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karina-pereira
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Orientadora: Magaly Bushatsky
Grupo: Aliny Cordeiro; Darine Marie;Gilson Jr.; Karina Pereira;Mariene custodio;
Tamires Raquel.
Objetivos Gerais:
Compreender o ambiente da unidade de cuidados do paciente, posições e arrumações do leito.
Estudar a mobilidade e mecânica corporal e sua importância para o paciente acamado identificando os possíveis diagnósticos de enfermagem .
Objetivos específicos:
Definir e definir os tipos de leito.
Descrever as funções do sistema músculo esquelético e sistema nervoso na regulação do movimento.
Discutir as influências fisiológicas e patológicas no alinhamento e mobilidade corporal.
Detectar os riscos de imobilidade.
Descrever evolução física no sentido céfalo-caudal.
Identificar possíveis diagnósticos de enfermagem relacionados à imobilidade.
Demonstrar as técnicas de posicionamento no leito:
Posição de Sims; Decúbito lateral; Decúbito Dorsal; Decúbito ventral; Posição de Fowler; Posição de Fowler com apoio; Posição de Trendelemburg; Posição genupeitoral; Posição litotimia.
Tipos de leito
Leito
Definição: Móvel em que se deita para repousar ou dormir.
Os clientes gravemente doentes permanecem no leito por mais tempo. O leito
é muito utilizado pelo cliente hospitalizado, sendo assim idealizado para o conforto, segurança e adaptação a diversas posições.
Diferentes posições no leito promovem:
• Conforto do cliente;
• Minimiza sintomas;
• Ajudam a expansão pulmonar;
• Melhoram o acesso durante determinados procedimentos.
Controle eletrônico incorporados na luz de chamada, pé do leito.
Aspectos de segurança
• Travas nas rodas
• Grades laterais
• Cabeceiras
Posições comuns do leito
Posição de Fowler:
Descrição: Cabeceira do leito elevada até o ângulo de 45 ou mais; posição
semi sentada; a parte dos pés do leito também podem estar elevada no
joelho.
Usos: Enquanto o paciente está se alimentando, durante a inserção de
sonda nasogástrica e aspiração nasotraqueal. Promove expansão
pulmonar.
Posições comuns do leito
Posição de semi-fowler:
Descrição: Cabeceira do leito elevada até aproximadamente 30 ;
inclinações menores que na posição de Fowler; a parte dos pés do leito
também pode estar elevada no joelho.
Usos: Promove a expansão pulmonar, principalmente com os clientes
assistidos por ventilador. Utilizada quando os clientes recebem
alimentações gástricas para reduzir regurgitação e o risco de aspiração.
Posições comuns do leito
Posição de Tredenlemburg:
Descrição: toda a estrutura do leito é inclinada com a cabeceira do leito para
baixo
Usos: Utilizada para drenagem postural e facilita o retorno venoso nos
clientes com perfusão periférica ruim.
Posições comuns do leito
Posição de Tredelemburg reversa:
Descrição: Toda a estrutura do leito é inclinada com os pés do paciente para baixo.
Usos: Raramente é utilizada. Promove o esvaziamento gástrico e evita refluxo gástrico.
Posições comuns do leito
Posição Horizontal:
Descrição: Toda a estrutura do leito fica em posição horizontal em
paralelo com o assoalho.
Usos: É utilizada para pacientes com lesões vertebrais e em tração
cervical. É usada também para pacientes hipotensos. Comumente, os
clientes preferem para dormir.
Preparo do leito O leito deve estar limpo e confortável;
Roupas do leito devem estar: limpas, secas e sem dobraduras;
• Alinhar as roupas durante o dia que estiverem frouxas ou dobradas;
• Verificar as roupas da cama para partículas de alimento após as refeições e para umidade ou sujeira;
• Trocar qualquer roupa que fique molhada;
• Nunca sacudir roupas sujas de cama.
Preparo do leito• Não colocar roupas de cama sujas no chão;
• quando as roupas limpas tocarem o assoalho, descarte-as de imediato;
• Sempre elevar o leito até a altura apropriada antes de trocar as roupas
de cama;
• Usar procedimentos de manuseio do cliente seguros e mecânica
corporal adequada;
• Quando os clientes estiverem acamados no leito organizar as
atividades do preparo do leito para conservar tempo e energia;
• Manter o conforto, privacidade de segurança do cliente durante a
arrumação do leito;
Preparo do leito
Utilizar grades laterais para ajudar no posicionamento e mudança de
posição;
manter as luzes de chamada dentro do alcance do cliente ;
manter a posição adequada do leito;
Quando possível, preparar o leito quando ele estiver desocupado.
Roupas de Cama
É Importante o suprimento adequado de roupas de cama;
A roupa de cama em excesso, cria obstáculos para o cuidado do paciente;
Antes do preparo do leito é essencial juntar as roupas da cama necessárias e
os artigos pessoais do cliente;
Quando os lençóis com elásticos não estão disponíveis, podem ser utilizados,
os lençóis comuns podem ser utilizados;
As roupas de cama são pressionadas e dobradas para evitar a
disseminação de microorganismos e para tornar mais fácil a arrumação do
leito;
Uma troca de roupas completa nem sempre é necessária;
Deve-se descartar adequadamente as roupas de cama para minimizar a
disseminação da infecção;
Quando o paciente recebe alta, todas as roupas da cama vão para a
lavanderia e a camareira limpa o colchão e coloca uma nova roupa.
Preparo do leito ocupado
Material
Saco(s) de roupas;
Forro de colchão (precisa ser trocado apenas quando sujo);
Lençol de proteção do colchão;
Lençol de tratamento;
Lençol protetor do paciente;
Cobertor;
Colcha;
Forros;
Forros impermeáveis e /ou lençóis de banho (opcional);
Fronhas;
Cabeceira;
Luvas limpas (opcional);
Toalha;
Desinfetante.
Passo a passo Examine o cliente para o potencial para incontinência ou para a drenagem excessiva
sobre as roupas de cama;
Verifique o prontuário para as prescrições ou precação especifica relacionada ao posicionamento;
Explique o posicionamento para o cliente, observando que o cliente será solicitado a virar para um lado e rolar sobre a roupa de cama;
Faça a higiene das mãos e calce as luvas (usar luvas apenas quando as roupas de cama estiverem sujas ou houver risco de contato com secreções corporais);
Reúna o equipamento e arrume a mesa ou cadeira de cabeceira e remova o equipamento desnecessário, como a bandeja de refeição;
Puxe a cortina ao redor do leito ou feche a porta;
Ajuste a altura do leito até uma posição de trabalho confortável, abaixe
qualquer grade lateral elevada em um dos lados do leito e remova a luz de
chamada;
Afrouxe o lençol de proteção do cliente na parte dos pés da cama;
Remova a colcha e o cobertor em separado. Quando estiverem sujos,
coloque-os no saco de roupas, mantendo as roupas sujas longe do
uniforme;
Quando o cobertor e a colcha dever ser reutilizados, dobre-as e coloque a
roupa de cama dobrada sobre a costa da cadeira;
Cubra o cliente com o lençol de tratamento e retire o lençol protetor e jogue
no saco de roupas sujas;
Posicione o cliente no lado oposto ao seu leito, virando em decúbito lateral e
voltando para longe de você. Certifique-se de que a grade lateral diante do
cliente esteja elevada e ajuste o travesseiro sob a cabeça do cliente;
Afrouxe as roupas de cama de proteção do colchão movendo da cabeceira
para os pés;
Seque qualquer umidade sobre o colchão exposto com toalha e o
desinfetante apropriado. Certificando-se que a superfície do colchão esteja
seca antes de aplica as roupas de cama;
Aplique a roupa de cama na metade exposta do leito. Prenda o lençol
protetor do colchão na cabeceira do leito;
Mantenha a roupa de cama esticada e prenda o excesso de lençol sob o
colchão;
Remova as roupas de cama sujas ao dobrá-las em um feche ou quadrado,
com o lado sujo voltado para dentro e jogue no saco de roupa suja;
Assista o cliente a rolar de volta para posição de decúbito dorsal.
Reposicione o travesseiro;
Evite levantar o colchão durante o procedimento;
Eleve a grade lateral quando apropriado e prepare o outro lado do leito;
Troque a fronha;
Coloque a luz de chamada dentro do alcance do cliente e retorne o leito a
uma altura e posições confortáveis;
Abra as cortinas do quarto e reorganize a mobília;
Descarte as roupas sujas na rampa de lavanderia e faça a higiene das mãos.
Pergunte se o cliente esta se sentindo confortável;
Inspecione a pele para áreas de irritação e observe se o cliente apresenta
sinais de fadiga, dispnéia, dor ou desconforto.
Preparo de leito desocupado
Material
Saco de roupa suja;
Forro de colchão ;
Lençol protetor (simples ou com elástico);
Lençol móvel de algodão (opcional);
Lençol de cobertura, cobertor, colcha, oleado impermeável (opcional);
fronhas, mesa ou cadeira de cabeceira, luvas limpas;
Compressas e solução antisséptica.
Verifique se o cliente ficou incontinente ou se a drenagem em excesso está
nas roupas de cama. Serão necessárias luvas;
Avalie as prescrições de atividade ou restrições de mobilidade no
planejamento quando o cliente pode levantar do leito para o procedimento.
Assista até a cadeira ou sofá reclinável;
Abaixe qualquer grade lateral em ambos os lados do leito e eleve o leito até
uma posição de trabalho confortável;
Passo a passo
Remova as roupas de cama sujas e coloque no saco de lavanderia. Evite
sacudir ou abrir as roupas de cama sujas;
Reposicione o colchão e seque qualquer umidade usando uma compressa
umedecida em solução em solução antisséptica. Seque por completo;
Coloque toda extensão do lençol protetor do colchão e coloque as fronhas;
Coloque a luz de chamada dentro do alcance do cliente e assista o cliente a
ir ao até o leito;
Arrume o quarto do cliente remova e descarte os suplementos faça a
higiene das mãos.
Justificativas
Minimizar a ansiedade e promover a cooperação;
Reduz a transmissão de microorganismo ;
Aumenta o conforto do cliente ;
Minimiza a tensão sobre as costas do cliente.
Mobilidade e imobilidade
Natureza do movimento
O movimento é um processo complexo que requer a coordenação entre os
sistemas músculo esquelético e nervoso.
A mecânica corporal é o termo utilizado para descrever os esforços
coordenados do sistema músculo esquelético.
Alinhamento corporal e gravidade
Os termos alinhamento corporal e postura são similares e referem-se ao
posicionamento das articulações, tendões, ligamentos e músculos,
enquanto o paciente esta de pé, sentado ou deitado.
Alinhamento corporal significa que o centro da gravidade é estável.
Gravidade e atrito
Gravidade
O peso é a força exercida sobre um corpo pela gravidade. A força do peso é sempre dirigida para baixo, e é por essa razão que um objeto que esta em desequilíbrio cai.
Atrito
Atrito é uma força exercida em direção oposta ao movimento. Os enfermeiros reduzem o atrito seguindo alguns princípios básicos.
Quanto maior a superfície de contato, maior será a atrito.
Um objeto maior produz maior resistência ao movimento. Para diminuir a superfície de contato a equipe de enfermagem pode utilizar um lençol para diminuir o atrito.
Sistema músculo esquelético O esqueleto fornece fixações para os músculos e ligamentos e proporciona
a força de alavanca necessária para a movimentação. É composto por
quatro tipos de osso: longos, curtos, planos e irregulares.
As articulações são as conexões entre os ossos. Cada articulação é classifica de acordo com sua estrutura e com seu grau de mobilidade.
Ligamentos são bandas flexíveis brilhantes brancas de tecido fibroso que unem articulações e conectam ossos e cartilagem.
Tendões são bandas fibrosas brilhantes brancas de tecido que conectam músculos aos ossos.
Cartilagem é um tecido conjuntivo de suporte não vascularizado, localizado principalmente nas articulações do tórax, traquéia, laringe, nariz e orelha.
A movimentação dos ossos e articulações envolve processos ativos que são cuidadosamente integrados para que se alcance a coordenação.
Os músculos esqueléticos, devido a sua capacidade de contrair e relaxar, são elementos de trabalho da movimentação.
Sistema nervoso O sistema nervoso regula a movimentação e a postura.
O giro pré-central, ou área motora primária, é a principal área motora
voluntaria e esta situado no córtex cerebral.
Manuseio e segurança do paciente
Levantar e transferir manualmente os pacientes contribui para uma alta
incidência de problemas músculo esqueléticos relacionados ao trabalho e
para lesões na coluna em enfermeiras e em outros membros da equipe de
saúde.
Mobilidade e imobilidade
Para determinar como movimentar o paciente com segurança, o enfermeiro
deve avaliar a capacidade do paciente de movimentar-se.
Alteração sistêmica
Todo o corpo trabalha mais eficientemente com uma certa forma de
movimentação. Quando existe uma alteração da mobilidade, cada sistema
corporal está sob risco de comprometimento
Alterações metabólicas
A imobilidade comprometem a função metabólica normal: reduz a taxa
metabólica; altera o metabolismo dos carboidratos, gorduras e proteínas;
causa desequilíbrios de fluidos, eletrólitos e cálcio; provoca distúrbios
gastrointestinais, como perda de apetite.
Alterações respiratórias
Os pacientes que estão imóveis encontram-se sob alto risco de complicações
respiratórias. As mais comuns são a atelectasia e pneumonia hipostática.
Alterações cardiovasculares
hipotensão ortostática
•No paciente imobilizado ocorre uma
diminuição no fluxo circulante, com
o acumulo de sangue nas
extremidades inferiores e a redução
da resposta autônoma.
Efeitos esqueléticos
Contraturas articulares
A imobilidade pode levar a contraturas articulares. Uma contratura articular
é uma condição anormal e possivelmente definitiva.
Alterações tegumentares
Úlcera por pressão
Uma úlcera por pressão é um comprometimento da pele que resulta de uma
isquemia prolongada.
Úlcera por pressão (região sacral).
OS RISCOS DE IMOBILIDADE
Detectar os riscos de
imobilidade realizar a evolução
física da cabeça aos pés
SISTEMA METABÓLICO
Realizar a coleta de dados;
Analisar os registros de ingesta
e eliminação;
Avaliar os padrões dietéticos
do paciente e suas preferências alimentícias.
SISTEMA RESPIRATÓRIO
Realizar uma avaliação respiratória a cada duas horas para paciente
com atividade restrita;
Identificar achados anormais, utilizando as técnicas de avaliação:
inspeção e ausculta.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Coleta de dados de enfermagem em
pacientes imobilizados;
Edemas se deslocam para regiões dependentes, logo se faz
necessária uma avaliação do
paciente incluindo sacro, pernas
e os pés;
Trombose Venosa Profunda(TVP)
é um risco em pacientes com
imobilidade;
Coleta de dados de enfermagem em
pacientes imobilizados;
Edemas se deslocam para regiões dependentes, logo se faz
necessária uma avaliação do
paciente incluindo sacro, pernas
e os pés;
Trombose Venosa Profunda(TVP)
é um risco em pacientes com
imobilidade.
SISTEMA TEGUMENTAR Avaliação contínua da pele do paciente;
Fazer uso de ferramentas padronizadas, como a Escala de Braden.
MÚSCULO ESQUELÉTICO
Identificar durante a coleta de dados de enfermagem: a redução do tônus e da
força muscular, a perda da massa muscular e as contraturas;
A avaliação física não pode identificar osteoporose por desuso.
SISTEMA DE ELIMINAÇÃO
Avaliação das condições de eliminação de urina e fezes a cada troca de turno ;
Comparar as quantidades em função do tempo;
Riscos causados pela desidratação.
AVALIAÇÃO PSICOSSOCIAL Muitas alterações na função fisiológica,
sociocultural e de desenvolvimento estão
relacionadas com a imobilidade;
Mudanças abruptas na personalidade
frequentemente têm uma causa fisiológicas;
As reações comuns à imobilização incluem
aborrecimento, sentimento de isolamento,
depressão e raiva;
Papel da família na avaliação psicossocial.
AVALIAÇÃO DO
DESENVOLVIMENTO
Idealizar intervenções de enfermagem que mantenham o desenvolvimento normal e
forneçam estímulos físicos e psicossociais;
A imobilidade tem efeito significativo sobre os níveis de saúde, independência e a
condição funcional em adultos mais velhos.
Os possíveis diagnósticos de
enfermagem relacionados à
mobilidade
Mobilidade física prejudicada;
Risco de síndrome de desuso;
Desobstrução ineficaz de vias aéreas;
Enfrentamento individual ineficaz;
Risco de lesão;
Integridade tissular prejudicar;
Insônia;
Isolamento Social;
Eliminação urinária prejudicada.
Diagnóstico relacionado à dor requer que a enfermeira ajude o paciente com medidas de conforto;
Dimensões fisiológicas se sobrepõe às dimensões psicossociais e de desenvolvimento;
A imobilidade leva a uma crise de desenvolvimento.
Avaliação das condições e
preparo do cliente
Avaliar as condições físicas do paciente;
Observar a presença de soros, sondas e outros equipamentos;
Explicar ao paciente como pretende movê-lo e qual o motivo da locomoção;
Orientar o paciente a colaborar sempre que possível .
Preparo do ambiente e dos
equipamentos Examinar o local e remover os obstáculos;
Observar a disposição do mobiliário;
Obter condições seguras com relação ao piso;
Colocar o suporte de soro ao lado da cama, quando necessário;
Elevar ou abaixar a altura da cama, para ficar no mesmo nível da maca
Travar as rodas da cama, maca e cadeira de rodas ou solicitar auxílio
adicional;
Adaptar a altura da cama ao trabalhador e ao tipo de procedimento que
será realizado.
Preparo da equipe
Deixar os pés afastados e totalmente apoiados no chão ;
Trabalhar com segurança e com calma ;
Manter as costas eretas ;
Usar o peso corporal como um contrapeso ao do paciente ;
Flexionar os joelhos em vez de curvar a coluna ;
Abaixar a cabeceira da cama ao mover um paciente para cima;
Utilizar movimentos sincrônicos ;
Trabalhar o mais próximo possível do corpo do cliente, que deverá ser
erguido ou movido;
Usar uniforme que permita liberdade de movimentos e sapatos
apropriados;
Realizar a manipulação de pacientes com a ajuda de, pelo menos, duas
pessoas.
Antes de realizar qualquer mudança de
posicionamento é necessário:
Lavar as mãos;
Identificar o paciente e avisá-lo sobre o que será
feito;
Isolar a cama com o biombo.
Decúbito dorsal
Fonte: Fundamentos de enfermagem; Potter, 2012; 7ª edição
Indicações
Para realização de exame físico, alguns exames por imagem, cirurgias, etc
Justificativa
Previne as contraturas em flexão das vértebras cervicais
Aumenta o conforto, melhora a ventilação e aumenta a oportunidade do paciente relaxar
Melhora a ventilação e o debito cardíaco; reduz a pressão intracraniana
Melhora a capacidade do paciente engolir e ajuda a prevenir aspirações de alimentos, líquidos e secreções gástricas
região occipital,
região
antebraço.
Passo a passo decúbito dorsal
Assegure-se de que o paciente esteja confortável, de costas, com a cabeça
sobre a cama;
Posicione uma pequena toalha enrolada sobre a região lombar;
Posicione um travesseiro sob os ombros, pescoço ou cabeça;
Posicione os coxins para trocanter ou sacos de areia paralelos à superfície
lateral das coxas do paciente;
Posicione um pequeno travesseiro ou coxim sob o tornozelo, para elevar os
calcanhares;
Posicione a prancha para o pé ou travesseiro firmes contra a planta dos pés
do paciente (se disponível);
Posicione imobilização para os pés ou tênis com salto alto nos pés do
paciente, se tiverem sido prescritos;
Posicione os travesseiros sob os antebraços em pronação, mantenha os
braços paralelos ao corpo do paciente;
Posicione os coxins para mão nas mãos do paciente. Considero o
encaminhamento para fisioterapeuta para uso de imobilização para as
mãos.
Decúbito lateral
Fonte: Fundamentos de enfermagem; Potter, 2012; 7ª edição
IndicaçõesCirurgias renais, massagem nas costas, mudança de decúbito, melhora dofluxo sanguíneo (DLE), etc.;
Justificativa Reduz a pressão sobre as mamas de algumas mulheres; Reduz a pressão sobre a porção inferior da coluna; Mantém um alinhamento corporal adequado; Previne a queda do pé.
Região inguinal ate ao dorso do
pé.
Passo a passo decúbito lateral
Obtenha assistência de pelo menos uma ou duas pessoas;
Abaixe a cabeceira do leito completamente ou o máximo que o paciente for
capaz de tolerar;
Posicione o paciente d elado no leito. Use um dispositivo de redução de
atrito ou elevador mecânico, seguindo as instruções do fabricante, se o
paciente não puder ajudar com o movimento de rotação ou se for obeso;
Prepare-se para virar o paciente de lado. Flexione o joelho do paciente que
não está próximo do colchão. Posicione uma mão sobre o quadril do
paciente e outra no ombro dele.
Gire o paciente para o lado oposto do joelho flexionado;
Posicione o travesseiro sob a cabeça e o pescoço do paciente;
Empurre a região das escapulas para a frente;
Coloque ambos os braços em posição levemente flexionada. A porção superior do braço é apoiada por um travesseiro ai nível do ombro; o outro braço pelo colchão;
Posicione um travesseiro introduzido sob as costas do paciente (faça isso dobrando o travesseiro no sentido do comprimento. A área lisa é introduzida suavemente sob as costas do paciente.);
Posicione um travesseiro sob a coxa semiflexionada, ao nível do quadril, desde a virilha ate o pé;
Coloque uma órtese para tornozelo-pé nos pés do paciente
Decúbito ventral
Fonte: (Fundamentos de enfermagem; Potter, 2012; 7ª edição)
Indicações
Paciente que realizaram laminectomia, cirurgias de tórax posterior, tronco e pernas
Justificativa
Mantém o alinhamento correto e previne as contraturas em flexão das vértebras cervicais
Reduz a rotação externa do quadril
Mantém em dorsiflexão e previne a queda do pé
Reduz a possibilidade de dor, de contratura articular e de subluxação
Região patelar até o dorso do
pé.
Passo a passo decúbito ventral
Determine a necessidade de ajuda de outros cuidadores;
Com o paciente em decúbito dorsal, role-o sobre o braço posicionado próximo ao corpo, com o cotovelo reto e a mão sob o quadril. Posicione o abdômen no centro da cama;
Gire a cabeça do paciente para um lado e dê suporte para a cabeça com um travesseiro pequeno;
Posicione um pequeno travesseiro sob o abdome do paciente, abaixo do nível do diafragma;
Dê suporte para os braços em posição flexionada, que estejam ao nível dos ombros;
Dê suporte para as pernas com travesseiros para elevar os dedos dos pés.
Posição de Fowler
Fontes: Fundamentos de enfermagem; Potter, 2012; 7ª edição
Indicações
Para pacientes que apresentam dificuldades respiratórias, no momento da alimentação, do pós- operatório nasal, buço maxilo e tireoidectomia
Justificativa
Eleva o nível de trabalho para o seu centro de gravidade e melhora a segurança do paciente e a sua
O uso da gravidade ajuda a prevenir lesões
Reduz a ansiedade e aumenta a cooperação do paciente
Região poplítea
Passo a passo posição de Fowler
Eleve a cabeceira do leito em 45 a 60 graus;
Coloque a cabeça do paciente contra o colchão ou em um pequeno
travesseiro;
Use travesseiros para dar suporte para os braços e mãos, se o paciente não
tiver controle voluntário ou uso das mãos e dos braços;
Posicione o travesseiro na parte inferior da coluna;
Coloque um travesseiro pequeno ou um coxim sob a coxa;
Coloque um travesseiro pequeno ou um coxim sob os tornozelos .
Posição de Fowler com apoio
Eleve a cabeceira da cama em 45 a 60 graus;
Posicione o paciente em posição sentada o mais reto possível ;
Posicione a cabeça em um pequeno travesseiro, com o queixo levemente
para frente. Se o paciente for totalmente Incapaz de controlar os
movimentos da cabeça, evite a hiperextensão do pescoço;
Flexione os joelhos e o quadril utilizando travesseiros ou cobertores
dobrados sob o joelho;
Dê suporte para os pés em dorsiflexão, usando uma órtese para tornozelo-
pé ou um tênis com salto alto.
POTTER, P.; PERRY, A.G. Fundamentos de
enfermagem. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.