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Brasilia, 15 de julho de 2008
Ciência, Tecnologia, Inovação e Defesa Nacional
FINEPLuis Fernandes
Presidente
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Contexto de profunda reestruturação mundial
Impulsionada por processos de acelerada inovação tecnológica nas áreas de microeletrônica e eletrônica digital; eletrônica de concepção, produção e consumo; informática; telecomunicações; robótica; nanotecnologia; biotecnologia; entre outras.
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Entramos na chamada “Era do Conhecimento”
Novo paradigma técnico-econômico mundial, voltado para o aperfeiçoamento qualitativo de produtos; para a maior informatização e automação de processos de produção; para a economia de energia na produção e substituição de matérias-primas convencionais, por outras mais leves, elaboradas, caras e com maior base científica, promovendo uma acentuada substituição de formas de trabalho não-qualificado pelo trabalho cada vez mais qualificado.
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Sistema decomunicação
Década delançamentocomercial
Ano em que atingiu 50 milhões de
unidades usuárias
PopulaçãoMundial
Telefone
Rádio
Televisão
Internet
1900
1930
1950
1990
1970 (70 anos)
1968 (38 anos)
1964 (14 anos)
1995 (5 anos)
3,8 Bi
3,7 Bi
3,2 Bi
5,8 Bi
Disseminação mundial das tecnologias (de comunicações)
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Distribuição do trabalho por atividades
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O atual paradigma baseia-se na velocidade das informações e no domínio do conhecimento.
A dinâmica atual é ditada pela geração contínua de inovações tecnológicas baseadas, principalmente, em conhecimentos científicos.
Papel central da transformação de conhecimentos científicos, empíricos ou intuitivos em bens e serviços para geração de riqueza e agregação de valor.
Ampliação do emprego dual das novas tecnologias.
Dinâmica do atual paradigma
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População Mundial e PIB per-capita (2001)
Considerações sobre Conhecimento e Poder
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Considerações sobre Conhecimento e Poder
Cientistas e Engenheiros em P&D (milhão de habitantes)
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Considerações sobre Conhecimento e Poder
Patentes (por milhão de habitantes, 1999)
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Plano de Ação 2007-2010Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento
Nacional
Política de EstadoPolítica de Estado
Configuração da PolíticaConfiguração da Política
Plano de Desenvolvimento
da EducaçãoPDE
Política de Desenvolvimento
Produtivo PDP
Plano de Desenvolvimento
da Saúde
Política de Defesa Nacional
Plano de Açãoem Ciência, Tecnologia
e Inovação para oDesenvolvimento
Nacional
Plano de Aceleração do Crescimento Infra-estrutura
PAC
Política Econômica- - Foco dos investimentos
• Modernização
• P,D&I
• Ampliação da Capacidade
- Políticas em dois níveis com atenção à dimensão regional
• Estrutural
• Sistêmico
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Plano de Ação 2007 - 2010C iência, Tecnologia e I novação para o D esenvolv im ento N acional
Recursos do M CT e de outras fontes, 2007 a 2010
Fonte : LO A 2 00 7, PLO A 2 00 8 e P PA 20 08 - 2 01 1 Elaboração: AS CAV / M CT .
N otas : 1) inclu i recursos sob a superv isão do FN D CT ; 2) não inclu i pe ssoal, encargos sociais e despesas financeira e obr igatór ias ; 3) estim ativas BN D ES , su jeitas a m odificação anual.
R$ 6.378 (15% )MAPA - PPA
R$ 1.333 (3% )
Outras fontesR$ 345 ( 1% )
BNDES(3)R$ 7.270 (18% )
FATR$ 1.550 (4% )
FNDR$ 590 (1% )
MC T/ FNDCT( 1) R$ 10.833 (27% )
MS - PPAR$ 832 ( 2% )
R$ 7.831 ( 19% )
FUNTTELR$ 882 (2% )
MEC / C apesR$ 3.345 ( 8% )
Total est im ado: R$ 41,2 bilhões
em m ilhõesMME/ Petrobras/ E letrobras
MCT/ outras açõesdo PPA( 2)
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O rO r çç a m e n to M C Ta m e n to M C TE x e c u ta d o ( 2 0 0 0E x e c u ta d o ( 2 0 0 0 -- 2 0 0 6 ) e P r o j e ta d o ( 2 0 0 72 0 0 6 ) e P r o j e ta d o ( 2 0 0 7 -- 2 0 1 0 )2 0 1 0 )
N o ta s : n ã o in c lu i a s d e s p e s a s fi n a n c e ir a s e o b r ig a tó r ia s , p e s s o a l e e n c a r g o s ;in c lu i s o m e n te a s d e s p e s a s d e O C C ( O u tr o s C u s te io s e C a p ita l) eo s r e c u r s o s d a U O 7 4 9 1 0 ( R e c u r s o s s o b s u p e r v is ã o d o FN D C T ) n o F N D C T .
0 ,0
0 ,5
1 ,0
1 ,5
2 ,0
2 ,5
3 ,0
3 ,5
4 ,0
4 ,5
5 ,0
5 ,5
6 ,0
6 ,5
2 0 0 0 2 0 0 1 2 0 0 2 2 0 0 3 2 0 0 4 2 0 0 5 2 0 0 6 2 0 0 7 2 0 0 8 2 0 0 9 2 0 1 0
F N D C T
C N P q
F IN E P (F A T , F N D )
P r o g r a m a N u c le a r
P r o g r a m aE s p a c ia lIn s t itu to s d o M C T
O u tra s A ç õ e s d oM C T
e m R $ b i lh õ e s c o r re n t e s
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FINEP - Evolução dos Recursos para Financiamento Por Modalidade
130120 333
184
357
116513
148
606
153
768
310
775
209
516
1190
277
546
1530
323
740
2053
527
942
2481
582
1098
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500R
$ m
ilh
ões
2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
FNDCT Subvenção Financiamento
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BASES DO PLANO DE AÇÃO EM CT&I 2007-2010
Estratégia de desenvolvimentode longo prazo
Dimensãoeconômica
Dimensãoestratégica
Dimensãosocial
Políticaindustrial
ObjetivosEstratégicos
Nacionais
InclusãoSocial
Programas estratégicos
Plano de Ação 2007-2011
Prioridadesmáximas
do GovernoFederal
Prioridadesdo MCT
PPA2008/2011
Eixo 1 Eixo 2 Eixo 3
Planejamentoestratégico do MCT
Eixosestratégicos
ConferênciaNacional de C&T
Expansão e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I
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Eixos Estratégicos da Política Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação
Expansão, Integração e Consolidação do Sistema Nacional de C,T&I
Política de Desenvolvimento Produtivo (Política Industrial – Fase 2)
Objetivos Estratégicos Nacionais
C&T para a Inclusão e o Desenvolvimento Social
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Desafios nacionais
Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP): esforços de fortalecimento da indústria nacional e priorização de setores, tais como, bens de capital, fármacos e medicamentos, semicondutores, software, biotecnologia, nanotecnologia e biocombustíveis.
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC): áreas de infra-estrutura, construção civil e naval, transportes, energia, saneamento, etc.
Programa Nuclear. Programa Espacial. Defesa Nacional.
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19.1. C,T&I para a Defesa Nacional
Objetivo
Promover a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias de interesse da Segurança Nacional, incentivando a sinergia de atores públicos e privados, principalmente, nas áreas de sistemas inerciais e outros sistemas de navegação, de materiais estratégicos, de sistemas avançados de geração de energia e de propulsão, de sistemas de informações de interesse da Defesa, de integração de sistemas de Defesa, de sistemas de defesa química, biológica e nuclear, de sistemas autônomos de defesa e de sistemas de detecção.
19
Descrição do Programa
É fundamental o domínio de tecnologias que atendam às necessidades da Defesa Nacional, bem como o fortalecimento da indústria nacional. A ampliação do conteúdo tecnológico dos produtos e serviços de Defesa será obtida por intermédio da execução de programas mobilizadores e de projetos inovadores. A fim de viabilizar soluções científico-tecnológicas e inovações para o atendimento das necessidades do País atinentes à Defesa Nacional e ao desenvolvimento nacional, o programa C,T&I para a Defesa Nacional será desenvolvido em parceria com o Ministério da Defesa e com outros atores em áreas e tecnologias de interesse da defesa.
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A Missão da FINEP
(Secretaria-Executiva do FNDCT)
Promover e financiar a inovação e a
pesquisa científica e tecnológica em
empresas, universidades, centros de
pesquisa, institutos tecnológicos e demais
entidades, mobilizando recursos
financeiros e integrando instrumentos,
visando o desenvolvimento econômico e
social do País.
21
FNDCT: Execução Financeira
0
200
400
600
800
1.000
1.200
1.400
1.60019
80
1982
1984
1986
1988
1990
1992
1994
1996
1998
2000
2002
2004
2006
Previsão 2007
R$ 1 milhão constantes, IPCA – média anual / dez. 2005
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Tradicionalmente a FINEP tem atuação
Agência de fomento de CT&I (FNDCT)
Financiamento não-reembolsável• Instituições Cientificas e Tecnológicas (ICTs)• Subvenção econômica a empresas
Banco de fomento à inovação nas empresas• Crédito reembolsável• Capital de risco
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Temas para o Edital de Subvenção Econômica 2007
Sistemas de navegação, controle, guiamento, aerodinâmica e propulsão de artefatos aeroespaciais.
Desenvolvimento de sistemas de navegação e controle para satélites.
Desenvolvimento de veículos e sistemas aéreos autônomos.
Desenvolvimento de robôs para detecção,manuseio e desativação de artefatos suspeitos e cargas perigosas.
Desenvolvimento de software para segurança e integração de redes multimodais.
Desenvolvimento de tecnologias de monitoramento e interceptação de telecomunicações, imagens e sinais.