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SHST para trabalhador es I

SHST para trabalhadores I. Módulo III SHST para Trabalhadores 1 – conceitos gerais 2 – Factores de risco inerentes ao trabalhador 3 – factores de risco

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SHST para trabalhador

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ÍNDICE

Conceitos gerais………………………………………….3

Factores de risco inerentes ao trabalhador……11

Factores de risco inerentes à tarefa…………..…21

Factores de risco inerentes ao ambiente……….31

Controle dos factores de risco…………………..…39

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CONCEITOS GERAIS

Podemos descrever a ergonomia, como

a disciplina que utilizando a psicologia, a sociologia, a anatomia e a fisiologia, procura adaptar o trabalho e as suas condições ao trabalhadores, por forma a proporcionar-lhe um trabalho seguro e confortável.

Ao nível científico puro, a ergonomia, está relacionada com a compreensão das interacções entre os trabalhadores e os outros elementos de um sistema.

Isto significa que a ergonomia, necessariamente se preocupa, não só com os factores físicos do trabalhador, mas também com os factores psicológicos.

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A adaptação do trabalho ao homem, na sua generalidade, implica uma acção sobre um conjunto de diferentes factores de risco, que basicamente, podem ser de 3 espécies:

•Factores de risco inerentes ao trabalhador

•Factores de risco inerentes à tarefa

•Factores de risco inerentes ao

ambiente de trabalho

•Assim sendo, logo se percebe que é a partir do controle destes factores de risco, que se pode fazer uma abordagem ergonómica do trabalho, adaptando-o individualmente ao trabalhador.

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Mais detalhadamente, os factores que, em geral, importam para a conformação ergonómica do trabalho, reflectem-se na seguinte

figura:

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Para termos uma ideia da forma pela qual o trabalho pode influenciar nocivamente o ser humano, provocando-lhe um conjunto de problemas de saúde ao nível físico e psicológicos, basta atentarmos na seguinte figura (caldeirão de Grandjean):

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As consequências ou os riscos para a saúde se uma má abordagem ergonómica do trabalho, reflectem acima de tudo um conjunto de três envolventes:

•Durante quanto tempo o trabalhador está exposto ao risco

•Com que frequência o trabalhador está exposto ao risco

•Qual o nível de exposição do trabalhador ao risco

Existem um conjunto de factores, relacionados com o trabalho que podem levar à fadiga:

•Posturas incorrectas

•Movimentos repetitivos

•Vibrações

•Esforços constantes

•Trabalho sob pressão psicológica

•Factores ambientais

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Os resultados para a saúde dos factores indicados anteriormente, podem reflectir-se essencialmente em duas vertentes:

•Lesões músculo esqueléticas

•Riscos de carácter psicossocial

Entre as lesões músculo-esqueléticas, as mais vulgares são:

•Síndroma do túnel cárpico

•Tenocinovite

•Sindroma de tensão no pescoço

•Lombalgias

•Entre os factores de riscos de natureza psicossocial, surge-nos, de longe o mais vulgar, o Stress.

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Os resultados mais vulgares deste tipo de lesões para a empresa, reflectem-se sobretudo nos seguintes níveis:

•Baixa produtividade dos trabalhadores afectados

•Absentismo relacionado com incapacidades temporárias e permanentes

•Incapacidade para a execução de determinadas tarefas

•Aumento dos custos directos e indirectos relacionados com os danos para a saúde dos trabalhadores

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A figura seguinte, dá-nos uma ideia, de que forma a ergonomia pode intervir nas condições de trabalho, de forma a conformá-lo ao trabalhador:

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Factores de risco inerentes ao trabalhador

Princípio carga-esforço: a mesma carga incidindo

sobre trabalhadores diferentes, provoca esforços

diferentes, porque as suas capacidades são

diferentes.

Isto significa, que a abordagem ergonómica do trabalho não se pode dissociar do facto de todos os trabalhadores serem diferentes.

Contudo, existem alguns factores de natureza objectiva. A frequência e tempo de exposição, bem como a natureza da exposição a factores de risco, bem como o tempo de recuperação que existe ou não para

que se recupere da fadiga, provocam uma acumulação de traumatismos que posteriormente se reflectem em lesões.

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O SISTEMA MUSCULO-ESQUELÉCTICO

O nosso sistema músculo-esquelético é constituído,

basicamente, por:

•Ossos – a nossa estrutura

•Músculos – tecidos que se contraem para

possibilitarem movimentos

•Tendões – tecidos que conectam os músculos aos ossos

•Ligamentos – tecidos que ligam ossos a ossos

•Cartilagens – Tecidos que protegem e reduzem a fricção entre os ossos

•Nervos – sistema de comunicação que liga os tendões, músculos, e outros tecidos com o cérebro

•Veias – tubos ou canais que levam os nutrientes para todo o corpo

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Existem factores de risco que são generalizados a toda uma população, mas quando iniciamos a nossa abordagem ergonómica do trabalho, devemos ter em conta um conjunto de características individuais:

A IDADE

Com o passar dos anos, as lesões traumáticas acumuladas, vão aumentando. Quando temos 35 anos, por exemplo, surge-nos a dor nas costas (normalmente lombalgias). Quando atingimos uma idade mais avançada, em geral, os problemas de saúde que sentimos são de origem músculo-esquelética.

No caso da dor nas costas, ela surge nos homens em média entre os 20 e os 24 anos para os homens, e entre os 30 e 34 anos para as mulheres.

Para além disso, o nosso sistema músculo-esquelético, bem como os problemas de saúde relacionados com a própria idade, o desgaste dos tecidos, vão-se desgastando com a idade, aumentando as probabilidades de contracção de lesões, ou da sua severidade

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Coma idade, aumenta também, normalmente o nosso tempo de trabalho. Para além desse aspecto, mais relacionado com o desgaste, também temos a perda de capacidades, acima de tudo a nível físicas, que se vão verificando com a idade.

Contudo, isto são tudo suposições com o seu grau de incerteza, pois como sublinhámos anteriormente, as pessoas são diferentes uma das outras, sendo que, necessariamente a sua capacidade física e psicológica também.

De qualquer a forma, a idade permanece um factor ter em conta numa abordagem ergonómica do trabalho, pelo menos de uma forma geral e abstracta.

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O SEXO

Não é totalmente certo que a diferença

observada em determinados estudos,

relativamente ao tipo de lesões músculo-esqueléticas, verificadas em mulheres sejam diferentes das verificadas em homens. Existem estudos importantes que apontam para o facto de existirem diferenças significativas entre homens e mulheres no que respeita à sua exposição ao risco de contracção de lesões.

Existem ,estudos que apontam para o facto de as mulheres, devido à sua estatura, terem mais dificuldade para se acomodarem a postos de trabalho concebidos para uma média de peso e altura superiores às suas.

Outros estudos, referem que as mulheres ocupam normalmente funções que exigem mais precisão e trabalho com as mãos.

No fundo, são apenas deduções que tentam explicar o porquê das mulheres estarem mais sujeitas a este tipo de lesões que os homens.

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O EXERCÌCIO FÍSICO

Tentam-se também estabelecer relações entre

a contracção de lesões músculo-esqueléticas e o exercício físico.

Contudo, esta não é uma relação muito fácil, pois fazer exercício físico pode causar lesões, mas a falta de preparação física pode aumentar a predisposição do nosso corpo para contrair lesões.

De qualquer forma, é geralmente aceite que o exercício físico contribui para a redução da probabilidade de contracção de lesões músculo-esqueléticas.

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A FORÇA FÍSICA

Existem estudos que apontam para o facto de, nas profissões mais susceptíveis de provocarem lesões músculo-esqueléticas, a força física é um complemento importante para a prevenção desses tipos de lesões.

Principalmente em tarefas de carácter físico, a força física e muscular, funciona como catalisador do esforço dispendido, fazendo com que os efeitos nocivos desse esforço não se reflictam totalmente sobre os ossos, tendões e ligamentos, protegendo-os das lesões.

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Quando trabalhamos, principalmente em trabalhos exigentes do ponto de vista físico, é a nossa coluna a primeira a ressentir-se desse esforço e consequentemente da fadiga.

Olhando para a nossa coluna vertebral existem 4 factores que contribuem para a compressão das vértebras L5/S1 (ver figura) :

•Peso do nosso tronco

•Desvios na nossa postura erecta

•Peso do material em que pegamos

•Capacidade dos músculos da zona baixa das costas

Devemos considerar estes factores no seu conjunto se quisermos prevenir as lesões músculo-esqueléticas relacionadas com o trabalho.

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De que forma podemos então prevenir este tipo de lesões, se cada trabalhador é diferente dos outros? Essa é uma questão que a

antropometria tenta resolver.

Primeiro devemos saber, eu a concepção dos postos de trabalho é feita a partir de uma “média” retirada a partir daquilo que ´comum

das pessoas.

A antropometria, o que faz, é tentar adaptar ao máximo estes postos de trabalho de forma a que eles se adaptem o mais possível às

características individuais de cada um.

Através de medidas de engenharia, os ergonomistas, partindo de um conjunto de dados sobre as dimensões do corpo humano, na sua

variedade, tentam conceber postos de trabalho, ferramentas e meios de protecção individual que se adaptem o mais possível a um maior

número de indivíduos com diferentes dimensões.

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Resumindo, todas as pessoas são diferentes, mas a ergonomia é uma disciplina que se preocupa principalmente com a adaptação do

trabalho ao homem, individualmente considerado.

Estabelecendo-se uma média relativamente às dimensões do ser humano, considerando que existem factores, como os que atrás

forma analisados, que contribuem para a prevenção ou exposição a factores de risco de lesões músculo-esqueléticas, a ergonomia tenta

adaptar cada posto de trabalho ao maior n.º e tipo de pessoas possível. Para tal de serve da Antropometria.

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FACTORES DE RISCO LIGADOS À TAREFA

Devemos, também, numa abordagem ergonómica do trabalho, considerar os elementos ligados ao próprio trabalho e à sua natureza,

que constituem factores de risco. Desta forma, os processos de trabalho são determinados por:

•Ferramentas

•Mobiliário

•Matéria prime

•Equipamento

•Maquinaria

•Layout do posto de trabalho

O Design de postos e equipamentos de trabalho assume assim uma especial relevância, por forma a diminuírem-se os riscos inerentes à

tarefa.

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O DESIGN ERGONÓMICO

Quando se concebe um posto de trabalho, tendo

em conta um design ergonómico, devem

ter-se em conta um conjunto de questões simples,

mas de resposta complexa.

Quanta força é necessário despender?

A carga de força depende da quantidade de esforço físico que é necessário despender, para que o trabalhador execute uma determinada tarefa.

Este esforço depende essencialmente, do peso do objecto, da sua dimensão, da postura corporal, do tipo de actividade, d temperatura, das vibrações, da duração da tarefa e do n.º de vezes que é preciso repeti-la.

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Quando utilizamos o corpo par carregar com um objecto, estamos a exercer uma carga sobre os tecidos internos do nosso corpo, que podem resultar na compressão da nossa espinha, e tensões nos nossos músculos e tendões.

O nosso corpo comporta-se como um pêndulo

Cada vez que levantamos um peso, essa força é transmitida e amplificada par a nossa coluna vertebral.

Quando levantamos um peso de 50 Kg, na posição que viram na imagem da página anterior, esses 50Kg, representam um peso de 250Kg na nossa coluna.

O que sucede é que a vértebra L5 é comprimida contra a vértebra S1, com a força de 250Kg.

Essa é a força máxima que pode aguentar a nossa coluna. Quando o esforço que fazemos, corresponde a uma compressão superior a 250Kg, então estamos quatro vezes mais sujeitos ao risco de contracção de uma lesão músculo-esquelética, do que se fosse uma força de compressão inferior a 250Kg.

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Contudo, existem outros factores que influencia o grau de risco a que estamos sujeitos, que não apenas a força que que são comprimidas as nossas vértebras. A postura, velocidade, repetição e a duração, são factores que influenciam bastante. Isto significa que mesmo com pesos inferiores se podem contrair lesões, tudo depende da postura do corpo, o n.º de vezes que lhes pegamos, durante quanto tempo lhe pegamos e a velocidade com que lhe pegamos.

Existem 5 factores relacionados com a aplicação da força, que podem aumentar o risco de lesão:

Contacto traumático, que se dá quando o nosso corpo, ou parte dele é comprimido contra um objecto externo. Essa compressão um mesmo choque, provoca uma sobrecarga nos nossos tecidos. Tal pode suceder quando pegamos num objecto.

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Quando pegamos num objecto, comprimindo-o contra o nosso corpo (dedos ou palma da mão), podemos pegar-lhe de duas

formas:

Em pinça, exercendo toda a força com os dedos. Esta é a forma mais perigosa de aplicar a força.

Com a mão toda, desta forma a força a exercer está mais distribuída, quando manipulamos o objecto, logo será a menos

perigosa

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Postura estática, esta é também um importante factor risco, ao nível da aplicação d nossa força quando executamos uma tarefa.

Tal sucede quando nos mantemos durante muito tempo na mesma posição, enquanto executamos a tarefa. Os sintomas relacionados

com este factor de risco podem ser:

SINTOMAS CAUSA ERGONÓMICA POSSÍVEL

Pés e pernas dormentes Estar de pé no mesmo sítio durante muito tempo

Dor na coluna em baixo Troco curvado

Dores nos ombros e braços Braços levantados, juntos, afastados ou baixados

Dor no pescoço Cabeça inclinada para frente ou para trás

Dor no antebraço Agarrar com muita força de forma estática

Dor no pulso Movimentos repetitivos na mão ou dedos

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Vibrações, quando utilizamos ferramentas de mão que vibram, as nossas mãos ficam em primeiro lugar com insuficiências de circulação sanguínea, e

depois com falta de sensibilidade. A falta de sensibilidade leva a que o trabalhador aplique mais força para obter o mesmo resultado, logo, estará

mais sujeito às lesões.

Repetição, quando aliada à frequência, velocidade da movimentação, o tipo de músculos envolvidos, a força aplicada, a postura, duração e outros factores, pode

tornar-se um factor de risco a ter em conta. Principalmente se não existirem pausas de

trabalho.

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Duração, esta é a medida temporal durante a qual estamos sujeitos a um determinado factor de risco. Quanto maior o tempo de exposição, maior o risco.

Tempo de recuperação, é o tempo durante o qual o nosso corpo recupera da fadiga adquirida a partir da execução de uma determinada tarefa. Quanto mais esforço despendemos, durante mais tempo, mais tempo de recuperação necessitamos.

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A postura, esta é a posição na qual nós executamos uma determinada tarefa. Devemos ter em conta que a nossa postura neutra é com a cabeça direita, braços ao lado do corpo, e tronco direito. Todas as posturas que não sejam neutras aumentam a nossa susceptibilidade de contracção de lesões músculo-esqueléticas.

Velocidade/aceleração, neste caso devemos ter em conta a velocidade a que as partes do corpo de movimentam. Quanto mais depressa movemos as nossas costas, maior o risco de lesão. Como é óbvio, factores, como o peso do objecto e a repetição, entre outros também influenciam o grau de exposição ao risco.

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Esforços elevados e contínuos, este tipo de trabalho, exige muito do sistema cardiovascular, para que produza mais oxigénio e metabolitos para o sistema muscular. Quando o sistema muscular pede mais oxigénio e metabolitos, as o sistema sanguíneo não o consegue produzir, aumenta a fadiga dos músculos. Consequentemente o risco de contracção de lesões aumenta. Em último caso, se todo o corpo fatigar-se e não tiver tempo para recuperar, pode inclusive dar-se uma paragem cardíaca.

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FACTORES DE RISCO INERENTES AO AMBIENTE DE TRABALHO

O calor, gerado no ambiente de trabalho pode aumentar consideravelmente o volume de calor existente no nosso corpo. Esta acumulação de calor é susceptível de causar um choque térmico que pode ser fatal ao trabalhador.

Cansaço, cãibras, desidratação, perda de concentração e capacidade física, são tudo possíveis consequências do excesso de calor.

Por outro lado, quanto maior for a humidade relativa do ar, mais perigoso se torna o calor, pois esse excesso de humidade impede o nosso corpo de se refrigerar convenientemente.

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O excesso de calor no local de trabalho pode ser provocado por:

•Temperatura ambiente

•Calor gerado pelos equipamentos

•Calor proveniente de processos e reacções químicas

•Calor proveniente do corpo dos trabalhadores

•Processos de soldadura e corte

•Fricção de objectos

Resumindo, num local de trabalho normal, existem sempre fontes de calor, que aliadas a uma má circulação do ar, podem-se constituir como riscos para a saúde dos trabalhadores.

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O frio. Existem casos em que o corpo humano, sujeito a temperaturas muito baixas, tem dificuldade em manter a sua temperatura normal. Nesse caso pode dar-se uma hipotermia, que pode ser fatal para a vida de um trabalhador.

Os sintomas no nosso corpo relacionados com o frio excessivo, podem ser:

•Arrepios de frio

•Perdas de consciência

•Dores nas extremidades do nosso corpo

(dedos, lábios, orelhas…)

•Dilatação das pupilas

•Perda da capacidade de pegar em objectos e coordenar movimentos

•Estados de fibrilação cardiovascular

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Vibrações em todo o corpo, acontecem muito no caso dos camionistas ou outros motoristas de máquinas de trabalho. A sujeição destes trabalhadores ao risco de contracção de lesões músculo esqueléticas é enorme, principalmente ao nível da coluna vertebral.

As vibrações a que está sujeito o nosso corpo neste tipo de actividades, podem ser momentâneas, quando tentamos passar algum obstáculo com o veículo, e constantes, no caso das vibrações que os camionistas sentem a toda a hora enquanto viajam.

O tempo de exposição, é um factor importante para a contracção de lesões. O corpo humano, como observarão no módulo do curso respectivo, reage de forma diferente, consoante a parte do corpo de que estamos a falar. Isto significa que uma vibração, inofensiva para o corpo como um todo, pode ser altamente danosa para a coluna vertebral.

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Iluminação. A iluminação dos postos de trabalho, como estudarão no módulo respectivo, deve ser adequada às características morfológicas do posto de trabalho, aos equipamentos de trabalho utilizados, bem como ao tipo de actividade exercida.

Sempre que possível deverá optar-se pela luz natural. Caso contrário deverá encontrar-se uma luz artificial o mais parecida possível. Neste caso existem alguns critérios de iluminação que devemos ter em conta:

•Os limites legais que são impostos

•O brilho, reflexos, a direcção, a sua difusão e distribuição

•Ausência de sombras e contrastes muito demarcados

•Todos os acessórios de iluminação, incluindo as janelas, devem estar devidamente limpos e conservados

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A ausência de luz provoca inúmeros problemas aos trabalhadores. Pode por

exemplo afectar a nossa percepção do tempo, provocar desmotivação e desconcentração,

para além de todos os problemas visuais conhecidos.

O ruído. Consideramos ruído todos os sons que não suportamos. A exposição prolongada ao ruído, provoca os conhecidos problemas de surdez e outras deficiências auditivas. É importante que se tenha em conta, que os problemas de saúde provocados pelo ruído, tendem normalmente para a cronicidade, ou seja, têm tendências para se tornarem permanentes.

Para além destes problemas, o ruídos afecta gravemente a capacidade de concentração, afectando a produtividade.

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Factores psicossociais. Estes são o parente pobre da SHST, contudo, têm um influência decisiva na actividade de qualquer trabalhador. Um trabalho ergonómicamente conformado, exerce uma influência importante nas atitudes dos trabalhadores para com as suas tarefas.

Para que se diminuam os factores de risco de natureza psicossocial é necessário que os trabalhadores sejam envolvidos e tenham a possibilidade de participar nos assuntos relativos à organização do seu trabalho. Por outro lado a formação, informação e consulta dos trabalhadores são aspectos importantes para o envolvimento e motivação dos trabalhadores no exercício da sua actividade profissional

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Para que se tenha noção da importância dos factores de risco psicossociais sobre o trabalho, devemos considerar os seguintes aspectos:

•O stress psicológico pode provocar tensão muscular, contribuindo para a contracção de lesões

•O stress psicológico, pode dificultar o diagnóstico de lesões músculo-esqueléticas, porque o trabalhador, julga que a causa do mau estar é psicológica

•O stress psicológico pode levar a uma disfunção do sistema nervoso, provocando sofrimento físico e psíquico com tendência crónica

•O stress psicológico afecta igualmente, e de forma negativa, todo o ambiente social da empresa

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O CONTROLE DOS FACTORES DE RISCO

O controle dos factores de risco, pode ser executado de 3 formas:

•Métodos de engenharia

•Métodos de gestão

•Métodos intermédios

Do que trataremos neste módulo, é de transmitir um conjunto de orientações relativamente à abordagem ergonómica que devemos ter

aquando da concepção e organização dos postos de trabalho.

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Métodos de engenharia

Através dos métodos de engenharia tentam-se alterar os equipamentos e ferramentas de trabalho, adaptando-os ergonómicamente, para que não constituam um factor de risco.

É neta medida que se fala em engenharia de concepção e engenharia de correcção.

Os métodos de engenharia, são sempre os preferenciais, pois normalmente são permanentes e duradouros.

O design de postos de trabalho

Do ponto de vista da engenharia, num posto de trabalho podem alterar-se:

•O espaço físico / superfícies de trabalho / pisos e escadas

•Assentos / armazenamento de materiais / ambiente de trabalho

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Postos de trabalho com computador (exemplo). Existem aspectos que devemos ter em conta na organização de um posto de trabalho deste tipo:

•O tampo da mesa deve ser grande o suficiente para acomodar o teclado, rato e o monitor a uma distância de pelo menos 50cm

•O tampo da mesa deve ser ajustável a vários tipos de pessoas

•Deve existir um local de apoio para os pulsos

•A cadeira deve ser regulável de forma a conseguir-se o espaço necessário para as pernas

•Poderá existir um apoio de pés se necessário

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O Espaço físico de trabalho, deve ser organizado de forma a respeitar os seguintes requisitos:

•O espaço de trabalho deve ser ajustável, de forma a permitir a adaptação de trabalhadores com diferentes dimensões

•O trabalhador deve poder manter a posição neutra durante o trabalho, evitando as posições de flexão e extensão dos membros

•Deverá existir o espaço necessário para o desentorpecimento dos músculos, pelo menos quando se exigem posturas estáticas

•O trabalhador deve possuir o espaço suficiente para poder utilizar os equipamentos, para os alcançar e para se movimentar quando necessário

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A superfície de trabalho (mesas), deve permitir uma adequada movimentação do trabalhador, devendo estar adequada à sua altura e ângulo de trabalho, bem como ao equipamento de trabalho a utilizar.

A superfície de trabalho deve possibilitar ao trabalhador a permanência em posições neutras, e ser regulável consoante o tipo de tarefas a executar.

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O piso, deve ser anti-escorregadio, permitindo ao trabalhador uma boa aderência e tracção. O chão anti-fadiga ou a existência de

suportes para os pés (ver figura) podem ser importantes factores na prevenção de lesões

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Os assentos, devem ser ajustáveis em altura e possuir encosto também ele ajustável. Mais em detalhe os assentos devem:

•Possuir suporte para as costas e pernas

•Ser facilmente ajustável e possuir suporte de pés

• o trabalhador deve poder ajustá-la sem ter que se levantar

•Deve ser giratória

•Isolar o trabalhador das vibrações no seu corpo

•Quando apropriado, devem possuir suporte de braços

Armazenamento, as áreas para isto destinadas, devem ser organizadas de forma a permitirem aos trabalhadores evitar as posições incómodas, reduzir o esforço muscular, e evitar que se despenda demasiado tempo à procura do que se pretende.

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Ferramentas de trabalho, quando as escolhemos, devemos encontrar as que melhor se adaptam à nossa mão, as que exigem um menor esforço do pulso e dos dedos, e evitem a flexão ou extensão

do pulso. Podemos dar alguns exemplos:

Na figura em baixo, temos o exemplo da utilização de uma ferramenta manual, e a sua substituição por uma mecânica, que evita os movimentos repetitivos, o esforço, a tensão no pulso e a

pressão na palma da mão

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Devemos também seleccionar ferramentas que, permitam aplicar toda a força da mão e não apenas a

dos dedos (em pinça).

Devemos evitar ferramentas que pressionem demasiado, apenas uma

parte da mão

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Para as ferramentas pneumáticas, devemos escolher as que possuem protecção anti-vibração. Se não for possível, devemos aconselhar a utilização de luvas de borracha.

Ambiente de trabalho, os seus factores devem ser tomados em consideração, como já vimos no módulo anterior, existem um conjunto de orientações que devemos ter em conta. Em módulos complementares do curso esta matéria será exaustivamente abordada.

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Métodos de gestão. Os métodos em análise, têm essencialmente a ver com a organização do trabalho.

Existem alguns exemplo a este nível:

•Procedimentos seguros de trabalho, que evitam as posturas incorrectas, reduzem a frequência e duração da exposição ao risco.

•Rotatividade de funções, para evitar-se a exposição a movimentos repetitivos, posturas estáticas e incómodas.

•Posto de trabalho ajustável, permitindo ao trabalhador evitar determinadas posições

•Formação em SHST, ensinado o trabalhador a precaver-se dos riscos que possam originar lesões músculo-esqueléticas

•Utilização de equipamentos de protecção individual

•Rotatividade de trabalhadores

• criação de pausas de trabalho

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Objectivos do módulo

1. Compreender e enumerar os factores de risco de lesões músculo-esqueléticas no trabalho

2. Compreender a importância de uma abordagem ergonómica do trabalho

3. Identificar as categorias de riscos ergonómicos ligados ao trabalho

4. Identificar e aplicar as formas de controle de riscos de lesões músculo-esqueléticas no trabalho

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PROGRAMA DO MÓDULO

1. Conceitos gerais de Ergonomia

2. Factores de risco inerentes ao trabalhador

3. Factores de risco inerentes à tarefa

4. Factores de risco inerentes ao ambiente de trabalho

5. Controle dos factores de risco

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Neste módulo será executado um questionário, mais ao menos a meio do programa de estudo, bem como um exercício prático de

aplicação.

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Este manual foi realizado por Hugo Dionísio, para a EPBJC no âmbito do projecto REQUAL

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BIBLIOGRAFIA

1. Capítulo 1, Ergonomia, Conceitos e Objectivos, ENSINE, 2002

2. Capítulo 8, Características Individuais, do Posto de Trabalho e da Empresa, ENSINE, 2002

3. Ergonomic Awereness, NIOSH, 2003

4. Manual Técnico Base SHST, IBJC/IDICT, 2001

Módulo IIIMódulo III

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Módulo IIMódulo II

Objectivos do

MóduloPrograma

do Módulo

Exercícios e Questionários

Bibliografia e

Glossário

Ficha Técnica

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Tra

bal

ho

Hig

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Tra

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Exem

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Imag

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Sub

módulo

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Sinal

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Diplo

mas

Normas

Intro

dução

Legen

daMódulo IIIMódulo III