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19/03/2019 1 VANTAGEM ABSOLUTA VANTAGEM COMPARATIVA HECKSCHER-OHLIM Smith, Ricardo e HO... Prof. Reginaldo Brito Até metade do século XVIII estudiosos procuravam sistematizar o funcionamento do comércio internacional e influenciaram por conseguinte, a economia moderna. Teorias clássicas do comércio (Parte I) Adam Smith, em A Riqueza das Nações de 1776, desenvolveu a teoria das vantagens absolutas como base do comércio internacional. cada país deve se concentrar na produção dos bens que lhe oferecem vantagem absoluta. Ou seja reduzir ao máximo os custos de produção. David Ricardo aprimorou tal teoria, ao estender a possibilidade de ganhos de comércio para países que não possuem vantagens absolutas em relação a outros. Os países deviam se especializar em produtos onde encontram vantagem comparativa. Ou seja, a vocação de um país. ADAM SMITH (1723-1790) Filósofo e economista escocês David Ricardo (1772 - 1823) Economista e político britânico. “Sucessor de Adam Smith” Curva de Possibilidade de Produção Mostra o máximo que um país pode produzir utilizando TODOS os seus recursos produtivos que ele possui. (máquinas, equipamentos, mão-de-obra, matéria prima, tecnologia, terra = pleno emprego dos recursos de produção ). Revela a FRONTEIRA MÁXIMA DE PRODUÇÃO. 15 14 12 10 7 Camisas (1.000 ton.) Curva de Possibilidade de Produção A B C D E área Z área Y W 0 3 6 8 10 12 Pães (1.000 ton.) Alternativas de Produção (mil ton.) A B C D E F Pães 0 3 6 8 9 10 Camisas 15 14 12 10 7 0 F x y FRONTEIRA MÁXIMA DE PRODUÇÃO Custo de Oportunidade O custo de oportunidade mede o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem e sacrificar a produção de outro bem. Atenção: Existe custo de oportunidade somente quando o país está operando em máxima capacidade produtiva. Termo usado na economia para comparar a produtivi- dade de uma pessoas, empresa ou nação em relação a outra. Vantagem Absoluta (Adam Smith) Diz-se que um país tem vantagem absoluta na produção de um determinado bem ou serviço se ele for capaz de produzir e oferecer o bem a um preço de custo inferior aos dos concorrentes. Desenvolvida por Adam Smith no final do século XVIII tendo como fundamento principal o liberalismo comercial. Para ele cada país deveria se especializar na produção dos bens em que fosse mais eficiente.

Teorias clássicas do comércio (Parte I) VANTAGEM ABSOLUTA ... absoluta, vantagem relati… · para os Tigres Asiáticos : Singapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan. Para estudar

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Page 1: Teorias clássicas do comércio (Parte I) VANTAGEM ABSOLUTA ... absoluta, vantagem relati… · para os Tigres Asiáticos : Singapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan. Para estudar

19/03/2019

1

VANTAGEM ABSOLUTA VANTAGEM COMPARATIVA HECKSCHER-OHLIM

Smith, Ricardo e HO... Prof. Reginaldo Brito

Até metade do século XVIII estudiosos procuravam sistematizar o funcionamento do comércio internacional e influenciaram por conseguinte, a economia moderna.

Teorias clássicas do comércio (Parte I)

Adam Smith, em A Riqueza das Nações de 1776, desenvolveu a teoria das vantagens absolutas como base do comércio internacional. cada país deve se concentrar na produção dos bens que lhe oferecem vantagem absoluta. Ou seja reduzir ao máximo os custos de produção.

David Ricardo aprimorou tal teoria, ao estender a possibilidade de ganhos de comércio para países que não possuem vantagens absolutas em relação a outros. Os países deviam se especializar em produtos onde encontram vantagem comparativa. Ou seja, a vocação de um país.

ADAM SMITH (1723-1790) Filósofo e economista escocês

David Ricardo (1772 - 1823) Economista e político britânico. “Sucessor de Adam Smith”

Curva de Possibilidade de Produção

Mostra o máximo que um país pode produzir utilizando TODOS os seus recursos produtivos que ele possui. (máquinas, equipamentos, mão-de-obra, matéria prima, tecnologia, terra = pleno emprego dos recursos de produção ). Revela a FRONTEIRA MÁXIMA DE PRODUÇÃO.

15 14 12 10 7

Camisas (1.000 ton.)

Curva de Possibilidade de Produção

A B

C D

E

área Z

área Y

W

0 3 6 8 10 12 Pães (1.000 ton.)

Alternativas de Produção (mil ton.)

A B C D E F

Pães 0 3 6 8 9 10

Camisas 15 14 12 10 7 0

F

x

y

FRONTEIRA MÁXIMA DE PRODUÇÃO

Custo de Oportunidade

O custo de oportunidade mede o grau de sacrifício que se faz ao optar pela produção de um bem e sacrificar a produção de outro bem. Atenção: Existe custo de oportunidade somente quando o país está operando em máxima capacidade produtiva.

Termo usado na economia para comparar a produtivi-dade de uma pessoas, empresa ou nação em relação a outra.

Vantagem Absoluta (Adam Smith)

Diz-se que um país tem vantagem absoluta na produção de um determinado bem ou serviço se ele for capaz de produzir e oferecer o bem a um preço de custo inferior aos dos concorrentes.

Desenvolvida por Adam Smith no final do século XVIII tendo como fundamento principal o liberalismo comercial. Para ele cada país deveria se especializar na produção dos bens em que fosse mais eficiente.

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ENGRENAGENS TRANSISTORES

Para Adam Smith, a falha dos mercantilistas foi não perceber que uma troca deve beneficiar as duas partes envolvidas no negócio, sem que se registre necessariamente, um déficit para uma das nações envolvidas.

Vantagem Absoluta (Adam Smith)

Três problemas não resolvidos por Smith na Teoria das Vantagens Absolutas:

1. Quais seriam as proporções para as troca de produtos ou relações de troca entre as mercadorias?

3. Estaria essa nação condenada a ficar excluída dos benefícios da especia-lização e das trocas?

2. O que aconteceria se não houvesse nenhuma mercadoria produzida no país a custos menores que seus possíveis parceiros comerciais?

Vantagem Absoluta (Adam Smith)

Vantagem Absoluta (Adam Smith)

País/Total 1 Engrenagem Transistor Total 2

INGLATERRA 100 h 80 h 180 h

PORTUGAL 90 h 120 h 210 h

Total 1 190 h 200 h 390 h

Tabela com produção do país para seu próprio consumo, não realizando “trocas” internacionais.

País/Total 1 Engrenagem Transistor Total 2

INGLATERRA Não produz 80+80=160h 160 h

PORTUGAL 90+90=180h Não produz 180 h

Total 1 180 160 340 h

180h = 2000 Engrenagens.

160h = 2000 Transistores.

390-340=50h de superávit

Redução (economia) de h: Inglaterra = 20h e Portugal = 30h.

1000 1000

Tabela com realização de trocas com vantagem absoluta:

Termo usado na economia para comparar os custos de oportuni-dade de um produtor em relação a outra (tirando o foco dos insumos gastos).

Vantagem Comparativa (David Ricardo)

O produtor que apresenta menor custo de oportunidade de um bem possui vantagem comparativa. Considerações:

1. 2. 3.

Único fator de produção a ser considerado é o trabalho; Não considera a existência da economia de escala; Não considera os efeitos do comércio sobre a distribuição de renda.

Vantagem Comparativa (David Ricardo)

Apenas rearranjando quem vai fazer o quê, será possível produzir mais graças à especialização. Se um país é o melhor em fazer algo, isso traz benefícios para o país e para os demais países. Trabalhadores produzirão mais se se especializarem.

A troca entre os países favorece a Especialização, pois:

Vantagem Comparativa (David Ricardo)

País/Total 1 Engrenagem Transistor Total 2

INGLATERRA 100 h 120 h 220 h

PORTUGAL 90 h 80 h 170 h

Total 1 190 h 200 h 390 h

1000 1000

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Vantagem Comparativa (David Ricardo)

MAIS EFICIÊNCIA (especialização)

País/Total 1 Engrenagem Transistor Total 2

INGLATERRA 100 h 100/120 = 0,83

120 h 100/0 = 1,05

220 h

PORTUGAL 90 h 90/80 = 1,13

80 h 80/90 = 0,89

170 h

Total 1 190 h 200 h 390 h

País/Total 1 Engrenagem Transistor Total 2

INGLATERRA 100+100=200 Não produz 200 h

PORTUGAL Não produz 80+80=160 160 h

Total 1 *200 h 160 h 360 h

1000 1000

390-360=30 h de “sobra”, livre para produzir e exportar, ampli-ando o negócio internacional.

2000 2000

O cálculo da divisão mostra onde está o menor CUSTO DE OPORTUNIDADE para cada produto em ambos os países. Onde houver menor CUSTO DE OPORTUNIDADE, onde deve concentrar a produção.

Vantagem Comparativa (David Ricardo)

Se vale a pena fazer comércio internacional quando há vantagem ABSOLUTA e também quando há VANTAGEM RELATIVA, então SEMPRE vale a pena fazer comércio internacional.

“O Canadá exporta produtos florestais para os Estados Unidos não porque seus lenhadores são mais produtivos em relação a seus colegas dos EUA, mas porque o Canadá, pouco povoado, tem mais terra arborizada por habitante que os Estados Unidos. Assim, uma visão realista do comércio deve observara importância não só da mão de obra, mas também de outros fatores de produção, como terra, capital e recursos minerais” - KRUGMAM, P. 67.

Heckscher-Ohlin - HO (2 fatores) Heckscher-Ohlin - HO (2 fatores)

Em relação às teorias do comércio internacional, temos: a) Modelo de vantagem absoluta (Smith) : leva em conta apenas UM FATOR de produção: a força de trabalho. b) Modelo ricardiano: a alocação entre os setores de um único recurso, trabalho, determina as possibilidades de produção. Esse modelo nos dá a ideia essencial de vantagem comparativa, mas não nos permite falar sobre a distribuição de renda. c) Modelo de dotações fatoriais (Hecksher-Ohlin): é um modelo mais complexo, permite múltiplos fatores de produção que também podem ser movidos entre setores. Isso leva a uma compreensão mais profunda de como os recursos podem determinar padrões comerciais.

Eli Heckscher (1879 – 1952) economista político e historiador econômico sueco.

Bertil Ohlin (1899 – 1979) economista político e historiador econômico sueco. Prêmio Nobel de Economia 1977.

CAPITAL X TRABALHO (TERRA)

Heckscher-Ohlin - HO (2 fatores)

Também conhecida como TEORIA DAS PROPORÇÕES DOS FATORES

“Se a mão de obra fosse o único fator de produção, como o modelo ricardiano supõe, a vantagem comparativa poderia surgir apenas por causa de diferenças internacionais na produtividade da mão de obra.[...] uma visão realista do comércio deve obser-vara importância não só da mão de obra, mas também de outros fatores de produção, como terra, capital e recursos minerais. [o

modelo Heckcsher-Ohlim, desenvolvido em 1977] mostra que a vantagem comparativa é influenciada pela interação entre os recursos das nações (a abundância relativa dos fatores de produção) e a tecnologia de produção (que influencia a intensidade relativa com que os diferentes fatores de produção são usados na produção de mercadorias diferentes) [...] o comércio internacional é em grande parte impulsionado pelas diferenças de recursos dos países” - KRUGMAM, P. 67.

Heckscher-Ohlin - HO (2 fatores)

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Heckscher-Ohlin - HO (2 fatores)

2 países

Eles têm uma certa quantidade ou abundância de fatores de produção (Capital e Trabalho).

HT

2 fatores de produção

CAPITAL TRABALHO

RD

CAPITAL TRABALHO

2 produtos

Em sua produção requer alguma intensidade de fatores de produção.

Alguns bens requerem mais capitas do que trabalho em sua produ-ção e vice-e-versa.

Heckscher-Ohlin - HO (2 fatores)

Países com abundância de capital exportam bens que usam intensivamente esse fator de produção (capital).

Países com abundância de mão-de-obra (trabalho) exportam bens que usam intensivamente esse fator de produção (trabalho).

Teorema de Heckscher-Ohlin diz que: um país esporta aquele bem que usa mais intensivamente o fator de produção que possui mais abundantemente. Pressupostos:

1. Hecksher-Ohlin contempla dois fatores: trabalho e terra*; 2 Embora a quantidade de trabalho e terra seja distinta em

diferentes países, elas são fatores constantes; 3. Existe competência perfeita em cada país; 4. Não há mobilidade de fatores entre o países (não há

cooperação); 5. A qualidade dos fatores são a mesma nos 2 países; 6. É possível quantificar as quantidades dos fatores nos 2

países; 7. As técnicas de produção são idênticas nos 2 países

(máquinas e mão-de-obra); 8. O salário recebido é uma função da produtividade e do

preço do bem que é produzido.

Quantidade de fato-res de produção por unidade produzida

Heckscher-Ohlin - HO (2 fatores)

Bem Capital Trabalho

12 6

4 10

Pergunta: De acordo com a teoria Heckscher-Ohlin qual produto a Republica Dominicana deveria exportar para o Haiti onde a relação Capital/Trabalho de 0,7?

República Dominicana:

Fator Disponibilidade

Trabalho 200 trabalhadores

Capital 800 unid. produzidas

800 ÷ 200 = 4,0

Na relação CAP/TRAB, RD = 4; HT = 0,7, Portanto: RD é + abundante em CAPITAL e o HT é + abundante em TRABALHO.

HT RD

4 = 0,4 10

Pergunta: Já que o recurso em que RD é mais abundante é o CAPITAL, em qual das duas produções ele emprega mais esse recurso?

12 = 2,0 6

R. A RD emprega mais intensivamente o recurso CAPITAL na produção de cana de açúcar. Portanto, na teoria de HO, deve exportar CANA DE AÇUCAR e importar café do HT.

Heckscher-Ohlin - HO (2 fatores)

Quando analisamos problemas reais, é possível basear nossas observações em uma mistura de modelos. Por exemplo: nos anos 1990, uma das mudanças centrais no comércio mundial foi o rápido crescimento das exportações dos novos países industrializados (NIP) - destaque para os Tigres Asiáticos : Singapura, Hong Kong, Coreia do Sul e Taiwan. Para estudar este fato e o aumento de sua produtividade, é possível usar o modelo ricardiano.

Hong Kong é uma das duas regiões admi-nistrativas especiais da China.

Singapura é uma cidade-Estado insular localizada na ponta sul da Península Malaia, no Sudeste Asiático.

Coreia do Sul é um país da Ásia. Fronteira com China, Rússia (muito peque-na) e Coreia do Norte.

Taiwan - República da China (RC), é um Estado insular locali-zado na Ásia Oriental*

8 Fatores de sucesso dos NPI do Sudeste Asiático e do e da Ásia oriental:

1. Posição Geopolítica no contexto da Guerra Fria;

2. Desenvolvimento dos transportes e da comunicação;

3. Características da mão de obra (qualificada e abundante);

4. Posição geográfica; 5. Intenso investimento do Estado em

educação e qualificação profissional; 6. Proximidade a um “país-modelo” -

Japão; 7. Articulação da Indústria com a

Agricultura; 8. Estratégia de industrialização orientada

para a exportação (IOE).

Apesar das diferenças, esses modelos compartilham 3 características:

Heckscher-Ohlin - HO (2 fatores)

Outro exemplo está relacionado à mudança no uso de recursos por países emergentes como a China. Nas últimas décadas, deixaram de ser fornecedores de mão-de-obra barata (vantagem comparativa segundo Ricardo), de acumular capital como resultado dessa troca maior e de sua força de trabalho que melhora seus níveis de treinamento. Para entender as consequências desse fenômeno, podemos recorrer ao modelo de dotação fatorial.

1. A capacidade produtiva de uma economia é sintetizada com sua fronteira de possibilidades de produção e as diferenças entre essas fronteiras dão origem ao comércio.

2. As possibilidades de produção

determinam a função da oferta relativa de um país.

3. O equilíbrio mundial é determinado

pela função de demanda relativa global e pela função de oferta relativa global, que são colocados entre os da oferta e demanda nacionais.

Heckscher-Ohlin - HO (2 fatores)

6 = 0,27 22

5 = 0,35 14

Quantidade de fato-res de produção por unidade produzida

Bem Capital Trabalho

9 3

14 6 14 = 2,3 6

9 = 3,0 3

Quantidade de fato-res de produção por unidade produzida

Bem Capital Trabalho

5 14

6 22

Singapura

Fator Disponibilidade

Trabalho 200 trabalhadores

Capital 600 unid. produzidas

600 = 3,0 200

Argentina

Fator Disponibilidade

Trabalho 350 trabalhadores

Capital 200 unid. produzidas

200 = 0,6 350

Pergunta: De acordo com a teoria Heckscher-Ohlin, qual produto a Argentina deveria exportar para Singapura (e vice-e–versa) dada as condições apresentadas acima?

1000

500

1000

500

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Heckscher-Ohlin - HO (2 fatores) Quantidade de fato-res de produção por unidade produzida

Bem Capital Trabalho

11 6

18 12

Quantidade de fato-res de produção por unidade produzida

Bem Capital Trabalho

8 11

3 14

Taiwan

Fator Disponibilidade

Trabalho 180 trabalhadores

Capital 500 unid. produzidas

Brasil

Fator Disponibilidade

Trabalho 250 trabalhadores

Capital 700 unid. produzidas 3 = 0,2 14

8 = 0,7 11

18 = 1,5 12

11 = 1,8 6 500 = 2,7

180

700 = 2,8 250

Pergunta: De acordo com a teoria Heckscher-Ohlin , qual produto o Brasil deveria exportar para Taiwan (e vice-e–versa) dada as condições apresentadas acima?

10

1000

10

1000

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