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Ecologia de Populações
Classificação e Nomenclatura
A classificação é o processo básico da taxonomia.
Define os conceitos de taxon
Agrupa os conceitos
A nomenclatura é secundária a classificação
Define as regras dos nomes dos taxa e grupos
Taxonomia
A ciência da classificação dos organismos
Proporciona nomes universais dos organismos
Proporciona uma referencia para identificar os organismos
Terminologia Taxonômica Taxon- um grupo taxonômico de qualquer nível (plural:
taxa).
Sinônimo- dois ou mais nomes que se aplicam ao mesmo taxon.
Basionômio- o nome original de um taxon.
Autor(es)- a(s) primeira(s) pessoa(s) de descrever o taxon.
Revisionary author/s- a(s) pessoa(s) que modificaram o nome.
Etimologia- a derivação, origem, ou historia de uma palavra.
Espécime tipo- a espécime designado para servir como ponto de referencia para um nome científico. Holótipo Lectótipo
O estudo científico da diversidade biológica e sua historia evolutiva
Sistemática
Embrião
Madeira Sementes
Flores
Musgos Samambaias Pinheiros
Ipês
Xiloma e floema
Os Princípios dos Códigos
Existem princípios com a intenção de proporcionar um sistema estável de nomeação por meio de:
Rejeitar nomes errados e nomes que podem causar cause ambiguidade ou confusão
Evitar a criação supérflua de nomes novos
Promover a precisão e certeza gramática
1) Os códigos tinham datas diferentes de implementação
• Botânico : Species Plantarum : Linnaeus, 1753.
• Zoológico : Systema Naturae : Linnaeus, 1758; Araneae swecici Clerck, 1757,…
• Bacteriológico : 1 de janeiro de 1980 (nomes mais velhos somente quando incluídos na lista
2) Os códigos são independentes
=> homônimos entre códigos são possíveis, permitidos, e comum
Os Códigos Diferentes
Lactarius nonfungus Nolf e Bajpai 1992: peixe Lactarius nonpiscis Verbeken 1996: fungo
Princípio da coordenação:
Nomes estabelecidos a qualquer nível dentro dos grupos de Família, Gênero ou Espécie são
considerados estabelecidos a qualquer nível dentro do grupo
Grupo de Família: Super-,Família, sub-, Tribo, sub-
Grupo de Gênero: Gênero, sub-
Grupo de Espécie: Espécie, sub-
Somente na Zoologia
Os Códigos Diferentes
Princípio da coordenação
Tautônomios
(Bison bison, Glis glis, Mops mops...)
permitido na zoologia;
Os Códigos Diferentes
Princípio da coordenação
Tautônomios
Diagnose de Latim
Aplicação e sufixos padronizados
Os Códigos Diferentes
Códigos de Nomenclatura Códigos em andamento
Comitê Internacional da Taxonomia de Vírus (ICTV)
Código Internacional da Nomenclatura de Plantas Cultivadas
(ICNCP)
Sociedade Internacional da Nomenclatura Filogenética
Nomenclatura = ferramenta de dar nome
Tipificação
A identidade taxonômica de um nome é determinado pelo seu tipo
Princípios da Nomenclatura
Por que a nomenclatura? Meta fundamental da nomenclatura científica: evitar o Tore de Babel
“Os objetivos do Código são de promover estabilidade e universabilidade dos nomes científicos de animais e garantir que o nome de cada taxon é único e distinto.
Todas as provisões e recomendações são subservientes a esses objetivos e nenhuma restringe a liberdade de pensamento ou ação taxonomicoss”
(ICZN 1999:2)
14
Regras para dar nomes aos organismos
O Código Internacional da Nomenclatura Binomial contem as regras para nomear os organismos
Todos os nomes precisam ser aprovados por Congressos Interacionais de Nomenclatura
Esse processo evita a duplicação de nomes
Nomenclatura dos Procariontes
Os nomes de Bactéria e Arqueia tem um conjunto oficial de regras:
“O Código Internacional da Nomenclatura dos Procariotos”
Cobra os níveis de Classe a subespécie.
Níveis de Reino e Filo (Domínio) não são tratados no código.
Taxonomia de Bactéria e Arqueia A taxonomia moderna tem essas características:
Nomenclatura: dando nomes do nível taxonômico apropriado aos organismos classificados.
Classificação: a teoria e processo de ordenação de organismos, a base de propriedades compartilhadas, em grupos.
Identificação: obtenção de dados sobre as propriedades do organismo (caracterização) e a determina a qual espécie pertence. Isso se baseia na comparação direta de grupos taxonômicos conhecidos.
Nomenclatura de Bactéria e Arqueia Existem um conjunta de regras complicados para nomear
Bactéria e Arqueia. Precisam ter dois nomes: o primeiro se refere ao gênero, e o segundo se refere a espécie.
Os nomes podem ser derivados de qualquer idioma mas precisam ser latinizados. Por exemplo Staphylococcus aureus. O nome do gênero e capitalizado e o nome da espécie está escrito em minúsculos. O nome é escrito em italicos para indicar que foi Latinizado. Staphyl é derivado do Grego staphyle querendo dizer um ”grupo de frutos” e coccus do Grego e que quer dizer ”fruto”. Aurous é de Latim e quer dizer ”dourado”. Um grupo de frutos dourados.
Os níveis taxonômicos superiores são família, ordem, classe, filo e domínio mas com exceção do domínio são usados raramente.
Taxonomia dos Procariotos
Não existe uma taxonomia formal dos Procariotos Taxonomia é coisa de opinião!
As mudanças em opinião podem exigir mudanças na nomenclatura Rhizobium meliloti -> Ensifer meliloti
Cada taxon precisa ser circunscrito
Classificação de Bactéria e Arqueia
Os Procariotos podem ser classificados usando sistemas artificiais ou naturais (filogenéticos).
Historicamente, os procariotos eram classificados a base de seu fenótipo (morfologia, reações a coloração, bioquímica, substratos/produtos, antígenos, e outros). Por isso, a caracterização fenotípica era a base da informação carregada nos produtos dos genes. Esses sistemas de classificação eram artificiais.
A caracterização moderna é a base da informação carregada nos genes ou seja a genoma. Essa informação genética pode ser usada para inferir a evolução do organismo, ou sua filogenia.
Código Internacional da Nomenclatura de Bactéria (ICNB)
• Governa os nomes científicos de bactéria • Código bacteriológico inicial em 1947 descartado, e o ICNB foi
estabelecido em 1980 • Fixa 1 de janeiro de 1980 como começo oficial • Governado pelo Comitê Internacional da Sistemática dos
Procariotos (ICSP)
Códigos de Nomenclatura
Classificação de Bactéria 1735 Reinos Plantae e Animalia
1857 Bactéria e fungos alocados no Reino Plantae –“Flora”
1866 Reino Protista proposto para bactéria, protozoa, alga, e fungo
1937 Prokaryote introduzido para células “sem um núcleo"
1961 Prokaryote definida como uma célula na qual a nucleoplasma não é rodeada por uma membrana nuclear
1959 Reino Fungi
1968 Reino Procarioto proposto
1969 1978 Dois tipos de células procariotas encontradas
Espécies de Bactéria
Uma cepa da espécie é designada como a “cepa do tipo”. Outras cepas com parentesco alto são da mesma espécie.
Não existe um método completamente objetivo para delimitar espécies.
O padrão aceito atualmente é uma hibridização de 70% DNA-DNA (DDH)
Nomes de Bactéria
Bacillus subtilis (Ehrenberg 1835) Cohn 1872
Rhizobium meliloti Dangeard 1926
Sinorhizomium meliloti (Dangeard 1926) De Lajudie et al. 1994
Ensifer meliloti (Dangeard 1926) Young 2003
Actinobacteria Stackenbrandt et al. 1997
Sinônimos
Combinação Nova (mudança taxonomica) Rhizobium meliloti -> Ensifer meliloti
Sinônimo Homotipico (mesma cepa do tipo) Aeromonas caviae = Aeromonas punctata
Sinônimo Heterotipico (cepa diferente do tipo) Wautersia eutropha => Cupriavidis necator
9612 Nomes de Espécies mas somente 8062
Espécies?
Definição de Espécies de Bactéria
O conceito de espécie na bactéria não é bem definido.
Como medida ad hoc, 70% DHH tem muitas limitações.
Uma similaridade de menos de 98.5% 16S indica espécies diferentes, mas uma similaridade maior de 98.5% não indica a mesma espécie.
ANI pode ser um candidato bom para substituir DHH como uma definição ad hoc de espécies.
Hibridização de DNA
Difícil separar cepas
Sem hibridização
Organismos sem parentesco
DNA de organismo 1
Determinar o grau
De hibridização
Esfria para permitir a
Renaturalização de DNA
De duas cadeias
Combinar cadeias
Separadas de DNA
DNA de organismo 2
Hibridização completa
Organismos idênticos
Hibridização parcial
Organismos com parentesco
Stackebrandt, E. and J. Ebers. (2006) Taxonomic parameters revisited: tarnished gold standards. Microbiology Today :152-155.
DDH e a similaridade de 16S
Goris, J., Konstantinidis, K.T., Klappenbach, J.A., Coenye, T., Vandamme, P., Tiedje, J.M. (2007) DNA–
DNA hybridization values and their relationship to whole-genome sequence similarities. IJSEM 57:81–91.
doi:10.1099/ijs.0.64483-0
DDH e a similaridade do genoma
Referencias da Nomenclatura dos Procariotos
O Código Internacional da Nomenclatura dos Procariotos: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/books/bv.fcgi?rid=icnb
Lista dos Nomes dos Procariotos com sua posição na Nomenclatura http://www.bacterio.cict.fr/index.html
A Nomenclatura da Bactéria Atualizada http://www.dsmz.de/microorganisms/bacterial_nomenclature.php
Referencias de Taxonomia
NCBI Taxonomy http://www.ncbi.nlm.nih.gov/Taxonomy/
TOBA http://www.taxonomicoutline.org/
Bergey’s Taxonomy http://www.bergeys.org/outlines.html
Códigos de Nomenclatura Código Internacional da Nomenclatura Botânica (ICBN)
• Governa os nomes científicos das plantas e fungos • Estabelecido em 1867, e formalizado em 1930 • Fixa 1 de maio de 1753 como começo oficial (Species Plantarum) • Governado pelo Congresso Internacional de Botânica (IBC) • Conduzido pela Associação Internacional da Taxonomia vegetal • Revisada a cada 6 anos no IBC (atualmente 2006 Código de
Viena)
Nomenclatura Botânica
As regas da nomenclatura vegetal são enunciados no Código Internacional da Nomenclatura Botânica (ICBN)
Angiospermas,Gimnospermas, Pteridófitos, Briófitas, Algas, Fungos, Cianobactéria, Protistas fotossintéticas, Fosseis e híbridos
Regras e Códigos As primeiras regras da nomenclatura vegetal
eram propostas por A.P. De Candolle em 1867.
As regras atuais são coordenadas pela Comitê de Nomenclatura do Congresso Internacional de Botânica (IBC)
O primeiro congresso do IBC foi realizado em Viena em 1908
O último código foi publicado em 2000 resultante do congresso em 1999 do IBC
Código Internacional da Nomenclatura Botânica (ICBN)
Objetivo- proporcionar um método estável de dar nomes dos grupos taxonômicos.
Princípio I- a nomenclatura botânica é independente da nomenclatura zoológica e bacteriológica.
Princípio II- os nomes dos grupos taxonômicos são determinados pelos tipos.
Princípio III- nomenclatura do grupo taxonômico se baseia na prioridade da publicação.
Dar nome- o propósito de dar nome a um grupo taxonômico não é indicar que seus atributos ou historia, mas sim fornecer uma maneira de ser referenciada e indicar seu nível taxonômico.
Os seis princípios do código internacional da nomenclatura botânica 1) A nomenclatura botânica é independente das
nomenclaturas de zoologia e bactéria
2) A aplicação de nomes de grupos taxonômicos ids determined by means de tipos da nomenclatura
3) A nomenclatura de um grupo taxonômico se baseia na prioridade da publicação
4) Cada grupo taxonômico with a particular circumscription posição e nível podem ter somente um nome coreto
5) Os nomes científicos são escritos em Latim independentemente de sua derivação
6) As regras da nomenclatura são retroativas ao menos que são limitadas expressamente
Os Códigos
Existem códigos de nomenclatura para outros grupos maiores de organismos:
Plantas cultivadas (International code of
Nomenclature of cultivated plants)
Animais (International Code of Zoological Nomenclature)
Bactéria (International Code of Bacterial Nomenclature)
Mudanças nos Códigos
As mudanças nos códigos são realizadas por votação dos membros dos congressos.
As propostas para mudança precisam ser publicadas no taxon antes dos congressos onde serão discutidas.
As mudanças concordados nos congressos são incorporados nos códigos pela Comitê Editorial
O conceito do tipo botânico
O conceito e designação de tipos da nomenclatura é tratado nos artigos 7 a 10.
O tipo da nomenclatura (Latim: typus) é o elemento a qual um nome se ancora permanentemente.
O conceito do tipo botânico
Designação de tipos
Aceito definitivamente como um tipo pelo autor
O elemento tipo precisa ser indicado claramente no texto usando a palavra “typus” ou “holotypus”
Após de 1 de janeiro de 2001 a designação precisa incluir a frase “aqui designado”
O trabalho precisa ser publicado efetivamente
A designação se aplica somente ao nível do taxon publicado
O conceito do tipo
A cadeia do tipo
Família Gênero Espécie
Princípio da Tipificação Art. 61.1 Cada taxon nominal nos grupos de família, gênero ou espécie tem atualmente ou potencialmente um tipo que leva o nome. A fixação do tipo que leva o nome de um taxon nominal proporciona o padrão objetivo da referencia da aplicação do nome que leva.
61.1.1. O nome válido do taxon é determinado pelo(s) tipo(s) que levam o nome 61.1.2. Objetividade pela tipificação é continua na hierarquia dos nomes, do grupo de espécies a famílias 61.1.3. Tipos que levam o nome (geralmente) são estáveis e proporcionam uma continuidade objetiva na aplicação de nomes
(ICZN)
=> Identidade de um nome depende somente de seu tipo,e não de sua descrição ou diagnose
Princípio da Tipificação
Tipos de tipos que levam nomes (no grupo de espécies)
Designação original (Fixada na publicação original)
Holótipo: um só espécime no qual o taxon que leva o nome de espécie é s baseada na publicação original (veja
isótipo) Parátipos: outros espécimes da serie original do tipo (veja alótipo)
Sintipos: espécimes de uma serie do tipo que constituem coletivamente o tipo que leva o nome
Hapantotipo: (caso especial)
Designação subsequente (Não fixada na publicação original)
Lectotipo: um sintipo designada como o espécime de tipo que leva o nome único do tipo
Paralectotipos: cada espécime da serie dos sintipos que sobram após a designação do lectotipo (= isolectotipo)
Neotipo: o único espécime designado como o tipo que leva o nome quando acredita que não existe o espécime do tipo mas
Princípio da Tipificação Termos não regulados pelos Códigos
Alótipo: uma espécime designada do sexo oposto do holótipo Cotipo: um termo anteriormente usado para sintipo ou parátipo Genótipo: um termo anteriormente usado para designar o espécie tipo de um gênero (generotipo) Topótipo: uma espécime originando da localidade do tipo da espécie ou subespécie, independentemente de se a espécime é parte da serie de tipos Casos particulares: Cleptotipo, Iconotipo, …
Tipo do nome de família = Gênero Tipo do nome de um gênero = espécie
Como funciona?
Gênero Pinus Lineu, 1753 (pinheiros)
Taxonomia: cinco gêneros distintos
Gênero 1 : P. cedrus
Gênero 2 : P. larix
Gênero 3 : P. picea, P. balsamea
Gênero 4 : P. abies
Gênero 5 : P. sylvestris, P. pinea, P. cembra, P. strobus, P. taeda.
Q: Qual é o verdadeiro Pinus?
Como funciona?
Gênero Pinus Lineu, 1753 (pinheiros)
Taxonomia: cinco distinct gêneros distintos
Gênero 1 : P. cedrus
Gênero 2 : P. larix
Gênero 3 : P. picea, P. balsamea
Gênero 4 : P. abies
Gênero 5 : P. sylvestris, P. pinea, P. cembra, P. strobus, P. taeda.
1. Tipo de Pinus : P. sylvestris. = (5)
2. Outros: nomes novos (Cedrus, Larix, Abies e Picea, respectivamente).
O conceito do tipo botânico
Tipos de tipos – definidos no Artigo 9 Holótipo
Isotipo
Parátipo
Sintipo
Lectótipo
Neótipo
Epítipo
Princípio da Tipificação
Tipo: único que carrega a identidade de um nome
Descrição, diagnose,… sãrios,
mas irrelevantes
(para propósitos da nomenclatura)
O Conceito de Basiônimo Anthias ventralis Randall 1979
Anthias hawaiiensis Lubbock 1985
Pseudanthias ventralis (Randall 1979)
Pseudanthias hawaiiensis (Lubbock 1985)
Na Zoologia:
Anthias ventralis Rand.
Anthias hawaiiensis Lub.
Pseudanthias ventralis (Rand.) R.Pyle
Pseudanthias hawaiiensis (Lub.) R.Pyle
Na Botânica:
Requerimentos Formais do ICZN
Novos requerimentos para nomes de grupo de espécies publicado após 1999:
Indicação explícita do nome como novo intencionalmente
(n. sp., gen. nov., nom. nov.,…)
Fixação explícita de tipos que levam o nome
designação e deposição
Prioridade botânica
Família e Gênero O nome correto é o nome legitimo mais antigo ao
nível designado.
Espécie e inferior O nome correto é a combinação do gênero ou
espécie designado e o epíteto final do nome legitimo mais antigo
Para ser aplicado quando a circunscrição de um taxon contêm mais de um tipo
Usado mais frequentemente quando existe uma união entre dois taxa
O Conceito de Autoridade
Anthias ventralis Randall 1979
Anthias hawaiiensis Lubbock 1985 Pseudanthias ventralis (Randall 1979) Pseudanthias hawaiiensis (Lubbock 1985)
Na Zoologia:
Anthias ventralis Rand. Anthias hawaiiensis Lub. Pseudanthias ventralis (Rand.) R.Pyle Pseudanthias hawaiiensis (Lub.) R.Pyle
Na Botânica:
Anthias ventralis Randall 1979 ex Thompson
Anthias ventralis Thomp. ex Rand.
Autoridade
O autor da publicação que tem a descrição vira o autor do nome do taxon
A data da descrição é a data da publicação foi disponível ao público Não necessariamente a mesma da data da capa
da publicação Revistas tem tendência de serem publicados
tardiamente
Diferencias de calendários (Rússia no começo do século 20)
Autoridade
A autoridade é muito importante na taxonomia, frequentemente adicionado ao nome Em muitos revistas é mandatório para taxa
do nível de gênero e espécie Homo sapiens Linnaeus, 1758 Zoologia: com ano de publicação
Zostera noltii Hornemann Botânica: sem ano
Níveis Infraespecíficos Anthias ventralis Randall 1979 Anthias hawaiiensis Lubbock 1985 Pseudanthias ventralis (Randall 1979) Pseudanthias hawaiiensis (Lubbock 1985)
Na Zoologia:
Anthias ventralis Rand. Anthias hawaiiensis Lub. Pseudanthias ventralis (Rand.) R.Pyle
Pseudanthias hawaiiensis (Lub.) R.Pyle
Na botânica:
Anthias ventralis Randall 1979 ex Thompson 1950
Anthias ventralis Thomp. ex Rand.
Anthias ventralis hawaiiensis Lubbock 1985
Anthias ventralis subsp. hawaiiensis (Lub.) J.Smith Anthias ventralis var. hawaiiensis (Lub.) B.Jones Anthias ventralis subsp. hawaiiensis var. typus (Br.) Rand. Anthias ventralis subsp. typus (Br.) R.Pyle Anthias hawaiiensis subsp. typus (L.) R.Pyle
Nomenclatura = ferramenta para dar nome Tipificação Princípio do Sinônimo Princípio de Homonomio Princípio da Prioridade
“o bobo mais velho é sempre tem razão”
Princípios de Nomeação
Princípio da nomenclatura binominal
Os nomes superiores ao nível de espécie: uninominal: Hominidae, Homo
Os nomes do nível de espécie: binominal: Homo sapiens
Assim:
Testudinella tridentata Smirnov, 1931
f. curvata Wulfert 1965 vira
Testudinella greeni Koste 1981
e
Brachionus variabilis Hempel, 1896
var. novae-zelandiae Morris, 1913 vira
Brachionus novaezelandiae Morris, 1913
Formação de Nomes Científicos
Formação dos nomes científicos: - Por atributos: adjetivos e.g.:
- Lepadella minuta - Scaridium grande - S. longicaudum - Brachionus bidentatus - Keratella taurocephala
Formação de Nomes Científicos
Formação dos nomes científicos: - Por atributos: adjetivos
- Por outras espécies: substantivo e oposiçãon, adjetivo
exemplos, Trichocerca tigris, T. rattus, T. cavia, T. mus, T. musculus, T. porcellus, T. orca. também: Seison nebaliae.
Formação de Nomes Científicos
Formação dos nomes científicos: - Por features: adjectives
- Por other species: noun in apposition, adjective
- Por pessoas: noun in genitive case one man: Lecane ludwigii
one woman: Brachionus josefinae
several man/woman: L. gallagherorum
several woman: stem + arum
Formação de Nomes Científicos
Formação dos nomes científicos: - After features: adjectives
- After other species: noun in apposition, adjective
- After people: noun in genitive case
- After places: adjectival toponym
e.g., Lecane papuana
Brachionus budapestinensis
Formação de Nomes Científicos
Formação dos nomes científicos:
Nenhuma marca diacrítica ou de outro tipo, ligadura, apostrofes, etc…:
- Trichocerca dixon-nutalli vira T. dixonnutalli;
- Dicranophorus lütkeni vira D. luetkeni;
- Filinia novaezaelandiae;
- (ñ eira n, ø vora o, …)
Mas
- Zygiella x-notata
Uni-, bi- et multinomens
Os nomes do nível de gênero ou super consistem de uma parte única Exemplo. ‘Hominidae’, ‘Homo’
Os nomes do nível da espécie ou inferior consistem de várias partes E.g. ‘Homo sapiens’
A subespécie… indicada com partes extras Exemplo. ‘Homo sapiens erectus’
As várias partes do nome, um nome
Sinônimos
Sinônimos Objetivos Nome preocupado… Sinônimos objetivos tem o mesmo tipo
Sinônimos Subjetivos Um autor descreve um taxon, e depois outro autor
afirma que as espécimes da espécie pertencem a um taxon que foi descrito anteriormente
Poria cocos: Coleoptera e Fungo;
Pieris japonica: borboleta e planta;
Culcita novaeguineae: estrela do mar, e Culcita novae-guineae: samabaia
Alguns homônimos binominais
Lactarius nonfungus Nolf e Bajpai 1992: peixe Lactarius nonpiscis Verbeken 1996: fungo
Sinônimos e Homônomos
Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon
Lecane ludwigii (Eckstein, 1883)
Lecane stokesi (Pell, 1890)
Lecane ohioensis (Herrick, 1885)
« Bobo mais velho »: Lecane ludwigii (Eckstein, 1883)
Sinônimos e Homônomos
Homônomos: 1 name = 2 or more taxa
Lecane ornata (Harring & Myers, 1926)
Lecane ornata (Daday, 1897)
(syn. van L. ludwigii (Eckstein, 1883)
Problema: nome de L. ornata (Harring e Myers, 1926) non (Daday, 1897)?
Nenhum “Bobo mais velho” disponível!
Nomen novum necessário:
Solução: L. myersi
Sinônimos e Homônomos
Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon Homônomos: 1 nome = 2 ou maix taxa
Quem tem razão?
Princípio da Prioridade: “o bobo mais velho sempre tem razão”
Mas isso pode causar Problemas A comissão pode intervenir!
(nomina rejicienda, conservanda)
Sinônimos e Homônomos
Sinônimos: 2 or more names = 1 taxon Nomenclatural (= objective, homotypic)
synonyms
Taxonomic (= subjective, heterotypic) synonyms
Lecane ludwigii (Eckstein, 1883) ou
Lecane stokesi (Pell, 1890) ou Lecane ohioensis (Herrick,
1885) ?
Sinônimos e Homônomos
Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon
Homônomios: 1 nome = 2 ou mais taxa
Lecane ornata (Harring & Myers, 1926)
Lecane ornata (Daday, 1897)
(sinônimo de L. ludwigii (Eckstein, 1883))
Problema: nome de L. ornata (Harring e Myers, 1926) não (Daday, 1897)?
Sinônimos e Homônomos
Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon
Homônomios: 1 nome = 2 ou mais taxa
Argus Bohadsch, 1761(gastropodo); Argus Scopoli, 1763 (borboleta); Argus Scopoli, 1777 (borboleta); Argus Poli, 1791 (molusco); Argus Temminck, 1807 (ave);
Argus Lamarck, 1817 (Hesperidae); Argus Boisduval, 1832 (Lycaenidae); Argus Walckenaer, 1836 (aranha); Argus Gray, 1847(molusco); Argus Gerhard, 1850 (Lycaenidae))
Sinônimos e Homônomos
Sinônimos: 2 ou mais nomes = 1 taxon
Homônomios: 1 nome = 2 ou mais taxa
Quem tem razão?
Principio da Prioridade: “o bobo mais velho sempre tem razão”
Disponibilidade
Estabelecido como válido
Estabelecido como « variedade » ou « forma » Antes de 1961: disponível se Não explicitamente de nível
infrasubespecífico
Usado ao nível de subespécie antes de 1985 (Kutikova 1970!)
Após 1961: não disponível
Publicação
Os nomes precisam ser publicados para serem validos Regras da validade são parte do código Nenhuma tese, ou WWW!
Data da publicação determine senioridade do nome Importante in case of dispute
Começo da nomenclatura: Zoologia: Linnaeus (1758). Systema naturae…
10th ed. Botânica: Linnaeus (1753). Species plantarum.
1st ed.
Publicação de nomes botânicas Validade /invalidade – provisões especiais
Após o 1 de janeiro de 1958 um nome válido ao nível do gênero o inferior se cria somente se foi publicado com indicação do tipo.
Após o 1 de janeiro de 1990 ao publicar um nome ao nível do gênero ou inferior a indicação do tipo precisa incluir o termo “typus” ou “holo typus”.
Após o 1 de janeiro de 1990 ao publicar um nome ao nível de espécie ou inferior a indicação do tipo precisa incluir uma indicação do herbário no qual o tipo is conservado.
Validade /invalidade Os autores que usam nomes novos em floras,
catálogos, e outros, escritos numa idioma moderna devem simultaneamente aderir os requerimentos da publicação válida.
Publicação de nomes botânicas
Publicação
Validade /invalidade
Provavelmente a parte mais complexa do Código
Publicação
Validade /invalidade - requerimentos
O nome precisa ser publicado efetivamente
O nome precisa ser de forma correta
A publicação precisa conter uma descrição ou uma diagnose do taxon. (Nomem Nudem)
Ser conforme com as provisões especiais
Publicação Validade /invalidade – provisões especiais
Para os nomes publicados antes de 1908 uma ilustração com analise é uma alternativa aceitável a descrição ou diagnose.
Os nomes novos, excluindo para algas e taxa fosseis publicados após o 1 de janeiro de 1935 precisam incluir uma descrição ou diagnose em Latim ou conter uma referencia a uma descrição ou diagnose publicado efetivamente.
Para nomes de algas, com exceção das algas fosseis, publicados após do 1 de janeiro de 1958 uma descrição ou diagnose em Latim é necessária para uma publicação válida.
Para nomes de plantas fosseis publicados após o 1 de janeiro de 1996 uma descrição ou diagnose em Latim é necessária para uma publicação válida.
Publicação Validade/invalidade – provisões especiais
Os nomes nos níveis alistados na in Apêndice V do código são inválidos.
Os epítetos específicos quando publicados precisam conter uma referencia clara do gênero ao qual são designados.
O nome precisa ser aceita explicitamente pelo autor.
Após o 1 de janeiro de 1953 precisa existir uma indicação clara do nível do nome
Legitimidade/ilegitimidade
Nomes supérfluos
Homônimos
Publicação de nomes botânicas
Publicação
Publicação Efetiva
Disseminação precisa ser via matéria impressa (após 1953)
Precisa ser disponível ao público geral
Ou
Precisa ser registrado numa biblioteca botânica acessível aos botânicos
Publicação
As três barreiras da publicação
Publicado
Efetivamente Publicado
Validamente Legítimo
Níveis Extras
‘Super-’, ‘Sub-’, ‘Infra-’
Subordem, infraordem, superfamília…
Não para gêneros e espécies ( com exceção de subespécies)
Tribo: entre família e gênero
Infraespecífico
A subespécie é o único nível reconhecido na zoologia
Botânica: variedades, formas
Botânica: ‘Divisão em vez de ‘Filo’
Sufixos padronizados dos nomes científicos Nível :
Zoologico
Botanico
Bacteriologico
Filo/divisão *
- phyta/-mycota1
classe
*
- opsida/-mycetes1/ -phyceae²
subclasse
*
- idea/-mycetidae1/-phycidae2
superordem
*
- anae
ordem
*
- ales
- ales subordem
*
- ineae
- ineae superfamilia
- oidea
(nao usado)
(não usado) familia
- idae
- aceae
- aceae subfamilia
- inae
- oideae
- oideae tribo
- ini
- eae
- eae subtribo
- ina
- inae
- inae
1: fungos; ²: algas
Sufixos Padronizados Nível Botânica Bacteriologia Zoologia
Divisio (-phyta/-mycota)
Subdivisio (-phytina/-mycotina)
Classis (-phyceae/-mycetes/-opsida)
Subclassis (-phycidae/-mycetidae/-idae)
Ordo -ales -ales
Subordo -ineae -ineae
Superfamilia (-oidea)
Familia -aceae -aceae -idae
Subfamilia -oideae -oideae -inae
Tribus -eae -eae (-ini)
Subtribus -inae -inae
Homônomos entre Códigos
Nomes de gêneros botânicos
Homônomos no Zoological Record
Total
64,419
Em uso comum
28,041
8,784 (13.6%) 3,554 (12.7%)
Nomes de Gêneros de Bactéria Homônomos na
Zoologia
Homônomos em ING (Botânico)
Homônomos em ambos
Total 739 50 (6.8%) 29 (3.9%) 15
Em uso comum 701
48 (6.9%)
27 (3.9%)
14
Mais Diferencias que Confundem
“Disponível”
Na Zoologia:
Anthias ventralis Randall 1979 = Anthias hawaiiensis Lubbock 1985
Pseudanthias ventralis (Rand.) R.Pyle = Anthias ventralis Rand. = Anthias hawaiiensis Lub.
Na Botânica:
“Publicada com validez” “Valido” “Nome correto”
“Sinônimo Junior” “Sinônimo Senior”
“Sinônimo Homotipico” “Sinônimo Heteroptipico”
Os rotíferos: variantes e formas?
As categorias infrasubespecíficas não são tratadas pelo ICZN
Para pesquisadores de rotiferos:
Brachionus calyciflorus Pallas 1766
f. amphiceros Ehrenberg, 1838
Mas se? Testudinella tridentata Smirnov, 1931 f. curvata Wulfert 1965
Brachionus variabilis Hempel, 1896 var. novae-zelandiae Morris, 1913
Códigos de Nomenclatura
Greuter, W., et al. (eds), 2000. International Code of Botanical Nomenclature (St Louis Code). Regnum Vegetabile 138. Koeltz Scientific Books, Königstein. ISBN 3-904144-22-7
Trehane, P., et al. (eds). 1995. International Code of Nomenclature for Cultivated Plants. Adapted by the International Committee for the Nomenclature of Cultivated Plants of the I.U.B.S. Regn. Veget. 133.
Sneath, P.H.A., et al. (eds), 1992. International Code of Nomenclature of Bacteria. Washington (+ : Skerman, V.D.B. et al., 1980. Approved Lists of Bacterial Names).
International Commission on Zoological Nomenclature, 1999. International Code of Zoological Nomenclature, 4th edition. Adopted by the I.U.B.S. The International Trust for Zoological Nomenclature, London.