PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS
Graduação em Ciências Contábeis com Ênfase em Contr oladoria
Aline Fernanda de Oliveira Castro Michelle de Lourdes Santos
A IMPORTÂNCIA DO COSIF NA REGULAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NAS IFS
Belo Horizonte 2012
Aline Fernanda de Oliveira Castro Michelle de Lourdes Santos
A IMPORTÂNCIA DO COSIF NA REGULAÇÃO DAS PUBLICAÇÕES DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NAS IFS
Trabalho interdisciplinar apresentado ao Curso de Ciências Contábeis com Ênfase em Controladoria da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, como requisito parcial de avaliação nas disciplinas: Contabilidade Avançada Contabilidade de Instituições Financeiras e Mercado de Capitais Direito Tributário Ética Geral e Profissional
Belo Horizonte
2012
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 7 1.1 Justificativa ................................. ..................................................................... 7 1.2 Objetivos ..................................... ..................................................................... 8 1.2.1 Objetivo Geral ........................................................................................... 8 1.2.2 Objetivos Específicos ............................................................................... 8 1.3 Problema de Pesquisa .......................... .......................................................... 8
2 REFERENCIAL TEORICO ............................. ...................................................... 9 2.1 Instituições Financeiras ...................... ............................................................ 9 2.1.1 Obrigações das Instituições Financeiras ............................................... 9 2.2 Sistema Financeiro Nacional ................... ..................................................... 10 2.2.1 Divisão do Sistema Financeiro Nacional .............................................. 10 2.2.2 Subsistema Normativo e Supervisor .................................................... 10 2.2.3 Subsistema Operacional ........................................................................ 11 2.3 Plano Contábil das Instituições do Sistema Fina nceiro Nacional (COSIF) 12 2.3.1 Escrituração ............................................................................................ 12 2.3.2 Estrutura do Cosif ................................................................................... 13 2.4 Demonstração Intermediária .................... .................................................... 14 2.4.1 Componentes mínimos da demonstração contábil interm ediária ...... 14 2.4.3 Eventos e transações significativos ..................................................... 15 2.4.4 Períodos para os quais demonstrações contábeis inte rmediárias devem se apresentada ............................................................................................ 15 2.5 A Responsabilidade do Contador perante as Insti tuições Financeiras ... 16
3 METODOLOGIA ..................................... ............................................................ 17 3.1 Tipo de Pesquisa .............................. ............................................................. 17
4 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................ 18 4.1 A empresa: Banco Santander S.A. ............... ................................................ 18 4.2 Apresentação das Demonstrações Financeiras Inte rmediárias(CPC 21)do Banco SantanderS.A. ............................... ............................................................... 18
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................ ................................................... 30
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 31
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1 INTRODUÇÃO
Pode-se dizer que o plano de contas multiusuário utilizado por todas as
instituições do sistema financeiro nacional e demais instituições fiscalizadas pelo
banco do Brasil (COSIF) é a principal, fonte de orientação para a contabilização das
varias operações efetuadas pelas instituições financeiras. Dessa forma, a estrutura
elaborada pelo COSIF é de grande interesse para todos os profissionais envolvidos
com a contabilidade de instrumentos financeiros no Brasil.
O objetivo deste foi demostrar a importância da regulação pelo Cosif para a
padronização na publicação das demonstrações financeiras nas IFs dentro da
concepção da ideia das Demonstrações Financeiras Intermediárias, para tanto serão
apresentadas inicialmente conceitos de Instituições Financeiras apresentando o
Sistema Financeiro Nacional e o Plano Contábil dessas Instituições (COSIF). Em
seguida serão apresentadas as principais características das Demonstrações
Intermediárias juntamente com a responsabilidade do profissional contábil perante
as instituições financeiras.
Através de pesquisas bibliográficas foi realizado o desenvolvimento onde
optamos por realizar este estudo no banco Santander S.A., que é controlado
indiretamente pelo Banco Santander, e a instituição líder dos conglomerados
financeiro e econômico-financeiro perante o BACEN, constituído na forma de
sociedade anônima. Foram levantadas as apresentações das demonstrações
financeiras intermediárias do Banco Santander, o balanço patrimonial, e as
demonstrações: do resultado do exercício, das mutações do Patrimônio Liquido,
edos Fluxos de Caixa.
1.1 Justificativa
A realização deste trabalho sobre o aplicação do COSIF nas instituições
financeiras através das publicações das demonstrações contábeis se dá pelo intuito
de estar estudando o plano de contas a qual as instituições financeiras operame
como o mesmo ajuda na elaboração das demonstrações o que contribui para tomar
as decisões corretas no momento das negociações entre empresa e instituição
financeira. Para o aluno do curso de ciências contábeis, o estudo irá propiciar um
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momento oportuno de alinhar as teorias acerca de avaliação de empresas,
contribuindo para o seu desenvolvimento profissional, visto que a este estudo pode
ser ainda melhor explorado em um futuro bem próximo, caracterizando-se como
meio de aprofundar e aprimorar os conhecimentos obtidos durante todo o curso e
servindo como base para estudos futuros.
1.2 Objetivos
1.2.1 Objetivo Geral
O presente trabalho tem como objetivo geral demostrar a importância da
regulação pelo Cosif para a padronização na publicação das demonstrações
financeiras nas IFs dentro da concepção da ideia das Demonstrações Financeiras
Intermediárias.
1.2.2 Objetivos Específicos
• Conceituar Instituições Financeiras;
• Apresentar o Sistema Financeiro Nacional e o Plano Contábil dessas
Instituições (COSIF);
• Descrever as principais características das Demonstrações Intermediárias;
• Expor a responsabilidade do profissional de Contabilidade perante as
instituições financeiras.
1.3 Problema de Pesquisa
Qual a importância da regulação pelo Cosif para a padronização na
publicação das demonstrações financeiras das IFs?
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2 REFERENCIAL TEORICO
2.1 Instituições Financeiras
Consideram-se instituições financeiras, conforme Lei 4.595/64 (BRASIL,
1964) Art. 17;
Art. 17 as pessoas jurídicas públicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessória a coleta, intermediação ou aplicação de recursos financeiros próprios ou de terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custódia de valor de propriedade de terceiros. Para os efeitos desta lei e da legislação em vigor, equiparam-se às instituições financeiras as pessoas físicas que exerça qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma permanente ou eventual. (BRASIL, 1964)
As normas que regem as Instituições Financeiras do Sistema Financeiro
estão contidas na Lei 4.595/64 (BRASIL, 1964).
As instituições financeiras somente poderão funcionar no País mediante
prévia autorização do Banco Central da República do Brasil ou decreto do Poder
Executivo, quando forem estrangeiras. (Lei 4.595/64, art. 18).
2.1.1 Obrigações das Instituições Financeiras
As Instituições Financeiras como qualquer outra empresa tem obrigações
sociais, trabalhistas, tributarias referentes a sua atividade econômica, pois o país
tem necessidade de adquirir recursos para financiar suas despesas, receitas essas
decorrentes de contratos administrativos, multas, indenizações, fianças,
adjudicações e tributos conforme descreve Melo (2002).
Os tipos de tributos são: impostos, taxas e contribuições sociais
conforme descreve Melo (2002).
a) Imposto: é um tributo que tem como fato gerador situação independente de sua atividade estatal, representando fato próprio do contribuinte sem obrigação do Estado para com ele, conforme descrito no Código Tributário Nacional.
b) Taxa: está diretamente ligada ao contribuinte, devido a sua característica de contraprestação, representada por serviços prestados ao contribuinte ou posto a sua disposição e em função do poder de policia. As taxas não podem ter base de cálculo igual a dos impostos de acordo com a Constituição Federal.
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c) Contribuição de Melhoria: são cobradas em função de obras públicas que garantam valorização imobiliária, a cobrança é limitada ao valor total da obra, limite total e como limite individual o valor de acréscimo que da obra resultar a cada imóvel.
d) Contribuição Social: criadas no interesse da seguridade social, são financiadas por toda sociedade de forma direta ou indireta, incidindo sobre a folha de salários e demais rendimentos do trabalho conforme exposto na Constituição Federal. (MELO, 2002, p. 44).
2.2 Sistema Financeiro Nacional
Segundo Assaf Neto (2006):
O Sistema Financeiro Nacional foi regulado e estruturado pela Lei de reforma bancária, de 1964, pela lei do Mercado de Capitais, em 1965, e, mais recentemente, pela lei de criação dos Bancos Múltiplos, de 1988. É formado por todas as instituições financeiras, públicas ou privadas do país.(ASSAF NETO, 2006, p.45).
Fortuna (2008) conceitua sistema financeiro como “Um conjunto de
instituições que dedicam, de alguma forma, ao trabalho de propiciar condições
satisfatórias para a manutenção do movimento de recursos entre poupadores e
investidores.” (FORTUNA, 2008, p.16).
Assaf Neto define o Sistema Financeiro Nacional como “um sistema
constituído de instituições financeiras, que, através dos instrumentos financeiros,
visam a transparência dos recursos dos agentes econômicos (pessoas, empresas,
governo) superavitários para deficitários.” (ASSAF NETO, 2003, p.57)
2.2.1 Divisão do Sistema Financeiro Nacional
O sistema Financeiro Nacional é dividido em subsistemas: os normativos e
supervisores e operativos.
De acordo com Lopes e Rossetti:
O Sistema Financeiro Nacional é composto por um conjunto de instituições, classificadas em normativas, supervisoras e operacionais que realizam a intermediação financeira, sendo sua principal função a de viabilizar e facilitar o processo de intermediação financeira. (LOPES E ROSSETTI, 2002, p.437).
2.2.2 Subsistema Normativo e Supervisor
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O subsistema normativo e supervisor é uma subdivisão constituída por
instituições que determinam de alguma maneira, caminhos de atuação das
instituições financeiras operativas e controle de mercado.
As instituições que compõem os subsistemas normativos e supervisor são:
a) Órgãos Normativos: Conselho Monetário Nacional (CMN), Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), Conselho de Gestão de Previdência Complementar (CGPC). b) Órgãos Supervisores: Banco Central do Brasil (BACEN), Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), Secretaria de Previdência Complementar. (BACEN, 2012)
Segundo Assaf Neto (2003):
O Subsistema normativoé responsável pelo funcionamento do mercado financeiro e de suas instituições,fiscalizando e regulamentando suas atividades por meio principalmente do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN). A comissão de valores Mobiliários (CVM) é um órgão normativo de apoio do sistema financeiro, atuando mais especificamente no controle e fiscalização do mercado de valores imobiliários. (ASSAF NETO, 2003, p.77).
2.2.3 Subsistema Operacional
Segundo Assaf Neto (2003) O sistema operacional se classifica como
operativo por ser composto por instituições bancárias e não bancárias que operam
nas intermediações financeiras.
2.2.3.1 Instituições Financeiras Bancárias
De acordo com Fortuna (2008) Instituições financeiras Bancárias “são
instituições que possuem depósitos à vista e, portanto, multiplicam a moeda”.
(FORTUNA, 2008, p. 28).
Ainda segundo Fortuna (2008) As Instituições Financeiras Bancárias
compreende os Bancos Comerciais, Bancos Múltiplos, Caixa Econômica Federal,
Cooperativas de Credito.
2.2.3.2 Instituições Financeiras Não Bancárias
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De acordo com Pinheiro (2008), as Instituições Financeiras não bancárias são
aquelas que operam com ativos financeiros não monetários, pertencendo assim ao
subsistema não monetários do Sistema Financeiro Nacional. Não apresentam
capacidade de emitir moeda ou meios de pagamento, como os bancos comerciais.
As instituições financeiras não bancárias são: Agências de Fomento, Associações
de Poupança e Empréstimos e Sociedades de Crédito imobiliário, Bancos de
Desenvolvimento, Bancos de Investimentos, Companhias Hipotecárias, Sociedades
de Crédito, Investimento e Financiamento.
2.3 Plano Contábil das Instituições do Sistema Fina nceiro Nacional (COSIF)
De acordo com o BACEN (2012):
O Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional (COSIF) foi criado com a edição da Circular 1.273, em 29 de dezembro de 1987, com o objetivo de unificar os diversos planos contábeis existentes à época e uniformizar os procedimentos de registro e elaboração de demonstrações financeiras, o que veio a facilitar o acompanhamento, análise, avaliação do desempenho e controle das instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional. (BACEN, 2012).
São de uso obrigatório às padronizações estabelecidas pelo COSIF pelos:
� Bancos Comerciais; � Bancos de Desenvolvimento � Caixas Econômicas � Bancos de Investimentos � Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento; � Sociedade de Credito Imobiliário e Associações de Poupança e
Empréstimo; � Sociedade de Arrendamento Mercantil; � Sociedades Corretoras de Títulos e valores Mobiliários e Câmbio; � Sociedades distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários; � Cooperativa de crédito; � Administradora de consórcios; � Bancos Múltiplos; � Agências de Fomento ou desenvolvimento; � Instituições em Liquidação Extrajudicial; � Companhias Hipotecárias; � Sociedade de Crédito ao microempreendedor. (BACEN, 2012)
2.3.1 Escrituração
De acordo com o BACEN (2012):
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É competência do Conselho Monetário Nacional expedir normas gerais de contabilidade e estatísticas a serem observadas pelas instituições financeiras. Tal competência foi delegada ao Banco Central do Brasil, em reunião daquele conselho, de 19.07.78.
“A escrituração deve ser completa, mantendo-se em registros permanentes
todos os atos e fatos administrativos que modifiquem ou venham a modificar,
imediatamente ou não, sua composição patrimonial.” (BACEN, 2012).
Ainda de acordo com o BACEN (2012) “O simples registro contábil não
constitui elemento suficientemente comprobatório, devendo a escrituração ser
fundamentada em comprovantes hábeis para a perfeita validade dos atos e fatos
administrativos.” (BACEN, 2012).
Segundo o BACEN (2012), observam-se, ainda, os princípios fundamentais
de contabilidade, cabendo à instituição:
a) Adotar métodos e critérios uniformes no tempo, sendo que as modificações relevantes devem ser evidenciadas em notas explicativas, quantificando os efeitos nas demonstrações financeiras;
b) Registrar as receitas e despesas no período em que elas ocorrem e não na data do efetivo ingresso ou desembolso, em respeito ao regime de competência;
c) Fazer a apropriação mensal das rendas, inclusive mora, receitas, ganhos, lucros, despesas, perdas e prejuízos independentemente da apuração de resultado a cada seis meses;
d) Apurar os resultados em períodos fixos de tempo, observando os períodos de 1º de janeiro a 30 de junho e 1º de junho a 31 de dezembro;
e) Proceder às devidas conciliações dos títulos contábeis com os respectivos controles analíticos e mantê-las atualizadas, devendo a respectiva documentação ser arquivada por, pelo menos, cinco anos. (BACEN, 2012).
2.3.2 Estrutura do Cosif
Para facilitar a consulta do usuário o Cosif se apresenta em quatro capítulos,
sendo:
a) No capítulo 1, Normas Básicas, estão consolidados os princípios, critérios e procedimentos contábeis que devem ser utilizados por todas as instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.
b) No capítulo 2, Elenco de Contas, são apresentadas as contas integrantes do plano contábil e respectivas funções.
c) No capítulo 3, Documentos, são apresentados os modelos de documentos de natureza contábil que devem ser elaborados pelas instituições integrantes do Sistema Financeiro Nacional.
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d) No capítulo 4, Anexos, são apresentadas as normas editadas por outros organismos (CPC, IBRACON etc.) que foram recepcionadas para aplicação às instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar por este Banco Central do Brasil. (BACEN, 2012)
2.4 Demonstração Intermediária
De acordo com o CPC 21 “Demonstração contábil intermediária significa uma
demonstração contábil contendo um conjunto completo de demonstrações contábeis
ou um conjunto de demonstrações contábeis condensadas de períodointermediário.”
(CPC 21, 2012).
Este Pronunciamento não determina quais entidades devem divulgar ou publicarsuas demonstrações contábeis intermediárias, ou com qual frequência ou prazo apartir do encerramento do período intermediário. Entretanto, governos,reguladores de mercado, bolsas de valores e órgãos contábeis frequentementerequerem que as entidades, cujos títulos de dívida ou patrimoniais sejamnegociados publicamente, divulguem ou publiquem suas demonstrações contábeis intermediárias. (CPC21, 2012).
Ainda segundo o CPC21 “Cada demonstração contábil, anual ou
intermediária, deve ser avaliadaindividualmente com relação à conformidade com os
Pronunciamentos do CPC.” (CPC 21, 2012).
2.4.1 Componentes mínimos da demonstração contábil intermediária
A demonstração contábil intermediária deve incluir, pelo menos, os
seguintescomponentes:
a) Balanço patrimonial condensado; b) Demonstração condensada do resultado do exercício; c) Demonstração condensada do resultado abrangente; d) Demonstração condensada das mutações do patrimônio líquido; e) Demonstração condensada dos fluxos de caixa; e f) Notas explicativas selecionadas. (CPC 21, 2012).
2.4.2 Forma e conteúdo da demonstração contábil int ermediária
Conforme o CPC 21 (2012):
Caso a entidade divulgue ou publique o conjunto completo de demonstrações contábeis no seu relatório intermediário, a forma e o
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conteúdo dessasdemonstrações devem estar em conformidade com os requisitos do Pronunciamento Técnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, para o conjunto completo de demonstrações contábeis. (CPC 21, 2012).
Ainda conforme CPC 21 (2012):
Se a entidade divulga ou publica o conjunto de demonstrações contábeiscondensadas nos seus relatórios intermediários, tais demonstrações condensadasdevem incluir, no mínimo, cada um dos grupos ou subgrupos de contas e seustotais que foram apresentados nas demonstrações contábeis anuais mais recentese as notas explicativas selecionadas como requeridas por este Pronunciamento. (CPC 21, 2012).
“A demonstração contábil intermediária deve ser elaborada em
basesconsolidadas se as demonstrações contábeis anuais mais recentes da
entidadeforem consolidadas.”(CPC 21, 2012).
2.4.3 Eventos e transações significativos
Segundo CPC 21 (2012):
A entidade deve incluir em suas demonstrações contábeis intermediárias umaexplicação dos eventos e transações que sejam significativos para a compreensãodas mudanças patrimoniais, econômicas e financeiras da entidade e seudesempenho desde o término do último exercício social.
“A informaçãodivulgada com relação a esses eventos e transações deve ser
utilizada paraatualização de informações relevantes apresentadas nas
demonstrações contábeisanuais mais recentes.” (CPC 21, 2012).
2.4.4 Períodos para os quais demonstrações contábei s intermediárias devem
se apresentada
Segundo o CPC 21 as Demonstrações contábeis intermediárias devem incluir
as demonstraçõescontábeis (condensadas ou completas) para os seguintes
períodos:
a) Balanço patrimonial ao fim do período intermediário corrente e o balançopatrimonial comparativo do final do exercício social imediatamente anterior;
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b) Demonstração do resultado e demonstração do resultado abrangente doperíodo intermediário corrente e acumulado no exercício social corrente,comparadas com as dos períodos intermediários do exercício social anterior(corrente e acumulado no ano). Conforme permitido no PronunciamentoTécnico CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, ademonstração do resultado abrangente pode ser apresentada em quadro demonstrativo próprio ou incluída dentro das mutações do patrimôniolíquido;
c) Demonstração das mutações do patrimônio líquido acumuladas no ano, comdemonstração comparativa também acumulada do exercício social anterior;
d) Demonstração dos fluxos de caixa acumulados no ano, com demonstraçãocomparativa também acumulada do exercício social anterior. (CPC 21, 2012).
2.5 A Responsabilidade do Contador perante as Insti tuições Financeiras
De acordo com o site do BACEN (2012):
O profissional habilitado, responsável pela contabilidade, deve conduzir a escrituração dos padrões exigidos, com observância dos princípios fundamentais de contabilidade, atentando, inclusive, à ética profissional e ao sigilo bancário, cabendo ao Banco Central providenciar comunicação ao órgão competente, sempre que forem comprovadas irregularidades, para que sejam aplicadas as medidas cabíveis. (BACEN, 2012).
Diversos problemas são enfrentados pelos profissionais da contabilidade no
dia a dia de seu trabalho, alguns deles são encontrados nasinstituições financeiras
como a negligência, a fraude e a corrupção.
Segundo o Código de Ética Profissional do Contabilista (2010) este tem como
objetivo “fixar a forma pela qual se devem conduzir os Profissionais da
Contabilidade, quando no exercício profissional e nos assuntos relacionados à
profissão e à classe.”
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3 METODOLOGIA
3.1 Tipo de Pesquisa
A pesquisa metodológica seguida conforme Vergara (2005) é bibliográfica “É
o estudo sistematizado desenvolvido com base em material publicado em livros,
revistas, jornais, redes eletrônicas, isto é, material acessível ao público em geral.
(VERGARA, 2005, p.48)
Para a classificação da pesquisa, Vergara (2011) classifica em relação a dois
aspectos:
Quanto aos fins: Este trabalho tem como objetivo geral demonstrar a importância
das demonstrações financeiras nas IFs dentro da concepção da ideia das
Demonstrações Financeiras Intermediárias.
A principal característica da pesquisa é o caráter exploratório, que de acordo
com Vergara (2011, pag. 42), “não tem hipóteses a serem testadas no trabalho,
restringindo-se a definir objetivos e buscar mais informação sobre determinado
assunto de estudo”.
Quanto aos meios: a pesquisa é Bibliográfica: “É o estudo desenvolvido com
base em material publicado em livros, revistas, jornais, internet, isto é, material
acessível ao público em geral”. (VERGARA 2011, pág.43).
A pesquisa é documental, realizada em documentos conservados no interior
de órgãos públicos e privados de qualquer natureza, ou com pessoas (Vergara
2011, pag. 42).
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4 Desenvolvimento
4.1 A empresa: Banco Santander S.A.
De acordo com o site do Banco Santander (Banco Santander, 2012), esta
instituição é controlada indiretamente pelo Banco Santander S.A. com sede na
Espanha (Banco Santander Espanha), é ainstituição líder dos conglomerados
financeiro e econômico-financeiro perante o Banco Central do Brasil
(BACEN),constituído na forma de sociedade anônima. Opera como banco múltiplo e
desenvolve asoperações através das carteiras comercial, de cambio, de
investimento, de crédito e financiamento, de crédito imobiliário, de arrendamento
mercantil e através de empresasligadas.
Ainda segundo o site do Banco Santander (Banco Santander, 2012) a
instituição atua também nos mercados de seguros, previdência privada,
capitalização,arrendamento mercantil, administração de fundos de terceiros e
corretagem de valoresmobiliários e de seguros. As operações são conduzidas no
contexto de um conjunto deinstituições que atuam integralmente no mercado
financeiro.
4.2 Apresentação das Demonstrações Financeiras Inte rmediárias(CPC 21)do
Banco SantanderS.A.
Todos os dados constantes nesta seção foram extraídos do relatório das
Demonstrações Financeiras Intermediárias do Banco Santander em 30 de Junho de
2012.
As demonstrações financeiras intermediárias consolidadas do Banco
Santander foram elaboradas de acordo com o IAS 34 - Demonstrações Financeiras
Intermediárias oriundas dasNormas Internacionais de Contabilidade (IFRS) emitidas
pelo International Accounting Standards Board (IASB) e as interpretações do Comitê
de Interpretações das Normas Internacionais de Contabilidade (IFRIC).
De acordo com o IAS 34, as informações financeiras intermediárias destinam-
se somente a fornecer uma atualização do conteúdo das últimas
demonstraçõesfinanceiras consolidadas autorizadas para emissão, com foco em
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novas atividades, eventos e circunstâncias ocorridas no período, em vez de duplicar
informaçõesrelatadas nas demonstrações financeiras consolidadas anteriormente
apresentadas. Consequentemente, essas demonstrações financeiras intermediárias
nãoincluem todas as informações exigidas nas demonstrações financeiras
consolidadas preparadas de acordo com o IFRS conforme adotado pelo IASB, assim
sendopara obter o devido entendimento das informações incluídas nessas
demonstrações financeiras intermediárias, as mesmas devem ser lidas juntamente
com asdemonstrações financeiras consolidadas do Banco referentes ao exercício
findo em 31 de dezembro de 2011.
As políticas e os métodos contábeis utilizados na preparação dessas
demonstrações financeiras intermediárias consolidadas são os mesmos que os
aplicados nasdemonstrações financeiras consolidadas para 2011.
No parágrafo 10 do IAS 1 - Apresentação das Demonstrações Financeiras
são apresentadas as possibilidades de mudanças de nomes das
demonstraçõesfinanceiras. A terminologia a ser utilizada para referir-se as
demonstrações financeiras são:
a) O balanço patrimonial torna-se a demonstração da posição financeira;
b) As demonstrações de receitas e despesas reconhecidas torna-se
demonstrações de resultado abrangente; e
c) O fluxo de caixa demonstrado torna-se a demonstração dos fluxos de caixa.
O Banco optou por apresentar as receitas e despesas em duas
demonstrações separadas. Adicionalmente, na preparação das demonstrações
financeirasintermediárias consolidadas, o Banco manteve os nomes das
demonstrações financeiras utilizados nas demonstrações financeiras consolidadas
de 2011 e de2010. O Banco passou a adotar a terminologia demonstrações do
resultado abrangente, a partir de 31 de março de 2012.
O Banco ainda não adotou os seguintes IFRS ou interpretações novas ou
revisadas, que foram emitidas, mas cuja entrada em vigor ocorrerá após a data
destasdemonstrações financeiras:
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a) IFRS 9 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração – As
principais mudanças do IFRS 9 em comparação com o IAS 39 são: (i) Todos
os ativosfinanceiros reconhecidos que estão atualmente no escopo do IAS 39
serão mensurados pelo custo amortizado ou pelo valor justo; (ii) IFRS 9 não
possui o mesmoconceito de derivativos embutidos para contratos híbridos do
IAS 39 se o contrato principal é um ativo financeiro dentro do escopo do IFRS
9; (iii) a orientação doIFRS 9 manteve a classificação do critério para os
passivos financeiros que estavam no IAS 39. No entanto, tem duas diferenças
principais, relacionados aapresentação e mensuração em comparação do IAS
39: (a) a apresentação dos efeitos nas mudanças no valor justo atribuível
para o risco de crédito do passivo;e (b) a eliminação da isenção do custo para
os passivos derivativos que serão liquidados pela entrega de instrumentos de
patrimônio não cotados.
b) Alteração do IFRS 7 - Instrumentos Financeiros: Divulgações - Incentiva a
melhoria das divulgações qualitativas no contexto de requerimento de
divulgaçõesquantitativas para auxiliar os usuários na comparação das
Demonstrações Financeiras.
c) Alteração do IAS 1 - Apresentação das Demonstrações Financeiras - O IASB
emitiu também a “Apresentação de Itens de Resultado Abrangente”. As
alteraçõessão o resultado de um projeto em conjunto com o Financial
Accounting Standards Board (FASB) e fornece orientações sobre a
apresentação dos itens contidos nademonstração do resultado abrangente e
sua respectiva classificação.
d) IFRS 10 – Demonstrações Financeiras Consolidadas, substitui a orientação
de consolidação no IAS 27 - Demonstrações Financeiras Consolidadas e
Separadas(2008) e SIC-12 Consolidação - Entidades de Propósitos
Específicos, introduzindo um modelo de consolidação único para todas as
entidades com base emcontrole, independentemente da natureza da investida
(ou seja, se uma entidade é controlada através de direitos de voto dos
investidores ou através de outrosarranjos contratuais como é comum em
sociedades de propósito específico). Segundo o IFRS 10, o controle é
baseado na avaliação se um investidor possui: i) opoder sobre a investida; ii)
a exposição, ou direitos, para retornos variáveis de seu envolvimento com a
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investida, e iii) a capacidade de usar seu poder sobre ainvestida afetando seu
retorno.
e) IFRS 11 – Empreendimentos Conjuntos - o IASB emitiu uma nova norma para
contabilização de empreendimentos conjuntos, que substitui o IAS 31 -
Participações em Empreendimentos em Conjunto (Joint Ventures). De acordo
com o IFRS 11, será obrigatório o uso do método de equivalência patrimonial
e serávedada a opção pelo método de contabilização de entidade controladas
em conjunto. O princípio fundamental do IFRS 11 é que as partes de um
acordo deempreendimento conjunto devem determinar o tipo de
empreendimento comum em questão, com base na avaliação dos direitos e
obrigações e, ascontabilizando de acordo com o tipo de empreendimento
conjunto. Existem dois tipos de empreendimentos conjuntos:
� Operações conjuntas (Joint operations): Direitos e obrigações sobre os
ativos e passivos relacionados ao acordo. As partes reconhecem seus
ativos, passivos eas correspondentes receitas e despesas.
� Empreendimento conjunto (Joint venture): Direitos ao ativo líquido do
acordo. As partes reconhecem seus investimentos pelo método de
equivalênciapatrimonial.
f) IFRS 12 - Divulgações de Envolvimento com Outras Entidades, requer
divulgações sobre as entidades consolidadas e entidades não consolidadas
em que umaentidade tem envolvimento. O objetivo da IFRS 12 é permitir que
os usuários das demonstrações financeiras possam avaliar a base de
controle, as restriçõessobre os ativos e passivos consolidados, a exposição a
riscos decorrentes de envolvimentos com entidades estruturadas não
consolidadas e o envolvimento denão controladores nas atividades de
entidades consolidadas.
g) IAS 27 - Demonstrações Financeiras Consolidadas e Separadas (2011) -
mantém as exigências relativas às demonstrações financeiras separadas. As
demaispartes do IAS 27 (2008) são substituídas pelo IFRS 10.
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h) IAS 28 - Investimentos em coligadas (2011) - alterou o IAS 28 Investimentos
em Coligadas (2008) para confirmar mudanças com base na emissão de
IFRS 10,IFRS 11 e IFRS 12.
i) IFRS 13 - Mensuração ao Valor Justo - Em 12 de maio de 2011, o IASB
emitiu também o IFRS 13, que substitui a orientação sobre a mensuração do
valor justona literatura existente de contabilidade em IFRS com um único
padrão. O IFRS 13 define valor justo, fornece orientação sobre como
determiná-lo e exigedivulgações sobre mensurações de valor justo. No
entanto, IFRS 13 não altera os requisitos em relação aos itens que devem ser
mensurados ou divulgados pelovalor justo.
j) IAS 19 – Benefícios aos Empregados (2011) - Em 16 de junho de 2011, o
IASB emitiu uma nova versão do IAS 19 o qual determina principalmente
alterações nacontabilização de planos de benefícios definido eliminando a
opção do modelo atual de aplicação do método do corredor para
reconhecimento dos ganhos eperdas atuariais.
Com a eliminação da aplicação do método do corredor, todos os ganhos e
perdas atuariais passam a ser imediatamente reconhecidos no Patrimônio Líquido
daentidade patrocinadora, na rubrica de Outros Resultados Abrangentes e as
Demonstrações Financeiras da entidade passam a refletir integralmente o superávit
oudéficit dos planos de benefícios definido.
Com exceção ao IFRS 9 e respectivos itens de divulgação transitória
previstos nas alterações do IFRS 7 para os quais o IASB postergou em 16 de
dezembro de2011 a adoção obrigatória para janeiro de 2015 e a alteração do IAS 1 -
Apresentação das Demonstrações Financeiras - Esclarecimentos sobre
Demonstração doResultado Abrangente com adoção das alterações a partir de 1 de
julho de 2012, as normas mencionadas acima têm efetividade para períodos anuais
com inícioem janeiro de 2013, com aplicação antecipada permitida. A adoção
antecipada para as instituições financeiras no Brasil está sujeita à emissão
dospronunciamentos pelo IASB, traduzidos para a língua portuguesa por entidade
brasileira credenciada pela InternationalAccounting Standards CommitteeFoundation
(IASC Foundation). No entanto, as entidades estão autorizadas a incorporar
qualquer dos requisitos de divulgação do IFRS 12 em suas
23
demonstraçõesfinanceiras, sem tecnicamente aplicação antecipada das demais
disposições do IFRS.
A administração entende que a adoção das normas e interpretações
anteriormente mencionadas não terá efeito significativo sobre as demonstrações
financeirasconsolidadas como um todo, exceto para o IFRS 9, para o qual o Banco
está analisando os impactos decorrentes da adoção desta norma e a nova versão do
IAS19 cujos efeitos da primeira adoção será registrado como mudança de prática
contábil no Patrimônio Líquido do Banco na rubrica de Outros Resultados
Abrangentes.
24
4.2.1 Balanço Patrimonial do Banco Santander
TABELA1 - Balanço Patrimonial Consolidado do Banco Santander
(continua)
ATIVO
30 de junho de 2012 (não auditado)
31 de dezembro de 2011
DISPONIBILIDADES E RESERVAS NO BANCO CENTRAL DO BRASIL 59.405.014 65.938.003 ATIVOS FINANCEIROS PARA NEGOCIAÇÃO 27.197.680 29.901.495 Instrumentos de Dívida 21.454.382 25.298.804 Instrumentos de Patrimônio 350.924 448.209 Derivativos 5.392.374 4.154.482 OUTROS ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO NO RESULTADO 1.285.517 665.369 Empréstimos e outros valores com Instituições de Crédito 17.768 60.813 Instrumentos de Dívida 226.746 230.037 Instrumentos de Patrimônio 1.041.003 374.519 ATIVOS FINANCEIROS DIPONÍVEIS PARA VENDA 41.925.111 44.608.201 Instrumentos de Dívida 41.169.877 43.300.354 Instrumentos de Patrimônio 755.234 1.307.847 EMPRÉSTIMOS E RECEBÍVEIS 217.415.413 202.757.191 Empréstimos e outros valores comInstituições de Crédito 25.686.489 19.628.861 Empréstimos e adiantamentos a clientes 191.468.582 183.066.268 Instrumentos de Dívida 260.342 62.062 DERIVATIVOS UTILIZADOS COMO HEDGE 79.066 80.708 ATIVOS NÃO CORRENTES MANTIDOS PARA VENDA 136.306 132.388 PARTICIPAÇÕES EM COLIGADAS 436.649 422.225 ATIVO TANGÍVEL 5.200.480 5.008.306 ATIVO INTANGÍVEL 32.001.136 31.435.080 Ágio 27.217.565 27.217.565 Outros ativos intangíveis 4.783.571 4.217.515 CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS 19.290.051 16.250.373 Correntes 3.315.335 2.077.224 Diferidos 15.974.716 14.173.149 OUTROS ATIVOS 2.838.818 2.686.743 TOTAL DO ATIVO 407.211.241 399.886.082
25
(conclusão)
PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO
30 de junho de 2012 (não auditado)
31 de dezembro de 2011
PASSIVOS FINANCEIROS PARA NEGOCIAÇÃO 5.657.450 5.047.288 Derivativos 5.506.652 4.709.660 Posição vendidas 150.798 337.628 PASSIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO 294.966.526 291.451.686 Depósitos do Banco Central do Brasil e depósitos de Instituições de Crédito 37.965.352 51.527.021 Depósitos de clientes 177.839.935 174.473.891 Obrigações por títulos e valores mobiliários 49.479.893 38.590.423 Dívida subordinadas 11.453.607 10.908.344 Outros passivos financeiros 18.227.739 15.952.007
DERIVATIVOS UTILIZADOS COMO HEDGE 133.048 36.071
PROVISÕES 9.142.874 9.515.295 Provisões para fundos de pensões e obrigações similares 1.301.830 1.246.040 Provisões para processos judiciais e administrativos, compromissos e outras provisões 7.841.044 8.269.255
PASSIVOS FISCAIS 13.733.922 11.875.899 Correntes 9.633.544 8.127.795 Diferidos 4.100.378 3.748.104
OUTRAS OBRIGAÇÕES 3.369.258 3.927.851 TOTAL DO PASSIVO 327.003.078 321.854.090
PATRIMÔNIO LÍQUIDO 78.717.214 77.044.886 Capital Social 62.634.585 62.634.585 Reservas 14.545.382 9.950.144 Ações em tesouraria (167.538) (112.768) Lucros do período atribuível à controladora 3.174.785 7.747.925 Menos: dividendos e remuneração (1.470.000) (3.175.000) OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES 1.466.156 968.146 PARTICIPAÇÕES NÃO CONTROLADORAS 24.793 18.960 TOTAL DO PATRIMONIO LIQUIDO 80.208.163 78.031.992 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMONIO LIQUIDO 407.211.241 399.886.082
Fonte: Adptado BANCO SANTANDER, 2012
26
4.2.2 Demonstração do Resultado do Exercício
TABELA2 - Demonstração Consolidadas do Resultado do Banco Santander
Três meses acumulados 30 de junho de
Seis meses acumulados 30 de junho de
2012 2011 2012 2011 Receita com juros e similares 13.525.403 12.683.080 27.198.223 24.485.171 Despesas com juros e similares (5.270.746) (5.923.410) (11.206.083) (11.086.574) RECEITA LIQUIDA COM JUROS 8.254.657 6.759.670 15.992.140 13.398.597 Receitas de instrumentos de patrimônio 39.468 44.750 41.787 49.517 Resultado de equivalência patrimonial 17.820 15.256 36.254 33.449 Receitas de tarifas e comissões 2.318.195 2.166.504 4.705.618 4.255.651 Despesas de tarifas e comissões (481.727) (300.532) (934.416) (607.425) Ganhos (perdas) com ativos e passivos financeiros (líquidos) (1.475.140) 635.145 (429.752) 1.135.968 Ativos financeiros para negociação (1.672.762) 498.890 (1.030.583) 951.338 Outros instrumentos financeiros ao valor justo no resultado 76.923 (1.691) 287.892 2.419 Instrumentos financeiros não mensurados pelo valor justo no resultado 116.933 143.676 318.911 183.898 Outros 3.766 (5.730) (5.972) (1.687) Variações cambiais (líquidas) 429.011 141.467 184.492 113.019 Outras receitas (despesas) operacionais (165.720) (147.354) (342.819) (175.703) TOTAL DE RECEITAS 8.936.564 9.314.906 19.253.304 18.203.073 Despesas administrativas (3.198.616) (2.966.882) (6.426.585) (5.926.364) Despesas com pessoal (1.728.129) (1.581.235) (3.477.355) (3.197.051) Outras despesas administrativas (1.470.487) (1.385.647) (2.949.230) (2.729.313) Depreciação e amortização (433.745) (357.096) (863.455) (695.249) Ativo tangível (156.084) (146.337) (309.678) (273.651) Ativo intangível (277.661) (210.759) (553.777) (421.598) Provisões (líquidas) (609.350) (624.055) (1.141.608) (1.253.767) Perdas com ativos financeiros (líquidas) (4.323.253) (2.300.843) (7.894.361) (4.359.502) Empréstimos e recebíveis (4.323.253) (2.300.843) (7.894.361) (4.359.502) Perdas com outros ativos (líquidas) (2.560) (4.767) 8.210 (13.963) Outros ativos intangíveis (1.200) (1.283) 1.677 (8.950) Outros ativos (3.760) (3.484) 6.533 (5.013) Resultado na alienação de ativos não classificados como ativos não correntes como operações descontinuadas 421 (58) 1.921 1.487 Resultado na alienação de ativos não correntes mantidos para venda não classificados como operações descontinuadas 7.075 (22.403) 12.754 4.819 LUCRO OPERACIONAL ANTES DA TRIBUTAÇÃO 376.536 3.038.802 2.950.180 5.960.534 Impostos sobre renda 1.082.580 (956.059) 232.144 (1.806.620) LUCRO LIQUIDO DO PERIODO 1.459.116 2.082.743 3.182.324 4.153.914 Lucro atribuível à Controlada 1.456.118 2.082.747 3.174.785 4.151.446 Lucro atribuível às participações não controladas 2.998 (4) 7.539 2.468 LUCRO POR AÇÃO (em Reais - R$) Lucro básico por 1.000 ações (em Reais - R$) Ações ordinárias 3,50 4,99 7,62 9,94 Ações preferenciais 3,84 5.49 8,38 10,93 Lucro diluído por 1.000 ações (em Reais - R$) Ações ordinárias 3,49 4,99 7,61 9,94 Ações preferenciais 3,84 5,49 8,38 10,93 Lucro atribuído - Básico (em Reais - R$) Ações ordinárias 742.073 1.061.368 1.617.941 2.115.577 Ações preferenciais 714.045 1.021.379 1.556.844 2.035.869 Lucro líquido atribuído - Diluído (em Reais - R$) Ações ordinárias 742.067 1.061.368 1.617.925 2.115.577 Ações preferenciais 714.050 1.021.379 1.556.860 2.035.869 Média ponderada das ações emitidas (em milhares) - Básica Ações ordinárias 212.316.277 212.841.732 212.358.722 212.841.732 Ações preferenciais 185.724.699 186.202.385 185.763.285 186.202.385 Média ponderada das ações emitidas (em milhares) - Diluída Ações ordinárias 212.396.418 212.841.732 212.469.143 212.841.732 Ações preferenciais 185.797.555 186.202.385 185.863.668 186.202.385
Fonte: Adaptado BANCO SANTANDER, 2012
27
4.2.3 Demonstração do Resultado Abrangente
TABELA 3 - Demonstração do Resultado Abrangente do Banco Santander
Três meses acumulados 30 de junho de
Seis meses acumulados
30 de junho de
2012 2011 2012 2011 LUCRO LIQUIDO DO PERIODO 1.459.116 2.082.743 3.182.324 4.153.914 OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES 381.369 (113.237) 498.010 (241.755) Ativos financeiros disponíveis para venda 916.598 (134.362) 1.304.272 (380.001) Ajuste ao valor de mercado 1.033.531 9.314 1.623.183 (196.103) Valores transferidos para a conta de resultado (116.933) (143.676) (318.911) (183.898) Hedges de fluxo de caixa (302.854) (7.394) (440.409) (2.270) Ajuste ao valor de mercado (302.853) (7.394) (440.246) (2.270) Valores transferidos para a conta de resultado (1) - (163) - Hedges de investimento liquido (100.096) - (204.315) - Variação cambial de investidas localizadas no exterior 100.096 - 204.315 - Imposto de renda (232.375) 28.519 (365.853) 140.516 TOTAL DO RESULTADO ABRANGENTE 1.840.485 1.969.506 3.680.334 3.912.159 Atribuível à controladora 1.837.487 1.969.510 3.672.795 3.909.691 Atribuível às participações não controladoras 2.998 (4) 7.539 2.468
TOTAL 1.840.485 1.969.506 3.680.334 3.912.159
Fonte: Adaptado BANCO SANTANDER, 2012
28
4.2.4 Demonstrações das Mutações do Patrimônio Liqu ido
TABELA 4 - Demonstração Consolidada das Mutações do Patrimônio Líquido do Banco Santander
Capital Social Reservas
Ações em Tesouraria
Lucro atribuído à
Controladora Dividendos e Remuneração
Total Patrimônio
Líquido
Outros Resultados
Abrangentes Total Saldos em 31 de dezembro de 2010 62.634.585 6.094.885 - 7.382.093 ( 3.540.000) 72.571.563 783.755 73.355.318 Total do resultado abrangente - - - 4.151.446 - 4.151.446 (241.755) 3. 909.691 Outras mutações do patrimônio líquido Apropriação do lucro líquido - 7.382.093 - (7.382.093) - - - - Dividendos e juros sobre o capital próprio - (3.540.000) - - 1.540.000 (2.000.000) - (2.000.000) Pagamento baseado em ações - 4.674 - - - 4.674 - 4.674 Outros - - - - - - - - Saldos em 30 de junho de 2011 62.634.585 9.941.652 - 4.151.446 (2.000.000) 74.727.683 542.000 75.269.683 Saldos em 31 de dezembro de 2011 62.634.585 9.950.144 (112.768) 7.7 47.925 (3.175.000) 77.044.886 968.146 78.013.032 Total do resultado abrangente - - - 3.174.785 - 3.174.785 498.010 3.67 2.795 Outras mutações do patrimônio líquido Apropriação do lucro líquido - 7.747.925 - (7.747.925) - - - - Dividendos e juros sobre o capital próprio - (3.175.000) - - 1.705.000 (1.470.000) - (1.470.000) Pagamento baseado em ações - 22.952 - - - 22.952 - 22.952 Ações em tesouraria - (51) (54.770) - - (54.821) - (54.821) Outros - (588) - - - (588) - (588) Saldo em 30 de junho de 2012 62.634.585 14.545.382 (167.538) 3.174.785 (1.470.000) 78.717.240 1.466.156 80.183.370
Fonte: Adaptado BANCO SANTANDER, 2012
29
4.2.5 Demonstrações dos Fluxos de Caixa
TABELA 5 - Demonstração Consolidada dos Fluxos de C aixa do Banco Santander
30 de junho de 2012 2011
1. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS Lucro líquido consolidado do período 3.182.324 4.153.914
Ajuste ao Lucro 9.626.815 6.026.977 Depreciação do ativo tangível 309.678 273.651 Amortização do ativo intangível 553.777 421.598 Perdas com outros ativos (líquidas) (8.210) 13.963 Provisões e Perdas com ativos financeiros (líquidas) 9.035.969 5.613.269 Ganhos líquidos na alienação do ativo tangível, investimentos e ativos não correntes mantidos para venda (14.675) (6.306) Participação no resultado de equivalência patrimonial (36.254) (33.449) Mudanças nos créditos tributários e passivos fiscais diferidos (227.786) (260.423) Outros 14.316 4.674 (Aumento) decréscimo líquido nos ativos operacionais (5.275.109) (38.726.422) Disponibilidades e Reservas no Banco Central do Brasil 6.783.727 (6.037.159) Ativos financeiros para negociação 2.703.815 (6.578.754) Outros ativos financeiros ao valor justo no resultado (620.148) (462.016) Ativos financeiros disponíveis para venda 3.987.319 (8.854.355) Empréstimos e recebíveis (14.463.161) (14.335.940) Outros ativos (3.666.661) (2.458.198) Aumento (decréscimo) líquido nos passivos operacion ais (3.334.876) 19.614.271 Passivos financeiros para negociação 610.162 552.148 Passivo financeiro ao custo amortizado (4.949.283) 17.403.320 Outros passivos 1.004.245 1.658.803 Impostos pagos (1.382.159) (1.444.375) Total do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais (1) 2.816.995 (10.375.635) 2. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Investimentos (1.447.118) (824.458) Ativo tangível (502.382) (407.526) Ativo intangível (944.736) (416.932) (944.736) (416.932) Alienação 25.532 25.768 Ativo tangível 7.754 19.805 Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio Recebidos 17.778 5.936 Total do fluxo de caixa líquido das atividades de i nvestimento (2) (1.421.586) (798.690) 3. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Aquisição de ações próprias (54.770) - Emissão de outros passivos exigíveis a longo prazo 15.891.017,00 17.946.308,00 Dividendos pagos e juros sobre capital próprio (1.117.354) (2.095.095) Pagamentos de outros passivos exigíveis a longo prazo (7.779.540) (6.283.417) Aumento/decréscimo em participações não-controladoras (1.706) (303) Total do fluxo de caixa líquido das atividades de f inanciamento (3) 6.937.647 9.567.493 REDUÇÃO LÍQUIDA NAS DISPONIBILIDADES (1+2+3) 8.333.056 (1.606.832) Caixa e equivalentes de caixa no início do período 9.017.406 9.346.899 Caixa e equivalentes de caixa no final do período 17.350.462 7.740.067 Componentes do caixa e equivalentes de caixa Disponibilidades 3.793.988 3.289.731 Empréstimos e outros valores 13.556.476 4.450.336 Total de caixa e equivalentes de caixa 17.350.464 7.740.067 Transações não monetárias Execuções de empréstimos e outros ativos transferidos para ativos não correntes mantidos para venda 3.062 16.590 Dividendos e juros sobre o capital próprio declarados mas não pagos 1.470.000 1.899.797 Informações complementares Juros recebidos 28.116.832 23.982.857 Juros pagos 12.127.548 10.797.529
Fonte: Adaptado BANCO SANTANDER, 2012
30
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir do estudo realizado, ficou evidenciado a importância do COSIF e sua
correlação no que tange a publicação das demonstrações financeiras das
respectivas Instituições Financeiras.
O COSIF é obrigatoriamente usado pelas instituições financeiras. As
estruturas bem como o modelo dos documentos elaborados são feitos de acordo
com o plano contábil.
Ele é importante na regulação das demonstrações financeiras nas IF´s, pois
unifica os lançamentos trazendo mais clareza ás análises contábeis, padroniza os
registros possibilitando ao seu órgão normatizador o BACEN um melhor controle das
transações efetuadas pelas Instituições financeiras. O COSIF é de extrema
importância na publicação das demonstrações financeiras pelas instituições que
deverão estar de acordo com o plano de contas.
Sendo assim, conclui-se que o plano de contas – COSIF é de grande
importância para as instituições financeiras por proporcionar um melhor controle nas
transações realizadas evitando fraudes ou quaisquer atos que possam vir a
prejudicar o verdadeiro histórico econômico- financeiro da instituição.
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REFERÊNCIAS
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