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Setembro - 2010 Dr. Leoncio Sánchez T.

Terapia Racional Emotiva, Caso de Mario 11 Anos - Portuguez_usb

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Setembro - 2010

Dr. Leoncio Sánchez T.

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OS PILARES BÁSICOS DA TCCOS PILARES BÁSICOS DA TCC

TERAPIA COGNITIVO CODUTUAL

CONDICIONAMENTO CLASSICO

I Pawlow, J. Watson

CONDICIONAMENTO INSTRUMENTAL

OPERANTEB.F. Skinner

TEORIA DO APRENDISAGEM SOCIALA. Bandura

MODELOS COGNITIVOS

Terapia Racional Emotiva A. Ellis

Terapia Cognitiva A. Beck

Terapia Comportamental D. Meichenbaum

Aprendizagem

Construtivo

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Las 3 Fases de la TCCLas 3 Fases de la TCC

1)1) AVALIAÇAOAVALIAÇAO: Examina-se cuidadosamente o caso mediante a entrevista e observação clínica, registros, auto-registros e diversos instrumentos estandardizados. Formulam-se hipóteses acerca dos problemas que apresenta a pessoa e traçam-se os objectivos do tratamento

2)2) INTERVENÇAOINTERVENÇAO: Empregam-se técnicas terapêuticas orientadas ao logro dos objectivos planeados

3)3) SEGUIMENTOSEGUIMENTO: Avalia-se a efectividade do programa terapêutico em o mediano e largo prazo e realizam-se os ajustes necessários para a manutenção das mudanças positivas e ganhos

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Terapia Racional Emotiva – Principais conceitos teóricos METAS Y RACIONALIDAD: Os homens são mais felizes quando propõem-se

metas e esforçam-se por alcançar racionalmente.As principais metas humanas podem-se englobar

em: Super vivência. A felicidade. Esta última pode ser perseguida a

través de uma ou varias das seguintes sob metas: Aprovação ou afecto. Êxito e Competência pessoal em diversos

assuntos. Bem-estar físico, emocional, social e espiritual. Os humanos são seres propositados em busca de metas pessoais, que constituem a sua vez,

as "filosofias pessoais" de cada qual.

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VALORES E METASINTEIRÉS EM SI MESMOS: As pessoas sensatas

emocionalmente solem se interessar em primeiro lugar por sim mesmas, e põem seus próprios interesses ao menos um pouco por encima dos interesses dos demais. Sacrificam-se hasta certo ponto por aqueles a quem querem, mais sem que isso os anule.

INTEIRÉS SOCIAL: O inteires social é racional e positivo, porque a maioria das pessoas optam por viver e divertir-se em uma comunidade e grupo social; sim não actua moralmente, protegem os direitos dos demais, e favorecem a vida em sociedade, é pouco provável que cheguem a criar essa classe de mundo em o que elos mesmos podam viver felizmente.

Terapia Racional Emotiva – Principais conceitos teóricos

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VALORES E METASAUTODIRECÇAO: A gente sana assume a

responsabilidade da sua vida a mesma vez que coopera com os demais. Este tipo de pessoas não pedem nem necessitam demasiada ajuda dos outros.

ALTA TOLERÂNCIA Á FRUSTRAÇÃO: Os indivíduos racionais outorgam-se a sim mesmos e aos demais o direito a se equivocar. Procuram abster-se de condenar-se ou de condenar a outros como pessoas, por um comportamento inaceitável ou ofensivo, incluso mesmo que lhes desagrade muito suo próprio comportamento ou dos demais. As pessoas que não atormentam-se por um forte distress emocional, seguem a línea de St. Francis e Reinhold Niebuhr, cambiando, mudando as condiciones adversas que sejam possíveis de modificar, e aceitando as que não podem se cambiar, mais tendo a sabedoria de diferenciar as dois cosas.

Terapia Racional Emotiva – Principais conceitos teóricos

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VALORES E METASFLEXIBILIDADE: A gente madura sole ser de ideias

flexíveis, aberta ao cambio, pluralista e no fanática quando emite opiniões sobre os outros: Não ditam regras fixas e rígidas para sim mesmos nem para os demais.

ACEITAÇAO DA INCERTEZA: Os homens e mulheres saudáveis aceitam a ideia de que vivamos num mundo de probabilidades em continuo cambio, donde não existe a certeza absoluta e provavelmente nunca existirá.

Sabem de que viver em este mundo de incerteza e probabilidades não é horrível, e frequentemente resulta fascinante. Gostam da existência de um ordem mais não exigem saber com exactidão o que lhes deparará o futuro, e que lhes pode chegar a suceder.

Terapia Racional Emotiva – Principais conceitos teóricos

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VALORES E METASCOMPROMETER-SE EM OCUPAÇOES CRIATIVAS: Para a

maioria das pessoas resulta saudável e satisfatório se implicar de forma vital em algo fora de sim mesmos, e poder ter ao menos algum inteires criativo. Em certos indivíduos este inteires é de tipo humanitário e o consideram tão importante, que organizam no redor disto boa parte de suas vidas.

PENSAMENTO CIENTÍFICO: Os indivíduos saudáveis tendem a ser mais objectivos, científicos e racionais que os que tem alguma alteração. São capazes de ter sentimentos profundos e de actuar correctamente, mais também regulam suas acções e emoções reflectindo sobre elas e avaliando suas consequências segundo lhes leve a conseguir metas a corto o largo prazo.

Terapia Racional Emotiva – Principais conceitos teóricos

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VALORES E METASAUTOACEPTAÇÃO: As pessoas sanas alegram-se de

estar vivas e aceitam-se a sim mesmas simplesmente por o fato de viver e ter a capacidade de se divertir. Recusam a ideia de medir o que valem por seus logros externos e internos ou por o que os demais pensem delos.

ASUMIR RISCOS: A gente saudável emocionalmente tende a se arriscar e tentar fazer o que pretendem, incluso quando a muitas probabilidades de que fracassem. São aventureiros mais não temerários

ANTIUTOPIA: A gente saudável aceita o fato de que as utopias são inacessível e que nunca conseguiram todo o que querem, nem puderam evitar todo o dor. Pensam que é pouco sensato se esforçar por alcançar o prazer, felicidade e perfeição totais, o a total falta de ansiedade, depressão, descontento e hostilidade.

Terapia Racional Emotiva – Principais conceitos teóricos

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VALORES E METASHEDONISMO DE LARGA DURAÇAO: As pessoas bem

adaptadas aspiram a conseguir os prazeres do presente e do futuro, mais não solem sacrificar o manha por o bem-estar temporal de um momento. São hedonistas, isto significa que procuram a felicidade e evitam o dor, mais tem assumido que não vão a viver eternamente e que é melhor pensar a mesma vez no hoje e no manha.

A PROPRIA RESPONSABILIDADE DE SUAS EMOÇOES: Os indivíduos aceitam a grão parte de responsabilidade que tem de suas próprias alterações, em lugar de tirar a culpa de forma defensiva aos demais ou as condiciones sociais por seus comportamentos, pensamentos e sentimentos.

Terapia Racional Emotiva – Principais conceitos teóricos

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CREENCIAS Inferências

JuízosAvaliaçõesPrejuízosTradiçõesDogmas

Crenças popularesEsquemas

ACONTECIMIENTOS

Sucessos, situações

presentes o passadas

Exem.

Não entendo o que o professor explica

CONSECUENCIAS

EmocionaisEmocionais

Exem. Ansiedade

FisiológicasFisiológicas

Exem. Tenção

ComportamentoComportamento

Exem. Evitaçao

Terapia Racional Emotiva – O modelo A-B-C do funcionamento psicológico

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Terapia Racional Emotiva – Principais conceitos teóricos

COGNICIÓN E PROCESOS PSICOLÓGICOS: Pensamento, afecto e comportamento estão

inter-relacionados, afectam-se mutuamente. Os principais componentes da saúde e dos

transtornos psicológicos encontram-se a nível do pensamento, a nível cognitivo. Estes componentes determinantes são: As Crenças Irracionais (Exigências) em os

processos de transtorno psicológico. As Crenças Racionais (Preferências) em os

processos de saúde psicológica.

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O transtorno psicológico, deriva das CRENÇAS IRRACIONAIS. Uma crença irracional caracteriza-se por perseguir uma meta pessoal de modo exigente, absolutista e não flexível.

Ellis propõe que as três principais crenças irracionais (CREENCIAS IRRACIONALES PRIMARIAS) são:

1.- Referente á a meta de Aprovação/Afecto:"Tenho que conseguir o afecto ou aprovação das pessoas

importantes para mim". 2.- Referente á a meta de Êxito/Competência ou

Habilidade pessoal:"Tenho que ser competente (o ter muito êxito), não

cometer erros e conseguir meus objectivos". 3.- Referente á a meta do Bem-estar:

"Tenho que conseguir facilmente o que desejo (bens materiais, emocionais o sociais) e não sofrer por elo".

Terapia Racional Emotiva – A natureza da saúde e as alterações psicológicas

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A três crenças irracionais, derivadas das primarias (CREENCIAS SECUNDARIAS), que as vezes são primarias, que constituíram o segundo elo cognitivo do "processamento irracional da informação":

Referente ao valor aversivo da situação: TREMENDISMO. "Isso é horroroso, não pode ser tão mau como

parece". Referente a capacidade para afrontar a situação

desagradável: INSOPORTABILIDADE. "Não podo suportar lhe, não posso experimentar

nenhum mal-estar nunca". Referente á a valoração de sim mesmo e outros a

partir do acontecimento: CONDENA. "Seu/É/Som...um X negativo (p.e inútil, desgraçado...)

porque faço/face-m algo indevido".

Terapia Racional Emotiva – A natureza da saúde e as alterações psicológicas

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Em um terceiro elo cognitivo, e menos central para determinar as consequências emocionais, estariam as DISTORÇOES COGNITIVAS ou erros inferenciais do pensamento e que seriam avaliações cognitivas mais ligadas as situações específicas e não tão centradas como as crenças irracionais

Ellis, é o único terapeuta cognitivo que chega a distinguir entre consequências emocionais negativas e apropriadas ou patológicas. O Fato de experimentar emociones negativas não converte esse estado em irracional necessariamente, nem a racionalidade da terapia racional emotiva pode ser confundida com um estado "apático, frio o insensível" do sujeito.

O que determina sim uma emoção negativa é o não patológica é sua base cognitiva e o grado de molestar derivado de suas consequências.

Terapia Racional Emotiva – A natureza da saúde e as alterações psicológicas

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TRISTEZA: Derivada da Crença Racional: “É mau haver sofrido esta perdida, mais não á nenhuma ração por a que não deveria haver ocorrido"

VS  DEPRESSÃO: Derivada da Crença Irracional: "Não

deveria haver sofrido esta perdida, é terrível que seja assim". Sim crê-se responsável da perdida condena-se: "Não seu Bono", e sim a crê fora de controle as condições de vida são: “É terrível"

INQUIETUDE: Derivada da Crença Racional: "Espero que isso não suceda e seria mala sorte sim sucedera"

VS ANSIEDAD: Derivada da Crença Irracional: “Isso não

deveria ocorrer, seria horrível, insuportável sim ocorre.

Terapia Racional Emotiva – A natureza da saúde e as alterações psicológicas

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DOLOR: Derivada da Crença Racional: "Prefiro não fazer as cosas mal, tentarei fazer as melhor, sim não ocorre !mala sorte

VS CULPA: Derivada da Crença Irracional: "Não

devo fazer as cosas mal e sim as faço seu Malvado/a“

DISGUSTO: Derivada da Crença Racional: "Não gosto o que á feito, e me gostaria que nãotivesse ocorrido, mas outros podem romper mis expectativas ou normas."

VS IRA: Derivada da Crença Irracional: "Não deveria

haver feito isso. Não o suporto é um malvado por elo."

Terapia Racional Emotiva – A natureza da saúde e as alterações psicológicas

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Em quanto a os focos da mudança, estes podem estar em:

Aspectos situacionais ou ambientais implicados em o transtorno emocional (p.e facilitar a um fóbico social um ambiente com pessoas de não rejeição e de reforço do comportamento pro - social). Seria uma mudança em o ponto A do modelo A-B-C.

Consequências emocionais, comportamentais e cognitivas ou sintomáticas do transtorno emocional (p.e em o mesmo fóbico medicar sua ansiedade, ensinar-lhe relaxação para manejar sua ansiedade, autoreforçar-se positivamente seus logros sociais e arriscar-se gradualmente á as situações evitadas. Seria uma mudança em o ponto C do modelo A-B-C.

Terapia Racional Emotiva – Teoria da mudança terapêutica, focos e niveles

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Em as avaliações cognitivas do sujeito implicadas em o transtorno emocional. Aqui distinguir-se-iam a sua vez dois focos:

c.1. Distorções cognitivas ou inferências anti-empíricas (p.e "Me vou a pôr muito nervoso e não vou a poder ficar na situação") c.2. Crenças irracionais (p.e. "Necessito ter o afecto da gente importante para mi... y não suporto a rejeição"). Seriam mudanças em o ponto B do modelo A-B-C.Para Ellis os três focos podem, e solem produzir modificações emocionais, cognitivas e comportamentais. E de fato os três focos solem trabalhar conjuntamente em uma terapia do tipo TRE, mas o foco mais relevante para a mudança esta em o ponto B do modelo A-B-C, sobretudo em a modificação das crenças irracionais.

Terapia Racional Emotiva – Teoria da mudança terapêutica, focos e niveles

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Os niveles em quanto a "profundidade" e geralidade da mudança. Estes niveles seriam:

INSHIGT Nº 1: Que o sujeito tome consciência de que suo transtorno deriva de B (Irracional) y não directamente de A.

INSHIGT Nº 2: Que o sujeito tome consciência de como ele mesmo por auto-aprendizagem e auto-reforço mantém a crença irracional.

INSHIGT Nº 3: Que o sujeito trabalhe activamente a substituição das crenças irracionais por crenças racionais mediante tarefas de tipo comportamental, cognitivo y emocional.

Terapia Racional Emotiva – Teoria da mudança terapêutica, focos e niveles

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Detecção: Consiste em buscar as Crenças irracionais que levam a as emociones e comportamentos perturbadores. Para elo sole-se utilizar auto-registros que levam um listado de crenças irracionais, permitindo sua identificação o um formato de auto/perguntas para o mesmo fim.

Refutação: Consiste em una série de perguntas que o terapeuta face para contrastar as crenças irracionais (e que posteriormente pode utilizar o paciente). Estas podem ser de tipo: "que evidencia tem para mantiver que ...?", "donde está escrito que isso é assim?", "por que seria isso o fim do mundo?", etc.

Terapia Racional Emotiva – Principais técnicas do tratamento - Cognitivas

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Discriminação: O terapeuta ensina ao paciente, mediante exemplos, a diferencia entre as crenças racionais o irracionais.

Tarefas cognitivas para casa: Utilizam-se os auto-registros de eventos com guias de refutação, Cintas de cassete com as sessões donde se a utilizado Refutação, Cintas de cassetes sobre temas gerais de TRE e biblio-terapia TRE.

Definição: Ensina-se a utilizar o linguagem ao paciente de maneira mais racional e correcta ("p.e em vez de dizer Não podo, dizer, ainda não pude...”)

Terapia Racional Emotiva – Principais técnicas do tratamento - Cognitivas

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Técnicas referenciais: Anima-se ao paciente a fazer um listado de aspectos positivos de uma característica o comportamento, para evitar geralizaçoes polarizastes.

Técnicas de imaginação: Utilizam-se, sobretudo, três modalidades:

A Imaginação Racional Emotiva A projecção em o tempoHipnoses

Terapia Racional Emotiva – Principais técnicas do tratamento - Cognitivas

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Uso da aceitação incondicional com o paciente: Aceita-se ao paciente a pesar da negativa que seja suo comportamento como base ou modelo da sua própria auto-aceitação.

Métodos humorísticos: Com elos anima-se aos pacientes a descentrar-se de sua visão extremada mente dramática dos fatos.

Auto-descobrimento: O terapeuta pode mostrar que elos também são humanos e que alguma vez tiveram problemas similares aos do paciente, para assim fomentar uma aproximação e modelado de crescimento.

Terapia Racional Emotiva – Principais técnicas do tratamento - Emotivas

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Uso do modelado vicário: Usa-se historias, legendas, parábolas, etc. para mostrar as crenças irracionais e sua modificação.

Mudança do rol racional: Se pede ao paciente que adopte o papel de representar o uso da crença racional em uma situação simulada e comprovar assim seus novos efeitos.

Exercício de ataque a vergonha: Se anima ao cliente a se comportar em público de forma voluntariamente vergonhosa, para tolerar assim os efeitos de elo. (p.e "Pedir tabaco em una frutaria")

Terapia Racional Emotiva – Principais técnicas do tratamento - Emotivas

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Exercício de risco: Se anima ao paciente a assumir riscos calculados (p.e falar a varias mulheres para superar o medo ao rejeição).

Repetição de frases racionais a modo de auto-instruções.

Construção de canções, redacções, ensaios ou poesias: Se anima ao paciente a construir textos racionais e de distanciamento humorístico dos irracionais

Terapia Racional Emotiva – Principais técnicas do tratamento - Emotivas

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Tarefas para casa do tipo exposição a situações evitadas.

Técnica de “Ficar ali": Se anima ao paciente a recordar feitos incómodos como maneira de tolerar.

Exercícios de não demorar tarefas: Se anima ao paciente a não deixar tarefas para “amanhã" para não evitar a incomodidade.

Uso de recompensas e castigos: Se anima ao paciente a se reforçar seus afrontamentos racionais e a castigar seus comportamentos irracionais.

Treino em habilidades sociais, especialmente em assertividade.

Terapia Racional Emotiva – Principais técnicas do tratamento - Comportamentais

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Terapia com criancas

Terapia de Família Racional Emotiva (REFT)Vs

Terapia individual

Inclusão da família no tratamento da criança

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Conceitualização da REFT

A REFT e um híbrido da TRE e de Terapia Estratégica cultural sistémica.

Os pais comprometem-se a um trabalho cooperativo em equipa que opera como una unidade executiva do sistema.

Os filhos são um sob sistema de poder e status claramente secundário.

O bom funcionamento das famílias como grupo de pessoas que são capazes de levar a tarefa de ajudar ao desarrolho da personalidade e social de suo descendente.

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Esta difícil tarefa muitas vezes e impedida quando o sistema tem regras, limites o jerárquicas confusas ou inapropriadas.

Para que cada sob sistema leve suas funções especificas as fronteiras entre os sob sistemas devem ficar claros.

Fronteira refere-se a intensidade da interacção entre as pessoas e a como delegam as responsabilidades.

Conceitualização da REFT

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Etapas da REFT

Avaliacao do problemaO terapeuta procura ter informacao

das anomalias estructurais neste grupo de pessoas e ajudar a identificar as crencas irracionais que estão mentendo os simptomas e a estructura disfuncionai.

Perguntas de ajuda

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Avaliacao do problema

Algumas perguntas de ajuda: Estão os pais de acordo com a forma que intentam resolver o

problema? As soluciones já provadas podem estar reforçando os problemas da

criança? A criança “problema” tem uma quantidade inapropriada de poder ou

influencia na família? Como culpam-se irracional mente os membros da família a sim

mesmos ou a outros pelo problema? Como as crenças da criança manterem os sintomas? Falam ou discutem sobre o problema? Que acontece quando

discutem sobre isso? Que faz cada um quando apresenta-se o problema? Que querem cada membro da terapia.O terapeuta ilícita as respostas questionam lhas directamente,

observa a comportamento não verbal e as interacções entre elos. (Quem fala primeiro, tono de voz, quem fala de quem, como olham-se entre elos, etc.)

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Mario, 11 anos

Os pais estavam preocupados por que comia e dormia pouco, enfrentava-se muito a seu pai, afirmava que e um desgraçado, ficava ansioso e zangado ante a ideia que os pais tiveram relações sexuais.

Não gostava de sair fora de casa. Deixava de interactuar com a família. O pai estava preocupado por a falta de

amigos, mais a mãe não estava de acordo com isso.

O comportamento e execução na escola não apresentava problema.

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Comportamento dos pais Ambos pais ponham muita atenção e dedicação de tempo

quando o filho apresentava o problema. A mãe passava muitas horas falando com ele sobre as

ansiedades, ele expressava seu desconforto com o pai. A mãe de pouco contacto físico com as crianças O pai convidava ao filho a participar em actividades com ele,

mais a criança não estava de acordo e rejeitava-lhe. Uma noite quando Mario entrou no quarto dos pais acuso-lhes

de ter relações sexuais, eles para tranquilizar-lhe dizerem que só estavam a dormir e permitiram-lhe dormir no quarto de elos.

Ambos pais manifestaram preocupação de que o filho estivera emocional mente muito perturbado e que podasse-se a suicidar.

O pai dizia que sentia culpa, impotência e ocasionalmente ira contra seu filho.

A mãe oscilava entre sentir-se muito preocupada, zangada com ele por ter aquele problema, e depois culpa e depressão.

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O Filho

Dizia ser muito infeliz mais comportava-se assertiva mente quando correia aos pais quando eles falavam sobre o problema.

Frequente mente voltava os olhos e suspirava.

Cortava a conversação dos pais quando elos falavam com aclarações sobre os fatos.

Manifestava abertamente o desacordo.

Page 37: Terapia Racional Emotiva, Caso de Mario 11 Anos - Portuguez_usb

Formular hipótese sobre o problema Hipótese sobre a estrutura familiar O filho tem grande quantidade influencia e poder

sobre seus pais. A jerárquica familiar estava inversa, ele determinava

donde dormia e que faziam os pais na cama e como passavam a maioria do tempo.

A fronteira entre mãe e filho estava mutua mente contaminada, compartilham problemas e preocupações comuns e não resolvia os próprios.

A fronteira ente o pais e filho estava quebrada, não tenham interacção construtiva.

As soluções dos pais estavam reforçando o problema. Ele recebia muita atenção da mãe e è tratado como um rei.

A mãe tenha medos e expectativas irracionais sobre si mesma e sobre o filho.

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Crenças irracionais

Da Mãe:“Devo estar tudo o tempo preocupada por meu filho e ajudar-

lhe a vencer seus problemas, quando não o faz sou um fracasso”.

“A pobre criança não pode sair de seus problemas, sou terrível e ma por ficar zangada com ele”

“Eu sou culpável por que meu filho tem problemas”

O Pai:“Sou um pai sem valor por que meu filho tem tantos

problemas”.“Não devo fazer nada que perturbe-lhe”.“O meu filho não deveria ser uma criança difícil de ajudar”

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O Filho“Não posso suportar sim o meu pai não faz aquilo que

desejo”.“Não posso ajudar–me a mim mesmo, não tenho

esperança”.“Sou uma ma pessoa por ter istos problemas”.“E terrível que a mia mãe tenha preocupações e fique

perturbada”.“Não posso tolerar ter preocupações e ficar ansioso”

Crenças irracionais

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Definir Metas

Que os pais convertam-se em uma equipa efectiva e assertiva para tratar com os filhos.

Que Mario possa aprender como resolver seus problemas emocionais.

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Motivar a família para o tratamento e trabalhar as resistências

Geralmente os pais mostram–se pouco dispostos a admitir que elos necessitam tratamento e frequente mente abandonam.

A resistência pode entender-se como uma configuração de crenças que activam-se quando o terapeuta propõe que toda a família participe no

processo de mudança. Crenças vinculadas ao tratamento“E um signo de completo fracasso ter que vir para ser

ajudado em problemas familiares.”“O terapeuta poderia perguntar-nos por outros

problemas e isso seria desastroso e terrível”.

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O que fazer?

Desafiar as inferências e avaliações directamente.

Fornecer a valia dos pais, Dizer que a participação de elos e Crucial para ajudar ao filho, que elos são as pessoas mais significativas para a criança.

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Implementação do plano do tratamento

1. Negociar a forma e frequência do tratamento.Com a família de Mario 90 minutos cada 2 semanas.Meia hora com Mario, 45 minutos com os pais, e 15 minutos com os três juntos

2. Transformar o problema apresentado quando seja necessárioMudar a inferência dos pais de que seu filho estive emocional mente perturbado, que podia suicidar-se e que e hiper sensível (esta forma de olhar as coxias só leva a sobre protecção do filho)Explicite que e uma Ansiedade de Separação e que estava precipitada pela aproximação da adolescência.

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3. Dar tarefasAuto registros, não permitir que Mario durma na cama dos pais, disciplinar com firmeza ao filho quando tenha um comportamento grosseiro. Deixar de compadecer-lhe, alagar-lhe, animar-lhe e dar consequências positivas quando esta a comer, registar os comportamentos da criança, ler os artigos propostos, lembrar a Mario das tarefas que ele tem que fazer.

4. Trabalhar as resistências as tarefasAo inicio a mãe não estava de acordo com a tarefa de que o pai disciplina-se ao filho, e o pais estava temeroso de disciplinar.

Crença da mãe: “E terrível sim um filho não ama sempre a seu pai”, o meu filho vai sentir-se não amado”

Crença do pai: “Posso perder o controlo e bater-lhe”

Implementação do plano do tratamento

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5. Ajudar a criança a resolver seus problemas de forma independente

Fazer uma revisão das crenças sobre vir a terapia Explicitar o ABC, Revisão da frustração pelas mudanças no comportamento

dos pais. Incidir, incidir e incidir em B como gerador das emoções e

comportamentos.Crenças irracionais do Mario:

“Não posso suportar sim os meus pais não fazem aquilo que desejo”.“Não posso ajudar–me a mim mesmo, não tenho esperança”.“Sou uma ma pessoa por ter istos problemas”.“E terrível que a mia mãe tenha preocupações e fique perturbada”.“Não posso tolerar ter preocupações e ficar ansioso”“E terrível não amar a seus pais sempre”“E terrível ter que ir a consultas com o psicólogo”

Implementação do plano do tratamento

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Ajudar a criança a resolver seus problemas de forma independente

Técnicas usadasDetecção, refutação, discriminação, definição, auto-

descobrimento, modelado, aceitação incondicional, auto-afirmações, ficar li.

Tarefas para Mario Fazer a relação entre ir a escola e vir a consulta

(aprendizagem) Em cama antes de dormir lembrar-se das conversa soes

em consulta. Trazer exemplos de situações que para ele não são

inconfortáveis mais sim para outros companheiros da escola.

Implementação do plano do tratamento

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Estratégias de refutação usadasDidáctica: lógica, funcional, empíricaSocrática: lógica, empírica, funcional, alternativa racionalMetáfora: lógica

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LÓGICA EMPÍRICA FUNCIONALALTERNATIVA

RACIONAL

DIDÁCTICA

SOCRÁTICA

M

ETÁFORA

HUMOR

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Lembras como sentistes ao inicio das nossas sessões?

Como foi que aconteceram as mudanças? Como poderiam voltar as antigas formas

de comportamento? Como tiveres que pensar para te sentir e

comportar como antes ? O que você poderia aconselhar a uma

pessoa que tivesse os problemas que tiveste.

Seguimento e finalização

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