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SLIDES Auditoria Governamental Grade do Master Concursos TCE CE 2015.ppt

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  • NOES INTRODUTRIAS DE AUDITORIA

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    Conceitos BsicosEscriturao; Demonstraes Contbeis; Anlise das Demonstraes Contbeis e Auditoria Externa Interna Tcnicas Contbeis:

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *EntidadeContinuidadePrincipio do Valor Original OportunidadePrudnciaCompetnciaPrincpio da Atualizao Monetria (excludo). Procedimento da atualizao monetria continua em vigorPrincpios Contbeis Resoluo 750/ CFCAUDITARAVALIAR A VERACIDADE DAS INFORMAES REGISTRADAS E A ADEQUAO DAS SITUAES= Conceitos Bsicos

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *AVALIAR, ANALISAR, FISCALIZAR???AVALIAR A VERACIDADE DAS INFORMAES REGISTRADAS E A ADEQUAO DAS SITUAESO QUE AUDITORIAAUDITAR=

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Auditoria Financeira (Auditoria das DCs):Tipos de AuditoriaConceitos Bsicos

    ProcedimentoObteno e a avaliao de evidncias para emisso de uma opinio sobre a adequao das demonstraes contbeis de uma entidade.ObjetivoAumentar o grau de confiana nas demonstraes contbeis por parte dos usuriosResultadoExpresso de uma opinio pelo auditor O que leva em consideraoA conformidade e adequao na elaborao das DCs, consoante os Princpios de Contabilidade e as Normas Brasileiras de Contabilidade e, no que for pertinente, a legislao especfica, alm de aspectos relevantes.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Auditoria de Conformidade:Tipos de AuditoriaConceitos Bsicos

    ProcedimentoObteno de evidenciasObjetivoAvaliar se as atividades de uma entidade, sejam elas financeiras ou operacionaisResultadoEmisso do Auditor de opinio sobre das informaes contbeis produzidas pela empresaO que leva em consideraoAderncia ou adequao com as normas contbeis vigentes.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Auditoria Operacional :Tipos de AuditoriaConceitos Bsicos

    ProcedimentoAvaliaoObjetivoAvaliar das atividades operacionais de uma entidade.ResultadoAssessorar a administrao no desempenho efetivo de suas funes e responsabilidades.O que leva em consideraoA economia, a eficincia, a eficcia e a efetividade aplicadas pela entidade.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Auditoria Interna Vs. Auditoria Externa

    Auditoria InternaAuditoria ExternaO AuditorFuncionrio da empresaPrestador de serviosem possui vnculo empregatcioIndependnciaMenos amplo com subordinaoMais amplo sem subordinaoFinalidadeAuxiliar a administrao no desempenho de suas funes e responsabilidades, fornecendo-lhes analises, apreciaes e recomendaesOpinar sobre as Demonstraes Financeiras

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Auditoria Interna Vs. Auditoria Externa

    Auditoria InternaAuditoria ExternaTipos de AuditoriaContbil e OperacionalContbilInteressados no TrabalhoA empresaA empresa e o pblico externoContinuidade do trabalhoContnuoPeridicoAo e ObjetivoExame dos processosDemonstraes FinanceirasVolume de TestesMaiorMenorResponsabilidadeTrabalhistaProfissional, civil e criminal

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Auditoria Interna Vs. Auditoria Externa

    Auditoria InternaAuditoria ExternaProfissionalContador registrado no CRCDocumento que produzRelatrioOnde realizadaEm pessoas jurdicas de direito publico, interno ou externo, e de direito privado

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Tipos de Auditoria Auditoria Interna e Externa

    A auditoria pode ser externa (independente) ou interna (autonomia). A condio sine qua non da auditoria externa a independncia.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *

    O auditor interno, normalmente, empregado da empresa, logo ele tem batalhar pela sua autonomia. Tem que deixar o cara trabalhar. A auditoria interna representa o controle interno da entidade.

    Normalmente as empresas quando querem se organizar estabelecem departamentos de auditoria interna, que j o controle interno da prpria entidade.

    Auditoria Interna e Externa

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *

    As entidades de um modo geral podero se submeter auditoria externa mas elas tem que desenvolver mecanismos de controle interno para salvaguardar o seu patrimnio.

    H entidades que em sua estrutura tem os ncleos, os departamentos, as clulas de auditoria interna, que representa o controle interno da prpria entidade.

    Isso quer dizer ento que se uma empresa no tem um departamento de auditoria interna no ter necessariamente controle? Falso.

    Por qu Auditoria Interna??

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *

    Se uma empresa no tem um departamento de auditoria interna no ter necessariamente controle?

    Auditoria Interna e Controle Patrimonial

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *

    Quando uma entidade no tem um setor especfico para cuidar de questes especficas de auditoria interna, quem desenvolve esses mecanismos de controle interno a prpria contabilidade.

    A Contabilidade tem vrias funes, dentre elas a de controle uma delas => Funo Administrativa da Contabilidade

    Contabilidade e Controle Interno

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *estabelecidos pela administrao da entidade ;

    o auditor interno s vai verificar se o que foi estabelecido est sendo cumprido. Se no houver auditor interno, o contador vai ver se o que foi estabelecido, est sendo cumprido ou no. A auditoria externa vai fazer isso a tambm.

    - sua anlise imprescindvel para definio da amostra.

    Controles Internos

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Controles Internos e Amostragem

    Anlise de controle interno fundamental para qualquer procedimento de auditoria. O auditor, no desenvolvimento dos seus trabalhos, ir analisar os procedimentos internos estabelecidos pela entidade. Entretanto, como no pode analisar tudo, ir trabalhar com amostragem, extraindo uma amostra representativa de uma populao

    Primeiro analisa os controles internos.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Amostragem

    A amostragem sinnimo de auditoria por testes, sendo inversamente proporcional confiana nos controles internos.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Controles Internos e Tamanho da Amostra

    A partir da anlise dos controles, se o profissional concluir que os controles so razoveis, a amostra tende a ser menor.

    Se os controles internos tendem a ser deficitrios, a amostra tende a ser maior.

    Quanto melhores os controles internos, a amostra tende a ser menor.

    com base na anlise dos controles internos que se definem parmetros para a escolha de amostras.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Amostragem e Auditoria Interna e Externa

    O auditor externo necessariamente trabalha com amostra; o interno no necessariamente, pois ele est lidando com o dia a dia da entidade, logo tem condio de trabalhar com toda a populao que est sua disposio.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Periodicidade dos Controles Internos

    Os controles internos devem ser contnuos;

    Devem antecipar-se ao controle externo;

    Devem recomendar solues e, se for o caso, fazer correes.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Auditoria de Contas;

    Auditoria Fiscal;

    No setor pblico, a auditoria se d pelo nvel de anlise (auditoria) de contas, feita pelos rgos de controle, e temos ainda a auditoria fiscal, que uma auditoria governamental da rea fiscal. Temos ainda as auditorias feitas pelos rgos de controle, quer interno, quer externo. Nos tribunais de contas, nas controladorias temos esse ltimo tipo.

    Tipos de Auditoria Auditoria no Setor Pblico

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *

    Auditoria no Setor Pblico

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *

    Modalidades de Auditoria no Setor PblicoDe acordo com a IN n 01/2001 SFC pode ser classificada em:

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *

    Auditoria Operacional=> visa verificar se a gesto dos recursos pblicos atende aos parmetros de legalidade, legitimidade e economicidade.

    => verifica o desempenho operacional e avalia de programas (OS PROGRAMAS ESTO RESOLVENDO OS PROBLEMAS DA FORMA MAIS ECONMICA POSSVEL?)

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *

    Auditoria de Avaliao da GestoCertificar a regularidade ou no das contas (conjunto de documentos pblicos). Alm disso, avalia os resultados operacionais e a execuo dos programas de governo quanto a economicidade, eficincia e eficcia, pois no basta gastar; preciso gastar da forma mais econmica possvel.

    Os parmetros de utilizao de recursos pblicos devem ser economicidade, legalidade e legitimidade. As diversas modalidades se interrelacionam. Mas o seu ncleo certificar a regularidade ou no das contas.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *

    Auditoria de Conformidade

    Quando o que se pretende verificar que a gesto do administrador cumpriu todas as normas as quais deveria se submeter o enfoque adotado o de conformidade. A Auditoria de avaliao da gesto muitas vezes tem o enfoque de conformidade.

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    *

    Auditoria de Acompanhamento da Gesto

    Apresenta um carter eminentemente preventivo. Sua funo a de prevenir gargalos, problemas no setor pblico, por isso que realizada ao longo do processo de gesto, derivando da o seu nome.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *

    Auditoria Contbil

    Visa a emitir uma opinio sobre a adequao e fidedignidade das demonstraes contbeis tomadas em seu conjunto.

    As Demonstraes Contbeis refletem efetivamente os fatos contbeis que expressam?

    Ser se o patrimnio est devidamente evidenciado?

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    *

    Auditoria EspecialObjetiva o exame de fatos ou situaes considerados relevantes de natureza incomum ou extraordinria. Normalmente ocorre muitas vezes em situao de denncia, quando h alguma excepcionalidade, algum fato incomum ou extraordinrio. Muitas vezes ocorre quando h uma reorganizao administrativa e a repartio vai ser vinculada a outra secretaria ou a outro ministrio.

    Ocorre em funo de determinao expressa de autoridade competente denominada:

    Ocorre em situaes incomuns em que h denncias de desfalques de dinheiros pblicos ou muitas vezes uma simples reorganizao administrativa.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *

    Conceitos ImportantesEFICINCIA estuda a relao custo benefcio, tem a ver com a prpria noo de economicidade.

    EFICCIA resolver o problema, ela estuda se o objetivo foi atingido. O objetivo foi atendido?

    EFETIVIDADE quando o gestor atinge ao objetivo ao menor custo possvel. ser eficaz e eficiente ao mesmo tempo. ser EFICAZ + EFICIENTE. , portanto, o somatrio de eficincia com eficcia.

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    *

    Conceitos Importantes

    GOVERNANA so as condies administrativas para o exerccio do mandato ou da gesto. s vezes o governante tem bancada, tem alianas, mas no tem o corpo, o aparato tcnico preparado, no tem uma mquina administrativa em perfeita condio de responder. O ideal que a governana ande junta com a governabilidade, ou seja, que se tenham as duas. Busca combinar ideais, numa abordagem global, centrada na colaborao, flexibilidade, tecnicidade na gesto, resultados, controle social. Significa uma nova forma de gerir a coisa pblica.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *

    Conceitos Importantes

    GOVERNABILIDADE so as condies polticas para o exerccio do mandato. O governante tem que ter alianas para o desenvolvimento do seu mister. s vezes o cara tem condies polticas para o exerccio do mandato, mas no tem governana.

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    *A auditoria, portanto, verifica a adequao de situaes, quer seja situaes no mbito do setor pblico ou do setor privado. O auditor, portanto, analisa situaes e verifica suas adequaes.

    Finalidade da Auditoria

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Durante o desenvolvimento do seu trabalho, ter de documentar aquilo que entender relevante para formar sua convico. Toda a atividade da auditoria tem que ser documentada e essa documentao da atividade de auditoria ocorre nos chamados papis de trabalho. Os papis de trabalho documentaro dois grandes fenmenos:

    Evidncias de Auditoria => tudo aquilo que o auditor entendeu relevante durante o desenvolvimento do seu trabalho para formar a sua convico;

    Achados de Auditoria => deficincias relevantes encontradas durante o processo de auditoria.

    Relevncia e Documentao

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *o achado de auditoria uma espcie de evidncia de auditoria, de constatao de auditoria. Evidncias, portanto, so as constataes relevantes obtidas durante os exames.

    Achados de Auditoria e Evidncia

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    *Elementos de prova que servem para documentar todo o trabalho de auditoria, servindo como meio para formar a convico do auditor.

    Constituem um registro que possibilite consultas posteriores a fim de se obter detalhes acerca da atividade de controle realizada. Isso porque com base neles o auditor vai expedir relatrios e, dependendo da situao, parecer.

    Papis de Trabalho - Conceito

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *O Auditor responsvel pelo sigilo e guarda dos papis de trabalho.

    Sigilo => deve guardar at dentro do caixo. Poder romper sigilo em situaes excepcionais

    Guarda => at cinco anos a contar da concluso dos trabalhos. Regra Geral, no podem ser exibidos!!

    Os papis de trabalho no servem como instrumento de prova processual perante o Tribunal de Contas da Unio!!

    Papis de Trabalho sigilo e guarda

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *documentar o que seja relevante;

    auxiliar a execuo dos exames;

    evidenciar o trabalho e as concluses emitidas;

    suporte aos relatrios que devero ser expedidos, que constituem um dos produtos finais da auditoria;

    Auxiliaro na composio dos relatrios;

    Papis de Trabalho - finalidades

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    *Normas de AuditoriaAs normas de auditoria representam os requisitos bsicos a serem observados no desempenho dos trabalhos de auditoria. Estabelecem conceitos sobre as exigncias em relao pessoa do auditor, execuo de seu trabalho e ao parecer que dever por ele ser emitido.Normas de AuditoriaDo AuditorDa AuditoriaDo Relatrio

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Normas de AuditoriaAs normas de auditoria so aprovadas pelos rgos reguladores da profisso contbil (CFC), mediante, resolues, e classificam-se em profissionais e tcnicas

    As normas profissionais estabelecem regras de exerccio profissional e so identificadas pelo prefixo NBC PA.

    As normas tcnicas estabelece conceitos doutrinrios, regras e procedimentos de contabilizao e so identificados pelos prefixos NBC TA, NBC TR, NBC TO e NBC SC.

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Normas de AuditoriaProfissionaisTcnicasNBC TRNBCTONBCTSCNBC TA

    Normas Profissionais e TcnicasCdigo de ticaNormas Brasileiras de ContabilidadeAuditoria e AsseguraoAuditoria InternaNormas Profissionais do Auditor Independente- NBC PANormas Profissionais do Auditor Interno- NBC PI

    NBC TI

    Prof. Alexandre AmricoAuditoria ICMS SP 2013

    *Normas de Auditoria Independente

  • CONCEITOS DOUTRINRIOS CONCURSVEIS

    Silvio Aparecido Crepaldi:

    Levantamento, estudo e avaliao sistemtica das transaes, procedimentos, operaes, rotinas e das demonstraes financeiras de uma entidade. A auditoria das demonstraes contbeis constitui o conjunto de procedimentos tcnicos que tem por objetivo a emisso de parecer sobre sua adequao, consoante os princpios Fundamentais de Contabilidade e pertinente legislao especfica.

    Auditar testar a eficincia e a eficcia do controle patrimonial, no se limitando aos aspectos contbeis. Por ser uma atividade crtica, traduz-se na emisso de uma opinio sobre as atividades verificadas.

  • CONCEITOS DOUTRINRIOS CONCURSVEIS

    Franco e Marra:

    A auditoria compreende o exame de documentos, livros eregistros, inspees e obteno de informaes e confirmaes, internas e externas, relacionadas com o controle do patrimnio, objetivando mensurar a exatido desses registros e das demonstraes contbeis deles decorrentes.

  • OBJETO DA AUDITORIA SEGUNDO FRANCO E MARRA

    Conjunto de todos os elementos de controle do patrimnio administrado, os quais compreendem registros contbeis, papis,documentos, fichas, arquivos e anotaes que comprovem a veracidade dos registros e a legitimidade dos atos da administrao, bem como sua sinceridade na defesa dos interesses patrimoniais.

  • INSTRUO NORMATIVA N 01/2001, SFCI/CGU

    A Auditoria Governamental ou Pblica, do Setor Pblico o conjunto de tcnicas que visa avaliar a gesto pblica, pelos processos e resultados gerenciais, e a aplicao de recursos pblicos por entidades de direito pblico e privado, mediante a confrontao entre uma situao encontrada com um determinado critrio tcnico, operacional ou legal.

    OBJETIVO PRECPUO

    Tem por objetivo primordial garantir resultados operacionais na gerncia da coisa pblica.

  • AUDITORIA PRIVADA

    A Auditoria Privada ou Independente, Empresarial, das Demonstraes Contbeis, das Demonstraes Financeiras umatcnica contbil, constituda por um conjunto de procedimentostcnicos sistematizados, para obteno e avaliao de evidncias sobre as informaes contidas nas demonstraes contbeis de uma empresa.

  • AUDITORIA INDEPENDENTE E NBC TA 200

    Segundo a NBC TA 200, o objetivo da auditoria aumentar o grau de confiana nas demonstraes contbeis por parte dos usurios. Isso alcanado mediante a expresso de uma opinio pelo auditor sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatrio financeiro aplicvel.

  • AUDITORIA INDEPENDENTE E TERMINOLOGIAS IMPORTANTES

    Estrutura de relatrio financeiro aplicvel a estrutura de relatrio financeiro adotada pela administrao e, quando apropriado, pelos responsveis pela governana na elaborao das demonstraes contbeis, que aceitvel em vista da natureza da entidade e do objetivo das demonstraes contbeis ou que seja exigida por lei ou regulamento.

    Distores so a diferena entre o valor, a classificao, a apresentao ou a divulgao de uma demonstrao contbil relatada e o valor, a classificao, a apresentao ou a divulgao que exigida para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel (ou seja, a diferena entre o que para o que deveria ser). As distores podem originar-se de erro ou fraude. Uma distoro relevante quando pode vir a modificar a opinio do usurio.

  • AUDITORIA INDEPENDENTE E FINALIDADE

    Busca conferir credibilidade s demonstraes contbeis, visto que, para os interessados nas informaes financeiras, no basta uma opinio interna, sendo indispensvel a opinio independente da AuditoriaExterna.

  • AUDITORIA INDEPENDENTE E ATESTADO DE VIABILIDADE

    No atribuio do auditor independente garantir a viabilidade futura da entidade ou fornecer qualquer tipo de atestado de eficcia da administrao na gesto dos negcios.

  • OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR E NBC TA 200

    (a) obter segurana razovel de que as demonstraescontbeis como um todo esto livres de distoro relevante, independentemente se causadas por fraude ou erro, possibilitando assim que o auditor expresse sua opinio sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatrio financeiro aplicvel; e

  • OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR E NBC TA 200

    (b) apresentar relatrio sobre as demonstraes contbeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constataes do auditor.

  • OBJETIVOS GERAIS DO AUDITOR E NBC TA 200

    Quando no for possvel obter segurana razovel e a opinio com ressalva no relatrio do auditor for insuficiente nas circunstncias para atender aos usurios previstos das demonstraes contbeis, a NBC TA 200 requer que o auditor se abstenha de emitir opinio ou renuncie ao trabalho, quando esta for possvel conforme lei ou regulamentao aplicvel.

  • ASPECTOS GERAIS AUDITORIA EXTERNA

    (b) apresentar relatrio sobre as demonstraes contbeis e comunicar-se como exigido pelas NBC TAs, em conformidade com as constataes do auditor.

  • NBC TA 200 E OBJETIVO DA AUDITORIA EXTERNA

    Aumentar o grau de confiana nas demonstraes contbeis por parte dos usurios. Isso alcanado mediante a expresso de uma opinio pelo auditor sobre se as demonstraes contbeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatrio financeiro aplicvel.

  • NBC TA 200 E OBJETIVO DA AUDITORIA EXTERNA

    uma auditoria independente envolve a aplicao de tcnicas e procedimentos especializados, em busca de evidncias que digam respeito aos valores divulgados nas demonstraes contbeis, incluindo a avaliao das prticas contbeis utilizadas e da razoabilidade das estimativas apresentadas pela administrao (mensurao de itens que no podem ser definidos com preciso).

  • BENEFCIOS DA AUDITORIA EXTERNA

    Contribui para maior exatido das demonstraes contbeis;

    Possibilita melhores informaes sobre a real situao econmica, patrimonial e financeira das empresas;

    Assegura maior exatido dos resultados apurados.

  • LIMITES DA AUDITORIA EXTERNA

    A auditoria no pode ser interpretada como substituta daadministrao no cumprimento de seus objetivos de gesto;

    A administrao conta com uma Auditoria Interna para executar um trabalho de assessoramento, auxiliando no cumprimento dos objetivos operacionais da empresa.

  • LIMITES DA AUDITORIA EXTERNA

    A auditoria no pode ser interpretada como substituta da administrao no cumprimento de seus objetivos de gesto;

    A auditoria independente, por sua vez, no dispe de meios suficientes (pessoal, tempo, recursos) para uma anlise aprofundada de todos os aspectos das demonstraes financeiras, limitando-se aos mais relevantes (aqueles que tm possibilidade de influenciar a opinio do usurio quanto s demonstraes). O auditor trabalha por amostragem, dessa forma, irregularidades podem passar despercebidas pelo auditor, o que no quer dizer que seu trabalho no tenha sido bem feito.

  • LIMITES DA AUDITORIA EXTERNA

    A auditoria no pode ser interpretada como substituta da administrao no cumprimento de seus objetivos de gesto;

    A auditoria independente, por sua vez, no dispe de meios suficientes (pessoal, tempo, recursos) para uma anlise aprofundada de todos os aspectos das demonstraes financeiras, limitando-se aos mais relevantes (aqueles que tm possibilidade de influenciar a opinio do usurio quanto s demonstraes). O auditor trabalha por amostragem, dessa forma, irregularidades podem passar despercebidas pelo auditor, o que no quer dizer que seu trabalho no tenha sido bem feito.

  • Auditoria Interna

    Atividade de avaliao independente dentro da empresa, para verificar as operaes e emitir uma opinio sobre elas, sendo considerada como um servio prestado administrao.

    Executada por profissional ligado empresa, ou por uma seo prpria para esse fim, sempre em linha de dependncia da direo empresarial.

  • Auditoria Interna

    Ligao com a Alta Administrao da empresa lhe d a necessria autonomia aos trabalhos da Auditoria Interna, pois no dependente de qualquer setor da entidade.

  • Auditoria Interna e Independncia de Opinio

    Como uma opinioindependente seria emitida por algum que est em linha de dependnciada direo?

  • Auditoria Interna e Independncia de Opinio

    A Auditoria Interna tem como objetivo auxiliar aadministrao da entidade no cumprimento de seus objetivos. A Auditoria Interna no tem por objetivo principal a identificao de fraudes e erros, tampouco a punio de gestores que cometam as impropriedades ou irregularidades.

  • Auditoria Interna e Independncia de Opinio

    Se a Auditoria Interna no puder emitir uma opinio independente, autnoma, no cumprir seu papel na estrutura organizacional.

    Comparativamente, a independncia da auditoria interna menor que a da auditoria externa.

  • Papel da Auditoria Interna

    O papel da Auditoria Interna auxiliar a administrao da entidade no cumprimento de seus objetivos. Para tanto, tem exercido a importante funo de identificar oportunidades e estratgias para minimizar os riscos inerentes atividade da organizao a qual faz parte.

  • Auditoria Interna

    A Auditoria Interna exercida nas pessoas jurdicas de direito pblico, interno ou externo, e de direito privado. Dessa forma, deixa claro que no se limita a discutir conceitos exclusivos do setor privado, incluindo as pessoas jurdicas de direito pblico.

  • Funes da Auditoria Interna

    elemento chave na avaliao e na sugesto de melhorias nos processos, sendo eficiente suporte na gesto empresarial.

  • NBC TI 01 Finalidade da Auditoria Interna

    Agregar valor ao resultado da organizao, apresentando subsdios para o aperfeioamento dos processos, da gesto e dos controles internos, por meio da recomendao de solues para as no conformidades apontadas nos relatrios.

  • Papel da Auditoria Interna

    Agregar valor ao resultado da organizao, apresentando subsdios para o aperfeioamento dos processos, da gesto e dos controles internos, por meio da recomendao de solues para as no conformidades apontadas nos relatrios.

  • Auditoria Interna e Relatrio

    A Auditoria Interna deve avaliar a necessidade de emisso de relatrio parcial, na hiptese de constatar impropriedades/irregularidades/ilegalidades que necessitem providncias imediatas da administrao da entidade, e que no possam aguardar o final dos exames. Nesse aspecto cabe lembrar que o auditor independente no emite relatrio parcial.

  • Cooperao Auditor Interno e Externo

    A cooperao que deve existir entre o auditor interno e o independente. O auditor interno, quando previamente estabelecido com a administrao da entidade em que atua, e no mbito de planejamento conjunto do trabalho a realizar, deve apresentar os seus papis de trabalho ao auditor independente e entregar-lhe cpias, quando este entender necessrio.

  • Testes Aplicados em Auditoria Interna

    Por meio dos testes, o auditor capaz de obter as evidncias indispensveis formao de sua opinio.

    Os testes (procedimentos) da Auditoria Interna constituem exames e investigaes, incluindo testes de observncia e testes substantivos, que permitem ao auditor interno obter subsdios suficientes para fundamentar suas concluses e recomendaes administrao da entidade.

  • Testes de Observncia

    Os testes de observncia visam obteno de razovel segurana de que os controles internos estabelecidos pela administrao esto em efetivo funcionamento, inclusive quanto ao seu cumprimento pelos funcionrios e administradores da entidade.

  • Testes ou Procedimentos de Auditoria

    a) Inspeo verificao de registros, documentos e ativos tangveis.

    Exemplo: inspeo de registros em busca de evidncia de autorizao.

    b) Observao acompanhamento de processo ou procedimento quando de sua execuo.

    Exemplo: observao pelo auditor da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execuo de atividades de controle.

    c) Investigao e confirmao obteno de informaes perante pessoas fsicas ou jurdicas conhecedoras das transaes e das operaes, dentro ou fora da entidade.

    Exemplo: solicitao, a um Banco no qual a empresa tem conta corrente, de confirmao acerca de saldo em determinada data.

  • Testes Substantivos

    Os testes substantivos visam obteno de evidncia quanto suficincia, exatido e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informao da entidade.

    Evidncias => so as informaes que fundamentam os resultados da Auditoria Interna. Devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e teis, de modo a fornecer base slida para as concluses e recomendaes administrao da entidade.

  • Testes Substantivos

    Os testes substantivos visam obteno de evidncia quanto suficincia, exatido e validade dos dados produzidos pelos sistemas de informao da entidade.

    Evidncias => so as informaes que fundamentam os resultados da Auditoria Interna. Devem ser suficientes, fidedignas, relevantes e teis, de modo a fornecer base slida para as concluses e recomendaes administrao da entidade.

  • CLASSIFICAO

    Quanto natureza, as auditorias classificam-se em:

    Auditorias de regularidade, que objetivam examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gesto dos responsveis sujeitos jurisdio do Tribunal, quanto aos aspectos contbil, financeiro, oramentrio e patrimonial. Compem as auditorias de regularidade as auditorias de conformidade e as auditorias contbeis.

    Palavras-Chave para a prova: legalidade e legitimidade.

  • CLASSIFICAO

    Auditorias operacionais, que objetivam examinar a economicidade, eficincia, eficcia e efetividade de organizaes, programas e atividades governamentais, com a finalidade de avaliar o seu desempenho e de promover o aperfeioamento da gesto pblica.

    Palavras-Chave para a prova: eficincia, eficcia, economicidade e efetividade.

  • GOVERNANA

    Conceito IBGC:

    Governana Corporativa o sistema pelo qual as sociedades so dirigidas e monitoradas, envolvendo os Relacionamentos entre acionistas/cotistas, Conselho de Administrao, Diretoria, Auditoria Independente e Conselho Fiscal

  • GOVERNANA

    Conceito IBGC:

    a governana corporativa um sistema de decises e prticas de gesto voltadas para a determinao e o controle do desempenho e direo estratgica das corporaes. Seu objetivo principal a maximizao do valor da empresa e o retorno justo em prol dos seus investidores e demais partes relacionadas.

    um sistema que serve para a direo e o monitoramento das atividades, e envolve o relacionamento entre os interessados na gesto.

  • EFEITOS DA BOA PRTICA DAGOVERNANA

    Segundo IBGC:

    Aumentar o valor da sociedade; Facilitar seu acesso ao capital; Contribuir para sua perenidade

  • Princpios Fundamentais deGovernana Corporativa

    A transparncia (disclosure) expressa pelo desejo de prover informao relevante e no-confidencial de forma clara , tempestiva e precisa, incluindo as de carter no-financeiro.

    A equidade (fairness) assegura a proteo dos direitos de todos os usurios da informao contbil, incluindo os acionistas minoritrios e estrangeiros. Se a informao for relevante, influenciando uma tomada de deciso sobre investimentos, dever ser divulgada, ao mesmo tempo, a todos os interessados, imediatamente.

  • Princpios Fundamentais deGovernana Corporativa

    A prestao de contas (accountability) estabelece que os agentes de Governana Corporativa devem prestar contas de seus atos administrativos, a fim de justificarem sua escolha, remunerao e desempenho.

    A conformidade (compliance) garante que as informaes preparadas pelas empresas obedeam s leis e aos regulamentos corporativos.

  • Princpios Complementares deGovernana Corporativa

    A tica (ethics) deve permear todas as relaes internas e externas. uma postura essencial. Nem sempre a atitude do gestor ilegal, mas pode ser pouco tica, o que vai prejudicar a imagem da instituio;

    a responsabilidade corporativa abrange um amplo leque de interesses. Sua base est no fato de que os conselheiros e executivos devem zelar pela perenidade das organizaes (viso de longo prazo, sustentabilidade). uma viso mais ampla da estratgia empresarial, contemplando todo s os relacionamentos com a comunidade em que a sociedade atue.

  • Princpios Complementares deGovernana Corporativa

    A tica considerada como sendo o pilar da estrutura de governana, apesar de ser considerada um princpio complementar.

  • RISCOS DE AUDITORIAA auditoria um trabalho complexo, que envolve a aplicao de sofisticados procedimentos, o que torna inevitvel que haja um certo grau de risco de que erros ou irregularidades existentes possam no ser detectados durante o processo.

  • RISCOS DE AUDITORIA uma possibilidade de ocorrer perigo. Precisam ser gerenciados. A gesto de risco no setor pblico, que tem tudo a ver com governana corporativa, uma modelagem do setor privado que foi incorporada ao setor pblico.

    Toda entidade deve mensurar, avaliar e acompanhar seus riscos, estabelecer limites e definir procedimentos.RISCO requer monitorao!!!

  • RISCOS DE AUDITORIAQUANDO UM RISCO IDENTIFICADO, a administrao avalia a sua significncia, a sua probabilidade de ocorrncia e como o mesmo pode ser gerenciado. Tudo isso tem a ver com o processo de gesto de risco.

  • RISCOS DE AUDITORIA luz da contabilidade internacional algo inerente auditoria, pois ela uma atividade que envolve naturalmente riscos. O que fazer com esses riscos. Kaplan defende prope gerenci-los.

  • RISCOS DE AUDITORIA luz da doutrina brasileira:Risco de auditoria a possibilidade de o auditor errar a opinio dele, em virtude de trabalhar muitas vezes com amostras no representativas do todo, emitindo uma opinio tecnicamente inadequada. Risco na auditoria representa uma vulnerabilidade existente nas prticas e metodologias utilizadas pelo auditor. Tem a ver com a possibilidade de o auditor emitir uma opinio inadequada sobre as Demonstraes Contbeis.

  • RISCOS DE AUDITORIAA doutrina contbil brasileira distingue trs tipos de riscos:

    Risco Inerente no depende da auditoria. Tendo ou no auditoria, o risco inerente pode acontecer. a possibilidade de ocorrncia de erros materiais em saldos ou classes de transaes em decorrncia da no existncia de controles internos especficos ou correlatos, adequados. Relaciona-se com o dia a dia da prpria entidade. a possibilidade de a administrao da entidade no estabelecer os controles internos adequados. Independe da auditoria. a possibilidade de inexistirem controles internos.

  • RISCOS DE AUDITORIARisco de controle a possibilidade de os sistemas contbeis de controle interno deixarem de prevenir, detectar ou corrigir em tempo hbil erro em saldo de conta ou em classe de transao que possa ser relevante. a possibilidade de os controles internos falharem, em virtude de serem inadequados. No risco de controle, os controles internos existem, mas no funcionam.

  • RISCOS DE AUDITORIATanto o risco inerente quando o risco de controle existem independentemente da auditoria.

    RISCO INERENTE a no existncia de controles internos especficos ou correlatos;

    RISCO DE CONTROLE o controle interno existe s que ele no detecta o que deveria detectar. Possibilidade de os controles internos falharem!!!

  • RISCOS DE AUDITORIARisco de Deteco a possibilidade de os procedimentos de auditoria no serem capazes de detectarem a existncia de erro em saldo de conta ou em classe de transao que possa ser relevante. Tem a ver com a prpria atividade de auditoria, eis que a auditoria atuou na entidade, mas no detectou o que era relevante. o nico risco que tem a ver com o exerccio de auditoria.

  • RISCOS DE AUDITORIARISCO DE DETECO: ao aplicar os procedimentos de auditoria, o auditor tambm no detecta os erros. Relacionado ao trabalho do auditor.

    O risco inerente no depende da atuao do controle interno ou da auditoria. Ele vai ocorrer pela simples existncia do processo ou entidade a ser auditado. Nesse ponto, no se consideram a existncia dos controles ou do trabalho do auditor.

  • RISCOS DE AUDITORIAO risco de controle diz respeito ao trabalho do controle interno. o risco de que, mesmo que os controles sejam efetivos, no consigam evitar ou detectar um erro ou fraude no processo. Como exemplo, vamos citar um processo de compra no qual, ainda que haja a devida segregao de funes entre os responsveis (um dos princpios do controle interno), pode envolver fraude no detectada, elaborada por meio de conluio entre dois ou mais servidores.

  • RISCOS DE AUDITORIARISCO INERENTE: o erro ou irregularidade ocorreu nos registros ou nas demonstraes contbeis;

    RISCO DE CONTROLE: o erro ou irregularidade no foi detectado pelo sistema de controle interno da entidade auditada.

  • RISCOS DE AUDITORIAA auditoria um trabalho complexo, que envolve a aplicao de sofisticados procedimentos, o que torna inevitvel que haja um certo grau de risco de que erros ou irregularidades existentes possam no ser detectados durante o processo.

  • RISCOS DE AUDITORIA e NBC TA 200risco de que o auditor expresse uma opinio de auditoria inadequada quando as demonstraes contbeis contiverem distoro relevante. O risco de auditoria uma funo dos riscos de distoro relevante e do risco de deteco.

    O risco de auditoria se refere opinio expressa pelo auditor.

  • RISCOS DE AUDITORIA e NBC TA 200Modalidades de Risco

    Risco de Deteco o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nvel aceitavelmente baixo no detectem uma distoro existente que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distores.

  • RISCOS DE AUDITORIA e NBC TA 200Risco de Distoro Relevante

    o risco de que as demonstraes contbeis contenham distoro relevante antes da auditoria. Consiste em dois componentes, descritos a seguir no nvel das afirmaes:

  • RISCOS DE AUDITORIA e NBC TA 200Risco inerente a suscetibilidade de uma afirmao a respeito de uma transao, saldo contbil ou divulgao, a uma distoro que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distores, antes da considerao de quaisquer controles relacionados.

  • RISCOS DE AUDITORIA e NBC TA 200Risco de controle o risco de que uma distoro que possa ocorrer em uma afirmao sobre uma classe de transao, saldo contbil ou divulgao e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distores, no seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da entidade.

  • RISCOS DE AUDITORIA e NBC TA 200Risco de Auditoria = Risco de Distoro Relevante x Risco de Deteco.

    A possibilidade de ocorrncia de tais riscos deve ser analisada e avaliada por ocasio do planejamento da auditoria, para que sejam includos, nos programas, procedimentos especficos para detect-los.

  • RISCOS DE AUDITORIA e NBC TA 200Risco de Deteco: o risco do auditor

    O auditor somente poder influir no risco de deteco.

    Risco de Controle e Inerente: So modalidades de risco que existem independentemente da presena do auditor.

    Ateno: Quanto maior for o grau de adequao dos controles internos administrativos, menor ser a vulnerabilidade dos riscos inerentes gesto propriamente dita.

  • RISCOS DE AUDITORIA e NBC TA 200H uma relao inversa entre o risco de deteco e os riscos de distoro relevante (inerente e controle). Quanto maior o risco de distoro relevante, menor os riscos de deteco a serem aceitos pelo auditor.

  • RISCOS DE AUDITORIA e NBC TA 200relao inversa entre o risco de auditoria e o nvel estabelecido de relevncia, isto , quanto menor for o nvel estabelecido de relevncia, maior ser o risco de auditoria e vice-versa.

    RELEVNCIARisco de Auditoria

  • RISCOS DE AUDITORIA e NBC TA 200Auditor avalia Balano Patrimonial => considera determinado item patrimonial relevante => aplicar maior nmero de testes de auditoria => reduz o risco de deteco => o risco do auditor.

    Risco de Auditoria => funo do risco de deteco e do risco de distoro relevante. Se um deles diminui, risco de auditoria tambm diminui. Concluso => Quanto maior a relevncia, menor o risco de auditoria.

  • PAPEIS DE TRABALHOPremissa bsica => todo o trabalho de auditoria deve ser documentado.

    Informaes relevantes para dar suporte s concluses do auditor e aos resultados da auditoria devem ser registradas em papeis de trabalho

  • PAPEIS DE TRABALHO E IN n 01/2001so documentos que fundamentam as informaes obtidas nos trabalhos de auditoria e fiscalizao do Sistema de Controle Interno, podendo ser por ele elaborados ou obtidos de qualquer outra fonte.

    so a base fsica da documentao das atividades de auditoria e fiscalizao. Neles so registrados dados da unidade/entidade auditada ou do programa fiscalizado, fatos e informaes obtidas, as etapas preliminares e o trabalho efetuado pela equipe responsvel, bem como suas concluses sobre os exames realizados. Com base nos registros dos papeis de trabalho a equipe responsvel ir elaborar, desde o planejamento at o relato de suas opinies, crticas e sugestes.

  • PAPEIS DE TRABALHO E IN n 01/2001 Devem ser abrangentes; com detalhamento suficiente para propiciar o entendimento e o suporte da atividade de controle; deve compreender:A documentao do planejamento;A documentao da oportunidade e extenso dos procedimentos;A documentao da natureza;Julgamento exercido;As concluses alcanadas

  • PAPEIS DE TRABALHO E IN n 01/2001 PAPEIS DE TRABALHO DE EXECUO:

    Constituem-se na documentao dos trabalhos de controle elaborada e/ou colhida durante o processo de verificaes in loco. Sua finalidade embasar o posicionamento da equipe com relao s questes apuradas no decurso dos exames. Os papis de execuo referem-se s folhas bsicas do trabalho, o suporte nuclear da opinio de uma equipe de controle. Registra os fatos, as causas e conseqncias dos atos de uma gesto, referente a um determinado perodo de tempo.

  • PAPEIS DE TRABALHO E IN n 01/2001Os papis de trabalho devero estar acondicionados em arquivos do tipo permanente e corrente. O arquivo permanente deve conter assuntos que forem de interesse para consulta sempre que se quiser dados sobre o sistema, rea ou unidade objeto de controle. Os papis e anexos dessa natureza no devem ser includos nos arquivos correntes, nem duplicados por material neste arquivo, mas devem ser conservados somente no permanente. Referncias cruzadas adequadas e o uso conveniente do arquivo Permanente tornaro tais duplicaes desnecessrias. Os anexos juntados ao arquivo permanente constituem parte integrante dos papis de trabalho para cada servio e devem ser revistos e atualizadas a cada exame. Material obsoleto ou substitudo deve ser removido e arquivado a parte, numa pasta permanente separada, para fins de registro.

  • PAPEIS DE TRABALHO E IN n 01/2001Os arquivos correntes de papis de trabalho devem conter o programa de auditoria e fiscalizao, o registro dos exames feitos e as concluses resultantes desses trabalhos. Juntamente com o arquivo Permanente, os papis de trabalho correntes devem constituir um registro claro e preciso do servio executado em cada perodo coberto pelos exames.

  • PAPEIS DE TRABALHOConsideram-se papis de trabalho aqueles preparados pelo auditor, pelo auditado ou por terceiros, tais como, planilhas, formulrios, questionrios preenchidos, fotografias, arquivos de dados, de vdeo ou de udio, ofcios, memorandos, portarias, documentos originais ou cpias de contratos ou de termos de convnios, confirmaes externas, programas de auditoria e registros de sua execuo em qualquer meio, fsico ou eletrnico, como matrizes de planejamento, de achados e de responsabilizao.

  • PAPEIS DE TRABALHODevem ser preparados em detalhes suficientes para fornecer uma compreenso clara do trabalho realizado, incluindo a fundamentao e o alcance do planejamento, a natureza, a oportunidade, a extenso e os resultados dos procedimentos de auditoria executados, os achados de auditoria e as suas evidncias.

  • PAPEIS DE TRABALHOPapeis de trabalho preparados pelo auditor;

    Papeis de trabalho preparados pelo auditado;

    Papeis de trabalho preparados por terceiros.

  • PAPEIS DE TRABALHOplanilhas, formulrios, questionrios preenchidos, fotografias, arquivos de dados, de vdeo ou de udio, ofcios, memorandos, portarias, documentos originais ou cpias de contratos ou de termos de convnios, confirmaes externas, programas de auditoria e registros de sua execuo em qualquer meio, fsico ou eletrnico, como matrizes de planejamento, de achados e de responsabilizao.

  • PAPEIS DE TRABALHODevem ser:

    suficientemente completos; detalhados => para permitir a um auditor experiente, sem prvio envolvimento na auditoria, entender o trabalho que foi realizado.

    Ateno => no h padres rgidos para quanto forma dos papeis de trabalho

  • PAPEIS DE TRABALHODevem observa os seguintes aspectos:

    se o papel de trabalho ir contribuir para o atingimento do objetivo da auditoria e dos procedimentos; se o papel de trabalho ir contribuir para o atingimento do objetivo da auditoria e dos procedimentos;

  • PAPEIS DE TRABALHODevem conter, quando aplicvel:

    devem conter, quando aplicvel, as seguintes informaes:

    I. nome da entidade, identificao do objeto auditado, ttulo eobjetivo;II. unidade utilizada na apresentao dos valores e origem das informaes;III. critrio de seleo aplicado na escolha da amostra, database das informaes ou perodo abrangido e seu tamanho;IV. comentrios, se for o caso, e assinaturas de quem elaborou e revisou.

  • PAPEIS DE TRABALHOConsultar papis elaborados para a realizao de trabalho igual ou semelhante em poca anterior de grande valia para a elaborao do novo papel de trabalho, que pode, inclusive, ser at o resultado do aperfeioamento de algum existente.

  • PAPEIS DE TRABALHOSomente devem ser elaborados papis de trabalho que tenham uma finalidade clara de suporte s concluses e aos resultados da auditoria, alinhada aos seus objetivos, e devem conter somente dados importantes e necessrios ao alcance dessa finalidade;

    Devem ser revisados

  • PAPEIS DE TRABALHOSo classificados ao final da auditoria em:

    Transitrios (correntes) => aqueles necessrios ao trabalho somente por um perodo limitado, para assegurar a execuo de um procedimento ou a obteno de outros papis de trabalho subsequentes.

    Permanentes => os demais papeis de trabalho obtidos

  • PAPEIS DE TRABALHO

    Na Auditoria Privada, os papis de trabalho sochamados de documentao de auditoria.

  • ARQUIVO FINAL DE AUDITORIAO auditor deve montar a documentao em arquivo de auditoria e completar o processo aps a data do relatrio do auditor.

    NBC PA 01 => H um limite de tempo apropriado para concluir a montagem do arquivo final de auditoria => geralmente no ultrapassa 60 dias aps a data do relatrio do auditor.

  • ARQUIVO FINAL DE AUDITORIAA concluso da montagem do arquivo final de auditoria aps a data do relatrio do auditor um processo administrativo que no envolve aexecuo de novos procedimentos de auditoria nem novas concluses.

  • ARQUIVO FINAL DE AUDITORIAmodificaes podem ser feitas na documentao de auditoria durante o processo final de montagem se essas forem de naturezaadministrativa.

  • ARQUIVO FINAL DE AUDITORIAAps a montagem do arquivo final de auditoria ter sido completada, o auditor no apaga nem descarta documentao de auditoria de qualquer natureza antes do fim do seu perodo de guarda dessa documentao.

    NBC PA 01 => o perodo de reteno da documentao de auditoria geralmente no inferior a cinco anos a contar da data do relatrio do auditor.

  • AMOSTRAGEMPremissa bsica => no h tempo nem estrutura adequada e suficiente para fiscalizar a totalidade dos objetos que fazem parte de sua competncia.

    Definio de prioridades da auditoria e do escopo do trabalho.

  • AMOSTRAGEMUm dos procedimentos empregados pela auditoria o dos exames parciais, tambm chamado de prova seletiva ou de amostragem. o processo pelo qual se obtm informao sobre um todo (populao), examinando-se apenas uma parte do mesmo (amostra).

  • AMOSTRAGEMUniverso => conjunto integral de elementos a serem verificados. Depende dos objetivos da auditoria.

    Exemplo => o montante de todas as transferncias tributrias constitucionais efetuadas pela Unio aos Estados e aos Municpios; o universo dos municpios que foram beneficiados com recursos de convnios assinados com estados e com a Unio.

  • AMOSTRAGEM possvel, porm, realizar os testes de auditoria na totalidade dos elementos do universo (populao);

    Exemplo => Testes aplicados sobre todos os beneficirios do Programa Fome Zero em um municpio extremamente pequeno.

  • AMOSTRAGEM e IN SFCI n 01/2001 o mtodo de amostragem aplicado como forma de viabilizar a realizao de aes de controle em situaes onde o objeto alvo da ao se apresenta em grandes quantidades e/ou se distribui de maneira bastante pulverizada;

    funo da necessidade de obteno de informaes em tempo hbil, em casos em que a ao na sua totalidade se torna impraticvel.

  • AMOSTRAGEMObjetivo => conhecer as caractersticas de interesse de uma determinada populao a partir de uma parcela representativa do todo.

    Parcela representativa do todo => amostra.

    As informaes obtidas dessa parte somente podero ser utilizadas de forma a concluir algo a respeito do grupo, como um todo caso esta seja representativa.

  • AMOSTRAGEMCaracterstica fundamental para a amostra => representatividade => depende da forma de seleo e do tamanho da amostra.

    Amostra tomada ao acaso => amostra potencialmente representativa.

    Ateno => Para uma amostra ser considerada representativa de uma populao, ela deve possuir as caractersticas de todos os elementos da mesma, bem como ter, conhecida a probabilidade de ocorrncia de cada elemento na sua seleo.

  • AMOSTRAGEM Economicidade dos meios => recursos humanos e materiais escassos => imprescindibilidade da amostragem; Tempo => informaes tempestivas e valiosas => necessidade da amostragem; Maior confiabilidade dos dados => em virtude do nmero reduzido de elementos. D-se mais foco e ateno aos casos individuais, evitando-se erros; Operacionalidade em pequena escala => maior facilidade de controle no processo como um todo.

  • AMOSTRAGEM NO RECOMENDADAa) quando a populao considerada muito pequena e a sua amostra fica relativamente grande;b) quando as caractersticas da populao so de fcil mensurao, mesmo que a populao no seja pequena; ec) quando h necessidade de alta preciso recomenda-se fazer censo, que nada mais do que o exame da totalidade da populao.

  • TIPOS DE AMOSTRAGEM No Probabilstico => baseia-se, principalmente, na experincia do servidor;

    Probabilstico => pode ser submetido a tratamento estatstico.

  • AMOSTRAGEM NO PROBABILSTICA Experincia do servidor; inviabilidade de tratamento estatstico aos resultados da auditoria; inviabilidade de generalizao dos resultados obtidos por meio da amostra populao; no serve de suporte para uma argumentao; Aplicabilidade em determinados contextos de busca exploratria de informaes ou sondagem

  • AMOSTRAGEM PROBABILSTICA pode ser submetido a tratamento estatstico; resultados obtidos na amostra so inferidos toda a populao; h diversas formas de obteno do tamanho da amostra:Amostra Aleatria Simples => cada elementos da populao tem a mesma chance de pertencer amostra. Elementos da populao devem ter distribuio uniforme (homognea);Seleo Sistemtica;Seleo ao acaso.

  • AMOSTRAGEM importante que a seleo dos elementos da amostra seja rigorosamente aleatria, pois, se na seleo da amostra no for garantida a aleatoriedade significa que o servidor est influenciando com seu juzo pessoal na escolha dos elementos da amostra e colocando assim em risco todo o trabalho realizado, pois as informaes obtidas a partir daquela amostra enviesada ir trazer resultados equivocados a respeito do universo em questo. Uma amostra mal dimensionada, e sem aleatoriedade tendenciosa, levando o servidor a concluses errneas.

  • AMOSTRAGEM x Controles InternosA anlise preliminar dos controles internos da entidade auditada imprescindvel para a definio da amostra.

    Anlise de controle interno fundamental para qualquer procedimento de auditoria. O auditor, no desenvolvimento dos seus trabalhos ir analisar os procedimentos internos estabelecidos pela entidade. Entretanto, como no pode analisar tudo, ir trabalhar com amostra, extraindo uma amostra. Primeiro ele analisa os controles internos para depois selecionar a amostra.

  • AMOSTRAGEM x Controles InternosA partir da anlise dos controles, se o profissional concluir que os controles so razoveis, a amostra tende a ser menor.

    E se o mesmo perceber que os controles internos tendem a ser deficitrios, a amostra tende a ser maior.

    Quanto piores os controles internos, a amostra tende a ser maior;

    Quanto melhores os controles internos, a amostra tende a ser menor.

  • AMOSTRAGEM x Controles Internos com base na anlise dos controles internos que se definem parmetros para a escolha de amostras.

    MELHORES CONTROLES MENOR A AMOSTRA;

    PIORES CONTROLES MAIOR A AMOSTRA.

  • AMOSTRAGEM x Controles InternosO auditor externo necessariamente trabalha com amostra; o interno no necessariamente, pois ele est lidando com o dia a dia da entidade, logo tem condio de trabalhar com toda a populao que est sua disposio.

    Para escolher a amostra, o auditor independente tem que analisar os controles internos. Aps a anlise dos controles internos, o auditor extrai amostras da populao investigada.

  • AMOSTRAGEM e NBC TA 530Norma que trata da Amostragem Estatstica e No Estatstica.

    Objetivo do Auditor ao utilizar a amostragem => proporcionar uma base razovel para o auditor concluir quanto populao da qual a amostra selecionada.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530 Risco de amostragem o risco de que a concluso do auditor, com base em amostra, pudesse ser diferente se toda a populao fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.

    O RISCO DE AMOSTRAGEM pode levar a DOIS TIPOS DE CONCLUSES ERRNEAS:

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530 1 => no caso de teste de controles, em que os CONTROLES SO CONSIDERADOS MAIS EFICAZES DO QUE REALMENTE SO (RISCO DE SUPERAVALIAO DE CONFIABILIDADE) ou no caso de teste de detalhes, em que no seja identificada distoro relevante, quando, na verdade, ela existe (RISCO DE ACEITAO INCORRETA). O auditor est preocupado com esse tipo de concluso errnea porque ela AFETA A EFICCIA da auditoria e provvel que leve a uma opinio de auditoria no apropriada.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530 2 => no caso de teste de controles, em que os CONTROLES SO CONSIDERADOS MENOS EFICAZES DO QUE REALMENTE SO (RISCO DE SUBAVALIAO DE CONFIABILIDADE) ou no caso de teste de detalhes, em que seja identificada distoro relevante, quando, na verdade, ela no existe (RISCO DE REJEIO INCORRETA).Esse tipo de concluso errnea AFETA A EFICINCIA da auditoria porque ela normalmente levaria a um trabalho adicional para estabelecer que as concluses iniciais estavam incorretas.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530 4.2.1.2 - Risco no resultante da amostragem o risco de que o auditor chegue a uma concluso errnea por qualquer outra razo queno seja relacionada ao risco de amostragem.

    Exemplos: uso de procedimentos de auditoria no apropriados;

    Interpretao equivocada da evidncia de auditoria;

    no reconhecimento de uma distoro ou de um desvio

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530 4.2.1.3 - Unidade de amostragem cada um dos itens individuais que constituem uma populao.

    As unidades de amostragem podem ser itens fsicos (por exemplo, cheques relacionados em comprovante de depsito, lanamentos de crdito em extratos bancrios, faturas de venda ou saldos de devedores) ou unidades monetrias.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530 4.2.1.4 - Amostragem estatstica a abordagem amostragem com as seguintes caractersticas:

    (a) seleo aleatria dos itens da amostra; e

    (b) o uso da teoria das probabilidades para avaliar os resultados das amostras, incluindo a mensurao do risco de amostragem.Ateno => A abordagem de amostragem que no tem as caractersticas (a) e (b) considerada uma amostragem no estatstica.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530 4.2.1.5 - Distoro tolervel um valor monetrio definido pelo auditor para obter um nvel apropriado de segurana de que esse valor no seja excedido pela distoro real na populao.

    Ao definir uma amostra, o auditor determina a distoro tolervel para avaliar o risco de que o conjunto de distores individualmente irrelevantes possa fazer com que as demonstraes contbeis apresentem distores relevantes e fornea margem para possveis distores no detectadas. Ou seja, a distoro que o auditor aceita, a fim de que as pequenas distores, no conjunto, no se tornem grandes distores.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530

    A distoro tolervel a aplicao da materialidade na execuo daauditoria, em procedimento de amostragem especfico. A distorotolervel pode ter o mesmo valor ou valor menor do que o damaterialidade na execuo da auditoria.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de auditoria e as caractersticas da populao da qual ser retirada a amostra.

    Requisitos:

    a) os objetivos especficos da auditoria;b) a populao da qual o auditor deseja extrair a amostra;c) a estratificao da populao;d) o tamanho da amostra;e) o risco da amostragem;f) o erro tolervel; eg) o erro esperado.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530- Deciso quanto ao uso de abordagem de amostragem estatstica ou no estatstica: questo de julgamento do auditor;- o tamanho da amostra no um critrio vlido para distinguir entre as abordagens estatsticas e no estatsticas;- quanto menor o risco que o auditor est disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 5304.2.3 - Estratificao

    A eficincia da auditoria pode ser melhorada se o auditor estratificar a populao dividindo-a em subpopulaes distintas que tenham caractersticas similares. O objetivo da estratificao o de reduzir a variabilidade dos itens de cada estrato e, portanto, permitir que o tamanho da amostra seja reduzido sem aumentar o risco de amostragem.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530O auditor deve determinar o tamanho de amostra suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nvel mnimo aceitvel.

    O nvel de risco de amostragem que o auditor est disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido.

    Quanto menor o risco que o auditor est disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho da amostra.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530IMPORTANTE => Se compararmos um estrato com outro, eles continuam sendo heterogneos. O que passa a ser mais homogneo so os elementos que compem cada estrato.Na execuo dos testes de detalhes, a populao geralmente estratificada por valor monetrio. Isso permite que o trabalho maior de auditoria possa ser direcionado para os itens de valor maior, uma vez que esses itens podem conter maior potencial de distoro em termos de superavaliao.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530a populao pode ser estratificada de acordo com uma caracterstica especfica que indica maior risco de distoro como, por exemplo, no teste da proviso para crditos de liquidao duvidosa na avaliao de contas a receber, os saldos podem ser estratificados por idade.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530Os resultados dos procedimentos de auditoria aplicados a uma amostra de itens dentro de um estrato s podem ser projetados para os itens que compem esse estrato. Para concluir sobre toda a populao, o auditor precisa considerar o risco de distoro relevante em relao a quaisquer outros estratos que componham toda a populao.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530Por exemplo, 20% dos itens em uma populao podem compor 90% do saldo de uma conta. O auditor pode decidir examinar uma amostra desses itens. O auditor avalia os resultados dessa amostra e chega a uma concluso sobre 90% do saldo de uma conta separadamente dos 10% remanescentes (nos quais outra amostra ou outros meios de reunir evidncias de auditoria sero usados ou que possam ser considerados no relevantes).

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530Se uma classe de operaes ou o saldo de uma conta tiver sido dividido em estratos, a distoro projetada para cada estrato separadamente. As distores projetadas para cada estrato so, ento, combinadas na considerao do possvel efeito das distores no total das classes de operaes ou do saldo da conta.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530Seleo aleatria (aplicada por meio de geradores de nmeros aleatrios como, por exemplo, tabelas de nmeros aleatrios).

    (b) Seleo sistemtica, em que a quantidade de unidades de amostragem na populao dividida pelo tamanho da amostra para dar um intervalo de amostragem como, por exemplo, 50, e aps determinar um ponto de incio dentro das primeiras 50, toda 50 unidade de amostragem seguinte selecionada. Embora o ponto de incio possa ser determinado ao acaso, mais provvel que a amostra seja realmente aleatria se ela for determinada pelo uso de um gerador computadorizado de nmeros aleatrios ou de tabelas de nmeros aleatrios.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530Ao usar uma seleo sistemtica, o auditor precisaria determinar que as unidades de amostragem da populao no esto estruturadas de modo que o intervalo de amostragem corresponda a um padro em particular da populao.

    (c) Amostragem de unidade monetria um tipo de seleo com base em valores, na qual o tamanho, a seleo e a avaliao da amostra resultam em uma concluso em valores monetrios.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530(d) Seleo ao acaso, na qual o auditor seleciona a amostra sem seguir uma tcnica estruturada. Embora nenhuma tcnica estruturada seja usada, o auditor, ainda assim, evitaria qualquer tendenciosidade ou previsibilidade consciente (por exemplo, evitar itens difceis de localizar ou escolher ou evitar sempre os primeiros ou os ltimos lanamentos de uma pgina) e, desse modo, procuraria se assegurar de que todos os itens da populao tm uma mesma chance de seleo. A seleo ao acaso no apropriada quando se usar a amostragem estatstica.

  • AMOSTRAGEM E NBC TA 530(e) Seleo de bloco envolve a seleo de um ou mais blocos de itens contguos da populao. A seleo de bloco geralmente no pode ser usada em amostragem de auditoria porque a maioria das populaes est estruturada de modo que esses itens em sequncia podem ter caractersticas semelhantes entre si, mas caractersticas diferentes de outros itens de outros lugares da populao. Embora, em algumas circunstncias, possa ser apropriado que um procedimento de auditoria examine um bloco de itens, ela raramente seria uma tcnica de seleo de amostra apropriada quando o auditor pretende obter inferncias vlidas sobre toda a populao com base na amostra.

  • EVIDNCIAS E ACHADOSManual de AudOperac. do TCU

    1 EVIDNCIAS DE AUDITORIA ACHADOS DE AUDITORIAEvidncias so informaes obtidas durante a auditoria e usadas para fundamentar os achados, sendo elementos essenciais e comprobatrios do achado. A equipe de auditoria deve esforar-se para obter evidncias de diferentes fontes e de diversas naturezas, porque isso fortalecer as concluses

  • EVIDNCIAS E ACHADOSManual de AudOperac. do TCU2 ACHADOS DE AUDITORIAAchado a discrepncia entre a situao existente e o critrio. Achados so situaes verificadas pelo auditor durante o trabalho de campo que sero usadas para responder s questes de auditoria. O achado contm os seguintes atributos: critrio (o que deveria ser), condio (o que ), causa (razo do desvio com relao ao critrio) e efeito (consequncia da situao encontrada). Quando o critrio comparado com a situao existente, surge o achado de auditoria. O conjunto de achados ir respaldar as concluses do trabalho.

  • EVIDNCIAS E ACHADOSMANUAL DE AUDITORIA OPERACIONAL DO TCU

    Evidncias => informaes obtidas durante a auditoria e usadas para fundamentar os achados, alm de fortalecer as concluses do auditor.

    importante que o auditor obtenha evidncias de diferentes fontes e de diversas naturezas para fortalecer suas concluses.

  • CARACTERSTICAS DA EVIDNCIASa) Validade - deve ser legtima, baseada em informaes precisas e confiveis.Peter e Machado no a considerab) Confiabilidade - garantia de que sero obtidos os mesmos resultados se a auditoria for repetida. A confiabilidade pressupe o uso de: diferentes fontes; diferentes abordagens; fontes externas => em geral, so mais confiveis que internas; evidncias documentais so mais confiveis que orais; evidncias obtidas por observao direta ou anlise so mais confiveis que aquelas obtidas indiretamente.

  • CARACTERSTICAS DA EVIDNCIASc) Relevncia deve ser relacionada, de forma clara e lgica, aos critrios e objetivos da auditoria.

    d) Suficincia - a quantidade e qualidade das evidncias obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, concluses, recomendaes e determinaes da auditoria esto bem fundamentados.

  • CARACTERSTICAS DA EVIDNCIASd) Suficincia - a quantidade e qualidade das evidncias obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, concluses, recomendaes e determinaes da auditoria esto bem fundamentados.

    Atenoa quantidade de evidncias no substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade, relevncia).Quanto maior a materialidade do objeto auditado, o risco da auditoria e o grau de sensibilidade do auditado a determinado assunto, maior ser a necessidade de evidncias mais robustas (tcnica da circularizao).

  • OUTRAS CARACTERSTICASPeter e Machado (Manual de Auditoria Governamental) => desconsideram a confiabilidade como atributo da evidncia. Consideram outro atributo => OBJETIVIDADE

    e) OBJETIVIDADE => toda a informao (evidncia) obtida e relacionada com um achado deve sofrer uma anlise criteriosa antes de se chegar a qualquer concluso, sob pena de o auditor ser considerado parcial em suas aes (lembrem-se de que, em auditoria, objetividade tambm quer dizer imparcialidade).

  • ATRIBUTOS DAS EVIDNCIASMANUAL DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE DO TCU

    suficientes e completas de modo a permitir que terceiros cheguem s concluses da equipe.

    pertinentes ao tema e diretamente relacionadas com oachado.

    adequadas e fidedignas, gozando de autenticidade, confiabilidade e exatido da fonte.

  • ATRIBUTOS DAS EVIDNCIASIN SFC/MF n 01/2001

    A evidncia considerada satisfatria quando rene as caractersticas de suficincia, adequao e pertinncia:a) Suficincia ocorre quando o auditor levado a um grau razovel de convencimento a respeito da realidade ou veracidade dos fatos examinados.b) Adequao - entende-se como tal, quando os testes ou examesrealizados so apropriados natureza e caractersticas dos fatosexaminados.c) Pertinncia - a evidncia pertinente quando h coerncia com as observaes, concluses e recomendaes eventualmente formuladas.

  • MODALIDADES DE EVIDNCIASFsica - observao de pessoas, locais ou eventos. Pode ser obtida por meio de fotografias, vdeos, mapas, e costumam causar grande impacto. A fotografia de uma situao insalubre ou insegura, por exemplo, pode ser mais convincente que uma longa descrio.

    b) Documental - o tipo mais comum de evidncia. Pode estar disponvel em meio fsico ou eletrnico. obtida de informaes j existentes, tais como ofcios, memorandos, correspondncias, contratos, extratos, relatrios. necessrio avaliar a confiabilidade e a relevncia dessas informaes com relao aos objetivos da auditoria.

  • MODALIDADES DE EVIDNCIASc) Testemunhal - obtida por meio de entrevistas, grupos focais, questionrios. Para que a informao testemunhal possa ser considerada evidncia, e no apenas contextualizao, preciso corrobor-la, por meio de confirmao por escrito do entrevistado ou existncia demltiplas fontes que confirmem os fatos.d) Analtica - obtida por meio de anlises, comparaes e interpretaes de dados e informaes j existentes. Este trabalho pode envolver anlise de taxas, padres e tendncias, normalmente por meio de processamento computacional. o tipo de evidncia mais difcil de se obter.

  • ATRIBUTO DA CONFIABILIDADEA confiabilidade da evidncia de auditoria maior quando ela obtida de fontes independentes fora da entidade; A confiabilidade da evidncia de auditoria gerada internamente maior quando os controles relacionados, incluindo os controles sobre sua elaborao e manuteno, impostos pela entidade, so efetivos;

    A evidncia de auditoria obtida diretamente pelo auditor mais confivel do que a evidncia de auditoria obtida indiretamente ou por inferncia.

  • ATRIBUTO DA CONFIABILIDADEA evidncia de auditoria em forma de documentos, em papel, mdia eletrnica ou de outro tipo, mais confivel do que a evidncia obtida verbalmente;

    A evidncia de auditoria fornecida por documentos originais mais confivel do que a evidncia de auditoria fornecida por fotocpias ou fac-smiles ou por documentos que foram filmados, digitalizados ou transpostos de outra maneira para forma eletrnica, cuja confiabilidade pode depender dos controles sobre sua elaborao e manuteno.

  • COMO OBTER EVIDNCIAS MAIS ROBUSTAS??Por meio de tcnicas de circularizao e triangulao:

    Circularizao => confirmao, junto a terceiros, de fatos e informaes apresentados pelo auditado.

    Triangulao => uso de diferentes mtodos de pesquisa e de coleta de dados para estudar o mesmo assunto, com o objetivo de fortalecer as concluses.

  • IDENTIFICANDO ACHADOS

  • ACHADOS DE AUDITORIAAchado a diferena entre o que o que deveria ser. So situaes verificadas pelo auditor durante a realizao dos trabalhos de campo e que sero utilizadas para responder s questes de auditoria.

    Achado qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constitudo de quatro atributos: situao encontrada (condio), critrio, causa e efeito. achado decorre da comparao da situao encontrada com o critrio e deve ser devidamente comprovado por evidncias juntadas ao relatrio, e pode ser negativo (quando revela impropriedade ou irregularidade) ou positivo (quando aponta boas prticas de gesto). => Manual de Auditoria de Conformidade do TCU.

  • ATRIBUTOS DOS ACHADOSCritrio => o que deveria ser;

    Condio => o que ;

    Causa => razo do desvio com relao ao critrio;

    Efeito => consequncia da situao encontrada.

    Quando o critrio comparado com a situao existente, surge o achado de auditoria. Nem sempre obrigatrio a identificao de todos os quatro atributos do achado

  • CRITRIO DE AUDITORIAManual de AudOperac. do TCUCritrio de auditoria o padro de desempenho usado para medir a economicidade, eficincia, eficcia e efetividade do objeto de auditoria. Serve para determinar se o objeto auditado atinge, excede ou est aqum do desempenho esperado. Pode ser definido de forma quantitativa ou qualitativa. Atingir ou exceder o critrio pode indicar a ocorrncia de boas prticas. No alcanar o critrio indica oportunidade de melhoria de desempenho. importante destacar que desempenho satisfatrio no desempenho perfeito, mas o esperado, considerando as circunstncias com as quais o auditado trabalha.

  • EXEMPLO DE ACHADO

  • Outros Conceitos ImportantesCONDIO a situao existente, identificada e documentada durante a auditoria.

    CAUSA a razo da diferena entre a condio e o critrio. A causa servir de base para as deliberaes propostas.

    EFEITO a consequncia da diferena constatada pela auditoria entre condio e critrio. O efeito indica a gravidade da situao encontrada e determina a intensidade da ao corretiva.

  • MATRIZ DE ACHADOSA matriz de achados instrumento til para subsidiar e nortear a elaborao do relatrio de auditoria, porque permite reunir, de forma estruturada, os principais elementos que constituiro os captulos centrais do relatrio. A matriz propicia compreenso homognea dos achados e seus elementos constitutivos pelos integrantes da equipe de auditoria e demais interessados.

  • MODELO DE MATRIZ DE ACHADO

  • MATRIZ DE RESPONSABILIZAO o documento que permite a verificao da responsabilidade pelo achado. Apresenta, para cada achado, o nome e a funo ou a razo social do responsvel, a conduta por ele praticada, o nexo de causalidade entre a conduta e o achado, e a anlise da culpabilidade.

  • MATRIZ DE RESPONSABILIZAO

  • TESTES e IN SFC/MF n 01/01

    Testes de Observncia => visam obteno de razovel segurana de que os procedimentos de controle interno estabelecidos pela Administrao esto em efetivo funcionamento e cumprimento.

    Testes Substantivos => visam obteno de evidncias quanto suficincia, exatido e validao dos dados produzidos pelos sistemas contbil e administrativos da entidade, dividindo-se em testes de transaes e saldos e procedimentos de reviso analtica.

  • TESTES DE OBSERVNCIAPeter e Machado classificam os testes de observncia em:

    a) Retrospectivos: evidenciam situaes passveis de serem documentadas por registros, verificando-se a aderncia no passado norma definida pela funo controle.b) Flagrantes: evidenciam situaes em que a aderncia observada no momento da atitude, testemunhando sua execuo.

  • TCNICAS E PROCEDIMENTOSPROCEDIMENTOS DE AUDITORIA => so itens de verificao, a serem executados durante a fiscalizao para consecuo do seu objetivo. Devem, na medida do possvel, ser detalhados em tarefas descritas de forma clara, de modo a no gerar dvidas ao executor e esclarecendo os aspectos a serem abordados, bem como expressando as tcnicas a serem utilizadas;

    TCNICAS DE AUDITORIA => so formas ou maneiras utilizadas na aplicao dos procedimentos com vistas obteno de diferentes tipos de evidncias ou ao tratamento de informaes.

  • TCNICAS E PROCEDIMENTOSOs procedimentos so os exames, as investigaes (o que fazer), as tcnicas so as ferramentas a serem utilizadas para a aplicao dos procedimentos (o como fazer).

    EXEMPLO:Procedimento => Verificao de regularidade de beneficirios do Programa Minha Casa Minha Vida;Tcnica => entrevista com uma amostra representativa dos beneficirios do Programa.

    MAS ATENO => prtica comum as bancas de concursos trazerem tcnicas e procedimentos como sinnimos.

  • TCNICAS MAIS USUAIS Exame documental; Inspeo fsica; conferncia de clculo; observao; entrevista; circularizao; conciliaes; anlise de contas contbeis; reviso analtica

  • EXAME DOCUMENTAL Uma das mais utilizadas nos setor pblico; Consiste em observar se as transaes realizadas esto devidamente documentadas, se a documentao que suporta a operao contm indcios de inidoneidade, se a transao e a documentao suporte foram por pessoas responsveis e se a operao realizada adequada em funo das atividades do rgo/entidade;

    Peter e Machado => trata-se de procedimento (tcnica) voltado para a comprovao das transaes que por exigncias legais, comerciais ou de controle so evidenciadas por documentos comprobatrios dessas transaes.

  • EXAME DOCUMENTAL Deve verificar a autenticidade, a normalidade, a aprovao e o registro:

    - autenticidade: a documentao fidedigna e merece crdito?;- normalidade: a transao refere-se operao normal e de acordo com os objetivos da empresa (auditado);- aprovao: a operao e os documentos foram aprovados por pessoas autorizadas??; e- registro: o registro das operaes foi adequado, a documentao hbil e houve correspondncia contbil, fiscal, etc??.

  • INSPEO FSICA OU EXAMES FSICOS constatao in loco com o objetivo de fornecer equipe de auditoria a comprovao, ou no, do objeto ou item verificado. um tcnica complementar que permite ao auditor verificar se h correspondncia fsica com os registros efetuados das transaes contbeis de bens Deve atender aos seguintes atributos:

    Existncia fsica: comprovao visual da existncia do item.Autenticidade: discernimento da fidedignidade do item.Quantidade: apurao adequada da quantidade real fsica.Qualidade: comprovao visual ou laboratorial de que o objeto examinado permanece em perfeitas condies de uso.

  • CONFERNCIA DE CLCULOS Conferncias das operaes que envolveram clculos, como por exemplo, clculo da proviso para devedores duvidosos, depreciao, amortizao, exausto; a mais simples e a mais completa tcnica, sendo amplamente utilizada; Apesar de os valores auditados possam ter sido conferidos pela entidade auditada, de suma importncia que sejam reconferidos pela equipe de auditoria

  • OBSERVAO olhar como um determinado processo ou procedimento est sendo executado por outros; a tcnica mais intrnseca; envolve o poder de constatao visual do auditor; pode revelar erros, deficincias ou problemas por meio de exames visuais; depende dos conhecimentos e da experincia do auditor; a mais generalizada tcnica de auditoria

  • ENTREVISTA/INDAGAO Elaborao de perguntas objetivando a obteno de respostas para quesitos previamente definidos;

    Deve-se evitar questionamentos desnecessrios, fora do escopo da auditoria. Recomenda-se que seja realizada por auditor que possua bom conhecimento sobre a rea sob exame.

  • CIRCULARIZAO confirmao, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade.

    a tcnica utilizada na obteno de declarao formal e independente, de pessoas no ligadas ao rgo/entidade, seja por interesses comerciais ou afetivos, de fatos ligados s operaes do mesmo. (Peter e Machado); S vlido, para efeito de comprovao de auditoria, quando gestor da entidade auditada, ligado ao assunto a comprovar, tem participao no processo. remessa e obteno das respostas aos pedidos circularizados sob controle do auditor.

  • CIRCULARIZAO obrigatria participao do dirigente ou gestor da entidade auditada pois auditor no tem poderes para assinar ou solicitar pedido de confirmao pela entidade. Alm disso, para evitar que haja influncia ou modificao, por parte do auditado, dos dados ou respostas dos itens objetos do processo de circularizao. TIPOS DE CIRCULARIZAO: Positivo => h necessidade de resposta da pessoa de quem se quer obter uma confirmao formal Negativo => utilizado quando a resposta for necessria em caso de discordncia da pessoa de quem se quer obter a confirmao, ou seja, na falta de confirmao, o auditor entende que a pessoa concorda com os valores colocados no pedido de confirmao.

  • PEDIDO DE CONFIRMAO POSITIVO Duas modalidades:

    Branco => quando no se colocam os valores nos pedidos de confirmao;

    Preto => quando utilizados saldos ou valores a serem confirmados na data-base indicada.

  • CIRCULARIZAO POSITIVAO auditor, ao verificar o saldo da conta Bancos Banco do Brasil, constante no Balano Patrimonial da CIA Vale do Rio Doce, observa que, segundo a empresa auditada, havia naquela conta, em 31/12/2012 a quantia de R$ 1.000.000,00. Objetivando confirmar esse valor, o auditor solicita quela CIA que assine uma solicitao ao Banco Itau (quem solicita a informao a empresa auditada), que dever ser devolvida diretamente ao auditor. O texto dessa circularizao pode constar a necessidade de resposta, por parte do Banco, ao auditor, independente da concordncia ou no com os valores. Nesse caso temos a confirmao positiva. A confirmao desse saldo pode ser feita a partir de uma das duas formas a seguir:

  • CIRCULARIZAO POSITIVA(a) Em 31/12/2012, a CIA Vale do Rio Doce tinha em sua conta corrente no Banco do Brasil R$ 100.000,00? Como a pergunta menciona o valor, temos a confirmao positiva EM PRETO.

    (b) Qual o saldo em conta corrente no Banco do Brasil a CIA Vale do Rio Doce possua, em 31/12/2012? Nesse caso, como no foi mencionado o valor, temos a confirmao positiva EM BRANCO.

  • CIRCULARIZAO NEGATIVA

    O pedido de CONFIRMAO NEGATIVO utilizado quando a resposta for necessria em caso de discordncia da pessoa de quem se quer obter a confirmao, ou seja, na falta de confirmao, o auditor entende que a pessoa concorda com os valores colocados no pedido de confirmao.

    Esse tipo de pedido geralmente usado como complemento do pedido de confirmao positivo e deve ser expedido de forma a assegurar que a pessoa de quem se quer obter a confirmao, efetivamente, recebeu tal pedido.

  • CONCILIAESObjetiva verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintticas com aqueles das contas analticas, ou ainda o confronto dos registros mantidos pela entidade com elementos recebidos de fontes externas.

  • ANLISE DE CONTAS CONTBEISExaminar as transaes que geraram lanamentos em determinada conta contbil. Essa tcnica parte dos lanamentos contbeis para a identificao dos fatos e documentos que o suportam; as contas so selecionadas em funo do objetivo geral e da sensibilidade da equipe.

    Usada para a constatao da veracidade das informaes contbeis, fiscais, etc., alm de possibilitar levantamentos especficos nas anlises, composies de saldos e conciliaes.

  • REVISO ANALTICAObjetiva verificar o comportamento de valores significativos, mediante ndices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas identificao de situaes ou tendncias atpicas.

  • TCNICAS DE AUDITORIA IN SFC/MF N 01/2001Indagao Escrita ou Oral - uso de entrevistas e questionrios junto ao pessoal da unidade/entidade auditada, para a obteno de dados e informaes. Ex.: entrevista ao responsvel por uma rea auditada.

    Anlise Documental - exame de processos, atos formalizados e documentos avulsos. Ex.: verificao de um processo licitatrio.

  • TCNICAS DE AUDITORIA IN SFC/MF N 01/2001 Conferncia de Clculos - reviso das memrias de clculos ou a confirmao de valores por meio do cotejamento de elementos numricos correlacionados, de modo a constatar a adequao dos clculos apresentados. Ex.: anlise dos clculos de aposentadoria realizados por um rgo para o pagamento do benefcio de um servidor.

  • TCNICAS DE AUDITORIA IN SFC/MF N 01/2001 Exame dos Registros verificao dos registros constantes de controles regulamentares, relatrios sistematizados, mapas e demonstrativos formalizados, elaborados de forma manual ou por sistemas informatizados. A tcnica pressupe a verificao desses registros em todas as suas formas. Ex.: anlise da folha de ponto de um servidor.

  • TCNICAS DE AUDITORIA IN SFC/MF N 01/2001 Correlao das Informaes Obtidas - cotejamento de informaes obtidas de fontes independentes, autnomas e distintas, no interior da prpria organizao. Essa tcnica procura a consistncia mtua entre diferentes amostras de evidncia. Ex.: comparao dos dados constantes na pasta funcional de um servidor com os dados do Sistema Integrado de Administrao de Pessoal do Poder Executivo Federal, buscando verificar alguma inconsistncia.

  • TCNICAS DE AUDITORIA IN SFC/MF N 01/2001 Inspeo Fsica - exame usado para testar a efetividade dos controles, particularmente daqueles relativos segurana de quantidades fsicas ou qualidade de bens tangveis. A evidncia coletada sobre itens tangveis. Ex.: verificao in loco objetivando comprovar a existncia de 100 ambulncias compradas pelo rgo auditado.

  • TCNICAS DE AUDITORIA IN SFC/MF N 01/2001 Observao das atividades e condies verificao das atividades que exigem a aplicao de testes flagrantes, com a finalidade de revelar erros, problemas ou deficincias que de outra forma seriam de difcil constatao. Ex.: acompanhamento de um inventrio que est sendo realizado por determinado rgo auditado.

  • TCNICAS DE AUDITORIA IN SFC/MF N 01/2001 Corte das Operaes ou Cut-Off - corte interruptivo das operaes ou transaes para apurar, de forma seccionada, a dinmica de um procedimento. Representa a fotografia do momento-chave de um processo. Ex.: para a verificao da consistncia de um inventrio realizado pelo rgo auditado, o auditor determina uma data de referncia para fazer essa conferncia. Dessa forma, bens que saram ou entraram naquele rgo aps essa data de referncia no so considerados para fins dessa verificao de inventrio.

  • TCNICAS DE AUDITORIA IN SFC/MF N 01/2001 Rastreamento - investigao minuciosa, com exame de documentos, setores, unidades, rgos e procedimentos interligados, visando dar segurana opinio do responsvel pela execuo do trabalho sobre o fato observado. Ex.: anlise mais profunda de todo o fluxo de um convnio, desde o plano de trabalho, passando pela liberao dos recursos at a prestao de contas.

  • SUPERVISO E CONTROLE DE QUALIDADESuperviso requisito essencial na fiscalizao, que implica orientao e controle para que se estabeleam os procedimentos e tcnicas a serem utilizados. As fiscalizaes devem ser supervisionadas para garantir que os objetivos sejam alcanados, assegurar a qualidade e desenvolver e capacitar os auditores.

  • SUPERVISO E CONTROLE DE QUALIDADEControle de qualidade o conjunto de polticas, sistemas, e procedimentos estabelecidos para proporcionar adequada segurana de que os trabalhos alcancem seus objetivos, tenham excelncia tcnica e satisfaam as normas e os padres profissionais estabelecidos.

  • CONTROLE DE QUALIDADE OBJETIVOS

    a) assegurar a qualidade dos relatrios;b) identificar oportunidades de melhoria na conduo de trabalhos futuros e evitar a repetio de deficincias;c) localizar deficincias no desenvolvimento dos trabalhos e corrigi-las tempestivamente;d) reduzir o tempo de tramitao dos processos das auditorias;e) diminuir a necessidade de retrabalho para correo dedeficincias;

  • CONTROLE DE QUALIDADE OBJETIVOS

    f) evidenciar boas prticas na execuo dos trabalhos que possam ser disseminadas;g) contribuir para o desenvolvimento de competncias por meio da identificao de necessidades de treinamento;h) identificar a necessidade de reviso ou de elaborao de documentos tcnicos que contenham orientaes para a execuo das atividades;i) suprir a administrao com informaes sistemticas e confiveis sobre a qualidade dos trabalhos.

  • CONTROLE DE QUALIDADE Caractersticas- um processo contnuo que abrange as atividades de superviso e orientao da equipe pelo supervisor em todas as fases do ciclo das auditorias operacionais, bem como as atividades de iniciativa da equipe e a reviso do trabalho por outros agentes.

  • CONTROLE DE QUALIDADE- MODALIDADES - Concomitante;

    A posteriori.

  • FERRAMENTAS DE CONTROLE DE QUALIDADE a) checklists de qualidade;b) cronograma;c) matriz de planejamento;d) matriz de achados;e) painis de referncia;f) comentrios dos gestores.

  • FERRAMENTAS DE CONTROLE DE QUALIDADE CHECKLIST uma lista de verificao da realizao de atividades e do cumprimento de padres de qualidade aplicveis a atividades, papis de trabalho e produtos da auditoria. A aplicao de checklists pode ser feita tanto concomitante quanto aps a auditoria.

    CRONOGRAMA permite que a equipe planeje e organize suas atividades e facilita a alocao de seus membros de acordo com os procedimentos previstos e com o tempo disponvel.

  • FERRAMENTAS DE CONTROLE DE QUALIDADE MATRIZ DE PLANEJAMENTO registra os objetivos da auditoria, bem como as questes que sero investigadas e quais as possveis concluses.

    MATRIZ DE ACHADOS contribui para o controle de qualidade, na medida em que auxilia na sistematizao e anlise dos resultados da auditoria, sendo importante para a correta elaborao do relatrio de auditoria, pois dispe, de forma estruturada, os achados, suas evidncias, causas e efeitos, elementos que compem os captulos principais do relatrio.

  • FERRAMENTAS DE CONTROLE DE QUALIDADE PAINIS DE REFERNCIA prtica importante que possibilita o controle de qualidade nas auditorias operacionais por meio da reviso das matrizes de planejamento e de achados. Tanto a matriz de planejamento quanto a matriz de achados devem ser validadas em painis de referncia.

    OBJETIVO avaliar a lgica da auditoria e o rigor da metodologia utilizada. Possibilita, ainda, que a equipe seja alertada sobre falhas na concepo e no desenvolvimento dos procedimentos.

  • CONTROLE DE QUALIDADE IN SFC/MF N 01/2001 O controle de qualidade das atividades visa a estabelecer critrios de avaliao sobre a aderncia dos trabalhos realizados pelo Sistema de Controle Interno com relao observncia das normas estabelecidas, avaliando-as em todas as etapas quanto sua eficincia e eficcia e identificar os possveis desvios ocorridos e suas causas, adotando medidas corretivas com vistas ao aperfeioamento das mesmas.

  • SISTEMA DE CONTROLE E PRESTAO DE CONTAS O sistema de controle tem como um dos principais pontos de partida o processo de contas dos gestores pb