Sintaxe (teoría)

Embed Size (px)

Citation preview

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    1/26

     Índice

    SINTAXE FUNCIONAL

    Departamento de

    Lingua Galega e Literatura

    I.E.S. Aquis Celenis

    Caldas de Reis

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    2/26

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    3/26

     Índice

    1

    1  A SINTAXE .............................................................................................................. 3 

    1.1  Relacións. .............................................................................................................. 3 

    1.2 

    Unidades................................................................................................................ 3 

    2  Unidades sintácticas: A FRASE ................................................................................. 7 

    2.1  Frases endocéntricas: ............................................................................................. 7 

    2.1.1  Frase substantiva. ........................................................................................... 7 

    2.1.2  Frase adxectiva. ............................................................................................. 7 

    2.1.3  Frase adverbial. .............................................................................................. 8 

    2.1.4  Frase verbal.................................................................................................... 8 

    2.2  Frases exocéntricas: ............................................................................................... 9 

    2.2.1 

    Frase nominal. ................................................................................................ 9 

    2.2.2  Frase preposicional......................................................................................... 9 

    3  Unidades sintácticas: A CLÁUSULA ...................................................................... 11 

    3.1  As funcións clausais. ............................................................................................ 11 

    3.1.1  SUXEITO. ................................................................................................... 11 

    3.1.2  PREDICADO. ............................................................................................. 11 

    3.1.3  COMPLEMENTO DIRECTO. ..................................................................... 11 

    3.1.4  SUPLEMENTO. .......................................................................................... 12 

    3.1.5  COMPLEMENTO INDIRECTO. ................................................................. 12 

    3.1.6 

    COMPLEMENTO CIRCUNSTANCIAL. .................................................... 12 

    3.1.7  ATRIBUTO. ................................................................................................ 13 

    3.1.8  PREDICATIVO DE SUXEITO.................................................................... 13 

    3.1.9  PREDICATIVO DE CD............................................................................... 13 

    3.1.10  COMPLEMENTO AXENTE. .................................................................. 13 

    3.1.11  DATIVO DE SOLIDARIEDADE. ........................................................... 14 

    3.1.12  DATIVO DE INTERESE. ........................................................................ 14 

    3.2  Tipos de cláusulas segundo a súa estrutura interna................................................ 14 

    3.2.1 

    Simples. ....................................................................................................... 14 

    3.2.2  Compostas. .................................................................................................. 14 

    3.2.3  Complexas. .................................................................................................. 14 

    4  Unidades sintácticas: A ORACIÓN ......................................................................... 21 

    4.1  Tipos de oracións segundo a súa estrutura interna. ................................................ 21 

    4.1.1  Simples. ....................................................................................................... 21 

    4.1.2  Complexas. .................................................................................................. 21 

    4.1.3  Compostas. .................................................................................................. 21 

    4.2  Tipos de oracións segundo a natureza o nexo. ...................................................... 21  

    4.2.1  Oracións adversativas. .................................................................................. 21 

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    4/26

     Departamento de Lingua Galega e Literatura-IES Aquis Celenis-Caldas de Reis

    2

    4.2.2  Oracións Concesivas. ................................................................................... 22 

    4.2.3  Oracións Condicionais. ................................................................................ 23 

    4.2.4  Oracións Causais. ......................................................................................... 23 

    4.2.5  Oracións Consecutivas. ................................................................................ 24 

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    5/26

    Sintaxe

    3

    1  A SINTAXE

    A Sintaxe é a parte da gramática que estuda o xeito de se relacionaren as palabras entre si eo modo en que se organizan e combinan para formar unidades máis complexas.

    1.1  Relacións.

    Existen dous tipos básicos de relacións entre unidades gramaticais:

      CONEXIÓNS: Relacións de dependencia que manteñen unha partes coas outras.Son de tres tipos:

    o  Interordinación: As partes necesítanse mutuamente e non se pode prescindir de ningunha delas. 

    -   De madeira.-  Se queres faino. 

    o  Subordinación: Esta relación dáse cando unha unidade está contida dentrodoutra, cumprindo unha función dentro dela. 

    -  Unha casa de madeira.-  Quero que veñas.-   Dixo: se queres faino.

    o  Coordinación: A relación de coordinación dáse entre unidades que estánno mesmo nivel, podendo cumprir calquera delas a mesma función cóconxunto. 

    -  Unha casa de madeira e de boa calidade.-   Dixo: se queres faino e non agardes por min.

    Hai varios tipos de coordinación, dependendo do nexo que una asunidades:

    Copulativa: Pódese contruír sen nexo ou con: e, nin, e mais. Disxuntiva: Nexo: ou. Distributiva: Nexos: ora...ora, ou...ou, ben...ben, etc.Explicativa: Nexos: é dicir, isto é, etc.

      FUNCIÓNS: Relacións entre o todo e as partes. Co termo función referímonos óvalor organizativo que adquire unha unidade ó integrarse noutra superior

    (determinante, núcleo, suxeito, complemento directo...). Na análise sintáctica candose indican funcións estas escríbense con letra maiúscula.

    1.2  Unidades.

    As unidades sintácticas son as seguintes: palabra, frase, cláusula e oración. Na análisesintáctica cando representamos unidades escribímolas con letra minúscula.

    Segundo o principio de recursividade unha unidade pode conter dentro de si outra unidadedo mesmo tipo ou de tipo superior (unha frase pode conter dentro outra frase, unha cláusula ouunha oración; do mesmo xeito unha cláusula pode ter dentro de si outra cláusula ou unhaoración).

    -  O libro que me deixaches. É unha frase nominal que contén unha cláusula.

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    6/26

     Departamento de Lingua Galega e Literatura-IES Aquis Celenis-Caldas de Reis

    4

    -   Dixo que o facía porque quería. É unha cláusula que contén unha oración.

    A recursividade permite diferenciar entre tres tipos de unidades:

      Unidades simples:  Non teñen no seu interior outra unidade do mesmo tipo ousuperior.

    -  Un bolígrafo (Frase simple)- 

    Quero un bolígrafo (Cláusula simple)-   Douche o bolígrafo se o queres (Oración simple).

      Unidades complexas: Conteñen dentro de si outras unidades do mesmo tipo ou detipo superior.

    -  Un bolígrafo verde (Frase complexa) -  Un bolígrafo que non escribe (Frase complexa) -  Quero un bolígrafo que escriba (Cláusula complexa) -   Douche o bolígrafo se o queres, pero non escribe (Oración complexa) 

      Unidades compostas ou coordinadas: Están formadas por dúas ou máis unidades

    todas elas no mesmo nivel e unidas mediante unha relación de coordinación. Candounha unidade está formada por dúas unidades do mesmo tipo coordinadas falamosde unidades compostas, pero cando as unidades que están coordinadas son de tipodiferente, á estrutura resultante chamámoslle construción coordinada. Igual cásunidades compostas, as construcións coordinadas poden ser copulativas,disxuntivas, distributivas ou explicativas. 

    -  Un bolígrafo verde e papeis de cores (Frase composta) -  Quere o bolígrafo, pídeo e danllo (Cláusula composta) -   Doucho se o queres, se non o queres non cho dou (Oración composta) -   Eu e quen me axudou (Construción coordinada). 

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    7/26

    Sintaxe

    5

    Ademais das construcións coordinadas existen tamén as construcións comparativas, queestán integradas por un 1ºTERMO, un NEXO e un 2ºTERMO.

    PRED 

    Ti , quen vai contigo e quen aínda non foi porque non puido, viredes á festa  

    fv 

    vbo

     NX 

    conx

    constr. coord. 

    cl  or causal 

    cl 

    SUX 

    ron

    EFECTO 

    fs 

    subst

    SUX  CAUSA 

    cl 

    PRED 

    TERMO 

    vbo

    fs 

    subst

    fn 

    DET   NOM 

    art

    cl 

    PRED  CCL SUX 

    fs 

    subs

    CCC 

    f re  

     prep-pron

    fs 

    DIR   TER  

     NX 

    fs 

    CCT 

    adv

    fadv 

    PRED 

    vbo

    fv 

    conx

    f re  

    DIR  

    fv 

    vbo

    fv 

    re

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    8/26

     Departamento de Lingua Galega e Literatura-IES Aquis Celenis-Caldas de Reis

    6

    cl 

    PRED 

    Xabier é tan listo coma ti 

    fv 

     NUC 

    vbo

     NX 

    conx

    constr. comparat 

    1º TERMO  2ºTERMO 

    ATR  

    f.adx 

    MOD 

    adv

    fs 

     NUC 

     p.p.

     NUC 

    adx

    f.adv 

     NUC 

    fs 

     NUC 

    subst

    SUX 

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    9/26

     A Frase

    7

    2  Unidades sintácticas: A FRASE

    A frase é a unidade sintáctica inmediatamente superior á palabra e inferior á cláusula. Asfrases constan de varias palabras que se relacionan entre si e que desempeñan diversas funciónsdentro da unidade.

    Coma as demais unidades sintácticas as frases poden ser simples, complexas, compostas ouformar parte dunha estrutura coordinada:

    -   Rapaz (Frase simple)-   Mesa de madeira (Frase complexa)-  Grandes e pequenos (Frase composta ou coordinada)-   Eu e quen veña comigo (Estrutura coordinada: frase e cláusula)

    As frases poden ser de dous tipos: endocéntricas ou exocéntricas.

    2.1 

    Frases endocéntricas: Nelas dáse unha relación de subordinación entre os elementos que as compoñen. Constan

    sempre de un NÚCLEO ademais poden levar un MODIFICADOR, que é o elementosubordinado e que pode estar desempeñado por calquera tipo de unidade. Segundo o tipo de palabra que desempeñe a función de núcleo falamos de catro subtipos:

    2.1.1  Frase substantiva.

    O núcleo é un substantivo (ou un pronome). O modificador pode ser un adxectivo, unhafrase adxectiva, unha frase preposicional ou unha cláusula:

    2.1.2  Frase adxectiva.

    O núcleo é un adxectivo. O modificador pode ser outro adxectivo (frase adxectiva), unadverbio (ou frase adverbial) ou unha frase preposicional:

    can 

    fs 

     NUC

    subst

    can 

    fs 

     NUC

    subst

    veloz 

    MOD

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    10/26

     Departamento de Lingua Galega e Literatura-IES Aquis Celenis-Caldas de Reis

    8

    2.1.3  Frase adverbial.

    O núcleo é un adverbio. O modificador pode ser outro adverbio (ou frase adverbial) ouunha frase preposicional. No caso de tratarse dunha locución adverbial, toda ela funcionacomo núcleo.

    2.1.4  Frase verbal.

    O núcleo é un verbo. O modificador pode ser un adverbio. Cando se trata dunha perífrase verbal esta funciona toda ela como núcleo da frase verbal.

    fácil 

    fadx 

     NUC

    adx

    fácil 

    fadx 

     NUC

    adx

    moi 

    MOD

    adv

    lonxe 

    fadv 

     NUC

    adv

    lonxe 

    fadv 

     NUC

    adv

    moi 

    MOD

    adv

    escoito 

    fv 

     NUC

    vbo

    tes que ir 

    fv 

     NUC

    vbo

    non  escoito 

    fv 

     NUC

    vbo

    MOD

    adv

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    11/26

     A Frase

    9

    2.2  Frases exocéntricas:

    Están formadas por dous constituíntes que manteñen entre si unha relación deinterordinación, ambos se esixen mutuamente. Hai dous tipos:

    2.2.1  Frase nominal.

    As súas funcións son DETERMINANTE e NOMINAL. A función de nominal pódeadesempeñar calquera unidade; a de determinante unicamente a poden desevolver o artigo eos adxectivos determinativos (demostrativo, posesivo, numeral, indefinido).

    2.2.2 

    Frase preposicional.As súas funcións son DIRECTOR e TERMO. O termo pode ser desempeñado por

    calquera tipo de unidade; o director ten que ser necesariamente unha preposición ou unhalocución prepositiva.

    fn 

    DET

    art

     NOM

    amiga 

    subst

    fn 

    DET

    art

     NOM

    de Caldas 

    f.prep

    con 

    fprep 

    DIR

     prep

    TERMO

    agarimo 

    subst

    fprep 

    DIR

     prep

    quen quixo 

    cl 

    con 

    TERMO

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    12/26

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    13/26

     A Cláusula

    11

    3  Unidades sintácticas: A CLÁUSULA

    A cláusula é unha unidade sintáctica que se sitúa no nivel xerárquico inmediatamentesuperior á frase e por debaixo da oración. A cláusula caracterízase por posuír un predicado (se

    non hai un verbo que funcione como predicado non hai cláusula).

    3.1  As funcións clausais.

    3.1.1  SUXEITO.

    Os métodos para a identificación do suxeito son os seguintes:

    1.  A concordancia en número e persoa co verbo:   A nena baila muiñeiras / As nenas bailan muiñeiras.  Gustoume ese libro / Gustáronme eses libros.

    2.  A ausencia de preposición: 

     Xan observou a Pedro.

    3.  Orde anteposta ó predicado:   A avaricia rompe o saco.    Esa muller é médica. 

    4.  Conmutación por un pronome tónico:  Ó provocar o pánico a catástrofe Ó provocalo ela. 

    Existe un grupo de cláusulas denominadas impersoais  nas que non aparece a funciónSUXEITO; estas cláulas son as que se contrúen con verbos unipersoais (Chove a mares) ou con

    “se” ( Falouse da problemática lingüística).3.1.2  PREDICADO.

    É a función nuclear da cláusula e está formado obrigatoriamente por un verbo. Ás veces pode haber dúas formas verbais xuntas, e nese caso hai que comprobar se se trata dun único predicado (perífrase verbal) ou de dous predicados distintos: O can debe de ter dous anos / Ocan quere saír a pasear .

    3.1.3  COMPLEMENTO DIRECTO.

    Úsase cos verbos transitivos. Recoñécese polas seguintes marcas:

    1. 

    Se se substitúe por un pronome de terceira persoa as formas que aparecen son o,a, os, as e as súas variantes:  Quero unha flor / Quéroa.  Quero que veñas /Quéroo.

    2.  Non leva preposición, agás “a” en casos especiais.    Recoñecín o teu pai pola voz.   Avisou os amigos para que viñesen.   Escoita a Antón.

    3.  Cando se converte nunha pasiva, o CD da activa pasa a ser o suxeito da pasiva: 

     Antía escoita música / A música é escoitada por Antía.   Vin catro nenos / Catro nenos foron vistos por min. 

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    14/26

     Departamento de Lingua Galega e Literatura-IES Aquis Celenis-Caldas de Reis

    12

    3.1.4  SUPLEMENTO.

    É un complemento propio dos verbos que rexen preposición (esquecerse de, lembrarse de,animar a, falar de, etc). Recoñécese polas seguintes marcas:

    1. 

    Leva preposición sempre:   Lembreime do seu amigo.  Casou con el a semana pasada.

    2.  Se se pronominaliza é por un pronome tónico (ou un demostrativo neutro) sempre precedidos de preposición:   Eses rapaces saben de matemáticas / Saben diso..   Falaba co seu can / Falaba con el.

    3.1.5  COMPLEMENTO INDIRECTO.

    Refírese á persoa que se beneficia da acción verbal. As marcas que permiten a súaidentificación son as seguintes:

    1.  Vai introducido pola preposición “a”   Vou dicirlle a Ana a verdade.   Déronlle ó seu amigo un bo premio.

    2.  Tradicionalmente considérase que tamén pode ir introducido pola preposición“para”, pero nestes casos non se trata dun CI, senón dun CC de finalidade:   Déronme recordos para ti (CC de finalidade).   Trouxeron agasallos para el (CC de finalidade) 

     

    Trouxéronme (CI) agasallos para el (CC de finalidade) 

    3.  Se se substitúe por un pronome aparecen as formas átonas de CI (che, lle, lles).   Deu unha galleta ó can / Deulle unha galleta.   Pediu unha cita ó seu xinecólogo / Pediulle unha cita.

    4.  Con frecuencia o CI aparece repetido dúas veces:   Pediulles permiso ós seus profesores.

    3.1.6  COMPLEMENTO CIRCUNSTANCIAL.

    Refírese ó predicado, indicando circunstancias de tempo, modo, lugar, cantidade, finalidade,etc; é por iso que unha clásula pode ter varios complementos circunstanciais (Os exercicios

     fixéronos onte nesta clase para entregalos a tempo). O CC recoñécese porque:

    1.  Posúe liberdade absoluta de colocación:  Onte fixen os exercicios.    Fixen onte os exercicios.   Fixen os exercicios onte.

    2.  É prescindible, polo que a súa eliminación non deixa restos.

    3.  A miúdo é substituíble por un adverbio:

     

    Quedou na súa casa / Quedou alí.

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    15/26

     A Cláusula

    13

    3.1.7  ATRIBUTO.

    É unha función que se dá soamente cos verbos atributivos, e refírese a unha cualidade oucaracterística do suxeito: Esa nena é lista coma un allo. As marcas que permiten recoñecelo sonas seguintes:

    1. 

    Concorda co verbo (en número e persoa) e co suxeito (en xénero e número):   A lámpada é verde / As lámpadas son  verdes.  O can é o seu mellor amigo / Os cans son  os seus mellores amigos.

    2.  É pronominalizable  polo pronome átono “o”:    Antón é médico / Antón éo   Luísa é enxeñeira / Luisa éo.

    3.  Ás veces é difícil saber cal é o suxeito e cal o atributo; nestes casos será acoherencia ou a orde lóxica a que nolo indique.   Ese é o noso coche / O noso coche é ese.   Eles son os médicos / Os médicos son eles.

    3.1.8  PREDICATIVO DE SUXEITO.

    Ten unha función semellante ó atributo, pero que se dá con verbos predicativos ( A xefachegou moi cansa á reunión). Pódese confundir cun CC de modo, pero o predicativo de suxeitodiferénciase del porque:

    1.  Igual có atributo presenta concordancia co verbo (en número e persoa) e tamén cosuxeito (en xénero e número):   A campá tocaba  lenta / As campás tocaban  lentas.  Os xogadores mostraban orgullosos  o trofeo.

    2.  A función de predicativo é desempeñada sempre por un adxectivo ou unha fraseadxectiva, e non por un adverbio:   A moza cantaba nerviosa (Predicat) / A moza cantaba nerviosamente (CCM). 

    3.1.9  PREDICATIVO DE CD.

    É unha función en todo semellante á anterior, pero non indica calidades do suxeito senón doCD. A miúdo pode parecer un modificador da frase que funciona como CD, pero pódeserecoñecer porque:

    1.  Presenta concordancia en xénero e número co CD: 

     As chuvias torrenciais deixaron estragados os camiños .   As chuvias torrenciais deixaron estragado o camiño .

    2.  Queda fóra da pronominalización do CD:   Mercamos o coche ben barato / Mercámolo  ben barato.  Colleron as mazás maduras / Colléronas  maduras.

    3.1.10  COMPLEMENTO AXENTE.

    O complemento axente aparece só nas estruturas pasivas (verbo ser máis participio), eindica quen é o axente da acción. Recoñécese polas seguintes marcas:

    1.  Sempre vai introducido pola preposición “por”: 

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    16/26

     Departamento de Lingua Galega e Literatura-IES Aquis Celenis-Caldas de Reis

    14

      O doce foi elaborado por mans expertas.  Os ladróns foron acusados pola vítima.

    2.   Na transformación de pasiva en activa  o complemento axente convértese ensuxeito:  Galicia foi conquistada polos romanos / Os romanos conquistaron Galicia.

    3.1.11  DATIVO DE SOLIDARIEDADE.

    Refírese ó oínte e ten como finalidade facer partícipe ou involucrar o receptor na acción quese comenta: Non che teño ganas ningunhas de ir. Recoñécese porque:

    1.  Sempre está desempeñado por pronomes dativos: che, lle, vos, lles.    Non che me gusta nada / Non lle me gusta nada.

    2.   Non é substituíble por nada e pódese prescindir del sen que se altere o significado:  Téñoche poucas ganas de ir / Teño poucas ganas de ir.

    3.1.12  DATIVO DE INTERESE.

    Refírese á persoa que pode ter interese na realización do suceso que se narra: O neno nonme come nadiña. Recoñécese porque:

    1.  Cumpren esta función os pronomes de CI: me, che, lle, nos, vos, lles.   Os exercicios estanche ben.

    2.   Non é subtituíble por nada:  *Os exercicios están ben a ti.

    3.2  Tipos de cláusulas segundo a súa estrutura interna.

    3.2.1  Simples.

    Son aquelas que no seu interior non teñen outra cláusula (nin oración), é dicir, estánformadas por un único predicado: Ese rapaz é simpático. 

    3.2.2  Compostas.

    Están formadas por cláusulas que se relacionan mediante coordinación, é dicir, trátase decláusulas que poden funcionar de maneira independente unhas das outras. Segundo sexa o nexoque une as clásulas falamos de:

     

    Coordinadas copulativas. Nexos: e, nin, e mais. Un caso especial decoordinación copulativa é a xustaposición, na que non aparece nexo ningúnentre as cláusulas.

      Coordinadas disxuntivas: Nexo: ou.  Coordinadas distributivas: Nexos: ou...ou, ben...ben, ora...ora, etc.  Coordinadas explicativas: Nexos: é dicir, isto é, etc.

    3.2.3  Complexas.

    Son aquelas que no seu interior teñen outra cláusula (ou oración) desempeñando unhafunción clausal (suxeito, CD, CC, etc) ou frasal (nominal, modificador, etc). Neste caso dicimosque a cláusula que está no nivel superior é complexa, e a cláusula que está dentro dela é

    integrada, estando subordinada á primeira. As cláusulas subordinadas poden ser de tres tipos:

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    17/26

     A Cláusula

    15

      Subordinadas substantivas.  Compórtanse igual ca se fosen unha frasesubstantiva (ou nominal).

      Subordinadas adxectivas. Compórtanse como unha frase adxectiva, sendohabitualmente o modificador dunha frase substantiva ou atributo. 

      Subordinadas adverbiais. Compórtanse como unha frase adverbial. 

    3.2.3.1 

    Tipos de cláusulas subordinadas.

    3.2.3.1.1  Cláusulas subordinadas substantivas.

    O seu relacionante é sempre “que”, agás nas de CD, que poden ter como relacionante “se”;ademais poden aparecer sen relacionante, cando a función é desempeñada por un infinitivo, un participio ou un xerundio.

      Que saibas a verdade é unha vantaxe.  Saber a verdade é unha vantaxe.  O motivo da pelexa foi que fixemos trampas.

    cl 

    SUX  PRED 

    Que saibas a verdade é unha vantaxe 

    ATR  

    fv 

     NUC 

    vbo

    cl REL 

    conx

    fv 

     NUC 

    vbo

    PRED 

    fn 

    DET 

    CD 

    art

     NOM 

    fs 

     NUC 

    subst

    fn 

    DET 

    art

     NOM 

    fs 

     NUC 

    subst

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    18/26

     Departamento de Lingua Galega e Literatura-IES Aquis Celenis-Caldas de Reis

    16

    3.2.3.1.2 

    Cláusulas subordinadas adxectivas.

    Son chamadas tamén cláusulas de relativo e cumpren a función de modificador nunha frasesubstantiva ou nominal. O núcleo da frase substantiva ou nominal á que modifica a cláusula derelativo chámase antecedente. Ás veces o antecedente non está expreso; en “ Non me digas oque non quero oír ”  o antecedente é “as cousas”.  Estascláusulas van introducidas por un pronome relativo (que,quen, o cal, a cal, os cales, as cales) ou por un adverbiorelativo (onde, cando, como, canto) que substitúen na súacláusula o antecedente e cumpren dúas funcións, a derelacionante e unha segunda función dentro da cláusula naque se atopan.

    O pronome relativo que  non debe confundirse coaconxunción que. Cando é pronome relativo pode ser

    cl 

    PRED 

    Dixo que non sabía nada 

    CD 

    fv 

     NUC 

    vbo

    cl REL 

    conx vbo

    PRED  CD 

    subst

    MOD 

    f.adv

     NUC 

    adv

     NUC 

    fs

    cl 

    SUX  PRED 

    Antón falou de que había que tomar medidas 

    SUPL 

    fv 

     NUC 

    vbo

    cl REL 

    conx

    fv 

    vbo

    PRED  CD 

    fs 

     NUC 

    subst

    fs

     NUC 

    subst

     prep

    DIR  

     prep

    TER  

    cl 

    fn 

    DET   NOM 

    fs 

     NUC  MOD 

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    19/26

     A Cláusula

    17

    substituído por “o cal, a cal…”: O neno que (o cal) me dixeches; isto non ocorre cando se tratada conxunción: Quero que me queiras.

      Cando a función que desempeña a o pronome relativo na cláusula é propia dunhafrase preposicional, o relativo vai precedido de preposición:

    cl 

    SUX  PRED 

    Aquelas mazás que comiamos alí estaban verdes 

    ATR  

    fv 

     NUC 

    vbo

    cl REL 

    fv 

    subst

    PRED  CCL 

    fn 

    DET 

    dem

     NOM 

    fadx 

     NUC 

    adx

    fs 

     NUC  MOD 

    fadv 

     NUC adv

     NUC vbo

    fs 

    CD 

     NUC 

     p.rel

    cl 

    SUX  PRED 

    A casa onde nacín aínda está alí  

    CCL 

    fv 

     NUC 

    vbo

    cl REL 

    fv 

    subst

    PRED 

    fn 

    DET 

    art

     NOM 

    adv

    fs 

     NUC  MOD 

     NUC vbo

    CCL 

     p.rel

    CCT 

    adv

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    20/26

     Departamento de Lingua Galega e Literatura-IES Aquis Celenis-Caldas de Reis

    18

      Cando aparecen sen antecedente expreso, é dicir, sen substantivo ó que modificar,as cláusulas adxectivas van introducidas polo artigo determinado seguido dorelativo “que” (o que, a que, os que, as que), polos pronomes relativos “quen,canto”  ou polos adverbios relativos “onde, cando, como”. As funcións quedesempeñan son as mesmas que desempeñan os substantivos:  Suxeito: O que buscas está sobre a mesa / Quen chegue antes gaña.    CD: Díxenllo ó que chegou canda ti / Entón coñecín a quen é a miña muller.  

    CI: Deillo ó que mo pediu antes / Envía esas cartas a quen ti sabes.   Suplemento: Lémbrome do que estás dicindo / Non me lembro de quen o dixo.   Atributo: Ese xogador é o que precisamos / El é quen o sabe. 

    cl 

    SUX  PRED 

    Os lugares en que estiven eran interesantes  

    ATR  

    fv 

     NUC 

    vbo

    cl REL 

    fv 

    subst

    PRED 

    fn 

    DET 

    art

     NOM 

    fadx 

     NUC 

    adx

    fs 

     NUC  MOD 

     NUC 

    vbo

    fprep 

    CCL 

    TER  

     p.rel prep

    DIR  

    cl 

    CI PRED 

    Dime o ue sabes del 

    CD 

    fv 

     NUC 

    vbo

    cl REL 

    r.rel

    fv 

     NUC 

    vbo

    PRED 

    fprep 

    ENL 

    fs

     NUC 

     p.per prep

    fn

     NOM DET 

    art

    SUPL 

    TERMO 

    . ers

    fs

     NUC 

    CD 

    fs

     NUC 

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    21/26

     A Cláusula

    19

    3.2.3.1.3  Cláusulas subordinadas adverbiais.

    Desempeñan na cláusula complexa a función de complemento circunstancial, e vanintroducidas por un adverbio ou unha locución adverbial: onde, onde queira que, cando,mentres, entrementres, a penas, antes de que, despois de que, así que, cada vez que, sempre

    que, aínda ben non, unha vez que, como, segundo, conforme, de xeito que, como se, de maneiraque ... 

    cl 

    PRED 

    Está onde me dixeron 

    CCL fv 

     NUC 

    vbo

    cl REL 

    adv rel

    fv 

     NUC 

    vbo

    PR ED CI 

    fs 

     NUC 

     p.p.

    CC 

    cl 

    PRED 

    Chegou antes de que me avisaran 

    CCL 

    fv 

     NUC 

    vbo

    cl REL 

    conx

    fv 

     NUC 

    vbo

    PRED CI 

    fs 

     NUC 

     p.p.

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    22/26

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    23/26

     A Oración

    21

    4  Unidades sintácticas: A ORACIÓN

    A oración é unha unidade sintáctica superior que se caracteriza por ser unha estrutura bipolar: para que exista unha oración teñen que existir dous polos, dúas partes que se necesitanmutuamente (relación de interordinación).

    4.1  Tipos de oracións segundo a súa estrutura interna.

    4.1.1  Simples.

    Son aquelas que no seu interior non teñen outra oración: Se me pides permiso déixoche facelo. 

    4.1.2  Complexas.

    Son aquelas que no seu interior teñen outra oración. Neste caso dicimos que a oración queestá no nivel superior é complexa, e a que está dentro dela é integrada, estando subordinada á

     primeira: Fágoo porque quero pero se non quixese tamén o faría. 

    4.1.3  Compostas.

    Son oracións que se relacionan mediante coordinación. Segundo sexa o nexo que une asoracións falamos de

      Coordinadas copulativas. Nexos: e, nin, e mais. Un caso especial decoordinación copulativa é a xustaposición, na que non aparece nexo ningúnentre as oracións.

      Coordinadas disxuntivas: Nexo: ou.  Coodinadas distributivas: Nexos: ou...ou, ben...ben, ora...ora, etc.  Coordinadas explicativas: Nexos: é dicir, isto é, etc.

    Ex: Irei aínda que non me inviten e ademais fareino porque me dá a gana.

    4.2  Tipos de oracións segundo a natureza o nexo.

    4.2.1  Oracións adversativas.

    As funcións que as integran son unha TESE, un NEXO e unha ANTÍTESE. Os nexos son:pero, mais, senón, senón que, asíe todo, aínda así ....

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    24/26

     Departamento de Lingua Galega e Literatura-IES Aquis Celenis-Caldas de Reis

    22

    4.2.2  Oracións Concesivas.

    As funcións que as integran son unha OBXECCIÓN, un NEXO e unha CONCESIÓN. Osnexos son: así, aínda que, mesmo que, se ben, malia que, a pesar de que, por máis que, pormoito que ....

    cl 

    PRED 

    Quería darcho pero non cho dei 

    CD 

    fv 

     NUC 

    vbo

    cl 

     NX 

    conx

    fv 

     NUC 

    vbo

    PRED  CI 

    fs 

     NUC 

     p.p.

    CD 

    fs 

     NUC 

     p.p.

    or  

    cl 

    PRED 

    MOD 

    fv 

     NUC 

    vbo

    fs 

     NUC 

     p.p.

    CI  CD 

    fs 

     NUC 

     p.p.

    fadv 

     NUC 

    adv

    TESE  ANTITESE 

    cl 

    PRED 

    Aínda que faltou tiña xustificación 

    fv 

     NUC 

    vbo

     NX 

    conx

    or  

    cl 

    PRED 

    fv 

     NUC 

    vbo

    CD 

    fs 

     NUC 

     p.p.

    CONCESIÓN  OBXECCIÓN 

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    25/26

     A Oración

    23

    4.2.3  Oracións Condicionais.

    As funcións que as integran son un CONDICIONADO, un NEXO e unCONDICIONANTE. Os nexos son: se, como, a pesar de que, a non ser que, a menos que, nonsendo que ....

    4.2.4  Oracións Causais.

    As funcións que as integran son un EFECTO, un NEXO e unha CAUSA. Os nexos son:porque, xa que, debido a que, por culpa de que, por mor de que, a causa de que ....

    cl 

    PRED 

    Se vés cedo iremos buscar bolboretas 

    fv 

     NUC 

    vbo

     NX 

    conx

    or  

    cl 

    PRED 

    fv 

    CD 

    fs 

     NUC 

    subst

    CTE  CDO 

    CCT 

    f.adv 

     NUC 

    adv

     NUC 

    vbo

    cl 

    COP 

    Estou leda porque onte trouxeron agasallos  

    fv 

     NUC 

    vbo

     NX 

    conx

    or  

    cl 

    PRED 

    fv 

    CD 

    fs 

     NUC 

    subst

    EFECTO  CAUSA 

    ATR  

    f.adx 

     NUC 

    adx

     NUC 

    vbo

    f.adv 

    adv

    CCT 

     NUC 

  • 8/18/2019 Sintaxe (teoría)

    26/26