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Imperatriz-MA , out/ 2012. Zinaldo Firmino da Silva CCAA/UFMA - Campus de Chapadinha. Sumário. Dinâmica da produção de leite no Brasil Panorama do leite no Maranhão Características dos produtores Mercado consumidor de leite. 5,2%. 12,8%. 14,9%. 35,2%. 31,9%. Fonte: IBGE – PPM (2012). - PowerPoint PPT Presentation
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A POTENCIALIDADE LEITEIRA BOVINA NO MARANHÃO E NO NORDESTE
Zinaldo Firmino da SilvaCCAA/UFMA - Campus de Chapadinha
Imperatriz-MA, out/ 2012
2
Sumário
• Dinâmica da produção de leite no Brasil
• Panorama do leite no Maranhão
• Características dos produtores
• Mercado consumidor de leite
3
Participação das Grandes Regiões Geográficas na produção de leite nacional (2011)
5,2%
14,9%
31,9%
12,8%
35,2%
Fonte: IBGE – PPM (2012)
4
Ranking das 10 maiores UF do Brasil em produção de leite em 2011
Ranking UF Leite (mil L) % BR
1 MG 8.756.114 27,292 RS 3.879.455 12,093 PR 3.819.187 11,904 GO 3.482.041 10,855 SC 2.531.159 7,896 SP 1.601.220 4,997 BA 1.181.339 3,688 PE 953.230 2,979 MT 743.191 2,32
10 RO 706.647 2,20
61,2% Produção Nacional
2/3 semi-árido10 meses de
seca
5
Ranking das 15 menores
UF do Brasil em produção de
leite (2011)
13,8% Produção Nacional
Ranking UF % BR11 PA 1,8412 MS 1,6313 RJ 1,5614 CE 1,4215 ES 1,4116 MA 1,2017 SE 0,9818 TO 0,8319 RN 0,7620 AL 0,7421 PB 0,7422 PI 0,2823 AP 0,1624 AC 0,1325 DF 0,0926 AP 0,0327 RR 0,02
Fonte: IBGE – PPM (2012)
6
Ranking das UF do Nordeste em produção de leite em 2011
Ranking UF Leite (mil L) %NE
1º BA 1.181.339 28,812º PE 953.230 23,253º CE 455.800 11,124º MA 386.673 9,435º SE 315.968 7,716º RN 243.249 5,937º AL 238.249 5,818º PB 237.102 5,789º PI 89.119 2,17
Fonte: IBGE – PPM (2012)
7
Taxa de crescimento da produção de leite no Brasil e Regiões
NO NE S SE CO BR
35,481,0
31,9
97,2
47,2 56,5
% 2001/2011
NO NE SE S CO BR
Em 10 anos
MA 149%
Fonte: IBGE – PPM (2012)
8
Variação no número de vacas ordenhadas no Nordeste (1990-2011)
Nordeste
MA PI CE RN PB PE AL SE BA
-60.00
-40.00
-20.00
0.00
20.00
40.00
60.00
80.00
100.00
% 1990/11 % 90/2001 % 2007/11
9
Variação no número de vacas ordenhadas no Nordeste (1990-2011)cabeças % % %
2011 1990/11 2001/11 2007/11Nordeste 4.925.593 29,7 41,5 14,3MA 591.945 89,3 89,4 13,1PI 156.232 -23,9 -20,0 -18,6CE 549.897 16,4 25,7 7,7RN 262.489 37,7 47,5 4,2PB 259.283 -17,8 51,5 21,9PE 619.919 56,9 72,6 29,6AL 154.893 2,5 -10,6 -11,5SE 226.927 39,3 73,3 14,9BA 2.104.008 32,1 38,2 18,9
10
Produção de leite nas Mesorregiões Maranhenses
Leite (mil litros) 2011 Ranking 1990 Leite (mil litros)
241.318 Oeste 1º Oeste 45.68568.912 Centro 2º Centro 44.22039.319 Sul 3º Sul 16.36520.716 Leste 4º Leste 10.54816.408 Norte 5º Norte 10.116
Fonte: IBGE – PPM (2012)
11
Taxa de crescimento da produção de leite nas Mesorregiões Maranhenses entre 1990/2011
96%
62%428%
56%140%
Em 20 anos
MA 205%
BR 121%Fonte: IBGE – PPM (2012)
12
QUAL É O POTENCIAL DO
MARANHÃO PARA A
PRODUÇÃO DE LEITE BOVINO?
13
Produtividade Animal (L/vaca/ano)
ALPESE
RN PB
PI
NEMA
CE BA
2011NE 833MA 653PI 570CE 829RN 927PB 914PE 1538AL 1538SE 1392BA 561
14
Produtividade Animal no Maranhão(L/vaca/ano)
Oeste
MA
SulCentro
Norte
Leste
15
Estratos de Produtores¹Tempo, anos Pequenos Médios Grandes MédiaMenor que 5 48,2 27,9 25,1 34,9Entre 6 e 10 26,2 29,4 24,8 26,3Entre 10 e 20 2,0 27,9 33,3 28,2Maior que 20 2,6 14,7 16,8 10,6Média 7,5 12,8 13,2 10,9
Experiência dos produtores de leite na Microrregião de Imperatriz
Fonte: SILVA, ZF (UFMA) dados não publicados
16
Envolvimento dos filhos na atividade leiteira da Microrregião de Imperatriz
Fonte: SILVA, ZF (UFMA) dados não publicados
Estratos de Produtores¹
Peq. Méd. Grand. MédiaNº total de filhos 4,3 4,6 4,5 4,4% sexo masculino 49,0 47 48.5 48.4% envolvidos no leite 27,9 26,0 24,0 27,3% pretendem continuar 41,1 91,6 100,0 75,0
17
Motivo dos filhos de não pretender trabalhar com a atividade leiteira
Fonte: SILVA, ZF (UFMA) dados não publicados
18
Taxa média de crescimento da população e do PIB (2010-2020)
19
Consumo formal do leite fluido no Brasil e participação do UHT e pasteurizado.
EMBRAPA (Circular Técnica 102)
20
Pesquisa UFMA sobre Consumo de Leite
• Realização entre 2008/2009
• Três cidades estudadas
(Chapadinha, Imperatriz e São Luís)
• 2.134 participantes
• Período das águas e da seca
• Questionário padronizado
21
Frequências absolutas e relativas da população de Chapadinha, São Luís e Imperatriz que
consomem leite
Consumo de leite Não Sim
Chapadinha 130 (17%) 640 (83%)
Imperatriz 206 (38%) 340 (62%)*
São Luís 92 (12%) 698 (88%)
(*) Diferença significativa entre cidades pelo Teste X² (P<0,001)
22
Frequência relativa de consumo de leite no período da seca e de águas em Chapadinha, São
Luís e ImperatrizConsumo de leite
CidadeEstação do
ano Não Simp-valor
ChapadinhaÁguas 62 (15,5%) 338 (84,5%)
0,0015*Seca 98 (24,5%) 302 (75,5%)
São LuísÁguas 43 (11%) 357 (89%)
0,4267Seca 49 (13%) 341 (87%)
ImperatrizÁguas 68 (39%) 105 (61%)
0,6045Seca 138 (37%) 235 (63%)
(*) Diferença significativa entre cidades pelo Teste X² (P<0,001)
23
Cidades Tipo de leite
Em pó In natura UHT Pasteur
Chapadinha 447 (70%)* 96 (15%) 68 (11%) 29 (5%)
São Luís 359 (52%) 59 (8%) 234 (34%)* 45 (6%)
Imperatriz 71 (21%) 93 (28%)* 56 (17%) 112 (34%)*
(*) Diferença significativa entre cidades pelo Teste X² (P<0,001)
Tipo de leite preferido pelos consumidores de Chapadinha, São Luís e Imperatriz
24
Tipo de leite preferido pelos consumidores nas épocas das águas e da seca nas cidades de
Chapadinha, São Luís e ImperatrizTipo de leite
Cidade Estação Em Pó In Natura UHT Pasteur p-valor
Chapadinhaáguas 215 (64%) 52 (15%) 58 (3%) 13 (4%)
0,0001*seca 232 (77%) 44 (15%) 10 (3%) 16 (5%)
São Luíságuas 203 (57%) 19 (5%) 113 (32%) 21 (6%)
0,0032*seca 156 (46%) 40 (12%) 121 (35%) 24 (7%)
Imperatrizáguas 13 (13%) 10 (10%) 13 (13%) 66 (65%)
0,0001*seca 58 (25%) 83 (36%) 43 (19%) 46 (20%)
(*) Diferença significativa entre cidades pelo Teste X² (P<0,001)
25
Figura 1: Representação tridimensional das variáveis selecionadas em Chapadinha segundo os eixos 1 e 2 da análise de correspondência múltipla. As coordenadas do terceiro eixo estão registradas abaixo da identificação das variáveis. Valor de χ2 acumulado: 40,29%.
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
-2 -1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2
Eixo
2
Eixo 1
Conven0,96
Desnat0,95
Pasteur-1,97
Seguro-0,76
Preço-1,02
Em pó-0,05
Semidesn2,57
LongaVid1,56
In Natura-0,25
Sem Lact3,30
Sabor0,43
Integral-0,17
26
-1,5
-1
-0,5
0
0,5
1
1,5
2
2,5
3
-1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2 2,5
Eixo
2
Eixo 1
Pasteur-1,40
Preço-0,71
In Natura2,10
Seguro0,34
Sem Lactose5,10
Integral0,01
Em Pó0,03
Sabor0,54
Conveniência-0,74
LongVida-0,31
Desnatado-0,46
Figura 2: Representação tridimensional das variáveis selecionadas em São Luís segundo os eixos 1 e 2 da análise de correspondência múltipla. As coordenadas do terceiro eixo estão registradas abaixo da identificação das variáveis. Valor de χ2 acumulado: 42,30%.
27
-2,5
-2
-1,5
-1
-0,5
0
0,5
1
1,5
2
-1,5 -1 -0,5 0 0,5 1 1,5
Eixo
2
Eixo 1
Preço0,67
In natura-0,61
Integral0,67
Sabor-0,15
Semi Desnat-2,92
Conveniência-0,34
Em Pó0,70
Sem Lactose7,68
Pasteurizado0,48
Longa Vida-0,78
Desnatado0,31
Seguro-0,07
Figura 3: Representação tridimensional das variáveis selecionadas em Imperatriz segundo os eixos 1 e 2 da análise de correspondência múltipla. As coordenadas do terceiro eixo estão registradas abaixo da identificação das variáveis. Valor de χ2 acumulado: 44,94%.
28
-1,5
-1
-0,5
0
0,5
1
1,5
2
-1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2
Eixo
2
Eixo 1
CHAP-0,17
SÃO L0,18
IMPER-0,03
LongVida0,22
Desnat-0,98
SemiDesn4,34
Femin-0,35
SemLact3,29
Pasteur-1,28
InNatura1,48
Em Pó-0,25 Integral
0,11
Masc-0,35
Figura 4: Representação tridimensional das variáveis selecionadas nas cidades de Chapadinha, São Luís e Imperatriz segundo os eixos 1 e 2 da análise de correspondência múltipla. As coordenadas do terceiro eixo estão registradas abaixo da identificação das variáveis. Valor de χ2 acumulado: 42,90%.
29
Pontos Fortes
NATURAIS
• Terra: disponibilidade e preço• Água: chuvas, córregos e rios• Temperatura: > 30°C• Luminosidade: alta e intensa
30
Pontos Fortes
INSTITUCIONAIS
• Faculdades de Agrárias e Veterinária (1 Federal, 4 Estaduais, 2 Particulares e IFE’s) • IDH: menor do País• 50% da população rural• Laticínios com capacidade instalada ociosa• Baixo consumo de leite
31
Pontos Fortes
AGROPECUÁRIOS
• Exploração de pastagens tropicais• Ausência de secas prolongadas• Potencial para irrigação do pasto• Nova fronteira agrícola = subprodutos• Mercado interno abastecido cm importação• Assistência técnica = Programa Balde Cheio
32
Pontos Fracos
• Desorganização dos produtores• Desarticulação da Cadeia Pecuária Leiteira• Ausência de Programas de Fomento• Pouca interação Campo/Universidade• Falta de conhecimento básico sobre os fatores
determinantes da produção de leite
33
“Eis que o semeador saiu a semear. E, ao semear, uma parte caiu à beira do caminho, e, vindo às aves, a comeram. Outra parte caiu em solo rochoso, onde a terra era pouca, e logo nasceu, visto não ser profunda a terra. Saindo, porém, o sol, a queimou; e, porque não tinha raiz, secou-se. Outra caiu entre os espinhos, e os espinhos cresceram e a sufocaram. Outra, enfim, caiu em boa terra e deu fruto: a cem, a sessenta e a trinta por um. Quem tem ouvidos para ouvir, ouça.”
Mt, 13:3-9