UNIDESC promove Primeiro Simpósio de Iniciação Científi ca · como ferramenta no combate à corrupção’’ o primeiro dia de palestras contou com a presença do perito criminal

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Com o tema “A contabilidade como ferramenta no combate à corrupção’’ o primeiro dia de palestras contou com a presença do perito criminal da polícia federal, atuante na operação Lava-jato, Audrey Souza.

UNIDESC promove Primeiro Simpósio de

Iniciação Científi ca

VIROU NOTÍCIA UNIDESC . EDIÇÃO 4 . ANO 1/2018

Página 2 www.unidesc.edu.br

SUMÁRIO

Leia a matéria em destaque: Tô No UNIDESC

DESTAQUE DE CAPA

Pág. 12

DESTAQUE DE CAPA

Pág. 10


Página 3www.unidesc.edu.br

TÔ NO UNIDESC PÁG 04 À 17ACADÊMICO EM FOCOPÁG 18 À 19EGRESSO EM FOCOPÁG 20 À 21VOCÊ SABIA? PÁG 22 À 23QUER EMPREGOPÁG 24 À 27INSPIRE-SEPÁG 28 À 29DA HORA NOTÍCIAPÁG 30

EXPEDIENTE

SUPERVISORA DE COMUNICAÇÃO

Christiany Borba

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Priscylla Oliveira

REVISORA

Cirlene Pereira

PROGRAMAÇÃO VISUAL

Elianne CarvalhoClayton de Souza

ASSISTENTES DE COMUNICAÇÃO

Paloma Santos Th iago Rodrigues



Dias das mães UNIDESC Comemoração

do dia das Mães Colaboradores prestam homenagem às mães por meio de vídeo

Os primeiros indícios de comemoração do dia das Mães surgiram na sociedade grega através de home-nagens à deusa Reia. Já os romanos realizavam festas em nome à mãe dos deuses, entretanto, somente com a as-censão do Cristianismo, a data recebeu um caráter cris-tão, um tributo à Virgem Maria.

Comemorada no segundo domingo do mês de maio, a data no Brasil é sinônimo de cuidado, amor e muitos presentes. E foi nesse clima de atenção às mães

que o UNIDESC realizou no sábado, 12 de maio, uma ação social voltada para a saúde e para o direi-to da mulher.

Os estudantes de Direito, Enfermagem e Far-mácia dedicaram-se a atender as demandas das mães que passavam pelo Shopping Sul, Valparaíso. Foi o caso de Maria de Fátima, 54, que recebeu orientações jurídicas a respeito do indulto humani-tário criminal,“Eu nunca tinha participado de uma ação assim, me ajudou a esclarecer muitas dúvidas e agora sei a quem recorrer e como agir. Gostei muito. ’’



Mãe e fi lha fi zeram parte da ação social promovida pelo UNIDESC

Tipagem sanguínea, aferição de pres-são e glicemia foram os atendimentos oferecidos pelos cursos de Enfermagem e Farmácia. Para Eleneci Ferreira, o mo-mento foi de descoberta. A mãe de 2 fi lhos conta que não sabia qual era sua tipagem sanguínea “Não há muitas ações assim, hoje descobri que meu sangue é O positivo, uma novidade boa. ’’

A estudante do terceiro semestre de Enfermagem, Laila da Costa, disse que-estar em contato com a comunidade por meio de ações sociais é preparatório para o mercado de trabalho, “É muito importante conviver com essas pessoas para, daqui pra frente sabermos lidar melhor com os nossos pacientes. E nessas ações aprendemos muito. ’’ O corpo colaborativo do UNIDESC tam-bém deixou sua mensagem para o dia das Mães. Diversos setores como assessoria de comunicação (ASCOM), administrativo, Núcleo de Assistência Social (NASS), bi-blioteca, Central de Atendimento ao Aca-

dêmico (CAA), secretaria e portaria protagonizaram vídeos de até 1 minuto e meio para suas mães.

Palavras de carinho, histórias de superação e inspiração marcaram os relatos dos nossos colaboradores. Foram 13 vídeos repletos de gratidão e emoção. Para conferir os depoimentos, basta acessar a área de “vídeos’’ no nosso Facebook ofi cial: Unidesc Centro Universitário.

Maria de Fátima recebe orientações jurídicas.



UNIDESC apoia empreendedorismo e recebe o projeto “Mulheres que

transformam’’

O mercado de trabalho para as mulheres não é fácil. Estudos comprovam que mulheres, embora atuando nas mesmas funções que os homens, ganham menos.

Tendo em vista a busca pela igualdade de opor-tunidades, aconteceu, no último 3 de maio, quinta -feira no pátio central do UNIDESC, a primeira ex-posição do projeto “Mulheres que transformam’’

O projeto social da empresa “Sinergia e Cresci-mento’’ trata do empoderamento feminino e do impac-to social na vida de mulheres que optaram por serem suas próprias chefes e contribui, ainda, para a economia solidária que contabiliza 8% do PIB nacional.”É uma



forma de aumentar a autoestima das mulheres, de dar-lhes suporte em todas as áreas do empreendedorismo, Muitas mulheres aqui vieram de empresas privadas com o sonho de em seu negócio e não sabiam para onde ir, esse projeto é a re-alidade desses sonhos ’’ Diz Jaqueline Chaves, organizadora do evento.

Foram 10 expositoras e empreendedoras que ofere-

ceram seus produtos para o público interno e externo, Tais como trufas artesanais, lingeries, roupas, maquiagem, salão de beleza, limpeza de pele, massagens, desfi le de moda, entre outros.

Palestrando no evento a respeito dos desa-fi os do empreendedor, Eliane Magalhães, espe-cialista em inteligência empreendedora, conta que já tinha um projeto de empreendedorismo na região, mas que muitas mulheres sentiam fal-ta de algo mais específi co “Sempre as mulheres me pediam direcionamento, então eu fui atender a demanda desse público e surgiu o Mulheres que transformam. Trouxe a ideia para as professoras Izabela e Alessandra,ambas gostaram e hoje esta-mos aqui na nossa primeira edição. ’’

Elaine explica ainda que a expectativa é de atender o público feminino sobre questões como empoderamento, autoestima, poder de decisão e relacionados inteligência emocional, além da campanha “Men believe Woman’’ – homem acredita em mulher, tradução livre – que busca unir forças entre ambos os gêneros na luta pela igualdade.

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As turmas do primeiro e terceiro semestres do curso de Engenharia Civil visitaram a usina hidrelétri-ca Corumbá IV. Os alunos acompanharam,de perto, durante a tarde de terça-feira, 8 de maio, o funciona-mento de uma central hidrelétrica e seus complexos de projetos que envolvem Engenharia Elétrica, Mecânica e Civil.

Inaugurada em 4 de abril de 2006, próximo ao município de Luziânia, no rio Corumbá, a usina hi-drelétrica Corumbá IV ocupa área de cerca de 173 quilômetros quadrados e banha os municípios de Ale-xânia, Abadiânia, Corumbá de Goiás, Luziânia, Novo Gama, Santo Antônio do Descoberto e Silvânia, todos localizados no estado de Goiás.

Guiados por Luís Watson, engenheiro eletricis-ta e dos técnicos eletrotécnicos, Luís Carlos e Pedro, os futuros engenheiros civis ouviram as explicações a respeito de cada etapa do processo de produção de

Usina Hidrelétrica de Corumbá IV recebe estudantes de Engenharia

Civil

energia. “Entre os inúmeros conhecimentos que o Enge-

nheiro precisa ter para trabalhar em usinas, muitos se encontram na área de desenvolvimento de projetos de engenharia civil, na execução de obras, no planejamen-to e orçamento de empreendimentos.’’

A primeira parada da visita aconteceu na adução e tomada d’água – estrutura que permite a condução da água presente no reservatório para as turbinas. Logo após, foi a vez de entender a função do vertedou-ro, que controla o nível de água do reservatório. A casa de força, local em que se opera a usina, foi a terceira parada.

Bruno Batista, professor do curso, conta que a visita técnica é o momento ideal de atrelar teoria a prática “Visitar essa hidrelétrica ajuda em muitas dis-ciplinas do curso, Fenômenos do transporte, Física 2, Energia, hidráulica é uma forma de conciliar teoria com prática. ’’



De acordo com a revista Exame, o engenheiro de hidrelétricas é um dos mais procurados, Bruno explica ainda que ‘’Numa hidrelétrica, durante a construção, é preciso diferentes tipos de engenhei-ros civis, e isso acaba sendo um estímulo para es-ses alunos. ’’

Estímulo que foi notado pela Rebeca Cássia, aluna do primeiro semestre, “Eu nunca tinha visto

como é a área de hidráulica, então para mim foi bem interessante. Posso ter a possibilidade de quem sabe, no futuro, atuar no ramo. ’’

E também pela Ketlin Nunes, do terceiro se-mestre. “Eu achei o máximo, atividades assim contri-buem muito para a nossa formação, a cada momento eu aprendo mais.’’ Encerra.

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UNIDESC promove Primeiro Simpósio de Iniciação Cientí� ca

Ocorreu nos últimos dias 02 e 03 de maio, o Primeiro Simpósio Interdisciplinar de Iniciação Cientí� ca (UNISIINC).

Organizado e promovido pelo Núcleo Interdis-ciplinar de Pesquisa do UNIDESC (NIP) em parceira com o Núcleo de Extensão (NEXT), o UNISIINC teve como objetivo promover o universo da pesquisa cien-tífi ca.

O Simpósio teve início com a palestra ‘’O univer-so da pesquisa científi ca – desafi os e novos enfoques com a conferencista Maria Tereza Machado, professo-ra e doutora em ciência da informação.

Maria Tereza que atuou principalmente em bi-bliotecas especializadas, serviço de referência e base de dados bibliográfi cos explica a importância da pes-quisa, “Quando pesquisamos estamos querendo respon-der uma pergunta, solucionar um problema ou compre-ender uma questão e os caminhos são vários, para isso deve-se usar o método científi co. ’’ A professora disse

ainda ter se sentido muito feliz e honrada pelo con-vite e que espera que saiam muitos pesquisadores do UNIDESC.

Foram dois dias de mesas redondas com debates, discussões, palestras e apresentações de trabalhos com temáticas defi nidas por área. Para a organizadora do evento e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de pesquisa (NIP), Ana Carolina Cintra, o momento é de acabar com o estigma do que é ser pesquisador “Nós temos nos esforçado para inserir de fato o aluno no mundo da pesquisa. O intuito de fazer um evento de ini-ciação científi ca é para tentar atingir o maior número de alunos possível e mostrar para o que serve a pesquisa e como usarão isso na vida. ’’

Os cursos de Administração e Ciências Contábeis contaram com palestras sobre empreendedorismo e os desafi os da pesquisa científi ca, apresentada pela egres-sa Naiane Camarco.



Para Dayane Brito, que apresentou, no segun-do dia do evento, seu projeto de conclusão de narra que a oportunidade foi essencial para quem está ter-minando o curso. “Agregou muito essa experiência, só tem a acrescentar na nossa formação. ’’

As turmas de Educação Física, Enfermagem e Fisioterapia, receberam as professoras mestres Elia-ne Maria e Priscila da Conceição para debaterem a respeito de saúde, inovação, desafi os e perspectivas. Os cursos puderam também discutir sobre a impor-tância do atendimento de neurofi siologia da dor crô-nica na vida acadêmica e pessoal com a professora doutora Kênia Fonseca e a professora mestre Aman-da Souza.

Os estudantes de Sistemas e TADS entraram em contato com o mercado de trabalho através da palestra ministrada pelo professor especialista Mar-cus Vinicius Tinoco que debateu sobre o papel do profi ssional de TI no mundo moldado pelo LoT. (In-ternet das coisas) Além disso, puderam se atualizar em relação a business inteligence e big data com o professor especialista Jorge Luis.

Rebeca da Silva, terceiro semestre de TADS, acredita que o UniSIINC foi um momento de am-pliar a mente em relação a pesquisa. “na nossa forma-

ção vai acrescentar muito, mas no mercado de trabalho vai ser melhor ainda. E é isso que nós estamos buscando, sermos estudantes diferenciados no TI.’’

Os alunos de Letras, Matemática e Pedagogia, aprenderam sobre como se reinventar frente à profi s-são através da fala do professor especialista Frederico Mateus. Todos saíram da sala mais motivados, princi-palmente depois de ouvirem as palavras da professora mestre Luciana Lopes que discorreu sobre os desafi os da docência e do vencer profi ssional e pessoal.

A estudante de Pedagogia do primeiro semestre, Mirian Ávilla, conta que não sabia o que era ser um pesquisador e que aprendeu com o evento. “estamos no inicio do semestre e isso já contribuiu muito para a nossa matéria de metodologia científi ca e também nos dá uma idéia do que fazer no nosso TCC.’’

O professor mestre Victor Gomes de Paula me-diou as discussões e presidiu as mesas para os estudantes de farmácia que puderam conferir de perto as perspec-tivas no âmbito da pesquisa cientifi ca com a professora especialista Cassandra Aires e com a professora mes-tra Ana Duce de Franco. Ambas trouxeram pesquisas sobre farmácia clínica e o consultório farmacêutico sob as perspectivas da pesquisa e do mercado.



II Encontro de Contabilidade/Contadores do Entorno Sul do DF

recebe perito da Lava-Jato

A ciência contabil é conhecida como uma das mais antigas da história. No sentido de unir a realidade da atu-al conjuntura política brasileira, mercado de trabalho e a contabilidade, dias 10 e 11 de maio houve o Segundo Encontro de Contabilidade no auditório B do UNIDESC.

Com o tema “A contabilidade como ferramenta no combate à corrupção’’ o primeiro dia de palestras con-tou com a presença do perito criminal da polícia federal, atuante na operação Lava-jato, Audrey Souza. O Convi-dado especial da noite é também professor de graduação e pós-graduação na Universidade Federal da Bahia, Au-drey sobre evento disse “Eu particularmente tenho muito apresso em falar com estudantes. É preciso debater sobre as

responsabilidades e novos desafi os da nossa profi ssão e contextualizar isso. Não se combate a corrupção sem se combater a lavagem de dinheiro, portanto é importante esclarecer a necessidade crucial da con-tabilidade na promoção da justiça.’’

Para a coordenadora do curso de Ciências Contábeis, Izabela Calegario “O Encontro tem como objetivo promover a inovação e a discussão de temas atuais no setor público e de interesse da classe contábil, portanto visa também a consagrar os pro-fi ssionais contadores que atuam na nossa região. A ideia é que todos os anos, desde o ano passado (nossa primeira edição), nós possamos nos reunir. ’’

Daniel Fernandes, presidente do Conselho



Regional de Contabilidade do Distrito Federal, ressalta a importância de um evento voltado para a contabilida-de “É importante discutir e enxergar como as coisas têm sido desenvolvidas. Eu não tenho dúvidas de que a dis-cussão que esse Encontro traz vai fazer com que muitos estudantes repensem a nossa forma de atuação. ’’

O vice-presidente do Conselho Regional de Con-tabilidade do estado de Goiás, Wagner Felipe, descreve que em sua formação não houve momentos de debates e palestras como esse encontro de contabilidade, é im-portante valorizar esses eventos “Quando eu estive na minha vida acadêmica não existiam palestras, não era de costume a possibilidade de uma visita, então vocês são privilegiados e isso é muito bacana. O UNIDESC está de parabéns. ’’

A estudante do primeiro semestre de Ciências Contábeis, Jéssica Marques, opinando sobre o Encon-tro disse “Eu achei esse encontro incrível. Mudou total-mente a minha percepção sobre as atuações do contador,

tirei muitas dúvidas. Foi muito bom’’Th ales Oliveira que veio de outra instituição só

para participar do Encontro, completou “É uma ini-ciativa muito boa porque geralmente não acontece isso no entorno sul do DF, tanto que já é a segunda edição, espero sair daqui não só com conhecimento, mas com uma rede de contatos maior também, todos os pales-trantes são de renome.”

Derli Antunes, atualmente contador do Minis-tério da Educação, também fez parte do núcleo de palestrantes do encontro. O bacharel em Ciências Contábeis debateu a respeito de crimes de responsa-bilidade contábil, orçamentária e fi scal no setor pú-blico brasileiro e salientou o valor de ações como esta “Isso desperta no estudante que está começando uma vida profi ssional a busca por situações que, muitas ve-zes, em sala de aula, não são abordadas. ’’

A declaração da movimentação em espécie foi o tema abordado pela palestrante graduada em Ci-ências Contábeis e Administração, Fabiana Matos que argumentou sobre a atualidade na vida contá-bil “Eu acredito que o contador tem que buscar, cada vez mais, métodos para que a contabilidade seja mais transparente, e o evento de hoje é de grande oportuni-dade para os estudantes terem um conhecimento um pouco mais prático. ’’

O terceiro Encontro de contabilidade/contado-res do entorno sul do DF ocorrerá no ano que vem.



Estudantes do Ensino Médio visitam Clínica Veterinária

Os alunos do terceiro ano da escola Jorge Amado, Cidade Ocidental, conheceram mais a respeito do curso de

Medicina Veterinária.

No último dia 26 de março, quinta feira, cerca de 52 alunos exploraram as dependências do Hospi-tal Veterinário do UNIDESC. Os estudantes que es-tão concluindo o Ensino Médio puderam tirar dúvi-das, entender as áreas de atuação da profi ssão e quais os desafi os enfrentados durante o curso.

Edilaine Fernandes, coordenadora do hospital e professora do curso, guiou os alunos e os orien-tando osacerca dos atendimentos e procedimentos feitos no local: avaliação, cirurgia, pesagem, suspeita clínica, solicitação de exame e outros.

A professora afi rma que receber esses alunos

é essencial tanto para o UNIDESC, quanto para a es-cola “É fundamental para conhecimento da profi ssão e avaliação do profi ssional no mercado de trabalho. Nada melhor para que o aluno possa ter contato com a futura profi ssão, pois ele pode vivenciar a experiência de “estar” veterinário e procura-se sua identifi car com a futura pro-fi ssão.’’

Para o professor das turmas, Neemias Teixeira, a visita é um momento crucial para expandir a mente dos alunos que estão indo para a fase dos vestibulares. “A contribuição de trazer esses alunos para o Hospital Ve-terinário é que atividade assim ampliam-lhes visão em relação a outras áreas de atuação profi ssional. ’’



A estudante Lídia Moreno afi rmou ser impres-cindível para ela, sair da sala de aula e estar em con-tato com as explicações e demonstrações a respeito da medicina veterinária. “É importante ter um espaço onde possamos conviver com determinada a área de profi ssional, E bom você aprender porque, quem sabe, você se interesse mais pela área. ’’

Hannah, também professora da turma, reitera o valor de conhecer as profi ssões na prática. ‘’É uma forma de os alunos verem na prática que Medicina Veterinária não é só mexer com cachorro e gato, eles tinham uma visão muito fechada do que é o mercado

de trabalho, acredito que hoje eles saíram com pensa-mentos diferentes. ’’

O momento foi ainda primordial para dois estu-dantes: Luca e Sara. Ambos tiveram a certeza de que vão cursar Medicina Veterinária. “Foi ótimo, encanta-dor, tive certeza absoluta agora ’’ disse Sara do Lago. E Luca completa “Eu achei essa visita tão boa que até de-cidi o que quero fazer no futuro. Estava em dúvida entre Medicina e Medicina Veterinária, mas vendo de perto como é a profi ssão, decidi que vai ser Medicina Veteri-nária. ’’



Minifeira de pro� ssões

Escolher qual pro� ssão seguir é uma das decisões mais difíceis para quem está no Ensino Médio. São tantas op-ções de cursos, carreiras e segmentos que os estudantes muitas vezes se sen-tem perdidos em meio a tanta varie-dade.

Quarta-feira, 9 de maio, os estudantes do Ensino Médio do Centro Educacional 310 de Santa Maria (CED 310) receberam a mini feira de profi ssões do UNIDESC. Com intuito de promover os cursos, as turmas de Direito, Educação Física, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária e Pedagogia pres-taram esclarecimentos sobre mercado de trabalho, grade horária e vivência acadêmica, assim como serviços relacionados a cada curso.

A turma de Educação Física ofereceu avaliações posturais a fi m de identifi car as principais alterações que ocorrem no cor-po do adolescente. A coordenadora do curso Eliane Monteiro, relata que “É uma forma também de orientar o estudante como se portar adequadamente, evitando lesões graves futuras. ’’ A pro-fessora, trouxe também estudantes de Estética/Fisioterapia que ofereceram higienização facial para os alunos.

O curso de Medicina Veterinária prestou esclarecimentos a respeito das diversas áreas de atuação do médico veterinário, Bidiah Mariano, coordenador do curso disse que “Nós achamos muito importante que o aluno do ensino médio que está decidindo

o que vai fazer da vida, sua profi ssão, que ele entenda o contexto da profi ssão que ele pretende seguir. ’’

O pessoal da enfermagem fi cou res-ponsável por demonstrar os primeiros so-corros, aferição de pressão e glicemia. Para a coordenadora do curso, Priscila Qua-resma, o evento é o momento Ideal para despertar no estudante a vontade de seguir uma profi ssão “Buscar se profi ssionalizar, fazer vestibular, a enfermagem hoje tem um mercado de trabalho amplo para absorver todos esses profi ssionais.’’

A aluna Juliane Souza, do primei-raserie do Ensino Médio concorda com Priscila. “Como é Ensino Médio, começo ou fi m, as pessoas vão pensar mais no que que-rem fazer no futuro. Eu escolhi Enfermagem e ver esse curso aqui hoje sendo explicado é muito importante. É bom que você já sai com a cabeça formada sobre o que quer fa-



Maria Eduarda,16, da segunda série do Ensino Médio tam-bém percebeu a indecisão entre os colegas. “Tem muita gente aqui na nossa escola que ainda está confuso sobre o que vai fazer, então, ter uma feira dessas aqui vai nos ajudar muito, porque vemos as profi ssões de forma superfi cial, então aqui vai ser mais explicado’’

Já o curso de Pedagogia apresentou a importância do pe-dagogo não só na sala de aula, mas nas possibilidades que a profi ssão proporciona. “Os alunos pensam muito no pedagogo somente como professor dentro da sala de aula, mas nós vamos mostrar também as outras formas de atuação. Tirar o estigma e captar alunos para o nosso curso.’’ Foi o que afi rmou o professor

Anderson Custódio.E parece que a captação de alunos

funcionou. O estudante Julio César, 16, primeira série do Ensino Médio, logo se enxerga na profi ssão. “Eu quero fazer Pedagogia para dar aula nas es-colas classes daqui. Eu achei tão inte-ressante porque é algo super novo, não tem algo nesse sentido por aqui, gostei demais. Vou aproveitar para explorar bem qual área da Pedagogia me encai-xo melhor. ’’

Os estudantes do CED 310 pude-ram também presenciar um pouco do que acontece na rotina de um tribunal, graças ao curso de Direito que promo-veu uma dinâmica na qual os estudan-tes universitários e do Ensino Médio participaram da encenação de um julgamento “Nessa encenação são re-veladas algumas profi ssões que podem ser exercidas após a formação no curso de Direito. Nós estamos viabilizando o leque de opções dentro do mercado de trabalho que o curso oferece. ’’ Narra a professora e coordenadora do curso Kenia Arruda.

Na simulação foram mostradas as atuações do Ministério Público, poli-ciais, Defensoria pública, advogados e juiz. “Tive mais certeza ainda vendo a di-nâmica e parti da sobre o que é o curso e quais são as áreas de atuação. ’’ diz Letí-cia Araujo, 17 anos. da Terceiro serie do Ensino Médio.

Para o diretor do colégio, Vagner Lemos, é fundamental que os alunos vis-lumbrem uma carreira. “Essa minifeira ajuda a ilustrar um pouco da realidade do mundo, do mercado de trabalho em si e de ajudar na tomada de decisões, nós fi -camos muito felizes com essa parceria com o UNIDESC. Muitas vezes o aluno tem aptidão para uma área, mas não sabe a amplitude que ela tem, portanto é funda-mental essa ação nas escolas. ’’

zer.’’ Tipagem sanguínea e esclarecimentos sobre a automedica-

ção e o uso racional de medicamentos e as áreas de atuação do farmacêutico foram os tópicos que o curso de Farmácia abordou na minifeira de profi ssões. A professora Marina Firmino explica que “Eles são muito curiosos e é interessante ver como ainda estão perdidos em relação a qual profi ssão seguir, por isso é tão necessário um evento como esses.”



O dia 05 de maio é considerado o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos. Essa data foi criada para alertar as pessoas sobre os riscos que a autome-dicação pode ocasionar, riscos esses que podem causar danos irreversíveis à saúde das pessoas.

Na prática, a automedicação é comum e difun-dida em todo o mundo, porém, ao se automedicar, uma pessoa pode camufl ar uma doença, retardar o diagnós-tico e a cura, além de contribuir para reações adversas, interações medicamentosas e consequências graves, incluindo dependência do medicamento, resistência, intoxicação e até a morte (PAIM et al, 2016; BRASIL, 2018).

É comprovado que a automedicação é um dos principais fatores que infl uenciam nos altos índices de intoxicação por medicamentos, que tanto preocupam as autoridades e os profi ssionais de saúde do mundo todo (BRASIL, 2018).

Segundo a Pesquisa Nacional de Acesso, Utili-zação e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (PNAUM), feita em 245 municípios em todas as regiões do país, 16,1% da população entrevistada faz uso de me-dicamentos por conta própria, e os medicamentos mais utilizados através da automedicação, citados à época do levantamento, foram relaxantes musculares e analgési-cos (BRASIL, 2013).

Várias internações hospitalares são realizadas todos os anos no Brasil em decorrência da utilização inadequada de medicamentos. Um estudo aponta que 15,5% das internações feitas em um hospital geral par-ticular no interior do estado de São Paulo durante um mês, possivelmente, teve como causa da internação, o uso de medicamentos (MASTROIANNI et al, 2009). Outros estudos apontam que a proporção de internação hospitalar por reações adversas a medicamentos varia de 2,4% a 35,1% para a população não idosa e de 6,6% a 41,3% para a população idosa (BEIJER et al, 2002, apud MASTROIANNI et al, 2009), e que 92% das internações hospitalares identifi cadas associadas a medicamentos, poderiam ser prevenidas (ZARGARZADEH et al, 2007,

apud MASTROIANNI et al, 2009). Já o fator dependência do medicamento

como razão para a automedicação, é apontado em vários outros estudos, o que causa grande preocu-pação, sobretudo quando se trata de medicamen-tos controlados, que somente podem ser vendidos com prescrição e retenção da receita, e que podem ocasionar dependência física, química e/ou psíqui-ca. Um estudo avaliou pacientes com histórico de uso prolongado de Benzodiazepínicos (entre 2 e 20 anos), e apontou que a maioria dos entrevistados ob-tém as prescrições desses medicamentos através de solicitações junto aos médicos, sem necessidade de consulta formal, e que o uso prolongado é feito com fi nalidades nem sempre relacionadas apenas a tera-pêutica, sendo utilizados também como espécie de ‘“muleta”, ou como algo que “dá a falsa impressão de estar resolvendo o problema”’, ou até mesmo como profi laxia, sendo ingeridos antes de ‘“acontecer algu-ma coisa”’, para tranquilizar (ORLANDI et al 2005, p.898-899).

Não podemos deixar de mencionar ainda a categoria dos medicamentos antimicrobianos, que quando utilizados abusivamente e indiscriminada-mente, podem ocasionar resistência bacteriana, fa-vorecendo o surgimento das “super bactérias”. Por esse motivo, somente devem ser prescritos após confi rmação de infecções, através de diagnósticos criteriosos feitos a partir da anamnese detalhada do paciente, e sempre que possível, avaliando resulta-dos de exames, e nunca devem ser utilizados sem a prescrição de profi ssional legalmente habilitado. Um estudo realizado na emergência de um hospital pú-blico do Distrito Federal apontou a prescrição de um antibiótico de largo espectro, Ceft riaxona, de modo indevido e sem controle microbiológico. Das 4.594 prescrições contendo antibióticos durante o perío-do analisado, 1.046 (22,75%), continham prescrição de Ceft riaxona, que após análise, constatou-se que “Não foi observada a utilização correta do antimi-

Uso racional de medicamentosPor: Consuelo Vaz Tormin

Especialista em Educação na Saúde para Preceptores do SUS pelo Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa. Especialista em Farmácia Hospitalar pela Faculdade Oswaldo Cruz. Especialista em Gestão em Vigilância Sanitária pelo Instituto Sírio Libanês de Ensino e Pesquisa. Doutoranda em Saúde Pública pela Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales. Docente do UNIDESC Centro Universitário.



crobiano por parte dos prescritores” (ATAÍDE et al, 2009).

A partir da necessidade da utilização de um me-dicamento por uma pessoa, que deve ser indicado por um profi ssional legalmente habilitado, independente da categoria farmacêutica, no momento da utilização do medicamento, é importante ingerir a quantidade certa, na hora certa, pelo tempo que foi determinado. O tra-tamento não deve ser suspenso antecipadamente, prin-cipalmente nos casos de antibióticos, pois como já dito, pode ocorrer o surgimento de resistência bacteriana.

A preocupação com o uso racional de medica-mentos também engloba a utilização dentro do prazo de validade e o armazenamento, já que quando não são armazenados adequadamente, podem perder a estabili-dade, efi cácia e segurança terapêutica. Por esse motivo, não devem ser mantidos em locais com temperaturas elevadas e/ou úmidos (nas bulas dos medicamentos, constam informações sobre as condições ideais de ar-mazenamento), e é importante dar atenção especial aos medicamentos que devem permanecer em geladeira, incluindo o transporte da farmácia ao local onde o me-dicamento permanecerá armazenado. Além disso, antes de se utilizar os medicamentos, é importante observar se houve alteração de cor, formato, aparência ou sabor, que podem ocorrer em função da perda da estabilidade, e nessa situação, não devem ser ingeridos.

Após a utilização da quantidade prescrita do me-dicamento, caso haja sobras, o descarte deve ser feito em local apropriado, e não deve-se jogar as sobras no vaso sanitário ou pia da cozinha, pois com essa prática, pode ocorrer contaminação do meio ambiente.

Para fi nalizar, o uso racional, seguro e responsável de medicamentos abrange, como já dito, evitar a auto-medicação, que pode ser perigoso. É fundamental que todas as pessoas tenham consciência da importância de procurar um farmacêutico, médico ou outro profi ssio-nal de saúde no caso de sentir mal ou suspeitar de Rea-ções Adversas a Medicamentos, e não fi car com dúvidas sobre como utilizar os medicamentos. Todos os esclare-cimentos devem ser sanados pelo farmacêutico ou pelo médico. O importante é nunca esquecer que “medica-mento não é balinha”, e pode sim, trazer sérios danos ao organismo.

REFERÊNCIAS:

ATAÍDE, L. O. et al. Uso de Ceft riaxona no Setor de Emergência em um hospital da Rede Pública do Distrito Federal. Cenarium Pharmacêutico, ano 3, n.3, mai./nov. 2009

BRASIL, 05/5 – Dia Nacional do Uso Racio-nal de Medicamentos. Biblioteca Virtual em Saúde, Ministério da Saúde, 2018. Disponível em:< http://bvsms.saude.gov.br/ultimas-noti-cias/2684-05-5-dia-nacional-do-uso-racional-de--medicamentos>

BRASIL, Pesquisa Nacional de Acesso, Uti-lização e Promoção do Uso Racional de Medica-mentos – PNAUM. Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: <http://www.ufrgs.br/pnaum/news/aggregator/>

MASTROIANNI, P. C. et al. Contribuição do uso de medicamentos para a admissão hospita-lar. Brazilian Journal of Pharmaceutical Sciences, v.45, n.1, Jan./Mar. 2009 ORLANDI P. et al. Uso indevido de benzodiaz-epínicos: um estudo com informantes-chave no município de São Paulo. Revista Latino-amer-icana de Enfermagem, v.13, n. especial, p. 896-902, set./out. 2005 PAIM, R. S. P. et al. Automedicação: Uma Sín-tese das Publicações Nacionais. Revista Contex-to & Saúde, v. 16, n. 30, p. 47-54, ago. 2016.



“Quem faz de você um excelente profi ssional é você mesmo!!!”

Naiane Martins Camarço



Olá! Meu nome é Naiane, tenho 21 anos, sou bancária do (Itaú - Unibanco), graduada em Admi-nistração pelo UNIDESC, concluí minha graduação no segundo semestre de 2017. Ao concluí-la, já estava inserida no mercado de trabalho, e isso, acredito, foi fruto de muito esforço, determinação e, sem dúvidas, de uma boa formação profi ssional. Desde que concluí o curso, venho buscando aperfeiçoar meus conheci-mentos, através de especializações direcionadas para a área na qual atuo.

Tive a alegria de ser convidada para compar-tilhar um pouco da minha história, minhas expe-riências e desafi os enfrentados ao longo da minha trajetória como acadêmica e como profi ssional no mercado de trabalho.

Antes de tudo, gostaria de ressaltar que quem faz de você um profi ssional de sucesso é você mes-mo!!!

Ao chegar ao UNIDESC, eu era apenas uma me-nina de 16 anos, inexperiente, mas corajosa, que que-ria crescer na vida e que viria a enfrentar alguns desa-fi os pela frente. Foi ali que comecei minha trajetória rumo ao sucesso profi ssional. O primeiro desafi o foi logo no início do semestre, apresentar o primeiro tra-balho. Não foi fácil, mas naquele momento percebi que precisava dar o meu melhor, fui lá e encarei o desafi o.

No decorrer da graduação, sempre busquei ter comprometimento com meus afazeres, além de bus-car ampliar meu leque de conhecimentos e habili-dades através de cursos, palestras, leituras, estágios, pesquisas, etc. Gosto e acho válido aproveitar todas as oportunidades de aprender, acredito que todas elas nos trazem experiências, conhecimento, cresci-mento pessoal e profi ssional. Busco a cada dia dar o meu melhor naquilo que faço. Almejo ser uma pro-fi ssional de referência no mercado e alçar voos cada vez maiores, para isso é preciso muito esforço, deter-minação e comprometimento, não somente durante a graduação, mas sempre. O mercado de trabalho é bastante competitivo, é preciso ser “o profi ssional”, não basta apenas um diploma de bacharel, é preciso ser o melhor. Ainda reforço aos que estão na Univer-sidade: construam a carreira, ao longo da graduação; não desperdicem tempo, não percam as oportuni-dades, tenham a curiosidade de sempre buscar co-nhecimentos, sejam os profi ssionais que o mercado

espera, Enfi m, não deixem que as oportunidades pas-sem. Durante a graduação, no fi nal do sétimo semestre da faculdade, tive uma oportunidade única e essencial para minha vida pessoal, profi ssional e social: a opor-tunidade de participar de uma seleção de pesquisa científi ca promovida pelo UNIDESC, como bolsista de iniciação científi ca. Eu me inscrevi e meu projeto foi aprovado, e assim comecei uma pesquisa científi ca inti-tulada “Inserção profi ssional dos Egressos do Curso de Administração do UNIDESC”, que se estenderá até ju-lho de 2018. A pesquisa foi apresentada no UNISIINC, (I SIMPÓSIO INTERDISCIPLINAR DE INICIAÇÃO CIENTIFÍCA) evento que ocorreu no UNIDESC dias 02 e 03 de maio de 2018.

No evento, o foco foi mostrar ao público os desa-fi os de se fazer pesquisa científi ca, assim como os de-safi os de um pesquisador científi co. Além do mais tive como missão levar ao público o incentivo à prática da pesquisa no UNIDESC.

Fazer pesquisa e participar do UNISSINC foi um aprendizado muito grande, foi uma larga experiência a qual levarei para toda minha vida, foi um desafi o que me trouxe um arcabouço de conhecimentos, um olhar crítico e analítico das coisas, um sentimento bom de fazer algo que faz a diferença na vida das pessoas.

Hoje, quando olho para trás, vejo que valeu a pena cada minuto dedicado à pesquisa científi ca, cada noite mal dormida, cada fi nal de semana estudando, dedica-do a faculdade, foi um desafi o extraordinário. Sinto-me realizada profi ssionalmente falando, porém, posso di-zer que a graduação foi apenas o início de uma longa jornada e o primeiro passo para meu crescimento pro-fi ssional.

Digo ainda que fazer pesquisa é algo essencial para o crescimento profi ssional de qualquer pessoa, acho super válido o incentivo à essa prática. Toda vez que decidimos pesquisar, descobrimos algo novo, res-pondemos perguntas que a sociedade deseja saber e isso é gratifi cante.

Por isso, quando me perguntam se eu recomenda-ria fazer pesquisa, não penso duas vezes antes de dizer que sim. Recomendo sim, principalmente, aos que es-tão começando a faculdade, pois a pesquisa científi ca te trará muito mais que a prática da leitura, trará mais conhecimento que é algo que ninguém tira de você.

O sucesso só depende de você mesmo, acredite nisso, dê o seu melhor.

Somos protagonistas da nossa própria história.

Por: Naiane Martins Camarço



Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa promove simpósio cientí� co.

Projeto do professor Aparecido Pimentel e coordenado pela pro-fessora mestre Ana Carolina Cintra, o Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa (NIP) é o setor responsável pela pesquisa Cientí� ca no Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste (UNI-DESC). Desde a metodologia cienti� ca ao Trabalho de conclusão de curso (TCC).

É no NIP que a administração e esta-belecimento de programas de pesquisa ins-titucionais são feitos. Vinculado diretamente à direção de pós-graduação, pesquisa e ex-tensão, é totalmente voltado para a natureza acadêmica, estendendo-se a todos os cursos do UNIDESC.

O Núcleo tem como missão “Viabilizar os meios institucionais, materiais e humanos para promover a ampliação e consolidação da Pesquisa Científi ca, de modo a contribuir para o desenvolvimento regional e nacional por meio da formação de recursos humanos qualifi cados a atuarem de forma crítica, refl e-xiva e inovadora. ’’

É responsável ainda por promover auxí-lio fi nanceiro para participações de eventos científi cos, o chamado “Auxílio publicação’’. Para participar o aluno precisa enviar itens como seu currículo lattes, texto integral a ser publicado, carta que comprove a aceitação do trabalho no evento científi co, e outros itens que estão disponíveis no preenchimento do formulário.



O professor que busca aperfeiçoar sua titulação também recebe o apoio do NIP. No Programa de auxií-lio à “Qualifi cação Docentes’’ o núcleo oferece auxílio fi nanceiro para que os docentes do UNIDESC se tor-nem mestres e doutores.

O NIP todo ano lança editais de fomento á inicia-ção científi ca e grupos de pesquisa

Ana Carolina explica ainda que o número de bol-sas é correspondente ao número de projetos submeti-dos ao Núcleo. Em 2017 foram cerca de 50 projetos de iniciação científi ca enviados para o NIP. “Nós tivemos 6 bolsistas, 4 aprovados como voluntários e 3 grupos de pesquisa recebendo auxílio. A instituição vem inves-tindo muito em pesquisa. “ Até esse semestre de 2018, foram 28 projetos de iniciação científi ca submetidos e 8 projetos de grupos de pesquisa.

O NIP está também com novos desafi os, como conta a coordenadora. “É o primeiro semestre que co-meçamos a indicar professores de metodologia, não são mais os coordenadores que alocam professores nessas disciplinas de TCC 1, agora quem faz isso é o NIP. Es-tamos trabalhando para um núcleo docente qualifi cado junto à pesquisa. ’’ Finaliza.

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VIROU NOTÍCIA UNIDESC . EDIÇÃO 4 . ANO 1/2018 VIROU NOTÍCIA UNIDESC . EDIÇÃO 4 . ANO 1/2018 VIROU NOTÍCIA UNIDESC . EDIÇÃO 4 . ANO 1/2018

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inspire-se

“Minha mãe sempre me incentivou, insistiu nos nossos estudos e na busca de um futuro melhor ’’

Davi Santos


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Inspire-se com a história de Davi Santos.

Com intuito de aproximar os nossos alunos e leitores, os escolhidos dessa e das próximas qua-tro edições do “Inspire-se’’ serão os estudantes que participaram da campanha do vestibular UNIDESC 2018.

Filho de pais mineiros, Davi é o segundo irmão mais novo entre os sete filhos de Odete e Otacia-no. E o único a cursar Ensino Superior. De acordo com estudos realizados em 2017 pela Organização das Nações Unidas (ONU), a cada 23 minutos, um jovem negro é morto no Brasil. Com 26 anos, o estu-dante do quinto semestre de Medicina Veterinária-conta como é viver além das estatísticas.

Quando o assunto é inspiração, é da mãe que Davi se lembra “Minha mãe sempre me incentivou, mesmo com as poucas condições financeiras, ela insis-tiu nos nossos estudos. ’’

O primeiro contato de Davi com o mercado de trabalho foi através do pai – pintor e pedreiro. Ele e os irmãos o ajudavam, na medida do possível “Nós ajudávamos também como uma forma de aumentar a renda da família, mas no final eu e meus irmãos fa-zíamos muitas brincadeiras e ele acabava terminando o serviço sozinho. Risos. ’’

Logo após completar 18 anos ingressou-se na força área e passou um ano trabalhando e tendo con-

tato com o pelotão e cães de guerra. Quando terminou o prazo obrigatório, sua trajetória com o UNIDESC co-meçou. Além de estudar na instituição, ele trabalha no audiovisual. Davi conta que antes de vir para o Centro Universitário, passou por inúmeras dificuldades. “Com o antigo salário que eu ganhava, deixava todo na facul-dade, nesse período eu tive que trancar a faculdade. Fo-ram dois anos sem estudar.’’ Relata.

Presenciar a batalha diária dos pais é o gás que movimenta a vida do estudante, para ele, realizar o so-nho de formar-se em Medicina Veterinária, é também uma oportunidade de retribuir tudo que sua família já fez por ele “Cansei de ver os inúmeros sacrifícios que minha mãe fazia por mim, ela deixava de comprar coisas para ela, para investir em mim e nos meus irmãos. Se hoje eu estou aqui, é mérito meu e dela. ’’ Ele relata ainda que mesmo a mãe sendo quase analfabeta, ela semprea-judava e acompanhava nos deveres escolares.

A influência de Odete, mãe do Davi, se fez pre-sente também na escolha do curso “Ela me ensinou des-de sempre a ajudar o próximo, então eu via as atitudes dela de tirar do pouco que tinha, para ajudar os outros e isso me encantou muito. ’’ O contato com os animais co-meçou cedo, na infância,eu já tinha aquela vontade de levar todos os bichinhos da rua para casa. Em relação ao futuro, Davi não se esquece de quem o apoiou até aqui. “Minha vontade é de tentar dar uma vida mais dig-na para minha mãe. E poder ajudar as pessoas da minha comunidade. Mostrar para elas que com muito esforço, garra, determinação e educação, nós mudamos a nossa história. ’’

Na profissão, a área que almeja é de animais silves-tres – grandes felinos.

Quando o assunto é racismo, Davi relembra al-gumas situações. “Já aconteceu de irmos para visitas e toda vez que eu ia perguntar, era ignorado. Uma vez um colega pediu para fazer estágio em um local e a pessoa responsável disse que conseguiria, quando fui pedir isso a mesma pessoa, ela me disse que só poderia fazê-lo a partir do quinto semestre. Tanto eu quanto meu amigo éramos do primeiro. ’’

Em meio a dificuldades e conquistas, o futuro mé-dico veterinário aconselha. “Se você acha que é capaz de fazer algo e isso vai te fazer bem no final, vai trazer benefícios para você e as pessoas ao seu redor, lute por isso. Faça sua luta valer à pena. ’’


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Foto de divulgação

Feira do Livro de 8 a 17 de JunhoA 34ª edição da feira

do livro acontece no Pátio Brasil Shopping e reúnem escritores, professores, es-tudantes, leitores e públi-co em geral. Com entrada gratuita o tema desse ano é ‘Literatura infantil: a in-venção do sonho’.

Whindersson Nunes no Ginásio Nilson Nelson

O youtuber e humorista faz apresentação em Brasília no dia 3 de Junho (Domingo) do seu mais novo espetáculo. ‘ “eita, casei!’’ Ingressos variam de 100 a 30 reais.

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UNIDESC promove Primeiro Simpósio de Iniciação Científi ca · como ferramenta no combate à corrupção’’ o primeiro dia de palestras contou com a presença do perito criminal