23
Tricomoníase PROFESSORA: RENATA RAMOS

Tricho No Mas

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Tricho No Mas

Tricomoníase

PROFESSORA: RENATA RAMOS

Page 2: Tricho No Mas

Trichomonas

Ordem – Diplomonadida (simetria bilateral)

Gênero – Trichomonas (parasitas flagelados do trato geniturinário humano)

  Trichomonas vaginalis

Isolado pela primeira vez em 1836 por Donné em paciente com vaginite;

Marchand (1894), Miura (1894) e Dock (1896) – uretrite masculina.

Page 3: Tricho No Mas

Trichomonas

Trichomonas tenax

Comensal da cavidade bucal humana e de primatas.

Pentatrichomonas hominis

Comensal do trato intestinal humano. Existem outros animais parasitados por

outras espécies de tricomonas: porcos, bois, galinhas, répteis e anfíbios.

Page 4: Tricho No Mas

MORFOLOGIAO T. vaginalis é uma célula polimorfa;

Espécimes vivos – elipsóides, ovais ou esféricos;

Pseudópodes

Preparações fixadas e coradas x organismos vivos;

Não possui cistos;

pH, temperatura, tensão de oxigênio, força iônica – alteram seu aspecto;

Page 5: Tricho No Mas

MORFOLOGIA

Meios de cultura X preparações de secreções – forma;

Presença de 4 flagelos anteriores desiguais que se originam no complexo citossomal;

Axóstilo;

Núcleo elipsóide.

Page 6: Tricho No Mas

BIOLOGIA

Local de infecção: trato geniturinário de homens e mulheres produzindo infecção;

Reprodução: multiplicação por fissão binária longitudinal;

Não há formação de cistos;

Formas arredondadas, imóveis, aparentemente sem flagelos – pseudocistos ou formas degenerativas.

Page 7: Tricho No Mas

TRANSMISSÃO

Doença venérea transmitida através da relação sexual;

Sobrevive por mais de uma semana sob o prepúcio do homem sadio após o coito com mulher infectada;

Homem como vetor da doença;

Sobrevive por períodos curtos: assentos de vasos sanitários, roupas e águas de banho;

Page 8: Tricho No Mas

TRANSMISSÃO

Via não venérea: tricomoníase em crianças (recém-nascidos e virgens);

Transmissão não sexual – incomum;

Transmissão neonatal em meninas durante o parto;

Page 9: Tricho No Mas

CICLO BIOLÓGICO

Estágio InfectanteEstágio de Diagnóstico

Trofozoítos em secreções vaginais, prostáticas e na

urina

Multiplicação por fissão binária longitudinal

Trofozoíto na vagina ou orifício

uretral

Page 10: Tricho No Mas

PATOLOGIA

Sinais e Sintomas  Alta especificidade de localização;

Infecção somente no trato urogenital humano;

Page 11: Tricho No Mas

SINTOMAS Mulher  Período de incubação variando de 3 a 20 dias.

Forma assintomática ao estado agudo; Infecta principalmente epitélio do trato genital;

Localização:Exocérvix;

Sem corrimento endocervical purulento;

Page 12: Tricho No Mas

SINTOMAS Mulher  Secreção mucopurulenta – associação com

Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis ou herpes simples;

Vaginite – corrimento vaginal fluido de cor amarelo-esverdeada, bolhoso, de odor fétido, mais freqüentemente no período pós-menstrual. Prurido ou irritação vulvovaginal de intensidade variável e dores no baixo ventre;

Page 13: Tricho No Mas

SINTOMAS Mulher  pH vaginal; Dor e dificuldade nas relações sexuais; Desconforto nos genitais externos; Dor ao urinar; Aumento da freqüência miccional; Mais sintomática durante a gravidez ou entre

mulheres que tomam medicação anticoncepcional oral.

Page 14: Tricho No Mas

SINTOMAS Homem Comumente assintomática; Uretrite com leve sensação de prurido na uretra; Pela manhã, antes de urinar – corrimento

claro, viscoso e pouco abundante com desconforto ao urinar;

Secreção escassa durante o dia; Complicações: epididimite, prostatite, cistite;

Page 15: Tricho No Mas

DIAGNÓSTICO

Dificuldade do diagnóstico de homens  Clínico: dificilmente através de sinais e sintomas; Laboratorial: essencial para diagnóstico e diferenciação de outras doenças transmissíveis.

Page 16: Tricho No Mas

DIAGNÓSTICO

a) Parasitológico:  Coleta da amostra

Homem:

Colher com alça de platina ou swab de algodão não absorvente material uretral;

Mais facilmente encontrado no sêmen que na urina ou esfregaços;

Page 17: Tricho No Mas

DIAGNÓSTICO

Homem:

Examinar o sedimento centrifugado dos primeiros 20mL da urina matinal;

Secreção prostática e material subprepucial são coletados com swab molhado em solução salina isotônica.

Page 18: Tricho No Mas

DIAGNÓSTICO

Mulher – higiene da genitália antes da coleta matinal;

Virgens – sem higiene íntima pela manhã, antes da coleta;

Tricomonas mais abundantes durante os primeiros dias após a menstruação;

Utilizar espéculo não lubrificado e swab de algodão não absorvente.

Page 19: Tricho No Mas

EPIDEMIOLOGIA

Patógeno encontrado com mais freqüência em DSTs;

3 milhões de mulheres e 1 milhão de homens nos EUA;

180 milhões de mulheres no mundo – 1/3 de todas as vaginites diagnosticadas;

Transmissão sexual com ampla distribuição geográfica;

Page 20: Tricho No Mas

EPIDEMIOLOGIA

Alta prevalência - grupos de baixo nível econômico, pacientes de clínicas ginecológica, pré-natais e em serviços de doenças sexualmente transmissíveis;

Persistência do parasito – sobrevivência do hospedeiro humano;

Sensível à dissecação e altas temperaturas - sobrevivem fora de seu hábitat por algumas horas em altas umidades;

Page 21: Tricho No Mas

EPIDEMIOLOGIA Sobrevida -mais de 48h a 10°C no exsudato

vaginal, 3h na urina, 6h no sêmen ejaculado e 24h em toalhas de pano molhadas com água a 35°C;

Raras infecções de neonatos e de meninas na puberdade que tiveram contato com mães infectadas;

Altas prevalências – mulheres de 20 a 30 anos;

Destruição pelo calor a 44°C.

Page 22: Tricho No Mas

PROFILAXIA

Mesmas medidas recomendadas para outras DSTs;

Diagnóstico precoce da doença em sintomáticos, na triagem de mulheres sexualmente ativas e no tratamento dos doentes.

Page 23: Tricho No Mas

Azomicina (1954) – Metronidazol. Efetivo contra infecções pelo tricomonas no trato geniturinário;

Atual resistência;

Usados: Metronidazol (Flagil), Tinidazol (Fasigyn), Ornidazol (Tiberal), Secnidazol (Secnidazol), Nimorazol (Nagoxin);

Gestantes – contra-indicação por via oral. Usar cremes ou geléias.

TRATAMENTO