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volume 9, número 6, dezembro 2010/janeiro 2011 Dental Press International revista CLÍNICA de Dental Press

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Revista Clínica

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Revista Clínica de Ortodontia D

ental PressVolum

e 9 - Núm

ero 6 - Dezem

bro 2010 / Janeiro 2011

volume 9, número 6, dezembro 2010/janeiro 2011

Dental Press International

revista CLÍNICA de

Dental Press

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ISSN 1676-6849Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):1-112

Dental Press

volume 9, número 6, dezembro 2010/janeiro 2011

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16 Máscara facial individualizada: um método simples de construçãoIndividualized facial mask: A simple way for the constructionMarcio Rodrigues de Almeida, Renato Rodrigues de Almeida, Renata Rodrigues de Almeida-Pedrin, Fernando Pedrin Carvalho Ferreira,Patrícia Ciocchi Marques Rodrigues de Almeida

26 Agenesia de incisivos laterais superiores: possibilidades terapêuticasAgenesis of upper lateral incisors: Therapeutic alternativesRodrigo Gomes, Wilson Buffara, Simone R. Thá Rocha, Alexandre Moro, Ricardo Moresca

49 Arco de 3 peças de Burstone para retração e intrusão simultâneas dos incisivos superioresBurstone three-piece arch for simultaneous retraction and intrusion of the upper incisorsFilipe Costa Gonçalves, Cláudia Nakandakari

60 Tratamento da Classe II, com aparelho de Herbst modificado – relato de caso clínicoClass II malocclusion treatment with modified Herbst appliance – A case reportFernanda de Oliveira e Silva, Milena L. Moura, Adriano Marotta Araujo, Weber Ursi, Eduardo Cesar Werneck

71 Sliding Jig: uma opção para a correção da má oclusão de Classe II subdivisão sem comprometimento esqueléticoSliding Jig: An option to Class II malocclusion subdivision treatment without skeletal problemMarcos Salomão Moscardini

79 Tratamento da má oclusão de Classe II com aparelho Jasper JumperTreatment of the Class II malocclusion with Jasper Jumper applianceAry dos Santos-Pinto, Renata de Cássia Gonçalves, Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas, Lídia Parsekian Martins, Dirceu Barnabé Raveli

93 Correção cirúrgica do padrão III: relato de caso clínicoSurgical correction of Pattern III: Clinical case reportÉliston Comparin, Rodrigo Comparin, Ellen Christina Inoue-Comparin, Luis Augusto Bombassaro, Ilvânio Bregalda

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Dental Press

volume 9, número 6, dezembro 2010/janeiro 2011

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Editorial ................................................ 5

Pergunte a um Expert ........................... 9

Dica Clínica ......................................... 16

Domínio Conexo ................................ 26

Eventos ............................................... 39

Acontecimentos ................................. 40

Ortodontia Forense ............................ 42

Arquitetura ......................................... 44

Marketing ........................................... 46

Abstracts ........................................... 102

Controvérsias .................................... 106

Instruções aos autores ...................... 110

CRCR

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Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

Revista Clínica de Ortodontia Dental Press. – v. 1, n. 1 (fev./mar. 2002). – Maringá : Dental Press International, 2002-.

Bimestral. ISSN 1676-6849.

1. Ortodontia – Periódicos. I. Dental Press International.

CDD 21.ed. 617.643005

EDITOR Omar Gabriel da Silva Filho HRAC-USP EDITOR ASSISTENTE Danilo Furquim Siqueira UNICID-SP Rosely Suguino CESUMAR-PR

PUBLISHER Laurindo Furquim UEM-PR

CONSELHO EDITORIAL CIENTÍFICO Adilson Luiz Ramos UEM-PR Hélio Hissashi Terada UEM-PR CONSULTORES INTERNACIONAIS Björn U. Zachrisson Universidade de Oslo / Noruega Jeffrey P. Okeson Universidade de Kentucky / Estados Unidos Jesús Fernández Sánchez Universidade de Madrid / Espanha Júlia Harfin Universidade de Maimonides / Buenos Aires - Argentina Larry White AAO Dallas / EUA Lorenzo Franchi Universidade de Florença / Itália Ravindra Nanda University of Connecticut - EUA Roberto Justus Universidade Tecnológica do México / Cidade do México - México Tiziano Baccetti Universidade de Florença / Itália Vincent G. Kokich Universidade de Washington / EUA

CONSULTORES CIENTÍFICOS Ortodontia Ademir Roberto Brunetto UFPR-PR Arno Locks UFSC-SC Ary dos Santos-Pinto UNESP-SP Carlo Marassi CPO SLMANDIC-SP Cristina Feijó Ortolani UNIP-SP Daniela Gamba Garib HRAC-USP-SP David Normando UFPA/ABO-PA Eduardo Dainesi USC-SP Francisco Ajalmar Maia UFRN-RN Henrique Mascarenhas Villela ABO-BA José Fernando C. Henriques FOB-USP-SP José Nelson Mucha UFF-RJ Julio de Araújo Gurgel FOB-USP-SP Jurandir Antonio Barbosa ACDC-SP Leopoldino Capelozza Filho HRAC-USP-SP Luciano da Silva Carvalho APCD-SP Marcio Rodrigues de Almeida UNOPAR-PR Marden Bastos EAP-ABO-MG Ricardo Nakama Clínica particular-PR Roberto Hideo Shimizu UTP-PR Sebastião Interlandi USP-SP Weber José da Silva Ursi FOSJC/UNESP-SP

Cirurgia Ortognática Eduardo Sant’Ana FOB-USP-SP

Oclusão Paulo Cesar Rodrigues Conti FOB-USP-SP

Patologia Alberto Consolaro FOB-USP-SP

DIRETORATeresa Rodrigues D'Aurea Furquim

ANALISTA DA INFORMAÇÃOCarlos Alexandre Venancio

PRODUTOR EDITORIALJúnior Bianco

PRODUÇÃO GRáFICA E ELETRôNICA Andrés Sebastián Pereira de Jesus Fernando Truculo Evangelista Gildásio Oliveira Reis Júnior Tatiane Comochena

SUBMISSÃO DE ARTIGOS Roberta Baltazar de Oliveira

REVISÃO/COPyDESKRonis Furquim Siqueira

JORNALISMO Renata Mastromauro

BANCO DE DADOSAdriana Azevedo Vasconcelos

E-COMMERCEMárcia Cristina Plonkóski Maranha

WEBMASTER Edmar Baladeli

DEPARTAMENTO DE CURSOS E EVENTOSAna Claudia da Silva Rachel Furquim Scattolin

DEPARTAMENTO COMERCIAL Roseneide Martins Garcia

BIBLIOTECAMarisa Helena Brito

NORMALIZAÇÃOMarlene Gonçalves Curty

EXPEDIÇÃO Diego Moraes

DEPARTAMENTO FINANCEIRORoseli Martins

SECRETARIARosane A. Albino

A Revista Clínica de Ortodontia Dental Press (ISSN 1676-6849) é

uma publicação bimestral (seis edições por ano), com tiragem de

4.000 exemplares, da Dental Press Ensino e Pesquisa Ltda. - Av.

Euclides da Cunha, 1.718 - Zona 5 - CEP 87.015-180 - Maringá

- Paraná - Brasil. Todas as matérias publicadas são de exclusiva

responsabilidade de seus autores. As opiniões nelas manifestadas

não correspondem, necessariamente, às opiniões da Revista.

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anunciantes.

Assinaturas: [email protected]

ou pelo fone/fax: (44) 3031-9818.

INDEXAÇÃO:

Revista Clínica de Ortodontia Dental Press

é indexada pela BIREME, nas bases

BBO e LILACS - 2003.

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editorial

Carta aos amigos

Cartas. Ah, quantas cartas recebemos ao longo de nos-sas vidas. Cartas, cartões ou um simples bilhete que chega-va proporcionando surpresas, alegrias, tristeza... emoções que muitas vezes se tornavam inesquecíveis. Escritas em pa-péis elaborados, decorados, em blocos de carta ou em um simples pedaço de papel... não importava, o que valia era o seu conteúdo! Certamente, todos nós guardamos algumas delas, principalmente aquelas escritas de próprio punho e que expressavam com sinceridade os sentimentos do mo-mento. Muitas delas certamente foram rascunhadas várias vezes, até que as palavras e as frases surgissem definitivas, expressando exatamente a mensagem que gostaríamos que os nossos destinatários, família ou amigos, recebes-sem. Às vezes eram para simplesmente dar um “Oi”, não havia um motivo aparente e urgente... era a saudade que batia em nosso peito.

Fim de ano. Quantos cartões, um mais criativo que o outro. Votos de felicidade, prosperidade, saúde, paz. Senti-mentos positivos enviados pelos verdadeiros amigos.

Cartões que, de tempos em tempos, ainda retiramos de nossas caixas de lembranças e, em meio a risos, recorda-mos de histórias e aventuras vividas que se mantêm vivas em nossa memória. Algumas, amareladas pelo tempo, de-monstram a importância e o carinho dedicados àquele ve-lho amigo. Boas lembranças.

Hoje, com a Internet, nos comunicamos com mais pes-soas, temos amigos “virtuais”, encontramos conhecidos que há tanto tempo não víamos, recebemos e reencami-nhamos mensagens de uma maneira muito mais rápida... É uma grande evolução tecnológica!

Ao redigir uma carta, uma mensagem, rapidamente cor-rigimos um erro ou copiamos um texto. Basta um “Ctrl+C” e um “Ctrl+V” e pronto! Mas convenhamos que aquele mo-mento em que, diante de um papel e uma caneta, iniciá-vamos uma carta, cada palavra e cada parágrafo era lido e reescrito quantas vezes fosse necessário. E uma saudação sincera a finalizava!

Esse editorial talvez resgate essa mesma emoção de es-crever aquelas velhas cartas! O destinatário: nossos leitores, autores, professores, pesquisadores... enfim, todos os nos-sos amigos! É um momento de simplesmente agradecer.

Seja pelo companheirismo, pela confiança, credibilidade e respeito que todos, sem exceção, têm demonstrado não apenas nesse ano que se finda, mas desde que a Revista Clínica iniciou o seu caminho, há 8 anos.

É tempo de fazer os balanços!Os resultados positivos e as metas atingidas não ocor-

rem por acaso. Só são possíveis com o esforço e a dedica-ção de um grupo de pessoas que lutam e trabalham em prol de um único objetivo: informação com conteúdo, qualidade e responsabilidade! Durante os últimos dois anos tivemos à frente desse periódico um líder editorial competente, hu-mano, amigo, um expert da Ortodontia: Dr. Omar Gabriel.

Não é uma tarefa fácil substituí-lo, mesmo que momen-taneamente, na redação desse texto. Muitos de nós, em al-gum momento de nossas vidas acadêmicas e profissionais, fomos alunos desse mestre querido, e com ele aprendemos que não basta ser simplesmente ortodontista, é preciso fa-zer o melhor!

A ele agradecemos toda a dedicação e esforço em fazer dessa Revista um meio de informação a todos os ortodon-tistas clínicos que, de forma incansável, buscam diariamente instruções que permitam a eles exercer o melhor da Orto-dontia em benefício de seus pacientes. Alternativas de tra-tamento da Classe II, os tratamentos cirúrgicos da Classe III, Dicas Clínicas que auxiliem no seu dia a dia, relatos de ca-sos clínicos, conhecimentos sobre as leis que regem a práti-ca da Odontologia, além das informações sobre Marketing e Arquitetura. Informações sobre o que tem sido publicado de novo na literatura internacional, e os eventos científicos importantes que acontecem na Ortodontia. Experiências de nossos autores compartilhadas em cada página dessa edição. Como é bom aprender com aquilo que os outros podem nos ensinar.

Esse é um momento de recomeço... 2010 está partindo! Olhar para trás e rever nossos erros e acertos é poder, por que não, sentir orgulho da nossa história!

Como dizia o poeta Carlos Drummond: “Recomeçar é dar uma nova chance a si mesmo, é renovar as esperanças na vida e, o mais importante, acreditar em você de novo”.

Então... acredite sempre!

Rosely Suguino

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Eu usoMERON.

Não corra riscos na cimentação de bandas ortodônticas!

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pergunte a um expert

Quais os critérios que devem ser considerados

na cirurgia para redução da face longa?

introdução

A cirurgia ortognática foi inicialmente desenvolvida com o objetivo funcional, ou seja, resolver a má oclusão dentária. O tempo passou e a realidade atual é que a grande maioria dos pacientes candidatos à cirurgia demonstra seu interes-se na estética facial, sendo essa normalmente a queixa prin-cipal. Isso se deve, principalmente, ao maior entendimento, por parte de cirurgiões e ortodontistas, sobre as repercus-sões estéticas das movimentações ósseas e dentárias. Al-cançar a oclusão ideal ainda é a chave para um tratamento bem executado, mas alcançar a estética facial talvez seja o diferencial para o sucesso.

Dentre as deformidades dentofaciais, os pacientes com excesso vertical são o grupo que apresenta o maior impac-to estético, por uma simples razão: o paciente se enxerga de frente. Nas deformidades anteroposteriores (retrog-natismo e prognatismo) o paciente comumente só nota a deformidade em fotos de perfil, ou nem a percebe. Nos pacientes com face longa é muito comum ouvir algumas das seguintes expressões: “tenho sorriso gengival”, “acho meu rosto muito longo”, “não consigo fechar os lábios”, “meus dentes aparecem muito”.

O profissional não pode focar o tratamento apenas na oclusão dentária, o paciente deve ser informado da possibi-lidade de correção. Toda vez que o ortodontista diagnosticar a face longa, ou alguns de seus sinais, a possibilidade de ci-rurgia ortognática deve ser discutida.

O primeiro passo é definir o plano ortocirúrgico, ou seja, antes mesmo de iniciar o tratamento ortodôntico, é necessário definir: qual é a melhor cirurgia para o caso? Como deve ser o preparo ortodôntico para viabilizar a cirurgia? Seguindo esse caminho é possível otimizar o re-sultado estético, diminuir o tamanho da cirurgia, aumen-tar a estabilidade do caso etc.

José Nazareno Gil

Jonathas Daniel Paggi Claus

Quais fatores devem ser considerados para a indicação e execução da cirurgia nos pacientes com face longa? Os se-guintes fatores têm a ver com o diagnóstico e planejamento, e serão abordados detalhadamente:

» Exposição dos incisivos centrais superiores (ICS) com os lábios em repouso.

» Tamanho da coroa dos ICS.» Tamanho do lábio superior.» Idade do paciente.» Sorriso gengival.» Expectativa com o tratamento.

o QuE ConSidErAr?

Exposição dos iCS com os lábios em repouso

O principal parâmetro para o diagnóstico do excesso ver-tical é a exposição dos ICS com os lábios em repouso, essa também é a principal referência para o planejamento dos ca-sos cirúrgicos. O ideal é entre 3 e 4mm para o sexo masculino e de 4 a 5mm para o sexo feminino.

As movimentações verticais dos ICS através da cirurgia ortognática se dão em uma proporção de 1:1, ou seja, a cada 1mm de reposição superior da maxila haverá uma diminuição de 1mm da exposição dos ICS com os lábios em repouso.

A maioria dos pacientes com excesso vertical de maxila apresenta um padrão tipo II com retrognatismo mandibular, mas mesmo assim é comum esses pacientes também apresen-tarem algum grau de retrognatismo maxilar. Para os casos de avanço de maxila, a exposição dos ICS se dá em uma relação de 1:0,4 — ou seja, a cada 1mm de avanço será exposto 0,4mm a mais da coroa dos ICS com os lábios em repouso. Nesses casos, a impacção da maxila deve levar em consideração o au-mento que irá ocorrer na exposição dos ICS devido ao avanço.

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pergunte a um expert Quais os critérios que devem ser considerados na cirurgia para redução da face longa?

Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):9-1414

José Nazareno Gil

• CoordenadordaResidênciaemCirurgiaBucomaxilofacialHU/UFSC.

• MestreeDoutor,pelaUFRJ,emCTBMF.

• ProfessordasdisciplinasdeCTBMFdagraduaçãoemOdontologianaUFSC.

• MembrodoColégioBrasileirodeCirurgiaBucomaxilofacial.

• MembrodaInternationalAssociationofOralandMaxillofacialSurgeons(IAOMS).

Jonathas Daniel Paggi Claus

• EspecialistaemCirurgiaBucomaxilofacial-ResidênciaHU/UFSC.

• ProfessorAssistentedaResidênciaemCirurgiaBucomaxilofacialHU/UFSC.

• MembrodoColégioBrasileirodeCirurgiaBucomaxilofacial.

• MembrodaInternationalAssociationofOralandMaxillofacialSurgeons(IAOMS).

RefeRências

1. Gil JN, Claus JDP. Estética facial. Cirurgia ortognática passo a passo para cirurgiões e ortodontistas. 1ª ed. São Paulo: Editora Santos; 2009.

Jonathas Daniel Paggi clausRua Madalena Barbi, 53 – CentroCEP: 88.015-190 – Florianópolis / SCE-mail: [email protected]

enDeReço PaRa coRResPonDência

ConSidErAçÕES FinAiS

O plano de tratamento das deformidades verticais baseia-se na posição dos incisivos centrais superiores (ICS), princi-palmente na exposição dos ICS com os lábios em repouso. O diagnóstico deve ser realizado considerando-se os demais fatores relacionados: tamanho da coroa dos ICS, tamanho do lábio superior, idade do paciente e sorriso gengival.

O tratamento da face longa, como o de qualquer outra

obJetivo Do Paciente obJetivo Do tRatamento causas De insucesso

tiPo i- correção do problema funcional

- sem queixa estética

- realizar a menor cirurgia possível- escolher pelas opções mais estáveis

- não avisar as alterações estéticas- corrigir a estética por opção profissional

tiPo ii- queixa funcional

- queixa estética moderada- não quer mudar muito

- identificar qual a mudança desejada- escolher a opção entre função, estética,

estabilidade e morbidade- alterar demais a estética

tiPo iii- a estética é o maior objetivo- espera grandes mudanças

- grandes deformidades

- focar na resolução estética- realizar cirurgias tão grandes quanto

forem necessárias

- prometer beleza- não avisar sobre as mudanças

- problemas psicológicos

Quadro 1 Classificação do paciente de acordo com a queixa principal, sem relação com a deformidade dentária ou maxilar1.

deformidade dentofacial, inicia-se com a identificação da expec-tativa do paciente com o tratamento. O objetivo não é tratar a face longa ou o sorriso gengival, é solucionar a queixa principal.

O tratamento cirúrgico, envolvendo cirurgia ortognática, deve ser incentivado nos pacientes portadores de face longa que manifestem isso como queixa, tendo em vista o benefí-cio estético e funcional, com estabilidade.

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):16-2516

* Pós-doutoradoemOrtodontiapelaFOB-USP.ProfessorAdjuntodoProgramadePós-Graduaçãoem

OrtodontiadaUniversidadeNortedoParaná(UNOPAR)campusdeLondrina/PR.ProfessordoCursode

EspecializaçãoemOrtodontiadaUNINGÁ,campusBauru/SP.

** ProfessorAssociadodaFOB-USP.CoordenadordoCursodeEspecializaçãoemOrtodontiadaUNINGÁ-

Bauru/SP.ProfessorAdjuntodoProgramadePós-GraduaçãoemOrtodontiadaUniversidadeNortedo

Paraná,campusLondrina/PR.

*** Pós-doutoradoemOrtodontiapelaFOB-USP.ProfessoradoCursodeEspecializaçãoemOrtodontiada

UNINGÁ,campusBauru/SP.

****DoutoradoemOrtodontiapelaFOB-USP.ProfessordoCursodeEspecializaçãoemOrtodontiadaUNINGÁ,

campusBauru/SP.

*****MestreemOdontopediatriapelaFOB-USP.

Individualized facial mask: A simple way for the construction

Entre as más oclusões existentes, o tratamento da Classe III consti-tui um desafio para a Ortodontia, devido à dificuldade de diagnósti-co por causa da sua baixa incidên-cia na população, pela falta de coo-peração dos pacientes ou, ainda, pe-la falta de habilidade do profissional quando se depara com esse tipo de má oclusão. Grande parte das más oclusões de Classe III é causada pela retrusão maxilar, onde, normalmen-te o protocolo de tratamento consis-te na realização de uma expansão rá-pida da maxila seguida da protração maxilar. Assim, quando a Classe III for causada por uma retrusão maxi-lar, presente em aproximadamente

Palavras-chave:

Má oclusão de Classe III. Máscara facial. Protração maxilar.

Tratamento precoce.

Resumo Abstract

Keywords:

Class III malocclusion. Facial mask. Maxillary protraction. Early treatment.

Among all malocclusions the treat-ment of the Class III is always challenging for orthodontists mainly because the difficult in the diagnosis, poor cooperation of the patients or an inadequate treatment strategy by the orthodontist. Almost all Class III malocclusions are caused by a max-illary retrusion and the treatment planning must include an orthopedic approach of rapid palatal expansion associated with the facial mask ther-apy. Therefore, it seems that 60% of the Class III malocclusions are determined by a skeletal retrusion of the maxilla and such malocclusion is privileged with the orthopedic treat-ment with the aid of a facial mask.

60% dos casos, uma opção de trata-mento pode ser o uso da máscara fa-cial. Há diversos tipos de máscaras pré-fabricadas disponíveis no mer-cado, porém a individualizada pa-rece ser a mais adequada. A másca-ra facial confeccionada individual-mente apresenta melhor estética e maior conforto, pois apresenta uma melhor adaptação à face do pacien-te, o que colabora para que esse coo-pere mais com o tratamento. Des-te modo, objetivou-se com o pre-sente trabalho descrever uma forma de confecção simplificada da másca-ra facial individualizada, utilizando grandezas geométricas obtidas dire-tamente na face do paciente.

Many types of prefabricated facial mask are available for the orthodon-tists. However, it seems that a better approach is to use the individualized facial mask in order to obtain a good esthetics and a better compliance with the appliance. Thus, the objec-tive of the present paper is to describe a simple and efficient way for the construction of the individualized fa-cial mask using measurements from the face of the patients.

Marcio Rodrigues de almeida*

Renato Rodrigues de almeida**

Renata Rodrigues de almeida-Pedrin***

Fernando Pedrin Carvalho Ferreira****

Patrícia Ciocchi Marques Rodrigues de almeida*****

Máscara facial individualizada: um método simples

de construção

diCa ClÍniCa

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Almeida MR, Almeida RR, Almeida-Pedrin RR, Ferreira FPC, Almeida PCMR

Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):16-25 25

ConCLuSÕES

A máscara facial construída individualmente apresenta maior estética e conforto, pois se adapta melhor à face do paciente, o que colabora para que ele coopere mais com o tratamento. Com o presente artigo, procurou-se descrever uma forma de construção simplificada da máscara facial individualizada, utilizando grandezas geométricas lineares obtidas diretamente na face do paciente.

AgrAdECiMEntoS

Os autores gostariam de agradecer o empenho do protético Pedro Paulo, que, por mais de 30 anos, vem de-senvolvendo e aperfeiçoando os aparelhos ortodônticos fixos e removíveis.

RefeRências

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marcio Rodrigues de almeidaE-mail: [email protected]

enDeReço PaRa coRResPonDência

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):26-3826

As alternativas terapêuticas para a agenesia de incisivos laterais superiores geram controvérsias entre clínicos e pesquisadores. Existem dois métodos para o tra-tamento desse problema, sendo esses a abertura de espaço para a reposição protética do elemento

Palavras-chave:

Agenesia de incisivo lateral. Estética dentária. Fechamento de espaço.

Ortodontia.

Resumo Abstract

Keywords:

Missing lateral incisor. Dental esthetics. Space closure. Orthodontics.

The therapeutic alternatives for agen-esis of upper lateral incisors generate controversy amongst clinicians and researchers. There are two methods to treat this problem, which are the opening of space for the prosthetic replacement of missing tooth, or clos-ing the space with replacement of the

dentário ausente ou o fechamen-to do espaço com a substituição do incisivo lateral pelo canino. O objetivo do presente trabalho é discutir cada uma dessas formas de tratamento à luz da interdisci-plinaridade e dos atuais recursos terapêuticos e de diagnóstico.

lateral incisor by the canine. The aim of this article is to discuss each of these treatment options by means of interdisciplinary resources and cur-rent diagnoses and therapies.

* AlunodoCursodeMestradoemOdontologiaClínicadaUniversidadePositivo.

** ProfessorTitulardoCursodeMestradoemOdontologiaClínicadaUniversidadePositivo.

Agenesis of upper lateral incisors: Therapeutic alternatives

Rodrigo Gomes*

Wilson BuFFara*

Simone R. Thá roCha*

Alexandre moro**

Ricardo moresCa**

Agenesia de incisivos laterais superiores:

possibilidades terapêuticas

domÍnio Conexo

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Agenesia de incisivos laterais superiores: possibilidades terapêuticas

Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):26-3838

domÍnio Conexo

RefeRências

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Rodrigo GomesRua Francisco Machado, 117 – Campina do SiqueiraCEP: 80740-180 – Curitiba/PR E-mail: [email protected]

enDeReço PaRa coRResPonDência

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):39 39

CongrESSo AAo 2011DAtA: 13 a 17 de maio de 2011

LOCAL: Chicago / EUA

INFOrmAÇõEs: www.aaomembers.org/mtgs/2011-AAO-Annual-Session.cfm

CurSo dE CApACitAção BioMECâniCA intErAtivA Auto LigAntE DAtA: 1 e 2 de abril de 2011

LOCAL: São José dos Campos / SP

INFOrmAÇõEs: (12) 3923-2626 [email protected]

eventos

MEgA CurSo dE ortodontiA EM AduLtoSDAtA: 30, 31 de março de 2011

LOCAL: Hotel Quality Suítes - Congonhas / SP

INFOrmAÇõEs: (61) 3328-1798 / (14) 3223-5445

www.megacurso.tumblr.com

vi JornAdA dE MEdiCinA dEntáriA uCp-viSEu DAtA: 19 a 21 de maio de 2011

LOCAL: Universidade Católica Portuguesa (Viseu/Portugal)

INFOrmAÇõEs: www.vijornadasmd.pt.vu

[email protected]

poWEr2rEASon - Evidence Based Seminars DAtA: 18 e 19 de março de 2011

LOCAL: São Paulo - Hotel Blue Tree Premium

INFOrmAÇõEs: [email protected]

(11) 6976-8533

0800-711.60.10

CurSo Mini-iMpLAntE 2011 - HAndS onDAtA: 25 e 26 de março de 2011

LOCAL: Rio de Janeiro / Flamengo

INFOrmAÇõEs: (21) 3325-5621

www.marassiortodontia.com.br

iv intErnAtionAL MEEting oF tHE pEruviAn SoCiEty oF ortHodontiCS

DAtA: 17 a 19 de março de 2011

LOCAL: JW Marriott Hotel Lima; Malecon de la Reserva 615, Miraflores, Peru

INFOrmAÇõEs: www.ortodoncia.org.pe

[email protected]

[email protected]

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):40-140

aConteCimentos

Spo 2010Na cidade de São Paulo, no Anhembi, foi realizado o 17º

Congresso da SPO, com o tema “Ortodontia Contemporâ-nea: Tecnologia e Bem-estar”, com a presença dos princi-pais nomes da Ortodontia nacional e internacional.

Antenor Araújo, Laurindo Furquim e Adriano Marotta.

Cristiane Jereissati, Ney Ferreira Gomes e Kelly Patriza.

Jorge Faber, Flávia e Bruno Furquim e Merian Lucena.

Alberto Consolaro, Eduardo Prado, Márcio Al-meida, Laydir de La Torre e Laurindo Furquim.

Kari Mey, Farina Júnior, Laurindo Furquim, Gui-lherme Capelozza e Leopoldino Capelozza.

Mariana Gomes e Paola Flach.

Carlos Cabrera, Arnaldo Pinzan, Márcio Almei-da, Renato Almeida e Laurindo Furquim.

Marcos Madeira e Marcos Janson.Rosana e Messias Rodrigues com Laurindo Furquim (centro).

Alberto Consolaro e Teresa D’Aurea Furquim.Laura, Marise e Carlos Cabrera. Patrícia e Márcio Almeida com Laurindo Fur-quim.

Caroline Bischoff e Érika Nishimaru.Daniela Blos e Letícia Pozzi Beilke. Ronis Siqueira e David Normando.

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):40-1 41

Acontecimentos

portugal – oMd 2010

Santa Maria da Feira recebeu nos dias 11, 12 e 13 de novem-bro, o XIX Congresso Anual da Ordem dos Médicos Dentistas – OMD. O Programa desse ano exemplificou, mais uma vez, o compromisso dessa instituição em proporcionar a todos os dentistas a mais recente e relevante informação do progresso

tecnológico, aliando a ciência à prática clínica da Odontologia. O evento ofereceu múltiplas oportunidades de aprendizagem interdisciplinar, e contou ainda com um grupo de conferencistas de renome mundial. Um dos destaques, com a apresentação de inovações, foi a feira comercial Expo-Dentária.

Sandra de Almeida e Helena Teles T. Rodrigues. José Maria Cardoso e Inês Cardoso Martins.Marco Rosa e Teresa Furquim.

Teresa Furquim ladeada pelos palestrantres bra-sileiros Rogério Zambonato e Claudio Pinho.

O presidente da OMD 2010, Pedro Pires, e Euni-ce Carrilho, presidente da edição de 2011.

Marise de Castro Cabrera e João Santos.

Renata Fernandes e Sofia Ataíd.Diana de O. Pimentel, Catarina Garruço e Lili-beth Andrade.

Mafalda de A. Nemésio, Margarida Cortez Al-meida e Susana Filipa Gonçalves.

Ana Jales e Amélia Sousa.Francisca Barbosa e Graça Gomes. José Ribeiro Figueiredo, Ricardo Martins Almei-da e Joana Lima.

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):42-342

Beatriz Helena Sottile França*

ortodontia forense

Fim das “radiografias administrativas”

Ainda a tempo de corrigir uma série de prejuízos aos pacientes e aos profissionais cirurgiões-dentistas, é mui-to bem-vinda a nova Resolução do Conselho Federal de Odontologia n. 102 de 12 de maio de 2010, que resolve:

Art. 1º. Fica vedado o uso indiscriminado de Raio X com finalidade, exclusivamente, adminis-trativa em substituição à perícia/au-ditoria e aos serviços odontológicos.

Bem fundamentada em legislação pertinente (Lei Federal nº 5081/66; Resolução CFO nº 020/2001; Lei Federal nº 9656/98; Código de Éti-ca Odontológica; Portaria ANVISA 453/98; Resolução CONSU 08/1998 e Código de Defesa do Consumi-dor), a resolução atende, também, aos princípios bioéticos: – da benefi-cência, cuja orientação é a de que o atuar do cirurgião-dentista deve ser sempre em benefício do paciente, evitando e/ou diminuindo os riscos à sua saúde em relação aos benefí-cios que os procedimentos possam lhe trazer; – da não-maleficência, cujo teor é o de, antes de tudo, não causar malefícios ao paciente.

Com a resolução, beneficia-se o paciente com a diminuição de sua exposição às radiações, cuja prevenção deve ser sempre pensada e realizada por profissionais de saúde.

As “radiografias administrativas” serviam apenas para

o controle das empresas em relação à fiscalização dos ser-viços realizados pelos profissionais. Em lugar de um au-ditor (prefiro o termo avaliador), as empresas de convê-nios/credenciamentos, objetivando aumentar seus lucros, obrigaram, por muito tempo, os profissionais a realizarem

“radiografias administrativas” para provar que o procedimento planeja-do havia sido concretizado.

Radiografias são exames com-plementares com fim de diagnósti-co, necessárias para a elaboração de um plano de tratamento adequado às necessidades dos pacientes.

Com o fim das “radiografias ad-ministrativas”, resta às empresas, diminuindo seu lucro, contratar pro-fissionais habilitados para fazer a fis-calização.

A atitude do Conselho Federal de Odontologia foi louvável, porém já circula no meio odontológico que algumas empresas, em lugar das “radiografias administrativas”, estão obrigando os cirurgiões-dentistas a enviar fotografias dos procedimen-tos realizados nos pacientes, como forma de fiscalização.

Questionamentos a esse respeito também já estão sendo feitos:

1 - Sobre a obrigatoriedade de o profissional adquirir o equipamento e despender tempo de seu trabalho para fotografar as arcadas dentárias dos pacientes.

Fica vedado o uso indiscriminado de

Raio X com finalidade, exclusivamente,

administrativa em substituição à perícia/auditoria e aos serviços odontológicos.

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França BHS

Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):42-3 43

*ProfessoradoutoraemOdontologiaLegaleDeontologia/FOPUNICAMP.Professoratitularda

graduaçãoepós-graduaçãodaPUCPR.ProfessoraadjuntadoutoradaUFPR.

beatriz Helena sottile françaRua Professor Arnaldo Alves de Araújo, 31 – Seminário80.740-430 – Curitiba/PRE-mail: [email protected]

enDeReço PaRa coRResPonDência

Faz-se necessário reler o contrato assinado com a em-presa para saber se há, em alguma cláusula, a previsão dessa obrigação.

Porém, de maior relevância e inquestionável, trata-se do direito do paciente, garantido pela Constituição Fede-ral Brasileira, disposto no Artigo 5º:

X – São invioláveis a intimidade, a vida privada, a hon-ra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à inde-nização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

Lembra-se, então, que para se obter a fotografia do paciente torna-se necessário o seu consentimento por es-crito. Portanto, se ele não consentir, nenhuma imagem sua poderá ser realizada.

2 - Sobre quem irá fiscalizar o cumprimento da citada resolução.

O maior fiscal do cumprimento da nova resolução (e de todas as demais) é o próprio cirurgião-dentista. Cabe-lhe denunciar tal descumprimento ao Conselho Regional de seu estado, para que o órgão tome as providências cabíveis.

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):44-544

As vantagens do sistema construtivo que pode tornar a sua reforma mais fácil

Maria Augusta Paes de mello*

arquitetura

drywall

Quando você pensa em reforma, logo vem à sua mente todo aquele transtorno e bagunça que essas modificações causam. Quando pensamos em construir uma parede, nos vem à cabeça os tijolos, o cimento e, sempre, a bagunça. Nos dias atuais, no entanto, encontramos disponíveis tecnologias avançadas que podem proporcionar inúmeras vantagens quando falamos em construções e reformas.

Drywall é um sistema industrializado de paredes internas, composto por montantes de aço galvanizado fixados no piso e chapas de gesso acartonado que são parafusadas em am-bos os lados. Muito usado no exterior e já bastante difundido no Brasil, esse sistema vem mudando o conceito de paredes e o processo da construção civil, tornando-o limpo, rápido, econômico e racional. Oferece inúmeras vantagens, e entre as mais significativas estão a redução do volume de entulho na obra e a rapidez na execução.

As chapas de Drywall são formadas por um recheio de gesso aditivado envolto em um cartão especial nos dois la-dos. Hoje, já existem versões especiais para áreas molhadas (placas verdes), que resistem por mais tempo ao contato com a água, e também para áreas mais propensas ao fogo (placas avermelhadas). O sistema funciona da seguinte forma: guias são fixadas no piso e na laje, onde serão encaixados mon-tantes verticais de aço galvanizado, formando a estrutura da parede. Nelas, são parafusadas placas de gesso em ambos os lados da parede. No encontro entre as placas, aplica-se uma fita especial juntamente com uma massa que faz com que a superfície se torne uniforme. Antes do fechamento de um dos lados, são fixadas no interior da parede as instalações elétricas e hidráulicas necessárias.

As paredes Drywall possuem espessuras menores do que as de alvenaria, aumentando em aproximadamente 5% a área útil. São mais leves do que as de alvenaria, fazendo com que a estrutura se torne menos robusta e mais barata. Permitem soluções criativas, podendo-se utilizar de curvas, nichos e recortes para iluminação embutida. Proporcionam uma qua-lidade de acabamento superficial única, perfeitamente lisa, podendo receber qualquer tipo de acabamento na superfí-cie (pintura, fórmicas, papéis de parede, lambris de madeira, cerâmicas, mármores, entre outros). Para a instalação de ce-râmicas e mármores, deve-se usar argamassa específica para Drywall, sendo que as peças devem ficar bem vedadas e, por isso, deve-se ter atenção especial com o rejuntamento. Em áreas molhadas é necessária impermeabilização apropriada na parte inferior, que deve ser verificada com o fabricante, para que a placa não entre em contato com a água.

O sistema Drywall atende a todos os quesitos de desem-penho estipulados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), mas alguns cuidados devem ser tomados. Em quaisquer instalações feitas nas paredes Drywall — como suportes para televisores, quadros, prateleiras — de-vem ser usadas buchas e acessórios apropriados para esse

Figura 1 Placas de gesso acartonado. RF: resistente ao fogo, ST: standard e RU: resistente à umidade.

Figura 2 Instalação de uma parede Drywall. Placas parafusadas nos mon-tantes verticais de aço galvanizado.

RF ST

RU

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):46-746

Henrique nakama*

marketing

Eficiência e alta performance no consultório = conforto para o

cliente e para o dentista

Em todos esses meus 18 anos estudando e vivenciando a administração e o marketing para a Odontologia, consegui aprender algumas grandes lições, que gostaria de comparti-lhar com os colegas.

No ano de 2006, estudei mais de 40 casos, englobando clínicas de portes variados, espalhadas pelo Brasil (em São Paulo, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Bahia, Ceará, Brasília). Cheguei à conclusão de que, independente-mente da região, havia algo em comum a ser considerado no maior ou menor sucesso dessas clínicas. Em primeiro lugar, o perfil empreendedor dos dentistas e, em segundo, como mantinham o consultório com eficiência e alta performance. Aqui vão, portanto, algumas dicas essenciais. Embora elas pareçam óbvias, o que faz toda a diferença é a capacidade individual de pô-las em prática.

FAzEr oS proCEdiMEntoS CoM AuxiLiAr

Faça procedimentos sempre com uma auxiliar bem trei-nada. Repetindo: bem treinada, porque, enquanto você se preocupa em dar atenção para o cliente e se concentra em executar o melhor possível os procedimentos na boca, a auxiliar precisa ter o foco em preparar os instrumentais e materiais que serão utilizados, auxiliar no acesso ao campo operatório, manipular os diversos materiais etc. Trabalhan-do dessa forma, você diminuirá o tempo de cadeira e, com certeza, isso irá gerar conforto para o cliente. Duvida? Então pergunte para o cliente se ele prefere ficar 1h ou 40min na cadeira... Diminuir tempo de cadeira gera, sim, conforto para o cliente. E gera mais conforto também para o dentista, pois irá diminuir o seu tempo de procedimento e ele poderá ir para casa mais cedo e continuar ganhando a mesma coisa (ou atendendo mais clientes no mesmo período de tempo e ganhar mais).

todos os dentistas de sucesso se preocupam em ter uma auxiliar bem treinada, para diminuir o tempo de trabalho de cada atendimento, bem como o tempo total para completar o tratamento, priorizando o conforto do cliente.

utiLizAr MAtEriAiS E inStruMEntoS novoS E dE BoA QuALidAdE

Qual será o resultado de uma corrida se colocarmos o piloto Schumacher em um Fusca?

O Schumacher só será eficiente e terá alta performance se correr com uma Ferrari, concordam? Tenho um amigo pescador que personaliza varas de pescar para profissionais. Ele me disse que, na pesca, não basta apenas ser expert e conhecer tudo sobre os hábitos dos peixes. Se o pescador não tiver um equipamento de qualidade, não terá sucesso na pescaria (se comparado a quem é expert e possui equipa-mentos adequados e de qualidade).

Uma lâmina de barbear, por exemplo: é difícil utilizá-la mais de 5 vezes. Por quê? Na primeira utilização, ela irá cortar bem rápido, rente e macio; na segunda ou terceira, teremos que passar o barbeador duas ou três vezes no mesmo lugar, levan-do mais tempo para se barbear, além de machucar a pele e causar microcortes; já na quarta ou quinta utilização, a barba não ficará rente, mesmo passando várias vezes no mesmo lu-gar. Então você vai usar mais força e pressão, podendo se ferir e até infeccionar o local, já que as lâminas estão contaminadas.

Agora você consegue nos imaginar, dentistas, utilizando brocas no tecido mais duro do corpo humano, que é o esmalte, e ainda querendo reaproveitar 10, 15 vezes ou mais as mesmas brocas? Segundo trabalhos publicados pela Universidade da Califórnia3, em 1991, e pela ADA4, em 2006, em que brocas de boa qualidade (como Komet, Jet, SS White e Tri Hawk) foram testadas, todas elas perdem em média de 30 a 40% do corte já na segunda utilização. Agora, imaginem brocas de qualidade duvidosa... Imaginem também o quanto elas devem perder na terceira, quarta utilização. E relembrando: menor corte, maior pressão para cortar; maior pressão, mais aquecimento den-tário; mais aquecimento, dor pós-operatória. E ainda: maior pressão, maior alavanca na caneta de alta rotação, que vai descalibrar ou quebrar com maior rapidez; quebrando, maior custo, perda de tempo de trabalho etc.

Podem acreditar: se uma ponta diamantada custa R$3,00 e a outra custa R$15,00, com certeza não são iguais e nem

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):49-56 49

* EspecialistaemOrtodontiapelaABOregionalMontesClaros/MG.

**MestreemOrtodontiaeOrtopediaFacialpelaUNESP/Araraquara.ProfessoradeOrtodontiadaUniversidade

deItaúna(UIT/MG).CoordenadoradoCursodeEspecializaçãoemOrtodontiadaABOMontesClaros/MG.

Burstone three-piece base arch for simultaneous retraction and intrusion of the upper incisors

A retração dos incisivos superiores em pacientes com mordida profun-da representa um desafio biomecâ-nico. No presente artigo sugere-se utilizar uma mecânica ortodôntica que faça a retração e a intrusão de forma simultânea. O Arco de Três

Palavras-chave:

Ortodontia. Movimentação dentária. Retração gengival.

Aparelhos ortodônticos.

Resumo Abstract

Keywords:

Orthodontics. Tooth movement. Gingival recession. Orthodontic appliances.

Retraction of maxillary incisors in patients with deep bite represents a biomechanical challenge. The au-thors of this paper suggest the use of an orthodontic mechanics that makes simultaneously the intrusion and the retraction. The Burstone three-piece

peças proposto por Burstone torna-se uma alternativa para esses casos. Será apresentada uma revisão de li-teratura sobre a mordida profunda e a intrusão dos incisivos, e descrito o Arco de Três Peças, de acordo com os princípios do arco segmentado.

base arch becomes an alternative for these cases. The text presents a liter-ature review on the deep bite and the intrusion of incisors, and describes the Burstone three-piece base arch, in accordance with the principles of the segmented arch.

Filipe Costa Gonçalves*

Cláudia nakandakari**

Arco de 3 peças de Burstone para retração e intrusão

simultâneas dos incisivos superiores

Caso ClÍniCo

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Caso ClÍniCo Arco de 3 peças de Burstone para retração e intrusão simultâneas dos incisivos superiores

Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):49-5656

RefeRências

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filipe costa Gonçalves Rua Dr. Ensch, 781 – 39.260-000 – Centro, Várzea da Palma/MGE-mail: [email protected]

enDeReço PaRa coRResPonDência

ConCLuSão

Após a análise dos dados cefalométricos e sobreposi-ções dos traçados do paciente, concluiu-se que:

•Os incisivos superiores tiveram seus centros de resis-tências intruídos durante a retração.

•Houverotaçãomandibular,emconsequênciadaextru-são posterior, principalmente devido ao padrão dolico-facial do paciente.

•Diminuíramasprotusõesevestibularizaçõesdosincisivos.•Em pacientes em crescimento, a intrusão dos incisi-

vos superiores é subestimada. Tal fato é decorrente do crescimento dentoalveolar para a frente e para baixo da maxila.

•OArcodeTrêsPeçasmostrou-seeficientepara retra-ção e intrusão simultâneas dos incisivos superiores.

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):60-960

* EstagiárianadisciplinadeOrtodontia-UNESPSãoJosédosCampos.

** ProfessorDoutornadisciplinadeOrtodontia-UNESPSãoJosédosCampos,IEPC/Cruzeiro-SPeUNISA/SP.

Pós-graduaçãoUNESPAraraquaraeBaylorCollegeofDentistry-Dallas,EUA.

*** Professorlivre-docentenadisciplinadeOrtodontia-UNESPSãoJosédosCamposepós-graduaçãonaUni-

versidadedeMichigan-AnnArbor,EUA.

****CoordenadordocursodeEspecializaçãoemOrtodontiaIEPC/Cruzeiro-SP.

Class II malocclusion treatment with modified Herbst appliance – A case report

O objetivo deste artigo é apresentar o uso do aparelho de Herbst modifi-cado com bandas na arcada superior e “splint” em acrílico na arcada infe-rior. Será apresentado um caso clínico de uma paciente de 7 anos de idade, perfil levemente convexo, mordida profunda e dentadura mista com os

Palavras-chave:

Má oclusão Classe II. Ortopedia facial. Terapia funcional.

Crescimento craniofacial.

Resumo Abstract

Keywords:

Class II malocclusion. Dentofacial orthopedics. Craniofacial growth.

The aim of this paper is to report the use of a modified Herbst appli-ance with bands in the upper jaw and acrylic splint on the lower jaw. Is pre-sented a case of 7-years old patient, with slightly convex profile, deep bite and mixed dentition with molar relation in Class II. The dental and

molares em relação de Classe II. As alterações dentárias e esqueléticas fo-ram demonstradas cefalometricamen-te e clinicamente durante os 6 anos de acompanhamento e tratamento. Os efeitos do tratamento foram simi-lares aos efeitos proporcionados pelo aparelho Herbst convencional.

skeletal changes were clinically and cephalometrically demonstrated dur-ing the 6-year follow-up and treat-ment. Treatment effects were similar to the effects produced by the conven-tional Herbst appliance.

Fernanda de OLIVEIRA e silva*

Milena L. moura*

Adriano Marotta araujo**

Weber ursi***

Eduardo Cesar WerneCk****

tratamento da Classe ii, com aparelho de Herbst

modificado – relato de caso clínico

Caso ClÍniCo

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Oliveira e Silva F, Moura ML, Araujo AM, Ursi W, Werneck EC

Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):60-9 61

introdução

A má oclusão de Classe II constitui um dos problemas ortodônticos mais frequentes, com estimativa de que um terço de todos os pacientes apresentam essa condição3. Dentre os diversos tipos de dispositivos ortopédicos e funcionais para o tratamento desse tipo de má oclusão, o Herbst é conhecido por ser um eficiente aparelho. As vantagens do Herbst em relação aos outros aparelhos removíveis para projeção mandibular são o uso contínuo por 24h, a não dependência da cooperação do paciente para o sucesso do tratamento1,14,16,18,20, o impacto estéti-co imediato no perfil facial do paciente e um tempo de tratamento reduzido (aproximadamente 8 a 12 meses)17,18. Esse mecanismo telescópico produz uma força em direção posterior nos dentes posterossuperiores e uma força em direção anterior nos dentes anteroinferiores, promovendo distalização dos dentes posterossuperiores, mesialização dos dentes anteroinferiores1,4,9,11,13,16,17,18,23, inibição e redire-cionamento do crescimento maxilar, redirecionamento do crescimento mandibular com melhora na relação sagital maxilomandibular e no perfil esquelético3, transformando uma má oclusão de Classe II em Classe I17.

O paciente ideal para o tratamento com o aparelho de Herbst deve apresentar uma má oclusão de Classe II com mandíbula retruída, ângulo do plano mandibular diminuí-do ou normal, indicando direção de crescimento anterior da mandíbula, altura facial normal ou reduzida, Classe II com sobressaliência aumentada e sobremordida acentua-da ou normal, dentes superiores e inferiores alinhados e encontrar-se em fase de crescimento18.

Considerando-se a idade óssea do paciente, a época de tratamento com o aparelho de Herbst pode ser instituída na dentadura mista precoce, estágio pré-surto de crescimento puberal para os casos de grandes discrepâncias esqueléti-cas22 ou no estágio de dentadura permanente, no pico de crescimento puberal16,17. Quando o tratamento é realizado na dentadura mista, é necessária contenção até que os den-tes permanentes irrompam e a oclusão seja estabilizada18.

Alguns estudos demonstraram uma remodelação da articulação temporomandibular (ATM) atribuída à meca-noterapia de avanço mandibular com o aparelho de Her-bst9,13,16,18,23. Esse efeito na ATM envolve uma readaptação do crescimento condilar (principalmente na região poste-rossuperior da cabeça da mandíbula) e uma remodelação da fossa articular, localizada principalmente na porção ante-rior da espinha pós-glenoide19.

Tendo como um dos motivos a fragilidade estrutural nos locais de solda e pontos de constante quebra, a estrutura

metálica soldada17 também tem sido substituída pelo splint de acrílico cobrindo toda a extensão das arcadas dentárias21. O splint pode ser colado somente na arcada dentária inferior6 ou em ambas as arcadas dentárias7,8, ser removível inferior24 ou removível em ambas as arcadas12,23. Esse aparelho de Her-bst modificado com o splint de acrílico é especialmente efeti-vo para casos em que o terço inferior da altura facial é normal ou excessivo12. Entretanto, o uso do splint acrílico deve ser contraindicado em pacientes que possuem dimensão facial vertical reduzida, já que esse splint limita o crescimento verti-cal normal do terço inferior da face23.

O objetivo do presente trabalho é apresentar as altera-ções dentárias e esqueléticas ocorridas em uma paciente Classe II, divisão 1, mediante o uso do aparelho de Herbst modificado com um splint em acrílico na arcada inferior.

rELAto do CASo CLÍniCo

Paciente do sexo feminino, com 7 anos de idade, perfil levemente convexo, no estágio de dentadura mista e com os molares em relação de Classe II e mordida profunda. Na análise facial, verificou-se simetria facial, terço inferior da face normal, padrão favorável de crescimento, ângulo naso-labial normal e ângulo mentolabial agudo. A arcada inferior apresentava-se bem alinhada, com os incisivos inferiores bem posicionados. Já a superior apresentava pequena dis-crepância de modelos negativa na região anterior.

Inicialmente optou-se pela utilização do aparelho re-movível Bionator de Balters. A paciente não foi colabora-dora e ficou sem tratamento por 24 meses. Devido à falta de colaboração na primeira fase do tratamento, optamos pelo aparelho de Herbst modificado com um splint acrí-lico cimentado à arcada inferior e com bandas nos pri-meiros pré-molares e primeiros molares superiores, uni-dos pelo sistema pistão-tubo, com a função de projetar a mandíbula para a frente.

Após 6 meses de uso do Herbst, obteve-se o relaciona-mento de molares e pré-molares em Classe I e houve uma melhora na discrepância de modelos, observada nos dentes anteriores superiores e no perfil facial. Após essa etapa, uti-lizou-se aparelho fixo com braquetes pré-ajustados com ca-naleta 0,022” durante 18 meses para refinamento da oclusão.

A sequência do tratamento pode ser observada nas Figuras 1 a 6. Os valores cefalométricos estão apresentados na tabela 1 e as sobreposições, realizadas pelo software Ne-motec, na Figura 7.

Após avaliação da cefalometria, pode-se notar que hou-ve manutenção dos valores em grande parte das grandezas,

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Caso ClÍniCo Tratamento da Classe II, com aparelho de Herbst modificado – relato de caso clínico

Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):60-968

O aparelho de Herbst com splint acrílico e o FR-2 de Frankel produzem efeitos esqueléticos e dentoalveolares no complexo craniofacial13. Nenhum dos dois dispositivos produziu efeito significativo no crescimento do complexo maxilar. Ambos os aparelhos propiciaram aumento do com-primento mandibular. Maiores efeitos foram observados com o Herbst do que com o Frankel, como o maior crescimento mandibular e o maior efeito na região de incisivos inferiores.

Comparando os efeitos do Herbst com splint acrílico e do Herbst tradicional bandado23, observou-se que o primeiro, por possuir recobrimento oclusal, promoveu melhor controle sobre as mudanças verticais, sendo indicado para pacientes dolicofaciais. Além disso, o recobrimento oclusal removeu interferências na intercuspidação e facilitou o movimento anterior da mandíbula. Tanto o aparelho Herbst de aço inox quanto o Herbst com a placa de acrílico melhoraram o tres-passe horizontal e a vestibularização dos incisivos superiores, se comparados com o aparelho Pendulum3. Esse último cor-rigiu a Classe II mais por movimento dentário do que por al-teração real no crescimento, enquanto o Herbst corrigiu a má oclusão com respostas esqueléticas e dentárias de maneira equivalente. Verificou-se também que o Herbst tradicional e o modificado com a placa de acrílico produzem mudanças esqueléticas horizontais e verticais semelhantes.

Em resumo, os efeitos do aparelho modificado ficaram muito próximos do aparelho Herbst convencional bandado. Se o paciente em questão apresentasse um padrão vertical acentuado, o splint de acrílico poderia ser usado em ambas as arcadas e, assim, os efeitos verticais dos aparelhos seriam mais evidentes.

Outro fator interessante e peculiar nesse tipo de apa-relho modificado foi a existência da liberdade mandibular causada pela superfície oclusal do aparelho, não criando nenhuma interferência no movimento protrusivo e lateral da mandíbula, o que supostamente acelerou a correção da má oclusão (o tempo total do aparelho cimentado foi de somente seis meses).

ConCLuSão

O tratamento apresentado permitiu-nos concluir que o uso do aparelho de Herbst modificado com splint de acrí-lico no arco inferior se mostrou eficiente na correção den-toalveolar da má oclusão de Classe II. Da mesma maneira que o aparelho Herbst convencional, esse é um aparelho fixo de ação contínua, o que colabora para a redução do tempo total de tratamento.

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Oliveira e Silva F, Moura ML, Araujo AM, Ursi W, Werneck EC

Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):60-9 69

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adriano marotta araujoRua Marcondes Salgado 64 - 12.243-820 - São José dos Campos/SPE-mail: [email protected]

enDeReço PaRa coRResPonDência

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):71-7 71

*MestreeEspecialistaemOrtodontiapelaUniversidadeSãoLeopoldoMandic.

Sliding Jig: An option to Class II malocclusion subdivision treatment without skeletal problem

A má oclusão de Classe II subdivi-são, em virtude das variáveis que a compõem, propicia um grande número de formas de tratamento. Dependendo da localização da as-simetria, essas podem ser divididas em dois tipos: Tipo 1, quando a assimetria se apresenta na arcada inferior, sendo essa a mais encon-trada; e Tipo 2, quando a assime-tria localiza-se na arcada superior. Muitos métodos são utilizados para

Palavras-chave:

Classe II. Subdivisão. Cursores. Assimetria.

Resumo Abstract

Keywords:

Class II. Subdivision. Cursors. Asymmetry.

The Class II subdivision malocclu-sion, because of the variables that comprise it, provides a large number of treatment options. Depending on the location of the asymmetry, these can be divided into two types: Type 1, where the asymmetry is presented in the lower arch, which is the most prevalent; and Type 2, where the asymmetry is located in the upper arch. Many methods are used to treat it, as asymmetric extractions,

tratá-la, como as extrações assimé-tricas, distalizadores, molas e curso-res. Os cursores (“Sliding Jig”) se mostram úteis e eficientes na cor-reção dessa má oclusão, desde que os devidos cuidados sejam tomados no diagnóstico e na preparação da arcada antagonista. O caso clínico que será apresentado demonstra a utilização dos cursores na correção de uma má oclusão de Classe II sub-divisão esquerda do tipo 1.

distalization, springs and sliding jigs. The cursors (“Sliding Jig”) were shown useful and efficient in the cor-rection of this malocclusion, provided that due care be taken in diagnosing and preparing the antagonist arch. The report of this case clearly dem-onstrates the use of this device in the correction of a Class II type 1 subdi-vision left malocclusion.

Marcos Salomão mosCardini*

Sliding Jig: uma opção para a correção da má oclusão de

Classe ii subdivisão sem comprometimento esquelético

Caso ClÍniCo

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Moscardini MS

Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):71-7 77

ConCLuSão

Considerando-se os tópicos abordados nesse trabalho, o Sliding Jig cumpriu o objetivo a que foi proposto, possibili-tando a correção da má oclusão de Classe II subdvisão de forma bastante satisfatória, simples e com baixo custo, sendo mais um recurso disponível para os ortodontistas.

RefeRências

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marcos salomão moscardiniRua Gileno Amado, 220 – 45.605-385 – Itabuna/BAE-mail: [email protected]

enDeReço PaRa coRResPonDência

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):79-91 79

* Professor Livre-Docente do Departamento de Clínica Infantil, Disciplina de Ortodontia, da Faculdade de

OdontologiadeAraraquara–UNESP.

**DoutorandaemOrtodontiapelaFaculdadedeOdontologiadeAraraquara–UNESP.

***MestreemOrtodontiapelaFaculdadedeOdontologiadeAraraquara–UNESP.

**** ProfessoraDoutoradoDepartamentodeClínicaInfantil,DisciplinadeOrtodontia,daFaculdadedeOdonto-

logiadeAraraquara–UNESP.

*****Professor Livre-Docente do Departamento de Clínica Infantil, Disciplina de Ortodontia, da Faculdade de

OdontologiadeAraraquara–UNESP.

Treatment of the Class II malocclusion with Jasper Jumper appliance

O aparelho Jasper Jumper foi de-senvolvido como um dispositivo ortopédico fixo conectado aos arcos de nivelamento superior e inferior visando a correção da Classe II por

Palavras-chave:

Avanço mandibular. Má oclusão de Angle Classe II. Aparelhos ortodônticos.

Resumo Abstract

Keywords:

Mandibular advancement. Malocclusion, Angle Class II. Orthodontic appliances.

The Jasper Jumper appliance was developed as a fixed orthopedic de-vice that is connected to the upper and lower leveling arches to promote the Class II correction by restricting

meio da restrição do crescimento maxilar (efeito extrabucal), estí-mulo do crescimento mandibular (efeito ativador) e/ou por mudan-ças dentoalveolares.

the maxillary growth (headgear ef-fect), mandibular growth inducement (activator effect) and dentoalveolar changes.

Ary dos santos-Pinto*

Renata de Cássia Gonçalves**

Sergei Godeiro Fernandes Rabelo Caldas***

Lídia Parsekian martins****

Dirceu Barnabé raveli*****

tratamento da má oclusão de Classe ii com

aparelho Jasper Jumper

Caso ClÍniCo

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Santos-Pinto A, Gonçalves RC, Caldas SGFR, Martins LP, Raveli DB

Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):79-91 91

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ary dos santos-PintoFaculdade de Odontologia de Araraquara, Dpto. de Clínica InfantilRua Humaitá 1680 – 14.801-903 – Araraquara / SPE-mail: [email protected]

enDeReço PaRa coRResPonDência

ConCLuSÕES

O aparelho Jasper Jumper está indicado para cor-reção da Classe II, independentemente da presença de crescimento facial. Em pacientes em crescimento,

pode-se esperar uma restrição dentoalveolar da maxila e um posicionamento mais anterior da mandíbula. Em pacientes adultos, pode-se esperar uma manutenção das bases ósseas ou discretos movimentos horários da mandíbula.

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):93-101 93

* EspecialistaemCTBMFpelaAPCD-Bauru.MestreedoutorandoemCTBMFnaUSC-Bauru.

** EspecialistaemOrtodontiapelaPROFIS-Bauru.MestrandoemOrtodontiapelaUSC-Bauru.

***EspecialistasemCTBMFpelaAPCD-Bauru.MestrandosemCTBMFnaUSC-Bauru.

****Clínicogeral.

Surgical correction of Pattern III: Clinical case report

O presente trabalho discorre sobre a interação da Ortodontia com a Cirurgia Ortognática para o trata-mento do Padrão III acompanhado de face longa. Após o tratamento ortodôntico pré-cirúrgico, a pa-ciente foi submetida à cirurgia or-tognática combinada, realizando

Palavras-chave:

Cirurgia ortognática. Ortodontia. Padrão III.

Resumo Abstract

Keywords:

Orthognathic surgery. Orthodontics. Pattern III.

This paper discusses the interaction of orthodontics with orthognathic surgery for the treatment of Pattern III accom-panied by long face. After presurgical orthodontic treatment, the patient underwent combined orthognathic surgery performing a 10 mm maxil-lary advancement, with impaction of

avanço maxilar de 10mm, com im-pacção de 7mm (mediante osteoto-mia Le Fort I), e recuo mandibular de 3mm (mediante osteotomia sagital de ramo), acompanhado de recuo de mento de 3mm. O resul-tado privilegiou a harmonia facial associada à estabilidade oclusal.

7 mm (by Le Fort I osteotomy), and 3 mm mandibular setback (by sagittal osteotomy of the mandibular ramus), together with a 3 mm ment decrease. The result favored facial harmony re-lated to occlusal stability.

Éliston ComParin*

Rodrigo ComParin**

Ellen Christina inoue-ComParin***

Luis Augusto BomBassaro***

Ilvânio BreGalda****

Correção cirúrgica do padrão iii: relato de caso clínico

Caso ClÍniCo

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Caso ClÍniCo Correção cirúrgica do Padrão III: relato de caso clínico

Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):93-101100

Figura 14 Fotografias frontais sorrindo: A) inicial; B) pós-operatório de 3 meses; e C) pós-operatório de 3 anos.

Figura 15 Fotografias extrabucais laterais: A) inicial; B) pós-operatório de 3 meses; e C) pós-operatório de 3 anos.

ConSidErAçÕES FinAiS

As discrepâncias esqueléticas moderadas e severas de-vem ser tratadas através de Ortodontia e cirurgia ortogná-tica, visando a harmonização plena dos tecidos faciais. As compensações dentárias em casos cirúrgicos devem ser evitadas, pois o tratamento ortodôntico pode terminar sem atingir a plenitude da harmonia facial. Não podemos tam-bém desconsiderar recidivas cirúrgicas e ortodônticas obser-vadas com o passar do tempo, presentes em casos severos. Tentar minimizá-las deve ser nosso objetivo.

A B C

A B C

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Comparin E, Comparin R, Inoue-Comparin EC, Bombassaro LA, Bregalda I

Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):93-101 101

Rodrigo comparin Rua Moura Brasil 1616 - 89.890-000 – Cunha Porã / SCE-mail: [email protected]

enDeReço PaRa coRResPonDência

RefeRências

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):102-5102

Resumos, em Português, de artigos publicados em importantes revistas de Ortodontia de todo o mundo. Informação qualificada e oportuna para a melhoria de sua prática clínica.

Literatura ortodôntica mundial

Conheça o acervo de Abstracts da dental press, acesse: www.dentalpress.com.br/abstracts

abstraCts

téCniCA CoM pAStA dE dEntE FLuorEtAdA ModiFiCAdA rEduz CáriES EM pACiEntES ortodÔntiCoS: uM ExpEriMEnto CLÍniCo ALEAtório, LongitudinAL

Modified fluoride toothpaste technique reduces caries in orthodontic patients: A longitudinal, randomized clinical trial

Al Mulla AH, Kharsa SA, Birkhed D Am J Orthod Dentofacial Orthop. 2010 Sep;138(3):285-91

Introdução: a hipótese desse estudo foi que o enxágue com pasta de dente fluida, combinada com outro passo simples pós-escovação (técnica da pasta de dente fluoretada modi-ficada – TPFM), reduziria o número de superfícies cariadas e restauradas. Métodos: a população do estudo consistiu de 100 pacientes ortodônticos divididos aleatoriamente em 2 gru-pos, 51 no grupo teste (média de idade 16,2 ± 4 anos) e 49 no grupo controle (média de idade 16,9 ± 4 anos). Cada paciente foi examinado antes do início do tratamento (linha de base) e imediatamente após a remoção (acompanhamento) em um pe-ríodo de estudo de 2 anos. Para cada uma dessas duas visitas, os pacientes foram examinados na seguinte ordem: entrevistas utilizando um questionário padrão, registro do índice de placa, exame clínico intrabucal e exame radiográfico (radiografias in-terproximais). Os pacientes do grupo teste foram instruídos a utilizar a TPFM. Foram fornecidas aos pacientes do grupo con-trole a mesma pasta de dente do grupo teste e as instruções clí-nicas de higiene bucal de rotina. Resultados: comparado com o grupo controle, o grupo teste apresentou índices de placa melhores ao final do estudo. No acompanhamento, os índices clínicos (P<0,001), radiográficos (P<0,001) e clínico somado ao radiográfico (P<0,001) das superfícies cariadas e restauradas foram significativamente reduzidos no grupo teste, comparado ao grupo controle: 87%, 78% e 83%, respectivamente. Conclu-sões: comparado com as instruções de higiene bucal de rotina com pasta de dente fluoretada, o uso da TPFM reduziu signifi-cativamente a incidência de novas lesões cariosas em pacientes ortodônticos. Acreditamos que essa simples regra deveria ser considerada em clínicas ortodônticas.

dESEnvoLviMEnto EM Longo prAzo dAS CArACtErÍStiCAS dA Má oCLuSão EM indivÍduoS não trAtAdoS E trAtAdoS ortodontiCAMEntE

Long-term development of malocclusion traits in orthodontically treated and untreated subjects

Jonsson T, Karlsson KO, Ragnarsson B, Magnusson TEAm J Orthod Dentofacial Orthop. 2010 Sep;138(3):277-84

Introdução: os objetivos desse estudo foram analisar alterações das características da má oclusão em longo prazo e comparar o desenvolvimento em indivíduos tratados e não tratados ortodon-ticamente. Métodos: a amostra compreendeu 308 adolescentes na dentadura permanente intermediária, mista tardia ou precoce, examinados clinicamente nas idades de 8 a 17 anos e novamente 25 anos mais tarde. O subgrupo tratado de 58 indivíduos foi sub-metido a um tratamento com aparelho fixo, removível ou ambos. Todos os indivíduos apresentavam todos os dentes, exceto um subgrupo de 19, que apresentava extrações de pré-molares como parte de seus planos de tratamento. Resultados: a prevalência da sobressaliência maxilar foi significativamente reduzida no grupo não tratado e nos subgrupos tratados. A prevalência da oclusão molar distal foi significativamente reduzida no subgrupo tratado sem extrações. A comparação dos grupos tratados e não tratados em termos de alterações ao longo do tempo mostrou que o de-senvolvimento foi significativamente mais favorável em todas as categorias de tratamento com relação à sobressaliência maxilar, e na categoria sem extração em relação à oclusão distal. Indivíduos tratados sem extrações apresentaram desenvolvimento menos fa-vorável do que os indivíduos não tratados em relação à mordida cruzada do molar. Conclusões: o benefício em longo prazo do tratamento ortodôntico, com ou sem extrações, foi confirmado com relação à sobressaliência maxilar, e o efeito duradouro do tratamento sem extração foi confirmado em relação à relação dis-tal do molar. O padrão das alterações em indivíduos tratados e não tratados indicou que o desenvolvimento em longo prazo e a variação individual podem, para algumas medidas, ocultar os efeitos de uma breve intervenção ortodôntica.

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* ProfessorTitulardaFOB-USPeProfessordePós-GraduaçãonaFORP-USP.

Alberto Consolaro*

Controvérsias

Consequências e cuidados na luxação cirúrgica de caninos seguida de

tracionamento ortodôntico

O ortodontista deve necessariamente ser comunicado!

A luxação cirurgicamente induzida dos caninos não ir-rompidos constitui uma indicação do ortodontista, e por ele deve ser controlada. Quando realizada por decisão do cirurgião durante o ato operatório, essa manobra realizada deve ser necessariamente comunicada pelo cirurgião ao ortodontista, pois a mesma pode ter consequências clíni-cas importantes.

A LuxAção CirurgiCAMEntE induzidA podE:

a) Lesar a camada cementoblástica e expor a parte mineralizada da raiz. Os cementoblastos protegem a su-perfície radicular por não apresentarem receptores de membrana para os mediadores locais e sistêmicos do tur-nover ósseo. Sem os cementoblastos em áreas extensas, a superfície radicular pode apresentar-se com reabsorção inflamatória2. Na reabsorção dentária inflamatória, os teci-dos periodontais apresentam-se inflamados e suas células estressadas, mas se encontram viáveis e com circulação sanguínea preservada. Apenas em algumas áreas ocor-reu morte de cementoblastos. Esse tipo de situação pode ocorrer nas lesões periapicais crônicas e nos movimentos ortodônticos, por exemplo.

Nos procedimentos cirúrgicos e nos traumatismos aci-dentais, dificilmente as lesões periodontais se restringirão aos cementoblastos, também morrerão os restos epiteliais de Malassez, estruturas essenciais para a manutenção do espaço periodontal para que não ocorra anquilose alveo-lodentária, graças à liberação de EGF (fator de crescimento epidérmico ou epitelial) por parte de suas células. O EGF re-presenta um importante indutor local da reabsorção óssea.

b) Eliminar restos epiteliais de malassez, além dos ce-mentoblastos e outras células periodontais. Nessa situa-ção, sem EGF liberado no local pelos restos epiteliais de Malassez, o osso fasciculado da superfície alveolar para de ser reabsorvido continuadamente, contrabalanceando a constante formação óssea e, desse equilíbrio, estabelece-se a manutenção do espaço periodontal.

Sem os restos epiteliais de Malassez e o EGF em de-terminadas áreas, algumas pontes de osso representadas por trabéculas ósseas se conectam com a superfície do cemento. O cemento e o osso fasciculado — que reveste a superfície periodontal do alvéolo —, juntamente com o ligamento periodontal, têm a mesma origem embrionária: o folículo dentário1,4,5,6.

A partir do momento em que ocorre a conexão osso/dente, as células efetoras do turnover ósseo — osteoblas-tos e clastos — não distinguem o tecido mineralizado a ser reabsorvido e a remodelação se fará localmente com reabsorção e formação se alternando quase aleatoriamen-te. Por esse mecanismo se instala a reabsorção dentária por substituição (substituição de dente por osso).

Em outras áreas da mesma raiz luxada também pode-se notar áreas de reabsorção dentária inflamatória. Um tipo não elimina o outro ou ocorre exclusivamente em uma de-terminada raiz.

c) Lesar parcialmente o feixe vascular e nervoso que aden-tra na polpa dentária. Essa lesão, parcial em sua extensão e gravidade, depende da súbita movimentação a que o dente foi submetido quando quebraram-se as pontes ósseas da lu-xação, e depende da extensão desse movimento dentário.

As células da polpa dentária são jovens e apresentam plu-ripotencialidade para se diferenciar em vários tipos celulares,

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Consolaro A

Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):106-9 109

RefeRências

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3. Consolaro A. Metamorfose cálcica da polpa versus “Calcificações distróficas da polpa”. Rev Dental Press Estét. 2008 abr-jun;5(2):130-5.

4. Consolaro A. Tracionamento ortodôntico: possíveis consequências nos caninos superiores e dentes adjacentes. Parte 1: reabsorção radicular nos incisivos laterais e pré-molares. Dental Press J Orthod. 2010 July-Aug;15(4):19-27.

5. Consolaro A. O tracionamento ortodôntico representa um movimento dentário induzido! Os 4 pontos cardeais da prevenção de problemas durante o tracionamento ortodôntico. Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 ago-set;9(4):109-14.

6. Consolaro A. O folículo pericoronário e suas implicações clínicas nos tracionamentos dos caninos. Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 jun-jul;9(3):105-10.

7. Consolaro A, Francischone L, Consolaro RB, Carraro EAS. Escurecimento dentário por metamorfose cálcica da polpa e necrose pulpar asséptica. Rev Dental Press Estét. 2007 out-dez;4(4):124-33.

ConSidErAção FinAL

A luxação cirurgicamente induzida de dentes não ir-rompidos oferece riscos que devem ser assumidos ape-nas quando clínica e/ou imaginologicamente se diag-nosticar com segurança a anquilose alveolodentária. Se, durante os procedimentos cirúrgicos para a colagem de braquetes e dispositivos, diagnosticar-se a anquilose

alveolodentária e a luxação for induzida cirurgicamente, a sua realização deve ser necessariamente comunicada ao ortodontista. Apenas quando necessária, em função do diagnóstico seguro de anquilose alveolodentária em dentes não irrompidos, a luxação cirurgicamente induzi-da está indicada. A sua indicação equivocada para “faci-litar” o tracionamento oferece riscos desnecessários se a anquilose alveolodentária não estiver presente.

alberto consolaroE-mail: [email protected]

enDeReço PaRa coRResPonDência

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instruções aos autores

— A Revista Clínica de Ortodontia Dental Press, dirigida à clas-se odontológica, destina-se à publicação de relatos de casos clínicos e de técnicas, artigos de interesse da classe ortodôn-tica, comunicações breves e atualidades.

— A Revista Clínica de Ortodontia Dental Press utiliza o Sis-tema de Gestão de Publicação, um sistema on-line de submissão e avaliação de trabalhos. Para submeter novos trabalhos visite o site:

www.dentalpressjournals.com

— Outros tipos de correspondência poderão ser enviados para: Dental Press International Av. Euclides da Cunha 1718, Zona 5 CEP: 87.015-180, Maringá/PR Tel.: (44) 3031-9818 E-mail: [email protected]

— As declarações e opiniões expressas pelo(s) autor(es) não ne-cessariamente correspondem às do(s) editor(es) ou publisher, os quais não assumirão qualquer responsabilidade pelas mesmas. Nem o(s) editor(es) nem o publisher garantem ou endossam qualquer produto ou serviço anunciado nesta pu-blicação ou alegação feita por seus respectivos fabricantes. Cada leitor deve determinar se deve agir conforme as infor-mações contidas nesta publicação. A Revista ou as empresas patrocinadoras não serão responsáveis por qualquer dano advindo da publicação de informações errôneas.

— Os trabalhos apresentados devem ser inéditos e não publi-cados ou submetidos para publicação em outra revista. Os manuscritos serão analisados pelo editor e consultores, e es-tão sujeitos a revisão editorial. Os autores devem seguir as orientações descritas adiante.

oriEntAçÕES pArA SuBMiSSão dE MAnuSCritoS— Submeta os artigos através do site: www.dentalpressjournals.com — Organize sua apresentação como descrito a seguir:

1. página de título— deve conter título em português e inglês, resumo e abstract,

palavras-chave e keywords. — não inclua informações relativas aos autores, por exemplo:

nomes completos dos autores, títulos acadêmicos, afiliações institucionais e/ou cargos administrativos. Elas deverão ser incluídas apenas nos campos específicos no site de submis-são de artigos. Assim, essas informações não estarão dispo-níveis para os revisores.

2. resumo/Abstract — os resumos estruturados, em português e inglês, de 250 pala-

vras ou menos são os preferidos. — os resumos estruturados devem conter as seções: INTRODU-

ÇÃO, com a proposição do estudo; MÉTODOS, descrevendo como o mesmo foi realizado; RESULTADOS, descrevendo os resultados primários; e CONCLUSÕES, relatando o que os au-tores concluíram dos resultados, além das implicações clínicas.

— os resumos devem ser acompanhados de 3 a 5 palavras-chave, ou descritores, também em português e em inglês, as quais devem ser adequadas conforme o MeSH/DeCS.

3. texto— o texto deve ser organizado nas seguintes seções: Introdu-

ção, Material e Métodos, Resultados, Discussão, Conclusões, Referências, e Legendas das figuras.

— os textos devem ter o número máximo de 4.000 palavras, in-cluindo legendas das figuras, resumo, abstract e referências.

— envie as figuras em arquivos separados (ver logo abaixo). — também insira as legendas das figuras no corpo do texto,

para orientar a montagem final do artigo.

4. Figuras— as imagens digitais devem ser no formato JPG ou TIF, em

CMyK ou tons de cinza, com pelo menos 7 cm de largura e 300 dpis de resolução.

— as imagens devem ser enviadas em arquivos independentes. — se uma figura já foi publicada anteriormente, sua legenda

deve dar todo o crédito à fonte original. — todas as figuras devem ser citadas no texto.

5. gráficos e traçados cefalométricos— devem ser enviados os arquivos contendo as versões origi-

nais dos gráficos e traçados, nos programas que foram utili-zados para sua confecção.

— não é recomendado o envio dos mesmos apenas em formato de imagem bitmap (não editável).

— os desenhos enviados podem ser melhorados ou redesenha-dos pela produção da revista, a critério do Corpo Editorial.

6. tabelas— as tabelas devem ser autoexplicativas e devem complemen-

tar, e não duplicar o texto. — devem ser numeradas com algarismos arábicos, na ordem

em que são mencionadas no texto. — forneça um breve título para cada uma. — se uma tabela tiver sido publicada anteriormente, inclua

uma nota de rodapé dando crédito à fonte original. — apresente as tabelas como arquivo de texto (Word ou Ex-

cel, por exemplo), e não como elemento gráfico (imagem não editável).

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):110-2 111

Abstracts

* Para submeter novos trabalhos acesse o site: www.dentalpressjournals.com

7. Comitês de ética— Os artigos devem, se aplicável, fazer referência a pareceres

de Comitês de Ética.

8. referências— todos os artigos citados no texto devem constar na lista de

referências. — todas as referências listadas devem ser citadas no texto.— com o objetivo de facilitar a leitura do texto, as referências

serão citadas no texto apenas indicando a sua numeração.— as referências devem ser identificadas no texto por números

arábicos sobrescritos e numeradas na ordem em que são citadas no texto.

— as abreviações dos títulos dos periódicos devem ser norma-lizadas de acordo com as publicações “Index Medicus” e “Index to Dental Literature”.

— a exatidão das referências é de responsabilidade dos auto-res; as mesmas devem conter todos os dados necessários à sua identificação.

— as referências devem ser apresentadas no final do texto obedecendo às Normas Vancouver (http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html).

— utilize os exemplos a seguir:

Artigos com até seis autoresSterrett JD, Oliver T, Robinson F, Fortson W, Knaak B, Rus-sell CM. Width/length ratios of normal clinical crowns of the maxillary anterior dentition in man. J Clin Periodontol. 1999 Mar;26(3):153-7.

Artigos com mais de seis autoresDe Munck J, Van Landuyt K, Peumans M, Poitevin A, Lam-brechts P, Braem M, et al. A critical review of the durability of adhesion to tooth tissue: methods and results. J Dent Res. 2005 Feb;84(2):118-32.

Capítulo de livroKina S. Preparos dentários com finalidade protética. In: Kina S, Brugnera A. Invisível: restaurações estéticas cerâmicas. Marin-gá: Dental Press; 2007. cap. 6, p. 223-301.

Capítulo de livro com editorBreedlove GK, Schorfheide AM. Adolescent pregnancy. 2nd ed. Wieczorek RR, editor. White Plains (Ny): March of Dimes Education Services; 2001.

dissertação, tese e trabalho de conclusão de cursoBeltrami LER. Braquetes com sulcos retentivos na base, colados clinicamente e removidos em laboratórios por testes de tração, cisalhamento e torção [dissertação]. Bauru (SP): Universidade de São Paulo; 1990.

Formato eletrônico Câmara CALP. Estética em Ortodontia: Diagramas de Referên-cias Estéticas Dentárias (DRED) e Faciais (DREF). Rev Dental Press Ortod Ortop Facial. 2006 nov-dez;11(6):130-56. [Acesso 12 jun 2008]. Disponível em: www.scielo.br/pdf/dpress/v11n6/a15v11n6.pdf.

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Rev Clín Ortod Dental Press. 2010 dez-2011 jan;9(6):110-2112

Os ensaios clínicos se encontram entre as melhores evi-dências para tomada de decisões clínicas. Considera-se ensaio clínico todo projeto de pesquisa com pacientes que seja pros-pectivo, nos quais exista intervenção clínica ou medicamentosa com objetivo de comparação de causa/efeito entre os grupos estudados e que, potencialmente, possa ter interferência sobre a saúde dos envolvidos.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), os en-saios clínicos controlados aleatórios e os ensaios clínicos de-vem ser notificados e registrados antes de serem iniciados.

O registro desses ensaios tem sido proposto com o intui-to de identificar todos os ensaios clínicos em execução e seus respectivos resultados, uma vez que nem todos são publicados em revistas científicas; preservar a saúde dos indivíduos que aderem ao estudo como pacientes; bem como impulsionar a comunicação e a cooperação de instituições de pesquisa entre si e com as parcelas da sociedade com interesse em um assun-to específico. Adicionalmente, o registro permite reconhecer as lacunas no conhecimento existentes em diferentes áreas, observar tendências no campo dos estudos e identificar os es-pecialistas nos assuntos.

Reconhecendo a importância dessas iniciativas e para que as revistas da América Latina e Caribe sigam recomendações e pa-drões internacionais de qualidade, a BIREME recomendou aos editores de revistas científicas da área da Saúde indexadas na Scientific Library Electronic Online (SciELO) e na LILACS (Litera-tura Latino-americana e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde) que tornem públicas estas exigências e seu contexto. Assim como na base MEDLINE, foram incluídos campos especí-ficos na LILACS e SciELO para o número de registro de ensaios clínicos dos artigos publicados nas revistas da área da Saúde.

Ao mesmo tempo, o International Committee of Medical Jour-nal Editors (ICMJE) sugeriu aos editores de revistas científicas que exijam dos autores o número de registro no momento da submis-são de trabalhos. O registro dos ensaios clínicos pode ser feito em um dos Registros de Ensaios Clínicos validados pela OMS e ICMJE, cujos endereços estão disponíveis no site do ICMJE. Para que sejam validados, os Registros de Ensaios Clínicos devem se-guir um conjunto de critérios estabelecidos pela OMS.

portal para divulgação e registro dos ensaios

A OMS, com objetivo de fornecer maior visibilidade aos Regis-tros de Ensaios Clínicos validados, lançou o portal WHO Clinical Trial Search Portal (http://www.who.int/ictrp/network/en/index.html), com interface que permite a busca simultânea em diversas bases. A pesquisa, nesse portal, pode ser feita por palavras, pelo título dos ensaios clínicos ou pelo número de identificação. O re-sultado mostra todos os ensaios existentes, em diferentes fases de execução, com enlaces para a descrição completa no Registro Primário de Ensaios Clínicos correspondente.

A qualidade da informação disponível nesse portal é garan-tida pelos produtores dos Registros de Ensaios Clínicos que

integram a rede recém-criada pela OMS: WHO Network of Collaborating Clinical Trial Registers. Essa rede permitirá o in-tercâmbio entre os produtores dos Registros de Ensaios Clíni-cos para a definição de boas práticas e controles de qualidade. Os sites para que possam ser feitos os registros primários de ensaios clínicos são: www.actr.org.au (Australian Clinical Trials Registry), www.clinicaltrials.gov e http://isrctn.org (International Standard Randomised Controlled Trial Number Register (ISRC-TN). Os registros nacionais estão sendo criados e, na medida do possível, os ensaios clínicos registrados nos mesmos serão direcionados para os recomendados pela OMS.

A OMS propõe um conjunto mínimo de informações que devem ser registradas sobre cada ensaio, como: número único de identificação, data de registro do ensaio, identidades se-cundárias, fontes de financiamento e suporte material, princi-pal patrocinador, outros patrocinadores, contato para dúvidas do público, contato para dúvidas científicas, título público do estudo, título científico, países de recrutamento, problemas de saúde estudados, intervenções, critérios de inclusão e exclu-são, tipo de estudo, data de recrutamento do primeiro volun-tário, tamanho da amostra pretendido, status do recrutamento e medidas de resultados primárias e secundárias.

Atualmente, a Rede de Colaboradores está organizada em três categorias:

- Registros Primários: cumprem com os requisitos mínimos e contribuem para o Portal;

- Registros Parceiros: cumprem com os requisitos mínimos, mas enviam os dados para o Portal, somente através de parceria com um dos Registros Primários;

- Registros Potenciais: em processo de validação pela Se-cretaria do Portal, ainda não contribuem para o Portal.

posicionamento da revista Clínica de ortodontia dental press

A REVISTA CLÍNICA DE ORTODONTIA DENTAL PRESS apoia as políticas para registro de ensaios clínicos da Orga-nização Mundial da Saúde - OMS (http://www.who.int/ictrp/en/) e do International Committee of Medical Journal Editors – ICMJE (http://www.wame.org/wamestmt.htm#trialreg e http://www.icmje.org/clin_trialup.htm), reconhecendo a importância dessas iniciativas para o registro e divulgação internacional de informação sobre estudos clínicos, em acesso aberto. Sendo assim, seguindo as orientações da BIREME/OPAS/OMS para a indexação de periódicos na LILACS e SciELO, somente serão aceitos para publicação os artigos de pesquisas clínicas que tenham recebido um número de identificação em um dos Re-gistros de Ensaios Clínicos, validados pelos critérios estabele-cidos pela OMS e ICMJE, cujos endereços estão disponíveis no site do ICMJE: http://www.icmje.org/faq.pdf. O número de identificação deverá ser registrado ao final do resumo.

Consequentemente, recomendamos aos autores que pro-cedam o registro dos ensaios clínicos antes do início de sua execução.

registro de ensaios ClÍniCos