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Triângulo de Ogden e Richards Referência ou Pensamento (significado) Símbolo (significante) Referente (coisa ou objeto extralingüístico)

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Triângulo de Ogden e Richards

Referência ou Pensamento(significado)

Símbolo(significante)

Referente(coisa ou objetoextralingüístico)

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Três grandes questões da Ciência hoje:Três grandes questões da Ciência hoje:

1 Quando e como come1 Quando e como começçou o universoou o universo

2 Quando e como come2 Quando e como começçou a vidaou a vida

3 QUANDO E COMO COME3 QUANDO E COMO COMEÇÇOU A CONSCIÊNCIAOU A CONSCIÊNCIA

Marcelo GleiserMarcelo Gleiser

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SEMELHANSEMELHANÇÇAS NOS GRANDES PRIMATASAS NOS GRANDES PRIMATAS

11 O filhote O filhote éé dependente de cuidados maternosdependente de cuidados maternosdurante vdurante váários anos;rios anos;

22 Os chimpanzOs chimpanzéés, bonobos e homens são carns, bonobos e homens são carníívoros;voros;

33 Os machos disputam as fêmeas em batalhas violentas;Os machos disputam as fêmeas em batalhas violentas;

44 A defesa do territA defesa do territóório gera conflitos;rio gera conflitos;

55 Os machos são mais fortes do que as fêmeas;Os machos são mais fortes do que as fêmeas;

66 A estratA estratéégia sexual gia sexual éé procurar o acasalamento com diversasprocurar o acasalamento com diversasfêmeas e impedir que outros machos fafêmeas e impedir que outros machos faççam o mesmo;am o mesmo;

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77 A estratA estratéégia feminina gia feminina éé escolher o macho que tenhaescolher o macho que tenhaa maior probabilidade de gerar filhos fortes e protegêa maior probabilidade de gerar filhos fortes e protegê--loslosdurante a infância;durante a infância;

88 AtravAtravéés da infidelidade, as fêmeas têm acesso a genes des da infidelidade, as fêmeas têm acesso a genes deindivindivííduos que vivem em outros grupos;duos que vivem em outros grupos;

99 A vida terrestre, que comeA vida terrestre, que começçou com os gorilas, trouxeou com os gorilas, trouxea necessidade do grupo; são os mais pola necessidade do grupo; são os mais polííticos dos animais;ticos dos animais;

1010 O canibalismo O canibalismo éé encontrado nos homens e chimpanzencontrado nos homens e chimpanzéés;s;

1111 Como regra geral são capazes de utilizar ferramentas. Como regra geral são capazes de utilizar ferramentas.

SEMELHANSEMELHANÇÇAS NOS GRANDES PRIMATASAS NOS GRANDES PRIMATAS

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1212 55 33

MILHÕESMILHÕESDE ANOSDE ANOSATRATRÁÁSS

ORANGOTANGOORANGOTANGO

HOMEMHOMEM

CHIMPANZCHIMPANZÉÉBONOBOBONOBO

88

GORILAGORILA

GRANDES PRIMATASGRANDES PRIMATAS

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Três ChavesTrês Chaves

1 1 HomeroHomero -- OdissOdissééia ia -- Ulisses/David Ulisses/David BowmanBowman-- ciclope cibernciclope cibernéético HALtico HAL

2001: Uma Odiss2001: Uma Odissééia no Espaia no Espaççoo (1968)(1968)diretor:diretor: Stanley Stanley KubrikKubrik

roteiro: S. roteiro: S. KubrikKubrik e Arthur C. e Arthur C. ClarkeClarke

2 2 Joseph CampbellJoseph Campbell -- O HerO Heróói de Mil Facesi de Mil Faces-- Jornada do HerJornada do Heróóii

3 3 FriedrichFriedrich NietzscheNietzsche -- Assim Falou ZaratustraAssim Falou Zaratustra-- (Richard Strauss)(Richard Strauss)-- supersuper--homemhomem

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A Guerra do FogoA Guerra do Fogo ((QuestQuest for for FireFire))Dirigido porDirigido por JeanJean--Jacques Jacques AnnaudAnnaud

CanadCanadáá –– FranFrançça a -- 19811981““A tribo que possuA tribo que possuíía o fogo,a o fogo,

possupossuíía a vidaa a vida””

•• HHáá 80.000 anos, fim da Idade do Gelo.80.000 anos, fim da Idade do Gelo.•• Controle do fogo Controle do fogo éé fundamental.fundamental.•• NeandertaisNeandertais ((úúltimos 200.000 anosltimos 200.000 anoscom aspecto de Homo com aspecto de Homo HabilisHabilisde hde háá 3 milhões de anos).3 milhões de anos).

•• Fogo como arma de defesa contra animais.Fogo como arma de defesa contra animais.•• Vida em pequenos grupos, em cavernas.Vida em pequenos grupos, em cavernas.•• Roupas precRoupas precáárias.rias.•• Fundamental: manter o fogo acesso.Fundamental: manter o fogo acesso.•• Olfato como Olfato como óórgão importante na vida.rgão importante na vida.•• ComunicaComunicaçção verbal por gritos e grunhidos.ão verbal por gritos e grunhidos.•• Cozimento de carnes.Cozimento de carnes.•• ElaboraElaboraçção de armas para defesa e caão de armas para defesa e caçça.a.•• GroomingGrooming (arrumando(arrumando--se):se):cocoççar o cabelo do outro e retirar parasitas.ar o cabelo do outro e retirar parasitas.

•• Sexo em posiSexo em posiçção ão dorsoventraldorsoventral,,sem censura de comportamento.sem censura de comportamento.

•• Luta entre grupos diferentes de hominLuta entre grupos diferentes de hominíídeos.deos.•• Ataque pelo fogo.Ataque pelo fogo.•• Animais como inimigos.Animais como inimigos.•• Grupos nômades.Grupos nômades.•• Pequenas ilhas como lugar de protePequenas ilhas como lugar de proteçção.ão.•• Cuidados com outros membros do grupo.Cuidados com outros membros do grupo.•• Abandono dos mortos, ainda não hAbandono dos mortos, ainda não háá enterros.enterros.•• Mais velho comanda o grupo.Mais velho comanda o grupo.•• Divisão de interesses de poder no grupo.Divisão de interesses de poder no grupo.•• As As áárvores como defesa.rvores como defesa.•• Fome dividindo o grupo.Fome dividindo o grupo.•• Canibalismo entre hominCanibalismo entre hominíídeos.deos.•• Grupo da menina mais prGrupo da menina mais próóximoximoao Homo Sapiens (ao Homo Sapiens (úúltimos 100.000 anos).ltimos 100.000 anos).

•• Pinturas no corpo, pouca roupa e elaboraPinturas no corpo, pouca roupa e elaboraççãoãode medicamentos.de medicamentos.

•• Coletores.Coletores.•• Festa pela conquista do fogo.Festa pela conquista do fogo.

••DemonstraDemonstraçção de forão de forçça pela ameaa pela ameaçça.a.•• MamuteMamute: extinto.: extinto.•• Controle dos animais.Controle dos animais.•• Mulher no cio.Mulher no cio.•• Macho dominante.Macho dominante.•• PaleolPaleolíítico: Idade da Pedra Lascada.tico: Idade da Pedra Lascada.•• Riso prRiso próóprio do homem.prio do homem.•• Conhecimento das estaConhecimento das estaçções peloões pelomovimento migratmovimento migratóório dos prio dos páássaros.ssaros.•• ““O amor O amor éé lindolindo””..•• ElaboraElaboraçção de casas.ão de casas.•• Cerâmica de barro sCerâmica de barro sóó no Neolno Neolíítico.tico.•• Desenhos nas cerâmicas.Desenhos nas cerâmicas.•• Aldeias: sedentAldeias: sedentáários.rios.•• Aproveitamento de armadilhasAproveitamento de armadilhasnaturais para protenaturais para proteçção da aldeia.ão da aldeia.•• Armas mais sofisticadas.Armas mais sofisticadas.•• MMááscaras. Rir do estranho, do diferente.scaras. Rir do estranho, do diferente.•• Chefe da tribo.Chefe da tribo.•• Conhecimento do sexo para melhorar a espConhecimento do sexo para melhorar a espéécie:cie:cruzar com os mais fortes.cruzar com os mais fortes.•• Bruxo, pajBruxo, pajéé, magia, religiões., magia, religiões.•• Leite: domesticaLeite: domesticaçção de animais.ão de animais.•• A magia do fogo: fricA magia do fogo: fricçção.ão.•• Sexo em posiSexo em posiçção ão ventroventralventroventral..•• Luta pelo poder e a fama no grupo.Luta pelo poder e a fama no grupo.•• Uso de armas de longa distância.Uso de armas de longa distância.•• As novidades do mundo de lAs novidades do mundo de láá::o fogo por frico fogo por fricçção.ão.•• Contadores de histContadores de históórias: a narrativa,rias: a narrativa,do narrador oral ao Cinema.do narrador oral ao Cinema.•• Ela estEla estáá gravidagravida, um novo ser:, um novo ser:Homo Sapiens Homo Sapiens SapiensSapiens??

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DesenvolvimentoDesenvolvimentoda cultura e da tecnologiada cultura e da tecnologia

devido a um cdevido a um céérebro cada vez maiorrebro cada vez maior

100.000 a 10.000 a.C.100.000 a 10.000 a.C.Fim da Idade do Gelo, Roupa e Fogo,Fim da Idade do Gelo, Roupa e Fogo,

adapta o estilo de vida de caadapta o estilo de vida de caçça e coletaa e coletaa ambientes diferentes de todo o Planetaa ambientes diferentes de todo o Planeta

10.000 a 2.000 a.C.10.000 a 2.000 a.C.AgriculturaAgricultura

SedentarismoSedentarismoDomesticaDomesticaçção de Animaisão de Animais

O 1,6% de sucesso do Homo Sapiens:O 1,6% de sucesso do Homo Sapiens:

PaleolPaleolííticotico

NeolNeolííticotico

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•• Ciências NaturaisCiências Naturais

•• Ciências SociaisCiências Sociais

•• Fatos repetitivos e constantesFatos repetitivos e constantesreproduzidos em laboratreproduzidos em laboratóóriorio

•• Fenômenos complexos de difFenômenos complexos de difíícilcilcausalidade e determinacausalidade e determinaççãoão

•• Sujeito e objetoSujeito e objetode estudo separadosde estudo separados

•• O sujeito faz parteO sujeito faz partedo objeto de estudodo objeto de estudo

•• Eventos da naturezaEventos da natureza

•• Eventos humanosEventos humanos

A Antropologia uma Ciência SocialA Antropologia uma Ciência Social

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ANTROPOLOGIA GERALANTROPOLOGIA GERAL

•• Antropologia BiolAntropologia Biolóógicagica

•• Estudo de sociedades primatas superioresEstudo de sociedades primatas superiores•• EvoluEvoluçção biolão biolóógica do homemgica do homem

•• Antropologia CulturalAntropologia Cultural

•• ArqueologiaArqueologia

•• Sistemas sociais jSistemas sociais jáá desaparecidosdesaparecidos•• Capacidade projetiva no queCapacidade projetiva no queconcretiza materialmente concretiza materialmente

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ANTROPOLOGIA SOCIAL,ANTROPOLOGIA SOCIAL,CULTURAL ou ETNOLOGIACULTURAL ou ETNOLOGIA

Estudo do Homem enquantoEstudo do Homem enquantoprodutor e transformador da naturezaprodutor e transformador da natureza

Estudo do Homem como membroEstudo do Homem como membrode uma sociedade e de um dado sistema de valores de uma sociedade e de um dado sistema de valores

Estudo de uma sociedadeEstudo de uma sociedadeenquanto conjunto de aenquanto conjunto de açções ordenadasões ordenadasde acordo com um plano e regrasde acordo com um plano e regrasque ela prque ela próópria inventou e que pria inventou e que éé capazcapazde produzir e projetar em todo aquilo que fabricade produzir e projetar em todo aquilo que fabrica

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A Antropologia BiolA Antropologia BiolóógicagicaNos permite especular sobreNos permite especular sobreaquele momento maquele momento máágico quandogico quandoo milagre do significado deve ter se realizadoo milagre do significado deve ter se realizadoe todas as coisas se juntarame todas as coisas se juntaramnum primeiro sistema de classificanum primeiro sistema de classificaçção ão

Lembrar da cena do osso no filme Lembrar da cena do osso no filme ““20012001””

Roberto Roberto DaMattaDaMatta

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BiolBiolóógicogicoInterno, intrInterno, intríínseco, não controladonseco, não controladopela consciência e pelas regras inventadaspela consciência e pelas regras inventadase desconvertas pela sociedade.e desconvertas pela sociedade.Fatores hereditFatores hereditáários e do ambiente nãorios e do ambiente não--humano. humano. SocialSocialConjunto de aConjunto de açções padronizadas.ões padronizadas.

CulturalCulturalValores e ideologias.Valores e ideologias.Uma tradiUma tradiçção viva: vivenciar as regrasão viva: vivenciar as regrasde um modo consciente.de um modo consciente.

Pode haver cultura sem sociedade,Pode haver cultura sem sociedade,embora não possa existir uma sociedade sem cultura.embora não possa existir uma sociedade sem cultura.

Roberto DaMatta

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O conjunto complexo dos cO conjunto complexo dos cóódigos e digos e padrões que regulam a apadrões que regulam a açção humana ão humana individual e coletiva, tal como se individual e coletiva, tal como se desenvolvem em uma sociedade ou desenvolvem em uma sociedade ou grupo especgrupo especíífico, e que se manifestam fico, e que se manifestam em praticamente todos os aspectos da em praticamente todos os aspectos da vida: modos de sobrevivência, normas vida: modos de sobrevivência, normas de comportamento, crende comportamento, crençças, as, instituiinstituiçções, valores espirituais, ões, valores espirituais, criacriaçções materiais, etc. ões materiais, etc.

DicionDicionáário rio AurAurééliolio

Cultura/AntropologiaCultura/AntropologiaCULTURACULTURA

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Um conceito semiUm conceito semióóticotico

O homem O homem éé um animal amarrado a teias de um animal amarrado a teias de significados que ele mesmo teceu,significados que ele mesmo teceu,assumo a cultura como sendo essas teias e assumo a cultura como sendo essas teias e sua ansua anáálise; não como uma ciêncialise; não como uma ciênciaexperimental em busca de leis, mas como experimental em busca de leis, mas como uma ciência interpretativa, uma ciência interpretativa, àà procura doprocura dosignificado. significado.

CULTURACULTURA

ClifforCliffor Geertz em Geertz em a interpretaa interpretaçção das Culturasão das Culturas

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"Em termos antropol"Em termos antropolóógicos, podemos, então,gicos, podemos, então,definir a Cultura como tendo três sentidos principais:definir a Cultura como tendo três sentidos principais:

1. cria1. criaçção da ão da ordem simbordem simbóólica da leilica da lei, isto , isto éé, de , de sistemassistemasde interdide interdiçções e obrigaões e obrigaççõesões, estabelecidos a partir, estabelecidos a partirda atribuida atribuiçção de ão de valores a coisasvalores a coisas (boas, m(boas, máás, perigosas,s, perigosas,sagradas, diabsagradas, diabóólicas), licas), a humanosa humanos e e suas relasuas relaççõesões(diferen(diferençça sexual e proibia sexual e proibiçção do incesto, virgindade,ão do incesto, virgindade,fertilidade, purofertilidade, puro--impuro, virilidade; diferenimpuro, virilidade; diferençça eta etááriariae forma de tratamento dos mais velhos e mais jovens;e forma de tratamento dos mais velhos e mais jovens;diferendiferençça de autoridade e forma de relaa de autoridade e forma de relaçção com o poder,ão com o poder,etc.) e etc.) e aos acontecimentosaos acontecimentos (significado da guerra,(significado da guerra,da peste, da fome, do nascimento e da morte, obrigada peste, da fome, do nascimento e da morte, obrigaççãoãode enterrar os mortos, proibide enterrar os mortos, proibiçção de ver o parto, etc.);ão de ver o parto, etc.);

Marilena Marilena ChauiChaui em em Convite Convite àà FilosofiaFilosofia

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2. cria2. criaçção de uma ão de uma ordem simbordem simbóólicalica da linguagemda linguagem,,do trabalhodo trabalho, , do espado espaççoo, , do tempodo tempo, , do sagradodo sagradoe do profanoe do profano, , do visdo visíívelvel e e do invisdo invisíívelvel..Os sOs síímbolos surgem tanto para representarmbolos surgem tanto para representarquanto para interpretar a realidade, dandoquanto para interpretar a realidade, dando--lhelhesentido pela presensentido pela presençça do humano no mundo;a do humano no mundo;

Marilena Marilena ChauiChaui em em Convite Convite àà FilosofiaFilosofia

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3. conjunto de 3. conjunto de prprááticasticas, , comportamentoscomportamentos,,aaçções ões e e instituiinstituiççõesões pelas quais os humanospelas quais os humanosse relacionam entre si e com a Naturezase relacionam entre si e com a Naturezae dela se distinguem, agindo sobre elae dela se distinguem, agindo sobre elaou atravou atravéés dela, modificandos dela, modificando--a. Este conjuntoa. Este conjuntofunda a organizafunda a organizaçção social, sua transformaão social, sua transformaççãoãoe sua transmissão de gerae sua transmissão de geraçção a geraão a geraçção."ão."

Marilena Marilena ChauiChaui em em Convite Convite àà FilosofiaFilosofia

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O estudo das culturas de outros povosO estudo das culturas de outros povos(e tamb(e tambéém da nossa ...) implica descreverm da nossa ...) implica descreverquem eles pensam que são,quem eles pensam que são,o que pensam que estão fazendo eo que pensam que estão fazendo ecom que finalidade.com que finalidade.

Para descobrirPara descobrirquem as pessoas pensam que são,quem as pessoas pensam que são,o que pensam que estão fazendo eo que pensam que estão fazendo ecom que finalidade pensam que o estão fazendocom que finalidade pensam que o estão fazendo,,éé necessnecessáário adquirirrio adquiriruma familiaridade operacionaluma familiaridade operacionalcom os com os conjuntos de significadosconjuntos de significadosem meio aos quais elas levam suas vidas.em meio aos quais elas levam suas vidas.

Clifford GeertzClifford Geertz

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Modernidade e Iluminismo/Positivismo:Modernidade e Iluminismo/Positivismo:razão + ciência + ordem = progressorazão + ciência + ordem = progresso

PPÓÓSS--MODERNIDADEMODERNIDADEO termo surge da arquitetura e das artes plO termo surge da arquitetura e das artes pláásticassticas1947 1947 -- Arnold Arnold ToymbeeToymbee (historiador conservador)(historiador conservador)

-- primeiro a usar o termoprimeiro a usar o termo1977 1977 -- Charles Charles JenksJenks populariza o termo no livropopulariza o termo no livro

Linguagem da arquitetura pLinguagem da arquitetura póóss--modernamodernaO termo entra no Brasil atravO termo entra no Brasil atravéés de jornaiss de jornais((A Folha de S. Paulo, Jornal do Brasil A Folha de S. Paulo, Jornal do Brasil e Caderno 2),e Caderno 2),transformandotransformando--se em estilo e não em conceitose em estilo e não em conceito(moda, cabelo, olhar, comportamento)(moda, cabelo, olhar, comportamento)

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PPÓÓSS--MODERNIDADEMODERNIDADE

As diferentes acepAs diferentes acepçções do termoões do termo::Arte: sucateada e banalizadaArte: sucateada e banalizadaArquitetura: mistura de estilos e materiaisArquitetura: mistura de estilos e materiaisFilosofia: niilistaFilosofia: niilistaHistHistóória: visão sob nova perspectivaria: visão sob nova perspectiva

22ªª Guerra Mundial:Guerra Mundial:nova situanova situaçção geopolão geopolíítica e econômicatica e econômica1945 1945 -- Capacidade de extinCapacidade de extinççãoão

do Homem pelo prdo Homem pelo próóprio Homemprio Homem1989 1989 -- Queda do muro de BerlinQueda do muro de Berlin

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FILFILÓÓSOFOS DA PSOFOS DA PÓÓSS--MODERNIDADEMODERNIDADEIntrodutores:Introdutores: KieerkgartKieerkgart,, Nietzsche, Nietzsche, HeiddeggerHeiddeggerAtualidade:Atualidade: Foucault, Baudrillard, Foucault, Baudrillard, LyotardLyotard, , VattimoVattimo, , DerridaDerridaInstitucionalizaInstitucionalizaçção da crise:ão da crise: viver na/dentro/pela criseviver na/dentro/pela criseEconomia:Economia: sociedade instsociedade instáável e de ritmo alucinante globalizavel e de ritmo alucinante globalizaççãoãosalsalááriorio = poder de endividamento= poder de endividamentoter crter crééditodito = poder de endividamento= poder de endividamentoprepreççosos = não tem necessariamente referência na realidade;= não tem necessariamente referência na realidade;

variam pela velocidade em que servariam pela velocidade em que seráá remunerado;remunerado;pela garantia de pagamento;pela garantia de pagamento;pelo mercado; pela especulapelo mercado; pela especulaççãoão

Marketing e publicidade:Marketing e publicidade: administraadministraçção de expectativas,ão de expectativas,administraadministraçção da imagemão da imagem

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CARACTERCARACTERÍÍSTICAS DA PSTICAS DA PÓÓSS--MODERNIDADEMODERNIDADEmelancolia do passadomelancolia do passadovelocidade e aceleravelocidade e aceleraççãoão

hiperhiper--realrealrealidade virtualrealidade virtual

simulacrosimulacrodesmaterializadesmaterializaçção ão

internacionalizainternacionalizaçção da realidadeão da realidadedesconstrudesconstruçção (como foi feito)ão (como foi feito)

fragmentafragmentaçção (falta de linearidade)ão (falta de linearidade)cinismo e debochecinismo e deboche

banalizabanalizaçção e saturaão e saturaçção (o excesso)ão (o excesso)espetacularizaespetacularizaççãoãopastiche e pastiche e remaderemade

desreferencializadesreferencializaççãoão(sem espa(sem espaçço/tempo definido; o/tempo definido; nowherenowhere; deserto/cidade); deserto/cidade)

vertigemvertigemmistura de estilosmistura de estilosfim das ideologiasfim das ideologiasfim dos mitosfim dos mitosTeoria do caosTeoria do caosnovo misticismonovo misticismo

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InInííciocioAto IAto I

MeioMeioAto IIAto II

FimFimAto IIIAto III

ApresentaApresentaççãoão1 1 -- 3030

ConfrontoConfronto30 30 -- 9090

ResoluResoluççãoão90 90 --120120ppáágs.gs.

Ponto de virada IPonto de virada Iplot point Iplot point I25 25 -- 2727

Ponto de virada IIPonto de virada IIplot point IIplot point II

85 85 -- 9090ppáágs.gs.Centro da HistCentro da Históóriaria

Midi pointMidi point

DIAGRAMA BDIAGRAMA BÁÁSICO DE ROTEIRO EM TRÊS ATOSSICO DE ROTEIRO EM TRÊS ATOS

((Manual do RoteiroManual do Roteiro –– SydSyd FieldField))

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Os ArquOs Arquéétipos: (tipos: (modelo ou padrão)modelo ou padrão)

Carl G. JungCarl G. Jung–– padrões de personalidade que são uma heranpadrões de personalidade que são uma heranççaacompartilhada por toda a racompartilhada por toda a raçça humana.a humana.

HERHERÓÓII –– sacrificar suas necessidades em favor dos outros.sacrificar suas necessidades em favor dos outros.MENTORMENTOR –– ajuda ou treina o herajuda ou treina o heróói.i.GUARDIÃO DE LIMIARGUARDIÃO DE LIMIAR –– impedir a passagem e a entradaimpedir a passagem e a entrada

de quem não for digno.de quem não for digno.ARAUTOARAUTO –– lanlançça desafios e anuncia a vinda de uma mudana desafios e anuncia a vinda de uma mudançça.a.CAMALEÃOCAMALEÃO –– esta sempre mudando, pode induzir o heresta sempre mudando, pode induzir o heróói ao erroi ao erroSOMBRASOMBRA –– energia do lado escuro.energia do lado escuro.PPÍÍCAROCARO –– pregar pepregar peçças e desejo de mudanas e desejo de mudançça.a.

((-- A Jornada do Escritor A Jornada do Escritor –– Christopher Christopher VoglerVogler))

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Resumo da Jornada do HerResumo da Jornada do Heróói:i:

1 Os her1 Os heróóis são apresentados no is são apresentados no MUNDO COMUMMUNDO COMUM, onde, onde2 recebem um 2 recebem um CHAMADO CHAMADO ÀÀ AVENTURAAVENTURA..3 Primeiro, ficam 3 Primeiro, ficam RELUTANTESRELUTANTES ou ou RECUSAM O CHAMADORECUSAM O CHAMADO, mas, mas4 num 4 num encontro com o MENTORencontro com o MENTOR são encorajados a fazer asão encorajados a fazer a55 TRAVESSIA DO PRIMEIRO LIMIARTRAVESSIA DO PRIMEIRO LIMIAR

e entrar no Mundo especial, ondee entrar no Mundo especial, onde6 encontram 6 encontram TESTES, ALIADOS E INIMIGOSTESTES, ALIADOS E INIMIGOS..7 Na 7 Na APROXIMAAPROXIMAÇÇÃO DA CAVERNA OCULTAÃO DA CAVERNA OCULTA,,

cruzam um segundo limiarcruzam um segundo limiar8 onde enfrentam a 8 onde enfrentam a PROVAPROVAÇÇÃO SUPREMAÃO SUPREMA..9 Ganham sua 9 Ganham sua RECOMPENSARECOMPENSA ee10 são perseguidos no 10 são perseguidos no CAMINHO DE VOLTACAMINHO DE VOLTA ao Mundo Comum.ao Mundo Comum.1111 Cruzam então o Terceiro Limiar,Cruzam então o Terceiro Limiar,

experimentam uma experimentam uma RESSURREIRESSURREIÇÇÃOÃOe são transformados pela experiência.e são transformados pela experiência.

12 Chega então o momento do 12 Chega então o momento do RETORNO COM O ELIXIRRETORNO COM O ELIXIR,,a bêna bênçção ou o tesouro que beneficia o Mundo Comum.ão ou o tesouro que beneficia o Mundo Comum.

((-- O HerO Heróói de Mil Facesi de Mil Faces –– Joseph Campbell;Joseph Campbell;-- A Jornada do Escritor A Jornada do Escritor –– Christopher Christopher VoglerVogler))