22
Métodos Comportamentais II Reduzindo a ansiedade e rompendo padrões de evitação

Métodos Comportamentais

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Métodos Comportamentais

Métodos Comportamentais IIReduzindo a ansiedade e rompendo padrões de

evitação

Page 2: Métodos Comportamentais

Análise comportamental dos transtornos de ansiedade

Pacientes com transtornos de

ansiedade normalmente

relatam experiências

subjetivas intensas de medo

acompanhadas de sintomas

físicos de excitação psíquica,

quando expostas a um

estímulo ameaçador.

Pensamentos Automáticos

Emoções intensas

Page 3: Métodos Comportamentais

As respostas emocionais e fisiológicas aos estímulos temidos normalmente são tão aversivas

que aqueles que a sofrem farão tudo o que for necessário para evitar passar por essas situações

novamente.

Análise comportamental dos transtornos de ansiedade

Page 4: Métodos Comportamentais

Como a evitação é

recompensada pelo alívio

emocional, é mais provável

que o comportamento

evitativo ocorra novamente

quando a pessoa for

confrontada com as mesmas

circunstâncias ou

circunstâncias semelhantes.

Análise comportamental dos transtornos de ansiedade

Page 5: Métodos Comportamentais

Aspectos chaves da contribuição da teoria da aprendizagem ao modelo de TCC para transtorno de ansiedade são:

1. Um estímulo inicial (não-condicionado) provoca uma resposta (não-condicionado) de medo tornando um estímulo generalizado.

2. Padrão de evitação aos estímulos temidos o que irá reforçar a crença do paciente que ele não é capaz de enfrentar o objeto ou situação temida.

3. O padrão de evitação deve ser rompido para que o paciente consiga superar a ansiedade

Análise comportamental dos transtornos de ansiedade

Page 6: Métodos Comportamentais

Os pensamentos automáticos de pessoas com ansiedade caracterizam –se pelo raciocínio ilógico. (maximização dos riscos, previsões catastróficas.)

Análise comportamental dos transtornos de ansiedade

O estímulo original do medo que desencadeou o padrão de estímulos condicionados e evitação não pode ser identificado em muitos transtornos de ansiedade.

Na teoria da aprendizagem, esse processo só é chamado de desempareamento do estímulo-resposta. A evitação reduz o medo evocado pelo EC no curto prazo, mas não desfaz a conexão entre o EC e a RC.

Para romper essa conexão a evitação deve ser substituída por um comportamento mais adaptativo.

Page 7: Métodos Comportamentais

A inibição recíproca é definida como um processo de redução de excitação emocional ao ajudar o paciente a vivenciar uma emoção positiva ou saudável que se contraponha a resposta disfórica. (Ex. Medo de altura- exposição a altura)

Rompendo a conexão Estímulo - Resposta

Descatastrofização:

1. Avaliar sistematicamente a probabilidade

de um resultado catastrófico;

2. Desenvolver um plano para reduzir a

probabilidade de tal evento ocorrer;

3. Criar uma estratégia para enfrentar a

catástrofe caso esta ocorra.

Page 8: Métodos Comportamentais

A sequência de intervenções comportamentais é semelhante no tratamento de diversos transtornos de ansiedade.

Intervenções Comportamentais

Avaliar sintomas

Gatilhos de ansiedade Estratégias

Definir alvo específicos

Ensinar habilidades ao paciente

Exposição sistemática a

situação

Page 9: Métodos Comportamentais

É importante delinear claramente ao avaliar o transtorno de ansiedade:

1. Os eventos (ou memória de eventos) que servem como gatilhos para resposta de ansiedade.

2. Pensamentos automáticos, erros cognitivos e esquemas subjacentes, reações exageradas;

3. Respostas emocionais e fisiológicas;

4. Comportamentos habituais, como sintomas de pânicos ou evitação.

Avaliação dos sintomas, “gatilhos” e estratégias de enfrentamento

Page 10: Métodos Comportamentais

A principal forma de avaliação é uma entrevista minuciosa voltada para a

identificação dos sintomas chaves, dos gatilhos de

ansiedade e das cognições e

comportamentos mais importantes. O uso de escalas e o registro de

pensamentos automáticos são bastantes úteis na

avaliação.

Avaliação dos sintomas, “gatilhos” e estratégias de enfrentamento

Page 11: Métodos Comportamentais

Ao planejar intervenções para

sintomas de ansiedade é preciso

levar em consideração as

contingências ambientais.

Avaliação dos sintomas, “gatilhos” e estratégias de enfrentamento

Page 12: Métodos Comportamentais

Identificação de alvos para intervenção

Às vezes os pacientes preferem começar atacando seu problema mais desafiador por este ser vitalmente

Importante para eles ou por que pressões do meio estarão exercendo alguma pressão. Se em seu julgamento,

O paciente precisará de mais alguma experiência antes de conseguir abordar de maneira eficaz a situação,

Você pode dividir o problema global em partes menores.

Page 13: Métodos Comportamentais

• Várias habilidades da TCC podem ajudar os pacientes com transtornos de ansiedade a se envolverem com sucesso em intervenções baseadas na exposição.

1. Treinamento de relaxamento: o objetivo do relaxamento é ajudar os pacientes a aprenderem a atingir uma resposta de relaxamento – um estado de calma física e mental

Treinamento de Habilidades Básicas

Page 14: Métodos Comportamentais

2. Parada de pensamento: Seu objetivo é interromper o processo de pensar negativamente e substituir por pensamentos mais positivos ou adaptativos.• Reconheça que está ativo em um processo de pensamento

disfuncional;• Dê um autocomando para interromper o pensamento;• Evoque uma imagem visual para reforçar o comando;• Mude a cena do sinal pare para uma cena agradável ou relaxante

Treinamento de Habilidades Básicas

Page 15: Métodos Comportamentais

3. Distração

A geração de imagens mentais também podem ser aplicadas para incrementar outras intervenções comportamentais. Ao utilizar imagens mentais procure a ajudar o paciente a gerar várias cenas positivas e calmante que ele possa usar para relaxar, e pelo menos temporariamente amenizar a ansiedade.

Treinamento de Habilidades Básicas

Page 16: Métodos Comportamentais

4. Descatastrofização• Faça uma estimativa da probabilidade de ocorrer;• Avalie as evidências (temores ou fatos);• Revise a lista e evidências e peça para o paciente refazer as

estimativas de probabilidade;• Avalie a percepção do controle;• Criar um plano de ação;• Criar um plano caso a catástrofe ocorra;• Reavalie a percepção da probabilidade do resultado catastrófico;• Faça uma análise com o paciente

Treinamento de Habilidades Básicas

Page 17: Métodos Comportamentais

Treinamento de Habilidades Básicas

5. Retreinamento da respiração

Geralmente utilizado no transtorno de pânico, devido a hiperventilação.

Essa técnica é útil para amenizar o teores catastróficos em relação a resultados possíveis, explicando o que acontece fisiologicamente quando uma pessoa hiperventila.

Page 18: Métodos Comportamentais

• A exposição a estímulos provocadores de ansiedade é o passo final do rompimento da conexão entre estímulo-resposta nos transtornos.

Exposição

Exposição no imaginário: é solicitado ao paciente para entrar na cena e imaginar sua possível reação.

• Formular gatilhos ambientais;• Utilizar reestruturação cognitiva, relaxamento,

parada de pensamento, ou outro métodos para diminuir a ansiedade

• Apresentar as imagens de maneira hierárquica;• Orientar os pacientes na forma de lidar com a

ansiedade;• Repetir a exposição até que a ansiedade se

extinga.

Page 19: Métodos Comportamentais

Exposição

• Exposição In vivo: consiste na confrontação com o estímulo que suscita o medo.

• Envolver o paciente em uma exposição hierárquica.

Page 20: Métodos Comportamentais

O reforço positivo aumenta as chances de que o comportamento recompensado ocorra novamente.

Recompensas

Page 21: Métodos Comportamentais

BASCO, Monica; WRIGHT, Jesse; THASE, Michael. Aprendendo a Terapia Cognitivo-comportamental: Um Guia Ilustrado. Ed: Artmed, 1º ed. 2008

Referências

Page 22: Métodos Comportamentais

Sarah Karenina Psicóloga CRP 15/3785

MBA em Gestão Estratégicas de Pessoas

“Nenhuma técnica psicológica funcionará se o amor não funcionar!”