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A educação na antiguidade

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Educação na Mesopotâmia São poucas informações sobre os métodos educativos na

Mesopotâmia, de início, predominava a educação doméstica, em que os saberes, crenças, e habilidades eram transmitidas de pai para filho.

Após 1240 a.c, quando os assírios conquistaram a Babilônia, foram criadas escolas públicas, com a intenção de impor os valores dos conquistadores.

Com o tempo surgiram estâncias de educação superior – os centros de estudos de história natural, astronomia, matemática, criados nos palácios reis – a que os historiadores chamaram de “universidade palatina de Babilônia”.

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Os mesopotâmios desenvolveram a astronomia e a matemática.

Na Astronomia – associada nos primeiros tempos a astrologia, elaboraram cartas astronômicas, estudaram as diferenças entre estrelas e planetas e fixaram os doze signos do zodíaco.

Surgem, assim, as primeiras aplicações de métodos matemáticos para exprimir as variações observadas nos movimentos da Lua e dos planetas.

A introdução da matemática na astronomia foi o avanço fundamental na história da ciência na Mesopotâmia.

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Templos erguidos para realização de eventos religiosos, orações e para observação do céu à noite

Ao lado tipo de escrita

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A tradução do alfabeto cuneiforme, da Mesopotâmia, para o alfabeto atual, invenção atribuída aos fenícios.

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Os mesopotâmios criaram ainda o calendário lunar de doze meses (seis de trinta dias e seis de vinte e nove), ao qual de tempos em tempos acrescentavam um mês extraordinário.

Na Matemática – resolviam complexos problemas de geometria e aritmética e elaboraram o conceito de que um mesmo algarismo pode ter diferentes valores, conforme o lugar que ocupa no número.

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Educação no Egito Antigo Introdução

A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano (margens do rio Nilo) entre 3200 a.C (unificação do norte e sul) a 32 a.c (domínio romano).

Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma extrema importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte (através de barcos) de mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.

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A Sociedade Egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra.

Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes.

Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida.

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Escravos Egípcios

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A Escrita Egípcia também foi algo importante para este povo, pois permitiu a divulgação de idéias, comunicação e controle de impostos.

Existiam duas formas principais de escrita: a escrita demótica (mais simplificada e usada para assuntos do cotidiano) e a hieroglífica (mais complexa e formada por desenhos e símbolos).

As paredes internas das pirâmides eram repletas de textos que falavam sobre a vida do faraó, rezas e mensagens para espantar possíveis saqueadores. Uma espécie de papel chamado papiro, que era produzido a partir de uma planta de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.  

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Escrita Hieroglífica Escrita Demótica

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A Economia Egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).

A Economia Egípcia

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Rio NiloEgito Antigo

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A Religião Egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.

Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).

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Mumificação de Cadáveres

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A Civilização Egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.

No campo da Arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

As Pirâmides e a Esfinge de Gizé

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Educação Inca

Fixados na região dos Andes, os incas constituem uma grande civilização que dominou uma ampla faixa de terras pelo território sul-americano.

Somente os filhos da elite eram educados nas escolas de Cuzco onde aprendiam história, astronomia, agrimensura, respeito a um deus supremo.

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Também lutavam, corriam, fabricavam armas e sandálias. A educação era severa, compreendendo jejuns e exercícios violentos que poderiam até resultar em morte.

Terminado este período, o menino era apresentado ao Inca que lhe furava a orelha passando a ser este um símbolo de sua distinção social.

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Educação Asteca

Os sacerdotes tinham controle total sobre a educação. O império asteca era provido de escolas especiais, as calmecas, que treinavam os meninos e meninas para as tarefas religiosas oficiais.

As escolas para as crianças menos disciplinadas eram chamadas de telpuchcalli, ou "casas da juventude", onde elas aprendiam história, tradições astecas, artesanatos e normas religiosas.

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Os astecas registravam os acontecimentos mais importantes em livros feitos de papel preparados com folhas de sisal.

Os livros eram enrolados como pergaminhos ou dobrados como mapas.

Não possuíam um alfabeto. Criaram uma espécie de escrita em logogrifo, usando imagens e caracteres simbólicos.

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Educação MaiaEntre todos os sistemas de escrita existentes na

Mesoamérica, segundo alguns especialistas, a escrita maia é considerada uma das mais desenvolvidas.

Os pesquisadores ainda não foram capazes de decifrar integralmente os códigos usados pelos maias. Somente com o auxílio de computadores é que, recentemente, cerca da metade dos caracteres foram traduzidos.

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Educação ChinesaAo contrário de muitas regiões do mundo, a educação na

China começou não com as instituições religiosas, mas com a leitura dos textos clássicos chineses elaborados durante a Dinastia Zhou. (1046 a.C. a 771 a.C.).

Este sistema de educação, fundamentado no letramento, foi desenvolvido pelo governo chinês para a educação de funcionários, necessários, para a administração do império.

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Um sistema imperial de avaliação foi estabelecido naDinastia Han (206-220AC) para avaliar e selecionar funcionários.

Este sistema baseado no mérito deu origem às escolas que ensinaram os clássicos perpetuando-se por 2.000 anos, até o final da dinastia Qing, e finalmente abolida em 1911, sendo substituída por métodos ocidentais de ensino.

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Educação na IndiaSociedade divida em castas, a educação variava conforme a

casta a que a pertencesse. Nesta sociedade, o povo era divido em quatro grandes castas:

brâmanes: sacerdotes;xátrias: guerreiros e nobres;vaixás: comerciantes, agricultores e artesãos;sudras: servos da cidade e do campo.Os pátrias formavam uma multidão sem castas.Somente os brâmanes recebiam uma requintada educação

literária e filosófica, as demais castas recebiam educação de caráter utilitário, voltada ao exercício da profissão.

Por volta do século VI a.C., a civiliação indiana vê florescer uma nova doutrina que é o Budismo, cujo fundador foi Sidarta Gautama.

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18 Línguas (100 Sub - línguas) e População: 1,2 bilhões

Hindi (49) é falado por 407.9 milhões de pessoas cerca de 40% da população, mas é entendido por cerca de 75%;

Bengali (5) 84.2 milhões; Telugu (3) 79.8 milhões;Marathi (2) 75.5 milhões; Tamil (4) 64.1

milhões;Urdu (2) 52.5 milhões; Gujarati (4) 49.2 milhões; Kannada (3) 39.6 milhões; Malayalam (3) 36.4 mi;Oriya (6) 33.9 milhões; Panjabi (5) 28.1 milhões;Assamese (2) 15.9 milhões; Sindhi (3) 2.5 milhões;Nepali (2) 2.5 milhões Konkani (3) 2.1 milhões;Manipuri (2) 1.5 milhões; Kashmiri (3) 68.000;Sanskrit (2) 59.000

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Educação na GréciaAs explicações religiosas são substituídas pelo uso da

razão autônoma, da inteligência crítica e pela atuação da personalidade livre, capaz de estabelecer uma lei humana e não mais divina.

O cidadão = não será mais o depositário do saber da comunidade, mas aquele que elabora a cultura da cidade. Não está preso ao passado, mas é capaz de projetar o futuro.

O termo Paidéia: Foi criado por volta do século V a.C., Inicialmente significava apenas a criação dos meninos (pais, paidós, “criança”).

A Grécia clássica pode ser considerada o berço da pedagogia.

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Paiagogos significa literalmente aquele que conduz a criança (agogôs, “que conduz”): o escravo que conduz a criança à escola.

Mitologia- A concepção mítica na Grécia predomina até o século VI a.C.Os mitos gregos recebiam forma poética e eram transmitidos oralmente, em praça pública, pelos cantores ambulantes (aedos e rapsodos).

O herói vive na dependência dos deuses e do destino (falta-lhe a noção de livre arbítrio);

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Nasce a filosofia - Passagem do pensamento mítico para o racional e filosófico.

Novidades: escrita, moeda, lei e polis. A lei escrita: A justiça, antes submetida à arbitrariedade

dos reis ou da interpretação da vontade divina, volta-se para a discussão, adquirindo um caráter humano.

Fundamento para a democracia nascente.O regime da PalavraA polis: Está centralizada na ágora (praça pública), onde

se discutem os problemas de interesse comum; Constitui-se com a autonomia da palavra (da argumentação)

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Educação- A formação integralA educação grega era centrada na formação integral

(corpo e espírito). Quando não existia a escrita, a educação era ministrada pela própria família, conforme a tradição religiosa.

Não por acaso, a palavra grega para escola (scholé) significa inicialmente “o lugar do ócio”. Disponibilidade de gozar do tempo livre, privilégio daqueles que não precisam se preocupar com a própria subsistência.

Educação física - antes predominantemente guerreira/militar, passa a se orientar, sobretudo para os esportes.

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A transmissão da cultura grega se dá além das famílias e das escolas, nas inúmeras atividades coletivas (festivais, banquetes, reuniões na ágora).

A educação na época da aristocracia guerreira visava a formação cortês do nobre. O guerreiro era formado para a virtude: sentido de força e coragem, atributos do guerreiro “belo e bom”, aos quais se acrescentam a prudência, a lealdade, a hospitalidade, a honra, a glória e o desafio à morte.

Eram contratados preceptores que davam uma formação integral baseada no afeto, no exemplo e no ideal cavalheiresco.

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Quadro Comparativo da Educação

Polis arcaica (anterior ao século V a.C.)

Objetivos da educação: O guerreiro audaz, corajoso e valente, formado pela arte militar e obediente ao clã

Instrumento símbolo: A espada Técnica: Hoplomachia, o combate singular Método de ensino : A pederastia: o guerreiro mais velho e o seu

escudeiro Cultura : A poesia épica de Homero

Polis clássica (séculos V e IV a.C.)

Objetivos da educação: O cavaleiro culto, o cidadão ativo da polis, formado pela escola cívica a serviço da cidade

Instrumento símbolo: A palavra Técnica: A ginástica, os corais, a leitura Método de ensino : A pedagogia: o didático e os estudantes Cultura : A poesia, a filosofia, a gramática, a retórica e a oratória

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A Educação Espartana

A cidade-estado de Esparta, situada nas beiras do rio Eurotas, na região do Peloponeso, na Grécia, foi um dos fenômenos mais fascinantes da história em todos os tempos, tão fascinante que até seus vizinhos e rivais, os atenienses , dedicaram-lhe longos estudos sobre os usos, costumes e instituições lá vigentes.

A sua estrutura social e seu rígido militarismo pouco mudaram ao longo dos cinco séculos de história.

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Após a fase homérica, ao contrário das demais cidades gregas, continua a valorizar as atividades guerreiras e a desenvolver uma educação severa, voltada para a formação militar.

Século IX a.C. - O legislador Licurgo organizou o Estado e a educação.O rigor da educação passou a se assemelhar à vida de quartel.

Cuidados com o corpo começaram com uma política de eugenia e a prática de melhoramento da espécie: recomendação de abandonar as crianças deficientes ou frágeis demais e procurar fortalecer as mulheres para gerarem filhos robustos e sadios.

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Educação das CriançasPermaneciam com a família até os sete anos, quando o

Estado passava a oferecer uma educação pública e obrigatória.

Como todos os gregos, os espartanos desenvolveram o estudo de música, canto e dança coletiva.

Até os 12 anos predominavam as atividades lúdicas, aumentando gradativamente o rigor da aprendizagem e transformando a educação física em verdadeiro treino militar.

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Em seu próprio significado, a palavra que os espartanos aplicavam para a educação já dizia tudo: agogê ( agoge) , isto é, “adestramento”, “treinamento”.

Os jovens aprendiam a suportar a fome, o frio, a dormir com desconforto, a vestir-se de forma despojada.

A educação moral valorizava a obediência, a aceitação dos castigos, o respeito aos mais velhos e privilegiava a vida comunitária.

Ao contrário dos atenienses, os espartanos não eram educados para os refinamentos intelectuais, nem apreciavam os debates e os discursos longos.

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Admitiam o roubo como artifícios válidos na formação. Pegos em flagrante, no entanto, ministravam-lhes castigos violentíssimos, sendo submetidos a chiamastigosis, às supliciantes provas de flagelação pública

Esparta oferecia às mulheres maior atenção em relação às demais cidades gregas. Estas participavam das atividades físicas e exibiam nos jogos públicos toda a força, a beleza e o vigor dos corpos bem treinados.

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A Educação em AtenasAo lado dos cuidados com a educação física,

destacava-se a formação intelectual, para que melhor se pudesse participar dos destinos da cidade.

Final do século VI a.C. - apareceram formas simples de escolas.

A educação se iniciava aos sete anos. As meninas permaneciam no gineceu (parte da casa onde as mulheres se dedicavam aos afazeres domésticos). Os meninos desligavam-se da autoridade materna e eram iniciados na alfabetização, na educação física e musical.

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Acompanhado por um escravo (o pedagogo), o menino dirigia-se à palestra, onde praticava exercícios físicos. Sob a orientação do pedótriba (instrutor físico), era iniciado em corrida, salto, lançamento de disco, de dardo e em luta (cinco modalidades do pentatlo)

A educação musical também era valorizada o pedagogo levava a criança ao citarista (professor de cítara). Cultivava-se também o canto coral, a declamação de poesias, geralmente acompanhada por instrumentos musicais.

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O gramático (grammata = letra) costumava reunir em qualquer lugar um grupo de alunos, para ensinar-lhes leitura e escrita. Usava métodos que dificultavam a aprendizagem, em que era acentuado o recurso da silabação, repetição, memorização e declamação.

Nessas escolas as crianças escreviam em tabuinhas enceradas e faziam os cálculos com o auxílio dos dedos e do ábaco.

A educação elementar completava-se por volta dos 13 anos. As crianças mais pobres saíam em busca de um ofício, as de família rica continuavam os estudos, sendo encaminhas ao ginásio.

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Educação no período helenísticoHelenismo – fusão da cultura helênica às civilizações

que a dominam.A antiga Paidéia torna-se enciclopédia (educação geral) = ampla gama de conhecimentos exigidos para a formação do homem culto.

Cada vez mais aumentavam os estudos teóricos, restringindo-se o tempo dedicado aos exercícios físicos

O conteúdo abrangente do programa foi cada vez mais caracterizado pelas sete artes liberais: disciplinas humanísticas (gramática, retórica e dialética) e científicas (aritmética, música, geometria e astronomia).

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Inúmeras escolas filosóficas se espalharam, e da junção de algumas foi constituída a Universidade de Atenas, centro de fermentação intelectual que perdurou até o período da dominação romana.

331 a.C. Alexandre Magno faz de Alexandria, outro local importante de estudos superiores.

A Grécia é o berço das primeiras teorias educacionais.Criaram as olimpíadas, base para a cultura Ocidental. Filosofia, dramaturgia (teatro), poesia, história,

artes plásticas, arquitetura, ciências, astronomia, física, química, medicina, mecânica, matemática, geometria. Alfabeto.

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Mitologia GregaOs gregos criavam vários meios para poder passar

mensagens para as pessoas e também com o objetivo de preservar a memória histórica de seu povo.

Os gregos antigos enxergavam vida em quase tudo que os cercavam, e buscavam explicações para tudo.

A imaginação fértil deste povo criou personagens e figuras mitológicas das mais diversas.

De acordo com os gregos, os deuses habitavam o topo do monte Olimpo. Deste local comandavam o trabalho e as relações sociais e políticas de seres humanos. Os deuses eram imortais porem, possuíam características de seres humanos como; ciúme,inveja e traições.

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Marte, o deus da guerra e a deusa do amor e da beleza, Venus. A mitologia Romana fazia conexões entre eventos do Céu e da Terra.

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SócratesSócrates era um professor

respeitado que ajudava as pessoas se tornarem boas.

Não se preocupava apenas com a ética, mas também com a lógica e com a das idéias

Sócrates ensinava através do questionamento de seus ouvintes, mostrando-lhes como as respostas que davam eram inadequadas.

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A ironia de Sócrates consistia no seguinte: dizendo que nada sabia levando aos outros a confessar sua própria ignorância.

A má ética socrática è o momento do “parto” intelectual, da procura da verdade no interior do homem.

Sócrates conduziu este pacto em dois momentos: na 1ª ele levava seus discípulos a duvidar de seus próprio conhecimento. Na 2ª Sócrates os levava a conceber, de si mesmos.

Sócrates fez inimigos entre os atenienses influentes.Foi levada a julgamento, acusado de corromper jovens e

desrespeitar as tradições religiosas.Sócrates recusou diversas oportunidades de escapar da

prisão, e levou a cabo e sua sentença,bebendo calmamente a taça de um veneno chamada cicuta.

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PlatãoÈ considerado um

dos principais pensadores gregos.

Filho de aristocracia iniciou seus trabalhos através de um contato com outro pensador grego, Sócrates, tornando-se seguidor e seu discípulo.

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Platão desenvolveu a noção de que o homem esta em contato permanente com dois tipos de realidade: a inteligível e a sensível. A 1ª é a realidade imutável, igual a si mesma. A 2ª são todas as coisas que nos afetam os sentidos, são realidades, imutáveis.

Suas idéias para a educação eram a valorização dos métodos de debate e conversação, para alcançar se conhecimento.

Platão dizia que os alunos deveriam descobrir as coisas superando os problemas impostos pela vida.

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Aristóteles

O grande mérito de Aristóteles foi de explicar, tão simplesmente cada trecho de conhecimento do mundo do seu tempo.

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Aristóteles estudou por 20 anos em uma escola dirigida por Platão, após a morte de Platão Aristóteles resolveu partir viajando por varias partes do mundo grego.

Para ele, suas conclusões eram verdadeiras, pois podia chegar a elas através da sua argumentação lógica.

Aristóteles visava explicar a natureza e, portanto preocupava-se com observar aquilo que existia no seu sentido mais completo.

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ReferênciasJaeger, Werner - Cristianismo primitivo y paideia

griega (FCE, México, 1993) Maffre, Jean-Jacques - A vida na Grécia clássica (Jorge

Zahar, Rio de Janeiro, 1989) Marrou. Henri -Irene - Histoire de l´educacion dans l

´Antiquité (Seuil, Paris, 1964)

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Extensão do Império Romano

Toda a EuropaNorte da África (bacia do Mediterrâneo)Extremo oeste da Ásia e do Oriente Médio

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Contexto HistóricoOrigem (início século VIII a.C.): mito de Rômulo e

Remo (dai o nome Roma)→Mistura de vários povos – gregos, etruscos, italiotas,

umbrios e latinos→Comunidades primitivas baseadas na agricultura e

pastoreioRealeza (de 753 a 509 a.C.): da fundação de Roma à

queda do último rei etrusco→Criação do comércio e da propriedade privada→Divisão de classes: patrícios (aristocracia de

nascimento) e plebeus (camponeses)

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República (de 509 a 27 a.C.): de início prevalece a luta entre patrícios e plebeus, e depois ocorre o expansionismo militar→Poder executivo representado pelo senado→Contato com diversos povos orientais, resultando em

considerável influência nos costumesImpério: (de 27 a.C. a 476 d.C.) da instauração do

Império à sua queda, com a invasão dos bárbaros→Houve incentivo das artes e de escritores→Nascimento de Jesus Cristo em 2 a.C. (AEC – antes da

era comum) na Judéia, território ocupado pelos romanos

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→Implacável perseguição aos cristãos→Cristianismo é adotado como religião oficial por

Constantino em 313 d.C., porém com modificações doutrinais. Na época em que o Império Romano se fragmentou e o Imperador estava perdendo poder, a Igreja surgiu como um pólo aglutinador

→Em 476 d.C. a Itália caiu em poder de Odoacro, rei dos hérulos, povo bárbaro

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A EducaçãoBaseada em ideais práticos e sociais

→Humanitas: cultura universalizada, no sentido literal de educação e cultura da humanidade

→Educação latina original: educação na família, representada pela onipotência paterna e pela importante ação efetiva da mulher – o célebre exemplo da “mãe romana”

→Absorveu grande parte de sua cultura dos gregosEducação heróico-patrícia

→Criação: até os sete anos, as crianças permaneciam sob os cuidados da mãe

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→Meninas: aprendiam no lar os serviços domésticos→Meninos: acompanhavam o pai aos acontecimentos

mais importantes, ouviam o relato das histórias dos heróis e dos antepassados, decoravam a Lei das Doze Tábuas, desenvolvendo desse modo a sua consciência histórica e o patriotismo. Aprendiam a agricultura, ler, escrever, contar, habilidade com armas, natação, luta e equitação. Preparação como guerreiros. Um dos lugares mais visitados por pais e filhos era o Coliseu

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Educação cosmopolita→Disciplinas reais: geografia, aritmética, geometria e

astronomia, por volta do século II a.C→Escolas superiores: frequentadas pelos jovens da elite, a

partir do século I a.C. Estudavam política, direito, filosofia e as disciplinas reais

Educação no Império→Complexidade e organização→Intervenção do Estado nos assuntos educacionais→Curiosa procura de cursos de estenografia (ou

taquigrafia), um sistema de notação rápida→Desenvolvimento do ensino terciário: criação de cátedras

(disciplinas) de medicina, matemática, mecânica e direito

→Criação de inúmeras bibliotecas, onde se armazenavam os manuscritos encontrados nas regiões conquistadas

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→Estímulo imperial para criação de escolas nas províncias da Espanha, Gália e África

→O grande teórico da pedagogia romana foi Quintiliano. Foi professor de retórica de Roma, primeiro docente pago pelo Estado

→Decadência da educação romana caracterizada pelo fato de ela ter passado a se limitar à classe mais elevada. Já não era uma educação prática

→A educação ministrada pela Igreja veio, gradualmente, substituir a decadente educação romana

→Com a propagação do Cristianismo e o poder da Igreja sobre a educação, Roma tinha dois objetivos: formar homens da Igreja e formar cavalheiros

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ReferênciasARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da

Educação e da Pedagogia. São Paulo: Moderna, 2006.

MOSER, Giancarlo. História da Educação: Caderno de Estudos. Indaial: Asselvi, 2008.

TORRE DE VIGIA, Sociedade. Estudo Perspicaz das Escrituras. Nova York: Watch Tower, 1991. Vol. II.

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Alexandre SalvadorAna Claudia

Barbara EvaristoBerenice

Eduardo Segundo