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e-TUTOR: PAPEL E INTERVENÇÃO NA APRENDIZAGEM COLABORATIVA EM AMBIENTES HÍBRIDOS Autora: Conceição Durão Orientadora: Professora Doutora Maria Potes Barbas MESTRADO EM EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA

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Apresentação final do Relatório de Estágio apresentado para obtenção do grau de Mestre em Educação e Comunicação Multimédia.

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MESTRADO EM EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO MULTIMÉDIA

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JUSTIFICAÇÃO

ENQUADRAMENTO TEÓRICO

QUESTÕES INVESTIGATIVAS

OBJETIVOS

METODOLOGIA

RESULTADOS OBTIDOS

CONCLUSÃO

CENÁRIOS DE FUTURO

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Importância do tema no modelo atual de EAD, e na Sociedade

contemporânea

O e-Tutor – projeto e-Raizes.Redes

O e-tutor – elemento importante no processo de ensino-

aprendizagem em ambientes educativos emergentes

O processo de tutoria – um dos fatores críticos de sucesso num

curso em e-learning

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JUSTIFICAÇÃO

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Mudanças no mundo atual e na economia global

Características da sociedade contemporânea – «Sociedade do

Conhecimento» (Bernheim & Chauí, 2008)

Agenda Digital 2015

Educação de excelência – Tutor Virtual da matemática

O e-Learning

Aprendizagem colaborativa

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O Ensino Superior português, através do Contrato de Confiança no

Ensino Superior para o Futuro de Portugal, assinado pelo Ministério

da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (MCTES), pelas

Universidades e pelos Politécnicos portugueses, prevê um aumento

da capacidade de resposta das Instituições, no âmbito da formação

a distância, quadruplicando o número de estudantes inscritos em

cursos de EAD.

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A emergência do conhecimento sem fronteiras e da sociedade da

informação, num mundo cada vez mais globalizado, confronta a

educação superior contemporânea com novos desafios.

Numa perspetiva atual e global, o e-learning apresenta-se como

uma alternativa aos métodos de ensino tradicionais.

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EAD é “uma acção educativa onde a aprendizagem é realizada com

a separação física (geográfica e/ou temporal) entre alunos e

professores” (Santos, 2000: 7).

O EAD é hoje, em vários planos e em muitos países, uma

modalidade indispensável, facultando e certificando qualificações

académicas e profissionais a todos os níveis.

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A educação a distância é a aprendizagem realizada, normalmente

em lugar distante do professor, e como consequência requer

técnicas especiais de planificação ou estruturação do curso, técnicas

institucionais especiais, métodos especiais de comunicação,

electrónicos ou outros, bem como uma estrutura organizacional e

administrativa específica (Moore & Kearsley, 1996: 2).

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O e-learning, “modalidade de ensino a distância que possibilita a

aprendizagem auto-regulada com a mediação de recursos didáticos

sistematicamente organizados (conteúdos, acções, situações),

apresentados em diferentes suportes tecnológicos de informação,

utilizados isoladamente ou de forma combinada, e veiculados

através da internet” (Martins, J., 2010: 7), contribui para mudanças

no processo de ensino-aprendizagem.

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O e-Learning, outra forma de EAD que surge como uma forma de

educação e formação “baseada num conjunto de ferramentas de

aprendizagem electrónica, processo que permite aproximar pessoas

com diversas experiências ou não, tendo como objectivo a troca e

apreensão de novos conhecimentos, sendo essa aprendizagem

comum normalmente mediada por uma instituição educativa” (Dias,

A., 2004: 9).

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Variáveis que, referindo a teoria de Moore (1991, in Santos, 2000: 8),

interferem no processo de ensino a distância:

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Estrutura

Distância transacional

Diálogo

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Algumas das razões para a crescente procura de iniciativas de

formação em regime de e-learning são (Ana Dias & Maria João Gomes,

2004: 13):

as mudanças económicas e sociais formação ao longo da vida;

as mudanças demográficas estrutura etária da população ativa,

perfil e características da população-alvo;

e, as potencialidades atuais da comunicação a distância +

económica, rápida e com forte potencial no domínio do multimédia.

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O ciberespaço [ou «rede»} é “ o novo meio de comunicação que

emerge da interligação mundial de computadores” e designa “não

só a infra-estrutura material da comunicação digital, mas também o

universo oceânico das informações que ele alberga bem como os

seres humanos que nele navegam e o alimentam” (Lévy, 1997: 17).

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A rede permite diferentes formas de aprendizagem, e as pessoas

que vivem na intersecção de mundos sociais correm o risco de ter

boas ideias (Burt, 2005: 90, in Terry Anderson, 2011).

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A rede de conexões permitida pela Web 2.0, transforma a Web

numa espécie de cérebro gigantesco que armazena inteligência

coletiva, que se encontra em contínuo crescimento, e ambiciona “o

reconhecimento e o enriquecimento mútuo das pessoas” (Lévy,

1994: 38).

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Aprender numa abordagem conectivista requer ambientes de

aprendizagem abertos que permitam conexões e intercâmbios com

outros parceiros de rede, construindo comunidades de

aprendizagem entre pares.

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Pensamos que “ninguém sabe tudo, toda a gente sabe alguma

coisa, todo o saber reside na humanidade” e que a inteligência

coletiva está “globalmente distribuída, incessantemente valorizada,

coordenada em tempo real, que conduz a uma mobilização efectiva

das competências” (Lévy, 1994: 38).

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Comunicar e aprender em rede reflete uma “mudança nos espaços

e processos de educação, na concepção e desenvolvimento de

novas abordagens para a realização das aprendizagens online que

compreendem não só novas formas de comunicar e aceder à

informação mas, (…), a adopção de processos colaborativos na

construção das aprendizagens e do conhecimento” (Dias, P. 2004b:

21).

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A Web é “o meio por excelência para a construção das interações

nas comunidades de aprendizagem, (…), através do qual se

desenvolvem os processos de envolvimento, partilha e construção

colaborativa do conhecimento” (Dias, P. 2004a: 14).

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Os processos de interação e de envolvimento mútuo na

comunidade de aprendizagem são de grande importância para a

criação do conhecimento e, consequentemente, para a

aprendizagem em ambientes on-line.

A interação entre os elementos de uma comunidade que “produz

um comportamento emergente globalmente inteligente” (Lévy,

1994: 41), objetivado em ambientes on-line de aprendizagem.

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O conhecimento não advém dos sujeitos, nem dos objetos, mas da

suas interações (PIAGET, 1976).

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A aprendizagem colaborativa é, segundo Dillenbourg (1999: 2, in

Dias, P. 2004b: 21), “uma situação na qual dois ou mais indivíduos

aprendem (…) em conjunto”, está orientada para o aluno e o grupo,

“promovendo a sua participação nas actividades e na definição dos

objetivos comuns do grupo” (Dias, P. 2004a: 15).

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A «aprendizagem como participação» é o modelo referido por

Paulo Dias (2004b: 27), “baseado na participação” e a “referência

principal para o desenvolvimento das aprendizagens nas

comunidades online”.

Para Ramiro Marques (2007: 2), referindo Vygotsky e Piaget, “a

única aprendizagem significativa é a que ocorre através da

interacção entre o sujeito, o objeto e outros sujeitos (colegas ou

professores)”.

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A aprendizagem mais significativa baseia-se no processo de

construção do conhecimento por parte dos alunos e, a qualidade

desse processo de construção, depende da forma como o professor

desenvolve os ambientes de aprendizagem que potenciem a

interação entre alunos.

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O tutor on-line deve proporcionar aos estudantes a oportunidade

de aumentarem as suas competências e conhecimento, partindo

daquilo que eles já sabem, levando-os a interagir com outros e-

alunos em processos de aprendizagem colaborativa.

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Para a existência de uma cultura de participação torna-se

importante a formação [e orientação] de comunidades de

aprendizagem, envolvendo os seus elementos em actividades

significativas, promovendo a sua participação, por exemplo, em

Fóruns ou Fora de Discussão, a criação de uma cultura de grupo,

bem como, a identificação e resolução de problemas reais ao grupo.

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Em ambientes on-line de aprendizagem o e-aluno deixa de ser o

observador passivo do processo passando a participar ativamente

nele.

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No que respeita à conceção de cursos on-line, estudos realizados na

área apontam para um conjunto de variáveis comuns, consideradas

indispensáveis (Palloff & Pratt, 1999; Fullmer-Umari, 2000; Salmon,

2000): a dimensão do grupo, o uso do tempo on-line, a adaptação

à assincronia e a construção de uma comunidade de

aprendizagem.

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Em e-learning são necessárias ferramentas e estratégias

comunicacionais adequadas para que se promova uma

aprendizagem dinâmica e interativa.

O desempenho do e-tutor é decisivo para garantir a qualidade e o

sucesso do ensino-aprendizagem, e um fator importante para a

diminuição do número de desistências e o aumento do nível de

satisfação dos e-estudantes.

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ENQUADRAMENTO TEÓRICO

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Responsabilidades e funções necessárias a um e-tutor para conduzir

com sucesso os e-alunos até ao final do curso (Duggleby, 2002: 125):

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• Acolher;

• Encorajar e motivar;

• Controlar os progressos obtidos;

• Assegurar-se que estão a trabalhar ao

ritmo certo;

• Fornecer informação, desenvolver,

clarificar e explicar;

• Comentar os trabalhos dos alunos;

• Certificar-se que estão à altura dos

padrões requeridos;

• Garantir o sucesso das conferências;

• Ser facilitador de uma comunidade de

aprendizagem;

• Fornecer conselhos e apoio técnico;

• Concluir o curso.

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Ao e-tutor cabe o papel de dinamizador do processo de ensino-

aprendizagem a distância, nomeadamente, ao nível (Goold et al,

2010):

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ENQUADRAMENTO TEÓRICO

• Dos conteúdos;

• Da metacognição;

• Da orientação no estudo;

• Da mentoria;

• Da assessoria;

• Das tecnologias;

• Da disponibilização de recursos.

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As interações que ocorrem durante a tutoria realizada num curso

on-line, envolvem quatro dimensões (Mason, 1998, in Rodrigues,

2004) :

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ENQUADRAMENTO TEÓRICO

Interação entre formando e formador;

Interação entre formando e conteúdos;

Interação entre formandos; e,

Interação entre o formando e a interface ou plataforma.

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Salmon (2004), baseada num estudo que fez sobre as interações

entre estudantes e tutores on-line, ao longo de dois anos, concluiu

que a função do tutor [e-moderador] sofre alterações ao longo do

tempo.

Elaborou um modelo em cinco níveis que poderá funcionar como

guia para o desenvolvimento de cursos para e-tutores e na

construção de um curso ou Unidade Curricular em formato e-

learning.

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Nesse modelo cada nível ou etapa exige que os participantes

possuam certas habilidades técnicas e exige diferentes intervenções

e competências de moderação do e-tutor.

Compete ao tutor gerir todas estas etapas, promovendo reações

conscientes de produção e construção do conhecimento entre os e-

alunos, no processo de aprendizagem on-line.

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Segundo Salmon (2004), a maior parte dos e-estudantes só

consegue ultrapassar o nível dois [socialização on-line] com a ajuda

e interação adequada promovida pelo e-moderador.

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Os tutores on-line devem ser dotados de conhecimentos e

competências específicas para desenvolverem os cursos on-

line com eficácia e sucesso (Duggleby, 2000; Barker, 2002; Rodrigues,

2004; Salmon, 2004; Leal, 2005, Smith, 2005; Cejudo, 2006; Ferreira &

Cardoso, 2010).

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ENQUADRAMENTO TEÓRICO

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Page 39: Apresenta trab finale_tutor

Gilly Salmon (2004: 207-208), propõe como características e

qualidades para um e-tutor [competências del e-moderador] :

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ENQUADRAMENTO TEÓRICO

CARATERÍSTICAS QUALIDADES

o Conocimiento del proceso en línea

o Habilidades técnicas

o Habilidades de comunicación em línea

o Experiencia com el contenido

o Características personales

o Seguridad en sí mismo

o Habilidad constructiva

o Habilidad para el desarrollo

o Habilidad para intervir

o Compartir conocimientos

o Creatividad

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Page 40: Apresenta trab finale_tutor

Hywel Thomas da Training Foundation, referido por Eloy

Rodrigues (2004), sintetizou através de 4 P’s, as qualidades

necessárias aos e-formadores [ou e-tutores]: ser “positivo”,

“Proactivo”, “Paciente” e “Persistente”.

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ENQUADRAMENTO TEÓRICO

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Page 41: Apresenta trab finale_tutor

Qual é o papel do e-tutor?

Que competências deve possuir um e-tutor?

Qual a importância do e-tutor em ambientes híbridos de ensino-

aprendizagem?

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QUESTÕES INVESTIGATIVAS

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• Perceber qual o papel e competências necessárias a um e-tutor em

ambientes híbridos de ensino-aprendizagem;

• Inferir se o e-tutor foi dinamizador do processo de ensino-

aprendizagem e contribuiu para o desenvolvimento da comunidade

de aprendizagem;

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OBJETIVOS

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Page 43: Apresenta trab finale_tutor

• Verificar se a intervenção do e-tutor facilitou ou impulsionou os e-

alunos para aprendizagens significativas que lhes permitiu atingir os

objetivos e desenvolver as competências previstas para a referida

UC;

• Conhecer as preferências dos e-alunos relativamente ao modo

como foi exercida a tutoria pelos tutores convidados.

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OBJETIVOS

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Page 44: Apresenta trab finale_tutor

Abordagem da problemática: Estudo de caso

Metodologia qualitativa “é um método que aborda de forma

interpretativa e naturalista, e no seu ambiente natural, o objecto

em estudo” (Denzin & Lincoln, 1994).

Público-alvo: Alunos do 2º ano do Mestrado em Educação e

Comunicação Multimédia – UC de Seminário I.

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METODOLOGIA

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Page 45: Apresenta trab finale_tutor

Para o tratamento dos dados de campo obtidos foram privilegiadas

operações que não exigissem a quantificação e medida, embora,

em situações consideradas pertinentes, a análise foi quantificada.

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METODOLOGIA

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Neste estudo foram utilizadas as seguintes fontes de recolha de dados:

observação direta, netnografia, diário de bordo, questionário aplicado

aos e-estudantes e entrevista aos e-tutores.

Page 46: Apresenta trab finale_tutor

Para o sucesso do ensino e aprendizagem on-line, e a criação da

comunidade colaborativa, foi utilizado o modelo de moderação

proposto por Gilly Salmon (2004: 27-28), onde foram percetíveis

alterações no papel do e-tutor ao longo das cinco etapas,

diminuindo a sua intervenção à medida que a comunidade de

partilha se foi construindo e desenvolvendo, traduzindo-se no

aumento da autonomia dos estudantes.

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RESULTADOS OBTIDOS

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Page 47: Apresenta trab finale_tutor

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RESULTADOS OBTIDOS

Figura - Estratégias de moderação e tarefas implementadas pelos e-tutores [adaptado de Salmon, 2004: 28]

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Page 48: Apresenta trab finale_tutor

Todos os estudantes foram apoiados (diariamente, em média, cerca

de 2 horas), esclarecidos quanto aos procedimentos, incentivados à

partilha e ao desenvolvimento de trabalho colaborativo.

A taxa de participação dos e-alunos nas tarefas obrigatórias

propostas, nos seis módulos desta UC, foi aproximadamente de

78,5%, sendo os três primeiros módulos os que registaram maior

participação (cf. Tabela seguinte).

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RESULTADOS OBTIDOS

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RESULTADOS OBTIDOS

Tarefas Módulo

1

Módulo

2

Módulo

3

Módulo

4

Módulo

5

Módulo

6

Média

(%)

Fórum

Discussão83 92 92 79 83 83 85,3

Diário de

Bordo83 83 71 79 63 46 70,8

Trabalho

Escrito92 92 83 79 83 96 87,5

Glossário 88 75 79 67 63 50 70,3

Média (%) 86,5 85,5 81,3 76 73 68,8 78,5

Tabela - Taxa de participação dos estudantes nas tarefas obrigatórias (%)

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Page 50: Apresenta trab finale_tutor

Quanto à participação dos estudantes no Glossário, salientamos

que foram adicionados 234 termos.

As interações geradas foram multidirecionais, envolvendo cerca de

71% dos estudantes que frequentaram esta UC (Ex. Mapa

conceptual seguinte).

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RESULTADOS OBTIDOS

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RESULTADOS OBTIDOS

Figura - Mapa conceptual exemplificativo das interações estabelecidas no Fórum de Discussão do Módulo 1

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Page 52: Apresenta trab finale_tutor

O aumento da autonomia e interação por parte dos estudantes foi

visível ao longo do semestre, resultando numa menor necessidade

de ajuda e orientação por parte dos e-tutores.

Os objetivos foram atingidos e desenvolvidas as competências

previstas para esta UC, sendo visíveis nas classificações obtidas

pelos mestrandos nesta UC (média 16 valores, sendo 14 valores, o

valor mais baixo atribuído e, o mais alto, 18 valores).

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RESULTADOS OBTIDOS

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS QUESTIONÁRIOS

• Dos 23 estudantes elegíveis só responderam 17 (74%)

• A maioria dos e-alunos inquiridos é do sexo feminino (56%) e

possui entre 25 e 35 anos de idade.

• Cerca de 88% possuem uma Licenciatura e 12% uma Pós-

graduação.

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS QUESTIONÁRIOS

• 59% dos entrevistados são docentes.

• 35% inscreveram-se neste Mestrado com o principal objetivo de

‘progredir na carreira’ e 18% ‘especialização e profissionalização’.

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS QUESTIONÁRIOS

• cerca de 24% dos mestrandos inquiridos não se identifica com esta

modalidade de ensino (EAD).

• Razões alegadas foram: o distanciamento dos professores; a melhor

organização no ensino presencial e necessidade de haver aulas

presenciais; a impessoalidade, dificultando a ‘resolução de dúvidas’;

e perde-se a ligação aluno-professor.

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS QUESTIONÁRIOS

• Cerca de 94% dos inquiridos sente que faz parte de uma

comunidade de aprendizagem

• Todos consideram o e-tutor, fundamental para o desenvolvimento

desta comunidade e que facilitou a aquisição de novas

aprendizagens, ajudando-os a desenvolver as competências

previstas para a UC de Seminário I.

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS QUESTIONÁRIOS

• A quase totalidade dos inquiridos (94%) afirmou que sempre que

colocou dúvidas na plataforma estas foram respondidas. E que,

sempre que o fazem esperam que esta seja respondida num prazo

de 48 horas.

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS QUESTIONÁRIOS

• O grau de satisfação manifestado pelos estudantes foi semelhante –

Satisfeitos, quer relativamente à comunicação, interação

desenvolvida, apoio e esclarecimento de dúvidas, e presença na

plataforma.

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS QUESTIONÁRIOS

• Competências e funções consideradas essenciais a um e-tutor:

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RESULTADOS OBTIDOS

COMPETÊNCIAS FUNÇÕES

o Hábil na comunicação on-line (30%)

o Especialista do tema/ experiência no

conteúdo (20%)

o Conhecimentos sobre tutoria on-line

(17%)

o Atento/ dedicado/ disponível (13%)

o Possuir competências sociais (6,7%)

o Conhecimento da plataforma (3,3%)

o Flexível/ dinâmico/ orientador (10%)

o Orientar (24,2%)

o Aconselhar (18,2%)

o Acompanhar (15,2%)

o Apoiar/ ajudar (12%)

o Fomentar partilha de conhecimentos

(9,1%)

o Motivar (9,1%)

o Estimular a interação (6,1%)

o Dinamizar (6,1%)

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS QUESTIONÁRIOS

• A totalidade dos inquiridos consideraram importante a presença de

um e-tutor, e por várias razões, das quais destacamos: a motivação,

o acompanhamento, o apoio, a orientação, o esclarecimento de

dúvidas, e a ajuda na dinamização de conteúdos.

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS QUESTIONÁRIOS

• Os comentários feitos pelos e-tutores no Diário de Bordo foram

considerados como ‘Muito importantes’ (24%) ou ‘Importante’

(76%).

• 94% dos inquiridos os comentários realizados no Glossário e Fórum

de Discussão importantes para a evolução na sua aprendizagem.

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RESULTADOS OBTIDOS

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS QUESTIONÁRIOS

• Os motivos foram: “Os comentários permitiram orientação e

construção de conhecimentos”, “Esclarecimento de dúvidas;

orientação nas discussões, opiniões”, “Para melhorar a

aprendizagem”, “Na próxima sessão já tinha esses comentários em

mente e tentava não repetir os erros apontados”, e “Avaliação e

apoio”.

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS QUESTIONÁRIOS

• 76% dos estudantes inquiridos consideram importante e

necessário o acompanhamento do e-tutor durante as

videoconferências.

• E 71% nas atividades que se realizem no Second Life.

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RESULTADOS OBTIDOS

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DAS ENTREVISTAS

• Todos são especialistas da área para a qual foram convidados

para fazer a tutoria on-line. Um dos tutores possui curso de

tutoria on-line, um foi a primeira experiência como e-tutor e

os restantes já possuíam experiência.

• Todos os entrevistados desempenham funções docentes

numa Instituição do Ensino Superior.

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DAS ENTREVISTAS

• Funções que um e-tutor deve possuir: pedagógicas, sociais,

organizativas e administrativas, e técnicas.

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DAS ENTREVISTAS

• Competências dos e-tutores devem ser: ao nível da inteligência

emocional, de forma a moderar o espaço virtual, com sensibilidade

para detectar problemas como a adaptação dos formandos, ser

positivo, ser persistente, ser paciente, demonstrar disponibilidade e

que “está alguém do outro lado” para os ouvir e ajudar; de

comunicação e capacidade de interação, ser proativo, dominar a

expressão escrita e tecnologias de comunicação; e ao nível da

pesquisa e da investigação.

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Page 67: Apresenta trab finale_tutor

ANÁLISE E DISCUSSÃO DAS ENTREVISTAS

• Todos consideraram fundamental a presença de um e-tutor em

ambientes on-line de ensino-aprendizagem

• Ideal que a resposta a um estudante seja dada nas primeiras 24h

(aceitável 48h).

• Não têm ideia do número de horas, aproximado, que dedicaram à

tutoria (fazendo-o diariamente, ao longo do dia, e/ou sempre que

recebiam uma mensagem no mail).

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RESULTADOS OBTIDOS

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DAS ENTREVISTAS

• 80% consideram importante, mas não fundamental, a presença de

um e-tutor durante as videoconferências, dependendo da ausência

do e-professor.

• Todos consideraram importante a presença do e-tutor nas

atividades que se realizem no Second Life, em especial no início,

para ambientação a este espaço virtual.

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RESULTADOS OBTIDOS

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ANÁLISE E DISCUSSÃO DAS ENTREVISTAS

• Competências necessárias a um e-estudante, para realizar com sucesso a

sua aprendizagem em ambientes híbridos

• Alguns conselhos para um futuro e-tutor: ser assertivo, possuir

capacidade de comunicação e competências no âmbito da investigação

científica, disponibilidade, motivação, firme e diplomático nas relações,

mostrar-se sempre atento às dificuldades dos formandos, ter domínio

elevado dos elementos que foram expostos, conduzir para a produtividade

e orientar para os resultados.

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RESULTADOS OBTIDOS

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Page 70: Apresenta trab finale_tutor

“Qual é o papel do e-tutor?”

• Organizar, promover e administrar o espaço de partilha da comunidade

colaborativa; dar o tom das discussões e orientar os e-alunos/ formandos;

fornecer instruções claras sobre os temas e as atividades de discussão

(Fórum de Discussão); motivar e estimular a interação; incentivar à

partilha e participação de todos os estudantes; reconhecer e resumir as

contribuições significativas de cada e-aluno e, globalmente, do grupo

(evidenciando os pontos positivos e os que devem ser alterados);

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CONCLUSÃO

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“Qual é o papel do e-tutor?”

• colocar questões para estimular o debate entre toda a comunidade de

partilha; avaliar as atividades que lhe forem destinadas; gerir conflitos

virtuais que surjam; e, gerir as diferenças linguísticas e culturais.

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CONCLUSÃO

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Page 72: Apresenta trab finale_tutor

“Que competências deve possuir um e-tutor?”

• Competências ao nível da inteligência emocional, de forma a moderar o

espaço virtual, com sensibilidade para detetar problemas, ser positivo, ser

persistente, ser paciente, demonstrar disponibilidade; ao nível da

comunicação e capacidade de interação, ser proactivo, dominar a

expressão escrita e tecnologias de comunicação; e ao nível da pesquisa e

da investigação, para que possa guiar e orientar os estudantes.

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AMBIENTES HÍBRIDOS

CONCLUSÃO

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“Qual a importância do e-tutor em ambientes híbridos de ensino-aprendizagem?”

• Presença vital ou fundamental, dadas as inúmeras funções que lhe

são atribuídas. Durante as videoconferências a sua presença é

importante e necessária, embora não fundamental. Nas atividades

que se realizem no Second Life, também todos consideraram

importante a sua presença, em especial no início ou primeiras

sessões, para orientação e ambientação a este espaço virtual.

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AMBIENTES HÍBRIDOS

CONCLUSÃO

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Page 74: Apresenta trab finale_tutor

O e-tutor tem um papel fulcral na aprendizagem em ambientes

híbridos, quer como apoio ao professor da disciplina/ formador do

curso, ao acompanhar a atividade diária dos e-alunos e cooperar na

sua avaliação, bem como dinamizador do processo de ensino-

aprendizagem, promovendo o seu sucesso educativo.

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AMBIENTES HÍBRIDOS

CONCLUSÃO

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Sugestão para um futuro estudo: Será importante, em e-

learning, a existência de um estudante dentro do grupo, com

as funções de “tutor estagiário”? E que funções lhe deveriam

ser destinadas?

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CENÁRIOS DE FUTURO

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