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O que é a tecnologia?
As tecnologias e suas fases
Fases ou gerações
tecnologias
Santaella segue em seu texto uma
abordagem evolutiva/acumulativa dos artefatos técnicos.
As novas mídias não fazem desaparecer as anteriores, mas vão gradativamente existindo e provocando transformações e refuncionalizações nas anteriores.
Ela associa essas tecnologias a
transformações sociais-culturais e psíquicas pelas quais a humanidade
vem passando.
https://www.attachmate.com/blogs/legacymodernization/wp-content/uploads/lm/evolution-technology21.jpg
Fases ou gerações
tecnologias
Argumento central
Santaella opera na lógica de que as formas de educação e aprendizagem são derivadas das gerações tecnológicas.
Ela lista 5 fases das tecnologias surgidas nos dois últimos séculos(da reprodução; da difusão; do disponível; do acesso e de conexão contínua) e seus consequentes modos de educação/aprendizagem.
https://www.attachmate.com/blogs/legacymodernization/wp-content/uploads/lm/evolution-technology21.jpg
Fases ou gerações
tecnologias
https://sci10sectionm.files.wordpress.com/2013/12/timeline.jpg
Fases ou gerações
tecnologias
https://designanddigitaltechnology.files.wordpress.com/2014/06/timeline-telephone-01.png
Fases ou gerações
tecnologias
http://cache.gawker.com/assets/images/gizmodo/2009/05/Sony-Timeline-HD.jpg
Fases ou gerações
tecnologias
http://anddum.com/timeline/timelinepics/inteltimeline.gif
(1) tecnologias da reprodução
Era da reprodutibilidade técnica (em referência a Walter Benjamin)
Cultura de massas. Massa aqui entendida como grande número de pessoas.
Acompanha o crescimento das metrópoles.
Evidenciaram o automatismo e mecanização da vida: do tempo e das fábricas.
Esquema (E)missão (M)eio (R)ecepçãohttp://d2a9xce884pp5y.cloudfront.net/PDFs_XMLs_paginas/o_globo/1925/07/29/01-primeira_secao/ge290725001PRM1-1234_m.jpghttps://pixabay.com/static/uploads/photo/2015/08/27/13/04/vintage-910420_960_720.pnghttp://www.fromoldbooks.org/pictures-of-old-books/pages/cimg6452-withered-love-romantic/cimg6452-withered-love-romantic-q75-1199x644.jpg
(1) tecnologias da reprodução
A metrópole do começo do século XX começada a ser dominada pela mídia de massa, pelos letreiros, pelos jornais, revistas e cinemas.
https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/originals/ff/86/b1/ff86b1b1bf0fcf13b45885351844e8c6.jpg
(2) tecnologias da difusão
É o rádio e a televisão como grande novidade.
Os dois tem enorme poder de difusão, cobrindo vastos
territórios.
Os satélites trazem
possibilidade ainda maior de expansão.
https://www.bchydro.com/content/dam/hydro/medialib/internet/images/products/electronics/old-television-550x310.jpeg
http://4.bp.blogspot.com/-Y6VXS87Vl68/UDy-GcqcicI/AAAAAAAAAJY/ZZ4JPxgHcPY/s1600/oldradio.jpg
(2) tecnologias da difusão
O Intelsat I foi lançado em 1965 pela Organização Intergovernamental Intelsat, formada por 11 países inicialmente. Hoje, conta com mais de 100 países.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Intelsat#/media/File:INTELSAT_I_(Early_Bird).jpg
(2) tecnologias da difusão
Os satélites formam um rede que cobre a Terra e suporta a globalização das telecomunicações.
http://gisoko.com.vn/wp-content/uploads/2016/03/vetinh.jpg
(3) tecnologias do disponível
São tecnologias de pequeno porte, fazendo
emergir a cultura das mídias.
Segmentação e personalização, com estratos
culturais variados.
Estão aí as redes de televisão a cabo, o vídeo cassete, a xérox, o walkman. Cópias personalizadas.
Começa a se diferenciar da comunicação de massa.
http://blog.boombotix.com/wp-content/uploads/2014/04/sony-walkman.jpg
http://ecx.images-amazon.com/images/I/41DEKQRD5NL.jpg
(4) tecnologias do acesso (digitais)
Convergência dos computadores com as telecomunicações.
Revolução do digital e surgimento da internet nos anos 70-80.
Manancial de acesso à informações (texto, som, voz, imagens) convertidos em uma única linguagem informática (bits).
Fluxo multimídia como resultado da convergência de diferentes formatos: multiplicidade e mutação constante dos dados.
http://www.hw-server.com/obrazek/rs232-f1.gifhttp://www.appsense.com/wp-content/uploads/images//jw_desktoppc.jpg
(4) tecnologias do acesso (digitais)
Em 2012 um anônimo criou uma rede gigantesca que infectou dispositivos chamada Carna Botnet, que inclui 420 mil aparelhos com senhas fracas. Sistemas infectados foram usados para enviar um sinal (ping) para qualquer um ao seu alcance. No fim, o autor produziu um mapa, que mostra 460 bilhões de dispositivos conectados à internet.
https://blog.kaspersky.com.br/amazing-internet-maps/5778/
(4) tecnologias do acesso (digitais)
As redes informáticas deram origem a palavras novas: cibercultura e ciberespaço.
As tecnologias do acesso
alteraram as formas tradicionais de
armazenamento, manipulação e diálogo com as informações.
O acesso se torna: livre (?), descentrado (?), diversificado (?). Boa questão!
http://questioneverything.typepad.com/.a/6a00e54f9ea2e588340115706953c9970b-pi
http://networkcultures.org/unlikeus/wp-content/uploads/sites/2/2013/03/networktypes.png
(4) tecnologias do acesso (digitais)
A ficção científica visualizou o ciberespaço nos anos 80 como um lugar em que o corpo poderia ser desmaterializado e transportado. Acima, filme Tron (1982). Já o filme Matrix (1999) vai além e apresenta uma estrutura autônoma de máquinas que escravizam seres humanos.
https://borgdotcom.files.wordpress.com/2011/06/leestetson-tron-003308.pnghttp://www.cgw.com/images/Media/PublicationsArticle/138436.jpg
Vamos assistir?
Trailers
Matrix e Tron: imaginário da cibercultura
Os trailers dos filmes Tron e Matrix nos trazem elementos visuais de como a cibercultura (cultura gestada no ciberespaço) faz parte também do imaginário literário/cinematográfico.
https://www.youtube.com/watch?v=NeMe33Xt4fA (legendas em português) 6:00
https://www.youtube.com/watch?v=1PUXW1YSYBg (legendas em português) 2:46
(5) tecnologias de conexão contínua
(digitais)
São um segundo estágio das
tecnologias do acesso, quando se acrescenta o elemento mobilidade.
É a cidade, os espaços físicos e não-físicos, com dispositivos móveis conectando pessoas em rede.
Formam-se espaços híbridos, com subjetividades
em construção sendo abrigadas por tecnologias maleáveis.
http://www.publicceo.com/wp-content/uploads/2013/11/Wifi-City-800x400.jpg
http://smallbiztrends.com/wp-content/uploads/2013/04/multitasking-mobile-devices-557x362.jpg
6 lógicas comunicacionais
culturas simultâneas (não eliminam as anteriores)
(1) Cultural oral
(2) Cultura escrita
(3) Cultura impressa
(4) Cultura de massas
(5) Cultura das mídias
(6) Cibercultura
6 lógicas comunicacionais
culturas simultâneas (não eliminam as anteriores)
(1) Cultural oral
(2) Cultura escrita
(3) Cultura impressa
(4) Cultura de massas
(5) Cultura das mídias
(6) Cibercultura
Cada uma que surge altera as
funções sociais das precedentes
Cada uma que surge aumenta a
complexidade das linguagens e
culturas humanas
Cada uma que surge origina perfis
cognitivos próprios e multiplicam as
facetas do ser humano
Cada uma que surge produz mudanças
neurológicas e sensórias que
afetam percepções e ações.
Aprendizagem ubíqua
o que é?
Derivada a última onda, as Tecnologias
e Conexão Contínua: acesso em qualquer lugar e hora do dia.
É aberta, espontânea, assistemática,
caótica. Depende de circunstâncias e curiosidade
contingentes.
Põe em questão a educação formal e a continuidade do seu papel face às tecnologias de acesso livre ao conhecimento.
http://cdn.skilledup.com/wp-content/uploads/2015/10/mobile-learning-Feature-1290x688-MS-1.jpg
http://www.gamesandlearning.org/wp-content/uploads/2016/03/BETTmlearning-1-1024x518.jpg
Aprendizagem ubíqua
quatro processos
Processo 1
• Tecnologia do livro
• Modelo gutenberguiano
Processo 2
• Educação a distância
• Modelo das mídias massivas (TV, rádio)
Processo 3
• Ambientes virtuais de aprendizagem
• Modelo da educação online
Processo 4
• Dispositivos móveis
• Modelo de aprendizagem ubíqua?
Aprendizagem ubíqua
quatro processos
Processo 1
•Tecnologia do livro
•Modelo gutenberguiano
Processo 2
•Educação a distância
•Modelo das mídias massivas (TV, rádio)
Processo 3
•Ambientes virtuais de aprendizagem
•Modelo da educação online
Processo 4
•Dispositivos móveis
•Modelo de aprendizagem ubíqua?
Conceito de participação do aluno, controle do flucode informações
Abolição das distâncias pela simultaneidade; formação de comunidades
AVAs e educação online
Conceito tradicional de educação, passividade
do aluno receptor
Legitimidade da linguagem escrita e do
livro
Modelo massivo da EAD nos telecursos
Os modelos de comunicação
em choque e a escola
Hipótese de uma
aprendizagem nova
emergindo
Aprendizagem ubíqua
questões geracionais
A exclusão informática pouco a pouco diminui
Custos menores e simplificação dos procedimentos de acesso
Práticas em conflito
Há uma disparidade entre a casa e a escola quanto às práticas, usos e intensidade, causando divergências pedagógicas
Transmissão horizontal dos
saberes
Os jovens aprendem intensivamente entre eles
sobre computadores, de modo não estruturado
Inversão da transmissão
geracional
Os jovens transmitem aos mais velhos saberes e
habilidades ligados a serviços dos computadores
http://marketingland.com/wp-content/ml-loads/2015/01/teens-kids-chat-text-messaging-ss-1920-800x510.jpg
Aprendizagem ubíqua
argumentos
Os meios de comunicação tradicionais (livros, jornais e revistas) traziam um
modelo de educação transmissiva e contemplativa.
Os meios digitais (computador, internet, dispositivos móveis) trouxeram outro
modelo de educação, participativa, interativa, flexível e instantânea.
Há uma oposição entre formalidade(estrutura sistemática) e informalidade(espontaneidade fragmentária).
Síntese de Santaella: Nova aprendizagem sem ensino?
http://marketingland.com/wp-content/ml-loads/2015/01/teens-kids-chat-text-messaging-ss-1920-800x510.jpg
Educação transmissiva
Educação interativa
Aprendizagem ubíqua
argumentos
Santaella conclui com a ideia de que as “educações” (gutenberguiana, EAD,
online e ubíqua) estão em complementariedade, uma
influenciando a outra.
Dessa forma, a escola não tem o dever de eliminar as aprendizagens existentes, mas procurar formas de complementar umas com as outras.
Aprendizagem gutenberguiana
Aprendizagem a distância
Aprendizagem online
Aprendizagem ubíqua
Bibliografia complementar
alguns livros sobre transições da escrita