12
 1 Centro de Serviços Educacionais do Pará (Cesep) Curso T écnico em Estética Eixo T emático: Anexos Cutâneos Professor: r! Amauri Esteves A"una: #eane $"iveira Estudo %isto"&'ico e orfofunciona" dos Anexos Cutâneos e"ém *+1, Sumario -! -ntr oduç.o !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!/

Trabalho Anexos Cutaneos

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Trabalho Cutaneos

Citation preview

6

Centro de Servios Educacionais do Par(Cesep)

Curso Tcnico em Esttica

Eixo Temtico: Anexos Cutneos

Professor: Dr. Amauri Esteves

Aluna: Jeane Oliveira

Estudo Histolgico e Morfofuncional dosAnexos Cutneos

Belm2015Sumario

I.Introduo3II. Unhas4III. Glndulas Sudorparas6IV. Glndulas Sebceas8V. Concluso10VI. Referncias Bibliogrficas11

I. Introduo

A pele o rgo que envolve o corpo determinando seu limite com o meio externo. Corresponde a 16% do peso corporal e exerce diversas funes, como: regulao trmica, defesa orgnica, controle do fluxo sanguneo, proteo contra diversos agentes do meio ambiente e funes sensoriais (calor, frio, presso, dor e tato). A pele um rgo vital e, sem ela, a sobrevivncia seria impossvel. Neste trabalho iremos analisar os anexos cutneos, bem como sua morfologia, histologia e suas funes de maneira mais especfica.

II. Unhas

As unhas so formadas por clulas corneificadas (queratina) que formam lminas de consistncia endurecida. Esta consistncia dura confere proteo extremidade dos dedos das mos e ps. As unhas so placas de clulas fortemente queratinizadas, placas ungueais, que crescem nas superfcies dorsais das falanges terminais dos dedos, os leitos ungueais. Elas so limitadas lateralmente pelas pregas ungueais laterais, que apresentam estrutura semelhante epiderme adjacente, e, na regio proximal, pelo eponquio (cutcula), ou seja, uma projeo pregueada do estrato crneo da pele. O limite proximal da placa a raiz ungueal, que a regio da epiderme responsvel pela formao da substncia da unha. A unio entre o leito e a placa ungueal na ponta do dedo denominada hiponquio, que tem como funo proteger o leito ungueal da invaso de bactrias e fungos.De composio similar dos pelos e cabelos, as unhas tambm provm proteo contra o frio. E como se fosse pouco, ainda podem ser utilizadas como ferramentas, como era costume na Itlia e Frana antigas, quando parteiras afiavam a unha de um dos dedos polegares e a usavam para cortar o cordo umbilical dos recm-nascidos.As unhas tambm nos informam sobre o estado de sade do corpo. Manchas brancas esto vinculadas a uma carncia de zinco. Manchas amarelas so frequentes em pessoas que fumam muito ou que se submeteram a um longo tratamento antibitico. Manchas negras podem indicar disfunes hormonais. Unhas convexas e sem brilho podem sinalizar a presena de doenas cardacas ou pulmonares graves.A investigao de vestgios de sangue ou terra, arranhes, e anlises toxicolgicas tm beneficiado bastante a medicina legal. Nos ltimos anos, pesquisadores britnicos desenvolveram uma tcnica, baseada na apreciao das extremidades livres das unhas, capaz de detectar a utilizao de substncias ilcitas (e.g. doping esportivo, herona ou maconha) por um perodo de at um ano aps a sua utilizao.

A unidade ungueal composta por seis componentes: matriz ungueal, que origina a lmina ungueal e est localizada abaixo da borda ungueal proximal; lmina ungueal, que est aderida ao leito ungueal; sistema cuticular, que composto, na poro proximal, pela cutcula e, na poro distal, pelo hiponquio; leito ungueal; sistema de ligamentos de ancoragem, entre o osso e a matriz proximal mente e entre o osso e o sulco distal mente; prega ungueal proximal, lateral e distal. A lnula uma rea esbranquiada em formato decrescente, distal prega ungueal proximal, que delimita o epitlio da matriz. As unhas crescem 0,1 mm/dia nas mos e metade ou um tero dessa medida nos ps.

Composio das unhas Queratina Protena que contm enxofre, proveniente de dois aminocidos: cistina e cistena, responsveis pela resistncia da unha. Minerais Clcio, o principal constituinte mineral da unha. Magnsio, sdio, ferro, cobre e zinco. Lipdios (gordura), responsveis por manter as unhas fortes e hidratadas. gua: 10% do total

Ao longo dos anos, h uma reduo do crescimento das unhas, que ficam mais frgeis e com menos brilho. A ingesto de micronutrientes ajuda a reforar seu fortalecimento e a manter sua vitalidade, brilho e resistncia. Eles so ingeridos por via oral, agem como antioxidantes e auxiliam na proteo. Esses micronutrientes atuam nas regies vascularizadas, localizadas nas pontas dos dedos. Com uma quantidade ideal de micronutrientes, as unhas se tornam mais resistentes quebra.

III. Glndulas Sudorparas

As glndulas sudorparas so responsveis pela produo do suor, uma secreo que, alm de permitir a eliminao de produtos txicos, resultantes do metabolismo celular, tambm, um componente importante do mecanismo da termorregulao humana. A evaporao da gua contida no suor ao nvel da superfcie do corpo contribui para a reduo da temperatura do organismo, sendo por essa razo um dos mecanismos que intervm na termorregulao.Embora as glndulas sudorparas se distribuam por todo o corpo, encontram-se em maior nmero em determinados locais, como as axilas e as palmas dos ps e das mos. No corpo humano, existem dois tipos diferentes de glndulas sudorparas: as mercrinas e as apcrinas. As glndulas sudorparas mercrinas ou crinas so glndulas tbulo-enoveladas, cujas clulas eliminam somente o produto de secreo, sem comprometimento das clulas. Essas glndulas so as mais numerosas no nosso corpo. O suor por elas produzido eliminado diretamente para a superfcie da pele, por meio de um duto excretor, e composto por uma soluo aquosa contendo ons, (Na++, K+ , Cl- ), ureia, amnia, cido rico e pouqussima protena. As glndulas sudorparas crinas se localizam na unio entre a regio drmica e hipodrmica e se distribuem por quase toda superfcie do corpo, principalmente nas regies palmoplantares, mas esto ausentes nos lbios e na genitlia. uma glndula simples, enovelada e tubular espiralada, que estimulada por transmissores colinrgicos e que responde s presses nervosas e tambm ao calor, ocasionando transpirao nas palmas das mos e na testa. Em sua poro glandular encontram-se as clulas mioepiteliais. As funes das glndulas sudorparas crinas so reguladas pelos estmulos do crtex cerebral, do hipotlamo, por fibras nervosas e medulares. Podem funcionar por carter emocional (cortical) ou termorregulador (hipotlica). Manifesta-se frequentemente em casos de distrbios orgnicos, tais como infeces, na dependncia de leses nervosas de poliomelites transversais e distrbios endcrinos (ex. hipertireoidismo).A produo excessiva se suor recebe o nome de hiperhidrose. As glndulas sudorparas apcrinas so encontradas nas regies axilares, pubiana e perianal do nosso corpo. Parte do citoplasma dessas clulas perdida durante o processo de secreo. Alm disso, as glndulas sudorparas apcrinas produzem uma secreo viscosa, lquido leitoso composto basicamente por glicdeos, substncias proteicas e lipdicas que descarregada para o canal dos folculos pilosos, em vez de diretamente para a superfcie da pele. Possui forma piramidal, tubulosa simples, enovelada e envolta pelas clulas mioepiteliais, formando, dessa forma, uma camada unicelular. Alm disso, seu ducto no ramificado e mais estreito que sua poro secretora.

IV. Glndulas Sebceas

As glndulas sebceas se originam da mesma bainha epitelial que forma o folculo piloso. O duto da glndula sebcea se abre no canal do folculo piloso; portanto, na maior parte do corpo, as glndulas sebceas esto associadas a esses folculos. So pequenas e saculiformes alojadas na derme, encontradas em muitas partes da pele, mas em abundncia no couro cabeludo e na face. O produto de secreo dessas glndulas o sebo, que se constitui como uma mistura semelhante cera. O sebo formado por colesterol e triglicerdeos. Ele o hidratante natural da pele e, como tal, contribui para a manuteno de sua textura e para a flexibilidade do pelo. Podemos observar que as clulas basais da glndula (clulas-fonte) proliferam e, medida que vo sendo empurradas para a superfcie, comeam a se diferenciar e a acumular secreo no seu interior. As organelas e os ncleos dessas clulas desaparecem, e elas so eliminadas como produto de secreo. A glndula, cujo produto de secreo a prpria clula, classificada como holcrina.

A acne uma doena inflamatoria crnica que envolve as glndulas sebceas e os folculos pilosos. A secreo dessas glndulas, bem como os restos de queratina do pelo, obstruem o canal do folculo piloso e podem servir como substrato para a proliferao de bactrias anaerbicas, gerando essa doena.Alguns fatores contribuem bastante para o aumento da oleosidade, e so eles:1. Alteraes Hormonais: mulheres com ovrios policsticos, tem maior produo de hormnios andrgenos que so responsveis pela maior produo de sebo;

2. Excesso de sol: pois , j sabemos que o sebo protege a pele dos raios, ento, se nos expormos ao sol excessivamente, o nosso organismo pode interpretar isso como um ataque e para se defender, produz ainda mais sebo;

3. Variaes climticas: frio em excesso e calor em excesso estimulam a produo de sebo;

4. Stress.

5. Uso de produtos inadequados: por isso importante a avaliao de um profissional sobre o seu tipo de pele e os produtos adequados a ela;

6. Alimentao: ltimo item, mas no menos importante que os demais. Todos os alimentos que sejam muito gordurosos no fazem nosso organismo funcionar direito.

O que acontece quando temos uma pele oleosa e desidratada que a oleosidade produzida pela pele pode no ser suficiente para conter a evaporao da gua pelas clulas, necessitando assim de um hidratante, cuja funo impedir a evaporao da gua, sem ser oleoso, sem obstruir os poros, e sem aumentar a quantidade de gordura; ou ento, que os produtos que estamos utilizando esto agredindo tanto a pele, que esto retirando totalmente sua proteo, tornando-a ressecada (e algumas vezes descamativa), e nem sempre isso resolve o problema da oleosidade na verdade, quase nunca. Alm da desidratao, a pele oleosa tambm pode apresentar rugas ainda que mais tardiamente que a seca; pigmentao como manchas, sinais e sardas.

V. Concluso

Conclumos que o sistema tegumentar, mais especificamente, os anexos cutneos, contm caractersticas nicas que permitem a funcionalidade do organismo humano de forma homeosttica, isto , de maneira equilibrada. Tais anexos contm funes necessrias para o desenvolvimento orgnico. Os detalhes morfofisiolgicos nos permite vislumbrar a digital de um Criador.

VI. Referncias Bibliogrficas

AMABIS, Jos Mariano; MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia das Clulas. 2 edio. So Paulo, Editora Moderna, 2004. LINHARES, Srgio; GEWANDESZNAJDER, Fernando. Biologia Hoje. 1 edio. So Paulo, Editora tica, 2012.

A IMPORTNCIA das Unhas. Disponvel em: . Acesso em 18 Fev. 2015.

MAHAWASALA, Samantha. Publicao de Artigos Cientficos. Entenda como agem os Nutricosmticos, as plulas da beleza, Fev. 2015. Disponvel em: . Acesso em 18 de Fev. 2015

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO, Google Analytics. Sistema tegumentar:pele e anexos. Disponvel em: Acesso em 18 de Fev. 2015.

NOUJEIMI, Luciana. Pele Oleosa, Julho 2009. Disponvel em: Acesso em 18 de Fev. 2015.

JNIOR, Armando Miguel. Glndula Sudorpara, Agosto 2011. Disponvel em Acesso em 18 de Fev. 2015.

EBAH, disponvel em: Acesso em 18 de Fev. 2015.