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MODERNISMOPrimeira geração
1922 a 1930
Prof.ª.: Carol Loçasso
OUSADIA
E
INOVAÇÃO
“A Gare”Tarsila do Amaral1925
Canto de regresso à pátria Oswald de Andrade
Minha terra tem palmaresOnde gorjeia o marOs passarinhos daquiNão cantam como os de lá
Minha terra tem mais rosasE quase que mais amoresMinha terra tem mais ouroMinha terra tem mais terra
Ouro terra amor e rosasEu quero tudo de láNão permita Deus que eu morraSem que volte para lá
Não permita Deus que eu morraSem que volte pra São PauloSem que veja a Rua 15E o progresso de São Paulo
A exposição de Anita Malfatti
Principal antecedente da Semana da Arte Moderna.Arte julgada “esquisita” por Lobato.Propagação da arte vanguardista.Eixo cultural muda do Rio para São Paulo.
PARANOIA E MISTIFICAÇÃO
“Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que veem normalmente as coisas e em consequência disso fazem arte pura, guardados os eternos ritmos da vida, e adotando para a concretização das emoções estéticas os processos clássicos dos grandes mestre.”
“A outra espécie é formada pelos que veem anormalmente a natureza, e interpretam-na à luz das teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva.”
Monteiro Lobato
A Semana de Arte Moderna de 1922
Centenário da Independência política do Brasil.Mecenato paulista.O espanto do público.A apresentação de Menotti del Pecchia e de Villa-Lobos.Mário de Andrade publicou “Pauliceia desvairada”.Oswald de Andrade publicou “Memórias sentimentais de João Miramar”.Manuel Bandeira apresentou “O ritmo dissoluto”
O projeto literário da primeira geração modernista
Inovação linguística.Culto ao progresso.Autenticidade da obra de arte.Publicação de “Klaxon”.Modernismo toma conta do centro político e econômico do país.Não havia apoio popular.
Os sapos(...)
O sapo-tanoeiro, Parnasiano aguado, Diz: - "Meu
[cancioneiroÉ bem martelado.
Vede como primo Em comer os hiatos! Que arte! E nunca rimo Os termos cognatos.
O meu verso é bom Frumento sem joio. Faço rimas com Consoantes de apoio.
Vai por cinquenta anos Que lhes dei a norma: Reduzi sem danos A fôrmas a forma.
Clame a saparia Em críticas céticas:Não há mais poesia, Mas há artes poéticas..."
Urra o sapo-boi: - "Meu pai foi rei!"- "Foi!" - "Não foi!" - "Foi!" - "Não
[foi!". (...)
Manuel Bandeira
Os manifestos:
1924 – Manifesto pau-brasil (Oswald de Andrade).1928 – Manifesto antropófago (Oswald de Andrade)1929 – Manifesto do verde-amarelismo (Menotti del Piccha)
AUTORES DA PRIMEIRA GERAÇÃO MODERNISTA
Oswald de Andrade
Poesia:IroniaHumorCrítica e imenso amor ao paísIrreverência e concisão.Linguagem simples e ágil
(também na prosa)Prosa: Linguagem cinematográfica.
BRASILO Zé Pereira chegou de caravelaE perguntou pro guarani da mata virgem- Sois cristão?- Não. Sou bravo, sou forte, sou filho da
MorteTeterê tetê Quizá Quizá Quecê!Lá longe a onça resmungava Uu! ua! uu!O negro zonzo saído da fornalhaTomou a palavra e respondeu- Sim pela graça de DeusCanhem Babá Canhem Babá Cum Cum!E fizeram o Carnaval.
Mário de Andrade
PoesiaApego a São PauloDefesa dos falares regionaisReflexão sobre nacionalismoObsessão pela língua “brasileira”Liberdade formal Prosa”Amar, verbo intransitivo””Macunaíma”
INSPIRAÇÃO
São Paulo! comoção de minha vida...Os meus amores são flores feitas de
original!...Arlequinal!... Trajes de losangos... Cinza e
ouro...Luz e bruma... Forno e inverno morno...Elegâncias sutis sem escândalos, sem
ciúmes...Perfumes de Paris... Arys!Bofetada líricas do Trianon... Algodoal!...São Paulo! comoção de minha vida...Galicismo a berrar nos desertos da América!
Manuel Bandeira
MelancoliaProximidade com a morteSimplicidade linguísticaDescrição do cotidianoEvocação do passadoMorte como libertação
TESTAMENTO(...)Criou-me, desde eu menino,Para arquiteto meu pai.Foi-se-me um dia a saúde...Fiz-me arquiteto? Não pude!Sou poeta menor, perdoai!(...)
Alcântara Machado
Prosa urbana
Inovação com reprodução do falar do imigrante italiano
Cotidiano retratado
Caricata
ISSO É O MODERNISMO!!!