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A vida não concede-me folga no ar-dido das atribulações brutaliza-das. Mantém-me constante no

adverso ao usual no acomodado. Re-maneja-me súbito nas obrigações difi-cultadas nos obstáculos pontuais nostranstornos do inesperado. Atravessa-me, às avessas, no revertério das derro-tas invertidas em vitórias. Traz-me nofel do contestado no contemporâneo omel do reverenciado no póstero. Nãovivo a vida. A vida vive-me. Machuca-me antes. Homenageia-me depois.

Vou-me no mundo, de frente, paraas provações que me levam a sofrimen-tos no destino de jornalista nessa minhaexistência, tão machucada no levantedos sonhos caídos. Nas dimensões dainspiração está o lugar no poema quesaio da pessoa e entro na alma. Redijoos artigos ao ritmo natural da respira-ção. Haver parado de escrevê-los, de ou-tubro a março, foi-me como ter de viversem fôlego àqueles seis meses.

Quais ferrões da razão, as mensagensda Espiritualidade Superior giravam emminha cabeça como torpedos da verda-de que irá rasgando as consciências es-curas com o clarão das mudanças anun-ciadas, há dois mil anos para agora, porJesus Cristo a João Evangelista.

Nas mensagens, o Fábio Nasser aler-tava-me:

“Querido pai,as reformas estãoprevistas para serem antecipadas.É a necessidade que impera”.

Alfredo Nasser prevenia-me:“Meu amigo,notícias surgirão de

um novo amanhecer.Esteja preparadopara interpretá-las e antecipá-las”.

A tensão moldurava o quadro dasexpectativas nos ânimos exaltados emexposição nas fisionomias enrubesci-das no indecoroso. Os melindres rever-beram as apreensões no recato das so-freguidões circunspectas no empanzi-namento do poder com a corrupção. Osenso de prudência recomendava-mecautela na abordagem da questão comos questionados. Recorria-me aos diá-logos sutis nos contatos discretos.

A despreocupação aparente nadesfaçatez deles em seus apuros cons-trangia-me. No íntimo, as palavras dofilho Fábio Nasser soavam-me comofalas de ordens incisivas:

“Sei de toda agonia que se expressaem seu coração.

Porém,o senhor não compreendeuquando pedimos que seja firme efranco em suas atitudes.

Opiniões precisam do crivo de suapena e seus conselhos precisam seracatados.

Não silencie a voz da Olivetti.Ela é a sua expressão em ver o mundo,as pessoas e por ela é respeitado.

É hora de mostrar o jornalistarespeitado que sempre foi.

Exija respeito às suas atitudes e aoseu conhecimento”.

A goniava-me assistir o despercebi-mento de agonias deles na corrup-ção pelos próprios agonizantes na

moral agoniada na honra. Se houvesseem mim o Calcanhar de Aquiles, a partevulnerável às flechas dos inimigos nocorpo do mitológico guerreiro grego, oCoração de Batista seria o ponto frágilpor onde entra fácil a misericórdia nossentimentos do jornalista destemido.Apiedo-me nas dores alheias das víti-mas inocentes e dos algozes culpados.

Eis a questão da minha angústia aonão ser ouvido pelos incrédulos ensur-decidos pelo materialismo nas conver-sas em que lhos transmito os conse-lhos do amigo Alfredo Nasser, escutan-do a sua voz ecoar-se no âmago:

“Muitos questionam o porquê detantas missivas,mas pouquíssimossabem de sua responsabilidade emlevantar o véu das duas vidas.

Não te incomode o descaso.

A luz de Deus brilhará sobre ti.Mas você tem ‘olhos para ver’e

‘ouvidos para ouvir’,porém,sofreterrivelmente o açoite invisível que lhelacera a alma por vir de quem maispoderia ajudá-lo.

Não se deixe intimidar.Siga firme.A vitória será sua.Estamos juntos.Que a sua voz seja a verdade

aos líderes.Seria o último chamado à razão.”

A ansiedade inquietava-me ante oceticismo das inteligências burrasde políticos que chegam ao sucesso

por descuido do fracasso nas concorrên-cias de nulidades recorrentes ao merca-do eleitoral nas feiras livres da corrupção,à compra e à venda, nas bancadas dascandidaturas. A descrença cambaleava-me na esperança, quando, não menosque surpreendente que de repente, o Fá-bio Nasser interrompe minha desolação:

“O nosso irmão dr. Pedro precisavausar sua autoridade de quem tanto amaesse Estado”.

Não demorou aespera. Pedro Ludo-vico Teixeira envioua mensagem, ende-reçada para mim,mas destinada aospolíticos goianos:

“Goiás,esseEstado destinado a ser o celeiro de luz,força e sustentabilidade a um futuro dedificuldades renitentes.

Que cada ser tenha consciência deque precisa melhorar a si mesmo,buscando os valores do Alto.

Aos que almejam a vida pública,pedimos que auscultem suasconsciências,esqueçam-se de si mesmose trabalhem a favor de outrem.

Os tempos surgem para novasetapas.

Fiquem atentos a essas mudanças.Transformem-se.Comprometam-se com a verdade.O povo sofrido e trabalhador espera

o lema da virtude,da honradez,daética,do compromisso com o coletivo.

Quem busca esconder ambições,terá a verdade mostrada sem rodeios.

O tempo urge.Não há mais tempo para aguardar

regenerações.”

21dias após as eleições, Pedro Lu-dovico Teixeira mandou outramensagem, aos meus cuidados,

para o governador Marconi Perillo:

“Meu irmão,que Deus possaabençoá-lo.

Não poderíamos ficar omissos nessemomento tão importante de mudançasreais.

Acompanhamos os passos daquelesque se consagram ao bem coletivo,e oEstado de Goiás será sempre especialaos nossos olhos.

Novamente,meu irmão,foiconfiada a ti a tarefa de acelerar osrumos de Goiás no contexto nacional.

Fostes preparado para executar essajornada.

Selastes o compromisso deprosseguir firme o trabalho maior.

E estamos juntos.Forças do Alto amparar-te-ão para

que não tropeces mais no caminho.Ideias surgirão para a

concretização de um ideal maior.Não te deixes seduzir pelo canto

fantasioso das sereias.Sede firme.Conduza tua jornada com fé,

otimismo,seriedade,honestidade e,acima de tudo,sede bondoso.

Olhai o próximo com aresponsabilidade de quem foi delegadaa confiança.

Governe para o Povo.Esse mesmo povo sofrido

e trabalhador.Não te esqueças do

compromisso firmadocom a EspiritualidadeSuperior.

Seguiremos juntos,acreditando ou não.

Que Deus teconceda a bênção dasabedoria,isentandoteu coração de velhasfalhas do passado.

No futuro,aguarda-te umaNaçãoesperançosa.”

AO presenciaras mudançasse consuman-

do no resultado daseleições, em vitóriasnão esperadas, ouem derrotas nãoaguardadas, decidi-me a não escrever ar-tigos em outubro, e fi-car equidistante naobservação dos acon-tecimentos, emborapublicasse as mensagensrecebidas da Espiritualidadeno período, exceto as orientando-mede como devo me conduzir para li-vrar o Diário da Manhã do poder deforça dos que se agruparam para fe-char o jornal.

Os trechos que reproduzo agorasão tópicos esparsos de cartas publica-das na íntegra pelo DM. Vale aqui oalerta de que todas as mensagens diri-gidas a mim pela Espiritualidade, psi-cografadas pela médium Mary Alves eoutros médiuns, foram divulgadas e tra-zem dois alertas comum em todas elas.

O primeiro alerta é:“Aguenta firme”. Porque os Missio-

nários da Espiritualidade sabem que asobrecarga das pressões dos poderes hu-manos sobre mim são dantescas e, porisso, repetem: “Estamos juntos”.

O segundo alerta é:“A sua intuição é certa e a sua razão

está correta”. Porque os Mentores da Es-piritualidade sabem que os ouço nas pre-monições e, por isso, dei um tempo noenfrentamento das perseguições, paranão incorrer em contratempos.

Não silenciarei a voz de minha Olivet-ti, modelo Lexikon 80. Confio no “Esta-mos juntos” de Pedro Ludovico Teixeira,evocado pela Espiritualidade para co-mandar as mudanças em Goiás, ao ladode Alfredo Nasser e ajudados por FábioNasser, conforme um comunicado feitoà médium Mary Alves. Eu não a conheciapessoalmente. Ela me fora recomenda-da, há 35 anos, por Chico Xavier, paraaproximar-me dela, pois eu iria “precisarmuito de sua participação para realizaras tarefas da missão que vim cumprir nojornalismo”.

ODiário da Ma-nhã enfrentanesta semana

o maior massacreeconômico monta-do para fechá-lodesde aquele quefora tramado, há 35anos, e o fechoupor ordem do Palácio das Esmeraldas.Mas, ainda que o DM caia de novo, des-sa vez eu estarei de pé nos escombros e

voltarei lutando, ainda que seja uma to-cha sozinha até ela virar muitos incên-dios na alma dos libertários. Acreditem,ou não, sei que os espíritos de FábioNasser e de Alfredo Nasser estão traba-lhando comigo no Diário da Manhã, ehaveremos de quebrar as garras que seafiam nas lâminas dos endinheiradosno ilícito dos ganhos.

Não ignoro o risco de enfrentar noaberto as cafuas do perigo. Calejei-menos cortes delas no extenso dos meus80 anos. Sempre soube que seriam ir-reversíveis e continuamente assim,até o meu último dia na Terra.

Humberto deCampos, autor dolivro Brasil, Coraçãodo Mundo, Pátriado Evangelho. Ele éo luminar que con-duz na Espirituali-dade as mudançasem nosso País. Sur-preendeu-me comuma mensagem es-tampada, em 10 deabril de 2012 noDM, em que con-scientizou-me so-bre as bênçãos nesses trechos dispersos:

“Caro Batista Custódio,que Deusem toda a sua glória toque-o emsabedoria e serenidade.

Nossos espíritos encontramafinidade pelo trabalho a fazer e aosque trabalham pela ordem e paz dessagrande Nação.

E aqui tremula a bandeira doEvangelho.

E a ti,meu irmão,foi confiada aparte de estabelecer a ponte entre doismundos,em um momento tão decisivopara a Humanidade.

O véu de Isis foi levantado,e asverdades chegam com a força de agora.

O teu coração compreende agravidade do momento e sofre a dormoral dos que ainda não creem.

A tua parceria é benquista por todosnós que necessitamos aclamar oscorações a confiarem no correto,nojusto,na ética,na moralidade.

O olhar de Deus pousa sobre oPlaneta,sugerindo mudançasnecessárias à evolução que se fazesperada.

Hoje o teu espírito compreende oque seja oferecer ‘o miolo do cérebro’para se adquirir ‘o miolo do pão’.

Conquistastes um amigo.Sejas franco e não te turves nas

dificuldades”.

DORAVANTE não mais ater-me-ei aotestemunho escrito da Espirituali-dade Superior para explicar minha

diferença de outros no jornalismo e justi-ficar a razão de ser perseguido, e não per-seguir; de ser traído, e não trair; de serzombado pelos chacoteiros da veracida-de dos meus contatos com os espíritos, enão zombar dos caçoadores.

A minha história na imprensa expli-ca-me. O meu legado nos perdões justi-fica-me. Ou neguem-me ou aceitem-

me. Estou o que sou no que fui ain-da menino, no que era já mo-

ço, no que serei no velho eno que estarei até morrerplantando na Terra paracolher no Céu.

Os maus estão indo-se embora da Humani-dade nessa civilização.Nenhuma ruindadede cada pessoa ficaráescondida em todosnós. Os redentoresirão surgindo de on-de e quando menosse espera. Deus nãoé mais um mistériooculto no místicoda fé. Está visível noque antes era inex-plicável pela Ciên-cia Clássica, comoo prodígio da ubi-quidade de SantoAntônio está com-provado pela Ci-

ência Quântica.Só os curtos

no cérebro nãopercebem nas rea-

ções dos fenôme-nos da Natureza que

o mundo mudou naTerra, a partir do começo

desse século. As riquezas estãocaindo pobres. Os governosmostram-se quebrados pelacorrupção geral nos cinco conti-

nentes. As Nações estão unificadasnos mesmos problemas como se fos-

sem uma pátria só. As multidões assu-miram a liderança dos líderes.

O Santo Dom Bosco, criador da or-dem dos padres salesianos, faze-dores de colégios para construir

o conhecimento na inteligência, pos-suía também o dom da ubiquidade e,presumivelmente, se deslocava noespaço dos tempos e previu as mu-danças que se cumpriram nas suas

profecias. A maior delas, o vaticínio deque nasceria no centro do Brasil a ci-vilização que governará a Terra no ter-ceiro milênio, está se cumprindo nonascimento do Novo Brasil, desde ocomeço da construção de Brasília.

As contrações no organismo social, ascólicas nos intestinos da corrupção, osgemidos nas vozes da economia, sãopróprios na gravidez das mudanças, co-mo na mãe as dores no parto do filho.Não adianta, portanto, tentarem fazeruma cesariana no ventre do poder paraque o governo não sofra, porque as mu-danças já estão com a cabeça de fora.

SEMPRE confidenciei ao jornalistaUlisses Aesse, com antecedência,os escândalos que iriam aconte-

cer no crime organizado, na corrupçãoda política, nas ganâncias da econo-mia, nas crenças mutiladas das religi-ões, no empreguismo dos poderes pú-blicos, nas anomalias ecológicas e quegerariam convulsões sociais.

Ao ver as manifestações popularesem 19 de julho de 2013, enxerguei nelas arevolução que mudaria o Brasil. A parterica da sociedade ficou assustada. O go-verno se encolheu das ruas por uns dias.Os chefes de sindicatos dos trabalhado-res e os das entidades patronais ficaramolhando uns para outros sem saber o quefariam. Precisavam assumir o controle

do descontentamento espontâneo napopulação brasileira. Parecia uma procis-são correndo sem andor. Não era umarebeldia civil isolada, senão a insurreiçãodos povos percorrendo o mundo inteirocontra a corrupção e o autoritarismo.

No exterior, os títeres existentes emtodas as escalas da sociedade, adota-ram o subterfúgio manjado de se utili-zar de baderneiros para promoveremquebra-quebras e tumultos nos movi-mentos reivindicadores de melhor qua-lidade de vida para todos; de um poucode calor humano no frio dos abando-nos; de um mínimo de misericórdia nosofrimento das fomes em jejuns. E demenos ganho para os ricos e mais ren-da para os pobres nas riquezas naturaisno Brasil. Lá e aqui, é isso que as pane-las vazias pedem nas praças cheias. Eaqui como lá, o poder bate com duasmãos na população. Uma, com a viru-lência dos bandidos que aluga. Outra,com a violência da polícia que o povopaga os salários nos impostos. O povofaz com as ideias a revolução da paz. Opoder faz com as balas a guerra do ódio.

NO meado do ano em 2014, o jorna-lista Helvécio Cardoso e eu conver-sávamos em minha sala no Diário

da Manhã. Da conversa sobre as misériasmorais no Brasil, saiu o diálogo.

— Helvécio, enxerguei naquelasmanifestações de 19 de junho em2013 uma revolução nascendo. Ela irámudar o País.

— Não a vi assim,Batista.As pancadarias das quebrações de

ônibus estavam em moda nos transpor-tes coletivos contra o preço das passa-gens. Eu não contemplava nessas reinvin-dicações o clamor daquelas multidões.

No dia 15 de março deste ano, aoassistir as transmissões da TV Record,mais de um milhão de pessoas pacífi-cas bradando, contemplei aquela legi-ão humana nessa multidão e, quantomais olhava os que carregavam os car-tazes Fora Dilma, tanto mais eu vis-lumbrava um levante das almas contraa corrupção, não apenas dos atuais nopoder, mas, sim, deles e de todos os ou-tros que estiveram nos muitos gover-nos, entre os quais, os que financiam eorganizam o golpismo do impe-achment da presidente Dilma Rousseff.

Sou a favor da deposição de dita-dores e contrário a impeachment depresidentes da República eleitos, porprincípio republicano.

Fui contra o impeachment do ex-pre-sidente Fernando Collor.

Estou contra o impeachment da pre-sidente Dilma Rousseff, não tão-somen-te pelas convicções republicanas, maspor ética do digno. Pois dentre os quevotariam favoráveis ao impeachmentno Congresso Nacional, há parlamenta-res corruptos e que, sem os milionárioscaixas de campanha extorquidos dasempreiteiras, não teriam compradoseus mandatos no eleitorado.

O governador Marconi Perillo deuum passo de estadista em se rebe-lar no PSDB à orientação da cúpu-

la nacional do partido engajada no ca-suísmo golpista da conspiração paraderrubar a presidente Dilma Rousseff;logo ela, que derrotou os psdebistas atéem Minas Gerais do Aécio Neves.

Fatos são fatos.Marconi Perillo der-rotou Iris Rezendequatro vezes e seelegeu para o quar-to mandato de go-vernador do Estadode Goiás e, no casodo impeachmentda presidente Dil-ma, o homem dos mutirões perdeu pelaquinta vez para o moço da camisa azul,que pôs o pé na estrada para ser o pri-meiro presidente goiano do Brasil.

Os amigos Dom Pedro II e Louis Ferdinand Cruls

Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto

Marconi demonstrou ser republicanopor vocação. Goiás está predestinado atrazer o Brasil para o Centro Oeste. É odeterminismo histórico rezado na profe-cia do santo salesiano. Adiaram três ve-zes. Dom Pedro II era um republicano.Amigo de Louis Ferdinand Cruls, teve aideia de mudar a capital do litoral no Riode Janeiro para o planalto goiano e esbo-çou a Missão Cruls para vir demarcar olocal. Foi deposto pelo Marechal Deodo-ro na Proclamação da República e, doisanos depois, o general Floriano Peixotoconcretizou o sonho de Pedro II, envian-do a Missão Cruls para escolher o local. Opresidente Getúlio Vargas criou a Marchapara o Oeste. O ministro João AlbertoLins de Barros veio implantar, e levaramVargas ao suicídio. Juscelino Kubitschekabriu a campanha de sua candidatura apresidente em Jataí, onde anunciou queconstruiria Brasília. Golpistas tentaramimpedir sua posse. O general Lott pren-deu-os. Durante o governo de JK, arma-ram dois golpes, um baseado em Aragar-ças, outro aquartelado em Jacareacanga,para depô-lo e impedi-lo de concluir aconstrução de Brasília.

João Alberto Lins de Barros e Getúlio Vargas

O p r e s i d e n t eJuscelino Ku-bitschek per-

doou os conspira-dores dos três gol-pes de estado. Es-se, o exemplo re-publicano que fal-ta aos líderes polí-ticos de Goiás. Emuma das missascelebradas para oFábio Nasser nasede do Diário da Manhã, um pulso es-tranho no sentimento fez-me improvi-sar um abraço, entrelaçando MarconiPerillo, Iris Rezende, Maguito Vilela eAlcides Rodrigues. Falta esse abraço,para Goiás sair do chão embaixo do Pa-lácio do Planalto e subir a rampa naPraça dos Três Poderes para o terceiroandar e governar o Brasil.

Nem se quisessem, conseguiriam fa-zer esse ato de amor ao povo. Eles aindanão chegaram do passado. A julgar pelainfernalização no ódio dos políticos emGoiás, acho que a vida fugiu do mundo.

BATISTACUSTÓDIO

EDITORIAL Diário da ManhãGOIÂNIA, TERÇA-FEIRA, 24 DE MARÇO DE 20154 EDITORIALDiário da Manhã GOIÂNIA, TERÇA-FEIRA, 24 DE MARÇO DE 2015 5

UMA ROSA NAS FERIDASFábio Nasser

Pedro Ludovico

Alfredo Nasser

Humberto de Campos

Iris Rezende

Juscelino Kubitschek

Marconi Perilloe

Dilma Rousseff

FOTOS: ARQUIVO DM / LAILSON DAMASIO / DANIELE REIS / DOMÍNIO PÚBLICO