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• Epidemias no Brasil desde o século XVII
• Século XIX: Junta Central de Higiene Pública e o Serviço de Estatística Demográfica
• Século XX: 1903 – Oswaldo Cruz
Serviço de Profilaxia da Febre Amarela
“Exército de mata-mosquitos”, Medidas de desinfecção
• Instituída a notificação da febre amarela – 1ª doença de notificação compulsória no Brasil
Décadas de 20-40: No mundo: isolado o vírus em 1927/ Primeira vacina em 1937 No Brasil: Fundação Rockfeller e Serviço nacional da Febre Amarela -Descoberta do ciclo silvestre em 1932 -Criação do Instituto Evandro Chagas, no Pará -Vacina começa a ser produzida em 1937, no Inst. Oswaldo Cruz -Febre amarela urbana erradicada em 1942
Década de 50 até 2000
• Erradicação do Aedes aegypti em 1958
• Instituto Evandro Chagas: pesquisa sobre arboviroses
• Estudo dos primatas não humanos: reservatórios da doença
Arbovirose mais comum no Brasil: Dengue
• Relatos da doença desde o século XIX e início do século XX, a circulação dos vírus dengue só foi comprovada laboratorialmente em 1982: DENV-1 e DENV-4, em Boa Vista (RR)
• Em 1986: isolado o DENV-1 no Estado do Rio de Janeiro causando epidemia e dispersão para diversas regiões do Brasil.
• Em seguida, em 1990, com a introdução do DENV-2, também no RJ, confirmou-se o primeiro caso de dengue hemorrágico por esse sorotipo.
• Em janeiro de 2001: isolado o DENV-3 no município de Nova Iguaçu (RJ).
• Em 2010, o DENV-4: isolado em Roraima e no Amazonas.
• Em janeiro de 2011, foi isolado no Pará e, em março do mesmo ano, ocorreram os primeiros casos de DENV-4 no Rio de Janeiro.
http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/sobreovirus.html
Brasil: 1,5 milhão casos 2015 e 1,5 milhão em 2016 até semana 52. Cerca de 1000 óbitos/ano Incid: 733/100.00 hab (alguns estados>1000/100.000)
SÍNDROME
FEBRIL
SÍNDROME
EXANTEMÁTICA
SÍNDROME
HEMORRÁGICA
• MALÁRIA
• IVAS
• ROTAVIROSE
• INFLUENZA
• HEPATITE VIRAL
• LEPTOSPIROSE
• MENINGITE
• RUBÉOLA, SARAMPO
• ESCARLATINA
• MONONUCLEOSE
• EXANTEMA SÚBITO
• ENTEROVIROSES
• ALERGIAS
• CHIKUNGUNYA
• ZIKA
• MENINGOCOCCEMIA
• SEPTICEMIA
• FEBRE AMARELA
• MALÁRIA GRAVE
• LEPTOSPIROSE
SÍNDROME
DO CHOQUE
DENGUE – diagnóstico sindrômico diferencial
Diagnóstico
• Molecular: RT-PCR, NS-1 – (non-structural protein-1) – 80-90% sensibilidade
• IgM – Elisa
• Isolamento viral
Perspectivas
• Vacina contra dengue
• A Dengvaxia® – vacina dengue 1, 2, 3 e 4 (recombinante, atenuada) foi registrada como produto biológico novo. O registro permite que a vacina seja utilizada no combate à dengue. Faixa etária de 9-45 anos.
• 3 doses - via subcutânea, em intervalos de seis meses Tecnologia de DNA recombinante, combinando o vírus atenuado da febre amarela e os quatro sorotipos dos vírus da dengue.
• Eficácia: 50-80% (maior naqueles previamente infectados. Ainda não se conhece a duração da proteção.
• A vacina brasileira Dengue Butantan, desenvolvida em parceria com os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH, na sigla em inglês), é produzida com vírus vivos, mas geneticamente enfraquecidos. Está na fase III de estudo no Brasil (cerca de 20 mil voluntários em vários estados). Dados disponíveis até o momento mostram que a vacina é segura e induz o organismo a produzir anticorpos de maneira equilibrada contra os quatro subtipos do vírus, sendo potencialmente eficaz.
• Efeitos colaterais, principalmente em crianças
Arboviroses Emergentes e reemergentes
• Flaviviridae (Dengue, febre amarela, zika, febre do Nilo, Rocio, encefalite St Louis-SLEV,)
• Togaviridae (Mayaro, Chikungunya , encefalite venezuelana, encefalite equina)
• Hemorragia, extravasamento capilar, plaquetopenia, CIVD
• Danos hepáticos
• Danos renais
• SNC – encefalites
• Exantema e poliartrite
http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/leia-mais-o-ministerio/619-secretaria-svs/l1-svs/27300-febre-amarela-informacao-e-orientacao
Referências
• Brasil P, Pereira JP Jr, Raja Gabaglia C, et al. Zika Virus Infection in Pregnant Women in Rio de Janeiro — Preliminary Report. N Engl J Med. 2016 Mar 4.
• Brasil P, Calvet GA, Siqueira AM et al. Zika Virus Outbreak in Rio de Janeiro, Brazil: Clinical Characterization, Epidemiological and Virological Aspects. PLoS Negl Trop Dis . 2016; 10(4): e0004636.
• Costa ZGA, Romano APM, Elkhoury ANM, Flannery B. Evolução histórica da vigilância epidemiológica e do controle da febre amarela no Brasil.
• Figueiredo LT. Emergent arboviruses in Brazil. Rev Soc Bras Med Trop. 2007;40(2):224-9.
• Farahnik B, Beroukhim K, Blattner CM, Young J 3rd. Cutaneous manifestations of the Zika virus. J Am Acad Dermatol. 2016 Mar 23.
• Malone RW, Homan J, Callahan MV et al. Zika Virus: Medical Countermeasure Development Challenges. PLoS Negl Trop Dis. 2016; 10(3): e0004530.
• Ministério da Saúde. Dengue. Classificação de Risco e Manejo do Paciente. 2016
• Ministério da Saúde. Procedimentos a serem adotados para a vigilância da Febre do vírus Zika no Brasil.
• Ministério da Saúde. Monitoramento dos casos de dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus Zika até a Semana Epidemiológica 52, 2016. Boletim epidemiológico nº 48, 2016.
• Moulin E,Selby K, Cherpillod P, Kaiser L,Boillat-Blanco N. Simultaneous outbreaks of dengue, chikungunya and Zika virus infections: diagnosis challenge in a returning traveller with nonspecific febrile illness. New Microbes New Infect. 2016;11:6-7.