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Sonhos de ikaros 15

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Sonhos de Íkaros trata-se de uma obra de FICÇÃO INTROSPECTIVA. O autor tem a liberdade de viajar nos confins do pensamento; pois, o tempo é psicológico: o presente, o passado e mesmo o futuro são, a todo instante, acionados no cérebro-casa (Termo usado por Sherlock Homes, personagem criado pelo escritor inglês Sir Arthur Conan Doyle). Mesmo acordado ou dormindo o pensamento voa...

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São Paulo 2015

Luiz L. de Freitas Santana

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Copyright © 2015 by Editora Baraúna SE Ltda

Capa Gilmar Valentim

Diagramação Monica Rodriguês

Revisão Patrícia de Almeida Murari

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO-NA-FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ________________________________________________________________S223s

Santana, Luiz L. de Freitas Sonhos de Íkaros / Luiz L. de Freitas Santana. - 1. ed. - São Paulo : Baraúna, 2014.

ISBN 978-85-437-0043-4

1. Romance brasileiro. I. Título.

14-18030 CDD: 869.93 CDU: 821.134.3(81)-3________________________________________________________________21/11/2014 24/11/2014

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

DIREITOS CEDIDOS PARA ESTAEDIÇÃO À EDITORA BARAÚNAwww.EditoraBarauna.com.br

Rua da Quitanda, 139 – 3º andarCEP 01012-010 – Centro – São Paulo — SPTel.: 11 3167.4261www.EditoraBarauna.com.br

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A introspecção

Introspecção é o ato pelo qual o sujeito observa os con-teúdos de seus próprios estados mentais, tomando consciência deles. Dentre os possíveis conteúdos mentais passíveis de in-trospecção, destacam-se as crenças, as imagens mentais, me-mórias (sejam visuais, auditivas, olfativas, sonoras, táteis), as intenções, as emoções e o conteúdo do pensamento em geral (conceitos, raciocínios, associações de ideias).

Há um debate contemporâneo nos campos da Epistemo-logia e da Filosofia da Mente acerca da natureza, das caracterís-ticas e da validade do conhecimento gerado pela introspecção (autoconhecimento). Um exemplo de questão levantada neste âmbito é a seguinte: Na introspecção, o sujeito tem acesso di-reto (não mediado, não inferencial) ao objeto?

Muitos filósofos usaram esse método de investigação que é estimulado a partir de um dos sete apotegmas mais famosos

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da filosofia de Sócrates ao propôr: “Conhece-te a ti mesmo”. Após muitos anos em declínio Descartes para chegar a suas conclusões, como “Penso, logo existo!”. O NARRADOR É TÃO ONISCIENTE QUANTO AO ESCRITOR.

No pensamento de Bergson, a consequência mais relevante da oposição entre o conhecimento analítico, próprio do entendimen-to, e a apreensão intuitiva, direta e imediata, é a impossibilidade de que a intuição se expresse em discurso, uma vez que a linguagem habitual não pode dar voz às impressões profundas da interioridade subjetiva, que permanecem indeterminadas e aquém das articula-ções próprias da ordem objetiva da representação. Não deixa de ser paradoxal que a experiência mais intensa que o sujeito possa ter de si e daquilo que o transcende, o tumulto inerente ao fluxo das emoções, fique relegado ao silêncio, devido à desordem da tempo-ralidade da consciência, inapreensível da perspectiva da estrutura lógica ordenadora do pensamento e da linguagem. Entretanto, a intuição desta dimensão interna próxima do inefável manifesta-se indiretamente na arte: a literatura, por exemplo, consiste no esforço para expressar tudo que foge à estrutura analítica da nossa relação pragmática com o eu e com as coisas. Para aproximar-se desta meta inatingível, o artista procura inventar a forma que o libertaria das convenções que ele necessita superar: o escritor torce e retorce a lin-guagem, interfere violentamente na estrutura da expressão, desloca os meios de significação, tudo isso para, ao menos, aludir ao que seria verdadeiramente indizível. Na literatura, o chamado romance de introspecção, também designado como “psicológico”, representa a tentativa de abandonar o “cânone realista” e instituir outro foco narrativo, que diria respeito às camadas obscuras da subjetividade que antecedem o contato do sujeito com a superfície do real, em que as representações fluem ordenadamente a partir de pressupos-tos de veracidade, verossimilhança, referências concretas e inserção efetiva no mundo — ainda que constituído pela realidade parale-

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la da imaginação. A introspecção não deve ser considerada apenas uma alteração no procedimento narrativo, mas o esforço para que a expressão literária ocorra a partir da crise da representação que teria acusado as limitações das convenções realistas. Já não se admite como suficiente que o sujeito fale apenas a partir do mundo ou de sua própria exteriorização; é preciso que ele se dê a conhecer a partir da camada mais profunda em que a intensidade da vida interior tem sua expressão bloqueada pela impossibilidade da representação, pela inelutabilidade do silêncio. O tempo da alma revela a verdade do humano, não por via das articulações objetivas do “conhecimen-to”, mas pela experiência da dificuldade de se reconhecer no estra-nhamento algo como uma tensão trágica que divide o sujeito e vin-cula enigmaticamente a proximidade e a distância. É a partir desta tensão que a forma precisa ser reinventada, seja no nível da expres-são linguística, seja no que concerne à estrutura da narrativa. Joyce e Virgínia Wolf, ou, entre nós, Lúcio Cardoso e Clarice Lispector são destacados exemplos que podem ser vinculados à redescoberta do tempo da consciência como dever absoluto da interioridade em Bergson. O desejo de expressão já não confia mais na força da ade-quação que tradicionalmente vinculava representação e representa-do. Experimenta, agora, o risco do fracasso, como destino da fala e da escrita diante de seu próprio enraizamento no silêncio.

Quanto à formação do romance de introspecção ou psi-cológico, no decorrer do século XIX, o romance europeu é um gênero que se consolida e se desdobra em diferentes tendên-cias, algumas delas precursoras de procedimentos estéticos que se ampliarão no século XX e XXI. Do ponto de vista da reno-vação do discurso, destaca-se, inicialmente, Mme. Bovary (do Escritor Francês: GUSTAVE FLAUBERT); e no século XXI, no Brasil “SONHOS DE IKAROS” do Poeta e Romancista contemporâneo Luiz L de Freitas Santana.

Fonte: (Wikipedia).

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Dedicatória

ParaLaura Lopes de Freitas (Mãe que nunca abandonou os filhos!).Martinho Benevides de Freitas (Pai que jamais esqueceu os filhos!).Célio Benevides de Freitas (Irmão in memorian: vivo e presente).

Rosina Alves (Ex-Sogra e Ex-Mãe).Dirceu Lopes de Freitas (Irmão dos irmãos: mais do que amigo).Martins Benevides de Freitas (Irmão de sangue e de coração).Sueli Benevides de Freitas (Irmã: um presente do Rio de Janeiro).

Sônia Benevides de Freitas (Irmã evangélica e exemplar: de São João Del Rei ao Rio de Janeiro).

Roberto Benevides de Freitas (Irmão, poeta e amigo).A minha querida Tia Irani (Sempre otimista e consciente do que

fala: ela tem conhecimento de mundo).

Também paraMeu Tio José Lopes Pereira (O Zé do Ouro).

Primeiro presidente da Associação de Moradores e Amigos do Bairro São José Operário, no Tejuco — São João Del Rei — MG; construtor da creche, com apoio e ajuda do Ex Prefeito

Cid Valério, Ex Governador de Minas, Hélio Garcia e, princi-palmente, com a solidariedade e trabalho da eterna Primeira

Dama: Dona Rizoleta Neves.

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Agradecimentos

EU AGRADEÇOAos Mestres da FUNDAÇÃO EDUCACIONAL COMU-

NITÁRIA FORMINGUENSE: ANTÔNIO CHAVES RIBEI-RO, Professor e Mestre em Língua Inglesa ; MARIA DE FÁTI-MA LOPES MENDONÇA, Professora e Mestre em Literatura Brasileira; pela atenção rotineira e cordial de nossos contatos. Se eu não tivesse conhecido o Mestre Toninho (ACR), eu nunca teria publicado o livro de Poesias: AS DORES DO MUNDO.

Agradeço muitíssimo ao Prof. De Física MARCELO (E.E. Helena Guerra) e do CENTEC, em Contagem-MG, pelas repeti-das HITCHHIKERS, em 2012.

Ao Prof. de Matemática e Filósofo BRASÍLIO: “Muita Hora nesta Calma”. E.E. Helena Guerra, em Contagem-MG.

A E. M. ISABEL NASCIMENTO DE MATTOS, Bairro Pe-trolândia Contagem-MG; aos Professores e demais funcionários e estu-dantes, à Diretora Vânia, Vice-Diretor Chicão; Supervisoras.

À E. M. Prof. Hilton Rocha, Contagem, Bairro São Luiz, aos professores e demais funcionários e Estudantes; ao Ex-Secretário da Educação de Contagem e Professor Lindo-mar Diamantino; à Supervisora Jislaine ; à Diretora Renata e Vice-Diretora Margaret.

A E. E. Helena Guerra, Bairro Edorado, em Contagem--MG; aos Professores e Demais funcionários e Estudantes; Super-visoras: Carla, Fernanda e Kelly; Coordenadora do Projeto Rein-ventando: Fafá; Diretora Neide; Vice-Diretor Luiz.

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Os meus melhores agradecimentos ao Professor de Inglês: Ge-raldo Magela Maia (Colega de Trabalho da E. E. Helena Guerra, Contagem-MG), por ter contribuído com um texto crítico e lite-rário em prol da construção desta obra.

À ilustre e querida amiga: Vanessa Simões de Souza: Bairro Petrolândia, em Contagem-MG, por ter me socorrido em diversos trabalhos na lan house.

Ao programador e Filho Pharley Alves de Freitas: o mais próspero Engenheiro de Produção da Treviso.

À Assistente Social e Filha Lorrâni de Freitas: felicidade é traba-lhar na Prefeitura de São Gonçalo do Rio Abaixo, em Minas.

Aos Coordenadores da Comissão de Festa: Prima Maria Luiza L. Zanetti, em Juiz de Fora-MG, primo Orlando (Landi-nho), em Brasília-DF. E à prima Tereza, São João Del Rey-MG.; organizadores do encontro de gerações da família Santana-Rocha.

Ao professor de História, amigo e partner Rôni Assis (Professor de História da E.E. Helena Guerra, em Contagem-MG; Professor de História da E.M. Maria Cristina, Betim-MG).

Ao Professor de Geografia e amigo: Eliseu José Ferreira (Professor da E.E. Professor Osvaldo Franco; Bairro Dom Bosco, em Betim-MG). (Na Época das vacas-magras, íamos todos os dias a pé tentar uma desig-nação na E.E. Amélia Santana Barbosa...).

Ao Prefeito de Contagem: Carlin Moura e a Secretária da Educação Ana Maria Prestes, por mostrarem esmero e renovação na Gestão vigente de Contagem.

A ex-prefeita de Contagem, Marília Campos por ter me pre-senteado com um Cartão De Honra Ao Mérito, em 2012: época em que o Livro de Poesia: As Dores Do Mundo, foi lançado na 22ª Bienal Internacional do Livro, em São Paulo.

A Secretária de Educação de Gestão e Planejamento: Re-nata Maria Paes de Vilhena e Sub-Secretária: Raquel Elizabete de Souza Santos; e ao Exmo. Sr. Governador do Estado de Mi-

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nas Gerais Antônio Augusto Junho Anastasia por ter me enviado um Cartão De Honra Ao Mérito, em 2012: homenageando-me pelo lançamento do Livro de Poesia As Dores Do Mundo, na 22ª Bienal Internacional do Livro, em São Paulo.

Ao designer GILMAR VALENTIM por ter transformado a capa de ‘SONHOS DE ÍKAROS’ em linguagem literária. E-MAIL : [email protected] - TEL. (31) 85092511.

Ao Jornalista-amigo da Rede Globo de Televisão Alexan-dre Garcia por ter me enviado uma carta de um de seus amigos nos Estados Unidos da América; cujo teor esclarece ao povo brasileiro, através de dados fundamentados, que o Brasileiro é mais Rico que o Povo Americano.

Agradeço À minha eterna namorada, parceira e amiga: a Psicopedagoga e Professora Maria Gorett Barcelos.

A Deus!LUIZ L DE FREITAS SANTANA

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O poeta e o seu conceito

Certo dia imaginei-me compondo um “Retrato Falado”. As palavras, meio desconexas, foram assim surgindo, e logo alguns parágrafos já estavam ali, diante dos meus olhos. As horas iam-se sucedendo, e, no transcurso destas, não me surgia nada que se as-semelhasse ao que me propunha fazer. Por certo, perdera eu o meu poder de síntese, até que, de longe, veio-me à mente: por que não falar sobre o poeta e primo Luiz L de Freitas Santana?

Assim, voltei ao tempo de estudante e lembrou-me Fídias, que, com certeza, recolheria as palavras espalhadas na obra Sonhos De Íkaros, e as fariam em pedras e as resurgiriam... (eternizando-as...).

Olha, comecei a subir nos telhados, pensando alcançar as estre-las... Continuei escalando montanhas (viajei até de asa-delta); fui ao cume das cordilheiras: lá, aonde não chegam os condores. E as estrelas? — As estrelas, é só para quem tem “Engenho e Arte”; e você os tem!

Meu querido primo Luiz L de Freitas Santana; você não po-derá viver sem as letras, sem a Literatura. Ao idealizar O Romance de Introspecção (Sonhos de Íkaros), a vida acaba de transportar você e o leitor para o mundo das ideias... A Filosofia, o inconsciente.

A vida, primo, vai nos levando pelos caminhos que nós, na maioria das vezes, não queremos, pois, tortuosos, cheios de obstá-culos, vão nos interpondo a mostrar realidades, talvez, até contrá-rias, às nossas inesgotáveis fantasias.

Sei dos seus sonhos acalentados há muito tempo, mais uma vez, tornando-se realidade; sei também que você está experimentando um secreto júbilo, talvez, muito maior do que as suas expectativas.

“UM DIA AOS ESPINHOS, O OUTRO, ÀS ROSAS”. Estas palavras, se bem as conhecem, são de Martinho Benevides de Freitas. Este homem, primo. Era o seu pai! Guardei-as há

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mais de 60 anos! Hoje, as quero repousando dentre as suas me-lhores lembranças. Mas veja, são sexagenárias. Portanto, muito carinho! Pois trata-se de um poeta que nunca teve a oportunida-de de publicar um livro!

Abraços,

Brasília, 7 de outubro de 2012.Orlando Gomes Da Costa (Ireni E Filhos)

Nota: atualmente, o primo Orlando Gomes da Costa mora em Brasília. Casado com Sra. Ireni; aposentado há 30 anos pelo Banco Do Brasil. É filho da minha querida tia Bárbara, a qual residia em São João Del Rei-MG. Tia Bárbara era irmã da mi-nha avó D. Tereza, casada com o meu avô, Sr. Avelino.