Filosofia Da Educação Da Antiguidade - Karen Ok

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  • 7/25/2019 Filosofia Da Educao Da Antiguidade - Karen Ok

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    Email do curso- [email protected]

    Senha: filosofiaed2016

    FILOSOFIA A E!"A#$O A A%&I'!IAE ( )*OFESSO*A +A*E%

    F*A%+LI%

    - problemas clssicos da Educao na antiguidade. ( Sofistas a Scrates)

    (histria da educao na Antiguidade)

    O lugar dos gregos na his,ria da educa/o

    Todo poo !ue atinge um certo grau de desenolimento e de cultura se coloca o

    problema da educao. Todo poo !ue atinge um certo grau de desenolimentosente-se naturalmente inclinado " prtica da educao. (#aeger)

    A concepo de educao na antiguidade est oltada ao conceito $A%&'%A umanoo de cultura* capa+ de abarcar o todo da formao do homem.

    A palara ,ultura para ns no tem mais o sentido de ideia consciente.

    A importncia uniersal dos gregos como educadores deria de sua noa concepodo lugar do indiiduo na sociedade.

    uando pensamos nas sociedades modernas nos deparamos com a diferena emrelao "s origens do pensamento grego pois ao conceberem um indiiduointeiramente integrado na sociedade tamb/m conceberam uma noa forma derela0es entre os homens.

    1 homem pol2tico nasce dessa concepo de liberdade !ue no tem ra2+es nasub3etiidade como ho3e mas sim na compreenso do pertencimento a nature+a.

    Este homem grego se constitui em intr2nseca relao com a nature+a.

    1 conceito de nature+a elaborado na antiguidade tem origem nesta constituio

    espiritual. A concepo dessa ideia lea-nos a compreenso de !ue eles mantinham omundo numa perspectia orgnica nenhuma parte poderia ser consideradaseparadamente.

    %omos lei e )hsis na,ure3a

    4o s/c. 5 %5 estes termos so palaras chaes no pensamento grego.

    Todos os poos criaram seu cdigo de leis os gregos buscaram as leis !ue age nas$rprias coisas e procuram reger ela a ida e o pensamento do homem.

    mailto:[email protected]:[email protected]
  • 7/25/2019 Filosofia Da Educao Da Antiguidade - Karen Ok

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    A teoria da filosofia grega est ligada a sua poesia e a sua arte. %sso significa !ue no /apenas o elemento racional....

    A posio do helenismo na histria da educao nos mostra !ue a importncia dessepensamento original / compreender a ideia de uniersalidade inculada " humanidade.

    uando 6erclito intui o uniersal o Logos, como o !ue h de comum na ess7ncia dpespirito compreendemos tamb/m !ue o sentido da lei como o !ue h de comum naess7ncia do esp2rito.

    A lei e a moral coniiam e deeriam conier em uma certa harmonia.

    A forma/o do 4omem

    ,onstruir de modo correto e sem falha 8 eis o esp2rito da ess7ncia da irtude da 9r/cia,lssica.

    A noo de formao concentra-se no entendimento de !ue / poss2el educar deforma correta sem falhas e poss2el !ue tenha um processo educatio !ue necessriamente ai e:por e priilegiar a ess7ncia do homem.

    1s gregos descobrem o homem atra/s da consci7ncia gradual das leis !uedeterminam a ess7ncia humana. 1 espiritual dos gregos no e o indiidualismo mas ohumanismo no sentido clssico e originrio.

    4umanisno 'rego

    Significa a educao do homem de acordo com sua erdadeira forma humana. ,omseu autentico ser; dessa concepo temos na $A%&E%A grega o modelo de homem deestado. Esse sentido no surge do indiidual mas da ideia.

    Acima do homem como ser gregrio ou como eu aut

  • 7/25/2019 Filosofia Da Educao Da Antiguidade - Karen Ok

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    As discuss0es sobre o belo o alor do belo proporcionalidade

    A fora da 5oesia na educa/o graga

    A poesia hom/rica e:erceu sua influencia impar por!ue fa+ aler todas as foras est/ticas e/ticas do homem.

    1 aspecto /tico tem uma rai+ comum pois no so consideradas mat/ria acidental mas simconfiguram como conte>do normatio e forma art2stica !ue interagem no ato de educar.

    A poesia educatia / a!uela !ue mergulha nas ra2+es mais profundas do ser humano na !ualia um ethos um anseio espiritual.

    $sicagogia; compreende ao mesmo tempo a alidade uniersal e a plenitude imediata e ia!ue so condi0es importantes da ao educatia.

    A ida possui a plenitude de sentido....

    A poesia e a arte tem antagem sobre !ual!uer ensino intelectual e erade racional comotamb/m sobre as meras e:peri7ncias acidentais da ida do indiiduo. E mais filosfica !ue aida real mas e ao mesmo tempo ...

    O sen,ido uniersal da 5oesia

    A poesia hom/rica retrata uma fase heroica da e:ist7ncia humana (primitia)

    E:prime um sentido uniersal do sentido de erdade permanente da ida.

    &emonstra o pathos do sublime destino heroico do homem lutador.

    1 !ue permanece / a obra dos poetas.

    1s poetas eram educadores dos gregos assim sua autoridade permanece por todo o mundohel7nico.

    A poesia / educatia por si. Atraes do mito 6omero e:p0e o sognificado da /tica aristot/lica.

    1 mito contem um significado normatio mesmo !uando no e empregado como modelo oue:emplo. Ele no e educatio pela comparao de um acontecimento da ida corrente com oacontecimento e:emplar !ue lhe corresponde o mito. =as sim pela sua prpria nature+a. A

    tradio do passado celebra a glriaA forma/o da "idade e o ideal do cidad/o

    A formao da ideia de homem politico e de polis 3ur2dica se origina especificamente mais oumenos no s/culo 5% em Atenas. =as / Esparta !ue contribui decisiamente para a constituiodesse ideal.

    1 ideal espartano (#onico) retratado nos poemas hom/ricos / de uma cidade em guerra. A pa+no tradu+ o esp2rito desse poo por/m / a origem da eoluo de um conceito de $olis %deal.

    1 poo dee lutar pela suaa lei assim como para suas muralhas.

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    1 desenolimento do estado lea atra/s da luta pela lei a criao de normas de ida noase mais diferenciadas. Esta / a significao no noo Estado da formao do homem.

    ' nesse meio !ue a ideia de uma nature+a politica ( bios politi?/) eolui para a ideia de estadopolitico.

    Slon: in7cio da forma/o 5ol7,ica de A,enas 89 ;< a"

    @oi considerado um dos ste sbios da 9r/cia e fundamentou a democracia atenisense do s/c5 e %5.

    $oeta do s/c 5% ( El/gias) !ue e:prime o ideal da raa tica. Seus ersos e:primiram-se na3uentude ateniense e eram eocados pelos oradores nos tribunais de 3ustia. Slon depositana legislao a fora da formao.

    A tica / ainda uma regio agr2cola. 1 poo nunca fcil de moer estaa preso " terra e "moral e religio tradicionais. $or/m as camadas inferiores estaam cientes das noas ideias

    sociais. 1s sistemas tradicionais persistiram at/ o florescimento da democracia grega.

    A cultura da nobre+a tica era inteiramente #onica ( esparta) uer na arte !uer na poesiapermanecia o gosto e estilo superior da!ueles poos. E natural !ue esta influencia seestendesse aos costumes e ideias.

    Slon baseia suas ideias politicas na fora da &i?/ ( moo de 3ustia) cu3a imagem /inspirada em 6es2odo. Acredita !ue o direit tem um lugar insubstitu2el na ordem diina domundo. Assim !ue a hBbris humana ultrapassa seus limites sobre/m cedo ou tarde ocastigo e a compensao necessria.

    A ideia de castigo em Slon no tem carter religioso como em 6es2odo para ele o castigo sereali+a de modo imanente pela desordem !ue toda iolao da 3ustia gera no organismosocial.

    1 mal social / como uma doena contagiosa !ue se estende a toda cidade. Atinge a todos at/!ue sur3am discrdias entre os cidados.

    Slon concebe claramente a ideia de uma legabilidade intr2nseca da ida social. Est presenteuma conico de !ue h uma lei imanente da nature+a e !ue ela mant/m a ordem darealidade. ( Apenas a descend7ncia legitima permite !ue c se torne cidado).

    C4ossa cidade no sucumbir aos decretos de Deus e do conselho dos deuses bemaenturados por!ue $las Atena sua alta protetora sobre ela estendeu as mos mas so osprprios cidados !ue a !uerem arruinar com sua ambio e estupide+. (hes2odo)

    Ao estabelecer seu pensamento pol2tico Slon coloca o problema da responsabilidade. $or issoe:alta o perigo da democracia !ue tem no poo ignorante as motia0es para oestabelecimento da tirania.

    1 conhecimento uniersal de uma legalidade pol2tica dos homens acarretaa um deer de ao.&essa forma Slon no dei:a o hrbitro....

    Slon / o precursor do homem pol2tico de $lato e Aristteles.1 conceito de medida e limite !ue ganhar importncia to fundamental na /tica grega.

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    Os sofis,as e Scra,es

    A com5reens/o da Lei

    A concepo antiga de lei (5%%) toma os deudes como normati+adores e os legisladores comoporta o+es desse preceito. A consulta ao 1rculo era costumeira pela certe+a da aproao eda correo do proposto.

    4o s/culo 5 a concepo de lei modifica-se para a compreenso de !ue e uma instituiohumana !ue no / permanente ou sagrada e pode ser contraposta " ordem diina ou natural.

    A possibilidade de uma ida em comum estaa pautada nas irtudes morais (pudor 3ustiaprud7ncia) pr/ concep0es necessrias para a fundao de uma $olis.

    $rotgoras no acreditaa em leis como obras de nature+a ou diinas portanto s poderiam

    ser obras do consenso de opini0es.

    1 sofista seria o sbio capa+ de educar para a compreenso do !ue / a medida correta emcada caso.

    Cos oradores !ue so sbios e bons alcanam para as suas cidades coisas plenas de utilidadeem lugar de outras ...(Teeteto FGH c-d) ( sintonia entre o ser e o parecer)

    A mesma posio de $rotgoras pode ser ista em Scrates com referencia a suacondenao; $or!ue Scrates no saiu de Atenas.

    $ara os sofistas ($rotgoras 9rgigias 6ipias) o !ue se fa+ por nomos no / por phBsis. A leien!uanto contrato / a segunda melhor maneira de agir. (a F agir como !uiser) mas a maisaproada para a ida social.

    &istingur nomos e phBsis / uma caracter2stica comum aos sofistasA critica (plat

  • 7/25/2019 Filosofia Da Educao Da Antiguidade - Karen Ok

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    ,om os sofistas a arete se liga definitiamente ao saber educar a alma (psBche) no apenaspara a ida p>blica nas assembleias mas tamb/m para a compreenso da ess7ncia dascoisas humanas. $roferir discursos conincentes e oportunos !ue poderiam ser aprendidosmediante t/cnica. A oferta dos sofistas era de fato uma educao positia.

    )ro,=goras: O sofis,a

    Seu pret2gio pode ser comproado pela atitude dps atenienses em lhe solicitar a

    redao da legislao de uma de suas colodalidades de ensino

    - transmisso de um saber enciclop/dico (educao de conte>do)

    -educao formal do espirito nos seus diersos aspectos ( considera abstratamente ohomem)

    &esta forma a arete politica pode ser ad!uirida atra/s da techn/ compreendida como opoder e o saber !ue o pol2tico ad!uire por meio da ao.

    S?"*A&ES !>A %OA *EFLE$O B&I"A

    A discusso /tica de sua /poca remete as !uest0es da herana cultural de 6omero.

    Socra,ismo >oral

    1 homem !ue conhece e irtuoso e conse!uentemente e feli+.

    Aula do dia 2C de >aro de 2016

  • 7/25/2019 Filosofia Da Educao Da Antiguidade - Karen Ok

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    )LA&$O

    A construo

    $rimeiros dilogos

    E dentro deste per2odo !ue surge algumas rela0es entre a /tica de $lato e a construo desua teoria de fato. A /tica ela ai ser fundamentada e 3ustificada a partir desta apro:imao eafastamento entre do:a e episteme. $or!ue estas !uest0es so importantes no ponto de ista/tico por!ue a!ui $lato est construindo sua forma de pensar.

    1s conceitos de do:a e episteme so centrais na obra de $lato por!ue reelam uma certaopo de ida. A!uele !ue opta por um estilo de ida opta tamb/m pela constituio de seufundamento. $oder2amos discutir em toda obra de $lato especialmente na Mepublica !ual /o conceito de &o:a !ue ele toma !ual / o conceito de episteme.

    &o:a como uma formulao bem geral e simples8 / do ,ampo da da opinio. =as do campo

    da opinio nasce a pergunta ela tem ou no tem um conhecimento. Ela produ+ ou no produ+um tipo de ida capa+ de se relacionar com ela. A!ui nos podemos notar !ue nos primeirosdilogos esta busca pela idealidade a postulao de !ue o problema da filosofia o problema/tico / um problema de estado / um problema do homem pol2tico. Em $lato ele estdiretamente ligado a isto mas no se efetia especificamente como em Aristteles. EmAristteles est muito claro o homem / um homem pol2tico. Em $lato nos temos isto comoum fundamento por!ue / o fundamento !ue todo mundo tem no h possibilidade de se ierno mundo antigo sem esta relao com a sociedade com o seu fa+er politico. E a2 aiestabelecer !ue tipo de cidadania oc7 ai produ+ir e atuar.

    1 perfil /tico do homem de Estado dee estar circunscrito dentro de certas caracter2sticas.4esta /poca de $lato o grande modelo de homem de estado era Soln. $or!ue Soln pareceter sido um legislador um tanto 3usto para a!uele momento onde a democracia se desenoleu.4este sentido o !ue $lato busca / 3ustamente estabelecer !uais so os parmetros da melhorforma de oc7 atuar no mundo.

    1s segundos dilogos 3 fa+em parte da fase onde Scrates 3 tinha morrido ou se3a amaioria deles foi escrita depois.

    1s primeiros dilogos so escritos imediatamente aps a morte de Scrates. Esteper2odo e mais ou menos !uando chega aos JN anos. 4este per2odo busca estabelecer uma

    certa segurana na formao e constituio do homem ideal ele 3 inha com suas iagens aSiracusa amadurecendo esta ideia 4estes dilogos temos uma absoluta certe+a de !ue$rotgoras e 9rgias esto numa se!uencia ou se3a ele escreeu $rotgoras escreeu9orgias numa se!uencia e nesta se!uencia por!ue eles tem a mesma situao.

    ual / este homem de estado e !ue caracter2sticas ele tem.

    1 =enon / a!uele dilogo !ue na primeira !uesto 3 esta posta o problema. E poss2el seensinar irtude e apartir dai amos discutir o !ue / irtude se ela / ensinel ou no e a duasperspectias ela / tecne ou no / tecn/

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    Se / tecne / pass2el de ser ensinada se for arte no / pass2el de ser ensinada. 4estadicotomia conceitual / !ue se desenole o dilogo e para finali+ar de certa forma opersonagem 1 Socrates tem !ue considerar !ue ela / da nature+a mas tamb/m em certosaspectos ela pode ser ensinada e estes aspectos / o !ue leam a um outro problema naprpria Mep>blica.

    =esmo !ue a gente tome todos estes dilogos da segunda gerao como 3 constitu2doa!uilo !ue se ai ter como o problema de $lato ou a teoria de $lato o auge de suas teoriadas ideias est na Mepublica mas este problema no / especificamente da Mep>blica ele 3 /mencionado nos dilogos mas a preocupao a!ui / 3ustamente estabelecer com seguranacom a forma de constituio deste homem. 1 !ue / preciso fa+er para !ue eu estabelea estehomem irtuoso. $or!ue o 6omem de estado precisa ser irtuoso. Se eu tenho uma imagemde sol e eu !uero potenciali+ar esta imagem de sol ao m:imo.

    4a terceira fase !ue se chama a fase da maturidade temos os te:tos densos eesclarecedores e eles tendem a ser mais dissertatios. 4esta ultima fase 3 tem os conceitos

    e defini0es fundamentados na pura episteme ele ai a partir do momento !ue ai chegandoprincipalmente nas leis ele especifica !ue o importante / a ess7ncia destes conceitos mas !uena eoluo da educao e formao deste homem ideal eu preciso considerar uma certa do:aerdadeira. ue / onde ele de fato ele ai pontuar como h esta passagem da do:aerdadeira !ue / a!uilo !ue se mostra ao mundo a a!uilo !ue / o episteme ou se3a oelemento essencial e como eu ou proceder a partir deste elemento. Aristteles resole isto deuma forma muito simples at/ 8 3usto meio.

    Em $lato isto esta como uma arte ainda no mundo sens2el mas !ue tem uma estreitarelao com o intelig2el.

    In,er5re,aDes sore a ora geral de )la,/o

    A interpretao clssica !ue / baseada nos te:tos !ue nos temos de $lato e !ue e a partirdestes !ue a maioria chegou a nos pelos seus tradutores !ue prop0e umacerta eoluo euma certa organi+ao dos seus escritos. A e:egese te:tual / o caminho mais seguro paraacessar os pensamentos de $lato ou se3a se no ale para comproar eu no posso suporpor!ue a distancia entre ns e $lato e absurda. ' praticamente uma fantasia . $orem estemesmo tipo de interpretao ela lea em conta os comentrios tanto !ue Aristoteles &iogenese o prprio Oenofonte !ue era contemporneo por e+es e+ocades .Este mesmo tipo deinterpretao lea em conta os comentrios para completar ou corroborar posi0es com certas

    interpreta0es. Em contra partida mesmo se utili+ando do te:to temos o !ue alguns chamamde doutrinas no escritas de $lato. E ai as principais fontes desta doutrina escrita seencontram na antiguidade mesmo; Aristteles

    $lato inspirado da mesma forma !ue socrates daa mais alor a oralidade !ue ao te:to . aoralidade / o !ue dee prealecer o !ue dee buscar o conhecimento. A doutrina no escritabusca leantar esta problemtica de !ue plato era o filosofo da oralidade. 6aia um tipo deensino e interpretao na academia !ue perpassaa ao te:to.

    Palo?agathia

    Esta baseada entre a relao entre bele+a e a a pessoa. 1 f2sico material e a moral estointimamente lidagos.

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    4este momento.

    $lato no elimina a definio o

    1utro conceito central / o de retrica !ue num primeiro momento ai tmar uma foram de dar epropicionar satisfa+er o dese3o de uma multido.

    Ele toma a retoria como um tipo de empirismo e rotina este empirismo e rotina / poss2el deser reprodu+ido.

    Qan!uete era uma das moc0es de bem ier na antiguidade no haia uma reunio !ual!uersem depois haer o ban!uete.

    Algumas dificuldades de in,er5re,a/o ue em )la,/o n/o s/o lineares

    4a rep>blica tem um recado de como $lato constri este estado e como prop0e abrir mo ao!ue acontecia.

    $ara se pensar no estado ideal ineitaelmente precisa-se pensar na estrutura.

    Algumas conce5Des 5relimiinares:

    -Sociedade ideal e eminentemente autoritria

    A pessoa ideal dee se consagrar a um ideal social.

    A pessoa ideal dee identificar-se a um meio social no !ual transparece uma certanegao da importncia e interesse do indi2duo

    Sua teoria do conhecimento e moral so opostas a maioria de nossos pressupostosfundamentais.

    4o e materialidade !ue ai selecionar os bons e os ruins mas sim uma outradimenso humana.

    A re5ulica liro 1: um es,ranho no ninho C2G -C< c

    R uma obra muito utili+ada no Ensino =/dio."ertamente foi escrito antes dos outrosliros da republica pelo contraste estil2stico.

    $EMS14A9E4S

    - Socrates e 9lauco !ue isitam o $ireu no porto de Atenas (festial) 8 dramaturgia

    - ,/falo o estrangeiro ( uma ida consagrada a ganhar dinheiro- inicia a interlocuodo dilogo com Scrates) e seus filhos $olemarco ( assume o posto do pai) isias eEutilemo.

    Trasimaco da ,alcednia ( interlocutor do dilogo)

    ,ilofonte ( interlocutor do dilogo)

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    )rolema cen,ral:

    F. definio

    - ,/falo Cdi+er a erdae e restituir a!uilo !ue se tornou (KKFd)

    $olemarco ' 3usto restituir a cada um o !ue se lhe dee bem aos amigos e mal aosinimigos.

    - K pontos importantes;

    F) introdu+ a complac7ncia ambos se consideram 3ustosU

    V) no pesam !ue a 3ustia e:ige certos erfor0es de defini0esU

    K) a falta de definio dei:a um a+io !ue pode ser completado pelo ceticismo.

    V. definio

    Tras2maco; #ustia no e outra coisa seno a coneni7ncia do mais forte

    1bedecer as leis legisladas pelo goernante !ue isa a conenicia do mais forte.

    A coneni7ncia do mais forte / o !ue prealece. 1 3usta / a!uele !ue formula leipensando no mais forte.

    A ideia de cidade ideal de estado ideal comea no liro dois pois / imposs2el sebuscar o conceito de republica se no conseguimos postula-lo a algo antagsica e o efeito e:terno no !ual ai preparando a alma.

    Liro I

    5ai postular !ue esta educao tende a promoer uma certa honestidade para iernesta comunidade.

    Esta diretamente ligada a impossibilidade do desenolimento desta

  • 7/25/2019 Filosofia Da Educao Da Antiguidade - Karen Ok

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    Liro - a5ologia a Hus,ia

    Wm dos liros centrais !ue tomar algumas !uest0es principalmente a irtude.

    Wma disposio de alma goernando uma a outra.

    Sabedoria disposio da cabea da mente coragem e disposio de corao e atemperana e a disposio de entre o !ue enole estas irtudes e a 3ustia.

    So tr7s classes sociais relatias as tr7s partes da alma.

    AM%ST1TEES

    B&I"A A %I""A>O

    uesto central; Em !ue consiste a @elicidade -Eudaimonia

    1 bem / a!uilo a !ue todas as coisas tendem

    A inestigao passa pela analise da compreenso de felicidade; ida comum idapolitica ida contemplatia.

    1J Ines,ida: a 5ar,ir do senso comum

    $ara a maioria; ' o pra+er e o go+o

    $ara outros; As honrarias so a finalidade da ida pol2tica ( sucesso)

    $roblemas; F) dependem de !uem as confereU V) o !ue se fa+ para consegui-la.

    K) 3untar as ri!ue+as 8 a maioria absurda. Ccontra a nature+aL pois so meio e no fim.

    - ida contemplatia; a erdadeira busca pela felicidade (depende da irtude)U

    A ri!ue+a / apenas meio e nunca fim.

    2J ines,ida: cr7,ica a ,eoria das ideias

    - 1 bem no pode ser >nico; ideia do Qem.

    - Apresenta sentidos ariados e em diersas categorias logo Cest claro !ue o bem nopode ser algo >nico e uniersalmente presente pois se assim

    A felicidade K algo asolu,o e au,o suficien,e ,endo ,amKm a finalidade da a/o

    - 1 conceito de ier bem / ier segundo a ra+o por!ue / desta !uesto humanaesta ida racional.

    ier segundo a ra3/o

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    E apenas na diferena !ue o poo se torna poo.

    'oerno ou cons,i,ui/o

    Ao goerno e:iste a necessidade de defender a manuteno de seus goernados tendo comointeresse no bem comum.

    6 uma educao !ue pode ser administrada aos 3oens no por ser >til ou necessria.

    Wma das grandes diferenas entre $lato e Aristteles e !ue $lato plane3a na republica aideali+ao de uma sociedade perfeita. %deali+a esta idealidade. Aristteles / mais prtico.

    Aula do dia 06 de aril de 2016

    E5icuro

    Epicuro foi e:tremamente proli:o na escrita mas s chegou at/ ns apenas tr7s cartas.

    1 !ue realmente indica ao !ue / o #ardim; e uma instituio de ensino e estudo !ue foitransformada no !ue chamamos de comunidade religiosa por!ue toda ida no 3ardim estaenolido no estilo de ida comunitria.

    Epirico inicia a Sto principalmente deido a dificuldade a ida politica assim se retirapara ter um certo pertencimento e ai se cria uma estrutura fechada. Era uma comunidade !uebuscaa a alegria 8 atara:ia- e!uil2brio. A estrutura do 3ardim busca em sua prtica cotidiana

    um tipo de ida !ue ai paulatinamente eliminando a dor e alori+ando os bons sentimentos asa>de a alegria.

    A palara de ordem era; todo homem dese3a a felicidade. ,omo isso ai sercon!uistado; ,ada escola ai desenoler uma pratica !ue se prega esta felicidade.

    A%&I)LA&O%I"OS E A%&IA*IS&O&BLI"O:

    As polemicas sobre a Csegunda naegaoL presentes na obra dos autores leam aconcep0es sobre a realidade !ue afastam Epicuro da!uelas concep0es;

    1 conhecimento ai das coisas "s ideias mediante os racioc2nios (logo)U as coisas no soconhec2eis atra/s dos sentidos 8 $lato.

    Epicuro busca destruir os princXpios desta construo;

    F- A sensao / o mais slido crit/rio de erdadeUV- S ela / sempre erdadeiraUK- ' ela !ue capta o ser das coisas

    Eliminando o suprassens2el ele olta a phBsis pr/-socrtica por/m com noo significado; omaterialismo....

    A usca 5ela felicidade ( o 5ercurso K,ico do filsofo

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    S h possibilidade de felicidade neste mundo no e:iste o outro mundo. 1s conhecimentos!ue no so oltados " felicidade so dispenseis e adiados.

    1 problema / saber !ue tipo de felicidade amos buscar. Se s h a relao do homem comisto !ue / o mundo sensorial fica a pergunta de como amos compor isto.

    4o sentido de compor uma ida completa dentro do 3ardim.

    4o era uma escola !ue buscaa se fechar dentro do 3ardim. 1 3ardim promoe a prtica do3ardim.

    Alme3aa-se a sabedoria muito mais do !ue a filosofia e a filosofia deeria iabili+ar como seorienta esta cidade. 1 ensino dentro do 3ardim passa a ser um tipo de educao para sepromoer uma ida pra+erosa.

    1 !ue / considerado a Epicuro uma ida pra+erosa;

    Esta ligado a sensa0es mas como eu utili+o estas sensa0es torna-se uma forma importante.

    - Aristipo (JKY -KGG) Acentua o conceito de pra+er epid/rmico sensorial 8 F. semente dohedonismo

    - EpicuroZ 1 conceito de pra+er de espirito modifica a doutrina de Aristipo e assume umhedonismo espiritual.

    Os cri,Krios de erdade

    )role5ses ( e a!uilo !ue formulamos em cima das sensa0es.

    O pra+er e o !ue ai ter sentido na ida humana e so o pra+er tra+ de certa forma benef2cios.

    O 5ra3er como fundamen,o da MK,ica

    Epicuro afasta-se da ess7ncia humana presente na perspectia socratica-platonica aristot/licade bem moral atra/s de uma arete peculiar. (bens da alma)

    E coerente com sua logica e com a sua f2sica; a nature+a especifica do homem e um agregadode tomos; o agregado de tomos da alma e o do corpo so ambos materiais pois material e aess7ncia do homem. ogo a procura pelo pra+er e o afastamento da dor leara a felicidade.(imediate+ dos sentimentos)

    1 principio e fim do agir humano dee ser o pra+er por!ue e o erdadeiro bem natural; ea!uilo !ue !uando possu2do o torna feli+.

    &E&*A)4A*>A+OS N!A*IFA*>A"O

    *E>EIO )A*A "O%!I*OS 4O>E%S A E!AI>O%IA

    - S=o /os os ,emores dos deuses e do alKmP

  • 7/25/2019 Filosofia Da Educao Da Antiguidade - Karen Ok

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    - e asurdo o medo...

    Os ua,ro an,7do,os do farmacon

    F- Ter uma opinio enerel sobre os deusesUV- Estar destemido diante d morte (no ida)K- Saber ier com pra+erJ- Saber enfrentar o sofrimento e a dorU

    $ra+er e !uando no h dor.

    Ambicionar algo !ue no se tem acesso ai tra+er uma

    1 eu ele consideraa ter uma ida enerel diante dos deuses

    A!ueles !ue iiam no 3ardim nem precisaam ir as cidades para render homenagem. &ei:a

    der o cidado ptio para se tornar outra coisa.

    A educao deeria estabelecer uma certa !ualidade de ida. Seria o ponto essencial destapratica educatia de epicuro.

    $hilia a!ui e importante.

    A ami+ade ai permear toda iencia do 3ardim

    - de todas as coisas !ue a sabedoria nos oferece para a felicidade da ida a maior e aami+ade

    -A ami+ade no e ambiciosa no e ine3osa no causa pre3u2+o a !uem !uer !ue se3a.

    Es,oicos

    A noo de estrutura

    )oli,eia de E%AO

    Au,aruia: princ2pios prprios para a ao na busca pela determinao

    Deno se apro:ima de ,rates !uanto ao dom2nio dos pra+eres

    Assume a noo de phBsis [ racionalidade.

  • 7/25/2019 Filosofia Da Educao Da Antiguidade - Karen Ok

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    ia 1C de aril de 2016

    )L!&A*"O

    ida e ora:

    - 4asceu na !ueroneia em JY/JG d,

    - =ore em &elfos em FVN d

    Sua preocupao / como um homem se forma para agir bem na sociedade.

    Ele procura em suas biografias este habito heroico e isto ai marcas todas as suasrecomenda0es educacionais.

    Moma 3 tinha dominado a 9r/cia e apropriado de sua cultura. $lutarco Metoma o !ue tinha demais precioso na 9r/cia !ue era a sua ideia de $aideia 8 ,omo se ai isuali+ar este su3eito.&efende um tipo de sociali+ao !ue / ainda a grega.

    5ai imprimir de certa forma a sensibili+ao deste mundo 9reco Momano do sentido da $alarafilantropia !ue esto na cultura Momana mas partilham dos mesmos interesses sociais da

    cultura 9rega.

    1b3etio das biografias de $lutarco

    - tinham alguns pontos marcantes

    - Toda sua obra e para ser imitada por a!ueles !ue le.

    - Qiografias de imperadores

    1s imperadores passam a ter escrito o relato de suas idas !ue ai ser determinante para sedetectar o decorrer da histria

    =oralia / 3ustamente o te:to central de $lutarco. 1rgani+aram esta obra em diersos op>sculos!ue tem diferentes temticas.

    =arcadamente nestes primeiros momentos de nossa era a posio da mulher ainda era desegurar a reproduo e uma reproduo leg2tima.

    ,apacidade da guardi estabelecer uma certa relao de filia com o homem.

    A considerao de igualdade entre homem e mulher lea a considerar a possibilidade deigualdade e educao entre homem e mulher.

    1 tratamento filosofia da !uesto proporcionam a ternura e a gentile+a para ida comum.

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    1 papel da mulher como educadora ai e em ao longo da histria humana.

    a educa/o das crianas

    $roaelmente esta obra foi escrita entre % e %% d.,

    ,irop/dia (,onduo do Mei ,iro- toda sua forma educatia)

    A educa/o da crianas

    $rimeiro cuidado; concepo ( busca pela eugenia)

    1 problema social gerado pela origem da criana 8 estigma dos filhos de heteras (cortesa)

    Ao longo da historia humana o mundo sempre se preocupou com a eugenia. Este / umproblema humano da nature+a humana.

    Fa,ores fundamen,ais 5ara a educa/o:

    %a,ure3a 5hsis: Eugenia

    *a3/o logos: ensino e a5rendi3agem

    4=i,o: e,hos: eQerc7cio 5r=,ico asResis

    O melhor mes,re K o filsofo

    o racioc2nio no se perturba pela sorte a cal>nia ou a doena. A intelig7ncia

    olta a considerar a filosofia como um rem/dio o frmaco da alma.

    %a re5ulica K 5oss7el 5erceer como )la,/o cons,ri es,e Es,ado ideal e o ue ele5ro5De a arir m/o. )ara se 5ensar no es,ado ideal inei,aelmen,e 5reciso 5ensarnes,a es,ru,ura e es,a es,ru,ura de es,ado es,= dire,amen,e ligada as 5essoas. As5essoas ,em ue ser educadas 5ara ier Hus,amen,e nem ,odas s/o Hus,as nem uerem

    ser Hus,as. Nual K a an,agem de ser Hus,o. EQis,e an,agem de ser Hus,o ou n/o. Es,e e o5on,o cen,ral em ue inicia a 5r5ria ora. O ue K a Hus,ia K mais an,aHoso ser Hus,oou ser inHus,o. Os seus in,erlocu,ores ,em es,a 5ers5ec,ia de ue /o encon,rar decer,a forma es,a 5os,ula/o au,ori,=ria ou seHa se is,o en,/o auilo. Se oc uer iernum es,ado Hus,o en,/o ,em ue ser des,a forma. %/o h= como mudar e fleQiili3ar."omo ,odo grego e como ,odo an,igo a idealidade es,= nis,o ue K a sociedade ou seHao ideal K um ideal social e n/o indiidual. A 5essoa ue se 5ro5De a is,o 5recisa seiden,ificar com o meio no ual ,rans5arece uma cer,a nega/o da im5or,Tncia doindiiduo. E> $lato a gente no pode absolutamente permitir !ue o indiiduo permanece eles permanece em funo do estado e nesta imagem de indiiduo dilu2do ou indiiduo !ue semescla ao estado ela ai permanecer ao longo de todo o te:to e por isto a proposio. &e!ual!uer forma / um te:to !ue prooca para al/m desta primeira impresso / utili+ado tanto

  • 7/25/2019 Filosofia Da Educao Da Antiguidade - Karen Ok

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    em formao uniersitria como no Ensino =/dio por ser um te:to proocador ele busca estadinmica e / muito feli+ em ter estas m>ltiplas dimens0es. 1 bom leitor da Mepublica conseguirdar aula um ano ou dois no Ensino =/dio s com este te:to fomentando as suasmultiplicidades. ' uma obra surpreendente. 1 indiiduo $lat

  • 7/25/2019 Filosofia Da Educao Da Antiguidade - Karen Ok

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    Este dilema dea a duas perspectias de deer e obrigao e a perspectiaconse!uencialistas pelo seu efeito. =as o mais importante a!ui / !ue $lato no e:plica opor!ue mas ai indu+indo o seu interlocutor e o seu leitor a de !ue ele apenas escolhe aformulao de numero V ou se3a !ue nos deemos !uerer as coisas em si mesmas por suasconse!u7ncias e atribui a este conceito de 3ustia algo !ue tem !ue aler por ela mesma e

    pelas conse!u7ncias %deia esta !ue ai ter conse!u7ncias !uando $lato ai falar no iro Hsobre as disciplinas !ue possuem um duplo sentido sendo a mesma coisa !ue este dese3o dacoisa em si mesma !ue tem um alor em si e por tudo a!uilo !ue ela produ+ ou se3a pelos seusefeitos. 4este ponto ele aana na discusso e funda de fato a partir da!ui a cidade. Essa ideiade cidade ideal comea 3ustamente no liro V por!ue / imposs2el se buscar apenas o conceitode irtude se eu no consigo postular em referencia a algo antagsica e ginastica. A ginastica neste primeiro momento tem o sentido de produ+ircorpos saudeis assim esta estaa oltada como a disciplina !ue enolia todo o cuidado docorpo. A m>sica por sua e+ apresentaa o efeito e:terno pelo !ual ai preparando a almacontudo no e !ual!uer musica !ue forma para a 3ustia. A ideia do guardio e do guerreiro /instituir na conceituao do grego Ateniense a possibilidade de !ue a melhor coisa / cada umfa+er a!uilo !ue dee.

    A musica prepara a alma ou se3a a psi!ue para as batalhas e desafios da ida. Estacoragem em destas primeiras disciplinas.

    4o iro K $lato comea a e:por as regras do !ue seria este estado ideal

    apresentando uma >nica educao a ser ofertada no permitindo mais o !ue ate ento erapermitido em Atenas. Essa ideia de !ue e preciso uma estrutura hierr!uica para !ue o estadoideal funcione est imbu2da de !ue sistematicamente h um goernante e este ai ser odetentor da autoridade mas no e !ual!uer autoridade / a autoridade do conhecimento ouse3a ela tem um fundamento na episteme. A prtica do goernante / uma prtica 3usta por!uetoda a origem est na episteme. uando $lato fala sobre o filosofo !ue se torna goernanteele s pode ficar no cargo V anos a partir do K ano a alma pode ser corrompida mesmo dofilosofo ou se3a a ontade de poder / natural na alma humana. Ela precisa ser contida pela leipara !ue ela no e:era esta sua ontade de poder na alma para !ue o goernante no setorne tirano para !ue o tirano no cometa in3ustias. =esmo com esta nobre+a da alma

    filosfica !uando o filsofo sai da caerna e olta para a caerna ele tem !ue estabelecer as

  • 7/25/2019 Filosofia Da Educao Da Antiguidade - Karen Ok

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    suas prticas com cuidado e temporalmente determinado um e+ !ue a alma humana pode serender as honrarias aos ban!uetes aos conchaos etc.

    Wma educao >nica / a!uela !ue ai proporcionar esta ordenao esta noa lgicapara o estado perfeito por isto / necessrio aeriguar e determinar as obras de arte !ue no

    podem ser disseminadas assim nasce a discusso de $lato com as obras de 6omero comoeducador uma e+ !ue no haia como ignorar esta cultura. A cultura 6om/rica fa+ parte dadiscusso da antiguidade e do prprio helenismo. uando $lato prop0e fatiar a obra6om/rica na erdade ele prop0e um curr2culo determinando o !ue / ou no coneniente a serensinado. E poss2el perceber a necessidade de cadenciar o aluno dentro de certas normas. 1modelo sempre ser >nico os deuses sero perfeitos e sem falhas pois o homem 3 tem estasfalas e ele precisa se moldar a uma imagem perfeita e no ter correlatos de falhas humanasem deuses assim 3ustifica cada e+ mais as falhas humanas e as in3ustias percebendo-se !ueo problemas / a fonte das in3ustias.

    Assim h uma classificao do !ue ensinar e para !uem ensinar assim pes!uisa ser

    destinado apenas a alguns estes sero selecionados a partir de um certo sistema e aliberdade geral intelectual ser dada apenas a!ueles !ue conseguiram chegar a ultima etapada educao ou se3a a dial/tica. A ra+o desta forma dee ser considerada uma amiga !uereforme as opini0es 3 !ue estas esto presentes e 3 foram abordadas. 1 !ue refora a ideiade !ue a do:a pode ser aprimorada ate se constituir a uma do:a erdadeira.

    Essa ra+o amiga ou a do:a erdadeira pode ser encontrada naturalmente em algumaspessoas !ue no conseguem 3ustificar os seus atos 3ustos e esta / a diferena da ci7ncia paraa do:a erdadeira. A!uele su3eito !ue age bem podendo dar ra+0es a tua ao e a!uelesu3eito !ue age bem por!ue / da sua nature+a. So as a0es !ue processam da mesma forma

    ou se3a o efeito e:terior / o mesmo por/m a constituio interna no. 1 sistema educacionalde $lato busca aprimorar esta boas ra+0es numa alma no naturalmente boa pois anaturalmente boa ser boa o problema e !uando esta alma naturalmente boa no tem umaboa educao e se torna uma alma perersa. 4este sentido busca pela educao plantar boasopini0es morais no esp2rito dos 3oens atra/s desta seleo curricular !ue ai permitir !ue seaprende por imitao !ue os 3oens s imitem bons e:emplos. 1u se3a as grandes con!uistasdos deuses deem ser passieis de ser imitadas em sua proporo de modo !ue possagarantir uma esp/cie de !ualidade de cada alma.

    1 bom 3ui+ ento sere do saber e no da e:peri7ncia para 3ulgar. #ulga-se a!ui pelosaber constitu2do pela ra+o pela episteme onde o su3eito e capa+ de identificar as causas e

    efeitos de suas escolhas ou posio. A forma de 3ulgar na concepo de $lato / basicamenterefle:o da educao recebida pelo cidado grego. 1 bom 3ui+ ento e a!uele !ue se seririabem do seu saber e no somente da e:peri7ncia. Este bom 3ui+ agiria muito mais pelo saber do!ue pela e:peri7ncia.

    ,aracter2sticas do guardio

    ualidades da alma

    $oe uma nature+a na alma a alma e naturalmente marcada por uma disposio e estadisposio e o !ue ai proporcionar !ue a alma desenola ou no da melhor forma.

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    4o liro J ponto central ai ser a educao e a instruo em geral porem o guardiosabe !ue ai ter uma prioridade deste processo educatio.

    Educa a todos na cidade com istas no melhor com a inteno de formar a melhorpessoa para o comando da cidade. Assim postula algumas condi0es para este guardio (JVN

    A)sendo !ue este ser desproido de bens e de sua liberdade de ier a sua ida indiidual. Aeducao do guardio dee faorecer para !ue este ia uma certa disponibilidade asnecessidades do estado. uando as leis foram escritas $lato fle:ibili+a algumas !uest0es deseu tempo como a comunidade de mulheres a propriedade priada e a noo de Mep>blica semantem como contrato em um estado poss2el uma e+ !ue a idealidade marca a possibilidadede se ier num estado 3usto.

    E assim delineia as !uatro irtudes humanas sendo elas; a sabedoria !ue di+respeito a disposio da cabea da mente a coragem !ue / a disposio de coraoe a temperana !ue tem a er com a disposio de entre a !uarta irtude !ue enole

    estas tr7s anteriores / a 3ustia. %sto significa !ue ser absolutamente 3usto e estar emsintonia perfeita com sua tend7ncia de alma !ue / algo essencial no pensamento de$lato !uando concebe !ue o sistema educatio precisa perceber esta tend7nciaessencial do ser humano ou se3a " sua disposio de alma. 1 sistema educatio nopermitiria a mudana de classe a!uele !ue tem uma disposio de alma temperante!ue / caracter2stica do artes o nunca poderia chegar a guardio ou se3a ao goernopois este est na categoria de comerciante da mesma forma no / poss2el constituircomo goernante a!uele / tem disposio para a coragem a estes cabe a misso deguerreiro uma e+ !ue est disposto as artes b/licas este nasceu e desenoleu suaalma para a guerra o !ue o torna incapa+ de se chegar a misso de goernar.

    $lato trata da !uesto da 3ustia e ao mesmo tempo relata sobre as irtudes inerentes"!uele !ue possui por nature+a o dom de goernar. Segundo ele h uma hierar!uia clara em!ue a coragem dee dominar a temperana a sabedoria dee dominar a coragem e aesperana e a 3ustias refa+er todas elas como uma unidade. 1 ser 3usto / conseguir dominara sua disposio de alma dentro desta hierar!uia. 1 sbio / sempre a!uele !ue sabee:atamente a medida da coragem e sua disposio ao pra+er. 1 guardio por sua e+ / a!uele!ue guarda e no alme3a a honra e glorias. Todos podem possuir temperana coragem esabedoria at/ um certo ponto por/m e a formao recebida desde criana !ue aiproporcionar ao indiiduo o desenolimento de sua disposio natural de modo !ue este

    possa submeter as leis e a todas as determina0es da cidade pois aprende !ue a irtude dosbio / o !ue ai determinar o limite de sua relao ou se3a ai modular o seu espao dentroda cidade assim so tr7s classes sociais relatias as tr7s partes da alma. 1 guardio dominatodas as outras tanto o guerreiro como o arteso e a mente sempre dee dominar todas asoutras partes da alma. 1 Estado ideal / uma organi+ao onde cada um ocupa um lugar euma funo especifica dentro da cidade e / a esta funo !ue dee dedicar a sua ida. $ois oimportante / o todo e no a parte. A!uele !ue fa+ a lei / o guardio o mais perfeito a!uele !uetem uma certa medida ou estabelece as leis a partir de uma ideia perfeita e erdadeira !ue / obem.

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    2- "onsiderando ue Aris,,eles com5reende ue U,odas as coisas ,endem ao emVEQ5liue ual K a rela/o en,re a finalidade da cidade e a educa/o dos cidad/os.