Biossegurança em Procedimentos Endodônticos.SARRAZIN, E. C., SILVA, N. F. M.,PESSOA, O. F..
INTRODUÇÃOÉ de fundamental importância que durante o tratamento endodôntico o Cirurgião - Dentista se atente para as medidas de biossegurança que devem ser empregadas com o objetivo de evitar que ocorra uma contaminação direta ou cruzada. A preocupação do profissional da área de saúde deve ser constante devido a grande possibilidade de transmissão de doenças como: Hepatite B e C, Herpes e AIDS. Na Endodontia, essa transmissão ocorre muitas das vezes pela falta de atenção do profissional durante os processos de lavagem, acondicionamento e esterilização dos seus instrumentais, e pela falha na manutenção da cadeia asséptica.
BIOSSEGURANÇA EM ENDODONTIA
CONCLUSÃO• A lavagem dos instrumentais antes da esterilização é imprescindível e torna esta etapa mais efetiva, além de diminuir consideravelmente o risco de contaminação direta ou cruzada.• O uso do ultra-som é de extrema importância, pois este alcança superfícies que a escova e a esponja não alcançam.• A melhor forma de acondicionamento do arsenal endodôntico é segregando-os por carerites, especialmente as limas separadas por serie e/ou numeração. Evitando assim, que materiais não utilizados sejam esterilizados desnecessariamente, aumentando a vida útil dos mesmos.•A manutenção da cadeia asséptica é essencial para evitar os riscos de uma infecção, pois mantendo a cadeia asséptica, os elos da cadeia de infecção são quebrados.REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS1-LEONARDO, Mario Rberto. Endodontia: Tratamento de Canais Radiculares- princípios técnicos e biológicos.São Paulo: ARTES MÉDICAS,2005,vol. 1,p. 391-4022-LOPES, Hélio Pereira; SIQUEIRA JR., José Freitas. Endodontia: Biologia e Técnica. 2ªed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2004.964. p.il. p. 282-283.3-MACHADO, Manuel Eduardo de Lima. Endodontia: da Biologia á Técnica. 1ª ed. São Paulo:SANTOS,2007.484 p.il. p107-116.4-SOARES, Ilson José; GOLDBERG, Fernando. Endodontia: Técnica e Fundamentos. São Paulo: ARTMED, 2001. p.29-30.
Figura 4: Acondicionamento das limas separadas por series e/ou numeração, para evitar
que limas não usadas sejam esterilizadas desnecessariamente
Figura 1: Recipiente com solução antimicrobiana (glutaraldeído) para a desinfecção dos
instrumentais. Os instrumentais devem ficar submersos durante 30 minutos.
Figura 2: Instrumentais banhados no ultra-som com detergente enzimático por 10
minutos para remoção de resíduos .
Figura 3: Lavagem do material com água e sabão neutro friccionado por uma esponja. e/ou
escova
Figura 6: Descontaminação do campo operatório com gaze embebida em
Polvidini.
Figura 5: Top Dam reforçando o isolamento absoluto, no caso de falhas, para impedir
infiltração de saliva.
Figura 8: É contra indicado o contato manual direto com as limas durante o momento de
pré-curvatura.
Figura 7: Para evitar que as limas fiquem soltas na mesa, devemos
colocá-las em gaze embebida em hipoclorito de sódio.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DO PARÁCentro de Ciências Biológicas e da Saúde
Curso de Odontologia
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