159
/' CSH * UNIVERSIDAD METROPQLITANA IZTAFALAPA Kdxico,D.f. P R O Y E C T O FINCiL QUE FRESF!TA PF,RA OBTENERLA L. LICE?JCI&TURA EP,J FILOSflFIG: FI Lfl SO FI A OCTU3RE I993 2

UNIVERSIDAD METROPQLITANA IZTAFALAPA CSH Lfl A148.206.53.84/tesiuami/UAM6058.pdf · lle,monumento por monumento,en suma la totalidad de Parfs.Y con- forme ... Nietzsche es bastante

  • Upload
    dinhdan

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

  • / '

    CSH

    *

    U N I V E R S I D A D

    METROPQL ITANA

    I Z T A F A L A P A

    Kdxico,D.f.

    P R O Y E C T O F I N C i L

    QUE F R E S F ! T A PF,RA OBTENER LA

    L . L ICE?JCI&TURA EP,J F I L O S f l F I G :

    F I Lfl S O F I A

    OCTU3RE I993

    2

  • . En c o l a b o r a c i d n con m i p r o f e s o r y

    amigo: J.!?. d e l Mora1,presento e s t a

    disertaci6n;la c u a l dedico con gran

    a p r e c i o a c i e r t o s e s c e p t i c o s .

    3

  • . ..

    Admitamos que hayas resuelto e l

    enigma de la creac in .Fero cul

    es tu destino?

    Admitamos que hayas despojado d e

    t o d a s sus v o s t e s a la verdad.

    Pero LcuSl es tu destino?.

    Fidmitarnos que hayas vivido f e l i z

    cien aos y que t e esperen cien

    o t r o s todavfa.Pero LcuSl es t u

    destino?

    OffikR KHAYYAfi?

    4

  • I P J D I CE

    a) Lk FZLOSOFIA NIETZSCHEAPJA

    c)CRITICA A TRES INTER@RETACIP?,JES 3E N I E T Z S C H E

    d)NOTAS Y C I T A S DE LA PRIfflfRA PARTE

    a) LA VOLUPJTAD DE PQDER" ( NIETZSCHE)

    b)LA "1i)Cfi 3EL SINO" (SPENGLER)

    c)"EL NIHILISMO11 (NIETZSCHE)

    d) "EL DECADENTISMO CULTURAL" (SPENGLER)

    5

    7

    i2

    26

    44

    53

    59

    64

    69

    78

    prima p a r t e d e la c r f t i c a de ambos f i l d s o f o s a la

    f i l o s o f i a o c c i d e n t a l

    S

  • e) N I E T Z S C H E

    f) S P E N G L E R

    L

    89

    96

    9 ) N Q T A S Y C I T A S 2E LF( SEGUi.J3& FARTE

    8*+*h~*****-***+

    ic4

    P A R T E 111

    s e g u n d a par te de la c r i t i c a d e ambos f i l s o f o s a l a

    f i l o s o f f a occidental -

    a) F J I E T Z S C H E

    M) S F E M G L E R

    f i losof ia de l a a n t r o p o l o g f a 1

    e)EL S U F E R H O f ? 3 R E ( N I E T Z S C H E )

    f) EL AI\)IT:iAL D E R A P I i i A ( S P E N G L E R )

    N O T A S Y C I T A S DE L A TEECEFIA P A R T E :I' , ' , L- . .\.

    CPf ; iENTF\RIO FINAL

    B I B L I O G R A f I A

    111

    118

    124

    130

    135

    141

    1 4 8

    155

    158

    6

  • INTRflDUCCION L

    Desde hace varios aiios dentro del 6 m b i t o i n t e l e c -

    tua1,han despertado m i interes diversas fi1osofias;unas per-

    tenecientes al o r i e n t e , o t r a s al occidente.En l a actualidad,

    ante l a necesidad de presentar mi t e s i s de l i cenc ia tura ,he de-

    cidido plasmar en e l l a , m i ; i n t e r p r e t a c i h de dos f i l s o f o s occi-

    dentalesrNiettsche y Spengler,

    Evidente es ademds que para escribir sobre un f i l b -

    sofa menester es , seguir un mtodote1 cual debe e s t a r s i n contra-

    dicc iones , seghn vie ja exigencia del f i losofar occ identa1)el cual

    de l in fe la forma en que ha de abordi5rsele.En m i caso e l mtodo

    c o n s i s t i r 4 en in terpre tar a ambos filsofos sobre sus p r o p i o s

    1ibros.Pretendiando siempre no caer p o r completo n i en l a obje-

    t ividad n i en la subjetividad.Esto lo he decidido p o r d o s mot i -

    vas; primo, siguiendo el v i e j o adagio bCIdico: "mil monjes mil ver-

    dadesn,se hace imprescindible para mf,el tener mi propia conc lu-

    sin sobre ambos f i l s o f o s . E s t i m o que s i aqui se recurr iese a u=

    na extensa bibl iografia sobre e l l o s , e s t o t o r n a r l a s e / mondtono'. . y

    carente de sentido.Voy a esclarecer es to con l a ayuda de dos fi-

    16sofos:~pengler y e l rabino 8ergson;en efect0,supngase que aquf

    al hablar de Nietzsche una y o t r a vez nos embotgsemos l a mente

    con las in terpre tac iones de Fink,Savater y Deleuze entre o t r o s ,

    ta les in terpre tac iones poseen calidad,pero con t o d o estariamos ha-

    ciendo uso dal mero rac ioc in io y no de la vivencia misma.Pero por

    e l contrario,de l o que aqui se t r a t a e s t r a t a r con lo orgdnico,

    7

  • con lo que Speng le r I l amas1 'e l p roduc i r se "1deven i r f i n i t o ) Abor -

    demos un e j . , e l c u a l i l u s t r e lo que acabo de decir .En real idad

    t a l e j . procede de 6ergson;en efecto,supbngase que usted desea

    conocer Par is ,y para t a l e f e c t o compra un mapa,en e l c u a l v i e n e

    c o n t o d o d e t a l l e l a c o n f i g u r a c i o / n de d i cha c iudad*S in duda en

    t a l mapa p o d r A u s t e d e s t u d i a r c o n g r a n m i n u c i o s i d a d c a l l e p o r ca-

    l le,monumento por monumento,en suma l a t o t a l i d a d de Parfs.Y con-

    forme pase e l t i e m p o u s t e d , a l e s t u d i a r e l mapa d i a t r a s d l a , i r 6

    per fecc ionando su saber de la conf igurac in de Par ls .Pero obsdr -

    vese, ta l saber no es ms que una idea de Paris,mds no l a v i ven -

    c i a misma de d icha c iudad.Evidente es que si u s t e d a s 1 e s t u v i e s e

    t a n solo c i n c o m i n u t o s e n P a r f s , t a l e x p e r i e n c i a serl'a mucho mils

    v a l i o s a que t o d o su e s t u d i o s o b r e el c i t a d o rnapa.Es dec i r ,es tu -

    d i a r el mapa e s u n a i d e a , u n c o n c e p t o , u n a e l a b o r a c i t h d e l i n t e l e c -

    t o , p e r o e s t a r e n P a r i s e s p o n e r s e e n c o n t a c t o c o n e l o b j e t o d e

    saber,es v i v i r con 61,es experimentarloeTrasl6dece e s t o a l Qmbi-

    t o de l a f i l o s o f i a o c c i d e n t a 1 , e n p a r t i c u l a r a lo que a q u i n o s a-

    taile.De nada s i r v e i n s u f l a r n o s d e l o que d i c e n los b idg ra fos de

    N ie t t sche ,s i no se V i v e " r e a l m e n t e la f i l o s o f f a de este.Ana/loga-

    mente lo que yo recomiendo a t o d o a q u e l q u e l l e g u e a l e e r m i es-

    c r i t o , e s que " v i v a " ambas f i l o s o f l a s , p u e s m i i n t e r p r e t a c i d n de

    estas,sePh para 61,el concepto,la idea.Segundo,a r a i z de que en

    e l caso de Spengler ex is ten unos cuantos comentar ios(estos los

    h a l l a s 6 el l e c t o r en los manua les de f i 1oso f ia )ha r to vagos por

    c ie r to .Prop iamente solo en e l e x t r a n j e r o es p o s i b l e consegu i r u-

    n a que o t r a i n t e r p r e t a c i d n decente.En e l caso de Nietzsche,ver-

    -

    /

    8

    http://taile.De

  • dad es que hay interpretaciones de indudable calidad,verdad e s

    tambin que hay o t ras cuya calidad es harcto discutible.En vista

    de esto an mi escrito(principa1mente en l a primera parte)me he

    permitido c r i t i c a r t r e s i n t e r p r e t a c i o n e s de Nietzsche; e l l o para

    darle a e s t a d i s e r t a c i h una buena f lex ib i l idad in te lec tua l muy

    necesaria en este negociot la f i losof la occ idental . /

    Pasar4 ahora a describir con c i e r t o de ta l le el conte-

    nido(e1 cua1,salvo otras ocurrencias mias y las sugerencias de mi

    asesor,no sufrir6 cambio a1guno)de mi t e s i s . l a misma consta de

    t r e s p a r t e s ; l a primera de el las cbntiene l a presentaci6n de l a s

    f i l o s o f i a s de Nietzsche y Spengler.Es a q u i en donde entre otras

    cosas abordaremos conceptos tan bds icos de l a f i l o s o f l a n i e t z s c h -

    eana, ta les comorlo dionisiaco y l o apol1neo;veremos tambih esa

    oposicio/n que Spengler ve entre 10 cognoscible y lo histtSrico,y

    p.s.,abordaremos l a c r i t i c a ya antes c i tada a t r e s interpretacio-

    nes de Nietzschetla de LefebvreCsu interpretacin a mi j u i c i o se

    pierde en generalidades) , la de F ' ink(un erudito cuyo estudio de

    Nietzsche es bastante forma1)y l a de S p e n g l e r ( m h que interpreta-

    c i o n , s e t r a t a de un comentario cuyo caracter es eminentemente f i -

    siogn6mico).La segunda parte consta de asuntos especificas de l a

    f i l o s o f i a de ambos;asuntos que se desprenden en e l caso de Nietzs-

    che,de su concepto de %ihi l ismo" y de l a Voluntad de Poder;en e l

    o t r o caso trdtase de c i e r t a s t e s i s que Spengler plantea como pre-

    ambulo a s u interpretacin del Problema del t iempottfla idea del

    sino".Esta ltima por c i e r t o constituye el ncleo de su f i l o s o f i a ,

    Tarnbign se abordar; la p r i m a par te de la c r i t i c a a l a f i l o s o f f a

    occidental que realizan ambos f i lsofos .E l c o n t e n i d o de l a misma

    /

    9

  • se enfoca a abordar famosas t e s i s y conceptos de o t r o s f i l 6 s o f o s

    0cc identales ;cas i todas e l las son de car4cter epistemolbgico,

    c . p , e j . , l a cosa en sin de Kant y l a i n t e r p r e t a c i 6 n que e s t e da

    a l Problema del t iempo,el ideal de l a pura racionalidad de Le=

    i b n i t z , y en f in ,o t ras cosas m & que aqui y en es te ins tante no

    puedo c i t a r p o r f a l t a de e s p a c i o o l a t e r c e r a p a r t e a l i g u a l que l a

    segunda,estb constituida de asuntos espec i f i cos , ta les como l a se-

    g u n d a parte de l a c r i t i c a que ambos f i l d s o f o s hacen a l a f i l o s o f i d

    accidental(deb0 aclarar que l a d i v i s i b n prima y segunda de l a cri-

    t i c a a l a que me r e f i e r o , l a hago yo,pues as< conviene a l o que me

    propongo escr ibir aqui ,no es que Spengler y Nietzsche hallan he-

    cho ta l divis idn) ,aqui se plant ear6 l a disyuntivasLrealismo o

    abstraccion2,Hablaremos tambidn de l a f i l o s o f f a de la antropolo&

    de ambos f i lo/sofos, i .e . ,se vera ahi a Nietzsche y su nocin del

    superhombre;otro tanto se har6 con Spengler y s u animal de ra-

    piRa*@.Se abordar& ademas l o que yo llamo 8trealismot* de Nietzsche

    y Spengler,ese realismo que no es sino una v i s i & d u r a y seca de

    l a vida misma,estilo MaquiaveloyY como epflogo i n c l u y o u n comen-

    tario personal sobre ambos f i l d s o f o s .

    d

    4

    *

    /

    Antes de que pasemos a 10 que nos incumbe quiero se-

    alar lo s iguiente te l ob je t ivo de e s t e e s c r i t o e s e l de plasmar

    mi muy particular interpretacio/n de ambos Pil6sofos,haciendo pal-

    pable en t o d o momento que entre ambos hay diversas relaciones.Sin

    mbs que agregar pasemos a l meollo del asunto .

    MQxico,D.F.,octubre de 1993.

    HQctor Mancio

  • . P A R T E I

    I1

  • a)LA FILOSOFIA NIETZSCHEANA

    L.

    Cierta vez un p r o f e s o r univers i tar io hizome l a s i g u i -

    ente p r e g u n t a : & q u d f i n perseguia Nietzsche al e s c r i b i r ? , t a l pro-

    f esor dfjome ademas que la f i losof la n ie tzscheana l e parec fa en /

    muchos aspectos incoherente,aunque admiti6 que l a f o r r a de argu-

    mentar de Nietzsche es por dem& ingeniosa-Ahora bien,se antoja

    que para empezar a hablar de Nietzsche,nosotros nos hagamos tam-

    b i e n la c i tada interrogante ,pues n i que dec i r que a p a r t i r de e-

    l l a s e puede hacer mucho,En realidad a ta l in terrogante yo tengo

    m & de u n a respuesta,en particulzr son dossprima,s i se anal iza la

    vida privada de Nietzsche,puede darse e l caso de responder aslZtpa-

    ra eludir las c ircunstancias imperantes en su vida privada;una vi-

    d a d i f i c i l sin duda,pero tambikn asf ix iante p o r depender demasia-

    do de su hermana,la Sra, Forster Nietzsche.He escr i to V i d a d i f i -

    c i l a razz de que no e s t r i v i a l v i v i r con perennes migraas y cun

    problemas en los ojos.En cuanto a %ida asf ixiante no debe o l v i -

    darse que gran parte d e su vida e s t e f i l s o f o vidse a l cuidado de

    su madre y de s u ya c i tada herrnana.Abordemos mi segunda respuesta

    la cual p o r c i e r t o es mucho mas id6nea que l a primera para e l di&-

    l o g o f i los6 f i co .~s ta respues ta conl leva a d i s c u r r i r sobre e l momen-

    t o his tdr ico de flSetzsche,dl es una figura perteneciente a l a cul-

    tura europea de l a segunda mitad del s i g l o XIX,de nacionalidad a-

    lemanatpara desgracia de 61,pues Nietzsche se sent ia p o 1 a c o ) ; a la

    escasa edad de 24 afios fue nombrado profesor de f i l o l o g i a en la u-

    niversidad de Basilea,empleo a l que hubo d e renunciar por su del i -

    cada salud.Desde entonces no vivi6 mas que para fi losofar y e s c r i -

    /

    I2

  • bir.Hacia dicha dpoca,no hacda mucho tiempo en que hadan acon-

    t e c i d o diversos sucesos en e l Qmbito cu l tura l europeo9como p.ej.

    la aparicion de los s is temas f i los6f icos de Kant y Hegel.Este 61-

    t imo precisamente ya habia dicho:(I)"la filosofia es la f i l o s o f f a

    de su t i e m p o , u n eslab6n en la gran cadena de l a evolucin univer-

    sa l ;de donde se desprende que s o l o puede d a r s a t i s f a c c i t h a los

    i n t e r e s e s p r o p i o s de su tiempow.Esto signif ica para Hegel,que cada

    &poca t iene una necesidad f i los&fica,es decir ,no hay dos o mas 6-

    pocas que tengan las mismas in tenc iones a l f i losofaro la f i l o s o f x a

    nietzscheana se acopla muy bien a esta observaci6n;pues e l momento

    h i s t d r i c o a l que pertenece Nietzsche es o t r o respecto a los de He-

    gel y Kant;asz/ se tiene tambin que o t r o e s e l momento h i s t 6 r i c o

    de l o s filsofos que s i g u i e r o n a Nietzsche.Pero contestemos de u-

    na buena vez l a interrogante que nos hemos formu1ado;la respuesta

    a mi j u i c i o l a componen dos partes:prima,Netzsche pdsose a escr i -

    b i r para hacer una c r i t i c a a las filosofl 'as que l e anteceden con-

    siderando que estas pierdense en u n t i p o de saber que nada t iene

    que ver con la vidatel saber taardtico.Segunda,para mostrar que e-

    x i s t e un modo de f i losofar cuyo vl'nculc! con la vida es tan firme,

    que grac ias a 41 la vida en vez de extinguirse(nihi1ismo)se rea-

    firma u n a y o t r a vez.Hernos respondido ya a la interrogante que nos

    plantearnos,pero n i que dec i r que e l l a puede tener otras respues-

    tas.,Qu6 es la obra de Nietzsche?,mds an,qu6 o p i n a de e l l a 6 1 7 ,

    he aqul l a verborrea de Nietzsche: (2 )"yo soy una cosa,mi abra es

    /

    /

    otra.Los que creen entender algo de m i obra s e forman una idea a

    su p r o p i a imagen y semejanza idea que la mayor parte de las veces

    e s t 6 en absoluta contradicci6n c~onmigo".En el Qmbito i n t e l e c t u a l

    I3

  • cas i s iempre se l e l l a m a a N i e t z s c h e " e l hombre de l a s c o n t r a -

    d i c c i o n e s " ; e l l o a r a y t de l a i n d u d a b l e c o h t r a d i c c i c k e n t r e lo que

    61 recomienda en s u s l i b r o s y su fo rma de v iv i r .Una v ida por demas

    pas iva ,a le jada de l mund0, re fug iada en p u b l e c i l l o s d e S u i z a e I t a -

    1 ia ; s iempre ba jo el resguardo de su hermana.En cambio, ivdase su

    f i l o s o f i / a j u n p e r e n n e e l o g i o de l a v ida (1o que da l uga r a que en

    los manuales de f i l o s o f f a s e c l a s i f i q u e s u d o c t r i n a b a j o e l nom-

    b r e d e V i t a l i s m o t v ) . E s t i m o que N i e t z s c h e a l h a b e r h e c h o la d i s t i n -

    c i J n e n t r e 81 y su o b r a "sa lva" toda cont rad icc io /n pos ib1e;aunque

    despus de t o d o 61 nunca se preocup6 po r l a c 0 h e r e n c i a ; l a a n t i p o -

    d a d e e s t a p o r c i e r t o , e s t i f e m b u t i d a i n t e l i g e n t e m e n t e en un lengua-

    j e a f o r i s t i c o , c u y o c o n t e n i d o s i e m p r e p r o p i c i a p o l 6 m i c a . C o n frecu-

    e n c i a me he encontrado con el hecho de que se t i e n e l a f i r m e con- v i c c i d n de que hay c i e r t a s i n t e r p r e t a c i o n e s s o b r e N i e t z s c h e las

    cuales son las nbuenasm,las "me,jores";bueno,hasta cuando se Lee la

    i n t r o d u c c i d n de los l i b r o s d e N i e t z s c h e h e c h a p o r d i v e r s o s i n t e l e c -

    t ua les ,e l con ten ido de t a l i n t r o d u c c i o / n d e j a e s a i m p r e s i d n .Convdn-

    gase que a l i n t e r p r e t a r a N ie tzsche(y a todo f i lCSsof0 as is temi l t i -

    co)habr& que es ta r convenc ido de que puede haber d i ve rsas i n te r -

    p re tac iones (n0 con esto d igo que es tas puedan ser d iamet ra lmente

    o p u e s t a s , s i n o q u e e n t r e e l l a s e x i s t a c i e r t a u n i f o r m i d a d ) , l a s "bue-

    nasv8,1as "mejoresn no son o t r a c o s a miis que ninguna.Hago e s t a ob-

    s e r v a c i n a r a & d e lo que ahora o s d i c e N i e t z s c h e : ( 3 ) ' I o t r a s bes.

    t i a s de sab ios cuernos me han acusado de daruinismo a causa de e-

    sa p a l a b r a ( s e r e f i e r e a la palahrastvsuperhornbre")e i n c l u s o h a n

    q u e r i d o h a l l a r en m i el " c u l t o de los h6roesn de aquel monedero

    fa lso que se l lamd Car ly le" .Estamos v iendo que a l i n t e r p r e t a r a

    24

    I

    /

  • Nietzsche hay una no-unif0rmidad.A mi parecer esta ultima,no es

    tan palpable al momento de c l a s i f i c a r su -filosofia.De entrada d i -

    r h o s que e s t a no e s un sistema;en realidad Nietzsche escribid

    de u n a manera harto calculada para propiciar el Pensamiento pro-

    fundo,mas que con e l i n t e r e s de dar respuestas a diversas cuestio-

    nes.En este sentido,se parece mas a Sdcrates y su alumno Platbn,

    que a Spinoza,Kant o Hegel.Evidentemente no p r o d u j o n i n g d n s i s t e -

    ma,pues pensaba que l a elaboracioh del mismo da p o r sentado l a e-

    x i s t e n c i a de verdades inconmovibles;empero,Nietzsche estimaba que

    un pensamiento que se j a c t e de se; honesto debe precisamente dis-

    c u t i r esas verdades "evidentes".Luego,es necesario el e s t a r d i s -

    puesto en todo instante a declararse en contra de l a s propias o-

    p i n i o n e s anteriores.Estimo(y esto no l o d i g o con modestia,pero

    tampoco con palabreria de filbsofo,pues yo no soy fi1sofo)que l a

    f i losofia nietzscheana es ante t o d o una ax io logfa ,a par t i r de l a

    cual Nietzsche real iza diversas cr i t icas en e l d m b i t g d e l a e s t e -

    t i c a , d e l a r e l i g i n , d e l a & i c a y sobre todo en e l de l a f i l o s o -

    fl'a de l a antropologl/a.A m i entender su f i l o s o f l a puede resumirse

    en su famosa sentencia:11transmulaci6n de t o d o s los valoresn.Hay

    quienes observan(Heidegger principa1rneniie)una ontologla f en las 0-

    bras d e madurez de Niettsche;empero,yo s i g o f i e l al vie jo adagio

    budista: "mil monjes mil verdades".

    4

    http://filosofia.De

  • l o que no me mata me hace m & fuertel~.Procedamos ahora a respondep

    l a dltirna interrogante que nos hemos planteado.Para e l l o e s nece-

    sar io que hablemos d e Schopenhauer,filbsof3 que i n f l u y o en l o s i-

    n i c i o s de Nietzsche.Varios fil6sofos(Schopenhauer en part icular)

    afirman que l a voluntad es la espina dorsal del espL/ritu,la cosa

    "en S$'' de cada ser.Asf se tiene que para Schopenhauer t o d o ser

    v iv iente t i ene voluntad,^ vive gracias a esa voluntad,i .e . ,el de=

    seo de v i v i r radica en la na tura leza y en e l hombre.Segdn Schopen-

    prescindir de deseos y abandonarse a una seudoespecie de nirvana

    bbdico.Escribo tlseudoespecien p n r q u e me parece que Schopenhauer

    i n t e r p r e t a a l budismo de manera h a r t o bastarda,pues l e confiere a

    aqugl e l c a r d c t e r de mera re l ig in con c i e r t o s t i n t e s f i losgficos.

    Igual cosa hace Niettsche,empero,el budismo mas que r e l i g i 6 n es u-

    na forma d e vida;esto l o discutiremos en l a segunda parte de mi

    0

    tesis.Notemos que Nietzsche concibe de manera dist inta(respect0 a

    como l o hace Schopenhauer)a l a voluntad,pues mientras Schopenhau-

    e r nos habla de u n a voluntad en gran modo de tvresignacio*nm(Nietts-

    che llamar4 a e s t e modo de concebir l a voluntad m a vez que C6si-

    ma uagner 10 ha rachazad0,la "pr8ctica del nihilismd3,pues el mun-

    do para ,dl es algo no-racional y negativo;Nietzsche en cambio nos

    remite u n a voluntad din5micatttvoXuntad de poderUt,Abordar e s t a 61-

    tima implica a m i parecer poder asumir dist intas posturas respects

    a como captar1a;como mi pretensign en estos momentos es d i s t i n g u i r

    entre Schopenhauer y Mietzsche,asumamos l a postura de Heidegger

    (y en consecuencia l a de Fink)respecto a l a nvnluntad de poder",

    I6

  • e s decir,convengamos en que " e l s e r es voluntad de poder".Esto

    nos permite afirmar que si para Schopenhauer l a voluntad es la

    "cosa en s f m de cada ser,para Nietzsche l a "cosa en si@* de cada d

    ser es l a llvoluntad de poderH(esto me l o reprocharfa Niettsche,

    p u e s para 61 es absurdo hablar sobre cosas o hechos "en s f Q o , y o

    lo escribo para que mediante una analogza mi argumentacidn que-

    de e s c l a r e c i d a ) , e l p r o p i o Nietssche redondea ahora mi anter ior

    explicacidnt (5)"en o p o s i c i r h con Schopenhauer,sustento estos

    principios:primero,para que haya voluntad es necesaria una repre-

    sentacion placentera o dolorosa; s:gundo: e l que una exci tac ich

    v i o l e n t a p r o p i c i e l a impresin de placer o de d o l o r depende de

    la in te l igenc ia in terpre tad0ra ;una misma excitacin puede dar o-

    rigen a l a interpretacidn del placer y a l a del do1or;tercerot

    solo para los seres in te l igentes hay placer,dolor y voluntad.la

    inmensa mayorfa de los organismos nada siente".iLa vida es l a

    realidad misma para Nietzsche?,esta pregunta se desprende de la

    J l t ima que nos habiamos hecho,la cual p o r c i e r t o adn no hemos

    /

    respondido.Es ahora pues el ins,tante preciso para responder a am-

    bas.Nietzsche asumiendo una p o s t u r a opuesta a l a d e l c r i s t i a n i s -

    mo piensa que l a vida es inmanente a l mundo.Pues para este f i l b -

    sofo e l hombre hAllase con es te simple hechotle han dado l a vida

    a cambio de n i n g e n cos to , i . e . , e l hombre no ha hecho nada para te -

    ner su vida,empero,al momento de tenerla,todo cambia,y aquel se

    convierte en e l dnico due50 y responsable de su vida.Est0 eviden- temente no es f a c t o r que i m p i d a al hombre s e n t i r un vasto apetito

    de v i v i r y estime l a vida como e l v a l o r m6s s u b l i m e , ~ y q u g con es-

    to?,pUeS que el apet i to d e v i v i r h a l l a su fundamento en l a vida

    misma,con l o que t o d o t iene valor solo y p o r l a vida.Hay que v i -

    17

  • v i r para y por l a vidayno para la o t ra v ida( t rascendente al mun-

    do)como pregona el crist ianismo,Bueno,pero si Nietzsche se toma

    l a m o l e s t i a en cada u n o de sus l i b r o s de ensalzar la vida,cabe

    preguntarnostdl encomia t o d o t i p o de vida?,evidentemente no.Va-

    mos a expl icar es to con l u j o de detal1e;para esto hablemos un po-

    c o de Ortega y Gasset quien d i j d s e t ( 6 ) @ @ e l s e r e s en e l hombre me-

    r o pasar y p a s a r l e t l e pasa "ser estoicob8,crist iano-E1 hombre no se

    adscribe a ninguna de esas formastlas atraviesa, las vive como la

    f l echa de 2enbn.Cada hombre t i e n e su perspectiva@@.He aqui e l h i s -

    toricismo en pleno de Oetega,pero, tambin un pre6mbulo de su @'vi-

    talismo".Quiero d e c i r que para Ortega t o d o t i p o de vida c o n s t i t u -

    ye el sublime valor para todos y cada uno de nosotros;con l o que

    para Ortega no hay v i d a s desdeables y encomiables,para 61,tanto

    valor posee l a vida del siervo,como l a d e l potentado.Pero Nietzs-

    che de n i n g d n modo asume id6ntica postura.Pues n i que decir que 61

    seala en sus obras un t i p o de vida ideal; en e f e c t o , t r a s haber

    l e i d o una buena d o s i s de su filosofl/a,me ha quedado l a impresidn

    de que Nietzsche hace una apologia d e l individualismo frente a la

    masa arn0rfa.A r a i z de t a l apologfa,ddbese a mi j u i c i o e l que mu-

    chos de sus bigrafos distingan tres etapas en su filosofl/a:"el i-

    dea l es t6 t i co t@ , "e l idea l c ient i f i co" y @ @ e l superhombre'I.Perc6tese

    el l e c t o r que Nietzsche se pasa l a vida encomiando un t i p o de v i -

    da y vilipendiando e l t i p o opuesto a t a l vida.Hernos d i c h o que mu-

    chos de sus bigrafos(entre ellos Fink)distinguen tre etapas en e }

    fi losofar nietzscheano,nosotros incorpor5ndo.s a l ambiente de aca-

    demia d e s c r i b i r e m o s l a filosoffa nietzscheana a p a r t i r de dichas

    etapas.

    18

  • .- ...

    EL IDEAL ESTETIC0.-Retornando mi observacion anterior segu'n l a

    cual Nietzsche alaba un c i e r h t i p o de vPda,se tiene que e s t a "e-

    tan propia de la t ragedia gr ioga i ta l v ida es l a representada p o r

    e l hombre p o r t a d o r de pasiones y ambiciones ilimitadas sin freno alguno en su ansia de v i v i r . S i . n contacto alguno con la luz de l a

    razbn.ff2is dogmaticamente dirEmos que en los r e l a t o s hom6ricos so=

    bre Apolo(entre los romanos Febo es l a divinidad de1 dfa,de la

    griegos) ,hrietzsche halla u n a explicacidn para su s iguiente tes is :

    LA V I D A HUKANA ESTA IFJMERSA EN LAS FUERZAS O S C U R A S Y AGITADAS DE LA PASION.Segu/n dicha explicacin,el nacimiento de l a t r a g e d i a ,

    e s d e c i r , e l s u r g i m i e n t o del a r t e y e l mds a l to desarrol lo del e-

    lemento es t6 t i co en el hombre e s el resultado de l a fusi6n de l o s d o s p r i n c i p i o s que representan y encarnan dichos dioses.para Nietz-

    sche,Dionisio es e l s fmbolo de l a corriente din&mica de l a vida,

    que no conoce f renos n i , barreras y desafia tcda limitacio/n.Por

    su parte,Apolo es para Nietzsche,el s i m b o l o del orden,el freno y

    l a farma.Desde otra perspect iva ,se t iene que l o wdionfs4acott y lo

    "apolfneott son antitgticos entre s1;dado / que l o ltdionfsfacopf encar-

    na el Zimbito oscurantista del al.ma.En cambio,lo "apolfneo" encarna

    l a e n e r g l a v i t a l para s u j e t e r 10 que tiende a ser i l imitada y trans-

    da es l a fuerza dominante,empero,esta,sin freno alguno se autodes-.

    truye.Por e s t o es que Nietzsche se vuelve hacia l a f6rmula griegas

  • en u n fendmeno est6tico.Segun Nietzsche,dicha frmula podia p r o -

    porcionar a la cultura moderna una pauta 'tle conducta f a c t i b l e y

    pertinente en una era en que l a fe no era ya capaz d e ofrecer una

    vis ioh no-nihi l is ta del s i n o del hombre,Antes de pasar al "segun-

    do" Nietzsche,daremos u n p r e h b u l o del concepto nietzscheano: " n i -

    h i l i smot8 .Es to es necesario a rafz de que e l llprimerll Nietzsche ya

    nos r e f i e r e e l c a r a c t e r n i h i l i s t a de l a doctrina socrdtica. /

    En efecto,Nietzsche en su obrarEl Origen de l a Tra-

    gedia,observa u n paralelismo entre S6crates y Euripides,el primero

    al incursionar en el & b i t 0 del saber y de l a 6 t i c a ; e l segundo a l

    incursionar en l a poesfa,y que con esta?,pues que segdn Nietzsche

    con ambos(principa1mente con S 6 c r a t e s ) s e i n i c i a el nihilismo.Como

    ya c s c r i b i , d e l n i h i l i s m o nos encargaremos en su momento;por ahora

    . I'

    diremos tan solo que p o r "nihilismon debe entenderse:la doctrina

    que niega l a vida.Esta p o s t u r a nietzscheana es fac i l de captar si

    recordamos que a p a r t i r de S d c r a t e s , l a f i l o s o f l a en su mayor par-

    t e s e o r i e n t a h a c i a l a busqueda de una epistemologfa,de una l b g i -

    ca,de un saber fundado en e l mismo y cuya solidez sea l a solidez misma que el hombre pueda obtener.Pasemos ahora con el "segundo"

    /

    Nietzsche.

    EL I D E A L CIENTIFIC0.-Este per iodo caracter izase por e l s iguiente

    hechorel caracter d e l f i losofar nietzscheano e s mucho mds i n t u i t i -

    vo que a n a l l t i c o , S i l a memoria no me fa l la es en e s t e p e r f o d o don-

    de Nietzsche comienza a hablar del I I e s p i r i t u 1ibre";y as1 / como al

    lgprimern Nietzsche lo caracterizan sus o b r a s : E l Origen de la Tra-

    gedia y Las Consideraciones Inactuales; al " segundo11 Nietzsche l o

    /

    20

  • carac ter izan las 0bras:Humano Demasiado Humano,Aurora y La Ga-

    y a Ciencia.Es ahora Nietzsche quien nos rEmite su nocidn del "es-

    p i r i t u l ibre" : ('?)"yo conozco mejor a l hombre.!"n I l e s p l ' r i t u l i b r e "

    n o es otra cosa que un espir i tu l ibertado,un espir i tu que toma PO-

    s e s i & de sd mismo".Es en este periodo donde Nietzsche ldnzase a

    c r i t i c a r l a c i e n c i a , e l p r o g r e s o , l a i l u s t r a c i & , y toda la gama de

    p r o d u c t o s que generalmente se suele encomiar,Segun Nietzsche con

    t a l e s p r o d u c t o s s e s a c r i f i c a la vida;y es entonces que el I Iespir i -

    t u l i b r e " usa a la ciencia para luchar contra totems decadentes:

    los d o l o s , l a r e l i g i b n , l a moral. y - l a metaffsica.A esta ciencia e-

    mancipadora del hombre,Nietzsche l a concibe como "gaia scienza",

    i . e . , es una "c iencia divert ida" ,es u n "gay saber".Evidentemente a-

    qui,Nietzsche recomienda un t i p o de vida:la del sublime pensador

    que es capaz de afrontar l a r e a l i d a d t a l y como e s , l i b r e t a l pen- sador de todo prejuici0,que conoce t r d o IC\ t r g g i c o de la vida,y que a h as1,afirma la voluntad de v iv i r ,Se sue le dec i r que es te

    periodo de Nietzsche posee ya los temas centrales del 'tGltirno"

    Nietzsche,tales temas son: "la muerte de d i o s t * , l t e l ~uperhombre'~,

    Itla voluntad de poder" y Itel e terno retorno",temas que Nietzsche

    comienza a plasmar oficialmente en su o b r a r A s i habld Zarathustra.

    Pasemos pues con e l tttercertl Nietzsche.

    EL SUPERHOMBRE,-Nos hallamos ahora ante la perspec t iva de abor-

    dar cada uno d e los temas centrales d e l tttercertl Nietrsche.Por for -

    tuna(y escribo p o r fortuna pues deseo a b o r d a r t a l e s temas con ci-

    e r to de ta l1e )e l lo no ser6 posible en esta parte de m i escr i to ;pues

    t a n t o l a "muerte de d i o s t t como el l*superhombrets(temas relacionados

  • l a ttvoluntad de poder"(de l a cual y a d f u n pre6mbulo)verZise en l a

    segunda p a r t e ; a s i que tan s o l o r e s t a el t"eterno retorno",doctrina

    a cuya interpretacin procedo ahcra.

    Iniciemos con l a r e t 6 r i c a de Nietzsche: ( 8 ) 1 1 i q u Q O C U -

    r r i r i a s i dia y noche t e persiguidse un demonio en l a mas s o l i t a -

    r i a de las soledades,dici6ndote:ffesta v i d a , t a l como al presente la

    v i v e s , t a l como l a has v i v i d n , t e n d r & s que v i v i r l a o t r a vez y otras

    innumerables voces,y en e l l a nada habr6 de nucvo;al contrario,cada

    d o l o r y cada alegrfa,cada pensamiento y cada suspiro , lo inf ini ta=

    mente pequeo y 10 infinitamente Grande de t u vida se reproduci-

    ran para t f , p o r e l mismo orden y en l a misma sucesi6ntt.Abordar l a

    doctrina nietzscheana del Hetemo r e t o r n o t t a mi j u i c i o c o n l l e v a a que s e aborde aquf cierto numero de dnctrinas(tanto occidentales

    como or ientales) ,en real idad l a dnctrina del "eterno r e t o r n o t t no

    es m& que metaffsica pura,y l o es a mi entender,porque ella en

    principio e s una elucubraci jn sobre l a meta f i s i ca de l tiempo y

    porque no decirlo(en terminos 0c:cidentales)de l a d i a l c t i c a d e l

    i n f i n i t o , V o y a permitirme a c o n t i n u a c i n hablar sobre e l brahama-

    nismo,el budismo y Her6clito,harB esto pues no me agrada encerrar- m e en una s o l a interpretacin.

    En c i e r t o Upanishad(titu1ado:Kathopanishad) hay a

    mi entender c i e r t a vinculacibn entre e l contenido metaflsico de

    d i c h o Upanishad y el neterno retornot8 ;y es to a pesar de que el

    brahamanismo es un sistema basado en e l SER y no en el DEVENIR.

    Pero veamos algunos pasajes del citado Upanishad: (9)"Brahama es

    s i n oido,sin tacto,sin farrna,rn&s a l l 4 d e toda extenuaci6n,sin gus-

    t o y olfato ,eterno,s in f i n n i principio.Cuando t o d o s lns deseos

    22

  • son expulsados d e l corazh,entonces e l mortal cgrnbiase en. inmor-

    ta1;cuando aquf abajo t o d o s l o s mundos del corazn e s t B n desata-

    d o s , e l m o r t a l h&cese inmartal.Ta1 e s l a enseanza.Y he aquf de

    nuevo a Nietzsche:(IO)ntodo cu,mto se extiende en l i n e a r e c t a

    miente(murmur6 con d e s d d n e l enano).Toda verdad es curva,y e l tiem-

    p o e s u n cfrculo.Mira,nosotros sabemos l o que t b enseas:que

    todas las cosas retornan eternamente,~ n o s o t r o s mismos con e l l a s ,

    que n o s o t r o s ya hemos e x i s t i d o i n f i n i t a s veces,y todas l a s cosas

    con nosotros.Asfmismo recu6rdes8 que para los brahamanes e l c i -

    c l o de reencarnaciones no se interrumpe jam6s.En e s t a ltirna ob-

    servacion que hago es donde yo veo u n v i n c u l o entre e l brahamanis-

    m 0 y el eterno retorno,pues s i a e s t e llrltirno se le interpreta

    cono la reencarnacin,tal vinculo se hard m & palpable.Respecto

    a l budismo l a conexin que yo veo no e s t a en l a reencarnacin,pu-

    es es ta para e l budismo si se interrumpe(el1o al alcanzar el nir-

    vana bddico).Luego l a conexin q u e yo veo e s t a en e l devenir y en

    e l c a r a c t e r c i c l i c o que al tiempo confieren ambas doctrinas.Pues e l budismo descansa en e l devenir:todo es y pasa y el tiemp0,que

    es re la t ivo ,es como un c i rcu lo sin p r i n c i p i o n i f in,De aqui e l an-

    t i q u s i m o adagio bdico: %ads e x i s t e t o d o deviene.

    I

    Segdn c o n f e s i n propia,Nietzsche ve e l antecedente de

    su eterno retorno en la f i l o s o f i a de Her5cli to.Dicha f i losofla

    resdinese tradicionalmente en una f rase que quiz6 no sea de Her&-

    c l i t o ( s i n o de los sacerdotes egipcios) : (1I)todo existe en c o n t -

    nuo cambio.Es decir ,para HerScl i to las cosas no s o n , s i n o que de-

    vienen.No e x i s t e as1,un ser rnvi.1 de las cosas , s ino que e l Ser es

    u n Perenne cambiar;paralelanente a esto hemos dicho que en u n p r i n -

    /

    23

  • c i p i o l a d o c t r i n a d e l tteterno retqrno" puede interpretarse como

    una elucubrqci6n sobre l a metaffsica del +tiempo(esto l o insinCIa

    tambidn F i n k cuando seala l a "incapacidadn de Nietzsche para

    conceptualizar tal doctrina) , p e r o notemos esto: Nietzsche ttligatt

    su conclusi6n del caracter c ic l ico del t i e m p o , n o - f i n i t o y cerrado,

    con su afirmacin de l a vida(de esto habla Nietzsche en e l l i b r o

    XU de su 1ibro:l-a Voluntad de Poder) , i .e . , la cr i t ica n ietzscheana

    a l a modernidad sego'n e l "eternn retornott ,no es mesihica,ni es

    una ttsuperacibnl@,ni nos salva del nihil ismo,sino que desemboca de

    nuevo y eternamente en l o rnisrncj.MQs a&n,Zarathustra ser el heral-

    do del "superhombre" eternament.e, e l n f i m o hombre retornara/ eter-

    namente(obs8rvese e l procesotafirmacin-negaci6n)sin principio n i

    .

    f i n .

    Practicarnente y a hemos v i s t o de manera breve,lo

    que constituye e l filosofar nietzscheano.Quise en este apartado

    presentar ta l f i losofar conforme l o hacen l a mayoria de los b i -

    grafos d e Nietzsche:a base de tres perlodos.Ello porque estamos

    en un ambiente de academia,razbn p o r l a cual es menester contern-

    porizar 1evernente.Ahora bien,tengo aCln dos cuestiones que comen-

    t a r l e a l l e c t n r t l a i n v e r s i n de l a e s c a l a de l o s valores(inversi-

    .bn propuesta p o r Nietzsche) ,y las ttraicestt f i los6ficas(eximiendo

    a Schopenhauer)de Nietzsche,aborddmoslas.

    I N V E R S I O N DE LA E S C A L A DE LOS V A L O R E S - - H e aqUf otra idea fundamen-

    t a l de Nietzscherla "transmutaci.bn de t o d o s los valores".Tal idea

    enf6case contra la cultura judeo-cristiana.SegGn Nietzsche,dicha

    cultura encarna l a moral t tplebeyan, la moral gregaria.iQue qu6 re-

    comienda Nietzsche a este respecto?,recomienda un regreso a los

    t iempos hom6ricos.De esto hablaremos ampliamente en e l apartado:

    24

    http://hom6ricos.De

  • , _,.

    " e l n i h i l i s m o " .

    8.

    NIETZSCHE Y SUS TNFLUEQIAS,-Hemos dicho ya que Scho;?enhauer i n - f luye grandemente en e l I tpri ;ner" Nietzsche;pero n i que decir qua

    hay otros f i l b s o f o s ( g r i e g n s pes . ) que d e una u o t r a forma i n f l u -

    yeron en l a f i l o s o f l a de Nietzsche.Escuetamente hablo de Her60 c l i t o can su doctrina d e l devenir.El lector siempre hallar5 elo-

    g i o s de parte de Nietzsche hac.ia e l c i t a d o f i l s o f o presocrtltico,

    ma/s an,en t a l inf luencia es harto posible que s e h a l l e l a e x p l i c a -

    cin por la cual Nietzsche se manifiesta descaradamente t * i rrac io-

    /

    nal is tat8(sobre esto vease e l apaytado tleIt de l a segunda parte de

    mi escrito).Hagamos notar finalmente que l a cultura de l o s sofis-

    tas(principa1mente Jucidides)nunca dej de s e r admirada p o r q u i -

    en se autodefinfa como: Itel primer inmoralista",i.e.,por Nietzsche.

    Se han citado ya, las l Iracesl* f i losgficas de Nietz-

    sche,pero adviertase que a l o largo de mi lucubraci6n hablaremos

    hasta l a extenuacin de un f i l6sofo cuya r a i z filosfica e s Nietz- sche:Oswald Spengler.Este u'ltimo segn c r i t e r i o de mi asesor es u n

    "Nietzsche subversivo",incapaz de igualar en agudoza a Nietzsche,

    d i c h o c r i t e r i o no lo comparto en 10 abso1uto;mSs afinsquien l e a a

    ambos,convendr& conmigo en dec i r que S p e n g l e r no es tan estrecho

    al e s c r i b i r como Nietzsche;pues en l a s l i b r o s de e s t e u ' l t i m o no

    he hallado nunca un r e n g l d n que dedique a otra cul tura que n o sea

    l a europea y l a bbdica.

    25

  • b)LA FILOSOFIA SPENGLERIANA.

    En e l anterior apartado entre las d i v e r s a s inte-

    rrogantes que nos formulamos,hiillanse d o s cuya relevancia es

    palpable pues e l responder a ambas s u p u s o evidentemente p o d e r

    plantear de manera general la f i lesof la n ietzscheana.Tales inte-

    rrogantes fueron:iqu6 f i n persegufa Nietzsche al escribir? ,y

    jcdrno s e puede c l a s i f i c a r su fi.losofia?-Pues bien,prncedase con

    Spengler de igual fcrrna.Una ventaja que se t iene a l abordar a

    e s t e f i l s o f o , e s que 61 en c i e r t o momento responde a ambas inte-

    rrogantes,cosa que no hace Nietzsche al menos de manera expl i c i ta .

    Advierto a l l e c t o r que en e s t e momento no me es posible responder

    l a primer interrogante,dado e l s e r i o e m b r o l l o que e s e l f i l o s o f a r

    spengleriano(tan ignorado en M&ico,no asf en otras partes ,c ,p .e j .

    en U.S-A. y Europa.Uno de los meritos de Spengler,es e l de haber

    puesto a l a orden del dfa las nociones de:"anqui1osamienton y

    "decadencia" en e l t h b i t o histrico;nociones que habfan s i d o omi-

    t i d a s en obsequio de l a idea progresista.Aos despue's en e l f i l b - sofa Spranger,p.ej . ,aparece el lsoncepto de " c r i s i s h i s t 6 r i c a " co- mo penetraci6n recfproca de las nociones de:"progreso" y I'deca-

    dencia1*.M6s abn,hay en la fil .osoffa del l ituano Hermann von Key-

    serl ing ciertas nociones speng1erianas;a este respecto lease la O- bra de aqukl t i tulada: La Vida Intima,capftulo: '*creatividad".Espa-

    sa--Calpe A r g e n t i n a , I 9 4 2 ) , c o n t e s t a r 6 pues a ta l in terrogante con-

    forme vayamos conociendo d i c h o f i1osofar ; respecto a l a segunda i n -

    terrogante s f e s posible abordarla ahora mismo.Evidentemcnte l a fi-

    l o s o f i a de Spengler no es un sistema;pues aquella trtitase funda-

    mentalmente de un ref lexionar s o b r e la h i s t o r i a , a p a r t i r del cual

    Spengler d i r i G e su raciocinio hacia diversos & b i t o s c u l t u r a l e s t l a

    26

  • p o l < t i c a , l a e s t d t i c a e incluso las ciencias exactas.Primordia1-

    mente Spengler a di ferencia de Nietzsche es u n f i lsofo po l i t iza -

    do(aqud1 en 1933,acoge con entusiasmo e l advenimiento de los na-

    zis al poder;este en cambio,en medio de su face ta rornsntica siern-

    pre fue apo1ftico);es ahora Spengler quien nos habla sobre su fi-

    losoffa:(I)"no cabe n i n g u n a duda que en l a h i s t o r i a y en la vida

    rea1,es esta ltima con mucho l o m & importante.Lo o t r o , e l metodo

    s i s temSt ico , s i rve nicamente para l a bsqueda de verdades;pero l o s

    hechos son m & importantes que l a s verdades.Esto e s lo inusitado

    de mi doctrina,que ha sido edificada con plena conciencia sobre es-

    t e m6todo de l a vida real.Con t a l m o t i v o puede ser considerada cog

    m 0 u n o r d e n inter ior ,pero no en manera alguna como sisteman.Dogrn6-

    ticamente l a f i l o s a f i a de Spengler(a l a que 6l llama: t t f i l o s o f i a

    del sino")se clasifica dentro del Natura1ismo;el ver esto hace ne-

    cesar io que se aborde e l momento h i s t r i c o de Spengler.Ta1 momento

    histo'rico no es o t r o que l a prima mitad del presente sig1o;de na-

    cionalidad alemana antes de consagrarse p o r entero a f i losofar y

    escribir ,Spengler era profesor de rnatemstica en l a universidad de

    Munich.En suma,debe entenderse que a Spengler s e l e s i t a d e n t r o

    d e l Naturalisrno,a r a f z de que aquel pretende hacer una reflexidn

    del l a h i s t o r i a desde l a h i s t o r i a , y no desde otros 6mbitos,cop.ej .

    desde la economia(estil0 rabino flarx) . P e r o i q u d e s Naturalismo?.Fi-

    lasdficamente hablando p o r Naturalism0 hay que entender l a d o c t r i -

    na que atribuye todas las cosas a l a naturaleza como p r i m o p r i n c i -

    pio.Respecto a e s t o veamos la o p i n i h de d o s i n t e l e c t u a l e s espao-

    1es:Ortega y Gasset y Garcia Morente.El primera de ellos sealar

    (2 ) t t la f s i c a de Einstein y l a b i o l o g a de Uexktill coinciden,por

    27

  • 10 pronto,en un rasgo que ahora reaparece en Spengler y mss t a r -

    de veremos en l a nueva e s t g t i c a , e n l a & i $ a , e n l a pura matemati-

    ca.Este rasgo consiste en l a autonomia de cada disciplina".El

    segundo de el los(kantian0 de carar6n,palabra y pensamiento)dice:

    (3)1gNaturalismo tiene pues dos sentidos:primero,la necesidad de

    extender los m6todos de l as c ienc ias na tura les a toda l a cien-

    cia,y segund0,reducir a natural.eza l o s objetos que parecen i r r e -

    duct ibles a l a naturaleza.El c a s o mss formidable de Naturalismo,

    10 tienen ustedes en e l be l l f s imo l i b r o de SpenglertLa Decaden-

    c i a de Occidentetl.En e l p r e s e n t e e s c r i t o , c o n t a r m o s c m l a s s i g u i -

    entes obras de Speng1er:La Decadencia de Occidente(este es su l i--

    bro mlis famoso,y en e l cua l de hecho,est6 plasmada c a s i toda su

    doctr ina) ,El Hombre y La TBcnica y O t r o s Ensayos y finalmente:&

    os Decisivos(a1 final de e s t e apartado comento en forma general

    es tos dos S l t i m o s l ibros )aLas l fneas que dedico a Spengler en mi

    t e s i s e s u n ref lexionar sobre los c i t a d o s l i b r o s , e l l o p D s D , n o im-

    p l i c a que dl haya solo escr i to t res l ibros(aunque a decir verdad

    soy antigenuflexo a l a cantidadsme in teresa en cambio l a calidad)

    e s c r i b i algunos m&s,empero,la adquisicin de los mismos en M6xi-

    c o es practicamente imposible.Hubi6se s i d o Gtil para lo que aqui

    s e t r a t a que s e abordase su 1ibro:Socialismo y Prusianismo,libro

    en el cual Spengler nos presenta s u faceta rcmntica,al p r o p o r c i -

    onarnos su propuesta f?tica(un " s o c i a l i s m o 6 t i c o t 1 impregnado de

    mi1icia)ante l a c o n c l u s i n que el obtiene en SU: Decadencia de occi-

    dentetla decadencia de l a cultura occidental,PerO con todo,consi-

    dero que contamos con material suficiente para dar una aceptable

    panormica del pensamiento de este f i lsofo.Panor&nica a l a cual

    -

    28

  • me remito ahora. c

    Iniciemos con l a verbosidad de Spengler: ( 4 ) " E n las

    siguientes palabras no quis iera v e r cambiada n i u n a t i l d e : " l a

    divinidad es activa en l o viviente no en l o m u e r t o ; e s t & en l o que

    deviene y se transforma,no en 1.0 ya p r o d u c i d o y petrificado.Por

    eso la razbn,en su tendencia a l o d i v i n o se apl ica a l o que v i v e ;

    e l entendimiento se apl i ca a l o producido,petrificado.Para u t i l i -

    zarlo".(Goethe a su amigo Eckermann) -En estas palabras se encierra

    toda mi fi losof~a".Generalmente se suele ver en Goethe u n poe ta y

    l i t e r a t o m8.s no u n f i l 6 s o f g ; s e da e l caso que Spengler ve en Goe-

    the u n filsof3,y por cierto,un f i l d s o f o asistemtitico.Sobre dicha

    postura no vamos a d i s c u t i r aqu:f,aunque recordemos que en su vida

    fue Goethe(este segn se dice fue uno de l o s i d o l o s de Nietzsche)

    u n i n d i v i d u o que c u b r i t o d o s los generos de l a l i t e r a t u r a y de

    las artes,pero tambikn s e ocup de l a ciencia:tan s o l o sus escr i -

    -

    t o s tgcnicos y c i e n t i f i c o s cubren mas d e I4 volbmenes.Pero sobre

    todo,Goethe es conocido como e l autor del FAUSTO,la inmortal h i s -

    t o r i a de u n personaje B v i d o de poder y conocimiento,que vende su

    alma al diablo con tal de conseguir1os;a raiz de e s t o l t i m o hay

    q u i e n e s hasta ca l i f ican a Goethe de alquimista.De aqu se sigue

    que no es nada despreciable la citada postura spenyleriana.Una

    vez mBs o s habla Spengler:(S)"La filosofga de e s t e l ibro(se r e f i e -

    r e a l a Decadencia de 0cc idente) la debo a la f i lnsoffa de Goethe,

    tan desconocida,y sola en mucho menor cuantfa a l a f i l o s o f i a de Nietzsche.Adopt&(se r e f i e r e a Goethe)frente a Kant la m i s m a p o s i -

    http://alquimista.De

  • representan l a f i l o s o f f a d e l devenirsKant y A r i s t 6 t e l e s , l a de l o

    producido.Aqu l a i n t u i c i n se opone al agdlisis" .Spengler pues

    n o s habla en f avor del devenir frente a l o est6tiCo;en favor de

    10 intui t ivo(aqu1 la intuic iEn,mSs que d e carf ic ter sensible ,es de

    t i p o mfstico-amotivo,con c i z r h e s t i l o a l o que pregona Beryson,

    p e r o con mucho mayor mfstica)f ;cente a los a n 6 l i s i s r g i d o s de l a

    inteligencia.Dicha apologfa del devenir y de l a intuici6n permea

    l a d o c t r i n a de Spengler,muy en especial el nl jc leo de l a misma:~~la

    idea del s inot* ;a ta l ndc leo no vamos a abordarlo p o r ahora,aunque

    si su prenbu1o:la o p o s i c i h que Spengler ve entre las nociones

    d e l "pr3dUcirse" y de lo "producido'@.El abordar t a l o P o s i C i n 8s -

    imprescindible,pues a p a r t i r de e l l a s e c a p t a muy bien la eposi-

    cidn entre l o h i s tr ico y l o cognoscib1e;en esta dltima oposici6n

    se ha l la de hecho l a respuesta m & d o g m d t i c a a l a primer pregunta

    que nos planteamos en es te apartado.En o t ras pa labras , se t ra ta de

    ver l a d i f e r e n c i a e n t r e e l @ @ v i v i r ' @ y e l "[email protected] vez abordado

    l o anter ior pasaremos a hablar sqbre c iertas noc iones spengleria-

    nas,as como de la concepcin que Spengler tiene de la Culturaies-

    t o l t i m o n o s r e f e r i r a l a t eor ia spengler iana de las '*cuatro e-

    I

    dades de l a cultura",segdn p o r . la cual puede predec i rse e l deca-

    dentismo cultural.Vearnos pues las nociones d e l @@producirse" y del

    Ifproducto",y Spengler dice: (6)@*La distincin popular,corriente tam-

    b i d n en l a f i l o s o f l a , e n t r e ser y d c v e n i r , n o expresa adecuadamente

    l a e s e n c i a de l a o p o s i c i n a que se refiere.Un devenir i n f i n i t o

    (actuar,"actualidadtt)puede concebirse tambi6n corno u n estado y , p o r

    l o tanto,subsurnirse en el ser ;s i rvan de ejs. los conceptos f is icos

    de velocidad uniforme,de estado de movimiento,o l a representaci6n

    30

  • f u n d a m e n t a l d e l a t e o r f a c i n Q t i c a d e los g a s e s . E n c a r n b i o , c a b e

    d i s t i n g u i r , c o n Goethe,el " p r o d u c i r s e " y e l l v p r o d u c t o l t c o m o tlti-

    mos e l e m e n t o s d e lo q u e e s t 4 a b s o l u t a m e n t e dado e n l a c o n c i e n c i a

    y c o n l a c o n c i e n c i a n , l t t o d o p r o d u c i r s e c a m i n a hacia u n p r o d u c t o ,

    en e l q u e c o n c l u y e y r e m a t a " . C o n esto S p e n g l e r se r e f i e r e prime-

    c

    r a m e n t e a u n d e v e n i r f i n i t o y por t a n t o a 13 q u e tarde o tcmpra-

    n o t r n a s e en l o d e v e n i d o s n o hay q u e c o n f u n d i r e l t l p r o d u c i r s e l l

    c o n un d e v e n i r i n f i n i t a ( e s t i 1 o c o n c e n c i n b l l d i c a d e l tiempo).A-

    bordemos un e j . harto r u d i m e n t a r i o , e l c u a l s e g o ' n cre0,esclarece

    l o q u e he d i c h o . E n e f e c t o , s u p n g a s e q u e n o s hallamos e n u n a f f i -

    brica d o n d e se h a c e n zapatos ,es claro q u e e l e s t a d o d e fabrica-

    c i n de los mismos es muy d i s t i n t o a l estado e n q u e e l l o s se e n -

    c u e n t r a n u n a v e z que se h a n fabricado.Crno q u e c u a n d o se fabrican

    (he a q u i ' e l d e v e n i r f i n i t o ) s e e s t 6 e n p r e s e n c i a d e algo v i v i e n t e ,

    d e a l g o q u e f 1 u y e ; e n c a m b i o c u a n d o se a c u d e a c o m p r a r l o s d a r l a la

    i m p r e s i 6 n d e q u e p o r e l hecho de q u e son p r o d u c t o t e r m i n a d o ( h e a-

    q u i l o d e v e n i d o , l o ' @ p r o d u c i d o n ) , y a son a l g o i n o r g h i c o , p e t r i f i c a -

    d o , i n a d a f l u y e e n e l l o s i .Lo a n t e r i o r n o es mas q u e l a o p o s i c i 6 n

    q u e S p e n g l e r v e e n t r e I n n r g 6 n i c : o y l o i n o r g & n i c o , e n t r e lo q u e se

    v i v e y l o q u e se c o n o c e . f l 6 s a n , p a r a S p e n g l e r e l t t p r o d u c i r s e t Q ( a l

    i g u a l q u e l a n o c i 6 n d e l t i e m p o ) p e r t e n e c e a l a e s f e r a interna d e l

    hornbre,a l o q u e no es c o n c e p t u a l i z a b 1 e ; e n c a m b i o , l o " p r n d u c i d o "

    ( a l i g u a l q u e l a n o c i n d e l e s p a c i o ) p e r t e n e c e a l a esfera e x t e r n a

    d e l hombre,a l o q u e s e p u e d e conceptualirar.Expliquemos e s t o , q u d

    s u c e d e c u a n d o n o s o t r o s d i s e r n i m a s s o b r e " e l alma'' y , p r e t e n d e m o s

    dar u n a d e f i n i c i n , u n concepto da e l l a ? , s u p b n g a s e que e l dar t a l

    d e f i n i c i n e s f a c t i b l e , p e r o c o n v e n g a s e e n que e l l o se d a CON la

    31

  • c o n c i e n c i a ( p a r a q u e se me capte m e j o r , d f g a s e q u e CON e l e n t e n d i -

    n i e n t o ) , l u e g o p a r a S p e n g l e r el d e f i n i r , e l " c n n c e p t u a l i z a r , e s pro-

    d u c t o d e l a c o n c i e n c i a . P e r o s u p 6 n g a s e a h o r a q u e n o nos i n t e r e s a

    c o n c e p t u a l i z a r l a n o c i 6 n d e l alrna,y yo P r e g u n t o m t @ n c e s : e s P o -

    s i b l e que aGn s i n d e f i n i r t a l n o c i n , e s t a d e s i g n e a l g o , y q u e de

    t a l d e s i g n a c i n e l h o m b r e h 5 l l l e s e c o m p l e t a m e n t e s e g u r o ? , S p e n g l e r

    a mi i n t e r r o g z n t e r e s p o n d e r f a a f i r m a t i v a m e n t e , v 6 a s e : (7)"La v o l u n -

    t a d n o es un c o n c e p t o ; e s u n n o m b r e , u n t d r m i n o pr imar io ,como "Bi-

    o s l * , u n s i g n o q u e d e s i g n a a l g o de q u e t E n e m o s i n m e d i a t a m e n t e ter-

    t eza i n t e r i o r , s i n p o d c r l o d e s c r i h i r jam&s".Si c o n s i d e r a r n o s a l a l -

    ma como u n t 6 r r n i n o pr imario al c u a l n o es p o s i b l e r f d u c i r a c o n -

    c e p t o s , s e t i e n e q u e t a l termina s e d a EN(y n o COrJ) la c o n c i e n c i a .

    DiGQmoslo d e m a n e r a t r i v i a l t t r a e m o s a t a l termino E N n o s o t r o s

    m i s r n o s ; p u e s advidrtase que se dd o no u n c o n c e p t o de d 1 , e s t e se-

    g u i r & e s t a n d o EN l a c o n c i e n c i a . D e i g u a l forma S p e n g l e r c o n c i b e

    e l 1 ' p r o d u c i r s e t t ; e n s u m a , l a i n s i s t e n c i a d e a q u 6 l e n sealar l a o- p o s i c i n e n t r e e l " p r o d u c i r s e t t :y el " p r o d u c t o t 1 m a n i f i e s t a l a opo-

    s i c i 6 n e n t r e u n a c c i o n a r f i n i t o t r a n s f o r m a d o r y e l r e s u l t a d o d e f i -

    n i t i v o d e t a l a c c i o n a r . D e a q u i q u e para S p e n g l e r s e d'e e l s i g u i -

    e n t e c o n d i c i o n a 1 : e l p r o d u c i r s e - - ) . e l p r o d u c t o , p e r o n o se d B e l re-

    Una vez y a v i s ta l a a n t e r i o r o p o s i c i b n , e s t iempo

    d e r e s p o n d e r a la primer i n t e r r o g a n t e p l a n t e a d a al i n i c i o de e s t e

    apartado.Primordia1mente la i n q u i e t u d f i l o s f i c a s p c n g l e r i a n a re-

    s i d e en e l prcb lema d e la historia;m& a d f l , e n C i e r t o m o m e n t o S p e n -

    g l e r se p r e g u n t a algo como e s t o r j m e d i a n t e e l saber t e o r & i c o ( e s t i -

    3 2

    http://conciencia.Dehttp://accionar.De

  • l o K a n t ) e s p o s i b l e h a c e r u n a r e f l e x i n h o n e s t a s o b r e l a h i s t o -

    ria?.Segn Spengler e l mundo t r a t a s e d e &os c o n f i n e s ; e l h i s t r i -

    co y e l c o g n o s c i b l e , p o r e s o 61 dice : (8 ) ' l es prec i so i n d a g a r cu61

    s e a e s e o t r o nexo v i v i e n t e que e x i s t e en e l mundoyaden& d e l i n o r -

    gdnico y n a t u r a l ( e 1 mundo e s la i r r a d i a c i n d e l hombre todo,y no,

    como Kant c r e i a del hombre en cuanto que conoce) ;que un f e n h e n o

    no s o l o e s u n hecho para e l entendimiento , s ino una expresin del

    almatt.En realidad para Spengler no s o l o s e t r z t a de confirmar la

    e x i s t e n c i a de e s e c o n f i n h i s t r i c o , s i n o adcm&s mostrar l a opos i -

    c i n e n t r e e s t e y e l c o n f f n de 10- cngnoscib1e.A dicha t a r e a se

    enfoca e l d isertar de Spengler,cuyos logros son evaluados por su

    a u t o r de esta fcrrna:(9)ttCito los nombres de l o s dos e s p f r i t u s a

    quienes debo cas i todotGoethe y Nietrsche.De Goethe es e l m6todo;

    d e N i e t z s c h e l o s prob1emas.Y para reducir a una frmula mi rela-

    c in con l o s c i t a d o s , d i r b que yo he cnnvertido en visin panord-

    Rica l o que en e l l o s e r a u n a p e r s p e c t i v a fugaz'*.He ac;uf e l e s t i l o

    rimbombante y p r e t e n s i o s o d e Spengler tan v i l i p e n d i a d o p o r l o s

    c r i t i c o s 1 i t e r a r i o s . R e s p e c t o a si 61 *'superatt en l o g r o s f i l o s f i -

    cos a Goethe y Nie tzsche , tan s o l o puedo recurrir a l j u i c i o que a

    e s t e r e s p e c t o p o s e e el erudito norteamericano:H. S t u a r t Hughes:

    (1O)'ILa Decadencia d e O c c i d e n t e o f r e c e l o que tenemos mss prximo

    a u n a clave de nuestros t iempos.Formula l a moderna mala ise ,que

    tantos experimentan y tan pocos pueden e x p r e s a r , d e forma mAs com-

    p r e n s i b l e que n i n g n o t r o l ibrot* .Antes de que pasemos de l l e n o a

    l a o b r a s p e n g l e r i a n a , q u i e r o d e c i r e s t o : e n l a o b r a d e Spcngler,cmo

    acertadamente ciertos i n t e l e c t u a l e s ( e n t r e e l 1 o s : O r t e g a y Gasset ,

    James R. Newman)seffalan,ciertas ideas que 81 acua como propias

    33

    http://Nietrsche.De

  • l e son a j e n a s , c i t a r d p . e j . , l a critica de S p e n g l e r a l "mundo-

    verdad" de los f i l s o f o s s i s t e m s t i c o s , e s t Q c u e s t i n e s o r i g i n a l de

    N i e t z s c h e ; o t r a p . e j . , e s su i n t e r p r e t a c i n a l t l p r o b l e m a d e l t i e m -

    pot1 , in terpre tac ibn que t i e n e h a r t o p a r e c i d o a la agust iniana.Esto

    empero,no s i g n i f i c a que Spengler se l i m i t e a tomar p r e s t a d a s t a l e s

    i d e a s ; p u e s Y O he hal lado en su f i l o s o f f a , e l e n e n t o s de gran origina-

    l i d a d , m a t i c e s d e g r a n s u t i l e z a , y c l a r o e s un a l t o g r a d o de " i r r a -

    cionalidadtt y "seudocientificiaad",todo e s t o en conjunto,hi ice le an-

    t e m , a p a s i a n a n t e . S i e n d o su f i l c ! s o f i a mucho mds f l e x i b l e que l a

    n ie tzscheana . .

    Como ya hemos d i c h o , e l mundo p a r a S p e n g l e r t r t a s e de

    dos c o n f i n e s h a r t o d i s t i n t o s e n t r e s i : e l dmbito h i s t 6 r i c o y e l Qm-

    b i t 0 d e l o cognoscible .En e fectc1 ,Spengler seala cuan r e l e v a n t e e s

    e l d i s t i n g u i r e n t r e c o n o c e r una Cosa y v i v i r 1 a ; l o primero supone

    no una v i v e n c i a a c t u a 1 , s i n o r e c u e r d o s de c i e r t a v i v e n c i a , e n cambio

    l o segundo supone la v i v e n c i a al i n s t a n t e o h d e c i r , n o e s l o mismo

    conocer un suceso que v i v i r l o . S p e n g l e r e x p l i c a l o anter ior antepo-

    niendo e l s a b e r c i e n t f f i c o a l saber a r t f s t i c o y cot idiano;notemos

    que e l d m b i t o d e l saber c i e n t i f i c o supone de inmediato l a e x i s t e n -

    c i a de esquemas,leyes y frmu1as;mientras que en e s t o s dos f i l t imos

    s a b e r e s no e x i s t e n n i frmulas n i esquernas.Luego,se t r a t a de dos I

    Bmbitos por dern.3s d i s t i n t o s : e l mundo necsnico e i n o r g h i c o d e l a

    conceptual izac in y e l mundo a t e a r d t i c o y o r g d n i c o de la aconcep-

    t u a 1 i z a c i n ; n s s a h , n o t e m o s que e l l l v i v i r l l u n suceso e s u n "produ-

    c i r se" y el conocer- ; t a l suceso e s l o "producido".Por tan:., para

    Spengler ,aqubl mundo nos s i t b a en l a causalidad rnisma;esta p o r c i -

    e r t o posedora de c i e r t o s par&metros ,a l o s c u a l e s en c o n j u n t o deno-

    34

  • m i n a S p e n g l e r como: l t l g i c a d e l e s p a c i o " . E n c a r n b i o , e s t e G l t i m o

    mundo,nos pone en contac t3 con .1rl v i v i e n t e y aconcep tua1 ,en otras

    p a l a b r a s c o n e l s i n o y e l a z a r ; Z s t o s d o s l t i m o s a n A l q g a r n e n t e a

    l a c a u s a l i d a d , p o s e e n cisrtos pardmetros l o s c u a l e s en c o n j u n t o

    Speng les l l a n a : 1 1 1 6 g i c a d e l t i e m p ~ ~ ~ . E s t ~ q u e a c a b o d e d e c i r , p r o p i -

    c i a que en l a s e g u n d a p a r t e d e n i t e s i s , h a b l e m o s d e l a o p o s i c i n

    y .al"rnism&=tiempo d e l a r e l a c i n , q u e S p e n g l e r v6 e n t r e e l Fr inci-

    p i n de causalidad y " l a i d e a d e l . s i n o t t . E n o t r a s p a l a b r a s ( y a q u f

    me a d e l a n t o en e l orden de m i e x p o s i c i n ) a l a i n t e r p r e t a c i n s p e n -

    g l c r i a n a d e l " p r o b l e m a del e s p a c i d " y de l I tprob lema de l t i empo"

    r r s p e c t i v a m e n t e , P o r e l momenta t a n s o l o d e s e o q u e quede S i e n c l a -

    S

    Ante s d e p a s a r a l a m o r f o l T g f a c o m p a r a t i v a de l a

    h i s t g r i a u n i v e r s a 1 , l a c u a l da o r i g e n a l a t e o r i a s p e n g l e r i a n a d e

    Illas c u a t r o e d a d e s d e l a c u l t u r a t e y a b o r d e m o s d i v e r s a s n o c i o n e s d e

    l a f i l o s o f l a d a 5 p e n g l e r . Y aquf hay que a c l a r a r q u e tales n o c i g n e s

    no l a s c o n c e p t u a l i z a S p e n g l e r , p o r e l l o e l c o n o c i m i e n t o d e l a s mis-

    mas e s algo o s c u r o ; p i e n s a e l autor que d i c h a s n o c i g n e s d e b e n ser:

    eesentidaste,Hvividas",wintuidaste~~on e v i d e n t e m e n t e n o c i o n e s d e ca-

    rcter r n e t a f f s i c o , P a r a t r i v i a l i z a r n u e s t r a t a r e a , c o n v & n g a s e de a-

    hora e n a d e l a n t e que por "tr5rmino(o h e c h o ) p r i r n a r i o e e , s e e n t e n d e r 5

    l r a l g o n ( d d m o s l e e l nombre de t e s igno*r ) , y que e s t e " s i g n o " d e s i g n a

    c i e r t a cuesti6n c u y a e x i s t e n c i a no dudamos pero que no podemos

    35

  • o" hs l lase perennemente en c i e r t a r e l a c i d n con o t r o hecho prima-

    r io : la sensibi1 idad;gracias a e s a relacin el hombre conoce e l

    mundo sensible.Por su par te ,e l hecho primario que llamamos "senti- miento" delinea e l B m b i t o de l o 1Qpropion.9igamoslo de manera menos t

    lo que es e x t e n s o y por ende rnedib1e;en cambio "lo p r o p i o * ' se re-

    f i e r e a l . a m b i t 0 interno del honlSre,a l o que es aextenso y p o r ende

    no medible . RLRA Y MUNDO.-Estas nociones denotan una oposici6n entre los pre-

    juicios gnoseoldgicos ideal(digarnos m e j o r idea1 is ta )y rea l i s ta ,Ta l

    o p o s i c i n tiene diversos grados de palpabilidad,esta ultima h6cese

    m,6s l a tente en e l i n s t a n t e en que l a c o n c i e n c i a humana alcanza su

    grado mgs sublime de agudeza intelectual.Se entiende p o r esto que

    l a c i t a d a o p o s i c i d n e x i s t e ya tanto en e l infante como en e l hom-

    b r e de las cavsrnas ,pero e l la es; mfnirna,pues evidentemente e l ce-

    n i t de agudeza i n t e l e c t u a l abn no l a alcanzan ambos.Spengler para

    expl icar es ta cuest i6n c i ta la moral ina kant iana y l a forma de pen-

    sar de 8onaparte;pero n o s o t r o s en vez de acudir a Sonaparte citard-

    mos a 10s sof is tas ,e l lo para esc larecer la c i tada oposic in*En e-

    fecto,recordernos la f i l o s o f l a de l a h i s t o r i a y de l a r e l i g i n de

    kant.3especto a la primera Kant concluye que conforme pasa e l ti-

    empo,mej6rase e l hombre(1a perfeccin moral) ;respecto a la s e g u n -

    da,esta result ser para Kant una moral Qwdeificadal'.iNo acaso es-

    t a s d o s posturas nos l levan a d e c i r : q u e e l "alma" o espfritu del

    hombre es primo y el mundo despu&s?.Es dec i . r , en e l mundo pueden im-

    perar la i r rac ional idad, ltinmorali.dadtt y misantrbpfa m&:s espantosas

    -

    36

  • wsolucionart@ esto?,mediante e l ltmejoramientott moral del

    hombre.Por eso Kant modela programa t r a s programa de Indole 6 t i -

    caypara t*salvart@ al hombre de !!a ttperversidadll en que se hal1a;he

    aqui pues l a oposici6n en e l idea1 is ta :e l mundo es una cosa,pero

    dl(me r e f i e r o al idea1ista)se opone a e l l o , y de aquf que s e d d a

    la tarea de reformar(en e l p a p e l p o s o ) e l mundo.De manera an6loga

    sucede con los rea l i s tas (c ,p .e j . : los so f i s tas , los brahamancs,Ma-

    quiavelo,Nietzsche,Spengler ,Sorel ,Le Oon,etc.).Como se sabe,para

    los s o f i s t a s l o relevante no era que debla decirse,sino cdmo de-

    cirse;luego para ellos,lo importante no era buscar el t@ser@t , l l l a

    esencia"(un m i t o para e l rabino Uittgenstein)de las cosas,sino la

    opini6n que de e l l a s podia formarse.Aquf indiscutiblemente,el mun-

    do es primero y e l alma despuks.Para nada l e s importaba a l o s so-

    f i s t a s l a a p a r i c i d n de un mil l6n de S6crates conmirthdoles a re-

    t rac tarse ;pues e l los s i g u i e r o n pensando que e l mundo es l a causa

    del alrna.Spengler estima que estos dos elenentos:llalmat* y ttmundot@,

    son inseparables precticamente;es decir ,entre ellos hay una sim-

    b ios i s :e l uno existe para e l o t x o y viceversa.Y s i a dichas nocio-

    nes se l e s a p l i c a "lo producido*@ y I1el producirse*@ nace una nueva

    extructura en la conciencia humana,a l a cual S p e n g l e r 1lama:VIDB.

    PiIESENTE.-El "presentett es el actuar i n f i n i t o " , y e l cual h4l lase

    representado en la conciencia mientras dura la vigiliabl&s afin,pa-

    ra Spengler, la vida y t o d o devenir ( ya sea este i n f i n i t o 0 f i n i t o )

    tienen l a enigmtitica nota de "direcci&1f(esto no es m& que el pre-

    6 n b u l o a la "idea d e l s ino" ) , se t ra ta de l tiempo.Con referencia a

    e s t a nota,el f u t u r o e s l o posible y e l pasado l o ya realizado.Aqui

    e s precisamente donde yo hal lo c ier tas ideas agust inianas en Spen-

    g l ! : r . P u e s San A g u s t i n a l i n t e r p r e t a r e l llproblema del tiempo'' es-

    37

    http://mundo.De

  • t u . L o mismo sucede con e l paszdo y el presente.fCi Gltima observa-

    cidn se palpa m e j o r a l h a b l a r n o s o t r o s de "la i d e a d e l s ino" .

    P C S I S I L I D A D Y REALIDAD.-Si a l al.ma,como tdrmino prirnario,cono una

    n o c i n que no puede r e d u c i r s e a d c f i n i c i o n e s , s e le i n t u y e , r e c i b e

    en l a b i o s de Spcngler el nombre de : l tpos ih i l idadt l .S i de manera and-

    logs procdese con e l mundo, e s t e l l&nase : l'realFdad''.La vida enton-

    ces aparece p a r a Spengler,como la menera en que el alma s e r e a l i z a .

    H I S T O R I A Y NATURALEZA.-Ambas palabras designan ES formas en que

    es posible rr -?ducir e l c o n j u n t o de l a c o n c i e n c i a r e l p r o d u c i r s e y

    e l p r o d u c t o , a una f i s u r a o r g Q n i c a o mecdnica , segbn se t ra te de

    -

    q u i e n predomine en aquel la .S i predomina e l "prnduci rse** se ten-

    d r & una f i g u r a O imagen o r q 4 n i c a ; s i predomina "el productot1 se ob-

    t endr5 una imagen mecAnica,espacializada.En l a primer imagen s e

    t r a t a r 4 de la Udirecc inl ' ,de l s ino ,de l t i empo,de l o amedib1e;en la

    segunda se t r a t a r & de l a n e x t e n s i b n t f , d e lo causa1 ,de l espac io ,de

    l o ex tensoyde l o medible.P!ote e l l e c t o r que Spengler prEtende o b -

    t e n e r l a p r i m e r a d e e s t e s imagenes:la imagen o r g s n i c a .

    CULTURA Y CIVXLIZAC1ON.-Hablemos primero de l a c u l t u r a . S p e n g l e r

    d i s t i n g u e dos modos de c o n c e b i r l a - T a l d i s t i n c i 6 n h a l l a su base en

    las pa labras : "a lman y 11mundott,m5s exactamente en l a s p a l a b r a s ; "PO-

    s i b i l i d a d " y "realidad".En e l primer caso s e h a b l a r 6 de la " c u l t u -

    ra p o s i h l e t Q , e n e l segundo de l l l a c u l t u r a r e a l t t . L a p r i m e r a e s l a i-

    dea misma de la v i d a sea esta p a r t i c u l a r o genera1; la segunda e s

    e l a t a v i o de l a p r i m e r a t e s e l c o n j u n t o de su rnanifestacidn s e n s i -

    b l e en el e s p a c i o : r e l i g i n , p o l i t i c a , a r t e , c i e n c i e n c i a y p u e b l o s , f o r m ~ s e-

    3 8

  • condmicas,idioma,etc.Siendo l a h i s t o r i a p a r a S p e n g l e r , l a r e a l i z a -

    cin de l a cultura p o s i b l e . L u e g o p a r a 6 1 , I a c u l t u r a e s " e l s u j e t o

    h is tr ico" ;no son l a s r a z a s , n i l a s i n d i v i d u a l i d a d e s n i mucho me-

    nos l a masa.Sino l a cuZtura ,verdadero ente protag6nico de cada

    suceso acontecido en e l t iempo.Por qu6?, la respuesta a e s t a i n - t e r r o g a n t e no l a d6 Spengler expl ic i tamente(1o cual supTndrfa

    conceptual izar) ,aunque s i i r n p l i c i t a m e n t e , e l l o en s u d i s c u r r i r so-

    b r e e l "prnblema del espacio".Pero de esto hablaremos en l a s e -

    gunda p a r t e de mi tesis.Pasernos ahora con l a c i v i l i z a c i n . P a r a 61,

    l a c i v i l i z a c i d n e s e l s i n o de toda cultura.Esto obviamente nos

    conduce a l a t e s i s spengler iana segdn l a cua1,mas que u n desenvol-

    vimiento general de l a humanidad,lo que cc!nfr!rma l a h i s t o r i a soh

    c i c l o s c u l t u r a l e s i n d e p e n d i e n t e s , l o s c u a l e s no s o n l i n e a l e s s i n o

    c f c l i c o s , i . e . , l a i d e a p r o g r e s i s t a e s mera abstracci6n.En real idad

    S p e n g l e r e s t a b l e c e una d i f e r e n c i a s u s t a n c i a l e n t r e c u l t u r a y c ivi-

    1 i z a c i b n ; d i f e r e n c i a que puede r e s u m i r s e a s f : l a s c u l t u r a s son crea-

    d o r a s ( t i e n e n a l m a ) , l a s c i v i l i z a c i o n e s son reproductoras ( t ienen i n -

    t e l e c t o ) . P e r o e l hecho a n t e r i o r no impl ica para d1 ,que entre ambas

    no ex is ta v inculo a1guno;ya que para Spengler ,en l a h i s t o r i a , a t o -

    da c u l t u r a s i g u e una civilizacin.Grecia(p.ej.)fud una cul tura ;Ro-

    ma una c ivi l izaci6n.Todo esto condcenos a h a b l a r de " l a m o r f o l o -

    gia comparativa de l a h i s t o r i a u n i v e r s a l t t .

    Segu'n S p e n g l e r , e l tema c e n t r a l de s u obra:La Deca-

    dencia de O c c i d e n t e , e s e l discurrir s o b r e l a d e c a d e n c i a o c c i d e n -

    t e l . T a 1 d e c a d e n c i a s i g n i f i c a e l a d v e n i m i e n t o de l a c i v i l i z a c i n a l

    mundo occidental .Lo que a Spengler le permite hablar de dicha de-

    c a d e n c i a , e s " l a t e o r f a de l a s c u a t r o e d a d e s de la c u l t u r a " , e s t

    39

    !

  • (y de hecho se d6)de que a Spengler l e d i s g u s t a s e e l j a z z , m o t i -

    vcj por r l c u a l c a l i f i c 5 s e l T de ' ldccadmte*l.En l a a n a l 7 g l a e s t a

    para S p e n y l e r l a base para Fredocir d c c z d e q c i a s c u l t u r a l e s y p o r

    ende,sdvenirnientqs d e c i v i 1 i z a c . i q n c s . Y de i g u a l modo que l a i l u s -

    t r a c i n e u r ~ p c a t i z n e s u s e q u i v J l e n t e s ( m o r f 3 l . ; . ~ i ~ a m e n t s ha5lando)

    en l a s o t r a s c u l t u : a s , t a ~ h i d n 13 d c c a d . : n c i a o c c i d e n t a l t i m e sus

    e q u i v a l e n t e s en l a s o t r a s s i e t e 3 r a n d e s c u l t u ~ a s . P r e c ~ s ~ n e n t e a

    base d e t a l analogfa y del " p r o d u c i r s e " e s t 3 c o n s t r u i d a l a % o r -

    f3 l sg ia comparat iva de l a h i s t o . r i a u n i v e r s a l " , c o n e s t a S p e n g l e r

    l l e g a , a l a e d i f i c a c i n de l a " t e n r i a . de l a s c u a t r o e d a d e s de l a ' cultura".Tgdg esta nos hace v e r x u y bian,que para S p e n g l e r l a

    c u l t u r a a 3 8 s de s e r e l protofe816neno de l a h i s t o r i a , e s u n " s e r

    v iv iente" ,expres in de l honbre ; es te d l t i m o h & l l a s e e x p u e s t ? una

    vez que ha n a c i d o , a c r e c e r y m o r i r , j n o acaso tambikn aque l l a p o r

    ser expres in de l ho !abre ,es t$ expues ta a 13 nisrno?,segGn Spengler

    si,de a q u i l a p o s i b i l i d a d ( p a r a 61 p.s.)de poder hahlar de "deca-

    d e n t i s n o c u l t u r a l t 1 . & c o n t i n u a c i 6 n d a r 6 u n a panordrnica breve de

    d i c h a t e o r i a . P a r a e l l o recordemos las . . t a p a s c l i m a t o l g i c a s de

    cada ao,

    FRIPIA\JERA(o pe r i odo m f t i c o - n i s t i c o ) ,Es cuando nace una c u l t u r a ,

    c a r a c t e r i z a l e a e l l a l a p r o l i f r e a c i n de poderosas creacipnes del

    a lma,es una &poca genuinamente i n t u i t i v a .

    VERANO(O periodo de una c o n s i d e r a c i n f i l o s 6 f i c a ) .Caracterizan a

    e s t e p c r i d o e n t r e o t r a s c u e s t i m e s l l a c o n c e p c i n d e l nmero como

    cnpia y cornpendio de l a forma chsmica.Ernpieza a madurar l a c o n c i -

    e n c i a , S e a p a r t a e l p u e b l o de las grandes formas primitivas.Cornien-

    z a una cancepc i jn meramente f i l q s d f i c a d e l s e n t i m i e n t o csirico,

    41

  • f!TfJi;jO(o periodo de l a razn) .% es ta e tapa hay una f 6 ( a u l t r a n -

    za en l a razn)en l a omnipotencia del in-t"electo.Sulmina l a con-

    f iguracin del pensamiento matem6tico .E~ epoca de l o s grandes

    s i s t e m a s f i n a l e s .

    INWIERNU(o p e r i o d o c i v i l i z a d o ) . l - a r a c t e r i z a n a e s t a etapa sobre

    t o d o , l a s s i g u i e n t e s c u e s t i o n e s : c o n c e p c i g n e s m a t e r i a l i s t a s d e l

    -

    E s t a s e t a p a s son examinadas p o r Spengler en e l ori-

    e n t e , e n l a a n t i g u e d a d , e n l a c u l t u r a B r a b e y en occidente.Llegando

    Spengler a e s t i m a r l a i n d e p e n d e n c i a mutua de cada c u l t u r a , i n d e -

    pendencia que no impide en caso a lg ' ;no e l reconoc imiento de su i-

    d e n t i d a d m o r f o l g i c a , p u e s t o d a s e l l a s p o r ser organismos anAlogos,

    t r a n s i t a n p o r l a s mismas fases de:nacirniento,crecimiento y muerte.

    Puede s e r que l a s t e s i s s p e n g l e r i a n a s p a r e z c a n ( s o b r e t o d o a los

    d0ctos)hasta absurdas y t t p e s i m i s t a s n ; p e r o n u e s t r a e x p o s i c i n de su

    f i l o s o f i a , d e j a v e r que su t a r e a l e j o s de haber s ido i r iv ia1 , fu ar-

    dua y aguda.Con sobrada razn a e s t e r e s p e c t o , C r t e g a y Gasset co-

    nentd en su monento: (13)"El l i b r o de Dsuald Spengler LA DECADENCIA

    DE flCCIDENTE e s , s i n d i s p u t a , l a p e r i p e c i a i n t e l e c t u a l ntis e s t r u e n -

    dosa de los d l t i m o s afios.La riqueza y problematismo de l a s i d e a s

    spengler ianas impide que yo a h o r a i n t e n t e n i u n resunen n i una cr l -

    tica'*.Como epl logo a es te apar tado proceder6 a comentar en forma

    b r e v e , l o s o t r o s dos l i b r o s de Spengler abordados aquf.

    42

  • Aos D e c i s i v o s . E s t e l i b r o c o n t i e n e l a s t e s i s p o l i t i c a s de Spen-

    g l e r , e n a q u 6 l duro nomento:I933;y plasma adem5s Spengler en 61,

    s u ' I e s c e p t i c i s m o r e a l i s t a 1 @ o " f i l o s o f i a a f i l o s f i c a l t , f i l o s o f l a

    que segn 6 1 , e s l a n i c a v i a b l e p a r a e l o c c i d e n t e , e n e s t a , s u e-

    tapa c8duca.ile aquf l o q u e puede ' lentenderset@ por dicha f i l o s o -

    f ia : ( I4)"Cono Glt ima especie de l a comprensin de l a s c o s a s t a l

    e l v a l o r de l a r e f l e x i n t e r i c a , d e su caFacidad de deducir a l g o

    y de p r o d u c i r prsct icarncnte a1go:e l eszept ic ismo ba j : , l a forma de

    l a g r e n z x p s r i e n c i a h i s t r i c a y f i s i o g n m i c a , d e l a v i s i 6 n i n s o b o r -

    nable de l o s hechos,del verdadero conocimiento de Ins hombres,que

    ensea cmo e l hombre ha s i d o y es,y no como deBi6se ser".En Sumar

    & q u e c a r a c t e r i z a a l a f i l o s o f f a de Spengler? .Le carac ter iza e l s e r

    i n t u i t i v a y asAstern4tica.

    43

  • c ) C R I T I C A A TRES INTERPRETACfP?!ES 3E YIETZSCHE. L

    C R I T I C A A LEFEBV.RE-Ya d i j e en l a i n t r o d u c c i d n que l a i n t e r p r e t a -

    c in que de 1" J ie tzsche t i ene Lefebvre ,p irdese en general idades .

    Advi6rtase que e l l i b r o de Lefebvre ,es aceptab le para recornen-

    d a r l o a quienes nunca han l e i d o s i q u i e r a u n l i b r o de Nictzsche.

    ES pues el d i s e r t a r de Lefebvre s o b r e Nietzsche,insuficiente,pu-

    ES d 5 una panortimica h a r t o p a r c a , a l no abordar(cnsa que s f hace

    F i n k ) e l a s p e c t o n c t a f f s i c o de l a f i l c s n f l a n i e t z s c h c a n a . Y o d e s e o

    a h o r d a r a q u l , c i e r t o a s u n t o de l a c i t a d a i n t E r p r e t s c i n , a s u n t o q u e ,

    d igase con s incer idad,defcrr t?a tant- la imagen de Nietzsche como

    la de la i d e o l o g f a n a z i . 1 n i c i e m o s e l a b o r d a j e dE: tal asunto con

    l a r e t r i c a de te febvre : ( I ) "S i P J iEtzsche hubiese v i v i d o tan larga-

    nente como Goethe o Kant ,habr ia v i s t o fcrrnarse este movimiento que

    invoca tan ruidoszrnente:el hit lerismo.En l a i d e o l c g f a h i t l e r i a n a ,

    Nietzsche hubiEra reconocido su pesinismo,su cul to a l heroisrno y

    de l a t r a g e d i a o l a i d e a n i c t z s c h e a n a d e l m i t o puede s e r r e c o g i d a y

    u t i l i z a d a por ~l fz.sci:mo.Le s u m i n i s t r a l a a p o l o g i a de l o i r r a c i o -

    nal".A menudo m e he ha l lado ante l a c r e n c i a ( p o r d o n d s absurda)se-

    s b n l a c u a l en i " J i e t z s c h e h d l l a s e e l a n t e c e d e n t e d e l nazismo.t!oso-

    t r o s por nuest ra par te harrmos aqu1 ,una d is t inc in har to necesar ia

    e n t r e e l p r i m e r o y e l s e g u n d o .

    .

    4

  • cadenc ia de nues t ra cu l2ura a l a d i m e n t a c i t % C h I e a ? . H i t l e r ,

    cay tempranarnente,ya s e a en l a . fyrma cas'ual o p o r predes t ina-

    c i n , = o b r e l a s d o c t r i n a s de Uagner".Ln es te asunto , ruego haga-

    mos un lado l a c u e s t i d n j u d i a ; l ; u e s no h a c e r l o e q u i v a l d r i a a po-

    nernos en e l mismo e z t a d i o d e l i b e l o s como:Los F o r n o s de H i t l e r

    0 E l D i a r i o de Ana F r m c k , c c o s i l . l a s p o r el e s t i l o . 2 q u i en cam-

    b i o , t r & t a s c de u n 6 m b i t o d e c u l t u r a e s t r i c t a y buen gusto.Ya he-

    mos dicho que e x i t e una g r a n d i f e r e n c i a e n t r e r j i e t z s c h e y e l na-

    z i smo;pero advi6r tzse que e l l o SOLO en p a r t e IC palpa Lefebvre.

    C i e r t e m e n t e e s t e seor hace vernm l a d i f e r e n c i a d i a m e t r a l m e n t e

    opues ta entre les n a z i s y NiEtzsche , respec to a l a a c t i t u d que ca-

    da uno de e l l o s g u a r d a , f r e n t e al Estado; i .e , ,Lefebvre h6cenos v e r

    l a a p o l o g i a que l o s nazis hacen del cnncepto de E s t 8 d o ; e s t o en

    contrapos ic ibn ,con el vi l ipendio n ie tzscheano de l es tado : (3 ) SO-

    bre la t i e r r a , n a d a e x i s t e ms grande que yo:yo s o y e l dedo orde-

    nador de Dios.Donde e l E s t a d o a c a S a , a l l i c o m i e n z a e l hombre que

    no e s superfluoql.Ni que d e c i r que en " i e t z s c h e h s l l a s e u n a p s t o l

    de l a cducacin individual(en contraposic in con la educacin so-

    c i a l ) , p u e s el consideraba que en t o d o ' q e s p i r i t u l i b r e q q hay u n s i s -

    tema s i n g u l a r de f u e r z a s , c ! e v i r t u d e s , d e d i s p o s i c i o n e s . P o r lo que

    p a r a e s t e f i l d s o f o no hay d o s individualidades semejantes.Induda-

    blemente l a t ' i n t e r p r e t a c i n q l de Lefchvre sobre este punto(nazism0-

    Xietzsche) bdsase enteramente en l a obra d e Hitler:Mein Knmpf; cuan-

    do en r e a l i d a d en t a l l i b r c e l FClhrer no plasma su verdadera doc-

    tr ina.Forque una c o s a e s v i s i t a r e l l u g a r donde v i v i Nietzsche

    ( c o s a que si h i z o Hit1er )y o t r a h a r t o d i s t i n t a s e g u i r a l p i e de

    l a l e t r a su f i l o s o f f a ( c o s a que H i t l e r nunca h i z o ) , f i l o s o f f a que

    45

  • en e l m e j o r de los c a s o s ( e n p a r t i c u l a r la d o c t r i n a d e l " S u p e r -

    hnmbre")es o s c u r a , f l u c t u a n t e , ~ u e los n a z i s t e n i a n en gran e s t i -

    m a a 2 i e t z s c h e i q u i k n 1~ duda; ; recuErdese que e n t r e los pocos li-