Sustentabilidade na SaúdeGabriel Palne
CEO – Diretor Executivo – Grupo Geriatrics
Sustentabilidade
• Garantir a manutenção do equilíbrio do setor a longo prazo;
Operadoras de Planos de
Saúde
Prestadores de Serviços
Fornecedores
Sociedade
Empresas Contratantes
Setor de Saúde possui diversos atores com objetivos diversos;
Cada um trabalha de forma independente, ao invés de trabalharem de forma colaborativa para gerar valor;
Peso excessivo aos resultados de curto prazo;
Complexidade,na qual todos perdem
Empresas Contratantes
Apesar de 15% a 20% dos funcionários, em média, serem portadores de alguma doença crônica, e estes corresponderem a 75% dos gastos com saúde nas empresas, ...
Apenas 1% a 5% das empresas brasileiras possuem programas regulares de qualidade de vida; ?
Empresas Contratantes
Gastos com assistência médica são o segundo maior gasto em RH e representam mais de 10%
dos gastos totais;
FOCO NO PROBLEMACortar custos
Age na Doença
FOCO NA SOLUÇÃO
PrevenirAge na saúde
RESULTADO
Operadoras de Planosde SaúdePressão por redução de custos;
Negociar preço como forma de garantir margem;
Foco no custo leva a escolha de piores parceiros, e, fatalmente, a maiores custos
Operadoras de Planosde SaúdeAumento dos custos assistenciais;
2007 2008 2009 2010 2011 R$-
R$2,000.00
R$4,000.00
R$6,000.00
R$8,000.00
R$10,000.00
R$12,000.00
Custo Médio por Internação
Autogestão Cooperativa médica FilantropiaMedicina de grupo Seguradora especializada em saúde
Entre 2007 e 2011: Autogestão: 47,94% | Cooperativas Médicas: 69,01% | Filantropia: 7,85% | Medicina de Grupo: 61,02% Seguradora em Saúde: 33,79% IGPM: 36,05% | IPCA: 30,03%
Fonte: ANS
Prestadores de Serviços(Hospitais, Home Care, ...)Foco no resultado financeiro de curto prazo;Falta de integração de informações entre os
prestadores;Escassez da mão de obra qualificada;
Piores resultados clínicos, que levarão a maiores custos assistenciais
Prestadores de Serviços(Hospitais, Home Care, ...) Tabelas de serviços que não acompanham a inflação;
Altas taxas de glosas;
Pesquisa DataFolha 2006/2007:Os problemas que ocorrem com maior frequência e que mais preocupam os hospitais são:• pagamentos (86%), mais
especificamente glosas, falta de reajustes e atrasos, e a liberação de guias (75%)
• Falhas no atendimento (52%)• Problemas de cobertura (25%)• Remoção de pacientes para outros
hospitais (14%)
Pesquisa Vox Populi (2010) – Sindhosp/FehospPrincipais problemas:• Glosas aparecem em primeiro lugar geral,
com 44,9%;• Para hospitais, a demora para liberação de
procedimentos como internação, cirurgias e exames, vem em primeiro lugar com 51% das respostas;
• Demora no pagamento (16,1%);• Dificuldades de contato com as centrais de
atendimento (15,8%);• Dificuldades para negociar reajustes (13,9%)
- O reajuste médio recebido em três anos foi de 4,5% x IGP-M foi de 21,31%, e INPC de 17,84%;
Pacientes
“Crescimento da saúde suplementar não acompanha qualidade do serviço”
(notícia Saudeweb de 31/08/2012)“..., a grande dificuldade apresentada à ProTeste pelos consumidores brasileiros, ..., é “no
acesso a uma rede adequada para atender a essa quantidade de novos beneficiários”.
“Hospitais e clínicas vão adotar Programa Nacional de Qualidade em Mamografia”
(notícia Saudeweb de 04/04/2012)
“Estima-se que 60% das mamografias realizadas em todo o Brasil contenham erros, sujeira, impressões digitais, revelações mal feitas, chapas tremidas ou riscadas que acabam levando a um diagnóstico errado ou tardio”
“ANS suspende a comercialização de 301 planos de 38 operadoras de saúde”
(Jornal do Brasil de 02/10/2012)
Pacientes
QUAL A SOLUÇÃO?
Quando todosganham?
“Bons resultados são conseguidos com menor custo, porque o que determina o custo é o quão doente as pessoas estão. Quanto mais saudáveis elas estão, menos custos elas trazem para o sistema”
Michael Porter
Agregar valor
Michael Porter definiu VALOR, em saúde como:
Valor = Resultados para o pacienteCusto total
Resultados parao paciente
Camada1
Condição de Saúde
Obtida
Camada2
Processode
Recuperação
Camada3
Sustenta-bilidadeda Saúde
Sobrevivência
Grau de saúde / recuperação
Tempo até a recuperação ou retorno às atividades normais
Processo de Tratamento (ex. desconforto, complicações, efeitos adversos, ...)
Manutenção da saúde ou recuperação e natureza das recorrências
Consequências de longo prazo da terapia (ex. doenças motivadas pelo cuidado)
Michael Porter
Hie
rarq
uia
de M
edid
as d
e Re
sulta
dos
Taxa de Mortalidade
Nível funcional atingidoNível de dor atingido
Tempo médio de internaçãoTempo até o retorno às atividades físicas
Taxa de infecçãoErros relacionados a adm. medicamentos
Habilidade de viver independentementeManutenção do nível funcional
Burnout do cuidador familiar
Como tornar o setor desaúde sustentável?
Buscar Valor para o paciente, mas como?
Operadoras de Planos de Saúde
Selecionar parceiros com foco nos resultados clínicosParticipar na criação de formas de remuneração que contemplem os resultadosRedefinir processos que impactem no resultado para o paciente (ex. autorizações, padronizações, ...)
Prestadores
Garantir as melhores equipes e práticasAssegurar o gerenciamento ao longo do ciclo:- Integrar ações entre empresas e em cada umaAdicionar tecnologia para aumentar a eficiência:- Ganhar agilidade nos processos e evitar o retrabalho
Fornecedores
Integrar as ações aos Prestadores, como forma de gerar sinergismo e eficiênciaAssegurar que os produtos de melhor resultado para o paciente sejam priorizados
Ciclo de geração de Valor
A melhor equipe,
trabalhando integrada, com
os melhores recursos
Maior grau de recuperação, menor tempo de internação,
menores complicações e
agravos
Menor demanda por recursos de
manutenção da saúde
Menor custo total da
assistência
Permite maior remuneração à empresa pelos
resultados, o que financia as
condições à seguir 1
23
4
5
Conclusão
Quando os atores do setor se unem ao redor das necessidades do paciente, construindo uma assistência mais humana e resolutiva, a sustentabilidade do setor de saúde pode ser alcançada, com ganho para todos.
Se queres conhecer o passado, examina o presente que é o resultado; se queres conhecer o futuro, examina o presente que é a causa.
ConfúcioGabriel Palne de Souza RodriguesCEO – Grupo [email protected]