Exm.º Senhor
Presidente da Câmara Municipal de
Lisboa
Sancho Dinis Pedro, nascido em 14 de Janeiro de 1960, na freguesia de São Sebastião da Pedreira, con-celho de Lisboa, filho de Martim Gomes Pedro e de Urraca Mafalda Dinis, portador do BI n.º 123456789, passado pelo Arquivo de Identifica-ção de Lisboa, em 29 de Fevereiro
de 2000, casado, agricultor, residente na Avenida da Liberdade, 100, 3.º Esq.º, 1000-431 Lisboa, vem requerer a V. Ex.ª que autorize a demolição de duas paredes do apartamento supracitado, bem como a abertura de uma janela na parede de uma das casas de banho. A referida obra, cujo projecto se anexa, destina-se a
melhorar a acomodação de um ca-sal de ornitorrincos que comigo habita, por quem sinto grande afei-ção.
Pede deferimento.
Lisboa, 25 de Dezembro de 2007
Sancho Dinis Pedro
Em folha solta, escreve um requerimento que apresen-tasses à ESJGF. Embora os requerimentos devam ser textos secos, tenta especi-ficar ao máximo a sua nature-za e a situação que leva o requerente a apresentá-lo.
(Ou seja: sê o mais inventivo possível, sem melindrar o estilo burocrático exigido nem o tornar demasiado inverosímil ou estapafúrdio. Faz que do requerimento se possa inferir um contexto, uma peripécia.)
Vê na ficha no manual (p. 67) a Estrutura proposta:
abertura — com identificação do destinatário (vê as formas de tratamento sugeridas no mesmo quadro).
encadeamento — identificação do requerente; o objectivo do requerimento escolhê-lo-ás entre os que estão em Natureza (a que se seguirá porém maior especificação) e será precedido por «solicita a V. Ex.ª»/«requere a V. Ex.ª»/«vem requerer a V. Ex.ª».
Tal como fiz no requerimento à Câmara, deves pôr depois um período adicional, justificativo, a mostrar a pertinência do requerimento.
fecho — pedido de deferimento; data; assinatura.
Como se diz no mesmo quadro, o requerimento deve usar um registo cuidado, ser denotativo e estar na 3.ª pessoa (embora seja assinado por quem «narra»).
Vai até à p. 70 e lê a declaração no canto superior esquerdo. Tal como o requerimento, as declarações são textos estereotipados, seguem fórmulas burocráticas fixas (cujo sentido original, por vezes, já nem percebemos). A estrutura comum é esta:
Para os devidos efeitos / Para efeito de ... // se declara que / declara-se que ... identificação do declarante + facto sobre que incide a informação
E, por ser verdade e me ter sido pedido, emite-se esta declaração, que vai ...
local, data
responsável do serviço que certifica a informação
Na mesma folha em que fizeste o requerimento, escreve a declaração que é pedida no ponto 2 («Elabore uma Declaração, na qual manifeste a sua inocência num incidente ocorrido dentro da sala de aula»).
Esta declaração pode ser menos burocrática e sintética do que a que leste. Embora vás usar a 3.ª pessoa, quem subscreve (assina) o documento será o próprio aluno envolvido no incidente (e não um serviço administrativo).
Inventarás todo o contexto (nome do aluno e os seus dados essenciais, escola, turma, etc.); o incidente a que o declarante aludirá terá de ser por ti criado.
O parágrafo iniciado por «E, por ser verdade, ...» será substituído pelo esclarecimento, por parte do declarante, das circunstâncias do incidente.
TPC — Ler (compreender) as pp. 62-63 (diário de Saramago).
A Biblioteca vai dar continuidade à Comunidade de Leitores que nela tem funcionado.
Assim, pede-se aos alunos que gostam de ler e de trocar as suas experiências de leitura com outros colegas que se inscrevam como membros desta comunidade.
• as reunião são moderadas pela professora Maria Almira Soares e por um grupo de três alunos que com ela trabalharão;
• o prazo de leitura de cada livro é de cerca de um mês;
• a proposta do livro a ler é feita por escolha conjunta da professora e da comissão de alunos;
• o dia e a hora das reuniões será concertado de acordo com a disponibilidade dos inscritos.
Se quiseres inscrever-te, fala comigo (tenho um impresso — onde registarei o teu nome, turma e horário preferido — que farei chegar à Professora M.ª Almira Soares / Biblioteca).
p. 65
1. V;
2. F;
3. V;
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5. F;
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19. V;
20. F;
21. V;
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25. V;
26. F;
27. V;
28. F;
29. V;
30. V.