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COLÉGIO ESTADUAL SHIRLEY CATARINA TAMALU MACHADO.

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO .

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

SÃO JOSÉ DOS PINHAIS - PR

2010

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SUMÁRIO

1. Apresentação.…...........................................................................................................07

2. Identificação..…...........................................................................................................08

3. Breve Histórico do Colégio….....................................................................................09

4. Patrona do Colégio…..................................................................................................10

5. Filosofia do Colégio….................................................................................................10

6. Objetivo Geral do Colégio.…......................................................................................11

7. Marco Situacional….....................................................................................................12

8. Quadro de funcionários..............................................................................................14

9. Estrutura Física ….......................................................................................................16

10. Marco Conceitual.…...................................................................................................17

11. Metodologia Geral do Colégio …..............................................................................20

12. Currículo.….................................................................................................................21

13. Ensino Médio Organizado por Blocos de Disciplinas Semestrais.…....................23

14. Marco Operacional.….................................................................................................26

14.1 Avaliação.….......................................................................................................28

14.2 Recuperação de Estudos.…...............................................................................28

14.3 Promoção…........................................................................................................29

14.4 Livro Registro de Classe.…................................................................................30

14.5 Pré-Conselho.….................................................................................................30

14.6 Conselho de Classe ….......................................................................................30

14.7 Hora Atividade.…...............................................................................................31

14.8 Da Comunidade.….............................................................................................31

14.9 Projetos …..........................................................................................................32

15. Apresentação das Disciplinas …..............................................................................33

16. Disciplina de Ciências …...........................................................................................33

16.1 Apresentação geral da disciplina .......................................................................33

16.2 Objetivos …........................................................................................................34

16.3 Conteúdos estruturantes …................................................................................34

16.4 Conteúdos específicos …...................................................................................36

16.5 Metodologia........................................................................................................38

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16.6 Avaliação............................................................................................................39

16.7 Referências Bibliográficas..................................................................................40

17. Disciplina de Ensino Religioso ….............................................................................41

17.1 Apresentação geral da disciplina.…...................................................................41

17.2 Objetivos.…........................................................................................................42

17.3 Conteúdos estruturantes.…................................................................................43

17.4 Conteúdos específicos…....................................................................................43

17.5 Metodologia.…...................................................................................................43

17.6 Avaliação............................................................................................................44

17.7 Referências Bibliográficas…..............................................................................44

18. Disciplina de Filosofia…............................................................................................45

18.1 Apresentação geral da disciplina…....................................................................45

18.2 Objetivos …........................................................................................................46

18.3 Conteúdos estruturantes …................................................................................46

18.4 Conteúdos específicos…....................................................................................47

18.5 Metodologia........................................................................................................49

18.6 Avaliação.….......................................................................................................50

18.7 Referências Bibliográficas…..............................................................................51

19. Disciplina de Geografia…..........................................................................................51

19.1 Apresentação geral da disciplina…....................................................................51

19.2 Objetivos.…........................................................................................................52

19.3 Conteúdos estruturantes….................................................................................52

19.4 Conteúdos específicos…....................................................................................53

19.5 Metodologia…....................................................................................................57

19.6 Avaliação............................................................................................................57

19.7 Referências Bibliográficas…..............................................................................58

20. Disciplina de Matemática…........................................................................................59

20.1 Apresentação geral da disciplina…....................................................................59

20.2 Objetivos …........................................................................................................59

20.3 Conteúdos estruturantes….................................................................................60

20.4 Conteúdos específicos…....................................................................................60

20.5 Metodologia........................................................................................................65

20.6 Avaliação............................................................................................................66

20.7 Referências Bibliográficas…..............................................................................67

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21. Disciplina de História ….............................................................................................68

21.1 Apresentação geral da disciplina…....................................................................68

21.2 Objetivos …........................................................................................................69

21.3 Conteúdos estruturantes….................................................................................70

21.4 Conteúdos específicos…....................................................................................70

21.5 Metodologia........................................................................................................83

21.6 Avaliação ...........................................................................................................83

21.7 Referências Bibliográficas..................................................................................84

22. Disciplina de Artes......................................................................................................85

22.1 Apresentação geral da disciplina…....................................................................85

22.2 Objetivos …........................................................................................................85

22.3 Conteúdos estruturantes….................................................................................86

22.4 Conteúdos específicos…...................................................................................87

22.5 Metodologia........................................................................................................93

22.6 Avaliação.....…...................................................................................................93

22.7 Referências Bibliográficas..................................................................................94

23. Disciplina de Biologia.…............................................................................................95

23.1 Apresentação geral da disciplina…....................................................................95

23.2 Objetivos.............................................................................................................95

23.3 Conteúdos estruturantes….................................................................................96

23.4 Conteúdos específicos…....................................................................................96

23.5 Metodologia.…...................................................................................................96

23.6 Avaliação ….......................................................................................................97

23.7 Referências Bibliográficas…..............................................................................98

24. Disciplina de Educação Fisica…...............................................................................99

24.1 Apresentação geral da disciplina…....................................................................99

24.2 Objetivos …......................................................................................................100

24.3 Conteúdos estruturantes…...............................................................................101

24.4 Conteúdos específicos…..................................................................................101

24.5 Metodologia.….................................................................................................108

24.6 Avaliação …....................................................................................................109

24.7 Referências Bibliográficas…............................................................................110

25. Disciplina de Espanhol….........................................................................................111

25.1 Apresentação geral da disciplina…..................................................................111

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25.2 Objetivos …......................................................................................................112

25.3 Conteúdos estruturantes…...............................................................................113

25.4 Conteúdos específicos…..................................................................................113

25.5 Metodologia.….................................................................................................114

25.6 Avaliação .........................................................................................................115

25.7 Referências Bibliográficas…............................................................................116

26. Disciplina de Física ..................................................................................................117

26.1 Apresentação geral da disciplina…..................................................................117

26.2 Objetivos …......................................................................................................117

26.3 Conteúdos estruturantes…...............................................................................118

26.4 Conteúdos específicos…..................................................................................118

26.5 Metodologia…..................................................................................................118

26.6 Avaliação .........................................................................................................119

26.7 Referências Bibliográficas…............................................................................120

27. Disciplina de Inglês…...............................................................................................121

27.1 Apresentação geral da disciplina…..................................................................121

27.2 Objetivos …......................................................................................................122

27.3 Conteúdos estruturantes…...............................................................................123

27.4 Conteúdos específicos…..................................................................................125

27.5 Metodologia......................................................................................................136

27.6 Avaliação ….....................................................................................................137

27.7 Referências Bibliográficas…............................................................................138

28. Disciplina de Língua Portuguesa….........................................................................139

28.1 Apresentação geral da disciplina…..................................................................139

28.2 Objetivos …......................................................................................................141

28.3 Conteúdos estruturantes…...............................................................................141

28.4 Conteúdos específicos…..................................................................................141

28.5 Metodologia.….................................................................................................142

28.6 Avaliação…......................................................................................................143

28.7 Referências Bibliográficas…............................................................................145

29. Disciplina de Química…...........................................................................................146

29.1 Apresentação geral da disciplina…..................................................................146

29.2 Objetivos …......................................................................................................147

29.3 Conteúdos estruturantes..................................................................................147

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29.4 Conteúdos específicos…..................................................................................147

29.5 Metodologia......................................................................................................151

29.6 Avaliação…......................................................................................................151

29.7 Referências Bibliográficas…............................................................................152

30. Disciplina de Sociologia….......................................................................................153

30.1 Apresentação geral da disciplina…..................................................................153

30.2 Objetivos …......................................................................................................153

30.3 Conteúdos estruturantes…...............................................................................154

30.4 Conteúdos específicos…..................................................................................154

30.5 Metodologia…..................................................................................................155

30.6 Avaliação ….....................................................................................................156

30.7 Referências Bibliográficas…............................................................................157

31. Plano de Ação Anual da Equipe Pedagógica….....................................................158

32. Construção Do Projeto Político-Pedagógico ….....................................................162

33. Avaliação do Projeto Político-Pedagógico.............................................................163

34. Referências Bibliográficas …..................................................................................163

35. Calendário Escolar…................................................................................................165

36. Calendário Escolar CELEM ….................................................................................166

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1. APRESENTAÇÃO

Juntamente com a democratização econômica e política, a democratização da

educação e da escola, através da universalização, da gratuidade e da permanência é uma

exigência para a emancipação da classe trabalhadora.

Agravam-se os problemas do empobrecimento da população e concentração de

riquezas não só entre “determinados grupos/classes” mas entre países. Isso vem

caracterizando crises sócias econômicas: aumento de desemprego, desestruturação

familiar, densificação do ritmo de trabalho (daqueles que estão desempregados),

sobrecarga de trabalho, movimento migratório por motivo de subsistência, aumento de

competição e as pressões e exigências sociais para maior competitividade originando

cada vez mais, a exclusão social.

Neste contexto, a educação por fazer parte na totalidade social, sofre as

consequências dessa dinâmica histórico cultural. A escola que seleciona exclui e

determina, faz com que a classe trabalhadora abandone a escola antes mesmo de

completar a escolaridade, sentindo-se assim marginalizada e a não ter acesso a emprego,

a renda e principalmente a educação. Agravam-se os problemas de evasão e repetência,

fazendo com que muitos alunos permaneçam 12 anos ou mais para completar seu ensino

fundamental.

Dessa forma o ensino continua expulsando seus alunos, inviabilizando ao mesmos

a conclusão das quatro primeiras series do ensino fundamental, é o que caracteriza o

aumento de contingente de analfabetos funcionais. A sociedade brasileira está num

processo acelerado de globalização do capital transnacionalizado, por essa razão nossos

educandos precisam estar em constante informação crítica das transformações em escala

mundial.

Nesse contexto a nossa escola assume o compromisso com a transformação de

indivíduos que compreendam o processo histórico da sociedade em que faz parte e que

possam interferir nas grandes transformações que estão ocorrendo na sociedade.

Portanto, o papel fundamental da educação e a formação ética do cidadão responsável,

crítico, criativo e participativo voltando para a cidadania e para o mundo do trabalho.

Neste sentido a participação de toda comunidade na escola deixa de ser uma

imposição e passa a ser uma prática que se expressa em princípios que visam a

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qualidade na educação. Este conjunto de princípios, idéias e práticas se traduzem na

construção coletiva de um projeto político-pedagógico que idealiza uma sociedade menos

excludente mais igualitária.

A LDB – Lei nº 9394/96, prevê no art. 12, inciso I, que “os estabelecimentos de

ensino, respeitados as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a

incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”.

São nestes moldes que a elaboração do Projeto Político-Pedagógico do Colégio foi

criado. Aconteceram reuniões com professores bem com alunos e funcionários,

primeiramente de forma coletiva e em seguida reuniões por segmento. Foi feita junto aos

pais e alunos uma pesquisa articulada pela equipe pedagógica.

Temos como primícia a formação do ser humano e sua integralidade, abrangendo

todas as dimensões. Buscamos com este projeto contribuir para a formação do sujeito

histórico, contextualizado e crítico, que participe coletivamente da construção da

sociedade em que vive nos preceitos democráticos.

2. IDENTIFICAÇÃO

Código: 02241 - Colégio Estadual Shirley Catarina Tamalu Machado – EFM.

Endereço: Rua Vicente Tozo, s/nº - Jardim Fênix

Código: 2570 - São José dos Pinhais – Paraná

Fones: (41) 3398-5971 / 3383-5174

CEP: 83.065-485

E-mail: [email protected] .

Entidade Mantenedora - Secretaria de Estado da Educação do Paraná

Núcleo Regional de Educação – Área Metropolitana Sul

Autorização de funcionamento – Resolução: nº 5029/06 – Data: 13/11/2006.

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3. BREVE HISTÓRICO DO COLÉGIO

A história do Colégio Shirley C. T. Machado nasceu da antiga aspiração de uma

imensa comunidade, formada por vários bairros. Entretanto, a Escola se populariza

rapidamente com a denominação de “Colégio Fênix”, como tem sido chamado pela

maioria das pessoas.

Foi sem dúvida uma luta árdua, para que as atividades tivessem início em 2007.

Muitos não acreditavam, mas graças ao empenho de uma plêiade de pessoas

abnegadas, colaboração da comunidade, voluntários, funcionários e professores, o sonho

se concretizou. Tendo em frente à professora Éli, os primeiros passos foram dados.

O Colégio efetivou as primeiras matrículas no período de 5 a 30 de março de 2007,

utilizando as dependências da Panificadora Big Pão, na rua Olívio Setin, 570, de

propriedade do senhor Raul Yoshio Yamashita, que prontamente colaborou, já que não

havia condições de qualquer atividade no recinto da escola, ainda em obras.

As aulas foram iniciadas em abril, com 550 alunos, regularmente matriculados nos

três períodos. Pelo atraso, com relação a outros colégios e exigências da Secretaria de

Educação do Estado, houve um calendário diferenciado que prevê 800h distribuídas em

200 dias letivos, para contemplar as exigências da lei. Foram ofertadas aulas em alguns

recessos e sábados, de acordo com calendário em anexo aprovado pela Secretaria.

Houve momentos difíceis, principalmente nos primeiros dias, pois ao abrir suas

portas a comunidade foi necessário tomar algumas medidas visando à segurança, como

isolamento de parte do prédio onde as obras ainda estavam em andamento, evitando

assim possíveis acidentes com alunos.

A comunidade aguardava ansiosa por este estabelecimento escolar, que

representava uma grande conquista diante de tantas necessidades, como por exemplo,

saneamento básico, água encanada e luz elétrica.

Assim, as pessoas não mediram esforços comparecendo, ajudando, em todos os

sentidos, limpeza, acomodação dos alunos, nos recreios, nos lanches. Mas como toda

escola essa também carecia da criação da APMF e do Conselho Escolar.

Não foi difícil, vários voluntários se apresentaram, depois de realizados os devidos

processos legais esses órgãos foram criados.

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Enfim, acreditamos que a cada dia que passa, nosso Colégio terá sempre novos

desafios a serem vencidos, mas certamente nestes anos de funcionamento já demonstrou

que tem estrutura e pessoal disposto a contribuir grandemente na formação de futuros

cidadãos.

4. PATRONA DO COLÉGIO

A denominação de “Shirley Catarina Tamalu Machado”, deve-se-á indicação nº

3171/06, de autoria do vereador Profº Walder Mulbak, uma justa homenagem à mestra

nascida em 14 de abril de 1962, na cidade de Curitiba. Faleceu em 08/11/2004.

Era filha de Kanzuaki Tamalu e Wanda Maria Schimtt e mãe de dois filhos.

Licenciada em Pedagogia com habilitação em Supervisão Escolar pela PUC-PR em 1987.

Pós-graduada em Pedagogia Terapêutica pela Fiset em 1997. Funcionária da

Secretaria de Estado da Educação desde 1994 exercendo a função de supervisora

escolar no Colégio Estadual Lindaura Ribeiro Lucas. Também era funcionária da

Secretaria Municipal de Educação deste município na função de pedagoga desde 1996,

exercia a função de diretora da Escola Municipal Pedro Bronk.

Consta em seu currículo que trabalhou também como professora pelo regime CLT

na SEED –PR nos anos 1992 e 1993. Também foi professora da disciplina de Estágio

Supervisionado no Curso de Magistério Superior na Fap – Pinhais, PR.

5. FILOSOFIA DO COLÉGIO

O Projeto Político-Pedagógico do colégio deve necessariamente ser norteado por

uma filosofia que questione: que ser humano queremos formar?

Todos os profissionais envolvidos no processo educativo pensando juntos como

“intelectuais orgânicos”, um projeto de vida que valorize a compreensão e construção de

um novo paradigma hegemônico: “de homem/mulher/natureza/Deus” em todas as suas

correlações em um processo dialético, construindo cotidianamente um ser humano mais

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justo, consciente, educado, bem informado e critico. Importante salientar que os valores

precisam orientar o uso correto do saber cientifico e tecnológico.

A descoberta, o respeito, a honestidade, a convivência, a liberdade, responsável, o

trabalho a solidariedade são, por exemplo, componentes básicos a orientar e integrar

nosso sistema pedagógico de ensino.

A escola como um dos segmentos sociais, tem a finalidade de oportunizar a formação

de valores para que seus alunos sejam membros ativos e úteis a sua comunidade social e

histórica. Também é responsável social e formal da tarefa cientifica, mediante uma ação

consciente, deliberada e planejada, de organizar e transmitir conhecimento. A ela

vinculasse o desenvolvimento econômico, social e político de um povo.

Como consequência, torna-se o conhecimento o instrumento mais eficiente para

alcançar o êxito pessoal e coletivo. A ciência, com o consequente desenvolvimento

tecnológico só terá sentido como meio capaz de levar à compreensão e transformação da

realidade material, individual e social, fundamentais à melhoria da qualidade de vida.

6. OBJETIVO GERAL DO COLÉGIO

Este projeto visa possibilitar uma reflexão sobre prática pedagógica do professor e

da organização da nossa escola, sendo de fundamental importância para a melhoria da

qualidade de educação e para garantir a permanência dos alunos na mesma, para isto

estamos desenvolvendo ações eficazes na busca da formação do cidadão critico e

participativo nas transformações sociais, pois a sociedade atual necessita de uma

transformação que resulte no alcance de condições de existência digna, justa e

democrática.

Para isto proporcionamos no interior da escola as condições necessárias para a

democratização possibilitando a ampliação da visão de sociedade de homem, de mundo e

de educação, através de uma escola mais democrática, estabelecendo compromisso

sócio político e resgatando um trabalho em diferentes dimensões: social, política, cultural,

pedagógica-administrativa e humana num processo democrático que objetiva a autonomia

da escola, viabilizando a participação de toda a comunidade escolar para que possamos

atuar e transformar a sociedade,tornando-a mais justa e suas ações com principio de

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liberdade, autonomia, igualdade, qualidade, valorizando assim funcionários e oferecendo

formação continuada para que possam desenvolver a capacidade de investigar, observar,

analisar, teorizar, tirar conclusões e traçar ações que ajudem a transformar estas

informações em conhecimento útil, prazeroso e produtivo.

7. MARCO SITUACIONAL

O Colégio Estadual Shirley Catarina Tamalu Machado localizado na Rua Vicente

Tozo, s/nº, Jardim Fênix, oferece Educação Básica, Ensino Fundamental e médio

contemplando a comunidade que reside na cidade de São José dos Pinhais, no bairro

Afonso Pena especificamente moradores do Jardim Fênix, Vila Iná, Jardim Modelo. A

faixa etária dos alunos matriculados no ensino fundamental é de 10 a 18 anos e para o

ensino médio a partir dos 14 anos.

A realidade do bairro, revela um quadro de aproximadamente 55% que possuem

Ensino Fundamental incompleto, a renda familiar para 75% da comunidade esta entre 2 a

3 salários mínimos.

Diante das perspectivas já citadas, o bairro onde a escola esta inserida é atingida

por problemas sociais, políticos e econômicos. Como tantos outros municípios recebe

diariamente em média cinco famílias, contribuindo para ser um dos municípios que mais

cresce na Área Metropolitana Sul.

O bairro é carente na oferta de atividades voltadas a jovens e adolecentes, como

cursos profissionalizantes, programa de incentivo ao mundo trabalho e área de lazer. A

escola em parceria com o Programa Atitude oferece ao alunos em contra turno dança,

grafite e teatro, também em andamento o programa do Governo Federal ''Segundo

Tempo” onde a escola abre as portas para o esporte.

O interesse de ter os pais na escola visa estabelecer um convívio escolar

harmonioso que colabora na diminuição de conflitos no decorrer do ano letivo,

apresentando soluções e sugestões, participando das atividades extracurriculares

proporcionadas pela escola. Toda vez que o pai é solicitado a comparecer no colégio é

registrada em livro ata.

O Colégio oferta o ensino seriado regular fundamental e médio no período diurno,

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sendo o ensino médio também ofertado no período noturno. São 16 turmas no período da

manhã e 10 turmas no período da tarde, e 3 no período noturno, assim como 02 turmas

do programa Paraná Alfabetizado, sendo uma a noite e outra a tarde.

Os problemas com o aprendizado são minimizados com encaminhamentos feitos a

sala de apoio, sala de recursos e reforço em contra turno.

Para solucionar o problema da faltas em excesso e o abandono Escolar, a Escola

conta com o Projeto FICA, do Governo Estadual do Paraná, Conselho Tutelar através das

Assistentes Sociais da Área e do Ministério Público, trabalho este que vem auxiliando

muito na chamada dos pais e/ou responsáveis na responsabilidade de manter e zelar pela

frequencia do filho na Escola, como determina o Estatuto da Criança e do Adolecente, em

seu artigo 54, 22 e 55 o, bem como a LDB nº 9394 de 20/12/1996 em seu artigo 5º,

paragrafo 1º, inciso III.

O período de funcionamento da Escola esta dividido em três turnos: manhã início

às 07:30 com aulas de 50 minutos e término às 12:00 horas. A tarde início às 13:00 horas

com aulas de 50 minutos, e término às 17h e 15 minutos. O turno da noite tem início às 18

h e 50 minutos e término às 22h e 50 minutos. Todos os turnos tem intervalo de 15

minutos para o recreio.

Os professores do colégio participam de cursos de capacitação, Etinerante,

Semana Pedagógica, Grupos de Estudos, GTR, PDE, oferecidos pelo Núcleo Regional de

Educação - Área Metropolitana Sul.

O Colégio Shirley apresenta graves problemas de segurança, devido seu estilo da

construção, o parque ao lado e o bosque dentro do pátio, já é possível inibir a ação de

muitos, com a instalação de grades nas janelas e nas portas que dão acesso às salas de

aula, alarme e câmeras.

Em relação ao parque estamos negociados com a prefeitura de São José a

doação desta área visto que já abrimos o portão para entrada dos alunos, justamente

para afastar pessoas desocupadas que permanecem ali subindo no muro pulando para

dentro do pátio e ficando protegidos ali alegando ser área pública.

O bosque é um problema difícil de resolver, o próprio estado já tentou passar esta

área aos cuidados da prefeitura, mas esta não demonstrou interesse em assumir.

Quanto ao laboratório de Ciências o Colégio esta aos poucos adquirindo o material

necessário para o seu funcionamento. O laboratório de informática está atendendo

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pedagogicamente para trabalhos escolares. Para auxiliar os professores o Colégio

disponibiliza os seguintes materiais: TV Pendrive, TV Paulo Freire, 03 rádios portáteis e 4

dvd, a biblioteca está sendo montada, pois ainda não dispomos de muitos livros, visto que

a partir da escolha de livros deste ano é que receberemos e teremos reserva técnica.

O calendário para matrícula é agendado pela SEED e a organização das turmas

acontece por ordem de matrícula.

8. QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

Hoje o Colégio Shirley C. T. Machado tem no seu quadro de funcionários: 01 diretor

geral, 01 diretor auxiliar, 03 pedagogas, 42 professores, 01 secretária, 06 Agentes

Educacionais ll e 08 Agentes Educacionais l.

NOME / PROFESSORES Disciplina

Alexsandra de Amorim Química

Ana Maria Martins Gaspar Português

Ana Paula da SIlva Ciências

Andressa Troian Geografia

Aneli Dickel Ed. Física

Andrea Maria da Silva Praça Inglês

Carlos Roberto Fernandes História

Caroline Maria Rossi Química

Claudemir Rodrigues Filosofia / Sociologia

Clemir Geffer Inglês

Edson Bortolaci Ciências

Emerson Corso Português

Fabiano Faria Cardoso Biologia

Fabio Colli Artes

Graciela Muller Artes

Ionara Fatima Krutli Espanhol

Irene Arlete Cardoso Dambroski Matemática

João Batista Silva História / Filosofia

José Natal Batista Português

Juliane Menezes Lourenco Ciências

Katia Regina Valesko da Costa Morgi Português

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Leticia Cristina Pires Ed. Física

Lucas Gustavo Luiz Fernandes Ensino Religioso

Luiza Schneide de Campos Matemática

Maria da Penha Bacetto Geografia

Maria Helena Dametto Monterverde Matemática

Maria Jose Domingues Hannig Ed. Física

Maria Quintino Mendes Ed. Física

Nanci de Fatima Polo Português

Nancy Portela Morgado Matemática / Física

Patricia de Lurdes Pelogia Matemática

Paulo Rubens Brito de Lima História

Pedro Paulo Ferreira Matemática

Raquel dos Santos Siqueira História

Renilce Aparecida Iurkiv Português

Richard Fernando Costa Ed. Física

Rita Luciana dos Santos História

Rita de Cassia Aparecida Pereira Ciências

Sirlei Maria Siqueira Espanhol

Teresinha Lucia Rubini Português

Ulisses Luis Antonio Reis Teixeira Artes

Viviane de Oliveira Mohr Geografia

NOME / FUNCIONÁRIOS FUNÇÃO

Éli Weinfurter Diretora

Edson Bortolaci Diretor Auxiliar

Adriana Maria da Silva Miranda Téc. Administrativo

Ana Cristina Silva de OLiveira Téc. Administrativo

Carina Cantuario da Silveira Téc. Admimstrativo

Leila Benedita Gomes Téc. Admimstrativo

Rosana Aparecida Santi Portela Téc. Admimstrativo

Lucelia Taborda Téc. Admimstrativo

Marlene Pinheiro Santos Aux. Serv. Gerais

Maria Alice da Silva Aux. Serv. Gerais

Nildete Maria Ferreira Bonni Aux. Serv. Gerais

Roseli de Oliveira Aux. Serv. Gerais

Lizete do Rocio Moraes Oliveira de Lima Aux. Serv. Gerais

Maria Helena da Gloria Rech Kovalsk de Ramos Aux. Serv. Gerais

Jucineia de Jesus Ferreira Aux. Serv. Gerais

Maura Gonçalves Pires Secretária

Sandra Nazareth Ferreira Dias Pedagoga

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Lucineide Aparecida Magalhães Fontana Pedagoga

Elaine Gomes dos Santos Pedagoga

9. ESTRUTURA FÍSICA

O Colégio Shirley Catarina Tamalu Machado, possui uma estrutura física muito boa,

podendo comportar 1500 a 2000 mil alunos divido nos três turnos.

Para tanto o colégio contém:

01 refeitório

01 sala para informática com 20 computadores

01 biblioteca em fase de implantação

01 sala da supervisão

01 sala da orientação

01 sala da direção

01 secretaria

01 sala dos professores

01 almoxarifado

16 salas de aula que comportam no máximo 40 alunos

01 cozinha

07 banheiros

01 despensa para produtos de limpeza

01 despensa para alimentos

01 laboratório de química em implantação

01 sala de uso múltiplo

01 pátio amplo

01 quadra de esportes coberta

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01 casa para caseiro

01 bosque

10. MARCO CONCEITUAL

O ser humano é dotado de consciência e intencionalidade em seus atos.

Evidentemente sabemos que boa parte de nossos atos tem motivos inconscientes,

determinados por experiências, princípios e sentimentos. Mas só os seres humanos

podem acionar conscientemente suas capacidades físicas e mentais para conhecer e agir

sobre seu ambiente físico e social. A intenção é a mola mestra dos comportamentos

caracteristicamente humanos. Toda produção cultural de uma sociedade decorre desta

capacidade.

Eleger a cidadania como eixo da educação escolar, implica colocar-se

explicitamente contra valores e praticas sociais que desrespeitam os princípios,

comprometendo-se com as perspectivas e decisões que os favoreçam. Isso se refere a

valores e conhecimentos que permitem que devolva as capacidades necessárias para a

participação social efetiva. Vigostki, citado por bck (1999) afirma: “Aprender sempre incluí

relação entre as pessoas. A relação do indivíduo com o mundo esta sempre mediada pelo outro. Não há

como aprender e aprender o mundo senão tivermos o outro, aquele que nos fornece os significados que

permitem pensar o mundo à nossa volta “. (pág 124)

A questão do conhecimento é vital para o exercício da cidadania. O papel da escola

contribui para a qualificação da cidadania, que vai alem da reivindicação da igualdade formal, para exercer

de forma responsável a defesa dos seus interesses. A aquisição de conhecimentos, a compreensão de

idéias e valores e a formação de habito de convivência num ambiente plural, como afirma Vigoski: As

atividades desenvolvem conceitos aprendidos na educação escolar introduzem novos

modos de poeração intelectual, como consequencia na medida em que o sujeito expande

seus conhecimentos modifica sua relação cognitualmente com o mundo (1996 p 104).

São entendidas como condições para que essa forma de exercício da cidadania contribua

para tornar as sociedades mais justas, solidárias e integradas.

As novas exigências do processo produtivo remetem para escola a

responsabilidade de propiciar um sólido domínio dos códigos instrumentais da linguagem,

e com esta estrutura torna-se necessária à inclusão de uma grande diversidade de

conteúdos, propiciando mais que o domínio de informações específica, formando

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habilidades cognitivas tais como: compreensão, pensamento analítico e abstrato,

flexibilidade de raciocínio para entender situações novas e solucionar os problemas.

Além disso, a formação de competências sociais, como liderança, iniciativa,

capacidade de tomar decisões, autonomia no trabalho, habilidade de comunicação,

constituem novos desafios educacionais. Em contraposição ao acumulo de informações

segmentadas e superficiais, torna-se mais importante dominar em profundidade a base e

as formas de acesso à informação, desenvolvendo a capacidade de reunir e organizar

aquelas que são relevantes.

Em virtude das caracteristicas que a sociedade vem adquirindo pela dissiminação

de tecnologias sofisticadas de comunicação e informação, se torna indispensavel reforcar

e dar tratamento adequado ao conteúdos basícos focalizando o núcleo de todo o

processo educativo, o ensino – aprendizagem, sugerindo medidas concretas para aferir-

lhe eficiência. Assim, resgatando para as escolas a função de ensino. A mudança é

importante na medida em que, com agravamento da crise econômica, o ensino diluiu em

ações e programas assistenciais ou ideológicos, que invadiram o ambiente escolar, numa

tentativa de atribuir à escola um papel muito acima de sua possibilidades como redimir a

pobreza ou impulsionar mudanças estruturais. Em suma, dar prioridade aos códigos

básicos, centrar a atenção na aprendizagem, preocupando-se com a melhoria qualitativa.

Ao lado de conhecimentos e fatos e situações marcantes da realidade brasileira, de

informações e praticas que lhe possibilitem participar ativa e construtivamente dessa

sociedade, os objetivos da escola apontam a necessidade de que os alunos se tornem

capazes de eleger critérios de ação, uma tomada de posição diante de problemas

fundamentais e urgentes da vida social, o que requer uma reflexão sobre o ensino e a

aprendizagem de seus conteúdos: valores, procedimentos e concepções a eles

relacionados.

A qualidade de ensino que a escola deseja alcançar implica no papel que a

educação deseja ocupar, junto com as políticas de ciência e tecnologia, sendo de extrema

importância à qualificação de recursos humanos requeridos pelo novo padrão de

desenvolvimento, no qual a produtividade e a qualidade são decisivas para o êxito da

nova proposta de aprendizagem. Ainda que, por si só, a educação não assegure a justiça

social, nem a erradicação da violência, o respeito ao meio ambiente, o fim das

discriminações sociais e outros objetivos humanistas que hoje se colocam para as

sociedades, ela é parte indispensável do esforço para tornar as sociedades mais

igualitárias, solidárias e integradas.

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O conhecimento, a informação e uma visão mais ampla dos valores, são a base

para uma cidadania em sociedades plurais e cada vez mais complexas, envolvendo

permanentemente negociação dos conflitos para estabelecer consensos.

O Colégio Shirley Catarina Tamalu Machado tem como principio norteador à defesa

intransigente da Escola Pública, direito do cidadão e dever do Estado.

Formar o ser humano pleno, o sujeito o cidadão consciente e atuante deverá ser a

principal tarefa da escola. A vida é um grande aprendizado, na escola aprendemos a

viver. Se efetivamente aspiramos uma sociedade justa, igualitária e democrática

necessariamente devemos exercitar estes princípios no cotidiano da escola.

A escola deve ser o local por excelência do aprendizado da convivência humana,

portanto sua gestão tem que ser democrática. E estabelecer entre sujeitos relações de

horizontalidade, de igualdade. A gestão democrática da escola se expressa na pratica de

seus princípios: acesso, permanência, capacitação continuada aos educadores e

qualidade de ensino-aprendizagem.

Para garantir a permanência o colégio mantém seus responsáveis informados das

faltas excessivas dos alunos através de telefone, convocação por escrito e também faz

uso do Projeto FICA sendo auxiliado pelo conselho tutelar quando as medidas escolares

não conseguem resultados satisfatórios.

Considerando que a escola é espaço de ensino aprendizagem e que esta se da a

partir da relação entre sujeitos, mediada pelo conhecimento, a definição dos papeis dos

diferentes sujeitos expressam a concepção educativa ali existente.

O diretor dentro de uma gestão democrática, supervisionada todo o funcionamento

da escola, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,

acompanhamento e avaliação das esferas administrativas e pedagógicas, envolvendo

toda a comunidade escolar e garantido o alcance dos objetivos educacionais do

estabelecimento de ensino, definidos no Projeto Político-Pedagógico.

O Vice–Diretor é responsável pelo comando e assessoramento das atividades

administrativas e pedagógicas, no seu turno de atendimento no estabelecimento de

ensino, zelando pela manutenção e um bom nível de organização que permita o controle

imediato de ocorrências e apoiando a equipe pedagógica em suas iniciativas.

A função do pedagogo é o trabalho pedagógico, compreendido como ato educativo

coletivo. Ele deve agir, intervir, lançar desafios que contribuam para a construção de

novos conhecimentos e praticas pedagógicas que garantam a escola pública, democrática

e de qualidade. Cabem ao pedagogo fomentar a organização dos espaços na escola para

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os debates e para organizar os trabalhos pedagógicos, definidos em conjunto horários,

metodologias, reuniões por área, questões disciplinares, avaliação e relação com a

comunidade.

O Professor tem um papel fundamental na formação de meninos e meninas, pois

ser professor não é ser mero transmissor de informações, é garantir que o aluno aprenda,

favorecendo as condições para a afetiva aprendizagem por parte dos alunos, garantindo o

processo ensino aprendizagem.

A organização administrativa é o setor que serve de suporte ao funcionamento de

todos os setores do estabelecimento de ensino. Os Agentes Educacionais ll tem como

função fazer a matricula de aluno novo, fornecer transferência, atualizar dados, arquivar

documentos e atender a direção quando for solicitado para realização de outros trabalhos

referente ao estabelecimento de ensino.

Compete ao Secretário coordenar e supervisionar as atividades administrativas

distribui tarefas decorrentes dos encargos do secretário aos seus auxiliares. O secretário

é indicado pela direção e autorizado pela SEED. Os Agentes Educacionais l, tem em seu

encargo o serviço de manutenção, preservação e limpeza do Estabelecimento de Ensino.

A Merendeira tem como função preparar e servir a merenda escolar, controlando

quantitativa e qualitativamente. Zelar pelo local de armanezamento e preparo dos

alimentos.

Pensando em um prática transformadora a escola pretende junto a comunidade

escolar por em prática alguns projetos que venham unir a escola e comunidade. Do ponto

de vista social e pedagógico estes projetos vão oportunizar alguns integrantes da

comunidade a ter um desenvolvimento econômico informal ao mesmo tempo uma

participação ativa dentro do âmbito escolar.

São ações dos professores no sentido de organizar atividades de ensino, a fim de

que os alunos possam atingir os objetivos em relação a um conteúdo especifico, ou seja

os métodos na proporção que são utilizados para a transmissão e assimilação de

determinada matéria, atuam na seleção de objetivos. (Libano,1994 cap 07)

11 - METODOLOGIA GERAL DO COLÉGIO

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A metodologia de ensino do Colégio Shirley permite ampliar a visão de mundo do

educando levando-se em conta o momento político e histórico econômico e social em que

esta inserido. A prática educativa é um fenômeno social e universal sendo uma atividade

humana, necessária a existência e funcionamento de toda sociedade.

É necessário preparar o educando para a participação ativa e transformadora nas

diversas instancias da vida social. Esta abordagem metodológica encontra sua referência

na pedagogia histórico-crítica, estando centrada no principio de igualdade entre os seres

em termos reais e não formais. Assim os conteúdos devem oportunizar uma visão

ampliada dos conhecimentos a serem aprendidos pelo aluno.

A metodologia utiliza estratégia de ensino onde através da prática social o aluno

será preparado, ao obter o contato inicial com o tema a ser estudado. Partindo desta

prática ocorrerá a problematização levando os alunos a um desafio em busca do

conhecimento.

A prática social que, através da instrumentalização coloca o aluno em contato com

o conhecimento sistematizado historicamente construído, adaptando instrumentos

teóricos e práticas necessárias a cada fase de desenvolvimento, chegando a catarse,

demonstrando sua compreensão de forma oral ou por escrito expressando sua nova

maneira de ver o conteúdo e a prática social.

Tendo como ponto de chegada do processo pedagógico o retorno à prática social

evidencia-se a modificação intelectual e atitudinal do indivíduo.

12 . CURRÍCULO

Para Paulo Freire “o exercício de pensar o tempo todo, de pensar a técnica, de pensar o

conhecimento enquanto se conhece de pensar o que das coisas, o quê, como, o em favor de quê, de quem,

contra quem, o contra quê,contra quem são exigências fundamentais de uma nova educação democratica à

cultura dos desafios do novo tempo”. (2000, p.102)

Atualmente existem três idéias de conceitos de currículos que estão presentes na

escola: o currículo formal que se desdobra em planos e propostas pedagógicas; currículo

em ação, aquilo que se efetiva em sala de aula no dia a dia; e o currículo oculto, o não

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dito, aquilo que tanto alunos quantos professores trazem, carregados de sentido próprio

que se refletem em forma relacionamento, poder e convivência em sala de aula.

O currículo este organizado nos princípios éticos, políticos e estéticos que

fundamentam a articulação entre as áreas de conhecimentos e aspectos da vida cidadã.

Estão presentes nos currículos os conjuntos de conteúdos mínimos nas áreas de

conhecimentos correspondentes a base nacional comum e são de caráter obrigatório e

devem preponderar sobre a parte diversificada. Esses conhecimentos devem estar

articulados aos aspectos da vida do cidadão. Deverá haver uma articulação entre o modo

de fazer a inter-relação tendo em vista a autonomia que é de responsabilidade de cada

estabelecimento de ensino, com a parte diversificada que envolve os conteúdos

complementares que a comunidade escolar julga como essencial e estritamente

relacionados às características regionais e locais onde a escola estiver inserida.

Faz-se necessário, ter clareza quanto aos conteúdos mínimos necessários em

cada área de conhecimento, os mesmos devem conter noções e conceitos essenciais

sobre fenômenos, processos e operações que contribuem para a constituição do

conhecimento, valores e práticas sociais.

A base nacional comum é contemplada em sua integridade complementada e

enriquecida pela parte diversificada. Quando existe a contextualização do ensino leva-se

em conta a identidade da escola, dos alunos dos professores e outros profissionais que

nela trabalham. É no espaço escolar e nas relações estabelecidas que se constrói a

cidadania. Para que esta se desenvolva é necessária oportuniza-la a todos.

A base nacional comum oferece os conteúdos mínimos na área de conhecimento,

facilitando desta a organização, o desenvolvimento e a avaliação da proposta pedagógica

da escola como estabelecidas na LDB.

Desta forma a escola estará oportunizando o conhecimento dos direitos e deveres

quanto cidadão, para viver na sociedade. Essa articulação permitirá nos diferentes níveis

e modalidades de ensino, o pleno desenvolvimento dos alunos contribuindo na sua

formação indispensável para saber usufruir da liberdade de escolha, com

responsabilidade política para a construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

A seguir serão apresentadas as Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental e

Ensino Médio - Lei nº 9394/96.

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13. ENSINO MÉDIO ORGANIZADO POR BLOCOS DE DISCIPLINAS

SEMESTRAIS

NRE: Área Matropolitana SulMunicípio: 2570 - São José dos Pinhais Estabelecimento: 02241 - C. E. SHIRLEY C. T. MACHADO - EFMEntidade Mantedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCurso: 4000 – Ensino Médio – turno - MANHÃ

Ano de Implantação : 2011

1ª SÉRIE

BLOCO 1 H.A BLOCO 2 H.A

BIOLOGIA 4 ARTE 4

ED. FÍSICA 4 FÍSICA 4

FILOSOFIA 3 GEOGRAFIA 4

HISTÓRIA 4 MATEMATICA 6

L.E.M./ INGLÊS 4 SOCIOLOGIA 3

LING. PORTUGUESA 6 QUÍMICA 4

TOTAL SEMANAL 25 TOTAL SEMANAL 25

2ª SÉRIE

BLOCO 1 H.A BLOCO 2 H.A

BIOLOGIA 4 ARTE 4

ED. FÍSICA 4 FÍSICA 4

FILOSOFIA 3 GEOGRAFIA 4

HISTÓRIA 4 MATEMATICA 6

L.E.M./ INGLÊS 4 SOCIOLOGIA 3

LÍNG. PORTUGUESA 6 QUÍMICA 4

TOTAL SEMANAL 25 TOTAL SEMANAL 25

3ª SÉRIE

BLOCO 1 H.A BLOCO 2 H.A

BIOLOGIA 4 ARTE 4

ED. FÍSICA 4 FÍSICA 4

FILOSOFIA 3 GEOGRAFIA 4

HISTÓRIA 4 MATEMATICA 6

L.E.M./ INGLÊS 4 SOCIOLOGIA 3

LING. PORTUGUESA 6 QUÍMICA 4

TOTAL SEMANAL 25 TOTAL SEMANAL 25

23

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NRE: Área Matropolitana SulMunicípio: 2570 - São José dos Pinhais Estabelecimento: 02241 - C. E. SHIRLEY C. T. MACHADO - EFMEntidade Mantedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁCurso: 4000 – Ensino Médio – turno - NOITE

Ano de Implantação : 2011

1ª SÉRIE

BLOCO 1 H.A BLOCO 2 H.A

BIOLOGIA 4 ARTE 4

ED. FÍSICA 4 FÍSICA 4

FILOSOFIA 3 GEOGRAFIA 4

HISTÓRIA 4 MATEMÁTICA 6

L.E.M./ INGLÊS 4 SOCIOLOGIA 3

LING. PORTUGUESA 6 QUÍMICA 4

TOTAL SEMANAL 25 TOTAL SEMANAL 25

2ª SÉRIE

BLOCO 1 H.A BLOCO 2 H.A

BIOLOGIA 4 ARTE 4

ED. FÍSICA 4 FÍSICA 4

FILOSOFIA 3 GEOGRAFIA 4

HISTÓRIA 4 MATEMÁTICA 6

L.E.M./ INGLÊS 4 SOCIOLOGIA 3

LÍNG. PORTUGUESA 6 QUÍMICA 4

TOTAL SEMANAL 25 TOTAL SEMANAL 25

3ª SÉRIE

BLOCO 1 H.A BLOCO 2 H.A

BIOLOGIA 4 ARTE 4

ED FISICA 4 FISICA 4

FILOSOFIA 3 GEOGRAFIA 4

HISTÓRIA 4 MATEMATICA 6

LEM/ INGLÊS 4 SOCIOLOGIA 3

LING PORTUGUESA 6 QUÍMICA 4

TOTAL SEMANAL 25 TOTAL SEMANAL 25

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MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTAL

NRE: AREA METROPOLITANA SULMUNICÍPIO – 2570- SÃO JOSÉ DOS PINHAISEST: 02241 - C.E. SHIRLEY C.T. MACHADO – E.F.MENT. MANTENEDORA: GOVERNO ESTADO DO PARANÁCURSO:4000. ENSINO FUNDAMENTAL – 40 SEMANAS TURNO : MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – SIMULTÂNEA - MODULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

5ª série 6ª série 7ª série 8ª sérieARTES 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 3 3 4ED. FÍSICA 3 3 3 3ENS. RELIGIOSO* 1 1 0 0GEOGRAFIA 3 3 3 3HISTÓRIA 3 3 4 3LÍN. PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M. INGLÊS 2 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25

Nota: matriz curricular de acordo com a ldb nº 9394/96.

Ensino Religioso não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.

MATRIZ CURRICULAR ENSINO FUNDAMENTALNRE: AREA METROPOLITANA SULMUNICÍPIO: 2570- SÃO JOSÉ DOS PINHAISEST: 02241 - C.E. SHIRLEY C.T. MACHADO – E.F.MENT. MANTENEDORA: GOVERNO ESTADO DO PARANÁCURSO: 4000. ENSINO FUNDAMENTAL – 40 SEMANAS TURNO : TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – SIMULTÂNEA - MODULO: 40 SEMANAS

BASE

NACIONAL

COMUM

5ª série 6ª série 7ªsérie 8ª sérieARTES 2 2 2 2CIÊNCIAS 3 3 3 4ED. FÍSICA 3 3 3 3ENS. RELIGIOSO* 1 1 0 0GEOGRAFIA 3 3 3 3HISTÓRIA 3 3 4 3LÍNG. PORTUGUESA 4 4 4 4MATEMÁTICA 4 4 4 4

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SUB-TOTAL 22 22 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

L.E.M. INGLÊS 2 2 2 2SUB-TOTAL 2 2 2 2TOTAL GERAL 24 24 25 25

Nota: matriz curricular de acordo com a ldb nº 9394/96.

Ensino Religioso não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno.

14. MARCO OPERACIONAL

A organização do trabalho escolar, conforme lei de Diretrizes e Bases para a

educação (LDB) em seu artigo 3º, inciso VIII, deve estar fundamentada na gestão

democrática. Esta fundamentação surge como principio norteador da administração

escolar e do trabalho pedagógico consistindo na democratização da escola.

Discute-se, freqüentemente, o que seja essa democratização, qual a sua natureza, o

seu alcance, quais os caminhos para que a escola possa ser efetivamente democratizada.

O trabalho pedagógico ou a organização do trabalho pedagógico está fundamentado na

relação entre a educação e sociedade.

Com relação à participação da comunidade na gestão escolar, compreende-se que

a escola deve prover os meios de articulação junto aos pais e a comunidade escolar. O

aspecto fundamental a ser considerado nesse processo, é o fato de garantir a

participação da comunidade não apenas como um direito de controle democrático sobre

os serviços do Estado, mas também com uma dimensão histórica do próprio trabalho

pedagógico que é desenvolvido na escola.

Dentro de um cronograma de atividades estabelecido pelo calendário escolar, o

Colégio Shirley C. T. Machado, juntamente com a sua equipe de professores, procura

oferecer oportunidadeS e atividades que proporcionem a maior integração do aluno e a

comunidade, ampliando sua visão de mundo, compreendendo e estabelecendo relações

sociais dos conteúdos com a prática.

Uma das vivências acontece durante a Semana Cultural, realizada no 2º semestre

do ano letivo, que consiste na realização de oficinas e exposição dos trabalhos realizados

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pelos alunos.

Também pratica a festa julina para a confraternização dos alunos, sem fins

lucrativos, com o objetivo de reviver o folclore brasileiro, resgatando as danças, lendas,

mitos e gastronomia.

Ao final do ano letivo, ocorre a a integração da família, alunos, professores e

funcionários sendo um dia para cada turno com atividades recreativas dirigidas.

Durante o ano letivo são oportunizadas visitas a locais que estejam relacionados

com os conteúdos trabalhos nas disciplinas que venham a enriquecer o processo de

ensino–aprendizagem.

Os professores da disciplina da Língua Portuguesa e Artes estão desenvolvendo

projetos de oficina para os alunos criarem e desenvolverem histórias em quadrinhos. O

conteúdo que será trabalhado é o da história e diversidade estética e cultural das histórias

em quadrinhos pelo mundo.

Técnicas artísticas, métodos editoriais e dicas profissionais serão abordadas na

oficina. O material solicitado ao aluno será: folha sulfite, lápis em cores, borracha, régua e

grafite.

O grupo Atitude, em parceria com a escola estão desenvolvendo atividades que vem

de encontro com os interesses dos alunos como dança, grafitagem, teatro e desenho.

Para a realização dos projetos descritos acima a escola utiliza os recursos próprios

adquiridos através da APMF, fundo rotativo e incentivo da comunidade do bairro.

A utilização e organização dos espaços educativos para palestras e sessões de filme

são realizadas mediante agendamento antecipados com a equipe pedagógica.

Eventualmente são realizadas sessões de teatros e palestras com temas envolvendo

sexualidade, violência e drogas. A disciplina de História no mês de Abril realiza uma

grande exposição do tunel do tempo abrangendo ; cultura, tecnologia da época.

A organização curricular se dá por disciplinas, respeitando a base nacional comum.

O Colégio oferece o inglês como Língua Estrangeira Moderna. Conforme a instrução nº

04/2005 – SEED, os estudos sobre o estado do Paraná ocorrem de forma interdisciplinar.

A base nacional comum no ensino médio e de 75% e parte diversificada é de 25%

que é composta por língua estrangeira moderna Inglês ofertadas duas aulas semanais no

1º, 2º e 3º anos.

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Devido a mudanças que ocorrem na sociedade e dentro da escola, o P.P.P. estará

em avaliação contínua durante todo o ano letivo, pois é um documento passivo de

reestruturação. A sua avaliação é feita por todos os segmentos escolares representados

pelo Conselho Escolar.

14.1 AVALIAÇÃO

A avaliação como parte integrante do processo ensino-aprendizagem, auxilia nas

atitudes frente aos problemas identificados com relação as dificuldades de aprendizagem

com vista à tomada de decisões a respeito da comunidade escolar no processo

pedagógico.Para isso as práticas avaliativas terão diversos instrumentos tais como:

provas, trabalhos individuais e em equipes, pesquisas, observações diretas e outros.

Tendo em vista que a avaliação é um instrumento da prática pedagógica, esta deve

ser diagnóstica, contínua, permanente e cumulativa, com a finalidade de permitir que se

promova a reformulação do currículo com adequação dos conteúdos e métodos de

ensino conforme a necessidade.

Dessa forma não só tem o papel de revelar para o professor em que medida a

apropriação do conhecimento esta se efetivando, mas também de subsidiar

continuamente à revisão do seu planejamento escolar, levando em conta o aluno

individualmente como também a ação pedagógica desenvolvida pelo professor.

14.2 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

A recuperação de estudos conforme a Deliberação nº 007/99 - C.E.E, tem inerente

uma prática mediadora com a intenção de subsidiar, provocar e promover a evolução em

todas as áreas de seu desenvolvimento e não como repetição dos conteúdos. Nessa

concepção, os estudos de recuperação são direcionados, por que não se trata de repetir

explicações ou trabalhos mas, de organizar experiências educativa subsequentes que

desafiem o estudante a avançar em termos do conhecimento.Feita mediante a retomada

dos conteúdos, onde poderão ser utilizados vários instrumentos avaliativos, para levar

em consideração sempre o maior rendimento.

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O Colégio Est. Shirley C. T. Machado – Ens. Fund. e Médio pretende, com esta

concepção, busca superar as formas de avaliação arbitrárias, autoritárias, que tem por

objetivo à classificação dos alunos em talentosos e incapazes.

14.3 PROMOÇÃO

O Colégio Shirley C. T. Machado, em sua proposta pedagógica e em seu Regimento

Escolar, visa eliminar gradualmente as distorções idade/série através da reclassificação

e os avanços progressivos, valorizando a frequência.

Segundo Parecer nº 05/97 – C.N.E, a insuficiência na aprendizagem pode ser

corrigida através da recuperação de estudos, as faltas não. A Lei fixa 75% de frequência

do total de horas letivas.

Para obter a aprovação, o aluno deverá ter no mínimo 75% de frequência e média

igual ou superior a 6,0 (seis virgula zero) Será considerado reprovado o aluno que

obtiver frequência mínima de 75% e média inferior a 6,0 (seis virgula zero). Conforme

deliberação 007/99 – C.E.E o aluno que obtiver média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula

zero) mas quem não alcançar os 75% de frequência será considerado reprovado.

Aos alunos egressos vindo no decorrer do ano letivo e amparado pela Lei, serão

acompanhadas nas disciplinas que apresentarem dificuldades e a Equipe Pedagógica

fará levantamento sobre os problemas que o aluno por ventura vier a ter e atuará junto

aos familiares, desta forma, a escola e a família definirão a melhor maneira de

acompanhar o desenvolvimento do aluno tanto no campo social como no processo de

ensino-aprendizagem.

O Projeto Político-Pedagógico no processo de sua construção, contou com a

participação da APMF em muitos de seus momentos para discutir e apresentar propostas

para melhorar a parte de material didático de apoio, para o trabalho dos professores, bem

como a realização de melhorias na sala de vídeo e biblioteca, aquisição de rádios, DVD e

outros.

O Conselho Escolar participou da construção do Projeto Político-Pedagógico,

convocando os pais para reuniões, fazendo reuniões com os alunos e professores.

Também participou através de encontros por disciplinas para a elaboração do Currículo,

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na indicação de alunos para a sala de apoio e recursos, na elaboração do regulamento

interno.

O Projeto Político-Pedagógico, pode sofrer alteração ao longo de sua execução,

portanto conta com a ajuda dos colegiados que compõe a escola para fazerem mudanças

necessárias a qualquer tempo ou época. Isto porque a avaliação é contínua e ao ser

elaborado, alguns aspectos podem não ter sido contemplados como deviam, portanto

receberão a interferência para ajustá-lo às necessidades decorrentes.

14.4 LIVRO REGISTRO DE CLASSE

O livro de Registro de Classe é um documento oficial de registro de presenças e

faltas, conteúdos trabalhados e resultado de avaliações. Quanto ao seu preenchimento o

Colégio segue a instrução normativa nº 13/04/ SEED.

A instrução está em edital na sala dos professores e foi disponibilizada uma cópia

para cada professor. O controle de faltas dos professores e funcionários é feito através de

livro ponto atualizado mensalmente, nele contém os dados dos professores e as aulas

que os mesmos ministram.

14.5 PRÉ-CONSELHO

O pré-conselho constituído de pais, alunos, equipe pedagógica e professores,

têm a finalidade de discutir, diagnosticar os pontos positivos e insuficiente para que

sejam levados aos Conselho de Classe para que a escola num todo, tome iniciativas, para

solucionar os possíveis problemas.

14.6 CONSELHO DE CLASSE

Os conselhos de classe são realizados trimestral e tem como finalidade à

verificação dos rendimentos dos alunos, das práticas pedagógicas e definir metodologias

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e recursos a ser aplicado no atendimento ao aluno ou turma cujo aproveitamento foi

considerado insuficiente pelo conselho de classe.

Os conselhos de classe são realizados com a presença dos professores da turma e

acompanhado pela equipe pedagógica e direção que tem em mãos a ficha individual do

alunos e do pré-conselho. Esta ficha contém dados sobre o rendimento escolar do aluno,

problemas disciplinares e acompanhamento dos pais.

Em todos os conselhos são feitas atas dos mesmos em livro próprio.

14.7 HORA ATIVIDADE

O Colégio tem sua hora atividade organizada por professor e não por disciplina, isto

de certa forma dificulta o trabalho pedagógico junto aos professores, pretendemos para

2009, organizar a hora atividade por disciplina, para que a equipe pedagógica possa

trabalhar textos de apoio que irão auxiliar o trabalho em sala de aula e para que entre os

professores possam ocorrer a trocar experiências.

14.8 DA COMUNIDADE

A participação da comunidade está sendo trabalhada para que haja maior

envolvolvimento dos pais. O atendimento ocorre em qualquer dia e horário de

expediente.

Temos a participação da comunidade na APMF e esta sempre prestativa e em dia

com as suas responsabilidades junto ao colégio e a SEED.

O Conselho Escolar é formado pelos representantes de cada segmento escolar.

O Colégio ainda não tem grêmio estudantil, mas esta se organizando em prol de

sua criação. Para a avaliação de todo o trabalho pedagógico e do desempenho dos

profissionais de educação serão enviados aos pais questionários.

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14.9 PROJETOS

O Colégio através do Projeto ATITUDE, com alunos bolsistas, oferece aulas de

dança, desenho, grafite e teatro, em contra turno.

O Plano de Ação da escola envolve direção, equipe pedagógica, professores, alunos,

comunidade, administrativo e agentes de apoio.

O projeto SEMANA CULTURAL, visa justamente proporcionar na escola momento

de, participação da comunidade escolar nas exposições dos trabalhos realizados durante

o ano letivo.

A Sala de Recursos esta sendo implantada. A escola esta tomando as providências

necessárias para sua legalização, visto que temos em torno de 10 aluno que necessitam

dessa assistência.

A Sala de Apoio visa atender o aluno de 5ª em suas deficiências nas disciplinas de

Matemática e Língua Portuguesa.

O projeto ESCOLA E FAMÍLIA DE MÃOS DADAS, visa juntar alunos, professores,

direção, equipe pedagógica, pais, e/ou responsável para ficarem um dia todos juntos,

participando de atividades pedagogicamente programadas pela escola como

competições, gincana, recreativas, entre outras.

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15. APRESENTAÇÃO DAS DISCIPLINAS

16.DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

16.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Pode-se considerar a ciência sobre duas concepções: uma dogmática, neutra,

infalível, pronta e acabada, a histórica e que não admite criticas, a outra como processo

de construção humana, que convive com a duvida, é falível e intencional e utiliza-se de

métodos numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais: físico, químicos,

biológicos, geológicos, dentre outros.

Além disso, nessa concepção a ciência é considerada a partir da influência de

fatores sociais, econômicas e políticas e vinculada as relações de poder existentes na

sociedade. Além de selecionados e adequados, os conteúdos devem ser trabalhados com

os diferentes métodos ativos que motivem e despertem os interesses dos alunos por tais

conteúdos.

Os avanços tecnológicos, principalmente na área de Ciências, foram notáveis nos

últimos tempos. Hoje Ciência e tecnologia se associam amplamente, modificando cada

vez mais o mundo e o próprio ser humano.

A ciência moderna amplia a sua relação com a tecnologia, mostrando o sucesso

dessa parceria através dos resultados de produções coletivas, cujo objetivo é sempre

buscar a melhor qualidade de vida para o cidadão.

Neste aspecto, o ensino de ciências tem muito a oferecer aos nossos educandos,

como o conhecimento científico renova-se a cada dia, cabe ao professor tratar somente

os assuntos mais relevantes e fundamentais para o desenvolvimento do aluno,

capacitando-o a continuar o seu processo de aprendizagem em qualquer área do saber,

de forma crítica, independe e capaz de gerenciar problemas.

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16.2 OBJETIVOS

Os objetivos de Ciências Naturais no ensino fundamental são concebidos para que

o aluno desenvolva competências que lhe permitam compreender o mundo e atuar como

indivíduo e como cidadão, utilizando conhecimentos de natureza científica e tecnológica.

Esses objetivos de área são coerentes com os objetivos gerais estabelecidos nas

Diretrizes Curriculares de Ciências do Paraná.

O ensino de Ciências se organiza de forma que, ao final do ensino fundamental, os

alunos tenham as seguintes capacidades:

• compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano parte

integrante e agente de transformações do mundo em que vive;

• identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e

condições de vida, no mundo de hoje e em sua evolução histórica;

• formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de

elementos das Ciências Naturais, colocando em prática conceitos, procedimentos e

atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar;

• saber utilizar conceitos científicos básicos, associados a energia, matéria,

transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio e vida;

• saber combinar leituras, observações, experimentações, registros, etc., para coleta,

organização, comunicação e discussão de fatos e informações;

• compreender a saúde como bem individual e comum que deve ser promovido pela

ação coletiva;

• compreender a tecnologia como meio para suprir necessidades humanas,

distinguindo usos corretos e necessários daqueles prejudiciais ao equilíbrio da

natureza e ao homem.

16.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª série

• Astronomia

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• Matéria

• Sistemas Biológicos

• Energia

• Biodiversidade.

6ª série

• Noções de astronomia:

• Universo

• Corpos celestes

• Galaxias

• Sistema Solar

• Movimentos terrestres

• Movimentos Celestes

• Constituição da matéria:

• Constituição do ar

• Constituição da água

• Constituição do solo

• Níveis de organização

• Estados físicos da água

• Seres vivos

• Ecosssistemas

• Cadeias e teias alimentares

• Noções de interações entre os seres vivos

• Principais doenças pelo ar, água e terra: profilaxia e tratamento.

• Transmissão de energia:

• Cadeias e teias alimentares

• Energia solar

• Energia eólica

7ª SÉRIE:

• Astronomia

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Page 36: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO · 16.5 Metodologia ... O Projeto Político-Pedagógico do colégio deve necessariamente ser norteado por uma filosofia que questione: que ser humano

• Matéria

• Sistemas biológicos

• Energia

• Biodiversidade

8ª série

• Astronomia

• Matéria

• Sistemas biológicos

• Energia

• Biodiversidade

16.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª série

• Universo

• Sistema solar

• Movimentos terrestres

• Movimentos celestes

• Constituição da Matéria

• Niveis de organização

• Formas de Energia

• Conversão de Energia

• Transmissão de Energia

• Organização dos seres vivos

• Ecossistemas

• Evolução dos seres vivos

6ª série

• Teorias sobre a origem da vida

• Constituição da matéria

• Composição química da terra primitiva

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• Reação bioquímica (fotossíntese e respiração celular)

• Célula

• Morfologia e fisiologia

• Teoria celular

• Classificação dos seres vivos

• Os vírus

• Os reinos: monera, proctista, fungo, plantae, animalia

• O sol e a energia

• O calor e os seres vivos

• Estratégias dos seres vivos no ambiente

• Luz e os seres vivos

• População

• Relações ecológicas

• Aulas expositivas

• Uso da TV pendrive

• Uso do laboratório de informática

• Aulas práticas

• História da ciência

• Livros didáticos

• Revistas científicas

• Globos

• Debates

• Pesquisas

• Revistas científicas

• Quadro de giz

• Gráficos

• TV multimídia

• Seminários

• Textos

• Atividade em grupo

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Page 38: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO · 16.5 Metodologia ... O Projeto Político-Pedagógico do colégio deve necessariamente ser norteado por uma filosofia que questione: que ser humano

7ª série

• Origem e evolução do Universo

• Constituição da matéria

• Composição química celular

• Célula

• Morfologia e fisiologia dos seres vivos.

• Sistemas do corpo humano (morfologia e fisiologia)

• Doenças dos sistemas do corpo humano

• Drogas

• Noções de genética

• Nutrição

• Evolução biológica

• Seleção e adaptação

• Genética (variabilidade)

8ª série

• Eclipses

• Gravitação e Propriedades da matéria; estados físicos da matéria; substâncias;

soluções; misturas; ligações químicas; reações químicas; funções inorgânicas e

orgânicas.

• Sistema de locomoção

• Formas de energia: calor, ondas (som e luz); eletricidade; magnetismo

• Conservação de energia

• Transformação e transferência de energia

• Energia das reações químicas

• Compostos orgânicos e o meio ambiente

16.5 METODOLOGIA

Para o ensino de Ciências é proposto uma prática pedagógica que leve à integração

dos conceitos científicos e valorizando o pluralismo metodológico. Para isso é necessário

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superar práticas pedagógicas centradas num único método e baseadas em aulas de

laboratório (KRASILCHIK, 1987) que visam tão somente à comprovação de teorias e leis

apresentadas previamente aos estudantes.

Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o professor

deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o tempo disponível para o

trabalho pedagógico (horas/aula semanais); o Projeto Político-Pedagógico da escola; os

interesses da realidade local e regional onde a escola está inserida; a análise crítica dos

livros didáticos e paradidáticos da área de Ciências; e informações atualizadas sobre os

avanços da produção científica.

Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam entendidos

em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em áreas de

conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem integradora.

Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática estabelecida pelo

professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que procurem estabelecer

relações interdisciplinares e contextuais, envolvendo desta forma, conceitos de outras

disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais, éticas e políticas.

O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento científico

escolar representado por conceitos e modelos e as concepções alternativas dos

estudantes, deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos que utilizem recursos

diversos, planejados com antecedência, para assegurar a interatividade no processo

ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de forma significativa.

16.6 AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos conteúdos

científicos e, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases n. 9394/96, deve ser contínua e

cumulativa em relação ao desempenho do estudante, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Uma possibilidade de valorizar aspectos qualitativos no processo avaliativo seria

considerar o que Hoffmann (1991) conceitua como avaliação mediadora em oposição a

um processo classificatório, sentencioso, com base no modelo “transmitir-verificar-

registrar”.

Assim, a avaliação como prática pedagógica que compõe a mediação didática

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realizada pelo professor é entendida como “ação, movimento, provocação, na tentativa

de reciprocidade intelectual entre os elementos da ação educativa. Professor e aluno

buscando coordenar seus pontos de vista, trocando ideias, reorganizando-as.”

(HOFFMANN, 1991, p.67). A ação avaliativa é importante no processo ensino-

aprendizagem, pois pode propiciar um momento de interação e construção de significados

no qual o estudante aprende. Para que tal ação torne-se significativa, o professor precisa

refletir e planejar sobre os procedimentos a serem utilizados e superar o modelo

consolidado da avaliação tão somente classificatória e excludente. Será preciso respeitar

o estudante como um ser humano inserido no contexto das relações que permeiam a

construção do conhecimento científico escolar.

Desse modo, a considerar o modelo ensino-aprendizagem proposto nestas diretrizes,

a avaliação deverá valorizar os conhecimentos alternativos do estudante, construídos no

cotidiano, nas atividades experimentais, ou a partir de diferentes estratégias que

envolvem recursos pedagógicos e instrucionais diversos.

É fundamental que se valorize, também, o que se chama de “erro”, de modo a retomar

a compreensão.

Nestes termos, avaliar no ensino de Ciências implica intervir no processo ensino-

aprendizagem do estudante, para que ele compreenda o real significado dos conteúdos

científicos escolares e do objeto de estudo de Ciências, visando uma aprendizagem

realmente significativa para sua vida.

16.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ANDERY, M. A.; MICHELETTO, N.; SERIO, T. M. P. Para compreender a

ciência: uma perspectiva histórica. Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, 2004.

• AUSUBEL, D.; NOVAK, J. D.; HANESIAN, H. Psicologia educacional. Rio de

Janeiro: Interamericana, 1980.

• BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma

psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

• BARRA, V. M.; LORENZ, K. M. Produção de materiais didáticos de Ciências no

Brasil, período: 1950 a 1980. Revista Ciência e Cultura. Campinas, v.38, n.12, p.

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1970-1983, dezembro, 1986.

• BARROS FILHO, J.; SILVA, D. da. Algumas reflexões sobre a avaliação dos

estudantes no ensino de Ciências. Ciência & Ensino, n.9, p. 14-17, dez. 2000.

• BASTOS, F. História da ciência e pesquisa em ensino de ciências: breves

considerações. In: NARDI, R. Questões atuais no ensino de Ciências. São

Paulo: Escrituras, 1998. p. 43-52.

17. DISCIPLINA DE ENSINO RELIGIOSO

17.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de Ensino Religioso há muito tempo participa dos currículos escolares no

Brasil e, em cada período histórico, assumiu diferentes caracterísiticas legais e

pedagógicas.

Antes de iniciar as discussões teóricas a respeito desta disciplina serão presentadas

transcrições de documentos oficiais que explicitam a maneira como o ensino religioso era

entendido e ministrado nesses diversos momentos da história do nosso país.

ORIENTAÇÃO CATEQUÉTICA E CATÓLICA: “Finalidade - O fim especial do Professor,

tanto nas aulas quando se oferecer a ocasião, com fora delas, será mover os seus

ouvintes ao serviço e ao amor de Deus e ao exercício das virtudes que lhe são

agradáveis, e alcançar que paraeste objetivo orientem todos os seus estudos.” (Ratio

Studiorum - Organização e Plano de Estudos da Companhia)

PERÍODO IMPERIAL (1824-1891) Orientação Catequética e Católica: “Art. 5. A Religião

Catholica Apostólica Romana continuará a ser a Religião do Império. Todas as outras

Religiões serão permitidas com seu culto doméstico, ou particular em casas para isso

destinadas, sem forma alguma exterior do Templo.” (Constituição Política do Império do

Brasil de 25 de março de 1824)

PERÍODO REPUBLICANO (1891-1930) Orientação Leiga da Educação em Geral:

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“Art. 72 - §3º - Todos os indivíduos e confissões religiosas podem exercer pública e

livremente o seu culto, associando-se para esse fim e adquirindo bens, observadas as

disposições do direito comum.

ERA VARGAS E REP. NOVA (1930-1967) Orientação Catequética “Multiconfessional”:

“Art 153 - O ensino religioso será de freqüência facultativa e ministrado de acordo com os

princípios da confissão religiosa do aluno manifestada pelos pais ou responsáveis e

constituirá matéria dos horários nas escolas públicas primárias, secundárias, profissionais

e normais.” (Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 16 de julho de 1934)

PERÍODO MILITAR E DA REDEMOCRATIZAÇÃO (1967-1996/97) Orientação Laica ou

Confessional?: “Art 168 § 3º IV - o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá

disciplina dos horários normais das escolas oficiais de grau fundamental e médio.”

(Constituição da República Federativa do Brasil de 24 de janeiro de 1967)

PERÍODO DA REDEMOCRATIZAÇÃO (1996/97) Orientação Aconfessional: “Art. 33. O

ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do

cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino

fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas

quaisquer formas de proselitismo.”(Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96 e Lei

nº 9475/97)

17.2 OBJETIVOS

“... O Ensino Religioso busca propiciar oportunidade de identificação, de

entendimento, de conhecimento e de aprendizagem em relação às diferentes

manifestações religiosas presentes na sociedade, de modo que tenham a amplitude da

própria cultura em que se insere.

Essa compreensão deve faorecer o respeito à diversidade cultural religiosa, em suas

relações éticas e sociais, e fomentar medidas de repúdio a toda e qualquer forma de

preconceito ediscriminação ...”(Diretrizes Curriculares Estaduais – Paraná, 2006, p. 21)

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17.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• A paisagem religiosa;

• Universo símbólico Religioso;

• Texto sagrado.

17.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª Série

• O Ensino Religioso na Escola Pública

• Lugares sagrados

• Textos sagrados orais e escritos

• Organizações religiosas

• Símbolos Religiosos

6 Série

• Temporalidade Sagrada

• Ritos

• Festas religiosas

• Vida e morte

17.5 METODOLOGIA

O professor ao trabalhar o ensino religioso na Escola Pública deverá pautar-se

sobre a otica dos três conteúdos estruturantes: Paisagem religiosa, universo simbólico-

religioso, texto sagrado.

A linguagem ultilizada não pode ser religiosa e sim científica afim de superar as

tradicionais aulas de religião, os conteúdos do ensino religioso devem ser trabalhados

como diversidade cultural e sócio-político, e em momento algum poderá ser trabalhado de

forma proselitista ou com fins doutrinários

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17.6 AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Ensino Religioso não ocorre como na maioria das

disciplinas. O Ensino Religioso não constitui objeto de aprovação ou reprovação nem terá

registro de notas ou conceitos na documentação escolar, por seu caráter facultativo de

matrícula na disciplina.

A apropriação do conteúdo trabalhado pode ser observada pelo professor em

diferentes situações de ensino e aprendizagem.

Eis algumas sugestões de observação por parte do professor: em que medida o

aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções

religiosas diferentes da sua.

17.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• BLACKBURN, S. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar,1997.

• CISALPIANO, M. Religiões. São Paulo: Scipione, 1994.

• COSGROVE, D. A geografia está em toda parte: cultura e simbolismo nas

paisagens humanas.

• In: CORRÊA, R. L.; ROSENDAHl, Z. Paisagem, tempo e cultura. Rio de Janeiro:

Eduerj, 1998. p. 92-123.

• COSTELLA, D. O fundamento epistemológico do ensino religioso. In:

JUNQUEIRA,S.; WAGNER, R. (Orgs.) O ensino religioso no Brasil. Curitiba:

Champagnat,2004.

• CUNHA, A. G. da. Dicionário etimológico Nova Fronteira da língua portuguesa.

2. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997.

• DURKHEIM, É. As formas elementares de vida religiosa. São Paulo: Edições Paulinas,

1989.

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• LARAIA, R. de B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge

Zahar Editor, 1999.

• MARX, K. Contribuição à Crítica da Filosofia do Direito de Hegel - Introdução.

In:. Manuscritos Econômico-filosóficos. Tradução de Artur Morão. Lisboa:

Edições 70, 1993.

18. DISCIPLINA DE FILOSOFIA

18.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Tendo em vista que a maior parte dos homens não reflete sobre o que lhes

apresenta, mesmo instruídos não compreendem, mesmo presentes são ausentes, vivem

na aparência. A filosofia busca resgatar e trazer à consciência para a vigília, despertando

o ser humano do sono da inconsciência. O homem se define pelo pensamento, no sentido

de que só o homem é capaz de pensar.

A introdução à filosofia no Ensino Médio pretende provocar o despertar da

consciência, ensinar a pensar filosoficamente, isto é, ensinar a exercer a crítica radical,

levando-o a pensar o todo, pois é na totalidade que as coisas mergulham suas raízes.

A inquietação do homem frente às perguntas, questionamentos para se alcançar a

plena liberdade perante os desafios lançados à humanidade pela etapa da globalização,

que acarreta profundas transformações, coloca para a filosofia novamente o desafio de

fundamentar, elaborar conceitos que permitam compreender criticamente o que acontece

à nossa volta e no mundo.

A filosofia parte da intenção de buscar o verdadeiro, o belo, o bom, afim de

fomentar a fertilidade em gerar novos saberes – tendo domínio dos conhecimentos

necessários ao exercício da cidadania.

Como princípio, “a filosofia deve auxiliar o aluno do Ensino Médio, a tornar temático

o que está implícito e questionar o que parece óbvio” ( PCNEM, 1999, P.93), fazendo a

razão desvendar a essência que está por trás da aparência.

A filosofia busca desenvolver no aluno um olhar analítico, investigativo,

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questionador e reflexivo que possa contribuir para uma compreensão mais profunda da

realidade – visão de conjunto (totalidade).

O professor deve identificar com clareza a posição da classe; lidar com a

complexidade e pluralidade de discursos; reconhecer o trabalho social como esforço

necessário para a construção de vida compartilhada; reconhecer a injustiça e a

humanidade; reconhecer e desmascarar os comportamentos injustos e inautênticos.

Para tanto é necessário que se trabalhe com uma linha educacional sócio-

interacionista-construtivista. O homem como ser prático – ação, o homem como ser

teórico – preocupado com a busca da verdade e o ser humano como um ser criador .

18.2 OBJETIVOS

• Apropriar-se de conhecimentos e modos discursivos específicos da filosofia.

• Compreender as estruturas e configurações do pensamento filosófico, de sua

constituição histórica e dos sistemas de constituição.

• Articular as teorias filosóficas aos problemas atuais: científicos-tecnológicos, ético-

políticos, sócio-culturais e as vivências.

• Criar no aluno a prática da reflexão crítica, como processo cognitivo.

• Desenvolver procedimentos próprios do pensamento crítico: apreensão e

construção de conceitos, argumentações e problematização.

• Desenvolver técnicas e métodos de leitura e análise de textos.

• Produzir textos analíticos e reflexivos.

• Adquirir e reconstruir conhecimentos e conceitos.

Por fim, a filosofia contribui para a formação de homens mais dignos, livres, sábios,

diferentes e iguais, capazes de adaptar-se, de recusar, de engajar-se e transformar

o mundo em que vive de forma justa e fraterna.

18.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Mito e filisofia

• Teoria do conhecimentos

• Ética

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• Filosofia política

• Filosofia da ciência

• Estética

18.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• MITO E FILOSOFIA:

• A palavra filosofia

• O nascimento da filosofia

• A filosofia grega

• O mito e a filosofia

• O filosofar

• Atitudes filosóficas.

• TEORIA DO CONHECIMENTO:

• Questão do conhecimento

• Condições do conhecimento verdadeiro

• Sujeito e objeto: processo do conhecimento

• As possibilidades do conhecimento

• A capacidade humana de conhecer

• Ceticismo absoluto – tudo é ilusório e passageiro

• Ceticismo relativo: domínio do aparente e do provável

• Dogmatismo – a certeza da verdade

• Os fundamentos do conhecimento:

• Empirismo – valorização dos sentidos como fonte primordial

• Racionalismo – confiança no real e exclusiva na razão

• Realismo critico e materialismo – experiência do trabalho da razão

• Ideologias e a dominação social

• Alienação.

• ÉTICA:

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• A busca do conhecimento do ser para construir aquilo que deve ser

• Consciência moral e liberdade

• Virtude: o uso da liberdade com responsabilidade

• Os valores morais – o relativismo moral e os defensores de uma ética objetiva

• Relativismo ético – a tolerância como virtude

• Ética objetiva

• As Política formas de poder (tipologia)

• O estado: a instituição e a sociedade

• Origem do estado

• Função do estado

• Relações entre sociedade civil e o estado

• Democracia – participação política da sociedade

• Ditadura – concentração de poder

• Filósofos que trataram da organização da sociedade – Aristóteles, Thomas

Hobbes, Rousseau, Marx...

• FILOSOFIA DA CIÊNCIA:

• A ciência e o filósofo

• A transitoriedade das teorias científicas

• A filosofia da ciência – o sentido e o valor das investigações

• O caminho da ciência – o reordenamento do mundo da razão científica

• As coisas, o tempo e lugar

• Classificação das ciências.

• ESTÉTICA:

• Estética e a filosofia da arte

• O conhecimento do belo

• O bem e o belo – estética na educação

• A arte e o encontro com a eternidade

• A arte e a sociedade

• O fascínio do eterno e do universal

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18.5 METODOLOGIA

A metodologia da disciplina de filosofia busca sempre, a partir do próprio exemplo do

professor regente de classe, assumir uma postura eminentemente reflexiva e crítica dos

processos sociais e se caracterizará também pela ênfase na cobrança da expressão

escrita e oral, no sentido de instrumentalizar o aluno não só na reflexão, mas também na

capacidade facilidade de expressar suas opiniões e argumentos de forma equilibrada e

bem elaborada. Também existe uma grande preocupação em relação à qualidade da

argumentação, na capacidade de argüição e na autonomia, por parte do aluno, de colocar

e responder questões e problemas, bem como na capacidade de raciocínio em

contextualizar tais questões a partir de situações contemporâneas vividas pelo aluno, bem

como nas expostas pela mídia em geral.

“A própria da filosofia leva consigo o seu produto e não é possível fazer filosofia

sem filosofar, nem filosofar sem filosofia, porque a filosofia não é um sistema acabado

nem o filosofar apenas uma investigação dos princípios universais propostos pelos

filósofos”.

A problematização criada pelo aluno, deve ser mediada pelo professor, não como

solução, mas como meio investigativo possibilitando-o através de sua experiência, a

busca da compreensão, imaginação e criação de conceitos sólidos e claros.

O professor deve provocar no aluno, a curiosidade, na tentativa de ampliar seu

campo cognitivo, possibilitando-o a argumentar com atitude crítica, reflexiva e coerente o

seu pensamento.

“A aula de filosofia, deve estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, por

isso, é importante que a busca da solução do problema se preocupe também com uma

análise atual, fazendo uma abordagem contemporânea que remete o aluno a sua própria

realidade”.

A crítica não se estabelece como organização e sistematização imediata da

realidade, como se houvesse uma passagem contínua da experiência, dos fatos,

acontecimentos e idéias ao saber, apoiada em atividades de pesquisas elaboradas.

A busca pela verdade, do cognitivo, não só traz a relação entre objeto e sujeito,

mas uma visão crítica, que permite reconhecer e apreender a totalidade do real, através

de sua própria experiência.

Quanto a estética, percebemos que o belo é visto somente em âmbito comercial,

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por isso, tomamos a frase de Marcuse “a uma esfera que preserva a verdade dos

sentidos e reconcilia, na realidade da liberdade, as faculdades inferiores e superiores do

homem, sensibilidade e intelecto, prática e razão”. (ibdem,13)

Nesse processo de ensino-aprendizagem, deve-se obrigatoriamente haver uma

interseção entre professor e aluno, caso contrário, comprometerá o resultado final.

Por essa razão, concordamos com Maria L. Aranha que afirma: “a verdadeira

educação deve dissolver a assimetria entre o educador e o educando, pois, se há

inicialmente uma desigualdade, esta deve desaparecer à medida que se torna eficaz a

ação do agente da educação.”

O bom educador é portanto, aquele que vai morrendo durante o processo de ensino-

aprendizagem. (Aranha, 1989,p.51)

18.6 AVALIAÇÃO

A partir dos encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelo professor, a

avaliação deverá ser contínua, para perceber as dificuldades dos alunos no processo da

apropriação do conhecimento, acompanhando a realização das tarefas de seus alunos,

através de relatos, pesquisas e outros. O professor deverá estar atento ao relato dos

alunos e as atividades propostas aos mesmos, para buscar a superação das dificuldades

apresentadas.

aluno deverá saber absorver os problemas, discutir e relacioná-los com seus

conhecimentos e pesquisas, como cidadão autônomo, capaz de intervir no mundo, na

transformação crítica, reflexiva e construtiva. O aluno em sua avaliação deverá ter a

capacidade ler textos filosóficos de modo significativo de diferentes estruturas, elaborar

textos escritos, forma reflexiva, debater e argumentar de modo significativo seu

conhecimento, articular conhecimentos filosóficos envolvendo a interdisciplinaridade,

contextualizar textos filosóficos, que envolva os aspectos pessoal-biográfico, sócio-

político, histórico-cultural da humanidade, técnico – científico - informacional, auxiliando-o

na construção da identidade como cidadão e como pessoa, proporcionando sua

autonomia e desalienação.

A avaliação portando deve estar inserida no contexto, mas de modo diagnóstico,

respeitando a construção de conceitos tendo como função subsidiar e redirecionar o

processo de ensino-aprendizagem, respeitando a posição de cada sujeito na sua

construção cognitiva.

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18.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ARANHA, Maria L. , Filosofando. 1989.

• ARANHA,Maria L., Temas de Filosofia. Sem Data.

• CORDI – Para filosofar, SP,. Sciopione, 2000.

• CHAUÍ, Marilena. Filosofia, SP, 2004.

• CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. SP, 1995.

• SOUZA, Sonia Maria Ribeiro. Um outro olhar, SP.

• COTRIN, Gilberto. Fundamentos da filosofia, SP, 1993.

19. DISCIPLINA DE GEOGRAFIA

19.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

¨A GEOGRAFIA SERVE ANTES DE TUDO PARA SE FAZER À GUERRA¨.

Ives Lacoste.

O ensino da geografia, assim como a sociedade a qual estamos inseridos sofrem

constantes mudanças. Assim o ensino desta disciplina exige uma leitura do mundo

através do entendimento do espaço geográfico servindo para o serviço da cidadania e

auxiliando no conhecimento da realidade para poder interferir. É relevante para o aluno o

desenvolvimento de um raciocínio do conhecimento prévio usufruindo o patrimônio

acumulado pela humanidade e transformando para uma realidade mais ampla, com a

sociedade e outras disciplinas.

Para tanto, o ensino da geografia deve subsidiar os alunos a pensarem e agirem

criticamente, buscando elementos que permitam compreender, interpretar e desvendar o

espaço geográfico a qual está inserido cabendo à geografia a função de prepará-lo para

leitura crítica da produção social do espaço, negando a ¨naturalidade¨ dos fenômenos que

imprimem uma certa passividade aos indivíduos (CASSETI,2002). Vale ressaltar que a

relevância dessa disciplina esta no fato de que todos os acontecimentos do mundo tem

uma dimensão tempo-espacial, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida

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social. Assim, a que se empreender um ensino capaz de fornecer os conhecimentos

específicos da geografia assegurando que a mesma, constitui-se como elemento

fundamental na formação da observação, analise, interpretação e criticidade do aluno,

sem deixar de considerar a diversidade das temáticas geográficas e suas diferentes

formas de abordagem, contemplado a heterogeneidade, a diversidade, a desigualdade e

a complexidade do mundo atual em que a velocidade dos deslocamentos de indivíduos,

instituições, informações e capitais estão cada vez mais globalizados.

19.2 OBJETIVOS

A Geografia tem como objetivo analisar e de escrever os fenômenos e processos

que ocorrem e modificam a superfície terrestre, sejam eles provenientes de ordem física

ou de uma atividade humana. Sendo a meta maior a interação do homem com o meio, as

atividades devem proporcionar ao aluno condições que lhe permitam:

• Compreender a organização do espaço geográfico entendendo as relações entre

as dinâmicas da sociedade e da natureza;

• Analisar as relações estabelecidas entre os homens e o meio natural;

• Interpretar as relações políticas, econômicas, de trabalho e culturais entre as

sociedades em função do uso de novas tecnologias;

• Reconhecer o espaço geográfico como resultado do trabalho humano;

• Compreender pela comparação a especialidade dos fenômenos naturais e sociais

em diferentes tempos;

• Fazer uso da linguagem cartográfica para extrair, comunicar e analisar informações

nos diversos campos do conhecimento;

19.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ENSINO MÉDIO E FUNDAMENTAL:

• A dimensão econômica do espaço geográfico;

• A dimensão política do espaço geográfico;

• A dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico;

• A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico.

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19.4 CONTEÚDOS ESPECíFICOS:

5ª SÉRIE

A dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico:

• A importância da geografia;

• Espaço geográfico e meio ambiente;

• Paisagens naturais e culturais;

• Hidrosfera;

• Atmosfera;

• Biosfera;

• Geomorfologia;

• Os movimentos da Terra no Universo e suas influências (rotação e translação);

• Orientação;

• Coordenadas Geográficas;

• Cartografia;

• Fusos horários;

• A dimensão econômica e política do espaço geográfico:

• Produção do espaço (bairro, cidade, país, continente).

6ª Série:

• A dimensão econômica do espaço geográfico:

• Localização do Brasil;

• Os setores da economia;

• Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações;

• Agricultura brasileira;

• Industrialização brasileira;

• Dependência tecnológica;

• Desigualdades sociais;

• Ocupação e transformação do espaço paranaense;

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• A dimensão política do espaço geográfico:

• Estado, nação, fronteiras e territórios;

• Regionalização brasileira;

• O Paraná no Brasil;

• Conflitos rurais e estrutura fundiária

• Questões territoriais indígenas;

• Territórios urbanos marginais;

• A dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico:

• O ambiente urbano e rural;

• Movimentos sócio-ambientais;

• Fontes de energia;

• Clima Brasileiro;

• Vegetação brasileira;

• Relevo Brasileiro;

• Hidrografia Brasileira;

• Problemas ambientais;

• Aspectos naturais do Estado do Paraná;

• A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico:

• Movimentos sociais e reordenação do espaço urbano;

• A migração do povo africano e dos afro-decendentes;

• A população negra no Brasil;

• Outra forma de organização (quilombolas);

• Estrutura etária;

• Movimentos migratórios;

• Formação étnica do Paraná.

7ª Série:

• A dimensão econômica do espaço geográfico:

• Setores econômicos;

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• A formação dos blocos econômicos regionais;

• Economia e desigualdade social;

• Dependência tecnológica;

• Desigualdades Norte x Sul;

• A dimensão política do espaço geográfico:

• Estado, nação e território;

• Regionalização do continente americano;

• Terrorismo e narcotráfico;

• Noções de globalização;

• A dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico:

• Dinâmica da natureza;

• Poluição do ar (chuva ácida, aquecimento global, efeito estufa);

• Energia e meio ambiente.

8ª Série:

• A dimensão econômica do espaço geográfico:

• Regionalização mundial (Acordos e Blocos econômicos);

• Globalização;

• A dimensão política do espaço geográfico:

• A bipolaridade do século XXI;

• A nova ordem mundial do inicio do século XXI;

• Conflitos mundiais;

• Órgãos Internacionais;

• Neoliberalismo;

• Terrorismo;

• Políticas econômicas culturais e ambientais;

• Novo papel das organizações internacionais;

• Redefinições de fronteiras: conflitos étnico - culturais - políticos - econômicos - de

base territorial;

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• A dimensão sócio-ambiental do espaço geográfico:

• Circulação da poluição atmosférica;

• Chuva acida;

• Buraco na camada de ozônio;

• Desmatamento;

• A dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico:

• Localização do continente africano, aspectos econômicos, políticos e sociais;

• Formações e conflitos étnicos e religiosos;

• Estrutura etária de gênero e etnia da população;

• Fatores e tipos de migrações e imigrações e suas influências no espaço

geográfico.

ENSINO MÉDIO

• A formação e tranformação das paisagens.

• A dinâmica da natureza e sua lateração paralelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

• A distribuição espacial das atividades produtivas e a reorganização do espaço

geográfico.

• A formação, localização, exploração e ultilização de recursos naturais.

• O espaço rural e a modernização da agricultura.

• O espaço em rede: transporte e comunicação na atual configuração territorial.

• A circulação de mão-de -obra, do capital das mercadorias e das informações.

• Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

• A relação entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

• Os movimentos migratórios e suas motivações.

• As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

• O comércio e as implicações sócio espaciais.

• As diversas regionalizações do espaço geográfico.

• As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

• A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

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19.5 METODOLOGIA

O objetivo da geografia é compreender o espaço geográfico, na sua composição

básica: lugar, paisagem, território, natureza e sociedade, a concepção de aprendizagem

deve ser voltada à formação plena do educando, tendo o cuidado de deixar claro quais

são os métodos mais adequados para atingir esse objetivo e respeitando o tempo de

aprendizagem de cada aluno. Assim o professor deve ter consciência que muitos devem

ser os recursos didáticos utilizados no processo de aprendizagem para contemplar essa

diversidade que caracteriza o universo da sala de aula, considerando a leitura,

observação descrição e interação da paisagem feita pelo educando.

A simples descrição dos lugares não esgota a análise de seu objeto. O lugar é o

espaço onde o particular, o histórico, o cultural e a identidade permanecem presentes,

influenciando a organização sócio-espacial. Diferem-se uns dos outros enquanto espaços

produtivos, e essa produtividade pode ser transitória na medida que qualquer momento

outro lugar pode oferecer atrativos maiores quanto a equipamentos e localização.

Território é um conceito ligado à idéia de relações e poder. É no território que

ocorre a normalização das ações tanto globais quanto locais. Seja ele nacional, regional

ou local, acontecerá uma relação dialética de associação e confronto entre o lugar e o

mundo (SANTOS, 1996b).

O conceito de sociedade deve ser discutido a partir das relações que se

estabelecem entre sua composição local, em suas relações com sociedades distintas e

com os migrantes que têm fortes ligações com seu espaço de origem e que ao se

movimentarem levam influências do mesmo.

Para conseguir tais saberes, cabe ao professor ter uma postura investigativa de

pesquisa, recusando uma visão receptiva e reprodutiva do mundo (não somente de sua

parte, mas em conjunto com os alunos), tendo em vista sua função enquanto agente

transformador do ensino e da escola e, em decorrência disso, da própria sociedade.

19.6 AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser diagnóstica, processual e continuada, porque considera que

os alunos mantêm ritmos e processos de aprendizagens diferentes, aponta dificuldades e

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possibilita que a intervenção pedagógica aconteça a todo tempo.

Os critérios são como metas que balizam e orientam o ensino, indicam

expectativas quanto ao desenvolvimento de aprendizagens básicas para cada ciclo,

assim, cada critério pode orientar avaliações das diferentes dimensões dos conteúdos,

considerando-se quais conceitos, procedimentos e atitudes foram efetivamente discutidos

e promovidos.

Segundo o objeto de estudo da disciplina de geografia, os critérios a serem

observados na avaliação seguem a formação de conceitos que são fundamentais, como:

paisagem, região, lugar, território, natureza e sociedade. “Entende-se que para a

formação de um aluno consciente das relações sócio-espaciais de seu tempo, o ensino a

geografia deve assumir o quadro conceitual das teorias críticas dessa disciplina que

incorporam os conflitos e as condições sociais, econômicas, culturais e políticas,

constitutivas de um determinado espaço”.

O professor além de utilizar provas escritas, utilizará instrumentos de avaliação que

contemplem várias formas de expressão como: leitura e interpretação de textos; produção

de textos; leitura e interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas; pesquisas

bibliográficas; seminários; construção e análise de maquetes.

O professor deve se conscientizar de que a mudança é possível. Ele pode mudar a

sua metodologia com relação ao processo ensino-aprendizagem dos seus alunos, desde

que contribua para o seu desenvolvimento intelectual e formativo. Não deve acomodar-se

na ‘mesmice’, mas buscar, na pluralidade cultural, novas formas de avaliar os alunos,

visando a sua formação integral.

19.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• Dia-a-dia Educação – Portal educacional do estado do Paraná.

• RUA, João. Para Ensinar Geografia. Access, Rio d e Janeiro, 1993.

• SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ, Diretrizes

Curriculares de Geografia. Curitiba: SEED, 2008.

• VESENTINE, J.Willian. Sociedade e espaço. São Paulo: Ática, 1997.

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• CALAI, H.C. O Ensino de Geografia: recortes espaciais para análise. In

• CASTROGIOVANNI, A . C. et all (org). Geografia em sala de aula: práticas e

reflexões. Porto Alegre; ed. da UFRGS/AGB, 2003

• CARLOS, A.F.A. (org.) A Geografia na sala de aula. São Paulo: Contexto, 1999.

• CARLOS, A. N. F.; OLIVEIRA, A. U. de (Orgs.) Reformas no mundo da

educação: parâmetros curriculares e Geografia. São Paulo: Contexto, 1999.

• CASTELLANI, I. N. Proposta para uma leitura significativa das paisagens

brasileiras. Revista Alfageo, v. 1, n. 1, 1999.

20. DISCIPLINA DE MATEMÁTICA

20.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O estudo da matemática deve envolver- se com as relações entre o ensino-

aprendizagem e o conhecimento matemático. Os objetivos básicos na Educação

Matemática visam desenvolvê-la enquanto: campo de investigação e produção do

conhecimento, natureza científica e a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem

da matemática – natureza pragmática.

A educação matemática não deve se destinar a formarem matemáticos, mas sim,

pessoas que possuam uma cultura matemática que lhes permita aplicar a matemática na

sua vida cotidiana.

20.2 OBJETIVOS

• Perceber que os conceitos e procedimentos matemáticos são úteis para

compreender o mundo, e, compreendendo-o podendo atuar melhor nele;

• Pensar logicamente, relacionando idéias, descobrindo regularidades e padrões,

estimulando a sua curiosidade, seu espírito de investigação e sua criatividade na

solução de problemas;

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• Observar a presença da matemática no seu dia-a-dia (quantidade, números,

formas geométricas, tabelas e gráficos, etc);

• Compreender os conceitos e princiípios matemáticos raciocionar claramente e

comunicar ideias matematicas e reconheça suas aplicações e aborde problemas

matemáticos com segurança.

20.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

• Números e Álgebra

• Grandezas e Medidas

• Geometrias

• Funções

• Tratamento da informação

20.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SERIE

• NÚMEROS E ÁLGEBRAS.

• Sistema de numeração.

• Números Naturais.

• Múltiplos e divisores.

• Potenciação e Radiciação.

• Números Fracionários.

• Números Decimais.

• GRANDEZAS E MEDIDAS

• Medidas de comprimento.

• Medidas de massa.

• Medidas de área.

• Medidas de volume.

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• Medidas de tempo.

• Medidas de ângulos.

• Sistema monetário.

• GEOMETRIAS

• Geometria Plana.

• Geometria Espacial.

• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Dados, tabelas e gráficos.

• Porcentagem.

6ªSÉRIE

• NÚMEROS E ALGEBRA

• Números inteiros.

• Números racionais.

• Equação e inequação do 1º grau.

• Razão e proporção.

• Regra de três simples.

• Medidas de temperatura.

• Medidas de ângulos.

• GEOMETRIA

• Geometria Plana.

• Geometria Espacial.

• Geometria não-Euclidiana.

• TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO

• Pesquisa Estatística.

• Média Aritmética.

• Moda e Mediana.

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• Juro simples.

7ª SERIE

• NÚMERO E ALGEBRA

• Números racionais e irracionais.

• Sistema de equações do 1º grau.

• Potências.

• Monômios e polinômios.

• Produtos notáveis.

• GRANDEZAS E MEDIDAS.

• Medida de comprimento.

• Medida de área.

• Medida de ângulos.

• Medida de volume.

• GEOMETRIA

• Geometria espacial.

• Geometria analítica.

• Geometria não Euclidiana.

• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Gráfico e informação.

• População e amostra.

8ª SÉRIE

• NÚMEROS E ALGEBRAS

• Números Reais.

• Propriedades dos Radicais.

• Equação do 2º grau.

• Teorema de Pitágoras.

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• Equações Irracionais.

• Equações Biquadradas.

• Regra de três composta.

• GRANDEZAS E MEDIDAS

• Relações métricas no triângulo retângulo.

• Trigonometria no triângulo retângulo.

• FUNÇÕES

• Noção intuitiva de função afim.

• Noção intuitiva de função quadrática.

• GEOMETRIAS

• Geometria Plana.

• Geometria Espacial.

• Geometria Analítica.

• Geometria Não Euclidiana .

• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Noções de análise combinatória.

• Noções de probabilidade.

• Estatística.

• Juros compostos.

ENSINO MÉDIO

• NÚMERO E ÁLGEBRA

• Números racionais

• Números complexos

• sistemas lineares

• matriz e determinantes

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• Polinômios

• Equação e inequação exponenciais logarítmicas e molduras.

• FUNÇÕES

• Função afim

• Função quadrática

• Função polinomial

• Funçao exponencial

• Função logarítmica

• Função trigonometrica

• Função modular

• Frogressão aritmética

• Frogressão geométrica

• Geometria espacial

• Geometria analítica

• Geometrias não-euclidianas

• TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

• Análise combinatória

• Binômio de newton

• Estudo das probabilidades

• Estatística

• Matemática financeira

• GEOMETRIAS

• Geometria plana

• Geometria espacial

• Geometria analítica

• Geometrias não-euclidianas

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20.5 METODOLOGIA

Hoje mais que nunca o professor de matemática precisa estar interessado em

desenvolve-se intelectual e profissionalmente e em refletir sobre sua prática para tornar-

se um educador matemático e um pesquisador em contínua formação. Interessa-lhe,

portanto, analisar criticamente os pressupostos ou as ideias centrais que articulam a

pesquisa ao currículo, a fim de potencializar meios para superar desafios pedagógicos.

Nesse encaminhamento, é importante que o professor reflita sobre a sua concepção

de Matemática enquanto campo de conhecimento levando em consideração dois

aspectos:

Pode-se conceber a Matemática tal como ela vem exposta na maioria dos livros

didáticos, como algo pronto e acabado, em que os capítulos se encadeiam de forma

linear, sequencial e sem contradições;

Pode-se acompanhar a Matemática em seu desenvolvimento progressivo de

elaboração, de modo a descobrir-se suas hesitações, dúvidas, contradições, as quais um

longo trabalho de reflexão e apuramento consegue eliminar, para que logo surjam outras

hesitações, outras dúvidas, outras contradições no fazer matemático. Isto é, sempre

haverá novos problemas por resolver.

Nessa ação reflexiva, abre-se espaço para um discurso matemático voltado tanto

para aspectos cognitivos como para a relevância social do ensino da Matemática. Isso

implica olhar tanto do ponto de vista do ensinar e do aprender Matemática, quanto do seu

fazer, do seu pensar e da sua construção histórica, buscando compreendê-los

(MEDEIROS, 1987).

Nas Diretrizes assume-se a Educação Matemática como campo de estudos que

possibilita ao professor balizar sua ação docente, fundamentado numa ação crítica que

conceba a Matemática como atividade humana em construção.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes

análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias.

Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas

teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu conhecimento e, por

conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

Cabe ao professor a sistematização dos conteúdos matemáticos que emergem das

aplicações, superando uma perspectiva utilitarista, sem perder o caráter científico da

disciplina e de seu conteúdo.

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Ir além do senso comum pressupõe conhecer a teoria científica, cujo papel é oferecer

condições para apropriação dos aspectos que vão além daqueles observados pela

aparência da realidade (Ramos, 2004).

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para que o

estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e apropriação de

linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos matemáticos e de outras

áreas do conhecimento. Apontar a perspectiva da Educação Matemática para a

elaboração destas Diretrizes implica em pensar na transposição didática que regula a

ligação entre a Matemática como campo de conhecimento e disciplina escolar.

20.6 AVALIAÇÃO

Considera-se que a avaliação deve acontecer ao longo do processo do ensino-

aprendizagem, ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a

interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo

trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.

Para que isso aconteça, é preciso que o professor estabeleça critérios de avaliação

claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensino-prendizagem,

quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas

oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho,

bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).

No processo avaliativo, é necessário que o professor faça uso da observação

sistemática para diagnosticar as dificuldades dos alunos e criar oportunidades

diversificadas para que possam expressar seu conhecimento. Tais oportunidades devem

incluir manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de ferramentas

e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e calculadora.

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo professor.

Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

• Comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

• Compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

• Eabora um plano que possibilite a solução do problema;

• Encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

• Realiza o retrospecto da solução de um problema.

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Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:

• Partir de situações-problema internas ou externas à matemática;

• Pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas;

• Elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

• Perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

• Sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;

• Socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;

• Argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p.

29).

20.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ABRANTES, P. Avaliação e educação matemática. Série reflexões em educação

matemática. Rio de Janeiro:MEM/USU/GEPEM, 1994.

• ALEKSANDROV. A. D. et al. La matemática: su contenido, métodos y

significado. 2. ed. Madrid: Alianza Editorial, 1976.

• BARBOSA, J. C. Modelagem matemática e os professores: a questão da

formação.

• Bolema: Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n.15, p.5-23, 2001.

• BARBOSA, R. M. Descobrindo a geometria fractal para sala de aula. 2 ed. Belo

Horizonte: Autentica, 2005.

• BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma

nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2006.

• BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação matemática. Belo

Horizonte: Autêntica, 2001.

• BICUDO, M. A. V.; BORBA, M. C. (Orgs.) Educação matemática - pesquisa em

67

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movimento. São Paulo: Cortez, 2004.

• BIEMBENGUT, M. S.; HEIN. N. Modelagem Matemática no Ensino. 4 ed. São

Paulo: Contexto, 2005.

21. DISCIPLINA DE HISTÓRIA

21.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A disciplina de história é uma ciência embasada no passado, e por metodologia,

cria as suas indagações por necessidades contemporâneas.

Pelo viés teórico “Culturalista” e Histórico Crítico, calcado nas idéias de Chartier,

Carlos Ginsburg, Thompson, Hobsbawn, dentre outros historiadores da atualidade os

docentes da disciplina teorizam a prática pedagógica preocupados com a

contextualização e inserção do discente com o meio e o tempo histórico.

As múltiplas temáticas; a ecologia, a africanidade, o cidadão crítico, comunidades

indígenas, enfim devem e serão contemplados no período letivo.

Portanto, garantido por lei; tal disciplina vem promover a integração entre sujeito e

sua ação. O sujeito é livre em suas atitudes, porém, tem a necessidade de agir em

sociedade com diferentes “outros”, e isso pode ser aprofundado e sedimentado na

compreensão do processo histórico.

O embasamento teórico unido com a prática possibilita ao educador da disciplina

articular, essa concepção Histórico-Crítica e cultural com os conteúdos, e trabalhar na

perspectiva de possibilitar que o aluno explore os novos métodos de produção do

conhecimento histórico e amplie o seu entendimento dos recortes temporais, do conceito

de documento, de sujeitos e de suas experiências, e consiga problematizar o presente em

relação ao passado.

Outra preocupação de vanguarda é a desvinculação do processo educacional

clássico adequado após revolução industrial, tal processo salvaguardava a divisão do

conhecimento por categorias distintas, preocupado em formar trabalhadores preparados

com os saberes acadêmicos e técnicos, valorizando as disciplinas exatas e a

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compreensão da língua.

Não deixando de lado as ciências exatas e por muito menos a compreensão

lingüística, os dias de hoje, pleno século XXI, a humanidade provida de novas tecnologias

anseia por maior vinculação regional, conhecimento das suas particularidades que a

ciência de história pode proporcionar.

O cidadão apto é aquele que consegue enxergar o conhecimento humano enquanto

um todo e exerce com maestria o cognitivo, afim de, criar o novo, utilizando a inteligência

emocional e intelectual.

Para isso o educador deve e pode orientar os seus alunos de forma interdisciplinar

e estratégico para estimular a criatividade, o amplo conhecimento geral, sem perder as

especificidades que nos tornam diferentes e capazes de mudar e acrescentar num mundo

melhor e mais digno.

21.2 OBJETIVOS

Entendemos que ao adotarmos “a visão histórica-crítica” estaremos alcançando

o educando naquilo que ele nos traz enquanto sujeito da História: suas experiências, sua

história, construindo assim uma relação com o contexto a partir da utilização do que o

indivíduo sabe sobre o mundo e o conhecimento elaborado e construído na Escola.

Além disso, permite que o aluno corrobore conceitos que o permitam pensar

historicamente, superando também a idéia de história como algo dado: como verdade

absoluta.

Para tanto, três questões se fazem necessárias, introdução a um raciocínio

histórico:

• O conhecimento histórico como necessário à vida cotidiana.

• O presente como construção histórica.

• Percepção de si e do outro.

A abordagem de qualquer tema curricular com o presente não deve se passar

em uma relação mecânica, estática, mais sim evidenciar o caráter histórico do presente e

recuperar experiências do passado (dentro daquilo que elas são importantes para o

presente).

Estas discussões podem permitir ao educando a consciência de si enquanto

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construção histórica e a percepção do outro não apenas no passado, mas também no seu

presente dentro de questões de ordem cultural, religiosa, nacional, racista e corporativa.

As percepções destas questões influenciam decisivamente no cotidiano individual e social

do nosso educando.

Assim, a interdisciplinaridade e a contextualização valorizarão o ensino

renovado da História, uma História integrada em busca de sujeitos historicamente

construídos, e não observadores de algo colocado, será explorado o seu lado

questionador, buscando seu senso crítico partindo do saber produzido até alcançar o

questionamento das possibilidades dentro a história, para que este educando seja um

cidadão capaz de uma compreensão do mundo em que vive e nele poder interferir com

consciência de sua história.

21.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ensino Fundamental e Médio.

1º TRIMESTRE:

• Poder

• Cultura

• Trabalho

21.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª serie

1º Trimestre

• O estudo da História

• Os diferentes significados da palavra “história”

• Tempo e história

• Divisões da história

• A história antes da história

• A pré-história

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• O estudo da pré-história

• A origem do ser humano

• A evolução do ser humano

• Os períodos da pré-história

• Grandes mudanças: agricultura, domesticação e metalurgia

• O homem chega a América

• Os habitantes da América

• A origem dos primeiros povos americanos

• Os períodos da Pré-história americana

• O povoamento do atual território brasileiro

• Quando começou a nossa História?

• Os indígenas no Brasil

• Os grupos indígenas do Brasil

• Modos de vida, crenças e mitos

• A História dos povos indígenas hoje

• O que é civilização?

• O Egito Antigo

• A origem da civilização egípcia

• Uma hipótese sobre o surgimento do Estado no Egito

• A divisão social e a economia no Egito Antigo

• Os períodos da História Egípcia

• Religião, ciência e arte

2º TRIMESTRE

• A Mesopotâmia

• Povos e Impérios da Mesopotâmia

• Econômia, sociedade e política

71

Page 72: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO · 16.5 Metodologia ... O Projeto Político-Pedagógico do colégio deve necessariamente ser norteado por uma filosofia que questione: que ser humano

• Aspectos Culturais

• Semitas e Indo-europeus

• Os hebreus

• Os fenícios

• Os persas

• As primeiras civilizações da Mesomérica

• A América antes de colombo

• Os maias

• Os astecas

• As civilizações Andinas

• As relações de poder ontem e hoje

• A Grécia antiga

• A sociedade espartana

• A sociedade ateniense

• As leis e a política em Atenas

• A cultura na Grécia antiga

• A religiosidade na Grécia antiga

• As artes na Grécia antiga

• Filosofia e ciência

3º TRIMESTRE

• Roma: da Monarquia a República

• Origens da civilização romana

• A Monarquia romana

• A República Romana

• Sociedade e conflitos

• O expansionismo romano

• A crise da República

• O Império Romano

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Page 73: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO · 16.5 Metodologia ... O Projeto Político-Pedagógico do colégio deve necessariamente ser norteado por uma filosofia que questione: que ser humano

• Aspectos culturais da Roma Antiga

• Índia: primórdios da civilização

• China: As grandes dinastias e Impérios

6ª série – 7º ano

1º TRIMESTRE

• Europa: as migrações e o feudalismo

• A Idade Média

• As migrações bárbaras

• O reino dos Francos

• A formação do Feudalismo

• As novas invasões

• Igreja e poder na Idade Média

• O surgimento do cristianismo

• Questionamentos do poder da igreja cristã

• Idade Média: Cultura e visão de mundo

• O Império Bizantino

• O reinado de Justiniano

• A Idade Média e o Oriente

• A religião em Bizâncio

• A civilização Árabe

• O Islã e sua difusão

• A cultura árabe

• A baixa Idade Média européia

• As cruzadas

• O Renascimento comercial e urbano

• A formação das monarquias centralizadas

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• As transformações culturais

• O “fim” da Idade Média

2º TRIMESTRE

• A expansão ultramarina européia

• Da Idade Média aos tempos modernos

• O comércio marítimo europeu

• As grandes navegações

• A partilha do mundo entre Portugal e Espanha

• África: dos reinos antigos ao tráfico de escravos

• A diversidade dos povos africanos

• Alguns reinos africanos antigos

• África: escravidão e tráfico de escravos

• O Renascimento cultural

• As origens do Renascimento

• O Renascimento Italiano

• A Reforma religiosa

• O movimento reformista

• A contrareforma e a Reforma Católica

• Origens do absolutismo

• O absolutismo inglês

• O absolutismo na França

3º TRIMESTRE

• O mercantilismo e a colonização da América

• A economia colonial

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Page 75: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO · 16.5 Metodologia ... O Projeto Político-Pedagógico do colégio deve necessariamente ser norteado por uma filosofia que questione: que ser humano

• A escravidão na América Portuguesa

• Os holandeses no Brasil

• As fronteiras na América Portuguesa

• A expansão das fronteiras

• As expedições bandeirantes

• A conquista do sul (tratados e limites)

• A ocupação territorial do Parana

• Transformações econômicas

• Transformações sociais e culturais

• Exploração e administração mineradora

7ª série – 8º ano

1º TRIMESTRE

• O mundo contemporâneo

• A sociedade do Antigo Regime Europeu

• O Iluminismo

• As ideias iluministas na política e na economia

• A independência das 13 colônias da América do Norte

• A Revolução Francesa

• Os antecedentes da Revolução

• O início da Revolução

• Resistência e revoltas no antigo sistema colonial

• Rebeliões na América Portuguesa

• A Conjuração Mineira

• A Conjuração Baiana

• Revoltas na América espanhola

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Page 76: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO · 16.5 Metodologia ... O Projeto Político-Pedagógico do colégio deve necessariamente ser norteado por uma filosofia que questione: que ser humano

• Napoleão e o Congresso de Viena

• A construção do Império Napoleônico

• O fim do Império Napoleônico

• O congresso de Viena

2º TRIMESTRE

• A Revolução Industrial

• Os impactos da industrialização

• O trabalho e o novo trabalhador

• A reação dos trabalhadores

• Os defensores da nova ordem

• Reações ao Capitalismo

• A Independência na América Espanhola

• Independência....para quem?

• Alguns movimentos hispano-americanos pela independência

• A independência na América Portuguesa

• A vinda da família real para o Brasil

• A volta de D. João a Portugal

• A regência de D. Pedro

• Os Estados Unidos no séc. XX

• A expansão dos Estados Unidos

• A guerra civil

• A Europa no século XIX

• A formação dos Estados Nacionais

• Afirmação o Estado e a Nação

• A formação dos Estados nacionais

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3º TRIMESTRE

• Imperialismo no século XIX

• Práticas Imperialistas

• A Ásia na rota imperialista

• A partilha da África

• O primeiro reinado

• A construção do Estado nacional brasileiro

• A independência do Brasil

• A organização política do novo Estado

• A Confederação do Equador

• O declínio do Primeiro Reinado

• O Período Regencial

• Revoltas na Bahia

• Revoltas no Norte

• Revoltas no Sul

• A liderança do café

• O Império Colonial Consolidado

• O processo de industrialização do Brasil

• A Era Mauá

• O fim do tráfico negreiro

• O fim da escravidão e as novas formas de trabalho

• A política do Segundo Reinado

• O império, os liberais e os conservados

• A Revolução Praieira

• As tensões internacionais – a bacia do Rio da Prata

• A Guerra do Paraguai

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• O fim do Império

• O fim da escravidão

• A campanha abolicionista

• Cresce o republicanismo

• O império perde suas bases

• A proclamação da República

8ª série – 9º ano

1º TRIMESTRE

• Brasil: a construção da República

• A construção da República brasileira: rupturas e continuidade

• O Governo provisório

• A República de Espada

• A República café com leite e o coronelismo

• Revoltas urbanas

• Revoltas no Campo

• A primeira Guerra Mundial

• O contexto histórico da Primeira Guerra Mundial (Belle Époque)

• O desenrolar do conflito

• Os tratados de paz

• A Revolução Russa e a URSS

• Socialismo e Revolução

• O prelúdio da Revolução Russa

• O processo Revolucionário

• Desdobramentos da Revolução

• Crises e totalitarismo

• Ascenção dos Estados Unidos

• A crise de 1929

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• O socialismo soviético

• O nazifascismo

2º TRIMESTRE

• Brasil: a crise da República Oligárquica

• A crise na República Oligárquica

• O movimento Tenentista

• A Revolução de 1930

• Vargas no Poder

• A Era Vargas

• O Estado Novo

• Paternalismo e Intervenção

• A Segunda Guerra Mundial – A formação do eixo

• O avanço do eixo

• A vitória dos aliados

• O Brasil na Guerra

• Os acordos do final da Guerra

• Bipolarização: O mundo dividido

• Estados Unidos X União Soviética

• A Revolução Chinesa

• Conflitos no Oriente (guerra da Coreia e Guerra do Vietnâ)

• 1960: Os anos rebeldes

• Brasil: da democracia à ditadura

• O Cenário Brasileiro após a Segunda Guerra Mundial

• De JK a Jango

• Os Anos de Chumbo

• O governo dos Generais

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3º TRIMESTRE

• América Latina: em busca da democracia

• Da independência e Guerra Fria

• Revolução Cubana

• América do Sul: populismo e ditadura

• A descolonização da Ásia e da África

• O processo de descolonização da Ásia e da África

• A independência da Índia

• Os conflitos do Oriente Médio

• A disputa pela Palestina

• Irã contra Iraque

• A Guerra do Golfo

• O fim do bloco soviético

• A crise da URSS

• Mudanças no Leste Europeu

• O fim da União Soviética

• Uma nova ordem internacional

• O mundo sobre nova ordem ( globalização; expansão; capitalista; neoliberalismo)

• Neoliberalismo na América Latina

• O Brasil e a globalização

• O retorno da democracia ao Governo Sarney

• O governo Collor

• O governo Fernando Henrique

• Luiz Inácio Lula da Silva

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ENSINO MÉDIO

• Dos primeiros humanos ao legado cultural do helenismo

• As origens e o desenvolvimento inicial da humanidade

• As aldeias pré-históricas aos primeiros Estados

• A identidade do homem americano

• O Egito Antigo

• A Mesopotâmia

• A África Antiga

• As civilizações hebraica e fenícia

• O legado da Grécia para a civilização ocidental

• O esplendor de Roma

• A Construção dos sentidos

• A Alta Idade Média

• Nascimento e expansão do Islamismo

• A civilização Bizantina

• A Baixa Idade Média

• A consolidação das monarquias na Europa moderna

• O Renascimento cultural e científico

• A expansão ultramarina européia

• A política econômica dos Estados nacionais e europeus

• Religião e poder

• A reforma protestantes e Reforma Católica

2º ano

• Os diferentes povos da América

• As culturas indígenas americanas

• A colonização da América espanhola

• A colonização da América Inglesa

• Organização político-administrativa na América portuguesa

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• Atividades econômicas na América Portuguesa

• A presença Holandesa no Brasil

• A mineração no período colonial

• Religião e sociedade na América Portuguesa

• A era das Revoluções

• Iluminismo a revolução das idéias

• As Revoluções Inglesas

• A Revolução Industrial

• A revolução Francesa

• O Império Napoleônico

• O processo de Independência nas Américas

• A independência na América Inglesa

• O processo de independência da América espanhola

• O processo de independência da América portuguesa

• O congresso de Viena e as revoluções liberais

• A formação dos Estados Nacionais

• Unificação da Itália e da Alemanha

• O Imperialismo na África e na Ásia

• O Movimento operário e o advento do socialismo

• O governo de D. Pedro I

• O período Regencial

• O Governo de D. Pedro II

• A América Latina no século XIX

3º ano

• Guerra e Paz

• O Brasil na primeira República

• A primeira Guerra Mundial

• A Revolução Russa de 1917

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• A crise de 1929 e seus reflexos na economia Mundial

• Ascensão dos regimes totalitários na Europa

• O governo de Getúlio Vargas

• A Segunda Guerra Mundial

• A Guerra Fria

• Governos populistas no Brasil

• Experiências de esquerda na América Latina

• O regime autoritário no Brasil

• Os limites do socialismo real

• Brasil: da redemocratização aos dias atuais

• Conflitos internacionais

• A globalização e o futuro da economia mundial

21.5 METODOLOGIA

Todos os temas trabalhados estarão voltados à construção de relato, interpretação

e ampliação do conhecimento e a construção do pensamento histórico. Sendo assim as

atividades propostas consistem em organizar, analisar, interpretar textos, gráficos e

esquemas comparando o passado e presente.

Além da abordagem política e econômica serão abordados temas relacionados a

cultura e ao cotidiano, possibilitando ao alumo ampliar sua percepção em relação a

produção histórica e o ser humano, mostrando-lhe as várias fronteiras que o saber

histórico em torno do tema.

Outra opção será a pesquisa para desenvolver o médoto da investigação. Todas as

propostas em sala visam desenvolver a capacidade de leitura, interpretação,

argumentação e articulação entre a produção histórica e o conhecimento.

21.6 AVALIAÇÃO

A avaliação é feita de forma contínua, considerando a participação do aluno em sala

de aula, a pontualidade responsabilidade quanto à entrega dos trabalhos e atividades e

atividades bem como seu desempenho em avaliações escritas e seminários, os quais

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serão considerados as seguintes habilidades:

• Compreender as características da sociedade atual, identificando relações sociais

e econômicas, os regimes políticos, as questões ambientais, comparando-as com

as características de outros tempos e lugares.

• Construir uma idéia clara dos acontecimentos e de sua sucessão no tempo.

• Localizar os acontecimentos no tempo e relacioná-los segundo critérios de

anterioridade, posterioridade e simultaneidade.

• Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar as diferenças entre as pessoas, os

grupos e os povos considerando-os um elemento importante na vida democrática.

• Desenvolver a capacidade de leitura e interpretação de diferentes tipos de textos.

21.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• BARROS, José D’Assunção. O campo da história: especialidades e abordagens.

2. ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

• BITTENCOURT, Maria Circe. Ensino de história: fundamentos e métodos. São

Paulo: Cortez, 2004.

• BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco. Dicionário de

política. São Paulo: Imprensa Oficial, 2000.

• BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares

nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: introdução aos

parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

• Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:

terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: história. Brasília: MEC/SEF, 1998.

• Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares

nacionais: ensino médio. Brasília: MEC/SEMTEC, 2002.

• BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo:

UNESP, 1992.

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• CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Domínios da história.

Campinas: Campus, 1997.

• CHARTIER, Roger. A história cultural: entre práticas e representações. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil , 1987.

22. DISCIPLINA DE ARTES

22.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A necessidade de a sociedade transformar-se traz à escola a arte e a realidade, a

vida cotidiana do educando e a escola junto ao seu profissional de ensino que deve

prepará-lo para que ele compreenda e participe atualmente.

A transformação da sociedade e do contexto social, exige-se do cidadão o

desenvolvimento da sua criatividade para suprir a falta de lazer na vida cotidiana. O

ensino das artes o fará compreender a arte por si mesmo, e analisar, relacionar textos e

interpretá-los sobre uma visão crítica.

O ponto inicial para o desenvolvimento das artes na escola é a realização pessoal do

cidadão. As artes devem proporcionar o encontro da realidade social do educando com

sua criatividade, e com interesse de buscar uma melhora na qualidade de ensino. O

educando terá uma nova visão da construção artística do mundo que o rodeia.

As artes, nas aulas devem criar e apreciar produções artísticas que tratem de questões

ambientais, pensando em melhorar a qualidade de vida e o futuro.

22.2 OBJETIVOS

• Explorar todas as possibilidades de cada linguagem artística;

• Refletir sobre a importância da arte para o desenvolvimento de uma nova

sociedade, baseada numa valorização da realidade cultural local;

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• Desenvolver no educando o conhecimento estético e a competência artística para

o desenvolvimento da arte;

• Resgatar o interesse pelas pesquisas e o saber sobre arte em contato com

“artistas”, obras de arte, fontes de comunicação e informações;

• Observar as relações entre a arte e a realidade, refletindo, investigando, com

interesse e curiosidade, exercitando a discussão, a sensibilidade, argumentando e

apreciando a arte de modo sensível;

• Utilizar e conhecer materiais, instrumentos e procedimentos artísticos diversos em

artes (artes visuais, música, dança e teatro) de modo que utilize nos trabalhos

pessoais, identifique-os e interprete-os na apreciação e contextualize-os

culturalmente.

• Representação e Comunicação

• Realizar produções artísticas, individuais e/ou coletivas, nas linguagens da arte

(música, artes visuais, dança, teatro, audiovisuais).

• Apreciar produtos de arte, suas linguagens, desenvolvendo tanto a fruição quanto

a análise estética.

• Investigação e Compreensão

• Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da arte com seus

diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações

socioculturais e históricas.

• Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios culturalmente construídos e

embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico, histórico, sociológico,

antropológico, semiótico, científico e tecnológico, entre outros.

• Contextualização Sócio-cultural

• Analisar, refletir e preservar as diversas manifestações de arte em suas múltiplas

funções, utilizadas por diferentes grupos sociais e étnicos, interagindo com o

patrimônio nacional e internacional que se deve conhecer e compreender em sua

dimensão sócio-histórica.

22.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ensino Fundamental e Médio

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• Elementos formais

• Composição

• Movimentos e Períodos

22.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

5º SÉRIE :

• História da arte.

• Pré-História (Paleolítico inferior, superior, e neolítico)

• Arte Rupestre no Brasil.

• Arte Mesopotâmica ( sumérios, assírios, babilônicos e persas)

• Arte Egípcia (folclore egípcio: brincadeiras, musicas...)

• Arte Afro.

• Arte Grega.

• Arte Romana.

• Artes Visuais.

• Elementos Componentes do componentes do processo visual .

• Ponto.

• Linha.

• Cor Primária, Secundária e Terciária.

• Textura em Gravura.

• Superfície e Volume.

• Música.

• Altura, Timbre, Intensidade, Duração.

• Instrumentos Musicais, ( Sons Naturais, Culturais Família ,Família dos Instrumentos, Voz,

Canto (Capela/coral), Produções Artísticas, Registro Gráfico, Dança.)

• Movimento Corporal.

• Tempo.

• Espaço.

• Ritmo.

• Percepção.

• Expressão através do movimento.

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• Produções artísticas

• Teatro.

• Criação de personagem.

• Expressão corporal, facial, oral.

• Ação dramática.

• Espaço Cênico.

• Técnicas de teatro: improvisação e jogos cênico.

6º SÉRIE:

História da arte.

• Paleo-cristã.

• Idade-média (bizantina, românica e gótica)

• Pré-Colombiana.

• Folclore.

• Artes visuais.

• Elementos de composição.

• Cor, revisão de primárias, secundarias e terciarias; monocromia/policromia:

quentes e frias.

• Profundidade.

• Proporção.

• Luz e sombra.

• Noções de perspectiva.

• Música.

• Altura, Timbre,intensidade, duração.

• Densidade, Pulso/tempo, Sons, Longos/curtos, Sons fortes /fracos, graves /agudos,

ritmo, percepção Tímbrea canto, aparelho fonador.

• Dança.

• Movimento corporal .

• Tempo.

• Espaço.

• Agrupamento.

• Dispersão e Sobreposição .

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• Ritmo harmônia.

• Exploração de espaço: em seu próprio eixo, dança cênica.

• Teatro.

• Criação de personagem.

• Expressão corporal, facial oral.

• Ação dramática.

• Espaço cênico.

• Técnicas de teatro.

• Gêneros.

• Roteiros.

7º SÉRIE :

• História da arte.

• Renascimento.

• Barroco-rococó.

• Realismo.

• Neo-clássico.

• Romantismo.

• Visuais.

• Elementos de composição.

• Cores.

• Simetria.

• Volume.

• Profundidade.

• Proporção.

• Luz e sombra.

• Perspectiva.

• Figura humana.

• Caricatura.

• Música.

• Altura, timbre, intensidade, duração.

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• Densidade.

• Estilos musicais.

• Ritmos .

• Diversas durações.

• Variações de volume.

• Dança.

• Movimento corporal.

• Tempo.

• Espaço.

• Agrupamento.

• Dispersão e sobreposição

• Ritmo e harmônia.

• Exploração de espaço, locomoção, peso, intensidade e força, teatro.

• Construção de personagem/expressão corporal: facial, oral.

• Ação dramática e espaço cênico /improviso/ cenário/ figurino.

8º SÉRIE

• História da arte.

• Impressionismo.

• Pós-impressionismo.

• Movimentos artísticos do século xx.

• Semana da arte moderna .

• Movimentos contemporâneos .

• Visuais.

• Equilíbrio .

• Harmonia.

• Perspectiva (bidimensionalidade e tridimensionalidade).

• Grafite.

• Técnica de desenho: estilização.

• Publicidade: logotipo e logomarca, caricatura, layout, arte final, painel decorativo,

outdoor, anúncios publicitários.

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• Música.

• Altura, timbre, intensidade, duração.

• Estilos.

• Sonoplastia.

• Trilhas sonoras.

• Estruturação musical.

• Dança.

• Movimento corporal.

• Expressão corporal.

• Teatro.

• Construção de personagem.

• Expressão corporal, facial.

• Ação dramática.

• Espaço cênico: direção, montagem teatral, iluminação e cenografia.

ENSINO MÉDIO

1º ANO

• História da Arte:

• A arte da pré-história: paleolítico, neolítico.

• A arte na Antiguidade: Mesopotânea, Egipicia, Grega, Romana.

• Arte cristã primitiva: paleo cristã, triunfal.

• Arte Medieval: bizantina, românica, gótica.

• Arte Africana, Oriental.

• Renascimento: Itália, Alemanha, Países baixos.

• Barroco

• Neoclassicismo

• Romantismo

• Impressionismo

• Arte Nouveau

• Expressionismo

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• Fauvismo ou Fovismo

• Cubismo

• Abstracionismo

• Dadaísmo

• Surrealismo

• Futurismo/Linguagens.

• VISUAIS: ponto, linha, superfície, textura, volume, luz e cor, multimeios (cinema:

argumento, roteiro, story board, planos de direção, animação, foto-novela, indústria

cinematográfica, slide, crítica, direção).

• MÚSICA: altura, intensidade, timbre, duração (ritmo,melodia, harmonia, gêneros e

estilos, novas tendências, frequência, ressonância).

• TEATRO: personagem, expressão corporal, improvisação, espaço, gêneros, teatro

pobre e do oprimido, elementos de composição.

• DANÇA: movimento corporal, expressão corporal.

2º ANO

• História da Arte:

• Arte contemporânea.

• Op. Art, Pop Art, Minimalismo, arte conceitual, New Dadá, Happening,

Performance, Instalações, Hiper-Realismo (foto-realismo).

• Arte Brasileira.

• Arte Paranaense.

• Linguagens:

• Visuais.

• Ponto, linha, superfície, textura, volume, luz e cor, multimeios(cinema: argumento,

roteiro, story board, planos de direção, animação, foto-novela, indústria

cinematográfica, slide, crítica, direção..

• MÚSICA: altura, intensidade, timbre, duração (ritmo, melodia, harmonia, gêneros e

estilos, novas tendências, frequência, ressonância).

• TEATRO: personagem, expressão corporal, improvisação, espaço, gêneros, teatro

pobre e do oprimido, elementos de composição.

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• DANÇA: movimento corporal, expressão corporal.

22.5 METODOLOGIA

No decorrer do desenvolvimento dos conteúdos elaborados, o educando deverá estar

apto a analisar todas as manifestações artísticas populares em suas diversidades

históricas, culturais, compreender e produzir a arte nas suas diversas formas: música,

teatro, dança, arte audiovisual e artes visuais, o educando deverá compreender as

diferenças culturais dentro do meio sócio-cultural e integrar com outros estudos.

A produção artística envolverá: pinturas, gravuras, fotografias, cenários, composições,

arranjos, análise estética, análise filosófica, histórica, antropológica, trabalhar o

desenvolvimento físico, psicológico, onde o educando vai valorizar o seu próprio

conhecimento como ponto de partida para desenvolver a competência e habilidade que é

necessária para o dia-a-dia, incluindo o seu contexto social, com o apoio do educador

para facilitar a alta interdisciplinaridade.

22.6 AVALIAÇÃO

Avaliação artes visuais: criar formas artísticas por meio de poéticas sociais;

estabelecer relações com o trabalho da arte produzido por si, por seu grupo e por outro

sem discriminação estética, artística, étnica e de gênero; identificar os elementos da

linguagem visual e suas relações em trabalhos artísticos e na natureza; conhecer e

apreciar vários trabalhos e objetos de arte por meio das próprias emoções, reflexões e

conhecimentos e reconhecer a existência desse processo em jovens e adultos e distintas

culturas.

Avaliação Música: criar e interpretar com autonomia, utilizando diferentes meios e

materiais sonoros; utilizar conhecimentos básicos da linguagem musical, comunicando-se,

expressando-se musicalmente; conhecer e apreciar músicas de seu meio sócio cultural e

do conhecimento musical construído pela humanidade em diferentes períodos histórico e

espaços geográfico; refletir, discutir e analisar aspectos das relações sócio-culturais que

os jovens estabeleçam com a música pelos meios tecnológicos contemporâneos, com o

mercado cultural.

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Avaliação Teatro: saber improvisar e atuar nas situações de jogo; estar capacitado

para criar cenas escritas ou encenadas, reconhecendo e organizando os recursos para a

estruturação; estar capacitado a emitir opiniões sobre a atividade teatral, com clareza e

critérios fundamentados, sem discriminação estética, artística, étnica ou de gênero.

Avaliação Dança: saber mover-se com consciência, desenvoltura, qualidade e

clareza dentro de suas possibilidades de movimento e das escolhas que faz; conhecer as

diversas possibilidades dos processos criativos em dança e suas interações com a

sociedade; tomar decisões próprias na organização dos processos criativos individuais e

de grupo em relação a movimentos, música, cenário e espaço cívico; conhecer as

principais correntes históricas da dança e as manifestações culturais populares e suas

influências nos processos criativos pessoais; saber expressar com desenvoltura e

clareza, os critérios, suas idéias e juízos de valor a respeito das danças que cria e

assiste.

22.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

• CANTELE, Bruna Renata; LEONARDI, Ângela Cantele. Arte Linguagem Visual, V.01

e 02. Ed. IBEP

• BERTELLO, Maria Augusta. Minimanual de Pesquisa Arte, junho/2004.

• WISNIK, José Miguel. O Som e o Sentido Uma outra História das Musicas. Ed.

Companhia das Letras.

• SOARES, Carmem. Imagens da Educação no Corpo. Editora Autores

Associados, Campinas SP, 2005.

• Dança... Ensino, Sentidos e possibilidades na Escola. Editora Autores

Associados. A Arte de Fazer Arte, V. 05, 06, 07 e 08. Editora Saraiva.

• Arte – Linguagem Visual, V. 01 e 02. Editora IBEP.

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23. DISCIPLINA DE BIOLOGIA

23.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O objeto de estudo da Biologia é a VIDA. A preocupação com a descrição dos seres

vivos e dos fenômenos naturais, levou o homem a diferentes concepções de VIDA, de

mundo e de seu papel enquanto parte deste mundo. Essa preocupação humana

representa a necessidade de garantir sua sobrevivência, já registrada pelo homem desde

o início da história através das pinturas rupestres e outros registros.

Assim, os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no Ensino Médio

representam os modelos teóricos elaborados pelo homem (paradigmas teóricos), que

representam o esforço para entender, explicar utilizar e manipular os recursos naturais.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes

concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações para o ensino, buscou-se na

História da Ciência os contextos históricos nos quais pressões religiosas, econômicas,

políticas e sociais que impulsionaram mudanças conceituais no modo como o homem

passou a compreender a natureza.

No ensino de Biologia, enfim, é essencial o desenvolvimento de posturas e valores

pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o meio, entre o ser humano

e o conhecimento, contribuindo para uma educação que formará indivíduos sensíveis e

solidários, capazes assim de realizar ações práticas, de fazer julgamentos e de

tomardecisões.

23.2 OBJETIVOS

• Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de gerações de

homens e mulheres em busca do conhecimento para a compreensão do mundo,

valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania competente;

• Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos de

senso comum relacionados a aspectos biológicos;

• Identificar as relações entre conhecimento científico e o desenvolvimento

tecnológico, considerando a preservação da vida, as considerações de vida e as

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concepções de desenvolvimento sustentável.

23.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Organização dos seres vivos

• Mecanismos Biológicos

• Biodiversidade

• Manipulação

23.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos

• Sistemas biológicos anatomia morfologia e fisiologia.

• Mecanismo de desenvolvimento embriológico.

• Mecanismo celulares biofísicos e bioquímicos.

• Teorias evolutivas

• Transmissão das características hereditárias

• Organismos geneticamente modificados.

• Dinâmica dos ecossistemas: relação ente os seres vivos e interdependência com

o ambiente.

23.5 METODOLOGIA

A abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos

estruturantes de modo que, ao introduzir classificação dos seres vivos como tentativa de

conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizado-os, seja

possível, também discutir o mecanismo de funcionamento, o processo evolutivo,a

extinção espécie o surgimento natural e induzido dos novos seres vivos. Desde modo a

abordagem do conteúdo ''Classificação dos seres vivos'' não se restringe a um único

conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem pedagógica, o início do trabalho

poderia ser o conteúdo “organismos geneticamente modificados” partindo-se da

compreensão das técnicas de manipulação do DNA, comparando-as com o processo

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naturais que determinam a diversidade biológica chegando a classificação dos seres vivos

Portanto é imprescindível que se perceba a interindependência entre os quatro

conteúdos estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos sistemas

que constituem diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante

Mecanismo Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante Organização dos seres vivos,

que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas, envolvendo inclusive, a

celula, seus componentes e respectivas funções.

Neste contexto é importante que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida

como elemento da estrutura dos seres vivos, quanto um elemento que permite observar,

comparar, agrupar e classificar os seres vivos. Da mesma forma, a abordagem do

conteúdo estruturante Biodiversidade envolve o reconhecimento da existência dos

diferentes grupos e mecanismos biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a

variabilidade genética, as relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio

ambiente, e os processos evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações

naturais e as produzidas pelo homem.

23.6 AVALIAÇÃO

Espera-se que o aluno:

• Identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres vivos;

• Estabeleça relações entre as características específicas do micro – organismos,

dos organismos vegetais e animais, e dos vírus;

• Classifique os seres vivos quanto ao número de células;

• Reconheça e compreenda a classificação filogenética (morfológica, estrutural, e

molecular dos seres vivos);

• Compreenda a anatomia, morfológia, fisiologia e embriologia dos sistemas

biológicos (digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular,

esqueletico, excretor, sensorial e nervoso).

• Indentifique a estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas;

• Reconheca a importância e identifique os mecanismos bioquímicos e biofísicos

que ocorrem no interior da células;

• Compreenda os mecanismos de funcionamento de uma celula: digestão,

reprodução, respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias.

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• Compare e estabeleça diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais

frequentes nos sistemas biológicos (histologia)

• Reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da vida e a evolução

das espécies;

• Reconheça a importância da estrutura genética para a manutenção da diversidade

dos seres vivos;

• Compreenda o processo de transmissão das características hereditárias entre os

seres vivos;

• Identifique os fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as

relações existentes entre estes;

• Compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para a manutenção

do equilíbrio dos ecossistemas ;

• Identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados

decorrentes de sua aplicação / ultilização;

• Comprrenda e evolução histórica da contrução sos conhecimentos biotecnológicos

aplicados à melhoria da qualidade de vida da população e a solução de problemas

sócio-ambientais;

• Relacione os conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo

homem na diversidade biológica;

• Analise e discuta interresses econômicos, políticos, aspectos éticos e bioéticos da

pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

23.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• APPLE, M. W. Ideologia e currículo. Porto Alegre: Artmed, 2006.

• BACHELARD, G. A epistemologia. Rio de Janeiro: Edições 70, 1971.

• CARVALHO, A. M. P. & GIL-PÉREZ, D. Formação de professores de ciências:

tendências e inovações. São Paulo: Cortez, 2001.

• CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2005.

• BIZZO, N. Ciências Biológicas. In: BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO.

Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2004. p. 148-149.

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• ANDERY, M. A. et al. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica.

São Paulo: EDUC, 1988.

24. DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FíSICA

24.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A crise que a Educação Física enfrentou a partir de meados da década de 1980

conduziu ao questionamento das práticas pedagógicas escolares desenvolvidas pela

disciplina, o que implicou, dentre outros aspectos, a necessidade de reflexão mais

aprofundada sob o ponto de vista ético.

Por exemplo, segundo Bracht (1992) as concepções funcionalistas da Educação

Física tradicional inserem as crianças, por meio do esporte, nas regras e condutas de

uma sociedade pré-estruturada. O autor considera que este tipo de visão desvaloriza a

crítica em favor da adaptação ao mundo do consumo e rendimento. Dessa forma, o

esporte reflete valores que serão inculcados nos alunos. O educador, nessa visão da

sociedade capitalista, assume o papel de autoridade moral que deve socializar em

conformidade com as representações da sociedade moderna. A escola, em conformidade

o projeto moderno da modernidade, é a principal reguladora da formação de um sujeito

racional, que não desviará suas atenções do lucro e competitividade. O esporte como

instituição representante do capitalismo educa as novas gerações “para uma sociedade

competitiva na qual o princípio do rendimento se impôs”, e, com isso, “oferece a

oportunidade para a aprendizagem de diferentes papéis sociais” (BRACHT, 1992, p. 60-61).

Betti (1998), destaca alguns valores presentes no discurso televisivo sobre o esporte:

vitória, esforço intenso, medalhas, dinheiro, sucesso na vida. Contudo, o autor salienta

que os valores que se apresentam nas mídias possuem caráter polissêmico; o esporte,

embora atrelado à competição, também pode estar associado a caminhar, andar de

bicicleta ou praticar montanhismo. É tal caráter polissêmico que permite dar importância

ao papel das mediações múltiplas no processo de recepção das imagens midiáticas, pois

é preciso eleger os códigos culturais que o espectador ativa quando interpreta os

discursos midiáticos, e assim por em evidência os valores e atitudes a serem trabalhados

com os alunos. Portanto, entendemos que uma Educação Física compromissada com um

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projeto de transformação da sociedade não pode dissociar do seu projeto político-

pedagógico a questão da construção de valores no âmbito da cultura corporal de

movimento.

A prática educativa da Educação Física, portanto, torna-se uma ação pedagógica que

tem como referencial os valores da cultura corporal de movimento, os quais são

decisivamente influenciados pelos discursos midiáticos.

Segundo Betti (2006), é fundamental e urgente, para um projeto de atualização da

Educação Física escolar, a análise/interpretação dos produtos das mídias, a partir da

elucidação dos sentidos veiculados nos discursos midiáticos que tenham como tema a

cultura corporal de movimento.

A Educação Física, como disciplina escolar, precisa preocupar-se com o

desenvolvimento moral de seus alunos; para tanto, é fundamental que se focalize os

esforços em duas questões: a primeira diz respeito à construção de valores que estejam

fundados em princípios universais e sustente a equidade como condição de igualdade e

justiça numa sociedade democrática; e a segunda diz respeito aos valores e atitudes

específicos da cultura corporal de movimento.

24.2 OBJETIVOS

• Oportunizar aos alunos a vivência da expressão corporal como linguagem;

• Enriquecer a vida de movimentos dos alunos com possibilidades de movimentos

construídos histórica e culturalmente pela humanidade;

• Oportunizar o uso imediato das atividades da cultura corporal (jogos, esportes,

lutas, danças e ginásticas) aos alunos nas aulas de educação física;

• Favorecer ao aluno o uso dos temas da cultura corporal em espaço e tempos extra-

escolares;

• Discutir valores éticos, políticos e sociais da corporeidade humana na realidade

regional dos alunos através dos jogos cooperativos;

• Oportunizar ao aluno vivência do movimento humano no contexto escolar, de modo

que reelabore, amplie e o utilize como uma nova prática social;

• Oportunizar atividades da cultura corporal com ênfase na ludicidade, sem deixar de

abordar temas na perspectiva normatizada e institucionalizada;

• Oportunizar a aquisição, o aprimoramento e a combinação de variadas formas de

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movimentos (elementares e habilidades específicas);

• Oportunizar a vivência e a organização de atividades de movimento em grupos

heterogêneos nos mais variados aspectos (gênero, raça, habilidades …);

• Relacionar a educação física com temas periféricos como atividade física,

educação, saúde, energia, consciência corporal, lazer, trabalho, sexualidade,

cidadania, consumo, meio ambiente e cultura.

24.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Ensino fundamental e médio

• Jogos

• Ginástica

• Esportes

• Dança

• Lutas

24.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

JOGOS E BRINCADEIRAS

• Jogos cooperativos

• Jogos pré-desportivos

• Jogos de tabuleiro

• Jogos da cultura popular brasileira

• Vivências teórico-práticas dos diversos jogos

GINÁSTICAS

• Principais tipos e/ou variações de ginástica praticadas na atualidade

• Vídeos explicativos sobre a prática de alguns tipos de ginástica

• Movimentos elementares da ginástica (rolamentos, saltos, etc)

• Introdução a qualidade de vida (higiene e hábitos saudáveis de vida)

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ESPORTES

Atletismo

• Histórico do atletismo

• Principais provas do atletismo (saltos, corridas e arremessos)

• Fundamentos técnicos e vivência prática (lúdica) das principais provas do atletismo

Futsal

• Histórico do futsal

• Regras básicas (bola, quadra, trave, tempo de partida e número de jogadores)

• Fundamentos técnicos e vivência prática (lúdica) do futsal

Handebol e Basquetebol

• Histórico do handebol e do basquetebol

• Regras básicas (bola, quadra, tabela, trave, tempo de partida e número de

jogadores)

• Fundamentos técnicos e vivência prática (lúdica) do handebol e do basquetebol

Voleibol

• Histórico do voleibol

• Regras básicas (bola, quadra, rede, poste, duração da partida e número de

jogadores)

• Fundamentos técnicos e vivência prática (lúdica) do voleibol

Dança

• Principais tipos e/ou variações de danças praticadas na atualidade

• Vídeos explicativos sobre a prática de alguns tipos de danças

Lutas

• Principais lutas praticadas na atualidade (boxe, tae kwondo, judô, capoeira, caratê,

etc)

• Vídeos explicativos sobre a prática de alguns tipos de lutas

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6ª Série / 7º Ano

Jogos e brincadeiras

• Jogos cooperativos

• Jogos pré-desportivos

• Jogos de tabuleiro

• Jogos da cultura popular brasileira

• Vivências teórico-práticas dos diversos jogos

Ginásticas

• Principais tipos e/ou variações de ginástica praticadas na atualidade

• Vídeos explicativos sobre a prática de alguns tipos de ginástica

• Movimentos elementares da ginástica (rolamentos, saltos, etc)

• Introdução a qualidade de vida (prevenção e emergência – primeiros socorros,

lesões ósseas, lesões articulares, lesões musculares, atividade física e saúde)

• Pesquisa no laboratório de informática.

ESPORTES

Atletismo

• Visita à pista de atletismo

• Principais provas do atletismo (saltos, corridas e arremessos)

• Fundamentos técnicos e vivência prática (lúdica) das principais provas do atletismo

Futsal

• Regras básicas (bola, quadra, trave, tempo de partida e número de jogadores)

• Fundamentos técnicos e vivência prática (lúdica) do futsal

Handebol e Basquetebol

• Regras básicas (bola, quadra, tabela, trave, tempo de partida e número de

jogadores)

• Fundamentos técnicos e táticos e vivência prática do handebol e do basquetebol

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Voleibol

• Regras básicas (bola, quadra, rede, poste, duração da partida e número de

jogadores)

• Fundamentos técnicos e vivência prática (lúdica) do voleibol.

Dança

• Principais tipos e/ou variações de danças praticadas na atualidade

• Vídeos explicativos sobre a prática de alguns tipos de danças

• Pesquisa no laboratório de informática.

Lutas

• Principais lutas praticadas na atualidade (boxe, tae kwondo, judô, capoeira, caratê, etc)

• Vídeos explicativos sobre a prática de alguns tipos de lutas

• Pesquisa no laboratório de informática.

7ª Série / 8º Ano

Jogos e brincadeiras

• Jogos cooperativos

• Jogos pré-desportivos

• Jogos de tabuleiro

• Vivências teórico-práticas dos diversos jogos

Ginásticas

• As ginásticas praticadas na atualidade (esporte, academias, etc)

• Vídeos explicativos sobre a prática de alguns tipos de ginástica

• Introdução a qualidade de vida (prevenção e emergência – primeiros socorros,

postura e desvios posturais, nutrição, antropometria – medidas relacionadas ao

corpo, como massa corporal, estatura, cálculo de Índice de Massa Corporal (IMC) e

IMC Percentil, Taxa Metabólica Basal e em Exercício – teste de resistência

abdominal, teste de resistência aeróbica 12´´, teste de velocidade/agilidade –

modelo “shutlle run”)

• Pesquisa no laboratório de informática.

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Esportes

Atletismo

• Visita à pista de atletismo e vivência prática das provas de corridas, saltos e

arremessos

• Principais provas do atletismo (programa olímpico)

• Fundamentos técnicos e vivência prática das principais provas do atletismo.

Futsal

• Fundamentos técnicos do futsal (chute, passe, cabeceio, goleiro)

• Fundamentos táticos do futsal (movimentação em quadra com e sem bola, sistema

defensivo e sistema ofensivo)

• Vivência prática do futsal (torneio inter-classes).

Handebol e Basquetebol

• Fundamentos técnicos do handebol e do basquetebol (passe, arremesso, goleiro)

• Fundamentos táticos do handebol e do basquetebol (movimentação em quadra

com e sem bola, sistema defensivo e sistema ofensivo)

• Vivência prática do handebol e do basquetebol.

Voleibol

• Fundamentos técnicos do voleibol (recepção/passe, saque, bloqueio, ataque, líbero)

• Vivência prática do voleibol

• Fundamentos tático do voleibol (movimentação em quadra com e sem bola,

sistema de rodízio, infiltração).

Dança

• Principais tipos e/ou variações de danças praticadas na atualidade

• Vídeos explicativos sobre a prática de alguns tipos de danças

• Pesquisa no laboratório de informática (danças folclóricas).

Lutas

• Principais lutas praticadas na atualidade (boxe, tae kwondo, judô, capoeira, caratê, etc)

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Page 106: PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO · 16.5 Metodologia ... O Projeto Político-Pedagógico do colégio deve necessariamente ser norteado por uma filosofia que questione: que ser humano

• Vídeos explicativos sobre a prática de alguns tipos de lutas

• A luta genuína brasileira – a capoeira

• Pesquisa no laboratório de informática.

Jogos e brincadeiras

• Jogos cooperativos

• Jogos de tabuleiro

• Vivências teórico-práticas dos diversos jogos.

Ginásticas

• As ginásticas praticadas na atualidade (esporte, academias, etc)

• Vídeos explicativos sobre a prática de alguns tipos de ginástica

• Pesquisa no laboratório de informática

• Introdução a qualidade de vida (sistema locomotor, musculatura específica para as

modalidades esportivas, fontes de energia, nutrição, antropometria – medidas

relacionadas ao corpo, como massa corporal, estatura, cálculo de Índice de Massa

Corporal (IMC) e IMC Percentil, Relação Cintura e Quadril (RCQ), Taxa Metabólica

Basal e em Exercício – teste de resistência abdominal, teste de resistência

aeróbica 12´´, teste de velocidade/agilidade – modelo “shutlle run”);

Esportes

Atletismo

• Vivência prática das provas de corridas, saltos e arremessos na pista de atletismo

• Principais provas do atletismo (programa olímpico)

• Fundamentos técnicos e vivência prática das principais provas do atletismo.

Futsal

• Fundamentos técnicos do futsal (chute, passe, cabeceio, goleiro)

• Fundamentos táticos do futsal (movimentação em quadra com e sem bola, sistema

defensivo e sistema ofensivo)

• Vivência prática do futsal (torneio inter-classes).

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Handebol e Basquetebol

• Fundamentos técnicos do handebol e do basquetebol (passe, arremesso, goleiro)

• Vivência prática do handebol e do basquetebol

• Fundamentos táticos do handebol e do basquetebol .

Voleibol

• Fundamentos técnicos do voleibol (recepção/passe, saque, bloqueio, ataque, líbero)

• Fundamentos tático do voleibol (movimentação em quadra com e sem bola,

sistema de rodízio, infiltração)

• Vivência prática do voleibol.

Dança

• Principais danças praticadas na atualidade (break)

• Vídeos explicativos sobre a prática de alguns tipos de danças

• Pesquisa no laboratório de informática.

Lutas

• Principais lutas praticadas na atualidade (boxe, tae kwondo, judô, capoeira, caratê, etc)

• Vídeos explicativos sobre a prática de alguns tipos de lutas.

MÉDIO

ESPORTES

• Coletivos

• Individuais

• Radicais.

JOGOS E BRINCADEIRAS

• Jogos de tabuleiro

• Jogos dramaticos

• Jogos cooperativos.

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DANÇA

• Dança folclorica

• Dança de salão

• Danças de rua.

GINÁSTICA

• Ginastica artisitica/ olimpica

• Ginastica de condicionamento Fisico

• Ginastica geral.

LUTAS

• Lutas com aproximação

• Lutas que mantém à distancia

• Lutas com instrumento mediador

• Capoeira.

24.5 METODOLOGIA

Elaborados os objetivos e selecionados os conteúdos mais relevantes para a

comunidade em questão, torna-se necessário estabelecer as estratégias, ou seja, a

metodologia a ser utilizada para que se alcance os objetivos do programa proposto, pois,

esta variável é a que determinará as ações e a mediação que o professor aplicará durante

sua prática pedagógica. Nesta ótica a metodologia de ensino constitui-se como um fator

primordial e determinante na contribuição que o componente curricular Educação Física

pode representar no currículo.

Os conteúdos selecionados, organizados e sistematizados devem promover uma

concepção científica de mundo, uma formação de interesses e manifestações de

possibilidades e aptidões para conhecer a natureza e a sociedade (COLETIVO DE

AUTORES, 1992). Ainda tomando como referência a mesma obra, a aula deve aproximar

o aluno da percepção da totalidade de suas atividades, uma vez que lhe permite articular

uma ação – do que faz – (procedimentos), com o pensamento sobre ela – o que pensa –

(conceitos) e com o sentido que dela tem – o que sente – (atitudes).

As tendências atuais no campo da Educação Física têm apontado um caráter de

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humanização ao levar em conta, fatores como: os conhecimentos prévios trazidos pela

criança quando chega à escola, as características educacionais relativas à aprendizagem

motora e os aspectos sociopolíticos envolvidos no processo. Isso significa considerar o

ser humano como uma totalidade multidimensional (social, afetiva, cognitiva, cultural e

motora) (PÉREZ GALLARDO, 1998).

Atualmente, admite-se que os conteúdos escolares não devem ser exclusivamente

dirigidos ao desenvolvimento do raciocínio lógico ou à memorização de informações

(FREIRE, 2003). No caso da Educação Física escolar, acrescentamos que não se deve

também privilegiar apenas os conteúdos procedimentais, ou seja, as atividades físicas e

corporais envolvidas no programa. Os conteúdos atitudinais e conceituais ou factuais,

constituem-se como parte importante do programa, para uma formação consciente e

crítica do aluno.

24.6 AVALIAÇÃO

Podemos afirmar que nas relações interpessoais comunicativas existem valores pré

dispostos que acarretam posições políticas persuasivas. A relação professor-aluno não

foge dessa realidade. Desde seu início no âmbito nacional, a educação física carrega os

valores herdados de seus primeiros adeptos, a escola militar.

A disciplina e o autoritarismo eram valores marcantes atribuídos a uma sociedade

acrítica, dominada por essa política controladora. Conforme a educação física escolar

evoluiu, esses valores foram questionados e criticados, porém resquícios desses valores

são facilmente observados nas aulas de educação física até os dias atuais,

principalmente quando se trata de avaliação.

O professor se esconde atrás dos conceitos avaliativos (aprovação e reprovação)

para exigir de seus alunos a disciplina, ou seja, usa a avaliação de forma autoritária

exatamente como nas antigas tendências clássicas da educação física.

Dessa forma a avaliação torna-se uma arma do professor para impor suas condutas

normalmente indiscutíveis e, portanto, autoritárias.

Entendendo a utilização do processo avaliativo como um ato político entendemos

também que trazer esse processo de volta a suas reais funções, que é a de situar o aluno

em relação aos objetivos fixados no planejamento, é também um ato político.

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Portanto, a avaliação terá a função de diagnosticar as potencialidades e o

desempenho do aluno, do professor e do ensino em si.

Os instrumentos para a avaliação serão: processos dialógicos, relatórios, atividades

de pesquisa, vivências e experiências de movimentos (avaliação prática), análise de

situações, parecer descritivo (avaliação escrita), auto-avaliação e sugestões para a

disciplina.

24.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• BETTI, M. . Ensino de 1o e 2o graus: educação física para quê?. Revista

Brasileira de Ciências do Esporte, v. 13, n. 2, 1992.

• BRACHT, V. et al. Pesquisa em ação: educação física na escola. RS, Unijuí,

2003.

• COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do Ensino de Educação Física São

Paulo, Cortez, 1992.

• COLL, C. Psicologia e currículo: uma aproximação psicopedagógica à

elaboração do currículo escolar. São Paulo, Ática, 2003.

• DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. Educação Física na escola: implicações para

a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara- Koogan, 2005. 293 p.

• FERRAZ, O. L. Educação Física Escolar: conhecimento e especificidade.

Revista Paulista de Educação Física p. 16-22, 1996.

FERRAZ, O. L. Os profissionais de educação infantil: intervenção e pesquisa.

Revista Paulista de Educação Física São Paulo, Supl.4, p. 95-109, 2001.

• FREIRE, J. B., SCAGLIA, A. J. Educação como prática corporal. São Paulo,

Scipione, 2003.

• ALLARDO, J. S. P, OLIVEIRA, A. B. O, e ARAVENA, C. J. O. Didática da

Educação Física. São Paulo, FTD, 1998.

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• LEWIN, K. Dinâmicas de grupos. São Paulo, Cultrix, 1973.

25. DISCIPLINA DE ESPANHOL

25.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O cenário do ensino de Línguas Estrangeiras e a estrutura do currículo escolar

sofreram constantes mudanças em decorrência da organização social, política e

econômica ao longo da história. As propostas curriculares e as metodologias de ensino

são instigadas a atender às expectativas e demandas sociais contemporâneas e a

propiciar às novas gerações a aprendizagem dos conhecimentos historicamente

produzidos. Com a criação do Mercosul e o estreitamento das relações entre países da

América Latina, um novo painel vem se apresentando nos últimos anos, abrindo novas

perspectivas para o Ensino do Espanhol, o que permitirá aos alunos terem contato com

uma outra língua estrangeira além da língua inglesa e, por isso, com uma maior

pluralidade cultural.A língua estrangeira na sala de aula deve ser um espaço de análise

de construções discursivas portadoras de diferentes culturas e ideologias, associadas aos

seus contextos de produção e às comunidades que as interpretam, constroem e são por

elas construídas. Além de possibilitar o entendimento da língua como um construto

humano em constante transformação, a aula de Língua Estrangeira é também um espaço

em que o aluno pode ampliar o seu contato com outras formas de conhecer e interpretar

diferentes construções da realidade.

Entender a língua como um construto humano, dinâmico e revelador das

transformações pelas quais o homem tem passado, oferece aos alunos novas

possibilidades de leitura e um maior entendimento de construções da realidade diferentes

da sua, o que, em larga escala, pode contribuir para uma convivência mundial menos

agressiva e mais harmoniosa. O professor, ao trabalhar essa dinamicidade da língua,

deve apresentar aos alunos os mais diferentes e variados gêneros textuais, buscando

sempre levantar a finalidade do texto, para quem é dirigido e o contexto de sua produção.

A Proposta Curricular está, como as Diretrizes Curriculares, comprometida com o

resgate da função social e educacional da Língua Estrangeira, esperando que ao término

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do Ensino, o aluno possa, dentro das suas possibilidades: usar a língua em situações de

comunicação oral e escrita; vivenciar na aula de Língua Estrangeira práticas que lhe

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas; compreender que os

significados são construídos e, portanto, podem ser transformados pela prática social; ter

uma maior consciência do papel das línguas na sociedade; reconhecer e compreender a

diversidade, como também os benefícios que ela traz.

Uma vez que o idioma Espanhol é falado por uma parte tão próxima e tão importante

da humanidade, aprendê-lo equivale a aprender como viver melhor num mundo onde as

informações são essenciais à própria sobrevivência de empresas e indivíduos. Mesmo

que ainda possa ser considerado caótico e embrionário em muitos aspectos, o processo

de globalização do planeta em pleno curso, mostra-se cada vez mais inevitável.

Segundo Gimenez (2005), a língua se constitui como um espaço de comunicação

intercultural, exercendo “o papel de mediadora das relações entre pessoas de diferentes

línguas maternas”, tendo em vista que existe, aproximadamente, mais de 300 milhões de

falantes nativos e mais de 1 bilhão de usuários no mundo todo, sendo a língua usual em:

livros, jornais, aeroportos e controle de tráfego aéreo, negócios internacionais e

conferências acadêmicas, ciência, tecnologia, medicina, diplomacia, esportes,

competições internacionais, música pop e propaganda.

25.2 OBJETIVOS

O ensino da disciplina de língua espanhola justifica-se pelo fato de que a

aprendizagem de Língua Estrangeira (LEM) contribui para que o aluno:

• Colabore na ampliação da visão de mundo do aluno, tornando-o mais crítico e

reflexivo;

• Priorize a competência para a leitura e a compreensão de textos escritos,

acompanhando o aluno na construção do vocabulário e leitura;

• Possibillte ao aluno maior percepção de sua própria cultura, por meio do

conhecimento e da cultura de outros povos;

• Tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

• Reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país;

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• Use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

• Compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social.

25.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DISCURSO COMO PRÁTICA SOCIAL.

25.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1ª SÉRIE

ORALIDADE (ORALIDAD)

• Compreensão e expressão oral sobre os textos estudados nas aulas;

• Variedades linguísticas;

• Atos da fala (imagens, poemas e charges);

• Declamação de poema;

• Narração de experiências pessoais;

• Inferência de significados das palavras a partir de um contexto (cognatos etc..);

• Argumentação com temas polêmicos;

• Música (pronúncia, vocabulário e análise linguística);

• Exemplos de pronúncias e de vocabulários da língua estudada em diversos países.

LEITURA (LECTURA)

• Apresentação de textos de diversos gêneros discursivos: tiras, charges, música,

artigos de jornal, filmes, desenhos animados, sinopse, comentários, blog, texto de

opinião, rótulos, dentre outros;

• Interpretação de tema do argumento principal e dos secundários;

• Estudo de vocabulário específico presente nos textos;

• Diferenciação dos textos publicitários, informativos e argumentativos.

ESCRITA (ESCRITA)

• Produção e re-estruturação de pequenos textos, descritivos e informativos;

• Pesquisa sobre os assuntos em estudo para ampliação de vocabulário e

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construção argumentativa;

• Coesão e coerência;

• Produção de diálogos com temas atualizados;

• Adequação ao gênero: elementos composicionais e elementos formais.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

• El alfabeto español;

• El dicionário(Monolingue, Bilingue)

• Verbos llamarse;

• Estudiar/Estar/Ser;

• Presente del Indicativo;

• Numerales Cardinales;

• Días de la semana;

• Horas;

• Interrogativos

• Cuerpo Humano;

• Sílaba tónica;

• Utiles de la casa;

• Alimentos;

• Dónde/De Dónde/Adónde;

• Los Artículos;

• El Gerúndio;

• Muy o Mucho.

OUVIR (OÍR)

• Compreensão de diálogos, entrevistas, canção, poema e diário;

• Filmes, observando as características importantes do cenário, personagem e

época.

25.5 METODOLOGIA

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As aulas de língua espanhola serão desenvolvidas a partir do estudo de texto

(verbal e não-verbal), concebido enquanto uma unidade de sentido, conforme o

encaminhamento metodológico que segue:

• Leitura de textos verbais e não verbais (compreensão e interpretação, processo

que não se restringe à leitura oral em voz alta ou tradução dos textos, mas à produção de

sentidos);

• Análise textual (tipo de texto dentro da diversidade de gêneros);

• Análise temática (tema do texto);

• Análise linguística (recursos linguísticos);

• Atividades para uso da língua (exercícios escritos de leitura, compreensão,

interpretação e análise linguística de textos);

• Produção de textos (verbal ou não-verbal);

• Re-estruturação textual (re-escrita);

• Exposição e troca de textos produzidos entre alunos da escola e de outras

escolas.

25.6 AVALIAÇÃO

Ao propor reflexões sobre as práticas avaliativas, objetiva-se favorecer o processo

de ensino e de aprendizagem, ou seja, nortear o trabalho do professor, bem como,

proporcionar que o aluno tenha uma dimensão do ponto em que se encontra no recurso

pedagógico.

A avaliação, nesta perspectiva, visa contribuir para a compreensão das dificuldades

dos alunos e proporcionar ao professor subsídios para uma prática pedagógica

diferenciada que vise solucionar tais dificuldades contribuindo para a formação do aluno

de maneira que este tenha através da avaliação, uma aprendizagem continuada.

A avaliação servirá, além de aferir a aprendizagem do aluno, para que o professor

repense a sua metodologia e planeje as suas aulas de acordo com as necessidades de

seus alunos.

Analisando os seguintes critérios:

LEITURA (LECTURA)

• Apresentar clareza nas ideias;

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• Argumentar a respeito do que leu;

• Estabelecer diálogos coerentes, utilizando pronúncia e a entonação do idioma .

• Indentificar diferentes gêneros textuais, tais como: informativos, narrações,

descrições, poesias,

• Tiras, correspondência, receitas, bulas de remédios, folders, outdoors, placas de

sinalização, rótulos e embalagens e etc.;

ORALIDADE (ORALIDAD)

• Identificar informações expressas em diferentes formas de linguagem (verbal e não

verbal); Identificação da ideia principal de textos;

• Responder e comentar a respeito dos textos;

• Ler em voz alta, utilizando a pronúncia e entonação correta do idioma em estudo

para ser compreendida.

ESCRITA (ESCRITA)

• Escrever textos com o objetivo de ser bem compreendido no processo de

interlocução;

• Re-escrever o próprio texto, fazendo as adequações necessárias de acordo com o

gênero textual, a linguagem e o interlocutor com o auxílio do professor e colegas;

• Inferir significados a partir de um contexto;

• Compreender e expressar oralmente sobre os textos estudados nas aulas.

OUVIR (OÍR)

• Usar o vocabulário e as estruturas textuais, empregando-os em outros

contextos.

25.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• GIMENEZ, Telma. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental da Rede

de Educação Básica do Estado do Paraná: Língua Estrangeira Moderna.

• GARCIA, Maria de Los Angeles, HERNÁNDES, Josephine Sánchez. Español sin

Fronteras. Editora Scipione.

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• SOUZA, Jair de Oliveira. Español para Brasileño. Editora FTD.

• Vários autores. Livro Didático Publico: Língua Estrangeira Moderna –

Espanhol e Inglês. Curitiba: SEED-PR, 2006.

26. DISCIPLINA DE FÍSICA

26.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Os discursos dos livros didáticos, de uma maneira geral, mostram uma

preocupação com a Física como uma ciência que permite compreender uma imensidade

de fenômenos físicos naturais. No entanto, neles os aspectos quantitativos se sobrepõem

aos qualitativos e conceituais, privilegiando a resolução de problemas que, geralmente,

recaem em trabalho matemático que apresenta respostas prontas.

Neste contexto, os alunos não entendem os objetivos do estudo da disciplina, pois

ficam envoltos em conteúdos desvinculados da realidade, transparecendo aos alunos

uma idéia de que a física é um campo de conhecimento pronto e acabado, idealizado por

grandes gênios e somente acessível a eles.

26.2 OBJETIVO

O ensino de física centrado em conteúdos e metodologias devem ser capaz

de levar os estudantes a uma reflexão sobre o mundo das ciências, sob a perspectiva de

que esta não é somente fruto da racionalidade científica. É preciso ver o ensino da física

“com mais gente e com menos álgebra, a emoção dos debates, a força dos princípios e a

beleza dos conceitos científicos” (MENEZES, 2005).

Entende-se, então, que a física, tanto quanto as outras disciplinas, deve educar para

cidadania e isso se faz considerando a dimensão crítica do conhecimento científico sobre

o Universo de fenômenos e a não-neutralidade da produção desse conhecimento, mas

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seu comprometimento e envolvimento com aspectos sociais, políticos, econômicos e

culturais. O ponto de partida da prática pedagógica são os conteúdos estruturantes,

propostos nas Diretrizes Curriculares tem base na evolução histórica das ideias e dos

conceitos da Física. Para isso, os professores devem superar a visão do livro didático

como ditador do trabalho pedagógico, bem como a redução do ensino de Física à

memorização de modelos, conceitos e definições excessivamente matematizados e

tomados como verdades absolutas, como coisas reais. Ressalta-se a importância de um

enfoque conceitual para além de uma equação matemática, sob o pressuposto teórico de

que o conhecimento científico é uma construção humana .

26.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Movimento

• Termodinâmica

• Electromagnetismo

26.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Momentão e inércia (conservação da quantidade de movimento (momentão)

• Variação da quantidade de movimento = impulso

• 2ª Lei de Newton

• 3ª Lei de Newton e condições de equilíbrio.

26.5 METODOLOGIA

O contexto histórico-social, discutindo a contrução científica como um produto da

cultura humana, sujeita ao contexto de cada época.

A Epistemologia, a História e a filosofia da ciência - uma forma de trabalhar é a

utilização de textos originais traduzidos para o português ou não, pois entende-se que

eles contribuem para aproximar estudantes e professores da produção científica, a

compreesão dos conceitos formulados pelos cientistas e os obstáculos epistemológicos

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encontrados;

O reconhecimento da física como um campo teórico, ou seja consideram-se

prioritários os conceitos fundamentais que dão sustentação a teória dos movimentos,

pois de entende que, para ensinar uma teória cientifica, é necessario o dominio e

ultilizaçaõ de linguagem prria da ciência, indispensável e inseparável do pensar ciência.

Portanto, é fundamental o dominio das idéias, das leis, dos conceitos e definições

presentes na teoria e sua linguagem cientifíca.

As relações da Fisíca com a Fisíca e com outro campos do conhecimento; O

contexto social dos estudantes ,seus cotidianos e só jogos e brincadeiras que fazem

parte deste cotidiano;

As concepções dos estudantes e a História da evolução dos conceitos e ideias em

Física como possíveis pontos de partida para problematizações;

Textos de divulgação científica, literários, etc a ciência dos movimentos não se

esgota em Newton e seus sucessores. Propõe-se uma discusão em conjunto com o

quadro teorico da Física no final do século XIX, em especial as dúvidas que inquietavam

os cientistas a respeito de algumas questões que envolviam o eletromagnetismo, as

tentativas de adaptar o eletromagnetismo à mecânica, o surgimento do Princípio da

incerteza e as consequncias para a fisica clássica.

26.6 AVALIAÇÃO

• Espera-se que o aluno formule uma visão geral da ciência (Física) presente no final

do século XIX e compreenda a visão de mundo dela decorrente;

• Compreenda a limitação do modelo clássico o estudo dos movimentos de

partículas subatômicas, a qual exige outros modelos físicos e outros princípios (entre

eles o da incerteza);

• Perceba a necessidade de redefinir o conceito de massa inercial, espaço e tempo

e, como consequência, um conceito básico da mecânica clássica: trajetória;

• Compreenda o conceito de massa, como uma construção cientifíca ligada à

concepção de força, entendendo-a como uma resistência à variação do movimento, ou

seja, uma constante do movimento e o momentum como uma medida dessa resistência

(translação);

• Compreenda o conceito de momento de inércia, como a dificuldade apresentada

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pelo objeto ao giro, relacionando este conceito à massa do objeto e a distribuição

dessa massa em relação ao eixo de rotação. Ou seja, que a diminuição do momento de

inércia implica um aumento de velocidade de giro e vice-versa.

• Associe força à variação da quantidade de movimento de um objeto ou de um

sistema à variação da velocidade de um objeto (aceleração ou desaceleração) e à

concepção de massa e inércia;

• Entenda as medidas das grandezas (velocidade, quantidade de movimento, etc)

como dependentes do referencial e de natureza vetorial;

• Perceba em seu cotidiano, movimentos simples que acontecem devido à

conservação de uma grandeza ou quantidade, neste caso a conservação da

quantidade de movimento translacional ou linear;

• Compreenda, além disso, a conservação da quantidade de movimento para os

movimentos rotacionais;

• Perceba que os movimentos acontecem sempre uns acoplados aos outros ,tantos

os translacionais como rotacionais .

• Perceba a influência da dimensão de um corpo no seu comportamento perante a

aplicação de uma forma em pontos diferentes deste corpo;

• Aproprie-se da noção de condições de equilíbrio estático, identificado na 1ª lei de

Newton e as noções de equilíbrio estável e instável;

• Reconheça e represente as forças de ação e reação nas mais diferentes situações.

26.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• CANALLE, J. B. G.. O Problema do Ensino da Órbita da Terra. In: Revista Física

na Escola, v.4, n.o 2, p. 12-16, 2003.

• CARVALHO, D. de. História geral – Idade Moderna. Vol. 3. Rio de Janeiro:

Record Cultural, 1996.

• DIAS, M. C.; SANTOS, W. M. S.; SOUZA, M. T. M. A Gravitação Universal. In:

Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 26, n. 3, p. 257-271, 2004.

• HOBSBAWM, E. J.. A Era das Revoluções. 19. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

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• MARTINS, R. de A.. O Universo – Teorias sobre sua origem e evolução. São

Paulo: Editora Moderna, 1997. Coleção Polêmica.

• NICOLSON, I. Gravidade, Buracos Negros e o Universo. Rio de Janeiro: Editora

Francisco Alves, 1981.

• NOGUEIRA, S. Prisioneiros de Aristóteles. In: www1.folha.uol.com.br/

folha/pensata/ult3193u3.shtml. Acesso em 09/10/2005.

• ROCHA J. F.. Origens e Evolução das Idéias da Física. Salvador: EDFBA, 2002.

27. DISCIPLINA DE INGLÊS

27.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Na Proposta Pedagógica deste estabelecimento de ensino e nas Diretrizes

Curriculares da Educação Básica para Língua Estrangeira Moderna afirma- se que “as

propostas curriculares e os métodos de ensino são instigados a atender às expectativas e

demandas sociais e contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos

historicamente produzidos às novas gerações” (DCE, 2008, p. 38).

Muitos estudos demonstraram a importância da aprendizagem de outras línguas para

a compreensão quanto aos valores sociais e culturais de outros povos e, no contexto

atual de nosso município, o ensino de Língua Estrangeira Moderna se justifica como

prioridade, pelo objetivo de desenvolver a competência comunicativa (linguística, textual,

discursiva e sociocultural), ou seja, este desenvolvimento deve ser entendido como a

progressiva capacidade de realizar a adequação do ato verbal às situações presentes no

cotidiano dos alunos.

Se concordarmos que a comunicação sempre ocorre por meio de texto, pode- se

dizer que o objetivo do ensino de Língua Estrangeira Moderna corresponde ao

desenvolvimento da capacidade de produzir e compreender textos nas mais diversas

situações de comunicação, reiterando a importância que a habilidade de compreensão e

expressão oral tem no ensino e aprendizagem de Língua Estrangeira Moderna,

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oportunizando ao aluno a possibilidade de compreender e expressar-se observando os

princípios da gramática e dos elementos culturais nos diferentes textos com os quais seja

colocado em contato durante o curso, nos quais será explorada a habilidade de

compreensão leitura visando à interpretação, a compreensão, a leitura e a produção (oral,

escrita e visual) de diferentes gêneros textuais.

Esta disciplina deve colaborar para a elaboração da consciência e identidade própria

do aluno, contribuindo assim, para sua formação, como sujeito que interage criticamente

com o mundo a sua volta. E deve servir de instrumento para que ele possa ter acesso a

novas informações, e assim, compreenda melhor o mundo, e construa um significado que

vai além daqueles possíveis na língua materna. A Língua Estrangeira Moderna deve ser

um agente transformador, que visa o uso efetivo da língua voltado para atender as

necessidades cotidianas dos alunos.

Bakhtin (1988) corroborando no âmbito do processo ensino aprendizagem, afirma

que a existência da palavra (no seu sentido amplo) só se dá no contexto real de sua

enunciação. Para este autor, os sentidos das palavras são múltiplos, não existindo

palavras vazias. Entretanto, as relações sociais ganham sentido pela palavra. Em função

dessa afirmação, Bakhtin trata a palavra como um fenômeno ideológico por excelência

(cf., 1988, p. 36). E continua, a palavra funciona com um termômetro da vida social e

permite que percebamos diferentes ideologias, condições sociais e hierarquias, ou seja, e

através da produção da palavra há a possibilidade de conhecermos certos valores sociais.

A categoria básica de concepção de linguagem em Bakhtin é a interação verbal. A

palavra é uma espécie de ponte lançada entre mim e os outros (1988, p.113).

Compartilhando com a concepção de linguagem de Bakhtin, a disciplina de Língua

Estrangeira Moderna, vem se estabelecer a linguagem como constituídora da própria

consciência e organizadora pensamento, concluindo que o aprendizado do aluno se dá,

nas e pelas relações sociais que estabelece com outros grupos.

27.2 OBJETIVOS

• Dentre os objetivos de estudo de língua estrangeira, destacam-se os seguintes:

• Ampliar a visão de mundo de nossos alunos, tornando-os cidadãos mais críticos e

reflexivos;

• Fazê- los comparar sua própria língua com a língua estrangeira estudada, levar o

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aluno a utilizar a língua de uma maneira ampla e crítica;

• Conscientizar o aluno do papel que a Língua Estrangeira representa no país,

assim valorizando ao uso de sua língua materna;

• Refletir através de novas experiências da comunicação humana, os costumes ou

maneiras de agir e interagir e as visões do seu próprio mundo, possibilitando maior

entendimento de um mundo;

• Cultivar a linguagem para um melhor relacionamento com os semelhantes, como

expressão do mundo interior e exterior do educando;

• Reconhecer que o aprendizado de uma ou mais língua lhe possibilita o acesso a

bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;

• Construir conhecimentos sistêmicos, sobre a organização textual e conhecimentos

da língua materna;

• Utilizar outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações

diversas;

• Identificar dentro do sistema de línguas estrangeiras que o cercam, sentindo-se

parte e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas desempenham em

determinado momento;

• Adquirir consciência lingüística e crítica dos usos da Língua Estrangeira, podendo

utiliza- la em diversas situações do cotidiano;

• Levar o educando a considerar o estudo da língua estrangeira (inglesa) como meio

de infiltrar na cultura de países que fala a língua inglesa;

• Observar a importância da língua inglesa, hoje considerada como instrumento de

comunicação universal;

• Levar o aluno progressivamente a ouvir, falar, ler e escrever em língua inglesa;

• Fazer com que o aluno pronuncie corretamente e obtenha entonação frasal;

• Levar o aluno a adquirir gradativamente estruturas básicas da língua inglesa;

• Levar ao aluno a compreensão de textos em inglês, fazendo os mesmos entender

suas flexões e ambigüidades em termos gramaticais assim como infinitivo e preposições

embasada em partículas

27.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Em Língua Estrangeira Moderna, o conteúdo estruturante é o Discurso como

123

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prática social caracterizando os gêneros (textuais, do texto, discursivos, do discurso)

como conteúdos básicos abordados dentro das práticas discursivas. É preciso instruir o

aluno a relacionar a sua língua as praticas sociais e para que isso ocorra é necessário

explorar as práticas da oralidade, leitura e escrita a partir da seleção dos gêneros textuais,

que devem ser diversificados e possibilitando ao aluno a interação entre a fala que ele

escolhe e seus interesses pessoais e o gênero de discurso que a atenda.

De acordo com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica para a Língua

Estrangeira Moderna (2008), a respeito da leitura discursiva no contexto de trabalho com

os alunos, tem- se:

Na medida em que os alunos reconheçam que os textos são representações da

realidade, são construções sociais, eles terão uma posição mais critica em relação a tais

textos. Poderão rejeitá- los ou reconstruí- los a partir do seu universo de sentido, o qual

lhes atribui coerência pela construção de significados (Diretrizes Curriculares da

Educação Básica para Língua Estrangeira Moderna, 2008, p.65).

Já quanto ao trabalho com a escrita, devemos recordar que ela deve ser uma

prática contextualizada e que suas atividades são sócio- interacionais, cheias de

significados e intenções que expressam os valores sociais e culturais dos grupos e dos

momentos da sociedade a qual os alunos pertençam.

Ao selecionar os textos para trabalhar com os alunos o professor deve levar em

consideração as esferas sócias de circulação e os exemplos de gêneros constantes das

Diretrizes Curriculares Estaduais de Língua Estrangeira Moderna.

Para MARCUSCHI (2008), o estudo dos gêneros textuais é hoje uma fértil área

interdisciplinar, principalmente para a linguagem em funcionamento e para as atividades

culturais e sociais. Porém os professores não devem conceber os gêneros como formas

estanques, nem como estruturas rígidas, como cita o autor, mas como formas culturais e

cognitivas de ação social, porque os gêneros são entidades dinâmicas que ocorrem

espontaneamente sem restrições ou limitações. MARCUSCHI (2008) cita ainda, a

comunicação verbal só é possível por meio de algum gênero textual.

Compartilhando desta premissa, BRONCKART cita a apropriação dos gêneros

como um mecanismo fundamental de socialização de inserção prática nas atividades

comunicativas humanas.(1999. p.103.)

Partindo destes pressupostos a disciplina de L.E. terá como objetivo principal a

exploração dos gêneros textuais, com o objetivo de despertar no aluno o desejo de

conhecer algo novo. E também propiciar ao aluno, uma melhor interação entre a pratica

124

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social e o contexto sociocultural que ele está inserido.

27.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª SERIE/6º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS

LEITURA

• Identificação do tema

• Intertextualidade

• Intencionalidade

• Léxico

• Coesão e coerência

• Funções da classes gramaticais no texto

• Elementos semânticos

• Recursos estilisticos (figuras de linguagem)

• Variedade linguisticas

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como: aspas, travessão negrito);

ESCRITA

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Intencionalidade do texto

• Intertextualidade

• Condições de produção

• Informatividade

• Léxico

• Coesão e coerência

• Funções das classes gramaticais do texto

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• Elementos semânticos

• Recursos estilisticos (figuras de linguagem)

• Variedades linguísticas

• Ortografia

• Acentuação gráfica

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (entre

aspas, travessão, negrito)

ORALIDADE

• Elementos extralinguisticos: entonação, pausas, gestos, etc.

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguisticas

• Marcas linguisticas: coesão, coerência, gírias, repetição

• Pronúncia

6ª SERIE/ 7º ANO

GENEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS

LEITURA

• Identificação do tema

• Intertextualidade

• Intencionalidade

• Léxico

• Coesão e coerência

• Funções da classes gramaticais no texto

• Elementos semânticos

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

• Variedade linguísticas,

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Marcas linguisticas : particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (entre

aspas, travessão, negrito)

126

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ESCRITA

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Intencionalidade do texto

• Intertextualidade

• Condições de produção

• Informatividade

• Léxico

• Coesão e coerência

• Funções das classes gramaticais do texto

• Elementos semânticos

• Recursos estilísticos ( figuras de linguagem)

• Variedade linguísticas

• Ortografia

• Acentuação gráfica

• Marcas linguísticas : particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (entre

aspas, travessão, negrito)

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas : coesão, coerência, gírias, repetição

• Pronúncia

7ª SÉRIE/8º ANO

GENEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS

LEITURA

• Identificação do tema

• Intertextualidade

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• Intencionalidade

• Léxico

• Coesão e coerência

• Funções da classes gramaticais no texto

• Elementos semânticos

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos

(como aspas, travessão negrito);

• Variedade linguisticas,

• Acentuação gráfica

• Ortografia

ESCRITA

• Tema do texto

• Interlocutor

• Finalidade do texto

• Intencionalidade do texto

• Intertextualidade

• Condições de produção

• Informatividade

• Léxico

• Coesão e coerência

• Funções das classes gramaticais do texto

• Elementos semânticos

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

• Variedade linguísticas

• Ortografia

• Acentuação gráfica

• Marcas linguisticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (entre

aspas, travessão, negrito)

ORALIDADE

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• Elementos extralinguisticos: entonação, pausas, gestos, etc...

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguísticas

• Marcas linguisticas : coesão, coerência, girias, repetição

• Pronúncia

8ª SERIE/ 9º ANO

GÊNEROS DISCURSIVOS E SEUS ELEMENTOS COMPOSICIONAIS

LEITURA

• Identificação do tema

• Intertextualidade

• Intencionalidade

• Léxico

• Coesão e coerência

• Funções da classes gramaticais no texto

• Elementos semanticos

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

• Variedade linguisticas

• Acentuação gráfica

• Ortografia

• Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como

aspas, travessão negrito);

ESCRITA

• Tema do texto

• Interlocutor

• Inalidade do texto

• Intencionalidade do texto

• Intertextualidade

• Condições de produção

• Informatividade

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• Léxico

• Coesão e coerência

• Funções das classes gramaticais do texto

• Elementos semânticos

• Recursos estilísticos (figuras de linguagem)

• Marcas linguisticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos ( entre

aspas, travessão, negrito)

• Variedade linguísticas

• Ortografia

• Acentuação gráfica

ORALIDADE

• Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc...

• Adequação do discurso ao gênero

• Turnos de fala

• Variações linguísticas

• Marcas linguísticas: coesão, coerência, girias, repetição

• Pronúncia

ENSINO MÉDIO

GÊNEROS DISCURSIVOS A SEREM TRABALHADOS

1º ANO

• Adivinhas, álbum de família, bilhetes, cartas pessoais, comunicado, convite, diário,

musicas, par lendas, trava-linguas, receitas;

• Contos, crônicas, histórias em quadrinhos, lendas, memórias, narrativas (aventura,

humor, ficção cientifica), parodias, poemas;

• Palestras, pesquisa, relatório, resumo;

• Cartazes, debate, diálogo, júri simulado, mapas, relatos de experiências cientificas;

• Classificados, anuncio de emprego, caricatura, carta ao leitor e do leitor, cartum,

entrevista (oral e escrita), fotos, noticias, sinopse de filmes, tiras;

Comercial para televisão, email, folder, slogan, placas;

• Abaixo-assinado, cartas de emprego, reclamação, solicitação e panfleto;

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• Boletim de ocorrência, contrato, estatutos, oficio, procuração, regimentos e

regulamentos,

• Bulas, manual técnico, texto argumentativo de opinião;

• Blog, chat, desenho animado, fotoblog, home Page, telejornal, torpedos.

LEITURA

• Conteúdo temático;

• Finalidade do texto;

• Informatividade;

• Informatividade;

• Intertextualidade;

• Referência textual;

• Léxico;

• Polissemia;

• Pronúncia;

• Fonética;

ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego dos sentidos conotativo e denotativo no texto;

• Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

• Palavras eou expressões que denotam ironia e humor no texto;̸

• Polissemia;

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• Marcas Linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

recursos gráficos (aspas, travessão, negrito) figuras de linguagem;

• Processo de formação das palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal nominal.̸

• Adjetivos possessivos ;

• Tempo passado dos verbos regulares e irregulares;

ORALIDADE:

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e do interlocutor;

• Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporais e gestuais,

pausas...;

• Adequação do discurso ao gênero;

• Turnos da fala;

• Variações linguísticas;

• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;

• Semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

• Presente e passado do verbo to be;

• Dias da semana,estação do ano,meses,nacionalidade e nações;

• Presente perfeito e contínuo;

GÊNEROS DISCURSIVOS A SEREM TRABALHADOS

2º ANO

• Anedotas, cartas pessoais, cartão, cartão postal, diário, músicas, curriculum vitae,

fotos, piadas, receitas, relatos de experiências vividas;

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• Autobiografia, biografia, crônicas de ficção, fábulas, fábulas contemporâneas,

haicai, memórias, narrativas (terror, fantásticas e míticas), romance;

• Artigo, conferencia, debate, relato histórico, verbetes;

• Ata, debate regrado, dialógico, discussão argumentativa, exposição oral, relato

• Histórico, resenha, seminário, verbetes de enciclopédias;

• Agenda cultural, artigos de opinião, charge, crônica jornalística, editorial, fotos,

horóscopo, infográficos, manchetes, reportagens, resenha critica;

• Assembléia, debate, debate regrado, discurso político “de palanque”, fórum, mesa

redonda;

• Constituição brasileira, declaração de direitos, leis;

• Resenha, resumo, verbetes de enciclopédias.

LEITURA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referencia Textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Palavras eou expressões que denotam ironia e humor no texto;̸

• Polissemia;

• Marcas lingüísticas: coesão coerência, função das classes gramaticais no texto,

recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Léxico.

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ESCRITA

• Tema do texto;

• Interlocutor;

• Finalidade do texto;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Situacionalidade;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Referencia textual;

• Partículas conectivas do texto;

• Discurso direto e indireto;

• Elementos composicionais do gênero;

• Emprego do sentido conotativo e denotativo no texto;

• Relação de causa e conseqüência entre as partes e elementos do texto;

• Palavras e ou expressões que denotam ironia e humor no texto;̸

• Polissemia;

• Marcas lingüísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto,

pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;

• Processo de formação das palavras;

• Acentuação gráfica;

• Ortografia;

• Concordância verbal nominal.̸

ORALIDADE

• Conteúdo temático;

• Finalidade;

• Aceitabilidade do texto;

• Informatividade;

• Papel do locutor e do interlocutor;

• Adequação do discurso ao gênero;

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• Turnos de fala;

• Variações lingüísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, semântica;

• Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

• Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

• Elementos extralingüísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual,

pausas...;

GÊNEROS DISCURSIVOS A SEREM TRABALHADOS

3º ANO

• Blogs,filmes,e-mails,chats,torpedos,relatos,narrativas,resenhas.

• Palestras, pesquisa, relatório, resumo;

• Narrativas histórias em quadrinhos,palestras,pesquisas,sinopses de filmes

notícias ,resenhas e textos argumentativos.

LEITURA

• Marcas linguísticas;

• Coesão e coerência;

• Função das classes gramaticais no texto;

• Pontuação e recursos gráficos;

• Finalidade e aceitabilidade do texto;

• Informatividade e situacionalidade;

• Partículas conectivas

ESCRITA

• Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Intertextualidade;

• Temporalidade;

• Elementos do texto operadores argumentativos;

ORALIDADE

• Gírias;

• Elementos sêmanticos;

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• Diferenças e semelhanças entre o disurso oral e o escrito;

• Discurso direto e indireto;

• Pronúncia;

• Fonética;

• Conteúdos temáticos;

• Elementos extralinguísticos;

• Adequação da fala ao contexto(uso de conectivos;

27.5 METODOLOGIA

A metodologia do ensino deve ter como base a construção através da interação

social. E seu encaminhamento metodológico em sala de aula deve considerar que as

línguas nas sociedades são mais do que meros instrumentos de acesso à informação,

elas são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de entender o

mundo e de construir significados em diferentes contextos, inclusive os que são

desconhecidos pelos alunos.

O ponto de partida da aula de Língua Estrangeira Moderna deve ser o texto, verbal

ou não-verbal e assim as praticas do ensino de LE estarão subsidiadas pela apropriação

dos vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero

estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente

ali, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e somente depois de tudo isso,

a gramática em si, como estabelecido nas Diretrizes Curriculares.

Na escolha dos textos a utilizar com os alunos, o professor deverá lembrar que

esta escolha não deverá apenas facilitar a aprendizagem de algum aspecto da língua

estudada, mas também privilegiar os diferentes gêneros discursivos para possibilitar aos

alunos uma compreensão dos aspectos culturais dos povos que utilizam esta língua que

ele (aluno) está aprendendo.

No que se refere à metodologia, destaca- se ainda uma breve reflexão sobre o uso

dos livros didáticos, no qual faremos o uso da exemplificação de MARCUSCHI (2003): “O

livro didático, constitui um todo feito de partes que mantêm suas características. Por isso,

é um suporte e não um gênero”. (MARCUSCHI, 2003, p. 170.)

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O professor é parte fundamental do processo de aprendizagem, ele deve ser o

mediador, aquele que faz a ponte entre o aluno e a cultura, o conhecimento e as formas

do aluno apropriar- se deste conhecimento.

Destaca-se ainda a importância de um professor questionador, aquele que usa na

sua metodologia recursos didáticos que façam o aluno se posicionar criticamente fazendo

o uso real da língua.

27.6 AVALIAÇÃO

O ato de avaliar é algo presente em todo o ser humano. Estamos sempre julgando

algo, a maneira de agir de alguém, segundo a nossa forma de ver a realidade, segundo

os nossos próprios valores e critérios, quando falamos em avaliação no âmbito escolar,

pelo menos nos nossos dias, deparamo-nos com o tema tão discutido, uma prática natural

do ser humano passou a ser um assunto controvertido.

Avaliar não é uma questão unicamente técnica, mas também não se restringe

meramente a um ato político. É, sim, uma atividade que exige uma postura consciente do

professor/educador.

A avaliação do rendimento do trabalho escolar será feita através de: observação da

participação do aluno em classe (reconhecer o sentido do que está sendo ouvido); testes

escritos (observar se o aluno assimilar o que foi estudado) trabalhos individuais e em

equipes (para que haja entre os alunos, maior sociabilidade), pesquisas (para que o aluno

amplie seus conhecimentos com a cultura que não a sua), participação em diálogos e

dramatizações (observar a desenvoltura e a sociabilização no educando).

A avaliação deve ser usada como subsídio para revisão de processo, e não como

controle de produtos ,deve ser o instrumento através do qual o professor verifica em que

medidas as suas práticas de ensino devem ser revistas.

Deve deixar de ser pontual, isto é, restrita a momentos de prova, sem ligação

estreita com o processo de aprendizagem do educando,a avaliação integrada, na qual o

progresso dos alunos é medido não apenas no que concerne à aprendizagem da língua

inglesa, mas também no que diz respeito às suas atitudes, tais como trabalho de

pesquisas, cooperação e responsabilidade com o grupo, capacidade de organização,

pontualidade na entrega das tarefas, uso correto da linguagem no nível a que se propõe,

etc.

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Poderá ser feito avaliações como por exemplo:

• A participação e interesse do aluno em classe;

• Desempenho do aluno nas dramatizações;

• Aproveitamento demonstrado pelo aluno nos exercícios em classe;

• A execução de trabalhos escolares;

Deverão ser levadas em conta as diversas formas de avaliação utilizadas durante o

processo de ensino; a avaliação será constante tendo um caráter de diagnostico das

dificuldades e de assessoramento na superação das mesmas e deverá abranger:

avaliação da aprendizagem escrita; da aprendizagem oral, das atividades avaliativas e

das atividades extraclasse. Serão utilizados os mais variados instrumentos avaliativos

(atividades orais, de leitura escrita, provas, apresentações orais, seminários,

dramatizações e outros que atendam às especificidades do conteúdo trabalhado).

Ao final das avaliações de aprendizagem (escrita e oral), bem como das atividades

avaliativas e das atividades extraclasse de cada trimestre, será atribuída uma média de

acordo com o Projeto Político Pedagógico; posteriormente, uma média anual, como

determinado pela instrução Normativa n. 0192008, de 31 de outubro de 2008. ̸

27.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ANTUNES, I. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. BAKHTIN, M Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1988.

• BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Pauo: Martins Fontes, 1999.

• BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1998.

• BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais - ensino médio: língua estrangeira. Brasília: MEC/SEF, 1999.

• JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação a teoria

138

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literária. São Paulo: Ática, 1994.

• KOCH, Ingedore G. Villaça. Desvendando os segredos do texto. 2. ed. São

Paulo: Cortez, 2003.

• MACHADO, Irene. Gêneros discursivos. In: BRAIT, Beth (org.). Bakhtin:

conceitos chave. São Paulo: contexto, 2005.

28. DISCIPLINA DE LÍNGUA PORTUGUESA

28.1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

“Não há dúvida que as línguas se aumentam e alteram com o tempo e as necessidades dos

usos e costumes. Querer que a nossa pare no século de quinhentos, é um erro igual ao de afirmar que a

sua transplantação para a América não lhe inseriu riquezas novas. A este respeito a influencia do povo é

decisiva.” (Machado de Assis).

Segundo as DCEs, a disciplina de Português na LDB nº 5692/71 passou a

denominar-se, no primeiro grau, Comunicação e Expressão (nas quatro primeiras séries)

e Comunicação em Língua Portuguesa (nas quatro últimas séries), baseando-se,

principalmente, nos estudos de Jakobson, referentes à teoria da comunicação, a disciplina

vinha dicotomizada em Língua e Literatura (com ênfase na Literatura Brasileira).

A divisão repercutiu na organização curricular: a separação entre gramática, estudos

literários e redação. O ensino de Língua Portuguesa fundamentava-se, então, em

exercícios estruturais, técnicas de redação e treinamento de habilidade de leitura.

O estudo gramatical aparece no planos curriculares de português, desde as séries

iniciais, sem que os alunos, até as séries finais do ensino médio, dominem a

nomenclatura. A confusão entre norma e gramaticalidade é o grande problema da

gramática ensinada pela escola. O que deveria ser um exercício para o

falar/escrever/ler/interpretar melhor se transforma em uma camisa de força

incompreensível.

Os estudos literários seguem o mesmo caminho. A história da literatura costuma

ser o foco da compreensão do texto; uma história que nem sempre corresponde ao texto

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que lhe serve de exemplo. O conceito de texto literário é discutível.

“A começar do nível mais elementar de relações com o poder, a linguagem constitui o arame

farpado mais poderoso para bloquear o acesso ao poder” (GNERRE, 1991).

As expressões humanas incorporam todas as linguagens, mas, para efeito didático,

a linguagem verbal será o material de reflexão, já que, para o professor de língua materna

é prioritária como instrumento de trabalho. O caráter sociointeracionista da linguagem

verbal aponta para uma opção metodológica de verificação do saber linguístico do aluno,

como ponto de partida para a decisão daquilo que será desenvolvido, tendo como

referência o valor da linguagem nas diferentes esferas sociais.

A unidade básica da linguagem verbal é o texto, compreendido como a fala e o

discurso que se produz, e a função comunicativa, o principal eixo de sua atualização e a

razão do ato linguístico.

Sendo assim o estudo da Língua Portuguesa/Literatura precisa pautar na

interlocução, em atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a

expressão oral e escrita, mas, também, refletir sobre o uso que faz da linguagem nos

diferentes contextos e situações. Essas ações estão resumidas no domínio do discurso,

ou seja, o conteúdo estruturante da Língua Portuguesa/literatura é o discurso enquanto

prática social. Nesse sentido o estudo delas terá como objetivos:

• Aprimorar a capacidade comunicativa do aluno, tornadoiro mais participativo e

questionador, desenvolvendo e melhorando seus recursos de expressão oral e escrita,

aumentando os conhecimentos e o domínio linguístico nas mais variadas e diferentes

situações de uso, diferenciando língua padrão das gírias, dialetos, regionalismos, etc;

• Ampliar o domínio ativo do discurso nas diversas ações comunicativas, de modo a

possibilitar sua inserção efetiva no mundo da escrita, ampliando suas possibilidades de

participação social no exercício da cidadania e que compreenda e que faça uso das

informações contidas nos textos e que possibilite reconstruir, organizar e praticar a

escrita e a oralidade na linguagem padrão;

• Desenvolver o domínio das atividades verbais, uma vez que é direito de todo

cidadão a educação linguística para a dimensão da cidadania;

• Garantir o domínio da leitura, escrita, fala e compreensão da realidade social;

• Utilizar a linguagem na escrita de produção de texto de modo a atender as

múltiplas demandas sociais.

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28.2 OBJETIVOS

"O objetivo das aulas de língua portuguesa é oportunizar o domínio do dialeto padrão, devemos

acrescentar outra questão: a dicotomia entre ensino da língua/ensino da metalinguagem. A opção de um

ensino da língua considerando as relações humanas que ela perpassa (concebendo a linguagem como

lugar de um processo de interação), a partir da perspectiva de que na escola se poder oportunizar o

domínio de mais de outra forma de expressão, exige que reconsideremos ‘o que’ vamos ensinar, já que tal

opção representa parte da resposta do ‘para que’ ensinamos" (Geraldo, 1997:45).

O ensino da língua busca uma interação, e deverá ser ensinada sem segregá-la

para que os educandos tenham oportunidade de apropriar dos conteúdos e possam

compreender como a língua funciona e façam uso da mesma nas diferentes situações

“polifuncionais” ou seja, dentro das necessidades e no meio em que se encontram no

mundo contemporâneo.

Partindo desse pensamento a proposta da disciplina de Língua Portuguesa vem de

encontro à necessidade de valorizar o aluno, quanto a si mesmo e sua autoestima,

estimulando-o a pensar através de atividades direcionadas, lúdicas e diferenciadas que

propiciem uma reflexão da língua e permitam ao adolescente perceber a subjetividade da

vida, seus sonhos e possíveis caminhos a seguir, podendo apropriar de sua vida e tendo

a chance de projetá-la. É ainda, a oportunidade de transformar aspirações e sonhos

outrora impossíveis em metas e passos concretos que farão parte do seu cotidiano, pois

é na adolescência que ocorre o processo de construção da sua identidade.

“A começar do nível mais elementar de relações com o poder,

a linguagem constitui o arame farpado mais poderoso

para bloquear o acesso ao poder” (GNERRE, 1991).

28.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Discurso como prática social.

28.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

LEITURA

141

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• Interpretação textual;

• Conteúdo temático ( africanidade, diversidade cultural e de gênero, regionalismos e etc.);

• Interlocutores;

• Intertextualidade;

• Informalidade;

ORALIDADE

• Variedades linguísticas;

• Intencionalidade da fala;

• Particularidades da pronúncia de algumas palavras;

• Papel do interlocutor e do locutor;

• Adequação da fala ao ambiente frequentado.

ESCRITA

• Linguagem formal e informal;

• Argumentação;

• Organização de ideias;

• Finalidade do texto.

ANALISE LINGUÍSTICA

• A pontuação e seus efeitos de sentido;

• Acentuação gráfica;

• Neologismo;

• Figuras de Linguagem;

• Particularidades de grafia;

• Conotação e Denotação;

• Vícios de linguagem;

• Classes de palavras;

28.5 METODOLOGIA

A metodologia para o ensino de Língua Portuguesa deve proporcionar situações

142

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em que os alunos possam refletir sobre a heterogeneidade linguística, analisando suas

variantes, já que o falante se apropria da linguagem e dos conhecimentos em interações

sociais. Cabendo ao professor o papel de aprimorar as possibilidades do domínio

discursivo no âmbito da oralidade, da leitura e da escrita, proporcionando aos alunos a

oportunidade conceberem suas opiniões acerca da sociedade.

A linguagem é uma aquisição e transmissão de conhecimento em qualquer área

do saber; parte integrante da vida dos indivíduos, a leitura e a produção de textos

envolvem a diversidade dos tipos e gêneros, garantindo a coesão e a coerência,

habituadíssimo à correção e à refação, após a correção. Em relação aos aspectos formais

da língua (gramática e ortografia) deve ser um elemento de apoio linguístico, e como

suporte para as demais disciplinas, priorizando a reflexão sobre a língua, para uma

melhor compreensão de suas leituras e para a elaboração de textos claros, sem os

corriqueiros problemas com a utilização da norma culta.

Para BAKTHIN (1992), o enunciado seja ele constituído de uma palavra, uma frase,

ou uma sequência de frases – é a unidade de base da língua, é o próprio discurso, já que

é no enunciado que o discurso se constrói. O discurso, por sua vez, materializa-se em

práticas discursivas no texto. Daí a necessidade de o texto ser entendido e trabalhado e

sua dimensão discursiva, como espaço de constituição do sujeito e de relações sociais.

Em síntese, o ensino da Língua abordará a leitura, a produção de texto e os

estudos gramaticais sob uma mesma perspectiva de língua – a perspectiva da língua

como instrumento de comunicação, de ação e de interação social.

Nesse sentido, o enfoque, a metodologia e as estratégias de Língua Portuguesa,

volta-se essencialmente para um trabalho integrado de leitura, produção de textos e

reflexão sobre a língua, desenvolvido sob uma perspectiva textual e enunciativa.

28.6 AVALIAÇÃO

A avaliação se efetivará durante todo o processo de aprendizagem vivido pelos

alunos ao longo de uma proposta de trabalho. O aluno deverá ser avaliado de diversas

maneiras alterando-se as modalidades, os suportes, os interlocutores - de forma a

constituir um verdadeiro processo de aferição de conhecimentos.

Na contramão das práticas tradicionais – em que se buscava encontrar os “erros”,

mais que os “acertos” dos alunos, o professor de Língua Portuguesa deve valorizar os

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ganhos que o estudante obteve ao longo do seu processo de aprendizagem.

“A avaliação tradicional não satisfeita em criar o fracasso, empobrece as aprendizagens, e

induz nos professores, didáticas conservadoras, e, nos alunos, estratégias utilitaristas. O professor, outrora

dispensador de aulas e lições... se torna o criador de situações de aprendizagens portadoras de sentido”.

(PERRENOUD, 1992).

A oralidade será avaliada, primeiramente, em função da adequação do

discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

Em debates, trocas informais de ideias, entrevistas, contações de história, as

exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise

da produção oral dos educandos.

Mas é necessário, também, que o aluno se posicione como avaliador de textos orais

com os quais convive e de suas próprias falas, mais ou menos formais, tendo em vista o

resultado esperado.

A avaliação da leitura deve considerar as estratégias que os adolescentes

empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido, o sentido construído

para o mesmo, sua reflexão e sua resposta ao texto.

Não é demais lembrar que essa avaliação precisa considerar as diferenças de

leituras de mundo e repertório de experiências dos alunos.

Em relação à escrita, retomamos o que já se disse: o que determina a adequação

do texto escrito são as circunstâncias da sua produção e o resultado dessa ação.

É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos textuais e

gramaticais. Tal como na oralidade, o aluno precisa, também aqui, posicionar-se como

avaliador tanto dos textos que o rodeiam quanto de seu próprio texto.

“Porque escrever [e falar] com clareza implica automático compromisso com as

palavras transmitidas, pois os outros vão entendê-las. E vão reagir a elas favorável ou desfavoravelmente.

[...] Pois facilitar a leitura do outro representa facilitar seu acesso às nossas ideias, em última instância, para

nós mesmos.” (BERNARDO, 1988, p. 20).

Como é no texto que a língua (fala/escrita) se manifesta em todos os seus

aspectos, a análise linguística ocorrerá mediante os textos produzidos e interpretados

pelos alunos.

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As questões gramaticais relevantes serão abordados durante o processo de

restruturação e análise textual.

Assim, não se descarta a gramática, apenas ocorre que a mesma está aliada às

produções textuais, não sendo trabalhada a forma tradicional, fragmentando o

conhecimento.

28.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ANDRADE, Carlos Drummond de. Contos plausíveis. Rio de Janeiro; José

Olympio, 1981.

• BAKTHIN, Mikhail M.Marxismo e filosfia da linguagem – estética da criação verbal.

• CAMPEDELII, Yousseff Samira & SOUZA, Barbosa Jesus. Editora Saraiva.

DIRETRIZES CURRICULARES, julho de 2006 – Secretaria de Estado da

Educação, Superintendência da Educação.

• KLEIMAN, Ângela. Texto e leitor: aspectos cognitivos da leitura. 7ª ed.

Campinas, SP: Pontes, 2000.

• MORENO, Cláudio & GUEDES, Paulo. Curso básico de redação. 2ª ed. São

Paulo: Ática, 1984.

• PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola

Pública do Estado do Paraná. 3ª ed. Curitiba, 1997.

• PERRENOUD, Hilippe. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto alegre.

Artemed, 2000.

• MACHADO, Irene. Gêneros discursivos. In: BRAIT, Beth (org.). Bakhtin:

conceitos- chave. São Paulo: contexto, 2005.

• MARCUSCHI, Luis Antonio. Da fala para a escrita: atividades de

145

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retextualização.6. ed. São Paulo: Cortez, 2005.

29. DISCIPLINA DE QUÍMICA

29.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de química deve ser utilizado como uma ferramenta para que os alunos

possam ler o mundo sob visão científica. Ou seja, a Química deve ser apresentada ao

aluno no sentido de possibilitar que ele “entenda” o mundo.

Por exemplo, em tempos de estiagem muitas pessoas não se comprometem com a

economia do problema e conseqüências das suas atitudes.

Porém, se ele conhecesse o ciclo da água a escassez de água, poluição,

tratamento perceberia o custo de tudo isto.

Desta forma, cabe ao professor levar o aluno a pensar mais criticamente sobre o

seu mundo, refletir sobre as razões dos problemas, neste caso os ambientais.

Essa noção de leitura de mundo deve proporcionar ao estudante do Ensino Médio

uma reflexão sobre as razões que levaram, no caso do exemplo, o racionamento da água.

O meio ambiente está intimamente ligado à Química, uma vez que o planeta vem

sendo atingido por vários problemas que correspondem a este campo do conhecimento.

Além disso, formou-se uma crença de crescimento econômico ilimitado, de

recursos naturais inesgotáveis e sempre substituíveis pelas descobertas da ciência e

tecnologia.

Essa prévia análise pode desencadear críticas precipitadas que condenam a

Química e não o seu mau uso. Na verdade, muitas vezes, aqueles problemas têm solução

na própria Química.

A Química tem forte presença na procura de produtos novos, essa presença está

cada vez mais solicitada, nas novas áreas específicas surgidas nos últimos anos.

Enfim, a estratégia metodológica que tem sido recomendada é a abordagem

temática que discuta o aspecto sócio-científico, ou seja questões ambientais, políticas,

econômicas, éticas, sociais e culturais, relativas à ciência e tecnologia.

146

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29.2 OBJETIVOS

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humano, individual e

coletiva com o ambiente.Descrever as transformações químicas em linguagem discursiva,

compreender os códigos e símbolos da Química atual, traduzir a linguagem discursiva em

linguagem simbólica da Química e vice-versa, utilizar a representação simbólica das

transformações químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo

29.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Matéria e sua natureza

• Biogeoquímica

• Química sintática

29.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

1º ANO

MATÉRIA:

• Constituição da matéria.

• Estados de agregação.

• Natureza elétrica da matéria.

• Modelo atômicos

• Estudo dos metais

• Tabela periódica.

SOLUÇÃO

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• Substância simples e composta;

• Misturas;

• Metodos de separação;

• Solubidade;

• Concentração;

• Forças intermoleculares;

• Temperatura e pressão;

• Densidade;

• Dispersão e suspensão

• Tabela periódica

VELOCIDADE DAS REAÇÕES:

• Reações químicas;

• Lei das reações químicas;

• Representações das reações químicas

• Lei das da velocidade das reações químicas

• Tabela periódica

• Condições fundamentais para a ocorrencia das reações químicas (natureza dos

reagentes, contatos entre os reagentes, teoria de colisão)

• Fatores que interferem na velocidade das reações (superfície de contato,

temperatura, catalisador, concentração dos reagentes, inibidores)

EQUÍLIBRIO QUÍMICO:

• Reações químicas reversíveis

• Concentração

• Relações matemáticas ou equilibrio químico

148

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• Deslocamento de equilíbrio

• Equilíbrio químico em meio aquoso ( Ph ,constante de ionização, Ks )

• Tabela periódica.

2º ANO:

• LIGAÇÃO QUÍMICA

• Tabela periódica

• Propriedade das matérias

• Tipos de ligações químicas em relação as propriedades dos materias

• Solubidades e as ligações químicas

• Interações intermoleculares e as propriedades das substâncias moleculares;

• Ligações de hidrogênio.

• Ligação metálica (elétrons semi-livres)

• Ligações sigma e pi;

• Ligações polares e apolares

• Alotropia

• REAÇÕES QUÍMICAS:

• Reações de Oxi-redução.

• Reações exotérmicas e endotérmicas:

• Diagramas das reações exotérmicas e endotérmicas:

• Variação de entalpia

• Calorias;

• Equações termoquímicas

• Princípios da termodinâmica

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• Lei de Hess

• Entropia e energia livre;

• Calorimetria;

• Tabela Periódica

• RADIOATIVIDADE

• Modelos atômicos;

• Elementos químicos;

• Tabela periódica;

• Reações químicas;

• Velocidade das reações;

• Emissões radioativas ;

• Leis da radioatividade :

• Cinética das reações químicas;

• Fenômenos radiativos (fusão e fissão nuclear);

• GASES:

• Estado físicos da matéria;

• Tabela periódica;

• Modelo de particulas para os materias gasosos;

• Misturas gasosas;

• Diferença entre gás e vapor;

• Lei dos gases.

• Propriedade dos gases ( densidade/ difusão e fusão, pressão x temperatura, pressão x

volume e temperatura x volume);

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• FUNÇÕES QUÍMICAS

• Funções Orgânicas

• Funções Inorgânicas

• Tabela periódica.

29.5 METODOLOGIA

A abordagem teórico-metodológica mobiliza para o estudo da química presente no

cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente uma descrição dos

fenômenos, repetição, fórmulas, números e unidades de medida.

Sendo assim quando o conteúdo químico for abordado na perpectiva do conteúdo

estruturante Biogeoquímica é preciso relacionalo coma atmosfera hidrosfera e litosfera.

Quando o conteúdo químico for abordadona perpectiva do conteúdo estruturante química

Sintética, o foco será a produção de novos materiais e transformação de outros na

formação de compostos artificiais.

Os conteúdos quimicos serão explorados na perpectiva do conteúdo Estruturante

Matéria e sua natureza por meio de modelos ou representações. É imprescindível fazer a

relação do modelo que represeta a estrutura microscópio.

Para conteúdos estruturantes Biogeoquímica e Química Sintética, a significação dos

conceito ocorrerá por meio das abordagens histórica, sociológica, ambiental

representacional e experimental a partir dos conteúdos químicos.

Porém para o conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza, tais abordagens são

limitadas. Os fenômenos químicos, na perpectiva desse conteúdo estruturante ,podem ser

amnplamente explorados por meio de suas representações como as fórmulas químicas e

modelos.

29.6 AVALIAÇÃO

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Espera-se que o aluno:

• Elabore o conceito de ligação química, na perspectiva da interação entre o núcleo

do átomo e eletrosfera de outro a partir dos deslocamentos deste conteúdo básico;

• Entenda reações químicas como transformações da matéria a nível microscópio,

associando os conteúdos específicos elencados para esse conteúdo básico;

• Reconheça as reações nucleares entre as demais reações químicas que ocorrem

na natureza, partindo dos conteúdos específicos que compõe esse conteúdo básico;

• Diferencie gás de vapor, a partir dos estados físicos da matéria ,propriedade dos

gases, modelo de partículas, e a lei dos gases;

• Reconheça as espécies químicas, ácidos, bases, sais e óxido em relação a outra

espécie com a qual estabelece interação.

29.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ALFONSO - GOLDFARB, A. M. Da alquimia à química. São Paulo: Landy, 2001.

• BELTRAN, N. O.; CISCATO, C. A .M Química. São Paulo: Cortez, 1991.

• CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.

• CHASSOT, A. Para que(m) é útil o ensino. Canoas: Ed. da Ulbra, 1995.

• GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. São Paulo: Vozes, 1995.

• KRASILCHIK, M. Reformas e realidade: o caso do ensino das ciências.

Perspectiva. São Paulo, v.14, n.1, p.85-93, jan/mar. 2000.

• MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de

química: professor/pesquisador. 2.ed. Ijuí: Editora Unijuí, 2003.

• MACEDO, E; LOPES, A. R. A estabilidade do currículo disciplinar: o caso das

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ciências.

• In: LOPES, A. C. MACEDO, E. (org.). Disciplinas e integração curricular:

história e políticas. Rio de Janeiro: DP &A,2002.

30. DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA

30.1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Filosofia teve início na Grécia antiga, há aproximadamente 2.600 anos, desde

então as reflexões sobre o pensamento já causavam alguns problemas entre Platão e os

Sofistas.

No Brasil, a filosofia está presente desde os tempos coloniais como instrumento de

formação moral e intelectual que atendem aos interesses da igreja da elite dominante na

época.

A partir da proclamação da República a Filosofia passou a fazer partee dos

currículos pela Lei 4.024/61 ois durante a ditadura, com certeza por não atender aos

interesses políticos do momento.

Na década de 80 a proposta do ensino de filosofia no Ensino Médio(na época 2º

Grau) passou a sr rediscutida. Esse período foi um marco a firmação da importância da

filosofia na formação do aluno em nvel médio,portanto sua participação enquanto

disciplina no currículo estava em discussão.

Com a LDB nº 9394/96 as discussões estavam voltadas ao estudo da filosofia

como Tema Transversal às disciplinas do currículo.

30.2 OBJETIVOS

O ensino de sociologia, no Ensino Médio, tem por objetivo compreender os

processos de formação, transformação e funcionamento das sociedades

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contemporâneas. Trata-se de um modelo de interpretar as contradições, os conflitos, as

ambivalências e continuidades que configuram a vida cotidiana de cada um e da

sociedade envolvente.

Essa compreensão depende do contato do aluno com teorias que se propõem a

explicar processos e relações sociais constituintes de nosso tempo para que sejam

desnaturalizadas práticas e saberes prévios.

Entretanto para o aluno ,se apropriar de modo efetivo do conhecimento

sociológico, o professor deve iniciar os estudos por meio de uma abordagem histórica e

contextualizada sobre o surgimento do pensamento social, apresentando seus autores

clássicos, suas principais perspectivas teorias e sua importância para a compreensão da

realidade Brasileira. Tal abordagem, além de apresentar os pensamentos fundantes da

sociedade, responsáveis por inaugurar o entendimento da dimensão social da realidade,

propicia que se estabeleçam relações entre esses clássicos e as discussões sociológicas

mais recentes e contribui para a análise crítica da realidade social.

30.3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• O processo de socialização e as instituições sociais.

• Cultura e indústria cultural.

• Trabalho, produção classes sociais.

• Poder, política e ideologia.

• Direitos cidadania e movimentos sociais

30.4 CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

• Processo de socialização.

• Instituições sociais; familiares; escolares; religiosa

• Instituições de Reinserção (Prisões manicômios, educandários ,asilos etc ).

• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua contribuição na

análise das diferentes sociedades;

• Diversidade cultural;

• Identidade

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• Indústria cultural;

• Meios de comunicação de massa;

• Sociedade de consumo;

• Indústria cultural no Brasil

• Questões de gênero

• Culturas afro Brasileiras e Africanas;

• Cultura indígenas.

• Conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;

• Desigualdades sócias;

• Organização de trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;

• Globalização e Neoliberalismo;

• Relações de trabalho;

• Trabalho no Brasil;

• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

• Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

• Estado no Brasil;

• Conceito de poder;

• Conceitos de ideologia;

• Conceitos de dominação e legitimidade;

• As expressões da violência nas sociedades comtenporânes.

• Direitos civis,politícos e sociais;

• Direitos humanos;

• Conceito de Cidadania;

• Movimentos sócias no Brasil;

• A questão ambiental eos movimentos ambientealistas;

• A questão das ONG'S.

30.5 METODOLOGIA

Em sociologia, devemos atentar especialmente para a proposição de

problematizadores contextualizadores, investigações e análises, encaminhamentos que

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podem ser realizados a partir de diferentes recursos, como leitura de textos sociológicos ,

textos didáticos, textos jornalísticos e obras literárias, recursos audiovisuais, filmes,

imagens, música e charge constitui importante elemento para que os alunos relacionem a

teoria com sua prática social possibilitando a construção coletiva dos novos saberes.

Cabe à sociologia, a pesquisa de campo quando viável deve ser proposta de maneira

que articule os dados levantados à teoria estudada, proporcionando um efetivo trabalho

de compreensão e crítica de elementos da realidade social do aluno para que o aluno

seja colocado como sujeito de seu aprendizado. Faz-se necessária a articulação

constantes entre as teorias sociológicas e as análises, problematizações e

contextualizações propostas. Essa pratica dever permitir que os conteúdos estruturantes

dialoguem constantemente entre si e permitir também que o conhecimento sociológico

dialogue com os conhecimentos específicos das outras disciplinas que compõem a grade

curricular do Ensino Médio.

30.6 AVALIAÇÃO

Espera-se que os alunos:

• Identifiquem -se como seres eminentemente sociais:

• Compreendam a organização e influências das instituições e grupos sociais em

seu processo de socialização e as contradições deste processo;

• Reflitam sobre suas ações individuais e percebam que as ações em sociedade são

interdependentes;

• Identifiquem e compreendam a diversidade cultural, étnica, religiosa, as diferenças

sexuais e de gêneros presentes nas sociedades;

• Compreendam como cultura em ideologia podem ser utilizadas como forma de

dominação na sociedade contemporânea;

• Compreendam como o conceito de indústria cultural engloba os mecanismos de

que transformam os meios de comunicação de massa em poderosos instrumentos

de formação e padronização de opiniões, gostos e comportamentos;

• Entendam o consumismo como um dos produtos de uma cultura de massa, que

está relacionada a um determinado sistema econômico, político e social.

• A diversidade das formas de trabalho em várias sociedades ao longo da história.

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• A sociedade capitalista e a permanência de formas de organização de trabalho

diversas;

• As especificidades do trabalho na sociedade capitalista;

• Que as desigualdades sociais são historicamente construídas, ou seja não são

naturais;

• As transformações na relação de trabalho advinhas no processo de globalização;

• Analisem e compreendam de forma crítica o desenvolvimento do Estado Moderno

e as contradições do processo de formação das instituições;

• Analisem criticamente os processos que estabelecem a relação de poder presentes

nas sociedades;

• Compreendam e avaliem o papel desempenhado pela ideologia em vários

contextos sociais;

• Compreendam os diversos mecanismos de dominação existente nas diferentes

sociedades;

• Percebam criticamente várias formas pelas quais a violência se apresenta na

sociedade Brasileira;

• Compreendam o contexto histórico das conquistas de direitos e sua relação com

cidadania;

• Compreendam o contexto histórico do surgimento dos diversos movimentos sociais

em suas especificidades;

30.7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• ARAUJO, I. L. Introdução à filosofia da Ciência. Curitiba: Ed. UFPR, 2003.

• BAKHTIN, Maxismo e filosofia da linguagem. 12a ed. São Paulo: Hucitec, 2006.

• Profissional de nível técnico. Brasília: MEC, 2000.

• CHAUÍ, M. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2003.

• CIAVATA, M. e FRIGOTTO, G. (Orgs) Ensino médio: ciência cultura e trabalho,

• Brasília: MEC, SEMTEC, 2004.(Org.) Cultura poder e educação. Porto Alegre:

Hulbra, 2005.

157

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• GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas 8a ed. São Paulo: Ática, 2004.

• GOODSON, I. Teoria do currículo. São Paulo: Cortez, 1995.

• KOSIK, Karel. Dialética do concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.

• KUENZER, A. Ensino médio e profissional. São Paulo: Cortez, 1999.

31. PLANO DE AÇÃO ANUAL DA EQUIPE PEDAGÓGICA

A-INTRODUÇÃO:

Como Equipe Pedagógica teremos que diagnosticar os pontos críticos do processo

Ensino Aprendizado do Colégio Estadual Shirley Catarina Tamalu Machado, para propor

atividades visando à superação dos problemas levantados pela equipe Pedagógica,

Corpo Docente e Equipe Diretiva e aperfeiçoar o trabalho Pedagógico, procurando ter

sempre uma visão da realidade escolar.

Procurar trabalhar sempre com objetivo de resgatar a aluno para à escola, mostrando

a escola como um lugar importante e prazeroso e para isso precisamos do

comprometimento de todos os envolvidos no Colégio, principalmente com a interação

entre os professores e alunos.

B-DIAGNÓSTICOS:

1.Comunidade Escolar e participação dos Pais:

Durante o período que efetivamente estamos no Colégio ,percebemos a ausência dos

pais ou responsáveis nas reuniões, para tratarem de assuntos referentes aos seus filhos.

Um dos objetivos, enquanto Equipe Pedagógica, é definir claramente nas reuniões

com alunos e com os país, que a presença do pai ou responsável é muito importante na

construção do projeto educacional e do 1º grupo social, à família.

2.Hábitos de estudo dos alunos :

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Incentivar e prover condições para o aluno ter estudo de apoio, leitura, orientação

profissional, saúde e higiene.

Incentivar e orientar o educando e a família das necessidades efetivas de sua

participação e acompanhamento nas aulas e reuniões nas atividades de casa e do

colégio.

Incentivar a criatividade do educando, através de desenhos, cartazes e jogos.

3. Levantamento das Condições Sócio-Econômicas:

Percebemos que a comunidade escolar tem um padrão sócio-econômico bem

diferenciado, mas a clientela escolar seria da classe média-baixa.

C- DIFICULDADES/ FACILIDADES PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO:

1- Aspectos Dificuldades:

• A defasagem e a falta de conhecimentos anteriores;

• As faltas as aulas com frequência, levando a evasão e repetência;

• A ausência dos responsáveis nas reuniões para tratarem de assuntos referentes ao

seus filhos;

• A ausência de uma equipe de apoio no Colégio, para trabalhos relativos a

segurança, fumo, drogas e outros;

• A participação efetiva por parte de alguns professores.

2-Aspectos Facilitadores:

• A boa comunicação e interação entre Direção e Coordenação, parte dos

professores e alunos;

• A integração entre a parte Administrativa e a Pedagógica

• O bom espaço físico disponível no Colégio.

D - METAS:

1- Em curto, médio e longo prazo:

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• Dar atenção individual e coletiva a todos envolvidos no processo Ensino-

Aprendizagem Coordenar e subsidiar a elaboração dos diagnósticos da realidade

escolar;

• Pesquisar e acompanhar as causas de evasão, repetência e o rendimento escolar

dos alunos;

• Propiciar o trabalho em conjunto por área ,por séries e blocos para analisar,

discutir, estudar e aperfeiçoar as questões pertinentes ao processo Ensino-

Aprendizagem (multidisciplinares);

• Incentivar e prever condições para dar continuidade aos projetos enviados pela

SEED-PR, tais como:

➔ Comunidade Presente nas Escolas

➔ Outros de interesses do Colégio.

• Auxiliar e incentivar no uso as matérias pedagógicos e colocar todo o acervo a

disposição para o trabalho pedagógico dos professores;

• Auxiliar e orientar dos professores nos processos de recuperação (Individual

Paralela-Contínua) e nas reposições de aula, quando necessário.

• Projeto Proposto: Desenvolver o respeito do aluno ao Ambiente Escolar.

OBJETIVOS:

• Criar hábito de respeito para com os professores, direção e funcionários do

colégio;

• Zelar pelo patrimônio Público;

• Demonstrar vantagens em conviver com respeito na sociedade em geral;

E- AÇÕES :

1- Curto prazo :

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Procurar corrigir e melhora as falhas diagnosticadas após a Avaliação do Prova

Brasil e dos resultados trimestrais (notas em gráficos) ou semestral no caso de blocos

(Ensino Médio 0rganizado por Blocos semestrais).

1-Médio e longo prazo ;

• Contribuir orientando e ajudando os alunos a melhorar a disciplina no âmbito

escolar

• Incentivar a participação dos responsáveis nos trabalhos realizados pelo Colégio;

• Propor aulas diversificadas, para motivar o aluno e integra-lo no processo ensino-

aprendizagem;

• Procurar adequar o plano de ensino, plano do Colégio, trabalho do professor a

realidade do aluno do noturno;

• Trabalhar com textos relacionados ao melhor desenvolvimento da educação

( textos retóricos e reflexivos);

• Procurar trabalhar com a ajuda de todos e lembrar a todos, que se cada um fizer

sua parte, TODOS, atingirão os seus objetivos e satisfação pessoal.

F - REUNIÃO PEDAGÓGICA E HORA ATIVIDADE:

1- Objetivos/Tema de desenvolvimento das reuniões:

• Integrar os docentes nas Hora Atividades;

• Divulgar todas as informações recebidas da Direção e do NRE-SUL;

• Oportunizar leituras de textos para diversificar o trabalho dos professores;

• Propiciar e dar suporte para a realização de trabalhos interdisciplinares;

• Coordenar o uso do espaço físico do Colégio, pedagogicamente.

• Criar junto com o,professor atividades que irão enriquecer o trabalho em sala de

aula.

2- ESTRATÉGIAS:

• Leitura de textos;

• Dinâmicas de grupo;

• Orientação e avaliação de planos e projetos propostos pelos professores.

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• Oportunizar a troca de experiências entre os professores bem com atender suas

necessidades sempre que possível;

• Atraves de temas reflexivos, dar dar ao professor suporte ao trabalho pedagógico.

3- AVALIAÇÃO:

Solicitar a todos os segmentos da escola avaliação do trabalho realizado, para

que após análise, sejam tomadas as providências necessarias para melhorar e alcançar

os objetivos propostos pelo grupo.

G- HORÁRIO DE TRABALHO:

De segunda à sexta-feira: manhã, tarde e noite.

H- AVALIAÇÃO DO PLANO DE TRABALHO:

Este Plano Projeto de trabalho deverá ser desenvolvido de acordo com as

necessidades básicas apresentadas durante o ano letivo, aproveitando o calendário

escolar. Sofrerá avaliação sempre que se fizer necessário.

32. C ONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

O Projeto Político-Pedagógico no processo de sua construção, contou com a

participação da APMF em muitos de seus momentos para discutir e apresentar propostas

para melhorar a parte de material didático de apoio, para o trabalho dos professores, bem

como a realização de melhorias na sala de vídeo e biblioteca, aquisição de rádios, DVD e

outros.

O Conselho Escolar participou da construção do Projeto Político-Pedagógico,

convocando os pais para reuniões, fazendo reuniões com os alunos e professores.

Também participou através de encontros por disciplinas para a elaboração do

Currículo, na indicação de alunos para a sala de apoio e recursos, na elaboração do

regulamento interno.

162

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O Projeto Político-Pedagógico, pode sofrer alteração ao longo de sua execução,

portanto conta com a ajuda dos colegiados que compõe a escola para fazerem mudanças

necessárias a qualquer tempo ou época.

Isto porque a avaliação é contínua e ao ser elaborado, alguns aspectos podem não

ter sido contemplados como deviam, portanto receberão a interferência para ajustá-lo às

necessidades decorrentes.

33. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

O trabalho interno é avaliado pelos Órgãos Escolares, considerando os seguintes

aspectos:

• Se o projeto está de acordo com a realidade escolar.

• Se esta vinculado aos aspectos políticos e sociais.

• Se propõe alternativas de ação e momentos de criação.

• Se assegura aos alunos a apropriação de conhecimentos científicos, sócios e

tecnológicos resultantes de um processo criativo de avaliação diagnóstica.

34. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• LUCK, H. A Escola Participativa: O trabalho do Gestor Escolar, Rio de Janeiro:

DP & A, 1998.

• VEIGA, I.P.A. Projeto Político Pedagógico: Uma Construção Possível, 4ª ed.

Campinas: Papirus, 1997.

• AGUIAR, M. A. FERREIRA, N. S. C. Gestão da Educação: Impasses,

Perspectivas e Compromisso, 2ª ed. São Paulo: Cortez, 2001.

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• BRASIL, Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, Brasília,

1996.

• FERREIRA, M.E.C. GUIMARÃES, M. Educação Inclusiva, Rio de Janeiro.

• FRANCO, L.A.C. A Disciplina na Escola, CENAJOR/MEC.

• VASCONCELLOS, Celso dos S. Relação Escola-Família: da Discussão à

interação Educativa, in Revista da AEC: 75-86, out/dez/94. Brasília: AEC, 1994

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35. CALENDÁRIO ESCOLAR

COLÉGIO ESTADUAL SHIRLEY CATARINA TAMALU MACHADOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

Rua Vicente Tozo, s/nº – Jardim Fênix – São José dos Pinhais - Paraná

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011

Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 52 3 4 5 6 7 8 31 6 7 8 9 10 11 12 18 6 7 8 9 10 11 12 219 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 2623 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 3130 31

Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 7 21 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 19 8 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11 19

10 11 12 13 14 15 16 dias 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 dias17 18 19 20 21 22 23 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 29 30 31 26 27 28 29 30

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 4 1 2 3 4 5 6 1 2 33 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 22 4 5 6 7 8 9 10 20

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias17 18 19 20 21 22 23 8 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 2424 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 3031

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2 32 3 4 5 6 7 8 20 6 7 8 9 10 11 12 19 4 5 6 7 8 9 10 129 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17 dias

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 2423 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 3130 31

Dias LetivosPrimeiro Semestre 102 dias letivos Férias Discentes Férias/Recesso/DocentesSegundo Semestre 101 dias letivos janeiro 31 janeiro/férias 30Feriado Municipal 1 dia fevereiro 7 jan/julho/recesso 14Conselho de Classe 4 dias julho 14 dez/recesso 14Replanejamento 1 dia dezembro 13 outros recessos 4Total de Dias Letivos 203 Total 65 Total 62

LEGENDA.: Início e Término do TrimestreInício/Término de dias letivos Início TérminoPlanejamento 1º Trimestre 08/02/2011 17/05/2011Férias 2º Trimestre 18/05/2011 31/08/2011Recessossos 3º Trimestre 01/09/2011 16/12/2011Conselho de ClasseReplanejamento p/o diurno e aula normal p/ o noturnoCompensação de Carga Horária para o noturnoDia da Consciência NegraSemana CulturalFeriados

Fone/Fax.: (41) 3398-5971 E-mail .: [email protected]

1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval

21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi22 Paixão

7 Independência

12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência Negra

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166

36 .CALENDÁRIO ESCOLAR CELEM

COLÉGIO ESTADUAL SHIRLEY CATARINA TAMALU MACHADOENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

Rua Vicente Tozo, s/nº – Jardim Fênix – São José dos Pinhais - Paraná

CALENDÁRIO ESCOLAR – 2011

Janeiro Fevereiro MarçoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2 3 4 52 3 4 5 6 7 8 31 6 7 8 9 10 11 12 5 6 7 8 9 10 11 129 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19 dias 13 14 15 16 17 18 19

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 20 21 22 23 24 25 2623 24 25 26 27 28 29 27 28 27 28 29 30 3130 31

Abril Maio JunhoD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 7 9 1 2 3 43 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 14 dias 5 6 7 8 9 10 11

10 11 12 13 14 15 16 dias 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 1817 18 19 20 21 22 23 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 2524 25 26 27 28 29 30 29 30 31 26 27 28 29 30

Julho Agosto SetembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 1 2 3 4 5 6 1 2 33 4 5 6 7 8 9 dias 7 8 9 10 11 12 13 9 4 5 6 7 8 9 10

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 dias 11 12 13 14 15 16 1717 18 19 20 21 22 23 2 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 2424 25 26 27 28 29 30 dias 28 29 30 31 25 26 27 28 29 3031

Outubro Novembro DezembroD S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 1 2 3 4 5 1 2 32 3 4 5 6 7 8 8 6 7 8 9 10 11 12 0 4 5 6 7 8 9 109 10 11 12 13 14 15 dias 13 14 15 16 17 18 19 dias 11 12 13 14 15 16 17

16 17 18 19 20 21 22 20 21 22 23 24 25 26 18 19 20 21 22 23 2423 24 25 26 27 28 29 27 28 29 30 25 26 27 28 29 30 3130 31

Dias LetivosPrimeiro Semestre 102 dias letivos Férias Discentes Férias/Recesso/DocentesSegundo Semestre 101 dias letivos janeiro 31 janeiro/férias 30Feriado Municipal 1 dia fevereiro 7 jan/julho/recesso 14Conselho de Classe 4 dias julho 14 dez/recesso 14Replanejamento 1 dia dezembro 13 outros recessos 4Total de Dias Letivos 203 Total 65 Total 62

LEGENDA.: Início e Término do TrimestreInício/Término de dias letivos Início TérminoPlanejamento 1º Trimestre 08/02/2011 17/05/2011Férias 2º Trimestre 18/05/2011 31/08/2011Recessossos 3º Trimestre 01/09/2011 16/12/2011Conselho de ClasseReplanejamento p/o diurno e aula normal p/ o noturnoCompensação de Carga Horária para o noturnoDia da Consciência Negra

Fone/Fax.: (41) 3398-5971 E-mail.: [email protected]

1 Dia Mundial da Paz 7 e 8 Carnaval

21 Tiradentes 1 Dia do Trabalho 23 Corpus Christi22 Paixão

7 Independência

12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR15 Dia do Professor 15 Proclamação da República 25 Natal

20 Dia Nacional da Consciência Negra


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