Unisanta - Aula 1 - Gestão de Negócios da Moda

5/14/2018 Unisanta - Aula 1 - Gest o de Neg cios da Moda - slidepdf.com

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UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

Pós-Graduação LS em Gestão

Estratégica do Design de Moda

Gestão de Negócios de Moda

Carga Horária: 32h



UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

Profª Msc.Carolina Carpinelli Caetano

[email protected]



Objetivos



Objetivos

Apresentar aos alunos os papéis básicos dogestor de negócios na área de moda;



Objetivos

Estudar os conceitos de negociação e fornecermetodologias e ferramentas para ogerenciamento;



Objetivos

Discutir o processo de inovação e criação denovos produtos de moda;



Objetivos

Desenvolver junto ao aluno uma visão integradado processo gerencial e das principais decisõesenvolvidas no âmbito da moda;



Objetivos

Oferecer um instrumento para a gestão denegócios, considerando metodologias eresultados obtidos através da elaboração eavaliação de projetos.



Programa



Programa

1. Inovação e empreendedorismo (4h)

•

criação de novos negócios na área demoda.



Programa

2. O Processo de Moda (4h )

•

Cadeia de Valor,• Globalização e

• Ciclo de vida do produto.



Programa

3. Principais Conceitos em Gestão de Negócios (8h)

• Análise estrutural de empresas,

• Análise SWOT,• Brainstorming,

• Projetos Organizacionais Básicos,

• Cultura Organizacional,

• Comportamento Organizacional,

• Liderança e Motivação.



Programa

4. O processo de Negociação (4h)

•

A negociação como uma práticacotidiana,

• O tripé fundamental da negociação e

• A zona de acordo possível.



Programa

5. Gestão da Mudança, gestão criativa e aquestão da sustentabilidade empresarial naárea de Moda (4h)



Programa

6. Construção de um Plano de Negócios (8h)

• Sumário Executivo,

• Análise de Mercado,

• Plano de Marketing,

• Plano Operacional,

•

Plano Financeiro,• Construção de Cenários e

• Avaliação Estratégica.



Avaliação



Avaliação

Método: Aulas expositivas e dialogadas, Estudosde Casos e Trabalhos (Seminários).

Critério: M = 0,25 Artigo + 0,25 Estudos de Casos+ 0,5 Trabalho Final (Plano de Negócios) / 3

Norma de recuperação: Trabalho



Bibliografia



Bibliografia

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao espíritoempreendedor. 2.ed. rev. e atualizada. São Paulo : Saraiva, 2007

MAYER, Verônica Feder; MARIANO, Sandra Regina Holanda. Técnicas deComunicação e Negociação. Rio de Janeiro: Fundação CECIERJ, 2008.

ROBBINS, Stephen P; DECENZO, David A. Fundamentos de administração:conceitos essenciais e aplicações. 4.ed. São Paulo: Prentice-Hall, 2004.

ROSA, Cláudio Afrânio. Como elaborar um plano de negócio. Brasília:SEBRAE, 2007.

SOLOMON, Michael R. O comportamento do consumidor: comprando, possuindo e sendo. Trad. Lene Belon Ribeiro. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman,2002.



Bibliografia

COSTA, Ana Cristina R. da; ROCHA, Érico R. P. Panorama da cadeia produtiva têxtil e de confecções e a questão da inovação. Rio de Janeiro:BNDES Setorial, n. 29, março de 2009.

LIPOVETSKY, G. O império do efêmero: a moda e seu destino nas

sociedades modernas. São Paulo: Ed.Companhia das Letras, 1989.

MEADOWS, Toby. Como Montar E Gerenciar Uma Marca De Moda. PortoAlegre: Ed. Bookman, 2010.

SVENDSEN, Lars. Moda: Uma filosofia. Rio de Janeiro: Ed. Zahar, 2010.



Aula 1 – 15/03/2012

Inovação e empreendedorismo:Criação de novos negócios na área de moda.



Bibliografia

CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: Dando asas ao

espírito empreendedor. 2.ed. rev. e atualizada. São Paulo : Saraiva,2007

LIPOVETSKY, G. O império do efêmero: a moda e seu destino nassociedades modernas. São Paulo: Ed.Companhia das Letras, 1989.

MEADOWS, Toby. Como Montar E Gerenciar Uma Marca De Moda. Porto Alegre: Ed. Bookman, 2010.

SVENDSEN, Lars. Moda: Uma filosofia. Rio de Janeiro: Ed. Zahar,2010.



O que é um negócio?

Negócio é um esforço organizado pordeterminadas pessoas para produzir bens eserviços, a fim de vendê-los em umdeterminado mercado e alcançarrecompensa financeira pelo seu esforço.(CHIAVENATO, 2007)










Todo negócio envolve necessariamentealgum produto/serviço e, consequentemente,algum fornecedor e algum cliente; umacadeia de entradas, processos e saídas;alguma produção e algum mercado; umaforma de satisfazer alguma necessidade do

cliente ou responder a algumaoportunidade de mercado.




Existem dois tipos básicos de negócio: oindustrial (engajado na produção, extração econstrução) e o comercial (envolvendomarketing, finanças e serviços).




Para operar um negócio, faz-se necessárioassumir vários riscos, seja quanto ao capitalempatado seja quanto ao tempo e ao esforço investidos, principalmente quando suaaplicação pode resultar em possíveis perdas.



Os componentes do microambiente



Variáveis que influenciam o

ambiente geral (macroambiente)





Empreendedorismo

"Os empreendedores são heróis populares do mundodos negócios. Fornecem empregos , introduzem

inovações e incentivam o crescimento econômico.Não são simplesmente provedores de mercadorias ou de serviços , mas fontes de energia que

assumem riscos inerentes em uma economia em

mudança, transformação e crescimento" (CHIAVENATO, 2004)



Empreendedorismo

O empreendedorismo tem sua origem nareflexão de pensadores econômicos doséculo XVIII e XIX, conhecidos defensores doliberalismo econômico.



Empreendedorismo

Conforme o Quadro a seguir, a gênese dopensamento sobre empreendedorismo,registra três visões sobre a expansão dofenômeno:

• a escola dos economistas,

•

a dos behavioristas (comportamentalistas) e• a dos precursores da teoria dos traços de

personalidade.



A escola dos economistas



A visão behavioristas



A escola dos traços de personalidade



Empreendedorismo

Na verdade, o empreendedor é a pessoa queconsegue fazer as coisas acontecerem, poisé dotado de:

• sensibilidade para os negócios,

• tino financeiro e

• capacidade de identificar oportunidades.





Empreendedorismo

Com esse arsenal, transforma idéias emrealidade, para benefício próprio e parabenefício da comunidade.

Por ter criatividade e um alto nível de energia, oempreendedor demonstra imaginação eperseverança, aspectos que, combinadosadequadamente, o habilitam a transformaruma idéia simples e mal-estruturada em algoconcreto e bem-sucedido no mercado.



O empreendedor

Três características básicas do empreendedor



1. Necessidade de realização

McClelland, psicólogo organizacional, descobriu em suaspesquisas uma correlação positiva entre a necessidadede realização e a atividade empreendedora.

Os empreendedores apresentam elevada necessidade derealização em relação às pessoas da população em geral.

Em muitos casos, o impulso empreendedor torna-seevidente desde cedo, até mesmo na infância.



2. Disposição para assumir riscos

O empreendedor assume variados riscos ao iniciar seupróprio negócio:

• riscos financeiros decorrentes do investimento do própriodinheiro e do abandono de empregos seguros e de carreiras

definidas;• riscos familiares ao envolver a família no negócio e

• riscos psicológicos pela possibilidade de fracassar em negóciosarriscados.

Contudo, McClelland verificou que as pessoas com altanecessidade de realização também têm moderadaspropensões para assumir riscos.



3. Autoconfiança

Quem possui autoconfiança sente que pode enfrentaros desafios que existem ao seu redor e tem domínio sobre os problemas que enfrenta.

As pesquisas mostram que os empreendedores desucesso são pessoas independentes que enxergam osproblemas inerentes a um novo negócio, mas acreditam

em suas habilidades pessoais para superar taisproblemas.



Empreendedorismo

Smith (1967) considera que osempreendedores apresentam enormevariação em seus estilos de fazer negócios.

Em resumo, sugere dois padrões básicos queestão nas extremidades: empreendedores

artesãos e empreendedores oportunistas.



Empreendedores Artesãos

É uma pessoa ou grupo que inicia um negóciobasicamente com habilidades técnicas e umpequeno conhecimento da gestão de negócios.

Sua formação educacional limita-se aotreinamento técnico e, com isso, tem

experiência técnica no trabalho, mas não dispõede capacidade para se comunicar bem, avaliaro mercado, tomar decisões e gerir o negócio.



Empreendedores Artesãos



Empreendedor Oportunista

Aquele que tem educação técnica suplementada por estudo de assuntos maisamplos, como administração, economia,

legislação ou línguas.



Empreendedor Oportunista



Empreendedores

Artesão Oportunista ter uma orientação de tempo de

curto prazo, com poucoplanejamento para futurocrescimento ou mudança;

ser paternalista, ou seja, dirigir onegócio da forma como dirigiriasua própria família;

planejar o crescimento futuro donegócio;

evitar o paternalismo nacondução da equipe;



Empreendedores

Artesão Oportunista relutar em delegar autoridade, é

centralizador;

usar uma ou duas fontes decapital para abrir sua empresa;

delegar autoridade às pessoasnecessárias para o crescimento;

obter capitalização original demais de duas fontes de dinheiro;



Empreendedores

Artesão Oportunista definir a estratégia de marketing

em termos de preço tradicional,da qualidade e da reputação daempresa;

esforçar-se nas vendasbasicamente por motivospessoais.

empregar estratégias demarketing e esforços de vendasmais variados;

utilizar sistemas de registro econtrole, orçamento apropriado,oferta precisa e pesquisasistemática de mercado.



Empreendedores

Inicialmente, deve-se fazer as seguintesperguntas:

• Em qual ponto você se situa?

• Quais são as suas características pessoais?

• Que tipo de empreendedor você é?

•

Qual é a sua necessidade de realização?• Qual é a sua disposição para assumir riscos?

• Qual é o seu grau de autoconfiança?



Empreendedores

Você tem de conhecer suas medidas para saberse o negócio lhe cabe.

Caso contrário, você se colocará em um papeltotalmente inadequado, que em nada combinacom suas características pessoais. O negócio

tem de ter o seu DNA.



As causas mais comuns de falha nos negócios



Os ingredientes para um negócio bem sucedido



Inovação

Se o tempo é de mudança, então a palavra deordem é inovação.

É pela capacidade das pessoas de se reinventarque a sociedade precisa caminhar, tendo emconta que o empreendedor é o pilar da mudança.





Inovação X Invenção

Inovação Invenção

nova combinação derecursos produtivos

novas idéias e conceitos



Inovação

Existem, segundo Schumpeter (2005), cincodiferentes tipos de inovação:

1. Introdução de novos produtos no mercado ou deprodutos já existentes mas melhorados;

2. Novos métodos de produção;

3. Abertura de novos mercados;

4. Utilização de novas fontes de matérias-primas;5. Surgimento de novas formas de organização de

uma indústria.





Inovação

O empreendedor é, por excelência, o agentedetentor dos “mecanimos de mudança”, comcapacidade de explorar novas

oportunidades, pela combinação dedistintos recursos ou diferentescombinações de um mesmo recurso.

Ele é o agente fundamental de inovação,ruptura e descontinuidade





O novo

A inovação remete a independência;

O Novo se relaciona com o individual;

O tédio do repetitivo.



Sociedade de Consumo

Estabelecida através da produção incessante debens de consumos duráveis;

Características : elevação do nível de vida,abundância das mercadorias e dos serviços,culto dos objetos e dos lazeres, moralmaterialista.



A moda como parte de um sistemasócio-cultural

Uma sociedade sem moda é uma sociedade semmemória social.

A criação de moda está ligada à estéticadesejada pelo consumidor e a partir dessa idéia,pode-se afirmar que a roupa age como parte de

um sistema sócio-cultural.



A moda como parte de um sistema

sócio-cultural

A moda, por si só, retrata uma época, tem valorsimbólico e incita desejos.

Sua interessante dualidade entre a equalização e diferenciação evoca os diversos sentidos que a

moda possui.



A Moda como fenômeno social

Através da moda a sociedade e suastransformações se comunicam.



A Moda como fenômeno social

A moda sempre se situou num espaço entre arte ecapital, no qual muitas vezes abraçou o lado

cultural para abrandar seu lado financeiro.

(SVENDSEN, 2010)

Tab. 1 – Tabela Comparativa dos principais pontos de relação entre os movimentos da moda: Alta-Costura, o Prêt-a-Porter e o Fast-Fashion



A indústria da moda




Segundo dados fornecidos pela ABIT (2011), osetor têxtil e de confecção vem crescendo egerando cada vez mais empregos a cada ano.




No Brasil:

•

30 mil empresas• 5,5% do PIB total

• 9,8 bilhões de peças por ano (produção média)




O Brasil é o quarto maior parqueprodutivo de confecção no mundo, oquinto na área têxtil.




Segundo dados da Pyxis Consumo IBOPEInteligência (2011), cada brasileiro devegastar em média, no ano de 2012, R$ 670

com produtos de vestuário.

De acordo com o estudo, o maior poder de

consumo está na região Sudeste.



Moda: sinônimo de mudança

A moda, sobretudo no século XXI, é sinônimo demudança e movimentação.

Hoje a moda significa maneira de ser, consideradaum reflexo ou até mesmo uma extensão dosestilos de vida.




O mercado oscila, os clientes modificamseus comportamentos, ocorrem mudançaseconômicas e sociais.

Contudo, as empresas precisam se adaptar,então, há necessidade de uma atualização e

renovação.




“A mudança é o único fator

constante na moda”(COBRA, 2007)



Moda e inovação

Há um grande valor estético, ou seja,sensorial e emocional relacionado com avestimenta, onde a busca pelo belo (datado)

e pela expressão contemporânea, trazem atona a incessante corrida atrás dasinovações estéticas dentro da sociedade,

principalmente no século XXI.



Moda e inovação

A moda é uma indústria produtora de bens deconsumo por impulso, a qual, anteriormente,ignorava itens pertinentes ao design (qualidade,

inovação e satisfação do consumidor);

Final do século XX: as marcas iniciaram otrabalho de agregar valor ao produto através do

design.

i i i



A importância do design

“A feiura vende mal”;

Sucesso de um produto – design, apresentação,

embalagem e acondicionamento;

O design não se atribui a tarefa de conceber

objetos agradáveis ao olho, mas a de encontrarsoluções racionais e funcionais. (Bauhaus)



É a era da publicidade criativa, da festa espetacular:os produtos devem tornar-se estrelas, é precisotransformar os produtos em ‘seres vivos’, criar

‘marcas pessoa’ com um estilo e um caráter. Nãomais enumerar performances anônimas equalidade inspiradamente objetivas, mascomunicar uma personalidade de marca

(Lipovetsky, 1989)



Obrigada!http://blog.angelinemelin.com/

A estratégia de cross-branding no



A estratégia de cross branding no

âmbito da moda Internacional: H&M

















A t té i d b di




âmbito da moda nacional: C&A

é i d b di




âmbito da moda nacional: C&A

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Análise do Macroambiente

Análise do Microambiente

Estudos de casos



• Grupo de 4 pessoas

• Histórias de Sucesso - SEBRAE

Estudos de casos

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