TESIS SOBRE MEDIDAS DESJUDICIALIZADORAS

La Suspensión de la Persecución Penal como medida de simplificación Procesal

UN I VER S I DA D TECN OLÓ GI CA D E HON D UR A S

TES IS

P ARA O PT AR A L T ITU LO DE ABO G AD O

TEMA :

“LA S U S PEN SI ÓN C ON DI C IO NA L D E LA

PER S ECU C IÓ N P ENA L C OMO M EDI D A D E

S IMP LIF IC A CI ÓN PR OC ES A L”

PR ES ENTA D A P OR :

ARE LY MA RTÍN EZ ROD RÍG UE Z

AS ES OR :

ABO G . ON D INA LE TICIA MIRA N DA REY ES

LA C EI BA, A TLA NTI D A S EP TIEMBR E D EL 2012

HON D UR A S , C . A


AG RA D ECI MI EN TO

A D ios t odo P ode ros o , que m e ha dado l a opo r tun i dad de

l l e ga r a cu l mina r cada uno de l a s me ta s que me he p ropues to y

s i empre ha conce d ido lo s anhe l o s de mi c o razón ; a mi s P ad re s :

Me lch i se dec Mar t ínez S ánche z y mi M adre Roxana Am ér i c a

Rodr íguez a qu i ene s a g radezc o eno rmem en te su a poyo

incond i c iona l ; e l r e s to de v i da no me a l ca nza ra pa r a r e t r i bu i r l e s

l o que ha n hec ho po r mí , pe ro e spe ro pode r r ecom pens a r l e s su

e s fue rzo y ded i cac ión ha c i a mi ; a mi s he rmanos y mi he rm ana ,

qu i ene s de seo c on todo mi co razón que s i gan s u s s ueños y

a l c ancen s us me t a s , que se a yo un e j em p lo a s egu i r pa r a e l l o s ; a

mi s ami gas y a migos que m e ha n apoya do y an im ado e n mi s

mome n tos en l o s que pens é que no log ra r í a mi ob j e t i vo .


DED I CA TOR I A

A l a s pe r s onas que de a l guna u o t r a ma ne ra me han i mpu l s ado

a a l ca nza r mi s m e ta s , a mi s m en to re s , c a t ed rá t i cos y demás

pe r s onas que s i empre m e ha n b r inda do s u a poyo y han a po r t ado

un g r a n i to de a r ena pa r a e s t e g r an t r i un fo , de f in i t i vam en te que

cuando uno de sea a l go , e l m undo en t e ro consp i r a pa r a l og ra r

a l c anza r aque l lo que de sea mos , t odo r equ i e r e e s fue rzo y

ded ic ac ión , y e s t o e s p rueba de e l l o .


IN TR OD UC C IÓ N

E l p r e se n t e t r aba jo i nves t i ga t ivo t i e ne c omo p ropós i t o

p r inc i pa l ex t e r io r i z a r de una mane ra c l a r a y e f i ca z e l c amb i o y

l a s me jo ra s que s e han i n t roduc i do en nues t r a l eg i s l ac ión pena l ,

en cua n to a l a f o rma de impa r t i r j u s t i c i a en nues t ro P a í s , y l o s

bene f i c io s que s e l e han o to rgado a l o s i n f r ac to r e s de l a l ey .

D i ez a ños han t r ans cu r r ido , de sde que nues t ro pa í s i n i c io un

nuevo cami no en cuan t o a l a ma ne ra de i mpa r t i r j u s t i c i a en

ma t e r i a Pe na l 1 e s to s ú l t i mos d i ez años , c omba t i endo con un nue vo

mode l o de en j u i c i a mie n to pe na l , s i n l uga r a dudas , nos ha da do l a

opo r tun ida d a t odos , de conoc e r l o s bene f i c io s y l o s

i nconve n ien t e s que p r e s en t a en nuevo m ode lo p roces a l com parado

con lo s años que r e s t a n po r ven i r , y p roc ede r a l a r ev i s ión de l o

ya hec ho .

1El Código Procesal penal Hondureño, fue adoptado como ley mediante decreto numero 9-99, del 19 de diciembre de 1999. En su articulo 446, dispuso que las instituciones relativas a la asistencia técnica y defensa, el Criterio de Oportunidad, la prohibición de prisión preventiva, en a los casos establecidos por la ley, los principio relativos a los recursos judiciales, y el Procedimiento Abreviado, entrarían en vigencia en la fecha de su publicación, lo cual ocurrió a partir del 20 de mayo de 2000, su vigencia plena inicio el día 20 de febrero de 2002.


E l s i s t e ma inqu i s i t i vo se gu ido po r e l cód i go de

p roced i mie n to s pena l e s de 1984 , p rop io de r eg í mene s

d i c t a to r i a l e s y au to r i t a r io s , apa r t e de v io l en t a r t odo gene ro de

de r ec hos fundam en ta l e s , pos tu l aba e l p r i nc ip i o de l ega l ida d pa ra

e l e j e r c i c io de l a ac c ión pena l . Ba j o e s t e m ode lo p roces a l , muy

d i f í c i l r e s u l t a ba pa r a l o s ope rado re s j u r í d i cos , l a s o luc ión r á p ida

de l o s a s un to s pe na l e s , r a zón po r l a c ua l du ran t e s u v ige nc i a , s e

fue p roduc iendo un e no rme r ezago jud i c i a l y una desm es u rada

pob lac ión pe n i t e nc i a r i a . Apa r t e de l o an t e r io r , e l v i e j o m ode lo

v io l e n t aba en gene ra l , e l de r echo a un deb i do p roce so ,

i n s t au ra do , ademá s , un s i s t e ma l en to y com ple j o , m i s mo que se

acom odaba ma s a l o s ac to s de c o r rupc ión .

P a r a f i na l i z a r c on toda e s t a s e r i e de v io l ac ione s a l o s

de r ec hos fundame n ta l e s , e l nuevo cód igo p roces a l pena l

hondureño , d i s eñado , en pa r t e , sob re l a ba s e de l cód igo p roces a l

pena l mode lo pa r a Am ér i ca La t ina , e s t a b l ece una s e r i e de

ga r an t í a s bá s i ca s y fundame n ta l e s , con l a s c ua l e s se p r e t ende ,

en t r e o t r a s cos a , do t a r a l a na c ión de un ve rda de ro i n s t rumen t o de

hace r j u s t i c i a , s ob re l a ba se de l r e conoc im ien t o de l a d ign i dad de

l a pe r s ona humana , y e l p l eno r e spe to a l a s ga r a n t í a s p roces a l e s .

P e ro a pa r t e de e l l o e l nuevo mode l o r e cepc i ona e l pr i nc ip i o de


opor t un idad e n cua n to a l e j e r c i c io de l a acc ión pe na l ,

pos i b i l i t ando l a r e l a t i v i zac ión de l p r i nc ip i o de l e ga l ida d .

La i nco rpo rac i ón de l p r i nc ip i o de opo r tun i dad en e l cód igo

p roces a l pena l , pos ib i l i t a l a ex i s t enc i a de nue vos y va r i ados

i n s t rume n tos de s imp l i f i c ac ión p roc es a l , o l o que e s l o mi sm o

nuevas a l t e rna t i va s de so l uc ión de con f l i c to s . A n te l a r i g i dez de l

p r inc i p io de l ega l i dad en s u ve r t i e n t e p roces a l , hab l a r de l a

ap l i cac i ón de c r i t e r i o s de opo r t un idad po r pa r t e de l Mi n i s t e r i o

F i s ca l e r a im pensa b le , e s t ando ob l iga do d i cho ó rga no , a acus a r

s i empre , aun que e l l o no fue r a conven ie n t e . Lo mi s mo suc ed ía

con una c ausa pena l r ad i ca da en e s t r a dos j ud i c i a l e s , cua ndo lo

conven i en t e fue se l a s u s pens i ón de l a mi s ma ba jo cond i c ión .

La m an i f e s t ac ión de l p r inc ip io de opo r t un idad , no s o l a men t e

puede ve r s e e n m omen tos en que e l F i s ca l de c ide no p r e se n t a r

a cus ac i ón e n una f a s e m uy e mbr iona r i a de l p roces o , t a l e s e l c a so

de l a ap l i cac i ón de un c r i t e r io de opo r tun i dad en s u s ede na t u r a l :

l a admi n i s t r a t i v a , s i no que , ade más , pe rmi t e l a sus pens ión de l a

pe r se cuc ión pe na l , con au t o r i zac ión de l j uez du ra n t e l a s e t apa s

p r epa ra to r i a e i n t e rmed i a de l p roc es o . Tambi én , e s ma n i f e s t ac ión

de l p r i nc ip i o , l a t e rmina c ión a n t i c i pada de l p roces o , me d ian t e l a


ace p tac i ón de un a cue rdo , en e l cua l , e l a cus ado ace p ta unos

hechos pena l men t e r e l evan te s , y s u pa r t i c ipa c ión e n lo s mi s mos ,

e s dec i r , e l i n s t i t u to de l a con fo r m idad en s u s dos va r i an t e s :

con fo rmi dad e n e l proc ed im ie n to abr ev iado ( Procedimientos Especiales:

articulos 403 y 404 del Codigo Procesal Penal) y l a e s t r i c t a con fo rmi dad 2

(Codigo Procesal Penal Honbdureño) e n e l j u i c io o r a l . Todo e l l o , s e sum a

a l a va r i ada m an i f e s t a c ión de l menc ionado p r inc i p io de

opo r tun ida d .

P o r l o an t e s e xpues to podemos dec i r que t odo s i s t ema pe na l

cuen t a c on l i mi t ados r ec u r sos , humanos y ma t e r i a l e s , pa r a

i nves t i ga r y s anc iona r de l i t o s . Po r t a l e s r az ones s u rge l a

nece s i dad de con t a r con un s i s t em a de s e l e cc i ón de ca s os ,

t r ans pa re n t e , que p r i v i l e g i e aque l lo s me can i s mos que o f r e cen una

r e s pues t a d i f e r en t e a l a i mpos i c i ón de una pena , como ú l t im a

opc ión .

E l Cód i go P roces a l P ena l con te mp la como s a l i da s a l t e rna t i va s

va r i a s m ed idas que t r a t a r emos de ma ne ra e s pec i f i ca y som era ;

en focá ndonos en l a Suspe ns i ón Cond ic i ona l de l a Per se cuc i ón

Pena l , l a c ua l pe rm i t e a l o s f i s ca l e s de l M in i s t e r io P úb l i co , con

2 Articulo 322 Código Procesal Penal


e l a cue rdo de l i mpu tado y c on l a a p robac ión de l j ue z de ga r a n t í a

( Jue z de Le t r a s ) , da r t é rm ino an t i c ipado a l p roced i mie n to s i s e

cumpl en c i e r to s r equ i s i t o s que l a l ey p r ev i e ne y s e sa t i s f ac en

den t ro de un p l azo de t e rm inado l a s c ond ic i ones e s t ab l e c idas po r

e l j uez .

U n s i s t e ma p roces a l pena l m ode rno , r e qu ie r e de mec an i s mos

que r ac iona l i c en s u c a rga de t r aba j o y aumen t en l a capac idad de

r e s pues t a de l s i s t ema f r en t e a de t e rminados con f l i c t o s


ME TO DO LO G ÍA

P a r a l a r ea l i z ac ión de e s t a i nves t i gac ión s e u t i l i z a ron com o

p r inc i pa l e s l eyes l a Cons t i t uc i ón de l e Re púb l i c a , e l Cód i go

P roces a l P ena l dec r e to 9 -99 , Cód igo P ena l v igen t e , cuade rnos de

e s tud io s j ud i c i a l e s , d ip lom ados de de r ec ho pena l su s t an t ivo ; a s í

como da to s e s t ad í s t i co s de i n s t i t uc i ones de l Es t a do como s e r e l

Mi n i s t e r i o P ub l i co , L a Cor t e Sup re ma de J u s t i c i a y l a

P rocu radu r í a G ene ra l de l a Repúb l i ca , qu i e nes s on l o s p r inc i pa l e s

i n t e rv in i e n t e s en e s t e p roces o ; da t o s e s t ad í s t i co s de l a s

i n s t i t uc ione s s up ra m enc iona das en l a s cua l e s se e s t ab l ecen l a s

i nc i denc i a s y l o s p r inc ipa l e s de l i t o s e n l o s cua l e s se bene f i c i a

con l a Sus pens ión Cond i c iona l de l a Pe r se cuc ión P ena l a l

r e s ponsa b le de l a comis ión de un de l i t o de t e rmina do s i em pre y

cuando se r eúna n con lo s r e qu i s i t o s e s t ab l e c idos po r nues t r a

no rma t iva pa r a l a ap l i cac ión de d i c ha m ed ida de s imp l i f i c a c ión

p roces a l .


ELE CCIÓN D EL T EM A

P ara l a e l ec c ión de l t em a que s u s t en t a r e t om e muy e n cuen ta

l o s bene f i c i o s que l a s m ed idas de s im p l i f i c ac i ón p roces a l y en

e s pec i a l l a Sus pens ión de l a P e r s ecuc ión P ena l l e da a una

pe r s ona que ha c ome t ido un de l i t o , s i em pre y cua ndo l a

a f ec t ac i ón pa ra l a s oc i edad sea m ín im a y se haya r ea l i z ado po r

pa r t e de l enc aus ado l a r e pa rac i ón de l da ño ca usa do o e l

a f i a nzami en to s u f i c i en t e pa r a l a r epa ra c ión de l mi s mo ; adem ás de

l o s p r e supues to s l eg i t im adore s pa r a s u a p l i c ac ión , s i endo una de

l a s ma s i mpor t a n t e s pa r a l a ap l i cac ión de d i c ha me d ida que e l

impu t ado no haya s ido condenado po r l a c omis ión de un de l i t o

an t e r io r .

P LA NT EA MIE NT O D EL PRO BLE MA

De n t ro de l a s med ida s de s i mp l i f i c ac ión p roce sa l y

e s pec í f i cam en te den t ro de l a I n s t i t uc ión de l a S uspe ns i ón de l a s

P e r se cuc i ón P ena l y s i endo una me d ida r e l a t i va men te nueva ,

i n t roduc ida e n e l Cód igo P roce sa l P ena l (decreto 9-99 E del 22 de febrero

de 2002, Congreso Nacional de Honduras., 1999) y r e l a c ionada

con l a Sus pens ión de l a e j ecuc i ón de l e pena , s u rge l a s

s i gu i en t e s i n t e r rogan te s :


¿Es l a s u spe ns i ón de l a pe r se cuc ión pena l una med i da par a

ev i t a r e l r e z ago jud i c ia l y l a a l t a pob lac i ón pen i t e nc ia r ia?


OBJ ET IVO S D E LA IN VE ST IGA CIÓ N

OBJETI VO GEN ERA L

El p r e se n t e t r aba jo t i ene como ob je t i vo :

Inves t i ga r s i l a s med i das de s imp l i f i c ac ión P roce sa l s on un

bene f i c io gene ra l i za do pa ra l a s i t uac ión ju r í d i ca de l o s

impu t ados y pa r a e l conges t i onami en to de l a m ora j ud i c i a l ,

e l aho r ro de l o s r ecu r s os m a te r i a l e s , p roced i men ta l e s y

humanos de l Es t ado .

OBJETI VO S ESP ECI FI C OS

1 . Rea l i za r una i nves t i gac ión s ob re l a a p l i c ac ión de l a s

med i das de s imp l i f i c a c ión P roce sa l en nues t ro pa í s .

2 . Es t ab l ece r g r a f i ca s e s t a d í s t i c a s sob re e l po rce n ta j e de l a s

med i das a l t e rnas , de l r e c i én a ño que pas o dos m i l onc e .

3 . En t r e v i s t a r a va r io s en t e s que pa r t i c ipan e n l a ap l i ca c ión de

d i cha s m ed idas a l t e rna s en t r e e l l o s La F i s ca l í a D e l

Mi n i s t e r i o Púb l i co , P rocu ra du r í a G ene ra l de L a Repúb l i ca ,

Jue ces de Le t r a s de l Área P ena l , Coo rd i nado r de l T r ibuna l

de Se n tenc i a t odos de e s t a c iuda d de La Ce iba . a f i n de


r ecop i l a r l a i n fo rma c ión f i ded i gna de l a a p l i ca c ión de l a s

mi s ma s .

4 . Enume ra r l o s bene f i c io s que t i enen lo s i mpu ta dos an t e l a s

au to r i dades j ud i c i a l e s se gún l a no rma t iva l ega l .

5 . Enume ra r l o s r equ i s i t o s de cada una de l a s m ed idas a l t e rna s

P roces o Pe na l H ondureño .


HIP O TE SIS

Con l a p r e s en t e i nve s t i gac ión s e o f r ece r á un en foque ac t ua l

sob re l a a p l i ca c ión de l a M ed ida de s imp l i f i c a c ión p roces a l

denomi nada S us pens ión Cond ic i ona l de l a P e r s ecuc ión pena l en

nues t ro pa í s , e xp l i ca ndo e l be ne f i c i o de e s t a me d ida , a s í c omo

sus de s ven t a j a s , a s í m i s mo conoc e r t odos l o s t r ám i t e s a n t e e l en t e

F i s ca l y j ud i c i a l y qu i ene s pueden op ta r pa r a l a ap l i cac ión de

d i cha me d ida ; abo rda re de una mane ra c l a r a en que cons i s t e e s t a

med i da s up ra ; en foc ándome en l a S us pens ión Cond ic iona l de l a

P e r se cuc i ón Pe na l , l a cua l e s una de l a s m ed idas que s e ap l i ca de

mane ra f r ecue n te po r pa r t e de l o s a dmin i s t r ado re s de j u s t i c i a ,

adem ás de e l l o e s una m ed ida que ha ven ido a c on t r ibu i r a l

r e za go en lo s c en t ro s pe n i t enc i a r i o s y ha r educ ido l a m ora

j ud i c i a l y l a u t i l i z ac i ón innece sa r i a de l o s r e cu r s os hum anos y

ma t e r i a l e s de l E s t ado ; de i gua l f o rm a e s t a b l ece r é l o s

i n t e rv in i e n t e s en e s t e p roces o , su t r ami t e , p roc ed imi en to , l o s

r ecu r s os de l o s cua l e s pueden hac e r s e va l e r l a s pa r t e s y s u

compa rac ión c on o t r a s i n s t i t uc i ones de l de r e cho pena l .

E s a s í como e l Es t ado conce n t r a r a t odos s u s e s fue rz os en

ca s t i ga r a que l l o s de l i t o s de mayor im pac to en nues t r a soc i edad ,


de ja ndo lo s de l i t o s de menor r e l e vanc i a y que no p roduce n

pe r ju i c io s g r a ves pa r a s oc i e dad , que s ean ap l i cadas med i das que

con t r i buyan a que l a pe r s ona que c ome t e una in f r a cc i ón pena l , no

se a ca s t i gada de una mane ra i gua l a una pe r sona que s i ha

come t ido un de l i t o que a t e n t e de m ane ra g r ave a una soc i edad

de t e rmina da ; A s imi sm o s e ev i t a l a e s t i gma t i za c ión que s upone

t ene r una condena y an t e ceden t e s pena l e s .

P a r a l o cua l debe rán r e un i r s e c i e r t o s r equ i s i t o s e s t ab l ec i dos

po r l a l ey y debe rá cons ide ra r s e po r pa r t e de l e n t e acus ado r l o s

móv i l e s que condu j e ron a una pe r sona de t e rm inada a come te r un

in ju s to pena l , e s t ab l ec i endo de t a l e s c i r c uns t anc i a s s u f a l t a de

pe l i g ro s i dad y en t r e o t ro s r equ i s i t o s que amp l i a r e de mane ra

c l a r a en e l t r ans cu r s o de e s t e t r aba j o .


TITU LO I

MA RC O TEO RI C O

DER EC HO P ENA L

E s e l con jun t o de no rma s ju r íd i ca s que r egu l an l a

po t e s t a d pun i t i va de l Es t a do , a s o c i a ndo a hechos ,

e s t r i c t am en te de t e rm inados po r l a l ey , com o p re supue s t o ,

una pena , med i da de s egu r ida d o co r r ecc ión com o

cons ecuenc i a , c on e l ob j e t i vo de a s egu ra r l o s va l o r e s

e l e men t a l e s sob re l o s c ua l e s de s cans a l a conv ivenc i a

humana pac í f i ca .

DER EC HO P RO CES A L PEN A L

Con jun to de no rmas , i n t e rnas y púb l i c a s , que r egu la n y

de t e rmina n lo s ac to s , l a s f o rm as y fo rma l i dades que debe n

obse rva r s e pa r a ha ce r f ac t i b l e l a a p l i c ac ión de l de r e cho

pena l su s t a n t ivo .

http://es.wikipedia.org/wiki/Pena


DELI TO

E s una acc i ón u omis ión vo lun ta r i a o i mpruden t e que s e

encue n t r a pena da po r l a l ey y debe se r c a s t i ga do po r e l

r e s ponsa b le

AN TE CED EN TES H IS TO RICOS D E LA S ME DID A S DE

S IMP LIF ICA CION P ROCE S AL

E s t a s f i gu ra s p roces a l e s (me d idas de s imp l i f i c ac ión

p roces a l ) s u rg i e ron como cons ecue nc i a p r im erame n te de

busc a r me d idas sus t i t u ta s a l a pena de p r i s i ón que en l o s

años s e t e n t a s de l s i g lo pa sa do s e bus ca ron com o m ed idas

a l t e rna t iva s o pa r a l e l a s a é s t a f r en t e a l a c r i s i s de l a mi s ma

( l a c á r ce l ) , a rgume n tándos e , que l a pena de p r i s ión

demos t r a ba una com ple t a i ne f i c ac i a , no so l amen t e a n i ve l

soc io lóg i co , a l cons t i t u i r un g r ave da ño a l o s p r e s os , s i no

que t a mb ié n l a pena impue s t a a l s u j e to que de l inqu ía

t r a s ce nd ía a s u s f ami l i a s , l o que se s i gue v i e ndo con

f r ecue nc i a a n t e l a pob lac ión pen i t enc i a r i a ; e s to e s , en l o s

ca s os en e l que e l r e c lu ido e s e nca rgado de l o s i ng re s os

económ icos , e s dec i r , como l a cabe za de f a mi l i a y en

cons ecuenc i a é s t a se ve a f ec t ada ; a s í m i sm o , l a pe na de


pr i s ión en e l ám b i to de l a c r i mina l idad no g r a ve , a l a

v í c t ima de l de l i t o , no l e im por t a s i e l s u j e to de l de l i t o e s

r ec l u ido o no , s i no que aque l l a l e f ue r a re sar c i do e l daño o

pe r ju i c io c ausa do . La pe na de p r i s ión ( c á r ce l ) como ún i co

med i o u t i l i z a do po r e l Es t a do pa ra r ep r i mi r a l s u j e t o que

de l i nqu ía , r e s u l t a ba g r a ve , no obs t an t e que en s í cons t i t u í a

una v io l ac ión de s u s de r e chos fundam en ta l e s com o s e r

humano , e n donde e l s i s t e ma no rm a t i vo a sum ía una pos t u r a

au to r i t a r i a y no l a de de un o rde nami en to j u r íd i co

democ rá t i co , donde ex i s t i e r an o t r a s fo rmas de s anc i ona r e l

de l i t o ; l uego en t onces , po r e s a s r az ones y a l encon t r a r se en

c r i s i s l a pena p r iva t iva de l i be r t ad y an t e l a bús queda de

su s t i t u to s pena l e s que pe rmi t i e r a n una u t i l i z ac ión más

aco t ada y r ac iona l de aque l l a s , s e emp i eza a u t i l i z a r l a

mu l t a ; e l a r r e s to de f i ne s de s ema na y t r a ba jo a f a vo r de l a

comun i dad ;

No e s , s i no a pa r t i r de l a p roc l am ac ión de l o s De rechos

Hum anos y de l C iudada no en F ranc i a (1789 ) , cuando toma n

fue rza s l a s c o r r i en t e s de human i zac i ón de l o s cen t ro s

pen i t enc i a r io s y l a i dea de que l a l i be r t ad e s e l b i en más

p r ec i ado de l hom bre . Es a s í c omo poco a poc o se va


e l i mina ndo l a p r i vac ión de l i be r t ad po r deuda s pecun i a r i a s ,

p r inc i pa lm en te . P os t e r i o rmen t e , du ran t e l a s époc as de

posgue r r a mund i a l e s , l a l i be r t ad fue un b i en a p ro t ege r po r

pa r t e de l o s E s t ados mund i a l e s de e sa époc a , c onsa g rándos e

en l a De c l a r a c ión de l o s D e rechos Hum anos de l a

Orga n iza c ión de l a s Na c iones U n idas y o t ro s i n s t rum en tos

de de r e cho in t e rnac i ona l ha s t a e l p r e s en t e .

En cons ecuenc i a , l o s e f e c to s de aque l l a s c r í t i c a s a l o s

su s t i t u to s pena l e s , gene ró l a i de a de l a e l abo rac i ón de una

p ropues t a que imp l i ca r a una a l t e rna t iva g l oba l a l s i s t ema de

con t ro l pena l , t en i e ndo com o f i na l i dad s upe ra r l a d i c o tomí a

en t r e pena - me d ida , y s in que e l l o s ign i f i ca r a una r enunc ia

a l a s ga r an t í a s de l im pu tado que e s e l o t ro p rob l ema de l a s

a l t e rna t iva s g loba l e s .

Y e n e s t e m arco , s i gue s o s t en i endo e l m aes t ro a rge n t ino ,

que “ha s i do Juan Bus to s Ram í rez qu i en , en nue s t ro

c r i t e r io , ha pe r f i l a do me j o r l a nueva p ropues t a . A s í , e s t e

au to r , en un r ec i en t e t r aba jo , exp re s ó : “ ( . . . ) dado que e l

de r ec ho e s p roc es o y e l de r echo pena l e s p roces o pe na l

an t e s que nada , r e s u l t a que una a l t e rna t iva g loba l t i e ne que


pa r t i r de e s t a cons ide ra c ión , e s dec i r , e l l a ha de se r bus cada

fundame n ta l men te en e l i n t e r io r de l s i s t ema p roce sa l pe na l .

E l l o s i gn i f i c a , en p r i mer l uga r , da r am p l i a c ab ida a l

p r inc i p io de opo r t un idad , de m odo de ev i t a r que e l con t ro l

pena l se e j e r z a s ob re una g r an c an t ida d de hechos en que l a

i l e g i t i mida d de l a i n t e rve nc ión apa rece m ás pa t e n t e y que

r ea l men t e puedan e ncon t r a r ub i cac i ón en o t ro s ám b i to s de l

de r ec ho o de l a c onv ivenc i a s oc i a l . En s egundo luga r , da r

amp l i a cab i da a l a s f o rmas de m ed ia c ión den t ro de l p roces o

pena l , de modo de l l ega r a una conc i l i a c ión e n t r e v í c t i ma –

au to r y E s t ado– , con u t i l i dad pa ra l o s t r e s i n t e rv i n i en t e s en

l a i n t e r acc ión pun i t i va . P a r a l a v í c t im a e n cua n to s e s i en t e

r ea l men t e r e pa rada y a mparada po r e l s i s t ema en su s

de r ec hos , pa r a e l a u to r po rque log ra una r econc i l i a c i ón con

e l o t ro y pa r a e l E s t ado t an to po r e l he cho de que e l au t o r

se i n t eg ra en fo rma vo lun ta r i a de m odo pos i t i vo c omo en

cuan t o med i an t e l a adm in i s t r ac ión de j u s t i c i a ve l a po r l o s

de r ec hos y l a s ga r an t í a s de l o s c iuda danos , que e s su pa pe l

p r imi gen io . ”

Conse cuen t emen t e con e l l o , a n i ve l de l de r ec ho compara do

se puede obs e rva r que ba jo l o s an t e r io r e s c r i t e r i o s y a n t e l a

nueva c o r r i en t e de p ro t e cc ión a l a v í c t im a y l a búsque da de


una ju s t i c i a r epa ra t o r i a donde s e i nco rpo re a a qué l l a ,

su rge n l a s i n s t i t uc i ones que son e l mo t ivo de l a p r e sen t e

i nves t i gac i ón y que como ya exp re s amos r ec oge nues t ro

cód igo p roces a l pena l . A n te s de exp re s a r l a s , e s nec es a r io

a f i rm ar que e s t a s f i gu ra s p roces a l e s no s on c a r ac t e r í s t i c a s

p rop ia s de un s i s t ema ac usa to r io adve r s a r i a l , s i no que en e l

deven i r de l t i empo y e n l a s d i s t i n t a s l eg i s l ac i ones que ha

adop ta do e s t e s i s t em a s e han inco rpo rado po r r a zones de

po l í t i c a c r im ina l de acue rdo a cada é poca y l uga r .

Es t e p r i nc ip i o pa r a r e s o lve r un p rob lem a de ca r ác t e r pena l

t i e ne s u o r igen en va r io s docume n tos de d im ens ión

in t e rnac i ona l s ob re de r ec hos hum anos que han a dop tado

nuevas fo rm as d i s t i n t a s a l j u i c io . A s í se p ronunc i a l a

De c l a r ac ión S ob re l o s P r inc ip i o s F undamen t a l e s de Ju s t i c i a

pa r a l a s Ví c t im as de De l i t o s y de l A bus o de P ode r de l a

ON U en e l numera l 7 : "S e u t i l i z a r án , cua ndo p roceda ,

mec an i s mos o f i c i o sos pa r a l a s o luc i ón de con t rove r s i a s ,

i nc l u idos l a m ed iac ión , e l a rb i t r a j e y l a s p r ác t i ca s de

j u s t i c i a cons ue tud i na r i a o a u tóc t onas , a f i n de f a c i l i t a r l a

conc i l i a c ión y l a r epa rac i ón en f avo r de l a s v í c t im as " . P o r


su pa r t e l a r ecom endac i ón No .R85 11 de l com i t é de min i s t ro

de l o s e s t a dos mie mbros de l cons e j o de Eu ropa r e comendó

"exam ina r l a s pos ib l e s ven t a j a s de me d iac i ón y de

conc i l i a c ión" .

La s o luc ión a l o s p rob lem as de conduc ta s pe r s ona l e s que e l

de r ec ho pena l da con e l j u i c io t i e ne c omo c onse cuenc i a una

pena , l a cua l hoy d í a se ap re c i a com o l a no me j o r f o rma de

ob t ene r l a paz j u r íd i ca o s o luc i ón de l c on f l i c to de ac ue rdo a

l a op i n ión má s a c tua l i za da , dándo le l a doc t r i na

i n t e rnac i ona l mayor acep t ac i ón a aque l l a s s o luc iones

a l t e rna t iva s a l j u i c i o que hagan innec es a r i a l a im pos i c ión

de una pe na o de l a se n t enc i a de f i n i t i va .

La pos i c ión a l emana , a l r e s pe to s eña l a que e n t r e l o s f i ne s

de l p roces o e s t á l a ob t enc i ón de l a paz j u r í d i ca , y en i gua l

se n t ido , s e e xp re sa l a doc t r i na l a t i noam er i c ana , l a s c ua l e s

so s t i enen que l a r ec upe rac i ón de l a paz j u r í d i ca no se

adqu ie r e s o lo con una pe na s ino , más b i e n , cuando e l daño

ha s ido r epa rado .


P or o t ro l ado , s e ha i nd i cado que l a v í c t ima en lo que

gene ra lmen t e e s t á i n t e r e sa do e s en l a re parac ión y no e n l a

impos i c ión de una pena a l impu t ado . Todo e s to , e n c i e r t a

f o rma , no e s más que un r echa zo o po r l o me nos una

in t e nc ión pa ra d i s minu i r e l u s o de l a s anc ión pe na l , l o cua l

a su vez e s una ex ige nc i a de l de r e cho pe na l mín i mo y de l

p r inc i p io de u l t im a r a t i o .

E l j u r i s t a de Cos t a R ica , J av i e r L lobe t Rodr ígue z s eña l a que

en l a ac tua l ida d ex i s t e una t ende nc i a e n e l de r e cho

compa rado a da r l e r e l evanc i a a l a conc i l i a c ión en t r e e l

au to r de un hecho de l i c t ua l y l a v í c t ima como p rem is a pa r a

sob re se e r l a c aus a pena l .

En te nd iéndos e que c on t a l e s quema de r e s o lve r e l con f l i c to

se p romueve l a r epa rac ión y c on e l l o se t i ene un e f ec t o

r e s oc i a l i z a n t e , ya que se ob l iga a l au t o r a en f r e n t a r s e a l a s

cons ecuenc i a s de s u he cho y a conoce r l o s i n t e r e se s

l eg í t im os de l a v í c t ima , s i endo impor t an t e de s t a ca r que t a l

r epa ra c ión puede se r un ac to s im bó l i c o con lo cua l t a mb ié n

se ven l a ca r a a u to r -v í c t ima en un d i á l ogo f r en t e a s u

p rob lem a .


CAP IT UL O I I I

ME DID A S DE SIM P LIF ICACIO N P ROCE SA L E N E L CO DIG O

P ROCE SA L P EN A L

Medida de simplificación procesal.

Las me d idas de s imp l i f i c ac i ón p roces a l s on s a l i da s

t em pranas que t i ene como p ropós i to ev i t a r p roc es os i nnec esa r io s

en ca sos de t e rmina dos y que sea n de me nor impac to pa r a l a

soc i eda d .

COM O N A CEN LA S M ED ID AS DE S IM PL IFICA CIO N

P ROCE SA L.

Las me d idas de s imp l i f i c ac i ón p roces a l na cen a pa r t i r de l año

2002 , año en e l que en t ro en v ige nc i a e l nuevo Cód i go Proc esa l

P ena l y de j ando a t r á s e l mode l o i nqu i s i t i vo , e s a s í que l a ca rga

pa r a admi n i s t r a r j u s t i c i a quedo d iv id i da ; l o que en e l an t iguo

p roces o l e co r r e s pond ía t o l a l a c a rga p roces a l a l J uez .


P o r l o t an to , una de l a s i nnova c iones que t r a jo cons igo e s t e

nuevo p roce d imi en to pena l f ue l a ap l i cac i ón de c i e r t a s me d idas

que ga r an t i cen una s a l i da s i n d i l ac i ones y que c on t r ibuya n a l

Es t ado a man t ene r un equ i l i b r i o en e l s i s t e ma pe na l H ondureño .

Es impor t an t e menc i ona r que l a s med ida s de s i mp l i f i c ac ión

p roces a l nacen de l p r inc i p io de opo r t un idad , que t i ene po r ob j e t o

y l e da l a po t e s t ad a l F i sc a l de l Mi n i s t e r i o P ub l i co a abs t e ne r s e

de e j e r c i t a r l a a c c ión pena l pub l i ca en de t e rm inados c a s os ; de

i gua l f o rm a , s i dec i d i e s e p r e s en t a r e l r e s pec t ivo r eque r im ien t o

F i s ca l , pod rá t am b ién abs t ene r s e de p rosegu i r ha s t a un Ju i c io

Ora l y P úb l i c o , ap l i cando pa ra e l l o l a me d ida de s i mp l i f i c ac ión

P roces a l que sea m as adec uada pa ra e l i n f r ac to r de una no rma

pena l .

P ART ES INT ERV INIE NT ES EN LA S M ED ID AS D E

S IMP LIF ICA CION P ROCE S AL

LA VICT IMA : qu i en e s


EL E S TA DO :

EL M IN IS TERIO P ÚBL ICO

LA P ROCU RA DU RIA GE NE RAL DE LA REP UBL ICA

MO M EN TO P ROCE SA L P A RA IN TE RPO N ER LA S M ED IDA S DE

S IMP LIF ICA CIÓN P ROCE S AL .

A e x c e p c i ó n d e l l a E s t r i c t a C o n f o r m i d a d q u e s ó l o p u e d e s e r

s o l i c i t a d o e n e l T r i b u n a l d e S e n t e n c i a s , a n t e s d e e v a c u a r s e l a

p r u e b a p r o p u e s t a ; L a s d e m á s s a l i d a s A l t e r n a t i v a s p u e d e n s e r

s o l i c i t a d a s e n c u a l q u i e r m o m e n t o d e l p r o c e s o a n t e s d e q u e s e

d i c t e e l a u t o d e a p e r t u r a a J u i c i o . 3

VE NT AJ A S DE LA S M ED ID AS D E S IMP L IFICA CIO N

P ROCE SA L

Tie nen ven t a j a s t a n to pa r a l a v í c t im a , im pu tado com o pa ra

e l p rop i o Es t ado . L a v í c t ima ob t i e ne una r epa rac ión

3 Artículos 36; 403 Código Procesal Penal


opor tuna a l daño caus ado en un t i empo r azonab l e ; e l

impu t ado no s e ve s ome t ido a un j u i c i o púb l i c o con e l

cons igu i e n t e daño m ora l pa r a é l y s u f am i l i a , f avo rec i endo

su i n se r c ión s oc i a l y e l Es t ado r e sue l ve aho r r a r r ecu r s os

ma t e r i a l e s y humanos que pod r í a de s t i na r a c a s os de mayor

g r aveda d y b r inda s a t i s f a cc ión a l c i udadano a l da r

so l uc ione s p ron t a s a l o s con f l i c to s .

Con l a a p l i c ac ión de e s t a s m ed idas de s im p l i f i c ac i ón

p roces a l conc luye l a e t apa p r e pa ra to r i a de l p roces o pena l y

po r t an to l a v í c t im a P ude ob tene r una r epa ra c ión opo r tuna

a l da ño ocas ionado ; e l im pu tado no se ve s ome t ido a un

ju i c io púb l i co con e l cons igu i e n t e daño m ora l pa r a é l y s u

f ami l i a , ob t en i endo e l bene f i c io de no t ene r an t ecede n te s

pena l e s que en muc has ocas iones s on obs t ácu lo s pa r a op t a r

a un t r a ba jo d i gno ya que queda marca do no so l o en s u ho j a

de v ida s i no t am b ién po r l a soc i edad ; y po r u l t i mo e Es tado

r e s ue lve e l con f l i c t o y aho r r a r ec u r sos ma te r i a l e s y

humanos que b i en pue den de s t i na r s e a c a s os de m ayor

g r aveda d .


TITU LO

MED ID A S D E S I MPLI FI CA C IO N P RO CES A L

Propósito.

S u p ropós i to p r im ord ia l e s e l de s conges t i ona r y f ac i l i t a r una

p ron ta admi n i s t r ac ión de J u s t i c i a , ademá s de ev i t a r un t r ám i t e

i nnec es a r io que c on l l e ve a gene ra r r e s u l t a dos ne ga t ivos y ca paces

de p roduc i r pe r ju i c io s pe r s ona l e s , f am i l i a r e s ya p rovoca r una

conduc t a a n t i s oc i a l ; a s í como e l u s o i nne ces a r io de l o s r ec u r sos

de l E s t ado .

Es t a s me d idas de s imp l i f i c ac i ón son f ac u l t a t i va s de l F i s ca l , no

cons t i t uyen de rec hos de l o s impu t ados o de l a s v í c t im as ; s i n

emba rgo , e l age n te de t r i buna l e s a l m omen t o de dec i d i r s ob re l a

p rocede nc i a o no de l a s mi sm as , de be rá ponde ra r l a na tu r a l e za

pa r a s u ap l i cac ión de ac ue rdo a l o s p r e s upues to s l e g i t i madore s en

cada una de l a s m ed idas de s im p l i f i c ac i ón p roces a l que se a l a más

i dónea pa r a bene f i c i a r a una a pe r sona r e s ponsa b le de l a com is ión

de un de l i t o de t e rmi nado . 4

4 Reglamento para la aplicación de medidas de simplificación procesal, Ministerio Publico


Clases de Medidas de simplificación procesal según la Norma subjetiva penal.

Las me d idas de s imp l i f i c ac i ón p roces a l que e l Es t a do a t r a vés de l

Cód igo P roces a l Pe na l au t o r i za a l M in i s t e r io P ub l i co pa r a

imp l eme n ta r s on l a s s igu i e n t e s :

a) Conc i l i ac i ón

b ) Cr i t e r io de Opor tun i dad

c ) Suspe ns i ón Cond ic i ona l de l a Per se cuc i ón Pena l

d ) Pr oced i mi en to A brev iado

e ) Es t r i c t a Con for mi dad

Conciliación.

Es una s a l i da a l t e rna t iva a l p roces o pena l Hondure ño , cons i s t en t e

a r e so l ve r e l con f l i c to en t r e pa r t e s , a t r avé s de una s o luc i ón que

su r j a de l a s dec i s ione s de e l l a s y que se a sa t i s f ac to r i a pa r a am bas ,

en donde e l j uez homologa lo s acue rdos en t r e l a s pa r t e s y cuya

func ión e s f a c i l i t a r l a Comun i cac i ón en t r e l a s pa r t e s pa r a que

l l e guen a un acue rdo , pud ie ndo p ropone r l e a l t e rna t iva s de

so l uc ión .


Finalidad de la conciliación.

Una de l a s mas i mpor t a n t e f i na l idade s de l a Conc i l i a c i ón en t r e

v i c t ima - de l i ncuen te e s busca r y po r l o t a n to encon t r a r una

so l uc ión r á p ida y e f i caz a l r ez ago jud i c i a l y a l a j u s t i c i a t a rd í a ,

s i endo po r l o t an to e s t a i n s t i t uc ión l a una de l a s med i das que

f avo rec en a l E s t ado y a l o s i nvo luc rados en una acc i ón de l i c t i va ,

a t í p i ca y an t i j u r íd i c a .

La conciliación como medio procesal para lograr la reparación.

La c onc i l i a c i ón imp l i ca e l a c ue rdo en t r e su j e to s que pa r t en , en

p r inc i p io de pos tu r a s d i sc r e pan te s o pos i c i ones de i n t e r e s e s

en f r en t adas …

El conce p to t i ene dos d i mens ione s i gua l men t e i mpor t a n t e s : po r

un l ado , ha ce r e f e r enc i a a l l og ro de un r e s u l t a do , e l a cue rdo , que

no rma l men t e t end rá po r ob j e t o l a r epa rac i ón de l daño ; po r o t ro ,

impor t a t amb i én en c uan to a p roc ed im ien to , ya que s upone e l

p ro t agon i sm o de s u j e t o s d i r ec t a men t e imp l i ca dos e n e l de l i t o

( i n f r ac to r y v i c t im a) , en s u t r a t ami en to y en l a r egu l ac ión de su s

cons ecuenc i a s , a t r avés de l p roc eso com un ica t ivo ca r ac t e r i z ado

po r l a ho r i zon ta l i dad y l a supe ra c ión de l o s e s t r e chos l í m i t e s que

impone n l a s de f i n i c ione s j u r íd i c a s .


Carac te r í s t i ca s de l o s s i s t emas de m ed iac i ón

1 . S u o r igen e s t á den t ro de l mov im ien t o de a t enc ión y

compe nsa c ión a l a v í c t i ma , s i n e mbargo en a lgunos

pa í s e s s e ap l i ca t amb i én a de l i t o s s in v í c t im a o con

v i c t ima anón im a .

2 . No s e p r e t enden p r i nc ip i o s r e educa t ivos ; s i n

embra go , t an t o me jo r , s i s e c ons i guen

3 . A t r a vés de l a conc i l i a c ión se bus ca cons egu i r una

me j o ra de l c l im a s oc i a l . N o e s pue s l a s imp l e y mera

compe nsa c ión de l daño . La med ia c ión y l a

con f ron ta c ión s on a s pec t o s i mpor t a n t e s de un

p roced i mie n to d i námi co e n t r e v i c t ima y de l inc uen te .

Es l a d i sc us i ón ac t i va de l p rob lem a . Es abo rda r l o

d i r ec t am en te . E s s en t i r que s e fo rma pa r t e de e s e

con f l i c to .

4 . La c onc i l i a c i ón v i c t ima -de l inc uen te debe ub i c a r s e

den t ro de l D e recho P ena l y r e g i r s e s egún s us

p r inc i p io s gene ra l e s , aunque se l l eve a t é rmi no fue r a


de l p roces o pena l . La conc i l i a c ión v i c t ima de l incue n te

nece s i t a po r cons igu i en t e de l de r e cho pena l pa r a

dec i d i r que e s de l i t o , qu i en e s de l i ncuen t e , qu i en e s

v í c t ima . S i n embra go , l a s o luc i ón a l c on f l i c t o se l l e va

a t e rmi no de fo rma ex t r a jud i c i a l , y en e s t a s no

impe ran ya l a s r eg l a s de l de r e cho pe na l , en c uan to a

l a p ropo rc iona l idad de l t i po de compens ac ión ,

e t c é t e r a .

5 . La f i gu ra de l med ia do r no e s un nuevo juez , ya que no

e s e l qu i en i mpone l a s med ida s (d i f e r e nc i a en t r e

med i ac i ón y a rb i t r a j e ) ; e l m ed iado r e s una pe r sona

que ayuda , que m ed ia , un a miga b le compone dor , que

med i a l a s i t uac i ón , pe ro que no r e s ue l ve e l con f l i c to ;

su func i ón e s c on t ro l a r e l a c ue rdo e n l a v i c t i ma y e l

de l i ncuen t e pa r a que sea n e s to s qu i enes bus quen l a

so l uc ión m as adecua da .

6 . Una ca r ac t e r í s t i c a m uy impor t an t e e s l a que e l

de l i ncuen t e de be r e conoce r su cu l pab i l i dad en e l


mome n to de s u de t enc ión (pa r a pode r p roce de r a l a c to

de conc i l i a c ión v i c t i ma-de l incue n te ) .

7 . La con f ron ta c ión en t r e e l de l i ncue n te y l a v í c t i ma e s

e l a spe c to má s i mpor t a n t e de l a conc i l i a c ión .

8 . La c onc i l i a c i ón no ex ige a r r epen t imi en to , no s e hab l a

en t é rminos mora l e s . S e t r a t a s imp l emen t e de a r r eg l a r

un con f l i c to .

Casos en que procede la conciliación.

S iendo e s t a i n s t i t uc ión uno de l o s m ed ios más e f i cac es pa r a

pone r l e f i n a l con f l i c to , p roce de en l o s s igu i e n t e s ca s os :

1) En los juicios de faltas

Como es b i e n s ab ido y s egún lo e s t ab l e c ido en e l Cód igo

P ena l V ige n te l a s i n f r acc iones en e l ámb i to pena l se d iv ide n

en de l i t o s y f a l t a s , e s po r t a l r a zón que de acue rdo a l o

e s t ab l ec ido e n e l a r t í cu l o 28 de l Cód i go p roces a l pe na l .

2) En los delitos de acción privada.


Ta l y como l o e s t ab l e ce e l a r t í cu lo 27 de l Cód igo P roces a l pena l ,

so l ame n te s e r án p ros egu i b l e s po r acc ión de l a v i c t ima lo s

s i gu i en t e s de l i t o s :

a ) Los r e l a t i vos a l hono r , e s dec i r , l a c a lum n ia , l a

i n ju r i a y l a d i f a mac ión . L a c a lum nia e s l a f a l sa

impu t ac i ón de un de l i t o que da l uga r a p roc ed im ien t o

de o f i c io 5 ; l a s i n ju r i a cons i s t e en p ro fe r i r

exp re s ione s o e j ecu t a r a cc iones en des hon ra ,

de s c r ed i to o menos p rec io de o t r a pe r s ona 6 ; l a

d i f am ac i ón se da cuando l a s e xp re s iones o acc iones

cons t i t u t i va s de i n ju r i a o ca l umnia se ha cen po r

med i os de d ivu lga c ión que pue dan c onc i t a r e n con t r a

de l o f e nd ido e l od io o e l de sp re c io pub l i co 7 .

b ) La v i o l ac ión de s ec r e to s , su r eve l ac ión y e l c han ta j e .

Incu r r e en e l de l i t o de v io l ac i ón de s ec r e t o s qu i en s in l a

deb ida au t o r i za c ión jud i c i a l , con cua l qu ie r p ropós i to , s e

5Articulo 155 Código Penal Vigente6Articulo 157 Código Penal Vigente7Articulo 160 Código Penal Vigente


apode ra r e de l o s pape l e s o co r r e s pondenc i a de o t ro ,

i n t e r cep t a r e o h i c i e r e i n t e r cep t a r s u s c omun ica c ione s

t e l e fón ic a s , t e l e g rá f i ca s , s opo r t e s e l ec t rón i cos o

compu t ado ra s , f a c s imi l a r e s o de cua l qu ie r o t r a na tu r a l eza ,

i nc l uyendo l a s e l ec t rón i ca s 8 .

Come t e e l de l i t o de r eve l ac i ón de s ec r e t o s qu i en r eve l a s in

j u s t a caus a o e mp lea en p rovecho p rop ia o a j eno un s ec r e to

de l que se ha en t e r ado po r r azón de su o f i c io , em p leo o

p ro fe s ión a r t e y con e l l o oca s i ona pe r ju i c io a a lgu i e n 9 ; l a

conduc t a que s e s ubsum e den t ro de l i l í c i t o pena l de l

chan t a j e s e de sc r ibe de l a s igu i en t e ma ne ra : qu i e n con

ame nazas de i mpu ta c iones con t r a e l hono r o e l p r e s t i g io , o

de v io l ac i ón o d ivu lgac ión de s ec r e to s con pe r j u i c io e n uno

u o t ro ca so pa r a e l o f e nd ido , s u f ami l i a , o l a en t idad en

cuya ge s t i ón in t e rvenga o t enga in t e r é s , ex i g i e r e l a en t r ega

de una c an t ida d de d ine ro , r ecompe nsa o e f ec t o s 1 0 .

c ) la negac ión de a s i s t enc i a f am i l i a r a pe r sonas m ayor es

de edad .

8Articulo 214 CP9Articulo 214CP

10Articulo 222.3 CP


qu ien n i egue a s i s t e nc i a f am i l i a r de s pués de habe r s ido

r eque r i do f ehac i en t e men te pa r a e l l o , i nc u r r e en e s t e de l i t o ;

t r a t ándos e e n e s to s ca s os de l cónyuge , de l o s h i j o s me nore s

de ve i n t iún a ños , de l o s pup i lo s ba jo s u gua rda , l o s

a s cend i en t e s o de s cend i en t e s que se encue n t r en invá l idos ,

en f e rm os o po r cua l qu ie r c aus a i ncapa c i t ados pa r a e l

t r aba jo 1 1 ; a s í m i s mo , cua ndo e l a l ime n ta r i o sea mayor de

edad y e l ob l igado a p rovee r su subs i s t e nc i a s e n i ega

hace r lo ; en e s t o s c a s os s o l am en te puede s e r pe r s egu i do a

i n s t anc i a de l a v i c t im a .

d ) L a e s t a fa cons i s t e n t e en e l l i b ram ie n to de che ques s i n

l a deb i da p rov i s ión .

És t e c ons i s t e t a l y como p re sc r ibe e l a r t í cu lo 615 de l

cód igo de comerc io : com e te e l de l i t o de e s ta fa , a m enos de

p robar que no t uvo in t enc ión do l o sa , e l l i b rador de un

cheque que no haya s ido pagado a s u p re se n tac ión por

cua lqu i e r a de l a s s igu i en t e s caus a : 1 . - s e r i n su f i c i e n t e

l apr ov i s ión

11Artículo 177 CP


Tramite de la conciliación.

La conc i l i a c ión puede da r s e e n cua lqu ie r mom en to de l p roces o ,

ha s t a a n t e s de l a ape r tu r a a j u i c io , po r i n i c i a t i va de l a s pa r t e s . Se

l l e gado l e momen t o de l a ape r tu r a a ju i c io y l a s pa r t e s no han

l l e gado a un p roces o de conc i l i a c ión , e l j ue z a -quo pod rá

exho r t a r l a s , c on e l f on que l l egue n a un a cue rdo , no pud ie ndo

l l e ga r s e a una conc i l i a c ión en l o s ca s os de de l i t o s s exua l e s , l o s

come t idos e n pe r j u i c i o de n iños y en l a s de v i o l enc i a dom es t i c a ;

c a s os en l o s cua l e s l a conc i l i a c i ón cabe s o l a men te a pe t i c ión

exp re s a de l a v í c t im a o s u apode rado l ega l .

Una de l a s a l t e rna t iva s ex i s t en t e s e n l o s ca s os c iv i l e s y que se ha

p r ev i s to a t r avés de l Es t ado e s l a l ey de Conc i l i a c i ón y Arb i t r a j e

l a cua l pe rm i t e que s e l l egue n a acue rdos s i n nec es idades de

a l l ega r a l o s t r i buna l e s de j u s t i c i a pa r a l l ega r a una conc i l i a c ión

(ley de conciliacion y arbitraje, decreto numero 164-2000).

En e s to s ca sos e l j uez c onocedo r homol oga ra l o s ac ue rdos en

cuan t o a l a m ane ra en que e l encaus ado c ompens a ra a l a v i c t im a

po r e l da ño ca usa do ; t en i e ndo d i c ha hom ologac ión , f ue r za de

dec i s i ón jud i c i a l .


Es impor t an t e menc i ona r que e l a cue rdo a l cua l l l eguen l a pa r t e s

debe rá r ea l i za r s e en un p l ano de abs o lu t a i gua ldad ; s i en l e

mome n to de l a s aud ienc i a r e s pec t iva e l j ue z t uv i e r e fundados

mo t i vos pa r a cons ide ra r que no e x i s t e una i gua lda d en t r e l a s

pa r t e s , po rque una de l a s pa r t e s se encuen t r e en de sven t a j a , no

ap roba ra l a conc i l i a c ión , com o t a mpoco lo ha r á s i e s de s u

conoc i mie n to que una de l a s pa r t e s ha s i do v i c t ima de coacc iono

a am enaza s .

Efectos que produce la conciliación en las partes.

Impor t a n t e e s m enc iona r que a cons ec uenc i a de l o s acue rdos que

se p roduzcan e n t r e l a s pa r t e s nac en ob l iga c ione s pa r a e l

enca usado lo s c ua l e s pod rán s e r de na tu r a l eza ec onómica o de

o t r a í ndo le ; e s to con e l ob j e t i vo de da r l e s a t i s f a cc ión a l a pa r t e

a f ec t ada ; pa r a t a l e f e c to debe rá e s t ab l ece r se un p l azo a l a c t o r , e l

cua l no pod rá exce de r de un año .

De igua l f o rma t end rá que m od i f i c a r su c onduc ta en r e l a c ión a l a s

ob l iga c ione s con t r a ída s , e n t r e l a s c ua l e s e s t á n l a s s igu i en t e s :


1 . Que de cum pl im ien to a l a c ue rdo c on t r a ído den t ro de un

p l az o se ña l ado , e s t o a l a e n t e r a sa t i s f acc ión de l a v i c t ima ;

a l cumpl imi en to de d i cho acue rdo s e de c l a r a r a e x t ingu i da l a

acc ión pe na l y debe rá de c re t a r se e l a r ch ivo admi n i s t r a t i vo

de l a s d i l i ge nc i a s .

2 . En e l c a s o que no cumpl a c on e l p l a zo e s t ab l e c ido o con lo

o f r ec i do y no ju s t i f i que e l i ncumpl imi en to de l a cue rdo

su s c r i t o , s e r evoca rá l a conc i l i a c ión y s e p rocede rá a i n s t a r

l a a cc ión pe na l pub l i ca que en de r ec ho co r r e s ponda .

3 . En e l c a s o que no cum pla c on e l p l a zo e s t ab l ec i do , pe ro

j u s t i f i c a r e l a ca usa de d i cho i ncumpl imi en to ; pod rá con

dec i s i ón de l F i s ca l , p ro r roga r s e e l p l azo , pe ro , s i l a v i c t im a

se man i f i e s t a e n des acue rdo c on l a p ró r roga o t o rgada , e l

p roces o con t inua ra s u ma rcha y s e r evoc a ra l a conc i l i a c ión ,

p r e s en t a ndo e l r eque r imi en to F i sc a l r e s pec t ivo a que d i e r e

l uga r .

Criterio de oportunidad.


Como se me nc iono a l p r inc i p io de e s t e i n fo rme , e l C r i t e r io de

Opor t un idad c omo una de l a s med i das de s i mp l i f i c a c ión p roce sa l

e s una f acu l t ad que a s i s t e a l Mi n i s t e r i o P ub l i co , l a c ua l cons i s t e

en abs t e ne r se de e j e r c i t a r t o t a l o pa r c i a l men t e l a a cc ión pe na l ,

l im i t a r l a a a lguna de l a s i n f r acc i ones o a a lguno de l o s

impu t ados , cuando a s í l o e s t im e conven i en t e 1 2

Regulación de los criterios de oportunidad en el código procesal penal.

I . Menor afectación del interés público.

Es te c ons i s t e cuando l a pena a p l i c ab l e a l de l i t o no e xceda de

c inc o (5 ) años y l a a f e c t ac ión de l i n t e r é s púb l i co s ea mín i ma y ,

de l o s an t ecede n te s y c i r c uns t anc i a s pe r s ona l e s de l im pu tado , se

i n f i e r a s u f a l t a de pe l ig ro s idad 1 3 .

En e s t e se n t ido l o que se t r a t a que E l Es t ado no pe r s i ga

pena l men t e c i e r t a s i n f r ac c ione s pena l e s po r c a r ece r e s t a s de un

a l t o impa c to , ya s ea po rque e l he cho en s í e s i n s ign i f i ca n t e ,

po rque e l m i s mo no a f ec t a en g r an me d ida e l i n t e r é s púb l i c o , o

12 Articulo 28 Código Procesal Penal Vigente Hondureño13 Numeral 1, articulo 28 código procesal penal


porque e l agen te no ha con t r ibu ido de m ane ra s i gn i f i ca t i va en l a

r ea l i zac ión de l mi s mo .

Lo que s e p r e t ende c on e s t a me d ida e s que E l Es t a do concen t r e

su s e s fue rzos en i nve s t i ga r aque l l o s de l i t o s de mayor l e s iv i dad y

que caus an m ás i mpac t o en l a s oc i e dad , e v i t ando aque l l a s

i n f r ac c iones de poc a im por t anc i a s , e s dec i r , l o s de l i t o s ba ga t e l a

como l o s c onocemos t r a d i c i ona lm en te y que han p rovocado e l

co l a pso e n lo s s i s t emas pena l e s ; o f r ec i endo con e l C r i t e r io de

Opor t un idad una so l uc ión p roces a l a l p rob le ma de

conges t i onami en to de l o s t r i buna l e s de j u s t i c i a ; po r o t r a pa r t e , s e

p r e t e nde e v i t a r que l o s c en t ro s pe n i t enc i a r i o s con t i núen

sa tu r ándos e a l máx i mo .

1. La insignificancia del hecho.

Es te nos e s t a b l ece l a m ín im a s anc i ón pe na l y me nor a f e c t a c ión

de l i n t e r é s púb l i co , aunque l a ap l i cac i ón de l a i n s ign i f i ca nc i a de l

hecho , e s t im o que l a mi sm a pue de e n t ende r se com o im p l í c i t a ,

pues de l o que se t r a t a , e s no r eacc iona r an t e hechos soc i a l e s de

menor i mpor t a nc i a , e n a t e nc ión a l a pena c on que s on

sa nc iona dos y a l menor i mpac to s oc i a l que ocas iona n ; pa r a

de t e rmina r cuando un hec ho r e su l t a i n s i gn i f i c an t e , no s e de be


acud i r a un e j e r c i c io i n t e rp r e t a t i vo de l a s no rm as p roce sa l e s .

T ra t ándos e de una c ues t i ón que a t i e nde a l c on ten i do ma t e r i a l de l

hecho , s u s ign i f i cado debe r e s u l t a r de acue rdo a l a s r eg l a s de l

De recho pena l s u s t an t i vo , deb i éndos e a cud i r a d i f e r en t e s a s pec t o s

de l a t eo r í a de l de l i t o .

Requisitos para su aplicación.

S iendo que e l Cód i go P roce sa l P ena l no p ropo rc iona un ca t a logo

de conduc ta s pun ib l e s que pueden s e r ob j e to de e s t a med i da de

s i mp l i f i c a c ión p roce sa l com o lo e s e l C r i t e r i o de O por tun idad ,

pues l a de t e rmi nac i ón de l a m enor a f e c t ac ión de l i n t e r é s púb l i co ,

l a f a l t a de pe l i g ro s i dad y l a mín i ma s anc i ón pena l , m enor

a f ec t ac i ón de l i n t e r é s púb l i c o , y f a l t a de pe l ig ro s idad en l a

pe r s ona de l impu t ado s on l o s r equ i s i t o s que deben cumpl i r s e pa r a

l a a p l i c ac ión de e s t e s upues to .

2 . Mí n ima s an c ión pen a l .

Es te t i ene como común denomi nado r l a e sc a s a s anc i ón pe na l , e s

dec i r ha s t a c i nco años de r ec lu s ión 1 4 . S e puede ha b la r aqu í de l a

i n s ign i f i canc i a de l hecho , de t e rmi nada po r l a pena l idad de l

14 Tradicionalmente en nuestro país, se ha considerado como “delitos menores” los sancionados con pena de reclusión hasta de cinco años, así se determinaban como “fiables”, en códigos procesales ya derogados.


mis mo . La mí n ima s anc i ón pena l r e su l t a de t e c t ab l e de l a

ca l i f i c ac ión j u r íd i c a de l he cho una vez f i na l i zada s l a s

i nves t i gac i ones p r e l imi na re s po r pa r t e de l F i s ca l a c tuan t e .

Conf ron tando e l o l o s hechos i nves t i gados con l a no rma pena l

su s t a n t iva , s e pod rá de t e rmina r l a pena que pod r í a c o r r e s ponde r

a l de l i t o en cues t i ón . E l Cód i go Pe na l hondure ño e s t ab l e ce pa r a

cada de l i t o un m ín im o y un má x imo , e s t e ú l t imo e s e l que s e de be

toma r en cons ide ra c ión

P or e j emp l o , e l a r t í cu l o 224 de l cód igo pena l v ige n te se

encue n t r a p r ev i s to e l de l i t o de hu r t o de b i ene s po r va lo r i n f e r io r

a c i nco mi l l em p i r a s , s anc i onándo lo con pe na de dos (2 ) a c i nco

(5 ) años de r ec l u s i ón . Cabe l a ap l i cac ión de un Cr i t e r io de

Opor t un idad pa ra e s t e de l i t o , s i empre que se cum pla con lo s

demá s r equ i s i t o s . U n a s pec t o que debe en fa t i za r se e s l a

ap l i cac i ón de l a med i da de Cr i t e r io de Opor t un idad en e l

concu r s o de de l i t o s 1 5 . En e s t e ca s o hay que a t ende r a l a pena

abs t r ac t a de c ada uno de l o s de l i t o s concu r s ados . N o a l a s uma

abs t r ac t a de t odas e l l a s .

3. Mínima afectación del interés publico.

15 Articulo 35 en delante del código procesal penal


P ara de t e rm ina r l a a f ec t ac i ón de l i n t e r é s púb l i c o , e s t e debe rá

se r ap re c i a do po r e l F i sc a l en c ada ca s o c onc re to . P o r l o

gene ra l , s i empre que s e come ta un de l i t o , e l i n t e r é s púb l i co s e

ve r á a f ec t a do , pues se ha v io l e n t ado e l o rden s oc i a l

e s t ab l ec ido po r e l Es t a do ; un hecho a f ec t a e l i n t e r é s púb l i co

cuando t r a s c i ende o sob re pasa l a e s f e r a de l i n t e r é s p r iva do , o

l o que e s l o mi s mo , cuando adem ás de l e s iona r e l i n t e r é s

p r ivado , pe r tu rba l a paz y l a s egu r idad s oc i a l , s i endo l o más

impor t an t e de t e rmi na r e n qué med i da e se i n t e r é s púb l i co

r e s u l t a a f e c t ado en menor i n t e ns i dad po r l a pe rpe t r ac i ón de un

hecho de l i c t i vo 1 6

4. Escasa lesión al bien jurídico.

La menor a f ec t ac ión de l i n t e r é s púb l i c o t amb ié n puede

de t e rmina r se de acue rdo a l g r ado de l e s ión que c aus e a l he cho a

de t e rmina dos b i ene s j u r íd i cos . E l i n t e r é s púb l i c o s e ve r á m enos

a f ec t ado po r l a p roducc ión de he chos que t i e nen m enor i mpac to

soc i a l , pe ro pa r a p r e c i s a r lo , e s i mpor t a n t e r ec u r r i r a una 16 De acuerdo al instructivo 1-2001, de le Fiscalía General de la República, de fecha 08 de Agosto de 2001, para la afirmación de la mínima afectación del interés público, el Criterio de cada Fiscal deberá estar orientado a la luz de los fines y objetivos de la Ley del Ministerio Publico, determinando en qué medida han sido afectados los intereses de la sociedad


i n t e rp r e t a c ión in t eg ra l de l D e rec ho Pe na l , a de c i e r to s p r inc ip i o s ,

como po r e j em p lo e l de l e s iv i dad 1 7

5. Escasa peligrosidad del imputado.

Al igua l que en l a su s pens ión c ond ic i ona l de l a pe r s ecuc ión pena l

l a e s ca s a pe l i g ro s i dad de l i mpu ta do t i ene como ob je t i vo ev i t a r

que l a ap l i cac i ón de l s upues to en c ues t i ón , f unc ione com o un

f ac t o r de r eca ída en e l de l i t o , l o cua l s e ve r í a com o f a l t a de

e f ec t iv i dad de l s i s t e ma pena l .

P o r l o cua l , pa r a que e l F i s ca l p r e s c inda de l e j e r c i c io de l a

acc ión pena l , debe rá t omar s e e n cuen ta l a f a l t a de pe l i g ro s i dad

de l i mpu ta do , po r l o que debe p rocede r s e a l a ponde ra c ión de e sa

c i r c uns t anc i a en r e l ac ión a l a pe r s ona de l im pu tado . Y de ac ue rdo

a l o e s t ab l ec ido en e l cód igo p roc es a l pena l , l a f a l t a de

pe l i g ro s i dad , de be rá e s t ab l ece r s e de a cue rdo a l o s an t ecede n te s y

c i r c uns t anc i a s de l enca usa do , con r e l a c ión a l o s hechos come t idos

y que con l l evan a l a c omis ión de un de l i t o de t e rminado .

II. Colaboración del agente para impedir el daño causado.

17 Este principio aparece enunciado en el articulo 2-C, el cual establece: “no podrá imponerse pena o medida de seguridad alguna si la acción u omisión no lesiona o pone en peligro efectivo un bien jurídico protegido por la ley penal”


De acue rdo a l o e s t a b l ec i do en e l numera l 2 de l Cód i go Proc es a l

P ena l , 1 8 l a s r az ones pa r a l a i nco rpo rac ión de e s t e apóc r i fo ,

obedec en a una po l í t i c a c r i mino l óg ica que busc a o f r ece r una

e s pec i e de l pe rdón a aque l l a s pe r s onas en l a s que se e v idenc i a

menor c u lpab i l i dad m an i f e s t ada me d ian t e un a r r epe n t im ien t o

ac t i vo ; l o que s e p r e t e nde c on e s t e s upues to , e s da r una

opo r tun ida d a aque l l a pe r sona , que s i b i en e s ve rdad come t ió un

de l i t o , h i z o cuan to pudo pa ra ev i t a r que e l m i sm o l l e ga ra a

cons umar s e , o a l m enos l og ro ev i t a r que su s e f ec t o s pe rn i c io s os

se ex t e nd ie r an , b i en haya s ido po r s u p rop io a r r epen t imi en to o

po r cua l qu ie r o t r a caus a pos t e r i o r a l he cho .

Procedimiento Abreviado.

S u p ropós i to p r inc i pa l e s e v i t a r e l j u i c io o r a l y P ub l i co ,

ob t en i endo una s en t e nc i a a t r avé s de l a p rueba r eun ida e n l a

i nves t i gac i ón p r epa ra t o r i a , s i que s ea neces a r i o r ep roduc i r l a en e l

deba t e 1 9 .

Naturaleza y finalidad del procedimiento abreviado

18 Cuando el imputado haya hecho cuanto estaba a su alcance, para impedir la consumación o los efectos del delito, si de los antecedentes y circunstancias personales del imputado, se infiera su falta de peligrosidad

19 Programa de apoyo a la modernización de la administración de justicia, etapa II, sub programa fortalecimiento al Ministerio Publico, Módulo I


Nue s t r a no rma t iva p roc es a l pena l pe rm i t e a l o s r ep re s en t an t e s de l

Mi n i s t e r i o Pub l i co , l a pos ib i l i dad de “ o f r ecer ” a l o s encaus ados

l a pos ib i l i dad de una r eba j a de l a pena has ta e n una t e r ce r a

par t e 2 0 , a cam b io de l a acep tac ión de l o s he chos , y l a ap l i cac i ón

de l p r oce d im ien to e spe c ia l .

Es im por t an te m enc ionar que a l ap l i car se e s ta m ed ida de

s i mp l i f i cac i ón p roc esa l l o s Agen t e s F i s ca l e s t i ene n un may or

mar gen de d i s c r ec iona l idad a l m om en to de f o r mu l ar l a

im pu tac i ón .

Nue s t r a no rma t iva p roc es a l pena l pe rm i t e a l o s r ep re s en t an t e s de l

Mi n i s t e r i o P úb l i co , l a pos ib i l i da d de o f r ece r a l o s i mpu ta dos una

r eba j a de l a pena has t a en una t e r ce r a pa r t e 2 1 , a c a mb io de l a

ace p t ac i ón de l o s hechos , y l a ap l i cac i ón de l p roc ed imi en to

e s pec i a l . Es to no e s pos ib l e en l a con fo rmi dad en e l j u i c io o r a l ,

en l a cua l , l a s pa r t e s enc uen t r a n su l im i t ac i ón en e l m ín i mo l ega l

e s t ab l ec idopo r l a l e y pena l pa r a cada de l i t o 2 2 . (Ortiz, 2008).

20 El párrafo quinto del articulo 404 del CPP establece:” la rebaja (de la pena) podrá llegar hasta la tercera parte cuando el imputado haya procedido a reparar las consecuencias del

delito perjudiciales para la victima”.21Párrafo quinto articulo 404 CPP: “La rebaja (de la pena) podrá llegar hasta la tercera parte, cuando el imputado haya procedido a reparar las consecuencias del delito perjudiciales para la victima”.

22Articulo 322 parte final, del Código Procesal Penal


El procedimiento abreviado en el Código procesal penal

Ta l y como lo e s t ab l e cen lo s a r t í cu l o s 403 y 404 de l Cód i go

P roces a l P ena l e s t a m ed ida de s i mp l i f i c a c ión p roce sa l bus ca que

l a s pa r t e s puedan negoc ia r una s en t enc i a condena t o r i a , s i n

nece s i dad de l a ce l e b rac i ón de un ju i c io O ra l y P úb l i co ; e n e s t e

o rden , uno de l o s r e qu i s i t o s e se nc i a l e s pa r a l a ap l i ca c ión de

d i cha med i da e s l a c ons i s t en t e e n que e l e ncaus ado ac ep te s u

pa r t i c ipa c ión en l a com is ión de l he cho de l i c t i vo ; deb i endo

so l i c i t a r s e e l bene f i c io de l P roced im ien t o Abre v iado po r pa r t e de

l a de f ens a de l e ncaus ado , en c ua lqu ie r e t a pa de l p roc es o , an t e s

de l A u to de ape r tu r a a J u i c i o .

Uno de l o s bene f i c i o s de e s t a med ida s im p l i f i c ado ra e s que l a

mi s ma puede s o l i c i t a r se en ca s i t odas l a s i n f r ac c ione s pena l e s

ex i s t e n t e s , ya que no s e e s t ab l ec e una pena mín i ma o m áx ima

pa ra l a au to r i zac ión de l a m i s ma , pe ro , c omo ya s e e s t ab l e c ió

an t e r io rme n te e l enca r t ado debe admi t i r i nc ond ic i ona lm en te s u

pa r t i c ipa c ión en e l hecho c r imi noso y s ob re t odo man i f e s t a r s e de

acue rdo con l a ap l i cac ión de l P roce d imi en to Abre v iado 2 3 ; con l o

cua l se l og ra de s conge s t iona r e l f unc iona mien t o de l a

23Artículo 403 del Código Procesal Penal


admi n i s t r ac ión de j u s t i c i a pena l y dem ás , aho r ro de r e cu r s os pa r a

l a s pa r t e s y sob re t odo pa ra e l Es t ado m i s mo .

Requisitos para la aplicación del procedimiento abreviado.

Ta l y como lo e s t ab l e ce t axa t ivam en te e l a r t í cu l o 403 de l Cód igo

P roces a l pena l ; pa r a l a ap l i c ac i ón de l P roced i mie n to A brev i ado

deben c oncu r r i r l o s r equ i s i t o s s i gu i en t e s :

1 . Que l a s o l i c i t ud se fo rm u le e n l a aud i enc i a In i c i a l o e n

cua l qu ie r o t ro momen t o , a n t e s de que se em i t a e l A u to de

Ape r tu r a a Ju i c io ;

2 . Que e l i mpu ta do , en l a co r r e s pond ie n t e so l i c i t ud , a dmi t a

i ncond i c iona lmen t e s u pa r t i c ipac ión en e l hecho que se l e

a t r i buye y ma n i f i e s t e su a cue rdo con l a ap l i cac ión de l

menc ionado p roce d imi en to ;

3 . Que e l F i s ca l que pa r t i c i pa en l a so l i c i t ud , haya ob t en ido l a

au to r i zac i ón de s u s upe r io r j e r á rqu ico , l a que so l ame n te

p rocede rá c uando no ex i s t a n dudad , s egún l a s

i nves t i gac i ones p r ac t i ca das po r e l Mi n i s t e r i o P ub l i c o ,

sob re :

a ) La ve rac ida d de l a con fe s ión hec ha po r e l i mpu ta do ;


b) Que e l i mpu ta do no t r a t a de des f igu ra r l o s he chos o de

t r ans fo rma r e l de l i t o e n uno menos g r ave ; y

c ) Que e l i mpu ta do no t r a t e de s u s t i t u i r a l ve rda de ro

cu lpa b le .

4 . Que e l de f enso r de f e que e l impu t ado ha s ido de b idame n te

i n s t ru ido s ob re e l s en t i do y a l ca nces de l P roce d imi en to

Abre v iado . E l r e s pec t ivo e s c r i t o t end rá e l c a r ác t e r de

docume n to púb l i co .

A l a s o l i c i t ud a que se r e f i e r e e l pá r r a fo p r im ero , se acom paña ran

l a s p ruebas de que se han l l enado lo s r equ i s i t o s ex i g idos en l o s

numera l e s 3 ) y 4 ) p r ece den te s .

Cuando sea n va r i o s l o s i mpu ta dos , l a a ce p t ac ión de l

P roced im ien t o Abre v iado po r pa r t e de cua lqu ie r a de e l l o s , no se

ex t e nde rá a l o s de más n i p r e j uzga ra su cu l pab i l i dad .

Tramite del procedimiento abreviado.

Una vez que e l M in i s t e r io P ub l i co y l a de f e nsa de l enc aus ado

hayan p r e s en t a do an t e e l ó rga no com pe te n t e l a c o r r e spond i en t e

so l i c i t ud pa r a l a ap l i ca c ión de l r e s pec t i vo P roced im ien t o

Abre v iado , e l j uez A-Q uo em i t i r un Au t o de A dmis ión , e l cua l se


se ña l a r a una aud i enc i a O ra l , l a cua l de be rá ce l e b ra r s e e n un p l azo

no menor de ve in t e (20 ) d í a s n i m ayor de t r e in t a (30 ) , con ta dos a

pa r t i r de l a f ec ha de adm is ión 2 4 . d i cha aud ienc i a t i e ne po r ob j e to

pa r a da r t r ami t e y s u s t anc i ac i ón a l a con fo rmida d de l e nca r t a do

man i f e s t ada e n d i cha so l i c i t ud ; en d i cha aud i enc i a debe rá

e s cucha r s e a l im pu tado , a l a v í c t im a y a l M in i s t e r io P ub l i co , a s í

como r e c ib i r l a p rueba neces a r i a pa r a l a de t e rmina c ión de l a pena

conc re t a .

Efectos del procedimiento abreviado.

Una vez conc lu ida l a aud i enc i a , e s t a f i na l i za r a d i c t a ndo una

se n t enc i a Condena to r i a , de acue rdo a l a pe na que r e s u l t a r en de

l a s conve r s iones m a te má t i ca s y de l a r eba j a de un cua r t o (1 /4 ) s i

no hub i e r e r epa rac ión de l daño c ausa do o de un t e r c io (1 /3 ) s i

hub ie s e r epa ra c ión de l o s daños pe rn i c io s os de l de l i t o ; pe na e s t e

que debe rá d i c t a r e l j uez que conozca de l a c aus a y de ac ue rdo a

l a pe t i c ión r ea l i za da y cons ens uada po r l a s pa r t e s .

Uno de l o s e f e c to s de l a a p l i ca c ión de e s t a med ida de

s i mp l i f i c a c ión p roce sa l e s que una ve z s e d i c t a l a sen t enc i a e l

impu t ado puede conmuta r l a pe na , e s dec i r , compens a r o s u s t i t u i r

l a r ec l u s i ón po r e l pago en e f ec t i vo que a r ea l i za r á a l E s t ado ;

24Articulo 404 del Código Procesal Penal Hondureño


adem ás de e l l o o t ro e f e c to que p roduc e e s t a m ed ida e s que ,

aunque e l enca usa do conmute d i cha pena , s u r eco rd pena l queda ra

manc hado , e s dec i r que queda ra un an t ec eden t e pena l en s u

con t r a .

La Estricta Conformidad.

P ar t i e ndo s i em pre de l P r i nc ip i o de O por tun idad , en e l I n s t i t u t o

p roces a l de l a Confo rmi dad s e pos i b i l i t a a l a s pa r t e s , ob t ene r una

se n t enc i a conde na to r i a obv iando g ra n pa r t e de l p roce d imi en to

o rd ina r i o , e s dec i r , s i n ne ces idad de l a c e l eb ra c ión de un J u i c io

Ora l y P ub l i c o .

La na tu r a l eza j u r íd i c a de l a e s t r i c t a con fo rm idad r e s ide en una

man i f e s t ac i ón cons ens uada , adm i t i endo que en d i cho cons ens o ,

puede e x t e r io r i za r s e l a pos i b i l i dad de que e l m i sm o , l e j o s de

cons t ru i r un a c to e s pon ta neo , pe rm i t a c on tac to s p r ev io s en t r e l a s

pa r t e s , i nc l u so a i n i c i a t i va de l Mi n i s t e r i o P ub l i c o ; t a l com o lo

e s t ab l ece e l J uez Es paño l (MALLO, 1992)2 5 l a Confo rm idad i mp l i ca

un ve rdade ro y p rop io a c to de a l l a nami en to a l a p r e t ens ión pena l

25Alunas consideraciones sobre la conformidad en el Procedimiento Abreviado. Cuadernos de Derecho Judicial. Consejo General del Poder Judicial.


acus a t o r i a en t end ida en su c on jun to . S os t i e ne que l a con fo rmi dad

es t r i c t o se nsu imp l i ca l a ac ep t a c ión de l con te n ido in t eg ro de l

e s c r i t o de acus ac ión , ( l o s hechos , l a c a l i f i c a c ión ju r íd i ca y l a s

penas s o l i c i t adas ) e n cons ec uenc i a , l a v i ncu lac ión pa ra e l

j uzga do r e s abso l u t a y e xc luyen t e de l a rb i t r i o j ud i c i a l .

La con fo rmi dad en se n t ido e s t r i c to s upone e l a l l anam ien t o de l

a cus ado a l a s p r e t e ns i ones de l a pa r t e a c usa do ra . S in emba rgo ,

puede oc u r r i r que en t r e una y o t r a haya a lguna negoc i ac i ón , que

l l e va a l a a cus ac i ón a mod i f i ca r s u s p l an t eam ien t o s i n í c i a l e s ,

en t é rminos t a l e s que p romue ve l a c on fo rmida d de l a c usa do .

Cua lqu i e r a que s ea s u o r i gen , l a t e rminac ión de l p roces o po r

con fo rmi dad s upone un g r ado mayor o m enor de d i s pon ib i l i da d

de l ob j e to de l p roces o po r l a s pa r t e s , y e s t a r á e s t r e chame n te

r e l a c ionada , en ca s o de ne goc i ac ión en t r e e l l a s con lo s má rgenes

de d i s c r e c iona l idad u opo r t un idad de e j e r c i t a r l a a c usac ión

con fe r i dos a l M in i s t e r i o P úb l i co . (ARCA, 2010)

Momento procesal para proponer la estricta conformidad.

La c on fo rmida d debe s e r s o l i c i t ada an t e e l T r i buna l de

S en tenc i a an t e s de evac ua r s e l a p rue ba p ropues t a .


Es tos de ben de r eun i r a l gunos Requ i s i t o s de l o s cua l e s s e

menc ionan l o s s igu i en t e s :

1 ) De be s e r s o l i c i t ada po r e l M in i s t e r io Púb l i co y e l D e fe nso r

de l i mpu ta do .

2 ) E l im pu tado debe e s t a r de a cue rdo con e sa s o l i c i t ud y

ace p ta r l a pena s o l i c i t a da po r e l Mi n i s t e r io P úb l i co .

3 ) S i l o s im pu tados son va r io s debe ex i s t i r l a con fo rmi dad

de t odos , de l o s c on t r a r io e l j u i c io c on t inua rá .

La doc t r i na r ec omienda que cuando e x i s t en va r io s impu t ados y

a lguno no s e p r e sen t a debe n segu i r se l a s s igu i e n t e s r eg l a s :

S i e l a u se n t e ha s ido c i t a do co r r ec t ame n te o s i ha s i do

dec l a r ado en r e be ld í a , debe s e r a c ep t a da l a c on fo rmida d de l o s

r e s t an t e s a cus ados que compa rec i e ron a j u i c io .

S i e l a u se n t e no fue c i t a do a j u i c io o s i c i t ado ex i s t e una c aus a

j u s t i f i c ada de s u a use nc i a no de be s e r c onced ida l a c on fo rmidad

de l o s dem ás a cus ados .

S i e l t r i buna l e s t i ma que e l hecho impu t ado no e s t í p i co , e s dec i r

no e s t á p r ev i s to en l a l ey pena l su s t a n t iva o e s t á c ub ie r t o po r

una ex i men t e de r e s pons ab i l i dad pena l no e s t a r á v incu l ado con

l a c on fo rmida d y o rdena rá l a con t i nuac i ón de l j u i c io .


Lo mi sm o aco rda rá c uando e sa pe t i c ión de l a s pa r t e s e n t r añe

f r aude de l ey s u s t an t i va o p roces a l .

E l t r i buna l t i e ne , pues , con t ro l de l a con fo rmida d en in t e r é s de l

a cus ado , en unos ca sos , y pa r a e v i t a r un ma l u so de l a au t onomía

o d i s pos i c ión de l ob j e to de l p roc es o po r l a s pa r t e s .

E l t r i buna l debe rá t ene r s umo cu ida do a l o rdena r l a

con t i nuac i ón de l j u i c io , po r e s t im ar que e l he cho pue de s e r

a t í p i co o po rque pueda concu r r i r a lguna c aus a de exenc ión de

l a r e s ponsa b i l i dad pe na l . E n e s to s c a sos , ha b r í a que i n t e rp r e t a r

( pa r a e v i t a r r e su l t ados pe r jud i c i a l e s pa r a e l a c usado ) que e l

t r i buna l no e s t á v inc u lado po r l a c on fo rmidad , s ó lo e n cua n to a

que puede o rdena r l a c e l e b rac i ón de l j u i c io , pe ro hab r í a que

en t e nde r que e l r e s u l t a do de d i cho j u i c i o nunca pod r í a

pe r jud i ca r a l a cus ado en r e l ac ión c on l a pena con que se hab í a

con fo rma do i n i c i a lm en te .

De bemos ma n i f e s t a r que l a con fo rm idad e n t r aña de spué s l uego

negoc i ac ione s e n t r e l a pa r t e ac usa do ra y l a de f ens a y pos t e r io r

cons u l t a de é s t a c on e l i mpu tado .

4 ) Una vez ac ep ta da po r e l t r i buna l l a con fo rmi dad p roc ede rá

a d i c t a r l a s e n t enc i a r e s pec t iva .


TITU LO

SUSPENSION CONDICIONAL DE LA PERSECUCION PENAL

EN LA NORMATIVA SUBJETIVA VIGENTE.

Capitulo I

Antecedentes

Es ta i n s t i t uc ión p roces a l i n t roduc ida en e l con t ex to pena l

hondureño po r e l Cód igo P roces a l P ena l con v i genc i a a pa r t i r de

f eb re ro de dos mi l dos , c a r ece de an t e ceden t e a lguno en

an t e r io r e s no rma t iva s y s o lo enc uen t r a r a sgos de s im i l i t ud con l a

su s pens ión c ond ic i ona l de l e e j ecuc i ón de l a pe na , r egu l ada e s t a

po r ve z p r i mera en e l cód igo pena l de mi l nove c i e n to s ochen ta y

c inc o , e s po r t a l r a zón que no se l e cons ide ra una i n s t i t uc i ón

p roces a l s i no que m as b i e n fo rma pa r t e de l a (Suspension de le

elejecucion de le Pena, articulo 70 Codigo Penal Vigente) .

Marco doctrinal.

En e l marc o doc t r i na l y de l de r echo c omparado , l a s u spe ns i ón de

l a pe r se cuc ión pe na l enc uen t r a s i mi l i t udes con l a s f i gu ra s de l

per dón j ud i c ia l , arb i t r io j ud i c ia l , grac ia cond ic i ona l , l i be r t ad


cond ic iona l , l a d i ve r s ión ("suspension de la persecucion penal de origen

americano", 1970), l a “ SU RSIS” (del Derecho Belga y Frances; remision

condicional de la pena) Fr ances a y l a “P RO BAT IO N” ang l osa j ona .

Perdón judicial.

c ons i s t í a en una abs o luc ión pu ra y s i mp le , una vez comproba da

l a c u lpab i l i dad de l im pu tado . - A rb i t r i o J ud ic i a l : s e de j aba a ca rgo

de l j uez l a de f in i c i ón de l a pena . - g r ac i a cond ic iona l : s e

condena ba a l a u to r y s e l e s ome t í a a p rueba du ra n t e un t e rmino ,

t r ans cu r r i do e l cua l s e p roduc í a r emi s i ón to t a l o pa r c i a l de l a

pena . - l i be r t ad c ond ic iona l : s e p ronunc iaba y e j ecu t aba l a

condena , pe ro a l c abo de de t e rm inado t i empo , pod ía l og ra r s e una

l i be r t ad s u j e t a a de t e rm inadas cond i c iones . - d ive r s i ón : s e t r a t a de

un supue s t o de l a pena pa ra ca s os e xcepc i ona l e s . - s o luc i ón

p roces a l : en p r im era i n s t anc i a se condena r í a pa r a de i nme d ia t o

pa r a l i z a r s e l a caus a ha s t a l a p r e sc r ipc i ón de l a pe na , p roduc ida l a

cua l se env ia r í a e l p roces o a s egunda in s t a nc i a pa r a que a l l í s e

dec l a r a r e fo rma l men t e l a p r e sc r ipc i ón . - s u r s i s f r ance sa : s e

p roduce e l en ju i c i a mie n to , en s u ca s o l a condenac ión , pa r a l uego

no e j ecu t a r s e l a pe na , s ome t i é ndose a p rueba a l im pu tado . -

p roba t i on ang los a j ona : s e p roce d ía con e l p roces o pe ro no s e

conc re t aba l a dec l a r ac ión de cu l pab i l i dad y conde na , s i no que


ap la za su p ronunc ia mie n to e n t a n to co loca ba a p rueba a l

i ncu l pado ; s i s upe raba l a e t apa , s e e x t ingu í a l a c aus a ; e s to s

p r inc i pa l e s an t ece den te s cons ag ran dos im por t an t e s s i s t emas :

a ) Con t i ne nta l : por e l c ua l se p roduc í a e l p ronunc iam ien t o de

cu lpa b i l i dad y l a cons ecue n te condena , pa r a de i nme d ia t o

su s pende r se l a e j ecuc i ón de e s t a y som e te r s e a p rueba a l

condena do /aqu í pe r t ene ce l a Sus pens ión Cond i c iona l de l a

E j e cuc i ón de l a P ena ) .

b ) An gl osa jón : se gún e l c ua l p roduc ido e l hecho con

conno ta c iones de l i c t i va s , s e ap l a zaba :

1 . E l en ju ic i amien to

2 . La d ec lar ac ión d e cu lp ab i l i d ad

3 . E l p ron u nc iamie nto c ond en ator i o

P ara cua lqu i e r a de l a s t r e s h ipó t e s i s s ome t e r s e a p rueba a l

impu t ado , sa t i s f echa l a cua l s e ce r r a ba e l p roc es o . (A qu í

pe r t e nece l a S uspe ns i ón de l a P e r s ec uc ión P ena l ) .


Capitulo II

Marco Teórico, Finalidad y alcance.

La t a r e a de conc ep tua r po r ende l a f i gu ra de l a “S uspens ión de l a

pe r s ecuc i ón pena l ” , debe pa r t i r de l hecho de que l a

r e s oc i a l i z a c ión , r e adap ta c ión s oc i a l o r e i nco rpo rac i ón de l a u to r

de un de l i t o a l a v ida o rdenada , y l a p ro t ecc ión s oc i a l con t r a e l

de l i t o , que s on lo s f i ne s que pe r s i gue l a pena , puede n log ra r s e

po r m ed io de s u s t i t u to s ; ya que l a p r i vac ión de l a l i be r t ad o un

l a rgo p roces o pueden gene ra r r e s u l t a dos nega t ivos , c a paces de

p roduc i r pe r ju i c io s pe r sona l e s , f am i l i a r e s y p rovoca r una

conduc t a an t i soc i a l . De mane ra que s i e l a u to r de un de l i t o ,

mere ce e l bene f i c io de l a s u spe ns i ón de l a pe na , no hace f a l t a

a f ec t a r lo con un p roce d imi en to pena l , n i abus a r de l a p r i s i ón

p rov i s iona l pues i nc i de ne ga t iva men t e e n s u v i da s oc i a l , l abo ra l ,

f ami l i a r , y gene ra r e se n t im ien to s . Es po r e s o que l o s s i s t e mas

p roces a l e s con t emporáne os como e l hondureño , han i nco rpo rado

l a f i gu ra e l a su s pens ión cond ic iona l de l l a a cc ión pena l com o

o t r a s de l a s a l t e rna t i va s pa r a r e l a t i v i za r e l ya c l á s i co p r i nc ip i o de

l ega l ida d p roce sa l . S e busc a pue s , que e l Es t ado pueda en c i e r t o s


cas os no r enunc ia r a l e j e r c i c io de l i u s pun iend i , s i no que a no

e j e r c i t a r du ran t e un t i e mpo aque l de r echo , l a que pue de de f in i r se

como: “Es l a s u s pens ión de l a pe r sec uc ión pena l ya i n i c i ada po r

e l M in i s t e r i o P ub l i co , a u to r i z ada po r e l J uez de l con t ro l de l a

e t a pa p r epa ra to r i a ( j uez de l e t r a s ) , c ond ic i onada a l cumpl imi en to

de c i e r t a s r eg l a s deconduc t a den t ro de un pe r iodo de p rueba , l a

que puede se r r e vocada e n cua l qu ie r mom en to , y e l

en ju i c i a mien t o se gu i r á s u cu r s o” .

Tam bién puede de f in i r se : “ Es l a s u s pens ión de l a ac c ión pena l

po r dec i s i ón de l M in i s t e r io P ub l i co , qu i en p i de a l j uez l a

pa r a l i z ac ión de l p roces o pa ra be ne f i c i a r a l au to r de un hecho

c r im ina l , cuando no e s nec esa r i a l a pena que l e s e r i a impue s t a en

se n t enc i a , y e s s u f i c i en t e l a am enaza de con t i nua r e l p roces o s i s e

come te nuevo de l i t o” .

Finalidad.

De sde su s i n i c io s l a pe na de p r i vac ión de l a l i be r t a d se

ca r a c t e r i zó c omo una m ed ida de r e s pues t a soc i a l g r ave y s eve ra

con t r a e l de l i t o , l a que s e m i ro ag rava da po r e l e xces ivo u s o de l a

p r i s ión p r even t i va e s t a cons i s t en t e en l a p r iva c ión de un de rec ho

humano fundame n ta l , r e c onoc ido po r l a c a r t a f undame n ta l y

t r a t ados i n t e rnac iona l e s , s e hab l a ca r ca de l a l i be r t ad ; con v i s t a s


a l og ra r su r e adap ta c ión s oc i a l a l a p r ivac ión de l a l i be r t ad s u rge

como l a me d ida que p roc u raba l a r ehab i l i t a c ión de l o s r ec lu s os ,

p r evenc ión de de l i t o s y l a i n t imi dac i ón a l a pob la c ión en ge ne ra l

pa r a ev i t a r l a comis ión de nuevos de l i t o s . E l t i e mpo ha s ido e l

i n s t rume n to que ha s e rv ido pa ra a f i rm ar l o i n f ruc tuos o de e s t a

med i da , p roduc i endo con e l l o a l apa rec imi en to de nue vas

i n s t i t uc ione s que p rocu ren a l canza r l o s f i ne s de l a sa nc ión pena l

en e s t r i c t o ape go a l o s de r echos hum anos fundam en ta l e s , e j emp l o

de e l l o e s l a s u s pens ión de l a pe r se cuc ión pena l ; que a l canz aba

su s f i ne s e n p r ime r l uga r a l ap l i ca r que l a s anc ión pe na l e s

i nnec es a r i a ya que e l be ne f i c i a r io no c ons t i t uye un pe l i g ro pa r a

l a s oc i eda d en que v ive , cons ide rándos e en qué no vo lve rá a

de l i nqu i r me d ian t e su a p l i c ac ión , l o que s e p r e t ende e s

p r ec i sa men te s u s pende r en fo rm a c ond ic i ona l l a pe r s ecuc i ón de

una in f r acc ión pe na l cuando concu r r a n lo s r equ i s i t o s que l a l ey

e s t ab l ece . E n se gundo luga r pe rm i t e de s t i na r t odos l o s r ecu r s os

e s t a t a l e s r e t r i bu t ivos de l a com is ión de de l i t o s a aque l l o s ca s os

de mayor i nc i denc i a y d i r i g i r l a a de l i t o s do lo s os g r ave s ; e s to a

r azón de que p rocu ra s o luc iones p r ac t i ca s , pa r a ev i t a r daños

i nnec es a r io s , t r am i t e s c a r en t e s de sen t ido , l a d i s func iona l idad y

des o r i en t ac ión de l p roce so .


Que se suspende.

La pos ib i l i dad de de j a r en s u s pens o e l p roc eso s i em pre que e l

impu t ado cum pla de t e rmi nados r equ i s i t o s y s e s ome t a a

de t e rmina das c ond ic i ones y med ida s i mpues t a s po r e l j uez e s una

de l a s f o rm as a l t e rna t i va s a l a p r i s i ón .

Es to nos i nd i c a ya c l a r am en te l a opc i ón po l í t i co c r i mina l po r l a

que se ha op t ado , que no e s o t r a que l a de s u spe nde r l a

pe r s ecuc i ón pe na l en c a s o de de l i t o s cuyo t e rmino med i o de l a

pena a p l i ca b l e no e xceda de se i s a ños a demás de l a s o t r a s

cond ic iones que ya e han ind i cado .

S egún l a na tu r a l eza de l hecho y c i r cuns t anc i a s de l impu t ado , e l

j uez l e i mpondrá a l encaus ado uno o mas de l a s me d idas

t axa t iva men te p r ev i s t a s en l a no rma t iva l ega l . E l i ncumpl imi en to

de l a s m ed idas im pues t a s y s ob re l a r e pa rac i ón de l da ño , da a

l uga r a s í como cuando e l som e t i do a l a s med i das im pues t a s e s

condena do como cons ec uenc i a en l a c omis ión de un nuevo de l i t o ,

da a l uga r a l a r evocac ión en l a s u spens ión de l p roce so


Sentido y Alcance de la Suspensión del Proceso.

Al a na l i z a r e l s en t ido y a l cance de l a s u spe ns i ón de l p roce so

podemos p r egun t a rnos de l po rque y e l pa r a que de l a s a l t e rna t iva s

a l a p r i s ión en gene ra l .

Como ace r t adam en te s e pone de r e l i eve ex i s t e hoy l a conc i enc i a

gene ra l i za da de que l a pena p r iva t i va de l a l i be r t ad t a l c omo l a

conoce mos ( l a cá r ce l ) , e s e sc a sa men t e compa t ib l e con nues t ro

g r ado de c iv i l i dad , y cons t i t uye l a negac ión de p r i nc ip io s bá s i cos

de nues t r a cu l tu r a j u r íd i ca com o e l de l e ga l i dad , p ropo rc iona l idad

y hum an idad y a demá s r e s u l t a i nú t i l de s de e l pun to de v i s t a

p r even t ivo . E l lo debe l l eva r a r ec l ama r una r educc ión d r á s t i c a de

su u t i l i z ac ión po r v í a d i r ec t a e n l a con f i gu rac i ón de l o s t i pos

pena l e s , e s de c i r , e n e l mom en to de conc rec ión abs t r ac t a de l a

ame naza pena l y no a t r a vés de mec an i s mos i nd i r ec t o s , du ran t e l a

f a s e de i nd iv idua l i za c ión de l a pena o de su e j ec uc ión , s i em pre

p roc l i ve s a c r ea r e s pac io s i nc on t ro l a b l e s de d i s c r e c iona l idad

jud i c i a l o e j ec u t iva .


Capitulo III

Criticas a la suspensión de la persecución penal

Una de l a s c r í t i c a s a e s t a s a l i da a l t e rna de l p roces o , ha ce

r e f e r e nc i a a l a even t ua l a f ec t ac i ón de l deb i do p roce so l ega l y de l

p r inc i p io de i nocenc i a y a l de r echo de de f ens a r econoc idas

cons t i t uc iona lmen t e , pe ro l a e x igenc i a de que l a pues t a en

p r ac t i ca de l a r e s o luc i ón mo t ivada po r e l j uez me d ian t e e l c ua l

au to r i za l a su s pens ión y l e i mpone med i das a cum pl i r , r equ ie r e

nece sa r i ame n te e l cons en t i mie n to de l i mpu ta do , s upe ra e s a

i n t e r rogan te , dado que e s e l p rop io im pu tado e l que e s t a

r enunc i ando a s u s de r echos fundame n ta l e s i nhe ren t e s a l c a so

conc re to . E n cua n to a l a s o l i c i t ud p l a n t ea da po r e l M in i s t e r i o

P ub l i co , l a cua l r equ ie r e l a au to r i z ac i ón de l j ue z , e s t e

f unc iona r io adem ás de que com o ga ran t e de l o s de r e chos

fundame n ta l e s debe ve l a r po r e l e s t r i c to cumpl i mie n to de l o s

p r e s upues to s i nd i cados pa r a l a ap l i c ac i ón de l a med i da

des jud i c i a l i z ado ra , po rque no e s t a f o r z ado a ac ep ta r l a s o l i c i t ud

de l M in i s t e r i o P ub l i co , n i a un cua ndo ex i s t a e n cons en t imi en to

de l im pu tado , ya que l e queda r e s e rva da l a d i sc on fo rmida d ,

cuando no e s t e de ac ue rdo c on lo que e l F i sc a l l e p r e s en t e y l o


ha rá s abe r a l F i s ca l supe r io r expon ié ndo le l a s r azones en que s e

funde .

Beneficio de la suspensión del proceso para el imputado.

S i t r a s e l t r ámi t e p r ev i s to pa r a t a l pe t i c i ón s e o t o rga l a

su s pens ión y e l be ne f i c i a r io cum ple con l a s ob l i gac i ones que

queda a su ca rgo , l a p r e gun ta e s s i e l impu t ado e s cu lpa b le o no ;

pues l a s o luc ión f i na l de l a caus a se r á l a e x t inc i ón de l a ac c ión

pena l , s i n dec l a rac ión a lguna s obr e l a cu l pab i l i dad de l i mpu t ado .

Empe ro s i no s e l l e ga a l a conc es ión de l a s u s pens i ón po r

cua l qu ie r r azón que fue se , o su conce d iéndo la e s pos t e r io rm en te

r evoca da o f ru s t r ada l a ex t i nc ión po r a lguno de l a s caus a l e s

con te mp la das en l o s a r t í cu l o s 38 y 39 de l Cód i go P roce sa l P ena l

l a r e spue s t a que s e de l a i n t e r rogan te se r á de muc ho in t e r é s pa r a

e l i mpu ta do . En te ndemos que e l t em a debe que da r muy c l a ro

des de e l i n i c i o m i s mo , pue s t o que n ingún acus ado como au to r de

un de l i t o que r r á a r r i e s ga r s e a i n t en t a r e l l og ro de un bene f i c i o

que ine spe radame n te pueda vo lve r s e en s u con t r a , an t e e s t a

s i t uac ión s e im pone una ca t egó r i c a r e spue s t a ne ga t i va . D ebe

t ene r se en cuen t a que l a d i s pos i c ión l ega l a p l i c ab l e e n fo rma

c l a r a e xp re s a que s i s e r evoca o den ie ga l a s u s pens ión de l a

pe r s ecuc i ón pe na l l a admi s i ón de l o s he chos po r e l impu t ado


ca re ce rá de va lo r p roba t o r io en e l r e s pec t ivo p roces o

cons ecuen t eme n te l a r epa ra c ión o e l a f i anza mien t o pa r a l a

r epa ra c ión de l daño o l a a sunc ión fo rma l de l a ob l iga c ión de

r epa ra r lo po r pa r t e de l i mpu ta do , a s í como e l cons en t i mie n to

dado po r e s t e , no imp l i ca e l r econoc imi en to de r e spons ab i l i da d

pena l .

En de f in i t i va de n ingún modo pue de l l ega r a i n t e rp r e t a r se l a

pe t i c ión o a cep ta c ión de l a su s pens ión de l a pe r se cuc ión pena l

como r e conoc im ien t o exp re s o o t á c i t o de cu lpab i l i da d .

Sujetos y actores en la suspensión condicional de la persecución penal.

En e l p roces o de ap l i ca c ión de l a s u spe ns i ón cond ic i ona l de

p roces o debem os i den t i f i c a r a l me nos pa r t e s i n t e rv in i e n t e s :

El J uez ,

E l M in i s t e r io P ub l i co ,

E l O fend i do

l a V ic t im a , i mpu ta do o p roces ado ; cada uno de e l l o s

ac t uando en un ca mpo e s pec i a l .

El ju ez .

De bemos i den t i f i c a r dos func i ones bá s i c a s de e s t e f unc iona r io , en

e l p roces o de a p l i ca c ión de e s t a i n s t i t uc ión ; l a p r im era : que


cons i s t e e n l a au t o r i za c ión p r ev i a s o l i c i t ud de l Mi n i s t e r i o

P ub l i co de l a p rocede nc i a o no de e s t a f i gu ra , como ya se ha

d i cho , e s t e e s e l e x t r em o que d i s t i ngue a l a su s pens ión

cond ic iona l de l p roce so a l a s o t r a s me d idas de d i s c r e c iona l idad

como e l C r i t e r io de O por tun i dad , donde l a a p l i c ac ión depende

exc l u s i vamen t e de l T i t u l a r de l a acc i ón pena l pub l i ca cono e s e l

F i s ca l ; en s egundo luga r , e l j ue z debe s ome te r a l impu t ado

bene f i c i ado de e s t a i n s t i t uc ión a un pe r i odo de p rueba , y a l

cumpl imi en to de una o va r i a s m ed idas a l t e rna s que de be rán s e r

p ropo rc iona l e s a l de l i t o com e t i do y a pe r s ona l i dad de l

p roces ado .

El ministerio público.

S on r educ idos l o s ca sos en que e l F i s ca l de l de s pac ho , como

t i t u l a r de l a acc i ón pe na l púb l i c a r e qu ie r e l a au t o r i zac ión de s u s

ac t uac ione s po r pa r t e de l ó rgano jud i c i a l , en e l p roces o de

ap l i cac i ón de l a su s pens ión cond i c iona l de l p roces o ; en t r e o t r a s

r equ ie r e hace r l a s s igu i en t e s d i l i genc i a s :

a ) P re se n t a r a l j uez co r r e spond i en t e l a s o l i c i t ud de ap l i cac i ón

de l a su s pens ión cond i c iona l de l p roces o .


b) As egu ra r se que e l p roc es ado cumpl e l o s r equ i s i t o s

p r ev i a men t e e s t ab l ec idos pa r a l a ap l i ca c ión de l a

su s pens ión c ond ic i ona l de l p roces o .

c ) Comproba r i gua lm en te que l a v í c t i ma y e l impu t ado s e han

pues to de a cue rdo s ob re l a r epa rac ión de l da ño caus ado

d ) De be rá r ea l i z a r t odas l a s d i l i ge nc i a s que pe rmi t an a s egu ra r

l o s e l e men t os p roba t o r io s de l de l i t o

De con fo rmi dad a l o s d i s pues to e n e s t a no rma , con e l hecho que

se haya ac o rdado l a su s pens ión de l a pe r se cuc ión pena l , e l

Mi n i s t e r i o P ub l i co no queda ra r e l evado de l a ob l igac ión de s egu i r

i nves t i gando lo s hechos , ya que puede s ucede r que l a s u s pens ión

de l a pe r s ecuc i ón pena l s ea r evoc ada y po r t an t o t e nga que

se gu i r s e e l p roces o no rm a lme n te , s i endo una ob l igac i ón de e s t e

ó rgano , a se gu ra r l o s e l emen t os nece sa r io s pa r a com proba r e l

i l í c i t o pena l .

Lo an t e r i o r no suc ede rá en l a mayor í a de l o s ca s os , pues l a

su s pens ión de l a pe r s ec uc ión pena l s e s o l i c i t a r a cuando s e haya

inves t i gad lo e l hecho s i e ndo neces a r i o que s e conozc a l a

na tu r a l eza o moda l idad de l mi s mo , l o que ob l i ga a que s e s o l i c i t e


cuando s e enc uen t r e avanza da l a i nves t i ga c ión , l a l ey s eña l a que

se puede s o l i c i t a r ha s t a an t e s de l j u i c i o . Lo an t e r io r t i ene una

na tu r a l eza p r ác t i ca e n v i s t a que a l s e r s u sc ep t ib l e de r e vocac i ón

l a s u spens ión cond i c iona l de l p roc eso , s e s egu i r á c on e l t r ámi t e

no rma l de l p roc eso , e l cua l s e r á ú t i l s i no s e a s egu ra ron

opo r tunam en te l a s p ruebas de l mi s mo .

El ofendido.

No cabe l a m enor duda que e l Cód igo P roces a l P ena l de Hondura s

e s emi nen tem en te ga r an t i s t a de l o s de r echos y ga r an t í a s

p roces a l e s de l im pu tado , pe ro t amb i én e s muy c i e r to que po r vez

p r ime ra s e a t i ende l a f i gu ra de l a v i c t i ma y s u s de r echos como

su j e to s de r e gu lac i ón p roces a l ; en e s t e nuevo marc o encon t r a mos

f i gu ra s que de a l guna u o t r a fo rma r equ i e r e pa r a su ap l i cac i ón

r ea l conve n io , o cons en t i mie n to de l a v í c t i ma en e l de l i t o pe na l

i nves t i gado , t a l e s e l c a s o de l a s u s pens ión cond i c iona l de l a

pe r s ecuc i ón pena l donde l a v i c t i ma ob t i ene una p ron ta s o luc ión a

su con f l i c to , me rced a l a ob l igac ión que s e impone a l im pu tado

de r epa ra r l o s daños p roduc idos com o cond ic i ón pa ra l a ob t enc ión

de l a su s pens ión de l j u i c io ; s on dos de l a s pos tu r a s que e l

o f end ido puede a s umi r a l p r e t ende r s e ap l i c a r s e l a s u s pens ión de

l a pe r se cuc ión pe na l :


a ) Ac ep ta r l a r epa rac ión o f r ec i da ; aqu í debem os d i f e r enc i a r

l o s a f ec to s de e l l o se gún que ya se hub ie se i n t en t a do

ju r i s d i c c iona lmen t e l a r epa rac ión o no s e hub ie s e he cho . S i

l a v i c t ima n i nguna a cc ión hab ía i n i c i a do , l a a cep t a c ión

impe d i r á que en e l f u t u ro e f ec t úe r ec l amos ; s i , e n cam b io ,

hab í a p romov i do a cc ión , ya fue s e c ons t i t uyéndos e como

ac t o r en e l p roces o pena l o b i en , r ad i cá ndose d i r e c t am en te

en s ede c i v i l , l a a c ep t ac ión l a ex t ingu i r á , po r im p l i c a r un

acue rdo s ob re l a f o rma r epa ra t o r i a , aunque s i l a r e pa rac i ón

no se conc re t i za se r evoca l a s u spens ión y e l p roce so pena l

s i gue s u cu r s o has t a l a se n t enc i a .

b ) Recha za r l a r epa rac ión o f r e c ida . - aqu í debe d i s t i ngu i r s e que

l a ne ga t i va po r pa r t e de l a v i c t i ma a acep t a r l a r e pa rac i ón

o f r ec i da no debe s e r a bso l u t a ; e s to e s po rque l a pa r t i cu l a r

i n t e rvenc i ón que e l o f end ido s e l e ha o t o rgado e n fo rma

p rev i a a l a s u s pens ión de l j u i c io y r e s t r i ng i da a l a s o l a

ace p tac i ón o r echaz o . - IN T OT UM , y s in r e se rvas de una

r epa ra c ión ya j uzgada com o r az onab le po r e l j uez , obedec e

a l a i n t e nc ión de pos ib i l i t a r l e una t em prana dec i s i ón ac e r ca

de l s ome t im ien t o a l a f o rm a p repa ra to r i a p ropues t a . Es to l o

a t e ndemos po rque pa ra de s en t r aña r e l ve rdade ro a l cance de


l a i n t e rvenc i ón de l a v í c t im a , ha de e s t a r s e a l a na tu r a l eza

de l i n s t i t u t o en e l cua l s e e nmarca . S i como he mos d i cho , l a

su s pens ión de l j u i c io a p rue bas ( s inón im o de s u spe ns i ón de

l a pe r se cuc ión pe na l ) e s de na tu r a l eza pe na l y t i ende a

ev i t a r e s pec i a lm en te pe nas p r even t i va s i nnec esa r i a s , no

debe i n t roduc i r en su ge s t i ón cue s t i ones acc eso r i a s que

en to rpe zcan s u r ea l i za c ión .

El imputado.

A e s t e l e co r r e s ponde e l e s t imu l o de e f e c tua r l a p ropues t a de

r epa ra c ión de l daño ; e s t a p ropues t a debe e s t a r c a r a c t e r i zada po r

p r e s en t a r se l i b r e de t oda coa cc i ón , ev i denc i a do s e r a s í , e xp re s ión

au t e n t i c a de s u vo lun ta d ; a s í m i s mo debe rá p r e s en t a r s e e n de t a l l e

l a s moda l ida des de e s a r epa ra c ión , p ropues t a e s t a que de be rá

e s t a r e n consona nc i a con e l da ño de r ivado de l hec ho de l i c t i vo que

hub ie s e s ido ob j e to de a cus ac ión .

E l cód i go n ingún obs t ácu l o p r evé , m ás b i e n l o r egu la pa r a que , en

vez de una fo rm a i nmed i a t a de pago , p roponga a l gún

a f i a nzami en to s u f i c i en t e de l a r epa rac ión , aunque e n t a l c a s o e l l o

queda ra s uped i t ado a l a eva luac ión de s u r a zonab i l i dad po r e l

j uez .


Na da d i c e l a l ey r e s pec t o de l a pos i b i l i dad de que e l im pu tado

demue s t r e que r ea lme n te no puede hace r s e c a rgo de l a r epa rac ión

de l daño caus ado ; no obs t a n t e , r e a l men te s e r á d i f í c i l encon t r a r un

ind ige n te t a l que no pue da o f r ece r a lguna fo rma r epa ra to r i a ,

s i empre y cuando no pens em os e s l a r epa ra c ión com o una

r e s t au ra c ión in t eg ra l de l a s cos a s a l e s t ado an t e r io r a l hecho , s i no

como un i n t en t o r eve l a do r de que e l impu t ado t r a t a de ha ce r a l go

a f avo r de l o f end ido , de mos t r a t i vo de s u a f án s upe ra do de l

con f l i c to c ausa do .

Capi tulo IV

Competencia y procedimiento para la aplicación de la suspensión

de la persecución penal

Competencia.

La c ompe t enc i a exc lu s iva pa r a conoc e r s ob re l a a p l i c ac ión de

l a s u s pens ión de l a pe r s ecuc i ón pena l , co r r e s ponde a l o s j ueces

de l e t r a s que son lo s que s u s t anc i a s y r e sue lven lo s a s un to s

p rop io s de l a s u spe ns i ón de l p roc eso s egún l o e s t a b l ec ido e n e l

a r t i cu lo 58 num era l 3 de l Cód igo P roce sa l P ena l e l cua l

e s t ab l ece : “ Los J ueces de L e t ra s conocer án : 1… . , 2…. , 3 . D e la

su s tanc iac i ón y r e so l uc ión de l o s a sun t os p r op ios de l


proc ed im ie n to abr ev iado y de l a s u s pens i ón cond ic iona l de l

p roc es o .

Con l a pue s t a en v ige nc i a de l Cód igo P roce sa l P ena l de sa pa rece

l a f i gu ra de l j ue z i n s t ruc to r , y de n t ro de l a com pe te nc i a po r r a zón

de l a f unc ión se enc uen t r a l a f i gu ra de l J uez de Le t r a s cuya

compe tenc i a se c i r cunsc r ibe a ga r an t i za r l o s p r i nc ip io s

cons t i t uc iona l e s que r ec onocen y dec l a r an l a d ign i dad humana y

e l deb ido p roces o en t odas l a s ac t uac i ones y f a se s p r ev i a s a l

deba t e . I gua lm en te se l e a t r i buye l a f acu l t ad de j uzga r a p l en i tud ,

ún i ca men t e e n aque l lo s c a s os en que s e ap l i que l a s u s pens ión

cond ic iona l a l p roce so y e l p roced i mie n to ab rev i ado .

Momento procesal en que debe solicitarse la suspensión de la persecución penal.

El a r t í c u lo 36 de l Cód igo P roces a l P ena l , en que de be s o l i c i t a r s e

a su s pens ión de l a pe r se cuc ión pena l , pod rá p r e s en t a r se ha s t a

an t e s de l a ape r tu r a a j u i c io , o s ea s e pue de p r e sen t a r en

cua l qu ie r m omen to de l p roce d imi en to has t a an t e s de l a ap re t u r a

de l j u i c i o o r a l y púb l i co , po r l o que una vez a b i e r t a e s t a e t apa de l

p roced i mie n to no puede e l M in i s t e r io P úb l i c o r ecu r r i r a l a

ap l i cac i ón de e s t a i n s t i t uc ión .


El M in i s t e r io P ub l i co , an t e s de p r e s en t a r l a s o l i c i t ud de

su s pens ión de l a pe r s ec uc ión pena l , com proba ra que l a v í c t im a y

e l i mpu ta do se han pues to de a cue rdo s ob re l a r epa rac ión de l

daño caus ado , s ob re e l a f i anzam ien t o s u f i c i en t e de l a r epa ra c ión

o sob re l a a sunc i ón fo rma l de l a ob l igac ión de r e pa ra r lo po r pa r t e

de l i mpu ta do .

La solicitud del Ministerio Público deberá contener.

Los da to s que s i rva n pa ra i de n t i f i c a r a l impu t ado

El de l i t o de que s e t r a t e

Los p r ece p to s pena l e s a p l i ca b l e s

Las r az ones j u s t i f i c a t i va s de l a s u s pens ión ; y

Las r eg l a s de conduc t a y p l az os de p rueba a que debe r í a

queda r s u j e to e l i mpu ta do .

Requisitos para la procedencia de la suspensión condicional de la

persecución penal.

1) Que el término medio de la pena aplicable al delito no exceda en seis años.

No s e pue de a p l i c a r a t oda c l a s e de de l i t o s , ya que e s t á

l im i t a da a t oda c l a s e de i n f r acc i ones cuyo t é rm ino med i o de

pena s ea ha s t a de s e i s años . E l t é rm ino me d io s e en t i ende


ap l i cab l e a l a pena abs t r a c t a , e s de c i r l a sum a de l mín i mo y

e l máx i mo d iv ido en t r e dos . E s t e p roc ed im ien to pa r a

ca l cu l a r e l t e rmino med i o de s e i s a ños e s e l que s eña l a e l

cód igo de p roced im ien t o s pena l e s de 1985 , pa r a e ca l cu l o

de l l a cuan t í a de l l a s cauc i ones y e s e l que s e u t i l i zo pa r a

ap l i ca r l a Ley de l Reo s i n Condena . A s í e s que con fo rme a

l o e s t ab l e c ido en e l p r ecep t o l ega l no s e puede ap l i ca r a l o s

impu t ados po r e l de l i t o de Robo o de l H omi c id i o Cu lpos o ,

ya que e l t é rmi no me d io de e s t a s penas excede de l o s s e i s

años .

2) Que el imputado no haya sido condenado anteriormente, por la comisión de

un delito o falta

Con fo rm e a l o an t e s expues to s i s e ac r e d i t a que e l

impu t ado ha s ido o rdenado an t e s po r c ua lqu ie r t i empo , no s e

puede ap l i ca r l a su s pens ión cond ic iona l de l a pe r s ecuc ión

pena l ; de i gua l f o rma con fo rme a l o d i s pues to o e n e s t e ac áp i t e

a l o que d i s pone que e l bene f i c i a r i o de l a s u spe ns i ón de l a

pe r s ecuc i ón pe na l no debe t e ne r una conde na po r de l i t o o

f a l t a . N o d i ce na da l a no rma r e s pec to a l t i em po que debe

med i a r e n t r e l a condena an t e r io r y l a a p l i c ac ión de l a med i da ,

pues so l ame n te d i c e que no haya s i do condenado a n t e r i o rmen t e


por de l i t o o f a l t a , po r l o que no cabe ap l i ca r e l conc ep to de l a

r e inc idenc i a , cua ndo se i ncu r r e e n un nuevo de l i t o an t e s de

t r ans cu r r i dos c inc o años desde l a c ondena po r un de l i t o

an t e r io r c ome t ido e n e l pa í s o en e l e x t r an j e ro , a g regando que

no hay r e i nc idenc i a e n t r e de l i t o do l o so y c u lpos o , en t r e de l i t o

común y m i l i t a r , e n t r e com ún y po l í t i co y e n t r e de l i t o y f a l t a .

Con fo rme a l o d i c ho , pues ba s t a que s e ac r ed i t e que e l

impu t ado ha s ido c ondenado an t e s po r cua lqu i e r de l i t o o f a l t a

en cua lqu i e r t i em po , pa r a que no s e pueda ap l i ca r l a

su s pens ión c ond ic i ona l de l a pe r s ecuc ión pena l .

3) Que la naturaleza o modalidades del hecho criminoso o el carácter o los

antecedentes del imputado, así como los móviles que lo impulsaron d

delinquir lleven al juez a la convicción de que el mismo no es peligroso.

P a r a l a p rocedenc i a de l a s u spe ns i ón de l a pe r se cuc ión

pena l , e s neces a r i o que e l j uez de l a e t apa p r epa ra to r i a haga

un ju i c io de pe l ig ro s idad r e spe c to a l impu t ado a qu i en

ap l i ca r a . Cons i s t e e l m i s mo , en que e l j ue z s e fo rme una

conv ic c ión ac e r ca de que e l impu t ado no e s pe l i g ro so , . P a r a

e l l o e l j uzgado r debe rá t om ar en cue n ta l a na tu r a l eza o

moda l idade s de l hecho c r im inos o , e l c a r ác t e r o l o s

an t e ceden t e s de l i mpu tado y l o s m óv i l e s que l o im pu l s a ron a


de l i nqu i r . D ebe en t ende r s e , que pa r a fo rma r se a que l l a

conv ic c ión , e l j uez debe con t a r con t odos l o s e s tud i o s que l e

pe rmi t an conoce r l a pe r s ona l ida d de l p roc esa do , s i endo

ine l ud ib l e l a p r ác t i c a de una i nves t i ga c ión s ob re t odos y ca da

uno de aque l lo s a s pec t o s .

En l a ac t ua l ida d un ju i c io de pe l ig ro s idad s e r e qu ie r e pa r a

conce de r l a s u s pens ión cond i c iona l de l a e j ec uc ión de l a pena ,

pe ro no obs t an t e que e l t ex to pena l e s t ab l ece que lo s a spec to s

menc ionados a n t e s , y que son lo s m i s mos r equ i s i t o s de e s t a

ú l t i ma i n s t i t uc ión , s ean deb i dame n te i nve s t i gados , e l l o no ha

s i do pos i b l e po r f a l t a de r ecu r s os i dóneos pa r a r e a l i za r l o s

e s tud io s pe r t i nen t e s , e n l a p r a c t i c a e l j uez e n fo rma em p í r i c a

ponde ra l a pe l i g ro s i dad de l r eo c ondenado y e l p ronós t i co de

de l i ncuenc i a de l mi s mo . P o r l o a n t e r i o r , pa r a conc ede r a l a

su s pens ión cond ic iona l de l a pe r s ecuc ión pe na l , e l M in i s t e r i o

P ub l i co , po r m ed io de l o s ó rganos compe t en t e s , debe rá

p r ac t i ca r c uan to e s t ud io s ea nec esa r io y p roce de r a l a

i nves t i gac i ón de l o s a n t ece den te s pe r s ona l e s de l impu t ado ,

pa r a pone r lo s a d i s pos i c ión d l j uez qu i en s e r á e n de f in i t i va e l

que au t o r i ce e s t a me d ida .


4) Consentimiento del imputado.

La pue s t a en p r ác t i c a de l a r e s o luc ión de su s pens ión de l a

pe r s ecuc i ón pe na l , r equ ie r e l a a nuenc i a o cons en t im ien t o de l

impu t ado , y pa r a e l l o de be s e r i n fo rm ado p re v i ame n te , sob re

l o s be ne f i c i o s que se l e o to rga n , a s í com o de l a s ob l igac iones

que s e de r i van a s u ap l i cac i ón , s i e l i mpu ta do no e s t á de

acue rdo po rque e l l o imp l i ca acep t a r l l aname n te l o s hec hos no

se r á pos ib l e ap l i c a r l a med ida de que se t r a t a . Confo rme a l

pá r r a fo f i na l de e s t e a r t í cu lo a u to r i z a l a s u s pens ión , s e

en t i ende que e l im pu tado t i ene que acep t a r s u pa r t i c ipac ión

cu lpa b le en l a com is ión de l o s hec hos pe ro l a adm is ión de

t a l e s hec hos que se l e a t r i buyen no puede t omar s e como una

con fe s ión en e l j u i c io que s e ce l e b ra de spué s de ha be r

r evoca do l a s u spe ns i ón .

S i e l i mpu ta do e s t á de a cue rdo , i mp l i ca ac ep ta r l l ana men te l o s

hechos , pe ro r ec ué rdes e que l a a dmis ión de l o s hec hos po r

pa r t e de l i mpu tado no pue de t omar s e como una con fe s ión en e l

j u i c io que s e ce l eb re , en e l c a s o que des pués s e r evoque l a

su s pens ión .

S i e l i mpu ta do no e s t á de a cue rdo , no s e r á pos ib l e ap l i ca r l a

med i da de que s e t r a t a .


5) Reparación de los daños causados.

Como e l impu t ado debe a cep t a r l o s hechos po r e l come t idos ,

aunque no e x i s t a una c ondena , en c a s o de se r pos i b l e de be

r epa ra r l o s daños c aus ados po r su de l i t o

De lo e s t a b l ec i do en l a no rma ju r í d i ca no e s neces a r i o que a l

mome n to de c oncede r s e l a su s pens ión , e l

daño haya s i do r epa rado , ba s t a con e l a cue rdo e n t r e e l

impu t ado y l a v í c t im a o v í c t im as , o b i en med ia n t e l a

cons t i t uc ión de f i anza s u f i c i en t e pa r a r e s ponde r po r l o s daños ,

r equ i s i t o que debe rá s e r comprobado p rev i amen t e po r e l

Mi n i s t e r i o P ub l i co , a n t e s de que s e s o l i c i t e l a a p l i c ac ión de l a

med i da .

Disconformidad del Juez.

De ac ue rdo a l a r t í c u lo 299 de l Cód igo P roces a l P ena l , cua ndo

e l j uez no e s t á de a cue rdo con l a so l i c i t ud que e l F i s ca l

p r e s en t a , a e f ec to de que s e de c re t e l a s u s pens i ón c ond ic iona l

de l p roc es o lo ha r á s abe r a l s upe r io r de l F i s ca l , expon iéndo l e

l a s r azones e n que s e funde , qu i e n e s t a ob l igado a

p ronunc ia r se a l r e s pec to den t ro de l o s c inc o d í a s háb i l e s

s i gu i en t e s a f e cha en que l e s ea p ropues t a en conoc im ien t o , l a

r e s o luc i ón de l j uez s i e l s upe r io r e s t a de acu rdo con l a


dec i s i ón de l j uez , l e a s igna ra e l c a s o a o t ro f i s ca l , con e l f i n

de que e s t e f o rmu le r eque r i mien t o en ca so con t r a r io , e l j ue z

r e s o lve rá de con fo rmi dad con e l ped ido . I gua l f acu l t ad t i ene e l

j uez de l e t r a s cuá ndo e l F i s ca l l e s o l i c i t a que s e d i c t e

sob re se imi en to de f i n i t i vo o que s e ap l ique e l p roced i mien t o

ab rev i ado .

Efectos que produce la aplicación de la suspensión de la persecución penal

a) P lazo de p rueba e i mpos i c i ón de med i das de s egu r idad

b ) In t e rpos i c ión de r ec u r sos

Plazo de prueba e imposición de medidas de seguridad aplicables.

El j uez m ed ian t e au t o mo t i vado , a l a u to r i z a r l a s u s pens ión de

l a pe r se cuc ión pe na l , f i j a r a un p l azo de p rue ba que no pod rá

exce de r de s e i s años e im pone a l impu t ado una o má s de l a s

s i gu i en t e s me d idas de s egu r ida d , en func i ón a l a na tu r a l ez a de l

hecho y de l a s c i r c uns t anc i a s de l im pu tado , l a s c ua l e s son l a s

s i gu i en t e s :

1) Res i s id i r en un luga r de t e rmi nado o s ome t e r se a l a

v ig i l anc i a que e l j uez e s t ab l e zca .


2) La p roh i b i c i ón de l u s o o cons umo de be b idas a l c ohó l i c a s y

de su s t anc i a s p s i c o t róp i c a s o de c ua lqu ie r o t r a na tu r a l e za

que dada s l a s c i r cuns t a nc i a s de l a pe r s ona im pu tada , puedan

p rovoca r pe l ig ro de pe rpe t r a c ión de a lgún de l i t o .

3) F ina l i za r l a educa c ión p r ima r i a , en s u ca s o , a dqu i r i r una

p ro fe s ión u o f i c io o s egu i r l o s cu r s os de ca pac i t ac i ón que e l

j uez de t e rm ine .

4) Efec tua r l abo re s o p r e s t a r s e rv i c io s de u t i l i da d púb l i ca ,

f ue r a de l a j o rna da o rd ina r i a de t r aba j o , en l a s i n s t i t uc i ones

que e l j uez s eña l e .

5) La p roh i b i c i ón de s a l i r de l pa í s s i n p r e v i a au t o r i za c ión de l

j uez . P a r a e f ec to s e comun i ca r a l a me d ida a l a s a u to r idade s

co r r e s pond ie n t e s .

6) S omete r se a t r a t ami en to m éd ico o p s i c o lóg ic o

7) La p roh i b i c i ón de t ene r o po r t a r a rmas de fuego , y

8) La p roh i b i c i ón de conduc i r veh í c u lo s au tomot o re s

Res pec t o a l a s me d idas ap l i cab l e s , e s i mpor t a n t e s eña l a r que no

se t r a t a de med i das de se gu r idad de l a s que e s t ab l ece e l cód i go

pena l , aunque a l gunas de e l l a s t enga n lo s mi s mos e f ec to s y l o s

ob j e t i vos que s e pe r s igan s ea n lo s mi s mos . Las me d idas que


es t ab l ece e s t e a r t í cu lo s on pues , de ca r ác t e r p roces a l y po r l o

t an t o son i mpues t a s s in que m ed ie una s en t enc i a de c ondena .

De acue rdo a l o d i c ho po r e s t a no rma , l a s me d idas se ap l i ca r an

en func ión de l a na tu r a l eza de l hecho y de l a s c i r cuns t anc i a s de l

impu t ado , e l l o im p l i c a que e l j ue z de be ha ce r un j u i c io de

va lo r a c ión t an to de l hecho com o de l i mpu ta do .

No e s ne ces a r io r e f e r i r se de mane ra p ro funda a l a s med i das en

cues t i ón po r l o que s o l am en te s e ha r á una b r e ve r e l ac i ón a l a s

mi s ma s .

1) Residir en un lugar determinado o someterse a la vigilancia que el juez

establezca.S e pue de de c i r que l a a p l i c ac ión de e s t a med i da e s

de cons i de rab l e u t i l i dad pa ra e f ec t o s de ub i ca r f ác i lme n te

a l p robando y a s í pode r supe rv i s a r e l a ca t a mie n to de s u

pa r t e a l a s ex igenc i a s i mpues t a s po r e l T r ibuna l po r l o c ua l

e l im pu tado ob l iga to r i am en te dec l a r a r an t e e l j uez su

domic i l i o y l o s cam b ios que tuv i e r e d i c ho domic i l i o .

2) La prohibición del uso o consumo de bebidas alcohólicas y de sustancias

psicotrópicas o de cualquier otra naturaleza que dadas las circunstancias de

la persona imputada, puedan provocar peligro de perpetración de algún

delito.Es ta cond ic ión t i ene com o f i na l i dad que e l im pu tado


no de l i nca de nue vo y t am b ién s e pe r s igue f ac i l i t a r l a

r ecupe rac ión de l a sa lud de l impu t ado , o b i en e l de ev i t a r

que adop te t ende nc i a s v io l e n t a s de s u c ompor t am ien t o ,

c aus ado po r enc on t r a r s e en a lgunos de l o s e s t ados des c r i t o s

po r e l l eg i s l a do r , pa r a e l cumpl imi en to de e s t a r eg l a de

conduc t a e s e s enc i a l l a vo lun ta d de l i mpu tado

3) Finalizar la educación primaria, en su caso, adquirir una profesión u oficio

o seguir los cursos de capacitación que el juez determine. Es ta r e g l a

p r e t e nde induc i r l e a adqu i r i r po r e l m i sm o l a s cond i c iones

adec uadas pa r a que des a r ro l l e su s ha b i l i dades y de s t r ez a s

med i an t e l a pues t a en p r ác t i ca de ac t i v ida des que l e

pe rmi t an m e jo ra r s u conduc ta de v i da . Todo c on l a m i r a

pues t a e n ev i t a r vo lve r a se r s ome t ido a un p roces o pena l .

4) Efectuar labores o prestar servicios de utilidad pública, fuera de la jornada

ordinaria de trabajo, en las instituciones que el juez señale. Con e s to s e

p r e t e nde ob t ene r me j o re s bene f i c io s pa r a l a comun i dad , ya

que e l som e t i do a p rueba pue de e j e cu t a r l a s l abo re s

a s ignada s po r e l j uez . - en i n s t i t uc ione s púb l i ca s o p r i vadas

que pe r s igue n e l b i e nes t a r co l ec t i vo , a t r avés de e l l a l o s

t r i buna l e s t i enen l a f acu l t ad de f a c i l i t a r a l i nd i v iduo l a


pos i b i l i dad de a yuda r a l a se l ec t i v ida d de s u j o rnada

o rd ina r i a de t r aba jo .

5) La prohibición de salir del país sin previa autorización del juez. Para efecto

se comunicara la medida a las autoridades correspondientes.t i e ne com o

f ina l idad que e l impu t ado s e pueda loca l i z a r e n ca so de s e r

r eque r i do pa ra l a p r ác t i c a de a l guna a c tua c ión jud i c i a l , y

p r inc i pa lm en te que no evada l a ac c ión de l a j u s t i c i a e n su

ca s o .

6) Someterse a tratamiento médico o psicológico. S e p i ens a que en l o s

ca s os en que se pueda a t r i bu i r l a comi s i ón de a l gún

p r e s un to de l i t o a p rob le mas de s a lud o p s i c o lóg ic os de l o s

i nd iv i duos , s i e l j ue z con e l deb ido funda men to t écn i co ,

cons ide ra que med i an t e a l gunos de l o s t r a t am ien to s

i nd i c ados e l i nd iv iduo puede supe ra r s u padec i mie n to ,

r ehac e r s u v i da , en tonce s pod rá impone r l a ob l i gac i ón de

som e te r se a p rog rama s c u ra t i vos

7) La prohibición de tener o portar armas de fuego. E s o t r a med i da

t end i en t e a que e l i nd iv i duo no come t a un nuevo de l i t o ,


es pec i a lme n te a p l i ca b l e a aque l l a s pe r s onas c uya

ag re s iv i dad lo s hace i nadec uados pa r a ma ne ja r a rmas .

Tam bién pue de pens a r s e en s u j e t o s qu i enes po r neg l i genc i a ,

no pueden s e r hab i l i t ados pa r a e l u so de a rma s .

8) La prohibición de conducir vehículos automotores. A l i gua l que l a

an t e r io r , puede pe nsa r se n pe r sona s que po r su s cua l idade s

no son a p t a s pa r a a sum i r l a r e s ponsab i l i da d de conduc i r un

veh íc u lo . En e s t e ca s o en e l p r ece den te s e p i ens a no so l o en

l a s egu r i dad de l a s de más pe r s onas , s i no inc l u so e n l a de l

p rop io im pu tado .

Control del cumplimiento de las medidas impuestas.

Aunque e l t ex to l ega l no l o d iga e l T r i buna l U n ipe r s ona l

debe e f ec tua r a lgún t i po de s egu im ien t o e l i mpu tado , a

e f ec to de ve r i f i c a r s i cumple o no con l a s r eg l a s de

conduc t a e s t ab l ec i das , ya que s u i ncum pl im ien to e s

cond ic ión pa ra l a ex t inc i ón de l a a cc ión . N inguna p r ev i s ión

se ha hecho r e spe c to a l e s t ab l ec im ien t o de a l gún t i po de

con t ro l , de j ándos e a s í pa r a l o s t r i buna l e s s u r egu lac ión , po r

l o que s e r á menes t e r que e l t r i buna l e s t ab l ezca a lguna


fo rma de se gu imi en to , que no s e r í a acons e j ab l e que se

con f i r i e s e au to r i dad po l i c i a l o pen i t enc i a r i a pa r a ev i t a r e l

e f ec to e s t i gm a t i zan t e que e l l o aca r r ea r í a . Va le de c i r que e n

l a a c tua l idad c uando en una s en t enc i a de f in i t i va o

conce s i ón de l bene f i c i o de l i be r t a s Cond ic iona l ,

p r ác t i cam en te no ex i s t e n ingún con t ro l s ob re e l

cumpl imi en to de l a s mi s ma s e xcep to c uando s e t r a t a de

i n t e rnami en to en una in s t i t uc ión o de l a expu l s i ón de

ex t r a n j e ro s . S i b i e n e s c i e r t o e l Cód i go P roces a l P ena l ,

r egu la e l con t ro l de l a e j ec uc ión de l a s pena s y m ed idas de

se gu r idad med i an t e e l j ue z de E jecuc ión , s u compe t enc i a

e s t á l im i t ada a de t e rmina r l a p roce denc i a de l a s me d idas de

se gu r idad que pueda impone r s e l ega lme n te de s pués de

cumpl ida l a pena p r iva t iva de l i be r t ad o de s pués de

exca rce l a do , ya que e s t e f unc iona r i o impondrá , su s t i t u i r á ,

mod i f i ca r a o ha r á ce sa r l a s med i das de se gu r idad a que se

r e f i e r e e l Cód i go P ena l , po r l o que s e de j a c l a ro que e n

nada s e r e f i e r e a l a s med i das de s egu r idad i mpues t a s en un

p l az o de p rueba pa ra l a ap l i cac ión de l a s u s pens ión de l

p roces o . Conc l uyendo , son l o s j uece s de l e t r a s que t i ene n

compe tenc i a exc lu s iva pa r a l a s u s t anc i ac i ón y r e so l uc ión de

l o s a s un to s p rop io s de l a su s pens ión cond i c iona l de l a


pe r s ecuc i ón pena l de l p roce so , s egún l o e s t ab l e c ido e n e l

a r t í cu lo 47 num era l 2 de l Cód igo P roce sa l P ena l .

TITULO

SUSPENPENSION Y REVOCACION DE LA SUSPENSIÓN DE LA

PERSECUCIÓN PENAL

Capi tu lo I

Casos para suspender y revocar la suspensión de la persecución penal.

La r e s o luc i ón de l T r ibuna l me d ian t e e l c ua l au to r i za l a

su s pens ión de l a pe r s ec uc ión pena l po r un pe r i odo de t e rm inado ,

se r á r evoca da en l o s ca sos s igu i e n t e s :

1) Cuando se i nc umplan l a s med i das im pues t a s , s a l vo ca usa

j u s t i f i c ada

2) Cuando se i nc umpla e l a c ue rdo s ob re l a r epa ra c ión de l daño

caus ado ; y


3) Cuando e l r eo s ea conde nado como c onse cuenc i a de un

nuevo de l i t o .

La s u s pens ión de l p roces o e s t á cond i c iona da a l c umpl i mie n to de

r eg l a s de conduc ta y de comprom is os e n t r e e l im pu tado y v í c t im a

y s on t r e s l o s mo t i vos que dan l uga r a l a r e vocac i ón de l a

su s pens ión , s i l a s r eg l a s y com promis os son v i o l ados . La p r imera

se r e f i e r e a l i ncumpl imi en to de l a s med i das de conduc t a

impue s t a s , s a lvo caus a j u s t i f i c ada , o s ea que l a l e y e s t ab l e ce l a

exce pc ión de que l a v i o l ac i ón de l a med ida no se a i n t enc iona l , ya

que e l i ncum pl im ien to de r ivado de fue r za m ayor o ex t r a ña a l

au to r no pod rá r edunda r en s u pe r j u i c i o , com o pod r í a ocu r r i r c on

lo s que t i enen que ve r con l a r ea l i zac i ón de l a bo re s en bene f i c io

de l a comun i dad y l a r e a l i zac i ón de e s tud io s o cu r s os , no pod r í a

j u s t i f i c a r s e e l hecho de v io l a r l a p roh ib i c ión de l u s o de d rogas y

de a l coho l , n i de pose e r o po r t a r a rmas .

E l s egundo s upues to se ña l a do a t añe a l i ncum pl im ien t o de l

a cue rdo en t r e i mpu ta do y l a v i c t ima s ob re l a r epa rac ión de l da ño

ya que e s t e f ue uno de l o s r e qu i s i t o s pa r a l a conce s i ón de l a

su s pens ión de l a pe r s ec uc ión pena l , po r l o que co r r e s ponde rá a l a

v i c t ima denunc ia r an t e l a au t o r idad co r r e s pond ie n t e l a v io l a c ión


de l ¿ acue rdo pa ra que e l j uez r evoque l a su s pens ión de l a

pe r s ecuc i ón pena l

E l cum pl im ien to de l p l a zo p roba to r io ex t i ngue l a pos i b i l i dad de

cumpl i r con l a r epa ra c ión o f r ec ida , p rovoc ando l a de c i s ión

pe r t i nen t e de l t r i buna l , pe ro pod rá d i spone r se an t e s de e s e

venc i mie n to l a r e anudac i ón de l j u i c i o , s i s e p ropus o una

r epa ra c ión a p l azo o en pa gos s uce s i vos y no s e cum pl ió c on

e l l o s .

S i endo una de l a s f i na l i dade s de l a l e y l og ra r una p ron ta

so l uc ión pa ra e l dam n i f i ca do , aunque no e s t é p r ev i s to que en t a l

h ipó t e s i s pue da habe r una r e fo rmu l ac ión de l p l a n de pago

p ropues to ( s i em pre , po r s upues t o , den t ro de l p l a zo de s u spe ns i ón

a p rueba de l j u i c io ) , e n l a m ed ida en que s e p roduzca y e l p rop io

damni f i ca do l a adm i t a , nada pod rá ob j e t a r e l T r i buna l , e l que

debe r í a a gua rda r ha s t a e l t r ans cu r s o de l pe r iodo de p rue ba pa ra

a l l í s i de f i n i r s i hubo o no cum pl im ien to s a t i s f ac t o r io de l a

p ropues t a de r epa rac ión . La a p rec i ac ión po r e l T r i buna l a c e r ca

de l cumpl imi en to de l a r epa rac ión in t eg ra l de l o s daños ca usa dos ,

s i no a t e nd iendo a l a r eve l ac i ón de un s ince ro a f án de s o luc i ona r

e s os da ños que pe rmi t a s upone r que e l impu t ado no r epe t i r á

hechos de l a mi s ma na tu r a l eza .


La t e r ce r a caus a pa r a r evoca r l a s u spe ns i ón se r á , cuando e l

impu t ado sea conde nado c omo conse cuenc i a de l a c omis ión de un

nuevo de l i t o . S e t r a t a e n e s t e ca so , que e l impu t ado ,

encon t r ándos e gozando de l bene f i c io de l a s u spe ns i ón cond ic iona l

de l a pe r s ecuc i ón pena l , i ncu r r a en un nuevo de l i t o y a f ron t a r un

p roces o po r e l de l i t o come t ido con an t e r i o r idad . E l de l i t o po r e l

que r ecae conde na ha de se r pos t e r i o r a aque l po r e l que se

conce d ie r a l a s u spe ns i ón de l p roce so a p rueba s i n de s me dro de

que en c a so de se r an t e r io r , y no habe r s i do c onoc ido , pueda

ob ra r como f ac to r de r evocac ión de e sa s u spe ns i ón en lo s

t é rm inos ya cons ide ra dos .

Efectos de la revocación

1) P rosec uc ión de l p roces o

2) Reanuda c ión de l cu r s o de l a p r e sc r ipc i ón de l a a cc ión pe na l

3) Ine f i c ac i a en l a admis ión de l o s hechos

En todos l o s ca sos , cons ecue nc i a de l a r e vocac i ón de l a

pa r a l i z ac ión , se r á l a p ro s ecuc ión de l p roces o y l a r eanuda c ión de l

cu r s o de l a pe r se cuc i ón pena l que hab ía que dado de t en ido , po r l o

que e l Mi n i s t e r i o P ub l i c o ya con an t e r io r idad a l a r evoca c ión o

se a a l s e r au t o r i zada l a s u s pens i ón de l p roc es o po r e l j uez , no ha


quedado ex im ido de l a ob l igac ión de r ea l i z a r l a s d i l i genc i a s que

pe rmi t an a segu ra r l o s e l e men tos p roba t o r io s de l de l i t o , pa r a

l l e va r a de l a n t e e l p roces o pe na l y t e rmina r con una se n t enc i a ya

se a condena to r i a o abs o lu to r i a , como pue de s ucede r que l a

su s pens ión de l a pe r s ecuc i ón pena l se r á r evoc ada y po r l o t an to

t enga que s egu i r s e e l p roces o no rm a lm en te ; nec es a r i am en te e l

ó rgano inves t i ga t ivo debe a s egu ra r l o s e l eme n tos nec es a r io s pa r a

comproba r e l i l í c i t o pena l .

Lo an t e r i o r no suc ede rá en l a mayor í a de l o s ca s os , pues l a

su s pens ión de l a pe r s ecuc i ón pena l s e s o l i c i t a r a cuando se haya

inves t i gado e l hecho , s i endo ne ces a r io que se c onozca l a

na tu r a l eza o moda l idad de l mi s mo , l o que ob l i ga a que s e s o l i c i t e

cuando se enc uen t r a ava nzada l a i nves t i gac i ón ; l a l ey se ña l a que

se puede s o l i c i t a r ha s t a an t e s de l a ape r tu r a a j u i c io

Como puede ap rec i a r s e , no apa re ce t an pos i b l e que se s o l i c i t e l a

su s pens ión de l a pe r s ec uc ión pena l , s i n habe r se c omprobado a n t e s

e l de l i t o y po r supue s t o habe r s e a s egu rado l o s e l em en tos

p roba to r i o s de l mi sm o , de t odas mane ra s , como e s una ob l i gac i ón

ine l ud ib l e de l M in i s t e r io P ub l i co i nves t i ga s l o s hechos , r e s u l t a

l óg i c o pues , que l a l ey p r eve a e s t a r e mo ta pos ib i l i da d .


S iendo impor t an t e s eña l a r que en ca s o de r evoc a r s e l a s u s pens ión

de l a pe r s ecuc i ón pena l , l a adm is ión de l o s hec hos po r e l

impu t ado no t i ene n i nguna va l i dez p roba t o r i a .

La p roh ib i c ión que s e e s t ab l ece e s i mpor t a n t e ya que de no s e r

a s í s e l e pod r í a da r m a l u s o a e s t a i n s t i t uc ión que t i ene como

p ropós i to de s conge s t iona r l a eno rme ca rga p roc esa l y da r l a

opo r tun ida d a l o s im pu tados a no s e r l l evados a un p roce so pe na l

y a no t e ne r que a f ron t a r una conde na .

Se suspenderá el plazo de prueba cuando:

1) E n v i r t ud de o t ro p roces o e l impu t ado s e encon t r a r ap r iva do

de l i be r t a d .

2) S i e n v i r t ud de o t ro p roces o no s e l e p r iva r e de l i be r t ad , e l

p l az o se gu i r á co r r i endo , pe ro s e s u spe nde rá l a dec l a r ac i ón

de ex t inc i ón de l a a cc ión pe na l , ha s t a que quede f i rme l a

r e s o luc i ón que lo sob re se e , a b sue l ve o hac e c e sa r

i nde f i n idam en te a su r e spe c to e l o t ro p roce so . Q ueda c l a ro

que e l p l azo de p rueba no s e r á s upe r i o r de s e i s años , y a l

cumpl i r s e e s t e p l azo l a acc ión pe na l queda ex t i ngu ida ,

s e gún lo e s t a b l ece e l a r t í cu l o 42 de l Cód i go Proc es a l pena l

e l cua l r ez a : “ ” ; pe ro con fo rme a l o que e s t ab l e ce e l

a r t i cu lo 39 de l mi sm o cue rpo l e ga l : “ ” e l p l azo de p rueba


puede se r s u s pend ido cuando e l impu t ado e n v i r t ud de o t ro

p roces o s e encue n t r e p r ivado de su l i be r t ad . De be

en t e nde r s e que en e s t e ca s o l o que s e s u s pende e s e l p l azo

de p rueba , l a s u spe ns i ón de l a pe r se cuc i ón pena l s egu i r á

t en i endo e f ec t iv idad , e s l óg i co que a l r ecae r una s en t enc i a

condena to r i a c on t r a e l im pu tado , l a su s pens ión de be rá s e r

r evoca da de con fo rm idad a l o e s t ab l ec ido e n e l a r t i cu l o 38

de l cód igo p roces a l pena l : “ ” ; : s eña l a l a no rm a e n e l

aná l i s i s que s i e l i mpu ta do no se encuen t r a p r iva do de su

l i be r t ad po r un nuevo p roces ami en to , e l p l az o de p rueba

se gu i r á co r r i e ndo , pe ro l a dec l a r ac ión de l a ex t inc i ón de l a

acc ión pena l se su s pende rá aun s i s e vence e l p l azo de

p rueba , ha s t a que quede f i rme e l s ob re s e im ien to de f in i t i vo ,

o l a s en t enc i a abs o lu to r i a . Como en e s t e ca s o e l p l az o de

p rueba no s e su s pende , a l conc lu i r e s t e , au tom á t i came n te l a

acc ión pena l queda ra e x t ingu i da , pe ro e l l o no s e r á pos ib l e

de ac ue rdo a l o que e s t ab l e ce e l p r e s en t e a r t i c u lo , ya que se

d i c t a s en t enc i a c ondena to r i a de be rá r evoca r s e l a s u spe ns i ón

de l a pe r s ecuc i ón pena l y po r s upues to e l p roces o debe rá

l l e va r s e a ca bo s o l am en te cua ndo e l im pu tado s ea absue l to

o med i an t e sob re s e i mie n to de f i n i t i vo se pod rá t ene r po r

ex t i ngu ida l a r e s ponsa b i l i dad pena l .


Capitulo II

Procedimiento para la aplicación de la suspensión condicional de la

persecución penal

El c ód igo p roce sa l pena l , en l o r e f e r en t e a l p roce d imi en to pa r a l a

ap l i cac i ón de l a s u spe ns i ón cond i c iona l de l a pe r sec uc ión pena l ,

no menc iona nada a l r e spec to , ún i c amen t e exp re sa s u a r t i cu l o 36

que l a pues t a en p r a c t i ca de l a r e s o luc i ón , donde au t o r i za l a

su s pens ión de l p roces o r equ i e r e e l cons en t i mie n to de l i mpu ta do ,

po r l o que nos da l a pau t a , que pa r a t a l e f ec to , ne ces a r i a men t e

debe ce l eb ra r s e una a ud ienc i a c on e l i mpu ta do , v í c t im a , f i sc a l y

de f ens o r . E n l a c ua l e l j uez exa mina ra y comproba ra l o s ex t r e mos

expues to s po r e l F i s ca l en s u s o l i c i t ud , y s ob re t odo se r á

impre sc ind ib l e l a d i r ec t a y pe r s ona l p r e s enc i a de l p rop i o

impu t ado , pues to que aunque l a s r e g l a s de conduc ta a i mpone r no

con f igu re n t é cn i c amen t e pe nas , im p l i c an m ed ida s g r avos as pa r a

su l i be r t ad que so l ame n te pueden se r a s umi das pe r sona lme n te

po r e l c omo a f ec t ado , po r l o t an t o l a r e s o luc ión que au t o r i za l a

su s pens ión de l p roces o f i j ando e l p l azo de p rueba e

impon i éndo la s med i das y r eg l a s de c onduc ta s e r á no t i f i c ada a l

impu t ado en s u p r e s enc i a y po r j ue z , con exp re sa a dve r t e nc i a y


sob re l a s i n s t ruc c iones e i mpos i c i ones y de l a s cons ecue nc i a s de

su i nobs e rvanc i a po r l o que cons ide ra mos que l a r e s o luc i ón

mo t i vada , debe toma r se en aud ie nc i a ún i c a , donde l a s pa r t e s

t enga n de recho a exp re s a r s e .

Capitulo IV

Coincidencias y diferencias de la suspensión condicional de la

persecución penal con otras medidas

Coincidencias con la suspensión condicional de la ejecución de la pena

1) La a p l i c ac ión c o r r e s ponde a j ue z con e l conoc i mien t o de l a

caus a , qu i en pa r a e l l o debe ponde ra r e l j u i c i o de pe l i g ro s i dad

de l i mpu ta do o condenado ( e s t e ex t e rno e s l o que d i f e r enc i a

e s t a i n s t i t uc ión de l c r i t e r io de opo r t un idad , po rque a qu í e s

ap l i cada d i r e c t am en te po r e l Mi n i s t e r i o P úb l i c o ; va l e dec i r

que ambas i n s t i t uc iones son med i das de d i s c r ec iona l i dad de l a

acc ión pena l pub l i c a ) .

2) Ot ra co i nc idenc i a e s que no s e c oncede e l bene f i c io , l a

su s pens ión c ond ic i ona l de l p roces o , n i l a su s pens ión de l a


e j e cuc ión de l a pe na a l a pe r s ona que haya s i do condenada

an t e r io rme n te po r de l i t o o f a l t a .

Diferencia entre suspensión del proceso y ejecución de la pena.

1) La s uspens ión de l a e j e cuc ión de l a pena su s pende

cond ic iona l men te l a pe na i mpues t a a un conde nado , c on e s t a s e

bene f i c i a a l m i sm o a no c umpl i r t odo o pa r t e de una c ondena ya

impue s t a , po r ende e s ne ces a r io que e l j u i c io s e l l eve a c abo y

que cu l mine con una s en t e nc i a c ondena to r i a .

2) La s uspens ión de l a pe r s ecuc i ón pe na l su s pende e l e j e r c i c io de

l a acc ión pe na l púb l i c a . Con e s t a s e obv i a t odo o pa r t e de un

p roces o y s e be ne f i c i a a l impu t ado a no cumpl i r una pos ib l e

condena .

Similitudes y diferencias con el criterio de oportunidad

Similitudes:

Am bas son p roduc to de l p r inc ip i o de opo r tun i dad p roces a l que

como ya se ha menc ionado se con t r apone a l p r inc i p io de

l ega l ida d ; t i ene com o f ina l ida d que lo s ó rga nos pe r s egu ido re s de l

de l i t o s e ocupen de aque l l a s conduc t a s de mucha r e l eva nc i a y en


l o s cua l e s se a p rec i e r e s pec t o de l o s impu t ados un a l t o í nd i c e de

pe l i g ro s i dad .

Di fe r en c ia s :

1 . Me dian t e e l c r i t e r io de opo r t un idad e l Mi n i s t e r i o P ub l i co

no e j e r c i t a l a a cc ión pe na l , ya sea en fo rma to t a l o pa r c i a l o

l a l i m i t a a a l guna de l a s i n f r ac c ione s o a l gunos de l o s

impu t ados , y una vez a p l i c ado y s i endo f i rm e l a dec i s ión

de l M in i s t e r i o P ub l i co ya no se puede in t en t a r s i qu i e r a e l

i n i c io de c on t inuac ión de l a pe r se cuc ión , im p l i ca ndo l a

ex t i nc ión de l a acc i one pe na l con fo rme a l a r t i cu l o 42 de l

Cód igo Proc es a l pena l , e l cua l e s t ab l ec e : ” ” ; l o que no

ocu r r e e n l a s u spe ns i ón cond ic iona l de l a pe r sec uc ión

pena l .

2 . La s uspens ión cond i c iona l de e j ecuc i ón de l a pena ope ra a l

t e rm ino de l o s p roced i mie n to s , e s to e s a l d i c t a r s e s en t enc i a

condena to r i a l o cua l im p l i c a que l a a cc ión pena l ha s i s o

e j e r c i t ada has t a su s u l t imas cons ec uenc i a s y s e ha

a l c anzado l a im pos i c ión de una se n t enc i a f i na l .


3 . La s us pens ión de l p roces o a p rueba de t i e ne e l e j e r c i c io de

l a a cc ión pe na l a n t e s de que s e ac ue rde l a ape r t u r a de l

j u i c io , o s ea que n i s i qu i e r a se l l ega a d i sc u t i r l a

cu lpa b i l i dad o no de l e ncaus ado r e s pec to de l hecho

de l i c t i vo que s e l e i mpu ta . Pue de s eña l a r se en tonce s s in

t em or de n inguna e s pec i e , que e s p r e f e r i b l e hace r a l i n i c io

l o que s e puede hace r a l f i na l , ev i t a ndo e l de sgas t e de l

s i s t ema y l a i nce r t i dum bre de l l o s s ome t i dos a caus as

pena l e s ( y con e l l o s l a s angus t i a s de s u s f ami l i a r e s y de

qu i ene s depende n de su s i ng re s os ) f avo re c i endo me j o re s

opc ione s e n l a s o luc i ón de l o s con f l i c to s . .

4 . La s uspens ión cond i c iona l de l a pe r s ecuc ión pena l t i ene

como cons ecue nc i a l a ex t inc ión de l a acc ión pe na l . E l

c r i t e r io de opo r tun idad ún i cam en te p roduc e e l a r ch ivo

admi n i s t r a t i vo de l c a s o


Recursos .

Con t r a l a r e s o luc i ón c on ten t i va de l a s me d idas pod rá im pone r s e

l o s r e cu r sos de r e pos i c ión y ape l ac ión s ubs id i a r i a en e l e f ec t o

devo lu t ivo . P uede pe d i r s e r epos i c i ón y ape l a c ión s ubs id i a r i a de l

au to e n que s e imponga n l a s me d idas , l a i mpugnac ión puede s e r

impue s t a po r e l Mi n i s t e r io P ub l i co o po r e l p rop io im pu tado , e n

t odo ca so l a im pugnac ión no s u s pende rá e l cu r s o de l p roces o ,

deb i e ndo pone r s e en p r ác t i ca l o r e s ue l to .


CO NC LU S IO NES

La H ipó te s i s su s t e n t ada en e l p r e s en t e t r a ba jo ha s ido

p l ena men t e ve r i f i c a da , l l egá ndose a a f i rm ar que l a

ap l i cac i ón de l a s m ed idas de s im p l i f i c ac i ón p roces a l

son l a f o rma ma s e f i c az pa r a de s j ud i c i a l i z a r e l

p roces o pena l , pues e s t a s i n s t i t uc ione s e n l a f o rm a en

que s e encue n t r an r e gu ladas , s on ap l i cadas en l a

mayor í a de l o s de l i t o s que a c tua l men t e e s t án

r egu la dos en nues t ro Cód i go P ena l V igen t e

Hondure ño .

L a S us pens ión Cond ic iona l de l a pe r se cuc ión pena l

como med i da de s im p l i f i c ac i ón P roces a l e s una

i n s t i t uc ión que más e s u t i l i z a da en e s t a j u r i s d i c c ión ,

en v i r t ud que a l a mayor í a de l o s de l i t o s com e t i dos s on

cons ide ra dos baga t e l a y po r t an t o s e p r e s t a pa r a l a

ap l i cac i ón de e s t a med ida sup ra .


La In s t i t uc ión de l a S us pens ión Cond ic i ona l de l a

pe r s ecuc i ón pe na l e s una de l a s m ed idas que ha

ayudado a l Es t ado a de s conges t iona r l o s Cen t ro

P en i t e nc i a r io s de nues t ro P a í s , r educ i endo en g r a n

med i da l a mora j ud i c i a l , adem ás de l a u t i l i z ac ión

innec es a r i a de l o s Rec u r sos hum anos y ma t e r i a l e s de l

p rop io Es t a do .

La s u s pens ión de l a pe r s ecuc i ón pena l se ha

conve r t i do e n uno de l o s p i l a r e s p r i nc ipa l e s de l a

admi n i s t r ac ión de j u s t i c i a , ya que e s t a ha l og rado

des conges t i ona r e l t r aba j o de l o s T r ibuna l e s , y po r

ende s e ha l l ega do a l a a p l i c ac ión de una ju s t i c i a

p ron ta e f i caz .

Las med ida s de s i mp l i f i c ac ión p roces a l han ven ido a

co l a bo ra r g r andem en te con lo s admi n i s t r ado re s de

j u s t i c i a ; ya que l a ca rga p roc es a l ha d i sm inu ido c on l a

ap l i cac i ón de d i c has med ida s .


REC OM END A CI ON ES


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TESIS SOBRE MEDIDAS DESJUDICIALIZADORAS