DIRECÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO - ESTAÇÃO DE AVISOS DA BAIRRADA - 2009
FUNGICIDAS HOMOLOGADOS PARA O MÍLDIO DA BATATEIRA – 2009 FUNGICIDAS ANTI-MÍLDIO SISTÉMICOS
Tipo de acção Substância activa (S.A.) Nome comercial P C A-E I.S. P.I. Frases de risco
benalaxil+mancozebe (2) GALBEN M; TRECATOL M X X X 14 Sim R37+R43; R50/53 FANTIC M; CAPRI M; X X X 14 Sim R37+R43; R50/53 benalaxil-M+mancozebe (2) STADIO M; SIDECAR M X X X 14 Sim (a)
cimoxanil+folpete+metalaxil (2) EKYP TRIO AZUL X X X 14 Sim (a) mancozebe+metalaxil (2) MANAXIL; EKYP MZ; CYCLO; ARMETIL M; SABRE M X X X 14 Sim (a) mancozebe+metalaxil-M (2) RIDOMIL GOLD MZ PÉPITE TECHNOLOGY X X X 14 Sim R37+R43; R50/53 mancozebe+propamocarbe (hidrocloreto) (6) TATTOO X X 14 Sim R37+R43; R50/53
metalaxil+cobre (oxicloreto) (2) CUPRAXIL X X 14 Sim (a) FUNGICIDAS ANTI-MÍLDIO PENETRANTES
Tipo de acção Substância activa (S.A.) Nome comercial P C A-E I.S. P.I. Frases de risco
CIMONIL C X X 7 Sim R22+R36+R43: R50/53
CIMOFARM C X X 7 Sim (a) cimoxanil+cobre (oxicloreto)
INACOP PLUS X X 7 Não R22+R25+R36+R43; R50/53
cimoxanil+cobre (oxicloreto)+ propinebe MILRAZ COBRE X X 14 Sim R20+R48/20/22+R
43; R50/53
cimoxanil+famoxadona (4) EQUATION PRO; GALACTICO X X 14 Sim R22+R48/22+R100 R50/53
cimoxanil+folpete CURZATE F; VITIPEC AZUL; VITIPEC X X 7 Sim R36+R43+R40; R50/53
cimoxanil+folpete+mancozebe MILTRAT; MILTRIPLO X X 7 Sim R20+R43+R40; R50/53
cimoxanil +mancozebe
DUETT-M; CIMAZUL; CIMOFARM; CIMORAME M; CURZATE M; CURZATE M DF; MAGMA DUPLO; MICENE PLUS; MICENE PLUS AZUL; REMILTINE; TORERO; VIRONEX M
X X 7 Sim R37+R43; R50/53
cimoxanil+metirame CIMORAME X X 21 Sim R48/22+R43; R50/53
cimoxanil+propinebe MILRAZ X X 14 Sim R20+R48/20/22+R43; R50/53
cobre (oxicloreto)+iprovalicarbe MELODY COBRE X X X 14 Sim R36+R100; R50/53 ACROBAT MZ; X X X 7 Sim R37; R560/53
dimetomorfe+mancozebe (6) PARA-AT X X X 7 Sim R36/37/38+R43; R50/53
fenamidona + mancozebe (4) NOBLITE X 7 Sim R36/37+R100; R50/53
mancozebe + zoxamida (20) ELECTIS X 7 Sim R37+R43; R50/53
FUNGICIDAS ANTI-MÍLDIO DE CONTACTO OU SUPERFÍCIE Tipo de acção Substância activa (S.A.) Nome comercial P C A-E I.S. P.I. Frases de
risco AKOTAN; MERPAN 83 WP x 7 Não R23+R36+R40+R4
3; R50 CAPTANA SELECTIS; CAPTAN 83 VALLÉS; MERPAN 80 WDG; MERPAN-83; MERPAN DF; PERCAPTA x 7 Não R23+R40+R41+R4
3; R50
MERPAN 480 SC X 7 Não R36+R40+R43; R50
CAPTAN; MALVIN 83 WP X 7 Sim R20+R40+R41+R43; R50
Captana (b)
CAPTAMAX; CAPTANA SAPEC 83 x 7 (a) Ciazofamida (15) RANMAN x 7 Sim R50/53
Clortalonil BRAVO 500 x 14 Sim R36/37+R43+R40; R50/53
CHAMPION WP; MACC 50 x 7 Sim R20+R41; R50/53 KADOS; KOCIDE DF x 7 Sim R22+R41; R50 KOCIDE 35 DF; KOCIDE 2000 x 7 Sim R22+R51; R50 KOLECTIS x 7 Sim R20/22+R41; R50
GYPSY 50 WP x 7 Sim R20/22+R36/38; R50/53
Cobre (hidróxido)
VITRA 40 MICRO x 7 Sim (a) Cobre (sulfato) VÁRIOS PRODUTOS COMERCIAIS x 7 Sim
Cobre (sulfato de cobre e cálcio - mistura bordalesa) VÁRIOS PRODUTOS COMERCIAIS x 7 Sim
As frases de risco variam com o produto comercial. Leia o rótulo do produto a aplicar.
Cobre (oxicloreto)+propinebe CUPROSAN P x 14 Sim R20+R48/20/22+R43: R50/53
SHIRLAN x 7 Sim R36+R43; R50/53 Fluaziname NANDO 500 SC x 7 Sim (a) AKOFOL 80 WDG; FOLPAN 80 WDG; FOLPETIS WG x 7 Sim R36+R43+R40;
R50 AKOFOL 50 WP; BELPRON F-50; FOLPAN 500 SC; FOLPAN 50 WP AZUL; FOLPEC 50 x 7 Sim R20+R36+R40+R4
3; R50
ORTHO PHALTAN x 7 Sim R32+R20+R36/38+R40+R43; R50
Folpete
FOLTENE x 7 Sim R20+R36/38+R40+R43; R50
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Mancozebe (c) VÁRIOS PRODUTOS COMERCIAIS x 7 (c)
As frases de risco variam com o produto comercial. Leia o rótulo do produto a aplicar.
Metirame POLYRAM DF x 21 Sim R43+R48/22; R50/53
Propinebe ANTRACOL x 14 Sim R20+R43+R48/20/22; R51/53
P- Preventivo - tratamento antes da infecção (impede a germinação dos esporos) C- Curativo - acção curativa até 2-3 dias após a infecção (consoante o produto) A-E- Anti-esporulante - impede a formação de esporos I.S. – Intervalo de segurança (dias) - período de tempo que deve decorrer entre a aplicação e a colheita P.I. – Sim / Não – Produtos fitofarmacêuticos permitidos / não permitidos, em Protecção Integrada da Batateira LEGENDA DAS OBSERVAÇÕES DOS FUNGICIDAS ANTI-MÍLDIO DA BATATEIRA: (2) – As aplicações devem ser feitas durante o período de crescimento activo da batateira, não efectuando mais de 2 aplicações com fungicidas com o mesmo modo de acção. (4) - Não efectuar mais de 3 tratamentos, por ano e no total das doenças, com este ou outro fungicida do grupo dos QOI. (6) – Não efectuar mais de 3 tratamentos por época cultural e no total das doenças com este ou outro produto contendo CAA. (15) – Não efectuar mais de 3 tratamentos, por época cultural. (20) - Máximo 2 aplicações. (a) – Dado terem sido aprovados após a publicação do Guia dos Produtos Fitofarmacêuticos - 2008, não se tem acesso às frases de risco. (b) – Nos fungicidas cuja s.a. é a captana, somente os produtos comerciais CAPTAN e MALVIN 83 WP estão autorizados em Protecção Integrada (c) – Nos fungicidas cuja s.a. é o mancozebe, somente o produto comercial MANZECO M 80 não está autorizado em Protecção Integrada
QOI – inibidor da respiração no complexo III; CAA – inibidor de amidas do ácido carboxílico
Fontes: www.dgadr..pt/ - Produtos Fitofarmacêuticos e Sanidade Vegetal - Divulgação - Produtos Fitofarmacêuticos – Guias – Condições de utilização – Culturas - Batateira
Guia dos Produtos Fitofarmacêuticos / Lista dos Produtos de Venda Autorizada – 2008
Ficha actualizada a 17/04/2009 EPITRIX DA BATATEIRA
INSECTICIDAS AUTORIZADOS PARA CONTROLO DO EPITRIX DA BATATEIRA Substância activa (S.A.) Nome comercial Empresa Nº máximo de aplicações I.S P.I.
Acetamiprida EPIK SG SIPCAM QUIMAGRO 2 7 Sim Bifentrina TALSTAR FMC 2 91 Sim
A CONSULTA DESTES QUADROS NÃO DISPENSA A LEITURA ATENTA DO RÓTULO DOS PRODUTOS FITOFARMACÊUTICOS. É NECESSÁRIO VERIFICAR SEMPRE QUAL O PRODUTO HOMOLOGADO PARA A FINALIDADE DESEJADA.
O EPITRIX é uma nova praga identificada em Portugal, em 2008, como Epitrix similaris Gentner. É um coleóptero pertencente ao grupo das álticas ou “pulguinhas”. SINTOMAS: Nas folhas: Pequenos orifícios com cerca de 1-1,5 mm de diâmetro que conferem um aspecto crivado às folhas. Normalmente sem impacto económico são causadas pela alimentação dos adultos. Nos tubérculos: galerias sub-epidérmicas causadas pela alimentação das larvas, num traçado sinuoso em forma de arabesco. Os estragos, normalmente superficiais e bem cicatrizados, podem ser removidos pelo descasque, mas a sua aparência pode originar a rejeição dos tubérculos por parte do mercado. INSECTO: Adultos: pequenos coleópteros negros, 1,5-2 mm de comprimento, ovais e alongados, dorso com pelos percorrido com estrias de pontuações longitudinais. Antenas e patas mais claras que o resto do corpo e adaptadas ao salto. Larvas: esbranquiçadas, com a cabeça castanha e três pares de patas curtas junto à cabeça. No final do desenvolvimento podem atingir 5mm de comprimento. Pupas: brancas, com o contorno dos élitros e dos fémures posteriores visível. Ovos: minúsculos, alongados e claros. PLANTAS HOSPEDEIRAS: Batateira e outras plantas da família das Solanáceas, tanto cultivadas (tomateiro, beringela, pimenteiro, etc) como espontâneas (erva-moira, figueira-do-inferno).
VIGILÂNCIA - Devido à possibilidade de introdução no País de outras espécies americanas do género Epitrix extremamente parecidas com Epitrix similaris e potencialmente perigosas, a monitorização do Epitrix da batateira deverá ser rigorosa e os serviços oficiais informados das infestações. MEIOS DE LUTA - O controlo baseia-se primordialmente numa estratégia preventiva recorrendo a métodos culturais, com intervenções pontuais com insecticidas, se necessário. As medidas culturais visam criar condições desfavoráveis à multiplicação e à sobrevivência dos insectos na parcela cultivada e nas zonas adjacentes. Consistem em: 1) rotação da cultura da batateira com culturas não solanáceas; 2) eliminação cuidadosa dos resíduos da cultura e das infestantes. A luta química visa eliminar os adultos para evitar as posturas das fêmeas. É mais eficaz no início da colonização, pelo que é necessário vigiar as batateiras logo a partir da emergência, para detectar adultos e/ou as suas perfurações nas folhas.
(Fonte: Folheto “Epitrix da Batateira”- Instituto Nacional de Recursos Biológicos, I.P)
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