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Teoria Geral da Administração II
Livro Básico:
Idalberto Chiavenato.
Introdução à Teoria Geral da Administração.
7a. Edição, Editora Campus.
Prof. Glauber Santos
Material disponível no site: www..justocantins.com.br
1. EMENTA
A natureza das organizações; a organização como um
agente de mudança; as organizações como agentes de
resistências à mudança; a natureza e os tipos de
organizações; a natureza e as bases da estrutura
organizacional; complexidade; formalização;
centralização; poder e conflitos dentro das
organizações; liderança e tomadas de decisões nas
organizações; comunicações; ambientes organizacionais;
relações interorganizacionais.
Prof. Glauber Santos [email protected]
2. OBJETIVO GERAL
Apresentar ao aluno o conceito de organização e sua
relação com o processo administrativo, além de uma
primeira noção das relações organizacionais.
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3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
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Identificar um corpo de conhecimentos sistematizados, de modo a
desenvolver uma compreensão crítica do pensamento administrativo, sua
evolução e significado para a empresa e administrador, seu
relacionamento e base para as demais disciplinas, além de sua
importância no cotidiano da administração pública e privada.
Conhecer os modelos de gestão e estabelecer conexões com as teorias
administrativas e organizacionais.
Estabelecer bases para a continuidade da discussão a propósito do
pensamento administrativo e organizacional.
PARTE I - A NATUREZA DAS ORGANIZAÇÕES
Nossa vida cotidiana é afetada em
muitos aspectos por organizações, seja
no trabalho, escola, religião ou
família
Trabalhamos em organizações
PARTE I - A NATUREZA DAS ORGANIZAÇÕES
Dependemos delas para nossa sobrevivência
Prof. Glauber Santos
Vivemos das organizações
para as organizações
Desafios organizacionais
Organizações tradicionais, ricas ou pobres, enfrentam vários desafios
1 – administração das organizações em um ambiente global;
2 – planejamento e estruturação ou reestruturação das organizações;
3 – promoção da qualidade, capacidade e
competitividade;
4 – redução da complexidade, aumentando rapidez e reagindo às
mudanças ambientais;
5 – administração das organizações com ética e moral.
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O desafio global
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Empresas que não buscam mercados novos, que não
exploram fornecedores potenciais são ultrapassadas e
substituídas por organizações com visão mais global.
Especialmente no período após a 2ª Guerra Mundial, o ambiente dos negócios
sofreu mudanças dramáticas.
Dizer que as organizações estão mais preocupadas com o
ambiente global dos negócios não expressa a dimensão de
tais mudanças.
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Um exemplo foi o setor automobilístico dos Estados Unidos da América devido
dois fatores globais:
O desafio global
1º) As firmas não perceberam o aumento da
quantidade de carros importados como uma ameaça
e nem a diferença da qualidade dos produtos e do
comportamento dos consumidores;
2º) Devido a pouca experiência competitiva em termos de
carros pequenos e combustíveis eficientes, os fabricantes
Norte Americanos eram incapazes de competir com os
fabricantes de carros japoneses e europeus.
Nenhum negócio, grande ou pequeno, pode ignorar eventos ao longo do mundo.
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Planejando e (re) estruturando
Grandes firmas estão reduzindo seu quadro de pessoal e mudando sua forma de
organização. As organizações precisam se reinventar e alguns aspectos
merecem especial atenção:
1) Qualidade, capacidade e competitividade
2) Complexidade, agilidade e responsabilidade
3) Administração com Moral e Ética
Qualidade total Funcionários passam a ter responsabilidade com monitoramento de qualidade
Fator imperativo para a empresa manter-se competitiva
A complexidade dos negócios e o rápido avanço tecnológico faz com que as informações sejam mais
rápidas também. Empresas precisam gerar informações na hora certa para as pessoas certas de modo
oportuno, um exemplo é o controle de inventários através do JIT.
O comportamento ético nas organizações deve ser praticado consistentemente e permanentemente.
Definição de Organizações
Por que elas existem?
Origem
Na Antigüidade, roupas e víveres eram produzidos na própria casa, para os seus
moradores; apenas os excedentes eventuais eram trocados entre vizinhos ou na praça.[...]
Alguns povos da Antigüidade, como os fenícios, destacaram-se intensificando as trocas e,
com isto, estimularam a produção de bens destinados especificamente à venda. Esta
atividade de fins econômicos, o comércio, expandiu-se com extraordinário vigor.(COELHO,
2004, p. 5).
Definindo
É importante destacar a diferença entre Organização e Estrutura
Organizacional. A primeira é a união de pessoas, ideias, ideologias, e
recursos para atingir objetivos. A segunda trata da forma como essa
organização será racionalizada, seus métodos e estruturação para agir.
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As organizações existem para servir às necessidades e desejos das pessoas. Essas
entidades são planejadas, organizadas, dirigidas e controladas por Administradores, por
meio da Administração e é na organização que o Administrador nasce e se desenvolve.
“[...] a organização é um sistema planejado de esforço cooperativo no qual cada
participante tem um papel definido a desempenhar e deveres e tarefas a executar”.
(CURY, 2000, p. 116).
[...] a organização é um artefato que pode ser abordado como um conjunto articulado de pessoas,
métodos e recursos materiais, projetado para um dado fim e balizado por um conjunto de
imperativos determinantes (crenças, valores, culturas etc.). (MEIRELES, 2003, p. 46).
As organizações são definidas como duas ou mais pessoas que trabalham
cooperativamente para realizar uma meta ou objetivo. São formadas por
pessoas, dentre as quais as metas e os objetivos são compartilhados.
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Meireles (2003) divide este artefato complexo em cinco questões básicas:
Quem? Como? Com quê? O quê? Por quê?
O “quem” é o humanware – conjunto de pessoas requeridas pelo artefato.
O “como” é o software – tecnologia procedimental, a maneira de fazer as coisas.
O “com o quê” é o hardware – conjunto de recursos materiais (incluindo financeiros):
equipamentos, máquinas, valores escriturais, créditos e valores.
O “o quê” é o foco – alvo de toda ação administrativa desenvolvida no interior do artefato.
O “por quê” são os imperativos determinantes – fonte da ação humana administrativa:
apetites, sentimentos, interesses, atitudes, hábitos, cultura, crenças, valores,
princípios.(MEIRELES, 2003, p. 46).
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Organizações como sistemas
A definição de organização inclui o termo sistemas
A Teoria de sistemas fornece um simples modelo de organização focado na
estrutura e relacionamento ou independência entre as partes da organização.
A organização é feita por partes e estas se interagem para alcançar os objetivos da
organização
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Relações críticas ou interdependências podem existir entre departamentos.
Os departamentos devem ser considerados como um todo em
funcionamento e ter efeito de sinergia.
Os resultados de uma coordenação ineficiente entre departamentos
interdependentes podem implicar em empregados descontentes,
equipamentos danificados, produtos defeituosos, clientes insatisfeitos e lucros
perdidos.
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Organizações como sistemas
Os sistemas podem ser abertos ou fechados
Os sistemas abertos recebem recursos de fontes externas (ambiente)
As saídas são responsáveis por fornecer informações internas da organização.
Exemplos.: compra, recebimento, recrutamento de pessoal e pesquisas de mercado como também
vínculos com investidores e banqueiros.
Organizações como sistemas
A organização deve ter mecanismos para lidar com o
ambiente externo para garantir sua sobrevivência.
1º) O subsistema de produção é responsável pela
transformação das entradas e saídas
2º) A organização precisa se estabilizar para adaptar às
mudanças ambientais externas
Administração controla as atividades dos vários
subsistemas, manutenção dos subsistemas evitando
falhas nas operações e adaptação dos subsistemas.
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Organizações como sistemas
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Abordagem de sistemas estratégicos
A melhor estrutura depende no contexto que a organização enfrenta.
Estudiosos e gerentes devem reconhecer o complexo de relacionamento existente nas
operações organizacionais
A estrutura organizacional deve compreender o contexto organizacional e fatores
contingenciais e incluem as metas organizacionais, ambientes, tecnologia, tamanho e
cultura.
Não há melhor ou mais apropriada forma para todas as organizações estruturarem e se organizarem.