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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE GRADUAÇÃO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
MODALIDADE A DISTÂNCIA
PROGRAMA ESPECIAL DE GRADUAÇÃO - PEG
Campus: Porto Alegre
Instituição proponente: Instituto de Geociências – Departamento de Geografia
Março, 2017
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Rui Vicente Oppermann
REITOR
Jane Fraga Tutikian
VICE-REITOR
Vladimir Pinheiro do Nascimento
PRÓ-REITOR DE GRADUAÇÃO
André Sampaio Mexias
DIRETOR DO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS
Nina Simone Vilaverde Moura
COORDENADORA DO CURSO LICENCIATURA EM CIÊNCIAS DA NATUREZA PARA OS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL - EaD
Lovois de Andrade Miguel
SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA/COORDENADOR UAB/UFRGS
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Dados de Identificação
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL – UFRGS SECRETARIA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Av. Paulo Gama, 110 – Reitoria – 7º andar – Campus Central – Porto Alegre – RS – 90040-060 Fone: (51) 3308.3885 Curso de graduação Licenciatura Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD
Bloco I - Campus do Vale – UFRGS Avenida Bento Gonçalves, nº 9.500 CEP 90650 -970
Porto Alegre, março de 2017.
_________________________________ Nina Simone Vilaverde Moura
Coordenadora do curso de Licenciatura em Ciências da Natureza para o Ensino Fundamental – EaD
__________________________________ Lovois de Andrade Miguel
Coordenador da UAB/UFRGS
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Sumário 1. APRESENTAÇÃO DO CURSO ................................................................................................. 5
2. A MODALIDADE DO CURSO .................................................................................................. 6
3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE ................................................................ 11
4. JUSTIFICATIVA ......................................................................................................................... 15
5. OBJETIVOS GERAIS .................................................................................................................. 18
5.1. Objetivos Específicos ....................................................................................................... 18
6. PERFIL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ÁREA DE ATUAÇÃO ........................ 19
7. CURRÍCULO ............................................................................................................................. 20
7.1 Estruturação do currículo ................................................................................................ 21
7.1.1 Situação-problema ................................................................................................... 22
7.1.2 Trabalho de campo .................................................................................................... 23
7.1.3 Seminários Integradores ........................................................................................... 23
7.1.4 Descrição das situações-problema por eixos ........................................................... 24
7.2 Matriz Curricular ............................................................................................................... 25
7.3 Súmulas e bibliografias das atividades de ensino ........................................................... 30
7.4 Práticas como componente curricular ............................................................................. 63
7.5 Estágio de Docência .......................................................................................................... 67
7.6 Atividades Complementares ............................................................................................ 68
7.7 Trabalho de Conclusão de Curso ...................................................................................... 69
8. PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................................. 69
9. FORMAS DE ACESSO AO CURSO: PROCESSO SELETIVO ........................................................ 70
10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO .................................................................................... 71
10.1 Avaliação Institucional ................................................................................................... 74
11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM ............................ 75
12. RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS ................................................................................... 77
12.1. Coordenação do Curso .................................................................................................. 77
12.2. Perfil Docente ................................................................................................................ 77
13. INFRAESTRUTURA DE APOIO ............................................................................................... 78
13.1 Estrutura Física ............................................................................................................... 78
13.2 Estrutura de Apoio Estudantil ....................................................................................... 82
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
14. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE DEFICIÊNCIA .......................................... 82
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................................. 83
5
1. APRESENTAÇÃO DO CURSO
O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino
Fundamental na modalidade a distância, alinha-se ao Projeto de Desenvolvimento
Institucional da UFRGS que prevê “o engajamento na criação de novos cursos de
graduação, presenciais e a distância, em áreas ainda não atendidas, além de áreas
inovadoras, de modo a atender a novas necessidades da sociedade e sempre
observando os critérios de excelência acadêmica” (UFRGS, 2010, p.12). Neste sentido, o
curso propõe-se a atender a uma demanda reconhecida no Ministério da Educação de
professores de Ciências dos Anos Finais do Ensino Fundamental, que historicamente
procuram qualificação que considere as especificidades da área numa visão integrada e
transversal dos componentes curriculares da Matemática, da Física, da Química, da
Biologia, da Geografia e da Educação.
A Licenciatura em Ciências da Natureza caracteriza-se como um curso que traz
um novo modelo de formação docente alicerçado na interdisciplinaridade. Este conceito
se faz presente como ação efetiva em todos os momentos do curso, ou seja, seu
aparecimento se viabiliza desde o processo de construção do projeto pedagógico, por
meio da articulação dos representantes das diferentes Unidades Acadêmicas envolvidas
até o desenvolvimento das práticas de docentes e discentes. A parceria entre diferentes
Unidades Acadêmicas na concretização de um objetivo comum – a formação de
educadores para atuar nos anos finais do Ensino Fundamental – vem ao encontro dos
objetivos previstos no Projeto Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica e do
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UFRGS, que propõe “a criação de cursos
novos pautados especialmente pela constituição de áreas interdisciplinares,
proporcionando a integração entre diferentes unidades acadêmicas” (UFRGS, 2010,
p.12).
A formação de educadores por área de Conhecimento, na perspectiva deste
curso, almeja que os docentes egressos contribuam significativamente na superação da
disciplinarização dos saberes, ainda hegemônica nos currículos escolares em geral. Para
tanto, a proposta curricular do curso possibilitará que o licenciando vivencie em seu
cotidiano acadêmico a valorização e a produção de conhecimentos e saberes
contextualizados nas paisagens naturais e construídas (espaço urbano e rural). Assim, é
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
previsto que as disciplinas do curso ocorram de modo articulado nas diversas temáticas
abordadas contemplando os conhecimentos específicos das Ciências da Natureza
(Biologia, Física e Química), Ciências da Terra (Geologia e Geografia Física), da
Matemática, das Ciências Humanas (Geografia Humana) e da Educação.
Nessa perspectiva, tais conhecimentos serão abordados a partir de situações-
problema reais, organizadas dentro de eixos anuais, transversalizados por temáticas
interdisciplinares contemporâneas, de modo que os conteúdos específicos previstos nas
Diretrizes dos Cursos de Licenciatura em Geografia, Química, Física e Biologia sejam
contemplados articuladamente com os dos Parâmetros Curriculares Nacionais para o
ensino-aprendizagem de Ciências da Natureza na Educação Básica e as especificidades
dos anos finais do Ensino Fundamental.
A carga horária total do Curso é de 3.335 horas, sendo 3.015 de atividades
obrigatórias, 120 de atividades eletivas e 200 horas de atividades complementares, a
serem realizadas no período regular de 4 anos, havendo mais 1 ano de repercurso,
totalizando o prazo máximo de integralização curricular de 5 anos.
Serão ofertadas 300 vagas distribuídas nos Polos conforme quadro a seguir:
Polo Vagas oferecidas
Polo Porto Alegre (UFRGS) 100
Polo Imbé (UFRGS) 50
Polo São Francisco de Paula 50
Polo Novo Hamburgo 100
2. A MODALIDADE DO CURSO
As tecnologias vêm provocando mudanças substanciais na sociedade, no que
concerne às relações sociais estabelecidas nos diferentes espaços de convivência,
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
suscitando reflexões sobre os processos comunicacionais, de trabalho e de educação. A
revolução científica e tecnológica possibilitou a criação e o desenvolvimento de
complexas redes de interação, em que a informação e a flexibilização das fronteiras
espaço temporais contribuíram para a disseminação e a construção de novos
conhecimentos.
Nesse sentido, as novas tecnologias e as possibilidades que elas apresentam hoje
nos desafiam a repensar modelos educacionais já existentes. Ao mesmo tempo nos
instigam a propor novos modelos que acompanhem as rápidas e constantes mudanças
características da sociedade da informação, aprimorando métodos e metodologias para
a construção de uma educação de qualidade.
Diante desse cenário, a Educação à Distância é entendida como aprendizado
planejado (MOORE, 2010) e surge como importante instrumento para a formação
docente. Suscita a necessidade de planejamento, estruturação e implementação de
projetos, recursos didáticos e midiáticos para a proposição de uma metodologia que
leve em consideração a realidade social, cultural e regional.
A educação à distância no Brasil foi impulsionada pela Lei de Diretrizes e Bases
da Educação – LDB - Lei 9394/96 - em seu artigo 80, que estabelece a possibilidade de
oferecer essa modalidade de educação em todos os níveis e modalidades de ensino. O
mesmo artigo foi regulamentado, posteriormente, pelos Decretos 2.494 e 2.561, de
1998, mas ambos revogados pelo Decreto 5.622, em vigência desde sua publicação em
20 de dezembro de 2005. O Decreto regulamenta a política de garantia de qualidade, no
tocante aos variados aspectos ligados à modalidade de educação à distância,
notadamente ao credenciamento institucional, supervisão, acompanhamento e
avaliação, harmonizados com padrões de qualidade enunciados pelo Ministério da
Educação.
Surge, neste contexto, a Universidade Aberta do Brasil (UAB) que foi oficializada
através do Decreto nº 5.800, de 8 de junho de 2006 (GONZÁLEZ, 2013), com a prioridade
de formar professores para a Educação Básica. Em função desse objetivo, há uma
articulação com instituições públicas de ensino superior, estados e municípios
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
brasileiros. Nesta constituição, a UAB ocupa um lugar de destaque especial no contexto
da educação superior brasileira, tendo em vista que se apresenta como uma das
principais estratégias governamentais para incrementar a expansão da educação
superior. Essa modalidade de ensino facilita a interiorização da educação,
contemplando a inclusão social em curtos e médios prazos, permitindo o acesso à
educação superior àquelas populações normalmente excluídas do processo
educacional.
Entre os eixos fundamentais da UAB está a expansão pública da educação
superior, considerando os processos de democratização e acesso. Este programa já
disponibilizou milhares de vagas em cursos superiores, na modalidade EaD, atendendo
desta forma a intenção do governo federal de atingir a meta de interiorização e
democratização do acesso à educação superior prevista no Plano Nacional de Educação
(PNE), mas, principalmente, aumentar a oferta de ensino público e gratuito no país.
No Brasil, não existe um único modelo de educação a distância, podendo ser
encontrados projetos que combinam recursos educacionais e tecnológicos variados e
diferentes abordagens na composição da proposta metodológica. A tecnologia, em
razão da própria natureza da modalidade de ensino, torna-se imprescindível para a
estruturação do processo de ensino aprendizagem (NOVAK, FRANCO, 2013).
Com o uso das Tecnologias Digitais de Informação e Comunicação (TDICs) na
educação também se oportunizou aos cidadãos, que moram em regiões distantes dos
centros universitários e aos que por diferentes motivos não puderam ingressar na
universidade, o acesso a cursos de graduação, de pós-graduação e de extensão. Dessa
forma, populações anteriormente em desvantagem podem fazer cursos nas mesmas
instituições e com o mesmo corpo docente que antes estavam disponíveis apenas para
alunos de áreas privilegiadas, permitindo novas oportunidades de aprendizado a um
grande número de pessoas (MOORE, 2010). Entende-se que a educação a distância
constitui-se como uma forma democrática de difusão do conhecimento à sociedade.
Uma compreensão errônea, no nosso entender, é de que ao oferecer o ensino
na modalidade de educação a distância, abre-se mão da qualidade em prol da
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
massificação. A EaD pode proporcionar tanto aos alunos, quanto aos professores e
tutores envolvidos no processo, reflexões sobre novas formas de aprender e ensinar
mediados pela tecnologia. Conforme Moore (2010, p.20), a educação a distância é, ao
mesmo tempo, uma causa e um resultado de mudanças significativas na compreensão
do próprio significado da educação e de como ela deveria ser organizada. Isso possibilita
aos atores envolvidos repensar o seu papel enquanto disseminadores e construtores de
conhecimento, inovando nas práticas e possibilidades de uso dos materiais didáticos e
midiáticos para aprimorar o processo de ensino-aprendizagem.
A educação a distância contribui para oferecer oportunidades diversificadas de
formação que contemplem a organização, o aprendizado e a flexibilidade para o
gerenciamento do tempo para os estudos, com atividades à distância e presenciais por
meio das TDICs (BRASIL, 2005).
A educação a distância preconizada pela Universidade Federal do Rio Grande do
Sul (UFRGS) busca unir as experiências de ensino-aprendizagem, conhecimentos,
tecnologias, comunicação e mediação pedagógica para a expansão do ensino superior
no país.
Entende-se por Educação a Distância (EAD) a modalidade na qual a interação entre educadores e educandos ocorre através da utilização pedagógica de tecnologias tradicionais e inovadoras da informação e comunicação, associada a sistemas de gestão e avaliação que lhe são peculiares. (CEPE/UFRGS, 2006)
Destaca-se dessa resolução o entendimento da Universidade a respeito da
necessidade da interação entre educadores e educandos mediada pelas tecnologias de
comunicação e informação.
A estrutura organizacional do curso prevê atividades de tutorial para mediação
e interação entre o professor, o conteúdo e os alunos. O curso será composto por aulas
teóricas e presenciais, envolvendo práticas em laboratórios e trabalhos de campo. As
aulas teóricas serão organizadas no ambiente virtual de aprendizagem MOODLE, cujos
recursos possibilitam a realização de atividades enriquecedoras à prática pedagógica. As
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
aulas presenciais e práticas de laboratório utilizarão os espaços dos polos de apoio
presencial. Estes oferecem infraestrutura física, tecnológica e pedagógica para que os
alunos acompanhem o curso e desenvolvam as suas atividades devidamente orientadas,
enriquecendo assim a sua formação para o exercício docente. O ensino preconizado
para o curso de Licenciatura em Ciências da Natureza é compreendido como uma
atividade aberta onde a experimentação e a proposta de atividades (de ensino)
interdisciplinares assumem lugar de destaque como propulsora na construção do
conhecimento.
Com a proposição de um curso de Licenciatura em Ciências da Natureza na
modalidade à distância, a Universidade procura unir as inovações tecnológicas e a
necessidade de formação de docentes para o trabalho com alunos da educação básica.
A concepção deste curso na modalidade EaD pretende formar educadores aptos a
exercer uma prática de ensino e aprendizagem comprometida com a qualidade, por
meio de teorias e práticas educativas inovadoras. O curso se propõe a estimular os
discentes na compreensão do ensino das Ciências em seus múltiplos subsistemas em
seus diferentes níveis de complexidade. O curso de Ciências da Natureza na modalidade
à distância tem muito a contribuir para uma formação de caráter sistêmico,
multidisciplinar e integrador. Busca-se promover nos futuros docentes o
desenvolvimento do gerenciamento permanente do saber, entendendo-se que a visão
sistêmica tanto das Ciências Naturais como da educação a distância inclui aprendizado,
ensino, comunicação, criação e gerenciamento (MOORE, 2010).
Além disso, o uso de tecnologias para formação docente desenvolve no
profissional a capacidade de gerenciamento do conhecimento e dos mais variados meios
de comunicação. Assim, propicia-se ao futuro docente a construção de habilidades e
competências necessárias à promoção do ensino básico de qualidade, interdisciplinar e
inovador. Entende-se que o professor deve ser capaz de propiciar ao estudante buscar
conhecimentos e experiências necessários para a aprendizagem interativa (BULEGON,
MUSSOI, 2014). Por isso, a escolha pela formação nesta modalidade de ensino capacita-
os a enfrentar os desafios educacionais da realidade social marcada pelas rápidas
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
transformações tecnológicas.
A chegada das TDICs e a pressão da sociedade pela expansão de vagas permite
que a educação a distância projete-se como uma alternativa capaz de mudar os rumos
da educação convencional. Percebe-se que os avanços tecnológicos e as facilidades
oferecidas pela internet a colocam em uma situação favorável contribuindo para a
democratização da educação superior no país. Nesse cenário, a EaD torna-se mais
consolidada e presente nas instituições de ensino, fazendo com que a educação
presencial e a educação a distância se complementem.
3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE PROPONENTE
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com sede em Porto Alegre,
capital do estado do Rio Grande do Sul, é uma instituição centenária, reconhecida
nacional e internacionalmente pela sua atuação acadêmica qualificada. Em 2017 são
mais de 89 cursos de graduação presenciais e 2 a distância, 71 cursos de Mestrados
Acadêmicos, 9 Mestrados Profissionais e 68 Doutorados abrangendo todas as áreas do
conhecimento. São seis campi universitários denominados de Centro, Saúde, Olímpico,
Vale, Agronomia e Litoral Norte.
A UFRGS pauta-se pelo compromisso com uma universidade inclusiva,
democrática, capaz de fomentar a investigação científica de alta qualidade, de introduzir
novas tecnologias de ensino na graduação e na pós-graduação, buscando aperfeiçoar o
fluxo de saberes entre a Universidade e a Sociedade. Deste modo, a administração da
Universidade orienta suas ações em direção a duas questões fundamentais: (1) atender
às demandas decorrentes da responsabilidade social, compromisso inerente à natureza
de toda instituição pública de ensino superior, e (2) responder aos anseios da
comunidade de docentes, técnico-administrativos e estudantes em seus interesses
comuns e também em sua diversidade.
A Educação a Distância (EaD) está contemplada no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI), período 2016-2026, abarcando os seguintes aspectos: ampliação da
oferta de vagas com novos cursos, sejam eles permanentes ou Programas Especiais de
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Graduação (PEG)1; integração das tecnologias da informação e da comunicação e de
estratégias pedagógicas de educação a distância nos cursos presenciais;
desenvolvimento de ambiente virtual institucional integrado aos sistemas da UFRGS;
desenvolvimento de recurso no LUME (repositório digital da Universidade) para
disponibilização e compartilhamento via internet de materiais educacionais digitais,
livros digitais e outros materiais multimídia produzidos pela comunidade universitária;
avaliação das ações em educação a distância na UFRGS e pelo programa de
capacitações. Na estrutura organizacional da UFRGS, a EaD é mantida por uma gestão
descentralizada, plural e interdisciplinar, envolvendo progressivamente as unidades
acadêmicas no desenvolvimento de ações nesta modalidade de ensino.
A Secretaria de Educação a Distância (SEAD), criada em 2002, é o órgão
responsável junto à Administração Central da Universidade por promover
institucionalmente o desenvolvimento e a implementação de atividades de Educação a
Distância, bem como o aperfeiçoamento pedagógico por meio da utilização dos meios e
tecnologias de informação e comunicação. No cumprimento de sua missão institucional,
a SEAD/UFRGS busca:
• Propor e executar, em sintonia com a Administração Central e considerando as
discussões promovidas no Fórum EAD UFRGS, a Política Institucional de Educação a
Distância;
• Assessorar a Administração Central da UFRGS no que tange à Educação a Distância;
• Promover a articulação das Unidades e Centros de Estudos Interdisciplinares para a
execução de projetos que envolvam Educação a Distância;
• Articular relações interinstitucionais e representar a UFRGS nos assuntos concernentes
à Educação a Distância;
• Administrar, juntamente com o CPD e o CESUP, os recursos tecnológicos colocados à
1 Programa Especial de Graduação Na UFRGS (PEG-UFRGS) tem o objetivo de ampliar a atuação da Universidade na área da graduação, através de cursos sem o caráter permanente e que atendam necessidades emergenciais e temporárias da comunidade, ou propostas experimentais ou inovadoras, ambas devidamente identificadas e avaliadas pelas instâncias da Universidade (Resolução CEPE/UFRGS Número 37/2006.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
disposição da comunidade UFRGS para fins de suporte a ações de Educação a Distância;
• Manter atualizado o banco de dados, bem como os materiais de divulgação das
atividades de Educação a Distância da Universidade;
• Fomentar o desenvolvimento da EaD, articulando investimentos em equipamentos,
processos e tecnologias, assim como o provimento de bolsas de apoio técnico, tutoria,
monitoria à distância e de iniciação científica, entre outras modalidades, de forma a dar
sustentação aos projetos considerados prioritários no desenvolvimento da pesquisa,
ensino e extensão que envolva Educação a Distância.
A participação da UFRGS nos cursos de EaD começou no Programa de Formação
Inicial para Professores em Exercício no Ensino Fundamental e no Ensino Médio (Pró-
Licenciatura) com os cursos de graduação em Pedagogia e Música, a Rede Gaúcha de
Ensino Superior à Distância (REGESD) com os cursos de graduação em Artes Visuais,
Ciências Biológicas, Letras – Inglês e Matemática. No sistema Universidade Aberta do
Brasil (UAB), além de participar do projeto piloto do curso de Administração, ofereceu,
em seguida, o curso de Tecnólogo em Desenvolvimento Rural, tendo ofertado nos anos
posteriores diversos cursos de extensão e pós-graduação lato sensu na modalidade à
distância e as Licenciaturas em Música e Pedagogia. Além disso, através da participação
no Programa Nacional de Administração Pública - PNAP, ofereceu os cursos de
especialização em Gestão Pública, Gestão Pública Municipal e Gestão em Saúde. A
UFRGS, através do Sistema UAB, tem priorizado a formação continuada de docentes,
oferecendo os cursos de Especialização em Mídias na Educação, Informática
Instrumental para Professores da Educação Básica, além do curso de Licenciatura em
Pedagogia. Oferece também o curso de Bacharelado em Desenvolvimento Rural e
cursos voltados à área de Administração Pública, por meio dos cursos de Gestão Pública
e Gestão em Saúde. Por meio da Universidade Aberta do Brasil pode oferecer cursos
em mais de 40 polos de apoio presencial, situados no estado. Atualmente oferta cursos
em 18 Polos, atendendo cerca de 1.994 alunos. Além desses cursos, desenvolvidos
estritamente à distância, a EaD insere-se cada vez mais no cotidiano da Universidade,
com a crescente utilização de ambientes virtuais de aprendizagem nas disciplinas dos
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
cursos presenciais, de graduação e pós-graduação, bem como nas ações de extensão e
formação continuada.
A Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) é uma instituição complexa
e diversificada, que desenvolve atividades de ensino (graduação, pós-graduação,
educação básica e profissional), de pesquisa e de extensão em todas as áreas do
conhecimento. Na inter-relação de suas áreas, a Universidade inova na
interdisciplinaridade - em seus centros de estudos e pesquisas - e, também, avança em
ações internacionais nas parcerias bilaterais com universidades das principais nações de
todos os continentes e com programas do Ministério da Educação que apóiam a
educação a distância no Brasil como o Programa Universidade Aberta do Brasil (UAB)
oficializado pelo do Decreto nº 5.800/2006 cuja prioridade é formar professores para a
Educação Básica.
Na UFRGS, o Instituto de Geociências (IGEO), unidade proponente do curso em
questão, localiza-se no Campus do Vale, tem quatro cursos de Graduação (Licenciatura
e Bacharelado em Geografia, Bacharelado em Geologia e Engenharia Cartográfica) e dois
Programas de Pós-Graduação (Geografia e Geociências), estimulando a pesquisa e a
publicação científica, bem como a extensão através da promoção de cursos, seminários
e simpósios.
O Instituto de Geociências da UFRGS, fundado em 1970, tem suas raízes na
Faculdade de Filosofia, que sediava o Curso de Geografia, e na Escola de Geologia, que
haviam sido criadas nas décadas de 30 e 50, respectivamente. Hoje, o IGEO comporta
cinco departamentos: Geografia, Geologia, Mineralogia e Petrologia, Paleontologia e
Estratigrafia, e Geodésia. O ensino de pós-graduação é desenvolvido por dois
programas, Geociências e Geografia. O Instituto também é integrado por quatro órgãos
auxiliares: o Centro de Investigação do Gondwana (CIGO), o Centro de Estudos de
Geologia Costeira e Oceânica (CECO), o Centro de Estudos em Petrologia e Geoquímica
(CPGq) e o Centro Polar e Climático (CPC). O Instituto abriga três museus: Museu de
Paleontologia, Museu de Mineralogia e Museu de Topografia, e pública, há 40 anos, a
revista Pesquisas em Geociências. A pesquisa, a extensão e o ensino são apoiados pela
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Biblioteca e por laboratórios especializados, como: o Laboratório de Geologia Isotópica
(LGI), o Laboratório de Paleontologia de Vertebrados, o Laboratório de Microfósseis
Calcários, o Laboratório de Gemologia e o Laboratório de Preparação de Amostras. Os
programas de pós-graduação mantêm convênios com diversas empresas, como a
PETROBRAS, CPRM, EXXON e a BG, e com instituições de ensino e pesquisa de países,
como, entre outros: França, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos da América, Canadá,
Austrália, China, Cuba, Colômbia, Argentina, Uruguai e Chile.
O Programa de Pós-Graduação em Geociências foi criado em 1968 por
professores-pesquisadores da Escola de Geologia e reconhecido, já em 1969, pelo CNPq,
como "Centro de Excelência" em Geociências. Nas últimas quatro avaliações, o
Programa recebeu o conceito máximo da CAPES (Nota 7). As áreas de concentração são:
Estratigrafia, Geologia Marinha, Geoquímica e Paleontologia.
O Programa de Pós-Graduação em Geografia foi criado em 1997 por professores-
pesquisadores do Departamento de Geografia e, através das atividades de pesquisa e
ensino, tem por objetivos centrais fomentar o conhecimento de temas relacionados com
as suas linhas de pesquisa e contribuir para o desenvolvimento de uma melhor
capacitação dos profissionais e pesquisadores em Geografia e áreas afins. As linhas de
Pesquisa: Análise Ambiental, Análise Territorial e de Ensino de Geografia. Na última
avaliação o Programa recebeu o conceito 6 da CAPES.
4. JUSTIFICATIVA
Com o propósito de ampliação das competências profissionais, os cursos de
formação e de especialização devem formar pessoas capazes de articular, mobilizar e
colocar em ação valores, conhecimentos e habilidades necessárias para o desempenho
eficiente e eficaz das atividades requeridas pela natureza do trabalho docente na área
de Ciências.
O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino
Fundamental objetiva formar profissionais com uma visão articulada dos diferentes
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
componentes curriculares como a Química, a Física, a Biologia e a Geografia, envolvendo
também a Matemática e a Educação. A proposta do curso considera a formação na
perspectiva interdisciplinar como estratégia de integração metodológica, preparando o
professor para compreender o meio, a diversidade cultural e regional. A idealização do
curso é alicerçada em uma proposta inovadora para o ensino das Ciências da Natureza
nos anos finais do Ensino Fundamental, entendendo a docência como prática social e a
pesquisa como princípio educativo.
Pretende-se que o professor possa construir conhecimentos junto a seus alunos
e inovar a sua prática pedagógica. Para isso, acredita-se que o grande diferencial do
curso de Licenciatura em Ciências da Natureza oferecido pela UFRGS é trazer as
contribuições da Geografia em seu componente curricular, pois ela é entendida como
fundamental para a compreensão da paisagem e dos espaços físicos em que a sociedade
está inserida. A organização metodológica do currículo está organizada em eixos nos
quais as disciplinas que os compõem dialogam seus saberes teóricos e práticos. Isso
possibilita aos estudantes vivenciarem na sua formação a lógica do trabalho pedagógico
para o qual estão sendo formados.
O conhecimento adquirido, inicialmente traduzido no “saber”, transforma-se
em “habilidade” à medida que passa a ser compreendido como um “saber fazer”
relacionado com a prática do trabalho do sujeito, transcendendo a mera ação motora.
O valor deste conhecimento, por sua vez, traduz-se no “saber ser”, ou seja, na atitude
relacionada com o julgamento da pertinência da ação, como a qualidade do trabalho, a
ética do comportamento, a convivência participativa e solidária - o efetivo “conviver”,
tanto virtual quanto presencialmente - e outros atributos humanos relevantes, tais
como a iniciativa e a criatividade (DELORS, 2006).
Nesse contexto, a parceria entre a UFRGS e a UAB apresenta importante
potencial para o desenvolvimento do “saber”, da “habilidade”, do “saber fazer” e do
“saber ser”. Aspectos que parecem justificar essa potencialidade seriam, principalmente
e em termos gerais, os seguintes:
• A emergência de programas efetivos de capacitação de servidores públicos, e
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
de uma ênfase voltada para a gestão de planos e processos;
• A necessidade de aproximação entre Universidade e serviços, para possibilitar
o aprofundamento das interlocuções entre teoria e prática;
• As experiências bem-sucedidas da UFRGS no desenvolvimento de cursos de
graduação e pós-graduação lato sensu, tanto na modalidade presencial quanto - em
destaque neste momento, e por se considerar esta uma forma mais adequada à
formação de profissionais em qualquer tempo e lugar - na modalidade à distância,
mantidos sempre os níveis de qualidade esperados pela UFRGS;
• A presença, cada vez maior, das Tecnologias Digitais da Informação e
Comunicação (TDICs) em todos os setores da sociedade torna-se uma ameaça de
exclusão social para os indivíduos que participam de um processo educativo que se
mantém à margem da formação de competências necessárias para inserção nesta nova
sociedade. Para esta inserção exige-se, mais do que nunca, um leque de competências
intelectuais, muito além das específicas para realização de determinada tarefa, dado
que as exigências profissionais atualizam-se constantemente. Exige-se um indivíduo
com autonomia para enfrentar e resolver problemas novos, a todo instante, assim como
um indivíduo com autonomia para manter-se em constante processo de aprendizagem,
aprimorando cada vez mais a sua inteligência e criatividade. As motivações necessárias
a enfrentar tais desafios podem ser encaminhadas pelo contato com uma proposta de
formação que valorize os licenciados. A mesma almeja proporcionar oportunidades de
diálogo qualificado, em que os saberes contextualizados sejam apropriadamente
transformados em processos de formalização das experiências e validação das vivências
no contato com colegas e docentes.
Consideramos que as experiências teóricas e de laboratório propostas nas
áreas das Ciências da Natureza de forma integradora vem ao encontro de uma demanda
pela compreensão dos processos atuais no encontro sociedade-natureza e nas
mudanças globais também sentidas na escala do regional e do local. O empoderamento
ensejado pelo acesso a Polos bem equipados e administrados por pessoal competente
e disponível possibilitará aos discentes aprofundar suas reflexões e superar impasses
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
existenciais tão marcantes na profissão do professor das Ciências da Natureza. O curso
apresenta uma visão integrada e transversal dos componentes curriculares de
Matemática, Física, Química, Biologia, Geografia e Educação agregando à formação um
caráter desafiador tanto aos docentes quanto aos discentes.
5. OBJETIVOS GERAIS
a) Propor um currículo inovador na formação de Ciências da Natureza, visando a
construção de uma concepção integradora para a formação de professores
principalmente dos anos finais do Ensino Fundamental;
b) Ensejar a formação de professores bem qualificados em disciplinas específicas do
ensino de Ciências e dotados também de visão transversal no que tange ao ambiente e
ao lugar,
c) Proporcionar experiências de reflexão sobre o trabalho docente como prática social, tendo na pesquisa o princípio educativo.
5.1. Objetivos Específicos
a) Desenvolver a relação entre o campo teórico-conceitual das Ciências da Terra e das
Ciências da Natureza e as Ciências da Educação, considerando especialmente o
contexto da região metropolitana de Porto Alegre e do Litoral Norte;
b) Fortalecer a relação entre Educação, desenvolvimento territorial e desenvolvimento
econômico-social sustentável, a partir da escola e da formação de professores;
c) Qualificar a atuação dos educadores durante seu exercício profissional acerca das
complexidades e diversidades dos ambientes naturais e construídos;
d) Estimular, nos cursos de graduação e pós-graduação da UFRGS, o desenvolvimento
de ações articuladas de pesquisa e de extensão voltadas para demandas dos
professores do Ensino Fundamental;
e) Desenvolver projetos pedagógicos de pesquisa e extensão como princípios na
formação dos educadores;
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
f) Formar educadores para docência em atuação específica em Ciências da Natureza no
âmbito dos Anos Finais do Ensino Fundamental;
g) Desenvolver estratégias de formação para a docência interdisciplinar em uma
organização curricular por áreas do conhecimento e outros espaços educativos,
h) Contribuir na construção de alternativas de organização do trabalho docente, que
permitam a expansão da Educação Básica com a rapidez e a qualidade exigidas pela
dinâmica social atual.
6. PERFIL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS, HABILIDADES E ÁREA DE ATUAÇÃO
O curso é destinado a alunos que concluíram o Ensino Médio em escolas públicas
ou privadas, docentes que procuram uma segunda licenciatura e profissionais da
educação que buscam uma formação profissional interdisciplinar na área de Ciências da
Natureza. O repertório de conhecimentos a ser abordado durante o processo formativo
é alicerçado em áreas das ciências naturais, humanas, da terra, das exatas e da
educação, visando à formação de professores pautada em uma visão crítica, humana e
científica. Dessa forma o egresso estará habilitado para desenvolver projetos
pedagógicos interdisciplinares na área de Ciências da Natureza em espaços educativos
escolares e não escolares. A titulação concedida ao egresso será de Licenciado(a) em
Ciências da Natureza.
O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino
Fundamental espera contribuir para desenvolver uma visão científica e integrada dos
fenômenos da Natureza, sempre os associando às dinâmicas da sociedade. Outra
competência desejada é ampliar a capacidade analítica diante das situações recentes de
crise energética e hídrica, entre outras, na escala mundial, encadeando os fenômenos
na escala local com os processos de mudanças globais. Qualificar o professor em suas
competências comunicativas sobre processos naturais, através da oportunidade de
melhor conhecê-los, favorecendo a discussão de situações conflitantes do mundo
contemporâneo, propondo alternativas e modelos sustentáveis.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
As principais habilidades propostas são: capacidade de leitura e interpretação de
textos, imagens, cartogramas e dados relevantes para a compreensão dos processos
naturais e sociais; apropriação de conhecimentos sobre a história da ciência, habilitando
à contextualização de ideias em seu momento de surgimento (a ciência como
aprofundamento) e em seu lugar de origem (a ciência como cultura); estimular os
discentes ao desenvolvimento de uma percepção crítica perante o mundo cada vez mais
tecnificado; alimentar a criatividade para o desenvolvimento de práticas sustentáveis no
âmbito local, com a diversificação de fontes energéticas limpas, recursos renováveis e
socialmente responsáveis.
O licenciado em Ciências da Natureza estará apto para atuar na disciplina de
Ciências nos Anos Finais do Ensino Fundamental e também nas séries iniciais do Ensino
Fundamental nas práticas de laboratório. Também, esse profissional, estará qualificado
para participar na elaboração e execução de projetos locais de desenvolvimento
territorial e sócio-sustentável, ampliando a inserção do conhecimento científico na
comunidade local.
7. CURRÍCULO
O Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza foi elaborado para execução em
uma perspectiva interdisciplinar por um coletivo de professores e professoras da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com formação disciplinar nas diferentes
áreas de conhecimento. O projeto curricular do curso foi desenhado a partir de 4 eixos
temáticos, distribuídos em 8 etapas, contemplando temas transversais organizados em
situações-problemas nas quais as atividades de ensino serão articuladas, incluindo a
possibilidade de docências compartilhadas ao longo de todo o curso.
Os temas transversais2 que permearão o curso são:
Pesquisa como Princípio Educativo
2 A concepção de temas transversais, neste projeto, é entendida na perspectiva apresentada pelos Parâmetros Curriculares Nacionais para Educação Básica.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Desenvolvimento Sustentável
Ciência e Tecnologia
Territorialidade
Questões de Gênero, Geracionais e Étnico-Raciais
Educação Ambiental
Direitos Humanos
A proposta desse curso é oferecer disciplinas originalmente identificadas como
áreas estanques na formação superior, fruto de uma organização tradicional do
conhecimento, articulando-as de forma complexa através de contextualização espacial
e exercícios de reflexão em seminários integradores voltados para aprofundar a
formação docente.
7.1 Estruturação do currículo
O curso estrutura-se em quatro grandes linhas e eixos.
Eixo 1: A Docência nas Ciências da Natureza: Familiarizar os discentes com as
discussões técnicas e políticas ligadas à sua prática presente ou futura.
Eixo 2: Ciências da Natureza, Ensino e Sustentabilidade: Noções básicas de uma
construção progressiva das ciências e técnicas, despertando uma visão integrada e
interdependente das áreas temáticas e sua perspectiva em temas de sustentabilidade.
Eixo 3: Território, Sociedade, Questões Étnico-Raciais e Educação Ambiental:
Enfatizar aspectos sociais que incidem sobre as possibilidades de apropriação da
natureza, bem como sobre as diferentes estratégias desenvolvidas na relação
sociedade-natureza.
Eixo 4: Pesquisa e Prática Docente em Ciências da Natureza: formar um professor
capaz de continuar a propor experiências e dialogar com o contexto em que se dá sua
prática, derrubando os muros que separam docentes, cientistas e cidadãos.
Os eixos temáticos possibilitam uma estrutura curricular flexível e dinâmica na
medida em que favorecem um diálogo entre a realidade local e o conhecimento
acadêmico. Como enfatiza Freire (1987), a investigação temática deve se fazer “[...] tão
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mais pedagógica quanto mais crítica e tão mais crítica quanto, deixando de perder-se
nos esquemas estreitos das visões parciais da realidade, das visões ‘focalistas’ da
realidade, se fixe na compreensão da totalidade.” (FREIRE, 1987 p. 57). Nesta
perspectiva, os eixos temáticos orientam a interdisciplinaridade, promovendo a
construção de conhecimentos pedagógicos nas relações entre saber social e saber
escolar.
A partir da descrição dos eixos, são apresentadas as situações-problema
estabelecendo ligações com as diferentes disciplinas das áreas de conhecimento
envolvidas no curso e que também serão norteadoras dos trabalhos de campo. As
problemáticas pensadas para cada eixo proporcionam a promoção de ações
interdisciplinares que são a principal característica do perfil docente pretendido pelo
curso.
7.1.1 Situação-problema
É uma situação que vai mobilizar aprendizagem a partir da contribuição das
diferentes áreas do conhecimento, articulando várias escalas de análise em busca de
uma visão ampla e crítica do problema.
A situação-problema visa a criação de contextos para que cada disciplina
desenvolva seus conceitos na direção da compreensão das várias dimensões do
problema, promovendo a prática investigativa, o desenvolvimento do senso crítico, a
vivência com novas metodologias e estratégias para o ensino e a preparação à docência.
Para a prática da interdisciplinaridade nas Ciências da Natureza a situação-
problema deve proporcionar atividades integradoras que envolvam todas as disciplinas
das etapas que compõem cada eixo, articulado com os trabalhos de campo e
considerando a vivência do aluno.
A articulação teórica e prática mediante resolução de situação-problema implica
uso de método que pressupõe a utilização de tecnologias de informação e de
representação, a produção de artigos e textos, de situações simuladas de estudos de
casos, projetos, entre outros.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
7.1.2 Trabalho de campo
A prática de trabalho de campo possui uma dimensão investigativa na
ressignificação do conhecimento através da pesquisa e da resolução de situações-
problemas, em que os envolvidos buscam a concretização dos conceitos trabalhados
nas disciplinas na realidade vivida. Tal prática envolve uma tarefa para toda a equipe de
formadores da instituição.
A articulação entre teoria e prática é fundamental para a formação de professores,
pois implica na reflexão-ação-reflexão do conhecimento e da atividade profissional.
As atividades que envolvam a observação da realidade local valorizam as
experiências dos estudantes e proporcionam a base para o entendimento dos
mecanismos que se estabelecem entre as diferentes escalas espaço-temporal.
7.1.3 Seminários Integradores
O Seminário Integrador é uma Atividade de Ensino que ocorre ao longo de todos
os semestres do curso constituindo-se como um espaço de organização, de reflexão, de
acompanhamento, de vivência e de avaliação das atividades integradoras das
disciplinas. Ele é formado pelos seguintes momentos:
- Encontro presencial de abertura do semestre para apresentação e discussão das
situações-problemas de modo a articular os estudos, os planejamentos e as
práticas a serem desenvolvidas.
- Atividades desenvolvidas a distância, via ambiente virtual e/ou
videoconferências, em continuidade às proposições do encontro presencial;
- Encontro presencial de encerramento do semestre, em que as vivências
desenvolvidas ao longo dos eixos temáticos e temas transversais norteados pelas
situações-problemas serão expostas pelo grupo de alunos e professores. Será o
momento de reflexão sobre as atividades integradoras das disciplinas.
O Seminário Integrador será coordenado por um grupo professores, os quais
ministram disciplinas no semestre vigente relacionando seus conteúdos com o tema dos
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Eixos Temáticos.
Os Seminários Integradores também são espaços de articulação para o exercício
do ensino, da pesquisa e da extensão mobilizando o coletivo para estudos e reflexões
múltiplas sobre as possibilidades do pensar teoria e prática do professor dos anos finais
do Ensino Fundamental.
7.1.4 Descrição das situações-problema por eixos
EIXO I - A Docência nas Ciências da Natureza
Situação-Problema: Por que ensinar ciências na atualidade? Conhecendo a
realidade na escala local
Caracterização: Mobilizar os estudantes a refletirem sobre a importância do
estudo das ciências, com uma conduta ética, na formação do conhecimento e da
cidadania, na preservação do patrimônio cultural e ambiental, na promoção da
qualidade de vida e no desenvolvimento de tecnologias considerando seus benefícios e
riscos.
Conhecer as propostas/projetos das escolas locais que envolvam as ciências da
natureza e o funcionamento das disciplinas de ciências, identificando
conteúdos/conceitos trabalhados e metodologias de ensino.
Coordenação: Educação , Ciências da Saúde, Física e Geografia.
Eixo II - Ciências da Natureza, Ensino e Sustentabilidade
Situação-Problema: De que forma é possível estabelecer um desenvolvimento
econômico sustentável? Implicações na relação sociedade e natureza.
Caracterização: Compreender como ocorre a troca de informações, matéria e
energia no ambiente. Conhecer e estudar formas de desenvolvimento econômico e uso
sustentável de recursos naturais. Refletir sobre a articulação e as interferências mútuas
entre a sociedade e a natureza. Identificar problemas ambientais locais decorrentes da
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relação sociedade-natureza com base nos conceitos, métodos e técnicas. Construir
estratégias pedagógicas para o ensino das ciências da natureza que atendam as
demandas da sociedade em questões ambientais e referentes à qualidade de vida.
•Coordenação: Biociências, Química, Educação, Geografia e Física
Eixo III - Território, Sociedade, Questões Etno-raciais e Educação Ambiental
Situação-Problema: Qual é o papel da ciências da natureza para a compreensão
da visão de mundo das diferentes culturas e etnias e sua relação com o ambiente?
Caracterização:
Estudar as diferentes cosmologias existentes no Brasil. Resgatar práticas
ambientais, especialmente das matrizes étnico culturais das comunidades locais em
seus modos de viver. Problematizar o papel do ensino das ciências da natureza na
perspectiva da educação ambiental.
Coordenação: Geografia, Educação, Química e Biociências
Eixo IV - Pesquisa e Prática docente em Ciências da Natureza
Situação-Problema: Interdisciplinaridade e pesquisa como princípios para o ensino
e a prática docente em Ciências da Natureza: Como superar limitações e ampliar
possibilidades?
Caracterização:
Abordar e discutir aspectos teórico-metodológicos para o ensino e a prática
docente em Ciências da Natureza. Levantar limitações e possibilidades associadas à
interdisciplinaridade e à pesquisa como fundamentos para ensinar-aprender em
ciências. Desenvolver e socializar proposta de intervenção didática na área de Ciências
da Natureza, visando a ampliação de perspectivas de ensino – aprendizagem nas
comunidades locais, com o apoio das tecnologias digitais.
Coordenação: Educação, Biociências, Geografia e Matemática.
7.2 Matriz Curricular
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Eixo 1: A Docência nas Ciências da Natureza
Semestre Componentes curriculares Carga h (relógio) Créditos
Etapa 1 Espaços-Tempos da Docência 30 2 Instrumentalização para Educação a Distância 30 2 Biologia Geral 75 5 Química Geral 60 4 Gestão Escolar e Políticas Educacionais 30 2 Fundamentos de Matemática II – A 60 4 Seminário Integrador 1 30 2 Subtotal etapa 1 315 21
Etapa 2 Carga h Créditos Biologia do Homem e Saúde 60 4 Química Inorgânica 45 3 Estudo do Movimento 60 4 Cálculo Diferencial e Integral 60 4 Geossistemas: Estrutura e Dinâmica da Terra 90 6 LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais 60 4
Seminário Integrador 2 60 4
Subtotal etapa 2 435 29
Eixo 2: Ciências da Natureza, Ensino e
Sustentabilidade
Etapa 3
Carga h Créditos Biologia Animal 90 6 Fluidos, Ondas e Energia 60 4 Inclusão Escolar e Educação Especial: contextos e Práticas Pedagógicas 45 3
Estatística: Aprender e Ensinar 60 4 Geossistemas: Evolução da Terra e da Vida 90 6 Seminário Integrador 3 60 4
Subtotal etapa 3 405 27
Etapa 4
Carga h Créditos Biologia Vegetal 90 6 Química Analítica 60 4 Eletromagnetismo 60 4
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Geomorfologia: formas de relevo e evolução das paisagens 60 4
Cotidiano Escolar na Contemporaneidade 60 4 Psicologia da Educação: Aprendizagem na Adolescência e Juventude 45 3
Seminário Integrador 4 45 3
Subtotal etapa 4 420 28
Etapa 5
Carga h Créditos Ecologia e Conservação da Natureza 60 4 Química Orgânica 45 3 Estudo da Luz 60 4 Clima e Mudanças Ambientais Globais 60 4 Mundo Contemporâneo: Ambiente, Sociedade e Território 60 4
Estágio de Docência 1 (princípios da pesquisa e do ensino na escola): Biologia, Física, Química e Geografia **
75 5
Seminário Integrador 5 60 4 Subtotal etapa 5 420 28
Eixo 3: Território, Sociedade, Questões Etno-
Raciais e Educação Ambiental
Etapa 6
Carga h Créditos Educação Ambiental 30 2 Físico-Química 45 3 Sistemas Hídricos e Sustentabilidade 60 4 Cartografia para as Ciências da Natureza 60 4 Tópicos de Física Moderna e Contemporânea 60 4 Instrumentalização para o Ensino de Questões Étnicas e Raciais 60 4
Estágio de Docência 2 (observações da prática docente): Biologia, Física, Química e Geografia **
90 6
Seminário Integrador 6 60 4 Subtotal etapa 6 465 31
Eixo 4: Pesquisa e Prática Docente em Ciências
da Natureza
Etapa 7
Carga h Créditos
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Geotecnologias e Ensino para as Ciências da Natureza 90 6
Eletiva 60 4 Mídia e Tecnologias Digitais nos Espaços Escolares 30 2
Pesquisa e Atividade Docente 45 3 Estágio de Docência 3 – Ensino Fundamental: Biologia, Física, Química e Geografia ** 120 8
Seminário Integrador 7 60 4
Subtotal etapa 7 405 27
Etapa 8
Carga h Créditos Eletiva 30 2 Eletiva 30 2 Trabalho de Conclusão de Curso 60 4 Estágio de Docência 4 – Ensino Fundamental: Biologia, Física, Química e Geografia ** 120 8
Seminário Integrador 8 30 2
Subtotal etapa 8 270 18
Total geral 3135*** 209 Eletiva
Carga h Créditos
Aplicações da Matemática – A 60 4 Oceanos e Zonas Costeiras 30 2 Territórios, Lugares e Paisagens da Região Metropolitana de Porto Alegre 30 2
Bioética 30 2 Fundamentos para o Ensino de Ciências 60 4 Tópicos de Astronomia e Cosmologia 60 4 Conceitos Básicos de Radiações 60 4
** 405 horas de Estágio Docente conforme CNE/Resolução 2/2015. *** As Atividades Complementares (200 horas previstas na CNE/CP 2/2002.) não estão inclusas na carga horária de 3.135h.
Quadro Resumo
Carga horária total do curso: 3335 horas
Carga horária das Atividades Curriculares 3135 horas
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Carga horária de disciplinas obrigatórias 3015 horas
Carga horária de disciplinas eletivas 120 horas
Carga horária de Prática como componente curricular
550 horas
Carga horária de Estágio Docente 405 horas
Carga das Atividades Complementares 200 horas
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
7.3 Súmulas e bibliografias das atividades de ensino
EIXO 1 - A DOCÊNCIA NAS CIÊNCIAS DA NATUREZA
ETAPA 1
Espaços-tempos da Docência
Súmula: Análise interdisciplinar do trabalho docente e da escola. Fundamentos sócio-
históricos da escolarização. O processo de organização do trabalho escolar em sua
relação com o contexto social mais amplo. A sala de aula como um espaço físico e social
e suas rotinas. A estrutura da escola e suas implicações sobre as ações docente.
Raça/etnia, gênero, geração e outros marcadores sociais e a constituição das
identidades docentes contemporâneas.
Bibliografia Básica:
HYPOLITO, A. M.; VIEIRA, J. S.; GARCIA, M. M. A. (orgs.). Trabalho docente: formação e
identidades. - Editora Seiva (ISBN: 8588105071).
NARODOWSKI, Mariano. Después de clase: desencantos y desafios de la escuela actual.
Buenos Aires: Edu/causa, 1999.
NÓVOA, António. O regresso dos professores. Pinhais: Melo, 2011.
TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da
docência como profissão de interações humanas. Petrópolis: Vozes, 2012.
YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educação & Sociedade, vol. 28, núm.
101, set-dez 2007, p. 1287-1302.
Instrumentalização para Educação a Distância
Súmula: Instrumentalização básica para EAD. Ambiente virtual de aprendizagem e seus
recursos de comunicação e interação. Papel do aluno em cursos à distância. Pesquisa
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
acadêmica e a ética na internet.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, M. E. B. Educação, ambientes virtuais e interatividade. In: SILVA, M. (Org.).
Educação online: teorias, práticas, legislação, formação corporativa. Editora Loyola
(ISBN: x), 2003.
CARNEIRO, M. L. F. C. Instrumentalização para o ensino a distância. Porto Alegre:
Editora da UFRGS, 2009.
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas, SP:
Papirus, 2007.
MOORE, M. G. Educação a distância: uma visão integrada. São Paulo: Cengage Learning,
2010.
Biologia Geral
Súmula:
Noções básicas da estrutura e da função de células, tecidos e sistemas dos organismos.
Estudo integrado dos processos metabólicos e mecanismos de regulação.
Bibliografia Básica:
MARIEB, Elaine N. HOEHN, Katja. Anatomia e Fisiologia – Marieb. 3ª ed. Editora Artmed.
SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana - Uma Abordagem Integrada 5º Ed..
Editora Artmed.
HARVEY, Richard. FERRIER. Denise Bioquímica Ilustrada. 5ª Edição. Editora Grupo A.
MARZZOCO, Anita; BAYARDO Baptista Torres. Bioquímica Básica. 3ª Edição. Editora
Guanabara Koogan
JOHN W. Pelley Bioquímica. Editora Elsevier.
ALBERTS, B. et al. Fundamentos da Biologia Celular. Porto Alegre, ARTMED, 1999.
JUNQUEIRA, L. C. U. e CARNEIRO, J. Histologia Básica. 10ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara
Koogan, 2004.
LOPES, S. BIO 1: Introdução à biologia e origem da vida, citologia, embriologia;
histologia. 12ª ed. São Paulo: Saraiva, 1993.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
DI FIORI, M. S. H. 1988. Atlas de Histologia. 7ª ed. Rio de Janeiro. Guanabara Koogan AS
229p.
MONTANARI, T. Embriologia: texto, atlas e roteiro de aulas práticas. Editora Tatiana
Montanari (ISBN: 978-85-915646-1-3).
Química Geral
Súmula: Estequiometria: Massa Atômica. Mol. Reações e Equações Químicas.
Quantidades de reagentes e Produtos. Soluções: Propriedades. Concentração. Gases:
Leis dos gases. Gases Ideais. Estudo da temperatura, do calor, da teoria cinética dos
gases e dos princípios da termodinâmica Termoquímica: Energia. Entalpia de Reação.
Equilíbrio Químico: Constante de equilíbrio. Fatores que afetam o equilíbrio. Equilíbrio
Iônico: Conceitos Ácido-Base. Escala de pH. Força de Ácidos e Bases.
Bibliografia Básica:
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna
e o Meio Ambiente, Porto Alegre: Bookmann, - 5 ª Ed. - 2011
BROWN, T.; LEMAY, J. H. E.; BURSTEN, B. Química: A Ciência Central. 9ª ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall Inc., 2005.
KOTZ, J. e TREICHEL, J. P. M. Química Geral e Reações Químicas 1 e 2. 6ª ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2010.
Gestão Escolar e Políticas Educacionais
Súmula: Processos políticos da organização e formulação da legislação escolar
garantidoras do direito à Educação pública e de qualidade. A Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional 9394/96 e formulações atuais – Plano Nacional de Educação – lei
13005/2014. Projetos Políticos pedagógicos, regimentos escolares, peças jurídicas e
administrativas da gestão democrática da escola pública.
Bibliografia Básica:
CUNHA, Célio da (cord) et al. O MEC Pós – Constituição. Brasília: Líber Livro 2016.
CURY, C. R. J. Legislação educacional brasileira. Editora DP (ISBN: 9798574901465).
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
FÁVERO, Osmar (org.). A Educação nas Constituintes Brasileiras 1823-1988. Campinas:
Autores Associados, 1996.
Fundamentos de Matemática II – A
Súmula: Conceito de função. Funções lineares e afins. Funções polinomiais, polinômio
interpolador de Lagrange. Funções racionais, homográficas e a hipérbole. Funções
algébricas. Funções exponenciais e logarítmicas. Funções trigonométricas. Introdução
às funções logaritmo e exponencial complexas.
Bibliografia Básica:
DOERING, C. I. e DOERING, L. R. Pré-cálculo. Editora da UFRGS (ISBN: 9788570259691).
LIMA, E. L. A matemática do ensino médio. Editora SBM (ISBN: 8585818107 (v. 1);
8585818115 (v. 2); 8585818123 (v.3)).
CARMO, M. P. Trigonometria e números complexos. Editora Sociedade Brasileira de
Matemática (ISBN: 8585818085).
LIMA, E. L. Logaritmos. Editora Sociedade Brasileira de Matemática (ISBN:
9788585818050).
Seminário Integrador 1
Súmula:
Apresentação do Curso, seu modelo de formação e seus fundamentos epistemológicos
alicerçados na interdisciplinaridade. Introdução às Ciências da natureza em seus
diferentes níveis de complexidade. Docência nas ciências da natureza – familiarização
dos estudantes com as dimensões técnicas e políticas da prática docente. Articulação
entre os principais conceitos das disciplinas da etapa tomando como ponto de partida a
situação-problema e o trabalho de campo.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a
pratica.São Paulo, SP: Cengage Learning, 2006. 154 p.
FAZENDA. I. (org.) O que é interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2008.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
FILIPOUSKI, A. M. R.; MARCHI, D. M.; SCHAFFER, N. O. Teorias e Fazeres na Escola em
Mudança. Porto Alegre: UFRGS, 2005.
FREIRE. Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36.
Ed São Paulo: Paz e Terra, 2007.
Venturi, L. A. B (org.) (2011) Geografia: Práticas de Campo, Laboratório e Sala de Aula.
São Paulo, Editora Sarandi.
YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educação & Sociedade, vol. 28, núm. 101,
set-dez 2007, p. 1287-1302.
ETAPA 2
Biologia do Homem e Saúde
Súmula: Conceitos de saúde no ser humano. Alterações da saúde humana, estratégias
de prevenção e terapêutica.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA FILHO, N. e. BARRETO, M.] L. Epidemiologia & Saúde - Fundamentos, Métodos
e Aplicações. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan. 2012.
BARRET, K. E. et al. Fisiologia médica de Ganong. 24. ed. Porto Alegre: AMGH, 2014.
768p.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças infecciosas e
parasitárias: guia de bolso / Ministério da Saúde, Secretaria deVigilância em Saúde. – 5.
ed. amp, – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
COURA, J. R. Síntese das Doenças Infecciosas e Parasitárias. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2008.
DANGELO, J. G. e FATTINI, C. A. Anatomia Básica dos Sistemas Orgânicos. 2 ed., Ateneu,
SP. 2001.
DANGELO, J. G. e FATTINI, C. A. Anatomia Humana Básica. 2 ed., Ateneu, SP. 2001.
KATZUNG, B. G.Farmacologia Básica e Clínica. 10ed. McGraw Hill Brasil, 2010.
MCPHEE, S.J. e HAMMER G.D. Fisiopatologia da Doença, Editora McGraw-Hill, 2015.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
SILBERNAGL, S. e LANG, F.Fisiopatologia - Texto e Atlas, Editora Artmed, 2006.
SPRINGHOUSE. Fisiopatologia - Série Incrivelmente Fácil, GUANABARA KOOGAN, 2004.
Química Inorgânica
Súmula: Estados de Agregação: Sólidos, Líquidos, Gases. Teoria Atômica. Estrutura
Atômica. Tabela Periódica. Moléculas e Íons. Fórmulas Químicas. Nomenclatura dos
Compostos. Ligação Iônica. Ligação Covalente. Geometria Molecular. Forças
Intermoleculares.
Bibliografia Básica:
ATKINS, Peter; JONES, Loretta. Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna
e o Meio Ambiente, Porto Alegre: Bookmann, - 5 ª Ed. - 2011
BENVENUTTI, Edilson V. Química Inorgânica - Átomos, Moléculas, Líquidos e Sólidos.
Porto Alegre: UFRGS, 2003. ISBN 85-7025-719-8.
BARROS, Harold L.C. Química Inorgânica: uma introdução. Belo Horizonte: GAM Editora
Distribuidora, 2001.
Estudo do Movimento
Súmula: Movimento Retilíneo. Movimento em duas ou três dimensões. Movimento
Circular. Inércia Rotacional. Rolamento. Vetores. Leis de Newton. Gravitação. Estática
(momento linear, equilíbrio deforças). Prática pedagógica integrando o conhecimento
desta componente ao contexto escolar.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: mecânica. Volume 1.
8ªedição. Editora LTC, 2009.
HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: óptica e física
moderna.Volume 4. 8ª edição. Editora LTC, 2009.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K.S. Física 2. 5 ed. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1995.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Cálculo Diferencial e Integral
Súmula: Funções de uma e mais variáveis reais. Limites. Derivadas: aplicações. Integral definida
e indefinida: aplicações.
Bibliografia Básica:
THOMAS, G. B. J.; FINNEY, R. L.; WEIR, M. D.; Giordano, Frank R. Cálculo. Editora
Addison-Wesley (ISBN: 8588639068 (V. 1); 8588639114 (V. 2)).
ANTON, H.; BIVENS, I.; DAVIS, S.; DOERING, C. I. Cálculo. Editora Bookman (ISBN:
9788560031634 (V.1); 9788560031801 (V.2)).
LOPES, A. O. - Polígrafo de Cálculo e Equações Diferenciais.
GOLDSTEIN, L. J.; LAY, D. C.; SCHNEIDER, D. I.; ASMAR, N.H.. Matemática Aplicada.
Economia, Administração e Contabilidade. Editora Bookman (ISBN: 978-85-407-0094-
9).
Geossistemas: Estrutura e Dinâmica da Terra
Súmula: Geossistemas da Terra. Sistema do geodínamo: núcleo interno e externo; calor
e magnetismo. Sistema de placas tectônicas: manto inferior e superior, e litosfera;
minerais e rochas; o ciclo das rochas, processos vulcânicos, plutônicos e metamórficos.
O tempo geológico e o registro geológico. Principais recursos minerais brasileiros. Terra
no espaço: forma e dimensões. Sistema do clima: atmosfera, hidrosfera biosfera e
litosfera. Trabalho de Campo em Geossistemas 1.
Bibliografia Básica:
CHRISTOPHERSON, R. W. 2012. Geossistemas. Uma introdução à geografia física. 7ª ed.,
Bookman, Porto Alegre, 727p.
PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J.; JORDAN, T. H. 2008. Para entender a Terra. 4ª
ed., Bookman, Porto Alegre, 656p.
STRAHLER, A. N. 1974. Geografia Física. Ed. Ômega. 767 p.
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. (org.), 2000. Decifrando a
Terra. Oficina de Textos, São Paulo, 568p.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais
Súmula: A Libras ponto de vista linguístico, histórico e cultural. Questões da ordem de
sua organização interna no nível fonológico, morfológico, semântico e pragmático. A
relação entre concepções de língua e cultura com a forma como a Libras é usada e
debatida dentro da educação bilíngue de surdos no Brasil.
Bibliografia Básica::
STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis : Ed. da
UFSC,2008.
SKLIAR, Carlos (Org.); A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação,
2005, 3ª Ed.
BRITO, Lucinda Ferreira. A gramática da Libras, 1995.
DE LACERDA, Cristina Broglia Feitosa. Tenho um aluno surdo, e agora? Introdução à
Libras e a educação de surdos. Editora Edufscar, 2013
GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? Editora: Parábola Editorial, 2009
Seminário Integrador 2
Súmula:
Momentos de discussão e articulação entre as atividades desenvolvidas e os conceitos
estudados ao longo da etapa. Atitude investigativa na docência em ciências da natureza.
Diagnóstico dos contextos educativos locais.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a
pratica.São Paulo, SP: Cengage Learning, 2006. 154 p.
DAYRELL, J. (Org). Múltiplos Olhares Sobre Educação e Cultura. Belo Horizonte: UFMG,
2009.
FAZENDA. I. (org.) O que é interdisciplinaridade. São Paulo: Cortez, 2008.
FREIRE. Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 36.
Ed São Paulo: Paz e Terra, 2007.
YOUNG, Michael. Para que servem as escolas? Educação & Sociedade, vol. 28, núm. 101,
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
set-dez 2007, p. 1287-1302.
Eixo 2: Ciências da Natureza, Ensino e Sustentabilidade
ETAPA 3
Biologia Animal
Súmula: Diversidade morfológica, comportamental, taxonômica e ecológica de filos
animais não-Bilateria (Porifera, Cnidaria e Ctenophora), de Spiralia (=Lophotrochozoa),
de Ecdysozoa e de Vertebrata em um contexto filogenético e evolutivo.
Bibliografia Básica:
BRUSCA, R.C. & BRUSCA, G.J. 2007. Invertebrados. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 968 p.
FRANSOZO, A. & NEGREIROS-FRANSOZO, M.L. 2016 Zoologia dos Invertebrados. Rio de
Janeiro: Editora Roca, 661p.
KARDONG, K.V. 2010. Vertebrados: anatomia comparada, função e evolução. 1a. ed. São
Paulo: Editora Roca, 913 p.
POUGH, F.H; JANIS, C.M. & HEISER, J.B. 2008.A Vida dos Vertebrados. 4a. ed.São Paulo:
AtheneuEditora. 839 p.
RUPPERT, E.E.; FOX, R.S. & BARNES, R.D. 2005. Zoologia dos Invertebrados. 7ª ed. São
Paulo: Roca, 1168 p.
WALKER, W.F. 1987.Functional anatomy of the vertebrates.Philadelphia, Saunders, 781
p.
Fluidos, Ondas e Energia
Súmula: Pressão. Empuxo. Densidade. hidrostática (Pascal, Arquimedes). Hidrodinâmica
(Bernoulli,Euler, Navir-Stokes). Ondulatória. Ressonância. Interferência. Energia
Cinética. Energia Potencial. Energia Mecânica. Princípios de Conservação de Energia
Temperatura. Calor. Transferência de Calor. Princípios da Termodinâmica. Prática
pedagógica integrando o conhecimento desta componente ao contexto escolar.
Bibliografia Básica:
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: gravitação, ondas e
termodinâmica. Volume 2. 8ª ed. Editora LTC, 2009.
NUSSENZVEIG, H.M., Curso de Física Básica, v. 2, São Paulo: Edgar Blücher LTDA, 1987.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K.S. Física 2. 5 ed. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1995.
TIPLER, P.A., MOSCA, G., Física. v. 1, Rio de Janeiro: LTC, 2006.
Inclusão escolar e Educação Especial - contextos e práticas pedagógicas
Súmula: Análise histórica da Educação Especial e das tendências atuais, no cenário
internacional e nacional. A educação especial a partir do projeto político-pedagógico da
educação inclusiva. Os alunos com necessidades educacionais especiais na educação
básica: questões de interdisciplinaridade, currículo, laboratórios de aprendizagem,
progressão e gestão escolar.
Bibliografia Básica:
BIANCHETTI, L. e FREIRE, I. M. (Orgs.). Um olhar sobre a diferença: interação, trabalho
e cidadania. Editora Papirus.
FERREIRA, M. E. C. ; GUIMARÃES, M. Educação Inclusiva. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.
LANNA, J. e MARTINS, M. C. (Comp.). História do Movimento Político das Pessoas com
Deficiência no Brasil. Editora Secretaria de Direitos Humanos. Secretaria Nacional de
Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
MORAES, S. C. (Org.). Educação Inclusiva: diferentes significados. Editora Evangraf.
SILVA, S.; VIZIM , M.; KRUPPA, S. M. P.; GENTILI, P. A. A.; CARVALHO, R. E.; MRECH, L.
M.; AMARAL, L. A.; VIZIM, M.; SILVA, S. Educação especial: múltiplas leituras e diferentes
significados. Editora Mercado de Letras (ISBN: 8585725729).
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1996
Estatística: Aprender e Ensinar
Súmula: Estatística: suas aplicações e conceitos básicos. Variáveis e escalas de medida.
Método científico e a Estatística. estatística descritiva: tabelas e gráficos, medidas
descritivas e análise exploratória. Educação Estatística: história, desenvolvimento e
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
abordagens. Abordagens de Ensino e Estatística: ensino centrado em dados e a
resolução problemas. O uso de jogos e material concreto no ensino da estatística e a
utilização da simulação no ensino.
Bibliografia Básica:
CORDANI, L.K. Oficina: Estatística para todos. Disponível em:
http://www.estatistica.ccet.ufrn.br/cdee/wp-
content/themes/cdee/arquivos/projeto02/oficina_site_educacao.pdf
BARBETTA, P. A. Estatística aplicada às ciências sociais. Florianópolis: Editora da UFSC,
2007. ISBN 9788532803962; 9788532800107
MORETTIN, P. A.; BUSSAB, W. O. Estatística Básica. São paulo: Ed. Saraiva, 2003. ISBN
9788502081772
TRIOL, M. F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2008. ISBN 9788521615866.
Geossistemas: Evolução da Terra e da Vida
Súmula: Evolução paleogeográfica das placas continentais e dos oceanos. Evolução da
vida na Terra: fósseis (processos de fossilização e importância), evolução biológica e o
registro paleontológico através dos tempos. Principais sítios paleontológicos brasileiros.
Trabalho de Campo em Geossistemas 2.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, I. S. (ed.), 2010. Paleontologia. 3ª ed. Ed. Interciência, Rio de Janeiro, 3v.
CHRISTOPHERSON, R. W. 2012. Geossitemas. Uma introdução à geografia física. 7ª ed.
Bookman, Porto Alegre, 727p.
PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J.; JORDAN, T. H. 2008. Para entender a Terra. 4ª
ed. Bookman, Porto Alegre, 656p.
TEIXEIRA, W.; TOLEDO, M. C. M.; FAIRCHILD, T. R.; TAIOLI, F. (org.), 2000. Decifrando a
Terra. Oficina de Textos, São Paulo, 568p.
Seminário Integrador 3
Súmula:
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Integrar as pesquisas bibliográficas e de campo referentes aos problemas ambientais
(ecológicos e sociais). Compreender as interelações entre ensino - ciência – tecnologia
– sociedade, tendo em vista o desenvolvimento sustentável e a crise socioambiental
urbana. Planejar, na perspectiva colaborativa, ações de ensino interdisciplinares e
inclusivas e práticas mitigadoras sobre as temáticas pesquisadas através da
problematização-reflexão e intervenção.
Bibliografia Básica:
CHRISTOPHERSON, R. W. 2012. Geossistemas. Uma introdução à geografia física. 7ª ed.
Bookman, Porto Alegre, 727p.
GALIAZZI, M. C.; AUTH, M.; MORAES, R.; MANCUSO, R. Aprender em rede na educação
em ciências. Ijuí: Unijuí, 2008. 304 p.
MORAN, E. F. (2008) Nós e a Natureza: Uma introdução às relações homem-ambiente.
São Paulo, Editora do Senac.
POZO, Juan Ignacio; CRESPO, Miguel Angel. A aprendizagem e o ensino de ciências:
doconhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2009 ix, 296 p.
ETAPA 4
Biologia Vegetal
Súmula:
Aspectos da evolução dos organismos fotossintetizantes e sua relação com a
organização destes grupos de seres vivos no sistema de classificação filogenético atual;
ciclos biológicos e formas de vida na compreensão da distribuição das espécies nas
diversas formações vegetacionais no Rio Grande do Sul, no Brasil e no Mundo;
importância das plantas na economia mundial e no clima global; angiospermas -
organização dos tecidos vegetais e seu funcionamento fisiológico, do embrião à planta
adulta.
Bibliografia Básica:
GLÓRIA, B. A. e CARMELLO-GUERREIRO, S. M. (Eds.). 2003. Anatomia Vegetal. Editora
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
da UFV, Viçosa, MG.
RAVEN, P. H.; EVERT, R. F.; EICHHORN, S. E. 2001. Biologia Vegetal. 6ª ed.
PUTZKE, J. e PUTZKE, M. T. L. 1998. Os reinos dos fungos. Edunisc. vol. I. 606p.
ROUND, F. E. 1983. Biologia das Algas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan.
VIDAL, W. N. Botânica – organografia. Editora Ed. UFV (ISBN: 8572690549).
SCHULTZ, A. R. 1990. Introdução a Botânica Sistemática. 6ª ed. Porto Alegre: Sagra e
Editora da UFRGS, v. 1, 294 p.; v.2, 414 p
Química Analítica
Súmula: Fundamentos da Química Analítica: Amostragem e Etapas da Análise Química
Quantitativa. Titulometria Ácido-Base, de Oxidação-Redução e Complexometria.
Métodos de Análise para: Macroconstituintes, Microconstituintes e Traços. Principais
Poluentes da Água, dos Solos e da Biosfera. Análise Instrumental Aplicada à Análise de
Poluentes Orgânicos e Inorgânicos. Tratamento Estatístico dos Resultados.
Bibliografia Básica:
HARRIS, D. Explorando a Química Analítica. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
HAGE, D. S. e CARR, J. D. Química Analítica e Análise Quantitativa. 1a ed. Ed. Pearson,
São Paulo.
HOLLER, F. James; SKOOG, Douglas A.; CROUCH, Stanley R. Princípios de Análise
Instrumental, Porto Alegre: Bookman, 2009.
Eletromagnetismo
Súmula: Força Elétrica. Força Magnética. Energia Elétrica. Trabalho. Potência. Campo
Elétrico. Campo eletromagnético. Indução. Indutância. Circuito RLC. Corrente elétrica.
resistência elétrica. lei de Ohm. capacitância. potência elétrica. gerador elétrico (ideal e
real), malha de circuitos. Circuitos RC. Prática pedagógica integrando o conhecimento
desta componente ao contexto escolar.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Volume 3. 8ª edição. Editora LTC, 2009.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K.S. Física 3. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1995.
TIPLER, P.A., MOSCA, G., Física. v. 2, Rio de Janeiro: LTC, 2006.
YOUNG, H. D.; FREEDMAN, R.A. Física III: Eletromagnetismo. 12 ed. São Paulo: Addison
Wesley, 2009.
Geomorfologia: formas de relevo e evolução das paisagens
Súmula: Construção histórica do conhecimento em Geomorfologia. Processos
endógenos e exógenos na formação do relevo. Ordens de grandeza das formas de
relevo: morfoestruturas e morfoesculturas. Unidades estruturais geológicas e
geomorfológicas do Globo e do Brasil. Classificação do relevo brasileiro. Sistemas de
processos: encostas, fluviais, eólicos, glaciais e costeiros. Processos geomorfológicos e
os problemas ambientais nas regiões tropicais e subtropicais. Trabalho de campo em
Geomorfologia.
Bibliografia Básica:
FLORENZANO, T. G. Geomorfologia: conceitos e tecnologias atuais. Editora Oficina de
Textos (ISBN: 9788586238659).
GUERRA, A. J. T. e CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos.
Editora Bertrand Brasil (ISBN: 9788528603262).
GUERRA, A. J. T.; SILVA, A. S; BOTELHO, R. G. M. Erosão e conservação dos solos:
conceitos, temas e aplicações. Editora Bertrand Brasil (ISBN: 9788528607383).
NUNES, J. O. R. e ROCHA, P. C. Geomorfologia - aplicações e metodologias. Editora
Expressão Popular (ISBN: 978-85-7743-069-7).
ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. Editora Edusp (ISBN: 9788531402425).
ROSS, J. L. S. Geomorfologia: ambiente e planejamento. Editora Contexto (ISBN:
8585134828).
TEIXEIRA, W. S.; TAIOLI, F.; FAIRCHILD, T. R. Decifrando a Terra. Editora IBEP Nacional
(ISBN: 8504014398; 9788504014396).
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Cotidiano Escolar na Contemporaneidade
Súmula: Observação e reflexão acerca do cotidiano da escola e sobre a responsabilidade
ética do professor para com a educação e com a vida dos sujeitos, visando a
ressignificação dos modos de ensinar, aprender e avaliar na contemporaneidade, na
valorização de experiências de aprendizagem com as tecnologias, integrando sociedade
e natureza diante dos impactos ambientais e violências de comportamento a exemplo
de práticas de bullying e convivência das diferenças de credo, raciais, gênero e
orientação sexual.
Bibliografia Básica:
MOLL, Jaqueline (org.). Os tempos da vida nos tempos da escola – Construindo
possibilidades. 2ª ed. Porto Alegre: Penso, 2013.
SACRISTÁN, J. G. A educação que ainda é possível: ensaios sobre uma cultura para a
educação. Porto Alegre: Artmed, 2007.
TARDIF, M. e LESSARD, C. O oficio de professor: história, perspectivas e desafios
internacionais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
Psicologia da Educação: Aprendizagem na Adolescência e Juventude
Súmula: Análise das teorias psicológicas de aprendizagem, destacando as teorias
interacionistas e suas contribuições para a pesquisa e as práticas educativas vinculadas
aos anos finais do Ensino Fundamental.
Bibliografia Básica:
DANIELS, H. (org.). Uma introdução a Vygotsky. Traduzido por Marcos Bagno. Editora
Loyola (ISBN: 85-15-02501-9).
PIAGET, J. e GRÉCO, P. Aprendizagem e conhecimento. Traduzido por Equipe da Livraria
Freitas Bastos. Editora Freitas Bastos.
ROSSEAU, Jean-Jacques. Emílio ou Da Educação. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
Seminário Integrador 4
Súmula:
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Integrar as pesquisas bibliográficas e de campo referentes aos problemas ambientais
(ecológicos e sociais) nas escalas local e global. Promover, em interface com a escola, a
reflexão, a análise crítica e a proposição de alternativas sustentáveis em relação aos
aspectos pesquisados. Desenvolver projetos pedagógicos interdisciplinares em Ciências
da Natureza em espaços educativos escolares e não escolares, considerando projetos
locais de desenvolvimento territorial e sócio-sustentável, que articulem conceitos e
práticas sobre temáticas socioambientais.
Bibliografia Básica:
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M.C.A. Ensino de Ciências:
Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2007.
MORAN, E. F.(2011) Meio Ambiente e Ciências Sociais: interações homem-ambiente e
sustentabilidade. São Paulo, Editora Senac.
NASCIMENTO, F.; FERNANDES, H. L.; MENDONÇA, V. M. de. O ensino de ciências no
Brasil: história, formação de professores e desafios atuais. Revista HISTEDBR.
Campinas, 2010, n. 39, p. 225-249.
POZO, Juan Ignacio; CRESPO, Miguel Angel. A aprendizagem e o ensino de ciências:
doconhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2009 ix, 296 p
SANTOS, B. S. Um Discurso Sobre as Ciências. Porto: Ed. Afrontamento, 1995, 7ª ed.
ETAPA 5
Ecologia e Conservação da Natureza
Súmula: Definição de ecologia e a interação com as demais ciências. Importância de
estudos ecológicos que envolvem os diversos níveis de organização biológica;
influências de fatores abióticos e bióticos sobre os vegetais e animais e as consequências
da degradação ambiental fomentando a análise das questões econômicas e sociais
envolvidas; debate sobre a instalação e manejo de Unidades de Conservação; legislação
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
envolvida com a proteção da natureza.
Bibliografia Básica:
GOTELLI, N.J. Ecologia. Editora Planta (ISBN: 9785991440493).
GUREVITCH, J.; SCHEINER, S. M.; FOX, G. A. Ecologia vegetal. Editora Artmed (ISBN:
9788536319186).
TOWNSEND, C. R.; BEGON, M.; HARPER, J. L.; OLIVEIRA, P. L. Fundamentos em ecologia.
Editora Artmed (ISBN: 9788536320649).
BEGON, M.; HARPER, J. L.; TOWNSEND, C. R.; OLIVEIRA, P. L. Ecologia: de indivíduos a
ecossistemas. Editora Artmed (ISBN: 9788536308845).
CORSON, W. H. Manual global de ecologia: o que você pode fazer a respeito da crise
do meio ambiente. Editora Augustus.
Química Orgânica
Súmula: Estrutura eletrônica e ligação covalente. Ácidos e bases orgânicas.
Nomenclatura, propriedades físicas e representação estrutural de compostos orgânicos.
Isomeria. Aromaticidade. Reatividade e principais reações dos compostos orgânicos.
Carboidratos, proteínas, lipídios e ácidos nucleicos.
Bibliografia Básica:
BRUICE, P. Y. Química Orgânica. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
SOLOMONS, T. W. G.; FRYHLE, C. B.; OLIVEIRA, M. L. G.; MATOS, R. M.; RASLAN, D. S.
Química orgânica. Rio de Janeiro: LTC, 2009. (v.1).
MCMURRY, J. Química Orgânica. Cengage Learning, 2011.
Estudo da Luz
Súmula: Equações de Maxwell. Espectro eletromagnético. Formação de Imagens
(espelho e lentes). Instrumentos óticos. Interferência da luz. Difração. Prática
pedagógica integrando o conhecimento desta componente ao contexto escolar.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: Eletromagnetismo.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Volume 3.8ª edição. Editora LTC, 2009.
HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: óptica e física
moderna.Volume 4. 8ª edição. Editora LTC, 2009.
SERWAY R.A., JEWETT. J. W. Jr. Princípios de Física. v. 4. São Paulo: Cengage
Learning,2005.
TIPLER, P.A., MOSCA, G., Física. 5.ed , v. 2, Rio de Janeiro: LTC, 2006.
Clima e Mudanças Ambientais Globais
Súmula: Introdução ao estudo do clima. Elementos e controles climáticos. Elementos de
Paleoclimatologia. Circulação atmosférica, massas de ar e clima. Climatologia
sistemática. Teleconexões e variabilidade climática. Clima e Mudanças Ambientais
Globais.
Bibliografia Básica:
CHRISTOPHERSON, R. W. 2012. Geossistemas – Uma Introdução à Geografia Física.
Porto Alegre, Bookman. 728 p.
CAVALCANTI, I. F. A.; FERREIRA, N. J.; JUSTI, S. M. G. A.; SILVA, D. M. A. 2009. Tempo e
Clima no Brasil. Editora Oficina de Textos. 463 p.
BARRY, R. G. e CHORLEY, R. J. 2013. Atmosfera, Tempo e Clima. 9ª ed. Bookman, Porto
Alegre. 512 p.
Mundo Contemporâneo: Ambiente, Sociedade e Território
Súmula: Discussão dos grandes espaços mundiais, construindo abordagens para o
ensino fundamental. Estudos globais a partir das teorias ligadas à Geografia.
Experimentação de diferentes técnicas de informação e comunicação na produção de
material didático.
Bibliografia Básica:
ACSELRAD, H. (Org). Conflitos ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará,
2004.
HAESBAERT, R. (org.) Globalização e fragmentação no mundo contemporâneo - 2ª ed.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
revista e atualizada– Niterói: Editora da UFF; Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil, 2013. 218
p.
SANTOS, M. Técnica, espaço, tempo: globalização e meio técnico-científico-
informacional. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008. 176p.
SOUZA, M. L. Os conceitos fundamentais da pesquisa sócio-espacial. 1ª ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2013. v. 1. 319p.
Estágio de Docência 1
Súmula: Atividade de caráter teórico-prático sobre aspectos da docência e da pesquisa
interdisciplinar em Ciências da Natureza. Elaboração de Plano de Estudos e Plano de
Trabalho do discente, criação de materiais didáticos e execução de propostas
interdisciplinares de aprendizagem e ensino para os Anos Finais do Ensino Fundamental
e ações extracurriculares. Pesquisa nos espaços educativos do estágio de docência e
interação com as respectivas comunidades. Aprofundamento das reflexões sobre a
experiência docente. Atividade orientada e supervisionada por um professor do curso.
Bibliografia Básica:
ABRAMOVICZ, A. e MOLL, J. (org.). Para além do fracasso escolar. Campinas: Papirus,
2003. 208p.
DAYRELL, J. Múltiplos olhares sobre educação e cultura. Belo Horizonte: Ed. UFMG,
1996. 194p.
LOPES, A. R. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: Ed. UERJ,
1999. 236p.
SILVA, C. C. (ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação
no ensino. Editora Livraria da Física.
Seminário Integrador 5
Súmula: Reconhecer as práticas pedagógicas existentes em uma escola identificada
culturalmente com uma das etnias formadoras da sociedade brasileira,
preferencialmente indígena ou quilombola, relacionando-as com a formação dos
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
professores, analisando o currículo de Biologia, Física, Química e Geografia existentes e
os modos de realização da gestão escolar da experiência observada.
Bibliografia Básica:
HAESBAERT, R. e PORTO GONÇALVES, C. W. Nova DesOrdem Mundial. SP: Unesp, 2007.
MACLAREN, P. Multiculturalismo Crítico. São Paulo: Cortez, 1998.
MONTEIRO. Eduardo. Gestão Escolar: Perspectivas, Desafios e Função Social. RJ: –
Editora LTC – Brasil 2013
MORAES, R.; MANCUSO, R. Educação em Ciências: produção de currículos e formação
de professores. Ijuí: Unijuí, 2004. 304 p.
POZO, Juan Ignacio; CRESPO, Miguel Angel. A aprendizagem e o ensino de ciências: do
conhecimento cotidiano ao conhecimento científico. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009
ix, 296 p.
SOMMER, L. H. e BUJES, M. I. E. (orgs.). Educação e cultura contemporânea:
articulações, provocações e transgressões em novas paisagens. - Editora Ulbra (ISBN:
8575281771).
EIXO 3: Território, Sociedade, Questões Etno-Raciais e Educação Ambiental
ETAPA 6
Educação ambiental
Súmula: Fundamentos da educação ambiental, sua institucionalização no Brasil e as
vertentes contemporâneas sobre o tema; legislação e políticas públicas em educação
ambiental; papel da escola na conscientização ambiental e na relação homem/meio
ambiente.
Bibliografia Básica:
GRUN, M. Ética e Educação Ambiental: a conexão necessária. Campinas, Papirus, 1996.
GUATTARI, F. As três ecologias. Campinas. Papirus, 1991.
HUTCHINSON, D. Educação Ecológica: ideias sobre a consciência ambiental. Artmed
editora, Porto Alegre, 2000.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
BRITO, C. Educação e gestão ambiental: uma experiência inovadora. Editora Projeto
MINTEGRA (ISBN: 85-7132).
DIAS, G. F. Pegada ecológica e sustentabilidade humana. Editora Gaia (ISBN:
8585351098).
MEDINA, N. M. e SANTOS, E. C. Educação ambiental: uma metodologia participativa de
formação. Editora Vozes (ISBN: 8532622798; 9788532622792).
Físico- Química
Súmula: Termodinâmica: Sistemas, Trabalho e Energia. Calor. Funções de Estado. Três
Princípios da Termodinâmica. Entalpia de Reação Química. Entropia. Energia Livre de
Gibbs e Espontaneidade. Equilíbrio entre Fases em Sistemas de Mais de um
Componente. Eletroquímica: Células Galvânicas. Eletrólise. Potencial de Eletrodo.
Cinética Química: Velocidade de Reação. Leis de velocidade. Ordem de Reação. Catálise.
Bibliografia Básica:
ATKINS, P. W; DE PAULA, J. Físico-Química. Rio de Janeiro: LTC, 2009 e 2013.
BALL, E. D. Físico-Química. v. 1. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.
NETZ, P. A.; ORTEGA, G. G. Fundamentos de Físico-Química: uma abordagem conceitual
para as ciências farmacêuticas. Porto Alegre: ARTMED, 2002.
Sistemas Hídricos e Sustentabilidade
Súmula: O ciclo hidrológico. A bacia hidrográfica como sistema hidrológico. Informações
hidrológicas. Qualidade de águas. A crise da água. Planejamento e gestão dos recursos
hídricos.
Bibliografia Básica:
REBOUÇAS, A.; BRAGA, B.; TUNDISI, J. G. Águas doces no Brasil. Editora Escrituras (ISBN:
8586303410).
LEME, A. A.; FELICIDADE, N.; MARTINS, R. C. Uso e Gestão dos Recursos Hídricos no
Brasil. Vol. 1 - Velhos e Novo Desafios para a Cidadania - Editora Rima (ISBN:
8586552488).
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J. G. L.; et al. Introdução à Engenharia Ambiental:
o desafio do desenvolvimento sustentável. Editora Pearson/Prentice Hall (ISBN:
8576050412).
TUCCI, C. E. M. Hidrologia: ciência e aplicação. Editora UFRGS (ISBN: ISBN10 =
8570259247).
CHRISTOPHERSON, R. W. 2012. Geossistemas – Uma Introdução à Geografia Física.
Porto Alegre: Bookman. 728 p.
RIBEIRO, W. C. (org.). Governança da água no Brasil: uma visão interdisciplinar. Editora
Annablume (ISBN: 9788574199276).
Cartografia para as Ciências da Natureza
Súmula: Cartografia: Sistemas de projeção, de coordenadas, geodésicos e cartográficos.
Cartografia Temática: tipos de representação gráfica, informação e organização de
dados; Processo de mapeamento; Leitura e Interpretação de mapas; Elaboração de
cartogramas. Atualização Cartográfica: Sistemas de Posicionamento Global, Topografia
Digital, Aerofotogrametria Digital e Sensoriamento Remoto. Aulas práticas.
Bibliografia Básica:
ACSELRAD, H. Cartografias Sociais e Território. Rio de Janeiro IPPUR/UFRJ, 2008. 168p.
BATISTA, S. C. Cartografia geográfica em questão: do chão, do alto, das representações.
Tese de Doutorado. Programa de Pós-Graduação em Geografia, Instituto de
Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 2014, 512p.
CASTRO, V. F. C.; SOARES, F. B. S.; VOLL, E. Cartografia temática. Universidade Federal
de Minas gerais, Instituto de Geociências, 2004, 99p.
CAVALCANTI, L. C. S. Cartografia de paisagens: fundamentos. Ed. Oficina de Textos,
2014, 120p.
MARTINELI, M. Mapas de Geografia e cartografia temática. Ed. Contexto, 2009, 144p.
(ISBN: 85-7244-218-9)
MARTINELLI, M. Mapas, gráficos e redes. Ed. Oficina de Textos, 2014, 120p.
MARTINELLI, M. Cartografia Temática: Caderno de Mapas Vol. 47. EdUSP, 2003, 160p.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
MENEZES, P. M. L. e FERNANDES, M. C. Roteiro de cartografia. Ed. Oficina de textos,
ISBN: 978-85-7975-084-7, 2013, 288p.
SOUSA, M. C. S. As propostas metodológicas para a Cartografia Ambiental: uma
revisão. Universidade de São Paulo, Faculdade de Filosofia, Letras e ciências Humanas,
Departamento de Geografia, 2009. 121p.
Tópicos de Física Moderna e Contemporânea
Súmula: Fótons. Ondas de matéria. Estudo do átomo. Equação de Schrödinger. Modelo
padrão. Física atômica e nuclear. Relatividade Restrita.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY D.; RESNICK R. e WALKER J. Fundamentos de Física: óptica e física moderna.
Volume 4, 8ª edição. Editora LTC, 2009.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; KRANE, K.S. Física 4. 5 ed. v. 2. Rio de Janeiro: LTC, 1995.
KNIGHT, R.D. Física, Uma Abordagem Estratégica. v. 4. Porto Alegre: Bookman, 2010.
TIPLER, P. A.; LLEWELLYN, R.A. Física Moderna. Rio de Janeiro: LTC, 2010.
Instrumentalização para o Ensino de Questões Étnicas e Raciais
Súmula: Representações do étnico, do racial, do nacional e do regional no ensino. Etnias
no mundo e no Brasil. Negritude e território. Negritude e educação (Lei 10.639/2003).
Geografia Griô.
Bibliografia Básica:
BITTENCOURT, J. e IOSVALDYR, C. Territórios Negros. In: SANTOS, Irene (Org.). Negro em
Preto e Branco: história fotográfica da população negra de Porto Alegre. Porto Alegre:
do Autor, 2005.
HAESBAERT, R. e PORTO GONÇALVES, C. W. Nova DesOrdem Mundial. SP: Unesp, 2007.
PRANDI, R. De africano a afro-brasileiro: etnia, identidade e religião. Revista USP, São
Paulo, n.46, p. 52-65, 2000.
SAID, E. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. SP: Cia. das Letras, 2007.
P. 85-114.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
SANTOS, R. E. A Lei 10.639 e o Ensino de Geografia: Construindo uma agenda de
pesquisa-ação. Tamoios. Ano VII. Nº 1, 2011. p. 4-23.
Estágio de Docência 2
Súmula: Atividade de caráter observacional da prática da docência em Ciências da
Natureza. Elaboração de Plano de Estudos e Plano de Trabalho do discente, criação de
materiais didáticos e execução de propostas interdisciplinares de aprendizagem e
ensino para os Anos Finais do Ensino Fundamental e ações extracurriculares. Pesquisa
nos espaços educativos do estágio de docência e interação com as respectivas
comunidades. Aprofundamento das reflexões sobre a experiência docente. Atividade
orientada e supervisionada por um professor do curso.
Bibliografia Básica:
DOLL, J. Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. – Porto Alegre: UFRGS,
2004.
LOPES, A. R. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: Ed. UERJ,
1999. 236p.
SILVA, C. C. (ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação
no ensino. Editora Livraria da Física
Seminário Integrador 6
Súmula: Estabelecer semelhanças e diferenças entre a experiência pedagógica realizada
no Seminário Integrador 5 e as observações no Estágio de Docência considerando a
formação dos professores, o currículo de Biologia, Física, Química e Geografia existentes
e os modos de realização da gestão escolar.
Bibliografia Básica:
AGAMBEN, G. O que é o contemporâneo? e outros ensaios. Tradução de Vinícius
Nicastro Honesko. Chapecó, SC: Argos, 2009.
GOODSON, I. F. Currículo: Teoria e História. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
HONNETH, A. Luta por reconhecimento. A gramática moral dos conflitos sociais. Rio de
Janeiro: Editora 34. 2003.
KASTRUP, V. A invenção de si e do mundo: uma introdução do tempo e do coletivo no
estudo da cognição. Belo Horizonte: Autêntica, 2007. 253p.
SACRISTÁN, J. G. A educação que ainda é possível: ensaios sobre uma cultura para a
educação. Porto Alegre: Artmed, 2007.
Eixo 4: Pesquisa e Prática Docente em Ciências da Natureza
ETAPA 7
Geotecnologias e Ensino para as Ciências da Natureza
Súmula: Princípios básicos do Sensoriamento Remoto. Fundamentos de interpretação e
processamento digital de imagens de satélite. Sistemas de Informações Geográficas
(SIG): estruturas básicas e componentes gerais; estrutura de dados.
Georreferenciamento. Métodos de interpolação. Modelagem numérica do terreno.
Métodos para modelagem espacial de variáveis geográficas: cruzamento de planos de
informação. SIG como instrumento de planejamento.
Bibliografia Básica:
ABREU, J. F. e BARROSO, L. C. Geografia, Modelos de Análise Espacial e GIS. Ed.
PUCMINAS. 231p. 2003.
CAMARA, G.; DAVIS, C.; MONTEIRO, A. M. V. Introdução à Ciência da Geoinformação.
INPE. 345p. 2001
CROSTA, A. P. Processamento Digital de Imagens de Sensoriamento Remoto.
Campinas, SP. 170p. 1992.
LONGLEY, P. A.; GOODCHILD, M. F.; MAGUIRE, D. J.; RHIND, D. W. Sistemas e Ciência da
Informação Geográfica. Ed. Bookman. 560p. 2013.
MOREIRA, M. A. Fundamentos do Sensoriamento Remoto e Metodologias de
Aplicação. Viçosa: UFV, 250p, 2005.
NOVO, E. M. L. M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. São Paulo: Blucher,
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
362p. 2008.
Mídia e Tecnologias digitais em Espaços Escolares
Súmula: Disciplina de caráter teórico-prático que visa estudar os processos pedagógicos
das tecnologias digitais e suas implicações/relações no que diz respeito ao ensino e
aprendizagem escolar.
Bibliografia Básica:
SANTANA; ROSSINI; PRETTO (Orgs.). Recursos Educacionais Abertos: práticas
colaborativas políticas públicas. – 1. ed. Salvador: Edufba; São Paulo: Casa da Cultura
Digital, 2012.
LEMOS, A.; JOSGRILBERG, F. Comunicação e Mobilidade. Aspectos Socioculturais das
Tecnologias Móveis no Brasil. Salvador: Edufba. 2009.
LEVY, P. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999.
Pesquisa e atividade docente
Súmula: Disciplina de cunho teórico-prático considerando a docência e sua integração à
pesquisa. Enfoque nas práticas de ensinar e aprender articuladoras de saberes e
conhecimentos promotores da relação do cuidado e aprendizagem no Ensino
Fundamental.
Bibliografia Básica:
ARROYO, M. G. Imagens quebradas. Trajetórias e tempos de alunos e mestres.
Petrópolis: Vozes, 2014.
BECKER, F. e MARQUES, T. B. I. (orgs). Ser professor é ser pesquisador. Porto Alegre:
Mediação, 2012. (ISBN: 978-85-7706-021-4).
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998.
Estágio de Docência 3
Súmula: Atividade de caráter teórico-prático. Elaboração de Plano de Estudos e Plano
de Trabalho do discente sobre aspectos da docência que integre Física e Química.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Criação de materiais didáticos e execução de propostas interdisciplinares de
aprendizagem e ensino para o Ensino Fundamental e ações extracurriculares. Pesquisa
nos espaços educativos do estágio de docência e interação com as respectivas
comunidades. Aprofundamento das reflexões sobre a experiência docente. Atividade
orientada e supervisionada por um professor do curso.
Bibliografia Básica:
DOLL, J. Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. – Porto Alegre: UFRGS,
2004.
LAVOISIER, A. L. Tratado Elementar de Química. Traduzido por Laís Trindade. Editora
Madras
SILVA, C. C. (ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação
no ensino. São Paulo: Livraria da Física, 2006.
LOPES, A. Conhecimento escolar: inter-relações com conhecimentos científicos e
cotidianos. In: Contexto e educação. Ijuí: v. 11, n. 45, 1997. p. 40-59.
ANDRADE, I. Discursos de professores de ciências sobre leitura. Investigações em
Ensino de Ciências.
Seminário Integrador 7
Súmula: Estudar e debater a interdisciplinaridade , a pesquisa e suas inter-relações
como fundamentos para o ensino de ciências. Refletir sobre concepções e práticas
associadas ao uso de mídias e tecnologias digitais no espaço escolar. Apresentar as
experiências no Estágio de Docência considerando a socialização e a discussão coletiva
de uma proposta de intervenção didática na área de Ciências da Natureza.
Bibliografia Básica:
BECKER, F. e MARQUES, T. B. I. (orgs). Ser professor é ser pesquisador. Porto Alegre:
Mediação, 2012. (ISBN: 978-85-7706-021-4).
CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a
pratica. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2006. 154 p.
GALIAZZI, M. C.; AUTH, M.; MORAES, R.; MANCUSO, R. Aprender em rede na educação
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
em ciências. Ijuí: Unijuí, 2008. 304 p.
JUNQUEIRA, H. e KINDEL, E. A. I. Leitura e escrita no ensino de ciências e biologia: a
visão antropocêntrica. In: Cadernos do Aplicação. Porto Alegre, RS. Vol. 22, n. 1
(jan./jun. 2009), p. 145-161.
MARTINS, I. P.; PAIXÃO, F.; VIEIRA, R. M. (Orgs.). Perspectivas Ciência-Tecnologia-
Sociedadena Inovação da Educação em Ciência. 1ed. Aveiro: Editora da Universidade
de Aveiro, 2004.
ETAPA 8
Trabalho de Conclusão de Curso
Súmula: Produção escrita de caráter teórico-reflexivo, construída a partir de
experiências articuladas à pesquisa, ao ensino e à extensão vivenciadas pelos alunos no
decorrer do curso. Ainda, a disciplina viabiliza a sistematização, avaliação e
apresentação pública do trabalho de conclusão, de natureza monográfica, como forma
de garantir a socialização do conhecimento construído.
Bibliografia Básica:
ANDRÉ, M. Pesquisa em Educação: buscando rigor e qualidade. In: Cadernos de
Pesquisa, n. 113, 2001. p. 51-64.
CALDART, R. S. Por uma educação do campo: traços de uma identidade em construção.
In: KOLLING, Edgar Jorge; CERIOLI, Paulo Ricardo; CALDART, Roseli Salete (Org.).
Educação do Campo: identidade e Políticas Públicas. Brasília: Articulação nacional por
uma educação básica do campo, 2002. (Coleção por uma Educação do Campo, nº 4).
FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.
MENGA, L. e MARLI, E. D. A A. Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas. São
Paulo: EPU, 1986.
Estágio de Docência 4
Súmula: Atividade de caráter teórico-prático. Elaboração de Plano de Estudos e Plano
de Trabalho do discente sobre aspectos da docência que integre Biologia e Geografia.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Criação de materiais didáticos e execução de propostas interdisciplinares de
aprendizagem e ensino para o Ensino Fundamental e ações extracurriculares. Pesquisa
nos espaços educativos do estágio de docência e interação com as respectivas
comunidades. Aprofundamento das reflexões sobre a experiência docente. Atividade
orientada e supervisionada por um professor do curso.
Bibliografia Básica:
DOLL, J. Metodologia de Ensino em Foco: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS,
2004.
SILVA, C. C. (ed.). Estudos de história e filosofia das ciências: subsídios para aplicação
no ensino. São Paulo: Livraria da Física, 2006.
LOPES, A. Conhecimento escolar: inter-relações com conhecimentos científicos e
cotidianos. In: Contexto e educação. Ijuí: v. 11, n. 45, 1997. p. 40-59.
ANDRADE, I. Discursos de professores de ciências sobre leitura. Investigações em
Ensino de Ciências.
Seminário Integrador 8
Súmula:
Avaliar a relação entre os conhecimentos científicos do curso e a escola como locus de
ensino-aprendizagem. Aprimorar as ações de planejamento, desenvolvimento e
avaliação da pesquisa acadêmica, integrando as atividades realizadas no estágio de
docência e no trabalho de conclusão de curso.
Bibliografia Básica:
CARMINATTI, S. S. H.; BORGES, M. K. Perspectivas da Avaliação da Aprendizagem na
Contemporaneidade. Est. Aval. Educ., São Paulo, v. 23, n. 52, p. 160-178, maio/ago.
2012.
CARVALHO, Ana Maria Pessoa de (Org.). Ensino de Ciências: unindo a pesquisa e a
pratica.São Paulo, SP: Cengage Learning, 2006. 154 p.
FAZENDA, I. (Org.). Metodologia da pesquisa educacional. São Paulo: Cortez, 1989.
JUNQUEIRA, H. e KINDEL, E. A. I. Leitura e escrita no ensino de ciências e biologia: a visão
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
antropocêntrica. In: Cadernos do Aplicação. Porto Alegre, RS. Vol. 22, n. 1 (jan./jun.
2009), p. 145-161
VILLAS BOAS, B. M. F. Avaliação formativa: práticas inovadoras. Campinas, SP: Papirus,
2011.
ELETIVAS
Aplicações da Matemática - A
Súmula: Equações diferenciais ordinárias de 1ª ordem; equações diferenciais ordinárias
lineares de 2ª ordem a coeficientes constantes; equações diferenciais de 1ª ordem.
Aplicações na Física, Química, Biologia e em outras áreas de conhecimento.
Bibliografia Básica:
BOYCE, W. E. e DIPRIMA, R. C. Equações Diferenciais Elementares e Problemas de
Valores de Contorno. Editora LTC (ISBN: 8521614993; ISBN-13: 9788521614999).
ELAYDI, S. N. An Introduction to Difference Equations. Editora Springer (ISBN:
0387230599; ISBN-13: 9780387230597).
ZILL, D. G. Equações Diferenciais com Aplicações em Modelagem. Editora Thomson
(ISBN: 8522103143; ISBN-13: 9788522103140).
Territórios, Lugares e Paisagens da Região Metropolitana de Porto Alegre
Súmula: Ambiente, história, espaço, política e sociedade na Região Metropolitana de
Porto Alegre/RMPA. Exercícios cartográficos para o conhecimento da RMPA.
Identificação com o espaço vivido. Territorialização cidadã. Gestão ambiental. Desafios
metropolitanos.
Bibliografia Básica:
BARCELLOS, T. M.; MAMMARELLA, R.; ALONSO, J. A. F. (Orgs.). Território, Economia e
Sociedade: Transformações na Região Metropolitana de Porto Alegre. Porto Alegre:
Fundação de Economia e Estatística (FEE), 2009.
CORREA, R. L. O Espaço urbano. Coleção Princípios. São Paulo: Ática, 1989.
DORFMAN, A. (Org.). Territórios e lugares da Região Metropolitana de Porto Alegre.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Porto Alegre: Letral/IGEO, 2015. 150 p. ISBN 978-85-63800-11-4
MENEGAT, R.; CARRARO, C. Manual para saber por que o Guaíba é um lago. Porto
Alegre: Armazém Digital, 2009.
SOUZA, C. F. e MÜLLER, D. M. Porto Alegre e sua evolução urbana. 2ª ed. Porto Alegre:
EDUFRGS, 2007.
Oceanos e Zonas Costeiras
Súmula: Estrutura e compartimentação das bacias oceânicas: oceanos e mares.
Características físicas e químicas das águas oceânicas. Movimentos das águas oceânicas.
Marés. Os oceanos e mares como componentes dos geossistemas. Compreensão das
relações físico-ambientais e socioeconômicas dentro do conceito de Zona Costeira,
planejamento e gestão. Estudo dos setores costeiros e marinhos do ponto de vista do
meio físico, das questões de ordem científica, política e jurídica. Tendências mundiais
de planejamento, gestão e gerenciamento ambiental e da utilização do potencial
turístico e socioeconômico, com enfoques direcionados a problemáticas da costa
brasileira.
Bibliografia Básica:
BRASIL. 2008. Macrodiagnóstico da zona costeira e marinha do Brasil. Brasília:
Ministério do Meio Ambiente, 242p.
MORAES, A. C. R. 1999. Contribuições para a Gestão da Zona Costeira do Brasil:
Elementos para uma Geografia do Litoral Brasileiro. São Paulo: Hucitec.
CHRISTOPHERSON, R. W. 2012. Geossistemas – Uma Introdução à Geografia Física.
Porto Alegre: Bookman. 728 p.
GARRISON, T. 2010. Fundamentos de Oceanografia. São Paulo: Cengage Learning, 4ª
ed. 426 p.
Projeto ORLA: Fundamentos para Gestão Integrada/Ministério do Meio Ambiente,
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – Brasília MMA. 2006. 74p.
SCHMIEGELOW, J. M. M. O planeta azul: uma introdução às ciências marinhas. Rio de
Janeiro: Interciência, 2004.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
SKINER, B. J. e TUREKIAN, K. K. 1988. O Homem e o Oceano. São Paulo: Editora Edgar
Blücher Ltda. 156 p. (Série de textos básicos de Geociência).
Conceitos básicos de radiações
Carga Horária: 60 h
Súmula: Natureza das radiações. Interação das radiações com a matéria. Efeitos
biológicos. Radioproteção. Aplicações das radiações: Datação radiométrica, uso de
radiações e radioisótopos na indústria de alimentos e em medicina, reatores nucleares.
Riscos associados ao uso de materiais radioativos.
Bibliografia Básica
PASSOS, M. H. S.; SOUZA, A. A., Química Nuclear e Radioatividade. Campinas, SP:
Átomo, 2010.
OKUNO, E; YOSHIMURA, E. Física das Radiações. São Paulo: Oficina de Textos, 2010.
ATKINS, P; JONES, L. Princípios de Química - Questionando a Vida Moderna e o Meio
Ambiente, Porto Alegre: Bookmann, - 5 ª Ed. - 2011
Bioética
Súmula: Moral e ética. Conceitos fundamentais. Histórico. Ética no ensino. Ética no uso
de animais em pesquisa científica. Ética no uso de humanos em pesquisa científica.
Bioética clínica. Legislação brasileira e internacional que versa sobre ética. Comitês em
bioética.
Bibliografia Básica
DARLEI DALL’AGNOL, Bioética. J. Zahar. 2005.
LOCH, Jussara Azambuja. Bioética na atualidade. Editora EDIPUCRS. 2014.
BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares nacionais:
Terceiro e quarto ciclos; Apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF, 1998.
Disponível em portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro081.pdf
CORTELLA, Mario Sergio. Educação, convivência e ética. Audácia e esperança. 2015.
Cortez Editora.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
SAVIO, Gonçalves dos Santos.O ambiente em sala de aula e a ética no trabalho docente.
Revista Iberoamericana de Educación / Revista Ibero-americana de Educação 54:1-12.
2010.
RAYMUNDO, Marcia Mocellin; GOLDIM, José Roberto. Ética da pesquisa em modelos
animais. Bioética. 10(1):31-44.2002.
ALVES, Marcos Alexandre. Ética e educação: caráter virtuoso e vida feliz em Aristóteles.
Acta Scientiarum Education. 36(1):93-104. 2014.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Ética e Pesquisa: autonomia e heteronomia na prática
científica. Cadernos de Pesquisa. 45(158):776-792.2015.
OLIVEIRA, Renato Jose de. Ética na escola: por uma abordagem argumentativa.
Educação(Porto Alegre, impresso). 37(3):454-462. 2014.
RUIZ, Adriano Rodrigues. Competência ética, atenção e educação. Educação | Santa
Maria. 40 (3):671-682. 2015.
OLIVEIRA, Renato José. Reflexões sobre a Ética na Educação Escolar. Educação | Santa
Maria. 39(1):105-116. 2014.
Legislação brasileira vigente sobre ética em pesquisa com humanos e animais.
Fundamentos para o Ensino de Ciências
Súmula: O processo de ensino e aprendizagem em Ciências e Matemática. O papel e a
influência das Concepções Alternativa. A função e o papel das atividades experimentais
no Ensino de Ciências. Alfabetização Científica e Tecnológica (ACT). Planejamento e
elaboração de unidades de Ensino (ênfase teórica e experimental) fundamentada em
diferentes perspectivas teórico-metodológicas. Análise e discussões sobre o uso de
recursos tecnológicos no ensino de Ciências e Matemática.
Bibliografia básica:
ASTOLFI, J.P.; DEVELAY, M.A. A Didática das Ciências. São Paulo: Papirus, 1995.
CACHAPUZ, A.; GIL-PEREZ D.; CARVALHO, A. P. De; PRAIA, J.; VILCHES, A. (orgs.). A
necessária renovação do ensino de ciências. São Paulo: Cortez, 2005.
DELIZOICOV, D.; ANGOTTI, J.A.; PERNAMBUCO, M.C.A. Ensino de Ciências:
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Fundamentos e Métodos. São Paulo: Cortez, 2007.
DEMO, P. Educar pela pesquisa. Campinas/SP: Autores Associados, 2011.
Tópicos de Astronomia e Cosmologia
Súmula: Estudo da evolução histórica da astronomia, desde a antiguidade até os dias
atuais. Estudo do Sistema Solar, sua formação e evolução, da evolução estelar e do
universo. Estudo dos movimentos aparente dos astros, das estações do ano e da
utilização de calendários. Prática pedagógica integrando o conhecimento desta
componente ao contexto escolar.
Bibliografia básica:
FRIAÇA, A. C. S. (org). Astronomia: uma visão geral do universo. São Paulo, Edusp, 2008.
254 p.
HORVATH, J. E. O ABCD da Astronomia e Astrofísica. São Paulo, Editora Livraria da Física,
2004.232 p.
OLIVEIRA FILHO, K. S., SARAIVA, M. F. O. Astronomia e Astrofísica. 2ª ed, São Paulo,
Editora Livraria da Física, 2004. 298 p.
7.4 Práticas como componente curricular
A atividade profissional da docência requer conhecimentos e saberes vinculados
aos modos de ser e de se relacionar dos seres humanos, além evidentemente do
repertório específico da área epistemológica ao qual se vincula pois, ao fim e ao cabo, o
produto final do professor, da professora é a aprendizagem de seus estudantes.
A aprendizagem, por sua vez, não pressupõe resultados imediatos, dada a
formação contínua dos seres humanos, associada a sua condição material, sua
convivência familiar, suas vivências, contextos permeados por sucessos e
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
contrariedades, dada a imprevisibilidade e movimento constituintes e constitutivos dos
processos humanos e, por consequência, sociais.
Dessa perspectiva, os vínculos entre a Universidade enquanto instituição
formadora de profissionais para atuação no magistério da Educação Básica e a própria
escola, ou outros espaços não-escolares, é condição indispensável para a formação
docente nos cursos de Licenciatura. A interação com a comunidade escolar, o
planejamento, execução e avaliação de atividades docentes necessitam estar
estreitamente articuladas e intercambiadas com os saberes próprios da Educação
Básica.
As novas DCNS – Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial e
continuada em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica
para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada),
estabelecidas pelo Parecer CNE/CP nº 2/2015, aprovado em 9 de junho de 2015 e pela
Resolução CNE/CP nº 2/2015, de 1º de julho de 2015, tornam obrigatória a inclusão nos
currículos das licenciaturas 400 horas de prática como componente curricular, a serem
efetivadas ao longo do processo formativo. A compreensão desse componente
curricular foi amplamente apresentada no Parecer CNE/CP nº 15/2005, ao afirmar que:
(...) a prática como componente curricular é o conjunto de atividades formativas que proporcionam experiências de aplicação de conhecimentos ou de desenvolvimento de procedimentos próprios ao exercício da docência. Por meio destas atividades, são colocados em uso, no âmbito do ensino, os conhecimentos, as competências e as habilidades adquiridos nas diversas atividades formativas que compõem o currículo do curso. As atividades caracterizadas como prática como componente curricular podem ser desenvolvidas como núcleo ou como parte de disciplinas ou de outras atividades formativas. Isto inclui as disciplinas de caráter prático relacionadas à formação pedagógica, mas não aquelas relacionadas aos fundamentos técnico-científicos correspondentes a uma determinada área do conhecimento.
Fica evidenciada na citação acima a experimentação da indissociabilidade entre
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teoria e prática, bem como de seus elos com a pesquisa e a extensão. Condição essa
desde há muito valorizada na formação de professores, e prevista pelo conjunto de
todas as Legislações contemporâneas no campo da Formação Inicial e Continuada dos
profissionais do Magistério da Educação Básica.
Desse modo, inserir a prática como componente curricular nos cursos de
Licenciatura vai além das 400 horas do estágio curricular, horas aula estas reservadas
para o efetivo exercício da docência em um estabelecimento escolar, sob supervisão
direta de um docente do curso.
A carga horária de 400 (quatrocentas) horas de prática como componente
curricular, distribuídas ao longo do processo formativo no curso de Licenciatura –
Ciências da Natureza EaD estão devidamente previstas em parte da carga horária de
algumas disciplinas, considerando a experiência direta, atividades de intervenção em
ambientes de aprendizagem, situações formativas envolvendo instituições da sociedade
civil, dos movimentos sociais e também em escolas, sendo este o espaço privilegiado da
docência.
Tais situações formativas, projetos de intervenção consideram as dimensões do
planejamento, da gestão, da organização e execução de saídas de campo, experiências
tão caras e imprescindíveis para a formação do professor, da professora do Ensino de
Ciências nos anos finais do Ensino Fundamental da Educação Básica.
Registra-se a busca de uma sintonia entre o Projeto Pedagógico do curso de
Licenciatura EaD – Ciências da Natureza e as legislações e normatizações que se
encontram em discussão e em documentos produzidos sobre o assunto, no âmbito da
Coordenadoria das Licenciaturas – COORLICEN, desta Universidade.
O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza conta em sua matriz curricular
com 550 horas distribuídas nos seus 4 eixos norteadores, atendendo à legislação sobre
a formação de Professores, CNE Resolução N° 2 de 1° de Julho de 2015 que prevê 400
horas de prática como Componente Curricular distribuídas na matriz curricular. Segue,
abaixo, um quadro das disciplinas com a referida carga horária de prática como
componente curricular.
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Eixo 1: A Docência nas Ciências da Natureza
Semestre Componentes curriculares Carga h total
Carga h prática
Etapa 1 Espaços-Tempos da Docência 30 10 Química Geral 60 10 Gestão Escolar e Políticas Educacionais 30 10 Seminário Integrador 1 30 15
Etapa 2 Carga h total
Carga h prática
Química Inorgânica 45 10 Estudo do Movimento 60 10 Geossistemas: Estrutura e Dinâmica da Terra 90 20 Seminário Integrador 2 60 30
Eixo 2: Ciências da Natureza, Ensino e
Sustentabilidade
Etapa 3
Carga h total
Carga h prática
Biologia Animal 90 10 Fluidos, Ondas e Energia 60 10 Estatística: Aprender e Ensinar 60 30 Geossistemas: Evolução da Terra e da Vida 90 10 Seminário Integrador 3 60 30
Etapa 4
Carga h total
Carga h prática
Biologia Vegetal 90 10 Química Analítica 60 10 Eletromagnetismo 60 10 Geomorfologia: formas de relevo e evolução das paisagens 60 10
Cotidiano Escolar e Contemporaneidade 60 20 Psicologia da Educação: Aprendizagem na Adolescência e Juventude 45 10
Seminário Integrador 4* 45 20
Etapa 5
Carga h total
Carga h prática
Ecologia e Conservação da Natureza 60 10
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Química Orgânica 45 10 Estudo da Luz 60 10 Clima e Mudanças Ambientais Globais 60 20 Seminário Integrador 5* 60 30 Eixo 3: Território, Sociedade, Questões Etno-
Raciais e Educação Ambiental
Etapa 6
Carga h total
Carga h prática
Educação Ambiental 30 5 Físico-Química 45 10 Sistemas Hídricos e Sustentabilidade 60 10 Tópicos de Física Moderna e Contemporânea 60 10 Instrumentalização para o Ensino de Questões Étnicas e Raciais 60 20
Seminário Integrador 6* 60 30
Eixo 4: Pesquisa e Prática Docente em Ciências
da Natureza
Etapa 7
Carga h total
Carga h prática
Geotecnologias e Ensino para as Ciências da Natureza 90 20
Mídia e Tecnologias Digitais nos Espaços Escolares 30 10
Pesquisa e Atividade Docente 45 15 Seminário Integrador 7* 60 30
Etapa 8
Carga h total
Carga h prática
Seminário Integrador 8* 30 15 Carga horária total 550
7.5 Estágio de Docência
O Estágio de docência, de caráter obrigatório, conforme CNE Resolução N° 2 de 1°
de Julho de 2015, terá a duração de 405 horas e será realizado em quatro momentos a
partir da 5ª etapa do curso. O estágio de docência compreende um conjunto de
atividades para a atuação do professor e constitui-se em espaço de integração entre
universidade, escola e comunidade, através do intercâmbio de saberes e da articulação
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de ações de ensino, pesquisa e extensão.
A carga horária dos estágios de docência está organizada respeitando-se o
previsto pela legislação da UFRGS, que estabelece que a carga horária destinada à
dimensão teórica não poderá ultrapassar 40% (quarenta por cento) do total de horas de
atividade de Estágio de Docência a ser desenvolvida pelo discente no semestre
(Resolução CEPE Nº 31/2007).
7.6 Atividades Complementares A legislação vigente prevê que os cursos de Licenciatura integralizem 200 horas de
atividades acadêmico-científico-culturais. Tais atividades denominadas por nós como
Atividades Complementares estão regulamentadas na UFRGS por meio da Resolução nº
24/2006 do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão/CEPE. Tal resolução define que o
caráter das Atividades Complementares é o de flexibilização dos currículos, de forma a
incentivar o discente a expandir sua formação para além da área de concentração do
curso. Nesse sentido, serão consideradas Atividades Complementares de Graduação no
âmbito da UFRGS e consideradas no curso de Licenciatura em Ciências da Natureza:
I - atividades de extensão universitária nas seguintes categorias e ordem de precedência:
a) participação ativa em projetos de extensão universitária, devidamente registrados
nos órgãos competentes, como bolsista remunerado ou voluntário;
b) participação em comissão coordenadora ou organizadora de evento de extensão
isolado, devidamente registrado nos órgãos competentes;
c) participação como agente passivo em cursos, seminários e demais atividades de
extensão universitárias, excluídas as atividades de prestação de serviços que
envolvam remuneração de servidores docentes e/ou técnico-administrativos da
UFRGS.
II - atividades de iniciação científica;
III - atividades de monitoria;
IV - atividades desenvolvidas como Bolsa PET (Programa de Educação Tutorial), Bolsa
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EAD (Educação à Distância), Bolsa PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência), Bolsa OBEDUC (Observatório da Educação) e demais bolsas acadêmicas;
V - atividades de representação discente junto aos órgãos da Universidade, mediante
comprovação de, no mínimo, 75% de participação efetiva;
VI - disciplinas eletivas, quando excedentes ao número de créditos eletivos do Curso,
cursadas com aproveitamento;
VII - disciplinas obrigatórias alternativas, quando excedentes ao número de créditos
obrigatórios alternativos exigidos pelo Curso, cursadas com aproveitamento;
VIII - disciplinas adicionais, cursadas com aproveitamento;
7.7 Trabalho de Conclusão de Curso O Trabalho de Conclusão do Curso (TCC) constitui-se como o produto de um
processo que se inicia no primeiro semestre quando os alunos realizam o primeiro
contato com o Currículo do Curso, identificando os desafios e possibilidades de um
trabalho de intervenção articulado à pesquisa, ensino e extensão. Com o avanço no
curso, os alunos realizarão diversas atividades de ensino que valorizem a articulação
entre teoria e prática. A partir de suas experiências, em especial daquelas oriundas das
vivências nas atividades práticas (campo e laboratório), o aluno, individualmente,
produzirá um TCC de caráter monográfico. Esse trabalho é resultado de reflexão que
integram a construção teórica com as experiências adquiridas nesse processo.
A disciplina denominada Trabalho de Conclusão de Curso, presente na matriz
curricular, terá, essencialmente, a função de viabilizar a sistematização, avaliação e
apresentação pública do TCC. Cada aluno terá um orientador, dentro do quadro docente
do curso, que acompanhará o processo de produção do projeto e do TCC propriamente
dito. Uma banca de avaliadores, constituída por docentes do curso, será composta com
o objetivo de avaliar o TCC.
8. PROCESSO DE INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO O papel da pesquisa neste curso perpassa toda a organização curricular, iniciando
pelo diagnóstico da escola, passando pelo levantamento das condições econômicas e
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
culturais do território de onde vêm os estudantes e onde está a escola. Articuladas à
pesquisa são desenvolvidas ações de extensão elaboradas no coletivo de alunos e
professores do curso, buscando uma maior aproximação entre teoria e prática, entre
comunidade, escola e Universidade. Ensino, pesquisa e extensão são dimensões
presentes ao longo de todo o curso, em especial durante o estágio docência, que se
articulam e dialogam de modo a obter-se organicidade que possibilite uma formação
docente a qual valorize os processos educativos em diferentes espaços escolares e não
escolares.
Os trabalhos de campo associados às situações problemas buscam
instrumentalizar os futuros docentes da Educação Básica e acadêmicos do curso de
Ciências da Natureza na tarefa de dinamização da prática educativa, e para isso,
pressupõe um fazer pedagógico que possa se apropriar de todas as técnicas e
tecnologias disponíveis, sem vê-las com fim, mas como possibilidades de ferramentas
de trabalho, assim como de distintas referências teóricas, para dar conta da leitura dos
elementos naturais, humanos e de sua dimensão espacial. A prática do trabalho de
campo proporciona a construção de uma leitura de mundo sobre uma análise espacial
contextualizada e integrada, portanto exige do educador a implementação de
metodologias instigadoras de um olhar abrangente e relacional dos aspectos da
paisagem, do território ou do lugar. Desse modo, escola não é um local isolado. Ela deve
estar interligada às ações sociais. A socialização do saber produzido em ambiente
acadêmico através dos trabalhos de campo representa uma forma da extensão
universitária, pois aproxima a educação superior à sociedade, como princípio à
possibilidade de qualificação de múltiplos espaços sociais. A produção do conhecimento
das Ciências da Natureza pelos discentes do Curso a partir dessa ação extensionista
conduzirá o aluno ao exercício da vivência e consciência de direitos e valores sociais que
permeiam o estudo da dinâmica espacial em seus aspectos físico-natural, sócio-político-
econômico, histórico-cultural e ambiental.
9. FORMAS DE ACESSO AO CURSO: PROCESSO SELETIVO
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
O processo seletivo acontecerá de modo diferenciado do vestibular, pois o curso
na modalidade Programa Especial de Graduação será ofertado por meio de uma única
entrada no segundo semestre de 2017 com um total de 300 vagas, sendo 100 vagas no
Polo de Porto Alegre, 100 no Polo de Novo Hamburgo e 50 vagas nos Polos de Imbé e
São Francisco de Paula.
Para ingresso no curso de oferta universal, o aluno terá de realizar prova de
conhecimentos de conteúdos de Ensino Médio e prova de redação. Além disso, haverá
uma valorização, especificada no edital de seleção, quanto a sua experiência
profissional, em especial aos profissionais da área da Educação. Será designada pela
COMGRAD do curso uma comissão que discutirá e produzirá o edital de seleção de
alunos, no qual serão discriminados os critérios relativos à formação de nível médio,
experiência profissional e outras especificidades que se fizerem necessárias de modo a
garantir a democratização do acesso e legitimidade do processo seletivo.
10. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO CURSO
A gestão do curso ficará lotada junto ao Departamento de Geografia no Instituto
de Geociências. Durante o processo de elaboração do projeto do curso, após um
trabalho de discussão e produção coletiva com a participação de professores da
Faculdade de Educação, do Instituto de Química, do Instituto de Física e do Instituto de
Matemática e Técnicos Administrativos em Educação da Secretaria de Educação a
Distância (SEAD) foi instituída a Comissão de articulação da proposta do Curso composta
pelos servidores:
PROFESSOR VÍNCULO INSTITUCIONAL TITULAÇÃO
Adriana Dorfman Instituto de Geociências Doutora
Claudia Luísa Zeferino Pires Instituto de Geociências Doutora
Francisco Eliseu Aquino Instituto de Geociências Doutor
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Nelson Luiz Sambaqui Gruber Instituto de Geociências Doutor
Nina Simone Vilaverde Moura Instituto de Geociências Pós-Doutora
Marcio Gabriel dos Santos Curso de Bacharelado
Interdisciplinar do Campus Litoral Norte
Pós-Doutor
Marcia Cristina Bernardes Barbosa Instituto de Física Pós-Doutora
Mára Lúcia Fernandes Carneiro Secretaria de Educação à Distância Doutora
João Ito Bergonci Instituto de Biociências Doutor
Emilse Maria Agostini Martini Instituto de Química Doutora
Andreia Dalcin Faculdade de Educação Doutora
Leonéia Hollerweger Secretaria de Educação à Distância Especialista
Gerson Millan Secretaria de Educação à Distância Especialista
Em 2016 foi constituída uma nova comissão para dar continuidade à proposta de
curso já articulada. Um grupo de professores das diferentes Unidades Acadêmicas
envolvidas e Técnicos Administrativos em Educação da Secretaria de Educação a
Distância foi formado com o objetivo de refletir, planejar, organizar e viabilizar a
proposta interdisciplinar que caracteriza a Licenciatura em Ciências da Natureza
ofertada pela UFRGS.
Segue a listagem dos Docentes e Técnicos Administrativos pertencentes à Comissão de Implantação do Curso (2016/2017)
PROFESSOR VÍNCULO INSTITUCIONAL TITULAÇÃO
Francisco Eliseu Aquino Instituto de Geociências Doutor
Nina Simone Vilaverde Moura Instituto de Geociências Pós-Doutora
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Marcello Ferreira Professor convidado UNIPAMPA Doutor
Lovois de Andrade Miguel Secretaria de Educação à Distância Doutor
Cristiane Matté ICBS Doutora
Maria Flávia Ribeiro ICBS Doutora
Maria Cecília Chiara Moço Instituto de Biociências Doutora
Claudia Calegaro Marques Instituto de Biociências Doutora
José Ribeiro Gregório Instituto de Química Doutor
Luciana Neves Nunes Instituto de
Matemática e Estatística
Doutora
Lisiane Selau Instituto de
Matemática e Estatística
Doutora
Simone Valdete dos Santos Faculdade de Educação Doutora
Sônia Mara M. Ogiba Faculdade de Educação Doutora
Silvia de Oliveira Kist Secretaria de Educação a Distância Mestre
Leonéia Hollerweger Secretaria de Educação a Distância Especialista
Após a aprovação do curso, a Comissão e os professores que nele atuarão
definirão os docentes que irão integrar o Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE),
conforme Resolução CEPE 22/2012. O NDE será composto pelo coordenador da
comissão de graduação do Curso (inicialmente, até a implantação da COMGRAD, será a
coordenadora da Comissão de Implantação do Curso), 03 docentes indicados pelo
Departamento de Geografia e 02 docentes indicados pelas Unidades parceiras que
atendam ao artigo 4° da resolução CEPE n° 22/2012. O coordenador do NDE será eleito
pelos seus membros.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
O NDE, considerando as atribuições já previstas na Resolução CEPE 22/2012,
indicará uma Comissão que conduzirá o processo de eleição da COMGRAD (Comissão de
Graduação). Além disso, caberá também ao NDE produzir regimento próprio que deverá
ser aprovado pelos Conselhos das Unidades Acadêmicas envolvidas no curso e
homologado pela Câmara de Graduação no Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão
(CEPE).
O processo de avaliação do curso será gerenciado por uma comissão constituída
pelo NDE, ocorrendo de forma participativa envolvendo docentes, discentes e técnico-
administrativos que atuam no mesmo, sendo desencadeado e inserido no próprio
projeto curricular.
Assim, a avaliação do curso iniciará com a criação de indicadores de avaliação
participativos organizados em categorias de análise que focalizem os impactos que os
projetos de pesquisa e extensão dos docentes e discentes provocam junto aos espaços
educativos onde, também, o projeto curricular do curso se desenvolve.
Após, serão organizados fóruns e seminários de discussão e avaliação do curso
anualmente, que contarão com a participação da comunidade acadêmica,
representantes das Secretarias de Educação Municipais e Estaduais.
10.1 Avaliação Institucional
A Administração Central da UFRGS conta com a Secretaria de Avaliação
Institucional que é responsável pela coordenação e articulação das diversas ações de
avaliação desenvolvidas pela Instituição, sejam elas demandas internas ou externas.
A UFRGS tem tradição em avaliação interna e externa iniciada com a
implementação, em 1994, do Programa de Avaliação Institucional – PAIUFRGS,
vinculado ao PAIUB3, desenvolvido ao longo de quatro anos, e mantido através do
PAIPUFRGS - 2º Ciclo Avaliativo, iniciado em 2002, cuja meta principal foi avaliar o
3 Avaliação e compromisso. Construção e prática da avaliação institucional em uma universidade pública. Denise Leite, Jane Tutikian e Norberto Holz (Orgs.). Porto Alegre: Editora da Universidade/UFRGS, 2000.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
cumprimento da missão da Universidade na sua finalidade de educação e produção dos
conhecimentos integrados no ensino, na pesquisa, na extensão, na gestão acadêmica e
administrativa, em cada Unidade Acadêmica, tendo por base os princípios da
Pertinência Social e da Excelência sem Excludência.
Em termos de demandas externas, advindas do Ministério da Educação-
MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas - INEP/Coordenadoria de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, sabe-se que a pós-graduação
tem sido avaliada ininterruptamente desde 1977 e que a graduação está no seu terceiro
formato: 1) 1994-1996 - Programa de Avaliação Institucional das Universidades
Brasileiras/PAIUB, 2) 1998-2004 - Sistema de Avaliação do Ensino Superior e 3) 2004 -
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior/SINAES.
A partir da aprovação da Lei nº 10.861/2004 (SINAES), a UFRGS iniciou um
movimento de articulação do PAIPUFRGS - 2º Ciclo Avaliativo com as orientações do
SINAES, resultando no PAIPUFRGS - 3º Ciclo Avaliativo, em curso. Assim, a avaliação
interna da UFRGS passou a ser regida pelo Programa PAIPUFRGS/SINAES, mantendo o
cerne do programa existente e ampliando-o com as concepções da Lei nº 10.861/2004.
11. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM A avaliação, entendida como um processo contínuo, acontece em todos os
momentos do curso, sejam eles presenciais ou a distância. Cumprindo com o disposto
no Decreto nº 5.622/2005, bem como na RESOLUÇÃO CEPE/UFRGS Nº 10/2006 que
estabelece as normas de regulamentação da ações de educação a distância no âmbito
da UFRGS, a avaliação do desempenho do estudante ocorrerá por meio do cumprimento
das atividades programadas no ambiente virtual e pela realização de exames
presenciais, sendo que os resultados destes prevalecerão sobre os demais resultados
obtidos em quaisquer outras formas de avaliação a distância.
O detalhamento dos critérios de avaliação para aprovação ou reprovação nas
atividades de ensino, bem como o resultado global expresso em conceitos, estará
especificado nos respectivos Planos de Ensino, respeitando-se as Normas Básicas de
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
Graduação da UFRGS (Resolução CEPE 11/2013) e o Regimento Geral da Universidade.
Caberá aos professores responsáveis pelas atividades de ensino realizar a
avaliação dos alunos, utilizando os seguintes conceitos:
A - Excelente
B - Bom
C - Regular
D - Aproveitamento insuficiente
NI - Não informado
O conceito final C é o mínimo exigido para aprovação em qualquer atividade
curricular, incluindo o estágio docência. O aluno, que não obtiver conceito mínimo para
a aprovação (conceito C) realizará atividades de recuperação de conteúdos e frequência
orientados pelo docente responsável pela atividade de ensino, no tempo
correspondente ao período de recuperação.
O aluno que, ao longo do processo de ensino e aprendizagem, apresentar um
desempenho insatisfatório em alguma atividade de ensino terá direito à recuperação,
cujos critérios e procedimentos estarão previstos nos respectivos Planos de Ensino. No
caso de reprovação, serão oferecidas duas possibilidades de avaliação, a serem
realizadas durante a vigência da etapa. Essa poderá ser realizada por meio de atividades
(prova, texto, seminário, etc) a critério do professor responsável. Somente após a
realização das atividades de recuperação acima mencionadas, haverá nova
oportunidade por meio do repercurso para que o aluno possa realizar atividades e obter
a aprovação na disciplina.
Serão condições para o desligamento do curso: a) a reprovação em mais de duas
disciplinas de uma mesma etapa e b) a não realização das atividades propostas para
recuperação e repercurso, nos casos de reprovação.
Por se tratar de um Curso Especial de Graduação, os alunos matriculados no
Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza não poderão solicitar transferência para
outro curso da Universidade, não sendo permitido, também, o trancamento ou
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
cancelamento de disciplinas conforme Resolução CEPE/UFRGS N° 37/2006.
O aproveitamento de créditos de Atividades de Ensino realizadas em outros cursos
se dará mediante apreciação da Comissão de Graduação do curso - COMGRAD.
12. RECURSOS HUMANOS ENVOLVIDOS 12.1. Coordenação do Curso A Coordenação do Curso constitui-se em um cargo eletivo com duração de 2 anos,
o qual é indicado pela COMGRAD. Com o efetivo início do curso, será eleita a COMGRAD
que indicará a Coordenação do Curso e o Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE)
para os próximos 2 anos.
12.2. Perfil Docente
Os professores que integram a Comissão de Implantação do Curso de
Licenciatura em Ciências da Natureza estão lotados nas Unidades: Instituto de
Geociências, Instituto de Química, Instituto de Biociências, Instituto de Ciências Básicas
da Saúde, Instituto de Matemática e da área da Física e da Educação. Os professores da
Comissão, bem como os demais indicados pelos departamentos, atuarão no curso em
disciplinas diversas na modalidade de docência compartilhada, de modo a viabilizar uma
abordagem interdisciplinar.
O Corpo docente do Curso de Ciências da Natureza será composto por
professores pesquisadores conteudistas, professores pesquisadores e pelos tutores a
distância, com as atribuições que seguem: Professor Pesquisador Conteudista,
responsável por elaborar e entregar os conteúdos dos módulos desenvolvidos ao longo
do curso no prazo determinado; adequar conteúdos, materiais didáticos, mídias e
bibliografia utilizados para o desenvolvimento do curso; adequar e disponibilizar, para
o coordenador de curso, o material didático nas diversas mídias; participar e/ou atuar
nas atividades de capacitação desenvolvidas na Instituição de Ensino. Professor
pesquisador, responsável pelas estratégias de aprendizagem em cada disciplina. Tutores
a distância, atuam junto ao professor pesquisador da disciplina, como mediadores e
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orientadores das atividades, acompanhando o desenvolvimento de cada aluno e turma,
especialmente por meio dos recursos e instrumentos oferecidos pelo ambiente virtual
de aprendizagem, bem como por outras formas de comunicação (telefone e correio
tradicional). Esses tutores atuarão na sede da UFRGS, junto aos professores
pesquisadores responsáveis pela disciplina. O tutor a distância deve ter conhecimento e
domínio no uso dos recursos computacionais e Internet, atendendo até 17 alunos
relacionados aos quatro polos de apoio presencial. A seleção dos tutores ocorrerá
através de seleção pública, por meio de Edital próprio, divulgado no site do Curso de
Ciências da Natureza. Os tutores a distância selecionados para atuarem junto ao curso
devem possuir obrigatoriamente formação de nível superior e experiência mínima de 1
(um) ano no magistério do ensino básico ou superior. CAPES, Portaria N° 183, de 21 de
Outubro de 2016. A seleção será realizada por uma comissão específica composta pelos
professores responsáveis pelas disciplinas e pela Coordenação do Curso. A coordenação
do Curso buscará estimular a participação dos alunos dos Programas de Pós-Graduação
da Unidades envolvidas no Curso e demais Programas de Pós-Graduação da UFRGS nas
atividades de tutoria.
13. INFRAESTRUTURA DE APOIO
13.1 Estrutura Física
O campus do Vale possui salas de aula, laboratórios de informática e de ensino na
área de conhecimento das Ciências da Natureza localizados nos Institutos de
Biociências, de Geociências, de Química, de Matemática e Estatística incluindo também
a estrutura física para uso do laboratório no Instituto de Física. Além do contato com a
produção acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Geografia e demais áreas afins.
Cabe ressaltar que o curso será oferecido nos quatro polos de apoio presencial:
Porto Alegre, Imbé, Novo Hamburgo e São Francisco de Paula, que são vinculados à
Universidade Aberta do Brasil/UAB/CAPES, onde a Instituição já oferece curso na
modalidade à distância.
Esses Polos estão situados na Grande Porto Alegre, região do Vale dos Sinos
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(Guaíba, Eldorado do Sul, São Jerônimo, Cachoeirinha, Gravataí, Morungava, Canoas,
Berto Sírio, Nova Santa Rita, Esteio, São Leopoldo, Sapucaia do Sul, Alvorada, Viamão,
Sapiranga, Parobé, Campo Bom, Portão, Ivoti e Dois Irmãos) bem como no Litoral (Imbé,
Osório, Cidreira, Tramandaí, Capão da Canoa, Arroio do Sal, Terra de Areia, Maquiné,
Três Cachoeiras e Torres) e na Serra Gaúcha (Gramado, Canela, Taquara, Araricá, Nova
Hartz, Igrejinha, Três Coroas, Parobé, Rolante e Riozinho).
O mapa da Figura 1 indica os municípios de abrangência do Curso de Licenciatura
em Ciências da Natureza.
Figura 1- Mapa dos municípios de abrangência do Curso de Licenciatura Ciências da Natureza
UFRGS/Campi Porto Alegre
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A escolha dos polos citados se fez necessária tendo em vista a demanda explicitada
pelos professores locais, a abrangência regional que os mesmos oportunizam, bem
como a disponibilidade e a infraestrutura oferecida que estão conforme às regras
estipuladas pelo MEC/CAPES/UAB.
O Polo de Apoio Presencial é o espaço onde os alunos têm ao seu dispor toda a
infraestrutura para participar dos encontros presenciais e on-line, onde os alunos serão
acolhidos pelos docentes, pelos tutores e pela equipe de suporte do Polo.
A escolha destes Polos justifica-se após a realização de levantamentos das
necessidades regionais, realizados pela SEAD, que identificaram uma demanda de
formação interdisciplinar nas áreas da educação e das ciências naturais. Estes ambientes
são devidamente equipados para oferecerem cursos com qualidade à comunidade e
oferecem infraestrutura adequada para o desenvolvimento de atividades pedagógicas e
administrativas relativas aos cursos ofertados a distância. Todos os ambientes e
mobiliários dos polos são adequados ao atendimento de adultos e, também, dos
portadores de necessidades especiais. Nestes locais é oferecida completa estrutura
física para oferecimento dos cursos, conforme segue:
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a) sala para a Coordenação do polo, com computador conectado a internet;
b) sala para a Secretaria Acadêmica com computador conectado a internet ;
c) salas para aulas presenciais;
d) espaços físicos para laboratórios pedagógicos.
e) acervo bibliográfico básico e complementar para os cursos ofertados;
f) laboratório de informática com acesso a internet;
g) banheiros femininos e masculinos com acessibilidade;
h) placa de identificação, conforme manual visual da Universidade Aberta do Brasil.
O curso de Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino
Fundamental também contará com estrutura física e equipamentos para o
funcionamento de laboratórios. Tais espaços conferem aos estudantes a possibilidade
de experimentação e aplicação prática dos conhecimentos teóricos, podendo estar
situados fora da estrutura física dos Polos de Apoio Presencial.
Primando pela qualidade do ensino aprendizagem da educação superior a
distância, a estrutura dos Polos será utilizada para:
1. Aproximar os discentes das formas de educação à distância, garantindo o
efetivo envolvimento dos alunos com a proposta do curso, principalmente no início e
fim de cada disciplina;
2.Permitir o acesso às atividades laboratoriais que envolvam
geoprocessamento, por um lado, e práticas laboratoriais em disciplinas ligadas à Física,
Química, Biologia e Matemática por outro;
3.Para encontros agendados a cada semestre para realização de aulas
presenciais e avaliações em forma de Seminários Integradores das disciplinas, e
4.Para a instalação de Atividades de Extensão que ampliem o contato dos alunos
com as materialidades da ciência e a comunidade local.
Questões teóricas, discussões, laboratórios virtuais e exercícios com suportes
variados (chats, fóruns, wikis, interpretação de textos, simuladores e de outros
materiais) serão realizados à distância, permitindo desenvolver os diferentes ritmos das
disciplinas teóricas e dos processos de aprendizagem de cada aluno.
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13.2 Estrutura de Apoio Estudantil
O Edital 75/2014 – Sistema Universidade Aberta do Brasil – CAPES/MEC prevê que
o Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do
Ensino Fundamental receberá um valor relativo a R$ 1.013,60 (Mil e treze reais e
sessenta centavos) por aluno por ano relativo a única entrada prevista do PEG, para
custeio. Esse recurso será investido na hospedagem e alimentação dos alunos na
Universidade e em hospedagem e alimentação dos professores da Universidade em suas
atividades de acompanhamento, orientação e supervisão de estágio nos polos, cabendo
à Universidade a complementação destes gastos, se necessário.
A UFRGS arcará com os gastos com transporte de deslocamento interno entre os
Campus do Vale, Centro e Litoral, de uma sede à outra para o desenvolvimento de
atividades de ensino em laboratórios específicos. Os alunos também terão acesso aos
RU’s da UFRGS.
Serão firmados convênios com as Secretarias de Educação Municipais e do Estado
de modo que os alunos-professores do Curso de Licenciatura em Ciências da Natureza
tenham garantida a disponibilidade para a participação no curso. Como contrapartida,
as Secretarias Educacionais Municipais e SEDUC arcarão com o deslocamento dos
alunos-professores de suas localidades de origem para Porto Alegre.
14. POLÍTICA DE ATENDIMENTO A PORTADORES DE DEFICIÊNCIA
Para implantação de uma política de atendimento aos portadores de deficiência
em cursos de educação a distância na Universidade, destacamos a produção de material
adequado ao atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais, assim como
ferramentas de acessibilidade no Ambiente Virtual de Aprendizagem Moodle.
Como suporte às ações de educação a distância o Programa Incluir, criado pela
Secretaria de Ensino Superior/SESu e Secretaria de Educação Especial/SEESP do
Ministério de Educação, visa apoiar ações que favoreçam a inclusão de pessoas com
deficiência no ensino superior, bem como garantir a permanência dos alunos com
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necessidades educacionais especiais decorrentes de cegueira, baixa visão, mobilidade
reduzida, deficiência auditiva e na condição de ser surdo (usuário da Língua Brasileira de
Sinais) nesta Universidade. São serviços oferecidos pelo Programa Incluir na UFRGS:
ledor oral, digitalização e produção de materiais didáticos em Braille e ampliado, guia
vidente, tradutor-intérprete de Língua Brasileira de Sinais (Libras), softwares ledores,
ampliadores de tela e lupas eletrônicas - incluindo orientação ao uso dos mesmos. Além
disso, o Programa promove articulações com os diversos setores da Universidade para
pensar as questões de acessibilidade dos alunos com deficiência.
15. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E PLANEJAMENTO DO CURSO
Atividade Período
Aprovação do Projeto no MEC/SECADI 2015
Encaminhamento ao Conselho da Unidade 15/07/2015
Encaminhamento à Câmara de Graduação Julho/2015
Encaminhamento ao Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão/CEPE Abril/2017
Constituição da COMGRAD e do NDE Maio/2017
Divulgação do curso Maio e Junho/2017
Processo seletivo discente Julho/2017
Construção dos editais Agosto/2017
Início das aulas Outubro/2017
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Edital de Seleção n° 02/2012 - SESU/SETEC/SECADI. Brasília: MEC, 2012.
Curso de Graduação Licenciatura em Ciências da Natureza para os Anos Finais do Ensino Fundamental – EaD – UFRGS/IGEO 2017
BRASIL. Lei n° 10.861, Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES, de 14 de abril de 2004. BRASIL. Lei nº 10.098 de 19 de dezembro de 2000. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 20-12-2000b. BRASIL. Plano Nacional de Educação (PNE). Lei Federal n.º 10.172, de 9/01/2001. Brasília: MEC, 2001c. CEPE/UFRGS. Resolução CEPE 10/2006. Porto Alegre: UFRGS, 2006. Disponível em:http://www.ufrgs.br/cepe/legislacao/resolucoes-normativas/resolucao-no-10-2006-de-08-03-2006-1 . Acesso em: 20 mar. 2017. BRASIL. Resolução CEPE 11/2013. Porto Alegre: UFRGS, 2013. Disponível em: http://www.ufrgs.br/cepe/arquivos/Res_11-2013.pdf. Acesso em: 26 nov. 2013. BRASIL. Resolução CEPE/UFRGS 22/2012. Porto Alegre: UFRGS, 2012. Disponível em: http://www.ufrgs.br/cepe/arquivos/Res_22-2012.pdf. Acesso em: 26 nov. 2013. BRASIL. Resolução CEPE/UFRGS 24/2006. Porto Alegre: UFRGS, 2006. Disponível em: http://www.ufrgs.br/cepe/Res%2024-06.htm. Acesso em: 26 nov. 2013. BRASIL. Resolução CEPE/UFRGS 31/2007. Porto Alegre: UFRGS, 2007. Disponível em: http://www.ufrgs.br/cepe/legislacao/Res31-07.htm. Acesso em: 26 nov. 2013. BRASIL. Resolução CEPE/UFRGS 37/2006. Porto Alegre: UFRGS, 2007. Disponível em: http://www.ufrgs.br/sead/institucional/legislacao-ead-1/legislacao-ufrgs. Acesso em março de 2017. BRASIL. Resolução CNE/CEB 1/2002- Institui Diretrizes Operacionais para a Educação. BRASIL. Resolução CNE/CP 02/2002 - Institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de formação de professores da Educação Básica em nível superior. MEC: Brasília - DF, 2002c. BRASIL. Parecer CNE/CES 15/2005. Esclarece sobre as Resoluções CNE/CP nºs 1/2002, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena, e 2/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de licenciatura, de graduação plena, de Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior. Brasília: MEC, 2005. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação de Professores da Educação Básica. Brasília: MEC, 2002b. BRASIL.Parecer CNE/CEB 36/2001 - Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo. Brasília: MEC, 2001b. BRASIL .Parecer CNE/CP9/2001 - Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação
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plena. Brasília: MEC, 2001a. BRASIL.Referenciais Curriculares Nacionais para a formação de Professores. Brasília: MEC, 2002. BRASIL .Resolução CNE/CEB No 1/2006. Brasília: CNE/CNB, 2006. BRASIL. resolução CNE Nº 02/2015 - Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Disponível em: http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/res_cne_cp_02_03072015.pdf . Acesso em: janeiro de 2017. BRASIL. Decreto n. 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 de dezembro de 2005, Seção 1, p. 1. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2005/Decreto/D5622.htm>. Acesso em: fevereiro de 2015. BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 de Dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 23 de dezembro de 1996, Seção 1, p. 27833. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm>. Acesso em: janeiro de 2015. BRASIL. Resolução CES n. 1, de 27 de janeiro de 1999. Dispõe sobre os cursos sequenciais de educação superior, nos termos do art. 44 da Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Ministério da Educação. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 de fevereiro de 1999, Seção 1, p. 13. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES0199.pdf>. Acesso em: 21 de janeiro de 2015. BRASIL. Resolução CNE/CEB n. 7, de 14 de dezembro de 2010. Fixa diretrizes curriculares nacionais para o ensino fundamental de 9 (nove) anos. Ministério da Educação. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 15 de dezembro de 2010, Seção 1, p. 34. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/dmdocuments/rceb007_10.pdf>. Acesso em: fevereiro de 2015. BRASIL.Parâmetros Curriculares Nacionais: ensino médio. Brasília: MEC: Secretaria de Educação Fundamental, 1996. BRASIL. Portaria N°183 de 21 de outubro de 2016. Regulamenta as diretrizes para concessão e pagamento de bolsas aos participantes da preparação e execução de cursos e programas de formação superior inicial e continuada no âmbito do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB). Disponível em: https://www.capes.gov.br/images/stories/.../24102016-PORTARIA-N-183-2016.pdf.
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