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Nome: Anna Cláudia de Oliveira Granado Matrícula: 20082608319 E-mail: [email protected] Pólo: Itaocara Curso: Pedagogia Pertinência: 1,5 Clareza de ideias: 2,0 Coerência: 2,0 Relevância: 1,5 Capacidade de síntese: 2,0 Nota: 9,0 (nove)

tópicos em educação especial

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Page 1: tópicos em educação especial

Nome: Anna Cláudia de Oliveira GranadoMatrícula: 20082608319E-mail: [email protected]ólo: ItaocaraCurso: Pedagogia

Pertinência: 1,5Clareza de ideias: 2,0Coerência: 2,0Relevância: 1,5Capacidade de síntese: 2,0

Nota: 9,0 (nove)

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Inteligência pode ser entendida como a capacidade que nós seres humanos temos de solucionar problemas que nos são apresentados no dia-a-dia, dando soluções às dificuldades encontradas, procurando meios para tornar nossas ações mais simples e objetivas.

Em 1916 Lewis M. Terman, criou o conceito de Quociente Intelectual (QI), com o objetivo de classificar as crianças, relacionando sua idade e seu desempenho intelectual, para se verificar o desenvolvimento esperado para cada idade. Os testes de QI passaram a ser usados pelas escolas americanas para qualificar as crianças como aptas ou não para certos tipos de aprendizado.

Assim, os testes de QI tendem a impor padrões de normalidade e de deficiência, rotulando e classificando as crianças. Desconsiderando as causas de suas dificuldades e ignorando os meios necessários à superação de tais carências intelectuais. Tornando muito mais difícil a vida escolar dessas crianças que não terão as mesmas chances das demais, consideradas normais.

Tendo em vista, esse tipo de classificação não deveria ser considerada, uma vez que toda crianças tem direito a ser tratada com respeito, de acordo com suas capacidades e dificuldades, de forma que suas capacidades sejam otimizadas e suas dificuldades sejam minimizadas ou mesmo superadas.

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De acordo com à Psicologia, o comportamento humano é produto de três fatores:HEREDITARIEDADE, interação com o MEIO e interação com o TEMPO.

A hereditariedade, está presente no espaço genético, denominado amplitude de reação, no qual os demais fatores incidem.

O fator meio, diz respeito ao ambiente no qual crescemos e vivemos, é ele que irá determinar, de acordo com a quantidade de estímulos o desenvolvimento intelectual, assim, quanto mais uma criança for exposta a estímulos e a experiências mais ela irá desenvolver suas estruturas cognitivas, alcançando maior amadurecimento intelectual. Ocorrendo o contrário com crianças que são privadas de um meio que lhe estimule.

Já o fator tempo refere-se à idade em que as crianças são estimuladas, uma vez que, pesquisas comprovam que os efeitos do meio se expressam mais nitidamente, na inteligência da criança, durante os primeiros anos de vida, ou seja, quando mais nova uma criança é encorajada a vivenciar experiências novas de aprendizagem mais solidez ela terá para futuros raciocínios.

De acordo com o exposto, a criança, durante seus primeiros anos de vida, precisa ser bem cuidada, para que seu potencial genético esteja apto a receber e processar as informações que lhes serão passadas pelo meio, através de estímulos e experiências.

Sendo assim, a união destes três fatores resulta na capacidade intelectual do ser humano, a sua inteligência, devendo os mesmos serem considerados pela prática pedagógica, com o objetivo de alcançar o pleno desenvolvimento intelectual da criança.

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A neurociência trás subsídios para se entender o desenvolvimento cerebral humano, e por consequência, como ocorre o desenvolvimento intelectual, proporcionando meios para elaborar novas estratégias, que possibilitem melhores resultados nos processos de aprendizagem, principalmente, na aprendizagem das pessoas com deficiência.

Quando compreendemos como o cérebro faz a recepção e a transmissão de impulsos e como se dá esse processo em diferentes idades, entendemos melhor como estimular as crianças, inclusive as com deficiências, para que seu desenvolvimento intelectual seja progressivo.

Assim, ao entender a plasticidade neuronal - que é a capacidade que o cérebro tem de se reorganizar em resposta aos estímulos, que quando maiores e mais intensos, mais irão estimular essa maleabilidade cerebral - percebemos que o desenvolvimento do intelecto humano depende de situações estimulantes, de interação social, de desafios, de experiências, que induzam a uma maior atividade cerebral, ajudando no progresso e no desempenho intelectual da criança. Vislumbrando que, as deficiências, não devem ser encaradas como obstáculos perenes, mas que por meio de estudos sobre as conexões cerebrais, podemos traçar novas caminhos para o trabalho pedagógico com crianças que apresentam deficiências.

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Através de uma de suas obras sobre os processos de desenvolvimento infantil, Vygotsky estudando o desenvolvimento das crianças deficientes, conceituou o que podemos chamar de caminhos isotrópicos do desenvolvimento, que segundo ele, são os meios pelos quais as crianças, com determinadas deficiências, encontram para superar suas limitações, adaptando-se, de modo a criar novas rotas de desenvolvimento, ou seja, os caminhos isotrópicos podem ser considerados como os pontos positivos da deficiência, que levam o indivíduo a concentrar mais energia psicológica para superar as dificuldades impostas pela deficiência.

Com base nessa concepção de desenvolvimento, motivada pela dificuldade encontrada, levou-se a repensar os meios de analisar o desenvolvimento da criança com deficiência, que deixa de ser uma avaliação quantitativa, para uma análise qualitativa, percebendo cada criança como um indivíduo único, que apresentará um desenvolvimento próprio. E a partir dessa abordagem, há a necessidade de repensar os métodos pedagógicos, para que estes se tornem mais flexíveis, para se adaptarem às reais necessidades encontradas na diversidade. Levando o docente a repensar suas práticas, analisando-a sob a ótica dos caminhos isotrópicos, tendo em vista assumir o papel de facilitador, para que as crianças deficientes encontrem motivação dentro da escola.

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De acordo com as aulas estudadas pude adquirir conhecimentos necessários à minha formação docente, pricipalmente quanto as peculiaridades de se trabalhar com crianças com necessidades especiais. Tendo em vista que, para ajudar tais crianças não é apenas suficiente a vontade de ensinar, mas se exige que tenha conhecimentos relativos ao desenvolvimento das estruturas cerebrais, para só assim entender como ocorre o desenvolvimento da estruturas cognitivas, quais os meios para estimular tais estruturas, como o docente pode intervir nestes processos, para que seja um agente facilitador no processo de desenvolvimento da criança e que possa criar estratégias que tornem o processo de ensino e aprendizagem um meio de encontrar alternativas de minimizar ou mesmo superar as dificuldades encontradas.