Série Flor Da Pele 16 - Pecadora - Vicki Lewis Thompson - (Oficial)

8/15/2019 Série Flor Da Pele 16 - Pecadora - Vicki Lewis Thompson - (Oficial)

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Ele queria salvá-la…As atitudes irreverentes de Keel

Branscom rederam a ela a fama drebelde. Com apenas 19 anos, choco

parentes e vizinhos ao aparecer na

páginas centrais de uma revist

masculina. A verdadeira intenção er

ter atraído o olhar de Noah Garfield…

Embora naquela época ele ainda não

soubesse o que deveria fazer com

Keely. Anos depois, o acaso reún

Noah e Keely de modo inusitado

Durante uma viagem a Las Vegas, ele vê entrando em um bar de striptease

e conclui precipitadamente que é se

dever savá-la dos vícios da Cidade do



Pecado. Keely não estava em busca d

redenção, mas nada a faria desperdiça

a chance de receber de Noah o tipo

de ajuda que ela sempre quis dele…

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Ela riu e apareceu à porta, enroladnuma grande toalha branca, o cabelpreso em um coque frouxo. Entãdeixou a toalha cair.

Deus do céu. Noah agarrou o roupão entou se lembrar de como respirar.

Ela devia ser facilmente estimuláveNoah sabia disso por causa da reaçãdela no início desta tarde, e pel

maneira ofegante como ela estavrespirando agora. Seus mamiloenrijeceram e escureceram, convidando

o a se demorar na admiração daqueleseios fartos. Os quais ele havia tocadhá não muito tempo, mas que não tivera oportunidade de provar.



Agora ele poderia fazê-lo. Agora elpoderia se ajoelhar diante dela e beijaa pele macia da barriga. Poderiexplorar mais abaixo, entreabrindo ocachos castanhos com a língua atchegar… ao paraíso. E então iria busca

o próprio alívio para a pressão intensa angustiante que crescia implacavelmentdentro de si.

– O roupão? – perguntou Keelybaixinho.

Noah olhou para o roupão, depois d

volta para ela. Sentiu a boca úmiddiante das possibilidades que lhacenavam.

– Eu estava lhe dando apenas um



prévia. – Ela se aproximou e pegou roupão dele. – Nós temos o fim dsemana inteirinho, Noah.



Querida leitora,

Muitos anos se passaram desde qu

Keely Branscom escandalizou a pequenSaguaro Junction ao estampar a págincentral de uma revista masculina

Mesmo assim, o bonitão Noah Garfielnão havia conseguido tirá-la da cabeçaSim, Keely era infame, mas nenhum

outra mulher havia mexido tanto coele.Por isso, ao reencontrá-la em Vegas

prestes a entrar em uma boate dstriptease, toma como missão salvá-lde sua vida de pecado. O problema que Keely não quer e nem precisa se

salva. Agora, ela está determinada



mostrá-lo do que é capaz. Esse jogpromete ser desafiador e muito, muitquente. Quem será que vai ganhar?

Boa leitura

Equipe Editorial Harlequin Book



Vicki Lewis Thompson

PECADORA

Tradução Fernanda Lizardo

2014



Capítulo 1

“MULHERES! MULHERES! Mulheres!”

As palavras no letreiro eletrônicpendurado no Pussycat Lounge sabriam num fundo explosivo de fogos dartifício, então se desintegravam quand

uma nova frase tomava forma:“NO PALCO AGORA!” Noah Garfield passou pela entrada d

boate a duas quadras depois do início dLas Vegas Strip. Embora não tivessentenção de entrar no local, ele não seri

um cara normal caso não passasse u



nstante imaginando mulheres de toplesdançando na penumbra. E a aventursexual soava ainda mais maliciosa pohe estar sendo oferecida às duas darde.

E o termo “aventura sexual” ainda

fazia pensar em Keely, mesmo depois ddez anos. Ele mal podia acreditar quhavia se passado tanto tempo desde qu

ela chocara os pacatos cidadãos dSaguaro Junction, no Arizona, posandno pôster central da revista Macho. E

ele ainda conseguia enxergá-lfacilmente na foto, em toda a glória dseus 19 aninhos, sorrindo para ele para mais meio milhão de outros caras



Keely Branscom era naturalmentselvagem.

Ele adoraria saber onde ela estavagora. Talvez casada e com três filhosembora isto fosse algo um tanto difícide se imaginar. Era mais provável qu

ela estivesse se apresentando numboate exatamente como aquela pela quaele tinha acabado de passar. Isso não er

ão difícil de se imaginar.A festa de despedida de solteiro est

noite seria num local semelhante, e Noa

não estava lá muito animado para ir. Elnão tinha um relacionamento estável, tacomo os outros sujeitos convidados paro casamento, o que significava que n



momento se encontrava sexualmentdescontrolado. Não era uma boa ideiver um monte de mulheres seminuarebolando quando você se encontravnum estado desses.

O solado das botas tamborilavam nu

ritmo constante enquanto ele continuavandando. Na última vez em que estiverem Las Vegas, para um rodeio, há cerc

de cinco anos, lembrava-sdistintamente de um barzinho simplenaquela área. Mas este não tinh

dançarinas, nem música alta, só cervejgelada e algumas máquinas caça-níqueivelhas.

Agora ele não conseguia encontrá-lo.



Ele havia contado com o tal bar parfuncionar como seu esconderijo no fide semana sempre que as festividadede seu bom amigo Brandon ameaçassesobrecarregá-lo. Ele estava feliz, atmesmo honrado, por ter sido escolhid

para ser o padrinho, realmente estavaMas o noivado de Brandon e Jennyselado no último outono, servia apena

para esfregar na cara de Noah que elera o único dentre seus amigos permanecer solteiro.

Para completar, seu irmão caçulaJonas, tinha ficado noivo também, dentre tantas pessoas escolherexatamente a irmã de Keely, B.J. Noa



não ia ficar chateado caso conseguissse casar. Na verdade, ele adoraria scasar. No entanto, ultimamente estavbem ocupado com o rancho, e SaguarJunction não era exatamente uma cidadrepleta de mulheres desejáveis. Mesm

porque, até recentemente, qualquer umque o fosse era instantaneamente tomadpor Jonas.

Bem, talvez agora que Jonas estivesssossegando, Noah conseguisse tempo oportunidade para encontrar um

mulher. Mas enquanto isso nãacontecesse, lá estaria ele, bem no meida cidade do pecado, num momentespecialmente vulnerável a sugestões.



Era possível fazer praticamentqualquer coisa que se quisesse ncidade, e isso era liberdade demais paro gosto dele. Depois de apenas algumahoras ali, Noah, já sentia o apelo sexuado lugar, o desejo de fazer coisas qu

amais pensaria em fazer na própricidade natal. E aquilo o deixava beenso.

Keely lhe causara o mesmo efeitoodos aqueles anos atrás, e el

sabiamente optara por se afastar dela

Se ao menos conseguisse afastarmagem daquele pôster central de sumente, ficaria bem. Mas Las Vegas era ipo de lugar que incitava esse tipo d



embrança em vez de apagá-la.Assim que chegou no cruzament

seguinte, ele fez uma pausa e olhou evolta, para um monte de lojas dpresentes, lojas de bebidas e casas dpenhores. Nem sinal do barzinho

Provavelmente não existia mais. Coum suspiro, se virou para refazer secaminho de volta ao hotel.

O hotel tinha vários bares, mas eraodos muito agitados, muito barulhentosEle ansiava por banquinhos velhos d

vinil e um pouco de música country. Uugar como o Roundup Saloon eSaguaro Junction.

Era lamentável para um homem de 3



anos sentir saudade de casa, mas ele erassim e pronto. Não se importaria nemesmo se tivesse de limpar o estrumdos estábulos agora caso pudesse estade volta ao rancho, ávido por uchurrasco e por um pôr do sol que fari

os olhos lacrimejarem diante de tantbeleza. Ele amava aquele rancho dmesmo jeito que seu pai amara,

ambém seu avô. Era a terra doGarfield, e Noah sempre se sentimelhor quando seus pés estava

plantados lá.Ele estava tão preso em seudevaneios que não estava prestandatenção a qualquer uma das outra





em torno das pernas lisas a cada passque ela dava.

Era um vestido de dar água na bocagrudado no corpo o suficiente parpermitir que todas as curvas ficassevisíveis quando ela se movimentava

Era amarrado na região dos seios, embora a gola não tivesse muito decotea peça revelava muito das pernas. E o

dedos dos pés lindamente pintadoespiavam através de um par de sandáliade salto alto. Keely usava sandálias d

salto alto como ninguém.Claro, aquela não era Keely. Mapoderia ser a irmã gêmea dela. Tinha mesma boca farta, com beicinho;



mesmo queixo proeminente; o mesmestilo de caminhar que dizia “Tenho quser eu mesma”.

Ela usava óculos de sol, entãportanto não conseguia ver seus olhosOs olhos seriam o argumento decisivo

Nenhuma outra mulher no mundo tinhos olhos de Keely. Algumas pessoadiziam que a cor verde era tranquila

calmante. Mas não em Keely. Ela sericapaz de chamuscar o coração de uhomem com uma só olhadela. Algun

achavam que o diabo em pessoalimentava a chama daquele olhar, poderia muito bem ser isso mesmo. Aencarar aqueles olhos, um home



poderia cogitar vender sua alma.A sósia de Keely parou diante d

boate, e Noah parou também. É clarque aquela não era Keely, mas agora elprecisava ter certeza absoluta antes de iembora.

Ela caçou alguma coisa na bolsa pegou uma cadernetinha de couro. Daíabriu, colocou os óculos escuros no top

da cabeça e começou a ler o que queque estivesse escrito ali. Depois fechoa caderneta, a enfiou de volta na bolsa

caminhou em direção à entrada da boate – Com licença – Ele se aproximodela e soltou a primeira frase na quaconseguiu pensar: – Você poderia m



dizer que horas são? – Droga, atmesmo o cheiro dela era como o dKeely. Ela sempre fora uma adepta dhidratantes de framboesa.

Sem olhar para ele, ela olhou para relógio. Então levantou a cabeça

finalmente o fitou. – São duas e quin… – Aí paro

abruptamente e o encarou.

Noah engasgou e seu coraçãcomeçou a martelar do jeito que semprfazia em reação a ela. Aqueles olhos

Deus, estavam mais poderosos do qununca. – Noah? – Ela ficou boquiaberta.oah Garfield, é você?



– Sou eu. – O choque por vê-la fezcabeça dele zunir.

– Uau. – Ela soltou uma risadinha sefôlego. – Não consigo acreditar.

– Você não consegue acreditar? E

não consigo acreditar. Eu simplesment

estava pensando em você e então… pufvocê apareceu. – Opa. Ele não devia tefalado aquilo.

– Sério? – A boca estilo beije-meagora de Keely se curvou num sorrisoSeu batom era da cor de um pêsseg

maduro, e ela provavelmente o haviaplicado recentemente, pois ainda tinhum brilho que deixava a boca coaspecto molhado. – Depois de todo



esses anos? Que lisonjeiro. – Bem, eu… Hum… – Dane-se tudo

agora ele estava corando.O sorriso dela se abriu ainda mais. – Provavelmente você se lembrou d

mim por causa daquele letreiro piscand

acima de nossas cabeças, não é?Como sempre, ela sabia exatament

onde pressionar para tensioná-lo.

– Agora, Keely, esse é o tipo de coisque é melhor esquecer, você não acha?

– É óbvio que você não esqueceu. –

Ela estendeu a mão e deu um tapinha nbraço dele. – Tudo bem. Não é todo dique a menina que você costumavperseguir em torno da caixa d’águ





brilhante. Ele tinha de admitir que elparecia bem. Toda espevitada, do jeitoque sempre fora. E a julgar pela formcomo o vestido se ajustava, não tinhganhado nem um grama naqueles deanos.

– E você? – quis saber ela. – Estou bem. – Ele se perguntav

como ela havia conseguido deixar

batom com aquele efeito, como sivesse acabado de lamber os lábios

Mas Noah não devia estar encarand

aquela boca, só que os olhos tambénão eram um lugar mais seguro ondpousar o olhar. Bem, ele poderia olhamais para baixo, para os seios infland



e desinflando sob o tecido diáfano florido. Mas também não era uma bodeia. Era melhor se concentrar na boc

mesmo, ainda que isso o fizesse sembrar do dia em que ela o beijara. – O que o traz a Las Vegas?

perguntou ela.Ele teve que parar para pensar. Ah

sim, Brandon.

– Um amigo meu vai se casar. – Sério? Alguém que conheço? – Acho que não. Ele é de Wyoming

Nós nos conhecemos no circuito drodeio há alguns anos. Acho que elnunca foi ao rancho, mas mantivemocontato.





fazer mal. – Meu pai morreu há algunanos.

– Oh. Oh, eu sinto muito. – Ela olhopara ele, seus olhos verdes repletos dristeza. – Ele era um bom sujeito. – Obrigado. Era mesmo. – Noah nã

conseguia se lembrar de já ter vistcompaixão nos olhos de KeelyProvocação, sim, muitas vezes; malícia

quase tão frequentemente quanto; e, umvez, numa noite muito memorávedesejo. Mas nunca aquela compaixã

carinhosa e agradável.Ele sempre pensava nela como ummulher durona, mas talvez ela nem fossassim. Dez anos atrás, ele não s



permitira enxergar além daquela bravurnsolente. A vida ficava mais segur

dessa forma. Mas agora ele estava maivelho, e se perguntava se tinha perdidalguma coisa a respeito de Keely. Eldeveria tê-la acompanhado, apenas par

certificar-se de que ela ficaria bem. – Então você e Jonas estã

administrando o rancho? – pergunto

ela. – Sim. – Ele poderia dizer que agor

sim. Mas há seis meses, não, pois Jona

passava mais tempo perseguindmulheres do que as vacas. No entantoB.J. fizera Jonas sossegaconsideravelmente. – Há mais um









ntenção de Noah ser tão duro. Mas nãdava mais para retirar o que ele disserae ele não sabia nem mesmo comamenizar a rigidez de suas palavras.

Os olhos de Keely registraram a dor. – Não, acho que não pediram mesmo

– Ela deslizou os óculos de sol de voltae quando falou de novo sua voz parecemais frágil do que animada: – E suponh

que meu pai continue rabugento comsempre?

Ele ficou comovido com a corage

dela para perguntar sobre Arch. Keely o pai passaram toda a adolescência delguerreando amargamente, e elpraticamente a expulsara de casa depoi



da foto no pôster central da revistaTudo bem que Arch não estiverexatamente falando sério sobre mandá-lembora, mas, com sua visão de mundde uma jovem de 19 anos, Keely levarudo muito a sério. E aí nenhum dos doi

fora capaz de engolir o orgulho parretomar o contato.

– Arch está bem – disse ele baixinho

desejando tranquilizá-la um pouco, pelmenos. – Com a saúde perfeita.

– Isso não me surpreende – disse ela

fazendo uma careta, embora parecessaliviada. – Ele nunca toleraria umenfermidade. – Ela aprumou os ombros– Bem, agora que botamos o papo e



dia, é melhor eu ir. Tenho umcompromisso.

Noah quase tinha se esquecido donde eles estavam. Antes de ele pará-laKeely estivera prestes a entrar na boateE ele tinha a sensação de saber bem

por quê. – Compromisso? – quis saber ele

entando manter a pergunta casual.

– Sim. Uma entrevista. – Ah. – Ele sentiu um aperto po

dentro. Uma entrevista de emprego. A

magem do pôster da revista passou posua mente de novo e ele soube, sesombra de dúvida, que ela estaventando conseguir um emprego com



dançarina de boate. Ou seja: Keelplanejava tirar boa parte da roupa girar naquelas barras para os homenque frequentavam a boate.

Ele olhou para a entrada mais umvez e notou a pintura lascada na moldur

da porta. O rock tocando lá dentro soavmais sinistro do que minutos antes; daouviu gargalhadas masculinas. Esperav

que o lugar fosse um retrocesso erelação ao que quer que ela fizessantes, não uma evolução. Mas, qualque

que fosse o rumo a ser tomado por elaeste parecia muito errado sob o ponto dvista de Noah.

– Olha, já estou atrasada, mas fo



egal ver você – falou ela. – Qucoincidência, hein? Cuide-se, Noah.Ela se virou para a entrada sombria.

Sem tempo para pensar, ele agarrou braço dela.

– Não entre aí.

Keely olhou para ele, surpresa. – Por que não? – Existem jeitos mais dignos de s

ganhar a vida. – Ele prendeurespiração. O braço de Keely era quente macio sob seus dedos. A pele dela er

maravilhosa, ele se lembrava agora. Eela estava planejando exibir uma boparte dela para um monte de estranhos.

Com a mão livre, Keely voltou





estou falando. – Não tenho certeza se sei. Aind

estou absorvendo a ideia de ver NoaGarfield numa boate de stripteaseAlguém o enganou para que vocentrasse numa delas?

– Não! – A mulher certamente sabicomo irritá-lo. – Entrei porque eu quis

ão sou santo.

Um sorriso lento se abriu naqueleábios cor de pêssego. – Você não provou isso para mim.

– Olha, Keely, eu sei que nem sempra gente concorda em nossas opiniõesAnos atrás você me parecia bedeterminada a seguir certo rumo na su



vida e não dava ouvidos a ninguém quentava dissuadi-la. Mas estou pedindo

você que repense sua posição, aquagora. Talvez você tenha me encontradonesta rua por um motivo. Talvez sejhora de pensar em alternativas.

Ela cruzou os braços e olhou para eleA malícia se espreitava em seus olhos.

– Vamos nos certificar de que entendi

Em vez de entrar e trabalhar sacudindmeus peitinhos para os clientes, vocquer que eu tome jeito e busque um

inha de trabalho mais respeitável. Éesse o ponto? –Você está zombando de mim, ma

sim, esse é o ponto.



O brilho diabólico no olhar dela ficomais intenso.

– Você quer me salvar de mimmesma.

– Ah, que diabo, Keely. – Noamaginava que ela fosse massacrá-lo po

entar convencê-la a fazer a coisa certa– Não é que essa coisa de dançafazendo topless seja tão horrível. Eu se

que você me considera uma espécie dpuritano, mas não sou assim. E entendseu desejo de chutar o status quo. Ma

sso não está ficando um poucultrapassado? Achei que você jestivesse em outra a essa altura da vida

– Eu não tenho nem trinta anos ainda.





da sandália na calçada. – Não tenho certeza. – Ele esfregou

própria nuca. Agora que tinha dado umde príncipe encantado salvador, nãosabia como proceder. – Talvez a gentepossa pensar em alguma coisa.

– E quando poderíamos fazer issoVocê tem um casamento para ir, e atéonde me lembro, eu preciso para ganha

a vida.E lá estava o cerne da questão. Se el

estava procurando um emprego, er

porque provavelmente lhe restava poucdinheiro. E Noah não poderiexatamente dizer a uma mulher comKeely para esquecer o dinheiro qu



ganharia dançando seminua e aceitar uemprego para ficar virandhambúrgueres numa chapa. Ela iria rina cara dele. Noah não iria convertê-la adotar um estilo de vida diferente nummera conversa de esquina.

Ele parou, tentando pensar no qufazer.

– Há quanto tempo você está em La

Vegas? – Cheguei ontem. – Certo. – Ele pensou rapidamente

Um passo de cada vez. – Entendo surealidade econômica. Você acabou dechegar à cidade e precisa de uemprego, mas daria para você espera



só passar o fim de semana para qupudéssemos conversar a respeito? Epoderia cobrir suas despesas nopróximos dias.

– Você quer dizer pagar pelas minharefeições e pela minha estadia? Ach

que não. – Então que tal isso: cancelar

reserva do seu hotel e você passar o fi

de semana comigo? Isso te ajudariaeconomizar o suficiente para que vocnão precisasse arranjar um empreg

ogo de cara? – Você quer que eu divida um quartode hotel com você? – Ela o espiou conteresse.



Aquele olhar desencadeou umembrança vívida. Ela o havia beijad

com a paixão de uma mulher naquelnoite no celeiro, ainda que fosse apenauma garota de 16 anos.

– Estritamente como amigos

emendou ele rapidamente. – É umminissuíte. Eu fico com o sofá e vocpode ficar com a cama. Não esto

fazendo nenhuma proposta indecorosaKeely.

– Tem certeza? – A malícia retornar

aos olhos verdes. – Eu sei que você nãem o hábito de desafiar o status quo

mas não estamos em Saguaro Junctiomais. Ninguém lá na cidade precis



saber disso. E todos nós sabemos qusou uma garota malvada.

Noah foi tomado pelo calor. Keely dfato tinha um talento especial para dizea coisa exata para causar reações nele.

– Esse é o tipo de ideia da qual voc

precisa passar longe – alertou ele. – Avida se resume a algo mais do que sexo– Naquele momento ele não consegui

pensar em sobre o quê mais a vida sresumia, mas logo teria alguma ideia.

– Deixe-me ter certeza de que entendi

Você está me convidando para ficar noseu quarto durante o fim de semana, manão tem nenhuma intenção de que rolalguma coisa entre a gente. Em ve



disso, você vai ser meu orientadovocacional.

– Isso mesmo. – Não que ter algmais com Keely não tivesse seu apeloMas ela aparentemente só se achavdigna disso, e ele não queria reforçar ta

noção.Ela franziu a testa em confusão. – Eu perguntei se você tinha um

esposa e você disse que não. Mas existuma namorada? Porque imagino quvocê seria totalmente fiel uma vez qu

se comprometesse a alguém. – Não tenho namorada. – Pensandbem, ele não namorava havia meses.

– Noah, você é gay?



Ele quase morreu de engasgarEnquanto tossia e ofegava, balançavacabeça e arfava em negação.

Ela começou a enumerar suaconclusões nas pontas dos dedos:

– Você não está comprometido com

ninguém, você não é gay, e você nãoquer fazer sexo comigo, mesmo quninguém em nossa cidade descubra.

– Isso mesmo. – Ele queria fazer sexcom ela, sempre quisera, mas essa eruma mentirinha branca com a qua

poderia conviver numa boa. – Então você deve ser um santo qucaiu do céu para me salvar do macaminho. Tudo bem, eu aceito.



Ele pigarreou e tentou parecer maiconfiante do que sentia-se de fato.

– Isso é ótimo. – Agora que Keelhavia apontado que apenas um santpoderia ser capaz de resistir a ela, Noacomeçava a achar que aquela idei

estava fadada ao fracasso. Mas caso, dalgum modo, ele fosse capaz dencontrar forçar para não pôr as mão

nela, talvez Keely fosse capaz ddesenvolver uma nova imagem respeito de si. E isso valia a pena fazer

Afinal o irmão dele iria se casar comrmã dela. Em breve ela seria dfamília.

– Então acho que deveríamos i



buscar suas coisas – disse ele. – Sehotel fica longe daqui?

De repente, ela pareceu preocupada. – Hum, a verdade é que eles… bem…

perderam minha bagagem. Você sabecomo são essa coisas. Estou sem nada.

– Oh. – Então a coisa era pior do quele pensava. Obviamente ela estavnventando a história sobre a bagage

perdida, de modo que aquilo devisignificar que ela estava hospedada ealgum pulgueiro e que não queria qu

ele soubesse. Pior ainda, seus pertenceera patéticos o suficiente para causaconstrangimento. Considerando o quantela parecia composta, provavelmente



roupa que usava agora era a única coisdecente que possuía.

Saber disso renovara a determinaçãde Noah para impedir aquela quedivre na qual Keely se encontrava. – Tudo bem então! – disse ele co

mais energia do a situação exigia. Elsoara como um maldito vendedor dcarros usados. Então pigarreou e tento

novamente: – Vamos andando até o mehotel. Posso lhe adiantar um pouco ddinheiro caso você queira compra

algumas roupas mais tarde. – A gente vê. Mas antes vou entrar avisar que estou cancelando a entrevistaNão quero manchar minha reputaçã





mas nunca fui tão danada assim. – Elsuspirou de alivio. – Ainda. – emendoela.

Noah ficou todo tenso de novo e abria boca para fazer mais uma advertência

A risada musical de Keely

nterrompeu: – Relaxe. Estou brincando. Voc

esteve presente nos primeiros 19 ano

da minha vida. Já deveria saber o quantadoro provocar as pessoasPrincipalmente pessoas como você.

Ela abanou a mão para ele. – Fique aquiEstarei de volta antes que você perceba Noah ficou observando enquant

Keely entrava na boate cavernosa





Capítulo 2

K EELY TINHAum belo currículo no qu

dizia respeito a agir por impulso. E estem especial, concordar com o planescandaloso de Noah para salvar a viddela, poderia ser muito divertido

principalmente se ela virasse o jogo e evasse para um passeio no lad

selvagem da vida, em vez disso. Entã

por que esse súbito ataque de nervos?Talvez ela ainda estivesse lidando

com a notícia de que sua irmã e Jona

am se casar. Ela certament



necessitaria de tempo para se acostumaà situação. Sim, foi a menção repentinda palavra casamento que a assustou.

Sem dúvida ela não sentia mais mesmo que sentira por Noah aos 1anos. E seduzi-lo aqui, em Las Vegas

seria um jeito maravilhoso de se vingada forma como ele a rejeitarbruscamente naquela tenra idade. Mas

para que a vingança fosse doce, elprecisaria ter certeza de que já o havisuperado totalmente. Bem, havia.

claro que havia.Livrando-se seu desconforto, Keelentrou na boate quase vazia e olhou para mulher loira rodopiando no pequen



palco. Não, não era aquela. Suentrevistada havia se identificado comuma morena.

– Gostaria de uma mesa? – Uhomem magro usando camisa branca calças pretas apertadas apareceu ao se

ado. – Não, obrigada. Sou Keel

Branscom e eu estou aqui para falar co

Suzanne. – Ah! – O sujeito ficou mai

animadinho. – Você é a repórter da

revista Atitude! Ela está lá nos fundosPor favor, sente-se. Eu vou chamá-la.Keely puxou uma cadeira junto

mesinha redonda de bar mais próxima



sentou-se. Aquilo poderia levar maiempo do que ela imaginava. Se

dúvida, Noah teria um acesso de raivá fora, pensando que ela estari

preenchendo secretamente uma ficha dsolicitação de emprego. Mas Keely nã

podia ser rude e sair sem falar coSuzanne.

O sistema de som do bar não er

muito bom, mas a loira no palco era umexcelente dançarina. Keely contou cinchomens no local, todos com a atençã

colada ao palco. Ela adoraria acreditaque estavam admirando a habilidade dperformance, mas depois de anoescrevendo reportagens sobre o jogo d



conquista para a Atitude!, dava parconcluir sensatamente que estavafixados nos seios da dançarina, e não eseus passos.

Em geral, a motivação de um homeera muito simples, e esta era uma da

razões pela qual ela ficara tão intrigadcom a oferta de Noah para reabilitá-laJá sua motivação era mais complexa

Keely realmente acreditava que ele nãinha a intenção de que fossem para

cama. Bem, talvez ele simplesment

precisasse reavaliar tal decisão. – Senhorita Branscom?Keely desviou o olhar do palco e vi

uma morena curvilínea usando um



roupa de ginástica bem colada ao corpao lado de sua mesa. Keely arrastoucadeira para trás.

– Suzanne? – Eu mesma. – Suzanne estendeu

mão.

Keely levantou-se e apertou a mão doutra. Ela praticamente tinha de berrapara ser ouvida acima da músic

pulsante. – Por favor, me chame de Keely

Ouça, agora não é um momento muit

bom para eu fazer a entrevista. Será qupoderíamos reagendar? – Acho que sim. – Suzanne ergueu

voz e inclinou-se para Keely. – O únic



problema é que em breve vou ter umprova dificílima no curso de psicologiaentão terei de passar boa parte do meempo livre devorando os livro

didáticos. E hoje à noite vou dançar. – Tudo bem. – Keely estava feliz po

não precisar conduzir a entrevistnaquele clima. Aquela barulheira lhrenderia uma dor de cabeça instantânea

Ela não tinha certeza de quando deixarde gostar de música alta.

Ela pensou rapidamente num jeito d

se adaptar à agenda de Suzanne e nprópria situação interessante com NoahEle provavelmente tinha algum eventrelacionado ao casamento esta noite, d



modo que ela poderia aproveitar pardar uma passadinha na boate.

– Você tem algum intervalo hoje? –perguntou ela.

– Claro. – Suzanne levantou a voainda mais quando o volume da músic

aumentou. – Lá pelas dez e meia.Keely teve de gritar também. – Você está planejando estuda

durante a pausa? – Não! Eu provavelmente vou relaxar

E o intervalo é de uns 15 minutos só.

Felizmente a música mudou de ritmo ficou mais suave. – Se você estiver disposta, eu poderi

fazer a entrevista nesse horário então.



Keely estava chocada com a aparênciovem de Suzanne. Muito embora elivesse seus 22 anos, apenas três a mai

do que Keely tinha quando posarsensualmente na revista.

– Pode ser hoje à noite, mas você te

certeza de que é tempo suficiente? – Talvez não, mas já é um começo

pelo menos.

Suzanne olhou para o palco. – Joy também gostaria de se

entrevistada. Ela não frequenta

faculdade, como eu, mas frequenta ucurso de estética. Isso conta? – Claro que conta. Qualquer pesso

que esteja dançando para financiar seu



estudos se encaixa na minha matéria. – Legal. É ela quem está no palc

agora. – Suzanne observou a dançarinpor um instante, daí inconscientementcomeçou a requebrar no ritmo dmúsica. – Ela faz alguns movimento

fantásticos. – Sim, faz mesmo. – Aquele cara ali de camiseta preta

o namorado dela. Tipo, morro de invejaEle é muito gato.

– É? – Keely só conseguia localiza

um sujeito usando camiseta preta, e elnão parecia nada de especial. Por uado, ela estava ficando cansada d

cabeças raspadas e excesso d



piercings. E ultimamente calças larganão lhe atraíam em nada. Além dissoele parecia mais um garoto do que uhomem.

– Sim, ele é incrível. – Suzannolhava para ele em êxtase. – Demais.

Keely olhou de Suzanne para o rapae lembrou a si de que aquele era público-alvo de sua revista. El

precisava criar mais empatia. – Ele é bem bonitinho mesmo – diss

ela. Bonito até o limite do possível.

“bonito” não mexia com ela maisnfelizmente.Mas alguém que mexia estava lá for

nesse exato momento, aguardando po



ela. – Bem, Suzanne, vejo você hoje

noite, então – disse Keely. – Talvez Joy possa dar um

passadinha aqui para que você converscom ela também.

– Seria ótimo. Obrigada. – Keelapertou a mão de Suzanne e correu parfora.

Noah estava recostado na lateral dprédio, no entanto parecia cautelosonão relaxado. Ele se aprumou

caminhou até ela. – Eu estava começando a mperguntar se tinha acontecido algumcoisa.





eans. Tudo indicava que Noah tinha ucorpo moldado para um pecado dobons. Consequentemente, ele fora udesafio digno desde que Keely atingirapuberdade.

Mas acabou que, quando Keely

procurou naquela noite no celeiro, Noaa rejeitou. Ele não fora particularmentdelicado também. Durante três anos el

entara acertar as contas com ele pocausa daquela rejeição, aproveitandodas as oportunidades para provocá-lo

mostrando o que ele tinha perdido. Maele não cedeu.Entretanto, ela aprendeu alguma

coisas desde então; e eles estaria



dividindo uma suíte de hotel. Agorpoderiam ser uma espécie de Sansão Dalila.

– Sabe, eu estive pensando… – dissoah, a voz firme.Opa. Ela ergueu o olhar para o rost

dele e tentou parecer inocente. – Em quê? – Noah provavelment

percebera que ela o estava cobiçando

Keely precisava ter mais cuidado parnão exagerar. Alguns homens gostavamde ser observados. Mas aparentement

sso deixava aquele homem eparticular um tanto tenso. Ela colocou oóculos escuros para ganhar maiiberdade.



– Por que eu não verifico se podem tarranjar um quarto no mesmo andar quo meu? – falou ele. – Vocêprovavelmente ficaria mais à vontadassim.

Ah, ele definitivamente a flagrar

cobiçando-o. Keely precisava agirápido.

– De jeito nenhum, querido! Já m

sinto um caso de caridade do jeito que coisa está! Vamos fazer o seguintevamos esquecer tudo isso.

– Não, não. Nós não vamos esquecenada. – Ele suspirou. – Venha. O hotel para este lado.

Então Noah tinha reservado um luga



na Las Vegas Strip, a principal avenidda cidade. Ela teria gostado dissambém, no entanto a revista lh

reservara um quarto em uma das regiõemenos dispendiosas, no centro. Talvequando Noah se ocupasse com algum

coisa Keely pudesse ir até lá e parbuscar algumas de suas coisas.

Ela acompanhou o passo dele, lado

ado. – Sabe qual é o seu problema? Voc

pensa demais.

– Pode ser. Mas isso é melhor do qunão pensar o suficiente. – Ah. Será que você está se referind

a mim?



Ele retorceu a boca, divertindo-se. – Eu não estava falando só de você. – Ah, provavelmente estava, mas tud

bem. Não me ofendi. Se você tivessuma escala de cautela de um a dez pardefinir como lidar comigo, eu estaria l

pelo -15. – Ele riu. – Você, por outroado, estaria no +30. – Você está exagerando.

– Não, não estou! – Keely estavachando ótimo descer pela rua coNoah. Como ela media 1,72, descalça,

inha seios generosos, eram poucos ohomens que a faziam sentir-se pequena delicada. Mas Noah tinha a altura eargura de ombros para dar conta disso



Talvez não fosse politicamente corretogostar disso, mas Keely gostava. Semprgostara. Sempre. Opa. E se ela aind

não o tivesse superado?

– Se sou tão cauteloso assim – dissele –, então por que fui me meter log

com montaria de touros em rodeios? – Pensei nisso. E indica um traço d

ousadia escondido em algum lugar. –

Ela precisava superar a atração por eleconcluiu. Afinal anos tinham se passado

– Está vendo? – Noah pareci

satisfeito consigo. – Sei ser ousado seu quiser. – Sim, mas você só precisa mante

essa ousadia por oito segundos o



menos. Não é muito tempo. – Keelmantinha o tom brincalhão, mas podentro estava examinando as evidênciasentando concluir se ainda era ligada eoah. – Ah, mas é muito tempo, sim

Quando você está no calor da ação, oitsegundos são uma eternidade. Uma vidnteira.

– Sério? – Sério. – Bem, espero que você não pens

desse jeito quando faz amor. Se assifor, suas namoradas devem ficar muit

frustradas. – Pronto. Se ela era capaz dzombar dele, então era sinal de que



havia superado. Definitivamente. Noah corou. – Não estávamos falando disso. – Eu estava. – Aquele rubor dele er

ão fofo. As pessoas com quem Keelandava em Los Angeles eram um tant

enfadonhas quando se tratava dnsinuações sexuais. Encontrar u

homem capaz de corar quando falav

sobre sexo era revigorante. E excitante.Ele puxou seu chapéu mais par

baixo, escondendo os olhos.

– Bem, eu não estava pensando nestassunto em especial, e você sabe disso.Mas agora ele estava, e o objetivo d

Keely era esse mesmo. Se ao menos el





precisa de muito mais do que oitsegundos para ficar completamente…

– Eu estou ciente disso! Agorpodemos, por favor, mudar de assunto?

– Claro. Por mim tudo bem. – Quandadolescentes, Keely adorara provocá-l

daquela forma. Ainda adoravaProvavelmente até demais, por issseria sábio cair fora enquanto era tempo

Mas daí ela nunca saberia sconseguiria romper as defesas dele. Eprecisava saber, independentemente do

preço a se pagar. E ela era resistenteDepois de tudo ela poderia se recompoe poderia fazer tudo outra vez. Que sdanem os riscos, vamos em frente!



– Obrigado.– Ele suspirou, o alíviaparente.

Mal sabia Noah que não havinenhum alívio à vista.

– Ah, tem uma farmácia ali – dissKeely. – Você se importaria se paramo

á antes de ir para o hotel? Preciso dalgumas coisas e tenho certeza de quserão mais caras nas lojas do hotel.

– Sem problemas. – Ele pareceu gratpor estar fazendo algo tão inofensivquanto compras. – Acho que voc

precisa de uma escova de dentes e…outras coisas. – Um frasco enorme de hidratante

para começar. Tinha me esquecido do





olhadela para Noah enquanto entravana farmácia com ar-condicionado, parver se alguma palavra dela estava sendregistrada. Ele parecia mais do que upouco agitado.

Dois anos atrás, Keely tinha escrit

um artigo sobre o perfume como fator dexcitação sexual. Todos os sujeitos quela entrevistara classificaram o cheir

como algo muito importante, e a maiorideles se lembrava carinhosamente dperfume de amantes anteriores…

algumas cheiravam a canela, lírios ouem um dos casos, chocolate. Keelestava confiando que Noah teriamesma reação, e ela usava hidratante d



framboesa desde que tinha 15 anos. Snão conseguisse encontrar naquelfarmácia, daria um jeito dcontrabandear o frasco que tinha no sequarto de hotel.

Mas o hidratante de framboesa nã

era seu alvo principal na farmáciaKeely mal podia esperar pelo momentem que Noah descobriria o que el

planejava acrescentar ao seu estoque.

OAH JÁ tinha estado em situaçõedifíceis e sempre conseguira se sai

bem. Por isso agarrava-se a essesperança enquanto seguia Keely peloja, tentando não pensar no cheiro d

framboesas.



Aquele cheiro o atraíra para varanddo pai dela naquela tal noite mencionadpor ela. Usando short curto e bluscurtinha, ela estava sentada na velhnamoradeira barulhenta da varandasegurando um frasco do maldit

hidratante. Para poder se aproximarNoah inventara algum pretexto quenvolvia estar vasculhando a área e

busca de cobras.Keely não era do tipo fugiria gritand

à menção de uma cobra, por isso

enquanto ele balançava um feixe de luao redor e fingia procurar por cascavéisela praticamente o enlouqueciesfregando aquela coisa cremosa



perfumada nas pernas nuas. Eles nãchegaram a conversar muito, mas Noase lembrava dos grilos cricrilando e drangido rítmico da namoradeira, qupoderia muito bem se passar pelamolas de uma cama. Até hoje Noah nã

podia sentir o cheiro ou o sabor dframboesas sem ouvir aquele rangeconstante e enxergar a mão de Keel

massageando lentamente a pele macidas coxas.

Talvez aquela fosse a primeira ve

que ela tivesse descoberto o tal crememas, depois que resolvera usá-lconstantemente, o aroma de framboesacomeçara a segui-la aonde quer qu





a situação não permanecera assim pomuito tempo depois de ele tê-lrejeitado. Ele provavelmente perderachance de ser o primeiro amante dKeely naquela noite. Dizer não a ela nãinha sido fácil, considerando que el

não parecia ou agia como as garotas d16 anos que ele conhecera antes odesde então.

Mas de alguma forma, no meidaquele beijo quente e molhado, Noase lembrara de que Keely tinha só 1

anos, e toda a luxúria do mundo nãmudaria isso. Ele deixou o celeiro àpressas, sendo seguido pelos insultorritados berrados por ela. Na época



achou que ela estivesse furiosa. Agorele se perguntava se aquilo não tinhmais a ver com mágoa do que com raivaEle não tinha sido particularmentsensível ao cortar o abraço.

À época a sensibilidade não passar

por sua mente. Noah só conseguirpensar em autopreservação. Deus, comele a desejava. Mas ceder significari

enfurecer e decepcionar dois homencom os quais ele se preocupava: o padela e o dele mesmo.

Pouco depois disso, Noah começaraparticipar de rodeios, imaginando que fuga seria a única resposta plausíveDurante suas breves visitas à cidade a





Keely vasculhando as prateleiras ebusca de seu hidratante de framboesaele se perguntava se havia mudado suopinião em relação a ela.

De repente, ela se lançou sobre ufrasco.

– Veja! Achei! – Parece que achou mesmo. – Noa

gemeu para si. Como se você nã

soubesse. – Certo, agora uma escova de dentes

– Ela avançou rapidamente para outr

corredor e pegou uma escova vermelha– Que tipo de creme dental você usa?Ele disse o nome. – Isso aqui já está bom. Podemo



dividir o creme dental se isso não foum problema para você.

– Hum, tudo bem. – Noah estavciente de outro cliente, uma mulhematrona, que os avaliava de cima baixo.

– Ótimo. O xampu do hotel vai servipor uns dias, mas vou ter que compradesodorante. Não quero ficar co

cheiro forte de homem.A mente de Noah girav

freneticamente enquanto ele a segui

para encontrar os antitranspirantes. Enome de Deus, o que ele estiverpensando ao propor aquele esquemaComo conseguiria manter a cabeça n



ugar enquanto eles dividiam o mesmchuveiro, a mesma pia e apertavam mesmo tubo de creme dental?

Com os cabelos ruivos escurobalançando ao redor dos ombros, Keelpasseava pelo restante da loja como s

estivesse procurando por mais algumcoisa.

E, tal qual um tolo, Noah teve d

perguntar: – Precisa de mais alguma coisa? – Camisinha.

Ele engasgou. – Por quê? – Fico surpresa por você pergunta

sso. Sério, Noah, estou começando



me perguntar que tipo de vida sexuavocê possui. Ah, ali estão adanadinhas. Aqui, segure minhas coisapor um instante para que eu possa olhaestas belezinhas. – Ela enfiou hidratante, o desodorante e a escova d

dentes nas mãos dele.O pânico inflou dentro de Noah. – Olha, você não precisa desta

coisas. Estou dizendo, nós não vamos… – Ah, elas não são para você. – Não são? – A conversa estava indo

de mal a pior.Ela analisava os pacotes penduradono mostruário.

– Não, a menos que você mude d





pular esta etapa. Ha. Até parece.Ele tentou novamente: – Considerando tudo, eu não acho qu

você realmente precise se preocupacom…

– Eu tenho como hábito guarda

algumas de vários tamanhos, paremergências. E afinal, já que estamoaqui… Acho que tão cedo não vo

conseguir encontrar outra pechinchcomo esta.

Ela tirou um pacotinho do gancho

começou a ler. – Ultraconfortável. Formato únicpara mais liberdade. Eu me pergunto que isso significa…!?





sso de propósito. – É claro que estou! Sempre reserv

uma parte do orçamento para comprapreservativos.

– Você está tentando me provocar, ésso que você está fazendo.

– E pelo jeito como você estrespirando, eu diria que consegui. – Elsorriu. – Eu realmente estou comprand

camisinhas, Noah. Pelo menos doipacotes da extragrande. E estou lhdando uma oportunidade de me dize

que tipo você gosta.Ele cerrou a mandíbula com tantforça que as arcadas pareceram ssoldar uma na outra.





amém”.











odo pensando que o celular poderirevelar sua verdadeira identidadrapidamente neste fim de semana. Éóbvio que Carolyn esperava que Keelmantivesse o telefone ligado enquantestivesse trabalhando.

– Anotou? – perguntou Carolyn. – Sim, mas Carolyn, a ligação est

falhando. – Keely os botões do aparelh

algumas vezes. – Carolyn? Acho que elefone não está funcionando muit

bem. Está… – Ela parou de falar

raspou o celular várias vezes na bordde uma caixa, esperançosa de que barulho soasse como interferênciestática. Então o colocou de volta a





enquanto o funcionário passava acompras de outro cliente.

Keely sorria docemente enquantcaminhava até Noah.

– Os preços não estavam tão módicosentão decidi não comprar.

Ele semicerrou os olhos codesconfiança.

– O que foi aquele barulho engraçad

de raspagem?Durante seus anos de adolescênci

selvagem, a arte de pensar rápido j

salvara Keely de encrencas mais vezedo que ela era capaz de enumerar. – Senti uma coceira no meio da

costas. Usei o canto de uma caixa par



aliviar. – Ela contorceu o corpo upouquinho. – Agora está melhor.

Ele engoliu em seco. – Ah. – A voz de Noah saiu tensa

embora tentasse soar casual. – Issexplica tudo.

De alguma forma, Keely conseguinão rir. Uma leve contorção do corpo Noah já estava engolindo em seco. El

não se lembrava de vê-lo tãsugestionável anos atrásAparentemente, agora a vantagem er

dela… desde que mantivesse secoração fora da equação. – Posso atendê-la agora, senhorita.

O funcionário do caixa, que não devi



er mais do que 18 anos, a olhava coadoração.

– Fantástico. – Ela piscou e mandoum sorriso potente. – Sua loja é muitboa… – Ela fez uma pausa e olhou paro crachá de plástico vermelho dele. –

Chad.Chad ficou tão vermelho quanto se

crachá.

– Muito obrigado – murmurou ele então se concentrou em digitar onúmeros certos na registradora. N

entanto, precisou pigarrear antes dnformar o valor das compras. O olhadele ficava pairando sobre os seios dKeely, e quando ele desviou os olho





uma mudança de endereço. – Ah. – Chad olhou para Noah, e

seguida, de volta para Keely, como sestivesse tentando concluir se eles eraum casal. – Bem, hum, fique à vontadpara passar por aqui sempre que quiser

Sempre temos promoções. – Obrigada. Vou me lembrar disso. –

Pegando a sacolinha plástica contend

suas compras, ela olhou para Noah.Pronto?

Ele assentiu brevemente.

– Tchau! – disse Chad. – Voltsempre!Ela se virou e sorriu para ele: – Tchau.



Noah segurou a porta para ela assique saíram da loja. A julgar pelmandíbula cerrada dele, Keely nãachava que ele estava muito contentePelo jeito, ele estava levementenciumado… por causa de um menin

que mal tinha idade suficiente para sbarbear. Incrível.

Certa vez, Keely se virara do avess

entando despertar ciúmes em Noah, sesucesso. Agora parecia que ela haviconseguido o feito com as mão

amarradas às costas. Ela decidiprovocar mais. – Que garoto bacana – disse enquant

caminhavam ao longo da rua.



– Pelo modo como ele estavbabando, achei que fosse inundar a loja– Noah parecia bastante irritado. – Achque com um pouco mais de incentivoele teria chamado você para sair, mesmsabendo que você é velha o suficient

para ser a… – Irmã mais velha dele? Ele não er

ão mais jovem assim.

– Diabos, ele provavelmente tirou itulo de eleitor ontem. – Para mim, ele parecia ter seus 18 o

19 anos. E a propósito: homennamoram mulheres 10 anos mais jovendo que eles e ninguém se incomoda.

Noah olhou para ela.



– Não me diga que você estnteressada nele? Não estava, nem um pouco, ma

Keely aguardara anos para ver um Noademonstrando ciúmes. Queria saborear sensação um pouco mais.

– Bem, ele era muito gentil e tinhacovinha mais linda no queixo.

– Você está me provocando.

– Tudo bem, talvez esteja. Mas, parseu governo, eu não acho que seria o fida civilização se por acaso eu estivess

nteressada nele. Algumas amigaminhas escolheram amantes mais jovendeliberadamente.

– Provavelmente para que ela





O som que Noah soltou beirou ugrunhido.

– O que foi isso? Não entendi. – Nada.Keely não achou que fosse “nada”

Para ela, aquilo foi a queixa de u

animal macho que tivera sumasculinidade desafiada. Pela suexperiência, um homem tão desafiad

estaria buscando oportunidades parprovar sua valentia. Mesmo qunsistisse veementemente no contrário.

Em pouco tempo, Noah iria implorapara fazer amor com ela, e isso acabariexigindo um bom tempo para curar a doque ele lhe infligira, conscientemente o



não, quando rejeitara seus avanços nflor dos 16 anos de Keely. Talvealgumas palavras desesperadas da partdele fossem tudo de que ela precisavpara finalmente tirá-lo da cabeça.

TODAS AS sensações estavam voltandpara ele agora. Noah não só tinha sidorturado pelos sentimentos de luxúri

em relação a Keely, como também spreparado para exterminar todos ocaras que sequer olhassem para ela. Iembora de Saguaro Junction para segui

os circuitos de rodeio foi bem útil parmantê-lo longe de Keely, mas tambépoupara um monte de cowboys de tere

suas mandíbulas destruídas.



Aparentemente, este aspectcontinuava o mesmo. O funcionário dfarmácia era um mero bebê, mas, quanda atenção guiada pelos hormôniopousara nos seios de Keely, Noasentira-se pronto para bater no rapaz

Ele precisava controlar tal reaçãoafinal os homens não iriam parar dolhar para Keely nos próximos três dias

Os homens estavam sempre olhandpara Keely.

A pior parte era que Noah nã

conseguia entender de onde estavavindo aqueles instintos de proteçãoTalvez ele tivesse uma espécie dsentimento de irmão mais velho, afina



inha crescido com Keely; no entanto elnunca agira como um florzinha qunecessitava de proteção masculinaPensando bem, provavelmente ohomens é que precisavam de proteçãcontra Keely.

Isso poderia ser o cerne da questãopercebeu Noah com uma compreensãsúbita da coisa toda. Ele não estav

disposto admitir que sua amiga dnfância se transformara numa mulhe

extremamente sexy. Todos os homen

que a rondavam, babando, enfatizavaexatamente o que ele não queria admitirportanto a solução era mantê-los longdela. Porém, saber que ela nunc





mesma boate, e Noah seria obrigadoassistir aos seus amigos e a uma série destranhos devorando Keely com oolhos. A foto na revista já tinha sidoortura suficiente, mas pelo menos nãinha sido uma tortura em primeira mão.

– Onde você está hospedado?perguntou ela quando eles chegaram Las Vegas Strip e viraram à esquerda.

– No Tahitian. – Noah ficara chocadcom os preços, mas tinha de admitir quos quartos eram bons.

– O hotel novo? Legal! Eu estavmesmo querendo conhecer. Dizem que espetáculo dos saltadores do penhasco ncrível. E eles por acaso não têm um





negação não estava funcionando mais. – Na verdade, considerando que voc

está hospedado num resort de primeira disse ela –, fico surpresa que você nãenha desejado sair para absorver

atmosfera, em vez de passear no calo

de uma rua adjacente e basicamententediante.

– Bem, a verdade é que…

– Noah Garfield, você estavplanejando entrar naquela boate? Nãme diga que na intimidade você é u

voyeur que paga para ver mulherenuas? Noah fez uma careta quando vária

pessoas na calçada lotada se virara







disso como algo pessoal. – Acho que você deixou iss

perfeitamente claro quando fechou contrato para posar para a revist

acho. – Você ficou sabendo.

– Todo mundo ficou sabendo. – Eesse era o outro grande motivo pelo quaseria melhor tirar o belo corpo de Keel

Branscom de sua mente. Noah nuncinha sido o tipo de sujeito que transav

só por diversão. Para ele, uma relaçã

física com uma mulher precisava ir algum lugar. Para Keely, poderia ir ugar nenhum. Ela não desejava o qu

ele poderia oferecer.





certeza funcionou conforme eresperado. E entendo os motivos decidade parecer conservadora demaipara você. Mas cortar totalmente vínculo…

– Foi mais fácil assim.

– Talvez, mas crescer lá não foi dodo ruim, não é? – Não, claro que não.

– Você nunca sente saudade de lá? –Por enquanto ele não ia mencionarsaudade das pessoas.

Keely demorou um bom tempo parresponder. – Às vezes – murmurou ela por fim.

Sim, às vezes sinto.



Ela era cheia de surpresas. Noah nãachava que ela fosse admitir isto tãcedo. Talvez ele tivesse alguma chanceafinal.

– Então por que não voltar e fazer apazes?

– Eu não me encaixo lá, Noah. Somuito parecida com minha mãe.

Ele mal se lembrava a mãe de Keely

que morrera de complicações após parto de B.J. Mas Arch costumavcontar que sua mulher adorava

agitação da cidade e sentia-se entediadcom a vida no campo. – Eu não quis dizer que você dev

retornar definitivamente. Mas fari



algum mal só visitar o lugar? – Talvez. – Ela sorri

melancolicamente. – Embora eu devadmitir, esse negócio do casamento dminha irmãzinha me fez pensar. Vocênunca mencionou a data a cerimônia.

– Vejamos. Vai ser… Daqui a duasemanas, contando a partir de sábado disse ele, levemente chocado. – Eu nã

inha percebido que já estava tão pertoE eu ainda nem comprei o presente.

– Já está tão próximo assim? Te

certeza de que não é um casamentforçado por causa de uma gravidez? – Certeza absoluta. Jonas é o únic

que está se esforçando para fisgá-la.



– Estou surpresa. – Keely balançoucabeça. – B.J. deve ter realmentmudado.

– Nem tanto. Ela ainda é umrancheira mais competente do que maioria dos homens. Para ser sincero

ela é melhor até mesmo do que Jonas ealgumas coisas.

– Então não entendo. Ela não faz

ipo dele. Ele gosta de mulheres befemininas, e você sabe que B.J. estmuito longe disso.

– Talvez sua irmã tenhcaracterísticas escondidas. – Talvez tenha mesmo. – Uma coisa é certa… Jonas



considera fascinante. E B.J. ainda émesma garota do campo de sempre, maem alguma coisa diferente nela. É com

se ela estivesse em plena floração oalgo assim.

– Está vendo? Ela está grávida!

– Não, não está, mas vejo que vocnão vai acreditar em mim. – Ele fez umpausa. – Acho que você mesma vai te

que perguntar a ela.Depois de um longo momento, Keel

suspirou.

– Entendo o que você está tentandfazer, Noah, e é muito gentil da suparte, mas… muita água já rolou nesshistória. Aliás, muita água ainda est



rolando. Não acho que eu seria bemvinda no casamento.

– Eu não teria tanta certeza. – Noaestava sendo um tanto imprudente adizer aquilo. Mas ele tinha um palpite dque Arch e B.J. adorariam se Keel

aparecesse. Além disso, ele não vipossibilidade de aquela lacuna nfamília aumentar, então achava que vali

pena correr o risco de sugerir que Keelcomparecesse à festa.

K EELY CAMINHAVA silenciosamente a

ado de Noah enquanto eles percorriao último quarteirão antes de chegar ahotel imponente que magicamente o

ransportaria para o Sul do Pacífico



Keely estava temerosa de falar muitmais sobre casamento de B.J., coreceio de que Noah descobrisse quanto ela desejava voltar e ver o pai a irmã. Talvez agora sua irmã estivessmadura e experiente o suficiente par

compreender o que acontecera tantoanos atrás. Talvez elas pudessem seamigas novamente.

Com apenas dois anos de diferençentre elas, ambas tinha sido boacompanheiras. Então Keely se lançou

puberdade como um foguete, deixandB.J. para trás. Morando numa fazendonde as únicas outras criaturas do sexfeminino eram a irmã mais nova molec





mãe. De qualquer forma, B.J. tinha sornado a boa filha aos olhos de seu pa

enquanto Keely continuava a abricaminho rumo ao mundo das garotamás.

O curioso é que Jonas nunca s

sentiria atraído por mulheres qucareciam de um toque de malícia, entãalvez B.J. não fosse mais a Senhorit

Inocente. Talvez ela não fosse ficar tãperplexa com Keely agora. Mas daambém, talvez ela fosse virar as costa

para sua irmã rebelde… e isso seridoloroso. Keely tinha verdadeiraversão à dor.

Na verdade, ela gravitava quase qu







contas de serviços.Para a surpresa de Keely, Noah riu. – Você está certa – disse ele. – La

Vegas é um lugar exagerado, e vocdeve abraçar isto assim que chega.

– Muito bom. – Ela tirou os óculos

os enfiou na bolsa quando saproximaram de uma enorme clareira. –Há esperança para você, cowboy

Talvez antes do término do fim dsemana você…

Keely se esqueceu do que pretendi

dizer assim que a folhagem deu lugar uma visão de um penhasco de granitque se erguia dez andares acima deles.

– Meu Deus. As pessoas pulam dest



coisa. – Ela se esticou e olhou para poço fundo na base do penhascenquanto tentava imaginar se tericoragem de se jogar daquela altura. – Edefinitivamente quero ver estespetáculo hoje à noite.

Noah olhou para ela. – Eu espero que você não se import

de vê-lo sozinha. Tenho uma despedid

de solteiro e é possível que acabe tardeAquilo se encaixava perfeitament

nos planos de Keely. Ela poderi

espremer uma entrevista nesse intervalo – Sem problemas – falou ela. – Soboa em me divertir. Mas será que agorpodermos ir à recepção e pegar a chav



do quarto? – Ah. Claro. – Noah soou qualque

coisa, menos seguro. – Isso deixaria você desconfortável? – Não, não, claro que não. – Você está preocupado com

possibilidade de as pessoas na recepçãacharem que você pegou uma garota dprograma, não é? Assim como Richar

Gere pegou Julia Roberts emUmLinda Mulher . – Keely achou quaquela seria uma boa imagem par

plantar na mente de Noah.Ele pareceu constrangido. – Mas eu não estou, quero dizer, nó

não estamos…





Eles vão acreditar menos ainda nisso.melhor que eu seja sua prima.

Noah olhou para o precipício antes dolhar para Keely.

– Talvez pudéssemos dividir a mesmchave.

– Não sei como isso poderifuncionar, a menos que você queira queu aguarde na porta do quarto até voc

voltar à noite. Eu não acho que serimuito bom para sua imagem também.

– Acho que não.

– Noah, estamos em Las Vegasconhecida como Cidade do Pecado.daí se sua prima está ficando no sequarto com você? Esta provavelmente



uma das situações mais tranquilas quesse pessoal daqui já viu em anosAposto que há uma hora eles deraduas chaves extras para algum carporque ele estava com suas prima

êmeas. E lembre-se: nem uma únic

pessoa atrás do balcão daquelrecepção é da sua vizinhança. Entãvocê não precisa se importar com o qu

elas pensam.Ele deu um sorriso irônico. – Entendido. Vamos pegar a chave.

Mas logo depois que Noah começou a sdirigir para as imensas portas de entraddecoradas com bambus de bronze, elparou de repente, se virou e agarrou



braço de Keely. – Venha por aqui –disse ele.

– Por quê? – Simplesmente venha. Volte pelo

caminho pelo qual entramos. – Elapressou Keely para que ela se enfiass

de novo no meio da multidão quadentrava no hotel.

– Noah, não entendi o que estamo

fazendo. – Já, já eu falo. Venha para cá. – El

entrou na paisagem de selva e a puxo

para si.Imediatamente, Keely foi molhadpela névoa de um dos irrigadores, dcabeça aos pés.





escondida do pessoal do casamento? – Eu não tinha pensado nisso até voc

mencionar a chave extra, mas depoicomecei a pensar que poderia ser meiestranho tentar explicar tudo.

– Talvez você esteja certo. – Long

de sentir-se insultada, Keely estavencantada. Um de seus artigos maipopulares na revista falava exatament

sobre o sigilo em um relacionamento sobre como o fator proibido poderia sornar tentador. Ela adoraria ser

segredo proibido de Noah durante o fide semana. Ia ser mais difícil ainda parele resistir a ela.

– Aí vem Brandon. Dá para você s



abaixar mais? – Claro. – Ela se ajoelhou no chã

coberto de musgos, se escondendo aindmais. As plantas exalavam um cheirfértil e argiloso que era bastantexcitante. E felizmente eles não estava

nos trópicos de fato, assim Keely nãprecisaria se preocupar com o risco dcolocar a mão acidentalmente em algu

nseto nojento. Noah se ajoelhou também. Então pô

o braço ao redor dela e a puxou para si.

O sigilo tinha todos os tipos dbenefícios, concluiu Keely quando saconchegou de encontro a Noah. Ela shavia sentido a forte pressão do corp



dele uma vez e já tinha sido algenlouquecedoramente excitante. Muitembora na época Noah fosse só ugaroto, não muito mais velho do que balconista da farmácia. Mas Keelpreferia a versão mais recente. A

maturidade caíra bem para ele; agorNoah tinha o vigor sólido e o aromntrigante de um homem em seu auge.

As roupas úmidas de ambos pareciaderreter contra seus corpos, dando lusão de pele contra pele. Keely quas

era capaz de sentir o vapor subindo nopontos onde os corpos se encontravam. – Lamento por você estar ficando tod

molhada – disse Noah em voz baixa.



– Há coisas piores nessa vida. – Tacomo desejar muito ser beijada, a pontde não conseguir suportar a vontade. Elencarou o lábio inferior dele, desejandcorrer a língua ao longo de toda suextensão. Keely se perguntava se Noa

soltaria gemidos, da mesma forma qufizera quando se beijaram anos atrás. Ese perguntava se agora o sabor dele er

de homem, e não de menino. Pardescobrir isso, precisaria que elnclinasse o rosto para o dela, entã

chamou seu nome. – Noah?Obviamente ele olhou para ela. A

pupilas estavam dilatadas.



– O quê? – murmurou ele. – Chegue mais perto – sussurrou ela

– Preciso falar uma coisa.As pupilas de Noah se dilatara

ainda mais e seus lábios se entreabriraquando ele se aproximou.

– O quê?Keely pousou a mão na nuca dele. – Tambores da selva me deixam com

esão. – E então ela o beijou.



Capítulo 4

O PLANO de Noah de reabilitar Keel

estava seriamente fora do rumo. Eleestavam juntos não havia nem uma hore ele já estava dando uns amassos nelno meio dos arbustos. Pela segunda ve

na vida ele sucumbia à tentação daquelboca, mas desta vez ele tinha algumnoção de que poderia lidar com isso

Por alguma razão desconhecida, Noaesperava uma reprise do beijo que elhe dera aos 16 anos. Infelizmente el

calculara mal.



Ah, ela era dotada de muita paixãàquela época também, mas não sabimuito exatamente o que fazer com elaAgora, tinha aprendido. Meu Deus,como tinha aprendido. A pressão dboca foi delicada no início. Quente

Suave. Provocante.A primeira reação de Noah fo

avançar e assumir o controle. Mas el

utou para não fazê-lo, porque, somasse o controle, ele nunca conheceri

os planos de Keely para aquele beijo.

ele pressentia fortemente que Keelinha planos… e foi ficando tonto dexpectativa.

Aos poucos, ela aumentou a pressão



persuadindo os lábios dele a se abriremais. O pincelar suave da língua delera lento e preguiçoso, seduzindo-pouco a pouco. A cabeça de Noagirava enquanto o beijo saprofundava… cada vez mais.

Ele abarcou a curva dos quadris dele reação irrompeu dentro de si. Ovestido dela estava tão fininho e úmid

por causa da névoa que ela poderimuito bem estar sem ele. Noah flexionoos dedos, apertando as mãos mais u

pouquinho, e ouviu a mudança nrespiração de Keely.Eles deveriam parar. Deveria

mesmo. Mas ela cheirava a framboesa



e tinha um sabor perverso e deliciosocomo os doces que ele surrupiava doja da esquina quando tinha 6 anos. E

algum momento ele teve de pagar poaqueles doces. Noah tinha um palpite dque teria de pagar por este moment

ambém. Coisas boas sempre vinhacom uma etiqueta de preço.

A boca de Keely era úmida e quent

de encontro à dele, e o local onde a mãde Noah repousava começou a ficaépido também. Ele a acariciava e

movimentos circulares suaves, e a sentiestremecer sob sua palma.As batidas firmes provenientes d

sistema de som faziam o ar úmido a



redor vibrar, e o sangue de Noaparecia bombear no mesmo ritmenquanto se reunia numa região muitprevisível. Mas independentemente dquão excitado ficasse ou do quantansiasse, ele sentia-se em segurança e

relação à tentação, em segurança parexplorar a boca quente e aquele corpdos sonhos sem se preocupar em s

deixar levar completamente.Afinal de contas, eles estavam em u

ugar público. Estavam escondidos d

visão alheia, mas nem mesmo Keelousaria ir mais longe quando estavam poucos metros de uma calçada cheia dgente. Nem mesmo Keely faria amor e



plena luz do dia no meio de um jardide hotel.

Mas aí ela guiou a mão de Noah dquadril para o seio, e ele já não tevmais tanta certeza disso.

Tempo esgotado!, alertou sua mente

Tarde demais. Seus reflexos naturaiassumiram o controle quando Noaocou um dos seios perfeitos de Keel

pela primeira vez. Embora tivessentado ignorar seus seios desde que el

completara 12 anos e eles começaram

ficar aparentes, ele ficara sonhando coeles do mesmo jeito, muito antes dserem exibidos em cores para que mundo admirasse.



A foto da revista só fizera confirmar que Noah já desconfiava: os seios dKeely eram um tesouro nacional, umobra de arte viva. Só um sujeito mortnão ousaria apalpar aquele pedaço dparaíso quando lhe fosse oferecido. El

gemeu com o prazer tátil de fechar mão em torno daquela perfeição.

Com uma risada gutural baixinha

Keely se arqueou para Noah. Talvehouvesse um tom de vitória naquelrisada, mas ele estava perdido demai

na felicidade de acariciá-la para spreocupar com isso. Então a frente dvestido se afrouxou e Noah percebevagamente que Keely provavelment



desatara o laço, soltando-o. Enquantsua pulsação acelerada ainda estavreagindo àquele desenrolar, um levestalar invadiu seu estado confuso e elsentiu o tecido do sutiã se afrouxaambém.

Emoldurando o rosto de Noah esuas mãos delicadas, Keely se afastodo beijo.

– Fique à vontade – murmurou ela.Aquilo era um erro. Precisamente u

erro. Mas ele não conseguia deixar d

olhar. Lentamente, permitiu que seolhar passeasse para baixo. Os seiodela, sutilmente bronzeados, levementsardentos como se polvilhados com noz





aveludado de um seio macio, Noah snclinou para saborear o paraíso. Rip, rip, rip. Noah congelou. O so

de tesouras podando a cerca-viva ernconfundível. E estava se aproximandoip, rip, RIP .

Noah soltou Keely instantaneamente. – Vista-se! – sussurrou ele co

urgência, voltando à realidade

colocando o chapéu na cabeça.Com um sorriso preguiçoso, Keel

puxou casualmente as taças do sutiã azu

claro sobre os seios e prendeu o fechfrontal. Ela parecia não ter pressalguma enquanto ajustava as alças.

O jardineiro se aproximava aind







samambaia gigante quando recuou upasso.

– Nós já estávamos saindo – dissNoah. Ele estendeu a mão para ajudaKeely a se levantar e desejou pareceão composto quanto ela. Mas ele podi

sentir o calor subindo pelo seu colarinhe não conseguia encarar o olhar chocaddo jardineiro.

Em vez disso, ele olhou para Keelyque estava limpando calmamentbocadinhos de sujeira de seus joelho

bem torneados. Ela nunca lhe parecerão linda. O rubor em suas bochechaobviamente provinha do prazer, não dvergonha. Quando ela terminou de s







ardineiro. – Que pasa, Jose?

Por um segundo chocante Noapensou que ela pudesse conhecer ardineiro, mas daí olhou para o bols

da camisa do homem e notou o nom

bordado ali.O choque e o ar de reprovação d

José pareceram derreter sob o brilho d

sorriso de Keely. Lentamente, elretribuiu o sorriso e deu de ombros.

– Nada, señorita.

Ela piscou para ele. – Bien. Adiós. – Então contornou rochedo cuidadosamente e se dirigipara a calçada.



Quando Noah a seguiu, ouviuardineiro suspirar de saudade. Keelinha feito mais uma conquista.

Ela ficou aguardando por ele na beirda calçada, e naturalmente atraíra umboa quantidade de olhares, tant

curiosos quanto lascivos. A forma comoo vestido úmido se agarrava ao corpdela estava próxima à indecência, e

umidade tinha transformado seu cabelondulado em uma massa de cachos. Elestava deliciosa.

Quando Noah saiu de trás dfolhagem, várias pessoas olharaabertamente. Ele tentou agir como sperambular em meio aos arbustos d















oportunidade. Se ela não fosse maicuidadosa, ele poderia acabarepensando seu plano de final de semanpara salvá-la.

E ela não queria mesmo que elmudasse de ideia. Depois daquel

beijo… se ela fosse uma máquina dinball , agora estaria em curto-circuito

A sensação paradisíaca da boca dele n

dela naturalmente a fizera pensar nquão perfeito seria sentir aquela bocem seus seios. E ela fora direto a

ponto, sem pensar nas consequênciasesquecendo-se de que poderia estasacrificando um ganho de longo prazdevido a uma emoção de curto prazo.



No entanto, agora Keely seguia parabalcão de reservas como se Noah aindivesse toda a intenção de pedir mai

uma chave. Talvez depois daqueldemonstração ele tivesse ficado aindmais convencido de que precisav

salvá-la. Talvez permitir que seumpulsos controlassem se

comportamento não tivesse sido u

erro, afinal de contas. Agora elrealmente acreditava que ela era umdepravada, total. Mas em algu

momento ele não seria capaz de resistia ser depravado com ela também.Sentindo-se melhor a respeito d

futuro do fim de semana, Keely resolve



ser menos severa com Noah. – Talvez seja melhor eu aguarda

perto daquele vaso de palmeira, não? sugeriu ela. – Assim você não precisficar tão desconfortável ao pedir chave extra, pois não vou estar de pé a

seu lado como se eu fosse suacompanhante da vez.

Ele a fitou, um brilho nos olhos. Entã

olhou para o lado, e quando seu olhaencontrou o dela novamente, o brilhnão estava mais lá.

– Tudo bem. Após o incidente coJose, isto vai ser moleza. – Sério? – Eis aí um desenvolviment

nteressante. Keely teve vontade d





que ela era um parente. – Certamente, senhor. – O funcionári

da recepção, um tipo robusto, sequepiscou quando puxou a conta de Noah ncomputador. Mas o que viu na tela feseus olhos se arregalarem. – Ai, céus

Que bom que o senhor veio atérecepção antes, sr. Garfield. Houve upequeno problema com seu quarto.

– Que tipo de problema?O funcionário fez uma careta para

ela.

– Preciso chamar o gerente para falacom o senhor. Dê-me licença por uminuto. – Ele pegou o telefone e discoum número. – O sr. Garfield está n





da recepção por um instante? Precisnformá-lo sobre um problema. – Tudo bem. – Noah olhou par

Keely. – Vamos ver o que houve.Ela hesitou. – Tem certeza de que quer que eu…

– Sim. – Ele sorriu e meneou a cabeçpara a extremidade do balcão. – Vamoá.

– Tudo bem. – Parabéns, Noahpensou ela enquanto o seguia. Ao quudo indicava, ele estava levando um

garota de programa para seu quarto, manão parecia se importar se a equipe dhotel estava de fato presumindo isto. Jseus amigos eram uma história diferente







danificando o quarto e o conteúdo deleIsso já seria ruim o suficiente, mas elfez confusão e foi ao seu quarto poengano.

– E minhas coisas? – quis sabeoah.

– Temo que estejam bastantdanificadas. Ela rasgou suas roupas sua mala, e quebrou seus itens d

higiene pessoal. A polícia levou tudocomo prova, então não tenho certeza dquanto tempo o senhor vai levar par

recuperar tudo. Mas, pelo que vi, não hmuito sentido em pegar nada de volta. – Meu Deus. – Noah balançou

cabeça.



– Assumimos total responsabilidadeé claro – continuou Ames. – Se o senhonos der uma estimativa do que perdeupodemos fazer um chequmediatamente. E, claro, transferi-l

para um novo quarto, sem cobrança po

sua estadia. Se o senhor escolher smudar para outro hotel, vamos pagar.

– Não, não vou sair daqui. Meu amig

vai se casar aqui amanhã à noite. – Ah. – Ames assentiu. Parecia esta

evitando olhar para Keely. – Entã

deixe-me levá-lo de volta à recepção emitir uma nova chave. – Duas chaves – disse Noah. – Oh. – O gerente lançou um olhar e



direção a Keely. – Claro.Keely percebia que a discussã

estava chegando ao fim. Estavndignada por Noah. Seu apartament

em Los Angeles já tinha sidvandalizado uma vez e ela conhecia

sentimento de invasão e repulsa com qual ele provavelmente estava lidandagora. Dada a angústia mental, ela nã

achava que um novo quarto e um poucde dinheiro seriam capazes de reposeus pertences, alguns dos quai

poderiam ser insubstituíveis.Ela pigarreou. – Desculpe-me, mas você va

ransferir o sr. Garfield para um quart



similar àquele no qual ele estava? – Exatamente igual – disse Ames co

um sorriso satisfeito. – E não havernenhum custo, é claro.

– Acho que ele merece umcompensação substancial – disse Keely

Ames piscou. – Uma compensação? – Keely – interveio Noah –, um quart

similar está ót… – Acho que não – cortou Keely.

Você sofreu um trauma, queira admiti

sso ou não. Aposto que sua impressãsobre este hotel está um tanto negativno momento.

Noah olhou para ela.



– Eu não diria que estou muito felicom o lugar.

– Está vendo? – Keely virou-se parAmes. – Eu gostaria de sugerir que vocproporcionasse ao sr. Garfield umexperiência excelente e memorável, alg

que, pelo menos parcialmente, sejcapaz de anular essa coisa horrível quaconteceu. Tenho certeza de que voc

em algumas suítes de luxo neste hotel. Emagino que pelo menos uma dela

esteja vazia

Ames ajeitou a gravata e olhou paroah. – Como o senhor se sente sobre isso

sr. Garfield?



Noah encontrou o olhar de Keely.Ela ergueu as sobrancelhas nu

desafio silencioso. Para Keely, nãhavia nenhuma dúvida de que elmerecia tal privilégio, mas o Noah dqual ela se lembrava provavelmente nã

eria aceitado algo assim. Ele terizombado da ideia de acomodaçã“luxuosa”, como se um cowboy durã

não precisasse desse tipo de mimo. Eladoraria ter a oportunidade de provar quão errado ele poderia estar.

Aos poucos, um sorriso tocou oábios dele. – Acho que a senhora est

absolutamente certa – disse Noah. – Dê



nos o melhor que você puder, sr. Ames.

OAH NUNCAteria concordado com u

quarto de hotel chique para si. Afinal dcontas, ele planejava usar o cômodapenas para dormir, então os extra

seriam um desperdício, pelo menos nque dizia respeito a ele. Mas estava felipor conseguir um quarto melhor parKeely. Só Deus sabia em que tipo dugar ela vinha morando recentemente.

Além disso, um quarto maiosignificava mais espaço para eles s

dispersarem. Ele imaginava que a suítpudesse ter dois banheiros e talvez uugar extra para dormir. Se ele nã

desse de cara com Keely a cada cinc



segundos, poderia ter mais chances dmanter sua promessa de não fazer amocom ela.

Ames deu-lhes chaves novas e oconduziu até um elevador especial.

– Estou contente por você ter pedid

um quarto melhor – disse Keely quandeles entraram no elevador espelhadoUm solo suave de guitarra começou

ocar quando as portas de bronze sfecharam.

Noah riu.

– Tenho certeza de que ele não queridar o quarto para mim. Estes lugares ssão reservados para os figurões.

– E daí? Se eles são capazes d



estragar tudo e contratar uma camareirpsicopata, então podem compensar pobre rapaz que teve seus pertencedestruídos. Eu realmente lamento muitsobre isso, Noah. Você perdeu algumcoisa especial?

– Estou tentando me lembraexatamente do que eu trouxe. Acho qunão tinha nada tão importante assim. –

Noah estava com dificuldade para sconcentrar no incidente do vandalismsendo que havia assuntos mai

convincentes bem diante de si. Quandele encarou Keely no elevador, aparedes espelhadas lhe ofereceramuitas opções estimulantes.





espelhos. Ele era capaz de enxergá-lerguendo os braços acima da cabeça, sespreguiçando, virando desse e daqueleito enquanto os espelhos refletia

cada centímetro espetacular. Elcomeçou a ofegar.

– …se esqueça de entregar a ele disse Keely.

– Hein? O quê? – Noah sentiu se

rosto esquentar quando percebeu quinha perdido metade do que ela havi

acabado de dizer.

Ela sorriu. – A lista do que você tinha no quartoVocê precisa fazê-la o mais rápidopossível.



– Ah. Certo.Os olhos verdes dela começaram

brilhar. – Está gostando dos espelhos?Aparentemente todos os pensamento

de Noah estavam estampados na car

dele. – Estava me perguntando como ele

conseguem mantê-los tão limpos

mentiu. – Dá para ver que não há marcade sujeira.

– Agora que você mencionou, ele

são muito limpos mesmo. – Os olhodela dançaram. – Espelhos podem semuito divertidos. Já fez amor na frentde um?



– Não! – E de repente aquilo pareceser a única coisa que Noah desejavfazer.

– Que pena – disse ela. – Bem, ainddá tempo.

Tempo até demais, pensou Noahrincipalmente neste fim de semana.



Capítulo 5

A PULSAÇÃO de Keely acelerava e

expectativa quando ela pegou o cartãochave que Noah lhe entregou e deslizou na fechadura que abria aportas do elevador exclusivo para

cobertura do hotel. Momentos depoisela usou a mesma chave para as portaduplas que levavam até a suíte.

Passar o fim de semana em um quartde hotel com Noah parecia promissodesde o início. Agora que eles estaria

rodeados de luxo, ela estava mais d





sua água corrente. – Estou ferrado. – Ou sua água, de qualquer forma

Acho que tem mais coisa. – Havia uborbulhar diferente de água do outrado da porta em arco à frente. – Vamo

ver o que mais eles inventaram.Caminhando para a sala de estar d

suíte, Keely prendeu a respiração. Que

quer que tivesse criado aquelconfiguração, entendia muito bem comas fantasias funcionavam. Ela adorari

descrever o lugar para suas amigas. Eleficariam verdes de inveja.Automaticamente, sua formaçã

ornalística entrou em campo enquant



ela se recordava de detalhes para levapara casa. Em primeiro lugar, aparedes pareciam um penhasco rochosoTrês cachoeiras separadadesembocavam das rochas para sreunir num rio de verdade, modesto, qu

contornava o quarto e fluía através duma abertura para um terraço. Lá, elorrava até uma banheira d

hidromassagem cercada por grandepoltronas de vime e mesas de coquetelKeely estava sem palavras.

No interior, os decoradoreabandonaram a ideia de usar mobiliáriradicional. Uma rede de videira

salpicada de flores vermelhas e cor-de



rosa remetia a uma clareira na selvaMas era uma clareira com comodidadesAlmofadas de veludo de diversoamanhos e tons de verde estava

espalhadas em profusão sobre o chão dpedra lisa. Bancos de concreto da cor d

areia com montes de almofadas criavauma área de estar suspensa com vistpara o rio. Pedaços de troncos coberto

com lajes de pedra decoradas coconchas faziam o papel de mesa.

Para chegar ao quarto, Keely teria d

atravessar o rio numa passarela dbambu. O conceito era tão legal que elabraçou o próprio corpo de satisfaçãoO quarto provavelmente seria fantástic



ambém.Ela caminhou até a pequena ponte

passou por outra porta em arcochegando a um refúgio de tecidobrancos imaculados e romance. Havium cachepô branco com antúrio

vermelhos de cera, mas tirando isso quarto era tão virginal que pisava noimites da decadência. A enorme cam

de dossel estava coberta com teciddiáfano e cheia de travesseiros. Doidivãs superestofados, ambos com forr

branco, estavam diante das janelas quam do chão ao teto, reproduzindo mesma vista da sala de estar.

A elegância simples da configuraçã



era um contraste perfeito para acasalamento sensual de corpos quKeely havia planejado. A sedução ia seão doce neste quarto.

Através de outro arco, ela vislumbroum banheiro imenso que brilhava com

mármore branco e as lumináriadouradas. Ah, sim. Noah estava perdido

Falando nisso, onde ele estava

Talvez estivesse paralisado no meio dsala de estar, incapaz de acreditar noque via. Atravessando a ponte de novo

Keely encontrou a sala vaziaAparentemente ele tinha voltado acorredor por algum motivo.

– Noah? – chamou ela. – O que voc



está fazendo? – Tentando descobrir como est

parede de água funciona – berrou ele dvolta. – Você acha que temos dedesligá-la à noite? Estou procurando unterruptor, mas não consigo encontrar…

– Eu não acho que você precise spreocupar com um jeito de desligar. –Ela suprimia o riso enquanto se dirigi

de volta à entrada. Noah parecia tãadoravelmente sério. Permanecer em uugar daqueles com um homem qu

nunca tinha experimentado luxos serimuito divertido. Mas ela certamente sembraria do quão diferente eram a

preferências de ambos quando se tratav



de estilo de vida.Obviamente Noah estava com a test

enrugada de concentração enquantnspecionava as paredes à entrada

procurando a chave liga-desliga. – Fico tenso vendo toda essa águ

corrente e nenhum jeito de controlá-la –disse ele.

– Isso é porque você mora no deserto

– Keely também achava que qualquecoisa desenfreada no momento, a águou a luxúria, iria acabar por afetá-lo. –

Tenho certeza de que eles não vãoquerer ver a gente mexendo na cachoeir– falou ela. – E isso é só o começo. Seágua corrente o deixa tenso, espere at



ver o restante. Venha. – Bem, está certo. – Noah caminho

em direção à porta em arco. – Mas eainda me sentiria melhor se soubesscomo controlar… – Ele arregalou oolhos ao primeiro vislumbre do interio

da suíte. – Ah… meu… Deus.Keely ficou parada com um sorris

bobo enquanto o olhar assustado d

Noah passeava das cachoeiras para riacho e depois para a parede de vidrcom vista para o terraço, com su

exótica banheira de hidromassagemAlém do terraço, dava para ver os hotéisupercoloridos ao longo da Las VegaStrip e a serra imponente que ladeava



cidade. De dia, a vista ermpressionante. À noite, era impossíve

de ser descrita.E eles só estavam ali porque Keel

nterferira. Ela estava um tantorgulhosa de si.

– Um pouquinho melhor do que suvista para o estacionamento, não acha?

Ele obviamente estava chocad

enquanto inspecionava o quartnovamente, a atenção se demorando nvariedade de almofadas e na passarel

que levava até o quarto.Keely estava adorando observaNoah, um vaqueiro do Arizona tãdeliciosamente deslocado no cenári



ropical. Mas assim que se livrasse dsuas roupas, ele se encaixaria melhorpelo menos durante o fim de semanaHavia um corpo lindo de morrer sob oeans desgastados e a camisa d

cambraia desbotada, e logo ele seri

odo dela por direito. Aquela suítnacreditável iria assentar a vitória d

Keely. Um cowboy no paraíso. O qu

mais uma garota poderia pedir? – Imagino que o quarto seja lá dentr

– disse ele.

Oh, sim. – Sim. É um estilo diferente destsala, mas mesmo assim é maravilhoso. Eo banheiro também é incrível, pelo qu



pude ver. Não cheguei a entrar nquarto.

– E é… só isso?Ela riu, incrédula. – Não é o suficiente? – Não me interprete mal. Eu nunca v

um lugar como este. Estou extasiadoMas de alguma forma pensei que fosshaver mais… espaço.

– Os cômodos são enormes. – Eu me refiro a mais quartos. – Ah. – Agora ela entendia. Quant

mais quartos, menos tentação. Ah, nossaque droga. – Desculpe, mas parece quemos uma entrada, uma sala, um quart

e um banheiro. E armários. Ah, e u



erraço. Noah olhou para o terraço. Keel

praticamente conseguia imaginar aengrenagens girando na cabeça delenquanto ele tentava concluir se elpoderia dormir lá, o lugar mais afastad

possível do quarto que Noah poderiesperar conseguir ainda estando dentrda suíte. Ela odiaria lhe dizer isso, ma

não seria afastado o suficiente.Finalmente ele olhou para ela. – Você gostou?

– Está brincando? – Ela estendeu amãos e rodopiou no piso de pedra lisa. –Eu amei!

Ele sorriu, embora ainda parecess



um pouco tenso. – Bem, que bom. Isso é bom. – Você não gostou? – Eu… – Ele tirou o chapéu e o bate

na coxa. Em seguida passou a mão pelocabelos, afastando-os da testa. – Nã

sei. É tão diferente. Não tem sofá, necadeiras, nem mesa de café, neabajures. E onde está a TV?

Se Keely tinha alguma coisa a dizesobre isso, é que ela não iria assistir Tno fim de semana, mas Noah estava tã

nquieto que ela resolveu procurar umpara ele. Se assistir a uma partidesportiva servisse para aliviar ansiedade dele, então ela era totalment



a favor da localização do aparelho delevisão. – Aposto que há uma em algum lugar

– Keely imaginava que ficassescondida, mas devia haver um controlremoto de algum tipo em algum lugar

Passeando pela sala, ela olhou ao redoe finalmente encontrou um controlremoto numa borda da rocha. – Aqu

está. “Centro de Entretenimento” – leela na lista pregada ao controle remotoQuando apertou um botão, motore

começaram a zunir enquanto um pedaçda parede se abria, revelando uma telgigante.

Noah balançou a cabeça.



– Incrível. – Quer que eu ligue? – Ela achou

botão para ligar. – Não, tudo bem. – Vamos confirmar se est

funcionando. – Apertando um botão, el

chegou à tela de menu. Ah. Vídeoadultos no canal 14. Isso valeria a penconferir. Ela não queria que Noa

ficasse confortável demais.Ela apertou os números um e quatr

no teclado numérico. Um sistema de so

ncrível encheu a sala com uma músicsedutora. Safadinha! Atrevida! Se

imites! piscou na tela. – Keely, não…



– Só estou testando o sistema. – Vamos, desligue isso. – El

avançou para ela. – Só um segundo. – Quando a prévi

do filme começou, ela segurava controle remoto junto às costas.

– Dê aqui. – Ele contornou o corpdela.

– Ainda não. – Ela dançava pela sala

se afastando dele. – Agora, você sabe que nã

precisamos ver isso. – Ele tentou pega

o controle remoto de novo.Keely girou para sair do alcance dele – Só uma prévia, está bem? – El

conseguiu dar uma espiada na tela. Uau



As pessoas estavam enormes. Aquelmagem imensa de algum modntensificava a nudez. Ela não achav

que um dia veria um filme adulto numTV de tela grande. E a música erncrível. Devia haver algum alto-falant

disfarçado nas paredes de pedra. Noah parecia um pouco desesperado. – Olha, eu não quero me engalfinha

com você por causa disso. – Que pena. Poderia ser divertido.

Ela notou que Noah também mantinha

olhar na tela, e suas tentativas de tomao controle remoto dela começaram enfraquecer.

– Simplesmente desligue isso, est



bem? – implorou ele. – Assim que acabar esta parte.

Quando a mulher se ajoelhou e abriucalça do homem em óbvia preparaçãpara o sexo oral, a câmera saproximou. O pênis do sujeit

praticamente encheu a tela. – Ah, estvendo isto? Aposto um caixa drosquinhas que um homem dirigiu est

vídeo. Dá para saber porque um diretodo sexo masculino sempre se concentrna felação, ao passo que a mulher…

– Keely, pelo amor de Deus! – É verdade! Se você assistiuvídeos suficientes destes, deveria tesacado isso!



– Bem, eu não assisti, está bemSaguaro Junction não é exatamentespecializada em locadoras de filmeadultos!

– Então você devia estar feliz peloportunidade de assistir a alguns – diss

ela com doçura. – Opa, isso é uelefone tocando em algum lugar? – Com certeza é, e aposto que

Brandon. Deus, eu deveria encontrá-làs… – Ele olhou para o relógio. – Hdez minutos. Íamos experimentar o

smokings. – Noah esquadrinhou a árefreneticamente. – Está vendo algumcoisa nesta selva que se pareça com uelefone, ou devo atender esta flor aqui



daí que o toque está vindo. – Tenho certeza de que é uma flor. –

Ela afastou as pétalas e não viu nadalém da rocha vulcânica atrás delas.

– Isso é ridículo. Não podemos nemesmo atender o…

– Oh! – Com uma inspiração súbitaKeely olhou para o controle remoto esua mão. – Tem um botão aqui dizendo

Fax/telefone. Vamos ver o que acontecse eu apertá-lo.

Noah arregalou os olhos, em pânico.

– Não! Pode ser um telefone corecurso de vídeo ou algo assim. – Bem, então pegue. – Ela entregou

controle remoto a ele. – Você aperta



estes botõezinhos aqui enquanto saio dsala.

– E para onde você vai? – quis sabeele, ficando ainda mais agitado.

– Para o quarto. – Keely piscou parele. – Talvez eu vista algo mai

confortável. – Mas você não tem nenhuma outr

roupa aqui! – Noah parecia muit

preocupado.Keely olhou para trás. – Eu sei. – Então cruzou a passarel

com sua melhor reboladinha sedutoraPobre Noah. Quando ela resolvessagir, ele nunca saberia o que oatropelou.



COM AS mãos trêmulas, Noah desligouTV de tela grande, finalmentdesaparecendo com as imagens eróticaque quase o impulsionaram a fazer algdo qual se arrependeria. Olhandnervosamente em direção ao quarto, co

medo do que Keely poderia estafazendo lá, ele apertou o botão para elefone. Mais uma vez os motore

zumbiram quando a parede de rocha sabriu e uma prateleira deslizou parfora, exibindo um aparelho de fax e u

elefone sem fio.Colocando o controle remoto nprateleira, Noah pegou o telefone sefio e atendeu.



– Alô? – Noah! – Brandon soou aliviado. – Olha, sinto muito por não te

aparecido. Houve um… – Fiquei sabendo. Telefonei para

seu quarto e não encontrei, então eu e o

caras resolvemos subir porque vocnunca se atrasa. Foi quando encontramoo quarto cercado por aquelas fita

amarelas de cena do crime. Caraficamos loucos, e quando finalmentencontramos o gerente, Ames, ele no

contou sobre o ocorrido. Eu remarqueiprova dos smokings para daqui a meihora. Você vai poder ir?

– Claro. Posso descer agora se voc



quiser. – Vai haver um pessoal de outro

casamento na loja de aluguel de roupaagora, mas podemos ir tomar umcerveja se você quiser. Ou entãpodemos subir e ver seu quarto novo. É

bacana? – É legal. – Noah não queri

descrevê-lo porque seus amigo

apareceriam num piscar de olhos parverificar. – O de sempre.

– Deve ter pelo menos uma banheir

de hidromassagem ou coisa assimcerto? – Sim, tem. – Noah pegou o control

remoto para descobrir o que mais el



controlava além da TV e do gabinete dfax e telefone.

– Onde fica? No quarto? Nossa suítde lua de mel tem uma banheira dhidromassagem no quarto.

– Hum, é no terraço.

– Terraço? Caramba, meu filho, nónem sequer temos um terraço, e muitmenos um grande o suficiente para cabe

uma banheira de hidromassagem. Comé a vista do seu quarto?

– Hum, você sabe… A cidade, a

montanhas, essas coisas. – Preciso ver isso. Qual é o númerdo quarto?

– Bem, não sei se você pode subi



simplesmente. Há um elevador especia– Em meio à agitação, o polegar dNoah apertou o um dos botões dcontrole remoto. Outro painel da rochdeslizou, revelando um bar totalmentabastecido diante de um vidr

espelhado. – Um elevador especial?

choramingou Brandon. – Caramba, voc

está na cobertura, não é? Estamochegando!

Noah tentou fechar o painel sobre

bar e acionou outro botão, o qual ativoo sistema de iluminação. – Escuta, não é melhor eu encontra

você naquele bar que tem as ave



ropicais? – disse ele rapidamente, acores que banhavam o quarto mudandde tons frios de azul para verde, entãroxo, e finalmente para um vermelhmuito sexy.

– Você não gosta de bares com

pássaros tropicais – disse Brandon. – Jme disse isso.

– Mas acho que devemos ir mesm

assim, só pela experiência. – As luzepulsavam e brilhavam conforme faziaseu ciclo. Luzes de uma orgia, Noah s

conseguia pensar nisso enquanto aobservava. – Podemos pedir udaqueles drinques com guardachuvinhas – disse ele a Brandon. – Esto



com vontade de tomar um drinque coguarda-chuvinha.

– Não, não está. – Brandon fez umpausa, deixando o silêncio se prolongaentre eles. – Por que você não quer qua gente suba para ver o quarto

camarada? – Você está certo, vocês devem vê-lo

– retrucou Noah imediatamente. Ele nã

podia arriscar ferir os sentimentos dseus amigos. – Vocês precisam subir ever este quarto. Na verdade, talve

devêssemos trocar de quarto, você e euAfinal, você é o noivo. – Você estava com medo de eu fica

com ciúmes porque seu quarto é mai



egal do que o meu, não é? – Bem… – Era o melhor pretexto d

odos. – Não se preocupe com isso

Agradeço a oferta, mas não quero fazesso. Jenny me disse que adora a idei

de ter uma banheira de hidromassageno quarto, assim podemos entrar nus brincar por lá. Já estou com ess

magem na minha mente e realmentestou ansioso por isso.

– Aposto que sim. – E graças

Brandon, agora Noah tinha uma imageem sua mente: ele brincando com Keelna banheira de hidromassagem.

– Mas, eu não acho que ela se sentiri



gualmente à vontade com uma banheirde hidromassagem no terraço. Ela meio tímida com isso, essa coisa dficar nua ao ar livre e tal.

Keely não era nem um pouco tímidapensou Noah. Ela estaria disposta

fazer amor naquela sacada. Agora, sele ao menos pudesse esquecer quedurante os próximos três dias, el

estaria no ponto. Mas não achava quesqueceria, exceto se tivesse umamnésia.

– Além disso – falou Brandon –, vocganhou esse quarto por causa de tudque passou. Você vai comprar roupanovas aqui, ou vai querer que a gent



empreste alguma coisa? Eu e Clinusamos quase o seu tamanho.

– Odeio comprar roupas. – Então simplesmente pegue

reembolso e espere até a volta parcasa. Vamos levar alguma coisa par

você quando subirmos. Agora, comchegamos aí?

– Não tenho certeza. Você pode entra

no elevador, mas vai precisar da chavdo quarto para abrir a porta e. Eu… ahespere um minuto. Talvez eu saiba como

fazer isso. – Noah olhou para o controlremoto e encontrou um botão que dizi“elevador”. – Pegue o elevadoexecutivo. Quando você chegar





– Ótimo. Tchau. – Noah desligou elefone e se dirigiu rapidamente para

quarto. – Keely? Keely, os caras estãsubindo. Precisamos descobrir o qufazer.

Ela não estava no quarto, mas

vestido e a calcinha estavam. Ela haviogado as peças aos pés da cama branc

como se fossem flâmulas de advertência

Noah parou subitamente. – Keely? – Estou aqui. Estava a fim de toma

um banho. – Oh. – Noah olhou cautelosamentem direção ao banheiro. Um perfumparadisíaco veio de lá, e ele ouviu



barulho suave de água espirrandoembora não conseguisse enxergar o questava acontecendo, graças a Deus. Maconseguia imaginá-la se refestelandnum banho de espuma, e a espumescondendo a pele dourada apena

parcialmente, os seios balançando nsuperfície da água. Talvez a imaginaçãofosse mais sedutora do que realment

vê-la na banheira, mas ele não arriscariolhar para a cena.

– Então seus amigos estão chegand

aqui na suíte? – Sim. – Ele tentava não soar tãapavorado quanto se sentia. – Daquialguns minutos.



– Não tem problema. – Mais barulhde água, como se estivesse escoandpelo ralo. – Vou me esconder noarmário.

– Nua? – Ele não sabia por que issfazia diferença, mas a ideia de ter Keel

nua se escondendo no armário era devezes mais angustiante do que se elestivesse vestida.

Ela riu e apareceu à porta, enroladnuma grande toalha branca, o cabelpreso em um coque frouxo.

– Nua no armário. Agora, isso criuma imagem mental daquelas, não é?Ele engoliu em seco. Ela ajeitou

oalha em volta de si e enfiou a pontinh



entre os seios. Um movimento, fossdele ou dela, e o tecido fofo cairia aopés de Keely.

– Há dois roupões naquele armáriodisse ela. – Eu verifiquei.

– Vou pegar um para você! – Noa

quase tropeçou em sua ânsia de chegaao armário. É claro que a porta dcorrer era espelhada, e a cama estav

perfeitamente refletida nela. Claro.Ele tirou o roupão do cabide, fazend

chacoalhar todos os cabides em meio

pressa de cobrir Keely. Então se virou. – Obrigada – disse ela, e deixouoalha cair.

Deus do céu. Noah agarrou o roupão



entou se lembrar de como respirar. Nãera surpresa nenhuma as pessoas smostrarem dispostas a pagar por uvislumbre de tamanha beleza. Mulherecom um corpo como o dela tinhaderrubado impérios, então talvez po

sso ele pudesse ser perdoado caso nãconseguisse parar de olhar.

A atmosfera de fantasia na sala d

estar provavelmente o estava afetandoQuando Noah olhou para Keelycomeçou a devanear em pensamento

estranhos: Keely fazendo amor com sol, permitindo que ele lhe beijasse pele até que seu corpo estivessdourado e polvilhado com sardas



Pensava nela deitada sob o sol, sendambida por línguas de fogo, até fica

molhada e ávida.Ela devia ser facilmente estimuláve

Noah sabia disso por causa da reaçãdela no início desta tarde, e pel

maneira ofegante como ela estavrespirando agora. Seus mamiloenrijeceram e escureceram, convidando

o se demorar na admiração daqueleseios fartos. Os quais ele havia tocadhá não muito tempo, mas que não tiver

a oportunidade de provar.Agora ele poderia fazê-lo. Agora elpoderia se ajoelhar diante dela e beijaa pele macia da barriga. Poderi



explorar mais abaixo, entreabrindo ocachos castanhos com a língua atchegar… ao paraíso. E então ele ouvirio grito de relaxamento, um som que elsó tinha imaginado em seus sonhos. Daria buscar o próprio alívio para

pressão intensa e angustiante que crescimplacavelmente dentro de si. – O roupão? – perguntou Keely

baixinho. Noah olhou para o roupão, depois d

volta para ela. Se ele não ativasse a

portas do elevador, seus amigos nãoconseguiriam subir. Ele e Keelpoderiam ficar totalmentecompletamente a sós pelo tempo qu







Capítulo 6

DEPOIS QUE Noah saiu do quarto

aparentemente em estado de choqueKeely recolheu suas roupas, daí pegoubolsa e a sacola da farmácia antes dentrar no armário. Sentada no chão, el

fechou a porta, encostou-se na parede fechou os olhos. Um sorriso surgiu esua boca. Que momento grandios

aquele.Ela não havia planejado deixar

oalha cair, mas o tecido começou

escorregar quando Noah se virou par



pegar um roupão do armário. Mas evez de se atrapalhar com a toalha comuma virgem constrangida, Keelysoltou.

O impulso acabou por se tornar maieficaz do que a inspiração. Embora el

não estivesse disposta a deixar Noagnorar seus compromissos para com

casamento, ela não se importaria d

fazê-lo pensar nela enquanto elestivesse ocupado. Ele certamentpensaria nela agora.

Tomar um banho também tinha sidoum impulso, mas uma vez que ela viu enorme banheira, olhou para seuoelhos um pouco encardidos e resolve



se render um pouco enquanto Noaatendia seu telefonema. Sim, no final dacontas todos os seus impulsos a estavaevando na direção certa.

Vasculhando a sacolinha da farmáciaKeely pegou seu hidratante d

framboesa, bombeou o êmbolo e enchea palma da mão com um pouco de loçãcremosa. Não havia razão par

desperdiçar o tempo presa ali.Vozes masculinas empolgadas se

nfiltraram em seu pequeno refúgio. O

amigos de Noah tinham chegado obviamente estavam impressionadocom a configuração do apartamento. Elouvia o frenesi enquanto passav



hidratante nas pernas. Deus, como elamava aquele perfume, e ele parecintensificado pelo ambiente confinado. – Devíamos fazer a despedida d

solteiro aqui, pessoal! – disse um doamigos de Noah. – Pressinto uma orgi

chegando. – Você sempre pressente uma orgi

chegando – respondeu outro. – Mas iss

não vai funcionar, Clint, velho amigo. – Por que não? É perfeito.

decadente. É…

– E de onde viria a diversãoEinstein?Keely imaginava que a ideia d

“diversão” deles envolvia mulhere



vestindo quase nada e dançandaudaciosamente em benefício deles. Elpôs mais um bocado de hidratante nmão em concha.

– Poderíamos importar a diversãonão é? – disse o rapaz que, ao qu

parece, se chamava Clint. – Estamos eLas Vegas! Mulheres, mulheresmulheres!

Logo a conversa se transformou nuamontoado de sugestões contrassugestões. Keely puxou um p

para o seu colo e esfregou hidratante nsola e entre os dedos. Ela adorava usasandálias no verão, mas precisavhidratar os pés todos os dias par



mantê-los lisos, além disso, sempre ia pedicure. Ela era capaz de imaginar que seu pai rancheiro pensaria de suextravagância.

Enquanto passava o creme, elentava adivinhar quantos homen

estariam lá fora, além Noah. Finalmentdentificou três. Um era Brandon,

noivo. O outro era Clint, e parecia ser

dono das ideias, e havia um terceirchamado Greg, que soava como brincalhão do grupo.

– Eu não me importo se vocêquiserem usar o lugar – disse Noah pofim –, mas, pessoalmente, acho queremos um monte de problemas par



razer a diversão.Keely se perguntava o que Noah fari

se ela saísse do armário e se oferecesspara cuidar disso para os meninosProvavelmente ele teria um ataqucardíaco. No entanto, a ideia lhe soav

divertida. Noah era um alvo fácil parsituações como essa. Ela teria de tecuidado para não exagerar só porque er

ão fácil deixá-lo com as calças na mãoiteralmente. Ela passou hidratante n

outro pé.

– Noah está certo – disse Brandon dsala de estar. Ele parecia ser organizador da coisa toda. – Talvepossamos simplesmente voltar aqui par



curtir mais tarde e beber todas.Agora isso poderia ser um verdadeir

obstáculo para os planos de Keely. Else perguntava se Noah intercederia paracabar com a ideia. Afinal, ela haviacabado de lhe dar um vislumbr

dramático do que ele poderia ansiar umvez que estivessem a sós esta noite.

– Tudo bem, acho – disse Noah.

Keely fez uma careta. Ele devia estaendo mais um ataque de consciência

desejava algumas garantias embutida

evitar agir por impulso. CorrompeNoah não ia ser tão fácil como elpensava.

Ela desamarrou o roupão e tirou o



braços das mangas para poder passacreme na parte superior do corpoEnquanto massageava os seios, Keelpensava nas mãos calejadas de Noahacariciando. Ela estava ansiosa parrepetir tal experiência.

– Então vamos planejar voltar para c– disse Brandon. – Vamos começar noite naquela boate de strip-tease qu

escolhemos e depois voltar para o hoteAh, aqui estão as roupas que eu e Clinrouxemos para você, Noah. Dois pare

de calças jeans e três camisas. – Vocês têm certeza de que não vãoprecisar delas? – perguntou Noah.

Keely abarcou os seios e fechou o



olhos. Queria ouvir a voz delmurmurando ao seu ouvido. Logo. Elria descobrir um jeito de se livrar do

amigos dele esta noite. – Eu sempre acabo trazendo roupa

demais – falou Clint. – Além disso

Sharon e eu vamos curtir aquela praia dágua salgada. Comprei alguns calçõede banho e…

– Calções? Até parece. – Greg riu.Você comprou sunguinhas, rapaz. Vocêestá totalmente inserido no estilo d

vida de Vegas!Clint riu. – Por que não? Diabo, posso usa

aquelas roupas de cowboy a qualque



hora. Neste fim de semana serei um ratde praia.

Pensando no assunto, Keely não smportaria de ver Noah usando roupa d

banho. Talvez ela incluísse um momentoem seus planos noturnos para adquiri

as. – E você dá um belo rato de praia

velho amigo – disse Brandon.

Escutem, precisamos ir à loja que alugos smokings.

– Tenho que lhe dar crédito, Brandon

por preparar a festa em um hotel de LaVegas – disse Clint. – Loja para alugaos smokings, loja de noivas, floristacapela e sala de recepção, tudo n



mesmo prédio. Quando Sharon e eu nocasamos, ficamos correndo de um ladpara o outro.

– Eu me lembro – disse Brandon.Eu corri com vocês, e o casamento dGreg e de Tina foi tão complicad

quanto. – Nem me fale – disse Greg. – Tudo bem, pessoal. Temos que ir –

falou Brandon novamente, soando upouco mais impaciente.

– Não podemos ver o quarto e

banheiro antes? – perguntou Greg. – Só se formos rápidos – queixou-sBrandon. Passos soaram na passarela dbambu. – Eu adoraria saber o preço d



diária deste quarto.O armário estava ficando um pouc

quente, pensou Keely. Ou talvez elestivesse aquecendo o espaço com seupensamentos luxuriosos com Noausando roupa de banho.

– Eles não cobram para esse tipo dquarto – disse Greg, o som de sua voz saproximando. – Os caras que ficam aqu

são os que voam em um jatinhoparticulares e deixam uma grana namesas dos cassinos. Algo com o qua

vocês bobalhões só podem sonhar. – Desculpe-me? – disse Clint. – Eme saí muito bem no cassino ontem noite.



– Ah, você foi incrível – retrucoGreg. – Aquele balde de moedacertamente impressionou e mim e a TinaA qualquer momento eles vão estender apete vermelho para um grand

gastador como você.

– Pelo menos eu tinha um balde dmoedas enquanto certo cowboy tinha umonte de nada em seu balde – diss

Clint.Keely resolveu não vestir o roupã

outra vez, com medo de começar a suar

Ela apoiou as costas nuas contraparede lisa e fresca. Ah, assim estavmelhor.

– Uau, venham ver este quarto



chamou Brandon. – Até o cheiro dele gostoso. Tem cheiro de framboesa.

Keely sufocou uma risadinha. – E o crime de tudo isso é que Noa

está sozinho neste lugar – lamentoGreg. – Ei, Noah, talvez você devess

dar uma volta esta noite para ver se halguém que valha a pena trazer para cno fim de semana.

Sentando-se mais ereta, Keely ouviuresposta de Noah.

– Acho que não – falou ele.

Ela relaxou contra a parede. – O que você quer dizer com Ach

que não? – protestou Clint. – Isto aquiLas Vegas, cowboy. Mulheres de La



Vegas. Você é o único de nós que estáivre para experimentar. Estávamo

contando com você para representar grupo, assim a gente pode ter algumemoção de segunda mão.

– Acho que você vai ter que arranja

suas emoções em outro lugar – dissoah. – Eu não estou no clima. Mentiroso, mentiroso, suas calça

estão pegando fogo, cantarolou Keelbaixinho para si.

– Como você pode não estar n

clima? – questionou Greg. – Este lugaclama por um interlúdio quente com umgatinha temporária.

– Sim – acrescentou Clint –, e voc



não exatamente evitou esse tipo dexperiência quando estava no circuito drodeios.

Keely piscou. Noah teve interlúdiosexuais no circuito de rodeio? Isso nãse encaixava em nada ao estilo dele

Embora a ideia de saber que ele estevcom outra mulher deixasse Keely verdde inveja, ela estava morrendo d

vontade de saber os detalhes. – Sim, eu me lembro de cert

senhorita em Cheyenne – começo

Brandon. – Você dois ficaramescondidos naquele quarto de hotel popelo menos 48 horas. E também tevaquela garota em San Antone, qu



participava da prova dos tambores. E nRodeio de Pendleton você…

– Não importa – disse Noah, soandmuito tenso. – Não há motivos pardesenterrar histórias antigas.

– Mas que coisa. – Greg suspirou.

Obviamente nosso amigo Noah estficando velho.

– Não estou! Eu só…

– Os fatos falam por si só – continuoGreg. – Precisamos de um minuto dsilêncio, rapazes, para o falecido

grande Noah Garfield. O cara está eLas Vegas e não consegue dar no courmais.

– Talvez ele ainda não esteja morto –



disse Brandon. – Talvez supermanência nesse fosse de paixão vnspirá-lo a recuperar sua antiga glória. – Deus, acho que sim, não é?

concordou Greg. – Veja só esta cama. Éum crime dormir sozinho nesta cama. E

em frente a esta cama você tem espelhonas portas dos armários. – Ele suspirode novo. – Já fiz sexo com um espelh

uma vez. Foi ótimo. – Você fez sexo com um espelho? O

velho Gregster está falando d

autossatisfação? – perguntou Clinrindo. – Não, eu fiz sexo com uma mulher n

frente de um espelho, cérebro d



galinha. E não, eu não estava com Tinna época, então eu agradeceria smantivéssemos esta conversa entre nós.

– Sempre – disse Brandon.Escutem, façam o passeio pelo banheire depois vamos embora. Já estamos e

cima da hora. – Uau. – A voz de Clint ecoou u

pouco no banheiro azulejado. – Est

banheira é grande o suficiente parcaber seis coelhinhas da Playboy. Evejam só isso! Restos de sabão n

banheira! Noah, você acabou de tomaum banho de espuma?Keely colocou a mão sobre a boca

Tinha se esquecido de que algué



poderia perceber. – Um banho de espuma? – questiono

Greg. – Noah Garfield? Preciso vesso. Meu Deus. Parece que alguéomou um banho de espuma. Pensand

bem, havia uma toalha no chão d

quarto. As evidência provam que banho de espuma realmente aconteceu. Eos ocupantes desta suíte são Noa

Garfield e… bem, ninguém, de modque o dedo acusador aponta para vocêvelho amigo.

– Com certeza foi Noah – dissBrandon, rindo. – Não é de se admiraque ele tenha se negado a nos recebeaqui, camarada. Você escondeu seu



patinho de borracha? Eu não o vejo eugar nenhum.

As risadas ficaram mais altas e ocomentários, mais grosseiros.

Finalmente a voz de Noah subiacima do burburinho.

– Vocês bobalhões deviamexperimentar um bom banho de banheirde vez em quando – disse ele. –

Desanuvia a mente. – Deixa suas partes íntima

enrugadas, isso sim! – brincou Greg.

Talvez seja esse seu problema, filhoMuitos banhos de espuma. Banhos despuma só compensam quando você estacompanhado. Não consigo ve





Keely se esforçava, mas o roupãestava irremediavelmente embolado.

– As camisas estão em cabides falou Brandon. – Eu posso…

– Tudo bem, mas deixe que eu faça disse Noah.

Keely se recostou contra a parede darmário com alívio.

– Jesus. Você sempre foi um mandão

do caramba – disse Brandon. – Aqui. – Obrigado. Agradeço pel

empréstimo das roupas.

Keely se manteve imóvel enquantoporta do armário era abertparcialmente. Ela se flagrou olhandpara a virilha de Noah quando el





ntegridade do espelho. – Rapaz, aquele cheiro de framboes

está bem forte – disse Clint. – Eledevem ter pendurado um daquelesachês no armário.

– Provavelmente – disse Noah.

Vamos, hora de ir.Keely aguardou até que não houvess

nada além de silêncio lá fora antes d

deslizar a porta do armário e sairdeixando o roupão amontoado no chãoSorrindo, ela se levantou e s

espreguiçou, se perguntando o tempodo em que Noah estaria pensandagora. Em mulheres nuas em armáriosprovavelmente. Era ótimo sentir o a





almofadas espalhadas por todos ougares. No entanto, Keely precisava d

mais algumas munições. Originalmenteela havia planejado uma viagem rápidao seu hotel para pegar o restante dsuas roupas, mas elas não eram ousada

o suficiente para o que Keely tinha emente. Este hotel, sem dúvida, teriojas perfeitas para a ocasião, e el

ambém poderia aproveitar parcomprar a roupa de banho para NoahMas primeiro precisava descobrir s

Noah tinha se lembrado de deixar umchave para ela.Eles mal tiveram tempo para discuti

onde ele iria colocar a chave extra. E



considerando a condição dele depoique ela deixou cair a toalha, Noacertamente perdera a capacidade de sconcentrar em tais problemas. Mas elesperava que ele tivesse pensado nissantes de sair.

Dez minutos depois, Keely estavperto das portas de correr, admirando oerraço e se abanando distraidament

com o envelope vazio da chave-cartãoA chave não estava em lugar nenhumNoah provavelmente pegara os doi

cartões sem pensar. Ou talvez até tivesspensado, mas tivesse rejeitado a ideide ver Keely se aventurando sozinha. Dqualquer maneira, ela não tinha



ntenção de permitir que a falta de umchave a detivesse. Teria dsimplesmente sair para tentar encontráo.

Até poder sair para fazer comprasKeely teria que se contentar com

vestido que possuía, mas ansiava poroupas íntimas limpas após aquelbanho agradável. Então resolveu lavar

calcinha e secá-la com o secador dcabelo. O sutiã poderia ser devidamentgnorado. Afinal, ela estava em La

Vegas, conforme amigos de Noah tinhaapontado mais de uma vez.Ela retocou a maquiagem co

acessórios que guardava na bolsa, vesti



a calcinha ligeiramente úmida e pôs vestido. Em seguida soltou os cabelos penteou os fios com os dedos. Era horde encontrar o Romeu do circuito drodeios.

ELA HAVIA acabado nua no armáriopensava Noah enquanto estava na lojde aluguéis de smoking e abotoava colete de seu traje de padrinho. Nmomento só conseguia pensar no corpde Keely. Ele devia ter adivinhado quela estaria passando seu hidratante d

framboesa lá dentro.Quando Noah abriu a porta d

armário, fora atingido por um golp

duplo: uma Keely nua e o perfum



rresistível de framboesas. Agora comconseguira fechar a porta e sair dquarto ostentando uma postura sã, elnunca saberia. Ele ainda conseguienxergá-la ali, no interior escuro darmário, sorrindo para ele e abanand

os dedinhos em saudação.Ela era uma mulher diabólica. E el

queria tentá-lo tal como tentara outro

antes dele, mas não iria funcionar, orbolas. Noah iria encontrar forças ealgum lugar para resistir e demonstra

que pelo menos um homem a valorizavpara algo além do sexo. Ele iria mostraa Keely que existia outro caminho a somar e que seu corpo espetacular nã



precisava ditar seu futuro.Mas teria de ser cuidadoso. Quas

desabara quando Keely deixara a toalhcair. Se ele fosse ser completamenthonesto consigo, ela teria sido a pessoa dar um basta na situação, não ele. S

ela tivesse lhe oferecido o menoncentivo, ele teria abortado o plano d

sair com os amigos e se jogaria no

braços dela. Noah sabia disso desconfiava de que ela tambésoubesse.

E aquele maldito hidratante dframboesa não ajudava em nada tambémEle não podia dizer a Keely para nãusá-lo, afinal ela gostava do tal creme. E



ele não gostaria de ser responsávepelos danos do ar seco àquela pelmacia. Aquela pele acetinada, douradaevemente sardenta… – Ei, Garfield! – Brandon bateu e

suas costas. – Só mais dois botões e est

colete ficará no ponto. Me acompanhecara. Botão, buraco. É isso aí. Acho quagora você sacou.

Noah sentiu o pescoço esquentar dvergonha. Não sabia dizer quanto tempinha passado de pé ali encarando

vazio. – Um sujeito não pode ter umomento para pensar um pouco? questionou. – Casamentos são sagrados



Tenho muito no que pensar.Brandon riu. – Esta fala deveria ser minha. D

qualquer maneira, você vai ter muitempo para pensar depois, quand

estivermos com uma cerveja em nossa

mãos. Agora precisamos descobrir sseu terno serve. Aqui está o paletó.

Noah enfiou os braços no paletó qu

Brandon estendia para ele. – Por que todo mundo sempre s

emperiquita tanto para casamentos? –

perguntou. – Porque o visual deixa as mulherecom tesão – respondeu Greg enquantajustava a gola de seu paletó. – Certo



Brandon? – Assim dizem. – É verdade. – Clint verificou se

reflexo no espelho de três faces. – Agarotas não conseguem resistir a usujeito com fraque e gravata.

– Se estão dizendo. Todos vocêpoderiam passar por cafajestes dcidade, se é isso que estão querendo.

Noah sorriu enquanto observava seurês amigos caminhando pela cômod

com suas melhores roupas alugadas

Olhando para eles agora, ninguém dirique Clint e Brandon eram dois domelhores do país na categoria dmontaria sem sela, e que Greg era capa



de laçar e amarrar um boi mais rápiddo que quase qualquer um no circuito.

Clint e Brandon eram como irmãomas nunca passariam por irmãobiológicos. Clint era alto e loiro, Brandon era baixo e tinha cabelo

escuros. Greg, um ruivo sardento, tinhdesenvolvido uma ligeira barriga dcerveja agora que chegara aos trint

anos, mas era forte como um touro. – Acho que eu pareço um grand

ogador de cassino – disse Greg

murchando a barriga. – Talvez este trajconvença alguém a me dar uma suíte nseu andar, Noah.

– Isso vindo de um cara que destruiu



máquina de caça-níqueis – disse Clint.Imediatamente Greg começou discuti

a possibilidade de usar um sistema parogar nas máquinas. Noah tentou s

concentrar na conversa, mas a mençãde Greg à suíte o tirara do prumo. Mai

uma vez, ele só conseguia pensar eKeely.

Ele conseguia até mesmo sentir

cheiro de framboesas. Incrível como uperfume era capaz de impregnar desseito, mesmo quando a fonte era…

Espere um minuto. Ele se virou paraporta da loja de smokings e teve certezde que Keely acabara de entrar ali.

Ela não olhou para ele. Seu coraçã



acelerou quando Noah se perguntou que ela estaria fazendo. Se tivessentenção de acabar com o disfarce, ela eria abordado diretamente

cumprimentado. Em vez disso, ela ficovagando pela loja, olhando as peças

enquanto seus três amigos observavam, boquiabertos.

Noah não podia culpá-los. Com se

cabelo desalinhado e o vestido curtsedutor, ela estava de parar o trânsito.

O funcionário correu até ela.

– Posso ajudar em alguma coisa?Ela disparou seu sorriso de altpotência para ele.

– Estou com umas ideias…



Noah apostava seu rancho que estavmesmo.

O funcionário concordou alegremente – Quando é a ocasião feliz?Keely deu uma olhadela ligeira par

oah.

– Em breve. – Então sua atenção svoltou a Noah com mais deliberação.E, sabe, aquele ali está bem parecid

com o que eu tinha em mente. Noah se obrigou a respira

normalmente quando ela se aproximou

Ele não precisou olhar para saber quseus amigos estavam observandatentamente.

Os olhos verdes detinham aquel



fagulha diabólica que era pura Keely. – Muito bom – disse ela

nspecionando-o rapidamente. – Serque você poderia dar uma voltinha, pofavor, para que eu possa ver como ficatrás?

Noah não tinha muita escolha. Elgirou.

– Sim – murmurou ela. – Exatament

o que estou procurando.Ele a encarou de novo, esperanços

de que seu rosto vermelho nã

contrastasse muito com o paletó cinzaclaro. – Eu preciso me trocar. – El

estremeceu diante do constrangiment



óbvio na própria voz. – Obrigada por me deixar ver. – El

sorriu. – A chave está no ajuste dacalças, você não acha?

Ela o estava torturando e sabia dissoEle ouviu o riso abafado vindo do

fundos da loja, onde os amigos tinham sreunido para observar a cena. Sedúvida eles achavam que ele estav

sendo fisgado, presumindo-se questivesse disposto a ser fisgado.

– Nós nos intitulamos a principal loj

de smokings na cidade – disse funcionário, estufando o peito coorgulho.

– E a acessibilidade certamente é u



fator-chave para isso – disse Keely. –Na minha opinião, acessibilidade disponibilidade são as chaves para sucesso em qualquer empreendimento.

– Certamente – concordou atendente.

Noah estava com medo de suar o trajnteiro caso continuasse ali por muit

mais tempo ouvindo os comentário

sensuais. – Se você me der licença, vou tira

sso – disse ele.

– Agora, há mais uma coisa qupreciso saber – disse Keely. – Seuprovadores têm chaves?

Noah quase teve um treco. Ele nã



conseguia olhar para o funcionário doja. – Vou lá nos fundos – disse. E s

Keely o seguisse até o provador entasse alguma coisa, ele… bem, ele i

fazer alguma coisa. Mas não tinh

certeza do quê seria. No momento eque a ideia de ter Keely no provadoconsigo fez sua calça ficar apertad

demais, Noah teve de escapar dela. – Aposto que aquele sujeito é um

peça-chave em tudo que faz – comento

ela enquanto corria em direção apequeno corredor que levava aoprovadores.

– Eu não saberia dizer – disse



atendente. – Agora, de quantos smokingvocê vai precisar para o seu evento?

Noah não parou para ouvir suresposta.

– Eu disse que os ternos funcionapara atrair garotas – disse Greg baixinh

quando Noah passou por seus amigosem olhar para eles. Em seguida, os trêquase morreram de tanto rir.

Noah entrou no provador onde tinhdeixado suas roupas e fechou a portcom firmeza. Obviamente havia um

ranca, e ele a travou. Keely não iseduzi-lo no provador de uma loja dsmokings, caramba, nem mesmo saquela tivesse de ser a coisa mai



arriscada e emocionante que ele jamaiexperimentara. Seus dedos tremiaquando ele começou a tirar as roupaalugadas.

Uma batida suave soou à porta. – Ocupado! – berrou Noah.

Uma risada masculina alta o saudouuntamente a vários comentários sobr

sua ausência de desejo sexual.

Ele se aproximou e abriu a portaflagrando seus amigos sorrindo.

– O que vocês acham que estav

acontecendo não estava acontecendo disse.Mais risadas. – Sabemos disso – zombou Greg co



mais uma risada. – A senhorita estaventando se dar bem, mas nada estav

acontecendo. Garfield, você perdeucabeça?

– Ou perdeu alguma outra parte dseu corpo? – acrescentou Clint.

Aquela mulher era gata e estava dandem cima de você, e você agiu como uvirgem caramba!

Brandon balançou a cabeçristemente. – Este não é o Noah Garfield qu

aprendemos a admirar. – Ela é louca, isso, sim – disse Noah– Você a ouviu? Ela queria saber se oprovadores tinha chaves, pelo amor d



Deus. – Sim, com certeza queria – Gre

suspirou e olhou ansiosamente para vazio. – Uma mulher com imaginação uma coisa linda. Estes provadorepoderiam lhe render sexo na frente d

um espelho de três faces, isso secontar o sexo num local proibido.

– Estes smokings são explosivo

mesmo – disse Clint. – Ela foi fisgadde cara, e que gata! Aposto que ela dançarina. – Ele meneou a

sobrancelhas. – Sacou, dançarina? – E ela escolheu você, camaradadisse Brandon. – Você a escutoucomentando que você era um



peça-chave em tudo que fazia? Noah finalmente entendeu. Keely nã

estava ali para se enfiar num provadocom ele e fazer sexo em frente a uespelho de três faces. Ele quase sentirristeza por constatar que a motivaçã

dela não era devassa, afinal. Ela estaventando dizer que precisava da chav

extra. Aparentemente, em sua agitação

ele saíra da suíte com os dois cartões dacesso à porta.

Ela provavelmente precisava d

dinheiro também, caso planejasse fazecompras naquela tarde. Ele a deixarsem saída, na seca total lá em cimaBem, sem saída, sim. Mas seca… nã



havia nada de seco naquela suíte.Greg deu uma espiada no meio d

oja. – Ela ainda está lá fora. Você aind

pode salvar a situação se for lá falacom ela.

– Tudo bem, vou me vestir e falacom ela – disse Noah. – Mas não vofazer sexo em um destes provadores,

ponto.



Capítulo 7

K EELY NÃO tinha certeza se sua

ndiretas sobre a chave seriam capazede penetrar a névoa sexual de NoahNão importava quantas vezes tivessprometido não provocá-lo: el

continuava a fazê-lo. Ele era um alvo tãdelicioso, e toda vez que ela marcavum pontinho em seu objetivo, a memóri

dolorosa de sua rejeição de todoaqueles anos atrás desaparecia upouco mais. Ela daria tudo por u

nstantâneo do rosto dele quand



perguntara se os provadores tinhachaves.

Em mais uma de suas matérias paratitude!, ela abordara os locais pouc

habituais para se fazer sexo, provadores tinham sido um dos citados

No entanto, ela mesma nuncexperimentara coisa assim. Na verdadepouco experimentara das aventura

sobre as quais escrevia na revista. Eeste fim de semana parecia feito somedida para esse tipo de aventura.

Conseguir um vislumbre de Noah eum smoking só fez dobrar sudeterminação. Que sujeito atraente. Coaqueles belos olhos castanhos e o físic



matador, ele poderia muito bem tedeixado um rastro de corações partidono circuito de rodeio. Mas agora Noaestava preso em Saguaro Junction,Keely sabia por experiência própria qunão havia muito para se fazer naquel

região. Ela lhe daria um período dférias da vida social maçante de umcidade pequena.

Mas para fazer isso funcionar, Keelrealmente precisava da chave extra dsuíte. Se Noah saísse com seus amigo

antes de lhe entregar a chave, ela teride tentar algo mais evidente. Ela nãqueria que ele saísse e a largassrancada do lado de fora do quarto. Sim



ela sempre poderia voltar ao próprihotel caso necessário, mas ele nãficava exatamente muito perto dali.

Enquanto continuava a conversar coo atendente sobre seu “grande eventomaginário, Keely ouvia risadas vinda

dos provadores e percebia que oamigos de Noah estavam sendo um tantntransigentes para com ele. Aquele

sujeitos eram bacanas, um bando patetacom quem ela gostaria de fazer amizadcaso a situação fosse diferente. Keel

conseguira associar bem as vozes aoseus respectivos tipos físicos, de modque ela praticamente havia rotuladcada um deles.



Greg era o ruivo com a barriguinhbonitinha. O loiro alto bonito coaparência tipicamente norte-americandevia ser Clint, e então havia Brandon, noivo baixinho, moreno e adorávePena que sua vida acabaria dali a algun

dias, assim que ele se casasse.Clint e Greg já usavam aliança

Pobres rapazes. Esta despedida d

solteiro podia ser a única chance delede romper com o tédio de suas vidaconstritas. Não era à toa estava

buscando dançarinas hoje à noite esperavam que Noah encenasse suafantasias neste fim de semana.

E falando em fantasias masculinas



oah estava saindo do provador, com obraços cheios de roupas. Ele entregoudo ao funcionário, que levou

smoking para o balcão, e então foi atKeely. Graças a Deus. Ele havidecifrado seu código.

– Que bom ver você de novo, cowbo– disse ela.

– Desculpe por ter sido tão estúpido

– Ele estendeu a mão. – Aqui estáfalou, mantendo a mão ao redor dcartão-chave. – A propósito, meu

amigos acham que você está dando ecima de mim. – E estou. – Ela pegou o cartão

percebeu que havia dinheiro ao redo



dele. – Você não precisa me dar isto. –Ela enfiou a chave na bolsa e tentodevolver o dinheiro.

– Você precisa de roupas, certo? Peloamor de Deus, guarde isso. E não smova para a direita ou esquerda. S

você ficar exatamente onde você estávou conseguir bloquear visão deles eles não vão ver o que estamos fazendo

– Sério? – Ela levantou asobrancelhas e passou a língua noábios. – Então o que você quer fazer?

Noah contorceu a boca, como sestivesse segurando o riso. – Nada, certo? – respondeu el

baixinho. – Agora guarde este dinheiro.



– Tudo bem. – Ela enfiou o dinheirno decote do vestido. Felizmente, corpete rendado formava um beldecote, mesmo sem sutiã. O gesto teriperdido impacto se as notas nãivessem vazado do vestido para o chão

– Keely. – Noah, você é tão engraçado. Pel

que ouvi, sua reputação está precisand

de algum polimento. Esta conversinhque estamos tendo poderia fazer bem sua imagem se você a revertesse d

modo certo. Na verdade, não sei por questamos mantendo segredos destecaras. Para mim, eles parecem termente bem aberta.



– Já te digo que tipo de mente eleêm. Ouça, eles querem subir para

suíte após a despedida de solteiro estnoite. Eu não sei como dizer a eles qunão podem fazê-lo, mas vou ter qudescobrir um jeito de impedi-los. Você

não pode passar a noite no armário. – Ah, não sei, não… – Keely pisco

para ele. – Foi bem divertido lá dentro.

Noah corou. – Mas devo admitir que depois de u

empinho ficou bem quente lá.

– Keely, será que você consegue falade alguma coisa que não seja sexo? – Claro, mas que graça tem? – Ela ri

da expressão dolorosa dele. – Olha, po



que não podemos simplesmente dizer seus amigos que você está sendo ubom samaritano e me ajudando encontrar uma carreira nova e menonteressante? – Porque eles não iriam acreditar. S

eles souberem que você está ficandcomigo, vão chegar única exclusivamente a uma conclusão. E

nunca seria capaz de convencê-los dcontrário.

– E isso seria tão terrível assim

Aparentemente você é familiar a fins dsemana ousados.Ele franziu o cenho. – Então você ouviu tudo.



– Em alto e bom som. – Quero que você saiba que eu m

mportava com aquelas mulheres. Nãfoi do jeito que eles fizeram parecer.

Ela preferia ter ouvido que amulheres não significaram nada para ele

– Noah, eu sou a última pessoa nmundo que iria julgá-lo por desfrutar dum pouco de sexo saudável. E seu

amigos também não julgariam.A careta dele ficou mais intensa. – Eu não quero que pensem isso d

você. – Por que não? – Porque… porque nós crescemo

untos, droga, e eu não gosto quando o



caras pensam isso de você. – Noah, o que eles estão pensando

que eu sou boa de cama, tem algufundamento na realidade. Eu não soaquela garota que cresceu com você

ão mais.

Ele corou ainda mais. – Eu não me importo – disse ele

soando um pouco infantil. – Não va

acontecer nada entre a gente.Ela optou por oferecer seu sorris

como resposta.

– Não vai! Eu me descontrolealgumas vezes, mas isso não vaacontecer de novo.

– Se você diz… – Ela continuava



sorrir para ele. – É isso, e pronto. – Ele cruzou o

braços. – Vou dar um jeito de evitar qumeus amigos subam para a suíte estnoite. Não sei como, mas vou pensar ealgo. Agora, por favor, vá compra

algumas roupas. E redigir seu currículoHoje à noite vamos revisá-lo e tentaconstruir algumas ideias.

– Parece promissor.Ele soltou um suspiro de exasperaçã

óbvia.

– Você não acha que eu seja capaz deme dar bem nisso, não é?Keely conseguiu controlar um

gargalhada.



– Que bela e freudiana escolha dpalavras. – Com um dedo, ela desenhoum círculo no braço dele e percebeu ecido da camisa estremecendo quand

os músculos se contraíram. – Perdoe-mpor eu não entender por que você nã

pode me oferecer orientaçãprofissional e uma boa diversão naquelsuíte. Eu não sou sua irmã, Noah. E

nunca fui. – Ela olhou para eleapreciando a tempestade naqueles olhos– Então por que as coisas precisam se

preto no branco, ou um ou outro?Ele abriu a boca como se parresponder, então hesitou, aparentementrepensando o que estivera prestes



dizer. – Porque precisamos nos concentra

na sua situação profissional – murmuroele finalmente.

Keely achava que havia algo mais. – Você nunca ouviu falar de pessoa

multitarefa? – Eu… – Ou você é um covarde? – murmuro

ela. – O que eu tenho a temer? – Você tem medo de se soltar. De

abandonar sua antiga imagem de mim, dabandonar sua antiga imagem de smesmo.

– Isso é ridículo.



– Você está certo – disse ela. –Absolutamente ridículo. Bem, tenho dr. Eu realmente preciso compra

roupas, principalmente roupas íntimasQuando comecei a me vestir para viaqui percebi que não tinha nada limpo,

eu realmente odeio ter de vestir roupntima usada depois do banho.

A atenção de Noah se desviou para o

seios de Keely e ele engoliu em seco. – Então o que você fez? – Aposto que você vai sabe

responder a isso se olhar mais de pertoEstá frio nesta loja, o que está fazendmeus mamilos…

– Eu percebi. – A voz dele soo



rouca. Lentamente, o olhar de Noah sergueu para o rosto dela. – Você… –Ele pigarreou. – Você está me dizendoque não está usando nada debaixo dvestido?

– Eu vou deixar você descobrir iss

sozinho. Vejo você por aí, cowboy. –Ela se virou e saiu da loja, desfilandorequebrando os quadris além da cont

porque sabia que Noah estavobservando o movimento da saia maginando Keely nua debaixo dela.

se ela conhecia bem os homens, elestava babando.Ela achava que ele poderia muito be

se render agora, porque o resultado d



fim de semana era fato consumado. MaNoah era um tipo teimoso e parecia teainda alguma resistência dentro de sMas pensando bem, Keely estavgostando do desafio. A resistência delornaria a rendição final muito mai

doce. Nesse meio tempo, ela buscari

algumas peças que garantiriam se

sucesso. Antes de sair para Reno nsegunda-feira ela devolveria o dinheirde Noah, mas antes fingiria utilizá-l

para comprar roupas novas.Encontrando uma loja de lingerieatrevidas, Keely entrou. Ela estaria beocupada entre compras de roupas e a



entrevistas com Suzanne e Joy na boathoje à noite. E depois haveria espetáculo de mergulho no penhascoEla não queria ir embora do Tahitiasem assisti-lo pelo menos uma vezConsiderando-se que o fim de seman

poderia ficar um pouco atribulado, elprovavelmente deveria tentar ver omergulhadores do penhasco esta noite

antes de Noah retornar.

MUITAS HORASdepois, Noah retornavpara o hotel a pé, com seus três amigos

vários dos convidados do sexmasculino do casamento. Eles eram ugrupo feliz, todos ligeiramente bêbados

com exceção de Noah. Ele pegara lev



na cerveja, sabendo que tinha um ardicomplicado à sua espera.

Para começar, precisava convenceseus amigos a não transformar sua suítnum ponto festivo, e isso sem ofendêos. Presumindo que tivesse sucesso n

empreitada, depois teria de passar noite com Keely sem fazer amor coela. Esta proeza por si só o obrigara

ficar sóbrio. Noah reprisava a conversa deles n

cabeça pela milionésima vez. Aquel

quando ela lhe perguntara por que sexo não poderia fazer parte do fim dsemana; ele quase fizera seu discurso dpríncipe no cavalo branco, aquele n



qual prometia mostrar a ela que pelmenos um homem no planeta não estavmeramente atrás de seu corpo. Talvesso aumentasse a autoestima de Keely

suficiente para que ela ganhasscoragem de tentar uma carreira que nã

dependesse de apelo sexual.Mas ele não tinha certeza de como el

encararia esse tipo de declaração

Afinal, ele estaria insinuando que elera insegura demais para cogitaqualquer emprego que não envolvess

seus atributos físicos. Noah não quicorrer o risco de insultá-la, já qunaquela hora eles não teriam oportunidade de desenvolver



conversa. Além disso, Keelprovavelmente iria rir dele. Até agoraNoah tinha se saído muito mal nentativa de ignorar o corpo dela.

Ele planejava melhorar nisso, por elaÉ claro que era por causa dela. A

sugestão de que ele era um covarde, dque estava com medo de se soltar, dadmitir que ela era uma mulhe

desejável, era bobagem pura. Noah erperfeitamente capaz de se soltar com elou com qualquer mulher e, em seguida

retomar o controle. Ele provara istmais de uma vez nos circuitos de rodeioMas ele de fato nunca se colocara

prova com Keely. Parte dele não queri



saber que ela era uma amantespetacular. Amigos de infância nãodeveriam se transformar em amanteespetaculares, principalmente quandestavam tão fora de alcance comKeely.

Enquanto o grupo de amigoperambulava pela calçada movimentadao longo da Las Vegas Strip, a maiori

deles cantava ou tentava cantarAparentemente as dançarinas de toplesos havia inspirado. Mas eles podiam s

dar ao luxo de ficar inspirados, pensoNoah. Nenhum deles possuía o mesmdesafio sexual que o aguardava uma veque estivesse novamente a sós co



Keely. Noah nunca sentira-se tã

sexualmente frustrado na vida ou tãpouco propício a amenizar tal frustraçãnum curto espaço de tempo… a menoque quisesse abandonar seus princípios

Nenhuma das dançarinas da boate tinhmetade da beleza de Keely, no entantelas mantiveram a mente firmement

concentrada no sexo a cada passo e girna barra de pole dance.

Brandon pendurou um braço amigáve

ao redor do pescoço de Noah. – Ei, vaqueiro filho da mãe. Estofeliz porque você deu um jeito de saido rancho por tempo suficiente para m



ver casando. Sei o quanto aquele lugasignifica para você e como você odeideixá-lo.

Noah sorriu para ele. – Qualquer coisa por você. – Brando

estava tão chapado quanto um noiv

deveria estar na véspera de secasamento, concluiu Noah. Ele estavmuito soltinho, mas não caindo d

bêbado. – Sabe aquele plano de subirmos par

sua suíte para passarmos o restante d

noite? – Sim – disse Noah. – O negócioque…

– Eu sei qual é o negócio. – diss



Brandon com uma risada. – Todos nósabemos. Nós íamos fingir que iríamosubir para deixar você todo tenso, maá no bar tivemos uma confabulação

resolvemos não torturá-lo. Então relaxeVamos fechar a noite no bar do

pássaros tropicais para que você posscurtir e relaxar um pouco lá em cima.

Noah olhou para ele.

– Eu não tenho a menor ideia do quvocê está falando.

Brandon sorriu.

– A mulher na loja de smokingsamigo. É disso que estou falando. – Eu falei para ela que não estav

nteressado. – O que, por assim dizer



era verdade. – A-hã. E é por isso que você de

uma chave a ela? E o dinheiro? – O que faz você pensar que fiz isso

– Noah tinha certeza de que havibloqueado a visão da transação com se

corpo. – Há uma câmera de seguranç

bonitinha na loja. Nós assistimos à açã

no monitor. Noah gemeu. – E estamos felizes por você, amigo

Você está dando continuidade à tradiçãopor todos nós que não podemos fazesso mais. É isso aí, camarada. – El

deu um leve aperto no pescoço de Noa



e soltou. – Brandon, ouça eu… – Aproveite a vida de solteir

enquanto pode, Noah, velho amigo.Com uma piscadela, Brandon se viroumitou um megafone com as mãos. – E

vocês! – berrou ele. – Se corrermospodemos pegar o último horário despetáculo de mergulhadores d

penhasco! Noah suspirou. Não fazia a meno

deia de como reagir. Ninguém que

visse entregar uma chave e dinheiro uma mulher como Keely acreditaria quera um acordo inocente. Mas era, orbolas. E de alguma forma ele acharia u



eito de explicar isso para seus amigosMas poderia muito bem abandonar taentativa, pelo menos até o dia seguinte. – Sim, vamos. – Greg laçou o grup

com uma corda imaginária. – Venhamvamos ver o show de mergulho.

– Ah, o que tem de mais nessespetáculo? – quis saber Clint. – É sum cara se exibindo.

– Não, é um cara e uma garota – dissBrandon. – Eles fazem o papel damantes tomados por um infortúnio o

coisa assim. O espetáculo tem todo uenredo. É um show muito legal. Jennyeu assistimos ontem à noite.

– A garota fica sem sutiã? – pergunto



Clint. – Não estou interessado, a não seque ela mostre as tet…

– Eles mergulham do penhasco, semaníaco sexual. – Greg deu um tapa nombro dele. – O salto leva cerca de usegundo. Não ia dar para ver nad

mesmo. – Ele riu quando olhou parNoah. – Você não é obrigado permanecer para o show, garanhão.

– Mas eu quero ver o show – insistioah. – Claro que quer – disse Greg co

um sorriso. – E então você quer jogabingo, e depois disso estará pronto parcomprar um filé com ovos no Café. Sechance. Não tente enganar o embusteiro



amigão. – Eu quero ver o show. – Então você está mais bêbado do qu

eu pensava – retrucou Greg. – Vamos láentão.

Noah seguiu seus amigos enquant

eles se misturaram à multidão edireção ao penhasco que dava para piscina. No caminho, ele passou pel

enorme rochedo onde havia beijadKeely naquela tarde. A atmosferenevoada da selva e os tambore

batendo descontroladamentreacenderam uma lembrança vívida criaram todos os tipos de sensaçõeperigosas em seu corpo. Quanto mais el



adiasse a ida até a suíte, melhor. – Na verdade, vou para o bar d

pássaros tropicais com vocês – avisoele acima do som dos tambores.

Clint bufou. – O diabo que vai! Suba até lá co

esse traseiro e cumpra seu dever. Vocênos deve isso agora que estamos fora dmercado.

Noah concluiu que era inútil discutirNo dia seguinte ele esclareceria. Dalgum modo.

– Vejam! – disse Greg. – Lá estãeles, prontos para mergulhar!Ao olhar para cima, Noah viu u

casal de pele morena em trajes de banh



escassos na borda do penhasco. Ambousavam um colar e uma coroa de floresAs luzes das tochas refletiam em seucorpos lisos enquanto eles se davam amãos e fitavam os olhos um do outroEm seguida, eles se abraçaram, o

corpos se contorcendo de paixão.Ótimo, pensou Noah. Mai

comportamento sugestivo para atiçá-lo.

Em seguida, dois tipos fantasiados dguerreiros vieram de ambos os lados dpenhasco e separaram o casal. Conform

o rufar dos tambores abrandava, a vosuave de uma mulher descrevia umversão polinésia de Romeu e Julietaamantes de famílias rivais proibidos d



se casar.Conforme a narração prosseguia,

casal encenava uma espécie de súplicpor permissão. Por fim, segundo narrador, o pai de cada famíliconcordava com o pedido mediante um

prova da devoção do casal. Se oamantes conseguissem sobreviver a usalto do grande penhasco chamad

Nooki-Nooki, eles seriam autorizadosse casar.

– E eu que pensei que o pai de Jenn

fosse um sujeito difícil – murmuroBrandon.Clint deu uma cotovelada nas costela

de Noah.



– Um penhasco chamado NookiNooki. É aí que você vai passar a noithoje, cowboy.

– Ah, peguem leve com ele – dissGreg. – Do jeito que ele está agindo, dpara se dizer que está fora de forma. S

você continuar a perturbá-lo, é capaz dNoah desenvolver um caso de ansiedadpor desempenho.

Clint passou um braço em torno dombro de Noah.

– É como andar de bicicleta, amigo

Uma vez que você subir, prometo quvocê vai se lembrar do que fazer. – Agradeço o conselho – responde

Noah. A conversa não estava ajudand



seu estado de espírito em nada. – Agoravocês dois vão assistir ao mergulho ovão ficar em tagarelando e perder coisa toda?

– Acho que devemos assistir – dissGreg, voltando-se para o precipício.

Mas sabe lá Deus o que você estfazendo aqui, Garfield, quando poderiestar lá em cima dançando na horizonta

com uma mulher que poderia muito beser a irmã gêmea da Julia Roberts.

Pessoalmente, Noah achava Keel

mais bonita do que a Julia Roberts.Quando o som dos tambores foaumentando, ele examinou a multidãoKeely tinha dito que queria assistir



este show. A pulsação dele se aceleroucom a ideia de que ela poderia estar alno meio do povo, talvez a apenas algunmetros de distância.

E então ele a viu.Ela estava a uns quinze metros d

distância deles, o rosto erguido enquantobservava o casal no topo do penhascoE tinha comprado roupas. Mas se Noa

esperara por roupas que não lhestimulassem novos níveis de desejsexual, ele estava sem sorte.

O novo vestido era verde claro e sealças. Noah não fazia ideia de como ecido não escorregava no busto. E

pelos olhares elogiosos que Keel



estava recebendo, vários homens nmultidão tinham esperanças de que d

ato escorregasse. O tecido colante lhenvolvia os quadris e terminava no meidas coxas douradas.

Com Keely ali, de pé, tão apetitos

quanto um frozen daiquiri , Noah nãconseguia imaginar como qualquehomem presente seria capaz de s

concentrar nos mergulhadores. Elcertamente não era. Quando o barulho dqueda deles na água veio, Noah ne

sequer estava olhando para a piscina. – Foi incrível – disse Clint. – E agornosso amigo Noah pode… Ah, vejam ssso.



– O quê? – Noah se virorapidamente para encontrar o olhar dClint, mas sabia que estava frito. Clintflagrou babando em Keely.

Clint sorriu para Noah. – Você a encontrou, não é? Ei

pessoal, a gatinha de Noah às dez horasE levantem seus escudos para sproteger do calor, rapazes. A gata

mais quente do que um ônibus espaciaadentrando a atmosfera.

Greg assobiou baixinho entredentes.

– Você não adoraria encontrar estvale-brinde na sua caixa de biscoitos?Brandon riu. – E se vocês dois forem bem legai



comigo, prometo não contar a Sharon Tina o que vocês acabaram de dizer.

Noah definitivamente não estavgostando de ver seus amigos devorandKeely com os olhos. Na verdade, estavodiando. Podia parecer alg

rremediável, mas ele precisava tentaesclarecer a situação.

– Olha, eu sei o que vocês estã

achando, mas eis a verdade. Ela estentre empregos e com pouco dinheiroEu ofereci a ela um lugar para fica

durante o fim de semana enquanto eldecide o que fazer. Nós não vamos para cama.

Seus amigos quase explodiram d



anto rir. – Sim, claro – disse Clint enquant

impava as lágrimas. – É o seguintevelho amigo. Se você passar o fim dsemana com aquela mulher e não transacom ela, vou te dar todos os meu

exemplares com capa de couro drevista Hustler e tentar conseguir uminha direta com a Dra. Ruth, porqu

obviamente você precisa de terapia. – É verdade – insistiu Noah. – El

é… bem, eu a conheci há alguns anos

Ela é como uma irmã para mim. – Estmentira não veio facilmente. – Uma irmã – disse Brandon, o to

cético.



– Sim, uma irmã – repetiu NoahTalvez se dissesse isto muitas vezes, elmesmo passasse acreditar em taafirmativa. – Nós crescemos juntos.

– Sério mesmo? – Greg parecempressionado. – Então você escolheu

ugar certo para crescer. Ninguém coquem cresci acabou ficando como ela.

– Ela é mesmo uma amiga? – qui

saber Brandon. – Então você deverievá-la ao casamento, cara. – Hum, não acho que seja uma bo

deia. – Noah tinha começado a enxergao fim de semana como uma espécie dataque de precisão cirúrgica: faça umboa ação e, em seguida, caia fora. A



única maneira com a qual poderia lidacom a tentação proporcionada por Keelseria deixando-a isolada pelo restantde sua vida.

– Acho que é uma ótima ideia – dissClint. – Vamos convidá-la agora, ante

que ela vá embora. Qual é o nome dela? – Keely – respondeu Noah. – Mas nã

a convide. Eu não acho que ela ficaria

vontade para comparecer. – Essa não é a impressão que ela m

passa – disse Greg. – Ela parece do tip

que fica à vontade em qualquer lugar . Ele meneou as sobrancelhas. – Veja, é por isso que eu não quero

que ela venha para o casamento – diss



Noah. – Vocês iam acabar dando com íngua nos dentes e suas esposas iria

pirar, e isso poderia arruinar todo oevento.

– Deixe que a gente se preocupe cosso – advertiu Clint. – Venha. Vamo

falar com Keely e convidá-la para casamento.

– Afaste-se, Clint. – Noah odiav

quando as situações ficavam fora dcontrole, e isto parecia estaacontecendo bastante ultimamente. – S

alguém vai convidá-la, então que sejeu.Brandon sorriu. – Um pouco territorial, não?



– Não, não sou. – Um cara que agissde forma territorial com Keely estavfadado a acabar com o coraçãdespedaçado. Mas os sentimentos que sagitavam dentro de Noah lhe eraextremamente familiares. Tal vei

protetora que lhe causara tantoproblemas tantos anos atrás não tinhesmaecido do jeito que ele esperava.

– Então você vai convidá-la – incitoBrandon.

Noah sentiu-se encurralado. Se nã

concordasse em convidar Keely, nãacreditariam que ela era uma velhamiga.

– Tudo bem, vou convidar, mas não



esperem vê-la na festa. Ela não é fã dcasamentos.

– Então ela é linda e rara – dissGreg. – Noah, você já escolheu a eleitaUma boa quantidade de ótimo sexo secompromisso é uma combinação e tanto

meu amigo. – Nós não estamos transando, droga. – Ei, amigão – falou Clint. – Ach

que a mulher com quem você não estransando pode estar voltando par

aquela câmara sensual que você cham

de quarto de hotel. Noah olhou para o lugar onde Keelestivera parada. Obviamente ela estavndo embora, e ninguém fazia uma saíd



como Keely. Ela havia aperfeiçoadaquele caminhar quando completara 1anos, e ele fazia homens crescidochorarem como bebês.

– Ay, chihuahua – gemeu Clint, bena hora.

– Não posso olhar – disse Brandon.Tenho que manter meus pensamentopuros para Jenny.

– Bem, eu estou olhando – retrucoGreg. – Isso é o que eu chamo de poesiem movimento. Na verdade, sinto u

poema chegando. Eu vou chamá-lo d“Ode a Keely e seu trasei…”. – Esqueça as odes, Shakespeare

censurou Noah.



– Então – disse Brandon com usorriso sabichão. – Você vai subir para suíte ou sair com a gente?

– Bem, preciso revisar o currículo dKeely esta noite.

– Currículo? – Greg riu. – Não d

para acreditar que você tenha dito isscom uma cara séria.

– E eu não acredito que você aind

esteja aqui – falou Clint. – Vá veaquele currículo, amigão.

– Eu realmente a estou ajudando

montar um plano para sua carreira. oah se afastou de seus amigos. – Eu seque vocês não acreditam em mim, mas exatamente isso que vamos fazer.



Seus amigos balançaram a cabeçacomo se estivessem convencidos de quNoah era um maluco que eles nãpodiam contrariar. Eles provavelmentambém não acreditavam que Keely er

uma amiga de infância.

– É sério – disse ele.Clint mandou um polegar para cima. – Vejo você de manhã, garanhão.



Capítulo 8

K EELY ESTAVA de péssimo humo

enquanto seguia para a cobertura dhotel no elevador espelhado com portade bronze. Ela havia visto Noah e seuamigos no espetáculo de mergulho

sabia que tinha sido vista por eleambém. Sem dúvida, eles aind

estavam tentando convencer Noah a s

untar a ela durante a noite.Mas eles não estavam incentivand

porque a consideravam uma garot

egal. Muito pelo contrário



Normalmente Keely tomaria satisfaçõesobre a visão deles a respeito dela. Elbatera de frente contra as convençõesociais durante tantos anos que issagora lhe era muito natural. Seu vestidomara que caia era feito para causa

reações expressivas e Keely o adquirircom o objetivo de fazer os olhos dNoah saltarem. Ela estav

razoavelmente certa de que conseguirseu objetivo.

Mas ultimamente a emoção de choca

e provocar estava se esgotando. Pomais difícil que fosse admitir, Keelestava ficando cansada de ser sempre garota má, a rebelde, a profana



Entrevistar Suzanne e Joy fora comfazer uma viagem de volta no temporumo à postura que lhe era cara quandela posara para a revista.

Naquela época, ela desafiariqualquer pessoa a impedi-la de fazer

que desejava, quando desejasse. Sdesnudar seu corpo pudesse levá-laonde queria ir, então ela tiraria a roup

com orgulho, e para o inferno quereprovasse. Suzanne e Joy sentiam-se dmesma forma ao dançar de topless par

garantir a mensalidade para os estudos.Keely aplaudia a decisão corajosa não se arrependia por ter tomado atitudsemelhante tantos anos atrás. O dinheir



he ajudara a obter um diploma dornalismo e a audácia de sua posturnfluenciara Carolyn a contratá-la parrabalhar na Atitude!. Aquele pôste

central a ajudara a deixar SaguarJunction para trás, e esse fora

objetivo.Ela conseguira um apartament

moderno em Los Angeles, se misturar

às pessoas legais, tivera toda iberdade sexual que poderia desejar

Não trocaria sua vida por nada, e n

entanto agora sentia-se inquieta rritada, desejando algo que nãconseguia identificar.

Usando a chave, ela ativou as porta







pensava na ocasião que os tinha reunidoKeely sentiu um segundo de… poderiser inveja? Certamente não. Ela nãdesejava nenhuma parte daquela coisde rendas e cerimônia, de votos. Ermelhor deixar a missão de s

ransformar numa dona de casa certinhpara outras mulheres, caso isto lheconviesse. Sua irmã, B.J., acolhia be

esse papel, mas Keely não tinhantenção de se transformar num

cozinheira e faxineira de avental.

Ainda assim, amar alguém a pontpular de um penhasco equivalente a deandares por aquela pessoa… eis aí alga se experimentar. Era uma vez, como s



dizia nos contos de fadas, Keely tãapaixonada assim por Noah. Mas aos 1anos todas as emoções eram carregadade um drama pesado e todos omomentos eram questão de vida omorte. Noah a rejeitara e, adivinhe só

Ela sobrevivera. Tudo bem, então ela sagarrara à oportunidade de vingançamas isso não significava que ainda tinh

uma quedinha por ele.E ele não iria rejeitá-la neste fim d

semana. Não com o que ela havi

planejado.Agora que ele tinha visto seu vestidverde colante, Keely poderia passapara o item seguinte de sua sacola d



compras.Atravessando a passarela para

quarto, ela tirou as sandálias e vestido.

Rapidamente vestiu o biquíni fidental preto que tinha comprado. Tinh

cogitado receber Noah sem roupa, maainda havia a possibilidade de seuamigos retornarem para a suíte com ele

Além disso, a cobertura mínima muitavezes fazia mais efeito na mente de uhomem do que a nudez completa. Keel

inha escrito um artigo sobre estassunto há três anos.Pensando bem, ao longo dos anos el

reunira muita munição sobre as forma



mais eficazes de se seduzir um homemE é por isso que Noah ia ceder.

Ela havia explorado todas as opçõedo controle remoto no início da noitePegando-o na borda do móvel, elacionou o espetáculo de luzes coloridas

o canal de filmes adultos e a banheira dhidromassagem, que ficava muito beposicionada de frente para a tel

gigantesca. Daí navegou pelas opções dfilmes e escolheu um chamadCoelhinhas no Paraíso. Aquil

provavelmente serviria para esquentaos motores de Noah.O bar bem abastecido tinh

champanhe de excelente qualidade



Keely encheu o balde de gelo, abriugarrafa e a colocou para resfriarEnvolvendo todo o aparato com upano, ela levou o balde e duas taças dcristal para o terraço. Depois drecuperar o controle remoto e colocá-l

ao alcance da banheira, serviu-se duma taça de champanhe e entrou na águborbulhante.

Acomodada num assento moldado, elolhou para a esquerda, e lá estava a LaVegas Strip se estendendo em direção

área central da cidade, onde ficava sehotel original. Se ela olhasse paradireção oposta, veria três mulherepeitudas nuas juntamente a um surfist



bem-dotado.Keely bebericou um gole d

champanhe e ficou assistindo à ação nfilme durante um tempinho. Estimuladpelas borbulhas e pelo comportamenterótico na tela, ela começou a fica

realmente ansiosa pela chegada dNoah. O filme era bastante elegante, maera mais um dirigido por um homem

Uma mulher teria invertido a equaçãoKeely nunca havia feito amor com maide um parceiro ao mesmo tempo. N

vida real, devia ser algo muito confuso ela não tinha certeza se gostaria de algassim, mas não se importaria em incluial situação em suas fantasias.



E então o homem que desempenhavvários papéis em suas fantasias entrona sala de estar. Noah olhou para erraço e, em seguida, olhou para a tela.

Keely pegou o controle remoto emudeceu o som do filme.

– Estou relaxando – disse ela.Desopilando após um dia longo atribulado. Como foi sua despedida d

solteiro? Noah pigarreou. – Tudo bem. Ouça, Keely, está…

hum, perfeitamente óbvio o que vocem em mente aqui, mas eu não tenhnenhuma intenção de…

– Ah, eu sei disso – falou ela. – Voc



não planeja dormir comigo, certo? – Certo. – Ele soou rouco. – Bem, não se preocupe com isso. E

posso me virar sozinha. – Seu talentnatural para improvisar entrou em cena– Na verdade, era exatamente o que e

estava fazendo agora mesmo, antes dvocê chegar. O filme me pegou no climae depois os jatos desta banheira d

hidromassagem fantástica fizeram restante do serviço. Alguém soubexatamente como posicionar as saída

de água. É o melhor projeto que jexperimentei. – Pronto. Isso deve deixáo ligado.

Ele a encarou e engoliu em seco.



– Oh. – Parecia uma pena desperdiçar tud

sto. – Ela bebeu mais um gole dchampanhe para evitar sorrir em triunfo– Admiro seus princípios e tudo o maismas o clima desta suíte realmente m

deixa excitada. Eu precisava aliviar upouco as coisas. Agora estou renovada pronta para discutir minhas opções d

carreira. Você sabia que um bomorgasmo pode ajudá-lo pensar de formmais clara?

– Eu… nunca ouvi falar disso.Keely nunca tinha ouvido falar dissambém, mas fazia sentido, levando-s

em conta como o sexo melhorava



circulação sanguínea de uma pessoaTalvez este fosse um bom tema para umartigo futuro da revista.

– Bem, da próxima vez que você tiveum problema particularmentcomplicado para solucionar – disse el

–, você pode tentar se masturbar antes ver se não chega a uma solução maiarde.

Noah tossiu e olhou para as luzes dcidade.

– Certo.

– Então, que tal? Vamos debater nbanheira de hidromassagem?Ele olhou para o filme novamente. – Com isto passando na TV? Ach



que não. – Desculpe. Esqueci que ainda estav

igado. – Ela apertou o controle remote tirou o filme. Daí descobriu que estinha servido ao seu propósito de deixa

Noah no clima certo, mas Keely nã

queria que ele se distraísse da coisa reapor causa de uma versão filmada.

– Obrigado. – Ele pareceu aliviad

pela interrupção do filme. – Você devia experimentar est

banheira – disse ela. – Quero dizer

pense nisso. Quantas oportunidadevocê vai ter de sentar-se numa banheirde hidromassagem em um terraço covista para a Las Vegas Strip



Camareiras psicóticas que invadem sequarto e destroem suas coisas nãaparecem todos os dias, você sabe.

Noah olhou ao redor do terraço depois para a banheira dhidromassagem.

– Tudo bem, talvez eu experimente. – Ótimo. Prometo que vamo

conversar sobre minhas opçõe

profissionais. – Keely tentava nãparecer confiante. Uma vez que Noaestivesse em meio às bolhas com ela

ele definitivamente seria seduzido. – Vou vestir meu… – Ele fez umpausa a caminho do quarto. – Eu nãrouxe roupa de banho.



– Já pensei nisso.Ele lançou um olhar penetrante par

ela. – E antes que você sugira, eu não vo

entrar aí sem roupa. – Eu não acho que entraria mesmo

Quando fui comprar meu biquíni, me deconta de que você não tinha roupa dbanho também. Na verdade, percebi qu

você não tinha roupa íntima nenhumaTomei a liberdade de escolher algumacoisas para você. Estimei que você us

amanho 44. Cheguei perto? – Acho que sim, mas você nãprecisava comprar roupa íntima parmim. – As bochechas dele ficaram d



cor de tijolo. – O que você estava planejando faze

a respeito? – Eu, hum, não tinha pensado nisso. – Bem, agora você não precisa pensa

mais. – Ela tomou outro gole d

champanhe. – Você vai encontrar tudoem cima da cama.

– Certo. – Parecendo muit

desconfortável, Noah se virou e entrona sala de estar, cruzando a passarela ndo até o quarto.

Keely imaginava que em cerca dcinco segundos teria uma reação. Levoapenas quatro.

– Keely, esta cueca é muito pequena



– berrou ele. – E é colorida. – Não é muito pequena se sua cintur

cabe num tamanho 44 – gritou ela dvolta. – Ela estica. E você não enjoa dusar cueca branca o tempo todo?

– Não.

– Bem, estamos em Las Vegas, NoahÉ difícil encontrar roupas íntimamonótonas nas lojas de um resort. Fiz

melhor que pude.Silêncio. – Acho que eu posso me virar co

estas durante o fim de semana – dissele por fim. – Ótimo. – Quero dizer, não é como se algué



fosse vê-las. Exceto eu. Ela sorriu e terminou

champanhe. – Onde está a roupa de banho? – No seu… hum, em cima d

ravesseiro. – No início da noite el

desarrumara a cama e colocara o calçãde banho sobre um dos travesseiros. Erpreto, para combinar com o biquíni dela

e Keely gostava da forma comcontrastava com a fronha de linhbranco. Mas ela sabia que a peça ficari

ainda melhor cobrindo o equipamentgeneroso de Noah.Alcançando o balde de gelo, Keel

pegou a garrafa de champanhe, servi



mais uma taça para si e outra para NoahA festa estava prestes a começar.

Ela soube que Noah encontroucalção no momento em que ele começoa rir.

– Eu o desafio – berrou ela

surpreendendo-se ao usar a mesma frasque utilizava para ameaçá-lo quandeles eram crianças. E ele mordia a isc

odas as vezes; exceto em uma, manessa época eles já não eram mais tãcrianças assim. Naquela noite quente d

verão, quando Keely o desafiara a fazeamor com ela, Noah recusara o desafio.Durante um breve momento de pânic

ela se perguntou se aquela força d



vontade iria se fazer valer novamenteEla não podia deixar isso acontecer. Uampejo de percepção lhe dizia que

sucesso havia se tornado algo muitmportante para ela, talvez important

até demais. Mas já era tarde para s

preocupar com isso agora. – É isto ou entrar nu – disse ela. – A

cueca não vai funcionar. Fic

ransparente quando está molhada.Quando Noah não respondeu, el

entou pensar em mais incentivos.

– Se você voltar para casa e contarJonas que ficou em um quarto com umbanheira de hidromassagem no terraçcom vista para toda Las Vegas, e qu



não entrou nela uma vez sequer, ele vazombar de você pelo resto da vidaVocê não precisa nem mencionar minhpresença. Basta dizer a ele que estavbebericando um bom champanhe apreciando a vista. Isso vai deixá-l

ouco. Ele… – Ela parou de falar.quase parou de respirar. Noah estava porta vestindo o calção.

Deus do céu, o menino do qual ela sembrava havia se transformado em u

homem. E que homem. As mulheres d

filme podiam ficar com seu surfista loire molecote com peito cuidadosamentdepilado. Ela preferia este cowboy dombros largos, com pelos no peito d



cor de açúcar queimado. Ele não havimoldado o corpo na academia. Ganharseus músculos e cicatrizes durante anode equitação e treino com laços.

Enquanto o olhar de Keely passeavpelo corpo dele, ela era tomada po

gratidão por Noah ter concordado eusar o calção. Ela estava praticamentcerta de que poucas mulheres o tinha

visto daquele jeito… toda aquele belezmasculina marcada por um ponto dexclamação negro que delineava o pont

mais intrigante de seu físico.Graças a seus amigos tagarelas, elsabia que Noah não tinha sido tímido ncircuito de rodeio no que dizia respeit



a utilizar seus dotes consideráveis pardar prazer às mulheres que conhecera. Eagora o destino lhe dava a chance ddescobrir os talentos dele antes de eldesposar de uma mocinha do interioadequada e acomodar-se na vida sexua

maçante de um sujeito casado.Keely não conseguia se lembrar d

última vez que a visão de um home

seminu a deixara sem fala de tantdesejo. Finalmente, ela se obrigoufalar alguma coisa:

– E-entre. A água está perfeita. – Elnão conseguiu evitar a gagueira. Ele erão magnífico que ela não conseguia ne

mesmo pensar direito.



– E nós vamos conversar sobre sucarreira.

– É claro. – Ela concordaria econversar sobre a teoria da relatividadde Einstein se isso fizesse Noah entrana banheira de hidromassagem.

– Acho que nós temos que conversaem algum lugar. E você está certa. SJonas descobrir que não aproveitei est

suíte, ele vai acabar comigo. – Noacaminhou até a banheira e subiu odegraus. – Mas não é por isso que esto

colaborando.Keely olhou para ele e perguntou sinha morrido e ido para o céu. Faland

em belo ângulo… Ela engoliu em seco.



– Então por que está colaborando? – Porque eu descobri que queria. Fa

empo que não faço nada só porquestou com vontade. – Ele entrou na águborbulhante.

– Oh. – Foi o máximo que el

conseguiu dizer enquanto as bolhaavançavam pelo corpo de Noah. Quandele finalmente sentou-se diante dela

Keely teve de se esforçar para nãchoramingar por sua visão ter siddestruída pela água.

– Isso é gostoso. – Ele se recostou nborda da banheira e fechou os olhos. ossa, como é gostoso.Ela quase gemeu em voz alta. Er



capaz de imaginar outras coisas tãgostosas quanto, mas não queria assustáo exatamente quando Noah estav

começando a relaxar e a desfrutar dque estava diante de si.

– Acho que o rancho é um

responsabilidade enorme – disse ela. – Você não faz ideia. Ele abriu o

olhos e mirou a vista da Las Vega

Strip. – Eu realmente amo aquele lugarnão lamento por tudo que investi paradministrá-lo, mas não tiro férias desd

que assumi as coisas lá, há dois anos. – Então já estava na hora. – Keely lhentregou a taça de champanhe. – Aqusto combina com a vista.



Ele pegou o cristal delicado, a mãroçando na dela, seu olhar sustentando dela por um instante precioso.

– Obrigado. Acho que combinmesmo. – Então ele pigarreou e bebeum gole. – Tem gosto de coisa cara.

– E é. – Ela se inclinou e levantoupano ao redor do balde para lhe mostraa garrafa.

Noah balançou a cabeça. – Vou ter que acreditar na su

palavra. O rótulo não me diz nada. E

não gosto de champanhe. – Ele tomooutro gole. – Mas este não é ruim poser uma bebida de mulherzinha.

– Estou feliz que você tenha gostado



porque uma vez que você abrir umgarrafa cara, é um crime não terminar dbebê-la. – Keely não queria que Noah sembebedasse, mas não me importaria sele se soltasse um pouco mais.

Ele rolou o pé da taça entre os dedos

– Por que tenho a sensação de quvocê quer se sentar aqui e bebechampanhe em vez de falar sobre seu

planos profissionais? – Lá vem você de novo, no

colocando na posição do ou-isso-ou

aquilo. Nós podemos fazer ambos. Achque conversar sobre trabalho bebendchampanhe caro é uma ótima ideia.

– Tudo bem então, comece m



contando sobre seus empregos desdque você deixou o rancho.

Ela já havia pensado no assunto estava pronta para aquela pergunta.

– Fui garçonete, fiz alguns serviçoeves como secretária. E também a part

da contratação dos meus serviços poelefone.

Ele quase deixou cair a taça.

– O que pelo telefone? Excelente. A mente de Noah estav

irmemente na sarjeta.

– Eu fazia telemarketing para umempresa de limpeza de tapetes explicou ela.

– Ah, esse tipo de serviço.



– Do que você achou que eu estivessfalando? Sexo por telefone?

– Não! Claro que não. Quero dizer…– Ele fez uma pausa para engolir maichampanhe. – Que diabo, não importaLimpeza de tapetes. Certo. O que mais?

– Deixe-me completar sua bebida.Ela ergueu a garrafa do balde de gelo aguardou até que Noah estendesse

aça.Ele hesitou. – Você mesmo disse. É uma bebid

de mulherzinha. É fraquinha. – Sim, você está certa. – Ele estendea taça para que ela pudesse enchê-lnovamente. – Então, o que mais qu



você fez? – Trabalhei num bar.Ele assentiu. – O que mais?Ela ajustou as tiras do sutiã do biquín

apenas para fazer os seios balançarem

chamar a atenção de Noah. – Você provavelmente não vai quere

ouvir sobre todos os empregos que tiv

– murmurou ela.Conforme Keely havia planejado

Noah desviou o olhar para os triângulo

duplos do tecido preto, os quais macobriam os mamilos. – Talvez não – disse ele, um fio d

rouquidão passando pela voz. – Com



era o… hum… emprego na empresa quimpava tapetes? – Aparentement

concentrar a atenção no rosto delparecia um grande esforço para Noah.

– Nada mau. As pessoas pareciareagir a minha voz ao telefone. Que

ouvir meu discurso de vendas? – Claro. – Ele bebeu mais um gol

demorado.

– Acho que consigo me lembrarDeixe-me me concentrar por usegundo. – Keely passara cerca de um

semana tentando vender o serviço dimpeza de tapetes, mas tivera tanto azanicialmente que resolvera modificar

discurso de vendas por conta própria



De repente as ligações dela sransformaram num sucess

estrondoso… contanto que elconversasse com o homem da casa. Maquando o presidente da empresdescobriu o que ela estava dizendo ao

clientes, ele a demitiu. O sujeito nãinha senso de humor nenhum. – Era assim: – disse ela, sustentand

o olhar de Noah e baixando a voz parum ronronar sensual. – Ei, aí, garotãoPodemos ter uma conversinha suja

Vamos falar de tapetes sujos. Seu tapetprecisa da sua atenção, ele implora posua atenção. Ele merece ser esfregadcom firmeza, massageado e acariciad



até encrespar debaixo da sua mão, então, meu amigo, ele precisa ser lavade… o aspirador tem que… chupar… sujeira… cuidadosamente completamente, até ele estar bem…impo. Quando você vai querer que

serviço seja feito… no seu tapete?Durante a declamação, a respiraçã

de Noah ficou arfante e o olhar agitado.

Keely também não estavcompletamente tranquila. Se ele nãomasse nenhuma atitude em breve, seri

sinal de que ela estava em péssimforma. – Então – falou ela, sorrind

indamente –, o que achou? Tenho



alento para vendas? – Acho que… – Noah fez uma pausa

pigarreou para afastar a rouquidão dgarganta. – Acho que você precisa ipara a cama.

A pulsação dela disparou co

expectativa. – E você vai…? – Não.

Droga. – Mas você quer – murmurou ela

disposta a apostar um ano de seu salári

de que, sob aquela água espumanteoah estava completamente ereto.Os músculos da mandíbula dele s

contraíram.



– Sim. Eu quero.Ela também. Muito, muito, muito

Keely estava enlouquecendo de desejo. – Noah, que mal poderia haver

Somos dois adultos livres aquiescentes. Ambos estamos morrend

de vontade de dizer sim. Eu não entendpor que não podemos entrar naquelquarto e nos divertir. Falando nisso… –

Ela escorregou as alças do sutiã até oombros – …poderíamos começar diversão aqui.

– Keely, não. – Não o quê? Não podemoaproveitar o movimento da água contrminha pele? – Deixando a taça d



champanhe de lado, ela desabotoou sutiã e permitiu que a peça flutuasseUma garota não era capaz de se segurapor muito tempo. Ela se remexeu parirar a calcinha e a deixou flutuar pel

superfície da água também.

– Você entendeu o que quero dizer –disse Noah com uma voz firme.

– Sim, e você sabe do que eu preciso

– Abarcando os seios, ela se ajoelhono assento, de modo que a pressão dágua começou a fazer cócegas e

brincar com seus mamilos até que eleestarem tesos de desejo. – Isso gostoso, Noah. Você acha que é erradoeu gostar?



Sem tirar os olhos dos seios dela, elbalançou a cabeça.

– E logo acima deste assento há uato de água. Se eu me posicionar u

pouquinho para a direita, podereusufruir disso também. – Ela achou

fluxo pulsante e inclinou a pélvis parrás. Pronto. Hum. Não era o toque d

Noah, mas ele ainda parecia te

escrúpulos. – Isso é errado?O olhar torturado de Noah sustentou

dela.

– Não – disse ele, a voz rouca baixna garganta. – Eu quero você, Noah. – A águ

pulsante trabalhava rapidamente em se



corpo já excitado. A respiração dKeely ficou ofegante e o coraçãpalpitava de emoção. Ela nunca havisido tão ousada na frente de qualquehomem, mas agora que tinha começadaquela pequena exposição, descobri

que ela incitava a própria emoção.Dava para ver que ele estava ficand

ouco só de olhar para ela. Ótimo. El

merecia ficar louco. – Sim, eu realmente quero que você

sussurrou ela. – Mas se não posso ter

que desejo… – Ela fechou os olhos passou a língua nos lábios. – Vou ficacom o que posso ter. – Os tremores dorgasmo se apoderaram dela, entã



Keely apertou os mamilos e arfou dprazer. Saber que Noah assistia a todoos segundos só fazia intensificar sensação, mais do que ela teriacreditado ser possível. Respirandcom dificuldade, ela se recostou n

borda da banheira.Lentamente, abriu os olhos e olho

para Noah.

Ele estava destruído. Keely nuncinha visto alguém em tal agonia.

Tomando fôlego de maneira trêmula

ela apoiou uma das mãos na lateral dbanheira e persuadiu suas pernabambas a lhe darem apoio enquanto sevantava.



– Bem, isso com certeza foi divertid– disse ela. – Você devia ter se juntadoa mim. – Recuperando as peças dbiquíni, Keely saiu da banheirapingando e nua, seguindo pela sala sobre a passarela.



Capítulo 9

OAH NUNCA havia experimentad

nada como a adrenalina de assistir Keely fazendo amor com os jatos dbanheira de hidromassagem. E o fato dela tê-lo feito deliberadamente enquant

ele estava sentado fritou totalmente ocircuitos cerebrais dele. Se Noaivesse aparecido sem Keely saber qu

ele estava lá, bem, isso já teria sidusado o suficiente. Mas ela escolher

fazê-lo assistir, sabendo muito bem o

quanto ele a desejava. Ela esperava qu



ele fosse ceder. Ele não iria ceder . Naquele moment

carregado ele não conseguia se lembramuito bem do motivo, mas sabia que controle era muito importante.

Até que Keely se aconchegar junto

saída de água, ele pensava compreendea frustração sexual. Tinha brincadconsigo de que era forte o suficient

para lidar com ela, independentementdo tamanho da tentação. Mas afrustrações que ele já vivera passad

eram pequenas em comparação aochoques angustiantes na virilha que abalavam agora. Keely o havia levadoum território desconhecido.





ibertou. Com um gemido de rendiçãoele se ergueu e se virou para o fluxondulante da água.

Com as mãos apoiadas na borda dbanheira de hidromassagem, ele aliviosua carne rígida no redemoinho extern

do jato pulsante. Oh, Deus. Aquilo nãevaria muito tempo. As luzes da La

Vegas Strip começaram a borrar num ri

de cor conforme seu clímax saproximava.

Finalmente, segurando um gemid

com os dentes cerrados, ele agarrou borda e estremeceu quando a evidêncieitosa de sua paixão emergiu e s

fundiu à água borbulhando. Lutando po



cada respiração, Noah baixou a cabeçentre os ombros tensos.

– Muito bem – disse Keelsuavemente de lá da porta atrás d

oah.Ele se recusou a virar.

– Vá embora – sussurrou ele, a vorouca.

– Eu vou. Só voltei para trazer u

roupão, para você não morrer de frio.A risada dele soou como uma serr

enferrujada contra uma cerca Morrer d

frio. Nunca, nem em um milhão de anos. – Vou deixar em cima da cadeira.Ainda assim, Noah não se virou. Se

contar o que Keely estava usando, o



não estava usando. E se ele olhasse, iridesejá-la de novo, tanto quanto antes. Amagem dela fazendo amor com o jato d

água ainda estava muito fresca para elao menos cogitar tirá-la da cabeça.

– Aquele arremedo de alívio não va

ser suficiente, você sabe – murmuroela. – Pelo menos, não foi para mimVocê é um homem adoravelmente

eimoso, Noah. Mas, se resolver cederessa sua força de vontade tão rígidaestarei no quarto. Poderíamos no

divertir muito. Noah se perguntava se Keely sdivertiria sem ele. Mais uma vez, tentose lembrar dos motivos para não faze



amor com ela. Ele tinha certeza de quivera uma boa razão, quando ainda er

capaz de raciocinar. E como sabia quem algum momento seria capaz draciocinar outra vez, ele estava decidida aguardar o fim desse período d

nsanidade.Quando o silêncio tomou o

arredores, Noah olhou cautelosament

para trás. Keely não estava mais láSaindo da banheira, Noah sentia-sfrágil como um potro. O roupão branc

estava sobre uma das cadeiras de vimdo pátio. Noah o pegou, mas não consegui

vesti-lo. Todas as suas terminaçõe



nervosas estavam sensíveis, como se menor contato fosse enviar ondas dchoque através do seu corpo. Drepente, ele percebeu que estava nu eum terraço diante da vista de várioarranha-céus. Nu e ainda parcialment

ereto. No entanto sua nudez não parecia se

a questão mais crítica. Contanto qu

permanecesse no terraço e Keelpermanecesse no quarto, ele seria capade acalmar o zunido em seus ouvido

por tempo suficiente para racionalizar situação. Ele abriu o roupão brancsobre a cadeira de vime acolchoada sentou-se nele. Deus, sua pele estav



sensível, como se ele pudesse senticada nó do entrelaçado de vimacariciando seu traseiro e seuestículos.

Com cuidado, Noah se recostou ncadeira e olhou para o caleidoscópi

brilhante e agitado que era a cidade dLas Vegas. A combinação Las Vegas Keely Branscom era capaz de corrompe

qualquer sujeito com pulso firme.Mas ele precisava resistir, d

qualquer maneira. Não gostava d

pensar em si como o tipo de homem quencontrava uma amiga de infância pulava na cama com ela de imediatomesmo sendo convidado. Com se



rmão, Jonas, a história era diferenteNoah, porém, levava a sério seu papede irmão mais velho. Sua mãe semprhe dissera para dar um bom exemplo

Jonas e ele fazia o possível para sê-loE se esforçara ainda mais depois qu

sua mãe falecera, em respeito à memóridela.

No entanto a coisa não funcionar

assim na residência dos BranscomNesse caso, a caçula, B.J., acabara sornando a garota responsável e Keely,

mais velha, fora a ovelha-negra desde nício.Mas talvez não tivesse nada a ve

com as circunstâncias e tudo a ver com



personalidade. Keely e Jonas eram frutdo mesmo molde. Noah erextremamente grato por ser ele a estaali no hotel, em vez de Jonas, porquKeely tivesse feito a Jonas a mesmoferta fizera a ele, Jonas a teria agarrad

sem pensar. Bem, talvez não agora quele parecia apaixonado pela primeirvez na vida.

E talvez nunca, pensando bem. Jonanunca mencionara o desejo de ficar sós com Keely e se divertir um pouco

Provavelmente ela era a única mulher dquem ele não havia ido atrás. Noah e sepai sempre temeram que Jonas pudessengravidar todas as garotas disponívei



da cidade. meninas Era um milagrninguém ter aparecido no ranchnsistindo estar carregando o bebê d

Jonas.Mas, tirando a questão do controle d

natalidade, Noah não poderi

reivindicar muito do sucesso ddesenvolvimento pessoal de JonasTalvez os irmãos caçulas fossem

programados para ser naturalmente dcontra. De qualquer forma, B.J. pareciestar realizando o que Noah nunc

conseguira: finalmente transformar Jonaem um adulto. Noah se perguntava se isso tinh

alguma coisa a ver com a própri



nquietação recente. Ele não era maiobrigado a ser um modelo de bocomportamento. Ou talvez fosse culpde Keely, que o estava afetando comsempre havia feito, despertando assim demônio que havia dentro dele. Talve

fosse hora de admitir que ele semprivera um pouco de medo dela, porqu

sempre que ela estava por perto, el

começava a perder o controle.E talvez fosse hora de se soltar, pel

menos por um fim de semana, mas Keel

era a mulher errada para isso. Ela nãprecisava de um homem pronto pardeixar se soltar, independentemente doque dissesse. Ela precisava de u



homem estável e responsável, de uhomem para guiá-la e influenciá-la omar decisões melhores.

Era isso que vinha tentando sembrar: manter suas mãos longe dKeely por respeito a ela, e não po

causa de si mesmo.Uma brisa fresca do desert

percorreu o terraço. Ela soprav

suavemente sobre o corpo de Noahsecando as gotas de água que ainda sagarravam aos pelos do peito e d

virilha. Ele pensou em vestir o roupãomas o ar noturno estava gostoso demaisE havia certa emoção proibida ficar asentado sob as estrelas sem uma peça d



roupa. Não havia nada de errado com isso

Noah estava num terraço particularonde deveria ter o direito de fazer isscaso assim o quisesse. Qualquer um qudesejasse espioná-lo necessitaria de u

par de binóculos para ver qualquecoisa.

E além disso uma sensação d

iberdade e excitação sexual tomoconta dele assim que sentou-se nu alcontemplando a cidade movimentada a

redor. Noah se perguntava se Keelsentira a mesma emoção e liberdadquando ela posara nua para a revist

acho. Quanto mais pensava n



assunto, mais ele acreditava que poderier sido devido ao encanto do ato, talve

até mais do que pelo dinheiro.Hoje, quando ela desabotoara sua

roupas para que ele pudesse lhe tocar oseios quando eles se beijaram atrás d

rochedo, ela demonstrara gostar driscos. Noah nunca tinha conhecidmulher mais disposta do que Keely

celebrar as maravilhas do próprio corpsem qualquer pudor. E, incentivado poela, ele mesmo desejava correr algun

riscos sexuais.Mas ele gostava de achar que sabionde colocar limites. Ao que tudndicava, Keely não. Se ele não tivess



aparecido, ela estaria dançando ealguma boate parecida com aquela quele visitara esta noite com seus amigos.

Noah odiava a tal ideia. Keelpossuía mais do que um belo corpo uma atitude desinibida. Era criativa

engraçada, corajosa e infinitamentotimista. Devia existir uma carreiradequada a boa parte de tai

qualidades… uma carreira segura, qunão a colocasse no caminho do bêbadoarados todas as noites.

Ele tinha cerca de 48 horas para lhoferecer sugestões. E parte desse tempestaria ocupado pelo casamento, entãNoah não tinha as 48 horas inteiras. El



inha se esquecido de convidá-la para casamento. Ah, que diabo, elprovavelmente não estaria interessadaEntão ele iria cuidar dos afazerematrimoniais sozinho, e usaria o temprestante para discutir opções d

emprego com Keely.A luz do dia iria ajudá-lo a não fugi

do assunto. Presenciar a cena desta noit

praticamente eliminara suas defesasmas de manhã ele estaria em melhoforma para lidar com o comportament

constantemente sedutor de Keely.Recostando-se, Noah deslizou maipara baixo na cadeira e apoiou a cabeçna almofada. Ele precisava dormir u



pouco. O dia seguinte prometia ser beatribulado.

QUANDO K EELY se deitou nos lençóis dalgodão macio e ficou atenta para ver sNoah se aproximava, ela finalment

concluiu que ele planejara passar a noitno terraço. Se ela estivesse marcandum placar naquela batalha de força dvontade, poderia dizer que eles estavaquites. Talvez ela ainda não o tivessconvencido a usar um preservativo, mapelo menos ele usara a roupa de banh

sensual que ela escolhera e ele srendera à sedução dos jatos de água dbanheira.

Ah, e como se rendera. Ela fico



observando-o se inclinar para aquelprazer e uma onda de umidade tomou calcinha de seda do biquíni. Quando elchegou ao clímax, ela quase chegoambém. Keely nunca tinha visto u

homem se masturbar, exceto em filme

pornográficos. Aliás, ela nuncpermitira que um homem a visse fazendmesma coisa. Noah poderia pensar que

manifestação de hoje à noite era comupara Keely, mas na verdade era algnédito

É claro, Keely nunca havia conhecidum homem capaz de entrar numbanheira de hidromassagem com ela seque ele desejasse tocá-la. Quando el



começou sua brincadeira com os jatod’água, presumiu que, em algumomento, Noah entraria em cena. Aresistência contínua dele a deixara seescolha, a não ser prosseguir. Parecique quanto mais Noah segurava, mai

ela ousava. E Keely terminardescobrindo que gostava de tadinâmica.

Mas ela não queria que esta dinâmicdurasse o fim de semana inteiro. Nãoem algum momento, queria que Noah s

ornasse o caçador. E ele o faria. Ele jinha feito alguns avanços nesse sentidoEmbora ainda estivesse excitada

Keely estava começando a ficar co



sono também. O dia havia sido longo fascinante. E o dia seguinte prometia seainda mais fascinante. Abraçando-se um travesseiro de plumas de gansoadormeceu.

UM TELEFONEtocando acordou Keely nmanhã seguinte. Tonta de sono e pocausa dos sonhos sensuais, ela piscouentando encontrar um telefone. O quart

não tinha nada tão comum quanto ummesa de cabeceira com um telefone neleFinalmente ela se lembrou de visto u

elefone pendurado acima da banheiraParecia uma concha, mas ela percebeser de plástico, e um lugar como est

nunca teria uma concha de plástic



decorando a parede. Ela o pegou confirmou ser um telefone.

Seguindo para o banheiro, Keely tiroa concha cor-de-rosa da parede e puxoa antena retrátil antes de apertar o botãpara atender. Daí pigarreou para afasta

o sono e levou a concha ao ouvido, meique esperando ouvir barulho de ondas.

– Alô?

– Keely, aqui é Brandon falandoOuça, desculpe incomodá-los, maJenny precisa confirmar se você vai vi

para o casamento. Ela quer ter certezde que haverá colares de floresuficientes para todo mundo.

– Casamento? – Keely afastou



cabelo do rosto e olhou no espelhoflagrando Noah de pé a porta, vestindo roupão branco, com barba por fazer aparência perigosamente sexy.

Virando-se, ela o encarou. – Eu não sabia que tinha sid

convidada – disse ela a Brandon. – Noah não a chamou? Ah, bem, el

provavelmente estava com a cabeç

cheia. – Um lampejo de risada cruzouvoz de Brandon. – Você definitivamentestá convidada. Noah contou que você

cresceram juntos. – Sim, é verdade. – Keely notouatenção de Noah sobre seus seiodebaixo da seda branca da blusa



Mirando-o diretamente nos olhos, elenfiou a mão por baixo da peça. – Ele como um irmão para mim. – Lentamenteela começou a se acariciar.

Noah respirou fundo. – Era isso que ele estava tentando no

dizer. De qualquer forma, você pode noencontrar hoje à noite?

– Eu adoraria. – Ela observava

desejo crescer nos olhos escuros dNoah enquanto continuava a acariciarprópria pele. Keely também estav

começando a ficar muito excitada. – Aque horas? – Sete. Ah, e vai haver um ensai

curtinho, às onze, e um almoço d



ensaio. Você será bem-vinda. Ohorários estão meio apertados porquivemos que encaixar tudo num único fi

de semana. Mas ficarei feliz se vocpuder ir!

– Eu também. Quer falar com Noah?

– Ele está disponível? – Não tenho certeza. Vou verificar. –

Keely afastou o telefone da orelha.

Você está disponível? – murmurou ela.Ele grunhiu baixinho. – Vou tomar isto como um sim. – Com

um sorriso, Keely lhe entregou elefone de concha. – Acho que voomar um banho. – Ela tirou sua blus

enquanto caminhava em direção a



boxe. Quando olhou para trás parverificar se Noah ainda estava lá, ele jhavia saído do banheiro.

Ele não reapareceu enquanto elomava banho, lavava e secava o

cabelos; nem enquanto ela vestia su

próxima roupa matadora: calças capr

com elástico e um top que deixava umbigo à mostra.

Depois de se vestir, Keely seguiu cheiro de café até a sala de estar flagrou Noah com uma xícara na mão

uma bandeja de serviço de quarto sobruma das mesas feitas de tronco e lajede pedra.

Ele olhou para a roupa dela



suspirou. – Você não vai pegar leve comigo

não é?Ela riu da resignação dolorosa na vo

dele. – Noah, eu vou ter você antes qu

esse fim de semana acabe. Você sabedisso, e eu sei disso. Sendo assim, vocpoderia muito bem ceder e acabar log

com isso.Ele pousou a xícara na mesa e s

evantou.

– E eu estou lhe dizendo que vocestá errada. Pretendo provar para vocque há pelo menos um cara lá fora, oseja, eu, interessado outras partes d



você que não envolvam seu corpo.Keely tinha de admitir que aquel

deia era comovente. E fadada afracasso, mas tocante de qualquemaneira.

– E qual é o objetivo disso?

Ele respirou fundo. – Agora, não me leve a mal, ma

espero que isto a convença a fazer alg

com sua vida que não envolva sexo oalusão a sexo.

– Entendi. – Então, ele estav

determinado a se sacrificar para que ela colocasse a cabeça no lugar. Eocante ou não, a atitude dele també

era muito, muito superior. Noah achav



saber o que era bom para ela. Keelsimplesmente precisava o plano deleunicamente para torná-lo um pouco maihumilde. Noah tinha um monte de pontopositivos, mas humildade não era udeles.

– Eu pedi algumas coisas. – Elapontou para a bandeja. – Sirva-senquanto faço a barba e tomo um banho

Precisamos sair para o ensaio em vintminutos.

Ela o encarou. Talvez na manh

seguinte Keely pudesse teroportunidade de descobrir como ersentir aquela barca contra sua pelenquanto ela a beijava inteirinha. Ma



agora era inútil tentar organizar taartimanha e fazê-los chegarem atrasadopara o ensaio.

– Como você vai se barbear? – quisaber ela, lembrando-se de que ele nãinha substituído quaisquer um de seu

produtos de higiene pessoal.Ele pegou uma bolsinha com zíper a

ado da bandeja de café da manhã

dirigiu-se para a passarela. – Eu pedi a eles que enviassem

básico para que eu pudesse fazer

barba e escovar os dentes. – Você teria sido bem-vindo parpegar minhas escova de denteemprestada. – Ela se manteve firme



obrigou Noah a contorná-la para chegaà passarela. – Depois de você já teenfiado a língua na minha boca, partilha de uma escova de dentes nãparece ser grande coisa.

– Aquilo não vai voltar a acontecer

murmurou Noah enquanto caminhavsobre a passarela.

– Que pena. Você é muito bom com

íngua quando se trata de beijar. Eestava esperando para descobrir se vocé tão talentoso quanto quando a utiliz

em outro lugar.O gemido que Noah soltou quandentrou no quarto fez Keely sorrir.

SE NOAH esperava qualque



constrangimento entre Keely e seuamigos, ele se enganara completamenteDurante o ensaio e o almoço que sseguiu, Keely pareceu estar se dandbem com todos. Ela fez um esforçespecial para encantar tanto Brando

quanto os pais de Jenny, e Noah sembrou de algo do qual havia s

esquecido a respeito de Keely… ela er

capaz de conversar com, literalmentequalquer pessoa.

A refeição foi servida em uma long

mesa no badalado restaurante do hoteonde as garçonetes usavam roupaapertadas de mergulho e o cardápio ercomposto principalmente por peixe. E



meio à algazarra para se sentarem, Noaacabou ficando separado de Keely, querminou no extremo oposto da mesa. A

posição dele lhe permitira observar écnica dela para atrair as pessoas. Se

dúvida Keely possuía um talento e tant

para isso.Assim que a comida chegou, a espos

de Clint, Sharon, espremeu suco d

imão em seu atum e acidentalmentespirrou um pouco no colo de Keelyque riu e deu um tapinha no peito

espalhando as gotas. – Ponha um pouco mais por aqui. Esempre quis cheirar como uma mesrecém-encerada.



Sharon sorriu. – Sabe que eu também?! – disse ela

batizou-se igualmente com limão.De repente todo mundo começou

brincar com fatias de limãopulverização suco ao redor. Keely s

saiu tão bem quanto prometia, nem pominuto parecendo pensar no fato de qumal conhecia aquelas pessoas a que

estava molhando com gotas de sumo. Oalmoço se transformou num eventanimado, e antes de terminar, Keely j

fazia parte do grupo, como sconhecesse todos há anos.E para cada movimento sedutor qu

ela fazia quando estava a sós com Noah



havia um fraternal equivalente epúblico; ela agia como a irmã caçula dNoah. Na verdade, ela se comportocomo se o sexo fosse a coisa maidistante de sua mente. Houve algumapiadas sugestivas à mesa do almoç

ongo, mas nenhuma delas começou coKeely. Ela riu com todo mundo, mas nãaproveitou a oportunidade para lançar

Noah um daqueles olhares latentes quele recebia sempre que ambos estavam sós.

De certa forma, ele estava um poucdecepcionado com isso. Tinha dadmitir que ver Keely abordando-o empo todo fizera um bem danado para



seu ego. Noah se flagrou impacientpelo término do almoço para qupudesse ter Keely para si novamenteMas eles iriam apenas conversar sobras possibilidades de emprego, é claroEle percebera que, o que quer que el

resolvesse fazer da vida profissionadeveria envolver interação com apessoas. Seu histórico numa cidad

pequena e sua personalidadextrovertida a tornavam naturalmenthábil para com as pessoas.

Noah estava revisando algumaopções em sua mente e ansiando pelretorno para a suíte com Keely quandJenny acabou com seus planos.



Colocando-se de pé, ela se virou parKeely.

– Barb, Sharon, Tina e eu temohorário marcado na manicure e pedicurno salão do hotel – disse Jenny. – Vocêem que vir conosco e nos contar toda

as histórias constrangedoras sobre Noaque você conseguir se lembrar. E squiser uma manicure e pedicure, tenh

certeza de que o salão vai podeencaixar mais uma pessoa. Afinal nomonopolizamos todos os horários d

arde mesmo. – Parece ótimo – disse Keely com usorriso quando se levantou da mesa seguiu as mulheres. Quase como u



adendo, ela se virou abanou os dedinhopara Noah. – Vejo você mais tardegarotão.

– Que pessoa maravilhosa ela écomentou Brandon depois que amulheres saíram. – Mas eu não entend

essa coisa platônica entre vocês dois. – Sim – disse Clint. – Você precis

ultrapassar essa barreira, amigão. Se

que vocês dois cresceram juntos, mas ponto é: você cresceu. E ela também.

Greg suspirou melancolicamente.

– E como cresceu. – Então se inclinopara os dois pais que estavam sentadoali com eles. – Quero dizer, com todrespeito. Sou louco pela minha esposa.



O pai de Jenny riu. – Somos todos loucos por nossa

esposas. Mas quando uma mulher comKeely aparece, você precisa estar mortpara não notá-la.

– Amém – disse o pai de Brandon.

Eu continuo achando que ela parecfamiliar. Ela já esteve em comerciais oalgo assim?

– Não que eu saiba – respondeNoah. Mas eis aí mais uma coisa a sncluir na lista de escolha

profissionais. Ele se perguntava sKeely já tinha tentado fazer testes paraTV.

– Eu sei o que você quer dizer sobr



ela ser familiar – Clint entrou nconversa. – Também tive a sensação dá conhecê-la. Noah não queria que nenhum dos doi

continuasse a seguir aquela linha draciocínio.

– Talvez seja porque ela se pareccom a Julia Roberts – disse ele.

– Bem, parece mesmo, mas não é po

sso – falou o pai de Brandon. – Epoderia jurar que já a vi em algum lugarAté o nome soa familiar. Dê-me u

empinho. Vou ligar os pontos antes de ofim de semana acabar. Noah sinceramente esperava que não

Agora não era o momento de que s



embrar de já ter visto Keely com ugrampo pregado em seu umbigo.

– Ei, quem topa ir à praia?perguntou Brandon, e a festa começouse dissipar.

À medida que os homens s

preparavam para deixar o restauranteClint cutucou Noah nas costelas e faloem voz baixa:

– Espero que antes de o fim dsemana terminar você também sejcapaz de ligar os pontos, amigão. E nã

estou falando de conexões mentais.



Capítulo 10

K EELY NÃO se lembrava da última ve

em que saíra com mulheres casadas, aparentemente ela mesma era culpadpor criar estereótipos. Jenny, BarbSharon e Tina nem de longe lembrava

uma dona de casa antiquada e careta. Evez de ficar trocando receitas, aquelamulheres queriam trocar fantasia

sexuais enquanto se revezavam fazendas unhas das mãos e dos pés.

– Passamos a tarde trocando fantasia

antes do casamento da Tina e do Gre



no ano passado – explicou JennyKeely. A noiva estava sentado com odois pés de molho em preparação para pedicure. – E todas nós prometemofazer isso de novo no meu casamento. Émuito mais divertido do que contrata

um stripper para a despedida dsolteira, e todas nós brincamos.

Keely assentiu.

– Gostei da ideia. – Fica a seu critério contar alguma d

suas fantasias para a gente – acrescento

Jenny. – Você pode decidir se vaquerer contar ou não enquanto estiveouvindo as nossas. Tudo bem, ecomeço.



Tentando não ficar boquiabertaKeely ouviu Jenny, uma loirinha coaparência inocente e olhos azuisdescrevendo sua fantasia de ser levadpor um xeique e vendida como escravsexual. Enquanto Josette lixava

massageava os pés de Jenny com algucreme de ervas perfumadas, Jennfornecia os detalhes envolvidos n

escravidão. Quando ela terminou, todasnclusive Keely, aplaudiram. – Minha vez – disse Tina, levantand

a mão recentemente pintada com uesmalte chamado Loucura de Manga.Ai, eu adoro essa que eu criei. Escutesó. – Citando um belo italiano de pel



morena, Tina esboçou uma cena na quacomandava escravos do sexo masculinpara fazer tudo que ela pedisse. E elainda possuía uma lista impressionantde tarefas para que eles executassem.

Keely também aplaudiu esta, e s

perguntava se agora sempre associaria cheiro de esmalte de unhas a devaneiosexuais femininos. Ela queria pode

anotar aquelas histórias. Um artigsobre fantasias femininas poderia ser uexcelente projeto para a revista Atitude

Então Sharon, uma morena curvilíneadetalhou uma fantasia que envolvia fazeamor com um belo estranho na no bancde trás de uma limusine em movimento



Seguindo o sentido da rodinha, logveio fantasia historia de Barb, ummulher alta, de cabelos negros. Barqueria ser resgatada de uma casa echamas, usando apenas uma lingerie, depois fazer amor com cada um do

bombeiros lindos como uma expressãde gratidão.

– Quer nos contar uma? – pergunto

Jenny, virando-se para Keely após Barerminar e também receber seu

aplausos. – Não é obrigatório, mas

divertido. – Estou vendo. – Keely estavrepensando sua suposição de que casamento drenava a imaginação sexua



Sendo a única mulher solteira do grupoela sentia-se obrigada a segurar brincadeira. – Que tal isso? Eu sou umbela rainha, e meu escudeiro estapaixonado por mim, mas não se atreva demonstrar devido à sua posiçã

social humilde. Eu descubro que ele estapaixonado por mim, então começo dar em cima dele sutilmente.

– Ah, isso é bom – disse Jenny. – Eele lentamente começa a ceder…

– Exato – disse Keely. – E, como u

homem normal, em algum momento elnão consegue se segurar e precisa mpossuir, no entanto ele sabe que poderiser morto em função disso. Então el



arrisca sua vida para fazer amor comigoÀ noite. Na sala do trono. E estchovendo lá fora. – Keely se flagroentrando na fantasia.

– E é claro que você permite issodisse Sharon, as covinhas evidentes.

– Bem, sim – respondeu Keely.Quero dizer, o sujeito é forte como uouro.

Jenny riu. – Naturalmente. E você não orden

para que ele seja morto.

– Não, eu apenas ameaço mandamatá-lo se ele não fizer o seu melhopara me satisfazer. Noite após noitapós noite.



– Excelente! – disse Tina. – Ou elrende orgasmos múltiplos, ou perde cabeça!

A esta altura, as duas manicureestavam implorando para acrescentasuas fantasias ao repertório, e entã

odas concluíram que precisavam de usegundo turno.

Keely conseguiu criar uma segund

fantasia, mas ela gostara muito mais dprimeira. E não era preciso umicenciatura em psicologia par

descobrir o porquê. Ah, sim. A rendiçãofinal de Noah ao seu desejo seria ualento.

– Então, Keely, como foi crescer co



Noah? – quis saber Jenny enquanto amulheres aguardavam para que as unhasecassem.

Keely pensou no assunto enquantadmirava seus dedos das mãos e dos pépintados de cor-de-rosa.

– Bem, o irmão caçula dele, Jonas,eu sempre fomos os problemáticos, Noah sempre dava um jeito de no

salvar para não sermos pegos por nossaravessuras. Como no dia em que eu

Jonas levamos o trator para um passei

embora nenhum de nós soubesse comdirigi-lo. Acabamos em uma vala, claro, e causamos alguns danos. Noausou o caminhão do pai para puxar



rator e então disse ao pai que ele tinhsido o responsável por enfiar o trator nvala, e não eu e Jonas.

– Dá para imaginar Noah fazendo umcoisa dessas. – Tina mexeu os dedinhodos pés. – Ele parece ser do tip

protetor. Então vocês já tiveram uenvolvimento?

– Hum, na verdade, não.

– Ela está corando! – exclamou Jenny– Caramba, garota!

Keely não conseguia acreditar qu

inha se entregado daquele jeito. – Foi só coisa de criança. Você saberavessuras no celeiro. Não deu e

nada.



Tina olhou para Keely. – Acho que ainda pode render. S

você estiver interessada, é claro. Elolha para você como um chocólatrolhando para uma caixa de bombonfinos.

Jenny riu. – Aposto que todos os caras faze

sso quando acham que não estamo

olhando. Você tem um corpo lindo demorrer, garota.

Keely sentiu seu rosto mais vermelh

ainda. – Ah, este corpo velho. Já é meu hanos – brincou.

– E ele cai muito bem em você



comentou Tina disse com um meneio dcabeça. – E continuo a dizer que Noaestá interessado. Tipo, realment

nteressado. – É, mas ele não quer estar

respondeu Keely antes que pudesse s

conter.Sharon arregalou os olhos castanhos. – Por que não?

Keely suspirou. Ela não tinhantenção de revelar tanto, mas aquela

mulheres tinham o poder de fazê-l

baixar a guarda. – Ele pode estar sexualmentnteressado, mas não quer fazer nada

respeito porque não vai dar em nad



mais sério, e ele não consegusimplesmente experimentar algo casuaPara completar, meu pai e minha irmainda trabalham para ele, e o irmão delvai se casar com minha irmã. Então complicado.

– Espere um minuto – disse Jenny.Por que não pode render nada maisério?

– Porque… – Keely fez uma pausaolhou para aquelas mulherenteligentes, engraçadas, provavelment

odas moradoras de regiões simples coseus maridos cowboys. – Não levemmal. Acho vocês fantásticas. Mas eu nãfaço o estilo esposa de rancheiro.



Jenny começou a rir. – Ah, sim. A esposa de rancheiro

Aquela mulher robusta que nunca usmaquiagem e traz ovos frescos dgalinheiro todas as manhãs.

Tina riu também.

– Ah, sim, aquela. Aquela que asspão e coloca cortinas quadriculadas eodas as benditas janelas da casa. Ah,

ela borda toalhas e guardanaposambém, para combinar com as cortinas – Não se esqueça das comidas e

conserva e da costura das colchas –acrescentou Sharon com um sorriso. –da ajuda com a marcação do gado nprimavera e na formação do rebanho n



outono. – E nesse meio tempo ela passei

pela vizinhança medicando os doentes animando os enfermos – disse Barb.

Jenny olhou para Keely, seu olhoazuis brilhando.

– É isso que você está pensando, nãé? Uma espécie de Martha Stewart cobotas e esporas?

– Acho que sim. Quero dizer, talveessa imagem que vocês passaram sejum pouco exagerada, mas é mais o

menos isso mesmo. – Bem, o negócio é o seguinte, essmulher de rancheiro… – Jenny piscopara a irmã e para suas amigas.



Mandem ver, meninas. – Ela é tão século passado!

gritaram as mulheres em uníssono. – Vida longa à nova esposa d

rancheiro! – gritou Jenny, socando upunho no ar. – Ela vai à pedicure!

– Ela serve fast-food em casa! – Barergueu o próprio punho.

– Ela faz compras na internet! – Tin

ambém imitou o gesto com o punho nar.

– Ela contrata faxineiras! – Sharo

ergueu os punhos e começou a saltitapelo salão de beleza, como Rocky

alboa na cena da escadaria.Keely riu de satisfação.



– Que bom. Estou impressionadaObviamente vocês estão com tudo ecima. Mas vocês nunca moraram eSaguaro Junction.

– Eu não acho que o lugar façdiferença – disse Jenny. – As mulhere

estão mudando. É o novo milênio, rabalhar feito um burro de carga est

fora de moda. Ei, se uma mulher gost

disso, ótimo. Mas você pode morar nurancho e ainda assim tem uma vida boaEu não planejo chegar nem perto de u

galinheiro. Os tempos mudaram.Keely ainda tinha problemas emaginar tal liberação no Rancho do

Rochedos Gêmeos.



– Alguém precisa dizer isso a NoaGarfield.

– Sim – concordou Jenny. – E achque você é a garota certa para fazê-lo.

A festa no salão de beleza acaboogo depois. Keely desculpou-se e diss

que precisaria usar a segunda metade darde para finalizar as entrevistas par

seu artigo da revista. Como não havi

empo para conduzi-las pessoalmenteela teve de se arriscar usando o celularPara se certificar de que não seria peg

no flagra, ela caminhou até o hotel aado e encontrou uma brechrelativamente calma na cafeteria.

Rumo à saída do hotel, passou po



uma boutique que exibia um vestiddeslumbrante na vitrine. Percebendo quprecisava de algo um pouco maivistoso para o casamento, ela entrouEnquanto experimentava a peça, ela solhou no espelho. Será que aquela era

magem nas novas e liberais esposas drancheiros? Será que a mulher de urancheiro poderia ser alguém que havi

posado nua para uma revista masculina?É claro que não. E Keely não tinh

nada que pensar nisso, de qualque

forma. Não importava o quantomagem dela das tais esposas tinhmudado, ainda envolvia o tédio dcasamento, esta instituição chata qu



sugava a vida de um relacionamentsexual, certo? Mas as mulheres quconhecera hoje não pareciaextenuadas. Eram mulheres suculentas.r para a cama todas as noites com Noaambém não soava como algo ruim.

Ah, como Noah tivesse pedidoKeely para cogitar tal opção. O homenão queria nem se deitar com ela n

cama esta noite, que dirá pelo restantde sua vida.

Mas ele iria para a cama com ela est

noite. Keely se posicionou em frente aespelho. Definitivamente.

OAH COMPROUum short para que el

pudesse passar a tarde jogando vôlei n



quadra de areia do resort com seuamigos. Foi ótimo se entregaratividade física. Talvez se ele jogasspara valer, talvez, se passasse a tardnteira com calor, suado e cansado

conseguisse ficar exausto demais par

ser tentado por Keely na suíte esta noiteapós o casamento.

Ele não voltou para a suíte até

horário de vestir o smoking. Mas ao spreparar para encontrar Keeldesfilando com um traje sexy o

completamente nua, ele descobriu quela não estava lá. Noah esperava que ela fosse aparece

a qualquer momento enquanto el



estivesse tomando banho ou se vestindoPor fim, sua curiosidade se transformoem irritação. Ela havia sido convidadpara o casamento e era bom que não satrasasse. Mas aí a irritação foi sransformando em preocupação. E se el

ivesse retornado à boate de striptease ivesse aceitado o emprego, afinal d

contas?

Na última vez em que Noah a viraKeely estava indo para o salão do hotemas talvez ela tivesse mudado sua rota

Ele quase telefonou para o quarto dGreg e de Tina para descobrir se Tinsabia do paradeiro de Keely. Mas elnão queria fazer isso.



De pé em frente ao espelho dbanheiro, Noah lutava para laçargravata borboleta. Nas poucas vezes quusara um smoking, ele nunca aprenderde fato a amarrar aquela desgraça. Coum grunhido de frustração, ele desfez

aço e começou tudo de novo.Um segundo antes de Keely falar, el

sentiu o cheiro de hidratante d

framboesa. A pressão na virilha fonstantânea. – Precisa de ajuda, cowboy?

Ele olhou no espelho e ela estavrefletida ali, inclinando-se casualmentno amplo arco que separava o quarto e banheiro.



Sua bolsa estava pendurada no ombre havia uma sacola de compras na mãoEla parecia ter estado ao ar livre: ocabelos estavam desgrenhados e abochechas rosadas por causa do calorEla também estava ofegante, apesar d

postura relaxada contra portal. Ablusinha de malha farfalhava a cadrespiração, e Noah se perguntava se el

havia voltado correndo por estaatrasada ou por estar ansiosa para vê-lo

– Esta gravata borboleta parece esta

e dando um couro – disse ela. – Vocênão tem de estar lá embaixo daqui pouquinho?

– Sim. – Ele encontrou o olhar del



no reflexo do espelho e pesou o risco dpedi-la para ajudar com a gravata. Você vai conseguir se arrumar a tempo?

– Claro. Tenho pelo menos meia hora mais do que você. Vou me vestidepois que você sair. Mas você nã

pode ir com sua gravata assim. – Keelargou a bolsa e a sacolinha de compra

e foi até ele. – Vire-se e deixe-me ver

que posso fazer. Noah assumiu que ela tivess

aprendido tal habilidade de tanto sai

com sujeitos que usavam smokinregularmente. Conhecendo Keely, elpoderia estar planejando transformaaquilo numa ação muito sedutora



Desconfiado, Noah a encarou. – Como foi lá na manicure? – Cor-de-rosa. – Ela levantou a

mãos para exibir as unhas.Elas estavam pintadas de uma co

perolada que fazia lembrar o interior d

uma concha. Ou a dobrinha da orelhaOu o interior da… de, bem, lugares noquais era melhor não pensar. Droga, e

perfume dela era delicioso.Keely se aproximou e segurou a

pontinhas da gravata do laço no

dedinhos com unhas cor-de-rosa. – Agora fique quieto – murmurou ela.Oh, ele ficaria quieto. Ele não s

atreveria a mexer nenhum músculo. El



só esperava que as reações involuntárianão tomassem conta. Algumas coisaeram incontroláveis.

Olhando fixamente para um pontacima de sua cabeça, Noah tentavbloquear todas as sensações, mas nã

estava tendo muita sorte. Ele estavmuito consciente da iluminação, dbarulho sussurrante da respiração d

Keely, do toque de seus dedos e daroma de framboesas. Se ela snclinasse para frente um tiquinho, o

seios dela tocariam a frente de sucamisa branca plissada. Ele cerrou amãos junto às laterais do corpo.

– Vamos lá – murmurou ela.



Noah olhou para baixo e soubmediatamente que aquilo tinha sido u

erro. Keely poderia ser a mulher maiprovocante e tentadora no mundo quandqueria. Mas agora, para sua grandsurpresa, ela não estava se esforçando

E ele descobriu que ela era capaz de seão irresistível quanto nos momentos e

que não tentava sê-lo.

Toda a concentração dela estava ngravata, e ela enfiava a língua ncantinho da boca enquanto trabalhava

Aparentemente Keely não entendia muitmais de gravatas borboleta do que Noahmas estava disposta a encarar e ajudar

oah achou aquilo cativante.



Franzindo o cenho ferozmente, elpuxou a gravata aqui e ali.

– Quer que eu tente novamente?perguntou ele.

– Não, eu vou conseguir. Só estofora de forma.

Isso significava que ela não tinha feitesse favor para outros homenrecentemente. Noah ficou feliz por sabe

disso. – Pronto! – Ela deu um passo par

rás com um enorme sorriso de triunfo. –

Consegui! Noah sentiu um bolo de emoção ngarganta. Lembrou-se de ter visto aquelexpressão quando Keely tinha 9 anos



Em toda sua importância autodeclaradaaos 12 anos, Noah resolveu ensiná-laçar um cavalo dentro do curra

Quando ela finalmente passou o laçsobre a cabeça do cavalo, exibiexatamente um sorriso como aquele.

Mas o sorriso se transformou esurpresa quando a corda se prendeu abicho e levou Keely ao chão. Noah tinh

se esquecido de dizer o que fazer depoique ela laçasse o cavalo. Ele fora culpado pelas mãos e joelhos esfolado

dela naquele e sentira-se mal por istdurante semanas. Noah tinha ficado preocupado e

resistir a Keely quando ela acionass



seu charme sexual, mas provavelmentele teria mais problemas para resistiquando ela o fizesse se lembrar dgarota feliz e ávida ela costumava ser.

– Você está muito bonito, Noah –disse ela baixinho. Não houv

provocação em seus olhos verdenaquele momento. O elogio foi simples sinceramente oferecido, como se ela nã

ivesse segundas intenções.Ele estava perdido. – Keely. – Noah agarrou os braço

dela, os dedos registrando o calor e maciez da pele.A ciência do momento brilhou no

olhos dela.



– Você precisa ir – disse ela, a vorouca.

– Primeiro preciso beijar você. – Noah… – Preciso. – Ele pousou a boca sobr

a dela com um gemido de alívio. Sim

Como ele precisava daquele beijoansiava por ele. No entanto, era um tipde anseio diferente daquel

experimentado na noite anterior. Havimargem sexual neste desejo, mas tinhmais a ver com a vontade de acalentá-l

do que com a vontade de fazer amofreneticamente. Era o tipo de desejo quo apavorava para diabo.

Ah, as alegrias de boca de Keely: o



ábios fartos contra o dele, reagindoumedecendo, se entreabrindo parpermitir as investidas da língua deleNoah a abraçou com mais força, odedos massageando a pele sedosa. Eantes que ele percebesse, tinh

deslizado as mãos para o pescoço dela he desamarrado a blusa.

E então… então ele enlouqueceu u

pouco louco, enchendo as mãos com oseios magníficos, beijando ao longo dmandíbula, descendo pelo pescoço

Apoiado na borda do balcão da piaNoah se inclinou e reivindicou seprêmio.

Ele ficou tonto com o puro prazer d



sentir o seio em sua boca.E Keely enredou os dedos pelo

cabelos dele, puxando-o para si. – Noah… – disse ela, arfando se

nome. – Você precisa ir…Ah, não. Ele não podia sair agora

ão quando tinha encontrado o paraíso. – Você… precisa ir.Com um murmúrio de protesto, el

afastou a boca e acariciou um mamilmolhado e rijo com o polegar enquantumedecia o outro com a língua. Muito

homens haviam morrido por muitmenos do que aquilo. Ele mal podiacreditar que estava de fato sentindo peso daqueles belos seios. Apertando



os com dedos trêmulos, Noah agradecipor sua sorte enquanto os provava separar, a mente entorpecida pelmaravilha do momento. As sensaçõeque o bombardeavam faziam umcampainha tocar na sua cabeça e e

seus ouvidos.E a campainha tocava, e tocava. Uau

era uma sensação e tanto, como um…

elefone.Keely se afastou do abraço. – Desculpe – murmurou ela.

Atordoado, ele a encarou quandKeely saiu em busca de sua bolsa então começou a fuçar dentro dela. Uhomem seria capaz de enlouquecer só d



ficar assistindo àqueles seios nubalançando como os dela. Finalmenteela pegou um celular no fundo da bolsa.

Um celular?

Keely apertou um botão e enfiou elefone de volta na bolsa. Então olho

para ele. – É melhor você ir – murmurou ela. – O que… – Ele fez uma pausa par

impar a garganta. – O que foi isso? – Nada. – Você tem um celular?

– Sim. – Por quê? – Ele não conseguienxergar um celular naquele supostestilo de vida desenraizado. Dançarina



de striptease que viviam se mudando dcidade para cidade não tinha celularesOu tinham?

– É para o trabalho – explicou ela.Tudo se encaixou perfeitamente par

ele.

– Keely, você é garota de programa? – Não, não sou.Ele devia ter imaginado que el

negaria, tanto agora quanto na primeirvez que ele perguntara. O que elesperava que ela fizesse, confessass

uma coisa dessas? – Você é, não é? E você estava commedo de me contar.

– Não mesmo. Eu…



– Está tudo bem. – Ele não podiculpá-la, não quando sentia vontade devá-la para a cama toda vez que olhav

para ela. Depois de anos recebendaquela reação dos homensprovavelmente Keely se convencera d

que tinha nascido para aquilo. – Vocnão tem culpa por ser desejada – dissele. – Diabo, olhe só para mim. Nã

consigo nem manter minhas mãos longde você, e eu prometi que não faria isso

– Noah, estou dizendo, não sou garot

de programa. – E eu estou lhe dizendo qucompreendo. Vamos resolver isso.

Ela jogou as mãos para o alto.



– Tudo bem, acredite no que quiserMas agora é melhor você descer. –Keely se aprumou. Sua blusinha estavcaída em volta da cintura, mas ela nãfez nenhum movimento para prendê-loutra vez em torno do pescoço.

– Sim, é melhor eu ir. – Mas ele nãconseguia parar de olhar para ela. Auminária no banheiro captava o brilh

da umidade nos seios, umidade deixadali por sua boca ávida. Deus o ajudasseele queria mais.

Uma garota de programa. Aquilconferia mais importância ainda decisão de Noah não fazer amor coela. Keely precisava de u



relacionamento completamente platôniccom ele caso ela quisesse algumchance de mudar de vida. E até agorNoah havia estragado completamenteplatonicidade da coisa.

Olhando para ele, Keely tirou a blus

sobre a cabeça e balançou os cabelos. – A menos que você queira um

rapidinha antes de ir. Por conta da casa.

– Não! – Ele recuou em direçãoporta enquanto todo o seu corpo berravde frustração. – Olha, eu nunca deveri

er beijado você. Eu nunca deveria tedo além de beijar você. – Mas, aDeus, foi fantástico. Ele ainda podisentir o sabor dela em sua língua. –



Amanhã vamos traçar uma estratégia drabalho. Estou pensando em algo ligad

a vendas.Ela arqueou as sobrancelhas. – Porque eu já tenho experiência e

vendas, você quer dizer? Acho que fa

sentido. Se eu sei vender meu corpo, sevender bugigangas.

– Não foi isso que eu quis dizer!

– Mas acho que eu não devo ser muitboa nessa coisa de vender meu corpo. Ela tirou as sandálias e começou a tira

a calça. – Eu o ofereci a você váriavezes e você continua recusando.O coração de Noah falhou no peit

quando ele a viu tirar a última peça d



roupa. Um calafrio de desejo o invadiu. – Sim, mas é dureza.Ela riu e olhou para a virilha dele. – Estou vendo. – Ei! Não foi isso que eu quis dizer… – Os homens já me contaram todo tip

de mentira, Noah, mas basta eu olhapara a braguilha deles para sabeexatamente o que estão pensando. É

como uma daquelas forquilhas qualgumas pessoas usam para encontraágua. Os homens ficam perto de mi

e… puf!… a varinha aponta bem nminha direção. – O brilho diabólicestava de volta aos seus olhos quandela encontrou o olhar de Noah. – S



você concluir que deseja água, venha mver. Farei um preço especial.

Foi necessária uma força de vontadncrível Noah se afastar de uma Keel

muito nua e tentadora e sair da suíteMas, de algum modo, ele conseguiu.



Capítulo 11

OAH ATRAVESSOU por entre as fileira

de cadeiras dobráveis brancas no pátigramado, onde o casamento serirealizado, mas seus pensamentos aindestavam na suíte, com Keely. Ele tinh

fora estúpido por não enxergar verdade imediatamente. A entrevista nboate de striptease devia ser algum tip

de fachada para alguma cafetina de LaVegas. Ou pior ainda, um cafetão. Opensamento o fez estremecer.

Bem, ele ia salvá-la daquele tipo d



vida, do mesmo jeito que Richard Gerfizera com Julia Roberts no filme Um

Linda Mulher . Só que Richard Gerinha contratado Julia Roberts para faze

sexo, para começo de conversa, entãsso tinha sido parte do acordo desde

nício.Se você concluir que deseja água

dissera ela, a pele corada de desejo, o

olhos emitindo um convite definitivoSerá que ele foi um idiota total ao sagarrar tão firmemente aos seu

princípios? Provavelmente sim. Seuamigos sem dúvida iriam dizer que simKeely sem dúvida iria dizer que sim.

Então uma coisa lhe ocorreu. N



profissão de amante paga, Keely não iripara a cama por desejo. Fazer sexo popura vontade devia ser um verdadeirdeleite para ela, um período de folga dmesmice de sempre.

Agora havia um conceito perigoso. S

Noah realmente acreditasse nissopoderia começar a pensar que estarifazendo um favor a ela, lhe dando um

oportunidade de satisfação mútua parvariar. Esta poderia ser a únicmotivação necessária para ele chegar a

seu limite.Então Keely apareceu e Noah sperguntou se já não tinha chegado ao seimite há um tempinho.



Se ele não tinha, este último vestiddela garantiria isso. Uma onda dpossessividade lhe aqueceu a pelecomo Noah tivesse acabado de abrirporta de um forno, e ele se apressopara ser a pessoa a acompanhá-la ao se

ugar.Ela sorriu quando ele se aproximou

O sorriso era astuto e sedutor, e foi

cereja do bolo daquele cenáriprojetado para deixá-lo de joelhos. Ocachos selvagens estavam domados n

alto da cabeça, num penteado que lhconferia um visual régio, sofisticadoMas não era nem um pouco menos sexdo que o estilo despenteado que el



usava normalmente. Talvez estivessainda mais sexy, porque Noah estava smaginando desarranjando os fios.

Brincos de strass e uma bolsinha dombro com acabamento em strasbrilhavam à luz das tochas que cercava

o pátio. Mas o caimento do vestido era verdadeiro ladrão do espetáculo. Elbrilhava no corpo dela como

mercúrio, destacando com perfeição sufigura de ampulheta. Era feito de uecido furta-cor, que ondulava e brilhav

como um holograma a cada movimento.Embora o vestido fosse de gola altaum recorte em formato de diamante logabaixo exibia um decote a tanto. E



parte de trás do vestido era inexistenteexceto pela amarração da gola. Abaixdo nó, a vista era espetacular: uma pelmacia e dourada até a cintura.

A saia era altura do tornozelo, mapossuía uma fenda lateral até o meio d

coxa. Mais alguns centímetros e daripara ver a beirada da calcinha. QuNoah presumia não estar sendo utilizad

naquela noite. Keely tinha um brilhmalicioso nos olhos, entãabsolutamente tudo era possível.

Com a pulsação acelerada, ele lhofereceu o braço. Quando ela deslizoumão na curvatura do braço dele e saproximou, ele respirou fundo e quas



se perdeu no perfume do hidratante dframboesa.

– Onde você quer sentar? – perguntou – No seu colo – murmurou ela. – Keely. – Ele achou que seu coraçã

fosse saltar do peito.

– Isto é um sim ou um não? – Ela lhançou-mais um de seus olhare

desafiadores.

– Você é ultrajante. – E você está excitado. Aposto qu

sua forquilha está se contraindo. Apost

que você está imaginando todas apossibilidades no momento. – Você é muito segura de si, não é? –

E Keely tinha o direito de sê-lo. El



estava absolutamente correta sobre estado mental e físico de Noah.

– É uma aposta segura que vocestará pensando em mim cavalgando evocê em vez de prestar atenção ncerimônia. E falando nisso, vou senta

do lado dos convidados do noivoAfinal foi ele quem me convidou.

Respirando fundo, Noah

acompanhou até os assentos do laddireito do corredor.

– E dá para ver que você est

morrendo de vontade de saber, entãovou acabar com o suspense. Eu nãestou usando calcinha. Eles estragaram forro do vestido e está quente demai



para usar meia-calça. Pode pensar nissenquanto estiver em pé no altar tentandnão olhar para mim.

Engolindo em seco, Noah parou pertde uma fileira de cadeiras com um lugavago. E percebeu que a maioria do

homens nas imediações estava com atenção firmemente fixada em KeelyEle baixou a voz.

– Você está planejando mandar essipo de frase durante a noite toda? – Eu só estou tentando satisfazer sua

expectativas, Noah. Você gostou dovestido? – É… hum… apertado. – Bem, isso foi de propósito, porqu



se fosse muito largo você seria capaz denxergar dentro do decote. – Ela saproximou e baixou a voz para uronronar suave: – Eu também não estousando sutiã.

Noah lutava para conseguir captar

cada bocado de oxigênio.Ela passou o dedo indicador ao long

da manga do paletó dele.

– Ficar olhando para mim nestvestido deixa você excitado?

Ele pigarreou.

– Vou tomar isso como um sim. Alémdisso, sei que deixa. Dá para ver peleito como você está respirando, mei

rouco, como um carro que precisa d



manutenção. Eu ficaria feliz em fazeuma boa manutenção em você, Noah.

– É melhor você ir para o seu lugar. – Acho que sim. – Keely apertou

braço dele brevemente antes de se viraem direção à fileira de cadeiras. Entã

olhou para trás. – Vejo você mais tardegarotão – murmurou, fazendo biquinhpara um beijo no ar.

Momentos depois, Noah assumiu seugar no altar junto aos outros padrinhos

Quando Jenny e Brandon estava

fazendo os votos, ele tentou prestaatenção à cerimônia. Afinal, era por issque estava ali, para testemunhar casamento do amigo.



Mas, em vez disso, Noah passoucerimônia inteirinha exatamente comKeely tinha previsto que faria. Ele nãentava não olhar para ela, mas ernevitável. E toda vez que sua atenção s

desviava para ela, ele pensava no pouc

que o separava daquele corpo nu. Só uvestido apertado, prateado. Um vestidde costas nuas e com uma fenda lateral

Uma vez que a gola fosse desamarradaela estaria nua da cintura para cima. Ese eles estivesse a sós, ele poderi

arredar a saia facilmente…K EELY FICOUmais absorta na cerimônido que esperava. Tinha a intenção de s

concentrar em Noah e completar



sedução que tinha começado em suchegada. Em vez disso, flagrou-souvindo as palavras da celebração, por algum motivo estúpido elas fizeram chorar.

Ela piscou para conter as lágrimas

Talvez a proximidade do casamento dB.J. a estivesse afetando com maintensidade do que Keely gostaria d

admitir. Quando pensava em sua irmã scasando sem sua presença, sentia uvazio no estômago. Anos atrás, ela

conversaram sobre uma ser dama dhonra da outra. Era fato consumado. Else perguntava se B.J. já tinha escolhid

sua amiga Sally para tal função.



Descartando o assunto deprimenteKeely se concentrou em BrandonJenny. Eles pareciam tão felizes, comse não se importassem nem um pouccom o fato de estarem reduzinddrasticamente suas opções ao contrai

matrimônio. Keely sempre acreditara emanter suas opções em aberto. Qualquehomem que ousara mencionar

palavrinha com “C” fora dispensado.Ao manter suas opções em aberto, el

estaria livre para voar até Paris caso

quisesse, livre para se divertir aondquer que a música fosse mais divertidaivre para dormir com qualquer gat

maravilhoso aparecesse de repente e



seu radar. Jenny estava abrindo mão dais opções. E ainda assim a vida qu

havia escolhido não parecia tão ruinesse momento, ao passo que todas aopções de Keely pareciam ter perdido brilho.

A culpa era de Noah. Vê-lnovamente instigara aqueles sonhonfantis de viver com um homem, Noa

Garfield, pelo restante de sua vidaNenhum outro cara já havia inspiradais sonhos, e quando Noah a rejeitara

Keely concluíra então que aquela ideiera um tanto estúpida.E continuava sendo. Jenny e sua

amigas podiam pensar que o mund



inha mudado o suficiente para permitique uma mulher como Keely pudessviver feliz para sempre em SaguarJunction, mas Keely, que tinha herdado desejo por aventuras de sua mãe, sabique não eram bem assim. Noah tinh

essa mesma noção, e era por isso quele nunca iria cogitar Keely como umcompanhia para a vida toda.

Companhia para a vida toda. DeusNoah tinha aquilo estampado em sucara. Qualquer mulher que fantasiass

com um homem capaz de enxergá-lalém de todas as alegrias e tristezaproporcionados reconheceria que Noaera um partidão. Ele a deixava com águ



ali, de pé, usando smoking. Ele a faziansiar por coisas além do alcance. Maogo no início ela fizera um inventári

óbvio de si mesma, e agora precisaver coragem para aceitar quem era…

quem não era.

Nesse meio tempo, porém, Keelpoderia ter um fim de semana de amorOutra mulher seria sortuda o suficient

para ter Noah por uma vida, mas Keeleria apenas o fim de semana… e tinha ntenção de tirar o máximo proveit

dele.Ela estava ciente de que a dinâmicentre ambos havia mudado desde qudeixara o celular ligado acidentalment



e Noah presumira que ela era garota dprograma. Ela não tinha certezexatamente o que estava acontecendnaquela cabecinha fértil, mas tinha sensação de que a resistência delestava enfraquecendo. Poderia ser efeit

do vestido, é claro, mas ela achava qualguma coisa além estava acontecendo.

Independentemente do que fosse, el

não iria questionar. Se pensar que elera uma garota de programa fossnecessário para ele se soltar e faze

amor com ela, então pronto, Keeldeixaria que ele pensasse assim. Ela nãse importava como modo como ele enxergava, desde que o resultado fosse



horas e horas de sexo selvagem. E entãcada um seguiria seu rumo. Este era único final possível.

Keely piscou para conter mais umonda de lágrimas. Droga. Talvez umdas razões que a faziam odia

casamentos fosse o fato de eles sempre fazerem chorar.

– AH, CARA, olhe só para isso. – Clinentregou a Noah umas das duas piña

coladas que ele tinha trazido do baantes de se concentrar na ação na pist

de dança: Keely dançando com sevestido prata coladinho. – Diga-me qunão vai dispensar esta oportunidade.

Noah bebeu um gole refrescante d



bebida com sabor de coco, esperandque a mistura gelada apagasse o fogo esua barriga. Ou, melhor ainda, talvez rum fizesse seu cérebro entrar em curtocircuito. Mas a bebida pareceu não fazeefeito algum e ele ainda estava e

agonia enquanto olhava para Keeldeslizando numa dança da cordinha, secorpo se movimentando freneticament

ao ritmo da música e as palmas servindde incentivo para ela.

– Você tem cabeça no lugar, filho –

disse Clint, embora o comentáriambém servisse para si. – Qualquer um perderia a cabeça co

uma mulher encorpada como Keel



fazendo a dança da cordinha – dissClint. – Qualquer homem que aindrespirasse iria reagir a um espetáculcomo este. Mas você é o único cara aqucom a chance de agir. Só preciso sabeque você está pronto para o trabalho

por assim dizer. – Você pode precisar saber, mas não

vai saber. – Noah manteve seu to

casual, disfarçando as emoções ferozeque o tinham agarrado a partir nmomento em que a festa ao estilo lua

começara e Keely deixara claro quplanejava comemorar.E quando Keely festejava, faísca

sexuais voavam em todas as direções



Ela chamava a atenção de todos ohomens presentes, com a possíveexceção de Brandon, que estavcompreensivelmente preocupado cosua nova esposa. Durante duas boahoras, Noah lutara contra o própri

fulgor sexual. Ao mesmo tempo, tentarextinguir as chamas menores de ciúmquando flagrava um homem olhand

para Keely tal como Clint estavfazendo agora.

– Acho que você não precisa me dize

nada. – Clint mantinha o olhar em Keelenquanto ele bebericava mais um gold e piña colada. – Já é fato que vaacontecer alguma coisa entre vocês dois



Noah tinha praticamente concluídomesma coisa, mas não estava feliz cosso. Ele deveria ser mais forte, mai

nobre, mais sábio. Assim seria capaz dmanter as mãos longe de Keely e scolocar numa posição moral mai

adequada para ajudá-la a mudar de vidaMas ele fora obrigado a admitir

própria fraqueza e a força de Keely. E

pouco tempo ela conseguiria o qudesejava. Ele não conseguia aguentamais. E vinha tentando justificar ist

como um prazer que Keely mereciadepois de todos aqueles momentosimplesmente fazendo seu trabalho. Nãera exatamente uma boa justificativa. E



seu coração, Noah sabia que aquilinha a ver com as própria

necessidades, e não com as de Keely.Assim que ele terminou de beber su

iña colada, Keely venceu o concursde dança da cordinha, acrescentand

mais um prêmio àquele ganho depois dvencer o concurso de hula-hula. Elvirou-se para Noah e lhe soprou u

beijo.Clint riu. – Como eu disse, fato consumado

Durante o almoço eu não tinha certezem relação à química entre vocês, mahoje ela está na sua, amigo. – Ele deum tapinha nas costas de Noah. – Qual



a sensação de ser alvo da inveja dodos os caras daqui? – Simplesmente maravilhosa. – Muito engraçado, mas você não m

parece feliz quanto eu esperaria. Alguproblema?

Noah olhou para o amigo. Clint nãinha ideia da quantidade de problema

relacionados àquela situação, mas Noa

não pretendia esclarecê-lo. Em vedisso, apenas sorriu.

– Clint, Keely é mulher. É claro qu

haverá problemas.Clint assentiu. – Entendido. – Ele olhou para o cop

vazio de Noah. – Acho que precisamo



de uma recarga. Vamos… – Senhoras e senhores – chamou Gre

usando um microfone sem fio – peço suatenção, por favor.

– Nossa, mas como gosta destmicrofone – queixou-se Clint. – Ach

que ele acredita ser o próximo DaviLetterman.

– Não reclame – disse Noah. –

melhor que ele seja o mestre dcerimônias em vez de qualquer um dnós.

– Verdade.Greg olhou para a multidão em volta. – É chegada a hora de fazermos um

versão especial da velha e favorit



dança das cadeiras, neste caso maiconhecida como dança do colo.

Noah se lembrou desta versãdivertida feita no casamento de Greg. Ohomens ficavam sentados na cadeiraenquanto as mulheres corriam ao redor

inham de escolher um colo para ssentar quando a música parasse. MaKeely não tinha brincado naquele dia, h

um ano. Noah não queria Keelsentando-se em outro colo que não fosso dele.

– Finalmente algo que eu possa faze– disse Clint. – Vamos, Noah. Peguuma cadeira.

Ele ia odiar aquilo. Realmente odiar



Mas pegou uma cadeira mesmo assim a colocou ao lado de Clint. Greorganizou as mulheres, certificando-sde que havia menos um homem ncírculo para que sobrasse uma mulher dpé ao fim da música. A canção Ukelel

ady começou e as mulheres iniciaraseu circuito em volta do grupo dhomens sentados.

Sempre que Keely passava Noah, elreduzia a velocidade e lhe mandava usorriso discreto. Em seguida, el

assistia, impotente, enquanto ela passavcom aquele andar matador. A músicaparou.

Em meio a gritos esbaforidos do



competidores, Keely se acomodorapidamente no colo de outro homemNoah não o conhecia, mas isso nãmportava. Ele já o odiava.

Sharon se sentou no colo de Noah. – Oi, bonitinho disse ela, virando-s

para sorrir para ele. – Está sdivertindo?

– Claro. – Ele relaxou a mandíbula

retribuiu o sorriso. – E quanto a você? – Estou assistindo a você observand

Keely. Nunca tinha visto você co

aquele olhar. – É indigestão. Eu não deveria tecomido o jantar havaiano.

– A-hã. Indigestão e paixonite são



mesma coisa. Dá para entender porquconfundi.

– Você está confusa, tudo bem. –Paixonite? Era melhor ele não pegaessa doença. Ser contaminado por ummulher como Keely poderia ser fatal.

Greg pegou o microfone novamente. – Tudo bem, senhoras, já chega. D

pé.

Sharon deslizou do colo de Noah. – Todos nós gostamos dela, você sab

– disse ela.

Ele se fez de bobo. – Quem?Ela revirou os olhos e olhou para se

marido, sentado ao lado de Noah.



– Descobriu alguma coisnteressante? – Ele se recusa a falar – explico

Clint. – Fiz o melhor possível, mas… – Temos que eliminar um homem –

disse Greg. – Clint, saia daí.

– Ah, cara – queixou-se Clint quandsua esposa começou a rir. – Eu nuncconsigo me divertir. – Resmungand

sozinho, ele puxou sua cadeira para ado e Greg ligou a música novamente.

Mais uma vez Keely passou po

Noah, seus quadris requebrando nritmo da música. Ele cerrou os dentes sofreu. A música continuou e ela saproximou mais uma vez, ainda co



aquele sorrisinho secreto. Quandomúsica terminou abruptamente, Noareagiu sem pensar. Agarrou Keely pelcintura e a puxou para o seu colo.

– Uuufa! – arquejou ela, assustada. Noah sentiu o calor subir pela gola d

seu smoking engomado. Ele nãplanejara puxá-la daquela forma. Pooutro lado, estava muito feliz por senti

aquele bumbum sedoso e prateadplantado firmemente em seu colo, e nãno de sujeito cara. Talvez feliz at

demais. Na verdade, parte dele estavficando muito contente. – Contesto o resultado! – Jenny, qu

ficou sem um colo para se sentar, fo



para cima de Noah e de Keely. Elentava parecer reprovadora, mas estav

segurando um sorrisinho. – Acho quNoah interferiu no resultado. – Ela svoltou para Greg. – E houve possíveconluio por parte de Keely. Como voc

classifica isto?Greg assentiu sobriamente. – Definitivamente, uma violação d

colo, e possivelmente uma violação dmovimento também.

– Eu sou inocente, Meritíssimo.

Keely aconchegou-se um pouco mais ncolo de Noah. – É tudo minha culpa – disse Noah.

sua reação automática também tinha sid



um erro. Ele não apenas revelara seusentimentos a todos nas imediaçõescomo não iria conseguir esconder suereção caso Keely não parasse de sremexer em seu colo.

– Eu digo que ambos são culpados

falou Jenny, seus lábios se contorcendde vontade de dar risada. – Apresente punição!

Os olhos de Greg brilhavam enquantele coçava o queixo.

– A noiva deu a ordem, e hoje ela é

ei por aqui. Temo que eu preciseliminar vocês dois da competição. – Parece justo, certo, Keely? – Noa

se levantou imediatamente, carregand



Keely consigo. – Se você está dizendo – falou el

alegremente.Ele a soltou e recuou, esperando qu

ninguém notasse a protuberância em suacalças.

– Não estamos jogando duro demaisné? – perguntou Jenny, piscando parele.

– Hum, não. – Ele sabia que ela haviusado a palavra duro de propósito, sem dúvida seu rosto estava rosad

como um flamingo. – Então tenho um favor a pedirdisse Jenny. – Será que vocês dois podepor favor, encontrar a fornecedora



pedir que ela traga um pouco mais dabacaxi fresco para a mesa do bufêNotei que está acabando. Basta passaatrás da cachoeira e seguir reto pelcorredor, vocês vão encontrá-la no fimdele. O nome dela é Julie Osaka.

– Hum, tudo bem – disse Noah dissesem saber se deveria se aventurar a ir qualquer lugar com Keely no momento.

– Deixe-me pegar minha bolsa – dissKeely.

– Tudo bem. – Noah não podi

simplesmente mandar que ela aguardasse na festa, então ficoesperando que ela pegasse a bolsa antede seguirem para a cachoeira a passo



ardos. – Nós vamos correndo até

escritório do fornecedor? – perguntoela, acelerando atrás dele.

– Não podemos deixar Jenny seabacaxi fresco.

– Tudo bem, mas se nós doichegarmos no escritório dela ofegandcomo cavalos de corrida, o que ela va

pensar que estávamos fazendo? Noah percebeu que estav

exagerando, além de estar s

comportando como um idiotncivilizado. Ele desacelerou. Eles sestavam indo procurar a fornecedora dbufê. Certamente ele era capaz d



manter a compostura numa tarefsimples como essa.

– Desculpe. – Ele segurou a porta dvidro aberta para Keely.

– Assim está melhor. – Ela enlaçou braço ao dele enquanto passeavam po

um corredor acarpetado. Então encarou. – Todo esse trabalho paramarrar sua gravata e você passou

festa inteira com ela frouxa e secolarinho desabotoado.

– Meu corpo estava quente. – El

consertou rapidamente: – Quero dizer, noite estava quente. Estava calor.Keely se aconchegou mais a ele, d

modo que a lateral do seio lhe cutucou



braço. – Na verdade, acho muito sex

quando um homem afrouxa a gravata. Éuma provocação, como a primeira fasdo processo de se despir.

– Hum. – Ele não se atreveu a tenta

manter a conversa. Muito emborestivessem caminhando num ritmo lentagora, Noah sentia dificuldade par

respirar normalmente. As ideias maiultrajantes corriam através de secérebro febril. Keely não estava usand

nada além do vestido. Tudo de que Noaprecisava era de um cantinho escuroMas certamente não naquela área alEle já tinha notado alguma



ramificações do corredor. Deus, ele erum depravado. E Keely tinha feito isscom ele.

Uma mulher elegante com feiçõeasiáticas saiu de uma porta e dirigiu-se eles.

Quando Noah conseguiu ler o crachdela, percebeu que haviam tido a sortde dar de cara com a fornecedora.

– Desculpe-me – disse ele. – Estamona festa de casamento e a noiva pediu sera possível repor o abacaxi fresco.

A fornecedora sorriu. – Claro. Não se pode ter um luadecente sem bastante abacaxi fresco. Eestava indo até lá agora para verificar a



coisas. Vou parar na cozinha e cuidadisso primeiro. Algo mais?

– Creio que é só – disse Noah. – E o que estão achando da festa, est

udo bem? – Está adorável – disse Keely.

Todo mundo está se divertindo muito. – Ótimo. Então vou deixar você

voltarem para a festa. – A fornecedor

desceu por um dos corredores laterais.Keely olhou para Noah. – Missão cumprida.

– Certo. – Ele encarou aqueles olhoverdes e encontrou um calor latente alA acessibilidade que Keely criara coaquele vestido estava deixando Noa



ouco. – Agora podemos voltar. – Certo. – Ela passou a língua n

ábio inferior. – Você se importaria seeu desse uma passadinha no banheirfeminino primeiro?

– Eu… não sei bem onde fica. –

coração de Noah palpitava. Ele achavque não era bem o banheiro femininque Keely tinha em mente, mas não tinh

certeza. – Também não sei direito onde é

Podemos explorar juntos. – Ela puxo

seu braço, levando-o de volta acorredor. Então virou à direita, tomandmais um corredor longo que terminavnuma série de janelas com vista para u



átrio tropical. – Talvez seja por aqui. Noah desconfiava que não. As porta

pelas quais eles passavam pareciamais escritórios. E àquela hora de noiteninguém estava trabalhando neles. Maalvez houvesse uma sala de descans

ali, e talvez fosse isso que Keelrealmente esperava encontrar.

À medida que se aproximavam d

final do corredor, Noah não conseguiver nenhuma porta com a plaquinhndicando “Mulheres”. Mas notava qu

o corredor se ampliava no final. Doicantinhos privativos de ambos os ladoinham sido transformados em áreas d

estar, e cada um deles continha dua



poltronas, uma mesinha e um vaso dpalmeira. Provavelmente um lugar paros funcionários do escritório fazereuma pequena pausa.

A pulsação dele acelerou. Atrás dpoltrona. Contra a parede. Era o cant

mais escuro passível de se conseguir aliEle duvidava que alguém fosse passapor aquele corredor à noite. Sentiu

boca ficou úmida, o pênis duro. NãoAquilo era insano.

Ele pigarreou.

– Não tem nada aqui.Keely olhou para os dois cantoescurinhos. Então olhou para Noah.

– Lugarzinho bem deserto este, não é?



– Temos que voltar – disse ele, a vorouca.

– Nós vamos voltar. – Ela jogoubolsa em uma das poltronas antes de svirar para encará-lo. Então tomou aextremidades da gravata borboleta entr

seus dedos. – Daqui a pouco.Lentamente foi puxando-o para maiperto, até mal haver um míser

centímetro separando-os. Noah sentia o calor do corpo d

Keely, bem como o cheiro d

framboesas misturadas ao aroma maibásico e almiscarado de uma mulheexcitada. Ela passara a noite todprovocando-o sobre tal possibilidade



Noah nunca tinha feito algo assim, nuncinha sido levado a experimentar. Ma

nenhuma mulher havia anunciado parele no início de uma noite que nãestava usando calcinha.

Algo explodiu dentro dele. Com u

gemido ele, ele agarrou Keely, paralém da poltrona, até o cantinho escuroSegurou a cabeça dela com uma da

mãos, ao mesmo tempo que lhe pilhava boca. Com a outra mão, ele encontroufenda do vestido e se enfiou ali. Da

encontrou uma calcinha de renda. Elinha sido enganado.Então agarrou o bumbum coberto pel

renda e afastou os lábios do dela.



– Você está usando calcinha – disseele, respirando com dificuldade.

– Estou? Devo ter me esquecidomurmurou ela.

– Você estava blefando. – Eu estava brincando.

– Eu chamo de blefar, e, mocinhamostre-me o que tem. – Ele olhou eseus olhos enquanto agarrava as laterai

do vestido. Então a puxou pelos quadrie arregaçou o tecido na cintura.

Os olhos de Keely queimavam co

uma chama verde. – Aqui? – Aqui. – Ele mantinha o vestid

arregaçado enquanto utilizava a mã



ivre para puxar para tirar a calcinhKeely jurara não estar usando. Depoienfiou a mão entre as pernas dela e sumente cambaleou. Ela estavencharcada.

– Você… tem camisinha? – perguntou

ela, a voz entrecortada. – Não – sussurrou ele, permitindo qu

a saia do vestido se embolasse em seu

pulsos enquanto continuava a acariciáa.

Keely fechou os olhos e ela começo

a ofegar. – Nós… precisamos… de uma. – Bem, talvez você devesse te

pensado nisso. Foi você quem compro



duas caixas – murmurou ele antes de lhreivindicar a boca em mais um beijardente.



Capítulo 12

APENAS PARTE do cérebro de Keel

estava funcionando, mas ela teria dadmitir que Noah estava certo. Ela devi

er se lembrado dos preservativos. Nentanto não tinha, e agora… agora ele

estava deixando louca, usando os dedopara produzir um prazer doentio. Equestão de segundos, ela perdera todo

controle da situação.As sensações disparavam dentro d

corpo dela, fazendo suas coxa

estremecerem e seus seios formigarem



Seus mamilos enrijeceram e agorpressionavam o tecido do vestido. Ohsso. Assim.

Ela agarrou os ombros dele e arqueoo corpo, desejando mais, desejando quele fosse mais fundo. Caso Noa

escolhesse possuí-la agora, ela não teriforças para resistir a ele. Caso elcontinuasse a acariciá-la daquele jeito

ela chegaria ao ponto de pedir que ele possuísse, com ou sem camisinha.

Mas o problema de contracepçã

necessitava de cuidados, antes que fossarde demais. – Noah – disse ela, ofegante. – Nó

não podemos… – Ela não consegui



pensar, muito menos falar. – Se nãoivermos um preservativo, então nós nã

poderemos…Ele afastou a boca da dela enquant

seus dedos continuavam a fazer sumágica.

– Eu sei que não podemosmurmurou ele. – Então primeiro vocêdepois, eu. Vamos cuidar um do outro

Combinado? – Combinado – respondeu ela com u

suspiro enquanto suas perna

bambeavam.E que belo acordo. Ele haviencontrado o ritmo perfeito para fazê-lse contorcer num abandono impotent



enquanto seu corpo pulsava e ansiavpelo clímax. Coisa que Noaproporcionaria a ela rapidamente, e issera ótimo. Keely queria isso rápido.

Então, quando ela chegou à beira dêxtase, ele diminuiu a velocidade d

movimento da mão e suavizou a pressãdo polegar. Daí deslizou os dedos parfora e a provocou com um toque leve,

bater de asas de uma borboleta. Entãadentrou outra vez, devagar, em seguidaem seguida recuou de novo. Circundou

polegar direito no ponto mais sensíveldepois parou.Ela gemeu de encontro à boca dele. Noah afastou os lábios dos dela po



uma fração de segundo. Sua voz errouca e selvagem.

– Cheguei à conclusão de que quermais. Desamarre seu vestido.

Ela tremia e lutava para respirar. Elhavia libertado o selvagem em Noah.

– Se eu largar você, vou cair.Ele passou o braço mais firmement

em torno da cintura dela.

– Agora você pode soltar. – Elmordiscou o lábio inferior dela. – Quereste vestido desamarrado. E do jeito qu

estou agora, sou bem capaz de rasgá-lo.As mãos de Keely tremiam enquantela desfazia o nó do vestido.

Ele roçou a boca contra a dela.



– Adoro quando você coloca as mãoatrás da cabeça e projeta seus seios parmim assim. – Ele continuou a acariciá-lde forma lânguida, apenas o suficientpara mantê-la no auge do tesão.

Oh, sim, Noah tinha feito a transiçã

de cara bonzinho para patife. Ela estavremendo demais lidar com o fecho d

vestido.

– Eu não consigo fazer isso. – Acho que consegue. – Então fique quietinho – imploro

ela. Noah parou por um instante, e Keelabriu o vestido. – Pronto. – Agora abaixe a frente dele. – El

voltou a acariciá-la com o ritmo lento



enganosamente lento.Keely estava quase lá. Quase. Ma

aparentemente Noah a queria quase nuquando o momento chegasse. Tremendde tensão e pela emoção de se despinaquele canto mal disfarçado, el

removeu a parte de cima do vestido e deixou cair sobre a cintura.

A respiração de Noah no rosto d

Keely era quente e delicada. – Agora, coloque as mãos atrás d

cabeça de novo – murmurou ele.

Ela obedeceu e entrelaçou os dedossegurando a cabeça entre as mãos. Oseios se ergueram.

Ele se inclinou ligeiramente para trá



e olhou para baixo. Um som gutural dpura satisfação masculina retumbou esua garganta. Então o olhar cheio duxúria encontrou o dela. – Está com medo? – perguntou ele e

voz baixa. – Está com medo de algué

nos flagrar? De alguém nos ouvir? – Claro. – A voz dela tremeu. – Iss

faz parte da emoção do momento.

As pupilas dele se dilataram e todseu corpo começou a tremer.

– Sim – disse ele. – Sim, faz. Eu nã

sabia. Isso é tão bom. – Com ugemido, ele acariciou o pescoço dela. Tão bom. – Ele acelerou o movimentdos dedos, circulando o polegar sobre



ponto sensível de prazer. – Sim. Oh, sim. – Você vai gozar em breve – informo

ele com voz rouca.Keely começou a ofegar. – Eu… vou.

A boca quente de Noah trilhou parbaixo, pela curva do seio.

– Se você fizer barulho…

– Não vou fazer – sussurrou ela.Desacelerando o ritmo de seus dedos

Noah desenhou um círculo úmido com

íngua em torno do mamilo dela. – Tem certeza? – questionou ele, respiração sussurrando sobre o peitdela. – Vai ser gostoso.



– Sim, tenho certeza. – gemeu elbaixinho. – Faça-me gozar, Noah. Pofavor, faça.

Levemente, tão levemente, a língudele pincelou o mamilo rígido. Nnício mais vagarosamente, depois mai

depressa. E o polegar, concentrado ngatilho do prazer, imitava o movimentohábil. Cada vez mais rápido, ligand

dois pontos carregados de eletricidadecriando um arco de tensão entre eles…contraindo… vibrando… mais, mais

mais rápido… agora.Keely cerrou a mandíbula para nãgritar quando os espasmos a fizeraestremecer. Acariciando ritmicament



com os dedos, Noah fechou a boca sobrum seio e sugou avidamente, entãaliviou a pressão, daí sugou e a libertonovamente. O som líquido da sucção eracompanhado pelo latejar do orgasmdela, e cada golpe no seio se tornav

parte de seu clímax enquanto ele sugava sem parar.

A garganta de Keely doía devido ao

gemidos silenciosos alívio… um alíviperfeito e cheio de contentamento.

O movimento da mão de Noa

abrandou, depois parou, mas seus dedoainda estavam profundamente enterradodentro de Keely. Com um beijo suave nponta do mamilo latejante, ele s



aprumou e finalmente removeu os dedodali.

Abrindo os olhos aos poucos, Keelyencarou… as pálpebras semicerradas dpaixão, latente, ainda fumegando. Elomou o rosto dele nas mãos.

– Obrigada – murmurou. – Não há de quê. – Ele ergueu u

dedo úmido e contornou os lábios dela

– Quero provar seus segredossussurrou Noah, cobrindo os lábios delcom os dele.

Ele a beijou exaustivamentecompartilhando aquele sabor picante almiscarado de seu clímax e incitandas brasas do desejo dela



Inacreditavelmente, Keely começoudemonstrar querer tudo de novo. Madesta vez suas necessidades tinham ufoco diferente.

Colocando a mãe entre eles, elcomeçou a acariciar a virilha de Noah

encontrou o fecho de metal do zíperQuando ela o abriu, ele estremeceuKeely deslizou a mão para dentro

abarcando o peso quente dele, rijo ponto de explodir, mal se contendo ncueca sumário que ela havia comprad

para ele no dia anterior.Que prévia. O algodão macio cedefacilmente ao puxão rápido, e logKeely estava com mão ao redor de se



grande e belo membro.Ele arfou em reação, levantando

cabeça para mirá-la nos olhos.Encontrando as pupilas escuras dele

ela fechou os dedos em torno da base dpênis. Então acariciou em direção

ponta até encontrar o ponto maivulnerável. Demorando-se ali, elabsorveu os tremores que o abalava

oda vez que seus dedos faziam contatoEntão ela acariciou novamente e recuoua fim de torturá-lo um pouco mais.

Os olhos de Noah ardiam de avidezdesejo, a voz rouca quebrou o silêncio: – Você está me deixando louco. – Espero que sim. – Ela roçou



polegar sobre a ponta úmida e elfechou os olhos, dando um gemido. Elsabia o que ele desejava, mas queria quele pedisse. Era muito mais empolgantassim. – Diga-me, Noah, o que maiposso fazer por você?

Noah abriu os olhos se abriram paixão incontrolável brilhava nele. Elolhou para ela, o peito arfante em su

guerra para respirar. – Quero você de joelhos – sussurro

ele, a voz rouca. – Quero sua boca e

mim.Ela adorava brincar com o fogoadorava provocá-lo quando ele zombavdela.



– Você vai fazer barulho?Ele engasgou novamente, ela passo

um dedo no ponto onde descobrira semais sensível.

– Não. – Tem certeza?

– Sim. – A voz dele falhou. – Pofavor, Keely.

Tonta de empolgação devido ao

próprio poder sexual, ela se pôs doelhos. Primeiro usou a língua par

explorar e acariciá-lo até ele tremer tã

violentamente, que precisou apoiar amãos contra a parede. Conforme elesperava pelo ápice dele, conformmaginava o clímax dele, o desejo s



espiralava dentro de si.Assim que tomou o pênis teso n

boca, o próprio frenesi se combinou adele. O clímax de Noah chegorapidamente, e quando ela engoliu suessência quente e salgada, sentiu-s

pulsar com necessidades não atendidasKeely desejava tudo que aquele homepudesse oferecer. E ela iria conseguir. A

noite era uma criança.

OAH NÃO tinha ideia de quanto tempse passara até o momento em que el

reunira forças para ajeitar suas roupas ajudar Keely com a dela. Sentia-scomo a vítima de um naufrágio

Provavelmente se assemelhava a um



ambém.Ele tocou o rosto dela com a mã

ainda trêmula. – Incrível – disse ele, fitando-a no

olhos. – Sim – respondeu ela suavemente

Ela estava totalmente despenteada escandalosamente sexy, toda corada amarrotada. Seu penteado tinha s

autodestruído e seu batom estava todborrado. Só de pensar na maneira como batom dela começara a ficar daquel

eito, Noah estava ficando excitadnovamente, então era melhor não pensanisso.

Um sorriso lento de satisfação surgi



nos lábios de Keely, inchados devidaos beijos.

– Então você gostou de se arriscar upouco?

Ele encarou os olhos verdediabólicos. Keely vencera.

– Sim, gostei. – Quer mais?Sim, ele queria mais. Mais do qu

quer que ela pudesse oferecer. – Acho que você já sabe a resposta. – Sei. – Ela passou um dedo sobre

ábio inferior dele. – Mas gosto de ouvivocê dizendo claramente.Ele pegou a mão dela e lambeu

fenda entre cada dedo.



– Você quer que eu diga que sou seuescravo?

– E é? – Ela soava um poucofegante.

– Aparentemente sim. – E ele queriuma chance de virar o jogo.

– E o luau? E seus amigos? Nãdeveríamos voltar?

Ele a avaliou, procurando algum

forma diplomática de descrever seestado amarrotado.

– Acho que deveríamos. Ficar mai

um tempinho lá. Mas talvez você precisse arrumar primeiro. – Oh. – Ela levou a mão aos cabelo

– Certo.



– Acabamos não encontrando banheiro.

– Não, mas a janela pode fazer papede espelho.

– Sim. – Relutantemente, Noah safastou para permitir que Keely saíss

daquele cantinho privativo. Ele sentivontade de roubar um pedaço de gessou uma tira do carpete como um

embrança de uma das experiências maimportantes de sua vida. – Você não

estava realmente procurando pel

banheiro, não é?Ela parou de ajeitar o cabelo e virouse, e com os braços erguidos daqueleito estava tão convidativa, tã



completamente feminina. – Não, eu não estava – confessou. – Imaginei mesmo que não.Ela encarou seu reflexo da janela d

novo e continuou arrumando seu cabelo – Você não acreditou nem por um

minuto que eu estava procurando pelbanheiro, não é?

– Eu tinha esperanças de que nã

estivesse – admitiu ele. – Eu tinhesperanças de que você estivessprocurando por um canto escuro,

mesmo que eu. – É muito bom estar na mesmsintonia pelo menos uma vez.

Agora ele não se importaria de esta



na mesma cama. Mas primeiro eleinham de voltar para o luau e se faze

notar. Noah olhou para baixo para scertificar de que sua braguilha estavcompletamente fechada, e ali, bem nítidno tecido cinza-claro, estava um

marquinha de batom. – Mas que droga – murmurou ele

entando raspar com a unha. Não estav

funcionando. – Qual é o problema? – Keely s

desviou da janela, o batom na mão

Então ela começou a rir. – Ainda bem que você achengraçado. Batom na gola é uma coisamas eu realmente não quero chegar n



uau com batom na braguilha. – Pare de esfregar. Você só vai piora

as coisas. – Ela sorriu para ele. – Tenhalgo que vai resolver seu problema. –Ela tampou a embalagem do batom e ogou de volta na bolsa.

– Tipo o quê? – Noah haviaprendido a desconfiar dos sorrisos dKeely Branscom.

– Tipo isto. – Ela pegou um pacotinhna bolsa e o abriu.

Noah ficou excitado imediatamente

pronto para destruir o trabalho que elempenhara no cabelo e na maquiagem. – Você disse que não tinha um. – Sempre tenho na bolsa. – Ela tiro



um quadradinho branco do pacote. Noah imaginou que ela tivess

esquecido no calor do momento, maestava confuso com a configuração dpreservativo na mão dela.

– Eles agora fabricam em formato d

quadradinhos e brancos? Comfuncionam?

– Vou mostrar. – Ela sentou-se n

poltrona. – Venha cá. Noah não podia acreditar n

ndiferença de Keely. Sua atitude casua

o excitava ainda mais. – Enquanto você está na poltrona?Eles ficariam muito mais expostonaquela poltrona do que tinham ficad



no cantinho. Mas se ela estava disposta tentar, então Noah estava mais do qudisposto.

– Claro. Isso me coloca no nívecerto.

Ele tinha ouvido falar sobre faze

amor com a mulher numa poltrona, coas pernas dela abertas sobre os braçodo móvel, e sempre tivera a intenção d

entar. Mas não esperava que a poltronficasse no final de um corredor abertem um edifício público. Ele tremia d

expectativa enquanto caminhava atKeely.Ela olhou para a braguilha e depoi

olhou para cima, a diversão em seu



olhos. – Ansioso por isto, não é? – Pode crer que sim. – Isto deve ser muito interessante.

Ela usou o quadradinho branco paresfregar o local onde o batom estava.

Ele saltou para trás. – O que diabos você está fazendo? – Tirando a mancha. O que voc

pensou que eu fosse fazer? – Achei que esta coisa branca foss

uma camisinha!

Keely olhou para o quadradinhúmido e começou a rir. – Bem, a embalagem realmente

parecida!



– Sim – admitiu ela, sorrindo parele. – Sim, é verdade. Mas isso é uproduto emergencial de limpeza. Vocêusar para tirar manchas quando não teuma máquina de lavar roupas por pertoCreio que seria totalmente inútil com

contraceptivo. Noah olhou para ela, incapaz d

processar aquela veia prática num

mulher que parecia focada apenas eexperiências sexuais.

– Então como é que você se lembro

de trazer isso e não um preservativo? – Porque pensei que fôssemos passao tempo todo no luau. Acho que eestava mais preocupada com



possibilidade de arruinar meu vestiddo que de engravidar. – Uma risaddançou em seus olhos. – Você quer queeu tire a marca de batom ou não?

– É melhor você me dar isso aí. Svocê fizer isso, provavelmente vo

acabar com mais batom aqui, e nãmenos.

– Eu consigo me controlar.

– Pode até ser, mas eu acho que nóestabelecemos que eu não consigo.

– Entendi. – Olhando para ele, Keel

esfregou o lencinho umedecidpreguiçosamente entre os dedos. – Entãacho que é melhor você mesmo limpar.

– Pare com isso.



– Você não deseja realmente que eupare – falou ela suavemente. – Você amficar no limite do desafio sexual. Vocêpensou que fôssemos fazer amor nestpoltrona e estava pronto para tentarmesmo com o perigo iminente de algué

aparecer no corredor e nos flagrar. Vocêmplora por aventura, não é? – Talvez. Mas também adoro bolo d

chocolate, e isso não significa que elfaça bem para minha saúde.

– Bem, eu e o bolo de chocolat

emos várias diferenças. – Ela baixouvoz para um sussurro sedutor. – Ealgumas semelhanças. Eu sou macia gostosa, mas não vou entupir sua



artérias. E se você acha que adora bolde chocolate, espere só até você mprovar.

Era incrível como ele era capaz dficar postado ali disposto a fazer tudo dnovo, e isso menos de dez minuto

depois de um orgasmo incrível. – Dê-me o tal lencinho disse ele

Quanto antes voltarmos para o luau

mais cedo poderemos ir embora de lá. – Eis aí um bom plano. – Ela lh

entregou o lenço úmido. – Mas dev

avisá-lo de que alguém ainda podaparecer aqui. Você prefere que opeguem esfregando a própria virilha, oque eu seja flagrada fazendo isso?



– Ninguém vai ver nada. – Noacaminhou até a janela do átrio, mantendas costas para o corredor. Entãcomeçou a esfregar a braguilha.

Keely se aproximou dele, continuanda ajeitar os próprios cabelos enquant

se olhava no reflexo da janela. – Aposto que não está sendo tã

gostoso quanto seria se eu estivess

esfregando. – Pare com isso, Keely. Esto

entando limpar sem provocar um

ereção.Ela baixou a voz novamente. – Parece que você está tend

dificuldades com isso. Você já deixou



uma mulher o observar enquanto você socava? – Não. – Droga, mas aquela idei

dela o deixara um tanto excitado. – Nevou fazer isso agora.

– Podemos guardar isso para mai

arde. Você gostou de me observar nabanheira de hidromassagem?

– Sim.

– Eu também gostei de observar vocêMas você não sabia que eu estava lá. Dpróxima vez, quero que você saiba.

Noah parou de esfregar a calça. Scontinuasse enquanto ela estivessfalando daquele jeito, ele perderia controle.



– Acho que já está bom. Vamovoltar.

– Está bem.Quando retornaram pelo corredor

Noah amassou o lencinho e o jogou nucachepô no caminho. Em seguid

segurou a mão de Keely, só para provaque era capaz de tocá-la seenlouquecer. Não era fácil se mante

ranquilo só segurando as mãos, mas eldaria um jeito, pois gostava do calor doque.

– Foi bom – disse ela. – Realmentbom. – Você provavelmente já fez esse tipo

de coisa antes. – Ele não devia nem a



menos ter insinuado, já sabendo que nãria gostar da resposta. – Na verdade, não – Não fez? – Ele a encarou, surpreso. – Eu só imaginei fazer, mas nunca fi

de fato.

– Que coisa! – Enquanto eles seguiapelo corredor, Noah sorriu para si. Seperceber, ele havia realizado uma da

fantasias sexuais de Keely. Aquilo ermuito legal. – E ninguém viu nadacomentou ele, sentindo-se um tant

presunçoso a respeito disso também. – Bem, não a primeira parte, dqualquer maneira.

Noah ficou tenso.



– O que você quer dizer? – Pelo menos ninguém nos flagro

quando estávamos ali no cantinho. – Ninguém me viu limpando minh

braguilha também! – Talvez não.

– O que você que dizer com talve

não? – O zelador de pé do outro lado d

átrio pode não ter conseguido ver o questávamos fazendo.

Noah ficou emocionalment

descontrolado. – Tinha um zelador de pé do outrado do átrio? Por que você não m

falou?



– Porque você já estava quasacabando. – Ela riu. – E eu não acho qufazer você surtar e se virar para conferiseria capaz de mudar a opinião delsobre o que você estava fazendo. Entãeu simplesmente sorri para ele. E el

retribuiu. Noah gemeu. – Que ótimo. Primeiro o jardineir

nos flagra dando um amasso noarbustos, e agora há um zelador qupensa que sou algum tipo de maluco qu

fica se masturbando por aí. Que beleza. – Noah, se você que desfrutar do fide semana, precisa se lembrar de umcoisa.



– De quê? – De que o que as outras pessoa

pensam de você não é da sua conta.Ele suspirou. Keely estava certa,

claro, contanto que eles estivesse ali ncidade grande. Mas ele tinha muito d

Saguaro Junction em si e, em casa, essacoisas importavam. E ele estava prestea se juntar aos seus amigos, pessoas qu

continuaria a encontrar nos próximoanos. Ele esperava que no momento eque chegassem à festa sua ereção j

ivesse acabado e a umidade do lencinhna calça já estivesse seca. Cascontrário, ele teria de jogar uma bebidgelada no colo resolver os doi



problemas. – Daqui a quanto tempo você ach

que podemos ir embora? – quis sabeKeely enquanto caminhava ao lado dele

– Vamos ficar até Jenny e Brandosubirem para a suíte de lua de mel. – A

maginação de Noah foi tomada por ummagem de Keely deitada nua no mei

de uma pilha de almofadas verdes. –

Espero que seja em breve.



Capítulo 13

ASSIM QUE Keely retornou à festa

Jenny, Tina, Sharon e Barb pularam ecima dela e a arrastaram para longe doah. – Rolou alguma coisa, não é? – qui

saber Tina, seus olhos escuros ao estiltaliano brilhando. – Vocês sumiram

durante muito tempo.

– Mas esse era o plano – disse Jenny– Sem me permite dizer, minha ideia dmandar vocês dois saírem juntos fo

brilhante.



– Depois da forma como ele a puxopara o colo durante a brincadeira, esabia que as coisas estavam progredindbem. – Sharon sorriu. – Então eis minhcontribuição. Vocês dois se conhecemdesde que eram crianças, certo?

– Certo – respondeu Keely. – Então é o destino, vocês dois s

encontrarem em Las Vegas – continuo

Sharon. – Eu já vi Noah com um montde mulheres, mas nunca o vi tão inquietcom qualquer uma delas. Aposto que el

em sofrido por você durante todos esseanos sem perceber. – Ah, duvido muito. – Keely at

queria isso, mas ela seria uma boba cas



se permitisse acreditar nisso. Talvez elestivesse sexualmente apegada a Noaagora, mas as coisa só ia até aí. –Estamos nos divertindo juntos neste fide semana, só isso.

– Acho que tem mais por trás disso

disse Tina. – Você ganha um certobrilho sempre que está com ele. E…

Um rugido de gargalhadas masculina

nterrompeu o que quer que Tina fossdizer. As mulheres olharam para o grupode sujeitos no bar. Noah segurava u

copo vazio e, pelo visto, tinha mesmderramado seu conteúdo no smokingncluindo as calças.

Keely não conseguiu evitar sorrir



Tinha noção de que ele havia feitaquilo de propósito, pela camuflagemAparentemente, seus amigoconcordavam

– Que tosco, totalmente tosco!gargalhou Clint. – Ninguém está achand

que foi acidente, amigo.Brandon lhe deu um tapinha n

ombro.

– Simplesmente desista e admita qurolou alguma coisa enquanto você Keely deram uma sumida, e você volto

com as provas do crime na roupa. Jaconteceu com todos nós. Até comigo. – Sim – disse Greg. – Camisa

abotoadas errado, cueca do avesso



mancha suspeitas… Todos nós jidamos com isso. Vamos lá, confesse.

Keely não se importava comprovocação bem-humorada porque istsignificava que os amigos de Noahaceitavam como parte do grupo. Mas el

não tinha certeza de como Noaencararia isso. Inicialmente ele nãivera a intenção de incluí-la na festa

mas ela aceitara o convite de Brandomesmo assim. Depois ela ficara íntimdas mulheres, e depois escolhera um

roupa para a cerimônia feita para deixáo louquinho. Agora Noah estavsofrendo as consequências dos atodela.



Para sua surpresa e alívio, ele sorria. – O que vocês são, fiscais do sexo? – Claro que não – disse Greg.

Espero que você tenha feito o serviçsujo. Apostamos nisso e eu quero medinheiro.

– Você devia ser mais esperto em vede apostar num resultado que você nuncvai conhecer – disse Noah. Ele olho

para Keely. – Não pretendo satisfazesua curiosidade ou liquidar sua apostaAo contrário de vocês, idiotas, temo

muita classe, não é, querida? – Sim – respondeu Keely de longpara ele. Felizmente Noah não estavfurioso com ela. A intenção dela for



apenas fazê-lo se divertir e causaconstrangimentos. Obviamente ele nãestava chateado, já que a havia chamadde querida na frente de todos. Keely nãconseguiu evitar sentir-se linda especial, e por um momento de ternur

se imaginou sendo a querida dele pomais do que um fim de semana. Mas elnão seria, e que ela precisava relaxa

perto dos amigos dele para nãconstranger Noah ainda mais.

– Eu estava pronto para reivindica

meu dinheiro dadas as provacircunstanciais – resmungou Greg –, atque você jogou uma piña colada eoda a área.



– Eu estou disposto a testemunhar que vi antes daquele acontecimentsuspeito – interveio Clint.

– Sim, eu também – acrescentoBrandon.

Quando os homens começaram

disputar sobre o que tinham ou nãinham visto, e o tamanho e posição d

mancha, Jenny olhou para as amigas

baixou a voz. – Acho que é hora de oferecer algum

distração para aqueles rapazinhos ante

que eles estraguem a relação damizade. Eles estão começando a ficaum pouco alterados.

– Concordo – disse Sharon.



– Não é uma relação de amizadedisse Keely.

Jenny sorriu para ela. – Às vezes, as pessoas em um

relação de amizade são as últimas a sdar conta do que está acontecendo.

Então ela ergueu a voz. – Eu vou jogaminha liga, pessoal! Ordens da noiva!

Brandon voltou sua atenção para el

ão rapidamente que Keely riu. – Isso é impressionante, Jenny.Jenny sorriu para Keely quand

Brandon veio em direção a elas. – Ah, chegamos a um acordo. Emando durante a cerimônia e a recepçãoEle manda durante a noite de núpcias



Funcionou bem assim. – Aposto que sim. – Keely viu

brilho do amor nos olhos de Brandoquando ele pegou a mão de Jenny.

Ambos riram e se inclinaram ucontra o outro enquanto caminhavam e

direção ao centro da pista, onde Greg jinha colocado uma cadeira para Jenn

apoiar o pé. Durante a remoção da liga

anto Jenny quanto Brandon brincaracom os convidados, mas a maior partda provocação ficou direcionada entr

eles mesmos. Eles vão se divertir muito com

casal.

Aquela ideia cresceu mente de Keely



assustando-a. Ela nunca tinha cogitadcolocar casamento e diversão na mesmfrase. Embora não tivesse muitoexemplos nos quais se espelhar, maioria dos casamentos que conhecerhe pareceram extremamente chatos

restritivos em comparação à emoção dvida de solteira. Tanto seu pai quanto opai de Noah ficaram viúvos muito cedo

e nenhum deles optou por se casanovamente, então ela concluiu que eleprovavelmente não gostaram tanto assi

da experiência do matrimônio. E pelorelatos, a mãe dela também não tinhgostado.

Quando estava no colégio, Keely nã



se lembrava de ver os pais de seuamigos se divertindo. Principalmentporque passavam a maior parte dempo tentando estragar toda a diversã

de seus filhos. Algumas de suas amigado ensino médio pareciam interessada

no conceito de casamento, e umas atchegaram mesmo a se casar, mas depoique Keely se mudara para Los Angele

ninguém em seu círculo social feminincogitara tal opção, pelo menos não atestarem velhas demais para viver n

farra.Mas Jenny e Brandon davam umnova dimensão ao seu conceito dcasamento. Aliás, todos ali davam…



Tina e Greg, Clint e Sharon. No mundo de Keely, casai

comprometidos eram incomuns. Manaquele grupo, eles eram a norma. Pelprimeira vez em anos. Keely sentia-sdeslocada. Mas isto seria resolvido um

vez que ela fosse embora dali retornasse para a própria vida, é clarono entanto ela estava estranhament

relutante em fazer isso. Tinha sidconfrontada com uma perspectivdiferente e não estava exatamente pront

para fechar as portas para ela.Mas era provável que aquelas portaestivessem, sim, fechadas para ela. Elnão se encaixava naquela cenári



acolhedor. Nunca se encaixara e seriola se achasse que um dia se encaixaria

Aquelas pessoas a aceitavam comamiga de infância de Noah, porque ersó o que sabiam a respeito dela. Claroela não era tão ousada e atrevida quant

Noah imaginava, mas definitivamentera uma garota má em comparação Jenny e suas amigas. Ela duvidava qu

qualquer uma delas já tivesse posadpara o pôster central de uma revista.

Um urro de comemoração irrompe

dos convidados reunidos quandBrandon ergueu a liga de Jenny. Elcomeçou jogá-la em direção ao grupinhde solteiros perto do bar, um grupo qu



ncluía Noah, mas Jenny segurou o braçdele. Em seguida ela o puxou para maiperto, para sussurrar ao seu ouvido.

Ele se aprumou e se virou para o bar. – A noiva quer mudar a tradição, e e

prometi que lhe daria poder absolut

durante a cerimônia e a recepção. Se elquiser mexer na tradição, então assiserá. Nós não vamos jogar a liga.

Os solteiros pareceram aliviadosmesmo Noah, e Keely estava achandque ele estava mais do que pronto par

pegar a liga e ser o homem seguinte dgrupo a caminhar até o altar. Mas ohomens casados não gostaram começaram a reclamar.



– Espere aí. – Brandon levantoambas as mãos. – Eu não vou jogar iga, mas não podemos desperdiçar umiga em perfeito estado. Um dos rapaze

solteiros precisa ficar com ela. Jennpediu que, nesse caso, eu a liga sejentregue a alguém, assim o resultadnão será à própria sorte. Parece que elem uma pessoa específica em mente.

Keely tinha uma sensação estranha nboca do estômago. Ah, bem. Era só umsuperstição boba, de qualquer maneira.

Brandon girava a liga em torno de sededo indicador enquanto caminhava edireção aos solteiros que o observavanervosamente. Claro, Brandon parou n



frente de Noah. – Sir Noah, por meio desta, eu

nomeio guardião da liga da noiva. Vocêestá na mira do cupido, filho.

Noah fez algum esforço parprotestar, mas, no fim, com a ajuda não

ão sutil de seus amigos, já estavusando a liga como braçadeira. Elevitou o olhar de Keely.

Claro, ele não lhe mandaria um olhaodo sentimental, pensou. Desejav

apenas uma coisa dela, e não era precis

uma aliança para conseguir. E estavudo bem assim, porque Keely sdesejava uma coisa dele também. Estera o resumo da história e Keely estav



apegada a ele.Greg pegou o microfone novamente

deu continuidade aos procedimentos. – E agora vamos jogar o buquê d

noiva – anunciou.Aquele era a deixa para se esquivar

concluiu Keely. De jeito nenhum ela iripegar aquela coisa, principalmentdepois de Brandon tinha marcado Noa

com a liga. Talvez fosse apenas umsuperstição e não significasse nada, maela não queria se dar ao trabalho d

estar. Se um dia Keely se casasse, nãseria com um homem como Noahmorador de Saguaro Junction. Aqueleamigos de Noah faziam o casament



parecer mais atraente para ela do qufora, mas Keely ainda estavaquilômetros de distância do altar.

Assim que tentou escapar, Tinsegurou o braço dela.

– Aonde você pensa que vai?

– Eu, hum, preciso ir ao… – Você pode esperar. – Sharon

agarrou o outro braço de Keely.

– Mas… – Venha, garota. – Barb agarrou

cintura de Keely por trás e a empurrou.

– Ei, esperem um minuto! – Keelentava se desvencilhar enquanto erevada até uma área onde um grupinh

mulheres solteiras estava de pé. U



grupo muito pequeno. Quatro além delaAs probabilidades eram terríveis.

– Nós fomos instruídas – disse Tina– Ordens da noiva.

Keely lutou em vão. – Olha, eu gosto de todas vocês, gost

demais, mas vocês estão prestes a sornar minhas mais novas ex-melhore

amigas. Eu não quero participar dest

brincadeira. –É a mão do destino. – Sharo

apertou o braço de Keely mais um pouc

e continuou puxando. – O destino é um muito mais forte dque costumava ser! – Keely tentoescapar ao máximo, mas aquelas trê



eram determinadas. – Vocês têmmalhado por acaso?

– Ah, brincamos de rodeio de vez equando – disse Tina. – Estraga as unhasmas faz bem para o ego.

– Rodeio? Pensei que o lance d

vocês fosse fazer compras na internet! – Estes dois interesses não s

excluem mutuamente, garota – diss

Sharon. – Vou jogar! – berrou Jenny

evantou o buquê.

– É nosso! – berrou Sharon. – Coicença, senhoritas – disse ela àcandidatas que ali estavam na grama.

– O que diabos vocês estão fazendo



– Keely não se engalfinhava comulheres daquele jeito desde que tinha anos, e finalmente o episódio se tornoengraçado. Ela começou a rir quandTina, Sharon e Barb a empurraram bepara o ponto onde o buquê estav

caindo.O buquê foi bem na direção de Keely

e enquanto ela ria, impotente, Tina

Sharon deram um jeito para caíssperfeitamente em seus braços. Eseguida, elas a deixaram sozinha ali n

meio, com o arranjo de cheiradocicado nas mãos. Ela nunca havisegurado um buquê de noiva e a malditexperiência a estava fazendo derreter



Mas ela não podia ficar toda sentimentae submeter Noah a ainda maiprovocações.

Jenny abriu um sorriso enorme. – Então é isso. – Daí se aproximou

mandou um “toca aqui” para as amiga

antes de se voltar para o DJ: – Músicamaestro, por favor. O dono da liga e dona do buquê vão dançar.

Keely sabia que deveria se recusarfazê-lo, mas em vez disso ficou paradcomo se estivesse enraizada na gram

enquanto Noah se aproximaventamente, pegando a mão dela eseguida.

– Desculpe – murmurou ela enquant



ele a guiava para o círculo de cimentiso que fazia as vezes de pista d

dança. – Pelo quê? – Ele a tomou nos braço

quando o DJ colocou uma valsa. – Por pegar o buquê. – Ela se apoio

no ombro dele e ficou olhando para buquê de orquídeas e rosas para não tede olhar para Noah. Ele dançava muit

bem, fato que a surpreenderaAparentemente, havia muitas coisas quKeely não sabia a respeito dele.

– Parece que você não teve muitescolha. – Para começar, eu nem deveria esta

aqui. Desde o início você não queri



que eu viesse a este casamento, mas eprecisava bancar a obstinada de sempre aceitar o convite de Brandon. Agorvocê está aqui, dançando comigo diantde todos os seus amigos.

– Eu não me importo.

Ela imaginava que Noah só estivesssendo gentil. Dava para ver pelo jeitcomo ele estava dançando com ela

mantendo uns bons cinco centímetroentre eles para não passar a ninguém deia de que tivessem u

relacionamento. – Eu sei que todos estão tentando dauma de cupido com a gente – disse ela –mas você não precisa se preocupar. E



falei para elas que era só um fim dsemana de diversão e nada mais.

– Falou, hein? – Sim – respondeu ela com firmeza.

Então não quero constranger vocentando me aconchegar mais ou cois

assim. Não vou fazer isso. – Eu adoraria que você s

aconchegasse mais – disse ele. – Ma

estou com a frente do smoking todmelada de piña colada e está begrudento. Eu odiaria sujar seu vestido

Duvido que você tenha pacotinhobrancos suficientes daqueles para cuidadisso.

Ela olhou para ele com surpresa.



– É por isso que você está mantenddistância?

– Só por isso, querida. – Os olhocastanhos de Noah eram cálidos quandele olhou para ela. – E essa distânciestá me matando.

– Sério? – Keely sentiu o coraçãevitar e não conseguiu conter u

sorriso. Ele não estava envergonhad

por ter se transformado um espetáculpúblico com ela. – Dane-se o vestidoEu nunca dancei com você, Noah

Vamos fazer valer a pena. – Ela apertou.Imediatamente aplausos e berro

rromperam da multidão.



– Talvez tenha sido um erro –murmurou ela e começou a se afastar.

Noah a apertou, segurando-a cofirmeza.

– Não. Não vou abrir mão desssensação. Ignore-os. Dance comigo

Keely.Ela respirou fundo. – Tudo bem. – Encontrando o olha

dela, Keely requebrava sensualmente asom da música, permitindo que secorpo se encaixasse perfeitamente ao d

oah.Ele suspirou. – Isso, assim. Muito bom.Ah, e como eles dançaram. O



comentários turbulentos da plateidesapareceram em meio à surpresa dquão bem eles se encaixavam e de comse movimentavam facilmente na pista ddança, como se tivessem treinaddurante anos.

Noah sorriu. – Devíamos ter tentado isso antes. – Quem poderia imaginar?

– Acho que eu imaginava. – O olhadele ficou tépido. – Acho que eu semprsoube que a gente iria se encaixar.

Keely prendeu a respiração. – Dizem que dançar assim é muitparecido com fazer amor.

– Sim, dizem. – A chama queimav



mais intensamente nos olhos dele. – Ese esta festa interminável esmorecer ealgum momento, pretendo testar esseoria. Gostaria que a gente pudesse i

embora agora.O sangue de Keely pulsava nas veias

– Eu também. – Droga, a música está acabando. S

ivermos sorte, estaremos grudados po

causa da piña colada e vamos seobrigados a deixar a festa parconseguir descolar.

Keely se afastou facilmente do abraçdele. – Não tivemos tanta sorte. Deve se

ipo de tecido do vestido. Acho qu



repele todas as coisas. Noah riu. – Menos eu. E eu acho que… – Miss novembro! – gritou uma vo

masculina entusiasmada perto do ombrde Keely. – Finalmente descobri!

Horrorizada, ela se virou para o pade Brandon, Elmer.

– Perdão?

– Você é a Miss novembro! – O climda festa e uma generosa quantidade dbebida alcoólica estavam fazendo Elme

falar muito mais alto do que o habituaEle sorria para ela como se estivesscompartilhando a notícia maimaravilhosa. – Revista Macho, certo



Não me lembro do ano exato, mas cocerteza me lembro da sua pose, deitadna mesa de Ação de Graças com todaquela comida e sua…

– Você deve estar me confundindocom outra pessoa. – Keely olhou e

volta, rezando para que ninguém maiestivesse ouvindo a conversa.

– Ei, Elmer. – Noah passou o braç

em volta dos ombros do outro. – Pofalar em comida, vamos pegar um poucde bolo antes que acabe.

– Não, obrigado – respondeu Elmegnorando-o e concentrando-sntensamente em Keely. – Escute, tenh

certeza de que era você. Até me lembr



do nome “Keely”. Eu estava passandpor uma crise de meia-idade naquelépoca e a Macho era muito atraente parmim. Eu dizia à minha esposa que ermelhor do que ter um casextraconjugal. – Ele riu e piscou par

ela. – Belo pretexto, não é? – Fico lisonjeada por você m

comparar a uma modelo do pôste

central de uma revista – falou Keely. –Mas não era eu. – Ela olhou para Noahsuplicante, esperando que el

sustentasse sua negação.Mas, por algum motivo, ele não o fezEm vez disso, ergueu as palmas como sdissesse que não sabia o que fazer alé



de continuar a distrair Elmer. Mais umvez, ele tentou conduzir o homem maivelho com delicadeza.

– Você parece precisar de mais umbebida, Elmer.

– Ainda não – respondeu ele.

Primeiro quero um autógrafo. – Elateou os bolsos. – Tenho um do

guardanapos do casamento aqui, minh

mulher insistiu para que eu pegasse ude lembrança. Keely, você poderiassiná-lo para mim? E colocar Mis

novembro nele também? Ainda tenho revista numa caixa no porão. Puxa, egostaria de tê-la aqui agora para quvocê pudesse autografar sua foto!



Ela não iria conseguir convencê-lo.caso se recusasse a atendê-lo, elpoderia ficar mais ruidoso e mainsistente. Finalmente, ela pegou

caneta esferográfica e o guardanapo quele estendia.

– Tudo bem, eu sou a Miss Novembr– cedeu ela.

– Eu sabia! Aqui, use minhas costa

para poder firmar. – Ele se virou. – Tento ser discreta a respeito disso

Elmer, então agradeço se você nã

espalhar a informação – pediu elenquanto ajeitava o guardanapo nacostas dele e assinava seu nomeConsiderando o quão bêbado ele estava



Keely não achava que haveria muitchance de ele manter segredo, mas pelmenos ela tentara.

– Acho que você deveria ter orgulhdisso!

– Bem, obrigada, mas nem tod

mundo concorda com você. – Ela lhentregou o guardanapo. Pena que seu panão sentia o mesmo orgulho. Mas talve

Elmer também não sentisse se ela fosssua filha em vez de uma estranha que elconhecera num casamento.

Ela não ia se enganar achando quodos na recepção ficariam tãempolgados como o pai de Brandon adescobrir a modelo de um pôster d



revista masculina ali no meio. E eldescobrira isso da forma mais difícientre seus amigos e vizinhos em SaguarJunction, e não queria passar pelmesmo tipo de humilhação nesta festa.

Elmer olhou para a assinatura.

– Keely Branscom. É esse o nomsso mesmo. – Ele olhou para cima,

seu olhar a varreu da cabeça aos pés.

Sim, é você, isso mesmo. – Hora de pegar uma bebida, Elmer!

Noah o agarrou com força pelo braço

saiu empurrando-o até o bar. – Ei, isso é verdade? – Um jovem quKeely não conhecia a abordou. – Ouvdizer que você posou para a revist



acho. – Ele parecia muitesperançoso.

Keely olhou para o bar. Noah estaventando desesperadamente mante

Elmer sob controle, mas o homem maivelho ainda deu um jeito de tirar

guardanapo do bolso para exibi-lo àpessoas. Em segundos, ela seria o centrdas atenções, afastando os holofote

onge da noiva e atraindo todo tipo dconstrangimento para si e para Noah.

Ela extrapolaria a hospitalidade da

pessoas. Como Keely estava ansiospara passar a noite e o dia seguinte coNoah, mas agora ela seria alvo damanha curiosidade que só serviri



como um belo constrangimento para eleEra melhor desaparecer. Uma rápidviagem até a suíte para pegar sua bolsae então ela poderia ir embora.

O choque pelo fim tão abrupto para fim de semana a deixou entorpecida

Keely esperava que a dormêncidurasse, agindo como um analgésicopelo menos até ela conseguir sair d

hotel. – Então, é verdade? – perguntou

ovem ansioso novamente.

– Sim – disse ela. – E se você mesperar aqui, vou correr lá em cima pegar uma foto autografada.

– Só de rosto? Ou… o resto?



– Nua em pelo. – Legal!Keely olhou em direção a Noa

novamente, e a sorte a acompanhavaEle estava tão ocupado tentando manteElmer sob controle que não notara o

novos problemas. Ele não iria flagrá-lndo embora. – Fique aqui – disse ela ao rapaz.

Eu já volto. – Então saiu correndo edireção ao saguão para pegar o elevadoque a levaria para a cobertura.



Capítulo 14

OAH PERCEBERA que Keely atraír

atenção indesejada. Dava para notapela expressão atormentada dela que elnão estava feliz por ter de lidar com ovem garanhão a que havi

encurralado. Mas ele levou um minutpara se livrar de Elmer, e quandconseguira ir ao resgate dela, Keely j

inha desaparecido. O rapaz com queela estivera conversando, no entantocontinuava parado ali, parecendo chei

de expectativas.



Noah foi até ele. – A mulher de vestido prateado. Par

onde ela foi?O garoto olhou em volta e baixou

voz. – Eu não sei se deveria dizer. El

pode não querer que eu fale. Noah agarrou o ombro dele

exercendo uma pressão firme.

– Sugiro que você me diga, agora. – Ei! Quem é você, namorado dela? – Sim. – A resposta lhe escapou d

maneira automática e Noah descobrique gostava do jeito como soava. – Simsou.

O garoto olhou para ele como s



estivesse medindo um rival. – Eu gostaria de ter isto confirmad

por ela. Noah sentiu uma pontada d

compaixão para com o garoto, quobviamente estava impressionado co

Keely. Ele nunca teria chance com elaprimeiro porque Noah nunca permitirisso, e segundo porque Keely nã

parecera nem um pouco encantada poaquele menino.

Ele aliviou o aperto no ombro d

garoto. – Olha, acho que ela estava chateadquando saiu, então preciso encontrá-laAgradeço se você ajudar.



– Ela não estava chateada. Ela subipara pegar uma foto autografada parmim.

– Desculpe informar, mas não existfoto autografada. – Pelo menos Noaesperava que não existisse.

– Ah, cara. Então por que ela dissque estava indo buscar uma para mim?

– Para poder se livrar de você – diss

oah. – Por que ela faria isso? – Acho que ela estava um pouc

desconfortável por ter sido reconhecida – Sério? – O garoto pensou um pouco– Acho que poderia mesmo ser uncômodo. – Ele deu de ombros.



Pessoalmente, acho que seria legal sefamoso, mas as pessoas são diferentes.

– Sim, são. E obrigado pelnformação. Vou ver se consigo acalma

as coisas para ela. – Noah abandonou garoto e procurou por Jenny e Brando

para avisar que estava saindo.Talvez Keely tivesse ido até a suít

para aguardar por ele lá, mas talvez não

Ela pareceu muito chateada ao sedentificada como a Miss novembro,

ele fora pego de surpresa, sem sabe

como responder, então ela poderia estachateada com ele também.Ela obviamente queria que ele

ajudasse a negar a coisa toda, e a



palavras chegaram a ficar na ponta dsua língua. Mas então Noah percebeque não teria como vencer desta vez. Sele a ajudasse a convencer a Elmer eodos os outros que ela não era a garot

do pôster, seria como negar que ela j

havia posado, como se ele tivessvergonha disso.

E ele nunca, nunca sentira vergonh

por isto. Frustrado, preocupado confuso… definitivamente. Noah nãsabia como lidar com a versão adulta d

menina de quem sido tão íntimo, entãele só piorou as coisas. Mas ele nuncsentira vergonha de Keely Branscom.

E também não estava disposto a faze



qualquer coisa que pudesse lhe passaal impressão. Mas também compreendipor que ela não gostaria que toda aquelmultidão na festa conhecesse sepassado, assim faria o possível parassegurar a discrição de Elmer. Só qu

sso era como tentar enfiar o cremdental de volta no tubo.

Bem, agora Keely tinha ido embora,

Noah sentia uma urgência enorme dsegui-la e descobrir suas intenções. Elnão queria que ela desaparecesse de su

vida e temia que essa fosse exatamente deia dela. Além disso, eles não tinhresolvido nada sobre a carreira dela, era possível que ela voltasse a dança



em boates de striptease ou coisa piorTal possibilidade já não era aceitávemais.

Localizando Brandon e Jenny, Noacaminhou rapidamente para eles.

– Escutem, eu preciso…

– Era Keely na página central dacho? – questionou Brandon. – Me

pai pegou o autógrafo dela e jura que…

– Sim era, há muito tempo – dissoah baixinho. – Não acredito! – exclamou Brandon

– Isso é chocante. – Era ela mesmo? – perguntou Jenny– Uma celebridade ente nossoconvidados. Que bacana.



– O negócio é que temo que ela estejum pouco constrangida por ter sidreconhecida pelo seu pai – explico

oah. – Ah, mas ela não precisa te

vergonha! – Jenny parecia preocupada.

Achei fantástico. Eu nem me surpreendoQualquer um que olhar para ela vaperceber que ela tem um corpão, feit

para isso. – Ela olhou ao redor. – Paronde ela foi? Eu preciso dizer que elnão tem motivos para se envergonhar.

– Acho que ela saiu e foi até a suíte disse Noah. – Só porque foi reconhecida? – qui

saber Jenny.



– Acho que sim.Jenny ergueu suas saias. – Vou na recepção do hotel par

elefonar para ela e mandá-la arrastaaquele traseiro de volta para cá. Iembora da festa assim, chateada,

ridículo.Brandon colocou uma mão detentor

no braço de Jenny.

– Talvez não seja tão ridículo, JenNão posso garantir que todas as pessoaaqui vão ser mente aberta em relação

sso. Você pode?Jenny fez uma pausa, franziu a testa. – Odeio achar que qualquer do

nossos convidados poderia causar u



problema para ela. – Mas poderiam – disse Noah

concordando relutantemente coBrandon. – Ela já lidou com esse tipo dmesquinhez, quando a revista foi para abancas em Saguaro Junction, há de

anos. Tenho certeza de que ela não queidar com mais do mesmo esta noite,

não posso culpá-la.

– Tudo bem. – Jenny suspirou. – Vocpode estar certo, e vou ficar péssima ssouber que alguém a insultou. Então vo

elefonar e dizer que todos na festa estãempolgados por terem conhecido a Misnovembro. Sei que eu posso falar enome de todas do nosso grupinho



Adoramos conhecê-la. Ela é demais. – Vá em frente e ligue se quiser

disse Noah –, mas aposto que ela nãvai atender o telefone. Ouçam, eu estavplanejando ficar aqui na festa até vocêdois subirem para a suíte de lua de me

mas acho que eu deveria ver se Keelestá bem. Se eu bem a conheço, ela poder resolvido picar a mula.

– Oh! – Jenny arregalou os olhos.Você quer dizer deixar o hotel?

– É possível.

– Então vá! Agora! Noah hesitou. – Eu não sei se vou conseguir volta

antes de vocês subirem, e amanhã d



manhã é o voo de vocês para o Havaentão é possível que eu não veja vocêdos mais neste fim de semana.

– Não se preocupe conosco. – Oolhos de Jenny brilharam. – Sua funçãagora é convencer Keely a ficar. E e

sei que você dá conta.Brandon apertou o peito num choqu

fingido.

– Dá mesmo? Como você sabe disso? – Eu sei porque já conversei com a

namoradas dele. – Jenny deu u

soquinho no ombro do marido. – Agorpare de brincadeira e deixe este homer embora. Ainda estamos na parte d

recepção do nosso casamento, o qu



significa que ainda estou totalmente ncomando.

– Certo. – Brandon piscou para Noah – Desejo tudo de bom para você

dois. – Noah deu um abraço em JennyEle estendeu a mão para Brandon, ma

acabou lhe dando um abraço também. Falo com vocês depois.

– Pode apostar que sim – diss

Brandon. – Quero saber o final desshistória.

Ele também queria, pensou Noa

enquanto corria em direção aoelevadores.Antes de embarcar naquele que iri

evá-lo para a cobertura, ele vasculho



o saguão rapidamente para o caso dKeely já ter descido, se preparando parr embora. Ele não a viu. Ela não iri

embora sem retornar à suíte, raciocinoele. Seu celular estava lá em cima, parcomeço de conversa.

Quando a porta do elevador se abriuNoah meio que esperava vê-la aldentro. Mas o cubículo de vidro

bronze estava vazio. Ele passou todo rajeto para a cobertura tentando pensa

no que dizer a ela. E estava começand

a perceber que seu impulso original parsalvá-la de si se desenvolveu em algmuito mais complicado. Agora elestava tentando descobrir como salvá



a, e também como mantê-la em suvida.

E aquilo era simplesmente umoucura. Eles pertenciam a dois mundo

diferentes agora, e certamente tinhaperspectivas diferentes. Ela era um

garota urbana que estava feliz por teescapado da vidinha do interior. Elplanejava passar o restante de seus dia

no Rancho dos Rochedos Gêmeos. Sepai lhe dera a tarefa sagrada dadministrar o lugar, e Noah pretendi

repassar a terra aos seus filhos um dia.Embora Keely não pensasse muito nnstituição do casamento, Noah desejav

uma esposa e filhos, e o tempo estav



passando. O casamento de Brandonornara agudamente consciente disso.

Sendo assim, não fazia sentido ir atráde Keely, que não se encaixava em nadem seus planos. Oh, mas ela sencaixara perfeitamente quando ele

estava abraçando. E o encaixe não ersomente sexual. Sempre que pensava eKeely, Noah sentia uma conexão tã

forte que não conseguia se imaginadeixando-a escapar outra vez.

No entanto, ele não fazia ideia d

modelo de relacionamento que elepoderiam ter a este ponto, ou mesmo sela concordaria que ter urelacionamento seria uma boa ideia



considerando as diferenças que existiaentre eles. É por isso que eleprecisavam de mais tempo juntos, parresolver tais questões. E se eleestivessem destinados a ficar separadomesmo, então Noah gostaria ao meno

de fazer amor com ela naquele belestilo à moda antiga antes de sdespedir. Ele achava que eles devia

sso um ao outro. Noah precisava convencê-la a ficar,

se as palavras não fossem capaze

disso, então ia tentar a abordagem físicaÉ claro, sempre havia a chance de elnunca ter planejado ir embora. Enquantcaminhava pelo corredor em direção à



portas duplas da suíte, Noah se lembrodo cenário que Keely preparara para elna noite anterior: a banheira dhidromassagem, o biquíni sumário, filme erótico na TV de tela grande, champanhe no balde de gelo.

Talvez Keely tivesse algo parecidem mente ao deixar a festa. Com coração acelerado, Noah enfiou a

cartão no encaixe e abriu a porta dsuíte.

– Keely? – chamou ele, alto

suficiente para ser ouvido sobre o soda fonte na entrada. Nenhuma resposta.Ela pode estar deitada sedutorament



nas almofadas na sala de estar… nua. Ocorpo de Noah estava tomado peldesejo enquanto caminhava pela salvazia, iluminada apenas pela luz indiretsuave.

– Keely?

Nenhuma resposta ainda.Ela não estava na banheira d

hidromassagem, nem na varanda, ma

havia uma luz acesa no quarto. Talveela estivesse esperando por ele naquelcama branca imensa. A cena o fe

acelerar o passo, bem como acelerosua pulsação. Noah chamou o nome delenquanto atravessava a passarela.

Keely também não estava na cama,



ele teve um mau pressentimento quandnotou uma pilha bem organizada dnotas de vinte sobre os lençóis brancosEle não parou para contar o dinheiromas supôs que fosse a mesma quantique ele havia lhe entregado no di

anterior, para comprar roupas.Quando não a encontrou no banheiro

só conseguiu pensar em mais um outr

ugar onde ela poderia estar escondidpara surpreendê-lo. Keely poderia estano armário, uma piadinha interna

mitando o jeito como se escondera lá nvéspera, quando seus amigos visitaram suíte.

Mas o armário também estava vazio.



– Keely! – Noah sabia em secoração que ela não estava em luganenhum da suíte. Dava para sentirausência dela, ele sentira no minuto eque passara pela porta de entrada. Aempolgação elétrica que ela carregav

consigo para todos os lugares não estavpresente naquele cômodo. Mas Noagritou o nome dela mesmo assim, num

entativa desesperada de desabafar upouco de sua frustração.

A única resposta foi o murmúrio d

correnteza na sala de estar. Mas que droga! Para onde diabo

ela foi?

Ela não podia estar longe, conclui



ele, correndo de volta à passarela atravessando a sala. Esperava que elnão tivesse pegado um táxi em alguugar, que estivesse a pé. Era noite d

sábado e haveria uma multidão na ruamas não seria difícil detectar aquel

vestido prateado. Era fácil avistaaquela mulher, independentemente dsuas roupas, mas se ela subira e depoi

descera antes de Noah conseguiretornar à suíte, então não tivera temppara se trocar.

Noah iria encontrá-la. Que se daneele iria encontrá-la.

K EELY IMAGINARAque Noah viria atrá

dela quando percebesse que ela havi



do embora. Afinal, eles se divertirabastante naquele corredor, e se umgarota oferecesse um dedinho a um caraele geralmente passava a desejar braço inteiro. Ela gostaria de poder lhoferecer mais, mesmo porque realment

gostara do que acontecera.Mas aquela mão de cartas estav

ruim, como se dizia nos cassinos d

Cidade do Pecado. E se seu coraçãestava mais ferido do que ela jamais sembrara, bem, ela teria de superar isso

Noah não era o cara certo. Nunca tinhsido e nunca seria.Até ele sabia disso, mesmo assi

havia grandes possibilidades de ele nã



deixá-la fugir, por isso, se Keelquisesse mesmo escapar, ela teria de seesperta sobre isso. Sendo assim, quandNoah passou correndo pelo jardiropical do hotel para chegar à rua, el

ficou observando-o de trás da imens

pedra vulcânica onde o havia beijado ndia anterior.

Deus, ele era lindo. Seu cabel

despenteado e o smoking amarrotado sfazia deixá-lo mais adorável. E elestava indo atrás dela. Bem, isso fo

uma imagem para levar consigo: seNoah Garfield tentando encontrá-laDali a alguns anos ela provavelmentainda sentiria uma emoçãozinha a



pensar naquele cowboy alto e de ombroargos inspecionando as ruas de La

Vegas, procurando por ela.Mas seria melhor para todos se el

não a encontrasse.Cercada por densas folhagens e pela

sombras noturnas, Keely se agachoatrás da pedra e esperou Noah ir emborde vez. Em vez disso, ele fez uma paus

para olhar para a pedra vulcânica. Nãeria como vê-la. As sombras era

muito densas. No entanto, o coração d

Keely batia freneticamente enquanto else perguntava se ele de alguma formpressentia a presença dela ali.

Eles tinham brincado bastante d



esconde-esconde quando crianças, naquela época ela desejavsecretamente que ele a encontrasseMesmo na tenra idade de sete anosKeely sentia uma onda de empolgaçãno estômago quando Noah caçava po

ela. Conforme ele se aproximava, elcostumava lhe dar pistas de sua posiçãcom um ligeiro farfalhar ou uma toss

fraca. Daí ela gritava quando eleencontrava, como se não estivessesperançosa de que isto acontecess

durante o tempo todo.Talvez ela quisesse que ele encontrasse agora também. Talvez elivesse escolhido a pedra na esperanç



de que ele verificasse ali. Keelprendeu a respiração e aguardou.

Noah olhou em direção a ela durantum segundo repleto de tensão. Entãocom um meneio de cabeça, ele continuoa descer a passarela para a rua.

Keely soltou a respiração com ususpiro decepcionado. Ela o enganaraMas que droga. E agora que havi

conseguido despistá-lo, era hora dcontinuar seu plano.

Rastejando de detrás da pedra, Keel

gnorou os olhares perplexos de outropedestres e se concentrou em Noaandando à sua frente. Felizmente, erfácil detectar a estatura e o smokin



cinza. Ela não o perdeu de vista nem poum segundo na rua movimentada.

Noah hesitava, olhando para a direite para a esquerda, estudando amultidões. Por fim, ele escolheu viraresquerda. O caminho escolhido nã

mportava para Keely, no entanto elprecisava saber para poder tomar direção oposta. Uma vez que havi

colocado uns quatro quarteirões ddistância, entre eles, ela chamou um táxe informou ao motorista o endereço d

seu hotel no centro.O percurso os obrigou a passar pelLas Vegas Strip, na mesma direção quNoah estava seguindo, e logo ela o vi



caminhando pela rua, avaliando amultidões de ambos os lados. Keelcomprimiu os lábios, determinada a nãpedir ao taxista para deixá-la sair.

Embora desejasse estar com Noanovamente, ela só estaria comprando u

pouco mais de tempo e um pouco maide amor. O desfecho seria o mesmoMelhor lidar com a dor quando er

gerenciável a ter uma chance de smachucar de um jeito pior do que elesperava.

Piscando para conter as lágrimas, elafundou no banco de trás do táxi que motorista manobrava através do tráfegpesado. Uma vez que tinha passado d



ponto onde vira Noah na calçada, ela svirou para olhar através do vidrraseiro, mas já não conseguiu detectá-l

na multidão mais. Sua pequena aventursexual tinha chegado ao fim.

OAH CAMINHOU até o ponto da exaustãantes de finalmente se arrastar de voltao Tahitian. Ele acreditava Keely aindestava em Vegas, mas ele finalmentadmitiu para si que encontrá-la serimais difícil do que tinha pensado. E elestava cansado de andar pelas ruas co

um smoking que cheirava a piña colad

passada.Uma vez de volta à suíte, ele segui

rapidamente para o quarto e tirou



cueca que Keely havia lhe comprado ndia anterior. Ele pensou naquelprimeira noite e no convite óbvio generoso dela para fazer amor. Ele foro nobre tolo que resistira a ela sem tenoção do que estava desperdiçando. El

inha perdido horas tentando provar sumoralidade superior, sendo que estavconvivendo com uma deusa na mesm

suíte.Que idiota ele era. Se não tivess

sido um idiota tão cabeça-dura n

nício, poderia ter estabelecido uvínculo entre eles agora, um que Keelnão se sentiria tão livre para romperNoah não podia deixá-la escapar po



entre os dedos, e ele não o faria.Mas primeiro ele precisava de algun

minutos de descanso. Só um bocadinhoEle se esticou na cama grande e vazia resolveu ficar ali por, no máximo, unrinta minutos. Depois retornaria para

rua e procuraria um pouco mais.Muitas horas depois, ele acordo

sobressaltado, a luz do sol entrando n

quarto. Olhou para o relógio e gemeuQuase meio-dia.

Pulando da cama, tomou banho e s

barbeou em tempo recorde. Enquantvestia o jeans e uma das camisas dClint, ficou pensando por onde devericomeçar sua busca, para onde teria id



na noite anterior caso tivesse tido tempde pensar nisso.

Pouco tempo depois, Noah foi à boatussycat Lounge. – Estou procurando por Keel

Branscom – disse ao rapaz magro qu

he ofereceu uma mesa. – Keely? Acho que ela não vai passa

aqui hoje, mas posso verificar co

Suzanne assim que ela sair do palco, squiser pode sentar-se.

Bingo. A ansiedade e a expectativ

atejavam em seu estômago. Keely nãa passar ali hoje, dissera o sujeitoAparentemente ela não havia conseguido emprego. Noah esperava que isso nã



significasse que ela estivesse aliciandclientes no local.

Mas pelo menos ele tinha encontraduma conexão para ela. Esta eraquestão mais importante. E uma vez queles se reencontrassem, ela não iri

voltar para o que quer que estivessfazendo. Mas Noah ficaria melhor snão pensasse muito no que poderia ser.

O sistema de som cheio dnterferência tocava um rock enquant

uma morena com seios grandes dançav

sem sutiã para meia dúzia de clienteespalhados pela boate. Provavelmentera a tal Suzanne, concluiu Noah. Sedúvida a dança era feita para se



excitante, mas ele estava tão ansiospara saber mais sobre Keely que sdesejava que aquilo terminasse logo.

Finalmente acabou, e a morencomeçou a passear pelos bastidoreenquanto os homens no bar assobiava

e lhe pediam para retornar para um bisNoah esperava que ela não resolvessrepetir o show.

Felizmente, ela não o fez. Instantedepois, ela foi até a mesa de Noavestindo uma camisa imensa para cobri

o traje que usava. Quando ela se sentoem frente a ele, com o olhar e a condutforam diretos.

– Brad disse que você estav



procurando por Keely. Para quê? Noah já esperava aquilo. – Nós crescemos juntos – explico

ele. – Eu soube que ela estava ncidade, então gostaria de ter umoportunidade de encontrá-la.

Suzanne não parecia totalmentconvencida.

– Onde vocês cresceram juntos?

– Em Saguaro Junction, no Arizona.pai dela é capataz na fazenda que possucom o meu irmão, Jonas.

A expressão dela se suavizou upouco. – Ela mencionou Saguaro Junction

então acho que você poderia esta



falando a verdade. Você parece muitohonesto.

– Obrigado. Não pretendo fazequalquer mal a ela.

– Provavelmente não. Mas mulherecomo Keely e eu precisamos te

cuidado, sabe? Vocês podem ficar, seá, obcecados com a gente. Noah sentiu um aperto por dentr

quando pensou nos malucos que Keelseria capaz de atrair caso continuassem seu curso atual.

– Acredito piamente nisto. – Mas acho que não há mal nenhuem dizer onde ela está hospedada, nentanto. – Ela lhe forneceu o nome d



um hotel de preço médio no centro. – Oh – disse Noah, incapaz d

esconder sua surpresa. O hotel não era melhor que Las Vegas tinha a oferecermas não era dos piores também. Elestivera preparado para mergulhar e

algum pulgueiro desprezível numa partruim da cidade.

Suzanne sorriu.

– Eu sei. Eu também fiquei surpresaAchava que a revista Atitude

providenciaria um lugar um poucos mai

exuberante, não é? – Revista Atitude!…? – Noah ficoconfuso. A única revista a qual ele jrelacionara Keely era a Macho. Mas el



á tinha ouvido falar vagamente da outrae era uma publicação para mulheres dvinte e poucos anos, embora ele nãivesse muita certeza. – Espere um minuto. – Suzann

semicerrou os olhos. – Você parec

surpreso, como se nem sequer soubessque ela está trabalhando para eles. Svocê é tão bom amigo dela assim, com

você pode não saber disso?A informação o atingiu infimamente,

ele lutava para lhe dar uma resposta.

– Nós perdemos contato. – Elrabalhava para uma revista. Mas

evara acreditar que era uma garota de

rograma, quando na verdade era



repórter de uma revista feminina. Ela

não estava precisando economizar e o

havia feito de bobo.

Suzanne se levantou. – Nesse caso, ela pode não querer vê

o. Qual é o seu nome mesmo?

– Noah. Noah Garfield. – Noah “

diota” Garfield . – Noah. – Ela se afastou da mesa.

Vou telefonar para Keely e avisar quvocê vai encontrá-la. Eu não devia tedito a você onde ela está, mas

segurança daquele hotel é boa. – Você não precisa avisá-la. – Noasentia-se completamente traído. Claro,princípio ele pensara que o fim d



semana seria um evento isolado, madepois… depois começou a spreocupar com ela. Pensou questivessem construindo algo entre eles, ela na verdade estava fazendo chacotdele o tempo todo. – Ela não precisa te

medo de mim. – Isto é o que você diz. Vou telefona

para ela de qualquer modo. Eu deveri

er feito isso antes. – Suzanne saicorrendo.

Noah saiu da boate e parou na ru

luminada pelo sol, tentando se orientarComo o choque começou a se dissipar, raiva entrou em cena. Keely estiverbrincando com ele, divertindo-se co



seu discurso de príncipe encantado nucavalo branco, determinada a corrompeo homem que estava tentando salvá-la.

E ela conseguiu, indo muito além dseus sonhos mais loucos. Noah ousarifazer qualquer coisa agora. Ele s

perguntava se Keely seria capaz de lidacom isso. Talvez fosse hora ddescobrir. Já que Suzanne iria anuncia

sua visita, então ele poderia muito becumprir o roteiro. Noah jamais iriquerer decepcionar uma dama.

Mas ele poderia querer fazê-laguardar um pouco, aguardar e ficar sperguntando o que ele teria em menteEle ia aproveitar esse tempinho par



omar o café da manhã. Algo lhe dizique ele ia precisar de muita energia.



Capítulo 15

PEGA NO flagra.

Keely agradeceu a Suzanne por ligae, lentamente, desligou o telefone. Entãcomeçou a caminhar pelo quartinho dhotel enquanto seu estômago revirava

Lições da infância lhe perturbavamdizendo-lhe que ser descoberta de taforma, com Noah sabendo da verdad

através de uma estranha, era muito piodo que se ela mesma tivesse confessadudo. Se ela tivesse dito a verdad

quando o celular tocou enquanto ele



estavam no banheiro da suíte, elepoderiam ter sido capazes de dsituação… em algum momento.

Mas, quando Noah presumira o piorque ela utilizava o celular para marcaprogramas, Keely o acabara induzindo

acreditar nisso, imaginando que era umbela lição para ele aprender a não tiraconclusões precipitadas.

Ela ainda teria estado na fase dvingança. A garota de 16 anos que tinhsido rejeitada naquela noite no celeir

ainda queria dar o troco. Mas agoradepois de uma noite insone depois dperder Noah, Keely percebia o que tinhfeito a si. A brincadeira tinha ficado



séria e ela havia se apaixonado por eleOu, sendo brutalmente honesta consigoela nunca tinha estado desapaixonad

por ele. Ele tinha sido o único homeque ela desejara por tanto tempo, aparentemente ainda era.

Desde que fora embora do TahitianKeely tentava se convencer de que nãestava apaixonada por ele. Quando nã

conseguiu dormir, ligou o laptop começou a escrever seu artigo, nesperança de que o trabalho

mantivesse longe do sofrimento. Oaptop ainda estava ligado, e ela havidigitado e redigitado o primeirparágrafo, mas em geral passou a maio



parte do tempo olhando para a tela pensando em Noah.

Talvez o mais irritante de tudo fosse protetor de tela estúpido com umanimação imprópria para menorespiscando automaticamente sempre qu

ela parava de digitação por uempinho. Falando em esfregar sal na

feridas… Se ao menos ela tivesse u

aquário com peixinhos como protetor dela…

Mas Keely não tinha peixinhos. E

vez disso, tinha uma mulher dodesenhos animados seminua sendperseguida por um homem de desenhoanimados também nu; ela o jogava n



chão e se deitava em cima dele. Depoide alguns movimentos vigorosos, elsaía de cima do homem, que se punha dpé e voltava a persegui-la para mais dmesmo. O ciclo continuavndefinidamente. Uma amiga fã d

computadores havia criado o desenhpara ela como uma brincadeira.

Nesta manhã, Keely não estava rindo

Que fim de semana horroroso. Halgumas doces horas Keely tinha Noasob seu controle. Mas agora isto er

história. Suzanne dissera que ele ficaratordoado ao descobrir que ela errepórter. Keely conseguia imaginarUma vez que Noah estivesse recuperad



do choque, ficaria furioso. E talvefosse embora de Las Vegas sem tentavê-la, mas ela duvidava disso. Não, elviria para o hotel para lhe dar usermão violento e então iria emboraxingando-a durante todo o trajeto d

volta a Saguaro Junction.Keely se perguntava se Noah contari

as coisas a seu pai, a B.J. ou a Jona

Provavelmente não, considerandonatureza sexual do encontro deles. Masse ela estivera cogitando secretament

em ir para casa para o casamento dB.J., agora poderia dar adeus àqueldeia. Mesmo que Noah não dissess

nada a ninguém, a tensão que ela criari



no rancho ao reaparecer do nadarruinaria o casamento de B.J., e Keelnão estava disposta a fazer isso.

Enquanto continuava a caminhar pelquarto, ela se perguntava qual era melhor forma de lidar com o confront

com Noah. Ela poderia evitá-lo pocompleto, fazer check-out do hotel e smudar para outro. Ou poderia até mesm

r para o aeroporto e tentar pegar uvoo para Reno nesta tarde, em vez daguardar pela manhã seguinte.

Mas isso parecia covarde. Aos 1anos, ela não tivera coragem de encaraas consequências depois que sua fotaparecera no pôster da Macho, entã



fugiu para Los Angeles. Dez anodepois, Keely gostaria de crer que agorinha mais coragem. Além disso, qu

diferença fazia se Noah gritasse coela? Não era como se eles tivessefuturo juntos ou coisa assim.

Então ela ia ficar e aguardar por eleE como já havia previsto a cena, ermelhor convidá-lo para entrar no quarto

Lidar com a fúria de Noah já sericomplicado o suficiente sem showzinho para todas as pessoas n

saguão ou no café do hotel.Se ele tivesse tomado um táxi para centro da cidade, estaria chegando qualquer minuto. O quarto dela estav



um lixo, a cama desfeita e as cobertaemboladas num canto após a tentativdesesperada para dormir. Havia toalhano chão depois de um longo banho qunada fizera para ajudá-la a relaxarKeely pensou em arrumar e catar a

coisas jogadas, mas ia parecer muitanalítico.

Então ela olhou para a própria roupa

sua blusa de linha favorita, uma brancbem velhinha que ela usava quandsentava para escrever porque era maci

como pele de bebê, e uma calça amarelcapri de algodão, também uma favoritpara usar na hora de trabalhar porque dalguma forma a fazia sentir-se mai



criativa. No entanto as roupas não a tinha

ajudado a escrever até agora. Nem menso bule de café entregue pel

serviço de quarto. E com Noahcaminho, ela poderia muito bem desistir

Keely pensou em trocar de roupaagora que não tinha a intenção drabalhar em seu artigo mais. Mas nã

fazia ideia do que vestir para umcontenda. E tinha certeza de que era issque ia acontecer.

Talvez ela devesse passamaquiagem, só que não queria passar pressão de estar tentando seduzi-lo com isso deixá-lo ainda mais irritado



Do jeito que ela estava agora, descalçade cara limpa e usando rabo de cavaloNoah não tinha como considerá-lsedutora. Mas talvez fosse exatamente visual correto para uma briga. Keelsentia-se despojada até o básico, com

um lutador sem luvas. Simples eficiente, pronta para qualquer coisa.

Certa vez ela escrevera um artig

sobre o equilíbrio nas discussões entrcasais e as sugestões lhe soaraperfeitamente sensatas naquela época

Agora, conforme a adrenalina jorravem seu corpo, as mesmas sugestões lhsoavam ridículas. Para o diabo comequidade nas brigas. Era hora de monta



sua defesa. Nada disso teria acontecidse ele não tivesse presumido que Keelestava à procura de emprego na boate ivesse vindo todo cheio de pompa parentar salvá-la. Quem ele pensava qu

era, afinal?

Sim, não era surpresa alguma ela teresolvido lhe ensinar uma coisinha oduas. Noah estava pedindo por isso

comportando-se como se fosse o rei dpoliticamente correto. Quem o colocarno comando do mundo? E se ela foss

mesmo uma dançarina de striptease adorasse seu emprego? Que direitNoah teria de julgá-la sobre sua escolhprofissional?



Tudo, bem, agora ela estavpreparada para a confusão. Ele podivir. E, falando nisso, onde diabos elestava? O tráfego não estava tão pesada esta hora, e se ele tivesse vinddiretamente da boate para o hotel, j

estaria aqui.Então ele não tinha vindo direto. Est

era uma ideia deprimente. A única cois

pior do que brigar com Noah seria nãbrigar com ele. Keely não conseguiacreditar que ele iria voltar para

Arizona sem lhe dizer o que achava dseu comportamento. Ele iria querer terúltima palavra. Não é?

Quando mais meia hora se passou e



celular não tocou, Keely estava quaspronta para voltar ao Tahitian descobrir o que estava impedindo Noade procurá-la. Droga, ele a deixara todagitada e depois saiu pela tangente. Éclaro ele não iria procurá-la logo e

seguida para despejar todo o problemaIsso seria tão diabólico, tão diferente dabordagem direta de Noah.

Keely estava pronta para gritar dfrustração quando o telefone finalmentocou. Ela o pegou e soltou um

saudação curta. – Keely, querida – disse Noah dmaneira arrastada, você parecchateada.



– Onde você esteve?Ele riu. – Não muito longe. Apenas tomand

um café no seu hotel.Ela não conseguia entender. El

deveria estar gritando, mas estava rindo

Era ela quem estava berrando. – Como você consegue parar par

comer num momento como este?

– Eu estava com fome. – Ele pareciânguido e satisfeito… quase. Mas havi

um fio sutil de tensão sob aquele to

casual.Os batimentos cardíacos de Keelseguiam num ritmo mais rápidoAparentemente o passar dos ano



rouxera algumas mudanças acomportamento de Noah, porque ele nãestava reagindo da maneira como Keelpensava que reagiria. Ela achava que elestaria furioso, no entanto ele soavcontrolado e relaxado. Só restava a el

se prender àquela pitada de tensão, qual ela também podia estar apenamaginando existir só porque esperav

que estivesse lá. – Acho que… Acho que você devi

subir para a gente conversar.

– Isso seria ótimo. Mas não quernterromper seu trabalho.A voz de Noah lhe causou um arrepi

na espinha, fazendo Keely estremecer.



– Eu não estou trabalhando. – Então talvez você esteja fazend

pesquisa. – Não.Talvez ele estivesse se contendo po

se encontrar em público. Ele não queri

gritar com ela enquanto ele estivessusando o telefone do saguão. Fazisentido.

– Talvez você esteja testando asugestões escritas no seu último artigo disse ele baixinho.

– Perdão? – Ela estava tão tenssobre a briga iminente que maconseguia se lembrar do próprio nome, muito menos do que tinha escrito n



última edição da revista. – Encontrei uma das suas revistas n

oja de presentes e, com certeza, havium artigo feito por você. Eu o enquanto estava comendo. Aprendi upouco sobre orgasmos múltiplos.

Ela engoliu em seco. – Oh. – Pelo que entendi, a autossatisfaçã

é algo muito importante, que as mulheredevem aprender. – Pelo tom casuaNoah poderia muito bem esta

discutindo os preços do gado. –Imaginei que você pudesse estareinando.

Se ela não o conhecesse bem, achari



que Noah só estava provocandsexualmente, do mesmo jeito que elhavia feito com ele no início do fim dsemana. Mas aquele não parecia o estilde Noah, principalmente agora, quandele estava com tanta raiva. Keely queri

que ele começasse a gritar com elaporque daí ela saberia o que fazer. Eldaria um jeito de discutir. Mas ele nã

estava seguindo o roteiro e ela estavendo problemas para manter

equilíbrio na conversa.

Ela pigarreou. – Noah, o que você quer? – Parece que subestimei você, Keely

Você possui muito mais talentos do que



eu estava lhe creditava. Estou aqui parpedir desculpas por ter interpretadvocê de forma tão errônea.

– Está pedindo desculpas? – Agorela estava completamente confusa.

– Com certeza. Eu gostaria de pedi

desculpas pessoalmente… Se vocpudesse me informar o número do sequarto…

Talvez eles pudessem discutir aquilocomo dois adultos maduros. Sem paixãoDroga, não parecia o ideal, mas se

abordagem dele ia ser daquele jeitoentão só restaria a ela acompanhar. Umbriga não tem como ser unilateral, e erdecisão dele dar o primeiro golp



verbal.Keely pigarreou, determinada a toma

aquele rumo. – Noah, eu deveria pedir desculpa

ambém, por induzir você ao erro.Ele riu.

– Você certamente me enganouquerida.

Keely sentiu a pele esquentar. E

aquela risada sensual reverberou dentrdela, fazendo todos os tipos dravessuras. Se ao menos ele não tivess

uma risada tão sexy. E uma voz sexy. Euma boca sexy. – Na verdade, me referi a induzi-lo

er uma opinião enganosa sobre minh



profissão. – Não precisa pedir desculpas. Havi

uma emoção envolvida, eu achando quvocê era uma menina má. Você meensinou muito sobre fantasias, Keely. Esou grato por isso.

– Oh. – Ela esfregou o têmpora, questava começando a latejar com minência de uma dor de cabeça. Ela

apresentara à fantasia e agora elprovavelmente utilizaria taconhecimento para enriquecer sua vid

com outra pessoa. Ela fora útil . Mas qucoisa triplamente horrível. – Entendi.disse ela. – Isso é muito… bom.

– Diga o número o seu quarto. Ach



que seria melhor se falássemos estacoisas pessoalmente.

Se eles iam ter uma converscivilizada, Keely poderia facilmentencontrá-lo no saguão, só que não estavadequadamente vestida para isso. El

nformou o número do quarto. – Obrigado. Já, já chego aí.Ela desligou o telefone, totalment

confusa. Esperava que ele fossexplodir ao telefone, em seguida exigir número do quarto para poder berrar co

ela mais um pouco pessoalmente. Evez disso, ele estava se desculpandoAgradecendo-lhe por apresentá-loalguns conceitos de fantasias



Preparando-se para um discurso d

dispensa.

Ai, Deus, era o fim. Obrigada pelaembranças. Tinha sido divertido

Adeus.Keely estava enjoada. Aquela era

conversa que ela tentara evitar desdque eles se encontraram na frente dboate e ele dera sinais de querer salvá

a. Ela pensara estar no comando, acharque poderia fazer o sermão no lugar dele proteger seu coração pelo menos u

bocadinho.Até mesmo ir embora do Tahitian nãinha sido de todo ruim, pois Keely for

a pessoa a dizer o adeus silencioso. E s



Noah invadisse o quarto dela e senfurecesse antes de ir embora de vezambém não seria de todo ruim. Paixã

nunca foi ruim. Em vez disso, elplanejava lhe entregar um discurso ddespedida calmo e racional. Ele co

certeza sabia como magoar uma garota.Quando Noah bateu à porta, Keel

deu um pulo e seu coração começou

acelerar. Bem, ela havia cresciddurante os anos em que eles smantiveram afastados. Ela poderia faze

o primeiro ataque. De algum lugadentro de si, ela desenterraria algumarisadas enquanto falaria a ele sobre omomentos frívolos e divertidos daquel



fim de semana. E dali a alguns anoseria capaz de fazer um retrospecto e rida loucura que tinha sido, ela lhe diria.

Keely abriu a porta com um sorrisoForçado, sim, mas era um sorriso, orbolas. O sorriso vacilou.

Noah ficou parado ali, mais lindo dque qualquer homem tinha o direito dser, principalmente após tudo qu

ocorrera naquele fim de semana. – Olá, Keely – disse ele calmamente.Ela desviou o olhar. Nunc

conseguiria começar a falar caso ficassencarando aqueles olhos castanhosensuais.

– Bem, foi um fim de semana agitad



para nós dois, não foi? – Ela se afastopara deixá-lo entrar. – Também precisoagradecer por ter dividido a suítcomigo. Como você pode ver, não tenhfontes e banheiras de hidromassagepor aqui.

Noah entrou na sala e olhou ao redor. – Vai servir.Ela fechou a porta e se recostou nel

enquanto ela contemplava a escolha dpalavras dele. Ela ficou observandenquanto ele tirava o chapéu e o apoiav

na mesa, ao lado do laptop ainda ligado – Servir para quê? – perguntou Keelcom cautela.

Sem responder, Noah olhou para



computador, puxou a cadeira onde elestivera sentada e se acomodou. Daolhou para a tela por mais algunsegundos.

– Mas que belo protetor de tela vocem aqui – comentou ele. – Coloc

minhas estrelas cadentes no chinelo. – Por que não desligo essa coisa?

Ela não deve se surpreender por ele usa

um computador no rancho. SaguarJunction era pequena e conservadoramas isso não significava que a cidad

estava cheia de caipiras.Ele se recostou na cadeira e olhopara ela.

– Por que desligar? Não tenh



vergonha, e você certamente não deverier, considerando o quão ousada é.

Keely deu de ombros, sem quereadmitir que o protetor de tela estúpido fazia se lembrar de algo que nuncivera com Noah.

– Bem, eu não tenho vergonha, massó para que fique registrado, não useste protetor de tela no computador d

meu escritório. É estritamente para uspessoal no meu laptop.

Ele olhou para ela.

– Você está realmente destruindominha imagem de você, Keely. Primeireu descubro que você não é uma garotde programa, nem mesmo uma dançarin



de striptease, e agora você me diz qunão tem protetores de tela pornográficono computador do escritório. Daquipouco você vai me dizer que nunca tevum orgasmo múltiplo, embora tenhredigido um artigo inteiro sobre isso.

Ela inspirou brevemente e supulsação começou a martelar. Cara, elnunca esperaria por um comentári

daqueles, e pior, ele tinha ido direto aoponto. Depois de escrever o artigoKeely ficara tentada a saber como er

um orgasmo múltiplo, mas daí… nãhouve a oportunidade de tentar. Elhavia escrito bastante sobre fantasiasexuais, sonhado com muita coisa, mas



no fim das contas, nunca vivenciarnada. Este era um de seus segredos maibem guardados.

Seu fim de semana com Noaparecera perfeito para criar coragepara tal. Ali estava um homem qu

achava que ela se atreveria a qualquecoisa, e Keely sentira a emoção dcorresponder à sua reputação ao meno

uma vez na vida. Tinha sido libertadormaravilhoso, e… idôneo. Talvez fosspor isso ela tivesse ficado tão soltinha

Ela poderia ser tão ousada quantquisesse com Noah porque confiava nelpara mantê-la em segurança.

Arrastando a cadeira para trás, ele s



evantou. – Será que eu toquei num pont

sensível, Keely?Ela riu, esperando ter soado divertid

e não tensa. – Você está brincando? Você sabe

que tipo de mulher eu sou, Noah. Eu nãenho regras, nem limites. Um espíritivre, é isso que sou.

– Eu também achava isso. – Elchegou mais perto, um brilho resolutnos olhos. – Mas estou começando a m

perguntar se realmente conheço você.Ela recuou. Ele parecia maintimidante agora e um músculo latejav

em sua mandíbula. Isso era o que Keel



esperara dele, para começo de conversaEla desenterrou sua argumentaçãcuidadosamente concebida:

– Desculpe-me por ter enganadvocê, Noah, mas é a culpa é sua.

– É mesmo? – Ele avançou mais u

passo. – Eu lhe disse que eu estava indo par

a boate para uma entrevista. Foi voc

quem chegou à conclusão de que eruma entrevista de emprego. – Keely nãinha para onde ir. Seu bumbum estav

pressionando a gaveta de cima de umcômoda baixa e ela agarrou a borda fim de se equilibrar. Empinando queixo, tentou olhar Noah de cima. El



não tinha medo de ser atacadfisicamente, mas ao invadir seu espaçdeliberadamente ele a estava deixandmuito desconfortável e… sim…excitada.

Ela não queria que ele soubess

disso. – Quando você percebeu que e

achava isto, poderia ter me corrigido –

disse ele com tranquilidade. Mas seolhar não estava nada tranquilo.

– Poderia mesmo, se você não tivess

se oferecido para me ajudar a consertaminhas escolhas erradas! Você temalguma noção da arrogância da suoferta?



Ele olhou para ela, os olhos escuros ntensos. – Acho que sei, sim.Ela piscou. Justamente quando el

estava ganhando ritmo, ele jogobolinhas de gude sob seus pés.

– Sabe? – Sim. E talvez eu tenha merecido

ição que você deu.

– Sério? – Keely lutou para srecompor. – Verdade! Você sem dúvidamereceu! – Ela tentava respira

normalmente, mas Noah estava tãpróximo, quase tocando nela. As narinadela inflaram quando Keely sentiu cheiro dele. Só isso já era suficient



para deixá-la úmida. – Você estava láodo altivo e poderoso, como s

estivesse acima de tudo, uma espécie dntocável do mundo do sexo. E

precisava tirar você do pedestal mostrar que você era corruptível com

odo mundo. – Você fez um bom trabalho. – Ele fe

uma pausa e a luz do desafio brilhou e

seus olhos. – Para uma amadora. – Amadora? – guinchou ela. E entã

percebeu que Noah estava tentand

minar sua credibilidade, o que lhe darimais poder. Ela não podia deixá-lo ssafar dessa. – Amadora o carambaVocê está falando com a Mis



novembro, imbecil. E quanto a todos oartigos sobre sexo que escrevi noúltimos seis anos? Quando se trata dfantasias eróticas, sei bem do que estofalando!

– Ah, eu acredito em você. – El

fechou o espaço mínimo entre eles agora apoiava as mãos junto às lateraido corpo de Keely, inclinando o rost

até ficar a centímetros do dela. Seu tode voz continuava casual. – Eu só mpergunto o quanto de experiência prátic

você realmente tem… desconsiderandeste fim de semana.O coração de Keely esbravejou

Queria que Noah achasse que ela er



cinco vezes mais experiente do que eleassim poderia manter o controle dsituação. Mas ela não se sentia ncontrole. Queria que ele fizesse amor dmaneira selvagem e enlouquecedorcom ela, e isso não era bom, pois Keel

achava que os planos dele eram outros.Tarde demais, ela percebeu esta

apoiada na cômoda com as perna

igeiramente entreabertas. Ela estavaberta demais, vulnerável demais. E, aDeus, muito úmida. No entanto, cas

entasse fechar as pernas, estaria dandpistas de que havia caído no jogo sexuade Noah.

– Você já teve um orgasmo múltiplo



Keely? – quis saber ele em voz baixa.Ela mal conseguia respirar. – Não é da sua ponta.Ele contraiu os lábios em diversão. – O que você disse? – Eu disse que não é da sua conta.

– Não, não disse. – Ele sorriu. – Vocdisse “não é da sua ponta”, assim comvocê costumava dizer quando tinha

anos, quando eu te flagrava roubando oorrões de açúcar dos cavalos. – Eu não tenho 9 anos mais.

O sorriso de Noah desapareceucalor ardeu em seus olhos. – Eu estou bem ciente disso. – El

deu um passo e se encaixo



perfeitamente entre as pernas delaacomodando a ereção na virilha dKeely. – Dolorosamente ciente disso.

Ela engoliu um arquejo. Era muitgostoso tê-lo ali.

– Eu sei aonde você quer chegar co

sso – disse ela.Ele pressionou mais um pouco par

frente e sustentou o olhar dela.

– Sabe?Keely tentava manter o tremor long

da voz, tentava não se perder naquele

olhos escuros. – Você quer me deixar no ponto, pardepois sair daqui sem fazer nada, parme punir por enganar você.



– Esta não é uma ideia ruim. Mas elem uma falha. Sair daqui sem fazer nadria punir a mim também. Enquant

vinha para cá concluí que já tinhsofrido bastante neste fim de semana aentar me segurar e ser nobre. Tenho

ntenção sair um homem muito satisfeitdaqui.

Ela estava tonta de desejo, mas lutav

contra a vontade de ceder. Podia estaapaixonada por ele, mas Noaobviamente não correspondia. E n

final, ele ainda planejava ir embora. – Não vou deixar você me usar parfazer sexo e depois me descartar.

O tom de voz dele foi baixinho



ntimo, e os olhos queimavam com ufogo profano.

– Por que não? Não era isso que vocinha em mente para mim? – Ele

cutucou com a braguilha.A sensação zuniu daquele pont

sensível entre as pernas de Keely atéponta dos dedos dos dedos dos pés.

– Não, eu…

– Acho que a menina de cidadgrande queria um pouco de diversãcom o garoto da cidade do interior. –

Ele a cutucou novamente. – Acho quvocê quis brincar de ser uma gatinhsexy, uma menina má guiada pelo sexocom um sujeito da sua cidadezinha qu



não conhecia nada de diferente. Simacho que você queria me usar para fazesexo e depois me descartar. Acho quera exatamente isso que você queriaAcho que você estava até mesmesperando por algum desses orgasmo

múltiplos que nunca teve. Só que plano foi interrompida porque alguéreconheceu você.

– Você não sabe nada sobre issoPara sua informação, eu… – Keelparou de falar abruptamente assim qu

percebeu a armadilha na qual sencontrava. A única forma de convencêo de que ela não era uma predador

sexual seria admitindo que havia sid



apaixonada por ele pela vida toda e qusua fraqueza para a motivara mais dque qualquer outra coisa. Ela desejavum fim de semana inesquecível. Mas nãestava disposta a lhe dar tal informaçãe se machucar ainda mais do que s

magoara aos 16 anos. – O gato comeu sua língua?

murmurou ele, roçando a braguilha nela

persuadindo-a por uma resposta. – Tudo bem, você está certo! – Keel

estava começando a tremer toda, entã

começou a falar depressa para disfarçar– Quando você se mostrou determinada me salvar, resolvi virar o jogo e sdivertir um pouco com você durante



fim de semana. Mas só pelo fim dsemana. E pronto, seria o fim. – Porqu

é isso que você iria querer . – Se istpode ser considerado usar você para sexo, então sou culpada. Pode me punir.

– Eu tinha outra coisa em mente. Voc

conseguiu o suficiente do que desejavneste fim de semana?

Keely sabia o que ele queria dizer

mas simplesmente cerrou a mandíbula olhou para ele, recusando-se responder.

– Deixe-me colocar de outra formaVocê é uma garota cheia de fantasias ede espírito livre, que gosta de um bosexo sem compromisso, certo?



Ela agarrou a borda da cômoda coanta força que os dedos doeram. – Sim. – Então, querida, você vai adorar

que vai acontecer agora.



Capítulo 16

OAH TINHA descoberto a verdade

não era nada agradável. Se ele tivesssido nutrido a tênue esperança de quKeely sentia alguma emoção maiprofunda por ele, que tinha mais do qu

o sexo em mente e gostaria de dacontinuidade ao relacionamento dalguma forma, tal esperança tinha sid

destruída. Ela obviamente enxergava fim de semana como uma experiênciúnica.

Tudo bem, se as coisas iam ser assim



então ele ia transformar a experiêncinum grande evento. Ele colocara maipreservativos no bolso do que imaginaramais precisar, mas enquanto estava al

aspirando o cheiro de framboesas, ele sperguntava se tinha trazido o suficiente

Hora de cuidar daquela primeirnecessidade urgente. Daí ele seria capade experimentar um pouco. Ou muito.

Talvez no fundinho da sua mente elivesse esperanças de amá-la muito ongamente, a ponto de romper a conch

de proteção de Keely e fazê-la smportar com ele. Ele podia estar senganando sobre isso, mas mesmo qunão tivesse sucesso, seria ótimo tentar.



Noah encarou os olhos verdes encontrou desejo misturado nquietação. Ótimo. Ele queria que el

ficasse desconfortável. Ele planejavvirá-la do avesso uma vez quamenizasse o próprio desejo.

– Vamos começar com o básico partir daí. – Ele enfiou os polegares ncós da calça de Keely e, antes que el

pudesse reagir, puxou a peça até ooelhos, juntamente à calcinha.

Ela respirou fundo, mas Noah nã

eve certeza se foi por choque osatisfação. – Tire – disse ele enquant

desafivelava o próprio cinto.



Os olhos dela brilharam uma chamesverdeada.

– Você parece tão determinado comandar este espetáculo. Vamos ver sconsegue me obrigar.

– Eu adoraria. – Usando da força e d

arbitrariedades aprendidas no circuitde rodeio, ele sentou Keely no tampreluzente da cômoda. Conform

calculado, a altura era perfeitaMantendo-a ali com os dedos de umdas mãos espalmados em seu bumbu

firme, ele deslizou dois dedos da outrmão para dentro dela, bem fundo. Semembro latejava enquanto ele sondavseu calor escorregadio.



Ela gemeu e fechou os olhos. – Vai chutar a calça e a calcinha pr

onge? – perguntou ele baixinhenquanto a acariciava.

– Oooh, sim – sussurrou elamantendo os olhos fechados.

– Fico feliz em ouvir isso. – Ele tiroa mão do quadril dela e desabotoou própria calça jeans.

Abrindo os olhos, Keely sustentouolhar de Noah enquanto apoiou as mãodetrás de si sobre a cômoda e chutava

calça e a calcinha para o chão. – Pronto. – Estou quase lá. – Ele estav

remendo, mas conseguiu rasgar



embalagem da camisinha, tirar a cueca enrolar o látex sobre seu pênis rígido.

Ele até conversou um pouquinho. – Caso você esteja se perguntando

esta é texturizada. – O coração de Noapulsou como uma britadeira quando el

segurou o bumbum de Keely com amãos e a puxou para a beirada dcômoda. – Espero que você goste.

Então a penetrou numa investida suaveEla quase desmaiou de alívio pofinalmente tê-lo dentro de si.

Desta vez o suspiro dela foi de purprazer. Noah percebia isso refletido noolhos dela e no rubor sobre a pele dframboesa. Livre do rímel que escureci



seus cílios e com os cabelos presos nurabo de cavalo, Keely parecia jovemquase jovem demais para ter um homefirmemente plantados entre suas coxas.

– Texturizada… é boa – disse ela. – Vou… vou tomar… nota… disso. –

sibilou ele entre os dentes cerradoenquanto lutava para não gozamediatamente. Keely não era tão jove

assim, lembrou-se Noah. Ela podia nãser tão urbanizada quanto o levara acreditar, mas tinha idade suficient

para saber exatamente o que estavfazendo.E era tão gostosa. Noah já deveri

saber que eles teriam um encaix



perfeito. Ele deveria saber que uma veigado a ela de forma básica, ele sentiri

uma onda de possessividade tão fortque duvidaria ser capaz de deixar secoração fora da equação.

Mas era tarde demais para hesitar

Estava feito. Noah estava dentro dela,muito em breve ele iria buscar ibertação, precisava fazê-lo ou iri

enlouquecer. Mas primeiro ele queriqueimar aquele momento de sumemória. Ficando muito quieto para nã

atingir o clímax enquanto olhava parela, ele deixou seu olhar navegar sobraqueles lábios.

Noah tinha achado que não poderi



haver nada mais sexy do que o brilho dbatom recém-aplicado naquela bocsensual, mas estava errado. Os lábiodesnudos, naturalmente rosados entreabertos de desejo, o tentavam aléde sua convicção. Ele se lembrou da

habilidades daquela boca, do que elhavia lhe proporcionado no corredor dhotel. Só aquela ideia já bastava par

evá-lo ao ápice. E ele não queria qusto acontecesse ainda.

Em vez disso, Noah queria observá

a. Seu olhar percorria a pele douraddo pescoço enquanto ouvia o som sexdas arfadas dela. Mais lembrançasurgiram, lembranças que envolvia



perder o controle e ouvir aquele mesmsom doce de quando ela recebia tudque ele tinha a oferecer.

O clímax de Noah rondava cada vemais perto enquanto ele saboreava visão dos seios, fartos como melões so

a blusa. Desta vez ele estava gostandde vê-los encobertos, de ver o algodãbranco da blusa confortável franzi

sobre os mamilos eretos. Em seguida elbaixou o olhar, indo além da barra dblusa até os cachos castanho

avermelhados que cercavam o pontonde o pênis dele estava enterrado atsua base.

Ele testava o próprio controle saind



entamente e afundando de novo, e amesmo tempo absorvendo a visãdaquela a conexão perfeita. Noah quasdesabou diante de tamanho deleitvisual.

Equilibrando-se no limite d

ibertação, ele encarou os olhos dela. – Esta é para mim.Keely respirou fundo.

– Vá em frente.Apartando-a mais, Noah sentiu o

músculos do bumbum de Keely s

contraindo sob seus dedos. Com ugemido de expectativa, ele começou nvestir. Ah, sim. Mais fundo e mai

rápido.



Os seios dela balançavam com mpacto. A excitação dele aumento

mais um ponto só de observá-los sagitando cada vez mais depressa, nritmo das investidas. Ai, que diaboaquilo era uma delícia.

Ofegante, Keely enrolou as pernas aredor dos quadris de Noah e jogoucabeça para trás.

Ele percebeu os gemidos suaveporém urgentes dela e soube que elestava chegando lá, mas ele nã

conseguia esperar mais, não tinhcerteza se ela chegaria lá com ele. Nãdesta vez. Keely teria muitaoportunidades depois.



Mas agora… agora… o munddesabava e ele caía para a frente coum gemido arrancado do fundo do peitoEspasmos o rasgavam enquanto elorrava em seu calor apertado. Fogos d

artifício explodiam na cabeça dele e o

oelhos começavam a bambear. – Noah! Por favor!O desespero de Keely rompeu

canção prazerosa que borbulhava ncorpo de Noah. Não fora sua intençãser egoísta desta vez, mas ele não podi

deixá-la se contorcendo de frustraçãoTremendo devido ao próprio clímax, else pôs de joelhos, apoiou as coxas dKeely em seus ombros e pousou a boc



aberta bem ali onde ele sabia que elprecisava que fosse.

Rapidamente Keely se arqueou coum grito selvagem. E quando Noaouviu as palavras ofegantes de gratidãoele resolveu desacelerar.

Mas ela parecia ter outras ideiaenquanto lutava fracamente, como spara fugir.

– Você… estava certo. – Ela ofegava– Eu nunca… Eu não acho quconsiga…

Ele a ignorou e continuou. – Noah… você não precisa provanad… – Ela suspirou e as coxacomeçaram a tremer.



Um forte senso de orgulho o invadiuAh, ela era tão deliciosa, e ele ia lhproporcionar algo que homem alguamais lhe dera.

Ela gemeu. – Ah… minha… Eu nunca… Ach

que talvez… oh… oh… meu Deus! – Apalavras se transformaram em gemidoncompreensíveis quando ela se arqueo

mais uma vez. Noah pensava ter encontrado

combinação certa agora, tinha certeza d

que havia encontrado o ritmo e pressão certos, mas precisava de maiuma rodada para estabelecer o fatoAdorando cada segundo, ele a levou a



clímax pela terceira vez enquanto Keelria, gritava e dizia que ele era muithabilidoso.

Por fim, se levantou, ergueu o corprêmulo de Keely da cômoda e a levo

para a cama desfeita. Que delicado d

parte dela não ter autorizado arrumação do quarto. Keely estava molcomo um esfregão molhado quand

Noah a colocou na cama. Enquanto elirava o restante de suas roupas e jogav

as camisinhas restantes na mesa d

cabeceira, ele usufruía da expressãsatisfeita de Keely. Quanto a si, ele jestava ereto, já a desejava novamenteMas podia esperar.



K EELY SE perguntava quantas mulhereá tinham cometido o erro de achar qu

um sexo tão bom era sinônimo de teNoah apaixonado por elas. Ela se senti

amada, muito embora continuasse embrar a si de que ele só queria era u

fim de semana cheio de ação com ela, depois era adiós, muchachas.

Ainda assim, ele se certificara d

fazê-la sentir-se valorizada quando fitava, os olhos castanhos calorosos gratos.

Ela mesma estava bastante grataKeely olhou para o membro ereto. – Eu ficaria feliz em retribuir o favor – Talvez mais tarde. Considerando



diferença entre rapazes e moças, precisaguardar meu ritmo. – Ele caminhou ato criado-mudo e pegou o telefone.

– O que você está fazendo? – Vou pedir comida. – Comida? – Era a última coisa qu

ela esperava que ele sugerisseconsiderando que havia acabado domar café da manhã. Ela, por outr

ado, estava morrendo de fome. – Sim, comida. – Noah sorriu par

ela. – Tentei tomar café antes de subir

mas acabei comendo pouco lá embaixoE aposto que você não comeu nada. Eagora, estou morto de fome. E você?

– Eu comeria alguma coisa.



– Ótimo. – Ele ligou para o ramal dserviço de quarto e olhou para ela. –Que tal sanduíches e algumas frutafrescas?

– Claro. – Qualquer coisa pareciboa. E de repente Keely se deu conta d

que uma lua de mel seria muito parecidcom aquilo… fazer amor e chamar serviço de quarto depois. Mas não havi

nenhuma lua de mel em seu futurmediato e seria bom se ela sembrasse disso.

Noah fez o pedido e desligou elefone. Depois sentou-se na cama, aado de Keely. – Um está usando mais roupas do qu



o outro. – Ele estendeu a mão parabarra da blusa dela.

– Espere. – Ela colocou as mãosobre a dele. – Será que não temos questar vestidos quando a comida chegar?

– E estaremos? – Os olhos del

brilharam. – Sim. Arriscar-se num corredo

deserto à noite é uma coisa. Tirar

roupa e convidar o garçom do serviçde quarto vai muito além do que egostaria.

– Tudo bem. Vamos vestir as roupanovamente. Mas aposto que eles vãevar pelo menos uns vinte minutos par

aparecer, e eu quero ver seus seios



Beijar seus seios. Sou louco pelos seuseios. E veja só que coisa. Eles sãoucos por mim também. – Noah snclinou e mordiscou gentilmente um do

mamilos que intumescera sob seu olhar.Keely suspirou de prazer.

– Eles querem sair – murmurou elerocando de lado para capturar o outr

mamilo entre os dentes.

– Talvez queiram mesmo. – Ela nãofereceu resistência quando Noah tirosua blusa. Keely desejava sentir aquel

boca quente em sua pele.Ele lambeu e mordiscou até ela ficaávida de desejo por ele novamentemuito embora ele já tivesse lhe dad



muito prazer não muito tempo antes. – Conte-me uma fantasia secreta.

Ele cobriu os seios com beijinhos.Algo que você nunca tenha feito. Algque possamos fazer neste quarto.

Keely não precisou pensar muito

principalmente considerando o torposensual no qual ele a colocara aacariciar e lamber seus seios.

– Eu gostaria de ser amarradamurmurou ela. – Mas com delicadeza, claro. E em seguida provocada at

entrar em torpor. – Isso não lhe dá medo? – Não com você. – O sangue del

fervia só de pensar. – Com você, e



estaria em segurança. – Sim, estaria. – Noah passava

íngua num mamilo. – Vamos fazer. – Depois que o serviço de quart

vier. – Antes.

– Antes? – Agora. – Em uma fração d

segundo, Noah a prendeu ao colchã

com seu corpo e tirou a blusa dela pelcabeça, colocando os braços dela nalto também.

Os pulsos dela pareceram enredadono tecido e ela tentou libertá-los. – Estou presa.Ele se firmou sobre um cotovelo



olhou para ela dando um sorrissatisfeito.

– Eu sei.Então Keely percebeu que ele estav

segurando seus pulsos com a mão livre. – Espere um minuto! Você não pod

simplesmente fazer! Eu preciso daminha permissão!

Ele balançou a cabeça.

– Muito inofensivo para uma mulhecomo você.

– Mas inofensivo era o que eu tinh

em mente! – Ela tentou se desvencilhade debaixo dele. – Desculpe. – Noah ainda a segurav

com o peso do corpo enquanto el



orceu a blusa de Keely e enfiava uburaco da manga na cabeceira da camaEntão ele arrancou o elástico do rabo dcavalo dela e o prendeu ali também spara garantir.

Já estava na hora de ela se lembrar d

que tinha acabado de convidar uvaqueiro acostumado a perseguir laçaouros para brincar de bondage na cama

Ela talvez estivesse indo além de seuimites. – Noah, é sério, o serviço de quart

vai chegar a qualquer minuto. Solte-me. – Não. Isso é divertido. – Eldeslizou para baixo e agarrou uornozelo dela.



– Pare com isso! – Keely tentochutar com o pé livre, mas com ambaas mãos amarradas acima da cabeça um tornozelo nas mãos de Noah, nãhavia posição para alavancar. – NoahEu vou gritar!

– Imagino apenas que as pessoas doquartos vizinhos só vão achar que vocestá tendo um orgasmo incrível, o que

no fim, vai acontecer se você for umboa menina. – Segurando firmemente ornozelo dela com uma das mãos, Noa

pegou uma ponta do lençol, a colocoentre os dentes e rasgou uma tira dmesmo.

– Você está destruindo o patrimônio



do hotel! – Vou pagar pelo lençol. – Ele foi at

o outro lado da cama para repetir processo, e pronto, lá estava Keely, pée mãos cuidadosamente amarrados, nuna cama. Noah examinou sua obra.

– Bom. Muito, muito bom. Você estconfortável?

– Bem, você não me machucou o

coisa assim, se é o que quer saber, maquando mencionei a fantasia, não erpara você fazer assim. – Ela estav

ofegante, tanto por causa da luta para ssoltar quanto, tinha de admitir, dexcitação. Noah a amarrara enquanto lhprometia um orgasmo incrível. E el



fora rápido, porém delicado. Keely nãestava tensa nem sentia nenhum nó muitapertado e, meu Deus, ela sentia-ssexy. Uma fantasia não poderia semelhor do que a realidade.

E, no entanto ela ainda sentia-se n

direito de reclamar. – Eu estava imaginando cordas d

veludo ou lenços de seda.

– Você tem alguma corda de veludoou lenço de seda aqui?

– Bem, não. Mesmo assim, voc

podia ter feito uma preparação, ido maidevagar. – Não se faz preparação para um

coisa destas. Senão fica chato. –



sorriso de Noah certamente ermalicioso enquanto o olhar passeavpelo corpo dela. – E não se preocupenós vamos devagar. Agora.

Um arrepio de expectativa percorrea espinha de Keely.

– Nossa, como você mudou desdearde de sexta-feira. – É aí que você se engana. Tenh

minhas fantasias, assim como você. –Noah contornou a cama lentamenteobservando Keely de todos os ângulos

– Esta é uma fantasia que eu tambéinha.Ela não se atreveu a perguntar se er

a protagonista da fantasia dele. Se nã



fosse, não queria saber. Além disso, sela não tivesse sido a mulher da fantasidele antes deste fim de semana, agorpassaria a ser.

Desviando o olhar dela brevementeNoah se abaixou e pegou sua cueca. A

ereção não ia caber ali. – Eu não ouvi ninguém à porta – diss

Keely.

– Realmente não chegou ninguém. – Então por que… – Quero estar pronto. – Ele vestiu

calça jeans e fez uma careta enquantfechava o zíper. – Falando eamarrar… – Então ele caminhocasualmente até a cama e sentou-se n



beirada do colchão.A pulsação de Keely disparou a

notar o olhar dele. Um tremonvoluntário de excitação a percorre

quando a constatação de suvulnerabilidade finalmente a atingiu. El

estava totalmente à mercê de Noah. Serque confiava tanto assim nele? Sim não. Sim, ele não ia machucá-la. Não

ele não ia poupá-la de ultrapassar todoos seus limites e de se despir de suadefesas. E foi aí que a emoção pel

perigo surgiu. – Está com frio?Ela balançou a cabeça. – Imaginei que não. – Estendendo



mão para o tornozelo dela, Noadeslizou um dedo ao longo da partnterna da panturrilha, depois prossegui

pela pele macia da coxa, subindo cadvez mais… então parou. Sustentando olhar dela, ele roçou os dedo

evemente nos cachos úmidos e Keely sdescobriu incrivelmente sensível alquando reagiu com uma torrente d

umidade. – Seu cheiro é delicioso – murmuro

ele. Corajosamente, ele deslizou u

dedo para dentro, depois tirou e lambeu– E o gosto é ainda melhor.Keely desejava mais… muito mais

Mas Noah tinha prometido ir devagar



Ela se perguntava se iria sobreviverespera.

– Lembra-se das pinturas a dedo nescola? – quis saber ele.

Keely sentia o peito apertado dexpectativa, a resposta veio ofegante.

– Sim. – Vamos fingir que isto é um pote d

inta. – Ele deslizou dois dedos par

dentro dela outra vez. – E eu vou pintaum quadro bonito em seu corpo macioVocê está tão molhada que eu poderia

criar uma grande obra-prima.Ela foi tomada por um calodelicioso, que enrubesceu sua pele e feo corpo inteiro formigar.



– Você vai me torturar, não é?Ele circulou pelo seio dela com o

dedos úmidos. – Sim, querida, vou. E você va

adorar.Como provocação erótica, estava n

opo. Ele acariciou cada pedacinho dcorpo dela com o líquido almiscaradde sua paixão, sempre voltando para

fonte para acariciá-la e deixar Keelnuma prontidão ofegante outra vez. Nentanto, ele só permanecia por temp

suficiente para fazê-la gemer, nunca osuficiente para lhe oferecer clímax quogo se transformou em todo o foco dnteresse dela.



E bem quando ela estava pronta parhe oferecer qualquer coisa se lhe dess

aquele alívio precioso, uma batida porta anunciou a chegada do serviço dquarto.

Noah se inclinou e roçou os lábio

nos dela. – Nossa comida chegou.Keely arfou para conseguir respirar.

– Quem se importa? Noah, epreciso…

– Em breve. – Ele saiu da cama. – J

estou indo! – berrou ele para o garçom. – O que você quer dizer com já esto

ndo?! Noah, não abra a porta! – Não entre em pânico – murmuro



ele. Em seguida, pegou o edredon quinha caído no chão e o colocou co

cuidado até o queixo de Keely. – O que… o que você está fazendo? – Completando a sua fantasia. – El

apoiou dois travesseiros sob a cabeç

de Keely e pegou mais outros dois pardisfarçar as mãos atadas dela. – Andeprestando atenção às coisas, Keely. Vou

deixar nós dois excitados de um jeitque jamais ficamos.

– C-como?

– O garçom vai entrar e deixar nosscomida enquanto você está deitada aotalmente nua e excitada sob est

profusão de cobertas, incapaz de s



mexer, e depois que ele deixar bandeja, eu pagar a conta e ele sairvocê vai estar mais excitada do quvocê já esteve em toda sua vida, porqusso é tão arriscado. Melhor do que

corredor.

– Oh, Noah. – Keely achou que secoração fosse saltar do peito. Mas umparte secreta e escondidinha de su

mente desconfiava que Noah estivesscerto.

– Pode confiar em mim?

– T-tudo bem.Ele abriu a porta.O garçom entrou, e depois de um

olhadela para Keely na cama s



apressou para cumprir sua missão ddeixar a bandeja. Noah fingia ignorá-lambém enquanto se demorava pagand

o rapaz e depois o conduzia até a porta.Foi a sensação mais louca que Keel

á sentira, saber que no minuto em que

garçom saísse Noah iria arrancar edredon e fazer amor com ela.

O corpo de Keely pulsava com

ensão inédita enquanto observava Noaabrindo a porta, despedindo-se drapaz, voltando a fechá-la e depoi

rancando com cuidado.Então ele se virou e quase arrancoucalça jeans e a cueca. O preservativo focolocado em tempo recorde. Aí el



finalmente puxou a colcha e soltou todaas amarras de Keely antes de pousaentre as coxas dela e mergulhaprofundamente. O orgasmo dela veinstantaneamente, embalando-a com a

contrações mais fortes que já sentira

Ela se agarrou a Noah quando os gritofrenéticos de alívio dele se misturaraaos dela.

Aos poucos, o mundo foi parando dgirar enquanto ambos estavam suados entrelaçados, tentando recuperar

fôlego. Noah riu. Keely começou a sorrir.antes que percebesse, eles estavaagarrados e gargalhando.



– Dá para acreditar que fizemos isso– perguntou Noah.

– Não! Você realmente está louco! – Você começou a coisa toda. – El

se apoiou num cotovelo e olhou parela, exibindo um sorriso. – Você se

refere àquele momento no corredor? – Não, estou falando daquele dia atrá

da pedra vulcânica! Minha imaginaçã

em ido a mil desde então. – Eu estava tentando corromper você – Funcionou. Cara, como funcionou

Nunca mais vou me esquecer deste fide semana.Keely sentiu uma dor no coração. S

ao menos Noah tivesse dito que nunc



ria se esquecer dela. Ela conseguiu daum sorriso.

– Nem eu.



Capítulo 17

OAH ESTAVA contente por ter pedid

frutas para acompanhar os sanduíchesCom uma mulher disposta como Keelyum sujeito poderia encontrar todo tipde coisa interessante para fazer co

frutas. Ele a transformou em um imenscoquetel de frutas antes de terminar dcomê-las. E durante o processo, ela s

ornou uma verdadeira fã de orgasmomúltiplos.

Logo depois Keely se mostrou u

anto criativa com a maionese de se



sanduíche, e Noah se ofereceu de bogrado como seu manjar particular. Elalvez não fosse capaz de ter a coisa do

orgasmos múltiplos tal como ela, mas clímax que ela lhe proporcionara quasacabara com ele.

Resumindo, aquela fora a melhorefeição que ele já fizera: a melhocomida, o melhor ambiente, a melho

companhia. Noah se perguntava por que nunc

havia feito uma refeição nu junto a um

mulher antes. Dava para economizauma boa quantidade de guardanapos. Spor acaso um dos dois deixasse cair upouco de comida em si, o outro lambi



com prazer. Pessoalmente, ele fizera ubelo esforço para ser desastrado percebera que Keely agira do mesmeito também.

Com todas as interrupções, o almoçevara um bom tempo. Noah só se de

conta da demora quando teve de acendeum abajur para enxergar Keely com maiclareza. Ao mesmo tempo, ele olho

para os números no relógio digital sobra mesa de cabeceira. Droga. Seu vopartiria dali a poucas horas.

– Por que essa cara? – perguntou elaaconchegando-se nos travesseiros. –ndigestão? – Não. – Noah se acomodou ao lad



dela e segurou um seio, acariciando mamilo com o polegar até enrijecê-lo. É só que não posso ficar muito maiempo.

Os olhos verdes brilharam em alerta. – Sério?

– Meu voo é hoje à noite. – Cancele. – Não posso.

Ela estendeu a mão e segurou membro dele.

– Tem certeza?

Noah fechou os olhos enquanto Keelo acariciava, deixando-o rapidamente dprontidão. Nas últimas 48 horas, Noaficara como seus touros quando s



encontravam no mesmo curral que umnovilha no cio. Ele não se cansava.

Mas tinha prometido a Jonas questaria em casa hoje à noite. Por causde sua promessa, Jonas e B.J. tinhasaído do rancho naquela tarde co

destino a Phoenix para conferirdecoração do casamento. Eles haviaplanejado ficar em Phoenix por uns dia

e Noah precisava retornar ao ranchpara cuidar dos negócios enquanto odois estivessem fora. Vários assunto

exigiam sua atenção, e ele pretendimanter sua palavra e estar de volta empo.

Keely deslizou para baixo e lhe de



um beijo na pontinha do pênis. – Tenho certeza de que você pod

conseguir um voo amanhã de manhã. –Então ela usou a língua, acrescentandmais força à sua argumentação.

Noah ficou ofegante e a voz fico

rouca com uma paixão que parecia nãer fim. – Continue assim e serei capaz d

voar sem precisar de avião. – Quero que você fique comigo est

noite – murmurou ela, mordiscando-o d

base à ponta. – Não há nada nesse mundo que equeira mais. Mas não posso. Eu… – Elrespirou fundo quando ela o tomo



nteiramente na boca e começou a sugadelicadamente. – Mas você tem poderencríveis de persuasão. – De toda forma

ele não deveria estar ficando rijo dnovo, mas como não haveria de ficar. SNoah não a detivesse, Keely o fari

gozar, e ele não queria que o últimoorgasmo junto a ela fosse daquela forma

Ah, mas ela lhe dava tanto prazer

Relutantemente, ele passou os dedopelos cabelos dela e segurou sucabeça, puxando-a lentamente para s

razendo a boca macia ao seu encontro. – Hora de pegar uma das capotasmurmurou ele entre beijos delicados. Quero estar dentro de você desta vez.



– Tudo bem – disse ela numa vosussurrada e excitada enquanto sua boca de encontro aos beijos provocantes d

Noah. – Podemos tentar uma posiçãnova.

– Eu tinha algo mais tradicional e

mente. Espere um segundo. – Ele virouse e pegou um pacote de camisinhas nmesa de cabeceira.

– Tradicional? – Keely sorriu parele. – Aqui, deixe-me colocar isto.

– Achei que você nunca fosse pedir. –

Ele lhe entregou o preservativo e ela feuma grande produção ao desenrolá-lo nmembro totalmente restaurado. Noaadorava a atenção cuidadosa que Keel



he dispensava e tentava não pensar nfato de aquela ser a última vez que elria sentir as mãos dela. – Não consigo enxergar com

radicional nada do que fazemos nestcama. – Ela deu um último puxãozinh

no látex. Então abarcou os testículodele e os massageou suavemente, amesmo tempo em que o encarava. – Iss

sem considerar o que temos parrabalhar. Noah não conseguia acreditar qu

estivesse tão ávido por ela novamentemas Keely parecia saber instintivamentcomo tocá-lo para transformá-lo numaníaco furioso.



– Então você não se importaria sfizéssemos o bom e velho papai mamãe?

Ela o fitou nos olhos. – Você quer dizer sem adereços, sem

ugares únicos, sem a emoção d

descoberta? – Isso mesmo. – Ele buscou os olho

dela para encontrar a emoção qu

desejava. – Só você e eu. – Que assustador. – Eu sei. Acha que consegue lida

com isso? – Pronto. Ele pensou ter vista pista visual que estava buscando, madaí ela desapareceu novamente.

– Não sei. – Keely parecia tensa.



– Vamos tentar. – Noah a incitou a sdeitar de costas, apoiando as mãos juntaos ombros dela enquanto sposicionava entre suas coxas. Elpassou as mãos levemente nas costadele e fez uma pausa quando seus dedo

encontraram o cume de uma pequencicatriz.

– Como é que não percebi isto?

perguntou Keely baixinho. Lentamenteela traçou o contorno com o dedndicador.

– Você não teria como ver tudoEstamos juntos há apenas um fim dsemana.

O pesar brilhou nos olhos dela.



– É verdade. Noah a encarou, memorizando o qu

viu. Aquela era a última oportunidadde ele despertar alguma emoção sincerdela. Caso falhasse, nunca maiconseguiria vê-la daquele jeito de novo

O cabelo desgrenhado de Keely sespalhava contra o travesseiro brancem ondas de vermelho escuro, a cor d

desejo. Noah a varreu com o olhardesde as bochechas coradas aomamilos tingidos pela paixão, passand

pela barriga lisa e indo até os cachovermelho-dourados entre as coxas. Uesouro rosado feito uma conch

acenava para ele, à espreita sob o



cachos macios.Ele se concentrou no rosto de Keel

outra vez: nos lábios entreabertos, nanarinas dilatadas, nos olhos verdeescuro cheios de segredos. Ele sustentoo olhar dela e começou a movimentar o

quadris para a frente, adentrandparcialmente, se adaptando ao calopara que pudesse manter-se so

controle. – Isso é tão gostoso – murmurou ela. – Não há nada como isto. – E ele nã

estava falando do sexo em geral. Noanunca havia experimentado nadcomparável a fazer amor com Keely. Elestava começando a compreender



quão rara era tal conexão… para eleMas ele não sabia o quão rara era parela. Ainda não.

Respirando fundo, ele entrouLentamente, uma chama cresceu noolhos dela, uma chama que aqueceu

alma de Noah. Talvez eles tivessem umchance. Mas ele não ia estragar tudcaso tocando no assunto. Em vez disso

evitaria abordar o problema. – Só para você saber, não vamos te

orgasmos múltiplos desta vez.

– Tudo bem. – Ela engoliu em seco entou dar mais um sorriso, no entantvacilou. – Vamos ficar no básico?

– Sim.



– Você vai embora depois disso, nãoé?

– Sim.Keely apertou mais os dedos na

costas dele e fechou os olhos. – Imaginei que iria – sussurrou ela,

voz embargada. – Keely, abra os olhos.Ela balançou a cabeça em negação.

– Por favor.As pestanas se ergueram e os olho

dela brilhavam com lágrimas. Lágrima

que atingiram Noah como um soco nestômago. – Você está chorando – disse ele, su

garganta dolorida.



A voz de Keely saiu constrita: – Acho que tem alguma coisa no me

olho. – Bobagem. Assim como eu, você nã

quer que isto acabe. – Mas precisa acabar. – A voz del

remeu. – Não posso voltar. Noah sentiu seu coração apertar. – Para o rancho?

– Para o rancho, para minha famíliapara minha antiga vida, para nada.

Ela não achava que Noah valia

sacrifício. Ele poderia implorar a elpara mudar de ideia. Mas e depoisConvencê-la a viver uma vida que nãdesejava só porque ele não conseguia s



maginar abrindo mão dela? Não. – Acho que é isso, então – dissoah. – Sim, é isso. – Bem, é melhor você se segurar

querida, porque vai ser uma despedid

daquelas. – Ele começou devagarfazendo valer cada estocada, e mesmas lágrimas de Keely não fora

suficientes para apagar a chama em seuolhos. – Você sabe que isto é mais doque sexo – murmurou ele.

Ela não respondeu, mas a chamqueimava mais reluzente. – É muito mais do que jogos

emoções. – Noah acelerou o ritmo,



chama crescendo. Ela se preocupavcom ele, droga. Dava para notar que spreocupava. – É muito mais do quorgasmos.

Lágrimas escorriam dos cantos doolhos de Keely e seus suspiros soava

quase como soluços, mas ela manteve oolhos abertos e encarando os de Noah.

– Mas, se não posso oferecer outr

coisa, pelo menos posso oferecer isto. –Mudando ligeiramente de ângulo, elaumentou a força e a intensidade

nvestindo implacavelmente agoraarrancando gritos entrecortados dprazer dos lábios de Keely.

– Gostoso, não é?



– Sim! – choramingou ela, impotentem sua necessidade.

– A melhor coisa, certo? – Sim, oh… sim. – Ela ia de encontr

a ele, estocada a estocada. – Mesmo sendo só o básico.

Keely cravou os dedos nas costas doah. – Eu amo… o básico – disse ela

ofegante.Seu coração chorava. Ela quas

dissera a frase mágica.

– Eu amo… o básico tambémmurmurou ele. – Oh, Noah… Noah… agora!Quando os músculos de Keely s



contraíram ao redor dele e elpressionou a pélvis para cima, Noasaiu do controle com um gemido drendição… à paixão, a Keely, a ufuturo que não incluía aquela mulher dcabelos de fogo. Tremendo, ele

abraçou e engoliu um soluço dfrustração. Era o fim.

K EELY PERMANECERA na camaencapsulada nas cobertas enquanto Noase vestia. Durante parte do tempo ela ficou observando, durante outra part

fechou os olhos e lutou contra aágrimas. O gesto corajoso serievantar-se e também se vestir, mas el

não conseguia suportar abandonar



refúgio que tinham compartilhado poantas horas. Queria ficar ali enquanto

cheiro dele permanecesse nos lençóis.Eles haviam feito bastante sex

naquele quarto, mas só tinham feito amouma vez, naquela última vez. Tal evento

cataclísmico quase destruíra Keely. Oamor entre eles, implícito, poréverdadeiro, era incrivelmente lindo

absolutamente irremediável.Ah, se eles pudessem viver seus dia

naquele quarto, se nunca precisasse

vestir as roupas que marcavam cada udeles com os papéis que tinhaescolhido, então poderiam ser capazede construir um relacionamento. Noa



inha acabado de provar a Keely queles haviam adentrado num novuniverso, um no qual o acasalamento docorpos era ofuscado pela união dalmas.

Mas eles não podiam viver naquel

quarto, e ele já estava vestido com aroupas de seu ofício. Afivelando o cintoele foi pegar o chapéu. Agora voltari

para o rancho, e Keely precisaverminar de escrever seu artigo para

revista. No mundo real, eles nã

poderiam fazer um ao outro feliz. Elprecisava deixá-lo ir. Noah podia até estar achando qu

desejava Keely por perto, mas o sex



bom certamente confundira seu cérebroTalvez, em meio à onda desejo, elivesse imaginado ser capaz de moldá-l

para ser o tipo de mulher rural da quaprecisava ao seu lado. Ela, por outrado, nunca sequer considerara pedir

oah para se tornar um homem urbano.Como se ele nunca fosse capaz. El

estava de pé no meio do quarto de hote

alisando a aba de seu chapéu preto, aongas pernas enfiadas no jeans, o

ombros largos cobertos pela cambrai

macia da camisa. Ele poderia até ter ucomputador e compreender oprincípios de investimentos no mercadde ações, mas em seu coração que el



era mesmo um cowboy.E Keely o amava assim. Ela não iri

urbanizar Noah, mesmo que tivesse tapoder.

Ele olhou para ela por um longmomento.

– Vou parar na recepção e pagar peloençol rasgado.

Keely se apoiou na cabeceira da cam

enquanto segurava a colcha sobre oseios. Eles tinham sido muito ousadosmas ainda assim a nudez parecia u

anto inapropriada agora. – O que você vai dizer?Um leve sorriso tocou a boca d

Noah, boca esta que ela nunca mais iri



beijar outra vez. – Vou dizer que cada um de nós pego

um pedacinho de lembrança. – É uma boa ideia.Ele pegou uma tirinha do tecid

branco em seu bolso mostrou a ela.

– Achei que seria mesmo.Ela olhou para o pedaço de lenço

que Noah tinha preservad

cuidadosamente e o qual pretendia levapara casa. Por alguma razão, aquelgesto sentimental a atingiu mais do qu

qualquer outra coisa, e Keely engoliu eseco várias vezes, rezando para nãdesabar.

– Preciso ir – disse ele em voz baixa



Ela apenas assentiu, não confiando esi para falar qualquer coisa.

– É melhor eu não te dar um beijo ddespedida, ou nunca vou conseguir iembora.

Ela pigarreou.

– Tudo bem. – Daí agarrou o edredoe tentou respirar normalmente.

Noah caminhou em direção à porta.

Nesse momento, Keely imaginocomo uma pessoa condenada devisentir-se nos últimos segundos de vida

Ela conhecera o paraíso hoje. E emenos de um minuto, ela conheceria nferno.

Talvez ela pudesse facilitar as coisa



para si caso desviasse o olhar enquantNoah abria o ferrolho e estendia a mãpara a maçaneta. Mas em vez disso, elficou observando cada movimentovalorizando cada segundo em que elpermanecia ali.

Noah girou a maçaneta e abriuporta. Keely se preparou. Entãoentamente, ele fechou a porta de novo

olhou para ela. Seu coração trovejocom uma nova esperança, muito emborela não conseguisse imaginar que Noa

ivesse encontrado uma solução pareles. – Pelo menos venha ao casamento d

Jonas e B.J. – disse ele.



Keely sentiu seu coração se contorcede agonia. O casamento. Claro. O quela esperava, que ele fosse cair doelhos e declarar que não poderia vive

sem ela? Isso só acontecia nos filmesDe algum jeito, Keely conseguiu falar

evitando o nó na garganta. – Eu só causaria problemas se fosse.Ele balançou a cabeça.

– Eu realmente acho que B.J. adorarier você lá, assim como Arch.

Ela não soube dizer de onde tirar

forças para discutir aquilo com ele, macavou fundo e veio com uma respostrazoavelmente coerente;

– Há dez anos não falo com nenhu



deles. Não posso simplesmente apareceno meio do dia grande de B.J. Isso nãseria justo com ninguém. – E amandNoah como ela amava, Keely iria quereocá-lo, abraçá-lo, fazer amor com ele

Saber que isto não seria possível s

provaria uma tortura. – Tudo bem – disse ele calmamente. –

E se por acaso eu mencionasse a ele

que encontrei você e…Ela começou: – Noah, você não pode esta

planejando contar a eles que nós… – Não. Eu não faria isso, Keely.que fizemos neste fim de semana é só dnossa conta.



– Obrigada. – O pânico se acalmou npeito dela. Noah tinha sido uma escolhsegura para a aventura porque ele nunca colocaria em risco, fosse fisicamentou mentalmente. Keely sabia disso, maele lhe dera um susto por um momento.

– Você gostaria de ir ao casamento? –quis saber ele.

Pergunta complicada. Mas no fina

quando ela pensou que sua irmãzinhestava se casando e que este dia poderivir a jamais se repetir, só havia um

resposta possível: – Sim. – Então deixe-me contar a eles qu

encontrei você. Tenho certeza de qu



querem sua presença lá, mas possconfirmar isto com você antes, de modque não haja dúvidas de que eles estãesperando por você.

– Há outra questão. – Ela sustentouolhar dele, o coração martelando. – Nó

dois concordamos que não há futurpara nós, certo?

A expressão de Noah foi cautelosa.

– É você quem está dizendo isso. – Eu creio nisto. – Keely passou

íngua pelos lábios secos. – Então com

vai ser se eu voltar para o rancho poalguns dias? Conseguiremos lidar cosso?

O olhar de Noah pousou brevement



sobre a boca de Keely e caloremeluziu nos olhos dele. Então el

olhou para o lado e pigarreou. – Parece que vamos ter que sabe

idar, por B.J. e Jonas. Conforme vocdisse, não vamos querer tirar o foco d

grande dia deles. – Ele a encaronovamente e começou a arfar. – Se vocconsegue lidar com isso, então e

ambém consigo.Keely não fazia ideia se era mesm

capaz.

– Como você acabou de dizer, vamoer que lidar. Para o bem das pessoaque amamos. – E ela o incluía nestcategoria.



– Certo. – Obrigado por sugerir que eu vá

disse ela, sendo muito sincera. Presumindo que B.J. e papai queiraminha presença, será a coisa certa a sfazer. Afinal, B.J. e Jona

provavelmente terão filhos um dia. – Sim, eles provavelmente terão. – A

resposta de Noah foi abundante d

melancolia.É claro que ele queria ter filhos

pensou Keely com uma pontada d

pesar. Ela nunca havia cogitado tefilhos, mas se ela pudesse ter um quchamasse Noah de pai, isto seria…especial. Falando em devaneios…



– Vou querer conhecer meusobrinhos e sobrinhas – disse ela –então preciso superar as dificuldadecom B.J. e papai, e quanto mais cedo efizer isto, melhor.

Ele assentiu. Daí ficou ali olhand

para Keely até o ar parecer crepitaentre eles.

Keely se perguntava o que ele fari

caso ela jogasse as cobertas para o lade abrisse os braços. Pelo olhar deleNoah certamente perderia o voo. Ma

ele realmente não queria fazer isso.Então ela resolveu colaborar. – Você precisa ir – murmurou.Ele fechou os olhos.



– Keely… – Vá, droga! Não vou consegui

manter a nobreza por tanto tempo!Sem mais uma palavra, ele saiu

fechando a porta cuidadosamente atráde si. A tranca automática travou.

Keely perdeu a noção do tempo qupassou olhando para a porta fechadadesejando que Noah batesse e pediss

para entrar de novo. Ela permanecerígida e imóvel até sua cabeça começaa latejar e seus olhos arderem. Mas nã

houve nenhuma batida à porta. Noaaceitara a decisão dela de dar fiàquela relação maravilhosa entre eles.

As palavras que Keely nunc



disseram subiram por sua gargantadesejando liberdade.

– Eu amo você, Noah – sussurrou elcom voz rouca em meio ao silêncio.

K EELY NÃO desejava o amor dele. Noa

utava com tal noção enquanto ao aviãdecolava de Las Vegas. Apesar de tudoele estivera prestes a dizer a Keely qua amava, mas ela o interrompera, comse não quisesse que ele a cometesse erro de declarar seus sentimentos e dizecoisas que não poderia apagar.

Talvez ela ainda o amasse um poucoambém. Ele jurava ter visto amor no

olhos dela ao finalzinho daquel

precioso tempo que passaram juntos



Mas amar um sujeito como ele sserviria para limitá-la, então Keelfizera o máximo para superar isso. Noase perguntava se ela havia tido sucessna empreitada. Quanto a ele, havia uburaco em seu coração grande

suficiente para acomodar um caminhão.Sugerir a presença dela no casament

fora uma tentativa desesperada d

manter um laço com ela. Noadesconfiava que B.J. e Arch ficariemocionados caso ela visse para cas

para o grande dia, e Jonas tambéficaria feliz. Noah estava mais do qudisposto a favorecê-los, porém suamotivações eram puramente egoístas



Keely podia até não querer o amor delemas quanto mais se aproximava dArizona, menos preparado ele se sentipara aceitar aquilo como uma decisãdefinitiva.

Ainda assim, Noah sabia que o futur

seria complicado, e ele estava feliz poer convencido Keely a retornar para

solo dos Rochedos Gêmeos, onde el

estava completamente enraizado. A fimde realizar um milagre e persuadiKeely para adentrar em sua vida, Noa

precisava de toda sua força, e estavevocando tal força da terra ondnascera.

No entanto, ele precisava se



cuidadoso para não dominá-la condená-la a uma vida que Keely nãdesejava. Ele contava com o fato de elpossivelmente não saber o que desejavpara si, ou mais precisamente, do quprecisava. Ela havia se convencido d

que nunca poderia se encaixar nrancho, mas Noah queria conferir isspor conta própria.

Talvez ela estivesse certa. Talvequando olhava para Keely evisualizava cercada pelos filhos deles

ele estivesse apenas tendo alucinaçõealimentadas pelas experiênciaproporcionadas pelo melhor sexo quele já conhecera. Mas depois de faze



amor com Keely do jeito que fizeram dúltima vez, ele não conseguia imaginaqualquer outra pessoa como sucompanheira ou mãe de seus filhosAlgumas outras vezes em sua vidaquando se envolvera sexualmente co

uma mulher, Noah até pensara estaapaixonado, até tentara imaginar mulher grávida de um filho dele. Mas ta

magem nunca ficara nítida de fato.Mas agora… agora estava claro com

nunca. Ele conseguia sentir-se plantand

sua semente dentro de Keely. E entãoem poucas semanas, elecompartilhariam da alegria de saber quela havia concebido. Ele consegui



maginar os olhos dela brilhando duranta confirmação da gravidez. A barrigdela crescendo, arredondada, madurasensual de um jeito novo. A imagemrouxe uma onda de expectativa. Então

hora chegaria e Keely daria à luz,

Noah iria segurar a criança que eleinham feito, o bebê, que era um sina

visível da paixão deles…

Ele devia estar ficando louco. Só uouco iria fantasiaria sobre a gravide

de uma mulher, sendo que esta mesm

mulher não queria admitir que o amava certamente não queria que ele lhconfessasse seu amor. Só um loucpoderia pensar ter imaginaçã



suficiente, atitude suficiente, amosuficiente para satisfazer uma garotselvagem como Keely Branscom.

Noah, porém, daria dez anos de suvida por uma chance de provar que era único homem apto para a missão.



Capítulo 18

CONCLUÍ QUE precisamos de u

artigo sobre ciberinfidelidade. O ângulque eu tinha em mente era “Você estáraindo com uma amante online?”. –Carolyn clicava a caneta esferográfic

repetidamente enquanto olhava para suequipe editorial sentada em torno dmesa de conferência. – Keely, por qu

você não vê o que pode fazer com isso?Keely assentiu automaticamente. Nã

queria tal atribuição, mas conversari

com Carolyn mais tarde. Um dos mai



novos na redação poderia abordamelhor o assunto, mas para Keely nãseria.

Embora cinco dias já tivessem spassado desde que ela havia feito amocom Noah, seu corpo ainda cantarolav

com as lembranças. Depois de seocada daquela forma, o interesse n

assunto sexo virtual era zero. A ideia do

sexo tela a tela ficava totalmente segraça se comparada a estar na mesmcama que um homem como Noah, pele

a-pele.Assim que a reunião acabou, Keelavaliou outras atribuições com Carolycaso algum outro colega quisesse troca



de pauta. Infelizmente, tudo parecia ugrande bocejo. Ela provavelmentprecisava de mais cafeína.

Ou de mais noites de sono. Dormiseria uma coisa boa. O sono não tinhsido seu amigo desde que ela deixou La

Vegas. Keely olhou para fora da janeldo escritório. Talvez a qualidade do ar estivesse arrastando para baixo. Lo

Angeles vinha sofrendo por uma grandnversão dos últimos dois dias, o ainha a cor e o odor das meias d

ginástica sujas.Um dia na praia captando os raiosolares da Califórnia e ela ficaria bemClaro que ficaria. O diabo que ficaria



Keely estava com saudade de Noahmorria de saudades dele.

Ela se perguntava por quanto tempmais sentiria os efeitos de seu fim dsemana com Noah. Pelo jeito comandava deprimida no escritório ou n

seu apartamento, qualquer um ficariachando que ela havia rompido urelacionamento de cinco anos. Nada lh

nteressava, com exceção de uma brevsaída para fazer compras, quando Keelcomprara um vestido para usar n

casamento de B.J. Mas talvez ela tivesssido um pouco precipitada em sucompra, porque a mensagem de Noahe dando carta branca para o casament



ainda não havia chegado. E a ausêncide tal mensagem a incomodavconstantemente.

Muitas horas depois de Noah ter idembora, Keely se deu conta de que nãhavia lhe fornecido o endereço de su

casa, então começou a ficar preocupadcom a possibilidade de ele não pensaem mandar uma carta ao seu escritório

por exemplo. Mas se ele pensasse nissoela se perguntava se ele teria a ideia dconferir o endereço nas páginas d

revista. Nem todo mundo se dava contde que era possível contatar os editorepor…

– Keely? Ei, Keely!



Keely olhou para cima com usobressalto e descobriu que todos mesa estavam exibindo sorrisos tortopara ela, incluindo Carolyn.

– Já fizemos nossas apostas – dissCarolyn – e a maioria de nós, inclusiv

eu, acha que você encontrou algupedaço de mau caminho em Las Vegaou Reno, pois só isso explica o fato d

você estar tão abalada desde que voltouPode nos esclarecer o que houve?

– Não.

– Então acertei! – disse Andrea, umoira bonita de 22 anos, com um futurbrilhante no jornalismo. Ela seriperfeita para a história do cibersexo.



Eu disse que, se ela se recusacompartilhar a história conosco, então sinal de que foi bem mais do que umaventura.

Keely empurrou a cadeira para trásEla realmente não precisava daquil

agora. – Peguei uma gripe, é isso, e se você

não tiverem cuidado, eu vou dar u

beijão cheio de germes nojento em cadum de vocês.

Denise, a recepcionista, enfiou

cabeça na porta da sala de conferências – Desculpem-me, mas há um sujeitaqui que precisa para entregar seelegrama cantado, e ele está atrasad



para a próxima apresentação. Vocêpoderiam liberar Keely por um minuto?

Keely gemeu. – Vocês não precisavam fazer isso

Prometo me animar. Só não me façaencarar um telegrama cantado.

Carolyn olhou ao redor da sala, asobrancelhas levantadas.

– Bem, eu não pedi telegram

cantado. Foi algum de vocês?O coro de negações não convence

Keely. Ela dirigiu um olhar severo

odos, mas ninguém pareceu sconstranger. Então suspirou. – Tudo bem, vamos resolver iss

ogo. – Ela se levantou e se dirigiu par



a porta. – Nota mental… Ficar alegre nrabalho ou você vai receber uelegrama cantado e ficanacreditavelmente constrangida.

Os colegas foram atrás dela, parmelhor conferir a humilhação d

pertinho, presumiu ela. Keely nuncinha recebido um telegrama cantando

então não sabia exatamente o qu

esperar, mas definitivamente não umnegro imenso que parecia jogadoprofissional de futebol americano. El

usava um boné de beisebol para trásuma blusa e short largos, de rapper . Elsegurava uma caixa de som sobre uombro largo.



– Keely Branscom? – perguntou ele.Keely fez uma careta. – Temo que sim.O homem meneou a cabeça e aperto

um botão em seu aparelho de som.Uma batida de rap constante encheu

escritório, ele requebrava no ritmo começou a cantar.

Bem, você tem que voltar paracasa, porque sua irmã vai se casar.Vai ter festa na igreja e até arrozvão jogar.Então queremos saber se você vem

pra cidade porque para ser sinceros, estamos com muita

saudade.



A primeira reação de Keely foi dchoque, porque um telegrama cantad

era tão inesperado vindo de sua famíliamas, quando ela absorveu o significadda mensagem, precisou conter a

ágrimas. – O-obrigada – disse ao sujeit

enquanto piscava para limpar a visão.

– Sem problema. – Com uma levreverência, o homem virou-se e saiu descritório.

– Uau – falou Carolyn enquantcaminhava até a mesa de Keely. – Surmã vai se casar?

Keely assentiu, não confiando em s



mesma para falar. Para ser sinceros

estamos com muita saudade. Ah, Deuspor que ela deixara passar dez anos?

Carolyn deu uma olhada mais atentno rosto de Keely.

– Acho que você precisa dar u

elefonema para responder. – Sim. – Keely fungou.Carolyn inclinou a cabeça em direçã

à porta de seu escritório particular. – Por que não usa meu telefone?Keely ofereceu um sorriso trêmulo d

gratidão. – Agradeço – disse, a voz embargadde emoção. Esfregando os olhos, elcaminhou rapidamente para o escritóri



de Carolyn e fechou a porta. Eseguida, apertou as mãos contra estômago. Dez anos. Ela perdera deanos da voz de seu pai e das gargalhadade B.J. Dez anos de aniversáriomanhãs de Natal, abraços e lembranças.

Não conseguia imaginar como seriacapazes de perdoá-la. E ainda assieles tinha enviado um telegrama cantad

com um versinho brega caseiro feito somedida para ela.

Com as mãos trêmulas, Keely pegou

fone do telefone de Carolyn e ligou paruma linha externa. Em seguida, digitou número que veio à cabeça tão facilmentquanto uma canção de ninar favorita



embora ela não discasse para lá há deanos.

B.J. atendeu, parecendo mais velha.claro que estava mais velha. Estava coapenas 17 anos na última vez que Keela vira.

– B.J., aqui é Keely. – Lágrimaescorriam por suas bochechas.

– Keely? É você mesma?

– Ah, Deus, sim. Sinto muito, B.J.As palavras saíram embargadas entrsoluços. – Senti tanta saudade. Tanta. E

realmente posso comparecer ao secasamento?B.J. começou a chorar também. – Espero que venha! Ou então vo



enviar outro cara de telegrama cantadoe este estará armado! – Risos smisturaram a soluços convulsivos. –Você está me ouvindo, Keely Marie?

– Estou – disse Keely, sorrindoapesar das lágrimas que parecia

ncessantes. Ela buscodesajeitadamente a caixa de lenços nmesa de Carolyn. – Eu irei a

casamento. Então… o telegrama cantadfoi ideia sua?

– Não.

– De papai? – Keely tinha dificuldadpara imaginar isso. – Não, mas ele foi totalmente a favor – Está bem, já sei. Isso foi coisa d



Jonas. bem a cara dele.B.J. riu. – Você está certo, é a cara dele, mas

deia foi de Noah é. Ele disse que nãpoderia simplesmente enviar uma cartporque seria muito sem graça.

– Noah? – Keely sentiu o coraçãapertar. Deus, como ela amava aquelhomem. – Bem, diga a ele que não fo

sem graça. – Diga a ele que eu soouca por ele. – Quem compôs o rap? – Ah, todos nós fizemos juntos. Muit

egal, hein? – Muito legal. – A garganta de Keelse apertou com uma nova onda demoção. – Eu adorei.



– Papai queria fazer música country

mas nós pensamos em rap porqucombinava mais com Los Angeles alvez não ficasse tão constrangedo

para você no escritório. – Ah, foi muito constrangedor, mas e

não me importo nem um pouco. – Que bom. Imaginei mesmo que voc

fosse reagir assim. Ouça, papai está n

pasto oeste, mas, se você quiser, podelefonar de novo hoje à noite… – Quer saber? Quando falar co

papai, quero que seja ao vivo, querestar bem na frente dele. Acho que voesperar até eu chegar.

A voz de B.J. foi gentil.



– Ele mais late do que morde, KeelyEle morreu de saudade de você. Todonós sentimos saudade. Noah nos contosobre seu trabalho. Não posso acreditarEu nunca vi seu nome na revista, mavocê me conhece, eu passo mais temp

endo catálogos de compras. – Ela feuma pausa e riu. – Ou lia. Ultimamentenho gostado mais de ler a Playgirl …

– B.J.! – Keely não tinha certeza dque pensar sobre sua irmãzinhcobiçando homens nus.

B.J. riu. – Eu não sou a mesma mulher tímidque eu era quando você foi emboraKeely.



– Bem, acho que não! – Na verdade, acho que estamo

atrasadas para uma longa conversfraternal.

Keely engoliu uma nova onda dágrimas.

– Certamente estamos – disse ela. – Quando você pode vir?Keely estava de olho em sua agend

desde que voltara de viagem. Estavotada de trabalho. – O máximo que conseguirei é chega

na véspera do casamento. Sei que é nãé a melhor opção, mas isso fonesperado. Vou ter de faze

malabarismos aqui para conseguir



sexta-feira de folga, mas estodeterminada.

– Sexta-feira então. Quer que ebusque você no aeroporto?

– Absolutamente não. Você é a noive tem coisas para fazer.

– Aposto que Noah poderia buscá-la. Nem morta, querida. – Quer saber? Vou alugar um carro. –

Um conversível, ela estava pensando. Afilha pródiga precisava fazer umchegada triunfal em Saguaro Junctio

após dez anos de ausência. – Alugar um carro parece bobagem –disse B.J. – Tenho certeza de qu

oah…



– Eu quero alugar o carronterrompeu Keely. – Pense nuMustang conversível vermelho. Pense ncapota abaixada, no rádio tocando altopassando pela rua principal após a mercado, após o café, após o banco n

frente da agência dos correios… – Tudo bem. – Houve um sorriso n

voz de BJ. – Já entendi. Deus, vai se

ótimo ver você novamente. Faça todmundo fofocar, Keely. As coisas aquêm sido mais maçantes sem você.

Keely teve um momento súbito dnsegurança. – Talvez eu não devesse fazer a cois

conversível. Não quero ofuscar a noiva



Aquilo realmente fez B.J. rir. – Houve uma época na qual eu teri

ficado preocupada com isso. Mas tenhJonas exatamente onde desejo, e isso udo que me importa. Chegue aqui a tod

vapor, Keely. Esta garota aqui pod

aguentar o tranco. – Mal posso esperar. – Eu também não. Vejo você e

breve.Keely não conseguia parar de sorri

quando desligou o telefone. Ela estav

ouca para ver que tipo dransformação havia ocorrido com B.Jque tinha sido uma moleca poexcelência durante a infância



adolescência delas. Keely semprachara que B.J. assumira tal papel eegítima defesa porque Keely s

agarrara à imagem de símbolo muitcedo, e B.J. não iria querer competir.

Mas talvez longa ausência de Keel

ivesse feito bem a B.J. Sem Keely poperto, provavelmente ela se sentira maiivre para alçar seus voo sexuais. Er

majoritariamente estranho pensar nissomas era reconfortante imaginar que separação poderia ter produzido alg

positivo. E Keely ficou emocionada aser convidada, assim não apareceria nrancho esperando ser saudada a tiropela irmã.



Então a mente de Keely retornou aassunto que conseguia não conseguideixá-la em paz: Noah. Ela ainda nãpodia acreditar que ele tinha instigado façanha com o rapper . O sujeito ermesmo cheio de surpresas, e ela era um

boba para surpresas. Deixá-lcompletamente sozinho no fim dsemana não ia ser fácil.

OAH CHEGOU em casa depois danoitecer para encontrar Jonas e B.aconchegados no balanço da varanda.

– Muito bem, separando – disse elenquanto ele subia os degraus. – Querodas as mãos onde eu possa vê-las.

Jonas lançou-lhe um sorriso seco.



– Você só está com ciúmes porqunão tem uma gata como B.J. para dar unamassos.

– Keely telefonou – contou B.J. – Eladorou o telegrama cantado e cocerteza virá ao casamento. Você deve

er ficado bem disfarçado mesmoporque foi bem óbvio que ela não fez menor ideia que você esteve lá n

escritório. – Que bom. – Noah se apoiou n

parapeito da varanda. De certa forma

estava decepcionado por ela não tê-lvisto logo ali diante da porta descritório. Ele não tinha certeza do qu

eria feito caso ela o tivesse flagrado d



pé, mas foi difícil estar tão perto e nãfazer contato. Droga, Keely estavncrível com sua blusa de seda e saiustinha. – O escritório é bacana? – pergunto

B.J.

– Acho que sim. – Ele mal notou escritório depois que Keely saiu da salde conferências parecendo tão eficiente

com seu cabelo preso no alto cabeça um lápis preso entre os cachovermelhos. O caderno espiral na mã

dela o fizera se lembrar das fantasiaadolescentes, quando uma secretária dseios fartos o convidava para fazer sexem cima de uma ampla mesa. Pensand



bem, ele tinha uma mesa desse tipo eseu escritório no rancho…

– Como foi em Los Angeles? – quisaber Jonas.

– Poluído. – Noah se perguntava sKeely percebia a fumaça, ou se estav

ão absorta em tudo que uma cidadgrande tinha a oferecer que não smportava com a qualidade do ar era o

do trânsito. Depois de vê-la nescritório movimentado e reluzente, elestava começando a duvidar de s

novamente. Mas precisava vê-la naquelambiente, de assim teria uma ideia mainítida do que estava enfrentando. Elprovavelmente gostava do ritm



frenético. Devia mesmo gostar, afinaestava lá há dez anos.

– Papai está animado por ela estavoltando para casa – disse B.J. – Vocsabe, ele não quer deixar transpareceque está empolgado, mas ele está l

impando a casa de um jeito que nuncvi. Eu me ofereci para ajudar, mas elnão deixou. Ele ainda acha que faz iss

melhor do que ninguém, e quer que casa esteja perfeita.

Noah assentiu. Ele compreendia

urgência de Arch. Tinha deixado a partnterna da casa a cargo da governantaLupita, mas passou seu tempo livrpodando as algarobeiras que cercaram



casa e passado ancinho para limpar ogrãos no chão. Jonas tentara convencê-la não passar nova demão de tinta nporta da frente, mas ele ainda poderidar seu jeito de fazê-lo.

Jonas riu.

– Queria ter estado lá para ver a cardela quando o sujeito começou a cantarAgora que acabou, estou feliz que voc

enha resolvido ir lá fiscalizar, assimeríamos a confirmação de que deu tud

certo.

– Se eu tivesse alguém de confiançpara mandar para lá e fazer isto pomim, eu não teria mandado – disse ele.

– A-hã – disse Jonas. – Acho qu



você queria ir lá e verificar as coisas, o que penso. Eu te conheço melhor dque você imagina, irmãozão.

Noah pensou em todas as coisas Jonanão sabia sobre ele. Mas que Keelsabia. Ela era a única pessoa a adentra

em suas fantasias mais profundas, única pessoa a quem confiava suafantasias. Ela lhe mostrou um mund

otalmente novo, e caíra de amores pelvisão de mundo dela e por ela. Elprecisava dela ao seu lado para que ele

pudessem continuar a explorar essmundo juntos. Se ao menos Noapudesse ter certeza de que Keelprecisava dele com a mesm



ntensidade.

O DESFILE de uma mulher só de Keel

em Saguaro Junction na sexta-feirseguinte fez cabeças se viraremexatamente como ela esperava. O qu

ela não esperava eram os gritos dsaudação e as ondas entusiasmadas dboas-vindas. Precisou parar o carrquatro vezes para conversar com apessoas, e se não as tivesse parado tericometido atropelamentos dada a avidecom que abordaram o veículo.

Nem uma única pessoa a insultouMuito pelo contrário. Ela era como umcelebridade. Aparentemente, o bo

povo de Saguaro Junction tinh



amadurecido para com ela. Muitprovavelmente sua irmãzinha, e talveaté mesmo seu pai, tinham espalhado notícia de que as matérias dela erapublicadas nacionalmente na revist

titude!. Ao que tudo indicava, su

ransgressão anterior ao posar nua tinhsido perdoada.

Claro, não sabiam que ela ainda er

uma adepta de riscos sexuais, fato quKeely provara a si mesma e a Noah eLas Vegas. Ela realmente não s

encaixava melhor ali agora em relação outros tempos.E ainda assim não conseguia evitar

onda de nostalgia enquanto passeav



pelo parque e pela piscina qufrequentara com os amigos da escolaHavia crianças do ensino médio lagora, os gritos e risos invadindo estrada sob o ar puro do deserto.

Keely se lembrou de como era um di

quente de agosto era para uadolescente em Saguaro Junction,sentiu uma pontada de inveja da vidinh

descomplicada deles. Na época elachava seu mundinho um tanto chatomas agora meio que sentia falta d

simplicidade de uma vida onde Cinema Roadrunner tinha apenas umela e o Cactus Café era sua única opçã

para se comer fora.



Sim, ela agitara as coisas no bosentido, pensava enquanto dirigia cidadafora, após passar pelo posto dgasolina e pelo Hotel Elks. Tinha sesquecido de como era causar comoçãnuma via movimentada e gostou bastant

da sensação. Em Los Angeles erpossível encontrar belas mulheres dcabelos castanho-avermelhado

dirigindo conversíveis em todas aesquinas. Ela se encaixava lá, tudo bemSim, se encaixava perfeitamente. Podi

ser selvagem para os padrões dSaguaro Junction, mas em Los Angeleela era só mais uma.

Caso voltasse a morar aqui, ela seri



única outra vez. Não que realmentfosse cogitar tal coisa, mas havia ucerto apelo na ideia. Mas é claro quseu pai nunca desejara que ela fossúnica.

Assim que continuou a descer pel

estrada de duas pistas, Keely viu portão de ferro em arco sobre a entraddo Rancho dos Rochedos Gêmeos,

bravata que a havia feito circular pelcidade com um floreio começou desaparecer. Em poucos minutos, el

eria de enfrentar Arch Branscom estava morrendo de medo.Mesmo a perspectiva de lidar co

Noah outra vez já a não a preocupav



anto quanto o encontro com o padepois de todos aqueles anos. Suapalavras de despedida tinham sidamargas. Ele havia atirado um exemplada Macho na lareira e dito que ela tinhcaracterísticas demais da mãe para se

gosto. E então ele a expulsou de casa.Keely havia planejado usar o dinheir

da sessão de fotos para sair da cidade

de qualquer maneira. Mas esta ideia erpara ser dela, não dele. Ela entãarrumou uma bolsa, comprou um

passagem de ônibus Los Angeles e sdespediu de B.J., de Jonas e do pai dJonas. Noah estava fora da cidade népoca, fato que acabou sendo benéfico.



Mas ela saiu sem se despedir do paAs palavras ditas agora seriam aprimeiras desde que ele a declarara seuma vergonha para a família havia deongos e solitários anos.

E ela fora muito sozinha, admiti

Keely para si finalmente enquantdirigia em direção ao rancho. Seu carrdeixava um rastro poeira na estrada d

erra enquanto ela cruzava pelos doirochedos imensos grandes à esquerdque davam o nome ao rancho. Ela fizer

amigos e amantes em Los Angeles, maninguém preenchera o vazio onde sufamília costumava ficar. Ela queria família de volta, mas não à custa de su



autoestima. Caso seu pai demonstrassquaisquer sinais de reprovação, ela iriembora logo após o casamento, nsábado à noite, para nunca mais voltar.

Passando pela casa da fazenda, Keelse perguntava se Noah estaria lá dentr

e se ele poderia estar esperando por elaEnquanto contornava a casa principaem direção à casa menor, onde seu pa

morava, ela notou um homem a cavalgalopando sobre uma colina repleta dcactos, seguindo para o rancho. Mesm

àquela distância, ela fora capaz dreconhecer Noah.Seu coração já estressado acelerar

ainda mais. Mas ela só conseguiria lida



com um daqueles homens por vez, e sepai era o primeiro da lista. Elestacionou ao lado de uma caminhonetgasta que presumia ser dele ele. Elhavia comprado carros diferentes aongo dos anos, mas o transporte d

Arch Branscom sempre pareciamesmo: pintado de cor clara para nãdeixar transparecer a poeira e um

nfinidades de amassados e arranhõeadquiridos no meio do mato em busca dgado, cavalos e até mesmo alguns cãe

perdidos.Keely deixou a mala no banco de trádo Mustang e levou apenas a bolsconsigo. Se a recepção fosse muito fria



ela sempre poderia ficar no único hotede Saguaro Junction. Enquantcaminhava até a pequena varandcoberta, ela notou que os arbustoestavam aparados e que a varanda tinhsido varrido recentemente. O tapete d

palha trançada diante da porta parecinovo.

Talvez o pai tivesse enfeitado o loca

para o casamento. Dificilmentacreditaria que aquilo era para ela. Coo coração acelerado, parou na frente d

porta e não conseguiu decidir entrentrar ou bater. Embora tivesse entrade saído por aquela porta com totafacilidade durante os primeiros 19 ano



de sua vida, ela não morava ali mais.Mas bater à porta da casa do própri

pai parecia ridículo. Ela estendeu a mãpara a maçaneta, em seguida puxou mão de volta. Daí ergueu o punho parbater, mas também não conseguiu

completar o gesto.Finalmente a porta se abriu e seu pa

ficou lá, olhando para ela.

Ela olhou para trás. Embora a lógicivesse lhe dito que ele pareceria mai

velho, Keely não esperava exatament

que ele envelhecesse. Os cabelos e bigode costumavam ser de um tom ruivescuro polvilhado com grisalho. Agorestavam quase brancos. O rosto estav



mais desgastado e ele parecia… maibaixo. Keely sempre o imaginara sassomando acima dela, mas em seusaltos de sete centímetros, dava parencará-lo na altura dos olhos.

Aqueles penetrantes olhos azuis nã

inham mudado nada. Eles aindpareciam penetrar o coração dela. Keelse perguntava se conseguia perceber

medo dela. Provavelmente. – Olá, Keely – disse ele com sua vo

grave, rouca.

– Olá, papai. – Achei que seria melhor abrir a portpara você. Você parecia ter esquecidode como fazê-lo.



– Eu… não conseguia escolher sdeveria bater.

E simples assim, a ferocidadabandonou a expressão dele.

– Não – disse ele baixinho. – Vocnunca deve bater. – A voz tremia. –

Você é sempre bem-vinda aqui.A barreira se rompeu dentro del

assim que Keely se jogou nos braço

dele. – Desculpe – soluçou ela

pressionando o rosto contra a camis

dele. Ele cheirava tão dolorosamentfamiliar, uma mistura de sol, sabão abaco de cachimbo.

Ele a abraçou com força e de



apinhas em suas costas. – Sou o único que lamenta – disse ele

a voz ainda mais rouca do que antes. –Não era minha intenção mandar vocembora, Keely, minha menina. Eu fui…precipitado.

– Você só estava agindo como um pa– disse ela, a voz abafada contra camisa dele. – Eu não poderia espera

que você ficasse muito contente com que fiz.

– Admito que você testou minh

paciência.Ela sorriu de encontro à camisa dele. – Você testou a minha também. – El

evantou a cabeça e olhou para o rost



do amado pai com olhos lacrimejantes– Mas talvez possamos começar dnovo.

Ele balançou a cabeça. – Isso significaria jogar fora todas a

coisas boas com as ruins. Você me deu

muita alegria também. Portanto, nãvamos recomeçar. Nós vamosimplesmente a partir daqui.

– Tudo bem. – Ela respirou fundo sentiu seu corpo inflar com uma espécide paz que não encontrava há anos. –

Onde está B.J.? – Bem aqui.Keely se desvencilhou do pai e s

virou para ver sua irmã ali, chorando



Keely mal conseguira reconhecê-la. Elagora usava maquiagem e tinha cortado cabelo. Não usava mais a trança qudescia pelas costas. Em vez disso, cabelo estava emoldurado suavementem torno do rosto. Ela não tinha abert

mão de sua calça jeans, mas tinhsubstituído a camisa jeans desbotada dcostume por uma blusinha sensual.

Com um grito de alegria, Keelcorreu para agarrá-la.

– Meu Deus, olhe só para você! – El

abraçou a irmã, depois se afastou upouco para admirá-la um pouco maisem seguida a abraçou novamente. –Jonas tem tanta sorte.



– Acho que sim – disse B.J. – Eu definitivamente acho que sim

falou Jonas à porta. – Como você estáKeely?

– Ótima. – Com o coração pleno, else aproximou e deu um abraço Jonas e

ambém. Ele sempre fora bonito demaiscom seu cabelo castanho espesso risonhos olhos cor de mel. E naquele

dez anos, ele tinha se tornado ainda maiatraente. Ele e B.J. formavam um casadeslumbrante.

– Agora que Jonas apareceu, eu vopegar algumas cervejas – anuncioArch, se dirigindo para a cozinha.

– Precisa de ajuda? – perguntou B.J.



Keely queria ter a coragem doferecer ajuda também, mas a trégua ermuito nova e frágil para arriscar ficar sós com o pai novamente.

– Pode deixar – disse o pai. – Vãpara a varanda e coloquem as novidade

em dia. – Ele parece tão feliz – disse Keel

enquanto saíam, do mesmo jeito qu

costumavam fazer quando seu pai lheprometia um picolé.

– Ele está feliz – disse B.J. – Passo

a última semana inteira falando da suvolta para casa. – Ah, ele fez alguns comentário

sobre o casamento também – brinco



Jonas com uma risada quando puxou B.Jpara si na namoradeira. Principalmente sobre o quanto estamogastando com isso. – Ele olhou parKeely e deu um tapinha no banco parelas sentar ao seu lado. – Venha. H

espaço de sobra e nunca fui contra teuma gata de cada lado.

– Não, mas valeu. – Keely s

encostou na grade da varanda. – Squero ficar aqui e me acostumar com visão de vocês dois juntos.

– Incrível, não é? – disse Jonas coum sorriso. – Quem diria que eu iacabar com esta deusa?

– Eu com certeza, não – falou uma vo



masculina grave atrás Keely.Ela se virou para ver Noah subid

pela estradinha. Imediatamente secoração começou a bater forte.

– Olá – disse ela, tentando soar alegre urbana.

– Eu, você. – Ele lhe lançou usorriso tranquilo. – Era de se imaginaque você viria num Mustang conversíve

vermelho. Aposto que baixou a capota deixou o rádio nas alturas enquantcirculava pela cidade.

Pareceu um comentário perfeitamentnocente, mas, quando ela encarou oolhos dele, notou a insinuação sexuaali. Então o corpo de Keely esquentou



conforme esperado. Então era assim quele pretendia jogar.

Bem, ela conhecia aquele jogambém. E poderia até se sair melhor d

que ele. – É claro – disse ela, sorrindo par

Noah. – E se você for um bom meninoalvez eu possa levá-la para um passei

antes de ir embora.

Noah engoliu em seco e Keely marcoum ponto para si mentalmente.

– Uhuuu – berrou Jonas. – Keely est

de volta!



Capítulo 19

ÀS QUATRO horas da tarde seguinte

Noah estava ao lado de seu irmão naltar da Igreja Comunitária de SaguarJunction. Todos os olhares supostamentdeveriam estar sobre a noiva chegand

ao altar de braço dado com o pai, mas atenção de Noah continuava a se desviapara a mulher sentada no banco da frent

à esquerda.Ele se perguntava se ela se destacav

naquela multidão tanto quanto el

maginava, ou se seu estado de agitaçã



mental fazia parecer assim. Não, não ersua imaginação. Ela realmente parecicom uma orquídea no meio de um campde margaridas e girassóis. Seu cabelo dcor do pecado era uma das razões. Oruivo intenso não era comum po

aquelas bandas. Some-se a isso secorpo de parar o trânsito no vestidverde-folha frente única e os brincos d

ouro de argola que quase tocavam a peldourada dos ombros, e você tinha umvisão espetacular.

Se Noah esperasse que ela se fundissà paisagem, de modo que ele pudesse senganar e fingir que ela pertencia àquilali, então ele podia abandonar ta



fantasia agora. No minuto em que viu carro vermelho-cereja, ele percebeu seerro. Aquele carro vermelho tinhbrilhava como um sinal de trânsitoalertando-o a se afastar.

Mas é claro que ele não fora capaz d

fazer isso, obcecado como estava poela. Então, em vez disso, alfinetou Keelem cada oportunidade possível, e el

retrucou com seus comentários astutosNoah estava muito aborrecido consigoSuas táticas para captar a atenção del

não eram muito mais sofisticado do quaquelas utilizadas quando eles tinham 1anos, quando ele enfiava sapos dentrda blusa dela.



Ainda assim, ele não conseguia contesuas tentativas imaturas de irritá-la, nenhuma delas parecia estar valendnada. Agora ali estavam eles ncasamento do irmão de Noah, Keelsentada naquele banco de madeir

otalmente composta e arrebatadora, Noah se transformando num míssil dcalor em contagem regressiva para

ançamento. Sua necessidade de fazeamor com ela o deixava irracional respeito do relacionamento entre eles

ou da falta dele, e ele percebia istvagamente, apenas o suficiente parsaber que um gata como Keely nãestava interessada em se estabelecer n



rancho jogar brincar de eróticos com elpelo restante da vida. Então agora, coesse sonho jogado no lixo, ele sconseguia pensar na partida dela no diseguinte, no retorno dela ao trabalho ncidade grande, e no fato de que el

nunca, jamais tocaria naquele corpo nnovamente.

Ah, claro, ela voltaria de vez e

quando para uma visita, mas até então abismo entre eles seria ficaria damanho do Grand Canyon. A últim

oportunidade de Noah era hoje à noitequando eles só precisariam atravessauma pequena vala de irrigação.

Ele se achava capaz de convence



Keely a um repeteco caso pudesse ficaa sós com ela. Ela estava evitando ficaa sós com ele, mas a evasão tinha sidfácil durante os preparativos para casamento. A cerimônia terminaria embreve. Talvez ele conseguisse um

oportunidade em algum momento duranta recepção. Eles já tinham uprecedente no que dizia respeito a festa

de casamento. De repente Keely aindpoderia estar naquela sintonia.

Se Noah se desse bem, e pel

primeira vez tal frase realmentsignificava algo mais para ele, então elsó teria de se lembrar de uma coisanunca, em nenhuma circunstância, nã



mportando o quão fantástica fosse experiência, ele deveria deixar escapaque a amava.

K EELY TINHAse esquecido do quanto overões no Arizona eram quentes, mesm

às nove horas da noite. Noah, JonasArch tinham instalado um sistema dnebulização sob o dossel erguidespecialmente para a recepção, mas estnão servira muito para alterar emperatura. Ainda assim, fazer

recepção na parte externa do ranch

permitira a presença de mais pessoas, oda a cidade tinha comparecido

Aparentemente todo mundo estav

perfeitamente disposto a suar para esta



ali.Para ser justa, parte do desconfort

de Keely era culpa dela mesma. Eleria ficado mucho mais fresquinha s

não tivesse insistido em dançar cadbendita música tocada pela banda. Ma

sso não teria sido seu estilo.Além disso, ela precisava se mante

ocupada para esquecer aquele olhar qu

inha visto hoje no rosto de Noah. Elpassara boa parte da cerimônia olhandpara ela, e a expressão especulativa

preocupada dele dizia a ela, mainitidamente do que qualquer palavrseria capaz de dizer, que ele se derconta de que ela realmente não s



encaixava naquele lugar.A rebeldia nela resolvera entã

sublinhar aquela opinião e colocar maium cinco pontos de exclamação depoisó para garantir. A mulher dentro delestava tentando conter seu coração

Exatamente quando Noah tinha formadsua opinião, concluindo que Keely nãinha nada que ficar em Saguar

Junction, ela começou a pensar qualvez quisesse permanecer na cidade

afinal. Lei de Murphy.

Ela gostava de estar em casa, mais dque ela jamais teria imaginado, e tinhcomeçado a pensar em como seria comviver ali novamente. Sim, ela s



destacaria, mas ao mesmo tempo qusto lhe parecera terrível aos 19 anos

agora parecia divertido aos 29. Keelparecia ter superado a necessidade de smisturar.

E ela nem mesmo precisaria desisti

de sua carreira. Poderia usar a mudançpara se reposicionar em alguma outrpublicação, talvez numa daquela

voltadas a viagens exóticas. Keely tinhduas revistas em mente, ambas baseadaem Nova York, mas agora que tinha um

currículo decente, não terinecessariamente de passar muito tempno escritório. Na verdade, ela poderimorar em qualquer lugar onde houvess



acesso à Internet. E havia internet nRancho dos Rochedos Gêmeos.

Mas pela expressão de Noah duranta cerimônia, Keely percebera ele nãcompartilhava de qualquer pedaço dsua visão reformulada sobre o futuro

Sendo assim, durante recepção elflertou, riu e ignorou completamente único homem com quem gostaria d

construir um futuro. O comportamentultrajante sempre fora seu escudo, e lhcairia muito bem novamente.

Inevitavelmente, a banda fez umpausa. Agradecendo à sua conquistmais recente, Keely se afastou do sujeite foi encontrar a irmã. Em seu esforç



para esquecer Noah, ela não querideixar de passar um tempinho com B.JNo caminho, pegou uma taça dchampanhe e um guardanapo de papenuma mesa. Esfregou o guardanapo numidade fresca da taça e depois

pousou de leve em seu pescoço.B.J. fez-lhe sinal para um par d

cadeiras dobráveis.

– Caramba – disse ela, afundando ncadeira e ajeitando a saia rodada de sevestido de casamento. – Talve

devêssemos ter esperado até novembrpara esta festa. – Jonas não teria esperado tudo isso

disse Keely com um sorriso. – Est



homem a deseja demais. – Sim, é verdade. – O olhar de B.

passeou até onde Jonas estavconversando com Noah. – Mas eu tivde contornar os preconceitos dele, antede ele perceber que era louco por mim.

– Agora que você tocou no assuntoestou morrendo de vontade de sabecomo você conseguiu isso.

BJ se virou para Keely, parecendvirginal e pura em seu vestido branco véu rendado.

– Sexo anônimo.Keely quase deixou a taça dchampanhe cair.

– Perdão?



– Durante uma tempestade horrorosaeu me escondi numa das cavernas ondcostumávamos brincar quando éramocrianças. Meu cavalo tinha fugido, entãquando Jonas se enfiou na mesmcaverna escura, ele não percebei qu

havia alguém lá dentro.Keely riu. – Você deve tê-lo assustado

oucamente. – Assustei mesmo, mas quando me de

conta de que ele não tinha percebido qu

era eu, fingi ser outra pessoa e seduziu. – Você está brincando! – É sério.



Keely encarou a irmã com admiração – Muito bem, maninha!B.J. sorriu. – A história fica melhor. Antes de

sairmos da caverna, concordamos enos encontrar secretamente, e em toda

as vezes eu o fazia usar uma venda parque ele não soubesse quem eu era.

– Não pode ser! – Keely balançou

cabeça com espanto. – Você tinha totacontrole da situação. Agora, isso socomo algo que eu faria.

– Eu sei. – B.J. estava cheia de si.a verdade, muitas vezes me perguntei que você faria, então seguia minhresposta. Foi muito divertido.



– Que bacana. – Keely sorriu pararmã. – Fico tão feliz que você tenh

feito isso acontecer. Vocês são perfeitoum para o outro.

– Parece que sim. – B.J. olhou parKeely. – Ouça, você pode me manda

cuidar da minha vida se quiser, mas… oque está acontecendo entre você Noah? Estou captando uma tensão entr

vocês dois.Keely engoliu em seco, pensando n

quanto ansiava por uma confidente. E

afinal, sua irmã havia lhe confessado sesegredo. – Nós, hum, meio que nos envolvemo

em Las Vegas.



– Sério? – Os olhos azuis de B.Jbrilharam com entusiasmo. – Issexplica muito o clima estranhultimamente, e o telegrama cantado.

– É, você me disse que foi ideia doah.

– Não só foi ideia dele, como elesteve lá.

Keely tinha certeza de que havi

entendido mal. – O que você quer dizer? – Quero dizer que ele voou para Lo

Angeles e supervisionou a coisa todapara ter certeza de que sairia conformplanejado. Ele ficou em frente à porta dseu escritório, de onde poderia te ver



mas acho que você não notou a presençdele.

Keely estava atordoada. – Não. Não, com certeza não notei. – Noah fingiu que a presença dele al

se fazia necessária, e nós fomo

compramos a ideia porque dava pardizer desde o início que ele queria ir atá e ver você. Na hora eu me pergunte

se tinha rolado alguma coisa em LaVegas.

– Sim, rolou mesmo alguma coisa e

Las Vegas. – Keely suspirou. – Mas nónão temos nada a ver. Ele não quer quuma garota ousada como eu.

– Ah, você está completament



errada. – Acredite, não estou. A expressão

dele quando olha para mim já diz tudo. – Hum. – B.J. olhou para onde Jonas

Noah estavam. – A propósito, possbeber um gole de seu champanhe?

– Claro, mas posso pegar uma taçcheia para você. Eu…

– Não quero uma taça cheia. Pretend

brincar com Jonas hoje à noite e nãquero estar tonta. – Ela piscou quandentregou a taça de volta para Keely. – O

que me remete ao seu comentário. Nãsei se você está lendo a expressão dNoah, mas minha opinião é que todhomem deseja uma mulher ousada. Jona



com certeza quer isso, e eu estou mdivertindo muito ao me transformar euma.

– Mas é esse o detalhe… Por forvocê não parece ousada. Você conhecaquele velho ditado sobre ser um

danadinha no quarto e uma dama nsociedade. É isso que o um homedeseja numa esposa.

– Noah lhe disse isso? – Não, mas… – Desculpe-me por falar isso, Keely

mas para uma irmã mais velha e umgarota urbana, você tem algumas ideiabem antiquadas. Pelo que tenho vistoNoah iria aceitar você do jeito que voc



fosse. – Então você não está olhando co

atenção suficiente – disse Keely. – Vocênão percebeu o quanto ele tem estadarredio e distante esta noite?

– Bem, dã! – disse B.J. – Fo

exatamente assim que ele agiu após ncidente no celeiro quando vocêinham 16 anos e, de acordo com Jonas

Noah ficou tão louco por você naquelverão que resolveu ir para o circuito drodeios para tentar tirar você da cabeça

É assim que ele fica quando quer algque acha que não pode ter… arredio.Keely olhou para sua irmã. – Ele me desejava? Mas ele era tã



errível comigo! – Vocês tinham 16 anos – lembrou

B.J. gentilmente. – Um cara coprincípios tão forte como Noah nunceria aceitado sua oferta. Mas ele quas

morreu por ter de rejeitar você, entã

disfarçou isso ficando distante. – Uau. – Keely pensou em como s

orturara por causa daquela rejeição. E

daí torturara Noah por vingança. – Achque eu estava tão envolvida na minhdor que nem sequer imaginei que el

pudesse estar sofrendo também. – Sente-se melhor agora? – perguntoB.J.

– Você não faz ideia. – A autoestima



senti de Keely subiu num minuto. – Ah, acho que faço. Eu també

precisei saber que Jonas estava sofrendum pouquinho, depois de tudo o que elme fez passar.

– Eu entendo. – Keely lançou u

olhar de soslaio para Noah. Errealmente possível ele não apenadesejá-la, mas também amá-la?

– Escute, devo avisá-la que Noahsuper apegado a este lugar – disse BJ.Então a pergunta é: você seria capaz d

voltar para cá? – Talvez. – Keely queria acreditadesesperadamente na opinião de B.Jsobre os sentimentos de Noah, mas s



ela agiu com base em tal informação sua irmã estivesse errada, a vidperderia o sentido. – Quero dizer, epoderia voltar, se isso não fizesse tantgente surtar.

– Eu adoraria que você retornasse,

papai também. E esta cidade estprecisando dar uma piradinha se é quvocê me entende.

Keely bebeu um gole de champanhe. – Tem certeza? Pelo que tenh

ouvido, mamãe era meio extravagante,

eu não acho que ela era tão bem-vindassim. – A cidade evoluiu muito – falou B.J

– Além disso, você já atingiu o pic



posando para a revista – acrescentou elcom um sorriso. – Qualquer coisa quvocê fizer agora vai soar como uanticlímax.

– Isso não tem graça.B.J. riu.

– Ou talvez não anticlímax. O que esei? De qualquer forma, é o seguintevocê precisa aproveitar a oportunidad

e se aproximar de Noah, em vez dgnorá-lo como tem feito. Isso não va

funcionar.

Keely abriu a boca para protestaralegando que poderia não ser capaz dsobreviver caso Noah a rejeitassnovamente.



B.J. ergueu a mão para deterpossível comentário.

– Não precisa falar nada. Acredite, esei o que isto poderia lhe custar, caso oplano azede. Eu também preciseapostar, e sem nenhuma garantia d

vitória. – Ela pegou a mão de Keelyapertou de leve. – Será que a irmcaçula pode oferecer alguns conselho

para a irmã mais velha?Keely conseguiu dar um sorriso

embora seu peito estivesse apertado d

ansiedade. – Claro. – Tudo que nos disseram quand

éramos adolescentes estava errado. O



caminho para o coração de um homenão é através de seu estômago. Vocprecisa procurar um pouco mais baixo.

Keely olhou para B.J. e ambacomeçaram a rir. Era como nos velhoempos.

OAH VINHAa noite toda buscando umoportunidade de ficar a sós com Keelymas ela parecia determinada a dançacom todos os homens da festa, excetele, e quando não estava dançando, elestava com B.J. ou conversando co

Arch. Aparentemente, Keely aindestava tentando evitá-lo.

No momento em que Noah estav

pensando em como resolver a situação



quem diria, Keely foi até ele. Ele sabique seria melhor agir rápido antes quela se afastasse para chamar algum outrcowboy para dançar, ou um delerotasse para convidá-la. Caminhand

para a frente, Noah a agarrou pel

braço.A sensação zuniu diretamente para

virilha dele. Era a primeira vez que el

a tocava desde Las Vegas, e seu corpcertamente se lembrou do que fazer coas informações transmitidas pela pel

quente.Ele mirou nos olhos dela e foncentivado pelo brilho que viu lá. – Será que podemos ir a algum luga



para conversar? – Poderíamos. – A voz de Keely er

baixa e sedutora. – Mas não vamos davazão a qualquer fofoca, como fizemona última fez.

Aquilo tinha de significar a mente d

Keely estava na mesma sintonia que a doah. O sangue dele aqueceu. – Deixe-me sair primeiro – murmuro

ela. – Dê-me cinco minutos ou maiantes de sair. Vou dizer às pessoas quevou à casa do pai para jogar uma águ

no rosto. Eu o encontro lá. – Na casa do seu pai? – Noah ficonseguro quanto a isso. Ele ficari

desconfortável se fizesse o que tinha e



mente em pequena cabana do pai dKeely.

– Claro que não, bobo. Encontro vocperto do meu carro.

O carro dela. Agora, sim, havipossibilidades.

– Tudo bem. – Vejo você daqui a alguns minutos. –

Então ela se afastou com aquel

requebrar de quadris que sempre deixava maluco.

Foram os cinco minutos mais longo

da vida de Noah. Ele não fez ideia dque disse às pessoas com queconversou durante aquele tempo esperava que ninguém tivesse reparad



na quantidade de vezes ele olhara para relógio. Ele verificou o bolso pelmenos vinte vezes para se certificar dque o preservativo que havia escondidá no início não havia sumido de algum

forma. Mais uma vez estava usand

roupas alugadas, e bolsos alugadopoderiam ter furos.

Finalmente, ele percebeu que poderi

r atrás dela. O pretexto para sair foencontrar um frasco de aspirina. Logdepois, ele entrou pela porta da frent

da casa da fazenda e depois saiu pelofundos. Na curta caminhada até lá, ficorecitando instruções a si. Aproveite

momento. Lembre-se do preservativo



ão diga que a ama. Noah não a viu ao lado do carro, ma

certamente viu uma calcinha de rendpreta balançando na antena. Seu coraçãbatia como um louco. Noah chamou nome de Keely, baixinho.

– Aqui atrás – disse ela em voz baixa Noah mal conseguiu respirar quand

ele foi para o banco de trás do Mustang

A iluminação não era muito boa, mas erboa o suficiente para que ele pudessnotar que ela estava nua, o vestid

enrolado cuidadosamente e dobrado soa cabeça como um travesseiro, ooelhos dela dobrados com delicadez

para que ela se encaixasse no banco.



Sorrindo para ele, Keely cobria oseios com as mãos.

– Está muito calor. Eu mal podiesperar tirar estas roupas.

A língua de Noah parecia não querefuncionar.

– Era isso que você tinha em mentquando disse precisávamos conversar– perguntou ela.

Ainda incapaz de falar, Noaassentiu.

– Imaginei que fosse isso mesmo.

Então ela deslizou a mão entre as coxae se acariciou. – Esse clima deixagente com vontade de cometemalvadezas, não é mesmo?



Com um gemido, Noah alcançoumaçaneta da porta do carro.

– Espere. – Esperar? – Eis aí uma palavr

errível, se é que ele já tinha ouviduma.

– Ainda não – sussurrou ela. Ainda não. Mais duas palavras qu

deveriam ser varridas do vocabulário

Noah agarrou a maçaneta e sua voz sainum grasnido áspero.

– O que você quer dizer com “aind

não”? – Qual é a senha? Noah sentia como se alguém estivess

entando estrangulá-lo.



– Senha? – Diga a senha e você pode entrar

Vou lhe dar uma pista. Tem quatroetras. – As mão dela se esvoaçava

entre as coxas. – Hum, isso é gostoso. – Keely.

– Quatro letras, Noah.Ele segurava a maçaneta com tant

força que seus dedos doíam. E durante

empo todo era atraído para a visãndistinta, porém fascinante do

dedinhos de Keely deslizando para

ugar com o qual ele sonhaveroticamente. – Estou pensando numa palavra d

quatro letras, tudo bem – rosnou ele



utando para respirar– Que brincadeira esta, Keely?

– É uma extorsão, Noah. Eis aqui umótima dica. A palavra rima com o nomde uma profissão.

Ele cerrou a mandíbula.

– Um peão.A risada suave e musical de Keel

omou a brisa da noite.

– Bem a sua cara isso. Não é upeão. É uma profissão diferente.

– Droga, eu não sei nada sobr

profissões. E eu… – Um ator. – Umator ? – O cérebro dele parou

Apenas uma palavra de quatro letra



rimava com ator. E Noah sabia quKeely não tinha interesse em ouvir tapalavra. A esperança surgiu em seupeito. – Tudo bem, um ator então. – Elabriu a porta.

– O que você está fazendo? – qui

saber ela. – Você não disse a senha. – Vou dizer – falou ele com fervor. –

Acredite, vou dizer. – Ele tirou o

sapatos, grato por não estar usandbotas.

Então tirou o restante da roupa

argando peça por peça no banco dfrente do carro. No último minuto, sembrou de tirar a camisinha do bols

da calça.



– Mas eis é a regra – disse ela. – Sesenha, sem brincadeira.

– Isso é o que você pensa. – Elvestiu a camisinha e entrou no carroesperando que ela não estivesse falandsério sobre essa coisa de quebrar

esquema dele. – Eu sou o tipo de carque quebra as regras. – Ajoelhado nbeira do banco, Noah apoiou a mão n

cabine do conversível enquanto snclinava para Keely. – E acontece qu

acho que este é o tipo de cara que excit

você. – É mesmo? – Ela olhou para eleparecendo pouco inclinada decepcioná-lo. Na verdade, ela pareci



bastante feliz em tê-lo ali. – Sim, é mesmo. – Se Noah ao meno

conseguisse enxergar o rosto de Keelcom mais clareza. Ele tentava planejaseu próximo movimento, mas nãconseguia enxergá-la muito bem. O

próprio corpo lançava uma sombrsobre o mesmo lugar que ele estavbuscando. Ele recuou. – Ponha o pé n

chão. – Eu estava tentando ser pé no chão

fazendo você dizer a senha, mas voc

não está seguindo as regras, então… – Estou falando literalmente. Ponhno chão.

– Ah. – Ela obedeceu.



Certo. Caminho livre. Era arriscadomas Noah achava que a aposta valicada segundo. Mas, quando ele snclinou para Keely, sua sombra cai

sobre o corpo dela mais uma vez e else atrapalhou um pouco.

E então, maravilha das maravilhasela tomou o membro dele na mão e guiou até o paraíso. Mas antes de chega

no ponto, ela parou. – Qual é a senha? – sussurrou ela.

Você prometeu dizer.

– Amor – murmurou ele, a palavrdeslizando em sua língua, saboreandsua doçura. – Eu amo você, Keely.

– Esta é a senha – disse ela, guiando



o adiante. – Agora você pode entrar.Ele adentrou com um suspiro. Nad

era igual à sensação de estar ali. NadaMas um milhão de perguntas zuniam eseu cérebro.

– E agora?

Ela lhe acariciou as costas. – Achei que a gente já tivess

resolvido essa parte. Dentro, fora

dentro, fora. Funciona muito bem parnós.

Apesar da enorme importância d

momento, Noah não conseguiu evitasorrir. – Quero dizer, agora, o que faremo

nesse relacionamento? Você não que



morar aqui. – Sim, eu quero.Ele se inclinou para baixo, tentand

ver melhor o rosto de Keely. – Quer? Simples assim? Por quê? – Porque eu amo você, bobão.

– Você me ama? – Incrível. Eldissera a frase. Noah resolveu ignorar bobão e se concentrar na parte do e

amo você. Além disso, Keely estavcerta. Ele era um grande bobão por nãr atrás dela anos atrás.

– Sim, eu realmente, realmente amvocê – disse ela. – E eu sei que mencaixo nesta cidade como um dednchado num sapato, mas se você pod



idar com isso, com certeza eu tambéposso.

– Você me ama. – Ele não conseguiacreditar que um homem pudesse ser tãfeliz. Que noite perfeita. Noah começoa se movimentar suavemente. – Se voc

me ama, eu posso lidar com qualquecoisa. Além disso, você não é um dednchado. Você é uma Ferrari num mundo

de Fords. Esta cidade precisa de vocnela. E eu preciso estar em você. Tudfunciona.

– Isso soa bem. – Vou pensar em mais coisas boapara dizer quando não estiver tãocupado. Ai, Deus, você é deliciosa



Vamos nos casar, uma cerimôniapequena.

Ela acompanhou o ritmo e se contraiao redor dele com aquele seu jeitinhespecial.

– Vamos fazer uma cerimôni

caprichada. Um festão. – Tudo bem. – Noah não queria fala

mais. Ele só queria aproveitar

sensação de adentrar no lugar maiquente da terra enquanto uma brisfresca fazia cócegas em seu bumbum.

Um casamento grandioso então. – Essa foi fácil. – Continue me deixando fazer isto

você vai ter o que quiser.



– Então pare agora mesmo.Ele congelou no meio de um

nvestida. – Parar? – Recue um minuto. Depois promet

que você vai poder voltar, e aí vai s

divertir tanto. Por favor, Noah. Se vocme ama.

Ele a amava, então recuou.

Antes que pudesse perceber o quKeely queria fazer, ela pôs a mão entreles e retirou o preservativo dele. E

seguida, o jogou para fora do carro. – Ei! – disse Noah. – Eu só tinhaquele! Pensei que você gostasse do tipexturizado.



– Bem, eu gosto, mas você disse queu poderia ter o que eu quisesse, certo?

– Sim, mas… – Eu quero bebês, Noah. Agora venh

para a mamãe, garotão.Com um gemido de pura felicidade

ele fez exatamente isso.



Epílogo

S IM ! – KEELY sorriu em triunf

enquanto lia um e-mail de seu editorJim Stevens, da revista Destinos d

rimeira. – Isto soa como a minha deixa.

Noah apareceu à porta do cômodo dcasa do rancho que ele tinha convertidnum escritório para Keely. – Você

andou baixando coisas do site do KamSutra de novo?

– Não. Melhor ainda. – Ela olho

para cima quando ele se apoio



casualmente na moldura da porta e ficose perguntando como poderia temaginado que a vida naquele ranch

poderia ser entediante. Keely vinhexperimentando sexo mais inovador e mais pura felicidade nos últimos sei

meses com Noah do que em todos oseus anos de solteira.

E nunca imaginara isso, mas el

ambém. Eles tinham feito amor eodos os cômodos da casa e na maiori

das áreas isoladas lá fora. Uma grand

reforma no banheiro resultou nummensa banheira de hidromassagemmais um enorme chuveiro com jatos eníveis interessantes e bancos num



altura adequada para diversão brincadeiras. As portas espelhadas darmário no quarto refletiam uma camde dossel coberta com lençóis de cetim.

Eles também desfrutaram de algunepisódios sensuais espetaculares quand

Noah acompanhou Keely em algumas dsuas viagens a trabalho. Mas ele nuncinha presenciado um trabalho como

que ela arranjara neste momento. Elsorriu e mandou o computador imprimia página.

– Melhor, hein? – O olhar de Noah saqueceu ao passear no corpo de Keely– Será que vou precisar de adereçopara esta viagem?



– Só de uma mala.Ele ergueu as sobrancelhas. – Se eu vou fazer amor com você e

cima de uma mala, é melhor olharmodireito e vermos se temos aquelas berígidas sobrando. As mais macias co

certeza vão afundar.Dando uma risada, Keely estendeu

mão para pegar a cópia impressa do e

mail. – Eu não sei quais benefício

poderíamos obter ao fazer amor sobr

uma mala, mas estou disposta a pensano assunto. Enquanto isso, dê umolhadinha nisto aqui. – Ela lhe entregoa folha de papel.



Noah examinou antes de encontrar olhar dela.

– Um resort numa praia de nudismo? – Sempre tive curiosidade a respeit

desses lugares, por isso propus a ideia Jim. Acabei de receber carta branca.

Ela o desafiou com um olhar ousado. – E suponho que como a jornalist

que vai cobrir esta pauta, você vá ter d

estar… – Nua. Sim. Mas tudo bem. Assim nã

vou precisar comprar biquínis par

gestante. – Ela fez uma pausa. – Quer viunto, cowboy?Keely ficou observando-o lutar com

conceito de um destino de férias nu



ocal de nudismo. Sem dúvida elsempre abordaria ideias sexuaincomuns com alguma hesitação. Afina

era Noah, e aquilo tornava a rendiçãdele ainda mais empolgante. Keelambém aprendera que, uma vez que el

abraçava uma nova ideia, terminavdando tudo de si.

– Eu o desafio – disse el

suavemente.Os olhos dele brilharam em respost

à provocação, embora ainda hesitantes.

– Não sei, Keely. Quero dizer, andapor aí sem nenhuma… – Não pense nisso como um passei

nu por aí. Imagine-se deitado sobre um



oalha na areia macia e quenteesfregando óleo por todo meu corpo, oentão eu esfregando óleo em todo secorpo. – Ela se levantou e foi até ele.

– Eu teria de passar as férias inteiradeitado de bruços. Eu teria de cavar u

buraquinho na areia para enterrar meu… – Uma área privativa na areia quente

– Ela começou a desabotoar a blusa

Quando eles não estavam esperando povisitas, como naquela tarde, ela nãusava sutiã. – Verifiquei o site e ele

êm todo tipo de áreas íntimas onde ocasais podem ficar a sós. – Têm? – A atenção de Noah s

desviou para a blusa desabotoada. –



Você não está jogando limpo, KeelyVocê sabe que não consigo pensaquando você faz isso.

– Não pense. Use sua imaginaçãoImagine uma pequena enseada isoladaareia macia, toalhas grossas, cada um d

nós quente e escorregadio com óleo…em todos os lugares… – Ela arrancoublusa do cós da calça jeans

Ultimamente vinha precisando deixar botão de cima da calça aberto paracomodar o bebê que crescia dentro d

si. Noah gostava daquilo, porque assiKeely ficava ainda mais acessível. Elgostava de baixar o zíper da calça dela he acariciar a barriga arredondad



sempre que tinha oportunidade.Com um suspiro tempestuoso, el

estendeu a mão para ela, deslizando amãos dentro das lapelas da blusa acariciando os seios.

– Tudo bem, você venceu. Eu vou.

– Ótimo. – Ela formigava comexpectativa dos prazeres vindourosanto de longo prazo quanto os mai

mediatos. Noah iria fazer amor com elagora, porque certamente estavpensando na praia de nudismo e ficand

excitado. Ela fechou os olhos parapreciar melhor o toque. – Prometo quvocê não vai se arrepender.

– É fácil falar. – Ele a puxou par



mais perto e se inclinou para acariciaseu pescoço. – Eu provavelmente ireganhar queimaduras solares no bumbue vou ficar uma semana sem conseguicavalgar.

A boca de Noah deixava Keely louca

ndependentemente do local ondresolvia pousar.

– E isso seria ruim porque…?

– Porque então eu não ia poderabalhar. Eu teria de deixar Jonas fazeudo, enquanto eu só ficaria por aqui e…

– Ele fez uma pausa e começou a rir. Já entendi. – Imaginei que entenderia. – Keely

puxou em direção à mesa. – Agor



deixe-me enfatizar isso. – Em cima da mesa? – A voz del

vibrava de emoção. – Na sua grande e velha mesa d

rabalho. – Com um gesto, ela fez apáginas voarem. – Afinal, ela está n

ista. Noah abriu o zíper da própria calç

eans.

– Eu amo essa lista – disse ele comvoz rouca de desejo. – Acho que nuncvamos conseguir fazer tudo, não é?

Keely tirou a calça jeans e a calcinha – Não se a gente continuaracrescentar itens do jeito que temofeito.



Ele a sentou sobre a superfícipolida.

– Acha que o bebê vai nos atrasar? – Não. – Eu também não. Agora abra a

pernas para mim, mulher. Hora d

cumprir mais um item da nossa lista. Quando ela aquiesceu, Noah seguroseus quadris e sustentou o olhar del

enquanto a penetrava profundamente. –Ahhh… Isso é tão bom, Keely. Sempré. Em todas as benditas vezes.

– Eu sei.Ele se acomodou mais fundo. – Acha que seremos malucos assi

quando estivermos com 80 anos?



– Mais malucos – murmurou ela.Agora me ame, homem selvagem. Ameme bem gostoso.

E foi o que ele fez.



CASUAL

SARAH MAYBERRY

Grace Wellington sentou-se numcadeira em sua cafeteria preferida e

Santa Monica, ajeitou as sacolas dcompras ao seu lado e olhou para relógio. Sadie Post e Claudia Dosti

suas duas melhores amigas, iaencontrá-la para o almoço, mas nenhumdelas tinha chegado ainda.

Ela poderia muito bem usar o temp



para se refestelar com seu achado mairecente. Enfiando a mão na sacola dcompras de papel pardo encostada nperna da cadeira, seus dedoencontraram a suavidade sensual dpelo de angorá. Incapaz de resistir a

regozijo completo, Grace pegou o suétee o abriu em seu colo. De cor de creme de textura macia, o suéter tinh

bordados de flores decoradas coantejoulas acima de um seio e mangarês quartos. E o melhor de tudo: era d

uma conceituada malharia da década d1950. Vintage genuíno, e tinha sidbaratinho.

Resistindo ao impulso de ronrona



como um gato contente, Grace dobrou suéter e o enfiou de volta na sacolaSentindo-se totalmente satisfeita, comuma compradora presunçosa, ela olhopara o relógio mais uma vez e pegou cardápio. Seria terrivelmente errad

beber um drinque no meio de uma tardde domingo? Algumas pessoas achariaque sim, mas Grace nunca fora de s

preocupar muito com o que as outrapessoas pensavam.

Conferiu o cardápio até encontra

algo refrescante e colorido parcombinar com seu humor. O sol estavbrilhando, ela havia acabado de passapor suas butiques vintage favoritas



estava prestes a almoçar com suas duamelhores amigas. Será que a vida tericomo ficar melhor?

O som do motor de uma moto ruginde depois parando chamou sua atençãpara a rua e ela sorriu, preparando-s

para sua exposição diária ao jovesonho de amor. Cruzando as pernasrecostou-se na cadeira, e depois cruzo

os braços, preparando-se para saciaseu lado cínico.

Havia dois passageiros na moto:

piloto do sexo masculino e o carona dsexo feminino, ela agarrada às costadele. Só a mulher desmontou, lançandsobre o banco as pernas que parecia



nfinitas, então tirou o capacete sacudiu a juba de cabelo louro-meApós tirar o próprio capacete, o sujeita observou com apreço. Disse algumcoisa e em seguida puxou a mulher e beijou tão exaustivamente que Grac

realmente sentiu suas bochechacorarem. Sentindo-se nitidamente comum voyeur , ela desviou o olhar.

Sadie e Dylan estavam tão felizes, tãapaixonados. Eram tão perfeitos juntosSe eles não fossem seus amigos, el

estaria fazendo barulhos de engulhos mandaria os dois irem para um moteMas muito embora não acreditasse emonogamia, em casamento e em toda



estas comoções sociais, respeitavotalmente a alegria de Sadie. Cada u

com seu cada um, certo?



CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DELIVROS, RJ

T39pThompson, Vicki Lewis

Pecadora [recurso eletrônico] / VickLewis Thompson; tradução Fernanda Lizardo. -

1. ed. - Rio de Janeiro: Harlequin, 2014.recurso digital

Tradução de: Notorious

Formato: ePubRequisitos do sistema: Adobe DigitalEditionsModo de acesso: World Wide WebISBN 978-85-398-1650-7 (recursoeletrônico)

1. Romance americano. 2. Livroseletrônicos. I. Lizardo, Fernanda. II.

Título.



14-15589 CDD: 813CDU: 821.111(73)-3

PUBLICADO MEDIANTE ACORDO COMHARLEQUIN BOOKS S.A.

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eprodução, o armazenamento ou aransmissão, no todo ou em parte.

Todos os personagens desta obra são fictíciosQualquer semelhança com pessoas vivas ou

mortas é mera coincidência.

Título original: NOTORIOUSCopyright © 2001 by Vicki Lewis Thompson

Originalmente publicado em 2001 por Harlequin Blaze

Arte-final de capa:Ô de casa



Produção do arquivo ePub: Ranna Studio

Editora HR Ltda.Rua Argentina, 171, 4º andar

São Cristóvão, Rio de Janeiro, RJ – 20921-38

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Série Flor Da Pele 16 - Pecadora - Vicki Lewis Thompson - (Oficial)