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Folha de AlphavilleSEXTA-FEIRA, 20 DE MARÇO DE 2015

Crescimento sustentável está entre os desafios

Economia impulsiona bons negócios para a cidade

Projetos de mobilidade urbana avançam

COM

E

ANOS66PROSPERIDADE

Barueri

evolução

ESPECIAL

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Tânio Marcos/Arquivo Folha de Alphaville

Divulgação

2 | BARUERI 66 ANOS | SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 Folha de Alphaville

R ecolocar a cidade nos trilhos do desenvolvi-mento sustentável, com responsabilidade e com

o menor impacto negativo à qualida-de de vida tanto de moradores quan-to de trabalhadores no município, é um dos principais desafios da atual gestão de acordo com o chefe do Executivo, o democrata Gil Arantes. Em entrevista à Folha de Alphavil-le, o prefeito comenta sobre esta e outras prioridades, além de enumerar conquistas a serem destacadas no aniversário de 66 anos de Barueri.

Como avalia o desenvolvimento da cidade? Barueri está crescendo de forma ordenada?

Na verdade, até 2004 houve o cumprimento de um ainda inicial Plano Diretor que projetava, na opor-tunidade, uma Barueri do futuro. Mas depois o plano urbanístico passou a ser desconsiderado e, na atual ges-tão, temos o desafio de recuperar isso. A revisão do Plano Diretor está sendo feita, conta com a participa-ção da sociedade organizada e es-tabelecerá a forma ou um meio de conquistar o progresso pleno, sem destruir conquistas urbanísticas ca-ras e obtidas no processo recente de crescimento do município.

Em tempos de instabilidade eco-nômica no Brasil, como está nossa economia?

Temos conquistas consolidadas em Barueri, como a existência pro-dutiva de nossos parques industriais, do vigoroso setor comercial e em-presarial. Mas o cenário econômico

que chegou com o ano de 2015 passa pela crise em contexto maior, de ajustes fiscais com reflexos ne-gativos no consumo, como conse-quente queda de emprego e ren-da, e isso afeta todas as cidades indistintamente. Pelo dinamismo local, Barueri já sentia os reflexos deste recuo econômico no final de 2014, e a queda de nossa arreca-dação municipal demonstra que não estamos imunes ao quadro que vem se desenhando. Isto exi-ge correções de rota, adaptações e iniciativas que possam remodelar até a máquina administrativa, para que não venhamos a perder nosso poder de investimento.

O que Barueri tem de melhor?A economia local desenvolvida

sente rapidamente os reflexos de uma recessão, mas também pode sentir igualmente rápido os sinais de uma futura recuperação econômi-ca. Isso é uma qualidade de Barueri,

que deve se somar ao espírito de luta do trabalhador e do cidadão barueriense. Temos orgulho de ser-mos baruerienses e a esperança de que temos ferramentas para superar dificuldades hoje impostas por pro-blemas locais e nacionais. Essas di-ficuldades são passageiras e devem ser enfrentadas com coragem, por dias melhores para todos.

E o que ainda precisa ser melhora-do, pensando em um futuro próspero para a cidade?

Saúde humanizada para todos

os cidadãos de Barueri, qualidade de educação para nossos filhos, se-gurança e bem-estar social. Essas conquistas precisam ser plenas e obtê-las exige empenho contínuo desta administração. Continuare-mos lutando para avançar nesta e em outras direções importantes para nossos cidadãos, como mobilidade urbana, lazer e qualidade de vida. São muitos projetos, metas, planos, tudo para garantir uma cidade cada dia melhor para todos.

No aniversário de 65 anos, em 2014, o senhor destacou educação, saúde e segurança como prioridades. Em que foi possível avançar?

Tivemos o programa Bolsa Ma-ternal, que zerou filas de pais que buscam vagas em nossa rede mu-nicipal. Ampliamos horário de aten-dimento das maternais e recons-truímos duas escolas. Em saúde, houve esforço para reduzir filas, dimi-nuir o tempo de espera, renovação da frota de veículos que transporta pacientes. Por fim, na segurança, incorporamos dezenas de novos guardas municipais concursados, o que não se fazia desde 2004, e renovamos nossa frota, com 70 viaturas zeradas e adaptadas para diferentes ocorrências. Mas ainda há muito para avançar.

x FUTURO. Prefeito Gil Arantes visa crescimento sem impacto negativo na qualidade de vida

t Foco. Área da saúde é uma das prioridades da atual gestão e há muito, ainda, a ser feito por melhorias

sustentável

DE DE

DESENVOLVIMENTO

É DESAFIOBarueri

Saúde hu-manizada para to-dos, qua-lidade de educação, segurança e bem-es-tar social. Essas conquistas precisam ser plenas”Gil ArantesPrefeito de Barueri

Visão. Gil Arantes

(DEM), prefeito da cidade, comemora

pontos positivos e fala também

de melhorias necessárias

Desenvolvimento sustentável é desafio de Barueri

66ANOSSão comemorados por Barueri em 2015, com gestão do prefeito Gil Arantes (DEM)

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SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 | BARUERI 66 ANOS | 3 Folha de Alphaville

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Fotos: Mauricio Maranhão/Folha de Alphaville

Michele Stellare portagem1@fo lha de alpha vil le.com.br

4 | BARUERI 66 ANOS | SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 Folha de Alphaville

Barueri foi considerada como cidade estratégica para receber as instala-ções de uma sede pró-

pria do Consórcio Intermunicipal da Região Oeste Metropolitana de São Paulo (Cioeste), representado ainda por mais sete municípios: Carapicuí-ba, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus e Santana de Parnaíba.

Em um novo espaço na ala-meda Araguaia, em Alphaville, será dado o andamento de ações que começaram no início de 2014, quando as cidades da região se uniram para buscarem, juntas, me-lhorias em prol dos mais de 2 mi-lhões de habitantes.

Atualmente presidido pelo pre-feito de Osasco, Jorge Lapas (PT), o Cioeste tem desafios como de mobilidade urbana, uma das prin-cipais necessidades regionais. Se-gundo o presidente do Consórcio, já há projetos em andamento, com recursos do governo estadual, e a rodovia Castello Branco, por exem-

plo, deverá ter novos acessos em vários pontos.

“Osasco terá um novo viaduto de acesso na Castello, o qual será construído pela concessionária res-ponsável pela via com aumento do prazo de concessão. Barueri terá, também, mais um trevo de entrada para a cidade pela rodovia e Pirapora reivindica esse mesmo tipo de aces-so”, explica Lapas, comentando que o projeto executivo está sendo de-senvolvido, com investimento em torno de R$ 600 milhões – 5% do valor total das obras.

O trabalho em andamento pelos prefeitos do Cioeste, que se reúnem mensalmente, também contempla outros segmentos, como saúde, cultura e meio ambiente. De acordo com o presidente, já existem algu-mas câmaras temáticas – e estão sendo criadas mais – para que as ações de cada setor sejam con-duzidas de forma independente. “O Consórcio foi um dos maiores acontecimentos para nossa região nos últimos dois anos”, comemora Lapas. Na área de saúde, segundo ele, uma conquista a ser pontuada é a construção do Hospital Regio-

nal de Jandira, que embora já fosse almejado pela prefeitura da cidade há muitos anos, teve validação do Governo do Estado de São Paulo por meio do Cioeste. “Há muita coi-sa acontecendo que estamos arti-culando juntos. Somos um grupo de prefeitos bem engajado e não há bandeira partidária quando se trata do Consórcio”, reforça Lapas.

RepresentatividadeA importância do Cioeste, na

opinião do prefeito de Carapi-cuíba, Sérgio Ribeiro (PT), quem presidiu o Consórcio em 2014, vai muito além de força política. “O grande objetivo é defender os interesses regionais e isso exige maturidade política, o que temos conseguido. Mesmo no período eleitoral, no ano passado, o traba-lho continuou forte, sem interrup-ções e sem discussões”, diz.

No dia 26 de fevereiro des-te ano, uma cerimônia especial realizada no auditório do Centro Comercial Alphaville (CCA), mar-cou a posse da nova diretoria do Cioeste. Além de Lapas, o grupo tem como vice-presidente o pre-

feito de Jandira, Geraldo Teotônio da Silva (PV).

“O Cioeste tem a importância de unir os prefeitos em torno de questões comuns como trans-porte, mobilidade urbana e lixo, entre outros. Envolve as cidades, promovendo desenvolvimento in-tegrado e dando aos municípios mais força de expressão com os governos do estado e federal”, afirma. Para ele, trabalhar em equi-pe é um desafio e exige despren-dimento. “É uma oportunidade que estamos tendo de buscar diálogo para abrir portas e trazer melhorias coletivas para nossa re-gião, sem dúvida”, completa.

Com a proposta de estreitar la-ços com representantes de outras esferas públicas, no início de mar-ço os prefeitos do Cioeste rece-beram, em Barueri, o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), que se interessou em conhecer os projetos e obras em execução principalmente se tratando de mo-bilidade urbana. “Todos nós sabe-mos que essa é uma região muito importante por integrar a Região Metropolitana de São Paulo.”

x CIOESTE. Consórcio Intermunicipal ganha força com atuação de oito municípios e já tem sede própria instalada em Barueri

t Comando. Prefeito de Osasco, Jorge Lapas (PT), é o atual presidente do grupo

se uneDE

REGIÃO

MELHORIASEM BUSCA

O Consór-cio foi um dos maio-res acon-tecimentos para nossa região nos últimos dois anos. Somos um grupo de prefeitos engajado”Jorge Lapas (PT) Presidente do Cioeste

Expressão. Trabalhos

contam com atuação

conjunta de representantes

de cidades vizinhas

8CIDADES Integram o Cioeste: Barueri, Carapicuíba, Cotia, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora e Parnaíba

2MILHÕESDe pessoas são representadas pelo Consórcio Intermunicipal: região tem força expressiva

Região se une em busca de melhorias

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SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 | BARUERI 66 ANOS | 5Folha de Alphaville

p Reforço. Gil Lancaster (DEM), deputado estadual, terá atuação importantepara a região

Lutar pela liberação de recursos estaduais para áreas consideradas mais sensíveis – como

saúde, mobilidade urbana e se-gurança pública – será uma das funções de Gil Lancaster (DEM), tradicional empresário de Barueri, eleito em 2014 para uma das va-gas da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.

“Pretendo também trabalhar junto ao Cioeste (leia mais sobre o Consórcio na página 4) pelo fortalecimento político da nossa região, articulando e aproximando

x ELEITO. Agora deputado estadual, Gil Lancaster (DEM) prevê conquistas para Barueri e região

públicos, aliados à revisão do Plano Diretor, são ferramentas im-portantíssimas para garantir que o município siga crescendo de forma sustentada e ordenada”, pontua Lancaster.

Na visão do deputado esta-dual, um dos principais desafios para o poder público municipal é

a instabilidade econômica. “Em um ano de crise, como o Brasil está atravessando, a arrecadação naturalmente cai e isso afeta dire-tamente a capacidade de inves-timento do poder público. Com isso, o maior obstáculo passa a ser estabelecer prioridades sem deixar áreas importantes desco-bertas”, considera, apontando, no entanto, o que Barueri tem de me-lhor: “Sem dúvidas é o seu povo. Aguerrido, trabalhador e alegre, mesmo diante das adversidades.”

Barueri, comparada a cidades brasileiras de mesmo porte eco-nômico e demográfico, de acor-do com o deputado, é um bom exemplo de município consideran-do aspectos como infraestrutura e qualidade de vida. “Quando se fala em exemplo, tudo depende da referência que se tem”, diz.

No entanto, saúde, educação e segurança pública são áreas que exigem mais atenção. “Isso me motivou ainda mais a buscar minha eleição para poder lutar por estas melhorias não só para Ba-rueri, mas também para todo o es-tado de São Paulo”, complementa Lancaster.

Ajuda ‘EXTRA’

CONQUISTANA

RECURSOSprefeitos, vereadores e os deputa-dos eleitos. Isso aumentará nosso poder na hora de reivindicar recur-sos junto aos governos estadual e federal”, afirma o deputado.

Para ele, Barueri é uma cidade cuja história sempre foi pautada pelo desenvolvimento e foi o es-pírito progressista do povo que tornou o município um dos mais importantes do Brasil num período tão curto de tempo – no próximo dia 26, serão comemorados os 66 anos. “Atualmente, o investimento no bem-estar da população e na melhoria constante dos serviços

Sandro Almeida/Arquivo Folha de Alphaville

Povo traba-lhador é o que move Barueri na visão do deputado

de

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Na crise, temos que ser ainda mais criati-vos. Reces-são está diretamen-te ligada à oportuni-dade”Eder Régis Marques (foto) Empresário do município

6 | BARUERI 66 ANOS | SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 Folha de Alphaville

p Atrativos. Da localização aos incentivos fiscais, município se destaca na região

bonsBarueri

NEGÓCIOS

IMPULSIONA

EM

ECONOMIA

Com geração de 5.665 vagas de emprego formal em 2014, de acordo com dados do

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Barueri mantém números positivos mes-mo em tempos de instabilidade econômica.

“Sozinha, a cidade gerou 49% das vagas formais na região (con-siderando os oito municípios que integram o Cioeste – leia mais na página 4). Ainda está haven-do criação de emprego, mesmo em um cenário um tanto quanto desfavorável de nossa economia”, afirma o economista e professor da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Agostinho Celso Pas-calicchio. Para ele, em períodos de crise, saldos positivos como esse devem ser destacados.

Empresário no setor de em-balagens em Barueri, Eder Régis Marques, da Jaguaré, está otimis-ta com os negócios neste ano. Embora tenham ocorrido algumas demissões na empresa recente-mente, estas vagas não estão sendo fechadas, segundo ele. “Estamos demitindo quem não se adequou com o trabalho, mas já estamos repondo essa mão de obra”, explica, comentando que a empresa não deixará de inves-tir. “Na crise, temos que ser mais criativos. Recessão está ligada à oportunidade. Queremos transfor-

mar 2015 em nosso melhor ano”, reforça.

De acordo com especialistas, Barueri e região se destacam com localização privilegiada, com fácil acesso para rodovias estruturadas, diversidade industrial e empresarial, varejo e comércio com atuações expressivas e, inclusive, com um pacote de incentivos fiscais. “A macroeconomia influencia, sim, a decisão do empresariado e reflete em quesitos como na expansão dos negócios ou na recolocação física das companhias. No entanto, o que identificamos na região não é crise, mas uma cautela”, diz o di-retor do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) em Osasco, Fábio Fonseca.

Para o ex-ministro do Desen-volvimento, Indústria e Comércio Exterior (2007-2011), Miguel Jorge, hoje à frente da Barral M Jorge, o atual cenário econômico brasileiro gera um mau humor. “Esse sen-timento tem impacto psicológico bastante negativo, além dos efei-tos como inflação e alta de juros, decorrentes do aumento dos cus-tos da produção industrial, dos combustíveis, da energia”, avalia.

No entanto, na região e em Barueri, especificamente, esses reflexos ainda são percebidos de forma bem amena. E podem ser driblados de formas inovadoras segundo o ex-ministro. “É hora de vender para mercados ainda não alcançados, de melhorar proces-sos e, inclusive, de trabalhar mais, seja para se manter ou crescer.”

2.501VAGASde emprego formal foram abertas pelo setor de serviços, no ano passado, em Barueri, segundo o Caged

x DIFERENCIAIS. Características da cidade favorecem o crescimento

Economia impulsiona bons negócios

Michele [email protected]

Sandro Almeida/Arquivo Folha de Alphaville

Mauricio Maranhão/Folha de Alphaville

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SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 | BARUERI 66 ANOS | 7 Folha de Alphaville

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Cultura terá plano de ações municipal

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8 | BARUERI 66 ANOS | SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 Folha de Alphaville

A elaboração de um documento para ser-vir de referência ao segmento cultural de

Barueri, almejada há muito tempo principalmente por artistas locais, começará a sair do papel na pró-xima terça-feira (24), a partir das 19h, com palestra no Centro de Eventos da cidade – na avenida Pastor Sebastião Davino dos Reis, 672, Vila Porto.

Representante do Ministério da Cultura e da Universidade Federal da Bahia, Sérgio Azevedo estará na cidade para falar da importân-cia de um Plano Municipal na área cultural. Será apresentado ao pú-blico como é o processo de ela-boração desse tipo de documento e, inclusive, apontadas algumas demandas já diagnosticadas.

“Teremos também, neste ano, o Fundo de Cultura, que permite estabelecer convênios com os governos estadual e federal para receber verba de outras esferas, o que ajuda muito na realização de atividades”, afi rma o atual diretor

E m comemoração aos 66 anos do município, a secre-

taria de Cultura e Turismo lançará a primeira edição do “Livro das Breves Histórias das Pessoas que dão Nomes às Ruas de Barueri”.

Entre outras histórias está a de Henriqueta Mendes Guerra, uma das avenidas do Boulevard de Barueri. A munícipe dá nome à via sentido bairro, do lado par. Já o lado ímpar, sentido centro, leva o nome da data de aniversário da cidade, Vinte e Seis de Março.

“Henriqueta era de uma in-

Espaço. Teatro recebeu mais de 90 mil pessoas em 2014 Leitura. Barueri conta com 11 bibliotecas públicas

Avenida. Henriqueta Mendes Guerra era de infl uente família de Barueri

de Cultura em Barueri, Dário Steller. Atualmente, a programação

cultural de Barueri envolve espa-ços como de 11 bibliotecas pú-blicas; o Centro de Eventos, onde funciona a Sala Barueri de Cinema, com dois auditórios; um centro cultural, local em que normalmen-te são promovidas oficinas; um Museu da Bíblia; Museu Municipal e, ainda, o Teatro Municipal, que se destaca pela beleza e magia e conta com capacidade para rece-ber mais de 600 pessoas.

Outra novidade já em anda-mento – e que tem sido muito bem recebida pelo público – é um cartão fidelidade. De acordo com a diretora do departamento de Eventos, Risélia Pinheiro, as pessoas recebem um selo a cada participação em atividades cultu-rais de Barueri – seja no museu, no teatro, em bibliotecas – e, então, concorrem a prêmios dos mais di-versos. “Já temos alguns parceiros e estamos buscando mais para essa ação”, afirma Risélia, cha-mando para uma agenda bem diversifi cada de eventos culturais sendo promovidos e programa-dos para 2015.

fluente família barueriense que por décadas foi responsável pelo transporte coletivo entre Barueri, São Paulo e Santana de Parnaíba”, explica o historiador Elias Silva. O nome da avenida surgiu quando Barueri ainda fazia parte de Santa-na de Parnaíba como distrito.

Já 26 de março não foi dia da emancipação, que ocorreu em 21 de setembro de 1948, mas da pos-se do primeiro prefeito da cidade, Nestor de Camargo Oliveira.

O livro será lançado no dia 23 /3, no Centro de Eventos, às 19h.

x INCENTIVO. Documento estabelecerá diretrizes para os próximos dez anos

Michele [email protected]

de açõesPLANO

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MUNICIPAIS

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SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 | BARUERI 66 ANOS | 9 Folha de Alphaville

Da esquerda para a direita: João Kassardjian, Dení Cunha, Clemens de Souza Fein e Moacyr Felix, últimos quatro presidentes da ACIB.

A Associação Comercial e Industrial de Barueri (ACIB), em seus mais

de 30 anos de história, sempre buscou andar de mãos dadas com o desenvol-vimento da cidade, visando ser a voz para as demandas e desafios do empre-endedor da cidade de Barueri.

A instituição atua diretamente na defesa da livre iniciativa e, ao longo de sua trajetória, esteve sempre ao lado da pequena, média ou grande empresa e dos profissionais liberais, contribuindo para o desenvolvimento do comércio, da indústria e da presta-ção de serviços.

Além do seu prédio central que visa atender comerciantes de todos os bairros da cidade, a ACIB dispõe de uma Sede Regional em Alphaville, que

• PUBLIEDITORIAL

mantém os associados informados so-bre assuntos do seu interesse, promo-vendo palestras e buscando soluções para os problemas de cada região.

Fazer parte do desenvolvimento de Barueri através do associativismo sério e comprometido só foi possível a alguns empreendedores que doaram tempo, conhecimento e dinheiro para fundar a associação que hoje é conhe-cida como CASA DO EMPRESÁRIO DE BARUERI.

Foram muitas e boas lutas por me-lhorias na legislação local, na mobili-dade urbana, em questões de energia para garantir o desenvolvimento que a cidade precisava e os empreende-dores que aqui estavam chegando mereciam.

De mãos dadas com o desenvolvimento de Barueri

se instalar aqui.São mais de 30 anos de mãos da-

das com comerciantes, prestadores de serviços e industriais, para continuar fazendo de Barueri uma cidade forte, pois acreditamos que para que tenha-mos uma cidade forte, temos que ter empreendedores cada vez mais uni-dos e fortes.

É para isso que estamos aqui. Ve-nha fazer parte desta caminhada de sucesso. Saiba mais sobre nosso traba-lho em www.acibarueri.com.br.

A ACIB participou ativamente de todas as discussões importantes que levou a cidade a ser uma das mais im-portantes economias do estado de São Paulo e do país.

O trabalho da entidade visou pro-por soluções e defender bandeiras de interesse comum de seus associados, juntos às autoridades constituídas, concessionários de serviços públicos e órgãos regulamentadores na esfera estadual e federal.

O tempo passou, e apesar de mui-

tos desafios já terem sido superados, a ACIB permanece fiel a sua vocação de trabalhar para unir empresários em toda a cidade para buscar melhorias continuas e garantir a sustentabilida-de dos negócios em um ambiente cada vez mais competitivo e desafiador.

Hoje, a associação mantem gru-pos de networking, oferece serviços de proteção ao crédito, certificados di-gitais, certificados de origem e muitos outros serviços de apoio para empre-sas aqui instaladas ou as que desejam

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10 | BARUERI 66 ANOS | SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 Folha de Alphaville

A p ó s d é c a d a s d e crescimento e de-senvolvimento, Ba-ruer i ganhou a re-

visão da legislação urbanística, elaborada pela secretaria de Pla-nejamento e Urbanismo de Ba-rueri, dirigida por José Hyppolito, com envolvimento da comunida-de e sob o comando do prefeito Gil Arantes (DEM).

Por meio do decreto 8.028 de 25 de novembro, a prefeitura de Barueri instituiu algumas exigên-cias para aprovação de projetos de novas construções, que pos-sibilitam o uso racional de água. Conforme a nova legislação, para obtenção do documento de con-clusão da obra, é obrigatória a execução de reservatórios para acumular água da chuva.

José Hyppolito explica que já existia na cidade uma lei que in-centivava captar essa água para infiltrá-la no terreno com destino ao lençol freático, mas agora é necessário implantar um siste-ma que conduza tudo o que for captado ao reservatório. “Não podemos mais nos dar ao luxo de pegar essa água e enviá-la para dentro do solo. A ideia é não desperdiçar uma gota des-se líquido nem perder água pela evaporação, que é o que acon-tece no Sistema Cantareira hoje. As águas pluviais podem ser usadas em atividades que não necessitam de água potável, como lavagem de pátio e des-carga em vasos sanitários”, diz o secretário.

Sandro Almeida/Arquivo Folha de Alphaville Divulgação

É o justo, cada um paga pelo que consome [de água]. Isto já é irreversí-vel”Mauro dottori, Presidenteda aiat

Não pode-mos nos dar ao luxo de enviar água para o solo. A ideia é não desperdi-çar uma gota”José Hyppólito Secretário de planejamento e urbanismo

Medição individualEm outro ponto, o decreto

municipal determina a medição individual do volume de água por unidade habitacional (hidrômetros)em condomínios verticais ou em outras construções unifamiliares em série.

Hyppolito afirma que a medi-da faz com que cada condômino pague uma conta de água para sua residência separadamente da taxa de condomínio. “Estimula o consumo responsável, permite que cada um controle o seu gas-to e possibilita à companhia de abastecimento identificar quem se excede no consumo”, enume-ra o secretário.

Leona rdo Rod r igues da

Cunha, gerente-geral da Asso-ciação Residencial e Empresarial Alphaville (Area), destaca que a questão hídrica é mundial. “Mui-tos em Alphaville já captavam água da chuva por iniciativa pró-pria, mas esta obrigatoriedade na aprovação do projeto vai gerar uma grande economia da água tratada. A natureza agradece.”

“É o justo, cada um paga pelo que consome. A prefeitura tam-bém está certa nesta questão, isto já é irreversível”, afirma Mauro Dottori, que além de liderar a Aiat, associação que reúne a Indústria Imobiliária de Alphaville Tamboré e região, também preside a constru-tora MPD Engenharia, com sede e forte atuação em Alphaville e

Barueri. De acordo com Dottori, a empresa já adota há um bom tempo os medidores individuais de água.

Outra novidade em Barue-ri que tem sido elogiada pelos profissionais da construção civil é a Aprovação de Projeto de For-ma Simplificada, regulamentada pelo decreto municipal 7.995, de 13 de outubro de 2014, que dis-pensa a apresentação de planta interna nas construções, amplia-ções e reformas de edificações residenciais.

O secretário de Planejamento e Urbanismo esclarece que agora apenas a parte externa fica a cargo da prefeitura. A parte interna é de responsabilidade do arquiteto ou do engenheiro que assina o proje-to. “Diferentemente de prédios ou de comércios, dentro da casa a responsabilidade é do profissional na observação da legislação. Ele responde por tudo que envolve a parte interna da casa”, comenta.

Além de a prefeitura deixar de ser corresponsável por aspectos que não são da sua alçada, se-gundo Hyppolito, a Aprovação Simplificada não sobrecarrega os técnicos do município, valoriza os profissionais da área e desburo-cratiza o processo, evitando emis-sões de ‘Comunique-se’.

“Já teve munícipe que nos pro-curou e disse ‘aprovei minha casa muito rápido e o profissional falou que isso nunca aconteceu na car-reira dele’”, conta. (Por João Car-los Amaral, especial para a Folha de Alphaville)

Dentro da casa a responsa-bilidade é do profis-sional. Ele responde por tudo que envol-ve a parte interna da casa”

José Hyppólito (foto) secretário de planejamento e urbanismo

Nova lei para construção beneficia a cidade

x SUSTENTÁVEL. Uso racional de água e hidrômetros individuais em prédios são exigências recentes

construçãoA CIDADE

PARANOVA LEI

beneficia

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SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 | BARUERI 66 ANOS | 11Folha de Alphaville

Cornimolorem aligeni venimus dandament polil

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12 | BARUERI 66 ANOS | SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 Folha de Alphaville

Barueri busca melhoria na gestão ambiental

p Vencedor. Conexão entre espaços verdes e macrodrenagem do córrego estão entre as soluções do projeto mais votado

Centro

PROJETO

FARÁ NASCERBoulevard

UM NOVO

O centro de Barueri está prestes a ser comple-tamente revitalizado. De acordo com o se-

cretário de Planejamento e Urba-nismo de Barueri, José Hyppolito, a renovação será a longo prazo, mas algumas obras poderão ter início em 2015.

Mais do que um simples proje-to, Barueri promoveu um concurso, que até recebeu propostas de vá-rios países, para melhorias à região central. O 1º Concurso Internacional de Arquitetura e Urbanismo de Ba-rueri recebeu mais de 20 projetos.

Ao invés de um só ganhador, uma comissão julgadora definiu três vencedores, um principal e ou-

tros dois também premiados. Além disso, a população pode comentar o que poderia ser aproveitado dos cinco projetos finalistas.

SoluçõesO primeiro colocado foi o pro-

jeto representado por Hélio Mítica Neto, diretor Executivo da agência de arquitetura Terra Urbanismo. A ideia vencedora prevê a conexão linear entre espaços verdes res-quiciais com a implantação de um parque de transição, recuperando áreas vagas ou de difícil utilização e apresenta solução ambiental e estrutural dos problemas de ma-crodrenagem na várzea do córrego Barueri Mirim.

Estes espaços de uso público conformam pequenos pulmões verdes no tecido urbano, que es-

50MIL REAIS Foi o prêmio em dinheiro conquistado pelo melhor projeto que servirá de inspiração ao novo Boulevard

x REVIVA. Por meio de concurso com escritórios do mundo todo, prefeitura promoveu propostas de revitalização com olhos para o futuro

tabelecem uma transição entre o núcleo residencial e a centralidade. O sucesso do projeto não veio ape-nas pelos juízes. A equipe também recebeu uma Menção Honrosa por ter o projeto mais votado pelo públi-co por meio de mídias sociais. “Nós fizemos o projeto para as pessoas e em primeiro lugar elas têm que gostar do trabalho”, disse Hélio.

Outro projeto apresentado e que conquistou a segunda coloca-ção foi o da empresa Arch Lab 360, representada por Diego Wisnivesky. A proposta da equipe procurou o equilíbrio entre a paisagem natural e a cidade: infraestruturas, usos recreativos, arquitetura, passeios, comércio, serviços, negócios, mas principalmente, como toda inter-venção em grande escala, resolver a identidade do espaço ocupado

valorizando a área pública, recupe-rando a paisagem e o destacan-do como referência na cidade. O foco nas pessoas foi notado pela população, que em votação ele-geu o projeto que ganhou Menção Honrosa.

Completando os vencedores, o projeto criado por Guilherme Gabriel Alves e Ricardo Calejo propõe que o novo Boulevard seja construído sem interrupção das funções da cidade. As faixas de veículos ficam sobre o tampão, o trânsito é trans-ferido para nova rua, liberando a antiga faixa para as obras de calça-mento, paisagismo e equipamen-tos propostos. Árvores saudáveis são mantidas e ampliam-se áreas verdes. Não há viadutos, túneis ou pontes. Todas as funções da cida-de se revolvem no nível do solo.

Lucia Camargo [email protected]

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SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 | BARUERI 66 ANOS | 13 Folha de Alphaville

Projeto Boulevard fará nascer um novo centro

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Fotos: Mauricio Maranhão/Folha de Alphaville

t Trânsito. Viaduto vem da av. Sylvio Honório Penteado e passa sobre Castello Branco

Cidade trabalha projetos de mobilidade urbana

Thieny [email protected]

14 | BARUERI 66 ANOS | SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 Folha de Alphaville

No último ano, obras e projetos de mobilidade urbana foram trabalha-dos pela prefeitura de

Barueri, que garante ver nesse tema um investimento constante. Viadu-tos, duplicação, recapeamento e projeto cicloviário estão entre pro-postas para melhorar o fluxo.

Para o mês de março está pre-vista a inauguração do viaduto de sentido único que passará sobre a rodovia Castello Branco, vindo da avenida Sylvio Honório Penteado. A via deverá facilitar e desafogar o trânsito da alameda Araguaia. A entrega da obra, no entanto, es-tava prevista para dezembro de 2014. O motivo do atraso, de acor-do com José Tadeu dos Santos, secretário de Obras de Barueri, foi o fluxo intenso de veículos no final do ano, além da limitação de tra-balho na via estipulado pela CCR ViaOeste e dificuldades durante as obras de drenagem. Foram en-contrados cabos de fibras óticas que precisaram ser realocados.

Parte do mesmo corredor, o viaduto que ligará a avenida Sylvio Honório Álvares Penteado à aveni-da Tucunaré sobre a Araguaia está

no início do processo de fundação e pilares. Sua conclusão está pre-vista para o final de 2016.

Para Tadeu, com a conclusão desse corredor norte (composto pelo viaduto e as avenidas Sylvio Ho-nório Penteado, Tucunaré, Macke-nzie, Paiol Velho, Marcos Penteado e América) e a Via Parque o trânsito interno de Alphaville fluirá melhor.

“Cerca de 30% do trânsito, que

hoje trafega e sai para a Castello Branco pela alameda Rio Negro ou pela avenida Piracema, pelo Tamboré, passarão a utilizar esse corredor”, destaca o secretário.

DuplicaçãoEm abril deverão ter início, efe-

tivamente, as obras de duplicação da Via Parque, dividida entre Barueri e Santana de Parnaíba. A primeira

é responsável pelo trecho que co-meça na avenida Andrômeda e vai até a divisa, que separa, inclusive, o Parque Ecológico. Com a parte de Parnaíba (que segue até a av. Yojiro Takaoka, passando pela av. Universitário), a via compreende, segundo José Tadeu dos Santos, cerca de 4 km, que após as obras contarão com 4 faixas, somando 13 m de guia a guia (15 m com a área de passeio, do lado do par-que). De acordo com a prefeitura, já há contrato assinado e hoje são catalogadas as árvores do local.

Segundo o governo do estado de São Paulo, que contribuiu com boa parte dos investimentos, Ba-rueri receberá R$ 5,2 milhões e de-verá arcar com uma contrapartida de R$ 429.233. A primeira parcela, no valor de R$ 1,6 milhão, já foi libe-rada para a cidade.

Também está previsto para este mês o início do recapeamen-to dessa via. As correções das fai-xas serão realizadas na Via Parque, na avenida Dr. Dib Sauaia Neto, in-cluindo a avenida Andrômeda, até a ponte Akira Hashimoto, conheci-da também como ponte estaiada da estrada da Aldeinha.

Vale ressaltar que essa interven-ção não está relacionada com a du-plicação, são investimentos distintos.

“Cerca de 30% do trânsito, que hoje sai para a Castello pela Rio Negro ou pelo Tamboré, passarão a utilizar o corredor”José Tadeu dos Santos secretário de obras de Barueri

30POR CENTO do trânsito que vai para a Castello deverá utilizar o viaduto de sentido único da Sylvio Honório Penteado

14MILHÕES de reais aproximadamente serão investidos na duplicação da Via Parque, que acabará em 2017

x MUDANÇA. Futuramente, entrega de viadutos e duplicação de via irão melhorar trânsito em Alphaville

trabalhaMOBILIDADEDE

CIDADE

PROJETOSURBANA

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MobilidadeIncluir as bicicletas no dia a dia

da cidade tem sido um dos focos da secretaria de Planejamento e Ur-banismo. Um projeto cicloviário que ligará todos os bairros da cidade em 12 linhas, através de um percurso de aproximadamente 56 km, está sendo apresentado pela pasta à iniciativa privada. De acordo com o secretário José Eduardo Hyppolito das Neves, um projeto como este requer um investimento muito alto, mas já há empresários interessados em investir na iniciativa.

Enquanto isso, ciclistas pode-rão aproveitar uma malha de ciclo-faixa maior do que a oferecida hoje em Alphaville (que funciona aos do-mingos e feriados na Via Parque)

de aproximadamente 17,7 km. O projeto foi apresentado recente-mente para uma empresa da re-gião e está prestes a ser finalizado. Ainda segundo o secretário, após aprovado, será feita a sinalização das faixas, que também funciona-rão aos domingos e feriados.

Fotos: Mauricio Maranhão/Folha de Alphaville

Parabéns, Barueri.

A gente tem o mai� �gulho de crescer com você.

Homenagem do Shopping Tamboré pelos 66 anos da cidade.

Av. Piracema, 669 | Barueri

p Passagem. Passarela que ligará a av. Andrômeda com a rotatória será feita pelo Bradesco como contrapartida p Tráfego. Via Parque será duplicada e contará com quatro faixas, em 4 km

De acordo com a secretaria, a ciclofaixa se estenderá pela al. Ma-moré, al. Purus, passando pela al. Rio Negro, al. Araguaia, Via Parque até a ponte estaiada da estrada da Aldeinha, seguindo pela estrada da Aldeinha, rua General de Divisão Pedro Rodrigues da Silva (Parque Shopping Barueri), rua Piauí, rua Rondônia, passando por uma es-trada de terra, al. Dirceu Clemente, av. Arnaldo Rodrigues Bittencourt, Marginal Esquerda chegando à av. Sebastião Davino dos Reis, totali-zando os 17,7 km de extensão.

ContrapartidaPara Hyppolito, todavia, o gran-

de ganho da cidade no último ano ao se falar de mobilidade urbana ainda não está pronto: a passarela entre calçada e rotatória, que será construída na av. Andrômeda, altura onde atualmente há um semáforo instalado, para facilitar a travessia de pedestres. Com elevadores e gra-dil, a passagem foi uma exigência da prefeitura para a conclusão da obra que acontece nessa rotatória (foto nesta página, acima à direita).

“Assinamos o contrato para realização da obra no ano passa-do e isso garantirá a segurança dos nossos pedestres”, pontuou o secretário de Planejamento.

Cornimolorem aligeni venimus dandament polil

Projeto cicloviário precisa de investimento da iniciativa privada

SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 | BARUERI 66 ANOS | 15 Folha de Alphaville

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16 | BARUERI 66 ANOS | SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 Folha de Alphaville

Economia instável e ce-nário político deses-tabilizado certamente são empecilhos e tanto

para o mercado imobiliário, até em regiões valorizadas. Porém, ainda mais desafiador para o segmento, de acordo com o presidente da As-sociação de Indústria Imobiliária de Alphaville, Tamboré e Região (AIAT) e também presidente da MPD, Mauro Dottori, é lidar com a falta de infraestrutura e com a questão da urbanização desordenada.

“A associação, recentemente, contratou estudos para entender os atuais conceitos de urbaniza-ção. A ideia é de adensamento e, com isso, ganham espaço os em-preendimentos que têm conceito multiuso”, afirma, comentando so-bre os problemas cada vez mais intensos de mobilidade urbana. “Esse é um grande desafio. Daí a proposta de as pessoas mora-rem perto do trabalho e terem, no mesmo projeto, área de serviços integrada, para que possam fazer tudo a pé”, detalha.

Dottori cita exemplos de locais como Barcelona, na Espanha, que tem um adensamento expressivo e, mesmo assim, oferece qualida-de de vida aos seus moradores. “Nos Estados Unidos e na Europa esse conceito é comum. São as chamadas cidades inteligentes, com a diferença de que, lá fora, o transporte público funciona de forma bastante eficiente, o que

Fotos: Sandro Almeida/Arquivo Folha de Alphaville

O mercado em Barueri está bom. Temos di-ferenciais competiti-vos mesmo em tempo de instabi-lidade”Mauro DottoriPresidente da AIAT e da MPD

p Desafios. Mauro Dottori, presidente da AIAT e da MPD, faz análise sobre o mercado de imóveis

acaba sendo outra necessidade por aqui, mesmo com os projetos mais próximos”, diz.

Em Barueri, município com diversidade imobiliária expressiva de acordo com o perfil de cada bairro, os projetos multiuso co-meçaram a ser permitidos recen-temente, segundo Dottori, com aperfeiçoamento da lei de urbanis-mo. “É importante a proximidade e o diálogo entre poder público e iniciativa privada quando se trata do crescimento de uma cidade. Barueri ainda pode crescer, mas se faz necessário um olhar para o conjunto e não ao mercado imobi-liário dissociado de todo o restante da conjuntura”, reforça o presiden-te da AIAT e da MPD.

Empreendimentos multiuso, de acordo com Dottori, se en-quadram aos mais variados perfis econômicos. São boas apostas seja para Alphaville, onde o m² custa de R$ 6,8 mil a R$ 7,5 mil, por exemplo, seja para bairros mais populares, como na região central de Barueri, onde o valor do m² gira em torno de R$ 5 mil.

“Mesmo com a instabilidade econômica, o mercado em Ba-rueri e região está bom. Temos diferenciais competitivos como infraestrutura viária, fácil acesso, proximidade com a capital pau-lista, segurança ainda um pouco melhor pensando em Alphaville”, complementa Dottori, prevendo um equilíbrio dos números a cur-

to e médio prazos. “O ambiente para os negócios é bem favorável em Barueri e isso ajuda muito. Em comparação ao estado de São Paulo como um todo, não esta-mos sentido reflexos de crise eco-nômica.”

SensibilidadeO poder público municipal

em Barueri, segundo Dottori, é bem sensível e tem acompanha-do as mudanças do mercado imobiliário. Há articulação entre empresariado do setor e autori-dades municipais.

“O investimento em transporte público, por exemplo, é uma difi-culdade para o poder público. As propostas de urbanismo, a ques-tão da crise hídrica. Tudo isso exi-ge diálogo e soluções conjuntas. Pagamos altos impostos para aceitar esse tipo de condição”, comenta, fazendo um chama-mento aos poderes Executivo e Legislativo – mesmo de Barueri, onde já existe boa relação – para que dialoguem mais com entida-des do setor, como do mercado imobiliário, e com o empresaria-do de forma geral. “Não entendo como, numa democracia, o po-der público seja algo que funcio-na separado da iniciativa privada. O diálogo é muito importante.”

6,8MIL REAISÉ o valor mínimo, em média, do m² em bairros como Alphaville, o mais próspero de Barueri

Mercado imobiliário aposta em novo conceito

Michele [email protected]

x URBANIZAÇÃO. Empreendimentos multiuso permitem adensamento mais ordenado e contribuem com entraves como da mobilidade

imobiliárioEM NOVO

MERCADO

APOSTACONCEITO

Barueri ainda tem espaço para crescer, mas de forma ordenada

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SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 | BARUERI 66 ANOS | 17Folha de Alphaville

TIVOLI EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA., inscrita no CNPJ/MF sob o nº 58.434.937/0001-55, com sede na Capital do Estado de São Paulo, na Rua Engenheiro Antonio Jovino, nº 220, 7º andar, Vila Andrade. A incorporação imobiliária do empreendimento está registrada sob o nº R.21, na matrícula nº 81.417, em 18.05.2012, no Oficial de Registro de Imóveis de Barueri, Estado de São Paulo. Todas as imagens e perspectivas são meramente ilustrativas sujeitas a modificação. CIA São Paulo Lançamentos Imobiliários Ltda. Alameda Madeira, 53 - Conjunto 72 - Alphaville - Barueri/SP - CEP: 06454-010 - Tel.: (11) 4195-7100 - www.imovel-cia.com.br CRECI 16.988-J. Central de atendimento Abyara Brokers: Av. República do Líbano, 1.110 - Ibirapuera - São Paulo/SP - CEP 04502-001- Creci: 20.363-J - Tel.: (11) 3888-9200 - www.abyara.com.br. Diariamente até as 21h.

Perspectiva artística da fachada Foto suíte do hotel

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Entre os principais traba-lhos para o crescimento de Barueri está o investi-mento em esporte e boa

parte dos resultados obtidos através desse investimento é visível nas rea-lizações da Organização Social Grê-mio Recreativo Barueri (GRB).

“O GRB começou em 1989 e desde lá vem se aperfeiçoando e crescendo junto com o crescimento da cidade. Nosso objetivo é, através do esporte, alcançar os jovens, ga-rotos, famílias, porque há uma inter-venção direta, não só no atleta, mas na família também. Nosso principal foco é educar, ensinar princípios atra-vés do esporte”, conta Demétrius Ferreira, ex-jogador do Palmeiras e Olympique de Marseille e atual ges-tor do GRB.

O trabalho da organização é realizado em duas frentes, as esco-linhas, onde é feito o trabalho social nos polos dentro das comunidades e quando um atleta desse nicho se destaca ele passa a participar das equipes de competição, no qual é feito um trabalho mais puxado, com treinos mais fortes e com participa-ção em torneios. Desse grupo já saíram nomes de destaque, como

Sandro Almeida/Arquivo Folha de AlphavilleDivulgação

Mauricio Maranhão/Folha de Alphaville

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IB_anuncio_tambore_146x135.pdf 1 24/02/2015 10:59:32 Olimpíadas. Higor Silva é aposta Seleção Brasileira. As jovens da ginástica artística já representam o Brasil Trabalho. Demétrius Ferreira é gestor do GRB há dois anos

o jovem Bruno Caboclo, de 19 anos, que após ser descoberto no bas-quete do GRB foi contratado pela equipe da NBA Toronto Raptors, e também Higor Silva, de 20 anos, que foi campeão sul-americano de salto em distância no ano passado e é um dos prováveis nomes da equipe que fará parte da equipe olímpica de atletismo em 2016, no Rio de Janei-ro, além de uma equipe da ginástica artística que hoje integra a seleção brasileira infantil.

“Hoje, nós atendemos uma mé-dia de 8 a 9 mil atletas por mês, nos nossos dois polos que são as esco-linhas e as competições e, é claro, que nós vamos conseguir tirar alguns atletas que irão se destacar. Nosso objetivo é formar o atleta, por mais que nós tenhamos equipes com-petitivas e com destaque no cenário nacional, vai chegar uma certa idade que o atleta vai procurar um clube maior. Nós queremos ter times prin-cipais para poder manter esses ta-lentos, mas por enquanto isso é um plano para o futuro”, afi rma Ferreira.

Hoje, o GRB tem professores e treinadores de 19 modalidades como futebol, futsal, basquete, vô-lei, skate, atletismo, artes marciais e ginástica artística. O público interes-sado só precisa procurar o núcleo mais próximo e se inscrever.

x ESPORTE. Organização conquistou bons resultados com jovens de Barueri

Cornimolorem aligeni venimus dandament polil

Fernando [email protected]

noATLETAS

INVESTE NOS

FUTURO

GRBPENSANDO

18 | BARUERI 66 ANOS | SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 Folha de Alphaville

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SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 | BARUERI 66 ANOS | 19Folha de Alphaville

MARÇO É UM MÊS DE DUPLA COMEMORAÇÃO. PARABÉNS BARUERI.

Comemoramos também neste mês de março o aniversário de 20 anos da CNL.

E esta dupla comemoração nos deixa muito alegres. Afinal, a cidade que abrigou nossos sonhos e nossos

mais importantes projetos, também é o lugar que acolhe nossas esperanças de um sólido e próspero futuro.

PARABÉNS BARUERI.

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20 | BARUERI 66 ANOS | SEXTA-FEI RA, 20 DE MARÇO DE 2015 Folha de Alphaville

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