Sumário

CONTACTOS ÚTEIS: Geral, Presidência, Acção Social, Ambiente, Áreas Urbanas de Génese Ilegal, Educação, Desporto, Juventude, Gestão Urbanística, Habitação, Obras Municipais, Recursos Humanos 21 982 98 00• Actividades Económicas 21 982 69 60 • Assembleia Municipal 21 984 88 28 • Biblioteca Municipal José Saramago 21 982 62 02• Comissão de Protecção de Crianças e Jovens 21 984 88 78 • Gabinete de Apoioao Consumidor 21 982 30 62/28 54 • Gabinetes de Atendimento à Juventude: Loures 21 982 07 17, Sacavém 21 941 06 89, Santo António dos Cavaleiros 21 988 18 90/1 • Gesloures 21 982 67 00 • LouresParque 21 982 12 81 • Museu da Cerâmica de Sacavém 21 940 98 90 • Museu Municipal de Loures 21 983 96 00 • Parque Municipal do Cabeço de Montachique 21 985 61 52 • Parque Urbano deSanta Iria de Azóia 21 955 70 50 • Posto de Atendimento ao Cidadão LoureShopping 21 983 14 36, Sacavém 21 949 85 65 • Protecção Civil 21 984 96 00 (24 horas/dia) • Serviço de Apoio à Criação de Empresase Emprego 21 982 69 60 • Serviços Municipalizados de Loures 21 984 85 00, Piquete 21 983 95 00 • Turismo 21 982 98 95 • Veterinário Municipal 21 983 11 47

Editorial

» Loures Municipal «Loures Municipal 3

José

Bra

nco

2

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

A água, em todas as suas formas, é um espectáculo admirável. Quando surpreende, pode causar dilúvios, dramas, tristezas. Mas tambémalegria, júbilo ou estupefacção. Como aconteceu, a 29 de Janeiro, quando a neve inundou o Sul do país, num rasgo deslumbranteda Mãe-Natureza. Também Loures se vestiu de branco, como a imagem, captada no Cabeço de Montachique, tão bem o demonstra

Carnaval SaloioPág. 25 ––––– Plano de Actividades

Conheça à lupaos planos do Municípiopara o próximo mandato

Pág. 23 ––––– Bibliotecas

No mês de Janeiro, trêsnovas bibliotecas escolaresforam inauguradas

Cultura Fábrica da Loiça celebra 150 anos 6○ ○ ○ ○ ○ ○

Cidades Limpas premeiam LouresAmbiente 11○ ○ ○ ○ ○

Parque da Cidade de cara lavada ○ ○ ○ ○ ○ ○ 14Obras

A ‘nova’ Sacavém vai nascerUrbanismo ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ 15

Grandes Opções do Planoem análise

À Lupa25

38○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Habitação Novos empreendimentospor todo o concelho

Serviço Tele-Alarme para breveIdosos 44○ ○ ○ ○ ○ ○

○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

Três novas bibliotecas escolaresinauguradas

Educação23

O ano de 2006 marca o início de um novo cicloautárquico, na sequência das eleições realizadas emOutubro passado. Atendendo a esse facto, a LouresMunicipal dá conta, na presente edição, não só doPlano de Actividades e Orçamento para o correnteano, mas também das Grandes Opções do Planopara o quadriénio 2006-2009. Vivendo-se umperíodo de contenção e rigor, os números revelamque não deixamos de dedicar uma atenção particularàs funções sociais.

Esta edição dá também conta dos últimos doismeses de actividade municipal, com vários acon-tecimentos a merecerem destaque.

O ambiente é uma das áreas prioritárias danossa actuação. Recentemente, tivemos a satisfaçãode ver reconhecido, uma vez mais, o esforço doMunicípio de Loures no domínio da limpeza urbana,ao ser-nos atribuída, pelo Ministério do Ambiente,a Bandeira Verde das Cidades Limpas. Esta distinção,que muito nos orgulha, premeia a Gestão Integradade Resíduos Urbanos na área do Município, e paraela contribuíram os esforços da própria CâmaraMunicipal, dos Serviços Municipalizados de Loures,da Valorsul, das juntas de freguesia do concelho e,sobretudo, dos munícipes.

Outras áreas de actuação em que o trabalhoda autarquia tem sido bem visível são as obras e ourbanismo. A requalificação da rede viária prosse-guiu nos últimos tempos, um pouco por todo oconcelho, a empreitada para a construção do novocentro de saúde de Sacavém foi adjudicada, e asobras de construção do novo quartel dos BombeirosVoluntários de Sacavém avançam a bom ritmo.Ainda na segunda cidade do concelho, prosseguemas obras de requalificação ao abrigo do PROQUAL,visto que, apesar das vicissitudes, a autarquia decidiulevar por diante as intervenções mais prioritárias.

No sector da habitação, a administração a quepresido teve nos últimos anos a preocupação de

Tivemos a satisfação de ver reconhecido, uma vez mais, o esforçodo Município de Loures na limpeza urbana, ao ser-nos atribuída,pelo Ministério do Ambiente, a Bandeira Verde das Cidades Limpas.Esta distinção, que muito nos orgulha, premeia a Gestão Integradade Resíduos Urbanos [...] e para ela contribuíram os esforços da CâmaraMunicipal, dos Serviços Municipalizados de Loures, da Valorsul,das juntas de freguesia do concelho e, sobretudo, dos munícipes.

instituir um adequado controlo financeiro, gerindoeficazmente os recursos públicos. Em resultado destaorientação, ao longo de todo o anterior mandatohouve um crescimento acentuado das receitas,motivado pela mais eficaz cobrança de rendas. Jáem 2005, iniciou-se, por outro lado, a venda defogos municipais aos respectivos inquilinos,pretendendo-se agora dar continuidade a esteprocesso, que permitirá à autarquia libertar-se dealguns encargos com a conservação de imóveis, aomesmo tempo que obtém receitas, enquanto os in-quilinos têm a oportunidade de adquirir as suascasas a custos reduzidos. Simultaneamente, pros-segue a construção de novos fogos de habitaçãosocial, de forma a dar resposta às novas necessi-dades.

No domínio da educação, o ano de 2006 teveum início em força, com a inauguração de trêsnovas bibliotecas escolares, na Portela, em Sacavéme em Fanhões.

Também a cultura esteve em foco, com o tra-balho da Câmara Municipal a ser distinguido coma atribuição, pela Associação Portuguesa de Mu-seologia, do Prémio de Melhor Serviço de ExtensãoCultural ao Museu Municipal de Loures.

Dos outros temas que marcaram a actividademunicipal, do desporto à juventude, das actividadeseconómicas às relações exteriores, passando pelosassuntos sociais e pela saúde, damos conta empormenor nas páginas seguintes.

Carlos Teixeira

www.cm-loures.ptloures.revista@cm-loures.pt

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Carlos Teixeira

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Distribuição gratuitaPeriodicidade: bimestralTiragem: 75 000 exemplaresDepósito legal n.º 183565/02ISSN 1645-5088

Personalidades

» Loures Municipal «Loures Municipal

Janeiro – Fevereiro 2006

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Eleições

Reconhecido universalmente como o primeirobotânico de Portugal, Félix da Silva Avelar nasceu a25 de Novembro de 1744, em Santo Antão do Tojal,e a sua infância não terá sido fácil, devido às diversasmudanças de ambiente familiar.

Aos 19 anos ficou sem qualquer apoio da família,valendo-lhe o talento para o canto, que lhe permitiuocupar o cargo de capelão-cantor na Sé Patriarcalde Lisboa. Em 1770, matriculou-se no curso de DireitoCanónico da Universidade de Coimbra. No entanto,a Reforma Pombalina da Universidade tornou obri-gatória a frequência das aulas, impedindo-o decontinuar os estudos, uma vez que trabalhava emLisboa.

A amizade de Félix Avelar com Filinto Elísiotornou-o suspeito aos olhos do Santo Ofício, o que olevou a emigrar. Juntamente com o amigo, rumoua Paris em 1778, onde adoptou o apelido “Brotero”,que significa “amante dos mortais”. Nos 12 anos queaí permaneceu frequentou diversos institutos deciências naturais, onde cursou História Naturale Botânica. Concluídos os principais estudos, doutorou--se na Escola de Medicina de Reims, com o intuito deexercer clínica, mas acabou por se dedicar ao estudoda Botânica.

Ao fim de sete anos, publicou o Compêndio deBotânica ou Nocoens Elementares desta Sciencia,segundo os melhores escritores modernos expostas naLingua Portuguesa, com um glossário que serviude base à terminologia da botânica em português.A fama atingida com esta obra valeu-lhe o convitepara regressar a Portugal em 1790.

De imediato, foi nomeado docente de Botânica eAgricultura na Universidade de Coimbra, onde inicioua primeira escola prática de botânica e organizou oJardim Botânico. Das suas investigações resultaramimportantes obras.

Em 1811, foi nomeado director do Jardim Botâ-nico da Ajuda pelo príncipe regente D. João VI, e, em1821, eleito deputado, presidindo à Comissão deAgricultura do primeiro parlamento português, pe-dindo a escusa ao fim de quatro meses devido à idadeavançada. Acabou por falecer a 4 de Agosto de 1828,com 83 anos de idade, em Belém.

Para a história, deixou como legado a criação deuma nomenclatura botânica portuguesa, bem comodiversas obras de grande valor científico.

Avelar Brotero empresta o nome a quatro ruas doconcelho, nas localidades de Loures, Santo Antãodo Tojal, Santo António dos Cavaleiros e Zambujal.

Fotos com história

Revista Loures Municipal,Rua Dr. António Carvalho Figueiredo,n.º 14B,2670-405 Loures

ou envie-nos um e-mailpara loures.revista@cm-loures.pt

Contacto

A partir desta edição,a Loures Municipal ajuda-oa recordar o passado,segundo muitos a melhorforma de nos conhecermos.Esta foto, captada na secçãode “Escolha e Enresmagem”da Fábrica de Papelda Abelheira, em São Juliãodo Tojal, relembra umpassado que, na memóriade muitos, ainda se encontrabem presente.

Presidenciais 2006

Cavaco Silva, novoPresidente da RepúblicaEm linha com os resultados obtidos a nível nacional, tambémno concelho de Loures Cavaco Silva saiu vencedor das eleiçõespresidenciais que decorreram no passado dia 22 de Janeiro.

CavacoSilva

ManuelAlegre

Jerónimode Sousa

MárioSoares

FranciscoLouçã

GarciaPereira

Total concelhio

Cavaco Silva será o 18.º Presidente a ocupar o Palácio de Belém

Pela quarta vez depois do 25 de Abril, osportugueses foram chamados a escolher oChefe de Estado para os próximos cinco anos.

Do acto eleitoral do passado dia 22 de

Janeiro, resultou a escolha de AníbalCavaco Silva como 18.º Presidente da Re-pública Portuguesa.

No Concelho de Loures, as eleiçõespautauram-se por uma participação acimada média nacional (66,74% contra os62,60% do País), não se registando qualquerperturbação do processo eleitoral, factosque atestam e valorizam a participaçãocívica dos munícipes de Loures.

Recorde-se que a tomada de posse dofuturo Chefe de Estado está marcada parao dia 9 de Março, chegando assim ao fimo mandato de Jorge Sampaio, que ocupounos últimos dez anos a cadeira presidencial.

«Loures Municipal» Loures Municipal6 7

Cultura

“Os Sonhos de Constantinoe o Mundo de Hoje”

Infânciae Literaturaem debate

Decorreu, no dia 10 de Dezembro, o pri-meiro de vários debates inseridos no âmbitoda exposição Os Sonhos de Constantino e oMundo de Hoje, baseada na obra Constantino,guardador de vacas e de sonhos, do escritorAlves Redol, e que pode ser visitada no MuseuMunicipal de Loures, na Quinta do Conven-tinho, até ao próximo mês de Maio.

Dedicado ao tema “Infância e Literatura”,o debate levou ao Centro de Documentação

Anselmo Braamcamp Freire vários especialis-tas em Literatura, professores e outros agenteseducativos que, devido às inúmeras solicitaçõesdirigidas a este público, deram especial ênfaseà especificidade da escrita para crianças, bemcomo à dificuldade em cativar os mais jovenspara a leitura. Neste contexto, foram apresen-tadas sugestões originais para captar a atençãodos jovens para a leitura, por exemplo atravésda edição de conteúdos para a Internet.

Infância e literatura estiveramem debate, no passadodia 10 de Dezembro, no Centrode Documentação AnselmoBraamcamp Freire, numa iniciativaque decorreu na sequência daexposição Os Sonhos de Constantinoe o Mundo de Hoje, patenteno Museu Municipal de Loures.

A necessidade de estimular a leitura ea escrita por parte das crianças foi outrodos pontos focados no debate, que contoucom a presença da escritora Natália Miran-da como convidada especial.

Na iniciativa, organizada pela Câmarade Loures, participaram como oradorasMaria da Natividade Carvalho Pires, Mariado Sameiro Pedro, Ana Paula Guimarães,Ana Margarida Chora e Paula Ribeiro.

Fábrica de Louça de Sacavém

150 anos de históriae de “estórias”Criada em 1856 pela mão de Manuel Joaquim Afonso, a Fábrica de Louçade Sacavém assumiu, desde cedo, papel de destaque na arte da cerâmicanacional. 150 anos depois, a Loures Municipal dá-lhe a conhecera história da fábrica e as estórias em seu redor.

Fonte: Assunção, AnaPaula; Fábrica de Louça de

Sacavém – Contribuiçãopara o estudo da indústria

cerâmica em Portugal 1856-74,Edições Inapa, 1997

Manuel Joaquim Afonso, empresárioe industrial conhecedor dos processos defabrico do vidro e da louça, e proprietário,desde 1851, da Quinta do Aranha, emSacavém, implantou aí, em 1856, a suafábrica de cal hidráulica, cimento eporcelanas artificiais.

Apesar da controvérsia em redor dadata de fundação desta unidade fabril, quealguns apontam como tendo ocorrido em1850, acredita-se que a mesma apenasfoi erigida em 1856, pois só neste ano foiconcedido ao seu fundador o alvará depatente como introdutor do fabrico de taisprodutos.

Situada perto do então recém-inau-gurado caminho-de-ferro e do Trancão,principais vias de comunicação de Sacavém,a quinta foi vendida em 1861 ao barão deBarcelinhos, tendo a fábrica sido comprada

pelo inglês John Stott Howorth, que a admi-nistrou até 1893.

Com os irmãos John e William Howorth,a fábrica foi renovada e ganhou outra di-mensão, participando em diversas exposiçõesnacionais e internacionais. Pelo trabalhodesenvolvido, John recebeu o título de barãode Howorth de Sacavém em 1885, ano emque foi autorizada a designação “Real Fábricade Loiça”. O deflagrar de um incêndio, em1888, acabou por trazer dificuldades, numaaltura em que a fábrica contava já com145 trabalhadores e 55 aprendizes.

Aquando da morte de John Howorth, em1893, a Real Fábrica de Loiça era uma refe-rência nacional e internacional, para o quemuito contribuiu a acção do barão, cuja ex-pressão “Sacavém é outra loiça!” ficou am-plamente conhecida.

A partir desta data, a direcção e a designa-ção da empresa sofreram várias alterações.

Na produção, verifica-se o fabrico de painéisde azulejos, que podemos encontrar naEstação de São Bento ou no Palace Hotel doBuçaco.

Um forno-túnel, de grandes dimensões,veio revolucionar a produção da fábrica apartir de 1912 e, anos mais tarde, surgem asprimeiras greves de operários ocasionadas pelaI Guerra Mundial. À semelhança do queacontecia no resto do país, a fábrica passoupor dificuldades e começou a receber famíliasdo interior em busca de trabalho.

Numa altura em que praticamente toda apopulação de Sacavém trabalhava na fábrica,em 1930 foi aberta uma filial no Porto. A va-riante social da empresa torna-se relevantepara a comunidade local, englobando nas dé-cadas de 30 e 40 assistência médica às crian-ças, colónia de férias e actividades desportivaspara os trabalhadores.

Sendo durante o Estado Novo uma dasmais relevantes unidades fabris a nível nacio-nal, a Fábrica de Sacavém foi palco de váriasmanifestações e greves, como as registadasem 42/43. Desta forma, assumiu importantepapel enquanto foco de contestação ao regime,arrastando consigo toda a cidade.

Na década de 70, os problemas financeirosagravam-se e o encerramento da Fábrica vai--se impondo, nos anos 80, deixando marcasna comunidade sacavenense e nos operários,que nunca receberam as indemnizações legaisdevidas.

As suas memórias continuam presentes nosvestígios arquitectónicos que permanecem emSacavém, e no premiado Museu de Cerâmica.

Tendo em atenção a interacção do Museude Loures com outras instituições, bem comoa eficaz comunicação com o público, a Asso-ciação Portuguesa de Museologia (APOM)atribuiu-lhe o prémio de Melhor Serviço deExtensão Cultural.

Prémios APOM

Museu Municipal galardoadoO trabalho desenvolvido pelo MuseuMunicipal de Loures voltoua ser distinguido pela AssociaçãoPortuguesa de Museologia, coma atribuição do prémio, relativo aotriénio 2003-2004–2005, de MelhorServiço de Extensão Cultural.

A distinção pretende «dar visibilidadea iniciativas e práticas educativas que oMuseu Municipal de Loures tem desen-volvido para servir os públicos, e [...]premiar uma equipa de profissionais queestá a seguir uma via exemplar no domínioda museologia participativa», como afirmaAntónio Nabais, Presidente da APOM.

Com o objectivo de preservar e divulgaro património, e demonstrando que tudo éfeito em função das pessoas a quem se di-rige, a Câmara Municipal de Loures temdesenvolvido novas formas de disponibili-zação de conteúdos na Rede de Museus,utilizando as mais recentes tecnologias.Neste âmbito, destaca-se a atenção dadaaos invisuais, com a produção de textosem braille, imagens em alto relevo e men-sagens auditivas a acompanhar as expo-sições.

Tais iniciativas mereceram o elogio doPresidente da APOM, que considera o Museu“uma referência nacional e internacionalno campo da museologia”.

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Ambiente

f

As boas práticas da Valorsul foramrecentemente reconhecidas, através dascertificações de ambiente, segurança e saúdeno trabalho conferidas ao Edifício-Sede eà Central de Tratamentos da empresa, loca-lizados em São João da Talha.

As certificações foram atribuídas pelaSGS ICS – International Certification Ser-vices, após várias auditorias, de acordo comos referenciais internacionais no âmbito dotratamento e valorização energética de resí-duos sólidos urbanos.

“A Valorsul continua empenhada noprocesso de certificação da empresa e emgarantir um bom funcionamento de todasas unidades”, como explicou António Bran-co, Presidente do Conselho de Adminis-tração, referindo ainda que “é intençãoestender este programa a todas as unidadesoperacionais que constituem o Sistema deGestão Integrada”. Além disso, a empresa

Valorsul

Certificações de ambientee segurança conferidasA Valorsul comemorou, no dia 11 de Janeiro, a certificação ambientale em segurança e saúde no trabalho atribuída ao Edifício-Sedee à Central de Tratamentos da empresa, com o hastear de bandeirasnas suas instalações de São João da Talha.

encontra-se no início do processo de im-plementação da norma certificadora da qua-lidade e a estudar a possível certificação emresponsabilidade social.

O hastear de bandeiras junto à entradaprincipal do Edifício-Sede da Valorsul mar-cou o culminar do processo de certificação,cerimónia que contou com a participaçãode Carlos Teixeira, Presidente da Câmara deLoures, Luís Alves, Presidente da ComissãoExecutiva da Valorsul, Dulce Pássaro, Vogaldo Conselho Directivo do Instituto Reguladorde Águas e Resíduos e José Manuel Abrantes,Administrador da Valorsul e Vereador da Câ-mara de Loures.

Ambiente

Pela defesadas empresasde tratamentode resíduos

Três das maiores empresas nacionais detratamento de resíduos sólidos – Valorsul(Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidosda Área Metropolitana de Lisboa, SA), Lipor(Serviço Intermunicipalizado de Gestão deResíduos do Grande Porto) e Valor Ambiente(Gestão e Administração de Resíduos da Ma-deira, SA) – uniram-se para dar origem àAssociação de Entidades de ValorizaçãoEnergética de Resíduos Sólidos (AVALER).

Este organismo, com sede no concelho deLoures, mais precisamente nas instalações daValorsul, em São João da Talha, foi oficial-mente constituído a 19 de Dezembro, tendocomo finalidade representar e defender osinteresses das instituições responsáveis pelotratamento energético de resíduos sólidosurbanos, assegurando a representação dosreferidos organismos junto das entidadespúblicas e privadas, nacionais e estrangeiras.

Refira-se que a Valorsul trata e valorizaanualmente 750 mil toneladas de resíduossólidos, produzidos por mais de um milhão etrezentas mil pessoas nos municípios da Ama-dora, Lisboa, Loures, Odivelas e Vila Francade Xira; a Lipor dá tratamento idêntico às500 mil toneladas de lixo produzido por ummilhão de habitantes nos municípios de Espi-nho, Gondomar, Maia, Matosinhos, Porto,Póvoa de Varzim, Valongo e Vila do Conde; ea Valor Ambiente assegura a triagem, trata-mento e valorização dos resíduos sólidos daRegião Autónoma da Madeira, que com cercade 250 mil habitantes produz em média cer-ca de 165 mil toneladas de resíduos por ano.

Por um ambiente melhor

Valorsul lança Código da Reciclageme Operação Stop

Parque Urbano de Santa Iria de Azóia

Promover hábitos de vida saudáveis

Apesar de muitos portugueses já se de-dicarem à separação das embalagens, aindahá quem tenha dúvidas quanto ao processode reciclagem. Desta forma, a Valorsul lançouem Janeiro a acção de sensibilização “Códigode Reciclagem”, que consiste no envio de688 mil ímanes e folhetos informativosda campanha para empresas e domicílios daárea de influência da Valorsul.

E, para mostrar como é fácil passar dateoria à prática, em Fevereiro arranca a Ope-

A Valorsul lançou novas acções desensibilização na área da separaçãode embalagens usadas, alertando aspopulações dos concelhos de Loures,Lisboa, Amadora, Odivelas e VilaFranca de Xira para os benefíciosda reciclagem.

ração Stop, uma exposição que percorrerávários espaços públicos, nos quais a populaçãoserá convidada a simular a separação dosresíduos, depois de esclarecida pela Brigadada Reciclagem sobre o que se deve ou nãocolocar nos ecopontos.

A Sonae Sierra foi o primeiro grupo em-presarial a associar-se a esta causa, pelo quea exposição percorrerá vários espaços comer-ciais do grupo. No concelho, poderá encon-trar a Operação Stop no LoureShopping, entre17 de Março e 9 de Abril.

A Câmara Municipal de Louresrealizou, no passado dia 27 deJaneiro, no Parque Urbano de SantaIria de Azóia, o debate “Contributospara uma alimentação saudável –– Problemática da gripe aviária”.Procurando motivar uma melhoriada qualidade de vida dos munícipes,foram deixadas sugestões paraseguir uma alimentação saudável.

O Centro de Educação Ambiental do ParqueUrbano de Santa Iria de Azóia acolheu, nodia 27 de Janeiro, o debate “Contributos parauma alimentação saudável – Problemática dagripe aviária”, promovido pela Câmara de Lou-res com o objectivo de motivar uma melhoriada qualidade de vida dos seus munícipes.

Neste âmbito, o Gabinete de Saúde daAutarquia tem procurado promover entre apopulação o consumo de alimentos saudáveisdesde os primeiros anos de vida, tendo em

atenção a problemática da obesidade infantil,que atinge cada vez mais crianças no nossopaís.

Pela ampla exposição mediática suscitada,a gripe das aves foi também objecto dereflexão, designadamente quanto às vias detransmissão do vírus e às medidas de prevençãoque têm sido tomadas para evitar umaeventual pandemia.

O colóquio focou ainda novas tendênciasalimentares, neste caso a alimentaçãobiológica, a qual, livre de substâncias tóxicase de organismos geneticamente modificados,oferece ao organismo maior valor nutritivo epermite a prevenção de doenças a longo prazo.A Câmara de Loures, empenhada em criarhábitos de alimentação saudáveis entre os maisjovens, desenvolveu um programa de promoçãode hortas biológicas nas escolas, onde os alunospodem criar os próprios produtos, e que contajá com muitos adeptos.

O Vereador com o pelouro do Ambiente,António Pereira, manifestou a sua satisfaçãocom a realização desta iniciativa, esperandoque “contribua para a melhoria dos hábitosde vida dos habitantes do concelho”.

«Loures Municipal» Loures Municipal 1110

Ambiente

Segundo o Decreto-Lei n.º 156/2004,que estabelece as medidas e acções adesenvolver no âmbito do Sistema Nacionalde Prevenção e Protecção da FlorestaContra Incêndios, “a floresta portuguesa éencarada como uma efectiva prioridadenacional”, sendo por isso “importantealterar [...] a relação da sociedade com afloresta, agindo de forma concertada nosector florestal e criando condições paraa implementação de acções de naturezaestrutural”.

Na Câmara Municipal de Loures, é aoGabinete Técnico Florestal (GTF) – organis-mo integrado no Departamento de Am-biente – que cabem as tarefas de gestão econtrolo, assim como as funções opera-cionais e de planeamento relacionadascom as áreas florestais do concelho.Contam-se, entre elas, a centralização dainformação relativa aos incêndios, divul-gação do Índice Diário do Risco de Incêndio,acções de silvicultura preventiva, entremuitas outras tarefas. A título de exemplo,ao longo de 2005 foram executadas Faixasde Redução de Combustível (remoção de

Os incêndios florestais constituem um flagelodo ponto de vista do impacte económico e social,mas também em termos de protecção da natureza.É por ela que a Câmara de Loures trabalha,sempre com a preocupação de manter intactasas zonas verdes do concelho.

Limpeza de terrenos

Evitar o pior,preservandoa floresta

Depois de distinguida pelo Ministério doAmbiente com o galardão “Bandeira Verdedas Cidades Limpas”, a Câmara de Loures con-tinua a apostar na preservação do ambiente,agora com a publicação de um manual deprocedimentos da Autarquia, publicamenteapresentado no dia 18 de Janeiro na BibliotecaMunicipal José Saramago.

A Câmara pretende, com esta edição,encaminhar os munícipes para os serviçosadequados, aconselhar a conduta correcta noque respeita ao ambiente, dando ainda aconhecer o trabalho realizado neste âmbito.Os munícipes poderão encontrá-la nas juntasde freguesia, bibliotecas escolares e serviçosde atendimento ao público.

Na cerimónia pública de apresentaçãodesta publicação, o Presidente da Câmara,

Manual de Procedimentos

Ensinar, aconselhar e fazer

No passado dia 21 de Dezembro, realizou--se na Casa do Ambiente e do Cidadão, emLisboa, a entrega do galardão “Bandeira Verdedas Cidades Limpas” ao Município de Loures,que foi distinguido, juntamente com a Câmarade Oeiras, na categoria de autarquias commais de 100 mil habitantes, no tema geral“Gestão Integrada de Resíduos Urbanos”.

A responsabilidade dessa gestão é par-tilhada por diversas entidades, como a Valorsul,os Serviços Municipalizados (SMAS), a Câma-ra Municipal e as juntas de freguesia doconcelho de Loures que, de acordo com Antó-nio Pereira, Vereador do Ambiente, “tambémtêm uma quota-parte de mérito neste prémio”.Corroborando as palavras do autarca, Fer-nando Queirós, Administrador dos SMAS,acrescentou ainda que já em 2000 o Municípiode Loures recebera o galardão, mas “não serápor isso que vamos parar. Queremos sempremelhorar”.

Cidades Limpas

Preocupação com o ambiente dá frutos

A qualidade da gestão integradade resíduos urbanos no concelhode Loures mereceu o reconhecimentopúblico por parte do Ministériodo Ambiente, simbolizado atravésda atribuição da Bandeira Verdedas Cidades Limpas.

O Sistema Integrado de Gestão engloba,entre outras acções, o varrimento e lavagemde ruas, limpeza de sarjetas, recolha selectiva,despejo de papeleiras, remoção de pneus econtrolo de pragas urbanas. As campanhasde sensibilização ambiental são também umaaposta da Autarquia e, embora muito direc-cionadas para os mais jovens, já se pensa emalargar o seu âmbito aos próprios trabalha-dores do Município.

Em média, há uma produção diária de392 toneladas de lixo mas, na época natalícia,por exemplo, Fernando Queirós revela que “essevalor sobe para as 740 toneladas. Admitimos

combustível herbáceo, subarbustivo e arbustivode superfície e supressão da parte inferior dascopas) com o intuito de dar segurança a quemcombata chamas a partir desse local.

As áreas florestais intervencionadas foram,de forma criteriosa, previamente seleccio-nadas no Plano Municipal de Intervenção naFloresta, e situam-se nas freguesias de Lou-res, Lousa, Bucelas, Santo Antão do Tojal,Fanhões e Unhos, perfazendo cem hectaresem redor dos aglomerados populacionais, e19 junto a caminhos e estradas municipais.

Durante este ano, a Autarquia pretendeainda implementar o Plano de Defesa da Flo-resta no Concelho de Loures, bem como pro-mover acções de prevenção, pré-supressão ereabilitação de áreas ardidas.

Carlos Teixeira, recentemente nomeado re-presentante da Associação Nacional de Muni-cípios Portugueses (ANMP) na Comissão deAcompanhamento do Programa Operacionaldo Ambiente, referiu acreditar que este manualservirá para sensibilizar os munícipes paraas questões ambientais, enquanto AntónioPereira, Vereador do pelouro do Ambiente,afirmou que “esta é mais uma prova da boacomunicação existente entre Autarquia e mu-nícipes, que gostam de estar informados”.

A esta apresentação não faltaram o Verea-dor Adão Barata, o Administrador dos SMAS,Fernando Queirós, diversos presidentes dejuntas de freguesia e ainda representantesdas forças de segurança, estabelecimentos deensino e instituições particulares de solida-riedade social concelhios.

que tivemos alguma dificuldade de recolhadurante esse período, mas Loures foi, emtoda a Área Metropolitana de Lisboa, oconcelho que mais rapidamente regularizoua situação”.

Embora haja ainda muito a fazer noque concerne à sensibilização da populaçãopara a separação do lixo, os SMAS gastamactualmente 455 mil euros com a recolhaselectiva. A título de curiosidade, de 2004para 2005 registou-se um aumento de cercade 20 por cento na quantidade de emba-lagens, e de 11 por cento relativamente aovidro.

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Obras

Rede Viária

Beneficiarpara requalificar

Muitas são as áreas em que a Câmara de Loures tem vindo a investir emgrande escala. A rede viária é uma delas.

A requalificação de estradas e caminhos municipais prossegue a bom ritmo,tendo sido recentemente concluídas três importantes obras: o reperfilamentoe alargamento da Rua Avelar Brotero, no Zambujal, freguesia de São Julião doTojal (1); a execução de um novo acesso entre o LoureShopping e as Piscinas deLoures (2); e a regularização e pavimentação da via entre Palhais e a Murteira,tendo-se procedido também à pavimentação do Bairro Novo de Palhais, nafreguesia de Loures (3). Intervenção idêntica está a ser realizada entre o Casaldo Barril, na freguesia de Lousa, e a Estrada Nacional 374-2, que dá acesso àMalveira (4).

Em todas as vias sujeitas a intervenção, o Município procedeu à colocaçãode sinalização vertical e horizontal, podendo dizer-se que mais um contributofoi dado em prol da segurança rodoviária e da comodidade das populações.

Sacavém

Centro de Saúde adjudicado

A extensão de saúde, onde irá funcionar aAutoridade de Saúde Pública e o serviço deurgência CATUS, irá erguer-se num terrenode sete mil metros quadrados cedido pelaCâmara Municipal de Loures.

Financiado pela Administração Regionalde Saúde, este equipamento, orçado emdois milhões e quinhentos mil euros, servi-

rá um elevado número de utentes – cerca de18 mil – e terá um prazo de execução de umano.

A obra prevê a construção de um edifíciocomposto por dois pisos, sendo o inferiorconstituído por um corpo longilíneo, acessível,pelo lado poente, a ambulâncias e outrosveículos autorizados, que vão dispor de esta-cionamento privativo controlado por umaportaria. Aqui irão funcionar o Serviço deAtendimento Permanente, os Meios Com-plementares, o Módulo Polivalente, a Unidadede Farmácia, onde ficarão armazenados osmedicamentos em geral, o Módulo de Este-rilização, onde serão tratados e embaladosos instrumentos médicos, e os Apoios Gerais,

que agrupam todos os serviços internos, comosanitários e vestiários do pessoal, arquivos,manutenção e depósitos diversos.

O acesso principal será feito pelo pisosuperior, onde ficarão instalados o MóduloBase, composto por duas alas simétricas for-madas por gabinetes médicos, salas de enfer-magem e de tratamento, o Módulo de SaúdePública, o Módulo de Cuidados à Comunidadee o Módulo da Direcção e Formação, paraalém da cafetaria e demais instalações deapoio aos utentes.

A zona envolvente ao centro de saúde,que será construído em betão armado, serábeneficiada com espaço verde relvado e arvo-redo.

A empreitada para a construçãoda extensão do Centro de Saúdede Sacavém na Urbanização Terraçosda Ponte – antiga Quintado Mocho – já foi adjudicada.

4

Em relação a estradas nacionais, obrasda competência do Poder Central, o concelhode Loures tem sido beneficiado com impor-tantes intervenções. É o caso da EN 115-5,entre Santa Iria de Azóia e o MercadoAbastecedor da Região de Lisboa (MARL), e aEN 374, entre as Sete Casas e o Cabeço deMontachique.

No caso da EN 115-5, a empreitada prevêo alargamento da via para três faixas derodagem até à zona da entrada do ParqueUrbano de Santa Iria de Azóia, e quatro faixasaté ao nó da A1. Os trabalhos contemplamainda a redução da amplitude de algumascurvas do traçado existente, bem como aexecução de muros de suporte de terras.

A obra, que se encontra a progredir a bomritmo, pretende facilitar o trânsito de pesadosque diariamente por ali passam e, para alémde fazer a ligação entre as freguesias de San-ta Iria de Azóia e São Julião do Tojal, fará

também a ligação entre a Via de Cinturada AML – Norte e a A1.

Já no que diz respeito à requalificaçãoda EN 374, a obra, consignada a 15 deDezembro, já arrancou. Esta é uma viaque atravessa grande parte da zona nortedo concelho, dando acesso às localidadesde Sete Casas, Malhapão, Salemas e Toca-delos, até aos limites do concelho, esta-belecendo a ligação ao Sobral de MonteAgraço.

De referir que a estrada, em muitostroços, se encontra em avançado estadode degradação, sem bermas ou passeios ecom sinalização vertical e horizontal de-ficiente. As obras, que beneficiarão o tra-çado da via, serão efectuadas à semelhançade um pequeno troço já existente quepassa sob a A8.

Com um prazo de execução de 450dias, prevê-se a sua conclusão para 2007.

EN 115-5 e 374

Obrasa bom ritmo

321

«Loures Municipal» Loures Municipal 1514

Urbanismo

PROQUAL

Apesar de tudo,a ‘nova’ Sacavém está a nascer

As verbas previstas para todo o projectodo PROQUAL – Programa Integrado deQualificação das Áreas Suburbanas da ÁreaMetropolitana de Lisboa – rondavam, em2001, os 28 milhões de euros, verba suficien-te para que a Câmara candidatasse um con-junto de obras assinaláveis nas freguesias deSacavém e Prior Velho, sendo as freguesiasde Camarate, Moscavide e Bobadela tam-bém beneficiadas através da requalificaçãoda rede viária que as liga a Sacavém. Con-tudo, em 2005, a Autarquia viu essa verbaser reduzida a dez milhões, decisão quecontrariou o acordo estabelecido.

Ainda assim, a Câmara levou a cabo umconjunto de intervenções importantes de quea Loures Municipal foi dando conhecimentoao longo dos últimos anos: EN 6-1 (Sacavém//Moscavide); Avenida Severiano Falcão eLigação Cenfic/Figo Maduro, ambas no PriorVelho; Casa-Museu José Pedro e ArranjosExteriores ao Pavilhão da EB 2,3 BartolomeuDias, em Sacavém.

Já no início de 2006, a Comissão deCoordenação e Desenvolvimento Regionalde Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT) anunciouuma nova redução de verbas, que agora sesituam em apenas dois milhões e meio deeuros.

Face a esta situação, a Autarquia enten-deu, ainda assim, avançar com as obras maisrelevantes e de urgente necessidade. Nestesentido, as prioridades definidas foram a con-clusão das obras na Avenida Estado da Índia,no Quartel dos Bombeiros Voluntários deSacavém e na Via T7 (Sacavém/Camarate).

Quanto às intervenções marcadas para aPraça da República, para o Largo do Mercado1.º de Maio, em Sacavém, para a pedonaliza-ção do eixo Prioras/Prior Velho, construçãodo Parque Urbano do Prior Velho, requali-ficação da EB1/JI do Prior Velho e recupe-ração da Estrada Municipal 504 (Sacavém//Bobadela), ficarão a aguardar nova calen-darização.

Mesmo com a surpresa do cortefinanceiro nas verbas previstaspara o PROQUAL, o Municípiotraz à cidade de Sacavémmotivos para sorrir, graçasao arranque das obrasna Avenida Estado da Índia.Dentro de aproximadamenteum ano, o principal pólohabitacional da zona orientaldo concelho ficará de cara lavada,pronto a encarar de frenteos desafios e metas do século XII.

Obras

Loures

Parque da Cidadeestá a crescer

Ao requalificar e remodelar as infra-es-truturas dos parques de lazer, dando lugar aespaços modernos e multidisciplinares comdiversas valências para usufruto de todas asfaixas etárias, a Autarquia tem contribuídoem larga escala para a melhoria da qualidadede vida da população.

É neste sentido que o Parque da Cidadeestá a ser alvo de uma transformação signi-ficativa, que prevê o reajustamento dosequipamentos existentes, bem como a suaampliação.

O Parque da Cidade de Loures,uma das zonas maisemblemáticas do concelho,está a ser alvo de mudançasprofundas que visam dotá-lode amplos espaços de lazerpolivalentes.

Depois da construção do polidesportivodescoberto com adaptação para palco degrandes concertos, edificação da fachada,da Basílica de São Paulo e construção dasacessibilidades ao Infantado (Via T2 e variantede Loures), os trabalhos agora em curso in-cidem na ampliação do parque para norte,junto à nova via T2, no local onde se situa-vam os antigos viveiros municipais, agoradeslocalizados para as proximidades doMuseu Municipal da Quinta do Conventinho.

Nesta zona, proceder-se-á à construçãode uma praça central – fronteira à fachadada Basílica, entretanto implantada – e deum novo parque infantil que, segundo oprojecto, será um marco histórico na mu-dança de conceitos inerentes aos espaços dejogo e recreio para a população juvenil. Estaárea será ainda beneficiada com a implan-tação de mobiliário urbano, reforço de ilu-minação pública, reformulação da linhade água, plantação de espécies arbóreas ecriação de novas áreas de estacionamento.

Em paralelo, o Palácio Marqueses daPraia foi sujeito a uma recuperação total,de forma a acolher diversos serviços cama-

rários, entre os quais a Assembleia Muni-cipal. Orçada em cerca de um milhão deeuros, a obra estará terminada no primeirotrimestre deste ano.

No futuro...

Agora que os anexos ao PalácioMarqueses da Praia se encontram demo-lidos, estão reunidas todas as condiçõespara aí instalar uma área de restauração,que em muito ajudará a dinamizar o par-que na vertente socio-económica. Prevê-se,nesta fase, a montagem da restante estru-tura do Pavilhão de Macau.

Para uma terceira fase, está prevista aampliação do Parque da Cidade para sul,confluindo com a rotunda junto à PROMEC,encontrando-se o projecto em fase deconclusão.

Avenida Estado da Índia

» Loures Municipal

«Loures Municipal» Loures Municipal 1716

Urbanismo

A beneficiação da via T7 é uma obrainserida no projecto PROQUAL e assumeextrema importância para a freguesia deCamarate. Esta intervenção irá proporcionaruma ligação de qualidade entre a rotunda doLIDL, em Sacavém, e o Bairro das Loureiras,através da antiga Estrada Municipal 507.

Depois de concluídos os trabalhos narotunda do LIDL, a etapa seguinte passa pelarequalificação do troço compreendido entreo LIDL e a confluência da Rua das ForçasArmadas com a Estrada Militar.

Os trabalhos previstos incluem, além doalargamento da faixa de rodagem, que passaráa ter sete metros, a criação de um separador

Situada no centro da cidade de Sacavém,a antiga casa dos “soldados da paz” há mui-to não reunia as mínimas condições, quer téc-nicas, quer infra-estruturais, para acolher tãoimportante actividade. Além da degradaçãoda estrutura, o facto de ser servida por arrua-mentos exíguos, e consequentemente de difícilcirculação, exigia por parte da Autarquia umaresposta eficaz face às questões de seguran-

Via T7

Acesso a Camarate em vias de requalificaçãocentral com um metro de largura e passeioscom metro e meio de extensão. Na entradada Urbanização dos Terraços da Ponte, antigaQuinta do Mocho, será construída umarotunda que embelezará a entrada desta áreahabitacional, melhorando também a fluidezdo tráfego viário.

O traçado continuará depois por entrezonas habitacionais, via Bairro de São João– obras da responsabilidade de um promotorimobiliário –, indo ligar com uma parte dotrajecto já concluído que liga a zona da pas-sagem superior sobre a CRIL/IC 17 até aoBairro das Loureiras, junto aos depósitos daEPAL.

Quartel dos Bombeiros Voluntários de Sacavém

Nova casa para os “soldados da paz”Os Bombeiros Voluntários de Sacavém irão em breve ter uma nova casa.Financiada pela Câmara Municipal de Loures e pelo Ministérioda Administração Interna (MAI), a empreitada está orçadaem cerca de quatro milhões de euros.

ça que se colocavam a todos os sacavenenses.Por isso, e com o objectivo de solucionar

um dos mais sentidos problemas da freguesiade Sacavém, a Autarquia assinou com o MAI,a 3 de Março de 2005, um protocolo visandoa construção do novo quartel, o primeiro cujodono da obra é um município.

A decisão da localização apontou paraum terreno situado entre a Quinta do Pa-

trimónio e o complexo desportivo do SportGrupo Sacavenense, que mereceu parecerfavorável do Serviço Nacional de Bombei-ros e Protecção Civil.

Com áreas públicas como o anfiteatroou a zona de convívio, o novo equipamentoterá como valências na área da formaçãoa “casa-escola”, a “casa-de-fogo” e o tan-que de profundidade, além de uma amplaárea de parqueamento de viaturas.

Em termos de acessibilidades, seráservido pela recentemente requalificadaEN 6-1, que liga Sacavém a Moscavide,e pelo grande eixo rodoviário da cidade, aAvenida Estado da Índia.

Refira-se que caberá ao Município ofinanciamento quase total da obra, orça-da em cerca de quatro milhões de euros.O MAI suportará o equipamento em apenas994 mil euros.

Depois das obras viárias que marcaram oprojecto da Expo’98, a Avenida Estado daÍndia, em pleno centro de Sacavém, deixoudefinitivamente de ser encarada como apenasmais um troço da antiga Estrada Nacio-nal 10, passando a ser vista como um eixoviário urbano que, entre outras valências,aglutina a maior parte das principais ligaçõesa outras artérias nucleares de toda esta área.

A intervenção, já em marcha desde 25 deJulho do ano passado, consiste essencialmen-

Avenida Estado da Índia

A jóia da coroate no reperfilamento dos mais de 1600 metrosde via – entre o acesso à Portela e a Praça daRepública –, no reordenamento do trânsito,na reformulação dos espaços de estaciona-mento, na remodelação dos espaços públicose das infra-estruturas urbanas, de modo amelhorar as condições de mobilidade pedonale rodoviária, valorizando a qualidade doespaço público.

Deste modo, nos mais de 68 mil metrosquadrados da avenida serão criadas duas novasrotundas, uma em substituição da existentejunto à Urbanização do Real Forte, e umaoutra no entroncamento com a ligação aMoscavide (EN 6-1).

No espaço compreendido entre os edifíciose a via, será criado um corredor pedonal comcaracterísticas de passeio público, um corredorverde, uma ciclovia e outras funções relacio-nadas com a circulação rodoviária – estaciona-mento e paragens de autocarro. As áreascompreendidas entre edifícios e alguns logra-douros serão transformadas em zonas de

estadia e recreio, como é exemplo a intervençãoem curso na Praça Regimento de ArtilhariaPesada 1 e ruas Dr. Gabriel Spínola e HerbertGilbert. Aqui, nascerá uma área de lazer queficará situada sobre um parque de estacio-namento subterrâneo (Praça Regimento deArtilharia Pesada 1), e serão criados doisparques infantis nas ruas Dr. Gabriel Spínolae Herbert Gilbert.

Quanto aos espaços verdes, o projecto pre-vê a plantação de 418 árvores, a maior partedas quais de grande porte e de grande poten-cial de crescimento, enquanto que nas rotun-das, por questões de segurança rodoviária, seoptou por espécies arbóreas de reduzidadimensão.

No que respeita aos lugares de par-queamento, surgirão 135 novos espaços àsuperfície e 250 em subterrâneo, sempredevidamente enquadrados com o perfil da via,sendo que seis serão destinados a veículosconduzidos por pessoas de mobilidadecondicionada.

De todo o conjunto de obrasdo PROQUAL, a requalificaçãoda Avenida Estado da Índiaassume-se como a mais relevante.O principal eixo viário da cidade,será transformado por completoaté final de 2006, tornando-severdadeiramente numa avenidado século XXI.

Obras junto à Quinta do Património

Imagem da futura Praça Regimento de Artilharia Pesada 1

«Loures Municipal» Loures Municipal 1918

Actividades EconómicasEquipamentos

Breves Impressões

Como surgiu a ideia deste projecto?Há 18 anos que trabalho como animadora infantil, embora

a minha especialização seja mais vocacionada para as idades es-colares, ou seja, o primeiro ciclo. Há uns anos atrás, quando tra-balhava num centro de Actividades de Tempos Livres, comecei apensar em abrir um espaço onde pudesse decidir o que quer quefosse. Como sempre gostei de me afirmar, resolvi abrir “O PatinhoQuer Brincar”, um local onde os pais podem deixar os seus filhospor uma hora, uma manhã, ou um dia inteiro, sem estarem sujeitosa obrigatoriedade de permanência ou a mensalidades.

Que dificuldades sentiu?Para abrir um espaço como este existe muita burocracia.

A legislação é muito pesada, mas tive que me sujeitar. Para alémdisso, estamos num local com uma baixa densidade populacional.Um equipamento deste género seria vantajoso numa freguesiacomo Loures. Em Lousa existem poucas crianças e muitas estãocom os avós. Somente quando estes precisam de ir tratar de al-gum assunto particular, deixam-nas ficar ao nosso cuidado.

Que tipo de pessoas procura este serviço?Neste momento, já temos alguns pais que nos entregam as

crianças todos os dias, seja por muito ou pouco tempo. Actual-mente, temos uma média de 12 a 14 crianças por dia, com ida-des até aos três anos. Gostaria muito de ter crianças mais velhas,mas por enquanto não é possível, pois o espaço é pequeno eiriam desestabilizar os mais pequenos.

Que futuro ambiciona para “O Patinho Quer Brincar”?Gostaria muito de poder ter um espaço onde conseguisse

juntar crianças com mais de três anos. Loures seria o sítio idealpara isso. Ainda não me dediquei a esse “sonho”, porque precisode ter uma equipa de trabalho responsável para que me possaausentar.

Dulce Pais

“O PatinhoQuer Brincar”

Contactos e Informações úteisHorário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 7h30 às 19h30Morada: Rua José Joaquim Afonso – Loja – 2670 Lousa LRSTelefone: 912 946 299E-mail: opatinho.querbrincar@clix.pt

A Câmara Municipal de Loures formali-zou, no dia 23 de Janeiro, os apoios conce-didos no âmbito do RAME a três instituiçõesdo movimento associativo: União Culturale Recreativa da Chamboeira, Clube deFutebol “Os Bucelenses” – ambas da freguesiade Bucelas –, e Organização de Festas daTorre dos Trotes – na freguesia de Loures.

A verba atribuída, que ascende aos150 mil euros, é destinada a diversos fins.No caso da União Cultural e Recreativa daChamboeira, os apoios servirão para a cons-trução de um campo de jogos com bancadase respectivo edifício de apoio; já no que aos“Bucelenses” diz respeito, o montante atri-buído servirá para a construção da coberturado ringue; por sua vez, a verba concedida àOrganização de Festas da Torre dos Trotesterá como objectivo a edificação de uma sedecom instalações administrativas, sala poli-valente e espaço de convívio para idosos.

Depois de Rui Canito, Presidente daDirecção do Clube de Futebol “Os Buce-lenses”, Joaquim Azevedo, Presidente daDirecção da Organização de Festas da Torredos Trotes, e António Carvalho, Presidenteda União Cultural e Recreativa da Cham-boeira, assinarem o documento, Carlos Tei-xeira, Presidente da Câmara de Loures,

SIAI

Uma parceriapara o investimento

Contactos:

SIAI – Serviço de Informação e Apoio ao Investimento

Morada: Rua Dr. Manuel de Arriaga, 4 – 2.º – 2674-501 LouresTel: 21 982 69 60Fax: 21 982 31 02E-mail: dae@cm-loures.ptHorário: 9h00 - 12h30 e 14h00 – 17h30

O SIAI é um serviço dirigido aos empresários do concelho deLoures e potenciais investidores, e tem como objectivo apoiá-los nassuas pretensões e na resolução dos problemas inerentes à sua actividade.

No SIAI poderá usufruir de acompanhamento personalizado dosvários processos, através da interligação com outros serviços da Câ-mara, informação sobre zonamentos industriais, terrenos, loteamentose instalações com aptidão para o exercício de actividades económicas.Para além disso, este serviço informa ainda sobre a instrução de

O Serviço de Informação e Apoio ao Investimento (SIAI)pretende dar resposta qualificada às pretensõesdos investidores privados no concelho de Loures.Uma forma de modernizar o território, captar novasideias e incutir maior motivação com vistaao desenvolvimento.

processos e trâmites processuais, pedidos de licenciamento de actividadee instalações (construção, ampliação e legalização), programasnacionais e comunitários de apoio à actividade económica e legislaçãoinerente ao seu licenciamento. Tudo isto com a finalidade de captare fomentar investimento de qualidade, apoiar e acompanhar a ins-talação de empresas no concelho, melhorar a eficácia de resposta aosprocessos e projectos de investimento, aumentar o emprego e contribuirpara uma melhor qualidade de vida da população.

A título de curiosidade, o concelho de Loures possui cerca de200 mil habitantes (57 por cento de população activa) e um tecidoempresarial que compreende sensivelmente sete mil empresas: um porcento correspondem ao sector primário, 24,5 por cento ao sectorsecundário e 74,5 por cento ao sector terciário.

Bucelas, Chamboeira e Torre dos Trotes

Colectividades recebemapoio MunicipalNo dia 23 de Janeiro, realizou-se,no salão nobre dos Paçosdo Concelho, a cerimóniade formalização dos apoios– no valor de 150 mil euros –atribuídos ao abrigo do Regimede Apoio Municipal à Criaçãoe Beneficiação de EquipamentosColectivos no Concelho de Loures(RAME).

proferiu algumas palavras de satisfação pelarealização desta acção: “Estes protocolos,que só foram possíveis graças ao trabalhoe empenhamento das colectividades, pre-tendem dar um contributo válido para aformação dos jovens.”

Recorde-se que o RAME é um programade apoio municipal que tem como fina-lidade a conservação, manutenção e am-pliação de equipamentos públicos deassociações ou outras entidades quedesenvolvam actividade no Município deLoures. Este regime de apoio prevê ainda,no seu regulamento, situações de aquisi-ção ou cedência de terrenos, bem comoa construção de novas infra-estruturas deinteresse para a comunidade.

Desde 2001, altura em que foi criado,a Autarquia já protocolou, através desteprograma, verbas que rondam os dezmilhões de euros, nomeadamente na ce-dência de terrenos, apoios financeirose logísticos e construção e beneficiação deequipamentos.

4

1 > O momento da assinatura formaldo documento;

2 > Terreno do futuro campo de jogos e sededa União Cultural e Recreativada Chamboeira;

3 > Espaço destinado à edificação da sededa Organização de Festas da Torredos Trotes;

4 > Polidesportivo dos Bucelenses.

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«Loures Municipal» Loures Municipal

Empresas Entrevista

2120

Andrade Pereira é o fundador e Director--Geral da Hiperquímica, empresa sedeada emLoures, que viu crescer e consolidar-se a nívelnacional.

A Hiperquímica nasceu a 25 de Marçode 1992, e dedica-se à produção e comer-cialização de produtos químicos especiaispara manutenção, utilizados na indústria,hotelaria, hospitais, clínicas, transportespúblicos, aeronáutica, estaleiros navais,construção civil, metalomecânica, oficinasde reparação de automóveis, companhias deágua, entre outras áreas.

De acordo com Andrade Pereira, “quali-dade” é a palavra-chave que impera na suaempresa, sendo por isso mesmo detentorada certificação ISO 9001/2000, uma provado valor e da excelência dos produtos alicriados e desenvolvidos. Entre desinfectan-tes, detergentes, produtos para tratamento

Hiperquímica ––––– Produtos Químicos Industriais, Lda.

Loures tem empresa líderna manutenção industrialHá 34 anos que trabalha na áreados produtos químicos, tendodedicado grande parte da sua vida,experiência e saber a umamultinacional, contribuindo paraa sua implantação e consolidaçãoem Portugal. Contudo, AndradePereira quis voar mais altoe ter o seu próprio negócio.A Hiperquímica nasceude um sonho e depressase tornou numa realidade.Hoje dá cartas na indústriaquímica, apostando sobretudona inovação e contandocom centenas de clientespor todo o país.

de águas e efluentes, lubrificantes, óleos,decapantes, ambientadores e impermea-bilizantes, a Hiperquímica conta já com umagama de cerca de 400 produtos, a maiorparte dos quais elaborados nas suas insta-lações do Pinheiro de Loures, local onde édesenvolvida, com o apoio de técnicos espe-cializados, uma investigação constante.

No site da empresa – www.hiperquimica.pt –é possível ler-se: “dispomo-nos a seguir oseguinte princípio: criar o que não existe,respondendo a todas as solicitações dos quenos procuram, de forma a resolver os maisvariados problemas”.

A principal aposta da Hiperquímica estána permanente actualização, na descobertade novas fórmulas que originem novos pro-dutos, de modo a responderem às exigênciasdo mercado, e na luta pela liderança de ven-das em Portugal.

Por quê a criação da Hiperquímica?

A Hiperquímica sempre fez parte dosonho de poder ter a minha própria empre-sa. É um projecto que já vinha de há longotempo e que, felizmente, consegui con-cretizar há 14 anos atrás. Esta instituiçãonasceu porque entendemos que tambémtemos capacidade para substituir asmultinacionais que trabalham na áreados produtos químicos, e que somos capa-zes de fazer tão bem ou melhor do queelas.

Que atitudes tomam para tornara empresa mais competitiva?

Posso dizer com certeza e sem vaidadeque a Hiperquímica produz os melhoresprodutos do mercado. Basicamente é naqualidade que apostamos.

Além disso, trabalhei mais de 20 anosnuma multinacional que se dedicava a esteramo e, quando saí, já trazia uma grandeexperiência que, hoje em dia, aplico no meunegócio. A empresa onde trabalhei foi oponto de partida para tudo isto. Sempretive uma relação muito íntima com o mundodos químicos e consigo criar produtosde grande qualidade porque conheço bemos compostos, os elementos químicos, astransformações que sofrem e tudo o queenvolve esta área de actividade.

Por outro lado, entramos em contactodirecto com o cliente. A nossa rede comer-cial faz o chamado “porta-a-porta” e éassim que nos tornamos conhecidos.

Como caracteriza a indústriaquímica actual em Portugal?

Têm proliferado por aí pequenas em-presas que nascem sem restrições. Mas àvelocidade com que surgem, muitas delastambém desaparecem. A verdade é que

Andrade Pereira ––––– Fundador e Director-Geral da Hiperquímica

“Temos os melhores produtos do mercado”

mesmo assim vão fazendo o seu trabalho.Trazem problemas às empresas certifica-das, porque a estas tudo é exigido, e muitasvezes não conseguem acompanhar os preçosdado os seus custos estruturais, isto para nãofalar da falta de qualidade dos produtos queestas algumas vezes apresentam.

Esta é uma actividade dispendiosa?

O dispendioso não é criar os produtosquímicos. O dispendioso é formalizar todo oprocesso de registo dos nossos produtos.A Hiperquímica possui uma gama de produ-tos elevada, e para certificar e registar tudoisso é necessário muito dinheiro, além de quesão procedimentos excessivamente morosos.Qualquer um dos nossos produtos, com oprocesso todo regularizado, custa-nos cercade cinco mil euros.

Apostam fortemente na inovaçãoe na actualização?

Essa é uma das principais questões comque nos preocupamos. Não é fácil criar umnovo produto. São despendidas muitas horasem investigação e experimentação. Mas sem-pre que nos solicitam um produto para deter-minada situação ou nos põem algum problema,tentamos por todas as formas solucioná-lo.A título de exemplo, recentemente uma em-presa de transportes precisou dos nossosserviços para retirar um produto que foi colo-

cado nos painéis dos autocarros. Já tinhamutilizado quase tudo o que havia no mer-cado e não conseguiam resolver o proble-ma, mas a Hiperquímica foi a solução.

Parte da população pensa que umaempresa desta área causa sempreum certo impacto ambiental...

Não é assim. A Hiperquímica não époluente, não deitamos nada para os es-gotos, tudo é reciclado. Inclusive, o pró-ximo passo, e já estamos a tratar disso, éavançar com a certificação ISO 14001, quecorresponde à certificação de sistemas degestão ambiental. Queremos que as nossaspráticas sejam reconhecidas como ambien-talmente correctas.

Quais as perspectivas de futuro?

O nosso objectivo agora é avançar coma construção de instalações mais moder-nas. Possuímos um terreno industrial emPalmela, no entanto estamos a tentarnegociar a possibilidade de podermoscontinuar em Loures. Vivo aqui desde os16 anos, e tanto eu como a minha famíliatemos toda a nossa vida estabelecida nestelocal. Actualmente, a Hiperquímica é umaempresa bem integrada na região, temosrelações bastante cordiais com a Autarquiae gostávamos de continuar. Não sei se serápossível, mas estamos a fazer por isso.

» Loures Municipal «Loures Municipal 2322

Juventude Educação

Durante os meses de Novembro e Dezembro, os jovens das fre-guesias de Camarate, Loures, Sacavém e Santo António dos Cavaleirospuderam esclarecer as suas dúvidas relacionadas com toxicodepen-dência e sexologia, questões sobre as quais os jovens revelam muitacuriosidade.

As sessões de esclarecimento, que tiveram lugar nos Gabinetes deAtendimento à Juventude e Espaços Internet destas quatro freguesias,inserem-se no âmbito do projecto “Sem Riscos”, promovido pelaÁrea de Juventude da Câmara Municipal de Loures.

Para responder às dúvidas dos jovens, a Autarquia contou com oapoio do Instituto da Droga e da Toxicodependência e da instituiçãode solidariedade social Ajuda de Mãe que, através de jogos deconhecimento, tentaram familiarizar os jovens com o tema, de formaa exporem as suas questões sem preconceitos.

Cada vez mais, os jovens procuram experiências novas e diferentes,deixando-se muitas vezes aliciar pela simples curiosidade ou pelaintegração num grupo de amigos. Torna-se assim fundamental estarembem informados sobre as consequências que podem advir dessasexperiências – quando vividas sem protecção. Daí a necessidade dealertar para os riscos de doenças como a sida, transmissível por viasexual ou pelo uso de seringas já utilizadas, entre outras. No casodas adolescentes, promove-se ainda a sensibilização para o uso demétodos contraceptivos desde o início da vida sexual, de modo aevitar gravidezes precoces e indesejadas.

Seguindo a política do mandato anterior no que à Educaçãodiz respeito, a Câmara de Loures tem procurado dotar osequipamentos escolares de infra-estruturas adequadas, por formaa melhorar a qualidade de aprendizagem dos seus alunos.

Um dos exemplos mais visíveis desta obra tem sido ocrescimento do número de bibliotecas escolares um pouco portodo o concelho.

Dotadas de diversos materiais de fundo documental e biblio-gráfico em suporte de papel e multimédia, espaços flexíveis,mobiliário e equipamento específico, bem como de uma equipade professores e técnicos com formação adequada, estes espaçostêm por objectivo incentivar o gosto pelos livros nos mais novos,criando hábitos de leitura.

Música e poesia em data especial

Cada uma das escolas comemorou a data de forma especial,com diversas actividades. Os alunos da Portela inauguraram asua biblioteca, a que deram o nome de Arco-Íris, a 6 de Janeiro,Dia de Reis, com uma grande festa onde se cantaram as janeiras,assistindo-se a uma peça teatral e a um momento musicalprotagonizado pelos alunos do pólo da Escola de Música doConservatório Nacional.

Já no dia 16, foi a vez de Sacavém. Na cerimónia deinauguração da biblioteca, à qual foi dado o nome da escritoraMaria Natália Miranda, os alunos presentearam os convidadoscom um momento de poesia.

Rede de bibliotecas escolares

Mais três equipamentosno concelhoNo mês de Janeiro foram inauguradas, no âmbitodo Programa da Rede de Bibliotecas Escolares daDirecção Regional de Educação de Lisboa (DREL),três novas bibliotecas escolares nas escolas EB1/JIda Portela, Sacavém e Fanhões.

Semana da Escola

Música e poesiarecordam JoséAfonso

Juventude

Sexologia etoxicodependênciaem debateA toxicodependência e a sexologia são temasmarcantes na vida dos adolescentes. Para responderàs suas dúvidas, a Câmara de Loures, atravésda Área da Juventude, promoveu duranteos meses de Novembro e Dezembrosessões de esclarecimento sobre estes assuntos.

A Escola Secundária José Afonso realizou, entre 25 e 27 deJaneiro, a Semana da Escola, por ocasião do dia do seu patrono,comemorado a 29 do mesmo mês.

O encontro com o escritor José Fanha abriu as festividades,numa jornada que culminou na homenagem a José Afonso,com audição de músicas da sua autoria.

Ainda no primeiro dia da iniciativa, o Presidente da Câmarade Loures, Carlos Teixeira, acompanhado pelo Vereador daJuventude, Ricardo Leão, falou com os jovens sobre participaçãocívica, esclarecendo-os também acerca dos principais projectosda Autarquia.

Do programa das festividades, constaram ainda o encontrocom o escritor António Carlos Cortez, projecção de filmes, de-bates, exibições desportivas e ainda uma feira agrícola, commostra e venda de produtos agrários e artesanato das várias re-giões do país, um projecto desenvolvido pelos alunos do 11.º anode Geografia e apoiado pelo Museu Municipal de Loures.

O patrono da Escola Secundária José Afonso,lembrado anualmente a 29 de Janeiro, foirecordado durante a Semana da Escola, iniciativarealizada entre os dias 25 e 27 do mesmo mês.Durante o evento, os alunos participaramem recitais de poesia, exposições, debates,e até numa original feira agrícola.

Por último, em Fanhões, a inauguração da biblioteca MariaJoaquina Ramalho, nome de uma antiga professora da escola,já falecida, foi comemorada a 30 de Janeiro, no Dia Escolarda Não-Violência e da Paz. A música e a poesia, declamada porpequenas “miniaturas” de poetas famosos, fizeram parte dacelebração.

Mas as actividades não se ficaram por aqui. Como é habitual,António Mota, animador cultural da Biblioteca Municipal JoséSaramago, divertiu as crianças com os seus contos e históriasde encantar, nas escolas da Portela e de Sacavém, sendo queem Fanhões foram os próprios alunos que contaram um contoaos convidados.

Carlos Teixeira, Presidente da Câmara Municipal de Loures,o Vereador responsável pelo Pelouro da Educação, Ricardo Leão,assim como os presidentes das respectivas juntas de freguesia,não faltaram às sessões solenes.

José Fanha

Biblioteca Arco Íris, na Portela

Biblioteca Maria Natália Miranda, em Sacavém

Biblioteca Maria Joaquina Ramalho, em Fanhões

À lupa

» Loures Municipal «Loures Municipal24 25

Espaço Ensino

Escola de Música do Conservatório Nacional na Portela

Formar para a músicadesde tenra idade

Com base num projecto apresentado àSecretaria de Estado da Educação e aprovadopelo Ministro da Educação em despacho de21 de Janeiro de 2004, e pela Câmara Mu-nicipal de Loures em reunião de Câmara de23 de Março do mesmo ano, foi criado oPólo de Loures da Escola de Música do Con-servatório Nacional, a funcionar na EscolaEB1/JI da Portela.

Este projecto tem por objectivo aproximardo ensino especializado da música os alunosresidentes fora da capital, proporcionandouma aposta na sua educação e cultura.Começou por funcionar numa fase embrio-

No sentido de alargar o seu âmbito de acção e fazer chegar a músicaa todos, o Conservatório Nacional assinou, em 2004, um protocolocom a Câmara Municipal de Loures no sentido de criar no concelhoum pólo desta instituição. Assim nasceu, na Escola EB1/JI da Portela,uma escola de música de referência.

nária com poucos alunos mas, com o passardo tempo, foi ganhando a adesão dascrianças.

Depois do concelho da Amadora, tambémcontemplado com o mesmo projecto, este foio segundo pólo a abrir portas na Área Metro-politana de Lisboa e o primeiro no concelhode Loures. Se antes os alunos da zona nortede Lisboa tinham que se dirigir à capitalpara frequentarem as aulas de música nasinstalações do conservatório, com a aberturadestes pólos isso deixou de ser obrigatório.A aproximação do ensino da música aos locaisde residência dos “futuros artistas” traduzir-

-se-á, a curto prazo, no incremento destaarte em locais que até hoje não dispunhamde oferta cultural deste nível.

Iniciação Musical, Expressão Dramática,Coro e Orquestra são algumas das dis-ciplinas frequentadas pelos 42 alunos destepólo, que podem optar por um dos seguintesinstrumentos musicais: violino, violoncelo,violino ou violoncelo tutti e órgão. As aulaspodem ser divididas em individuais ou degrupo.

Segundo o coordenador da escola, Ra-fael Pereira, este projecto funciona comouma mais-valia: “Há sensivelmente um mêstivemos a inauguração da nossa bibliotecaescolar e realizámos um espectáculo ondeaproveitámos para demonstrar um poucodaquilo que aqui se faz” (ver página 23).“Penso que actualmente a questão dasartes” – acrescentou o docente – “é muitopouco explorada, e quando os alunos têma possibilidade de ter professores quereflectem alguma sensibilidade para essemeio isso torna-se numa mais-valia, nãosó para a escola como para as própriascrianças”.

Procurando readaptar-se às necessi-dades dos alunos, o próximo passo da es-cola será a colocação de um piano de caudanuma das salas de aula, passando tambémassim a haver aulas de piano, que até àdata eram ministradas através do órgão.

A professora de violoncelo e orquestra,Daniela Brito, refere que “é pena que amaior parte das crianças não tenham há-bitos de disciplina e de concentração, poisno ensino da música isso é essencial”. Dizconseguir cativar as crianças, mas afirmaque para elas “no início é muito doloroso,principalmente para as mais activas. A mú-sica é uma forma de se ultrapassarem a simesmas, sendo também um projecto muitoenriquecedor para todas, mesmo paraaquelas que não queiram seguir a arte”.

João Martins7 anos

“Tenho aulas de violoncelo e gostomuito de aprender música.”

Miguel Marques8 anos

“As aulas são muito bonitase engraçadas. Aprendemos muitacoisa com os professores.”

Laura Dias6 anos

“Toco violino e já sei tocar tantasmúsicas que quase já não me lembro.”

ContactosAvenida dos Descobrimentos, n.º 62695 PortelaTelefone: 219 447 651

Transferênciada Administração

Central28,9%

ImpostosIndirectos

6%

Fundos16,1%

Rendimentode Propriedades

14,2%ImpostosDirectos

34,8%

Plano de Actividades 2006 e Grandes Opções do Plano 2006/2009

A nova centralidade

A nova centralidadeTendo como ponto de partida o objectivoTendo como ponto de partida o objectivoTendo como ponto de partida o objectivoTendo como ponto de partida o objectivoTendo como ponto de partida o objectivo

prioritário da transformação do concelho deprioritário da transformação do concelho deprioritário da transformação do concelho deprioritário da transformação do concelho deprioritário da transformação do concelho deLoures numa nova centralidade da Área Metropo-Loures numa nova centralidade da Área Metropo-Loures numa nova centralidade da Área Metropo-Loures numa nova centralidade da Área Metropo-Loures numa nova centralidade da Área Metropo-litana de Lisboa, o Executivo municipal – consoli-litana de Lisboa, o Executivo municipal – consoli-litana de Lisboa, o Executivo municipal – consoli-litana de Lisboa, o Executivo municipal – consoli-litana de Lisboa, o Executivo municipal – consoli-dado e reforçado após o acto eleitoral de Outubrodado e reforçado após o acto eleitoral de Outubrodado e reforçado após o acto eleitoral de Outubrodado e reforçado após o acto eleitoral de Outubrodado e reforçado após o acto eleitoral de Outubropassado – estabeleceu um conjunto de ambiciosaspassado – estabeleceu um conjunto de ambiciosaspassado – estabeleceu um conjunto de ambiciosaspassado – estabeleceu um conjunto de ambiciosaspassado – estabeleceu um conjunto de ambiciosasmetas a atingir no actual mandato.metas a atingir no actual mandato.metas a atingir no actual mandato.metas a atingir no actual mandato.metas a atingir no actual mandato.

Apesar dos condicionalismos financeiros pu-Apesar dos condicionalismos financeiros pu-Apesar dos condicionalismos financeiros pu-Apesar dos condicionalismos financeiros pu-Apesar dos condicionalismos financeiros pu-blicamente conhecidos, a Câmara delineou umablicamente conhecidos, a Câmara delineou umablicamente conhecidos, a Câmara delineou umablicamente conhecidos, a Câmara delineou umablicamente conhecidos, a Câmara delineou umaestratégia, tão realista como ambiciosa, e queestratégia, tão realista como ambiciosa, e queestratégia, tão realista como ambiciosa, e queestratégia, tão realista como ambiciosa, e queestratégia, tão realista como ambiciosa, e quevisa, entre outros propósitos, valorizar as verten-visa, entre outros propósitos, valorizar as verten-visa, entre outros propósitos, valorizar as verten-visa, entre outros propósitos, valorizar as verten-visa, entre outros propósitos, valorizar as verten-tes rural, urbana e ribeirinha do concelho, pro-tes rural, urbana e ribeirinha do concelho, pro-tes rural, urbana e ribeirinha do concelho, pro-tes rural, urbana e ribeirinha do concelho, pro-tes rural, urbana e ribeirinha do concelho, pro-

mover um desenvolvimento sustentável, aumentarmover um desenvolvimento sustentável, aumentarmover um desenvolvimento sustentável, aumentarmover um desenvolvimento sustentável, aumentarmover um desenvolvimento sustentável, aumentaros índices competitivos do Município, e melhorar,os índices competitivos do Município, e melhorar,os índices competitivos do Município, e melhorar,os índices competitivos do Município, e melhorar,os índices competitivos do Município, e melhorar,substancialmente, a qualidade de vida dos cida-substancialmente, a qualidade de vida dos cida-substancialmente, a qualidade de vida dos cida-substancialmente, a qualidade de vida dos cida-substancialmente, a qualidade de vida dos cida-dãos.dãos.dãos.dãos.dãos.

Neste trabalho sobre o Plano de ActividadesNeste trabalho sobre o Plano de ActividadesNeste trabalho sobre o Plano de ActividadesNeste trabalho sobre o Plano de ActividadesNeste trabalho sobre o Plano de Actividades2006 e as Grandes Opções do Plano 2006/2009, a2006 e as Grandes Opções do Plano 2006/2009, a2006 e as Grandes Opções do Plano 2006/2009, a2006 e as Grandes Opções do Plano 2006/2009, a2006 e as Grandes Opções do Plano 2006/2009, aLoures MunicipalLoures MunicipalLoures MunicipalLoures MunicipalLoures Municipal dá-lhe a conhecer a proveniência dá-lhe a conhecer a proveniência dá-lhe a conhecer a proveniência dá-lhe a conhecer a proveniência dá-lhe a conhecer a proveniênciae destino dos dinheiros públicos para o ano eme destino dos dinheiros públicos para o ano eme destino dos dinheiros públicos para o ano eme destino dos dinheiros públicos para o ano eme destino dos dinheiros públicos para o ano emcurso, assim como as grandes realizações previstascurso, assim como as grandes realizações previstascurso, assim como as grandes realizações previstascurso, assim como as grandes realizações previstascurso, assim como as grandes realizações previstaspara o quadriénio 2006/2009, datas coincidentespara o quadriénio 2006/2009, datas coincidentespara o quadriénio 2006/2009, datas coincidentespara o quadriénio 2006/2009, datas coincidentespara o quadriénio 2006/2009, datas coincidentescom o mandato autárquico que recentemente secom o mandato autárquico que recentemente secom o mandato autárquico que recentemente secom o mandato autárquico que recentemente secom o mandato autárquico que recentemente seiniciou.iniciou.iniciou.iniciou.iniciou.

Passivos Financeiros4,41%

Passivos Financeiros4,41%

Outras Despesas Correntes0,70%

Outras Despesas Correntes0,70%

Encargos de Dívida1,66%

Encargos de Dívida1,66%

DESPES

A

RECEITA

Aquisição de Bensde Investimento

30,85%

Aquisição de Bensde Investimento

30,85%

TransferênciasCorrentes

5,11%

TransferênciasCorrentes

5,11%

Encargos com Pessoal25,11%

Encargos com Pessoal25,11%

Transferênciasde Capital

1,84%

Transferênciasde Capital

1,84%

Activos Financeiros1,60%

Activos Financeiros1,60%

Aquisição deBens e Despesas

Correntes28,73%

Aquisição deBens e Despesas

Correntes28,73%

Orçamento 2006 – 12Orçamento 2006 – 12

Orçamento 2006 – 124 24 245 4645 462,42 euros2,42 euros2,42 euros

Plano de Actividades

Orçamento 2006 – 124 245 462,42 euros

À lupa

» Loures Municipal «Loures Municipal 2726

Pesados os prós eos contras das decisõespolíticas que norteiama criação de qualquerdocumento deste tipo,nas Grandes Opções doPlano (GOP) 2006/2009fica bem expressaa importância queo Executivo municipalconfere às funçõessociais.

Educação, saúde,transportes e habitaçãosão as áreas definidascomo prioritárias, nãosendo esta aposta maisdo que o continuarda estratégia definidahá quatro anos atrás.

Nesta infografia,deixamos-lhe a imagemsimplificada do destinodas verbas públicaspara os próximosquatro anos, paraque melhor entendaa forma como sãogeridos os capitaisde todos nós.

Grandes Opções do Plano

Vertentesocial emdestaque

Plano de Actividades

Funções Económicas

Funções Gerais

Funções Sociais

Outr

as Fu

nçõe

s

FUNÇÕES GERAIS13 987 038,75 euros

Serviços Geraisde Administração Pública

8 596 597,61 eurosSegurança e Ordem Pública

5 390 441,14 euros

OUTRAS FUNÇÕES17 769 691,91 euros

Operações da DívidaAutárquica7 130 449,95 eurosTransferências entreAdministrações8 657 420,43 eurosDiversasnão especificadas1 981 821,53 euros

FUNÇÕES SOCIAIS29 111 415,53 euros

Educação6 037 363,35 euros

Saúde3 297 266,95 eurosSegurança e Acção

Social127 599,22 euros

Habitação e Serviços Colectivos9 565 475,91 euros

Protecção do Meio Ambiente4 705 062,53 euros

Serviços Culturais, Recreativose Religiosos

5 378 647,57 euros

FUNÇÕES ECONÓMICAS22 233 442,34 euros

Agricultura, Pecuária, Sivicultura, Caça e Pesca203 401,71 euros

Transportes e Comunicação21 640 840,63 eurosComércio e Turismo

210 200 eurosOutras Funções Económicas

179 000 euros

GOP 2006/2009GOP 2006/2009GOP 2006/2009GOP 2006/2009GOP 2006/200983 101 588,53 euros83 101 588,53 euros83 101 588,53 euros83 101 588,53 euros83 101 588,53 euros

À lupa

» Loures Municipal «Loures Municipal 2928

Plano Plurianual de Investimentos

Objectivo: 2009Na impossibilidade de todas as actividades, projectos e realizações

que o Município irá levar a cabo nos próximos quatro anos poderemser aqui reproduzidas, a Loures Municipal fez um levantamento dasprincipais intervenções que irão decorrer até 2009, de forma a levantaro véu sobre o que Loures passará a ser nessa altura.

Além da obra propriamente dita, a Câmara tem como objectivos aconclusão de diversos dossiês prioritários, de que são exemplo a Revisãodo Plano Director Municipal, a elaboração do Plano Estratégico parao Concelho, a reestruturação dos serviços municipais e do sector

empresarial municipal, a criação do cargo do Provedor do Munícipe edo Fórum para o Desenvolvimento.

Estas e outras iniciativas terão sempre em linha de conta pressupos-tos-base anteriormente definidos e também eles sufragados no últimoacto eleitoral: os públicos-alvo prioritários – crianças e idosos –, a con-clusão do Programa Especial de Realojamento, a legalização de partesubstancial das Áreas Urbanas de Génese Ilegal e a continuação daconstrução e beneficiação de equipamentos e espaços públicos, comdestaque para infra-estruturas na área da educação.

Plano de Actividades

HABI

T HA

BITA

ÇÃO

AÇÃOHabitação

Construção de 285 fogos na Quinta da Serra (Prior Velho)Construção de 22 fogos na Parcela 5 (Catujal/Unhos)Promoção de 1200 fogos PER (diversos locais no concelho)Construção de 204 fogos na Quinta das Mós (Camarate)

REDE

VIÁ

RIA

RE

DEVI

ÁRIARede Viária e Estacionamento

Estrada Municipal 504 (Bobadela)Conclusão da Via T7 (Camarate)Caminho Municipal 1311 (Frielas)Ponte sobre o rio de Lourese ligação da EN 115 com a EN 8 (Loures)Parque subterrâneo na Praça Regimentode Artilharia Pesada 1 (Sacavém)Avenida Estado da Índia (Sacavém)Praça da República (Sacavém)Rua Horta dos Bacelos (Santa Iria de Azóia)Via de Cintura AML/Norte – Troços 16 e 17 (Santo Antão do Tojal)Rua Padre Américo (Santo Antão do Tojal)Avenidas Carlos Andrade, Francisco Pacheco e GalvãoAndrade (Santo António dos Cavaleiros)Ruas 11 de Março e do Poço (São João da Talha)Repavimentação do Bairro da Castelhana (São João da Talha)Rua da Ribeirinha (São Julião do Tojal)Rua Avelar Brotero – Zambujal (São Julião do Tojal)

TURI

SMO

TU

RISM

OTurismoHotel da Quinta da Abelheira (São Julião do Tojal)Escola de Hotelaria e Hotel na Quinta da Francelha (Prior Velho)Nova unidade hoteleira em Sacavém

URBA

NISM

O

URBA

NISM

O

UrbanismoConclusão do Plano Director Municipal4.ª, 5.ª e 6.ª fases do Infantado (Loures)Quinta do Inquisidor (Loures)Casal do Covão (Loures)Quinta “Jardins do Cristo-Rei” (Moscavide)Urbanização dos Salgados (Santa Iria de Azóia)Urbanização do Conventinho (Santo António dos Cavaleiros)

ECON

OMIA

EC

ONOM

IA

Actividades EconómicasLoures Business Park (São Julião do Tojal)Parque Eólico de FanhõesRemodelação do Mercado do Casal dos Marcos (Moscavide)Requalificação do Mercado 1.º de Maio (Sacavém)

CUL

CU

LTUR

A TU

RA

CulturaRequalificação do Palácio Marqueses da Praia (Loures)Reabilitação do Edifício 4 de Outubro (Loures)Construção do Arquivo Municipal (Loures)

SOCI

AL SO

CIAL

Assuntos SociaisCentro Comunitário e Social de Santo António dos CavaleirosRemodelação do Centro Comunitário da Apelação

À lupa

» Loures Municipal «Loures Municipal

EDUC

AÇÃO

ED

UCAÇ

ÃOED

UCAÇ

ÃO

DESP

ORTO

DE

SPOR

TO

3130

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Transferências de verbas para juntas de freguesia

EducaçãoEB1 e JI de BucelasEB1 n.º 1 de CamarateEB1 e JI dos Fetais (Camarate)EB1 de Casainhos (Fanhões)EB1 de FrielasEB1 n.º 1 de Loures (adaptação para creche do antigo edifício)EB1 e JI do Fanqueiro e do Infantado (Loures)EB1 n.º 1 e n.º 2 de MoscavideEB1 e JI do Prior VelhoEB1 n.º 2 e n.º 3 de SacavémEB1 n.º 1 de Santo Antão do TojalEB1 de Pintéus (Santo Antão do Tojal)EB1 n.º 5 de Santa Iria de AzóiaJI n.º 2 do Bairro da Covina (Santa Iria de Azóia)JI n.º 3 de Santa Iria de Azóia (Via Rara)EB1 e JI n.º 4 do Alto da Eira (Santa Iria de Azóia)EB1 Fernando Bulhões (Santo António dos Cavaleiros)EB1 n.º 1 e n.º 4 de São João da TalhaEB1 n.º 3 do Bairro da Fraternidade (São João da Talha)EB1 do Zambujal (São Julião do Tojal)EB1 n.º 2 de UnhosEB1 do Cabeço de Montachique (Lousa)

DesportoPolidesportivo em Vila de Rei (Bucelas)Complexo Desportivo Municipal (Loures)Complexo Desportivo de LousaArranjos no campo de jogos do Atlético Clube do TojalCampo de Jogos do Catujal (Unhos)Arrelvamento de sete campos de complexos desportivosdo concelho (municipais da Bobadela e do Prior Velho;do S.C. Pinheiro de Loures; do G.C.R. Murteirense;do S.G. Sacavenense; do S.C. Sanjoanense;do C.F. “Os Bucelenses”)Complexo de Piscinas da Portela

Plano de Actividades

ESP

ES

PAÇO

S AÇ

OSAÇ

OS

CEM

ITÉR

IOS

CE

MIT

ÉRIO

S

Espaços PúblicosLargo do Espírito Santo (Bucelas)Arranjos exteriores da igreja de Casainhos (Fanhões)Instalação do Pavilhão de Macau no Parque da Cidade (Loures)Jardim Municipal Major Rosa Bastos (Loures)Arranjo da Praça José Gouveia (Moscavide)4.ª Fase dos Arranjos Exteriores da PortelaParque Urbano do Prior VelhoLargo do Mercado 1.º de Maio (Sacavém)Jardim de Pirescouxe (Santa Iria de Azóia)Parque Urbano da encosta do CSAC (Santo Antóniodos Cavaleiros)Praceta Sá de Miranda (Santo António dos Cavaleiros)Monumento ao Bombeiro (Santo António dos Cavaleiros)Remodelação do jardim junto à sede da Juntade Freguesia de São João da TalhaAlargamento do Parque da Cidade (Loures)

CemitériosBeneficiação do Cemitériode CamarateAmpliação do Cemitériode FanhõesConstrução de novocemitério em São Joãoda Talha

IDOS

OS ID

OSOSIdosos

Remodelação do Centro deDia da Quinta de São JoséAcademia dos Saberes –– Universidade Sénior

SAÚD

E

SAÚD

ESaúdeNovo Centro de Saúdede SacavémRemodelação do CATUSde Loures

SEGU

RANÇ

A

SEGU

RANÇ

A

SegurançaConstrução da Escolade Prevenção e Segurança(Loures)Construção do novo Quarteldos Bombeiros Voluntáriosde SacavémRemodelação do Quartelda GNR de LouresConstrução do novo Quarteldos Bombeiros Voluntáriosde FanhõesMaior investimentona área da Protecção Civil

P

PARQ

UES

AR

QUES

ARQU

ESParquesInfantisParque Municipal do Cabeçode Montachique (Fanhões)Parque Urbano de Santa Iriade AzóiaBairro Belo Horizonte (São Joãoda Talha)Pomba da Paz, Catujal (Unhos)São Sebastião de Guerreiros(Loures)Novo parque infantil do Parqueda Cidade (Loures)

JUVE

NTUD

E

JUVE

NTUD

E

JuventudeEspaço Internet da Bobadela

AUGI

AUGI

Bugalheira (Camarate)Grilo (Camarate)Quinta da Várzea (Camarate)Quinta de Santo António (Camarate)São Pedro (Camarate)Boavista (Camarate)Fonte da Pipa (Camarate)Maria Júlia de Carvalho (Camarate)Sousas (Camarate)Fetais – zona antiga (Camarate)Almoinhas (Loures)Quinta das Oliveiras (Loures)Novo do Tojalinho (Loures)Portela da Azóia (Santa Iria de Azóia)Arneiros (Santo Antão do Tojal)Malhapão (Santo Antão do Tojal)Moinho do Cantigolas (Santo Antão do Tojal)Quinta da Ribeirinha (Santo Antão do Tojal)Coroas – zona antiga (Unhos)Olival do Miradouro (Unhos)

AUGIDefinição de estratégia paraos 45 bairros de insusceptívelreconversãoConclusão dos processosde reconversão de 46 bairrosBairros para reconversãopor iniciativa municipal:

Valo

res

em m

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s de

eur

os

«Loures Municipal

Pessoas e Lugares

» Loures Municipal 3332

Irmãos Inocêncio representaram Loures no Lisboa-Dakar 2006

“O nosso objectivo foi semprechegar a Dakar”

Como foram os primeiros passosno todo-o-terreno?

NunoNunoNunoNunoNuno – Foram dados há cerca de dezanos com uma moto-quatro. Um ano depois,o meu irmão Francisco começou a corrercomigo. Durante cinco ou seis anos, partici-pámos em campeonatos de moto-quatro e,entretanto, conseguimos concretizar um sonhoque sempre tivemos desde muito novos: osjipes. Desde que mudámos para os automóveispassámos a participar em provas sempre quepossível.

E o “bichinho” do Dakar, já existia?FranciscoFranciscoFranciscoFranciscoFrancisco – Eu já acompanhava o Dakar

há quatro anos, tanto a nível da assistênciacomo de imprensa. O meu sonho sempre foifazer um Dakar, que é a catedral, a prova--rainha do todo-o-terreno. Há três anos tenteifazê-la, mas quando soube o orçamentonecessário desisti de imediato, pois, em 2003,era-me impossível conseguir os meios finan-ceiros para realizar uma prova como o Dakar.No ano passado, consegui reunir todas ascondições para realizar a prova, inscrevi-me,comprei um carro e tive a infelicidade de desis-

Nuno e Francisco Inocêncio são pilotos de todo-o-terreno, residem em Loures e integraram a equipa Red Line OffRoad Team no Dakar 2006, uma prova que, para além de ser considerada a rainha do todo-o-terreno,teve este ano pela primeira vez a particularidade de ter o seu início na capital portuguesa.Conhecedor das dificuldades inerentes às competições no deserto, Francisco Inocêncio surpreendeu nos primeirosdias ao cotar-se entre os melhores portugueses, sempre nos primeiros 40 pilotos da classificação geral. Contudo,ficou pelo caminho, tendo a sua viatura capotado na 6.ª etapa. Por sua vez, Nuno Inocêncio, estreante nestaslides, alcançou uma brilhante 41.ª posição, mostrando assim que as armadilhas do Sahara podem ser ultrapassadas.A Loures Municipal foi conhecer a experiência única que é o Dakar, vivida na primeira pessoa, e conta-lheem primeira-mão todos os pormenores desta aventura.

tir em Barcelona devido a problemas técnicoscom a viatura.

A partir daí, o “bichinho” ficou e tinhaque o fazer. Falei com o Nuno no intuito deirmos os dois, ele aceitou a ideia e, este ano,conseguimos reunir os meios e as condiçõesnecessárias. Éramos a única equipa privadaportuguesa e com condições próprias, ou seja,

tínhamos um camião, carros de assistência eos carros de corrida.

Sendo uma equipa privada, quais asmaiores dificuldades que enfrentaram?

FranciscoFranciscoFranciscoFranciscoFrancisco – Desportivamente, este anotive um acidente na sexta etapa e capotei de

frente. O meu irmão acabou o Dakar na41.ª posição e fez excelentes provas, princi-palmente nas últimas sete etapas, tendoalcançado o 27.º, 19.º e 21.º lugar. Comoequipa privada, com as condições que tínha-mos, acho que ele fez uma excelente prova,especialmente nos últimos dias.

Mas a grande dificuldade é, sem sombrade dúvida, o orçamento. É muito difícil con-seguirmos patrocínios se não passarmos natelevisão. O que se passou este ano foi umavergonha, porque a televisão estatal não passouos pilotos portugueses. Acho que poderia tersido diferente, por exemplo, o facto de emcada dez minutos de imagens de pilotos por-tugueses cinco serem dedicados ao CarlosSousa, e outros cinco para os restantes pilotos,sendo que num dia passavam quatro, no diaseguinte outros quatro e assim sucessivamente.

Não se pode passar só o Carlos Sousaapenas porque grandes marcas, que são grandesclientes da televisão estatal, o patrocinam.Acho injusto. Desta forma, torna-se difícilchegarmos junto de uma empresa, apresen-tarmos um projecto e oferecermos garantias,já que não temos certezas.

Que expectativas tinhamquando saíram de Lisboa?

NunoNunoNunoNunoNuno – O nosso objectivo foi sempre,desde o início, conseguir chegar a Dakar. Emtermos de resultados, não tínhamos umobjectivo definido. Falo por nós e pela nossaequipa. Era o primeiro ano que íamos rolar,por isso o importante era mesmo chegarmosao fim e a equipa ter um bom desempenho.O único azar que tivemos foi o acidente doFrancisco, que não nos deixou concretizaro sonho de chegarmos ambos ao lago Rosa.De resto, em termos de resultados, nunca ti-vemos grandes objectivos. No meu caso, foi oprimeiro ano que concorri, nunca tinha feitoprovas africanas e não ambicionava nenhumlugar em particular, porque não imaginavacomo é que a prova ia decorrer, o tipo de ter-reno que nos ia calhar em sorte, se iria aguen-tar física e psicologicamente a dureza da prova,ou seja, não tinha nenhuma expectativaconcreta.

Como é que conviveu com o factode ser obrigado a ter que desistir?

FranciscoFranciscoFranciscoFranciscoFrancisco – É sempre uma situação com-plicada. Evidentemente que houve ali uma al-tura, no próprio dia, em que fiquei com umafrustração enorme, porque ninguém querdesistir. Ainda por cima, podia ter capotado eo carro ter ficado em condições de rodar rapi-damente, como aconteceu a tantos outros. Masnão, a viatura ficou em condições lastimá-veis, o que não me permitiu participar no diaseguinte. Cheguei por volta das onze da noiteao centro de assistência com o carro muitodanificado. Mas como acredito sempre nofuturo, vou apostar em 2007, porque à terceiraé de vez e tenho de acabar!

Quais as vantagens de serrepetente num Dakar?

FranciscoFranciscoFranciscoFranciscoFrancisco – É o conhecimento. Comoparticipei no Dakar 2005, tinha já umas noçõesdo que era a prova. Já sabia que é uma com-petição em que se passam muitas horas a

pensar dentro do carro. Os veículos não têmcondições nenhumas, são carros de corrida,não têm conforto, a temperatura interior oscilaentre os 50 e os 70 graus, porque a caixa develocidades está encostada à chapa e a chapae o motor emanam calor para dentro do carro.Também o cansaço e a dificuldade da respi-ração devido ao pó são factores para os quaistemos de estar preparados.

Nos momentos mais difíceis,em que é que pensavam?

NunoNunoNunoNunoNuno – O sonho é sempre chegar a Dakar,alcançar o lago Rosa. Penso que a primeiracoisa que se pensa nessas alturas é semprenisso, mas conforme a situação existem mui-tas outras. Desistir é sempre muito difícil.Contudo, quando estamos no meio de situa-ções mais complicadas, damos por nós cons-tantemente a pensar se o carro se vai aguentar.É uma situação em que os pilotos pen-sam quase sem darem por isso, mais dequarenta vezes ao dia, enquanto estamos aconduzir.

Como é que é o dia-a-diade um piloto no deserto?

NunoNunoNunoNunoNuno – Acordamos sempre muito cedo,dependendo do dia, entre as quatro e as oitoda manhã. Diariamente fazem-se grandesligações, no início ou no fim da etapa, quevão de 10 a 500 quilómetros. A corrida em

si são, em média, cerca de 350 a 400 qui-lómetros por dia. Para além disso, temos queconseguir chegar ao centro de assistência,que é o mais importante. Quando chegamos,o carro vai para a equipa de mecânicosque o prepara para o dia seguinte. A assis-tência trabalha todos os dias, de manhã ànoite. Os pilotos e os navegadores jantam,tiram algumas notas sobre eventuais altera-ções no traçado, confraterniza-se um poucoe vão imediatamente dormir. No Dakar to-

dos os minutos para dormir são preciosos,porque descansar é algo que se faz muitopouco.

O que faz com que tantos pilotosarrisquem a vidanuma prova tão dura?

FranciscoFranciscoFranciscoFranciscoFrancisco – Como tudo na vida, é umrisco. Até atravessarmos uma passadeira éum risco. Este é mais um risco que corremos.Controlado, sem sombra de dúvida. Andamosnas dunas, mas não se pode andar a umagrande velocidade pois é um terreno inós-pito. Somos adultos e temos de saber o queandamos a fazer e não podemos brincar. Atéporque, num projecto desta envergadura, nãonos podemos dar a esse luxo. Tem que se terum pouco de calma e saber o que se faz.A partir daí, o factor sorte é muito importante,talvez até o mais importante. Às vezes, umpormenor pode ser a diferença entre continuarou desistir.

Se tivesse que caracterizar o Dakar,como o faria?

NunoNunoNunoNunoNuno – Resume-se numa palavra: sorte!É preciso ter muita sorte!

Nuno Inocêncio

“No Dakar todosos minutos paradormir sãopreciosos”

Nuno Inocêncio

“O sonho é sempre chegara Dakar, alcançar o lago

Rosa”Francisco Inocêncio

“Um pormenorpode sera diferençaentre continuare desisitir”

Francisco Inocêncio

“O que se passou este anocom a cobertura televisivafoi umavergonha”

«Loures Municipal» Loures Municipal 3534

Desporto

21.º Cross Internacional de Juniores

Atletas portugueses no pódio

“Espero que encarem esta prova com umsorriso no rosto, para que façam desta e detodas as outras a melhor das competições.”Foi este o apelo que a ex-nadadora da Ges-loures, Maria Carlos Santos, fez aos atletasque participaram no troféu em sua home-nagem, antes do início.

No torneio, disputado por 14 clubesnacionais, a equipa da casa alcançou resul-

Troféu “Maria Carlos Santos”

Prova de natação de referência

No dia 7 de Janeiro, o complexode piscinas de Santo Antóniodos Cavaleiros acolheu a segundaedição de uma prova de nataçãoque é já hoje uma referênciano concelho de Loures: o Troféu“Maria Carlos Santos”, organizadopela Gesloures.

Corrida das Colectividades

Desportoem todo o concelho

Decorreu, nos dias 3 e 4 de Fevereiro, naEscola Básica 2,3 da Bobadela, o 12.º LouresSalta, uma prova de salto em altura inseridano torneio Inter-Escolas.

Decorrida a fase escolar da competição,que contou com a participação de 250 jovens,representantes das escolas do concelho deLoures, o pavilhão desportivo acolheu acompetição oficial, destinada a atletas

Loures Salta

Bobadela repletade atletas detodas as idades

federados dos clubes do distrito de Lisboa.Organizado pela Associação de Atle-

tismo de Lisboa e pela Câmara Municipalde Loures, o evento juntou 90 atletas dosescalões de benjamins, infantis, iniciados,juvenis, juniores e seniores de ambos ossexos.

Como o desporto continua a ser umaaposta forte da Autarquia, pretende-seque o concelho seja o mais eclécticopossível no que a esta área diz respeito.Esta ambição passa pelo apoio a estetipo de provas, susceptíveis de desen-volverem as mais diversas modalidades,criando ao mesmo tempo uma oferta des-portiva de qualidade.

tados francamente positivos, tendo-sedestacado nos 100 metros costas, onde aatleta Joana Oliveira arrecadou o primeirolugar na prova feminina, enquanto queAndré Oliveira, em masculinos, alcançou asegunda posição.

Já o troféu “Maria Carlos Santos”,atribuído ao melhor nadador masculino efeminino, foi para Paulo Franco, do ClubeDesportivo Nacional e, pela segunda vezconsecutiva, para Filipa Silva, do Clube deNatação da Amadora.

A assistir ao torneio estiveram aindaos vereadores da Câmara Municipal deLoures, Ricardo Leão, António Pereira eAntónio Pombinho, a Presidente da Juntade Freguesia de Santo António dos Cava-leiros, Glória Simões, e Pedro Farmhouse,Presidente da Assembleia Municipal,que, juntamente com Maria Carlos Santose Pedro Cabeça, entre outros, procederamà entrega dos prémios.

No passado dia 15 de Janeiro, o ParqueUrbano de Santa Iria de Azóia (PUSIA) acolheu,pelo segundo ano consecutivo, o Cross Inter-nacional de Juniores do Concelho de Loures,prova na qual os atletas portugueses sedestacaram pelos bons resultados alcançados.

Organizada pela Associação de Atletismode Lisboa e pela Câmara Municipal de Loures,a iniciativa contou com a participação deatletas das selecções nacionais de Espanha,Reino Unido e Portugal, bem como dasselecções regionais de Viana do Castelo, Braga,Porto, Aveiro, Zona Centro, Lisboa, e de umaformação do concelho de Loures.

Os jovens atletas portuguesesbrilharam na 21.ª ediçãodo Cross Internacional de Juniores,realizada no Parque Urbanode Santa Iria de Azóia.

Apesar do mau tempo, os jovens de-monstraram que o corta-mato continua a seruma modalidade com muita expressão no nossopaís. António Silva, atleta da Casa do Povode Mangualde, foi o grande vencedor da provamasculina, enquanto que a feminina foi domi-nada pelas atletas britânicas, que arrecada-ram os três primeiros lugares, com Lídia Sousa,do Boavista, a classificar-se em quarto lugar.Os primeiro, terceiro e sétimo lugares alcan-çados por atletas nacionais na prova masculinavaleram ainda a Portugal o primeiro lugar emtermos colectivos.

A entrega de prémios transformou-se emmomentos de alegria para as cores lusas,cabendo a honra da entrega dos troféus aosvereadores Ricardo Leão e António Pereira,ao Chefe de Gabinete da Presidência da Câma-ra, António Baldo, e ainda aos representantesda Federação e da Associação de Atletismo deLisboa.

O Troféu Corrida das Colectividades doConcelho de Loures, que vai na sua 22.ª edição,voltou a atrair os amantes do atletismo que,em Janeiro e Fevereiro, tiveram oportunidadede assistir a provas disputadas por elevadonúmero de atletas de diversas associaçõesconcelhias e nacionais.

A cidade de Sacavém acolheu, a 8 de Janei-ro, o 6.º Circuito do Centenário da Cooperativa“A Sacavenense”, primeira prova do ano rea-lizada no âmbito deste Troféu, e que contoucom a participação de cerca de 600 atletasem representação de 30 clubes nacionais.

Já no dia 15, decorreu, no Parque Urbano

de Santa Iria de Azóia, o 11.º Loures Cross,prova de grande reconhecimento no panoramado atletismo nacional, em que participaramcentenas de atletas, não só do concelho, mastambém de colectividades da Área Metropo-litana de Lisboa.

Em Fevereiro, dia 5, realizou-se a Corridade Aniversário da Associação Recreativa,Cultural e Desportiva do Bairro de Santiago,e no dia 12, a 8.ª edição do Corta-Mato deSanto António dos Cavaleiros. A fechar o con-junto de provas cumpridas este mês, decorreuainda, no dia 19, a 2.ª Légua do Infantado.

As provas inseridas no âmbito do TroféuCorrida das Colectividades do Concelho deLoures podem ser acompanhadas até dia 2 deJulho, data da última competição. Para saberao pormenor o calendário, aceda à página deInternet da Câmara em www.cm-loures.pt/AgendaDesporto2006.asp

Vicente de Almeida,Presidenteda Associação deAtletismo de Lisboa

“A prova é de umaimportância vital [...]e pensamos que para

o ano podemos dar-lhe um carácter maisinternacional. A Câmara de Loures estáde parabéns por trazer muitos jovensao evento.”

Fernando Mota,Presidenteda FederaçãoPortuguesade Atletismo

“Hoje os jovenseuropeus dedicam-se

mais ao desporto virtual [...] do que àrealidade concreta. Não fazem o desportoreal. [...] Só uma política de cooperação,que eu designo de triângulo virtuoso dacooperação – escola, poder local e clube –,pode fazer com que os nossos jovens tenhamactividade física regular.”

Carlos Lopes

“Estes eventoscativam os jovenspara a práticacompetitiva doatletismo, porquetêm um contacto

mais directo com os seus adversários, o quepode trazer mais-valias para a modalidadeno futuro.”

Francisco Correia, Presidente da Associação Recreativa,Cultural e Desportiva do Bairro de Santiago durantea entrega de prémios.

«Loures Municipal

Colectividades Entrevista

» Loures Municipal 3736

Infantado FutebolClube

“Fico contente por ver aquelascrianças a divertirem-seenquanto praticam desporto”

Infantado Futebol Clube

Praça Infante D. Henrique, 6 r/c frenteInfantado – Loures

Tel.: 965 809 676Fax: 219 830 125Site: www.infantadofc.comE-mail: info@infantadofc.com

PresidenteJorge Pires

Vice-PresidentesJosé Carlos Serrano (Futsal)Carlos Escórcio (Atletismo)Paulo Regadas (Actividades culturais)Pedro Marçal (Ginástica)

Presidente da Assembleia-GeralAntónio Regadas

Presidente do Conselho FiscalIsabel Escórcio

Secretária da DirecçãoGisela Morgadinho

TesoureiroPedro Antunes

Jorge PiresPresidente do Infantado

Futebol Clube

Sendo uma colectividaderelativamente jovem,que dificuldades sentirampara se implantarem?

As dificuldades são inúmeras, a começarpela falta de praticantes. O Infantado éessencialmente um bairro-dormitório, ondeas pessoas passam pouco tempo e, comotal, não se interessam tanto por aquilo queacontece dentro do bairro. Além disso, ofacto de estarmos muito perto de Lisboa ede haver cada vez mais solicitações em ter-mos de ocupação de tempos livres, acabapor afastar as pessoas da urbanização. Poroutro lado, não temos sede, nem um espaçode convívio que nos permita cativar oshabitantes do Infantado e motivá-los apertencer ao nosso clube.

Como vê o papel do clubena urbanização?

Na minha opinião, o clube tem um papelmuito importante, principalmente a nívelsocial, pois a colectividade permite ocuparo tempo livre dos sócios, em especial dosmais novos. Muitas crianças, depois de saíremda escola, vêm praticar desporto connosco,pelo que nós acabamos por contribuir paraque os jovens não passem tanto tempo narua, desocupados, cativando-os para aprática desportiva.

Que balanço faz dos dois anosem que está à frenteda direcção do clube?

Faço um balanço positivo, mas as pes-soas que estão de fora é que poderão ava-liar o nosso trabalho. Julgo que estamos aconseguir cativar mais sócios, pois tambémtemos mais pessoas a trabalhar nesta di-recção em comparação com as anterio-

res, o que nos permite desenvolver maisprojectos no sentido de incrementar novasmodalidades.

Quais as principais alegriasque o clube já lhe proporcionou?

Acima de tudo, fico contente por terencontrado um grupo bastante coeso e por veraquelas crianças a divertirem-se enquantopraticam desporto. Para mim, isso é o maisimportante.

Que planos tem o clube para o futuro,tendo em conta o desenvolvimentoprevisto da urbanização?

O que gostaríamos de fazer para respon-der a este crescimento depende dos apoios quetivermos. O nosso objectivo passa por de-senvolver as modalidades mais recentes doclube, mas para isso precisamos de um pavilhãopara a prática das mesmas, coisa que nãopossuímos.

Como caracteriza a relação do clubecom as entidades locais?

Desde que sou dirigente, as entidades têmsido muito importantes no apoio a esta colec-tividade. Tanto a Câmara Municipal, como aJunta de Freguesia de Loures, têm-nos ajudadomuito, dentro das suas possibilidades. Acimade tudo, estas entidades têm estado atentas etêm acompanhado a dinâmica que o clube temvindo a ganhar ao longo dos anos.

Quais são os principais desejosdo Infantado Futebol Clube?

Ter um espaço de convívio e também umespaço para a prática das diversas modalidades,de modo a motivar as pessoas e a aumentar onúmero de praticantes e de adeptos do clube.

Com apenas 11 anos de existência, o Infantado Futebol Clubeé já uma importante referência no panorama desportivo doconcelho. A Loures Municipal foi conhecer esta colectividadee os seus principais projectos para os próximos anos.

A 22 de Fevereiro de 1995, nascia no In-fantado uma colectividade dedicada aodesporto e ao lazer dos habitantes da urba-nização, e dos jovens em particular – o In-fantado Futebol Clube. Criado na época paraa modalidade de futsal, o clube foi crescendoe, ao fim de onze anos de existência, conta jácom outro tipo de actividades, como o atle-tismo, a ginástica e, mais recentemente, o BTTe jogos tradicionais, utilizando para a práticadestas modalidades o recinto da Escola Básicado Infantado, o ginásio do Pavilhão Paz e

Amizade e o Pavilhão António Feliciano Bas-tos, em Loures.

No âmbito do futsal, o clube dispõe decinco equipas a disputar competições distritaisda Associação de Futebol de Lisboa, repartidaspelos escalões de escolas, infantis, iniciados,juvenis e juniores, existindo ainda um grupodo escalão pré-escolar na área da formação.

O atletismo e a ginástica, iniciados apenasno ano transacto, têm ainda pouca expres-são no conjunto de actividades do clube, comoacontece com o BTT e com os jogos tradi-cionais, modalidades em fase de implemen-tação.

Apesar de ser uma colectividade jovem, oInfantado Futebol Clube conta actualmentecom a participação de cerca de 180 atletas,sendo a sua principal ambição o alargamentodo leque de modalidades desportivas prati-cadas no clube, atingindo desta forma maispessoas de diferentes escalões etários.

Metas para umfuturo próximo

Construção de sede e espaço paraa prática desportiva;

Constituição de uma equipa de futsalno escalão sénior;

Desenvolvimento de outrasmodalidades.

«Loures Municipal» Loures Municipal 3938

Habitação

A construção do empreendimento habi-tacional Cidatalha, localizado junto à EscolaSecundária de São João da Talha, encontra--se em bom ritmo de execução. Constituído por41 fogos, divididos em dois lotes, o complexodestina-se ao realojamento de famílias resi-dentes em barracas recenseadas no âmbito doPER. Uma vez que o empreendimento ocupaos terrenos onde se localiza actualmente o seunúcleo residencial, o processo de realojamentoserá efectuado por fases.

Recorde-se que a Nova Habitação Coope-rativa é a entidade responsável pela obra, tendoassinado, em Abril de 2005, um protocolo coma Câmara de Loures neste sentido. Além daconstrução, cabe à cooperativa assegurar aeficaz gestão do empreendimento, bem comoa integração das famílias.

Esta parceria representa uma mais-valiano processo de renovação do parque habi-tacional do concelho, uma vez que implica

menos custos para a Autarquia e, conse-quentemente, para os munícipes.

Tendo em conta o elevado número depessoas que fazem parte dos agregadosfamiliares que habitarão este novo empre-endimento, os imóveis obedecem a umaarquitectura singular, com amplas divisões.

A conclusão da primeira fase da obra(com 19 fogos) está prevista para final de2006, sendo que a segunda (22 fogos) seráconcluída em finais de 2007, solucionandofinalmente um dos maiores problemas exis-tentes na freguesia de São João da Talha,já que as barracas estão paredes-meias coma Escola Secundária, causando diversos incó-modos às actividades lectivas. Este projectopermitirá a requalificação do espaço públi-co, bem como a minimização das dificulda-des associadas aos bairros degradados, sendoum bom exemplo do lema que o Municípiopretende seguir em matéria de habitação.

Cobrança de rendas

Aumento de receitas traduz eficácia

Cidatalha

Empreendimento cresce em São João da Talha

Alienação de património

Fogos municipais com novos proprietários

Impulsionada pela Câmara de Loures, estáem curso uma importante operação de alie-nação de fogos municipais aos seus arren-datários. No decurso de 2005, foram jávendidos dez fogos nas freguesias de Loures,Santo António dos Cavaleiros, Camarate eSacavém.

Além de proporcionar à Autarquia mais--valias em termos financeiros, permitindo nãosó dar continuidade ao Programa Especial deRealojamento (PER), como também intervir emobras de requalificação do parque habitacionalmunicipal, este processo acaba por ser umaforma de responsabilizar antigos arrendatá-rios, agora proprietários, pela preservação dopatrimónio. Desta forma, a Câmara vê tambémreduzir as despesas de manutenção e con-servação do seu parque habitacional.

Os fogos só podem ser adquiridos pelosactuais arrendatários, que não podem apre-sentar, no momento da alienação do imóvel,quaisquer dívidas de rendas para com o Mu-nicípio, sob pena de não poder ser realizada aescritura de compra e venda. Para que se dê

A Câmara iniciou, juntodos respectivos arrendatários,uma vasta operação de alienaçãode fogos municipais, soluçãocom diversas vantagenspara a Autarquia e paraos futuros proprietários.

O Programa Especial de Realojamento(PER) desenvolvido pela Câmara de Lourescontinua a evoluir de forma francamente po-sitiva. Contudo, apesar de muitas famíliasterem sido já realojadas ao abrigo deste pro-grama, subsistem ainda algumas situações porresolver.

Neste âmbito, foi aprovado no passado dia18 de Janeiro, em reunião camarária, o alvaráde loteamento para a construção de 210 fogos

na Quinta das Mós, freguesia de Camarate.Destinado ao realojamento de diversos agre-gados familiares recenseados no âmbito doPER, o empreendimento contribuirá para amelhoria da qualidade de vida dos habitantes,na medida em que põe termo a situaçõesproblemáticas de habitações degradadas.

A Somague é a empresa responsável pelaobra, tendo-lhe sido concedida, desde já, aisenção de taxas sobre o licenciamento de mo-

Quinta das Mós

Alvará de loteamento aprovado

A Câmara Municipal de Loures arrecadou cerca de 715 mil eurosem receitas de rendas no ano de 2005, fruto de uma fiscalizaçãointensiva e de um acompanhamento rigoroso dos débitos existentes.

Apesar de as rendas dos fogos municipaisserem definidas em função do rendimentodas famílias, muitas delas continuam a nãopagar os valores definidos, ficando em dívidapara com a Autarquia, circunstância quecompromete a requalificação do parquehabitacional, uma vez que a Câmara ficasem meios para continuar este trabalho.

Para pôr termo à situação, foi feito umlevantamento da dívida em 2004, pro-curando apurar os seus valores exactos.Posteriormente, foram elaborados planosde regularização da dívida existente e pro-cedeu-se a uma fiscalização intensiva,implicando em muitos casos o recurso à viajudicial. Além disso, efectuou-se um im-portante processo de regularização contra-tual, através da celebração de contratos dearrendamento e emissão de rendas, até aquiinexistentes em muitos fogos municipais.

Desta forma, a Câmara de Loures conse-guiu arrecadar, em 2005, quase 715 mil eurosem receitas de rendas, mais 165 mil euros doque em relação a 2004, um encaixe financeiroque lhe permitirá continuar a apoiar o rea-lojamento de famílias carenciadas.

Quinta da Vitória

O Bairro Municipal da Quinta da Vitóriaé um caso recente de sucesso no que a esteassunto diz respeito. Foram agora finalmen-te estipuladas as rendas, e está em curso a cele-

vimentação de terras relativa à primeira fasedo estudo de loteamento. Entre os dias 1 e21 de Fevereiro, o respectivo estudo foisubmetido a discussão pública, prevendo-se oavanço das obras de construção das novascasas num curto espaço de tempo.

Recorde-se que em Loures o PER deveráficar concluído até final de 2009, constituindoeste loteamento um relevante contributo parao desenvolvimento do programa.

bração de contratos de arrendamento comos moradores dos 110 fogos municipais dobairro.

Embora realojados em 1998 por ocasiãoda Expo’98, os munícipes não tinham aindacelebrado contratos de arrendamento com aAutarquia, devido a problemas havidos como registo dos fogos, sendo que a partir de1 de Março essa situação será ultrapassadae os moradores passarão a pagar renda pelosrespectivos imóveis.

início ao processo de aquisição das casas,os arrendatários deverão manifestar essaintenção junto da Autarquia.

Depois dos bons resultados conseguidosem 2005, a Câmara prevê para 2006 aalienação de cerca de 100 fogos.

«Loures Municipal» Loures Municipal

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Relações Exteriores

Cabo Verde recebeu, entre os dias28 de Novembro e 3 de Dezembro,o 2.º Congresso da FACEL –– Federação das AssociaçõesCívicas do Espaço Lusófono.Carlos Teixeira, Presidenteda Câmara de Loures, acedeuao convite e, durante seis dias,participou tambémnos trabalhos da associação.

O que levou à criação da FACEL?

Esta federação foi criada em Abril de2001, no 1.º Congresso das AssociaçõesCívicas, organizado pela Liga Africana, emLuanda, e surgiu da preocupação de umgrupo de indivíduos relativamente à inope-rância da Comunidade dos Países de LínguaPortuguesa (CPLP). Chegou-se à conclusãode que a CPLP não servia as necessidadesdos países que representa e, por isso, criou--se a FACEL, não para combater aquelacomunidade mas para colaborar com ela.

Conta apenas com cinco anos de exis-tência, mas apresenta objectivos bem deli-neados e vontade de trabalhar. Com sedeno concelho de Loures, a FACEL, uma fede-ração representativa de associações cívicas,

FACEL

Preservara Lusofonia

Quais são as vossas principaisdificuldades?

Uma delas é a recolha de donativos.Fazemos campanhas de sensibilização dirigidasa empresas e a diversas entidades, incluindoaté aos próprios governos dos países de línguaportuguesa, mas é muito complicado porqueas pessoas estão desmotivadas. É difícil fazercom que os governos e demais entidadesacreditem no associativismo e na verdadeiralusofonia. Existem associações que não corres-pondem às necessidades das comunidades querepresentam, fazendo com que não acreditemnas iniciativas e nos projectos a que nos propomos.

Como vê a integração dos imigranteslusófonos nos países de acolhimento?

Certos países ainda não perceberam ondereside a mais-valia da imigração. Por exemplo,em Portugal, não se compreende por que éque, sendo um país com uma forte expressãode imigrantes lusófonos, não existam nos par-tidos políticos figuras com as quais se iden-tifiquem, alguém em quem possam confiar esentir-se representados.

Além disso, os imigrantes continuam a sermuito marginalizados. São encaminhados parabairros que não passam de guetos, originandouma discriminação puramente racial. Isso pro-voca uma certa revolta e, muitos deles, envere-dam por caminhos pouco correctos.

A imigração ilegal continuaa ser um problema...

Continua porque os países de acolhimentoassim o querem! Cabe aos governos resolveros problemas relacionados com a imigração.Os imigrantes deveriam ter os mesmos direitose deveres de um contribuinte nacional, ao invésde se sujeitarem a trabalhar sem documentose a receber ordenados miseráveis. A FACELestá disposta a estudar e a dar o seu contributoem projectos sérios ligados à imigração.

Porquê a escolha de Lourespara sede da FACEL?

Quando criámos a FACEL, ficou decididoque a sede seria em Portugal. A partir daí,iniciámos contactos com diversas câmarasmunicipais. Infelizmente, não tivemos o apoio

Depois de duas vezes adiadas por falta de consenso entre PS, PSD e CDU, decorreram,no dia 26 de Janeiro, as eleições para a Presidência da Junta Metropolitana de Lisboa.Carlos Teixeira, Presidente da Câmara de Loures, foi eleito Vice-Presidente da JML para omandato 2005/2009, partilhando o lugar com o social-democrata José Ministro dos Santos,autarca de Mafra, enquanto Carlos Humberto de Carvalho, Presidente da Câmara doBarreiro, foi eleito Presidente da JML.

Recorde-se que a Junta Metropolitana de Lisboa é o órgão executivo da ÁreaMetropolitana de Lisboa, unidade territorial da qual fazem parte os municípios de Alcochete,Almada, Amadora, Barreiro, Cascais, Lisboa, Loures, Mafra, Moita, Montijo, Odivelas,Oeiras, Palmela, Sesimbra, Setúbal, Seixal, Sintra e Vila Franca de Xira, e que visa aprossecução de interesses comuns às populações destes concelhos.

Criada em 1991, é constituída por três órgãos: a Junta Metropolitana, órgão executivocomposto pelos presidentes dos 18 municípios que a integram, a Assembleia Metropolitana,órgão deliberativo constituído pelos representantes eleitos nas assembleias municipais dasrespectivas câmaras, e o Conselho Metropolitano, órgão consultivo composto porrepresentantes do Estado e pelos membros da Junta Metropolitana.

Boa política ambiental também dá frutos

Carlos Teixeira foi também nomeado representante da Associação Nacional de MunicípiosPortugueses na Comissão de Acompanhamento do Programa Operacional do Ambiente,função que partilha com o Presidente da Câmara Municipal de Ourém.

Esta nomeação resulta das alterações dos órgãos directivos da Associação ocorridas emDezembro de 2005, na sequência das eleições autárquicas de Outubro do ano passado.

sociais e culturais dos países de língua por-tuguesa e das comunidades lusófonas, lutasobretudo pelo bem-estar dos imigrantes nassociedades de acolhimento. Manuel Araújo,Secretário-Geral Adjunto da FACEL, carac-

que desejávamos, tendo sido a Câmara deLoures a única autarquia que achou o nossoprojecto viável. Primeiramente foi-nos cedidauma sala no bairro da Quinta da Fonte, naApelação. Por dificuldades de vária ordem,não foi possível lá continuar, pelo que agoraestamos a exercer funções no bairro de SantoAntónio, em Camarate.

Quais os vossos projectos de futuro?

Queremos continuar a provar aos governosdos países da CPLP que a sociedade civil deveser ouvida na resolução dos problemas que aafectam. Desejamos também que maisassociações se filiem na FACEL, e que compre-endam que mesmo assim não perdem os seusdireitos estatutários. Pretendemos fazer-nosouvir, e que os empresários percebam que aFACEL pode ser uma grande impulsionadorada lusofonia.

teriza o termo “lusofonia” como a designaçãopara “as comunidades de língua portuguesa,remetendo-nos para uma espécie de irman-dade, em que há um projecto em comum eonde a união é essencial”.

Das suas linhas de actuação constam, entremuitos outros aspectos, a defesa de direitos einteresses das associações filiadas, a cooperaçãonos domínios cívico, cultural, social e econó-mico, a participação na elaboração de legis-lação referente à imigração, a promoção e oincentivo dos primados da paz, democracia,direitos humanos, justiça social e cidadania,além da organização de debates, reuniões econgressos.

Foi precisamente o que aconteceu nascidades da Praia e do Mindelo, em Cabo Verde.Durante seis dias, elegeram-se novos corpossociais, apresentaram-se relatórios e contas,lançaram-se campanhas para recolha de medi-camentos de combate a doenças endémicas,como o paludismo e a tuberculose, organi-zaram-se palestras, com África como tema defundo, e apresentaram-se propostas de regressodos quadros lusófonos aos países de origem.

No final, ainda houve tempo para visitaras ilhas de São Vicente e do Sal, local onde,em gesto de homenagem, foram depositadasflores junto à estátua de Amílcar Cabral.

Manuel Araújo ––––– Secretário-Geral Adjunto da FACEL

“É difícil fazer com que acreditem no associativismo e na verdadeira lusofonia”

Entrevista

Junta Metropolitana de Lisboa

Carlos Teixeiraassume Vice-Presidência

O Presidente da Câmara Municipal de Loures, Carlos Teixeira, foi eleito,no passado dia 26 de Janeiro, Vice-Presidente da Junta Metropolitanade Lisboa (JML), pouco tempo depois de ter sido nomeado, na Comissãode Acompanhamento do Programa Operacional do Ambiente,representante da Associação Nacional de Municípios Portugueses.

Contactos FACELUrbanização Bairro de Santo AntónioLote G – Cave Loja B – 2680-082 CamarateTel./Fax: 21 942 22 59E-mail: facel@portugalmail.pt

«Loures Municipal» Loures Municipal 4342

Assuntos Sociais

Para celebrar o seu 90.º aniversário, a Associação Luís Pereira da Mota(ALPM) promoveu um encontro subordinado ao tema “Reflectir conceitos,adequar práticas”, uma iniciativa que visou discutir as metodologiasde trabalho das instituições de solidariedade social.O jantar-convívio que marcou a comemoração, e que encheuo Pavilhão António Feliciano Bastos, foi o ponto alto das festividades.

No passado mês de Dezembro, aAssociação Luís Pereira da Mota (ALPM)comemorou 90 anos de actividade, sempreao serviço da população mais carenciadado concelho de Loures. Para celebrar oacontecimento, a instituição organizou asjornadas “Reflectir conceitos, adequarpráticas”.

O evento, dirigido a todos os agentessociais, contou com a participação dosrepresentantes de instituições oficialmentecreditadas, e teve como missão fundamentaldiscutir o papel das Instituições Particularesde Solidariedade Social (IPSS) na aborda-gem aos temas relacionados com a qua-

Associação Luís Pereira da Mota

90 anos a ajudaro próximo

Ao abrigo do Regime de ApoioMunicipal para a Criação e Beneficiaçãode Equipamentos Colectivos, a BibliotecaMunicipal José Saramago foi palco, no dia14 de Dezembro, da assinatura da escriturade cedência de terreno para a criação deum novo equipamento social, que ficarásob a responsabilidade da Associação de

Equipamento social avança em Camarate

Porque apoiar é preciso

Conselho Local de Acção Social

Construir parcerias para uma melhor educação

lidade das respostas, intervenção comunitá-ria, parcerias e metodologias de trabalho apli-cadas nas diversas faixas etárias com as quaisesta instituição desenvolve a sua acção.

A sessão de abertura ficou a cargo deAntónio Pereira, Vereador da Câmara de Lourescom o pelouro dos Assuntos Sociais, da Direc-tora do Centro Distrital da Segurança Socialde Lisboa, Rosa Araújo, do Presidente da Juntade Freguesia de Loures, João Nunes, do Pre-sidente da Confederação Nacional das IPSS,Francisco Crespo, e dos presidentes da Di-recção e da Assembleia-Geral da ALPM, JoséMaria Lourenço e José Barrada, respectiva-mente.

O ponto alto das comemorações realizou--se na primeira noite, no Pavilhão FelicianoBastos, durante o jantar-convívio animadopelo Artelier, grupo de teatro de rua, ao qualnão faltaram o Presidente da Câmara Mu-nicipal de Loures, Carlos Teixeira, os vereadoresAntónio Pereira, António Pombinho, JoséManuel Abrantes, Anabela Pacheco e PauloGuedes da Silva, e o Secretário de Estado daSegurança Social, Pedro Marques, bem comocolaboradores, utentes e amigos da instituição.No final do evento, Carlos Teixeira referiu que“é uma honra ter uma instituição como aALPM no concelho, que já é uma referêncianacional no apoio social”.

José Maria Lourenço e Carlos Teixiera duranteo espectáculo de comemoração do aniversário da ALPM.

Mesa de honra das jornadas “Reflectir conceitos, adequarpráticas”, que decorreu na Biblioteca Municipal José Saramago

Apoio aos Profissionais de Saúde do Hospitalde Santa Maria (AAPHSM).

A escritura, oficializada entre o Presiden-te da Câmara de Loures, Carlos Teixeira, e aPresidente da AAPHSM, Graciete Dias, visaa cedência de um terreno de 18 mil metrosquadrados, situado na Quinta dos Filipes, emCamarate.

Orçado em dez milhões de euros, o pro-jecto tem como objectivo principal a ajudaa idosos, crianças e deficientes, que irãobeneficiar de uma unidade polivalente decuidados de saúde e apoio social. Engloba,por isso, a construção, no espaço de trêsanos, de um jardim infantil e de espaçospara actividades de tempos livres, e prestaráapoio nocturno a crianças, acompanha-mento diurno, acolhimento nocturno paraidosos, apoio domiciliário, residência per-manente e transitória e outras actividadesnecessárias a nível da promoção da saúde,como medicina preventiva, curativa e dereabilitação.

Visivelmente satisfeita, Graciete Diasfez questão de realçar o facto de a asso-ciação “ter batido à porta de oito câmarasmunicipais, e só aqui, na Câmara de Loures,ter encontrado o entendimento e a com-preensão relativamente à importância desteprojecto.” Já Carlos Teixeira mostrou-sebastante optimista com a futura obra, pois,segundo o autarca, “será um equipamentode referência para o concelho de Loures,pelo que ficamos todos a ganhar”.

Integrado no Plano de Acção do ConselhoLocal de Acção Social de Loures, o encontro,organizado pela Comissão Social de Freguesiade Bucelas e pela Comissão Social Inter--Freguesias de Fanhões, Santo Antão do Tojale São Julião do Tojal, teve como principalobjectivo reflectir sobre a acção conjunta dostrês parceiros sociais: a Escola, a Família e aComunidade. Ao longo de todo o dia, foramanalisadas as temáticas da participaçãoparental na educação das crianças e dos jovense na forma como se constroem os laços comas instituições educativas, a cooperação escola//família e a sua funcionalidade, a lógica dosagrupamentos escolares, as diversidades e asuniformidades existentes na rede escolar,trocaram-se experiências vividas no seio dasinstituições de ensino e deram-se a conhecer

as realidades educativas de algumas escolas.Quem não faltou ao encontro foi António

Pereira, Vereador dos Assuntos Sociais, que,recorrendo à sua longa experiência na áreado ensino, também interveio nos debatesexpondo a sua análise acerca da actual situa-ção da educação em Portugal.

O autarca acabou por encerrar a sessão,referindo que “a presença de todos os parti-

cipantes deste encontro permitiu a trocade informação e a tomada de consciênciados problemas existentes, das carênciaspresentes e dos meios disponíveis, permitin-do deste modo traçar soluções adequadas”,adiantando ainda que “as conclusõescolhidas constituirão elementos essenciaisda acção política e social dos actuais res-ponsáveis pela autarquia”.

O Auditório Tomás Noivo,em Bucelas, acolheu no dia 2 deFevereiro um encontro temáticosubordinado ao tema “A Escola,a Família e a Comunidade:por uma Cultura de Parceria”.

«Loures Municipal» Loures Municipal 4544

Idosos Saúde

Chefe de Estado visitou o Prior Velho

Jorge Sampaio na Quinta da Serra

Academia de Saberes

O saber não ocupa lugar

Na sequência da impossibilidade de estarpresente nas acções comemorativas do DiaMundial de Luta Contra a Sida, realizadasna Quinta da Serra, a 1 de Dezembro, oPresidente da República deslocou-se no dia21 do mesmo mês a este bairro problemá-tico do concelho de Loures, onde residemmais de 200 famílias, ou seja, cerca de1600 pessoas.

O Presidente da República, JorgeSampaio, visitou no dia 21 deDezembro o bairro da Quintada Serra, com o objectivode contactar com os problemasde uma população com diversascarências, especialmente a nívelde cuidados de saúde.

O Chefe de Estado foi recebido peloPresidente da Câmara de Loures, CarlosTeixeira, e pelo Presidente da Junta deFreguesia do Prior Velho, Joaquim Brás.A eles juntaram-se também o Ministro daSaúde, Correia de Campos, o Alto--Comissário para a Imigração e MinoriasÉtnicas, Rui Marques, o Presidente doInstituto de Drogas e Toxicodependências,Fernando Negrão, e o Vice-Presidente dosMédicos do Mundo, António Andrade.

Depois de uma breve caminhada pelobairro, Jorge Sampaio dirigiu-se ao Cen-tro de Actividades do Prior Velho, onde,em mesa-redonda, procurou inteirar-se dealguns dos problemas mais prementes dosmoradores e outras pessoas que trabalhamem prol da comunidade aí residente.

Após ouvir todas as entidades,incluindo o Presidente da edilidade, quesublinhou o trabalho desenvolvido naminimização destas questões pela Asso-ciação Sociocultural da Quinta da Serrae pelos Médicos do Mundo, o Chefe deEstado teve oportunidade de referir que“infelizmente não só neste bairro existemproblemas. Em todo o país existem bairrosem graves situações”. Em fim de mandato,o Presidente da República deixou um olharde esperança sobre o futuro: “Fiquei felizpor ver que a Quinta da Serra conta comuma equipa de voluntários, associações eentidades autárquicas, entre outras, quese preocupam com esta realidade da qualnão nos podemos abstrair.”

Factores de risco:

Predisposição genéticaNão realização de rastreios

Hábitos tabágicosRegime alimentar pobre

em legumes e frutasExcesso de peso

Contracepção oralHIV

Infecção pelo Vírus dePapiloma Humano (HPV)

Infecção por ClamídiaMúltiplas gravidezes e/ou

gravidez precoceMúltiplos parceiros sexuais

Início precoce da vida sexual

Atendendo ao progressivo envelheci-mento da população, bem como à faltade instituições culturais e de aprendizagemdirigidas à terceira idade, a Câmara deci-diu criar uma universidade sénior.

À semelhança do que acontece emoutros locais, tem-se observado no Muni-cípio de Loures uma evolução do nível sociale cultural da população, tornando-se neces-sário criar respostas para outro tipo deexigências, que vão além dos tradicionaiscentros de dia. O projecto Academia deSaberes – A Universidade de Loures paraos Seniores surge neste âmbito, procuran-do funcionar como um centro de infor-mação e divulgação de diversas temáticas,incentivando simultaneamente as relaçõesintergeracionais. Dirigida aos munícipescom mais de 50 anos, a Academia de Sa-beres tem início previsto para o ano lectivo2006/2007.

Por enquanto, continuam a ser efectua-dos estudos de forma a garantir que auniversidade satisfaça as necessidadesda população. Em breve, será realizadoum questionário a indivíduos com mais de50 anos residentes no concelho, de modoa aferir as áreas de formação e actividadesque suscitam mais interesse entre esta faixaetária.

A Câmara Municipal de Loures tem prevista a criação de umauniversidade sénior, projecto inovador que vem dinamizar a vidacultural e social desta faixa etária. Ainda em fase de estudo,a Academia de Saberes pretende vir a ser um espaço de aquisiçãode conhecimentos, convívio e participação cívica.

A segurança da população idosa conti-nua a ser uma preocupação da Câmara deLoures, que está a preparar, em colaboraçãocom a Associação Empresarial de Comércioe Serviços dos Concelhos de Loures e Odi-velas e a Guarda Nacional Republicana(GNR), a implementação do Sistema Colectivode Segurança, com a utilização do ServiçoTele-Alarme, no âmbito dos programas“Comércio Seguro” e “Idosos em Segurança”.

Com esta medida, a Autarquia pretendeaumentar a segurança da população sénior,dos empresários e comerciantes do concelho,bem como possibilitar a prevenção e detec-ção de incêndios e de outros ilícitos criminais.

Se por um lado a área urbana do conce-lho potencia o anonimato entre os habitan-tes e, consequentemente, o seu isolamento,por outro, na área rural é mais difícil o rápidoacesso às forças de segurança. Tendo em con-ta tais especificidades, o projecto Tele-Alarmepretende contribuir para a melhoria das con-

Serviço Tele-Alarme

Segurançaà distânciade um botão

dições de acompanhamento e apoio à popu-lação com mais de 65 anos em situaçãode isolamento, estimando-se a existência decerca de 500 casos prioritários no concelho.

O Serviço Tele-Alarme funcionará 24 ho-ras por dia, através de uma central instaladana GNR, à qual os idosos terão acesso pormeio de um alarme portátil, tipo pendular.Em caso de necessidade, basta premir o botãopara aceder à central, e a GNR desencadea-rá de imediato os meios de auxílio adequadosà situação.

Os custos com a manutenção do equi-pamento serão suportados pelaAssociação Empresarial

de Comércio e Serviços dos Concelhos deLoures e Odivelas, através do pagamentode jóias e taxas de utilização no âmbitodo programa “Comércio Seguro”, da GNR.A aquisição da central será financiada pelaCâmara, mediante a transferência de verbapara a Associação e a celebração de umprotocolo de colaboração entre as três en-tidades envolvidas no projecto.

Cancro do colo do útero

Prevenção é caminho a seguir

A Câmara de Loures promoveu, emparceria com a Liga Portuguesa Contrao Cancro, uma campanha de prevençãodo cancro do colo do útero, de modo asensibilizar a população para a necessidadedo rastreio da doença.

Apesar de o cancro do colo do úteroser uma das formas mais comuns de cancrona mulher nos países em desenvolvimento,a maioria dos casos é passível de tra-tamento, se a doença for detectada na faseinicial.

O desenvolvimento do cancro do colodo útero é um processo gradual que, numafase inicial, não causa sintomas, o que tornaainda mais relevante a realização regularde testes de rastreio.

De acordo com a Sociedade Americanade Cancro, no ano 2000 ocorreram cerca de12 mil novos casos, sendo que, das quatromil mulheres que não sobreviveram, 85 porcento não tinham realizado os habituaisexames de rotina. Na maioria dos casos, adoença pode ser prevenida através darealização periódica do exame de Papa-nicolau e evitando factores de risco (vercaixa).

No âmbito desta acção de prevenção,foram distribuídos materiais informativosjunto de centros de saúde, farmácias,associações e colectividades, clínicas médicas,juntas de freguesia, bombeiros voluntários einstituições particulares de solidariedadesocial.

» Loures Municipal «Loures Municipal 4746

«À tua medida»

Loja que ensina a comprar

A cooperativa “A Sacavenense” fez 106anos, e para assinalar a data organizou umvasto programa de iniciativas. As comemora-ções começaram em Dezembro, prolongando--se durante todo o mês de Janeiro, atingindoo ponto alto no dia 31, data em que a coope-rativa foi fundada.

Entre os diversos eventos, contam-se a festade Natal das crianças do ATL, concurso depresépios, exposição de pintura de RicardoPassos, prova de atletismo, festa árabe, palestrasubordinada ao tema “Educação, Conheci-

Cantar as janeiras no Dia de Reis é umatradição ancestral. Nesta data, a história diz--nos que pequenos grupos cantam e animamas localidades, desejando a todos um bom ano.

Como em Loures esta tradição felizmentenão se extinguiu, vários grupos de janeireiros– das escolas EB1/JI de Loures e da Flamenga(Santo António dos Cavaleiros), Luís de SttauMonteiro, do Centro Unitário de ReformadosPensionistas e Idosos de Moscavide, AssociaçãoComunitária de Sacavém, Associação de Re-formados da Bobadela, Grupo de Danças e

Instantâneos

Cantar as Janeiras

O (re)viver da tradição

Os presentes de Natal chegaram mais cedopara cem crianças e jovens residentes no bair-ro da Quinta do Mocho, em Sacavém. Entreos dias 13 e 17 de Dezembro decorreu, naCasa da Cultura de Sacavém, a loja pedagó-gica «À tua medida», iniciativa promovida pelaCooperativa Socio-Educativa Para Desenvol-vimento Comunitário (CSEPDC), em parceriacom a Câmara de Loures.

Este projecto, realizado anualmente desde2003, consiste na recriação de uma loja deroupa e calçado onde as crianças adquiremos produtos com dinheiro fictício, angariadomediante a atribuição de pontos por bom com-portamento e empenhamento nas tarefasdiárias e escolares.

A ida às compras é sempre um momentolúdico, e as crianças divertiram-se a escolhere a experimentar roupa e até mesmo a foto-grafarem-se umas às outras. Mas, neste caso,tratou-se também de uma ocasião de apren-dizagem e, uma vez feitas as compras, seguiu--se um momento de reflexão sobre as escolhas

efectuadas com a colaboração de duas psicólo-gas.

Através desta loja pedagógica, a CSEPDCpretende fornecer roupas a crianças caren-ciadas, premiar os jovens pelo bom compor-tamento, bem como sensibilizá-los para o valordo dinheiro, estimulando a adopção de ati-tudes adequadas em espaços comerciais.

Cantares “Verde Minho” e Tuna do Centrode Dia de Loures –, deslocaram-se, no dia6 de Janeiro, ao jardim fronteiro aos Paçosdo Concelho para cantarem as janeiras aoExecutivo municipal.

Todos eles foram recebidos nos Paços doConcelho por Carlos Teixeira, Presidente daCâmara de Loures, pelo Vereador AntónioPereira e pelo Presidente da Junta de Freguesiade Loures, João Nunes, tendo os convivas aoportunidade de saborear uma deliciosa fatiado bolo típico da época, o bolo-rei.

Música

Bandas Filarmónicas celebram Ano NovoA entrada em 2006 foi celebrada por di-

versas bandas filarmónicas do concelho, quedurante o mês de Janeiro realizaram concertosde Ano Novo.

A Banda Filarmónica da Academia Re-creativa Musical de Sacavém, que comemorano próximo ano o seu 80.º aniversário, encheua sede da Academia com um concerto que te-ve lugar no dia 15 de Janeiro.

Já no dia 28, foi a vez de a Banda Filar-mónica dos Bombeiros de Loures subir ao palco

do cine-teatro da cidade para dar as boas--vindas ao novo ano.

Também a Sociedade Filarmónica UniãoPinheirense assinalou a data, através de umconcerto em que participaram, no dia 29, aOrquestra Juvenil, a Eclodir Azul - Orquestrade Percussão – e a Banda de Música dos Bom-beiros Voluntários de Loures.

Este evento, com grande sucesso entre apopulação, é já tradição em algumas fre-guesias do concelho.

Cooperativa “A Sacavenense”

106 anos a servir a cidademento e Desenvolvimento”, romagem de sau-dade e missa em homenagem aos sócios fale-cidos e ainda o recital de piano de Jaime Oliveira.

A fechar, a 31 de Janeiro, teve lugar asessão solene de entrega de emblemas a só-cios com 25 e 50 anos de filiação. A cerimóniacontou com a presença de Carlos Teixeira,Presidente da Câmara, que aproveitou paradar os parabéns aos associados e deixar apromessa da continuidade do projecto daspiscinas e do clube de saúde, que contará como seu apoio.

No dia 7 de Janeiro, tomaram posseos novos corpos sociais da Santa Casada Misericórdia de Loures, eleitosem Novembro de 2005.O Provedor, Francisco Pereira,o Presidente da Assembleia Geral, LuísPimentão, o Presidente do Definitório,Pedro Melo, e os restantes dirigentesfizeram o juramento.A assistir esteve Carlos Teixeira,Presidente da Câmara Municipalde Loures, que, como membroda irmandade, não faltou à cerimónia.Recorde-se que foi graças ao apoioda Câmara que a Santa Casa pôdeinaugurar as suas instalações em Maiode 2003, e que na sequência da suacandidatura ao Regime de Apoioà Criação e Beneficiação de EquipamentosColectivos (RAME) se encontra nestemomento a desenvolver o projecto paraedificação de uma Unidade de CuidadosContinuados, junto ao futuro Hospitalde Loures, cujos principais destinatáriosserão idosos, doentes crónicos e pessoascom necessidades especiais.

Misericórdia de Loures

Corpos sociaisempossados...

Os novos corpos sociais da Associaçãode Moradores de Santo Antóniodos Cavaleiros (AMSAC) tomaramposse no dia 15 de Janeiro,tendo Henriqueta Sabino sidoeleita Presidente por mais dois anos.A cerimónia de tomada de posse contoucom a presença de Carlos Teixeira eGlória Simões, respectivamente presidentesda Câmara de Loures e da Juntade Freguesia de Santo António dosCavaleiros, que aproveitaram para felicitara associação e expressar o seu apoio.Visivelmente satisfeita por voltar a tera oportunidade de comandar os destinosda associação, Henriqueta Sabinorecordou que a sua meta sempre foi“servir a colectividade com a intençãode que ela crescesse cada vez mais”.Num discurso marcado pela importânciada colectividade junto da comunidadelocal, e em que foram assinaladosos melhoramentos feitos ao longo do ano,Henriqueta Sabino agradeceu“a confiança depositada na anteriordirecção que, com certeza, irá continuaro bom trabalho que tem feito até aqui”.

... e na AMSAC também

A freguesia de Moscavide celebrou, emDezembro, o 50.º aniversário da Igrejade Santo António, construída em 1955-56.As comemorações iniciaram-se a 11 deDezembro com uma celebração eucarísticapresidida pelo Cardeal Patriarca de Lisboa,D. José Policarpo, cerimónia que reuniucentenas de paroquianos e que contoucom a presença do Presidente da Câmarade Loures, Carlos Teixeira.D. José Policarpo aproveitou a ocasiãopara realçar a importância da paróquiade Moscavide, a qual, recorde-se,acolhe a Casa Patriarcal.De linhas modernas, o templo apresentana fachada azulejos da autoriade Cargaleiro, enquanto que no interiora imagem de Santo António foi esculpidapor Lagoa Henriques.

Moscavide

Igreja de Santo Antóniocelebra 50 anos

A Acústica Médica realizou, no passado dia15 de Fevereiro, na Praça da Liberdade,em Loures, um rastreio auditivo totalmentegratuito, no âmbito da sua CampanhaNacional de Rastreio Auditivo.A perda de audição afecta maisde um milhão de pessoas em Portugal,principalmente a partir dos 60 anos.Contudo, este problema pode ser evitadoe, na maior parte dos casos, a audiçãoé recuperável, desde que se estejaatento a pequenos sinaise se procure ajuda rapidamente.Colocar o volume da televisão mais altodo que o resto da família, sentir zumbidosnos ouvidos, ouvir mas não perceber,são alguns sintomas que podem significarperda de audição.

Saúde

Rastreio auditivo

Manuel Miguel, Director das Finançase Assessor do Governador da provínciado Kuando Kubango, em Angola, visitourecentemente o nosso país. Durantea estada em Portugal, e atestandoas boas relações da Câmara de Lourescom o Governo angolano, Manuel Migueldeslocou-se à capital do concelho,onde foi recebido a 27 de Janeiropelo Presidente da Câmara,Carlos Teixeira.

Relações Externas

Dirigente angolanovisita Loures

«Loures Municipal» Loures Municipal 4948

Prevenção rodoviária

Sensibilizar para o usodo cinto de segurança

Instantâneos

O Montepio Geral (MG) de Loures ofereceu,no dia 9 de Janeiro, um donativo de 25 mileuros à Casa do Gaiato de Santo Antão doTojal. Segundo António Tomás Correia, Admi-nistrador do MG, “o montante que habitual-mente o banco reserva para os presentesnatalícios é agora destinado a instituições desolidariedade social”.

A Casa do Gaiato presta apoio a 500 ra-pazes em Portugal e a outros tantos em Áfricae, segundo o seu Director, Padre Acílio, a verbarecebida será aplicada em “salários de fun-cionários, pagamento de contas e na recupe-ração da área agrícola”.

Carlos Teixeira não faltou à cerimónia,aproveitando para demonstrar a sua satisfaçãopela escolha de uma entidade do concelho,“pois mais não é do que o reconhecimento daobra que tem construído”.

Carlos Teixeira, Presidente da Câmara deLoures, e Filipe Soares Franco, Presidente doConselho Directivo do Sporting Clube de Por-tugal, voltaram a renovar o elo de cooperaçãoexistente entre o Município e o clube leonino,através da assinatura de dois protocolos visan-do o desenvolvimento das modalidades defutsal e andebol no concelho.

Os pavilhões Paz e Amizade, em Loures, eda Escola Básica 2,3 Bartolomeu Dias, emSacavém, são os palcos escolhidos para os jogosdos leões, funcionando igualmente comocentros de formação para os mais jovens.

No dia 12 de Dezembro, realizou-se, nosalão nobre dos Paços do Concelho, a ceri-mónia de assinatura do acordo de transfe-rência da gestão do pavilhão desportivoHumberto Delgado, em Santo António dosCavaleiros

O documento, assinado por Carlos Tei-xeira, Presidente da Câmara de Loures, e FilipaCaldeira, Presidente do Conselho Executivo doAgrupamento de Escolas General HumbertoDelgado, na presença do Vereador responsávelpelo pelouro do Desporto, Ricardo Leão, dele-ga na escola homónima a gestão da infra--estrutura.

À semelhança dos outros pavilhões des-portivos inaugurados recentemente, tambémeste equipamento será utilizado pelos alunos,durante o horário normal em que decorremactividades escolares, e pelas colectividades,no período nocturno e aos fins-de-semana.

Após a assinatura, Filipa Caldeira e CarlosTeixeira proferiram palavras de satisfaçãopela edificação do equipamento e pela cele-bração do protocolo: “Depois de tantos anosde espera, finalmente temos um espaço emcondições para a prática desportiva, por essarazão com certeza iremos utilizá-lo muitobem”, mencionou Filipa Caldeira.

Por sua vez, Carlos Teixeira referiu que“foi com muita satisfação que assinei este do-cumento, que julgo ser fundamental para que,não só os jovens, como também os idosos,possam dar asas à sua criatividade e desen-volver as suas actividades desportivas prefe-ridas”.

Recorde-se que no decorrer do últimomandato foram inaugurados seis novos pavi-lhões, infra-estruturas edificadas graças àcooperação entre a Direcção Regional deEducação de Lisboa e o Município de Loures.

Dia da Não-Violência e da Paz

Fanhões e Unhos marcham pela pazA 28 de Janeiro, mais de uma centena de

crianças e adultos encheram as ruas de Unhose do Catujal, transmitindo mensagens de paze união a quem passava. Os marchantes alerta-ram para a relevância da união entre as dife-rentes nacionalidades e credos existentes nafreguesia.

Lembrando a Semana Ecuménica, realizadaentre 18 e 25 de Janeiro, e o Dia Escolar daNão-Violência e da Paz, celebrado no dia 30do mesmo mês, a marcha partiu de três pontosdiferentes e percorreu várias ruas da freguesia,terminando no complexo desportivo 1.º deMaio, no Catujal, onde, ao som do Hino daAlegria, foram lançados balões brancos commensagens.

O Vereador dos Assuntos Sociais, AntónioPereira, e o Presidente da Junta de Freguesiade Unhos, António Varela, também se mani-festaram em prol da nobre causa.

Já no dia 30, os alunos do agrupamentode escolas de Fanhões deslocaram-se até aoLargo do Calceteiro e, em uníssono, cantaramtemas que pretendiam abordar os valores queconduzem à paz, como o respeito, a partilha,a tolerância, a amizade, a justiça e a liberdade.

Carlos Teixeira, Presidente da Câmara deLoures, Ricardo Leão, Vereador com o pelouroda Educação, e António Emídio, Presidenteda Junta de Freguesia de Fanhões, juntaram--se à comemoração, partilhando as emoçõesvividas.

Solidariedade

Casa do Gaiato do Tojal recebe donativo

Escola General Humberto Delgado

Pavilhão com nova gestão

Foi recentemente lançada uma campanhade prevenção rodoviária que visa promovera utilização do cinto de segurançae de sistemas de retenção em crianças dos4 aos 12 anos, que dá pelo nome de “Klic.Na estrada, ele é o teu amigo do peito.”Co-financiada pela União Europeia, estacampanha, lançada em dez países europeus(Bélgica, Holanda, Espanha, Eslovénia,Alemanha, República Checa, Finlândia,Suécia, Polónia e Portugal), é constituídapor diversas peças de comunicação – amascote Klic, brochuras, cartazes, o site“Klic Seguro” e um spot televisivo – cominformações úteis, de carácter legale prático, que ensinam como utilizarcorrectamente o cinto de segurançae os sistemas de retenção.Klic, nome adoptado em Portugalpara a mascote, é inspirado no tatu,mamífero cuja principal característicaé a capacidade defensiva.Para mais informações, visite o sitewww.klicseguro.com, e aprenda a tornaras suas viagens mais seguras.

Desporto

Protocolo com “leões”já assinado

O Espaço Internet de Camarate,inaugurado em Junho de 2005,tem-se revelado um sucesso juntoda população: proporcionaaos cidadãos de uma zona carenciadao acesso às tecnologias da informaçãoe o conhecimento das actividadesexercidas pela Câmara de Loures,funcionando igualmente comoum posto de turismo jovem.O espaço é mensalmente frequentadopor cerca de 1300 pessoas, em média,o que se traduz em mais de oito milvisitas durante o primeiro semestrede funcionamento.Para além das actividades exercidasno âmbito da área da juventude,os técnicos colaboraram comos utentes na elaboração de trabalhosescolares, no acesso à Internete na prestação de informaçãosobre emprego, cultura, desporto,entre muitos outros temas.Foram ainda realizadas acçõesde sensibilização sobre“Sexualidade” e “Toxicodependência”,enquanto que, a nível do projectode divulgação dos GAJ nas escolas,o Espaço Internet de Camaratecolaborou com a Escola Secundáriana realização da festa de Natal,encontrando-se actualmente envolvidocom a mesma instituição de ensinona elaboração de um screensaverpara este espaço interactivo.

Espaço Internet de Camarate

Novas tecnologiascom cada vezmais adeptos

Foi aprovada, no passado dia 2 deFevereiro, em reunião de Câmara,a proposta de protocolo a celebrar entrea Autarquia e a Sociedade Portuguesade Autores (SPA), com vista ao estreitamentodas relações culturais entre as duasentidades e à garantia da defesados direitos de autor.Pretende-se, através deste protocolo,estabelecer as bases de colaboraçãorecíproca no âmbito da intervençãocultural, bem como regular os direitosde autor correspondentes à utilização,pela Câmara de Loures, de obrasde autores representados pela SPA.Neste sentido, a Autarquia compromete-sea dar conhecimento à SPA dos eventosculturais promovidos, sendo obrigaçãoda SPA divulgar junto dos seus membroso programa de actividades culturaisda Câmara de Loures.

Contacto:SPA no concelho de LouresRua da República, n.º 60 – 1.º A2670-469 LouresTel.: 219 824 976

Protocolo

Defender direitosde autores

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

829

1488

1651

1194

1351

1427

Total 7940

Mês Utentes

«Loures Municipal» Loures Municipal

Conhecer Última hora

5150

Livros

Dixit Sabia que...

Em Santo Antão do Tojal, ergue-se im-ponente o Palácio dos Arcebispos, ou Palácioda Mitra, construção barroca do século XVIII,actualmente transformada na Casa doGaiato, fundada pelo Padre Américo.

Aqui viveu, nos inícios do século XVIII, oprimeiro Patriarca de Lisboa, D. Tomás deAlmeida, que aproveitou a presença em Por-tugal do arquitecto António Canevari, aoserviço de D. João V, para lhe encomendara reforma do edifício.

Apesar de em 1731 Canevari ter refeitoquase por completo o monumento, este man-tém as características dos palácios portu-gueses da época setecentista, com planta em“U”, pátio com terraço e um portão ondepodem ver-se as armas dos Almeidas.

O acesso ao palácio é feito pelo portão,adornado com mirante apoiado sobre peque-nas colunas de pedra torneada, sendo o ter-raço dominado por um painel de azulejoscom a Imaculada Conceição.

A calçada à portuguesa embeleza o pátio,enquanto a escadaria é decorada em azulejorepresentando figuras de convite em tamanhonatural, numa atitude de saudação.

O salão nobre é iluminado por quatroamplas janelas, sendo as cenas naturais emazulejo que constituem a principal decoração.Os azulejos voltam a dominar a ornamen-tação nas restantes salas, representando asestações do ano e os quatro elementos, bemcomo motivos da vida campestre e ainda asartes e ofícios da época. Nos tectos, em ma-deira, sobressai o brasão de talha douradada família Almeida e uma mitra episcopal.O piso inferior é constituído pela cozinha esala de jantar, que abre para um pátio comsaída para o jardim.

O monumento foi classificado comoimóvel de interesse público em 1943, classi-ficação esta que inclui não só o palácio, mastambém a igreja, o chafariz, o aqueduto e opombal contíguos.

Palácio dos Arcebispos

José Saramago já nos habituou, nosseus livros, à invenção de mundos muitopróprios.

As Intermitências da Morte, o maisrecente do escritor, tem início com umafrase que nos encaminha para uma situaçãoinverosímel: “No dia seguinte ninguémmorreu”.

A primeira parte é a descrição de umpaís à beira do caos. Com tantos vivos, éo Governo que não sabe o que fazer com

a segurança social, é a Igreja que é posta emcausa pois “sem morte não há ressurreição esem ressurreição não há igreja”, são os larese os hospitais sem capacidade para receberemmais utentes.

Quando a morte se dá por satisfeita(afinal agora todos anseiam o seu regresso)resolve retomar a sua actividade. Mas o maissurpreendente estava por acontecer. Umhomem resiste ao seu poder e não morre nodia e na hora que lhe estavam destinados.

Isto obriga a morte a assumir formahumana, de uma bela mulher, para ir tratardo assunto pessoalmente. O problema é que,sendo humana, a morte passou a ser falível,com sentimentos, emoções, e... apaixonou-se.

Um livro com humor, mas que exigereflexão. Afinal, segundo José Saramago, “Leré uma decifração”.

“A ligação [em banda larga] é essen-cial para colocar as escolas portuguesas,de novo, na linha da frente da Europa, epermitir o uso eficiente das tecnologias deinformação e comunicação no trabalhoeducativo e na abertura da escola àcomunidade.”

Ministério da Ciência e Tecnologia, in Jornal de Negócios, 31de Janeiro de 2006.

“A tradição do Estado é perguntar tudoa todos, mesmo sobre informação que játem.”

José Sócrates, Primeiro-Ministro, in Correio da Manhã, 28 deJaneiro de 2006.

“Teremos barracas enquanto tivermospessoas sem dinheiro para ter uma casadigna desse nome.”

Mário Contumélias, Sociólogo, in Jornal de Notícias, 26 deJaneiro de 2006.

“(...) no novo Quadro Comunitáriode Apoio haverá uma reorientação dosinvestimentos para o conhecimento dainovação e a Educação. Em larga medida,os investimentos estarão ao serviço doPlano Tecnológico.”

Nunes Correia, Ministro do Ambiente e da Administração doTerritório, in Jornal de Negócios, 3 de Fevereiro de 2006.

“Esperamos que em Março ou Abrilpossamos ter a revisão da legislação sobreas sociedades de reabilitação urbana e umavisão mais clara sobre o papel da reabili-tação na política das cidades.”

João Ferrão, Secretário de Estado do Ordenamento doTerritório e das Cidades, in Semanário, 3 de Fevereiro de2006.

“(...) um regulador de transportes nãodeve ter um carácter empresarial, mas simpoderes para a coordenação, planeamentoe conceptualização do sistema.”

Ana Paula Vitorino, Secretária de Estado dos Transportes, inDiário Económico, 2 de Fevereiro de 2006.

A Câmara Municipal de Louresaprovou a atribuição de um subsídio,no valor de vinte mil euros, à CREACIL– Cooperativa de Reabilitação,Educação e Animação para aComunidade Integrada do Concelhode Loures – para a prestação deapoio a cerca de 200 crianças,de 52 escolas do concelho?

A Câmara Municipal de Louresaderiu à campanha de solidariedade,que conta com a colaboração daValorsul e da Associação TampaAmiga, que visa a aquisição decadeiras de rodas e outros materiais,através da recolha de tampas deplástico para reciclagem, colocandoem vários serviços, como em barese refeitórios, recipientes para adeposição das tampas? E que em2004 a Associação Tampa Amigaconseguiu reunir 7,8 milhões detampas, valorizadas em 4797 euros,que permitiram adquirir 14 cadeirasde rodas e uma cama articulada paraInstituições Particulares de Soli-dariedade Social?

A Escola EB 2,3 Luís de SttauMonteiro, em Loures, desenvolveuo projecto “Sopas e Maneiras”,impulsionado por Encarnação Lopes,para ensinar boas maneiras, posturae respeito durante as refeições?

No dia 10 de Dezembro a BibliotecaMunicipal José Saramago recebeudezenas de crianças que, acompa-nhadas por pais e avós, assistiram aum conjunto de sete históriascontadas pelos animadores culturaisda biblioteca, António e CristinaMota, inseridas num projecto,dirigido a toda a família, “Históriasdo Arco-da-Velha”?

O Município de Loures decidiu isen-tar 76 crianças carenciadas dacomparticipação mensal do Serviçode Apoio à Família – que inclui ofornecimento de refeições aos alunosdos estabelecimentos do ensinobásico e pré-escolar – representandoum investimento de onze mil eduzentos euros?

Decorreu, no dia 29 de Janeiro, o1.º Passeio de Todo-o-terreno orga-nizado pelos Bombeiros Voluntáriosde Loures, que contou com 120 par-ticipantes, e percorreu várias zonasdo concelho?

José SaramagoAs Intermitências da Morte

Caminho2005

O Gigajoga regressou em grande forma,reunindo na Apelação mais de 300 criançasde onze escolas do Primeiro Ciclo do con-celho, para uma tarde animada dedicadaao desporto.

Organizado pela Área de Desporto daCâmara de Loures, em parceria com a Asso-ciação de Ginástica de Lisboa, o encontropermitiu aos jovens mostrarem as suas apti-dões no trampolim, mini-trampolim, cavalo,argolas e outras actividades no âmbito daginástica.

O programa Gigajoga procura estimularnos mais jovens a prática desportiva, o es-pírito de equipa e o fair play, criando simul-taneamente uma maior proximidade entrea Autarquia e as instituições escolares.

Ainda recente, o projecto tem já um pa-pel importante na dinâmica escolar do Pri-meiro Ciclo do Ensino Básico, ao promover

Decorreu, no dia 15 de Fevereiro,no Pavilhão da Escola BásicaIntegrada da Apelação,um encontro de destreza motorainserido no programa Gigajoga.Dirigida a alunos dos 1.º e 2.º anosdo Primeiro Ciclo, a actividadevoltou a reunir centenasde crianças de váriasescolas do concelho.

Gigajoga

Desporto para jovenso convívio entre várias escolas, contandocom um número cada vez maior de parti-cipantes.

Integradas neste programa, irão de-correr ainda, no dia 6 de Março, no CampoDesportivo de Ponte de Frielas, um encontrode futebol de rua; no dia 4 de Maio, noParque Urbano de Santa Iria de Azóia, umencontro de jogos e atletismo; e, nos dias22 e 24 de Maio, no Parque Municipal doCabeço de Montachique, um outro en-contro de actividades de ar livre.