41
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

Page 2: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica – Turma PDE 2014

TÍTULO: PLANEJAR, DESENVOLVER E AVALIAR: O USO DOS INSTRUMENTOS

DE AVALIAÇÃO NA APRENDIZAGEM

Autor: SOELI REGIANE HERMES

Disciplina/Área: PEDAGOGIA

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

COLÉGIO ESTADUAL DARIO VELLOZO

Município da escola: TOLEDO

Núcleo Regional de Educação: TOLEDO

Professor Orientador: PROFº DR VALDECIR SOLIGO

Instituição de Ensino Superior: UNIOESTE

Relação Interdisciplinar:

Todas as disciplinas

Resumo

O processo de avaliação, e dentro dele os instrumentos avaliativos utilizados, devem vir de encontro com a real necessidade e o propósito de ensinar. Sendo assim, a avaliação deve-se revestir de sua função diagnóstica, ou seja, no ato de avaliar, o professor deve ter claro quais são seus objetivos ao avaliar, planejar e elaborar instrumentos que o auxiliem nesta execução e sobre tudo, analisar os resultados obtidos numa perspectiva de diagnosticar as fragilidades e os sucessos dentro do processo de ensino e aprendizagem. Na busca desta meta, este caderno pedagógico apresenta atividades para refletir junto aos educadores do Colégio Estadual Dario Vellozo, buscando leva-los a compreender a finalidade diagnóstica que compõem o processo de avaliação, correlacionando instrumentos e técnicas avaliativas que promovam este fim, tendo por ponto de partida a análise dos instrumentos produzidos pelos próprios professores, bem como as avaliações em larga escala das quais o colégio participa. Este projeto está organizado na forma de curso de extensão com 32 horas do PDE e mais 8 horas exclusivas para extensão, totalizando 40 horas, organizadas em momentos de estudos, oficinas temáticas e atividades realizadas a distância.

Palavras-chave: Avaliação. Processo. Instrumentos.

Formato do Material Didático: CADERNO TEMÁTICO

Público:

Educadores do Colégio Estadual Dario Vellozo

Page 3: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

APRESENTAÇÃO

O presente trabalho tem por finalidade apresentar a Produção Didático

Pedagógica, organizada sob forma de Caderno Pedagógico, na área de Pedagogia,

Turma PDE 2014, intitulada: Planejar, Desenvolver e Avaliar: O uso dos

Instrumentos de Avaliação na Aprendizagem, produzida com objetivo de levar os

educadores do Colégio Estadual Dario Vellozo a refletir sobre a relação entre

ensino/aprendizagem, avaliação e instrumentos de avaliação enquanto métodos e

ferramentas de construção do saber.

Ao analisar os dados oriundos dos resultados finais atingidos pelo colégio

de implementação (de aprovação, reprovação e aprovação por Conselho de Classe)

sente-se a necessidade de realizar uma reflexão a cerca das ações dos educadores

bem como dos alunos e familiares, dentro do processo de edificação do

conhecimento, analisando o papel da avaliação enquanto ferramenta de construção

do saber, considerando que os dados obtidos não satisfazem as metas e objetivos

propostos.

Com este intuito, a produção será aplicada no primeiro semestre do ano de

2015, junto aos educadores do colégio acima citado, sob orientação do Professor

Doutor Valdecir Soligo, no formato de curso de extensão, com carga horária de

quarenta (40) horas, dentro das quais serão promovidos momentos de estudo afim

de discutir a qualidade da educação na atualidade e as concepções de avaliação,

além de realizadas oficinas temáticas, abordando temas como “A ação do professor

e o significado das avaliações”, “ Instrumentos de avaliação” e “Avaliações externas

ou em larga escala”.

Ao concluir as atividades propostas, espera-se que os educadores

envolvidos construam novas práticas, percepções, atitudes e mecanismos de

avaliação no processo de planejamento, elaboração e aplicação dos instrumentos de

avaliação da aprendizagem, concebendo-os como instrumentos de investigação da

prática pedagógica; com caráter diagnóstico, a fim de promover a aprendizagem e

não apenas utiliza-lo num momento pontual do processo, ou como um elemento

para demonstrar seu poder enquanto professor.

Compreende-se que a prática avaliativa deve ser utilizada numa perspectiva

de construção do saber e não como ferramenta de punição do aluno, portanto, deve

ter fins e objetivos muito claros.

Page 4: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

INTRODUÇÃO

Ao avaliarmos a aprendizagem, podemos elencar informações muito

valiosas de como a prática pedagógica acontece dentro do espaço escolar, desde

de que concebamos a avaliação dentro de uma perspectiva diagnóstica.

Pensar na avaliação como diagnóstica, segundo Both (2011), não significa

somente saber, ao aplicar um instrumento de avaliação, o que os alunos sabem,

quanto sabem e quanto ainda precisam aprender para que alcancem os objetivos

que lhe foram proposto, mas também, planejar a ação pedagógica a fim de criar

condições para que esta aprendizagem ocorra, sendo assim, as práticas

pedagógicas utilizadas neste processo devem variar, levando em conta as intenções

que se tem com seu uso, ou seja, para avaliar é necessário planejar e desenvolver

objetivos e instrumentos que contribuam para a construção do conhecimento.

Para Ausubel, Novak e Hanesian (1980), o processo de avaliação, enquanto

ato, significa emitir um julgamento de valor ou mérito, examinando os resultados

educacionais para saber se preencheram um conjunto particular de objetivos

educacionais propostos, ficando desta forma reduzida no julgamento entre a relação

das metas estabelecidas e resultados obtidos. No entanto, enquanto processo, a

avaliação deve ser considerada não somente por suas metas e resultados, e sim,

pelo seu planejamento, elaboração, pelos recursos e métodos utilizados para fazê-lo

e sobre tudo pelos objetivos que a motivam e pelo empenho em realizá-las.

Olhando para a avaliação sob esta perspectiva, surge a necessidade de

pensar e discuti-la em todas as esferas da instituição, pois esta se torna uma

ferramenta muito importante para o processo de gestão democrática da escola

pública.

Page 5: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Apresentação do projeto aos professores do Colégio Estadual Dario Vellozo e a

organização do curso de extensão que será oferecido ( Figuras 01 a 09);

Figura 01 Figura 02 Figura 03

Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal

Figura 04 Figura 05 Figura 06

Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal

Figura 07 Figura 08 Figura 09

Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal

Inscrição dos interessados;

1º ENCONTRO

Page 6: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

ORGANIZAÇÃO: Momento de estudo

TEMA: A Qualidade da Educação na atualidade

A preocupação com a qualidade da e na educação, já vem aparecendo há

algum tempo. Inicialmente quando se pensava em educação, a atenção maior era

direcionada para a quantidade de conhecimentos que a escola estaria transmitindo.

Com o passar dos anos, percebeu-se que de nada valeria ter quantidade de

conteúdos encaminhados se os mesmos não fossem abordados, encaminhados e

avaliados com qualidade, desta forma passa a qualidade ter maior ênfase dentro do

processo educacional.

Em 1988, esta preocupação se firma para a Constituição Federal, em seu

artigo 206, dentro do qual se enuncia a garantia uma educação de qualidade,e mais

tarde ganha força e plenitude na Lei de Diretrizes e bases da Educação de 1996,em

seu artigo 3º, na busca de igualdade na educação.

Ao pensarmos uma escola de qualidade, remetemo-nos a análise de um

conjunto, dentro do qual alguns aspectos/fenômenos interferem mais ou menos nos

resultados esperados. Segundo Pedro Demo (1994) a qualidade na educação não

pode ser adquirida somente observando-a nos outros, é preciso que se vivencia-a,

sendo assim, faz necessário que a instituição de ensino crie mecanismos para

reflexão, para autoavaliação e estabeleça metas para atingi-la, sem toda via, deixar

de concebê-la enquanto parte de um sistema amplo.

O termo QUALIDADE no DICIONÁRIO AURÉLIO ONLINE é definido como:

“[...] maneira de ser, boa ou má, de alguma coisa, superioridade, excelência, [...]”. Ao

aplicarmos este termo à educação, o que se busca é saber o quanto a educação se

apresenta, boa ou má, para o momento histórico em que vivemos, considerando,

questões formais e políticas para atingi-la. ( DEMO, 2004).

Para Soligo (2013, p. 6) “[...] a qualidade da Educação vincula-se a múltiplos

entendimentos conceituais, mas também, a uma grande quantidade de fatores

intraescolares e extraescolares, adquirindo significações distintas no tempo e no

2º ENCONTRO

Page 7: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

espaço [...]”, analisando todos estes fatores e fenômenos, e para obter uma

qualidade na educação em sua máxima, ainda seriam necessários muitos

investimentos destinados a ela, tanto no que tange as questões pertinentes à

organização pedagógica, quanto aos investimentos políticos e financeiros.

Para Demo (1994, p.88) “[...] já se aceita normalmente que a educação é

uma condição necessária, mas não suficiente para o desenvolvimento[...]”. Ao

concebermos a educação como instrumento de modificação na sociedade, é preciso

ter muito claro os objetivos que se pretendem atingir, bem como ter claro quais as

finalidades que a escola pretende alcançar ao término do período escolar.

Para alcançar estes propósitos, o diálogo com a comunidade escolar se

torna imprescindível, considerando os anseios e as necessidades desta, buscando o

que chamamos de Qualidade Social da educação.

Segundo Gadotti (2003), como Qualidade Social da Educação pode ser

entendido o processo que considera o aluno como sujeito de direitos, sendo a

Educação direito social por excelência, com prioridade de investimentos, podendo

esta excelência ser observada no desenvolvimento social e também individual dos

envolvidos.

Sobre Educação Social Soligo descreve:

Na mesma direção, a concepção de qualidade social da Educação vem adquirindo importância no cenário acadêmico e tem como pressuposto a coparticipação responsável, dos representantes dos diferentes segmentos que integram a comunidade educacional, na discussão dos seus assuntos pedagógicos e administrativos, objetivando a divisão das responsabilidades nas decisões institucionais. Além disso, cidadania e autonomia, categorias indissociáveis, encontram-se na base dessa concepção, como valores imprescindíveis à consolidação dos avanços necessários à qualidade da Educação.( SOLIGO, 2013,p.16)

Pensar uma educação em que realmente se atinja todos os objetivos

propostos pelo Projeto Político Pedagógico da escola, onde o aluno é entendido

como um sujeito crítico e participativo, implica em conceber a educação dentro de

uma qualidade social, na busca de uma qualidade total, considerando que para

atingirmos a totalidade da educação, é necessário contemplar a totalidade do

educando, em todas as suas vivências dentro e fora da escola.

Page 8: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

OBJETIVOS:

Problematizar o conceito de Qualidade da Educação;

Identificar o contexto em que esta Qualidade da Educação está inserida;

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

- Boas vindas e apresentação dos participantes;

- Dinâmica de grupo – “Linguagem das tribos” - esta dinâmica tem por objetivo

refletir sobre a importância do trabalho coletivo para que se atinjam os objetivos e

metas propostas enquanto grupo. Distribuem-se pedaços de papel com partes de

algum tema que se queira trabalhar, na ocasião a palavra utilizada será

AVALIAÇÃO. Fragmenta-se a palavra (AVA – LIA – ÇÃO), sendo que cada

participante receberá um destes fragmentos. A história que se conta é a de tribos

que habitam o mundo e cada qual tinha sua linguagem própria (cada grupo passeia

pelo espaço expressando oralmente a parte da palavra que possuem quando

indicado). Com o passar dos tempos as tribos tiveram a necessidade de conviver e

era necessário estabelecer uma linguagem padrão. Então os caciques decidem unir

as parte formando uma única língua, que passa a ser utilizada por todos, (cada

grupo ensina sua parte aos demais formando o conjunto da palavra) permitindo a

compreensão do grupo, e facilitando a sua convivência e permitindo que os objetivos

do grupo sejam alcançados.

- Finalizada a dinâmica, serão realizadas reflexões quanto a: Usar uma mesma

linguagem na escola é importante? É preciso comungar de uma opinião sobre

avaliação no grupo escolar? O trabalho conjunto fortalece o grupo? Entre outros.

- Questionar os participantes sobre o que é QUALIDADE e QUALIDADE NA

EDUCAÇÃO - responder por escrito e em seguida fazer exposição oral

estabelecendo um quadro comparativo ( figura 10);

Page 9: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Figura 10

Fonte: Arquivo pessoal

- Apresentação de slides citando as leis (Constituição Federal de 88 e LDB9394/96)

que se referem à Qualidade da Educação (figuras 11 a 18);

Figura 11 Figura 12

Fonte: http://www.dicionariodoaurelio.com Fonte:www.dicionariodoaurelio.com

Figura 13 Figura 14

Fonte:www.planalto.gov.br Fonte:www.planalto.gov.br

Page 10: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Figura 15 Figura 16

Fonte: www.planalto.gov.br Fonte: www.planalto.gov.br

Figura 17 Figura 18

Fonte: www.planalto.gov.br Fonte: www.planalto.gov.br

- Leitura e reflexão do texto “A Qualidade da Educação: Conceitos e Debates

Acadêmicos” - de autoria do Professor Doutor Valdecir Soligo; em SOLIGO, Valdecir.

A Qualidade da Educação: Conceitos e Debates Acadêmicos. Pleiade, Foz do

Iguaçu, v. 13, n. 13, p. 7-32, jan./Jun. 2013.

- Considerações finais.

Page 11: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Figura 19

Fonte:www.ensinar-aprender.com.br

Organização: Momento de estudos

TEMA: Avaliação e sua função no processo de aprendizagem

Ao longo dos tempos a educação se apresentou sob diferentes tendências

pedagógicas e consequentemente, formas de avaliação.

Para Depresbiteres e Tavares (2009) podemos classificá-las basicamente

em dois grandes grupos: A condutivista: sendo representada pelas escolas

tradicional, tecnicistas e humanistas, que propõem uma aprendizagem mecânica,

baseda na repetição, na memorização e reprodução de modelos, através do

estímulo – resposta, dentro da qual a avaliação se apresentava formalmente, por um

único instrumento de avaliação, reproduzindo conceitos aprendidos e que tinham por

objetivo aprovar ou reprovar os alunos; e a construtivista: que abrange as escolas

com tendências interacionistas, pautadas numa aprendizagem que contribui para

transformação do sujeito enquanto ser crítico e participativo, motivando o aluno a

buscar o conhecimento, em que avaliação se apresenta como contínua e

diagnóstica, evitando qualificar o aluno em um único momento, priorizando a

capacidade do sujeito.

Enquanto instituição escolar, é necessário definir qual tendência pedagógica

será adotada pela mesma. Uma vez definida a tendência a ser seguida pelo

professor dentro do estabelecimento de ensino, e esta estando prevista no Projeto

Político Pedagógico da escola, faz-se necessário compreender qual a função da

avaliação dentro do processo de ensino aprendizagem.

A avaliação, de forma geral pode apresentar-se com três funções: formativa

ou contínua – aplicada durante todo período letivo, com o objetivo de verificar se o

aluno dominou ou não os conteúdos ensinados, e possibilitando ao aluno tomar

conhecimento de seus erros e acertos, a somativa ou cumulativa, tendo por único

3º Encontro

Page 12: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

objetivo classificar os alunos como aptos ou não aptos à aprovação, e a avaliação

diagnóstica, realizado ao longo de todo processo de ensino aprendizagem,

trazendo ao educador dados da aprendizagem do aluno, partindo dos

conhecimentos prévios dos mesmos, acompanhando todo o processo, apontando se

houve de fato a assimilação do conteúdo, se há necessidade ou não de revisão, se

os instrumentos utilizados atingiram ou não os objetivos propostos para o momento

e sobre tudo, debruçando um olhar especial sobre os resultados apresentados, no

sentido de analisa-los quanto a o que fazer a partir deles para dar continuidade à

aprendizagem.

Para Luckesi (2002) a avaliação funciona como ferramenta de

autocompreensão, tendo um caráter de avaliação participativa, sendo ela - a

avaliação - um instrumento auxiliar na aprendizagem, não exercendo a função única

de aprovar ou reprovar, mas sim diagnosticar a quantas anda o processo em si.

Para Depresbiteris & Tavares (2009, p. 50): “[...] A avaliação diagnóstica

possibilita ao educador e ao educando detectarem, ao longo do processo de ensino

e aprendizagem, suas falhas, desvios e dificuldades, a tempo de redimensionar

recursos, estratégias e procedimentos.[...]”.

Sob esta perspectiva, torna-se elementar conferir maior atenção a esta

função da avaliação - a diagnóstica - uma vez que se assim compreendida, pode ser

o fio condutor do trabalho do professor.

OBJETIVOS

Conhecer as abordagens específicas da aprendizagem;

Relacionar abordagens de aprendizagem e instrumentos de avaliação;

Diferenciar as funções sob a qual a avaliação se apresenta;

Esclarecer a importância da função diagnóstica na avaliação;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS

- Num primeiro momento se trabalhará com uma dinâmica de grupo buscando

estabelecer conceitos para questões como: O que é o ensino, o que a aprendizagem

e o que é avaliar. Cada professor, de posse de palavras chaves pré distribuídas

Page 13: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

apresentadas no quadro abaixo, posiciona-as abaixo da questão que melhor a

traduz, conforme sua compreensão.

- Realizada a dinâmica, refletir juntamente com o grupo a fim de sintetizar se as

palavras distribuídas pelos participantes foram posicionadas de forma a expressar a

opinião dos presentes quanto às questões apresentadas.

- Apresentar o slide da figura 20

Figura 20

Fonte http://onomedasletras.blogspot.com.br

- Observando a figura 20, levantar debate sobre a proposta de uma avaliação

igualitária e justa para todos, questionando os participantes se ao planejarem e

elaborarem seus instrumentos de avaliação são consideradas as diferenças entre os

alunos; e o que se faz com os resultados obtidos nestes instrumentos, uma vez que

a proposta de avaliação apresentada na figura é

QUESTÕES

- O que é ensino?

- o que é aprendizagem?

- o que é avaliar?

- o que se pretende avaliar?

BANCO DE PALAVRAS

ESTABELECER - PROPORCIONAR – MOTIVAR -

ANALISAR – CONTEÚDOS – CAPACIDADE –

PROBLEMAS - ARGUMENTAR – PENSAR –

MEMORIZAÇÃO – PROFESSOR – ALUNO – MEDIR

– NOTA – CAPACIDADE – AUTOCONSTRUÇÃO –

REPRODUÇÃO – PROCEDIMENTO – HABILIDADE

– QUANTIFICAR – ESTRATÉGIAS –

CONHECIMENTO – ELABORAR – INSTRUMENTOS

– OBJETIVOS – CONCEITOS – SIGNIFICADO –

ESFORÇO – ESTÍMULO – DIAGNOSTICAR

Page 14: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

- Partindo da reflexão realizada sobre a figura, realizar a leitura do Projeto Político

Pedagógico do colégio (páginas 58 a 61) e do Regimento Escolar (páginas 42 a 44)

que se reportam à avaliação, analisando como esta – a avaliação - se apresenta

nestes documentos e quais os objetivos propostos para esta instituição de ensino;

- Encerradas as leituras e discussões, realizar a leitura e reflexão sobre o texto:

“Relações entre abordagens de aprendizagem” - DEPRESBITERIS, Lea,

TAVARES, Marialva Rossi. Diversificar é preciso... Instrumentos e Técnicas de

avaliação da Aprendizagem. São Paulo: Senac, 2009. - p. 41 a 61, e o texto:

“Instrumentos de avaliação” - DEPRESBITERIS, Lea, TAVARES, Marialva Rossi.

Diversificar é preciso... Instrumentos e Técnicas de avaliação da Aprendizagem.

São Paulo: Senac, 2009. P. 70 a 74.

- Sintetizar as ideias do texto utilizando os slides representados nas figuras 21 a 23

Figura 21 Figura 22

Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal

PARA FAZER UMA SELEÇÃO JUSTA, TODOS FARÃO

O MESMO TESTE; SUBIR AQUELA ÁRVORE ALI.

Page 15: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Figura 23

Fonte: Arquivo pessoal

- Reproduzir a música de Raul Seixas – TENTE OUTRA VEZ, solicitando aos participantes

que retirem da música ao menos duas palavras, ou expressões que possam sintetizar o

processo de avaliação (ouvir mais que uma vez se necessário). Compartilhar com o grupo.

- Reproduzir a música num segundo momento, apresentando o slide (figura 24)

expondo palavras que retratam sentimentos e ações que representem o ato de

avaliar dentro do processo de ensino aprendizagem,

Figura 24

Fonte: Arquivo pessoal

Page 16: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

- Atividade complementar: Reler os textos “Relações entre abordagens de

aprendizagem” e “Instrumentos de avaliação” abordados durante o encontro,

elencando os principais pressupostos apresentados pela autora estudada, para que

uma avaliação se caracterize como diagnóstica de fato.

- Considerações finais.

Organização: Palestra Prof. Dr. Eliana Cáznock Sumi

Graduada em Filosofia e Pedagogia, Especialização em Educação Especial e

Psicopedagogia - Mestre em Educação, atuou na Secretaria de Educação do Estado

como professora da Sala de Recursos, Professora da disciplina de Educação

Especial na Universidade Paranaense – Campus de Toledo, Coordenadora

Pedagógica da Fundação Educacional de Toledo – Funet, nos anos iniciais e finais

do ensino Fundamental.

TEMA: Instrumentos de avaliação – do planejamento à elaboração

Uma vez definida qual a abordagem educacional que será seguida pelo

professor e consequentemente como conduzirá o processo de ensino

aprendizagem, sobre tudo, compreendendo a avaliação como parte de um processo,

planejando seus objetivos, critérios e aplicação, faz-se necessário pensar a

elaboração dos instrumentos avaliativos para que se apresentem de forma muito

clara e, por conseguinte, alcancem os objetivos que lhe são propostos.

A avaliação é uma ação que tem por objetivo dar suporte às decisões

escolares, sobre tudo no âmbito pedagógico. De acordo com MOREIRA (1996, p.

123): “[...] o processo de ensino aprendizagem é composto por quatro elementos: o

professor, o aluno, o conteúdo e as variáveis ambientais [...]”.

Se levados em conta os elementos apresentados por Moreira, faria – se

necessária uma avaliação para cada aluno, no entanto o tempo dentro da escola

não permite que assim seja.

4º Encontro

Page 17: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Para ANTUNES (2013) cabe ao professor, através das observações de suas

turmas, concluir quais ferramentas de avaliação de fato conduzem ao verdadeiro

conhecimento, diversificando-os e planejando uma avaliação que promova a

aprendizagem, e não puna o aluno com notas baixas, fazendo desta, seu

instrumento de sadismo ou única maneira de selecionar alunos bons e ruins.

O professor precisa questionar-se quanto aos seus encaminhamentos

metodológicos e sobre tudo quanto a seus julgamentos de avaliação, uma vez que

estes devem ser os agentes que permitirão ao aluno ser o construtor de seu

conhecimento.

Vários são os instrumentos que podem ser utilizados dentro do processo de

ensino aprendizagem: Trabalhos individuais, em grupo, avaliações bimestrais,

pesquisas, debates, projetos escolares, elaboração de mapas conceituais,

exercícios e testes, verificação dos cadernos, produções textuais, coleta de dados,

observações, seminários, portfólios, Aula-passeio, dramatizações, entre muitos

outros.

A aplicabilidade de cada um destes instrumentos se dará de acordo com o

objetivo ou da proposta avaliativa definida pelo professor, todavia, conforme

MORETTO (2005, p.71) “[...]a linguagem utilizada precisa ser clara, precisa e

contextualizada para que o aluno saiba com bastante precisão, o que se está

solicitando que ele responda[...]”, sendo assim, é necessário atentar para esta

ferramenta com um olhar crítico, no sentido de examina-la não somente quanto a

sua clareza, mas quanto a contextualização com o conteúdo aplicado, o grau de

complexidade das questões, o tempo para aplicação deste instrumento, os critérios

de correção e o que se fará com os resultados obtidos.

Desta forma, ao elaborar o instrumento de avaliação, além dos objetivos

claros, o professor deve seguir procedimentos essenciais para a elaboração do

mesmo.

OBJETIVOS:

Demonstrar a importância de elaborar bem os instrumentos de avaliação;

Conhecer os procedimentos essenciais para elaboração de um bom instrumento

de avaliação;

Page 18: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Reconhecer a função diagnóstica da avaliação em todo seu significado;

Problematizar práticas, percepções, atitudes e mecanismos de avaliação no

processo de planejamento, elaboração e aplicação dos instrumentos avaliativos

pelos professores;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICOS

- Inicialmente se solicitará aos participantes que se organizem dentro da sala da

mesma forma que o fazem com seus alunos uma vez que estarão realizando uma

avaliação. Dinâmica – Avaliando o avaliador – serão entres “provas” para os

participantes, estabelecendo-se critérios de comportamento, tempo e estratégias

para realização das mesmas. Ao término do tempo estabelecido realizar discussão

com os presentes sobre a dinâmica, quanto às questões que compõe a atividade, os

sentimentos produzidos, entre outros.

- Analisar a história em quadrinhos (figura 25), incitando uma compreensão

diagnóstica da avaliação:

Figura 25

Fonte: http://wiki.semed.capital.ms.gov.br

Page 19: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

- Palestra com Professora Eliana Cáznok Sumi sobre o planejamento e a elaboração

dos instrumentos de avaliação, considerando os procedimentos essenciais a serem

observados pelo professor ao planejar uma avaliação, desde os objetivos propostos

até a construção do instrumento em si.

- Selecionar algumas avaliações produzidas pelos professores orientando-os que as

analisem quanto aos procedimentos essenciais para sua elaboração, socializando

posteriormente, se atendem ou não os procedimentos apresentados pela

palestrante.

- Atividade complementar - leitura e síntese das ideias principais do texto – “O papel

da linguagem” em: MORETTO, Pedro Vasco. Prova um momento privilegiado de

estudo não um acerto de contas. Rio de Janeiro: DP&A,. 2005. P. 61 a 72.

ORGANIZAÇÃO: Grupo de estudo

TEMA: Elaboração do instrumento de avaliação – Procedimentos essenciais

Discutir a elaboração da avaliação algumas vezes gera momentos de tensão

entre o grupo, traz divergências sobre entendimentos e até mesmo concepções, no

entanto, trazer átona estas inquietudes, favorece um rejuvenescimento das ações,

especialmente por parte dos professores, uma vez que lhes é proporcionado uma

oportunidade de refletir sobre suas ações enquanto indivíduos intimamente

envolvidos neste procedimento tão difícil, que é o de avaliar.

Planejar e elaborar um bom instrumento de avaliação não é tarefa fácil. Para

Depresbiteris & Tavares (2009), ao elaborar a avaliação, além dos objetivos que

devem estar muito claros, pois através deles é que conseguiremos saber se o que

5º Encontro

Page 20: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

se pretendia ensinar foi atingido, os critérios que a definem e a elaboração dos itens

que a compõe, também devem ser levados em consideração para que se obtenha

total sucesso na realização da mesma, uma vez que estes componentes definem o

que se espera daquilo que se está avaliando.

Levar em consideração os conhecimentos do aluno também é parte

fundamental na elaboração dos instrumentos de avaliação, pois segundo Moretto

(2005), o que dá sentido ao texto é o contexto, assim, se os instrumentos aplicados

ao aluno não estiverem contextualizados e se não apresentarem clareza em sua

elaboração, é bem possível que aconteçam divergências nos resultados

apresentados.

Desta forma:

Nessa comunicação, devemos lembrar um princípio fundamental da linguagem: quem dá sentido ao texto é o contexto. Compreender este conceito é básico para a atividade do docente, pois muitas vezes o professor poderia pensar que basta dizer ou escrever o que deseja ensinar que os alunos entenderiam automaticamente o que ele quis dizer. O que ocorre, na realidade, é que as palavras emitidas pelo professor levam o sentido do contexto do emissor e ao serem recebidas pelo aluno serão interpretadas por ele dentro de seu contexto, que pode não ser

necessariamente o mesmo do professor. (MORETTO, 2005, p. 62)

Considerar o aluno em sua amplitude, se atentando para as vivências deste,

focando a qualidade social da educação, contribuirá significativamente na

aprendizagem, contudo, se os instrumentos utilizados pelo professor não se

apresentarem com uma linguagem clara, precisa e contextualizada, certamente não

atingirá os efeitos desejados, ou seja, os conhecimentos previstos possivelmente

não se concretizarão.

Sendo assim, segundo Depresbiteris & Tavares (2009), adotar alguns

procedimentos essenciais ao elaborar os instrumentos de avaliação considerando os

conhecimentos prévios dos alunos e seu esforço – estimulando-os à resolução de

problemas, além de diversificar os próprios instrumentos e questões organizadas

nestes, privilegiará a capacidade de aprendizagem do aluno e conduzirá a avaliação

para atingir os fins e a função para a qual foi criada.

OBJETIVOS

Refletir sobre os procedimentos essenciais a serem utilizados na elaboração dos

instrumentos de avaliação;

Page 21: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Demonstrar a necessidade de elaborar os instrumentos de avaliação utilizando

uma linguagem clara e objetiva.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

- Iniciar o encontro com a dinâmica – Mãos que Falam – distribuir entre os

participantes algumas folhas, solicitando que contornem sobre elas as duas mãos.

Na mão direita escrever em cada dedo uma palavra que represente facilidades ao

elaborar os instrumentos de avaliação, na mão esquerda registrar em cada dedo

uma palavra que represente fragilidades, em seguida compartilhar com o grupo

montando um grande painel, o objetivo da dinâmica é socializar as principais

fragilidades e os avanços dos professores em relação à elaboração dos

instrumentos de avaliação.

- Questionar os participantes quanto aos aspectos que devem ser priorizados ao

elaborar os instrumentos de avaliação (figura 26), relacionando no quadro negro a

opinião dos participantes;

Figura 26

Fonte:Arquivo pessoal

- Realizar a leitura e reflexão sobre o texto: “Procedimentos essenciais para a

elaboração de um instrumento de avaliação” e “Provas escritas: questões

objetivas e dissertativas”, em: DEPRESBITERIS, Lea, TAVARES, Marialva Rossi.

Page 22: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Diversificar é preciso... Instrumentos e Técnicas de avaliação da Aprendizagem.

São Paulo: Senac, 2009. - p. 70 a 91

- Síntese do texto usando os slides das figuras 27 a 29

Figura 27 Figura 28

Fonte:Arquivo pessoal Fonte:Arquivo pessoal

Figura 29

Fonte:Arquivo pessoal

- Vídeo: O Papel da Avaliação na Aprendizagem, disponível em

http://youtu.be/NyV47Ty3JzA.

- Considerações sobre o vídeo, síntese das atividades;

- Atividade complementar: Reelaborar um instrumento de avaliação produzido pelo

professor cursista, adequando-o aos procedimentos essenciais trabalhados neste

encontro, apresentando a nova produção no oitavo encontro.

Page 23: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Organização: Palestra – Profº Dr. Valdecir Soligo

Doutor em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS;

Mestre em Educação pela Universidade de Passo Fundo – UPF, Graduado em

História pela Universidade Estadual Oeste do Paraná – UNIOESTE e graduado em

Pedagogia pela Universidade Paulista – UNIP. Professor adjunto no colegiado de

Pedagogia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste – campus de

Cascavel.

TEMA: Avaliações em larga escala

A avaliação é parte integrante do fazer docente. Diariamente educadores e

educandos vivem situações avaliativas nas mais diversas formas e métodos. Seja

quantitativa, qualitativa, processual, pontual, interna ou externa, movimentam a vida

escolar, interferem no processo educacional e seus resultados impactam em

inúmeros segmentos e setores da sociedade. Atualmente, as avaliações em larga

escala constituem parte da realidade educacional através do Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Básica. Seus processos e resultado promovem debates

acadêmicos e fomentam concepções diversas quanto à intencionalidade, a

aplicabilidade e a potencialidade desta forma de avaliar.

Além dos inúmeros debates e concepções em torno dos testes padronizados

e seus resultados, estes por vezes, são apresentados em forma de ranking

desprovidos de contextualização e integração a realidade local.

Desta forma, a apropriação dos processos e resultados das avaliações em

larga escala por gestores, professores e comunidade escolar, faz-se necessário,

como ferramenta de diagnóstico e reflexão das condições parciais da aprendizagem

nas escolas e sistemas de ensino.

Segundo INEP/MEC, o motivador das avaliações em larga escala é a

necessidade de dados concretos para a elaboração e execução de políticas

6º Encontro

Page 24: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

educacionais, no entanto, os dados coletados chegam às escolas sem que a

comunidade tenha participado e se apropriado do processo.

Não é difícil concluir que muitas vezes não são adequadamente utilizados.

Isso ocorre por inúmeros motivos. Entre eles, a falta de identificação de gestores,

professores e alunos com as avaliações em larga escala e de formação para o

manuseio dos materiais. Para reverter este quadro há a necessidade de repensar

projetos e políticas educacionais, que teoricamente se valem dos dados coletados

nas avaliações para melhor gerir recursos educacionais.

Nesta perspectiva o ponto central está na definição clara de quais são os

motivos e a finalidade de uma avaliação, não apenas para o aluno, mas também,

para as escolas, gestores e professores. Seguindo o pensamento de Sandra Zákia

Lian Sousa a avaliação é um procedimento que permite verificar se os objetivos

educacionais estão sendo atingidos pelo programa de ensino e tem por finalidade

fornecer informações quanto ao desempenho dos alunos em face dos objetivos

esperados, possibilitando que se verifique o quanto as experiências de

aprendizagem, tal como previstas e executadas, favorecem o alcance dos resultados

desejados (SOUSA, 1993). Desta forma as avaliações em larga escala contribuem

no processo de verificação do alcance das práticas pedagógicas da escola. Por

outro lado, toda avaliação é parcial e seletiva.

Para a realização de uma avaliação de sistema com a amplitude nacional

um aspecto a considerar é a matriz de referência utilizada na elaboração dos testes

que nos ajudará a esclarecer os objetivos do processo. A matriz curricular

representa uma operacionalização das propostas ou guias curriculares, que não

deve ser confundido com procedimentos, estratégias de ensino, orientação

metodológica ou conteúdo para o desenvolvimento do trabalho do professor (NERY,

2000).

OBJETIVOS

Refletir sobre os limites e possibilidades das avaliações em larga escala no

cotidiano das escolas e sistemas de ensino;

Apresentar as diferentes avaliações em larga desenvolvidas no Brasil;

Identificar possíveis impactos das avaliações em larga escala no cotidiano de

escolas e sistemas de ensino.

Page 25: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGIGOS

Dinâmica utilizada: Slides

Figura: 30 Figura: 31

Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal

Figura:32 Figura:33

Fonte: Arquivo Profº Valdecir Soligo Fonte: Arquivo Profº Valdecir Soligo

Page 26: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Figura:34 Figura:35

Fonte: Arquivo Profº Valdecir Soligo Fonte: Arquivo Profº Valdecir Soligo

Figura:36 Figura:37

Fonte: Arquivo Profº Valdecir Soligo Fonte: Arquivo Profº Valdecir Soligo

Figura:38 Figura:39

Fonte: Arquivo pessoal Fonte: Arquivo pessoal

Page 27: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Figura 40

Fonte:http://revistaescola.abril.com.br

Organização: Oficina Temática com os alunos

(Os professores participantes do curso juntamente com seus alunos)

TEMA: Refletindo sobre avaliações

Refletir sobre o processo de avaliação deve ser uma preocupação de todos

os envolvidos no processo de ensino aprendizagem, desta forma, conduzir uma

reflexão a cerca do tema junto aos alunos é muito importante para que os mesmo

percebam o quanto estão envolvidos neste processo e que o sucesso da

aprendizagem depende também da seriedade que se dá a este momento,

especialmente quando se tratar das avaliações em larga escala, que de uma forma

ou outra, determinam o rendimento apresentado pelo colégio em que estes estudam.

É preciso que os alunos entendam estes indicadores como fruto de todo

trabalho pedagógico ao longo dos anos escolares, e que enquanto sujeitos desta,

representam parte expressiva nos resultados obtidos, sendo assim, envolver os

alunos neste debate proporcionará possibilidades de enriquecer o conhecimento e a

concepção de avaliação que estes trazem consigo.

OBJETIVOS

Discutir a importância da avaliação para o processo de ensino aprendizagem;

Promover reflexão sobre a importância da realização das avaliações com

compromisso e responsabilidade;

Apontar principais objetivos das avaliações de larga escala;

Conhecer os indicadores das avaliações de larga escala que representam o

colégio;

7º Encontro

Page 28: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Motivar o grupo escolar na busca de melhores resultados no Ideb do colégio;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

- Os professores participantes do curso estarão dialogando com seus alunos,

utilizando como ponto de partida a imagem da figura 41, solicitando aos alunos que

relatem o que consideram uma boa avaliação, se as mesmas são necessárias e por

que acham que devem realiza-las com qualidade.

Figura 41

Fonte: http://educador.brasilescola.com/orientacao-escolar/os-varios-sentidos-avaliacao.htm

- Apresentar dados de proficiência do colégio e dados de aprovação e reprovação

dos últimos anos aos alunos e refletir juntamente com os mesmo sobre o que estes

representam para o colégio e para os alunos em si; (figuras 42 a 45)

Page 29: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Figura 42

Fonte: hppt//:portal.mec.gov.br

Figura: 43

Fonte: hppt//:portal.mec.gov.br

Page 30: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Figura 44

Figura 45

Page 31: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

- Selecionar algumas questões dos cadernos de avaliação da Prova Brasil,

analisando-as em conjunto com os alunos, de acordo com o ano/modalidade de

ensino, questionando-os quanto as dificuldades ou facilidades observadas em cada

uma;

- Solicitar que produzam, em grupos, uma paródia versando o tema AVALIAÇÃO.

Apresentar suas paródias aos colegas.

- Considerações finais

Organização: Oficina Temática

TEMA: “Avaliações externas: sua importância no processo de ensino, aprendizagem

e avaliação”.

As avaliações em larga escala, oferecem para a escola informações que

permitem analisar, a partir dos resultados obtidos, como anda o processo de ensino

aprendizagem da escola, sendo possível dialogar sobre as ações pedagógicas no

âmbito escolar.

Segundo SOUZA (1993) a avaliação fornece informações sobre o processo

pedagógico permitindo aos envolvidos redimensionar o trabalho pedagógico, desta

forma, analisar os resultados obtidos nas avaliações em larga escala permite

observar se estes alunos aprenderam os conteúdos ensinados e se entenderam as

questões apresentadas nas avaliações em larga escala.

Analisar os dados das avaliações em larga escala, especialmente aqueles

em o colégio de atuação participa, possibilita ter um diagnóstico sobre o trabalho

pedagógico determinando novas ações para que os objetivos estabelecidos sejam

atendidos.

Pensar em avaliação, mais especificamente sobre o instrumento de

avaliação, implica refletir sobre a construção desta ferramenta, sendo assim,

8º Encontro

Page 32: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

analisar os cadernos de avaliações em larga escala, trará aos envolvidos

possibilidades de pensar sobre os procedimentos essenciais utilizados na

elaboração referentes a estrutura destas avaliações, observando a organização,

clareza, grau de dificuldade das questões, bem como identificar quais as

competências/habilidades/descritores são cobrados em cada questão.

OBJETIVOS

Analisar os instrumentos avaliativos utilizados nas avaliações de larga escala

observando critérios para elaboração;

Identificar descritores comuns entre as avaliações aplicadas nos últimos anos;

Analisar as questões apresentadas nos cadernos de avaliação observando os

procedimentos essenciais para elaboração de um instrumento de qualidade;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

- Iniciar a oficina com a dinâmica intitulada Emboladão, cujo objetivo é mostrar a

importância da interação, improviso e sociabilidade. Demonstrar paciência, liderança

e capacidade de trabalhar em grupo.

Desenvolvimento: Faz-se um círculo de mãos dadas com todos os participantes da

dinâmica. O coordenador deve pedir que cada um grave a pessoa que deu a mão

direita e a esquerda. Em seguida, pede que todos larguem as mãos e caminhem

aleatoriamente, passando uns pelos outros olhando nos olhos (para que se

despreocupem com a posição original em que se encontravam). Ao sinal, o

coordenador pede que todos se abracem no centro do círculo “bem apertadinhos”.

Então, pede que todos se mantenham nesta posição como estátuas, e em seguida

deem as mãos para as respectivas pessoas que estavam de mãos dadas

anteriormente (sem sair do lugar). Quando estiverem de mãos dadas, peça para que

tentem abrir a roda, seguindo as regras: vale pular, passar por baixo, girar e saltar,

mas não podem largar as mãos. O efeito é que todos, juntos, tentem fazer o melhor

para que esta roda fique totalmente aberta. Ao final, pode ser que alguém fique de

costas, o que é permitido. (Disponível em:

www.mundocarreira.com.br/motivacao/confira-principais-dinamicas-de-motivacao-

para-sua-empresa). Reflexão sobre a dinâmica;

Page 33: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

AS AVALIAÇÕES ADQUIREM SIGNIFICADO QUANDO SEUS

PROCESSOS SÃO ABERTOS E TRABALHADOS COMO

CONSTRUÇÃO E DIAGNÓSTICO DA REALIDADE

DA ESCOLA

- Relato dos professores socializando suas experiências sobre o trabalho realizado

com os alunos;

- Leitura do texto – Ação do professor e o significado da avaliações em larga escala

na prática pedagógica – AUTOR: Profº DR. Valdecir Soligo em: SOLIGO, V. Titulo.

IN: (Org.)WERLE, Flavia Obino Corre. Avaliação em Larga Escala – foco na

escola. São Leopoldo:Okios; Brasilia: Liber Livro, 2010. Pag. 119 a 133

- Sintetizar as ideias do texto lido utilizando slides das figuras 46 e 49

Figura 46 Figura 47

Fonte:Arquivo pessoal Fonte:Arquivo pessoal

Figura 48 Figura 49

Fonte:Arquivo pessoal Fonte: SOLIGO in put WERLE, 2010, p. 124

Page 34: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

- Dividir os participantes em grupos para analisar alguns modelos dos cadernos de

avaliação da Prova Brasil - Língua Portuguesa, observando os procedimentos

essenciais para sua elaboração relacionados à clareza, grau de dificuldade das

questões, contextualização e conteúdos abordados nas questões;

- Leituras das Matrizes de referência de Língua Portuguesa dos 6º anos (anexo 01),

9º anos (anexo 02), e 3º anos (anexo 03), coletivamente pelo grupo de participantes;

- Solicitar aos participantes que observem em pequenos grupos, no caderno de

avaliação de Língua Portuguesa da Prova Brasil, se nas questões apresentadas é

possível perceber quais descritores são abordados em cada questão. Realizada a

tarefa, socializar com os demais quais descritores foram identificados por cada

grupo.

- Considerações finais ( figuras 50 a )

Figura 50 Figura 51

Fonte:Arquivo pessoal Fonte:Arquivo pessoal

Figura 52 Figura 53

Fonte:Arquivo pessoal Fonte:Arquivo pessoal

Page 35: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Figura 54

Fonte:Arquivo pessoal

Figura 55

Fonte:Arquivo pessoal

- Avaliação do curso.

Page 36: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Realizar as leituras e diferentes reflexões a cerca do tema abordado -

Planejar, Desenvolver e Avaliar: O uso dos Instrumentos de Avaliação na

Aprendizagem, além das dinâmicas e atividades propostas, levam os participantes

a perceberem o quanto estas discussões interferem e influenciam na caminhada

profissional, especialmente no momento de planejar uma avaliação.

Se concebida a educação como um processo, dentro do qual estão

envolvidos professor e aluno, e se considerado o ritmo de ensinar e aprender de

cada um destes, então é necessário considera-los em sua integra, pensando numa

educação de qualidade em que se incluam todos os aspectos de vida do educador e

sobre tudo do educando, traçando-se objetivos claros, especialmente durante o ato

de avaliar, entendendo-o - o momento de avaliação – dentro de uma perspectiva

diagnóstica, onde se deve analisar não somente os resultados apresentados pelos

alunos, mas também a ação do educador enquanto parte de todo este litígio.

Pensar avaliação e sobre tudo, estudar o processo avaliativo, é e sempre

será uma questão polêmica, visto que estão envolvidos sujeitos, cada qual com suas

intenções e conhecimentos, no entanto, deve se manter a atenção quanto aos

métodos e funções esta avaliação assume; uma vez que, para que a avaliação

cumpra seu papel de avaliar a aprendizagem dentro de um processo, é preciso

compreendê-la como diagnóstica, examinando os proveitos não somente de uma

das partes, mas de todos os envolvidos, direta ou indiretamente nesta ação.

Sendo assim, o presente trabalho buscará promover uma reflexão junto aos

educadores, obsevando o planejamento, o desenvolvimento, a aplicação e análise

das avaliações bem como dos resultados oriundos deste processo, considerando

para esta análise, os instrumentos elaborados por si próprios (pelos professores),

tanto quanto as avaliações em larga escala, levando-os a construir e compreender a

finalidade diagnóstica que compõem este procedimento e, sobretudo, concebendo-

as como ferramentas de construção do saber.

Page 37: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANTUNES, Celso. Avaliação da aprendizagem escolar. 10 ed. Petrópolis, RJ: Vozes,

2013. 54 p.

BOTH, Ivo José. Avaliação “voz da consciência” da aprendizagem. Curitiba: Ibpex,

2011. 196 p.

CALLIARI, Denise Ulir .Qualidade: Retratos da Educação Brasileira da Atualidade.

Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/510-4.pdf.

Acesso em 25 ago 2014.

CERVI, Rejane de Medeiros. Planejamento e avaliação educacional. Curitiba:

Ibpex, 2008.181 p.

DEMO, Pedro. Avaliação Qualitativa – Polêmicas do nosso tempo. 4ª Ed.

Campinas, São Paulo: Autores Associados,1994.

DEPRESBITERIS, Lea, TAVARES, Marialva Rossi. Diversificar é preciso... Instrumentos e

Técnicas de avaliação da Aprendizagem. São Paulo: Senac, 2009.192 p.

GADOTTI, Moacir. Qualidade Social da Educação. In: Subsídios para a elaboração

do Projeto Político Pedagógico do Centro Educacional Unificado (CEU) –

da Rede Municipal de Ensino de São Paulo. São Paulo: IPF, 2003.

GOUVEIA, Andréa Barbosa, SILVA, Monica Ribeiro da, SCHWENDLER, Sônia

Fátima. Gestão e Avaliação da Educação Escolar.Coleção Gestão e Avaliação

da Escola Pública( UFPR) v. 4, p. 29 a 51,2005.

HERMES, Soeli Regiane. Planejar, elaborar e avaliar: o uso dos instrumentos de

avaliação na aprendizagem. Projeto de intervenção pedagógica. Cascavel:

PDE, 2014.

ISCHKANIAN, Simone Helen Drumond - Planejamento e avaliação educacional.

Disponível em: <http://pt.slideshare.net/SimoneHelenDrumond/1-artigo-simone-

helen-drumond-fund-scio-poltico-e-filosfico-da-ducaodoc?next_slideshow=1>.

Acesso em 04 set 2014.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 13ª Ed. São

Paulo: Cortez, 2002.

MOREIRA, Laura. Um olhar sobre a escola. Brasilia: Acerp, 1996.

NERY, A. Parecer sobre a Matriz Curricular de Língua Portuguesa. 3ª Ed. Mimeo Brasília:

2000.

Page 38: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

PARO, Vitor Henrique. Educação para a democracia: o elemento que falta na

discussão da qualidade do ensino. 2000. Disponível em:

http/,www.anped.org.br/reunioes/23/textos/0528t.PDF. Acesso em: 25/08/2014.

MORETTO, Pedro Vasco. Prova um momento privilegiado de estudo não um acerto

de contas. Rio de Janeiro: DP&A,. 2005. 150 p.

SOLIGO, Valdecir. A Qualidade da Educação: Conceitos e Debates Acadêmicos.

Pleiade, Foz do Iguaçu, v. 13, n. 13, p. 7-32, jan./Jun. 2013.

SOUSA, Clarilza Prado de. (Org.). Avaliação do Rendimento Escolar. 2ª Ed.

Papiruns.Campinas, SP, 1993.

OLIVEIRA, D. A. As reformas em curso nos sistemas públicos de Educação Básica:

empregabilidade e equidade social. IN: OLIVEIRA, D.A e DUARTE, Marisa R.T.

(Orgs.). Política e trabalho na escola: administração dos sistemas públicos de

Educação Básica. 3 ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003. p. 69-94.

BRASIL. Presidência da Republica. Lei de Diretrizes e Bases - Lei 9394/96.

Brasília:1996. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/civil_03/leis/l9394.htm>.

Acesso em 25 ago 2014.

AURELIO, Dicionário. Disponível em:

<http://www.dicionariodoaurelio.com/Qualidade.html>. Acesso em 30/08.

MATERIAL ICONOGRÁFICO

HERMES, Soeli Regiane. Planejar, elaborar e avaliar: o uso dos instrumentos de

avaliação na aprendizagem. 2014. 45 slides

SOLIGO, Valdecir. Apresentação das avaliações externas aplicadas no Brasil: SAEB,

Prova Brasil, Provinha Brasil, ENEM e PISA. 2014. 6 slides

Page 39: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

ANEXOS

Anexo 01

Page 40: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Anexo 02

Page 41: 2014 unioeste ped_pdp_soeli_regiane_hermes

Anexo 03