Universidade Anhanguera - UniderpCentro de Educação a Distância
Raquel Beatriz Ferreira de Miranda
Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa I
Araçoiaba da Serra - SPJunho de 2012
Universidade Anhanguera - UniderpCentro de Educação a Distância
(Polo Araçoiaba da Serra)
Raquel Beatriz Ferreira de Miranda
Estágio Supervisionado de Língua Portuguesa I
Relatório técnico apresentado à disciplina Estágio Supervisionado I – Língua Portuguesa do 3°semestre, como requisito parcial de nota
do curso de Letras da Universidade Anhanguera Uniderp
Araçoiaba da Serra - SPJunho de 2012
SUMÁRIO
1. Introdução...................................................................................................1
2. Caracterização da Escola............................................................................2
2.1 Projeto Político pedagógico..................................................................4
3. Desenvolvimento das atividades no estágio...............................................5
3.1 Visita......................................................................................................6
3.2 Observação............................................................................................7
3.3 Interação................................................................................................8
3.4 Regência................................................................................................9
3.5 Plano de aula.......................................................................................11
4. Considerações finais..................................................................................13
5. Referencias................................................................................................14
1. Introdução
O Estágio Supervisionado tem um significado muito importante no desenvolvimento
ensino e aprendizagem do acadêmico, pois, é partilhando a realidade do professor em sala de
aula com os alunos que, o futuro educador confrontará as experiências necessárias para
exercer sua docência. Durante o Estágio tudo é cuidadosamente analisado, principalmente as
mudanças que vem ocorrendo no contexto sociocultural e escolar. É o momento em que
estagiários vivenciam as diversas situações do contexto escolar: o trabalho em sala de aula; a
interação professor/aluno; os métodos de avaliação do professor; os recursos utilizados pelos
professores. É necessário que o estagiário aprenda a observar e identificar os problemas,
estar sempre aprendendo e buscando informações, questionar o que encontrou além de buscar
trocar informações com professores mais experientes.
De acordo com Francisco e Pereira (2004) o estágio surge como um processo
fundamental na formação do aluno estagiário, pois é a forma de fazer a transição de aluno
para professor “aluno de tantos anos descobre-se no lugar de professor”. Este é um momento
da formação em que o graduando pode vivenciar experiências, conhecendo melhor sua área
de atuação. “O Estágio Supervisionado consiste em teoria e prática tendo em vista uma busca
constante da realidade para uma elaboração conjunta do programa de trabalho na formação do
educador (GUERRA, 1995)”. Este “possibilita ao graduando desenvolver a postura de
pesquisador, despertar a observação, ter uma boa reflexão crítica, facilidade de reorganizar as
ações para poder reorientar a prática quando necessário (KENSKI, 1994:11 citado por
LOMBARDI, 2005)”.
O Estágio Supervisionado do Curso de Letras obedece às determinações legais. Está
fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394/96) Art. 65,
Art. 82, Parecer CNE/CP 9/2001 e respectiva Resolução, Art.61 da LDB e outras
recomendações do CNE, bem como à Resolução CNE/CP nº 2/fev/2002.
O Estágio Supervisionado da Língua Portuguesa I iniciou dia 20 de Abril de 2012 com a
visita a escola e as aulas de regência e acompanhamento ocorreram de 23 de Abril a 18 de
Maio nas turmas do 6° ao 9°anos do Ensino Fundamental, nos períodos da manhã e tarde, na
Escola Municipal de Ensino Fundamental Prof.ª Áurea Duarte Rocha – situada a rua: Osvaldo
Eugenio Antunes, 333 – Bairro Jardim Ercilia – Araçoiaba da Serra – SP.
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2. Caracterizações da Escola
Identificação da Escola - EMEF Profª Áurea Duarte Rocha
Rua Osvaldo Eugenio Antunes, 333 - Jardim Ercília – Araçoiaba da Serra
CEP 18190000 - Tel.: 3281-1536
Escola reestruturada pela resolução SE-100 de 22/05/1990, a partir de 01/02/1990.
Transformação de EEPG (A) para EEPG Bairro Jardim Ercília. Com a Lei 7202 de
03/05/1991, passa a denominar-se EEPG Profª Áurea Duarte Rocha. E com a Lei 9394/96
Diretrizes e Bases, o estabelecimento passou a denominar-se EE Profª Áurea Duarte Rocha, e
com a Municipalização de 18/01/2002 passou a denominar-se EMEF Profª Áurea Duarte
Rocha.
Área física – terreno 3804m² - Área construída – 128.519m².
A escola conta com 20 classes do Ciclo II assim distribuídas:
Manhã – 10 classes – 4 de 8º ano e 6 de 9º ano – das 7h00 as 12h00
Tarde – 10 classes – 5 de 6º ano e 5 de 7º ano – das 13h00 as 17h30.
A escola conta com o Diretor Profª Renata Carolina Ignácio RG 25.885.195-8 e Vice
Diretor Profª Letícia Florenzano Duarte Jannut RG 19.441.393-7.
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Diagnose da realidade escolar da clientela
A Escola está situada na zona urbana do Município de Araçoiaba da Serra, num bairro
próximo ao centro da cidade. A unidade escolar atende alunos oriundos de bairros da cidade
tendo uma comunidade mista, urbana e rural. No entanto, em regra geral, podemos afirmar
que se trata de uma comunidade, na sua maioria, assalariada, apresentando uma condição
sociocultural relativamente carente.
A comunidade local apresenta padrões baixos no que diz respeito aos níveis, social,
econômico e cultural, tendo-se em vista ser um bairro com deficiência nas áreas de lazer e
trabalho. Etnografia da clientela: renda máxima mensal de 01 a 10 salários.
A clientela é considerada boa e ordeira. A escola está atendendo no corrente ano um
total de 565 (quinhentos e sessenta e cinco) alunos no EF, de 6º a 9º ano, cuja faixa etária
compreende dos 10 aos 16 anos, compreendendo o período diurno com adolescentes.
Diagnose da infra-estrutura física
As instalações do prédio são boas. O prédio foi inaugurado em 1990. Em 1994 foram
construídas duas salas de aula (containers) e em 1996 mais duas salas de aula. Em 2001 com a
municipalização, a U.E ganhou cobertura de quadra, em 2002 iniciou-se reforma e ampliação
com construções de duas salas de aula, substituição de dois containers, ampliação do pátio e
construção de banheiros feminino e masculino e um banheiro para portadores de necessidades
especiais (cadeirante), uma casa de zelador, um reservatório de água e uma diretoria. Com
relação às salas administrativas da U.E do prédio I consta: 1 secretaria, 1 banheiro feminino e
1 masculino administrativo, 10 salas de aula, 1 sala de professores, 1 sala de informática e 1
sala de direção onde a ampliação iniciou no final de 2002 e foi concluído no final de 2003.
A Escola Municipal de Ensino Fundamental é uma instituição mantida pela Prefeitura
Municipal de Araçoiaba da Serra, composto por profissionais em regime de contrato, todos
com nível superior completo em suas referidas áreas de atuação.
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2.1. Projeto político pedagógico
O projeto foi elaborado por todos os integrantes da escola e representantes da
comunidade. Tem por objetivo oferecer a todos um ensino de qualidade e fazer cumprir as
ações estabelecidas nos planos de ensino visando sempre o seu elemento mais importante: o
aluno e sua inserção na sociedade para o exercício da cidadania.
Proposta Pedagógica –
A proposta pedagógica desta Unidade Escolar tem como centro o seu elemento mais
importante: o aluno inserido na comunidade em que vive. A proposta coletiva da Unidade
Escolar terá como objetivo o aluno cidadão.
Para atingir tal objetivo, no transcorrer de todo processo de ensino-aprendizagem
ações serão programadas com a finalidade de promover no aluno o despertar do senso critico,
da sua função como ser humano na comunidade, da importância da sua vida escolar para
enfrentar o mundo moderno e a competitividade no mercado de trabalho. Uma proposta de
trabalho coletiva se desenvolverá no sentido de conscientizá-lo, de que somente através do
embasamento dado pela escola, ele terá condições de se aprimorar e se integrar no mundo, na
comunidade, na família, como cidadão atuante e participativo.
Além dos conhecimentos sistematizados penitentes a cada serie, projetos relativos a
inserção do mundo que o cerca procurarão ser sempre desenvolvidos, tais como: participação
em campanhas de prevenção, eventos culturais, lazer, esporte, com ênfase as atividades
esportivas no desenvolvimento da sociabilidade.
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3. Desenvolvimento
No que diz respeito à postura do professor frente à aula de português, Irandé Antunes
(2003) explicita alguns princípios que o educador ao analisar encontra pistas acerca do que
fazer e como fazer para trabalhar a oralidade, a leitura e a gramática nas aulas de português.
Para a autora, a escola precisa ter como objetivo o ensino da língua em seu uso social; o que
ela chama de “língua-em-função”. De acordo com sua concepção, o texto é que vai
condicionar a escolha dos itens, objetivos e atividades pedagógicas. Desta forma, não importa
o período em que acontece o aprendizado do português, ele deve está sempre pautado em
ampliar a competência ao aluno para o exercício cada vez mais pleno, mais fluente da fala e
da escrita. Irandé enfatiza bem a importância, da escola e principalmente do professor
desenvolver no aluno as habilidades de ouvir, falar, escrever e ler algo que ela considera
fundamental para que o indivíduo viva de maneira ativa na sociedade.
No que se refere o ensino da gramática Antunes mostra que as regras gramaticais já estão
incluídas nas situações comuns da interação verbal. Porque, não cabe ao falante decidir se vai
incluir ou não no seu discurso as regras gramaticais, elas simplesmente estão lá. Por isso, a
autora defende que, ao explorar os sentidos dos textos exploram-se também os recursos
gramaticais.
Segundo Pimenta e Lima (2004) o estágio é inicialmente o meio pelo qual o professor
pode colar em prática essa teoria sobre o ensino da língua portuguesa. E é partindo daí e ao
longo de sua trajetória em sala de aula, que o professor vai construindo sua identidade. Nesse
sentido, o estágio é o lócus no qual as características do profissional são construídas. Assim,
as autoras acreditam na importância do estágio para que os futuros professores possam
exercer uma atividade reflexiva sobre a docência. Não somente criticando as “velhas”
práticas tradicionais praticadas por muitos professores.
A observação é um período onde tudo o que acontece é novidade, principalmente para
estagiários que ainda não têm ou possuem pouca experiência em sala de aula. É um momento
muito enriquecedor para todas as partes envolvidas, pois, é onde professores, estagiários e
alunos estão se encontrando pela primeira vez, então é natural que haja um clima novo, de
descoberta ou mesmo, de incertezas e dúvidas que ao longo do Estágio vão se quebrando,
dando lugar a parcerias entre professor e estagiário.
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3.1. Visita
No primeiro contato com a escola realizamos uma análise do seu funcionamento
cotidiano, bem como de sua infraestrutura; posteriormente, conversamos com coordenadora,
gestora, alunos e a professora regente, nos prolongamos nas discussões com a professora a
cerca das experiências, proporcionando a troca de conhecimentos em sala de aula de língua
materna, a socialização e, finalmente, a regência dos estagiários.
Durante a visita observou-se que a professora regente trabalha de forma habitual, ou
seja, em alguns momentos escrevia no quadro de giz ou na lousa digital, noutras ditava os
assuntos e os alunos escreviam. Fez diversas explanações sobre o conteúdo trabalhado,
instigava os alunos a participarem. Ela também trabalhou com leitura, interpretação de textos
e construção de textos. Percebeu-se que muitos alunos são participativos e há outros que não
faz muito o uso da oralidade, mas realizam suas atividades, porém na forma escrita.
Observou-se também que o professor tem controle absoluto na disciplina da sala e que
tem domínio sobre todos os assuntos praticados.
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3.2. Observação
A Observação é o momento em que se visualiza a prática da docência pela professora
regente, presenciando, vivenciando os momentos de conhecer as estruturas da didática
aplicada e seus aspectos operacionais. Enfim, tudo aquilo que servirá de base para a formação
do plano de aula e para o entendimento do estagiário e termos práticos. Em linhas gerais
pode-se dizer que a aula de regência será marcada pelo conhecimento obtido ao vivenciar de
forma concreta a função de professor.
Ao final das observações, foi perguntada a professora a respeito do seu trabalho e
sobre o ensino da Língua Portuguesa, ao que ela respondeu que acredita em seu trabalho
porque seus métodos não são estáticos, mas busca sempre inovações; seus métodos são
elaborados de acordo com a necessidade, ou seja, se os alunos são indisciplinados ela usa a
indisciplina deles ao seu favor; segundo ela a função do professor hoje é ser um mediador, um
orientador entre o aluno e o objeto de ensino, mas dentro de sala acaba tendo múltiplas
funções; com os alunos são realizadas diversas outras atividade extra sala de aula, inclusive na
biblioteca; durante o período de aulas é dada uma avaliação básica tradicional, todavia, as
avaliações de fato são feitas observando o potencial de cada aluno nas atividades ministradas
nas aulas.
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3.3 Interação
Dia 23 de Abril de 2012 – Inicio do acompanhamento das aulas da Professora regente
nas aulas dadas às turmas dos 6° anos dando apoio aos alunos nas atividades realizadas. Todo
o período transcorreu de forma positiva. Foi o tempo de registrar como é colocado o conteúdo
em sala, a posição tomada diante de várias situações e o resultado obtido.
Dia 02 de Maio de 2012 - Acompanhamento a Professora Regente nas aulas das
turmas de 7° anos, onde a maioria dos alunos das três turmas interagiram positivamente e
mostraram interesse em aprender. Com relação à Professora percebeu-se um completo
domínio sobre os conteúdos abordados.
Dia 07 de Maio de 2012l – Acompanhamento nas aulas da professora regente nas
turmas de 8° anos, com observação a metodologia usada para essas turmas e quais os
resultados obtidos.
Dia 14 de Maio de 2012 – Acompanhamento das aulas da Professora Regente nas
turmas de 9° anos, onde foi observado que grande parte dos alunos gosta muito de conversar,
mas de um modo geral se fazem atentos nos momentos de explanações e quando há duvidas.
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3.4 Regência
Dia 25 de Abril - Iniciou-se a Regência no dia na 6° ''D'' com a apresentação da
estagiaria pela professora regente a turma. Como tínhamos duas aulas e os conteúdos
abordados em sala de aula foram Adjetivos, com aplicação de exercícios na lousa para
exemplificar o que seria adjetivo, leitura e dando sequência na interação dos alunos sobre o
assunto, foi aplicada uma dinâmica sobre adjetivos e o resultado foi excelente com todos os
alunos participando e compreendendo o significado e as aplicações na língua portuguesa dos
adjetivos. Na segunda turma 6° ''C'' como teríamos duas aulas, demos sequência no tema
adjetivos, porém aproveitamos para diversificar o assunto dado com atividades diferentes das
aplicadas na turma anterior, trabalhamos com um vídeo sobre o assunto, foi feita a leitura e
aplicado os exercícios para verificação da compreensão do conteúdo dado. O resultado foi
excelente mais uma vez. Na terceira e ultima turma do dia 6° ''B'' fizemos uma explanação
sobre o tema adjetivos e aplicamos os exercícios, informamos que numa segunda
oportunidade estaríamos aplicando a dinâmica e o vídeo dos adjetivos. Esta turma também
respondeu bem aos exercícios e os resultados foram ótimos. Os assuntos abordados de uma
forma geral foram: Adjetivos, Dinâmicas sobre adjetivos, Exercícios, teste avaliativo, Leitura,
Vídeo sobre a importância da leitura, Ditado de Palavras, Interpretações de Textos e Correção
de exercícios.
Dia 04 de Maio de 2012 – Inicio da Regência na turma do 7° ''A''com as abordagens
sobre o tema Tempos verbais. Foi observado que alguns discentes tiveram certa dificuldade
com o assunto, mas de um modo geral a turma mostrou interesse pelo mesmo. Na 7º série ''C''
e 7º ''D'' os conteúdos abordados foram: Tempos verbais, Exercícios sobre verbos,
Interpretação de texto, Produção de textos, Leitura, Ditado de palavras, Ortografia, e, regência
sobre preposição. Procurou-se usar uma metodologia mais moderna incluindo vídeos e alguns
recortes de revistas. Procurou-se apoiar os alunos nas duvidas que surgissem e os resultados
foram positivos.
Dia 11 de Maio de 2012 – Iniciou-se a aula de regência na turma do 8°''A''com a
aplicação do tema Oração coordenada e sua classificação de acordo com as conjunções, foi
feita uma explanação sobre o assunto e logo em seguida foi colocado os exercícios na lousa
para verificação do entendimento do conteúdo. Dado o tempo de realização dos exercícios, a
correção foi feita na lousa com a participação dos alunos e os cadernos foram corrigidos e
resultados foram muito positivos.
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O mesmo material didático foi utilizado nas turmas dos 8°''B'' e 8°''C'', onde tivemos algumas
duvidas, mas com bons resultados no final.
Dia 18 de Maio de 2012 – A turma escolhida para a regência foi a turma do 9°''B''. O
tema escolhido para a regência foi: Preposição, Locuções Prepositivas, combinações e
contrações da preposição com outras classes gramaticais. Iniciou-se a regência com a
explicação do conceito sobre Preposição, foram mostradas as principais preposições,
esclarecendo à turma a importância das preposições em diversos contextos, fazendo assim, a
identificação das preposições dentro de textos e frases através de exemplos. Foi utilizada a
lousa digital com alguns slides como exercícios de compreensão com correção oral e
participativa por parte dos alunos. A estratégia era aprender o que é, quais são, e qual a sua
importância nos textos, orações e frases, através de diversos exemplos, fazendo assim com
que o aluno aprenda a identificar as Preposições. A aula correu de forma satisfatória, os
alunos foram participativos, conversaram pouco e alguns até mostraram que aprenderam
mesmo estando diante de um tema novo para eles, fato que é gratificante para qualquer pessoa
que está ministrando uma aula.
Pode-se finalmente observar que o retorno foi satisfatório não apenas pelo
aprendizado, pelos gestos de aceitação, pelo retorno dado a cada atividade aplicada em sala de
aula, via-se que a recíproca era verdadeira.
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3.5 Plano de Aula
Objetivos específicos gerais para as turmas do 6°, 7°, 8° e 9° anos:
Compreender os textos orais e escritos com os quais se defrontam em diferentes situações.
Valorizar a leitura como fonte de informação.
Utilizar a linguagem como instrumento de aprendizagem.
Compreender e fazer uso de informações contidas nos temas apresentados .
Assimilação dos temas.
Conteúdo a ser apresentado nas turmas de 6° ano -
Adjetivos – com aplicação dos seguintes exercícios:
Descrição do tema adjetivos;
Dissertação e dinâmicas sobre adjetivos;
Ditado de palavras;
Interpretação de texto;
Exercícios para fixação do tema dado.
Procedimento para todas as turmas Aula expositiva
Atividade individual e em grupo
Avaliação – Participação, organização e assimilação do conteúdo.
Conteúdo a ser apresentado nas turmas de 7° ano -
Tempos Verbais – com aplicação dos seguintes exercícios:
Exercícios sobre verbos;
Produção de texto;
Ditado de palavras;
Ortografia;
Exercícios para fixação do tema dado.
Procedimento para todas as turmas
Aula expositiva
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Atividade individual e em grupo
Avaliação – Participação, organização e assimilação do conteúdo.
Conteúdo a ser apresentado nas turmas de 8° ano -
Oração Coordenada e sua classificação de acordo com as conjunções – com aplicação dos seguintes exercícios:
Exercícios sobre oração coordenada;
Ortografia;
Exercícios para fixação do tema dado.
Procedimento para todas as turmas Aula expositiva
Atividade individual e em grupo
Avaliação – Participação, organização e assimilação do conteúdo.
Conteúdo a ser apresentado nas turmas de 9° ano -
Preposições, locuções prepositivas, combinações e contrações – com aplicação dos
seguintes exercícios:
Exercícios sobre locuções prepositivas;
Produção de texto;
Slides explicativos do tema;
Ortografia;
Exercícios para fixação do tema dado.
Procedimento para todas as turmas
Aula expositiva
Atividade individual e em grupo
Avaliação – Participação, organização e assimilação do conteúdo.
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4. Considerações Finais
A experiência adquirida com a Prática do Estágio Supervisionado I proporcionou uma
reflexão sobre como é a realidade do docente em sala de aula, de onde foram tiradas lições
que irão servir de base para o futuro professorado, em que precisamos melhorar nossos
métodos de ensino para facilitar a vida dos alunos enquanto docente e aprendiz, sendo que a
teoria não é suficiente, por isso necessita-se do estágio para uma prática eficaz.
Sabemos que o bom profissional não pode ficar estagnado no tempo, ele tem que estar
sempre renovando. O professor deve sempre estar se aperfeiçoando de forma contínua, deve
ser consciente de que ele é um agente transformador e que não pode estar à frente na
formação de alguém se não levar a serio a sua própria formação. É Preciso sair em busca de
novos conhecimentos, preciso criar e recriar novas técnicas para que seus aprendizes não
sejam meros repetidores e sim construtores de conhecimentos. Devemos ser verdadeiros com
nossos alunos e acima de tudo com nós mesmos, pois estar em sala de aula é uma lição que
temos a cada dia, e seu trabalho depende da ação, pois aprendemos e crescemos com os
alunos e, estes por vezes nos têm como espelho para a sua vida futura.
Portanto, o Estágio Supervisionado I, proporcionou o contato com a prática social, e o
convívio na Escola, criando condições para perceber os problemas inerentes à atividade
docente, principalmente como o ensino da Língua Portuguesa está hoje sendo aplicado na
Escola.
Este Estágio foi de grande importância, para aprendermos como é a realidade dentro
da sala de aula, junto aos alunos e é claro, poder acompanhar o trabalho de um professor já
formado, podendo, ver os erros que não podemos cometer no futuro, servindo como lição de
vida os futuros professores de Português. Se colocados na balança, percebe-se que foram
bastante positivos os resultados obtidos com o Estágio Supervisionado I, principalmente no
que tange a motivação dos discentes, o interesse pelas aulas, que foram bastante produtivos,
despertaram e saciaram a sede dos alunos em busca de tais conhecimentos.
Recomenda-se organização da biblioteca com livros dispostos de forma que desperte a
curiosidade dos alunos em manuseá-los, que tenha mesas e carteiras suficientes, além de
contém um acervo significativo para utilização dos alunos.
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5. Referencias Bibliográficas
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português. São Paulo: Parábola, 2003.
ARANHA, Maria de Arruda. Filosofia da educação. 3 ed. rev. e ampl. São Paulo:
Moderna, 2006.
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Informação e documentação - referências - elaboração. Rio de Janeiro: ABNT, 2002.
BAGNO, Marcos. O papel do professor é ensinar a Língua Padrão. São Paulo.
FAZENDA, Ivani (org.). A Pesquisa em Educação e as Transformações do
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FAZENDA, Ivani Catarina (org.). Metodologia da Pesquisa Educacional. São Paulo,
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GUERRA, Miriam Darlete Seade. Reflexões sobre um processo vivido em estágio
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MEDEIROS, João Bosco. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos,
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TEIXEIRA, Elizabeth. As três metodologias: Acadêmica, da Ciência e da
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