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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDAUNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDATRAUMATOLOGIA/ FISIOTERAPIATRAUMATOLOGIA/ FISIOTERAPIA
Traumatismo da Coluna CervicalTraumatismo da Coluna CervicalProf. Carlos Victor MendesProf. Carlos Victor Mendes
Aula 5 /2010Aula 5 /2010
Fraturas na Coluna Vertebral Fraturas na Coluna Vertebral CriançaCriança
• São raras , em torno 2% das lesões da coluna.• Padrões que diferenciam a coluna da criança
para o adulto:• Na Criança: • Maior elasticidade dos tecidos moles• Potencial de crescimento maior• Disco Intervertebral mais resistente• Placa Fisária aberta• Maior capacidade de remodelação óssea
Fraturas na Coluna Vertebral Fraturas na Coluna Vertebral CriançaCriança
• Disco Intervertebral mais resistente• O disco intervertebral das criança tem
núcleo pulposo com mais água, e por isso absorve mais os impactos. Por isso temos pouca fratura do corpo de vertebras em crianças.
• Entre 7 a 8 anos a água é substituida por colágeno e se torna menos elástico
Anatomia Coluna Vertebral Anatomia Coluna Vertebral
Coluna CervicalColuna Cervical
• A estrutura Básica da Vértebra é constituída por:• Corpo• Pedículos• Facetas articulares• Lâmina• Processo Espinhoso
• A região cervical é composta por 7 vértebras
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICALAspectos AnatômicosAspectos Anatômicos
Coluna CervicalColuna Cervical
• A estrutura Básica da Vértebra é constituída por:
• Corpo
• Pedículos
• Facetas articulares
• Lâmina
• Processo Espinhoso
Coluna CervicalColuna Cervical
• A ESTABILIZAÇÃO DA COLUNA:• É realizada por:• Estática:• Ligamento supra-espinhoso• Ligamento inter-espinhoso• Cápsulas Articulares• Dinâmica:• Musculatura
COLUNA CERVICAL COLUNA CERVICAL EEstabilizadores estáticos :ligamentos stabilizadores estáticos :ligamentos
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICALEstabilizadores dinâmicos: músculosEstabilizadores dinâmicos: músculos
Coluna CervicalColuna Cervical
• Entre as vértebras temos o disco Intervertebral que produz o amortecimento entre os corpos e permite o movimento nos três planos
• Função da Coluna:
• Proteção da Medula Espinhal
• Pilar de sustentação do Esqueleto Axial
• Mobilidade em três planos
Coluna CervicalColuna Cervical
• O centro da Carga sobre a coluna está na região ANTERIOR da vértebra:
• 80% na Região do Corpo e 20% nas estruturas posteriores
• Imagine um guindaste:• Carga anterior ao pilar (peso do corpo)• Pilar de sustentação: Corpo vertebral• Tirante Posterior: Apófises + Ligamentos e
músculos
Coluna CervicalColuna Cervical
• A estrutura Anterior (parte anterior do corpo vertebral) suporta forças de compressão
• A estrutura Posterior suporta as forças de distração
• Assim a coluna anterior funciona com estrutura distratora e a posterior estrutura compressora ( contração muscular)
Coluna CervicalColuna CervicalPrincípios do Tratamento das FraturasPrincípios do Tratamento das Fraturas
• As falhas da coluna anterior pedem correção ESTRUTURAL ANTERIOR
• Isto vai ocorrer da gravidade da fratura, com ou sem déficit neurológico
• Com fratura do corpo sem lesões posteriores e sem grandes comprometimentos estrutural (pouca perda da altura da vértebra) tratamento:
• Colete gessado em extensão•
Coluna CervicalColuna CervicalPrincípios do Tratamento das FraturasPrincípios do Tratamento das Fraturas
• Com lesão grave do corpo vertebral onde a parte posterior está envolvida (lesão anterior e posterior) está indicada a cirurgia para estabilização e recuperação da altura do corpo vertebral.
• Isto vai ocorrer com a gravidade da fratura, com ou sem déficit neurológico
• Com fratura do corpo sem lesões posteriores e sem grandes comprometimentos estrutural (pouca perda da altura da vértebra) tratamento:
• Colete gessado em extensão•
FRATURA C. CERVICALFRATURA C. CERVICAL
• Pode ser estável• Pode ser Instável• Pode ser Fratura e
luxação
FRATURA C. CERVICALFRATURA C. CERVICAL• Conceito das três colunas
FRATURAS DA COLUNA CERVICALFRATURAS DA COLUNA CERVICAL Biomecânica da Fratura Biomecânica da Fratura
• A estabilidade é o elemento mais importante, assim como fragmentos óseos dentro da medula
Coluna CervicalColuna Cervical
EpidemiologiaEpidemiologia
• As lesões podem ocorrer de dois tipos:
• Traumáticas
• Pacientes jovens , masculino, grande energia
• Patológicas
• Fragilidade óssea (Osteoporose)
• Tumores
Coluna CervicalColuna Cervical
EpidemiologiaEpidemiologia
• Mecanismos
• Traumáticas:Quedas alturas, mergulhos, acidentes de automóveis , projétil arma fogo , esportes
• Patológicas:
• Osteoporose
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICALMecanismos das FraturasMecanismos das Fraturas
• Automobilisticos ( chicote)
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICALMecanismos das FraturasMecanismos das Fraturas
• Esportes
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICALMecanismos das FraturasMecanismos das Fraturas
• Esportes
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICALMecanismos das FraturasMecanismos das Fraturas
• Lesão Primária : • Transferência da energia cinética para a
MEDULA• Rompe-se os axônios por danos as células
nervosas e rotura de vasos sanguíneos • Nas 8 primeiras horas ocorrem
hemorragia, necrose da substância central da medula (cinzenta)
• Migração de céluals gliais• Edema no local da lesão• Mais compressão ou cicatrização
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICALMecanismos das FraturasMecanismos das Fraturas
• Lesão Secundária :
• Isquêmica
• A isquemia ocorre por:
• Edema diminui o fluxo sanguineo a área da lesão
• Hemorragia que comprime o canal
• Estenose do Canal Vertebral
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICALMecanismos das FraturasMecanismos das Fraturas
• A Cicatrização ocorre no local pelas células Gliais levando a uma lesão crônica .
• De que maneira:
• Inibindo fisicamente o crescimento axonal
• Liberando substâncias que inibem o crescimento axonal
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICAL Diagnóstico Clínico da Fratura Diagnóstico Clínico da Fratura
• Observar a energia
• O transporte
• Realizar o Exame Neurológico
• Atuar rapidamente
• Availar o choque traumático e Medular
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICAL Diagnóstico Clínico da Fratura Diagnóstico Clínico da Fratura
• Realizar o Exame Neurológico• Para observar o Nível da Lesão• Realizado pelo exame sensitivo e motor• Sensitivo: pelas áreas dermáticas.• Zero: ausência de sensibilidade• Um Ponto: Presente com sensação de
formigamento• Dois Pontos: Normal ou completo
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICAL Diagnóstico Clínico da Fratura Diagnóstico Clínico da Fratura
• Realizar o Exame Neurológico• Motor:• Zero: não ocorre nem mesmo a miofasciculação• 1 Ponto: Ocorre miofasciculação mas sem movimento• 2 Pontos: Movimentação no plano horizontal sem vencer
a gravidade• 3 Pontos: Movimentos que vencem a gravidade mas não
a resistência• 4 Pontos: Movimentos que vencem a gravidade mas
vencem alguma resistência• 5 Pontos: Normal
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICAL Diagnóstico Clínico da Fratura Diagnóstico Clínico da Fratura
• Realizar o Exame Neurológico• Escala de deficiência de Frankel para avaliar
clinicamente os pacientes com lesão medular:• Completa: Não há função motora ou sensitiva abaixo da
lesão• Incompleta: Há função sensitiva , mas sem função
motora no nível da lesão• Incompleta : Há função sensitiva , mas sem função
motora abaixo do nível da lesão• Incompleta: Há função sensitiva e função motora
funcional abaixo do nível da lesão• Incompleta : Há função sensitiva , e função motora
normais abaixo do nível da lesão
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICAL Diagnóstico Clínico da Fratura Diagnóstico Clínico da Fratura
• Observar a energia
• O transporte
• Realizar o Exame Neurológico
• Atuar rapidamente
• Avaliar o choque traumático e Medular
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICAL Diagnóstico Clínico da Fratura Diagnóstico Clínico da Fratura
• Nas primeiras 24 horas termina o Choque Medular onde ocorrem :
• Período de arreflexia
• Paralisia Motora
• Perda da sensibilidade
• Ocorre uma interrupção da condução nervosa verificado pelo reflexo do esfíncter anal
COLUNA CERVICALCOLUNA CERVICAL Diagnóstico Clínico da Fratura Diagnóstico Clínico da Fratura
• O que é Choque Medular?• É a interrupção fisiológica da condução nervosa
pela Medula , e que é demonstrado pelo reflexo bulbo cavernoso.
• Estímulo da Glande ou Clítores que podem provocar a contração do esfíncter anal
• Ocorrendo a contração significa que o paciente já saiu do choque medular.
Coluna CervicalColuna Cervical
• Diagnóstico por Imagem
• RX simples
• Tomografia Computadorizada
• Ressonância Nuclear Magnética
FRATURAS DA COLUNA CERVICALFRATURAS DA COLUNA CERVICALRx NormalRx Normal
Imagens da FraturaImagens da FraturaTomografia ComputadorizadaTomografia Computadorizada
•
RNMRNM Fraturas do segmento C7 Fraturas do segmento C7
FRATURA DO ATLASFRATURA DO ATLAS
Classificação das fraturas do atlas
FRATURA DO ATLASFRATURA DO ATLAS
FRATURA DO ATLASFRATURA DO ATLAS
Fraturas AltasFraturas AltasFratura de JefersonFratura de Jeferson
•
Fraturas AxisFraturas Axis
Fratura de HangnanFratura de Hangnan
•
Fratura do AxisFratura do AxisOdontóideOdontóide
Classificação das fraturas do axis
Tipo I Fratura do ápice do dente do áxis
Tipo II Fratura da base do dente do áxis
Tipo III fratura atingindo o corpo do áxis
Fratura OdontóideFratura OdontóideClassificaçãoClassificação
Fratura do EnforcadoFratura do Enforcado
Denominada espondilolistese traumática do áxis, típica de mecanismo de hiperextensão, distraçào, fraturando os pedículos de C2 com deslizamento do corpo dessa vértebra sobre C3
FRATURAS DA COLUNA CERVICALFRATURAS DA COLUNA CERVICALFraturas e Luxações Cervicais BaixaFraturas e Luxações Cervicais Baixa
Tipos:
Fratura luxação por compressão/flexão
Fraturas por compressão vertical
Fraturas por flexão/ distração
Fraturas e ou luxações por compressão / extensão
Fraturas e ou luxações por distração / extensão
Fraturas e ou luxações por flexão lateral
FRATURAS DA COLUNA CERVICALFRATURAS DA COLUNA CERVICALC5 C6C5 C6
FRATURAS DA COLUNA CERVICALFRATURAS DA COLUNA CERVICALComprometimento Motor / Reflexo / SensibilidadeComprometimento Motor / Reflexo / Sensibilidade
Lesão nível C5Lesão nível C5
Lesão Nível C6Lesão Nível C6
Lesão Nível C7Lesão Nível C7
Lesão Nível C8Lesão Nível C8