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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO TELÊMACO BORBA - PARANÁ COLÉGIO ESTADUAL “PEDRO MARCONDES RIBAS” ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO NOVO BARRO PRETO VENTANIA PARANÁ 2007

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃONÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO

TELÊMACO BORBA - PARANÁCOLÉGIO ESTADUAL “PEDRO MARCONDES RIBAS”

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

NOVO BARRO PRETO VENTANIA PARANÁ 2007

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SUMÁRIO

Projeto Pedagógico...............................................................................................03Marco Situacional..................................................................................................04Marco Conceitual...................................................................................................18Marco Operacional................................................................................................27Ensino Fundamental .............................................................................................28Ensino Médio ..........................................................................................................84Plano de Ação ......................................................................................................149Projeto Caiubi e Com Ciência.............................................................................153Projeto Influencia da Cultura Africana no Brasil.............................................156Projeto Lixo Reciclável........................................................................................158Projeto Agenda 21 Escolar..................................................................................159Projeto Maratona das áreas do Conhecimento, abordando Temas Sociais Contemporâneos..................................................................................................161Projeto Jogando e Aprendendo Xadrez.............................................................163Projeto Festival de Dança...................................................................................166Projeto Gincana Esportiva..................................................................................170Projeto In Disciplina.............................................................................................172Projeto Mobilização para inclusão escolar e a valorização da vida.............174Projeto Higiene e Conservação do Ambiente Escolar....................................179Projeto Oficinas Multidiciplinares de 5ª a 8ª série.........................................180Projeto Quadra da Escola....................................................................................183Projeto Comissão de Formatura........................................................................184Plano Especiais para Intervenções Pedagógicas Sala de Apoio Aprendizagem.......................................................................................................185Plano Especial de Estudos (Projeto Dependência).........................................186Planos Especiais...................................................................................................187Plano de Formação Continuada.........................................................................188Plano de Ação – Direção......................................................................................189Plano de Ação Equipe Pedagógica....................................................................192Plano de Ação dos Funcionários .......................................................................194Proposta de Trabalho Hora Atividade...............................................................195Proposta de trabalho/Articulação com a família e comunidade...................196Plano de Avaliação do P.P.P.................................................................................197Referência Bibliográfica......................................................................................198

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PRINCÍPIOS NORTEADORES – LEI N.º 9394/96 ART. 3º

I. Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento,

arte e o saber;III. Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;IV. Respeito à liberdade e apreço a tolerância;V. Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;VI. Gratuidade do ensino público em estabelecimento oficiais;VII. Valorização do profissional da educação escolar;VIII. Gestão democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação do

sistema de ensino;IX. Garantia do padrão de qualidade;X. Valorização da experiência extra-curricular;XI. Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

OBJETIVOS GERAIS

- Organizar o trabalho pedagógico escolar como um todo, em sua especificidade, níveis e modalidades;

- Articular a participação de todos os sujeitos do processo educativo, para construir uma visão global da realidade e dos compromissos coletivos;

- Refletir criticamente sobre os problemas da sociedade e da educação, para encontrar as possibilidades de intervenção na realidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Refletir sobre as concepções atuais do papel da escola pública na sociedade e os reflexos dos problemas sociais que intervêm na prática pedagógica;

- Identificar os principais problemas pedagógicos da escola;

- Estabelecer métodos e estratégias de ação para, solucionar os problemas detectados;

- Adequar o currículo, tendo em vista as necessidades reais dos alunos e da comunidade escolar, explicitando suas relações com as transformações mais amplas (econômica, social, política, educacional e cultural).

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JUSTIFICATIVA

O presente projeto, construído em face a necessidade de reorganizar o trabalho pedagógico da escola como um todo, com a perspectiva de atender as expectativas atuais, adequando a proposta pedagógica à realidade da comunidade escolar, redescobrindo a identidade da escola, percebendo a necessidade em estar em contado com a verdadeira realidade do aluno. Promovendo a inserção de todos os sujeitos do processo educativo, através da participação ativa na busca da solução de problemas, refletindo, discutindo e avaliando esta realidade, em busca da melhoria da qualidade do ensino.

Alicerça o trabalho pedagógico escolar enquanto processo de construção contínua, nunca é pronto e acabado.

METODOLOGIA

Promover a conscientização dos vários setores da comunidade escolar, envolvidos neste estabelecimento de ensino, no processo de elaboração e desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico, motivando para o resgate da verdadeira cultura de participação, abrindo possibilidades para reorientação das ações da equipe escolar, colaborando para novos avanços e progressos da escola, ensino e educação.

Essa participação para a elaboração do Projeto Político Pedagógico será realizada através de momentos de capacitação, reuniões e questionários, feitos com os professores, funcionários, alunos e pais.

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MARCO SITUACIONAL

IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Colégio Estadual “Pedro Marcondes Ribas” Ensino Fundamental e Médio.Avenida do Cerne, s/n. Fone/Fax (042) 3259-1134Distrito de Novo Barro Preto Município de Ventania – ParanáCEP 84.345-000Diretor: Nelson Fachi

Autorização de funcionamento: RES:1448/93 DOE 18/05/93Reconhecimento do Estabelecimento: RES:1181/03 DOE 23/05/03.Reconhecimento do Ensino Fundamental: RES:1181/03 DOE 23/05/03.Reconhecimento do Ensino Médio: RES:1530/03 DOE 18/06/03.

ASPECTOS HISTÓRICOS IMPORTANTES

HISTÓRICO DO MUNICÍPIO

Nas cercanias do que hoje é o município de Ventania, foi organizada e implantada ainda no século passado, uma propriedade agrícola denominada Fazenda Fortaleza, uma das mais antigas do trecho. Em torno de 1870, um violento tufão assolou extensa área da fazenda, fazendo um enorme rastro de destruição na mata virgem. Para tirar proveito da situação, os empregados da fazenda, após constatarem que o efeito do tufão assemelhava-se à uma “derrubada”, não tiveram dúvidas, atearam fogo na mata retorcida pelo vento e ressequida pelo tempo. As terras, após a queimada, estavam aptas a receber sementes de milho, feijão e arroz, e desde então o lugar ficou conhecido como “Invernada da Ventania”, graças ao tufão providencial, com o passar dos anos o nome reduziu-se para “Ventania”.

O povoado de Ventania passou a ganhar consistência e passou a figurar nos mapas rodoviários a partir da construção do ramal ferroviário, que ligava Joaquim Murtinho à Fazenda Monte Alegre (indústrias de papel Klabin), ocasião em que foi construída a Estação Ferroviária de Ventania.

Pela Lei Estadual n.º 93, de 14 de setembro de 1948, foi criado o Distrito Administrativo de Ventania, mais tarde, em 13 de outubro de 1964, pela Lei Estadual n.º 371, o lugar transformou-se em Distrito Judiciário, com Termo na Comarca de Tibagi.

Ventania tornou-se município emancipado somente no dia 14 de maio de 1990, pela Lei Estadual n.º 9.244, cujo território foi desmembrado de Tibagi. A instalação oficial deu-se no dia 01 de janeiro de 1993, com a posse do primeiro prefeito municipal eleito, Sr. Antônio Helly Santiago.

O Município de Ventania encontra-se localizado na região centro- sul do Estado do Paraná, mantendo fronteira com os municípios de: Telêmaco Borba, Ibaiti, Arapoti, Curiúva, Tibagi, e Piraí do Sul. Sendo este pequeno município com 746,564

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Km², com uma população estimada em 9.519 habitantes. O clima é subtropical úmido mesotérmico, de verões frescos e com ocorrência de geadas severas e freqüentes, não apresentando estação seca. A média das temperaturas dos meses mais quentes é inferior a 22ºC , e a dos meses mais frios é inferior a 18ºC.

Em termos, predomina-se: as Industrias de Compensados, a pecuária, a agricultura e a apicultura.

O distrito de Novo Barro Preto, mesmo sendo uma localidade pequena, é visível a distinção entre a área rural e a área urbana.

A área urbana tem uma estrutura razoável, contando com: sub-prefeitura, posto de recebimento de correspondências do Correio, mercearias, supermercados, lojas, farmácias, igrejas, posto de saúde, creche, sindicatos, linhas telefônicas, quadra de esporte, campo de futebol, praças, saneamento básico, a Rodovia PR 090, que liga Pirai do Sul a Londrina, passa por dentro do distrito. As Indústrias de Compensados Sudati e Galmade, as duas serrarias e Laminados Dbiassio, empregam a maior parte da população local, empregando também trabalhadores das cidades vizinhas.

Quanto a área rural, há subdivisão de agricultura de pequeno e grande porte. Os pequenos agricultores têm atividades variadas: plantação de milho, arroz, feijão, desenvolvendo também apicultura e criação de animais de corte e leite, contando com o auxilio de mão de obra da própria família proprietária. Os fazendeiros são grandes produtores de grãos como: soja, trigo, milho, aveia, empregam em suas propriedades operadores de máquinas para plantio e colheita. Existem também áreas de reflorestamento.

A CULTURA

A cultura em Novo Barro Preto pode ser percebida pelo seu modo de produção, locomoção, eventos e tradições, conservados pela população que em sua maioria é de classe média-baixa e baixa, formada por assalariados e pequenos agricultores, possuindo na sua maioria o ensino fundamental e médio incompleto.

O uso de veículos com tração animal é utilizado, mas, com pouca freqüência nas ruas e estradas, isto é, a carroça conduzida por dois animais que era utilizada para transportes coletivos, hoje está sendo substituída por carros, caminhões, caminhonetes, camioneta, motos e outros, ficando o transporte de tração animal mais restrito aos campos rurais do auxilio no trabalho da roça; há também os cavaleiros, ou seja, pessoas que usam a montaria como meio de locomoção e diversão.

As festividades e futebol proporcionam momentos de união da comunidade são também uma característica local. A festa mais esperada e que já se tornou tradição é a “Festa do Milho”. Esta ocorre entre os meses de março e abril, momento em que as plantações de milho estão verdes, pois a característica principal desta festa é a comida: pamonha, curau, milho cozido, viradinho de milho, bolo de milho e outros. Na oportunidade, há exposição de produtos e máquinas ligados à agricultura e venda de artesanatos. É eleita a Rainha e a Princesa do Milho, representadas por crianças menores de 10 anos, ambas vestidas com roupas confeccionadas de palha e tudo mais que lembra o milho. Esta festa é organizada pela Escola Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira e pela SINTRAF (Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar).

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Através das festividades, a população também demonstra a sua devoção, sendo tradicionais as festas de Nossa Senhora Aparecida e São José. A diversão é peculiar, com jogos: argola, pescaria, tiro ao alvo e outros.

Acontecem também as “Festa Juninas” que são organizadas pela escola, com apresentação de danças diversas, junto com o tradicional casamento caipira e quadrilha, essas festas são características da área urbana.

Entre os meses de junho e julho é comum algumas famílias fazerem fogueiras, o que se constitui em ponto de encontro para a comunidade. São feitas em louvor a São João, Santo Antônio e São Pedro, festas organizadas por algumas famílias que oferecem comida e bebida aos presentes, a música e os foguetes são atrações. Mas a atração maior são os batizados feitos neste momento, pessoas são abençoadas em nome do Santo e a fogueira é a confirmação. Após sobrarem somente as brasas da fogueira as pessoas passam por cima destas com os pés descalços, é um momento de benção e devoção, mas também de diversão.

No meio rural a romaria com dança e oração ao mesmo tempo é o fato marcante, acontece em louvor a São Gonçalo. A imagem é colocada em um altar, e toda a população ao toque de uma viola acompanhada de uma canção, faz a homenagem ao Santo. A dança é semelhante à “Folia de Reis”, conta de passos cadenciados e reverência ao Santo. Este festejo é acompanhado por comidas e bebidas oferecidas pelo dono da casa onde a romaria está sendo realizada, não há uma época específica para que ela aconteça.No final da quaresma, na Sexta-feira Santa, ou durante todo o ano a população devota faz uma caminhada de penitência até uma mina de água que fica aproximadamente 3 Km da área urbana, pois segundo os mais antigos, a mina foi benzida pelo monge São João de Maria. Então como sinal de devoção e fé, vão até lá e oferecem velas, rezam e molham-se na água com a finalidade de cura e benção. Porém, a população não se reúne para ir até a fonte, movimentam-se durante o dia todo num vai e vem de pequenos grupos, nada planejado, mesmo assim, a maioria da população presta a sua devoção.

A religião predominante do distrito, é a Católica Apostólica Romana, a primeira capela construída foi no ano de 1960, com o nome de Nossa Senhora Aparecida, num terreno doado pelo senhor José Bueno de Camargo. A religião oferece como evangelização: visitas do padre todos os domingos e em datas comemorativas, para atendimento da comunidade. Há também o grupo de Legião de Maria, Pastorais (jovens, crianças, terceira idade...), Catequese, Renovação Carismática Católica. A capela pertence a Paróquia de São Roque.

Existem também três denominações evangélicas: Assembléia de Deus, Evangelho Quadrangular, Congregação Cristã, instaladas na sede do distrito.

A comunidade em geral tem recebido influência de culturas vindas de outros estados, bem como, o desenvolvimento industrial com oferta de empregos, aglomerando a população tanto no distrito como na sede do município.

Estes são alguns traços culturais que atingem e caracterizam a comunidade de Novo Barro Preto em suas raízes que expressam as tradições sertanejas do início do século.

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O NOME BARRO PRETO

Foi devido a um barro muito preto que existe a mais ou menos 2 Km da área urbana.

A localidade atual, por onde passava um antigo caminho de tropeiros que ligava Piraí do Sul ao Caetê , hoje Curiúva. A beira desse caminho, quase no mesmo local do barro preto, também existe um olho d’água que segundo contava os mais antigos, foi abençoado pelo monge São João de Maria, que passava por ali algumas vezes. Esse local passou a ser um ponto de pouso dos tropeiros e era muito conhecido como Barro Preto.

No ano de 1880 o senhor Amantino Bueno de Camargo, juntamente com o seu genro Victor Marcondes Ribas, possuíram essas terras, não sabe-se ao certo se compraram ou possearam-se delas. Ali faziam roças de milho para engordar porcos e também abrigaram uma casa de comércio, visando a venda de produtos aos tropeiros e a vizinhança. Essa casa de comércio após a morte do senhor Victor Marcondes Ribas, passou para seu filho Pedro Marcondes Ribas e João Marcondes Ribas, os quais negociaram juntos até por volta de 1945.

Em 1946, o senhor João Marcondes Ribas, sabendo que iria ser construída a estrada de ferro que ligava a Estação de Joaquim Murtinho a Estação de Harmonia, na Fazenda Monte Alegre, procurou saber onde seria o acampamento mais próximo ao local do Barro Preto; o qual foi localizado no pátio onde também foi construída a Estação Férrea, que também pegou o nome de Estação de Barro Preto.

Neste local os senhores Pedro e João Marcondes Ribas possuíam uma área de terra de 24.200m², onde os irmãos construíram uma casa e abriram o primeiro comércio de secos e molhados, tecidos, calçados e miudezas em geral, na qual colocaram o nome de Casa São Jerônimo, sendo assim a primeira casa comercial desta localidade.

Após estas famílias vieram outras que se estabeleceram também com casas comerciais, como o senhor José Sabatowitch mais ou menos no ano de 1948, se estabelecendo com um restaurante.

Antes de ter casas de comércio neste local, as famílias compravam o que necessitavam em Tibagi e Pirai do Sul, sendo que estas eram as cidades mais próximas.

Antes do início da povoação, estes terrenos pertenciam na maior parte ao senhor José Bueno de Camargo e uma pequena parte aos senhores Pedro e João Marcondes Ribas, o qual foi loteado no ano de 1949 e também foi dado o nome de Loteamento Barro Preto.

Na Administração do prefeito Antônio Helly Santiago, em 03 de janeiro de 2002, a Lei Municipal n.º 211, cria o Distrito Administrativo de Novo Barro Preto com os seguintes limites, divisas e confrontações: Inicia-se a delimitação no Rio Alegre, subindo por um afluente deste, sem denominação, cruzando por linha seca a rodovia PR 090 seguindo em direção NE pelo Arroio das Pedras até o Rio Amola Flecha e por este até a Rodovia Br 153, seguindo a mesma até a divisa do município de Ibaiti, seguindo ao Sul com o Rio Xaxim e divisando com o município de Telêmaco Borba até encontrar o ponto inicial.

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HISTÓRICO DO NOME DO COLÉGIO

“PEDRO MARCONDES RIBAS”

Pedro Marcondes Ribas, nasceu no município de Ventania/Pr, no dia 07 de setembro de 1911, filho de Victor Marcondes Ribas (natural de Castro) e de Balbina de Assis Camargo (natural de Pirai do Sul), oriundo de família numerosa era 11º dos 16 filhos.

Pedro casou-se duas vezes: a 1ª esposa, natural da Vila Preta (Ventania),Glória de Souza Ribas com quem teve 2 filhas, residentes atualmente em Ventania e Castro. Viúvo, casou-se novamente com Adauria Prestes Ribas, natural de Curiúva, deste casamento teve 5 filhos. Faleceu em 20 de maio de 1991 em Ponta Grossa acometido de um ataque cardíaco.

Seu pai era proprietário de enormes glebas de terras em Barro Preto e em Piraí do Sul (Fazenda Santa Rita), onde praticavam a pecuária. Como ditavam os costumes da época, foram contratados professores particulares para as aulas de português e operações matemáticas, muito importantes para os 16 filhos.

Pedro destacava-se pela simpatia e empatia, só estudou uns minguados anos, mas que foram suficientes para embasar uma vida de muito trabalho e sucesso.

Foi um dos pioneiros fundador dessa localidade, fazendeiro, comerciante e político que, preocupado com o analfabetismo de seus empregados iniciou o processo alfabetização, tendo como professora sua própria filha Almida Marcondes Ribas. A principio, a preocupação era com seus empregados, estende-se após para a comunidade em geral, criando-se a primeira escola primeira de Barro Preto.

Pedro era um homem muito religioso e dinâmico, foi um cidadão consciente e lutador, que “trabalhou duro” para contribuir para o avanço de sua terra natal.

Diante do exposto, mereceu manifestamente, a indicação e escolha de seu nome para o patronato do Colégio Estadual do Barro Preto.

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HISTORICO DO COLÉGIO

Em 1991 teve início o processo para a criação de uma escola que atendesse aos alunos de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental, de Barro Preto, pois os jovens tinham de deslocar-se até a cidade de Ventania para estudar. Partindo dessa necessidade, foi em 1992, através da Prefeitura Municipal de Tibagi, à qual essa região esteve ligada até 1993, na gestão do Dr. Enio Carneiro, implantado o Ensino de 5ª a 8ª série do Ensino Fundamental, o qual funcionou na Escola Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira, situada na Av. XV de Novembro, a qual até então atendia somente alunos de 1ª a 4ª série. Naquele período, a diretora da Escola Municipal, passou a responder também por essas séries recém implantadas. Através da Resolução nº 1448/93, a escola passou a nominar-se de Escola Estadual Pedro Marcondes Ribas- Ensino de 1º Grau, respondendo assim de 5ª a 8ª série. O nome “Pedro Marcondes Ribas” foi instituído através da Resolução nº 244/93.

Mesmo com o nome próprio a Escola Pedro Marcondes Ribas continuou funcionando no prédio da Escola Municipal, nos períodos vespertino e noturno, e à tarde, também funcionava em duas salas do Salão Paroquial cedidas pela Igreja Católica. Porém as salas paroquiais eram desconfortáveis, o que dificultava o trabalho dos professores.

Além da dificuldade com o espaço físico, compor o corpo docente também foi uma das dificuldades da escola, pois na região não havia profissionais habilitados para o ensino de 5ª a 8ª série. Vieram professores de outras regiões, professores recém formados, e quando estes não vinham, a solução era colocar jovens que tinham formação de 2º Grau para ministrar aulas, pois o objetivo era não fechar a escola e sim tentar melhorias. No período de 1994 a 1997, a professora Lucimar de Camargo Ribas respondeu pela direção da Escola Estadual Pedro Marcondes Ribas, naquele momento era a única professora com formação de 3º grau que residia na localidade.

Desde o início a comunidade escolar e local teve a preocupação de conseguir instalações próprias para melhor atender seu alunado. No final de 1996, esse sonho foi concretizado, inaugurando-se o prédio próprio. Em 1997, os alunos já desfrutavam de salas confortáveis, em espaço maior, foi uma grande conquista da comunidade e da influência política de nossa localidade. Neste mesmo ano a Escola Estadual Pedro Marcondes Ribas passou a ser Colégio, através da Resolução n.º 3821/97, pois a partir de 1998 começou a responder também pelo 2º grau. A implantação foi gradativa. Em 2003 foi reconhecido o Estabelecimento de Ensino pela Resolução n.º 1181/03 DOE 23/05/03 e os cursos de Ensino Fundamental pela Resolução n.º 1181/03 DOE 23/05/03 e Ensino Médio pela Resolução 1530/03 DOE 18/06/03.

COMUNIDADE ESCOLAR

A comunidade escolar é o conjunto constituído pelos profissionais de educação, alunos, pais ou responsáveis e funcionários que protagonizam a ação educativa desse Estabelecimento.

O colégio possui uma demanda de aproximadamente 550 alunos, distribuídos em 15 turmas, com 3 turnos de funcionamento: manhã, tarde e noite, como se pode observar a seguir.

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TURMAS

Ensino Fundamental

TURNO SÉRIE SÉRIE SÉRIE SÉRIEMANHÃ 5ªA e 5ªB 6ª A 7ª A e 7ªB 8ª ATARDE 5ªC 6ªB e 6ªC 7ªC 8ª BNOITE - - - -

Ensino Médio

TURNO SÉRIE SÉRIE SÉRIENOITE 1ºA e 1ºB 2ª A 3º A

Horário de Início e Término das Aulas

HORÁRIO MANHÃ TARDE NOITE1ª AULA 7:40 12:40 19:002ª AULA 8:30 13:30 19:503º AULA 9:20 14:20 20:40RECREIO 10:10 15:10 21:304º AULA 10:20 15:20 21:405ª AULA 11:10 16:10 22:25FINAL 12:00 17:00 23:10

A faixa etária dos alunos varia de 11 a 25 anos, um número considerável de alunos vem da zona rural: sítios, fazendas etc. O restante da clientela é do distrito de Novo Barro Preto mesmo, zona urbana.

Dos alunos que moram na área rural todos trabalham ajudando os pais na roça, a tratar os animais e serviços domésticos. Dos alunos da área urbana, alguns trabalham nas indústrias de compensados, laminadoras, serrarias, supermercados, lojas e babá, para ajudar na renda familiar, e outros, a maioria das meninas, ajudam no serviço doméstico em casa.

A grande maioria dos alunos não tem lugar apropriado para estudo em casa e também não costumam rever a matéria do dia em casa. Têm pretensões de emprego muito variada, como por exemplo: caminhoneiro, engenheiro, modelo, médica, atriz, professor, jogador de futebol, secretário e muitas outras. E 90% dos alunos gostam do lanche que é servido pela escola.

O círculo de amizades, não é muito grande, e eles não contam na comunidade com clubes sociais. O ponto de encontro são as praças e a quadra de esportes, localizada no centro de Novo Barro Preto. Quanto a leitura preferem ler revistas, livros: de histórias infantil e juvenil, gibis, poesia e romance. Em se tratando de filmes, a maioria gosta de aventura, terror, comédia, drama e romance. Já dentre programas de TV de maior preferência estão as novelas, filmes, jornais e programas de auditório.

A maioria pratica esportes e reconhece a importância destes, podendo citar como preferidos o vôlei e o futebol, independente do sexo.

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Das doenças, as mais citadas foram as comuns de infância seguindo-se das alérgicas.

Em se tratando do Colégio há o atendimento em classes comuns, a alunos portadores de necessidades educativas especiais como: deficiência visual, deficiência auditiva, distúrbios de aprendizagem (disgrafia, disortografia), indicadores emocionais como: dificuldade na relação de autoridade, falta de controle dos impulsos e conflitos, depressão, egocentrismo, imaturidade emocional, agressividade, diminuição da expressão de afeto (dados de relatórios de avaliações psicológicas e de triagem realizada pela Equipe de Educação Especial do NRE). Há um ambiente de estudo durante às aulas, porém, na recreação, retratam a necessidade de se descontraírem, superando tensões, levando-os a um relacionamento pouco fraternal com seus colegas.

Como em todo ambiente escolar existem problemas de ordem disciplinar de alguns alunos, alunos que faltam muito as aulas, a falta de interesse pelo estudo que na maioria das vezes são problemas caracterizados pela falta de assistência em casa.

Infelizmente, na comunidade a violência está presente, configurando-se de maneira decisiva pelo desajuste familiar, pela impunidade e pela falta de segurança, afetando considerávelmente os alunos, que por sua vez, transferem em comportamentos difíceis de serem assistidos pelo Colégio.

Podemos observar o nível de aproveitamento dos alunos. Bem como o problema de evasão nos quadros a seguir.

QUADRO DEMONSTRATIVO DO DESEMPENHO ESCOLAR NO ANO DE 2006

MODALIDADEENSINO

FUNDAMENTALENSINOMÉDIO

SÉRIE 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ªMATRÍCULAS 109 118 101 68 86 56 36EVASÃO 10 10 12 15 30 11 08REPROVAÇÃO 10 11 05 03 06 0 0TRANSFERÊNCIA 17 18 15 12 10 09 4APROVAÇÃO 72 79 69 38 40 36 24

DADOS TRANSFORMADOS EM PORCENTAGEM

MODALIDADE ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIOSÉRIE 5ª 6ª 7ª 8ª 1ª 2ª 3ª

MATRÍCULAS 100% 100% 100% 100% 100% 100% 100%EVASÃO 9,1% 8,4% 11,8% 22% 34,8% 19,6% 22,2%REPROVAÇÃO 9,1% 9,3% 4,9% 4,4% 6,9% 0% 0%TRANSFERÊNCIA 15,5% 15,2% 14,8% 17,6% 11,6% 16% 11,1%APROVAÇÃO 66,3% 66,9% 68,3% 55,8% 46,5% 64,2% 66,6%

Não podemos falar de nossa comunidade escolar sem também falar dos pais que em sua maioria são operários ou agricultores, seguindo-se de um pequeno

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número de funcionários públicos e autônomos; onde a média de salário varia de 1 a 5 salários mínimos. A maior parte dos pais não possui o ensino fundamental completo. A maioria das mães exerce uma atividade fora do lar, e a renda familiar varia de 1 a 2 pessoas que contribuem.

Quanto ao conceito da escola, a maioria dos pais considera a escola boa, quando são convidados para comparecerem a escola, comparecem em número razoável e desempenham uma participação ativa.

Os funcionários do Estabelecimento, são competentes, participativos e interessados, a equipe administrativa é composta de 04 funcionários, serviços gerais 04 funcionários na ativa e 02 afastadas para tratamento de saúde, há a necessidade em se aumentar o número de serviços gerais, uma demanda de mínimo de mais 04 funcionários, incluindo contratação de vigia e inspetor de alunos.

O concurso realizado pelo Estado foi uma importante conquista para os professores porém não foi suficiente. Neste Estabelecimento, para o ano letivo de 2007, conta com 03 professores QPM (Quadro Próprio do Magistério), e 13 professores PSS (Processo Seletivo Simplificado).

Professores que ao assumirem aulas, independente do vínculo empregatício assumem também o compromisso de participar ativamente das ações educativas e intervenções pedagógicas propostas pelo Estabelecimento de Ensino, em consonância com as Diretrizes Pedagógicas da SEED, a Constituição, as Leis e os regulamentos.

A educação transformadora com a qual estamos compreendidos, visa um bom relacionamento entre: alunos , pais, funcionários e professores.

CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

O Colégio Estadual Pedro Marcondes Ribas, foi constituído no ano de 1997, e a partir da inauguração a escola vem aumentando o número de alunos. Como o Colégio funciona em 3 turnos e temos 5 turmas de manhã, 5 turmas a tarde e 6 turmas a noite e contamos com apenas 4 salas de aula, temos portanto duas salas adaptadas.

O número de alunos matriculados em cada classe fica fora da capacidade, temos sala com 40 alunos, dificultando assim o bom desempenho de professores e alunos ocasionando resultados não satisfatórios de aprendizagem.

O Colégio necessita urgentemente ampliar o número de salas de aulas, ampliar o acervo da biblioteca, o número de computadores, a construção de sala dentro dos padrões para instalação do Laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia, para maior aproveitamento das aulas; também é necessário o enriquecimento de materiais didáticos, pintura do prédio.

Quanto ao espaço destinado a recreação, contamos com um pátio com espaço que atende a nossa demanda.

Quanto ao espaço físico destinado às aulas de Educação Física temos uma quadra coberta, que no ano de 2004 foi iniciado um projeto envolvendo a comunidade para promoção de melhorias, já teve resultado, mas ainda há muito a se fazer.

Quanto as carteiras devido ao aumento do número de matrículas neste ano letivo é insuficiente.

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Os banheiros necessitam de reformas, devido ao tempo de uso encontram-se em precárias condições, apresentado mal cheiro, má aparência e vazamentos.

A escola necessita de adaptações para o atendimento a alunos portadores de necessidades especiais, para acessibilidade nas edificações, com a eliminação de barreiras arquitetônicas nas instalações, no mobiliário e nos equipamentos, conforme normas técnicas vigentes.

A capacidade física atual do Colégio, conta com Bloco Administrativo, que está dividido em 1 sala para secretaria, 1 sala de professores, 1 sala da direção, 1 sala para o almoxarifado da secretaria, 1 banheiro para os professores e funcionários, 1 sala da Equipe Pedagógica adaptada como sala de apoio a aprendizagem; 1 sala para o laboratório de informática incorporada a biblioteca, a sala de leitura, a sala de vídeo; e 1 cantina; o outro bloco comporta 4 salas de aula e 1 sala de aula adaptada, banheiros para os alunos e quadra de esportes coberta. Área total de 5.287,86 m2 e 1449 m2 de área construída, conforme o mapa.

Devido ao aumento da demanda foi necessário a locação de uma sala de aula fora do prédio escolar.

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SALA DOS PROFESSORES WC. PROFESSORES DISPENSA ALMOXARIFADOS

SALA DO DIRETOR

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Em se tratando de Recursos Humanos, o quadro funcional que corresponde a este Estabelecimento de Ensino, constitui-se de elementos admitidos pela Entidade Mantenedora (Estado) mediante nomeação por Concurso Público e Processo Seletivo Simplificado e quanto a sua estrutura organizacional compõem-se de:

Nome Formação FunçãoNelson Fachi L P. Letras DiretorAndreia de Lourdes Bueno Carneiro

L.P. Pedagogia Professora

Astrid C. de Oliveira Horvatich L.C. Ciências ProfessoraCláudio José Pinheiro L.P. Geografia e

PedagogiaProfessor

Daiane Neves Souza L.P. Educação Física ProfessoraGerci Neuri Chaves Carneiro L.P. Educação Física ProfessorHellen Mônica Luiz L.P. Letras ProfessoraMaria Aparecida da Silva L.P. Ciências ProfessoraRosemari dos Santos Bernardo L.P. Pedagogia ProfessoraSilvana de Castro Moreira L.P. Letras ProfessoraSilvia Tatiane dos Santos L.P. Letras ProfessoraValdenir Aparecida Ribas L.P. História ProfessoraValdete Ribas dos Santos L.P. Educação Física ProfessoraWaldivia Cantarelli Fachi L.P. Letras ProfessoraWalkiria Cantarelli da Silva L.P. Pedagogia ProfessoraBeatriz Nos Ferreira de Biassio Ensino Médio SecretáriaKatia Maria de Oliveira Administração T. AdministrativoMaurício da Silva Administração T. AdministrativoSandriele de Oliveira Mainardes Ensino Médio T. AdministrativoIrene de Jesus Pinheiro Ens. Fund. Incompleto Serviços GeraisMaria de Lourdes Martos Ens. Fund. Incompleto Serviços GeraisMarli de Jesus Tallar de Almeida Ensino Fundamental Serviços GeraisViviane Aparecida Martins de Abreu

Ensino Médio Serviços Gerais

Valdirene Rodrigues Ensino Fundamental Serviços GeraisCelina de Souza da Cruz Ens. Fund. Incompleto Serviços Gerais

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HORA ATIVIDADE

Tabela do suprimento

Hora-AulaRegência

Hora-Atividade Jornada de Trabalho

1,0 0,0 1,02,0 0,0 2,03,0 1,0 4,04,0 1,0 5,05,0 1,0 6,06,0 1,0 7,07,0 2,0 9,08,0 2,0 10,09,0 2,0 11,010,0 2,0 12,011,0 3,0 14,012,0 3,0 15,013,0 3,0 16,014,0 3,0 17,015,0 4,0 19,016,0 4,0 20,017,0 4,0 21,018,0 4,0 22,019,0 5,0 24,020,0 5,0 25,021,0 5,0 26,022,0 5,0 27,023,0 6,0 29,024,0 6,0 30,025,0 6,0 31,026,0 6,0 32,027,0 7,0 34,028,0 7,0 35,029,0 7,0 36,030,0 7,0 37,031,0 8,0 39,032,0 8,0 40,0

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NORMAS DE CONVIVÊNCIA

Por meio de um planejamento se torna mais fácil alcançar êxito, naquilo que nos propomos realizar.

Assim dentro do plano organizado visamos desempenhar um bom trabalho , como toda comunidade escolar, tendo em vista a qualidade da formação do aluno, ao exercício da cidadania.

Conscientizar a melhoria do ambiente da escola, valorizando a amizade e o respeito.

Os alunos devem estar no horário certo para as aulas, caso ocorra atraso devem apresentar justificativa, pedir licença para participar das aulas.

O professor deve permitir a entrada do aluno que chegar após o início da aula.

O professor deve cumprir com assiduidade e pontualidade no horário de trabalho.

Cabe aos professores e funcionários trabalharem com responsabilidade, amor e determinação, visando aprendizagem de qualidade.

Conhecer, divulgar e respeitar os limites colocados pela escola e participar da construção coletiva, de regras que organizam a vida do grupo.

O necessário trabalho de conscientização dos pais e/ou responsáveis através da aproximação entre a comunidade e a escola: entrega, no ato da matrícula, de resumo das normas do Estabelecimento, comunicação freqüente com a comunidade escolar objetivando obter a adesão desta à orientação e à postura didático-pedagógica da Escola; assinatura dos pais e/ou responsáveis nos documentos que envolvam concordância ou decisões quanto aos procedimentos adotados.

Obtenção do envolvimento e da participação da comunidade escolar nos projetos e iniciativas da Escola. Em todas as situações deverá ser realizado o registro das ocorrências e do desempenho dos alunos. Esses registros devem ser disponibilizados ao Conselho de Classe e aos pais.

A Educação transformadora, com a qual estamos compreendidos, visa um bom relacionamento entre: professores/alunos/pais/funcionários.

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MARCO CONCEITUAL

PRESSUPOSTOS FILOSÓFICOS, EPISTEMOLÓGICOS EMETODOLÓGICOS

A educação é uma preocupação constante, como processo amplo que se configura em função do homem e da sociedade e que comporta o processo ensino- aprendizagem e o processo motivacional, sem os quais não se consolida. É também para cada ser humano um meio de aperfeiçoamento, progresso, conquista de “status” profissional ou social. Tem sido interpretada e definida segundo valores da época e dos povos, ou talvez segundo as necessidades do momento histórico de cada povo. È marcada ou caracterizada pelas etapas do desenvolvimento social no tempo e no espaço e sempre significou desejo de libertação, de conquista de liberdade dos indivíduos e dos grupos humanos.

A educação, portanto, não acontece no vácuo, ela se dá numa determinada época, em determinado contexto social. Envolve pessoas.

O pensamento, a consciência e a idéia se desenvolvem como reflexos da realidade material, objetiva, produzidas no cérebro humano. Não são porém reflexos passivos, mas ativos, dialéticos, em que a realidade influencia a idéia e o sujeito consciente influência a realidade.

O conhecimento não é algo situado fora do indivíduo, a ser adquirido por meio da cópia do real, tampouco algo que o indivíduo constrói independentemente da realidade exterior, dos demais indivíduos e suas próprias capacidades pessoais. É antes de mais nada, uma construção histórica e social, na qual interferem fatores de ordem antropológica, cultural e psicológica, entre outros.

A construção do conhecimento sobre os conteúdos escolares sofrem influência das ações propostas pelo professor, pelos colegas, pelos meios de comunicação dos pais, irmãos, das atividades de lazer, do tempo livre, etc. Dessa forma, a escola precisa estar atenta às diversas influências para que possa propor atividades que favoreçam às aprendizagens significativas.

As aprendizagens que os alunos realizam na escola serão significativas na medida em que eles consigam estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os conhecimentos previamente construídos, que atendam às suas expectativas, intenções e propósitos de aprendizagem. Dessa forma busca-se formar cidadãos críticos, atuantes, participativos, preparados para o trabalho, com valores humanos, consciente de seus atos e responsabilidades, de caráter, honesto, integro, justo, que saiba respeitar as limitações do outro, tendo respeito por si próprio e pelas pessoas em sua volta, que saiba analisar situações e atuar com sabedoria.

A sociedade vive hoje um grande desequilíbrio em seus valores morais, éticos, religiosos, desestruturada e falha do ponto de vista político, econômico e social, onde o “ter” representa mais do que o “ser”, as dificuldades que deveriam ser um fator de união, separa, isola e muitas vezes até exclui. Vemos “cidadãos” apáticos, desinteressados, desenformados e em sua maioria acomodados com essa situação injusta, é cada um lutando pela sobrevivência individual dificultando cada vez mais o relacionamento entre as pessoas.

O papel fundamental da educação no desenvolvimento das pessoas e, consequentemente, das sociedades, amplia-se ainda mais no despertar do novo milênio e aponta a necessidade de se construir uma escola voltada para a formação de cidadãos, conscientes de seus direitos e deveres, exercendo a democracia que lhes é de direito. Busca-se uma educação comprometida com seus alunos e com a

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sociedade, trabalhando a realidade e ampliando a visão de mundo de seus alunos, para que da mesma maneira que é influenciado pela sociedade, pelo meio, ele possa também influenciar, agir, transformar, etc. Devemos dentro da educação, construir uma sociedade voltada para o coletivo, justa, fraterna, com igualdade de condições e oportunidades. Onde os indivíduos compreendam seu papel de cidadãos, participando ativamente na área social e política, assumindo seus direitos e deveres através de atitudes solidárias, cooperativas e contestando de forma consciente e responsável às injustiças. Para isso a escola deve oferecer condições para que seus educandos vivenciem os conhecimentos adquiridos, relacionando-os com a sua prática, ser transformadora, mediadora entre o educando e o mundo.

Tudo que aprendemos com o outro vai sendo elaborado por nós, e vai se incorporando a nós, transformando o nosso modo de agir e pensar. Desta maneira estamos sempre “mudando” nosso comportamento, nossas ações, nossos conhecimentos, conforme o que vivenciamos, o que acontece em nossa volta, o que observamos e assimilamos. Nesse sentido, na escola as relações de conhecimento são intencionais e planejadas. Ao professor cabe acompanhar o aluno, orientar sua atenção, destacando elementos das situações em estudo considerados relevantes à compreensão dos conhecimentos nelas implicados, analisando as situações para e com o aluno, levando-o a comparar, classificar, estabelecer relações lógicas, etc. O aluno por sua vez, raciocina com o professor, segue suas explicações e instruções, nessas situações compartilhadas com o professor o aluno aprende significados, modos de agir e de pensar e começa a reelaborá-los. A escola, possibilitando o contato sistemático e intenso dos alunos com sistemas organizados de conhecimento e fornecendo a eles instrumento para reelaborá-los, mediatiza seu processo de desenvolvimento.

Os métodos educacionais utilizados pela escola serão métodos que estimularão a atividade e iniciativa dos alunos sem abrir mão da iniciativa do professor; favorecerão o diálogo dos alunos entre si e com o professor mas sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente, levaremos em conta os interesses dos alunos, os ritmos de aprendizagem e o desenvolvimento psicológico, mas sem perder de vista a sistematização lógica dos conhecimentos, sua ordenação e graduação para efeitos do processo de ensino/aprendizagem dos conteúdos cognitivos.

A educação nos acompanha durante toda a vida, pois sempre estamos aprendendo coisas novas e , portanto, nos educando. A partir da infância o processo vai se tornando cada vez mais intenso, proporcionando ao indivíduo o instrumento físico, intelectual, emocional e social de que precisa para tornar-se um ser social, mais atuante.

Não há uma educação universal e única. Considerando que no contexto atual a escola é a agência especializada na educação das novas gerações, sua finalidade específica é colocar à disposição dos alunos, através de atividades sistemáticas e programadas o patrimônio cultural da humanidade. Para fazer com que o aluno se interesse por tal forma de ensino é preciso ter e fazer uso da criatividade, quebrando assim a monotonia do ensino rotineiro, apresentando conteúdos contextualizados.

Para que haja um ensino-aprendizagem satisfatório é necessário um bom relacionamento entre professor e aluno. Onde o professor deverá retomar sempre os conteúdos em momentos diferentes, pois o domínio destes dar-se-á ao longo do tempo, promovendo a ampliação progressiva dos conceitos, formando assim um ser pensante, produtivo e atuante, tanto social quanto politicamente.

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• Aprender a viver

Trata-se de aprender a viver juntos, desenvolvendo o conhecimento do outro e a percepção das interdependências de modo a permitir a realização de projetos comuns ou a gestão inteligente dos conflitos inevitáveis.

• Aprender a ser

A educação deve estar comprometida com o desenvolvimento total da pessoa. Aprender a ser supõe a preparação do indivíduo para elaborar pensamentos autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder decidir por si mesmo, frente as diferentes circunstâncias da vida. Supõe ainda desenvolver a liberdade de pensamento, discernimento, sentimento e imaginação para desenvolver os seus talentos e permanecer tanto quanto possível, dono do seu próprio destino.

Aprender a viver e aprender a ser decorrem, assim, das duas aprendizagens anteriores - aprender a conhecer e aprender a fazer - e devem constituir ações permanentes que visem a formação do educando como pessoa e como cidadão.

Considera-se nesta perspectiva o currículo como “ uma manifestação deliberada da cultura via escola, cuja essência consiste no entrelaçamento do desvelar da história do eu individual com o desvelar da história do eu coletivo. É um ir e vir :

• do singular para o geral;• do fenômeno para a essência;• da realidade para a possibilidade, que se estabelece em torno de três

eixos: o histórico-social; epistemológico e o cotidiano. (José Luiz Rodrigues).

Estes eixos orientam a elaboração de critérios para a seleção de conteúdos e do processo ensino/aprendizagem que se pretende desenvolver no nível do ensino médio, tendo em vista as aprendizagens fundamentais citadas anteriormente.

A prática administrativa e pedagógica dos sistemas de ensino e de suas escolas, as formas de convivência no ambiente escolar, os mecanismos de formulação e implementação de políticas, os critérios de alocação de recursos, a organização do currículo e das situações de aprendizagem, os procedimentos de avaliação, deverão ser coerentes com os valores estéticos, políticos e éticos que inspiram a Constituição e a LDB, organizados sob três consignas: sensibilidade, igualdade e identidade.

A ESTÉTICA DA SENSIBILIDADE

Como expressão do tempo contemporâneo, a estética da sensibilidade vem substituir a da repetição e padronização hegemônica na era das revoluções industriais.

Ela estimula a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado, a afetividade, para facilitar a constituição de identidades capazes de suportar a inquietação, conviver com o incerto, o imprevisível e o diferente.

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A estética da sensibilidade valoriza a leveza, a delicadeza e a sutileza diferentemente da estética estruturada, realiza um esforço permanente para desenvolver no âmbito do trabalho e da produção, a criação e a beleza daí banidos pela moralidade industrial tailorista, facilitará o reconhecimento e valorização da diversidade cultural brasileira e das formas de perceber e expressar a realidade próprias dos gêneros, das etnias, e das muitas regiões e grupos sociais do país.

Nos produtos da atividade humana, sejam eles bens, serviços ou conhecimentos, a estética da sensibilidade valoriza a qualidade. Nas práticas e processos, a busca de aprimoramento permanente.

A estética da sensibilidade não é um princípio inspirado apenas no ensino de conteúdos ou atividades expressivas, mas uma atitude diante de todas as formas de expressão que deve estar presente no desenvolvimento do currículo e na gestão escolar. Ela não se dissocia das dimensões éticas e políticas da educação porque quer promover a crítica à vulgarização da pessoa; às formas estereotipadas e reducionistas de expressar a realidade; às manifestações que banalizam os afetos e brutalizam as relações pessoais.

Finalmente a estética da sensibilidade não exclui outras estéticas, próprias de outros tempos e lugares. Como forma mais avançada de expressão ela os sub-assume, explica, entende, critica, contextualiza porque não convive com a exclusão, a intolerância e a intransigência.

A POLÍTICA DA IGUALDADE

A política da igualdade incorpora a igualdade formal, conquista do período de contribuição dos grandes estados nacionais. Seu ponto de partida é o reconhecimento dos direitos humanos e o exercício dos direitos e deveres da cidadania, como fundamento da preparação do educando para a vida civil.

Mas a igualdade formal não basta a uma sociedade na qual a emissão e recepção da informação em tempo real está ampliando de modo antes inimaginável o acesso às pessoas e aos lugares, permitindo comparar e avaliar qualidade de vida, hábitos, formas de convivência, oportunidade de trabalho e de lazer.

Para essa sociedade a política da igualdade vai se expressar também na busca da equidade no acesso à educação, ao emprego, à saúde, ao meio ambiente saudável, e outros benefícios sociais e no combate a todas formas de preconceito e discriminação por motivo de raça, sexo, religião, cultura, condição econômica, aparência ou condição física.

A política da igualdades se traduz pela compreensão e respeito ao Estado de Direito e a seus princípios constitutivos abrigados na Constituição : sistema federativo e o regime republicano e democrático. Mas contextualiza a igualdade na sociedade da informação, com o valor que é “público” por ser de interesse de todos, não exclusivamente do Estado, muito menos do governo.

Nessa perspectiva a política de igualdade deverá fortalecer uma forma contemporânea de lidar com o público e o privado.

Respeito ao bem comum com protagonismo constitui uma das finalidades mais importantes da política da igualdade e se expressa por condutos de participação e solidariedade, respeito e senso de responsabilidade, pelo outro e pelo público.

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A política da igualdade deve ser praticada na garantia de igualdade de oportunidades e de diversidade de tratamentos dos alunos e dos professores para aprender a aprender e aprender a ensinar os conteúdos curriculares.

A ÉTICA DA IDENTIDADE

A ética da identidade substitui a moralidade dos valores abstratos da era industrialista e busca a finalidade ambiciosa de reconciliar no coração humano aquilo que o dividiu desde os primórdios da idade moderna: o mundo da moral e o mundo da matéria, o privado e o público, enfim a contribuição expressa pela divisão entre a “igreja” e o “estado”. Essa ética se constitui a partir da estética e da política e não por negação delas. Seu ideal é o humanismo de um tempo de transição.

Como princípio educativo a ética só é eficaz quando desiste de formar pessoas “honestas”, “caridosas” ou “leais” e reconhece que a educação é um processo de construção de identidades. Educar sob inspiração da ética não é transmitir valores morais mas criar as condições para que as identidades se constituam pelo desenvolvimento da sensibilidade e pelo reconhecimento do direito à igualdade a fim de que orientem suas condutas por valores que respondam às exigências do seu tempo.

A ética da identidade se expressa por um permanente reconhecimento da identidade própria e do outro,; visa formar pessoas solidárias e responsáveis por serem autônomas. A identidade autônoma se constitui a partir da ética, da estética e da política, mas precisa estar ancorado em conhecimentos e competências intelectuais que dêem acesso a significativos verdadeiros sobre o mundo físico e social. Esses conhecimentos e competências é que dão sustentação à análise, à prospecção e à solução de problemas, à capacidade de tomar decisões, à adaptabilidade a situações novas, à arte de dar sentido a um mundo em mutação.

A pedagogia, como as demais “artes”, situa-se no domínio da estética e se exerce deliberadamente no espaço da escola. A sensibilidade da prática pedagógica para a qualidade do ensino e da aprendizagem dos alunos será a contribuição específica e decisiva da educação escolar para a igualdade, a justiça, a solidariedade, a responsabilidade. Dela poderá depender a capacidade do jovem cidadão do próximo milênio para aprender significados verdadeiros do mundo físico e social, registrá-los, comunicá-los explicá-los no trabalho, no exercício da cidadania, no projeto de vida pessoal.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem do seu próprio trabalho com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem, visando fazer do aluno um ser melhor, mais crítico, mais criativo, mais autônomo, mais participativo. Uma avaliação que leve a uma ação transformadora e também com sentido de promoção social, de coletividade, de humanização.

A avaliação deve utilizar procedimentos que garantam, a diversidade de instrumentos avaliativos, a comparação com os objetivos indicados pelos conteúdos de ensino, evitando-se a comparação dos alunos entre si, considerando a

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interdisciplinaridade dos conteúdos e articulação com o Projeto Político Pedagógico, visando desenvolvimento formativo e cultural do aluno.

Propõe-se em consonância com a LDB (Lei N.º 9394/96) uma avaliação continua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados obtidos durante o período letivo.

Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será proporcionado recuperação de estudos de forma paralela , ao longo da série, tendo a finalidade de corrigir falhas evidenciadas no processo ensino-aprendizagem, possibilitando decidir sobre o replanejamento do trabalho do professor e da escola, criando condições próprias para que o aluno se aproprie de conteúdos básicos.

O acompanhamento do processo de avaliação, será através do Conselho de Classe, composto pela Direção, equipe pedagógica, equipe administrativa e pelos professores, onde a individualidade do aluno e o seu domínio de conteúdos necessários deverão ser assegurados nas decisões sobre o processo de avaliação.

A promoção do aluno resultará da combinação do resultado da avaliação do aproveitamento escolar, incluindo estudos de recuperação paralela e a análise do Conselho de Classe.

CONTEXTUALIZAÇÃO E INTERDISCIPLINARIDADE

A contextualização vai além de trazer o assunto para o cotidiano dos alunos, muitos conceitos e conteúdos são contextualizados na própria disciplina. Isso significa colocar o objeto de estudo dentro de um universo em que ele faça sentido. Um exemplo de contextualização seria uma aula sobre divisão celular, os alunos precisam saber o que é DNA para poder entender o processo. Portanto, o DNA passa a ser um objeto de estudo que faz sentido nesse conteúdo, que é a divisão das células. Esse é um exemplo de contextualização que não está necessariamente ligado a vida do aluno, (o que não impede que o professor diga que o DNA faz com que eles se pareçam com os seus pais). Entendido isso, evitam-se situações forçadas, em que o professor sente na obrigação de relacionar todo e qualquer conteúdo à vida dos alunos.

A interdisciplinaridade ocorre quando, ao tratar de um assunto dentro de uma disciplina, se lança mão de conhecimentos de outra. Ao estudar a velocidade e as condições de multiplicação de um vírus, por exemplo, é possível falar de uma epidemia ocorrida no passado devido às precárias condições de saúde e higiene e à pobreza do local. Daí, é possível até explorar, em outros momentos, os aspectos políticos e econômicos que geram tamanha pobreza. A interdisciplinaridade é portanto, a articulação que existe entre as disciplinas para que o conhecimento do aluno seja global, e não fragmentado. No trabalho interdisciplinar as matérias, se unem e os alunos aprendem.

INCLUSÃO

É a nossa capacidade de reconhecer o outro, e ter o privilégio de conviver e compartilhar com pessoas diferentes de nos. A Educação inclusiva acolhe as pessoas, sem exceção. É para o estudante com deficiência física, para os que tem comprometimento mental, para os superdotados, para aquele que é discriminado

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por qualquer motivo. A inclusão possibilita aos que são discriminados pela deficiência, pela classe social ou pela cor que, por direito, ocupem o seu espaço na sociedade. Se isso não ocorrer, essas pessoas serão sempre dependentes e terão uma vida cidadã pela metade. Não podemos Ter lugar no mundo sem considerar o do outro, valorizando o que ele é e o que ele pode ser.

Inclusão é mais do que ter rampas e banheiros adaptados. A equipe da escola tem se preocupado em discutir o motivo de tanta repetência e indisciplina, de os professores não darem conta do recado e de os pais, não participarem totalmente. Projetos têm sido acatados , elaborados e executados, como: jogos escolares, sistema cultural, jogando e Aprendendo Xadrez, Projeto Mobilização para Inclusão Escolar e a Valorização da Vida, Planos Especiais: Sala de Apoio à Aprendizagem, Abordagem de Temas Sociais Contemporâneos, Cultura Afro-brasileira e Africana, Projeto Dependência.

Práticas pedagógicas também têm sido revistas, pois se espera que no fim das contas todos tenham os mesmos resultados. Os alunos precisam de liberdade para aprender do seu modo, de acordo com suas condições. E isso vale para os estudantes com necessidades especiais ou não.

TEMAS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS

Os Temas Sociais Contemporâneos: Educação para a Paz; Segurança nas Escolas; Meio Ambiente, Saúde e Sexualidade; Educação Cultural do Discente, Esporte, Educação das Relações Étnico-raciais, envolvem problemáticas sociais atuais, urgentes e importantes. Os temas são incluídos nas disciplinas afins, no intuito de abordar, informar e esclarecer “Cidadania” e “Qualidade de Vida”, “Construção de uma sociedade justa, igual e equânime”.

Temas Sociais Contemporâneos não são disciplinas, apenas permeiam todas elas. Os temas precisam estar presentes em todas às disciplinas, o tempo todo, como pano de fundo do trabalho da escola. Ao abordar os temas, o professor leva os alunos a refletir para que eles tenham condições de construir conceitos, em vez de apenas coletar informações, ou seja, é preciso, antes da ação, uma reflexão profunda. Não é apenas o conteúdo escolar que dá gancho a esse tipo de trabalho, uma notícia de jornal e até um conflito em sala de aula podem ser motivo para reflexão. Trata-se de um trabalho contínuo, que nem sempre depende do planejamento das aulas, podendo ser trabalhado também pelo coletivo da escola em projetos interdisciplinares.

ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ESCOLA

A Gestão Escolar é o processo que rege o funcionamento do Colégio, compreendendo tomada de decisão conjunta no planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas, envolvendo a participação de toda comunidade escolar.

A estrutura organizacional tem a seguinte composição: Conselho Escolar, Direção, Organização Pedagógica (Equipe Pedagógica, Corpo Docente, Conselho de Classe, responsável pela biblioteca), Organização Administrativa (secretaria e serviços gerais), Órgãos Complementares (APMF).

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A Equipe de Direção, Equipe Pedagógica e Equipe Administrativa devem apresentar habilitação e qualificação exigidas para a respectiva função de acordo com as normas legais. Além dos direitos que lhes são assegurados pelo Estatuto do Magistério, combinado com a legislação aplicável, terão, ainda os seguintes direitos: Utilizar-se das dependências, das instalações e dos recursos materiais do estabelecimento, necessário ao exercícios das suas funções; Participar das discussões para implantação da Proposta Pedagógica definida pela Política Educacional da Secretaria de Estado da Educação; Sugerir aos diversos setores do estabelecimento de ensino medidas que viabilizem um melhor funcionamento de suas atividades.

Além de outras atribuições legais compete: cumprir e fazer cumprir os horários e calendários escolares; manter a assiduidade, comunicando com antecedência sempre que possível, os atrasos e faltas eventuais, os professores devem deixar com a Equipe Pedagógica atividades a serem desenvolvidas com os alunos, durante sua ausência; coordenar o processo da seleção dos livros didáticos, se adotado pelo estabelecimento, obedecendo às diretrizes e aos critérios estabelecidos pela SEED; cumprir e fazer as disposições presentes no Regimento da escola, no seu âmbito de ação; Comparecer às reuniões dos órgãos colegiados; registrar freqüência dos alunos, assuntos de aula, outras tarefas docentes e resultados da aferição do aproveitamento dos alunos; zelar pela economia de material e pela conservação do patrimônio da escola; acatar as decisões da Direção, do serviço de pedagógico e dos órgãos colegiados do estabelecimento; guardar sigilos sobre assuntos do estabelecimento, que não devem ser divulgados; o professor não deve faltar aos Conselhos de Classe.

Não é permitido: o professor ministrar, sob qualquer pretexto aulas particulares a alunos de turnos sob sua regência; aplicar penalidades ao educando, exceto as advertências e repreensão; retirar sem a devida permissão da autoridade competente qualquer documento, objeto ou material pertencente ao estabelecimento.

Os alunos tem direito a: tomar conhecimento, no ato da matrícula, das disposições do Regimento Escolar do estabelecimento de ensino; solicitar orientações dos diversos setores do estabelecimento de ensino, especialmente de pedagogos e professores; utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas vigente; tomar conhecimento, através de boletins ou de outras formas de comunicação, do seu rendimento escolar e de sua freqüência; solicitar revisão de notas, dentro do prazo de 72 (setenta e duas) horas a partir da divulgação das mesmas; requerer igualdade de condições não apenas de acesso, mas também para permanência na escola. Além daqueles que são outorgados por toda legislação aplicável.

Através de um amplo diálogo com os alunos e profissionais da educação que atuam neste estabelecimento, entrou-se em consenso democrático, que para melhor rendimento, aproveitamento das aulas, organização do ambiente escolar e bom convivência, foram decididas as seguintes restrições aos alunos: entrar e sair da sala durante a aula; ocupar-se durante as aulas, de trabalhos estranhos a mesma; trazer para o estabelecimento escolar material de qualquer natureza estranho ao estudo; fazer-se acompanhar de elementos estranhos ao estabelecimento de ensino; apresentar-se na escola vestindo trajes impróprios ao recinto escolar; praticar atos indisciplinares que comprometam a convivência democrática e ordeira no ambiente escolar; falsificar assinatura de pai/mãe ou responsável em documentos e/ou comunicados.

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Pelo não cumprimento de seus deveres e transgressões, os alunos estarão sujeitos às sanções: aplicadas pelo professor: advertência verbal em sala de aula ou reservada; pelo diretor e/ou pela equipe pedagógica: advertência escrita, com comunicação aos pais ou responsáveis. Aplicadas pelo Conselho Escolar: advertência; suspensão das atividades de classe por um período determinado, com permanência no estabelecimento de ensino, realizando tarefas; reparação de dano ao patrimônio público ou particular; retratação verbal ou escrita, nos casos de ofensa à colegas de classe, professores e funcionários; mudança de turma; mudança de turno, sem prejuízo à vida profissional do aluno.

Os casos de alunos com Ato Indisciplinar só serão encaminhados ao Conselho Tutelar ou outro representante do Ministério Público, quando esgotadas todas as tentativas de trabalho pedagógico.

INSTÂNCIAS COLEGIADAS

São atribuições do Conselho Escolar: Analisar e aprovar o plano anual do estabelecimento de ensino; acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes, prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual; analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a comunidade escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação, aprovar se for o caso; apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos por infringirem as normas do estabelecimento de ensino; apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da comunidade escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao cumprimento do Regimento Escolar; apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de Contas de Recursos Financeiros; apreciar e emitir parecer sobre desligamento de um ou mais membros do Conselho Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste Regimento, encaminhando-o ao órgão competente; aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para homologação; deliberar sobre assuntos encaminhados pela Direção pertinente ao âmbito de Ação do Estabelecimento.

A APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) é um órgão complementar e cooperador do estabelecimento de ensino. São atribuições da APMF: Promover a interação da escola-família-comunidade; a integração dos pais, mestres e funcionários para seu próprio aperfeiçoamento e mais eficientemente, o desenvolvimento do educando; fomentar atividades curriculares no estabelecimento de ensino, autorizados a se utilizarem dos seus recursos financeiros para dinamizá-los ou criá-los.

A organização e funcionamento da APMF estão definidas em estatuto próprio, aprovado em assembléia geral, e homologado pelo diretor do estabelecimento de ensino.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pela equipe pedagógica, pela equipe administrativa e por todos os professores que atuam numa mesma turma. É um órgão de natureza consultiva e deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, com atuação restrita a cada classe deste estabelecimento de ensino, tendo por objetivo avaliar o processo ensino aprendizagem na relação professor-aluno e os procedimentos adequados a cada caso. São atribuições do Conselho de Classe: emitir parecer sobre assuntos referentes ao processo ensino aprendizagem, respondendo a consultas feitas pelo diretor e pela equipe pedagógica; analisar as informações sobre os conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e

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processo de avaliação que afetem o rendimento escolar; propor medidas que viabilizem o melhor aproveitamento escolar, tendo em vista o respeito a cultura do educando, integração e relacionamento com os alunos da classe; estabelecer planos viáveis de recuperação dos alunos; colaborar com a organização pedagógica na elaboração e execução dos planos de adaptação e planos especiais para alunos com progressão parcial, quando se fizer necessário; decidir sobre aprovação ou reprovação do aluno que após a apuração dos resultados finais, não atinja o mínimo solicitado pelo estabelecimento, levando-se em consideração o desenvolvimento do aluno, até então.

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MARCO OPERACIONAL

ORGANIZAÇÃO DOS CURSOS, SUA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Este Estabelecimento de Ensino, mantém o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries e Ensino Médio, em turno matutino, vespertino e noturno, baseado na legislação vigente. O Ensino Fundamental , de 5ª a 8ª série com duração mínima de 04 anos, terá uma carga horária de 800 horas anuais distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar. A jornada escolar no Ensino Fundamental terá um mínimo de 04 horas de efetivo trabalho em sala de aula.

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica terá duração de 03 anos, com carga horária de 800 horas anuais.

Princípios e fins da Educação Básica

O Ensino Fundamental terá por objetivo a formação básica do cidadão mediante: desenvolvimento de capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem tendo em vista aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância reciproca em que se assenta a vida social.

O Ensino Médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidade: a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e do desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico; a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

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ENSINO FUNDAMENTAL

ESTRUTURA DO CURSO

O Colégio Pedro Marcondes Ribas oferta apenas os 4 últimos anos do Ensino Fundamental, perfazendo um total de 3.200 horas.

Matriz Curricular de acordo com a LDB Lei N.º 9394/96.

⇒ Artes;⇒ Ciências;⇒ Educação Física;⇒ Ensino Religioso;⇒ Geografia; ⇒ História;⇒ Língua Portuguesa;⇒ Matemática;A Parte Diversificada:

⇒ Língua Estrangeira – Inglês.

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ARTES

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Desde os primeiros tempos, o ser humano sentiu a necessidade de deixar marcas de sua experiência pessoal e coletiva. Seja nos registros pictóricos da pré-história ou em nossa sociedade contemporânea, observamos a busca incessante do homem em registrar suas experiências e expressões. As diversas culturas existentes em nosso planeta, desenvolvidas a partir dos distintos modos de se interpretar a realidade e transformá-la segundo respectivas necessidades, sempre produziram arte, mesmo que nas formas mais simples.

Na educação de nossos alunos é fundamental que percebam e vivenciem a função básica da arte que é justamente exprimir e comunicar tudo aquilo que diz respeito ao mistério da vida humana. Ou seja, não basta que os alunos desenhem, modelem, representem, dancem, etc... Isto só tem sentido quando nós professores fazemos com que estas ações sejam conseqüências da absorção do mundo ao redor do exprimir o que sente dentro de si e do observar obras de arte. Além do "fazer artístico", estas etapas devem estar presentes para que os alunos possam desenvolver plenamente suas capacidades de expressão e criatividade nas linguagens de Educação Artística que são: Artes Visuais, Musica, Teatro e Dança.

Nas aulas de Educação Artística devem ser sempre propostos jogos de observação, de experimentação e de imaginação. O aluno, percebe a existência de formas diferentes de se representar uma mesma coisa, se sentirá livre para criar vai se sentindo confiante em si mesmo, começa a ousar, buscando sua forma própria de se exprimir.

A apreciação de uma obra de arte, requer que ela não seja apenas admirada mais sim vivenciada, sentida ou pensada. A obra de arte é completada pelo seu espectador que lhe dá novos sentidos a partir das relações que com elas se estabelece.

Representar conflitos e diálogos, narrar fatos do cotidiano, expressar o mundo inferior através da apresentação de peças, atos e cenas é uma prática bastante antiga entre os seres humanos. O teatro é uma das manifestações culturais mais presentes na história da humanidade.

Sabendo da importância da arte dramática para a formação global de nossos alunos é preciso criar atividades pedagógicas que lhes ofereçam não o contato com a produção cultural popular, mas também a oportunidade de criar seus personagens e de representar. Vygotsky dizia que o jogo dramático é de enorme importância para este trabalho.

Talvez muitos pensem que linguagens musicais só possa ser praticada por aqueles que demonstram um talento inato para ela. No entanto, a música está presente na vida de todas as culturas, como um dos mais importantes recursos expressivos. Em todos os lugares a música, os cantos e danças fazem parte, ao longo da história.

As danças associam música, gestos, cores e rítmos, como também os sentidos lúdicos e utilitário, envolvendo emoção, vigor e atividade física.

Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estéticos, artístico e contextualizado, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas representações.

Pretende-se que os alunos possam criar formas singulares de pensamento, apreender e expandir suas potencialidades criativas.

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Desenvolver critérios de gosto pessoal, baseado em informações para selecionar produções artísticas ;

Reconhecer, diferenciar e saber utilizar com propriedades diversas técnicas de arte ;

Expressar, representar idéias, emoções, sensações por meio de articulação pessoal, desenvolvendo trabalhos individuais e/ou grupais ;

Compreender, analisar e observar as relações entre as artes visuais com as outras linguagens artísticas e também outras áreas de conhecimento ;

Apreciar produto de arte, em várias linguagens, desenvolvendo tanto a fluição quanto à análise estética ;

Realizar produções artísticas individuais e/ou coletivas, nas linguagens da arte (música, artes visuais, teatro e dança) ;

Desenvolver um relação de autoconfiança com a própria produção artística ;

Analisar criticamente elementos da linguagem visual cotidiana (roupas, vitrines, objetos, meios de comunicação, etc...)

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. CORESTeoria das cores: primária, secundária, terciária. Estudo das cores: monocromia, policromia, esocromia. Cores quentes e frias. Física. Aditiva. Substrativa e material. Círculo cromático. Contrastes. Graduações. Percepção. Harmonia. Trios e quintetos harmônicos, efeito colateral.2. PONTONeo - impressionismo. Pontilhismo.3. LINHASRetas e linhas curvas. Formas. Frisas. Arte e geometria.4. COMPOSIÇÃOFigurativa. Abstrata. Analítica e sintética. Bidimensional. Tridimensional.5. MÚSICAHistória da música. Estilo musical. Sistema musical harmonia. Som. Timbre. Paródia. Escala. Ritmo. Notas musicais. Instrumentos musicais: de corda, sopro, metais, percussão.6. DANÇAHistória da dança. Tipos de dança.7. LEITURALeitura e reeleitura de obras de arte.8. FOLCLORE Dança. Parlenda. Dizeres populares. Lendas trava-língua.9. TEATROHistória do Teatro. Composição teatral. Elementos da línguagem teatral. Teatro na antigüidade: Grego Romano. Sonoplastia.10. DATAS COMEMORATIVASDatas comemorativas do bimestre.11.LUZ E SOMBRAPrópria, projetada.

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12.PAISAGENSCampestres, marítima, urbana, rural.13.DIVERSIDADE CULTURALCultura Afro-brasileira e Africana. Educação do Campo.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

- Cores: teoria das cores; primaria; secundarias; terciárias; estudos da cores; monocromia; policromia; esocromia; quentes e frias.

- Ponto; linha; forma; textura e volumes.- Composição figurativa.

- Datas comemorativas de cada bimestre.

- Educação do campo

- Figura/fundo.

- Composição abstrata.

- Música.

- Sistema musical-ritmo.

- Dança.

- Datas comemorativas.

- Educação do campo

- História da dança

- Tipos de dança.

- Leitura e reeleitura de obras de arte.

- Educação do campo

- Datas comemorativas

- Folclore brasileiro.

- História do teatro.

- Composição teatral.

- Expressões fisionomicas.

- Datas comerativas.

- Educação do campo.

- Cultura Afro-brasileiro

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6ª SÉRIE

- Teoria das cores: primaria, secundarias, terciárias;

- Estudos da cores; monocromia, policromia, esocromia, quentes e frias e neutras.

- Elementos básicos da linguagem visual: ponto, linha, forma, cor, textura, ritmo, movimento, luz e proporção.

- Composição figurativa, abstrata (analítica e sintética).

- Datas comemorativas.

- Educação do campo.

- Luz e sombra: sombra própria e projetora.

- Figura fundo.

- Música - história da música.

- Estilo musical.

- Nota musical.

- Datas comemorativas

- Educação do campo

- Instrumento musical.

- Ilustração de texto, letras musicais.

- Leitura e reeleitura, obras de arte.

- Textura gráfica e textura própria.

- Ritmo na composição.

- Dança - história da dança.

- Datas comemorativas.

- Educação do campo.

- Tipos de dança.

- Folclore brasileiro.

- História do teatro.

- Máscara - expressões fisionomicas com reprodução em máscara.

- Espaço Senico.

- Composição teatral.

- Datas comemorativas.

- Educação do campo.

- Cultura Afro-brasileira e Africana.

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7ª SÉRIE

- Teoria das cores: cores frias, quentes, monocromia, policromia e esocromia.

- Composição figurativa e abstrata.

- Pontilismop.

- Claro/escuro.

- Luz/sombra.

- Meios de comunicação.

- Datas comemorativas de cada bimestre.

- Composição bidimensional, tridimensional.

- Datas comemorativas.

- Educação do campo.

- Simetria.

- Mosaico.

- Técnica da quadrícula.

- Música - história da música.

- Estilos musicais.

- Instrumentos musicais.

- Notas musicais.

- Paródia.

- Datas comemorativas.

- Educação do campo.

- Estilização.

- História em quadrinhos.

- Ilustração de texto.

- Leitura e reeleitura, obras de arte.

- Dança - história da dança.

- Gênero.

- Formas e estilos.

- Manifestações de dança.

- Datas comemorativas.

- Educação do campo.

- Caricatura.

- Publicidade.

- História do teatro.

- Elementos de linguagem teatral.

- Formas e estilo.

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- Espaço cênico.

- Sonoplastia.

- Teatro na antigüidade: grego, romano.

- Datas comemorativas.

- Educação do campo.

- Cultura Afro-brasileira e Africana.

8ª SÉRIE

- Teoria das cores: frias, quentes, monocromia, policromia e esocromia.

- Ponto, Pontilhismo.

- Composição, bidimensional e tridimensional.

- Linhas, arte e geometria.

- Datas comemorativas.

- Educação do campo.

- Desenho, pintura.

- Círculo cromático.

- Mosaico.

- Frisas.

- Datas comemorativas.

- Educação do campo.

- Contrastes.

- Música, história da música.

- Estilos musicais.

- Datas comemorativas.

- Educação do campo.

- Instrumentos musicais.

- Dança - história da dança.

- Folclore: dança, parlenda, dizeres populares, lendas, paródias, trava-língua.

- Datas comemorativas.

- Educação do campo.

- Cultura Afro-brasileira e Africana.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Todo o trabalho de arte na escola deve ser fundamentado nos conteúdos relativos valores, normais e atitudes.

- Valorização, interesse e empenho em relação aos trabalhos artísticos;

- Respeito e compreensão à diversidade de manifestações artísticas, tanto na escola como nas diferentes culturas;

- Cooperação nas propostas que envolvem a Arte e nos trabalhos coletivos;

- Respeito ao patrimônio cultural;

- Reconhecimento dos obstáculos como parte integrante no processo criador;

- Autonomia, espontaneidade, sensibilidade e espirito critico consiste ao fazer e apreciar manifestações artísticas.

Todas as séries, em todos os bimestres, trabalham com todos os elementos formadores de cada uma das quatro linguagens (artes visuais, teatro, música e dança).

Mesmo dando ênfase ou referenciado apenas um ou dois em determinados conteúdos, questionamentos, indagações e observações a respeito dos demais.

Sempre que se propuser a análise de qualquer uma das quatro linguagens, a diversidade das manifestações artísticas deverá ser ressaltada, abrangendo diversos estilos, épocas, locais e culturas, quadro de giz, revistas, apostilas, sucatas

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

A avaliação, tendo em vista a concepção diagnostica, contínua, encaminhando os conteúdos propostos, tem como pontos fundamentais perceber se o aluno, de acordo com o seu nível de desenvolvimento e realidade.

- Adquire progressivamente capacidade e sensibilidade para produzir artisticamente em Artes Visuais, Música, Teatro e Dança, utilizando diversos materiais e técnicas, articulando e identificando com coerência os elementos formais de cada uma das linguagens;

- Percebe a Arte como reflexo de um modo de ver o mundo, tanto em obras de arte consagradas, como manifestações do cotidiano, e transpõe isso para a sua produção;

- Respeita a produção dos colegas, o patrimônio cultural e a diversidade das manifestações artísticas;

- Busca com serenidade e auto confiança resolvendo problemas técnicos ao realizar suas produções artísticas em todas as linguagens .

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BIBLIOGRAFIA

CANTELE, Bruna Renata; LEONARDE, Angela Cantele. Coleção Horizontes - Arte Linguagem Visual. Vol. 1 e 2.SANTANA, Jair. CND Educação Artística.Diretrizes Curriculares da Rede Publica de Educação Básica do Estado do Paraná de Artes.ARABA, George Luiz – Lauro de Freiras ;BA – REVER JUNTOS – Nadijane ;JaneideEscola Olodum – Mara Felipe Fundação Roberto Marinho Gonguê – A cor da Cultura, A herança africana que construiu a música brasileira. (CD, DVD)Cultura Estudo e ensino vol. 1,2,3 – 2. Multiculturalismo, 3. Educação Multicultural – Brasil, 4. Negros – Educação – Brasil I, II, Fundação Roberto Marinho III. Títulos : modos de sentir IV série

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CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O Ensino de Ciências está inserido no contexto de que os mais variados valores humanos não são alheios ao aprendizado científico e que a ciência deve ser aprendida em suas relações com a tecnologia e com as demais questões sociais e ambientais.

A prática do ensino de dar condições para o aluno vivenciar o método científico, a partir de observação levantamento de hipóteses, testando-as, refutando-as e abandonando-as, quando for o caso, trabalhando de forma a redescobrir conhecimentos.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Reconhecer que a humanidade sempre se envolveu com o conhecimento da natureza e que a Ciência, uma forma de desenvolver este conhecimento, relaciona-se com outras atividades humanas.

Valorizar a disseminação de informações socialmente relevantes aos membros da sua comunidade.

Valorizar a vida em sua diversidade e a conservação dos ambientes.Elaborar, individualmente e em grupo, relatos orais e outras formas de

registros acerca do tema em estudo, considerando informações obtidas por meio de observação, experimentação, textos ou outras fontes.

Confrontar as diferentes explicações individuais e coletivas, inclusive as de caráter histórico, para reelaborar suas idéias e interpretações.

Elaborar perguntas e hipóteses, selecionando e organizando dados e idéias para resolver problemas.

Caracterizar os movimentos visíveis de corpos celestes no horizonte e seu papel na orientação espaço-temporal hoje e no passado da humanidade.

Identificar diferentes tecnologias que permitem as transformações de materiais e de energia necessária a atividades humanas essenciais hoje e no passado.

Valorizar o cuidado com próprio corpo, com atenção para o desenvolvimento da sexualidade e para os hábitos de alimentação, de convívio e de lazer.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. O UniversoO sistema solar. As galáxias. A conquista do espaço.2. Planeta TerraA terra e a vida. Os ecossistemas. 3. O Solo no Ecossistema Forma e estrutura da terra. Rocha e solo. Utilização e preparação do solo. 4. A ÁguaA água na natureza. Água potável e poluição das águas. Tratamento da água. Flutuação e pressão na água.1. O Ar

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Existência do Ar. Pressão atmosférica. Pressão atmosférica e previsão do tempo. 2. Os seres vivosOs seres vivos e os Ecossistemas. Classificação e Nomenclatura. 7. Os microrganismosOs Vírus. Os seres unicelulares.8. Os FungosTipos de fungos. Importância econômica dos fungos.9. Reino AnimalOs animais. Os poríferos. Os cnidários. Os platelmintos. Os nematelmintos. Os Moluscos. Os anelídeos. Artrópodes I – Os insetos, aracnídeos, crustáceos, diplópodes e quilópodes. Os equinodermos. Os peixes. Os anfíbios. Os répteis. As aves. Os mamíferos.10. O reino das plantasOs grandes Grupos de Plantas. AS criptógamas. Nutrição das fanerógamas. Reprodução das fanerógamas.1. Estrutura e funções do organismo humanoA espécie humana. Como é o ser humano. As células. Os tecidos do corpo humano. 12. Relações do ser humano com o ecossistemaO aparelho reprodutor. O sistema sensorial. O sistema sensorial e a saúde.13. Nutrição do Organismo Humano Os alimentos. A digestão. O sistema respiratório. A circulação. A excreção.14. Conservação da espécieA reprodução humana. Noções de genética. 15. Coordenação das FunçõesCoordenação das funções.16. QuímicaIntrodução a Química. A matéria. Substâncias e misturas. O Átomo. Tabela Periódica. Ligações químicas. Funções químicas. Reações químicas.1. FísicaIntrodução a física. Cinemática. Dinâmica. Princípios da dinâmica. Trabalho e potência. Energia e máquinas. Energia Térmica. Energia Sonora. Energia Luminosa. Eletricidade e Magnetismo. 2. Tecnologia. Reprodução em Vitro, inseminação artificial, diagnósticos e tratamentos de DSTS, genética, clonagem, doenças do sangue e próteses.Telecomunicação. Satélites, internetes, opticas e foguetes3. Diversidade. Cultura Afro-Brasileira e africana, educação no campo.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIEO Universo

- O sistema solar. As galáxias.

- A conquista do espaço.Planeta Terra

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- A terra e a vida.

- Os ecossistemas. O Solo no Ecossistema

- Forma e estrutura da terra.

- Rocha e solo.

- Educação no campo

- Utilização e preparação do solo. A Água

- A água na natureza.

- Água potável e poluição das águas.

- Tratamento da água.

- Flutuação e pressão na água.O Ar

- Existência do Ar.

- Pressão atmosférica.

- Pressão atmosférica e previsão do tempo.

- Utilização do vento

- Cultura Afro-brasileira e Africana

6ª SÉRIEOs seres vivos

- Os seres vivos e os Ecossistemas.

- Classificação e Nomenclatura.Os microrganismos

- Os Vírus.

- Os seres unicelulares.Os Fungos

- Tipos de fungos.

- Importância econômica dos fungos.Reino Animal

- Os animais.

- Os poríferos.

- Os cnidários.

- Os platelmintos.

- Os nematelmintos.

- Os Moluscos.

- Os anelídeos.

- Artrópodes I – Os insetos, aracnídeos, crustáceos, diplópodes e quilópodes.

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- Os equinodermos. Os peixes. Os anfíbios. Os répteis. As aves. Os mamíferos.O reino das plantasEducação no Campo

- Os grandes Grupos de Plantas.

- As criptógamas.

- Nutrição das fanerógamas.

- Reprodução das fanerógamas.

- Cultura Afro-brasileira e Africana

7ª SÉRIE

Estrutura e funções do organismo humano

- A espécie humana.

- Como é o ser humano.

- As células.

- Os tecidos do corpo humano. Relações do ser humano com o ecossistema

- O aparelho reprodutor.

- O sistema sensorial.

- O sistema sensorial e a saúde.Nutrição do Organismo Humano Educação no campo

- Os alimentos.

- A digestão.

- O sistema respiratório.

- A circulação.

- A excreção.Conservação da espécie

- A reprodução humana.

- Noções de genética. Coordenação das Funções

- Coordenação das funções.Cultura Afro-brasileira e Africana

8ª SÉRIE

Química

- Introdução a Química.

- Educação no campo

- A matéria.

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- Substâncias e misturas.

- O Átomo.

- Tabela Periódica.

- Ligações químicas.

- Funções químicas.

- Reações químicas.Física

- Introdução a física.

- Cinemática.

- Dinâmica.

- Princípios da dinâmica.

- Trabalho e potência.

- Energia e máquinas.

- Energia Térmica.

- Energia Sonora.

- Energia Luminosa.

- Eletricidade e Magnetismo.

- Cultura Afro-brasileira e Africana

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Resolução de exercícios propostos, e pesquisa em livros, revistas, jornais sobre assuntos da atualidade, e posterior apresentação em sala de aula.

Discussão em classe sobre os principais problemas ecológicos da atualidade.

Campanha da comunidade sobre a conservação da natureza.Formação na escola, de uma horta comunitária, para conhecimento das

varias espécies de plantas, épocas de plantio e colheita e como alternativa para melhoria da alimentação.

Cultivo de ervas medicinais e incentivo ao seu uso.Investigação propriamente dita, com a utilização das fontes de

informações e outros recursos didáticos como jogos e simulações.Apresentação oral pelo professor do tema em questão, que pode consistir

em exposição dialogada, acompanhada de alguns recursos didáticos.Delimitação dos problemas que serão investigados, e levantamento de

hipóteses para sua solução.Realização de exercícios finais e auto-avaliativos dos estudantes,

comparando os resultados e os conhecimentos prévios.Sistematização final de conhecimentos, com a apresentação de

seminários, relatórios ou outras formas de conclusão, individual ou grupal.Questionamento e reflexões sobre o tema, para sondagem dos

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conhecimentos dos alunos.Trabalhos com balas de isopor para demonstração de átomos e moléculas,

elaboração do sistema solar.Apresentação do tema pelo professor, que pode constituir em exposição

dialogada.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO ESPECÍFICOS DA DISCIPLINA

Os critérios de avaliação serão sempre a sondagem do conhecimento do aluno. Para isso a avaliação será diagnostica, contínua e participativa, sendo através de testes escritos, relatórios, debates, produção de textos, pesquisas, exposição de trabalhos práticos confeccionados.

Em situações coletivas, participar de debates para a solução de problemas, colocando suas idéias e reconsiderando sua opinião em face de evidências obtidas por diferentes fontes de informação, inclusive de caráter histórico, elaborando sínteses como conclusão de trabalhos.

Nesse processo os alunos devem ser capazes de interpretar as diferentes situações, realizando comparações, estabelecendo relações, elaborando registros e outros procedimentos, fazendo uso de conceitos e atitudes que elaboraram.

A recuperação será de forma paralela, após cada atividade avaliativa, serão realizados novos exercícios de acordo com as dificuldades encontradas em cada conteúdo. Essa recuperação terá como objetivo recuperar a deficiência dos alunos nos conteúdos apresentados.

BIBLIOGRAFIA

VALLE, Cecília. Coleção Ciências: Tecnologia e Sociedade. 1ª ed. Curitiba, Editora Positivo, 2004.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná de Ciências.

ARABA , George Luiz – Lauro de Freitas/BA

REVER JUNTOS – Nadyane e Janeide – Lauro de Freitas/BA

ESCOLA OLODUM – Mara Felipe – Pelourinho, Salvador/BA

FUNDAÇÃO ROBERTO MARINHO – Gonguê – A cor da cultura

CULTURA, estudo e ensino, volume 1,2 e 3. Multiculturalismo.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Educação Física começou quando o homem primitivo sentiu necessidade de lutar, fugir ou caçar para sobreviver. Assim o homem a luz da ciência executa os seus movimentos corporais mais básicos e naturais desde que se colocou de pé: corre, salta, arremessa, sobe, empurra, puxa e etc...

Desta forma a educação física caracteriza-se como um campo profissional que por meio de diferentes manifestações e expressões da atividade física/movimento humano/motricidade humano ( tematizadas na ginástica, no esporte, no jogo, na dança, na luta, nas artes marciais, no exercício físico, na musculação, na brincadeira popular bem como em outras manifestações da expressão corporal) presta serviço a sociedade caracterizando-se pela disseminação e aplicação do conhecimento sobre a atividade física, técnicas e habilidades buscando viabilizar aos usuários ou beneficiários o desenvolvimento da consciência corporal, possibilidades potencialidades de movimento visando a realização de objetivos educacionais de saúde, de prática esportiva e expressão corporal.

A Educação Física abrange o jogo, o esporte, a ginástica, a musculação, a dança, a ergonomia, as lutas, as artes marciais, a recreação, o lazer e a reabilitação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1.HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO FÍSICA: surgimento. Precursor. Idade Média. Idade Contemporânea. Calistênia. Educação Física no Brasil. Fundamentos Básicos da Educação Física. Jogos Olímpicos. Copa do mundo.2.CULTURA CORPORAL: Limites e possibilidades. Definição de cultura corporal – O que é Cultura Corporal. Expressão corporal. Movimento corporal. Conhecimento do corpo .3.DANÇAS: Histórico. Danças folclóricas. Danças indígenas. Danças primitivas. Danças populares. Danças afro-brasileiras. Danças ciganas. Danças da corte. Ballet. Dança moderna. Danças de salão. Danças atuais.4.JOGOS: Jogos de socialização. Jogos de integração. Jogos recreativos. Jogos rítmicos. Jogos pré-desportivos. Jogos de dramatização. Jogos cooperativos. Jogos de raciocínio. Jogos de expressão. Jogos de observação. Jogos de imaginação. Jogos de tabuleiro.5.GINÁSTICA: Histórico da ginástica. Ginástica no Brasil. Tipos de ginástica. Ginástica aeróbica. Ginástica localizada. Ginástica formativa. Ginástica desportiva. Ginástica artística (Olímpica). Ginástica de academia.6.ESPORTE: Histórico. Contextualização. Atletismo (histórico, movimentos e técnicas). Basquetebol (histórico, movimentos e técnicas). Futebol (histórico, movimentos e técnicas). Futsal (histórico, movimentos e técnicas). Handebol (histórico, movimentos e técnicas). Voleibol (histórico, movimentos e técnicas). Tênis de mesa (histórico, movimentos e técnicas). Artes marciais (histórico, movimentos, técnicas e modalidades).

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7.XADREZ: Histórico. Xadrez na sociedade. Xadrez nas escolas. Peças. Xeque. Xeque-mate. Registro de posições. Promoção ou coroação. En passant. Roque pequeno e grande. Empates. Aberturas. Jogo médio. Jogo de combinação.8.DINÂMICAS: Motivação. Individual. Em grupo. interdisciplinaridade. Criatividade. Emoções e sentimentos. Habilidades de pensamentos. Sensibilizações.9.SAÚDE E HIGIENE: Histórico. Organização Mundial de Saúde. Osteoporose. Obesidade. Diabetes. Colesterol. Pressão arterial. Nutrição. Síndromes. Dietas de emagrecimento. Saúde física e mental. Avaliação médica. Avaliação física. Educação sexual .10.ÉTICA: Contexto histórico. Exercícios da cidadania.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

5ª SÉRIE

- Sondagem motora: (agilidade, flexibilidade, altura, peso, etc);

- Jogos recreativos: dramáticos, de imitação, intelectuais, recreativos, preceptivos, memorização;

- Iniciação ao xadrez: conhecimento do tabuleiro, peças e movimentos iniciais do jogo;

- Atletismo: suas considerações, pista, provas de pista e campo, jogos para iniciação à saída baixa e alta;

- Basquetebol: iniciação aos passes, lançamentos e jogos para deslocamento;

- Ginástica recreativa: danças e lutas folclóricas;

- Handebol: iniciação aos passes, deslocamento e arremessos;

- Voleibol: iniciação ao toque e manchete através de jogos, brincadeiras e exercícios pedagógicos;

- Dinâmica em grupo;

- Iniciação ao teatro: representação;

- Iniciação dos alunos às práticas da cultura corporal e trabalhando as suas dimensões (jogos, brincadeiras, danças, lutas, etc).

6ª SÉRIE

- Atletismo: jogos, continuação par as saídas baixa, alta e média, saltos em distância (estilo grupado – concentração, aproximação e impulsão);

- Jogos recreativos de salão, de expressão corporal, pré- dispositivos, de memorização;

- Ginástica aeróbica e recreativa;

- Xadrez: en passant, etc.;

- Handebol: sua história, passe frontal, passe frontal picado, passe baixo, etc.;

- Basquetebol: aprimoramento dos passes através de jogos, lançamento, sua história, arremessos, etc.;

- Danças folclóricas;

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- Dramatização em peças (teatro);

- Voleibol: aprimoramento das técnicas do toque, manchete, rodízio 6X6;

- Gincanas recreativas, etc.;

- Conhecimento das atividades do corpo;

- Atividades rítmicas e expressivas e lutas;

7ª SÉRIE

- Conhecimento corporal, identificação das capacidades físicas básicas, aspectos relacionados a boa postura, compreensão dos fatores fisiológicos que incidem sobre as características da motricidade masculina e feminina;

- Xadrez: roque grande e pequeno e jogos com técnicas;

- Recreação individual e em grupo;

- Atletismo: saída baixa alta e mínima, saltos (em distância estilo grupado e estilo tesoura), arremessos de dardo, arremesso de peso, e deslocamento lateral em velocidade, etc.;

- Jogos utilitários, recreativos, memorização, etc.;

- Dinâmicas em grupo e individual;

- Danças folclóricas, compreensão dos aspectos históricos sociais das danças;

- Basquetebol: manejo da bola, passe (de peito, picado, com uma mão, de ombro, acima da cabeça), condução, fintas, etc.;

- Tênis de mesa: fundamentos e recreação;

- Tênis de quadra: fundamentos e recreação;

- Handebol: técnicas, aprimoramento dos passes e arremessos (simples, com salto, com queda para a frente);

- Atividades complementares (higiene, saúde, e orientação sexual);

- Ginástica em geral (aeróbica, anaeróbica, etc.);

- Jogos dirigidos a concentração dos alunos (Dama, Xadrez, etc.);

- Gincanas.

8ª SÉRIE

- Conhecimento sobre o corpo: respeito pelas sensações e emoções pessoais, limite pessoal e ao limite do outro, respeito à integridade física e moral do outro (músculos, ossos, articulações, etc);

- Esportes:Xadrez (jogadas);Atletismo (maratona, revezamento, saltos em distância e em altura, arremessos);Basquetebol (arremessos, bandejas, jump, etc);Handebol (movimento, equilíbrio, passes, etc);Voleibol (toque, manchete, bloqueio, cortada, sistema tático, etc);Ginástica em geral (rítmica, aeróbica, anaeróbica, de impacto, solo, etc);

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- Jogos:Recreativos;Memorização;Desportivos;Dinâmica em grupo;Perspectivo.

- Lutas

- Atividades rítmicas e expressivas.Danças diversas (folclóricas e regionais);Teatro;

- Ping-pong.

- Tênis de mesa.

- Tênis de quadra.

- Recreação individual e em grupo.

- Dama e outros jogos dirigidos a concentração.

- Gincanas individuais e em grupo.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O conteúdo concreto e significativo não é apenas aquele que faz parte da realidade social do aluno, mas sim, aquele que é produzido historicamente.

Além de trabalhar com alunos os elementos que compõem seu meio social e cultural, é importante oportunizar-lhe condições para identificar, o que existe o que foi transformado como, porque e quais os fatos que ocasionaram as transformações. Esta reflexão e ação podem possibilitar a criança dar-se conta de estar num determinado tempo e espaço social, tornando consciência de seu corpo e suas relações.

“A ação pedagógica para o educador e para o educando passa necessariamente pela relação que cada um estabelece com o próprio conhecimento. Sem dúvida quando o professor ensina algo ele não está somente ensinando um conteúdo, mas ensina também a forma pela qual a criança entra em relação com este conteúdo pela própria maneira como ensina como avalia o que considera como aprendizagem.” (Profª. Elvira de Souza).

A Educação Física consciente é aquela que contribui para a educação do individuo através do ato educativo, que é o resultado de um processo de ação dinâmica onde os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem estão conscientes e exercitam sua criatividade durante todo o processo.

Serão desenvolvidas as seguintes atividades: ginástica, recreação dança jogos e esportes. Ao professor caberá a tarefa de localizar em cada uma

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dessas manifestações seus benefícios fisiológicos e psicológicos, para utilização com instrumento de comunicação e expressão cultural.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação na disciplina de Educação Física deve ser um processo contínuo, onde se devem levar em consideração os progressos dos alunos, as superações das suas dificuldades sempre respeitando os limites de cada aluno, visando o crescimento coletivo a participação em grupo, não deixando de lado a individualidade de cada um.

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA, M.B. Basquetebol iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

BARROS, T.L. O programa das 10 semanas. 1ª ed. São Paulo: Manole, 2002.

BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Educação Física. Brasília: Ministério

da Educação, 2000.

BREGOLATO, R.A. Cultura corporal da dança. 1 vol. São Paulo: Icone, 2005.

BREGOLATO, R.A. Cultura corporal da ginastica. 2 vol. São Paulo: Icone, 2005.

BREGOLATO, R.A. Cultura corporal do esporte. 3 vol. São Paulo: Icone, 2005.

BREGOLATO, R.A. Cultura corporal do jogo. 4 vol. São Paulo: Icone, 2005.

BUENO, A. et all. Conhecimentos específicos da Educação Física. São Paulo:

Lógica, 2002.

CAPABLANCA, J.R. Lições elementares de xadrez. Curitiba: Hemus, 2002.

CEDDIA, R.B.. Emagreça fazendo exercício. 2ª ed. Rio de Janeiro: Sprint, 1998.

COSTA, Vera Lúcia M. Prática da Educação Física no 1° grau: modelo de

reprodução ou perspectiva de transformação? São Paulo: Ibrasa, 1987.

DOUBEK, J. Xadrez para principiantes. 11ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro,1982.

FARIA JÚNIOR, Alfredo Gomes. Fundamentos pedagógicos: avaliação em

educação física. Rio de Janeiro: Ao livro técnico, 1985.

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FERREIRA, S.L. et all. Recreação Jogos Recreação. 4ª ed. Rio de Janeiro: Sprint,

2000.

FRITZEN, S.J. Exercícios Práticos de Dinâmica em grupo. 2º vol. 6ª ed.

Petrópolis/RJ: Vozes, 1998.

GALLARDO, J.S.P. ;OLIVEIRA, A.B. ; ARAVENA,C.J. O. Didática de Educação Física :

a criança em movimento : jogos, prazer e transformação. São Paulo: FTD,

1998.

GARDNER, M. Divertimentos Matemáticos. 4ª ed. São Paulo: Ibrasa, 1998.

KAMEL, D. & KAMEL, J. Nutrição e atividade física. Rio de Janeiro: Sprint, 1996.

KLEIN, E.C. Xadrez a guerra máxima. Canoas/RS: Ulbra, 2003.

MANZANO, A.L. & VILA, J.S. Iniciação ao xadrez. São Paulo: Artmed, 2000.

MEDINA, J.P.S. A Educação Física cuida do corpo... e ″mente″. 16ª ed.

Campina/SP : Papirus, 1990.

QUEIROZ, T.D. & JORDANO, I. Atividades práticas de dinâmicas de grupos e

sensibilizações. 1ª ed. São Paulo: Rideel, 2004.

REINFELD, F. Manual completo de aberturas de xadrez. 16ª ed. São Paulo:

Ibrasa, 200..

SEED. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino

Fundamental. Versão Preliminar. Governo do Estado do Paraná. Secretaria de

Estudo da Educação. Superintendência de Educação. Julho, 2006.

SOARES, Carmen Lúcia (org.). Metodologia do ensino da Educação Física:

Coletivo de autores. São Paulo: Cortez, 1992.

TEIXEIRA, H.V. Educação Física e desportos. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 1997.

TIRADO, A. & SILVA, W. Meu primeiro livro de xadrez. 5ª ed. Curitiba: Expoente,

1999.

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VIRGOLIM, A.M. R. ; FLEITH, D.S.; PEREIRA, M. S.N. Toc, Toc... Plim, Plim !

Lidando com as emoções, brincando com o pensamento através da

criatividade. 7ª ed. Campina/SP: Papirus, 2005.

WILSON, F. & ALBERSTON, B. 202 xeques-mates surpreendentes. Rio de Janeiro:

Ciência Moderna, 2002.

ZATZ, S. A magia dos jogos de tabuleiro - Uma peça a mais. São Paulo: CIA

das Letras, 2005.

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ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O Ensino Religioso pautou-se historicamente no ensino do catolicismo, que expressava a proximidade do Império com a Igreja e o ensino passou a ser laico. Mesmo assim, a presença das aulas de religião foi mantida nos currículos escolares, devido ao poder da Igreja Católica junto ao Estado brasileiro.

Tal influência pode ser constatada em todas as Constituições do Brasil, nas quais o Ensino Religioso foi citado, com a representatividade hegemonicamente cristã no processo de definição dos preceitos legais. Em conseqüência, desde a época do Império, a doutrina cristã tem sido preferida na organização do currículo de Ensino Religioso.

Entretanto, a vinculação do currículo de de Ensino Religioso ao Cristianismo e às práticas catequéticas já não corresponde ao sentido dessa disciplina na escola. Os debates em torno da sua permanência como disciplina escolar têm sido intenso s e a busca de explicações que justificam as novas configurações que justificam as novas configurações da disciplina não se restringem ao contexto brasileiro.

Desde os primórdios da humanidade, a pessoa humana defronta-se com situação da realidade vivida que lhe são verdadeiros desafios, situações limite: a morte, a doença, o heroísmo, o amor, o nascimento, grandes opções (casamento, separação profissão,...).

Diante dessas situações a pessoa se pergunta sobre o porquê delas, buscando o verdadeiro sentido da vida (para que).

Por isso passa a indagar-se de onde vim? Quem sou? O que acontece depois da morte? Por que e para que isso acontece comigo?

Assim há choque, tensão, angustia, conflito entre a realidade vivida (experiências pessoais, vividas, conscientes) e a realidade do inexplicável, que transcende o tempo, a consciência e o mundo palpável.

Dependendo do tipo de tensão, as respostas se darão ao nível físico, social, psicológico, afetivo, ou em âmbito do IMAGINÁRIO. É nesse campo da consciência, do imaginário, ponto de tensão entre as realidades vividas e transcendentes que o ser humano é desafiado a buscar com maior profundidade o sentido da vida e faz intensidade e desfrutá-las plenamente. Por outro lado, a falta de sentido de vida gera um sentimento de vazio e inutilidade que pode acabar por se transformar em neuroses.

Há respostas e formulações que o ser humano faz, ao buscar o sentido da vida, que se tornam mitos para responder ao irrespondível.

O mito surge para explicar e expressar uma realidade impossível de se explicitar por categorias racionais, por isso o mito se explica através do símbolo. O símbolo dispensa explicações. Ele fala por si, remete à pessoa aquilo que é primordial que é profundamente essencial e necessário à identidade pessoal e coletiva que somos. Esses primordiais são os caracteres primeiros (marcas, impressões, experiências), arcaicos e significados, que estão no inconsciente pessoal e coletivo, os quais chamamos de arquétipos.

Pelo símbolo o ser humano refaz a “viagem”. Poderá fazer isso também a nível do IMAGINÁRIO.

Portanto a linguagem do IMAGINÁRIO é MÍTICA, SÍMBOLO, DE FÉ e pode se expressar por:

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- Uma abertura pessoal ao transcendente, a qual chamamos de religiosidade;

- Por gestos que suscitam a tentativa de dominar inexplicável, colocando-o a serviço próprio, caracterizando a MAGIA;

- Gestos de adoração (ritos, festas, celebrações) dando origem a religião, que reconhece a transcendência, o absoluto e é uma expressão comunitária.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. TEXTO SAGRADORespeito a diversidade religiosa. Declaração universal dos direitos humanos e Constituição Brasileira. Respeito à liberdade religiosa. Direito de professar a fé de opinião e expressão.2. UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSOOs significados simbólicos dos gestos, sons e formas.3. RITOSTradições, manifestações religiosas, dança, via sacra, festejo indígena.4. LUGARES SAGRADOSLugares sagrados. Rios. Lagos. Montanhas. Grutas. Cachoeiras. Lugares construídos. Templos. Cidades sagradas.5. FESTAS RELIGIOSASPeregrinações. Festas familiares. Festas nos templos. Datas comemorativas.6. TEXTOS ORAIS E ESCRITOSCantos. Narrativas. Poemas. Orações.7. ORGANIZAÇÕES RELIGIOSASFundadores. Líderes religiosos. Estruturas hierárquicas.1. VALORIZAÇÃO DA VIDAEspiritualidade e a busca do alto conhecimento.2. TRADIÇÕES RELIGIOSASNo Brasil e em nossa comunidade.

CONTEÚDOS

5ª SÉRIE

• Ensino Religioso na Escola Pública.

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira, respeito a liberdade religiosa ;

- Direito professar fé e liberdade de opinião e expressão ;

- Direito à liberdade de reunião e associação pacíficas ;

- Direitos Humanos e sua vinculação com o sagrado ;

- Cultura Afro-brasileira e Africana.• Lugares Sagrados.

- Lugares na natureza : rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc...

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- Lugares construídos : templos, cidades sagradas etc...

- O saber social pelo camponês na prática produtiva.• Textos sagrados orais e escritos.

- Contos ;

- Narrativas ;

- Poemas ;

- Orações.• Organizações religiosas

- Os fundadores e ;ou líderes religiosos ;

- As estruturas hierárquicas.

6ª SÉRIE• Universo simbólico religioso

- Ritos ;

- Mitos ;

- Cotidiano.• Ritos

- Ritos de passagem ;

- Mortuários ;

- Propiciatórios, entre outros ;

- Cultura Afro-brasileira e Africana.• Festas Religiosas

- Perigrinações ;

- Festas familiares ;

- Festas nos templos ;

- Datas comemorativas ;

- O saber social pelo camponês e sua prática produtiva.• Vida e Morte

- O sentido da vida nas tradições e manifestações religiosas ;

- A reencarnação ;

- A ressureição – ação de voltar à vida ;

- Além da morte : ancestralidade, vida dos antipassados, espíritos dos antepassados que se tornam presentes, e outras.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A necessidade do transcendente é peculiar ao ser humano. Uma educação que vise à formação integral do educando, não pode deixar de contemplar o desenvolvimento da sua dimensão religiosa.Por isso é preciso Ter bem claro o que é Ensino Religioso, qual sua finalidade, os princípios que a norteiam, qual sua linguagem e conteúdo. A Educação Religiosa como parte integrante da vida escolar é:- Um processo de reflexão com O Sagrado, O Transcendente;- Um processo educativo da dimensão religiosa da pessoa humana, que considera

a pluralidade cultural e religiosa do povo;- A busca da dimensão mais profunda do currículo escolar e das relações que se

criam na escola, visando descobrir o sentimento ultimo das coisas e proporcionando um visão de todo o processo educativo, abrindo o para uma dimensão de plenitude;

- Entendida como educação para o transcendente, busca de valores, formação de uma consciência crítica, o Ensino Religioso é um instrumento de transformação social. É também meio que favorece a harmonização da pessoa consigo, com os outros, com o mundo e com Deus, promovendo uma postura pedagógica que respeita alteridade. Enquanto faz isso, ela é ampla e perpassa todo o espaço escolar.

- Os recursos tecnológicos são utilizados como : vídeo, retroprojetor, internet, TV, DVD, radio CD ROOM.

AVALIAÇÃO

Segundo o artigo 1º do Capitulo 01 da Deliberação n.º. 33/87 do CEE do Estado do Paraná, a avaliação deve ser entendida como um aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados.

A especialidade do Ensino Religioso, que trabalha ao nível da experiência de vida, pessoa, subjetiva, solicita formas muito particulares de avaliação.

O que se espera do aluno desse ponto de vista ético-religioso, não se refere tanto qualidade de aprendizagem de determinado conhecimento racional e objetivo, mas a qualidade e capacidade de discernir e vivenciar atitudes e valores de forma subjetiva (individual) e objetiva (no social e comunitário).

Em Ensino Religioso não se assume caráter classificatório, instrumento de aprovação ou reprovação dos alunos, mas deve Ter uma função diagnosticada contemplando à auto-avaliação do educando, a avaliação do educando pelo educador.

Esta maneira de compreender a avaliação e executá-la, permite aos educandos crescimento pessoal e comunitário, para que o Ensino Religioso atinja as finalidades propostas no currículo.

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BIBLIOGRAFIA

BARROS, Douglas Ferreira. Deus, será que existe? Quem é ele?, Moderna, 1997.

HELLERN, Victor; NOTAKER, Henry. GAARDER, Justein. O livro das religiões. São Paulo, CIA das letras, 2000.

GHAI, O P. unidades na diversidade- coleção herança espiritual. Petrópolis – Vozes, 1990.

FÓRUM Nacional Permanente do Ensino Religioso. – Ensino Religioso. 2ª edição. São Paulo – Ave Maria, 1997.

Rever Juntos – Nadyane Janeide.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - Ensino Religioso.

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GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Os problemas espaciais que dizem respeito à Geografia são muitos e encontra-se em nossos lares, no trabalho, na escola, na igreja, no clube e em muitas outras instituições. A Geografia assim como as demais ciências humanas e sociais têm na escola o compromisso de contribuir para formar o bem inteiro, discurso do lido em muitos momentos, mas muito difícil de realizar na prática do espaço social denominado ESCOLA.

A Geografia como disciplina escolar, contribui para a formação do cidadão que participa dos movimentos promovidos pela sociedade, que conhece seu papel no interior das várias instituições das quais participa. O avanço do trabalho pedagógico faz-se na mediação que o mestre realiza entre o conhecimento da realidade do mundo e o desenvolvimento cognitivo, emocional e afetivo dos estudantes. A integração dos diferentes campos do conhecimento é importante para que o estudante conheça o seu papel no interior da sociedade e do mundo em que vive.

O jovem sabe que passamos por grandes mudanças no mundo contemporâneo que afetam as sociedades humanas. A Geografia e as diferentes linguagens buscam estudar com os jovens, nesse momento, o capitalismo que se consubstancia em um espaço geográfico já existente, reproduz que esse espaço em conformidade com a múltipla influência da política econômica, das necessidades básicas dos diferentes segmentos da população e das representações sociais que as pessoas nos desenvolvem diferentes contatos estabelecidos nas relações interpessoais e com as instituições (na família, na escola, na igreja) e hoje, sobretudo através dos meios de comunicação em massa. È preciso considerar que o espaço geográfico é a herança da história, das sociedades humanas, de sua economia e de sua cultura, portanto, qualquer espaço geográfico construído em alguma parte da superfície terrestre tem historicidade. Na escola o jovem precisa aprender a dialogar com o espaço geográfico para compreender como os diferentes elementos desse espaço se relacionam. Isso só pode ser feito com o conhecimento dos processos naturais e dos processos históricos que conduziram as sociedades ao exaurimento e à degradação da natureza e de seus recursos, tendo a compreensão das razões sociais, econômicas e políticas responsáveis por práticas de utilização dos solos, dos rios, dos mares, e do próprio ar.

O movimento hegemônico hoje no mundo denominado neoliberalismo responde por muitas das transformações que se verificam no espaço geográfico neste final de século. Discutir com os alunos essa dificuldade e mostrar o dinamismo do conhecimento geográfico e como no século XX tivemos diferentes mapas do mundo que reproduziram os vários momentos históricos da dominação e exploração de blocos de países sobre os outros pode auxiliar a compreender melhor a construção do espaço geográfico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1.TERRA: As relações com a natureza, À construção do espaço geográfico. Desvendando as paisagens. A alteração do espaço geográfico. Como o espaço foi se modificando. Paisagens naturais e paisagens humanizadas. As relações no espaço geográfico.

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2.CARTOGRAFIA: Comunicação por mapas. Orientando-se no espaço geográfico. Utilizando a bússola para a localização. A rosa-dos-ventos como meio de apontar as direções. História da cartografia. Principais ramos da cartografia. A cartografia temática. Mapeamento por computadores. Sistema de Posicionamento Global (GPS).

3.ESPAÇO GEOGRÁFICO: Relação homem natureza. Ambiente Natural e Ambiente Produzido. O ambiente da cidade. O planejamento urbano. As formas da Terra. O ambiente do campo. A agricultura industrializada. Relações entre o meio urbano e o rural. Os problemas na cidade. O serviço público e a cidadania. Trânsito, poluição, caos. Indústria e organização do espaço. O espaço geográfico e as suas transformações. A geografia urbana. A formação das cidades.

4.GEOGRAFIA DA PRODUÇÃO: A produção industrial. Matéria-prima nas indústrias. Recursos naturais renováveis. Por que reciclar? De onde vem às matérias-primas. As empresas transnacionais e a globalização. Tipos de indústrias. A produção agrícola. As cadeias agro-industriais. O que se produz na agricultura e na pecuária. A agricultura e a natureza. A circulação da produção mundial. O tráfego aéreo, o rodoviário e o ferroviário. O comércio internacional. Sistemas de produção industrial. Agroindústria.

5.ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL: As fronteiras do mundo. A origem das fronteiras. Fronteiras em movimento. Tipos de fronteiras. As migrações internacionais. Em busca de trabalho. A cidadania e a vida em sociedade. Consumo e cidadania. Espaços, privados e espaços públicos.

6.PATRIMÔNIO AMBIENTAL: Os domínios morfoclimáticos. As faixas de transição. Reconstruindo a história do lugar onde vivemos. Os tempos que se materializam na paisagem. O planeta terra em movimento. A estrutura da terra e as rochas. A movimentação das placas tectônicas. As era geológicas. A proteção do patrimônio ambiental brasileiro. O sistema Nacional de unidades de conservação. As regiões brasileiras. Os complexos regionais.

7.GEOGRAFIA TECNOLÓGICA: Ciência e Tecnologia no Brasil. A produção de ciência e tecnologia. Das universidades e dos institutos de pesquisa. Desenvolvimento em C e T no Brasil. Dependência Tecnológica.

8.GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO: A diversidade cultural. A imigração para o Brasil. A dinâmica da população. As pirâmides etárias. Os fluxos migratórios. Os brasileiros e o mundo do trabalho. Diferenças regionais. As diferenças segundo a cor e o sexo. O trabalho infantil no Brasil. Os povos indígenas. O papel do Estado. As terras indígenas no Brasil. As heranças culturais dos povos indígenas. As terras de negros. Sociedade e produção do espaço. Evolução histórica da população. Caracterização da população: etnia, cultura, língua, classes sociais, e estratificação social. Distribuição da população no Brasil e no mundo. Dinâmica populacional e desenvolvimento. Movimentos sociais. Fecundidade, mortalidade e migrações.

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9.GEOGRAFIA DOS DOMÍNIOS NATURAIS: Continentes e oceanos. A força dos terremotos. A dinâmica da natureza. A interferência humana. A Terra e o sistema solar. A hidrografia. A água como elo do sistema terrestre. A importância dos rios. Água potável: um recurso finito. A atmosfera terrestre. O sol e a radiação solar. Massas de ar e frentes. A previsão do tempo. Elementos do clima. Fatores climáticos. A evolução do clima. Critérios para as classificações climáticas. O clima no Brasil e no mundo. Climatologia urbana. O clima e o homem. O solo e o aqüífero. A distribuição da vegetação. A importância da vegetação nas grandes cidades. A inversão terminal.

10.A GEOGRAFIA DA GLOBALIZAÇÃO: Dinâmica da população: no tempo e no espaço. Os investimentos demográficos. O Brasil e a globalização. O que é globalizar. A divisão política do território brasileiro. A organização do território e região. Desigualdade dos países. Os blocos econômicos internacionais. A União Européia. O Acordo de Livre Comércio da América do Norte. O Mercosul. A Acham e a Spec. Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações. Acordos e blocos econômicos.

11.GEOGRAFIA DO BRASIL: O espaço brasileiro. Aspectos Físicos: hidrografia, recursos energéticos. O Continente Brasileiro. As fontes poluidoras. Climatologia. A estrutura e a formação da população brasileira: diversificação etno-cultural. Brasil e a economia global, o espaço industrial, a agricultura, a energia, o transporte, os recursos naturais e as comunicações. Formação dos estados nacionais.

12.REGIONALIZANDO O GLOBO: A geografia da Europa. A paisagem natural. A Europa comunitária. A União Soviética, os Estados Independentes. A Rússia. O Japão e os Tigres Asiáticos. A China, um país, dois sistemas. O continente Africano. A diversidade natural. Os povos da África. Economia e Sociedade. A geografia da América. Os Estados Unidos e a América do Norte. A diversidade natural. O poder industrial e agrícola dos Estados Unidos. O Canadá. O México. A América Central e o Caribe. A América do Sul: desenvolvimento econômico e qualidade de vida. Estado, Nação e Território. Movimentos Sociais. Órgãos Internacionais.

13.GEOGRAFIA DO PODER: A geografia da guerra fria. O nascimento das superpotências. As alianças militares da guerra fria. Conceitos Mundiais. Políticas. A ONU. A estrutura da ONU. As conferências temáticas. A ONU, após 50 anos. O sistema político Internacional. Os conflitos norte e sul.

14.GEOGRAFIA DOS RECURSOS NATURAIS: A questão ambiental e a cidadania. Os problemas ambientais. O movimento ambientalista. Os tratados internacionais. Sobre o ambiente. A participação da ONU. A conferência do Rio (Rio 92 ou Eco 92). Legislação federal, estadual e municipal. Licenciamento ambiental e concessão para serviços públicos. Normas, qualidade e certificação ambiental. Meio ambiente e desenvolvimento.

15.A GEOGRAFIA DO CONSUMO: O mundo mágico das mercadorias. Um mundo de consumidores. A sociedade do desperdício.

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16.A GEOGRAFIA DO TURISMO: Turismo e organização do espaço. Atividades turísticas. Recursos Materiais e culturais como atrativo turístico. Turismo: um fenômeno urbano. O espaço turístico mundial. Impacto Socioambiental. Sociedade, cultura, espaço.

17.A GEOGRAFIA DO CRIME: Terrorismo. Narcotráfico. A globalização do crime. A lavagem de dinheiro. As máfias. O Brasil na rota das mafias. Biopirataria.

18.GEOGRAFIA CULTURAL: Geografia da literatura, arquitetura, artes plásticas na representação do espaço na música, no teatro. Culturas e sociedades locais. Geografia Social e Cultural.

19.DIVERSIDADE CULTURAL E CONFLITOS REGIONAIS: O mundo Islâmico. A divisão do Islã. A difusão do Islamismo. O islã, hoje. A economia dos países islâmicos. Israel e a questão palestina. A formação do estado de Israel. A Índia e o Paquistão. A longa história da civilização indiana. A luta pela independência. A Índia no cenário mundial. A implosão da Iugoslávia. A origem da Iugoslávia. A degradação da Iugoslávia. Economia e política. Um foco de conflitos. Geografia Política. Os conflitos geopolíticos. Formas de estado e de governo.

20.DIVERSIADE CULTURAL: Educação do campo: O que é campo? Atividades do campo. Importância do campo. Tecnologia, saúde e educação do campo, atividades econômicas do campo. Valores. Cultura - Afro. Diferentes grupos sociais, cultura, música, modos de viver. Influência para o restante do mundo.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

5ª SÉRIE:1. Os desafios da geografia

- A geografia dos povos antigos- A geografia dos nossos dias

2. A linguagem dos mapas e a geografia- Os mapas e os registros dos acontecimentos- Da escala dos mapas à escala geográfica- A cartografia temática- Mapeamento por computadores

3. Terra: o planeta azul- O calor, o sol e o calor da Terra.- O planeta vivo

4. Ambiente natural e ambiente produzido- O ambiente natural- O ambiente produzido

5. O ambiente da cidade- Viver na cidade- O planejamento urbano

6. Os ambientes do campo

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- Fruto da terra ou do trabalho humano?- Ambientes do campo como sistemas agrícolas- A agricultura industrializada

7. A produção industrial- As empresas transnacionais e a globalização- Dos teares mecânicos ao just-in-time- Tipos de indústrias

8. A produção agrícola- As cadeias agro-industriais- Terra agrícola e pecuária mundial

9. A circulação da produção mundial- O tráfego aéreo, o rodoviário e o ferroviário.- O comércio internacional

10. As fronteiras do mundo- A origem das fronteiras- Fronteiras em movimento- Tipos de fronteiras

11. As migrações internacionais- Em busca de asilo- Em busca de trabalho- O sonho americano- Fortaleza européia

12. A cidadania e a vida em sociedade- Gestão cidade e cidadania- Consumo e cidadania- Espaços privados e espaços públicos- A geografia das manifestações

6ª SÉRIE:1. Desenhando o mapa do Brasil

- Desenhando o mapa da América Portuguesa- Uma tarefa que não terminou

2. Patrimônio ambiental do território brasileiro- Os domínios morfoclimáticos- Delimitações dos domínios- O cerrado, a caatinga e as pradarias.- As faixas de transição- A proteção do patrimônio ambiental brasileiro- O sistema nacional de unidades de conservação

3. As regiões brasileiras- Os complexos regionais- Região e mudança

4. Indústria e produção de energia- O espaço industrial brasileiro- Os novos investimentos industriais

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- Energia no Brasil5. A urbanização do Brasil

- O surgimento das cidades no Brasil- As metrópoles e as cidades médias- A rede urbana brasileira- Vivendo nas cidades brasileiras

6. Trabalhar ou viver no campo- A industrialização do campo- A outra face da moeda- Os donos da terra e os sem terra

7. Ciência e tecnologia no Brasil- A produção de ciência e tecnologia- Para além dos muros das universidades e dos institutos de pesquisa- Perspectiva do desenvolvimento em C e T no Brasil

8. A circulação e os transportes- Pelos caminhos das estradas brasileiras- A ferrovia da preservação da memória à privatização- Velhos rios, novas hidrovias.- Transporte aéreo em expansão

9. A diversidade cultural e a imigração- O povoamento da América portuguesa- A imigração para o Brasil

10. A dinâmica da população- Uma nova dinâmica populacional- As pirâmides etária- Os fluxos migratórios

11. Os brasileiros e o mundo do trabalho- As diferenças regionais- A organização sindical- As diferenças segundo a cor e o sexo- O trabalho infantil no Brasil

12. Como vivem os indígenas no Brasil- Os povos indígenas- A atuação do estado- As terras indígenas no Brasil- A herança cultural dos povos indígenas- As terras de negro

13. O Brasil no mercado mundial- O novo perfil da economia brasileira- Os produtos e parceiros comerciais do Brasil- Os portos e as exportações brasileiras

14. O Brasil e o Mercosul- O surgimento do Mercosul- A geografia do Mercosul

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7ª SÉRIE:1. Continentes e Oceanos: um estranho quebra-cabeça

- A força dos terremotos- Juntando as peças dos quebra-cabeças

2. Terra: planeta água- A água como elo do sistema terrestre- A importância dos rios- Água potável: um recurso finito

3. As paisagens naturais- A distribuição dos ecossistemas- Impacto ambiental

4. A população do mundo- Dinâmica da população: no tempo e no espaço- Os investimentos demográficos- O Índice de Desenvolvimento Humano

5. A economia mundial- O poder industrial e o financeiro- O outro lado da moeda- O desemprego estrutural

6. Os blocos econômicos internacionais- A União Européia- O Acordo de Livre Comércio da América do Norte- O Mercosul- A Asean e a Apec

7. A geografia da Europa- A paisagem natural- A Europa comunitária

8. O Japão e os Tigres Asiáticos- O Japão- Os Tigres Asiáticos

9. O gigante chinês- Um passeio pela China- Um país, dois sistemas.

10. O continente africano- A diversidade natural- Os muitos povos da África- Europa e África: a dominação em dois tempos- Economia e sociedade

11. Os Estados Unidos e a América do Norte- A diversidade natural- Estados Unidos: um poderio industrial e agrícola- O Canadá- O México

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12. A América Central e o Caribe- O istmo centro-americano- A América Central insular

13. A América do Sul- As marcas da colonização- Uma visão de conjunto: desenvolvimento econômico e qualidade de vida

8ª SÉRIE:1. A geografia da Guerra Fria

- O nascimento das super-potências- As alianças militares- Cenários regionais- Rumo a uma nova ordem mundial

2. A organização das Nações Unidas- O surgimento da idéia- A estrutura da ONU- As conferências temáticas- A ONU, após os 50 anos.

3. Desenhando o mapa do sistema político internacional- A descolonização e o conflito norte-sul- A corrida armamentista- A era das incertezas

4. A questão ambiental e a cidadania- Os problemas ambientais- O movimento ambientalista

5. Os tratados internacionais sobre o ambiente- Os primeiros tratados- A participação da ONU- A conferência do Rio (Rio 92 ou Eco 92)

6. A conquista dos mares- O piso oceânico- O uso do mar

7. A geografia do consumo- Um mundo de consumidores- A sociedade do desperdício- Shopping center, templo do consumo.

8. A geografia do turismo- Turismo: um fenômeno urbano- O espaço turístico mundial- Impacto socioambiental

9. A geografia das cidades mundiais- As cidades mundiais- As megacidades

10. A geografia do crime

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- A globalização do crime- O narcotráfico- A lavagem de dinheiro- As máfias russas- O Brasil na rota das máfias

11. O mundo Islâmico- A divisão do Islã- A difusão do Islamismo- O Islã, hoje.- A economia dos países islâmicos

12. Israel e a questão Palestina- A diáspora Judaica- A formação do estado de Israel- Os palestinos também querem uma pátria

13. A Índia e o Paquistão- A longa história da civilização indiana- A luta pela independência- A Índia partida- A Índia no cenário mundial

14. A implosão da Iugoslávia- A origem da Iugoslávia- Os anos de Tito: a segunda Iugoslávia- A degradação da Iugoslávia- Economia e política dos novos países- Um foco de conflitos

METODOLOGIA

Respeitando a especificidade do pensamento infantil, a partir da interação da teoria sócio-histórica com a psicologia do desenvolvimento, os conteúdos trabalhados devem se relacionar com aquilo que a criança já sabe, podendo, desta forma, ser melhor assimilados por ela. Quanto mais os conteúdos puderem ser efetivamente utilizados pelas crianças, jovens e adultos, mais serão interessantes e significativos. O papel do livro não é o do simples transmissor de conhecimento, mas o de facilitador, para que este conhecimento seja reconstruído e reinventando por alunos e professores, visando à autonomia intelectual e moral.

O que se pretende é que o aluno desenvolva uma constante olhar indagador ante a realidade, não a aceitando como pronta e buscando sempre explicações e informações que o auxiliem na construção de novos conhecimentos.

Tal qual a pesquisa acadêmica, a construção do conhecimento pelo aluno deve estar pautada em alguns procedimentos, como a observação, a descrição, a analogia, a interpretação, a síntese. Estes procedimentos, que não são únicos nem fixos, deverão servir como facilitadores para a leitura de mundo, seja através da observação de uma paisagem, da interpretação de um texto documental ou da decodificação de uma imagem. Lembrando sempre que não é apenas o conteúdo a

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ser estudado, mas, principalmente, a abordagem empregada que dará o diferencial entre uma série e outra.

Por fim, os conceitos a serem apresentados não devem ser tomados como automotivos verbais que podem, em determinado momento, dispensar de pensar. Devem ser vistos, sim, como categorias, ou melhor, como instrumentos retirados da experiência acumulada pelas ciências humanas, servindo como ponto de partida para a reflexão e interação entre professores e alunos. Assim, cultura, grupos sociais, espaço e tempo interagirão e serão sucintamente apresentados a seguir.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

De acordo com a concepção de geografia proposta para o trabalho docente, a atenção do professor em suas avaliações deve estar voltada para a análise de produção de conhecimento por parte do aluno, levando-se em consideração os procedimentos, atitudes e conceitos básicos (tempo, espaço, grupos sociais e cultura) que norteiam esta disciplina. Assim, pode-se compreender, de uma forma mais abrangente, o desenvolvimento de cada aluno na apropriação dos conteúdos, tendo-se sempre em mente objetivos específicos e progressivos para cada série.

Avaliações que centrem na memorização e na reprodução de um conhecimento pronto devem ser evitadas. Em detrimento das exigências de respostas iguais, deve-se valorizar a originalidade da produção dos alunos e sua compreensão própria sobre temas abordados.

O ideal é que a forma de avaliação seja mais diversificada possível, envolvendo métodos que avaliem a participação cotidiana e a introdução dos conceitos e conteúdos pelos alunos. Assim, deve-se procurar avaliar buscando compreender o progresso cognitivo dos alunos e a sua produção em um processo contínuo, que não apenas avalia individualmente o aluno, mas também o coletivo. Sendo a avaliação um processo para determinar o desenvolvimento dos alunos, ela deve demonstrar em que momentos e sob que circunstâncias eles se adaptaram melhor e onde têm mais dificuldades, servindo, assim, como um diagnóstico auxiliar no planejamento das aulas.

Compreendendo a avaliação dessa maneira convém mencionar as formas avaliativas nas ações docentes que serão através de: observação do professor – exercícios realizados – produção de relatórios – correção dos mapas e dos gráficos – interpretação dos dados obtidos com as reportagens – Exposições das conclusões das pesquisas – provas individuais sem pesquisas – Provas bimestrais – Apresentações de trabalhos científicos, entendendo que todos os meios avaliativos serão sempre somativos ou cumulativos onde a recuperação paralela de conteúdos dar-se-à com correções e recapitulações de conteúdos uma vez que o aluno não assimilou uma grande quantidade e com qualidade.

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BIBLIOGRAFIA

ARAÚJO, Regina Guimarães; WAGNER, Raul Ribeiro. Construindo a Geografia. 1ª

Ed. São Paulo: Moderna (Volume I, II, III e IV), 1999.

CORREA, Ângela; GUIMARÃES, Raul Borges. Geografia Pesquisa e Ação. Ed.

Moderna.

Lúcia Marina e Tércio. Geografia Série nova Ensino Médio. Volume Único, Editora

Ática.

MOREIRA, Sene. Geografia Ensino Médio: Geografia Geral e do Brasil. Editora

Scipione.

SEED. Diretrizes Curriculares de Geografia para o Ensino Fundamental.

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESATADO DO PARANÁ. Superintendência de

ensino. Departamento de Ensino Médio. Orientações Curriculares de

Geografia.

DCES. Secretaria da Educação. Educação do campo.

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HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Felizmente o mundo gira. E com o correr do tempo aprendemos que a nossa história é rica, agitada e viva. Por isso a história é a área do conhecimento que tem como objetivo entender os processos e sujeitos históricos e suas relações nos diferentes tempos e espaços, que nos permitirá ir longe nessas abordagens e lançar um novo olhar sobre as múltiplas possibilidades da sociedade e dos processos de compreensão humana.

Entende-se que o ensino de História deve desenvolver cidadãos capazes de analisar os processos históricos em que estão inseridos. Portanto, é necessário pensarmos a história enquanto conhecimento ampliado, tanto pelos historiadores, com seus estudos teóricos (fontes documentais), como pela aproximação das demais áreas de ensino (interdisciplinariedade).

A História é uma ciência que tem na temporalidade das sociedades humanas o seu objetivo de estudo, e que considera que o homem a constrói em meio a contradições, conflitos, antagonismos e lutas.

Por isso, pretende-se que o ensino de História parta de uma relação crítica com o presente e com a realidade do aluno e que o questionamento do passado se dá, não para julgá-lo, mas para compreender a sua relação com o presente.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Dimensões política, econômico-social e cultural.Das origens do homem ao século XVI - diferentes trajetórias, diferentes culturas. - A linha do tempo, os séculos, a evolução da terra ao longo do tempo, as eras

geológicas, os grupos humanos. Teorias do surgimento do homem; mitos e lendas da origem do homem.

- Os primeiros habitantes das Américas: Olmecas, mochicas, tiwanacus, maias, Incas e astecas.

- Discutir o processo de colonização dos Campos Gerais e a formação do município de Ventania.

- As primeiras técnicas de produção de alimentos: as monoculturas desenvolvidas no Brasil e especificamente no município de Ventania.

- As primeiras civilizações da África: Mesopotâmia: “Terra entre rios”: Economia e sociedade, política e cultura.

- Egito é um presente do Nilo: sociedade e administração egípcia, a religiosidade, a mumificação e sua relação com a medicina.

- Os persas- Os fenícios e o início do comércio marítimo- Os hebreus e monoteísmo- Grécia e a democracia: discutir as democracias representativas ocidentais e

eleições 2006.

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- Sociedade e escravidão: identificar as relações de escravidão em diferentes tempos e espaços; inserir as questões relativas ao trabalho assalariado e as suas formas de organização.

- A formação de Roma e a lenda de Rômulo e Remo, o legado cultural romano.- A civilização islâmica, o cristianismo e judaísmo.- As conquistas espanholas na América: diferentes modos de vida; europeu-

cristão, ameríndio e africano; diferentes relações de trabalho na América e na África no séc. XVI.

- O choque cultural entre os portugueses e os índios: as formações sociais regionais inseridas na sociedade local.

- As capitanias hereditárias, o ciclo do pau brasil, o trabalho indígena.- A mineração – aspectos econômicos e sociais. O uso de tecnologias : o engenho

de açúcar, a bateia, construção civil.Das contestações a ordem colonial ao processo de independência do Brasil - século XVII ao XIX.

- Expansão e consolidação do território: missões, bandeiras e invasões estrangeiras.

- Colonização do território paranaense: economia, organização social, manifestações culturais, organização política-administrativa.

- Movimentos de contestação: Quilombos no Brasil e Paraná; irmandades; revoltas nativistas e nacionalistas.

- A vinda da família real portuguesa ao Brasil e a urbanização da capital, A formação do Imprensa, do Banco do Brasil

- Reforma Religiosa e Contra-reforma.- O absolutismo- A independência das Treze colônias Inglesas EUA.1- A Revolução Industrial: o trabalho no sistema de fábrica na Inglaterra e no Brasil.- A revolução Francesa e a comuna de Paris- Governo de Napoleão Bonaparte e a invasão à Península Ibérica.- A independência da América Latina: Haiti e Colônias Espanholas- O processo de Independência do Brasil: governo de D. Pedro I, Constituição de

1824, unidade territorial, Confederação do Equador, Província Cisplatina e Revoltas Regências.

Pensando a nacionalidade: do século XIX ao XX - A construção do ideário de nação no Brasil.- Governo de D. Pedro II, Movimento abolicionista e o processo de abolição;

branqueamento e miscigenação. Carnaval na América Latina: entrudo, murga e candomblé.

- Revolução industrial Inglesa - relações de trabalho e movimentos sindicais no Brasil e no mundo.

- Emancipação política no Paraná - economia, organização social, manifestações culturais. Migrações internas e externas.

- A guerra do Paraguai, Imperialismo e colonização da África e da Ásia.- Os primeiros anos da República: idéias positivistas.- Oligarquia, coronelismo e clientelismo; movimentos de contestação e

messiânico.- Revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro. Movimento operário:

anarquismo e comunismo.- Paraná: Guerra do contestado, greve de 1917, paranismo.

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- Os imperialismos e a Primeira Guerra Mundial: os desdobramentos da sociedade ocidental após esse conflito.

- A revolução russa: o surgimento e o fim da guerra fria; a queda do muro de Berlim; as tentativas revolucionárias na América Latina.

Repensando a nacionalidade brasileira: do século XX ao XXI - elementos constitutivos da contemporaneidade- A semana de 1922, as manifestações populares e o sentimento nacionalista.- A crise de 29 nos EUA e o New Deal: a crise do café; a Revolução de 1930 e o

período Vargas as leis trabalhistas, o voto feminino, mídia, educação, integralismo, O Estado Novo: identificar a dominação e resistência na era Vargas.

- A segunda Guerra Mundial: discutir a autonomia dos povos; o nazismo e suas conseqüências; o extermínio de judeus e a participação do Brasil no conflito e as conseqüências para a indústria brasileira.

- Ascensão dos regimes totalitários, o populismo no Brasil e na América Latina - Cardenas, México; Perón, Argentina; Vargas, JK, Jango, no Brasil.

- Construção do Paraná Moderno e seus respectivos governos.- Frentes de colonização do Estado, movimentos culturais e sociais.- Os xetá.- O regime militar no Paraná e no Brasil: repressão e censura, uso ideológico dos

meios de comunicação. Uso ideológico do futebol na década de 70, o tricampeonato e a liga nacional.

- O cinema novo, teatro.- Itaipu, As Sete Quedas e a questão da terra.- Redemocratização: envolvimento e conquista da cidadania na construção de

projeto social democrático.- A revolução cubana, 11 de setembro no Chile e a deposição de Salvador Allende.- A copa da Argentina.- Movimentos de Contestação no Brasil: resistência armada, tropicalismo, Jovem

Guarda, novo sindicalismo, UNE. - Movimentos de contestação no mundo: maio e 68 - França, Movimento Negro,

hippie, homosexual, feminista, punk e ambiental.- Paraná no contexto atual.- Redemocratização: envolvimento e conquista da cidadania na construção de

projeto social democrático: Constituição de 1988, movimentos populares rurais e urbanos; MST, NNLM, CUT, Marcha Zumbi dos Palmares.

- ALCA, Mercosul, neoliberalismo, globalização e 11 de setembro nos EUA.

METODOLOGIA

- O trabalho com temas propicia interação com outros métodos e conteúdos de diferentes áreas do conhecimento, bem como: geografia, geologia, sociologia, antropologia, ética, enfim, a ciência da natureza e da sociedade, além de artes e língua portuguesa. Esse encaminhamento facilita a criação de projetos de trabalho de acordo com os interesses e as necessidades de cada comunidade escolar. Prioriza o trabalho com documentos, que possibilitam a recuperação das experiências de diversos sujeitos sociais que se expressam em várias linguagens.

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- O documento será sempre interrogado, problematizado, no sentido de superar suas informações explícitas e perceber as intenções de seus autores ou criadores, suas contradições internas.

- Compreende a introdução do tema, a discussão do conhecimento prévio dos alunos e o levantamento de hipóteses; ocorre quando se desenvolve trabalhos com documentos escritos, visuais, relativos a memória - entrevistas, fotografias, vídeos, pinturas - a fim de verificar as habilidades de observação, interpretação, análise e estabelecimento de relações. Essas atividades propiciam também a aprendizagem de procedimentos como leituras, produção de textos, pesquisas e a realização de debates (com argumentação), além da própria linguagem (forma, estética, composição do todo), para estabelecer relação entre forma e conteúdo.

- Questões motivadoras e problematizadoras;- Trabalho com mapas.

AVALIAÇÃO

Na avaliação do trabalho escolar do aluno é importante que sejam levados em considerações seguintes aspectos:1. seu esforço pessoal para compreender a matéria e realizar as atividades;2. seu interesse pelos assuntos estudados;3. sua participação em sala de aula, nos debates, discussões, nos trabalhos e nas

pesquisas individuais ou em grupo;4. sua preocupação e disposição para discutir e oferecer sugestões com a finalidade

de melhorar as condições de vida do povo brasileiro;5. seu efetivo desempenho nas atividades programadas e etc.

BIBLIOGRAFIA

BETHELL, Leslie e ROXBOROUGH, Ian (org.). A América Latina: Entre a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1996.CARDOSO, Ciro Flamarion; VAINFAS, Ronaldo (orgs.). Dominios da história: ensaios de teoria e metodologia. 14ª tiragem. Rio de Janeiro: Elsevier, 1997.CARMO, Sonia Irene Silva do; COUTO, Eliane Frossard Bittencourt. História passada e presente. - 2. Ed. Ver. e atual. - São Paulo: Atual, 1994.REIS FILHO, Daniel Aarão; FERREIRA, Jorge e ZENHA, Celeste. O Século xx: do declínio das utopias às globalizações. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 2000, vol. 3.SEED, Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental. Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

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LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

É necessário acreditar na possibilidade de ir além do amanhã, sem ser ingenuamente idealista. È necessário perseguir as utopias, como relação dialética entre denunciar o presente e anunciar o futuro. È necessário antecipar o amanhã pelo sonho de hoje. O sonho é um sonho possível ou não? Se for menos possível, trata para nós, de sabermos como torná-lo mais possível. (FREIRE, Paulo).

O Ensino da língua portuguesa deve ter uma visão contemporânea, precisa estar comprometido, tanto na oralidade quanto na escrita, com o processo da enunciação e do discurso, e sua prática deve estar relacionada a situações reais de comunicação. A sala de aula deve ser lugar de interação, de encontro entre sujeitos, às atividades de leitura e produção devem ser significativas, enfatizando o aluno a usar a língua.

Os professores devem estar dispostos a romper com a rotina e hábitos, repensar conceitos e valores educacionais, a ressignificar caminhos já abertos. Cabe a eles reconhecê-los, reinterpretá-los e recriá-los dando significado à sua prática, encontrando razões para fazer isso, comprometendo-se com o que fazem.

“O novo não nasce do nada, pois o ensino é um eterno processo de refazer o feito, de transformar o dado, de mudar a partir do existente, de entender e aprender o que até então não havia sido apreendido”.

Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.

Posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes, situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tornar decisões coletivas.

Conhecer características fundamentais do Brasil nas dimensões sociais, materiais e culturais como meio para construir progressivamente a noção de identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país.

Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sócio cultural brasileiro, bem como aspectos sócio culturais de outros povos e nações posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social, de crenças de sexo, de etnia ou outras características individuais ou sociais.

Perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente, identificando seus elementos e as interações entre eles, contribuindo ativamente para a melhoria do meio ambiente.

Desenvolver o conhecimento ajustado de si mesmo e o sentimento de confiança em suas capacidades afetiva, física, cognitiva, ética, estética, de inter-relação pessoal e de inserção social, para agir com perseverança na busca de conhecimento e no exercício da cidadania.

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Conhecer o próprio corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação à sua saúde e a saúde coletiva.

Utilizar as diferentes linguagens - verbal, musical, plástica e corporal – como meio para produzir, expressar e comunicar suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de comunicação.

Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.

Questionar a realidade formulando-se problemas e tratando de resolvê-los utilizando para isso o pensamento lógico, a criatividade, a intuição, a capacidade de análise crítica selecionando procedimentos e verificando sua adequação.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. ESTUDO DO TEXTO

Compreensão. Vocabulário. Interpretação. Leitura. Reestruturações de textos.

Poema. Poesia. Carta. Conto.

2. ORALIDADE

Debate em grupos. Respostas orais. Variação Lingüística.

3. REDAÇÃO

Narrativa. Descritiva. Dissertativa.

4. CLASSES GRAMATICAIS

Substantivo. Adjetivo. Artigo. Numeral. Pronome. Verbo. Advérbio. Preposição.

Conjunção e Interjeição.

5. FONOLOGIA

Fonema. Letra. Número de Letras e Número de Fonemas. Dígrafos. Encontro

Consonantal. Encontro Vocálico. Sílabas Tônicas.

6. VARIAÇÕES LINGÜÍSTICAS

Variações Sócio-Culturais. Variações Geográficas. Variações Históricas.

7. ORTOGRAFIA

Introdução. Orientações Ortográficas. Alguns Empregos de S e Z. Alguns empregos

de J e G. Alguns empregos de X. Mal e mau. Palavras homônimas e Parônimas. Por

que. Porque. Por quê e porquê.

8. ACENTUAÇÃO GRÁFICA

Palavras Monossílabas. Palavras Oxítonas. Paroxítonas e Proparoxítonas. Acentuação

de ditongos, tritongos e hiatos.

9. ESTRUTURA DAS PALAVRAS

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Sílabas. Fonemas. Morfemas. Tipos de morfemas. Vagáis temáticas.

10.FORMAÇÃO DE PALAVRAS

Introdução. Processo de Formação de Palavras. Derivação e Composição.

11. VERBO

Conceito. Conjugações Verbais. Flexão do Verbo. Números e pessoas Verbais. Modos

Verbais. Tempos Verbais. Formas Nominais. Vozes Verbais. Verbo Regular e Verbo

Irregular. Formação dos tempos Verbais. Presente do Indicativo e seus Derivados.

Pretérito Perfeito e seus Derivados. Infinito Pessoal e seus Derivados. Conjugações

de alguns Verbos.

12. INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA SINTAXE

Análise Sintática. Sujeito e Predicado. Classificação do Sujeito. Oração sem Sujeito.

13. TERMOS RELACIONADOS AO VERBO

Objeto Direto e Objeto Indireto. Agente da Passiva. Adjunto Adverbial.

14. TERMOS RELACIONADOS A NOMES

Introdução. Adjunto Adnominal. Predicativo do Sujeito. Predicativo do Objeto.

Complemento Nominal. Aposto e Vocativo.

15. ESTUDO DO PERÍODO COMPOSTO

Período Composto por Subordinação. Tipos de Período Composto. Conceito de

Subordinação. Orações Subordinadas Substantivas.

16. PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO

Orações Subordinadas Adjetivas. Orações Subordinadas Adverbiais.

17. PERÍODO COMPOSTO

Período Composto por Subordinação e Coordenação. Orações Coordenadas.

18. CONCORDÂNCIA

Concordância Nominal. Conceito. Principais Regras de Concordância Nominal.

19. CRASE

Conceito. Condições para ocorrência de crase. Emprego do Sinal de Crase.

20.LINGUAGEM

Adequação, Clareza. Concisão. Coesão. Expressividade.

21.DIVERSIDADE CULTURAL

Educação do Campo

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Textos. Debates.

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana

Desenvolvimento da produção literária africana. Alguns textos africanos. Debates com ênfase nas diferenças raciais. Videografia.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As atividades metodológicas a serem trabalhadas devem produzir conhecimento de natureza científica.

A comunicação deve ser o primeiro passo para se conseguir definir a metodologia adequada, após amplo diagnóstico da realidade escolar. O professor deve propor atividades variadas, sejam elas coletivas ou individuais, sempre em conjunto com os educandos.

Estes devem ser participantes do processo educativo. Devemos valorizar a diversidade de cultura do nosso aluno, mas sempre possibilitando-se a próprio superação.

Devemos levar em consideração as diferenças individuais, procurando sempre , fazer um encaminhamento interdisciplinar. A metodologia deve permitir uma programação variada para as diversas séries do Ensino Fundamental.

Atividades planejadas que possibilitem ao aluno não só a leitura e a expressão oral ou escrita, mas, também, refletir sobre o uso que faz da linguagem nos diferentes contextos e situações.

Preparar textos que possibilite o contato real do estudante com a multiplicidade do mesmo, que são produzidos e circulam socialmente, tendo como ponto de partida a experiência.

Alem dos textos escritos e falados a integração da linguagem verbal com as outras linguagens como práticas sociais discursivas e suas especificidades, e sues diferentes suportes tecnológicos, diferentes modos de composição e de geração ou significados.

Aprimorar pelo contato com os textos literários a capacidade de pensamento critico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através das atividades a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

Desenvolver atividades com a oralidade, que permita ao aluno não só conhecer e usar também a outra variedade lingüistica, a padrão como também entender a necessidade desse uso em determinados contextos sociais.

Planejar uma ação pedagógica que permita ao aluno entrar em contato com a leitura de textos mais difíceis e com significados maiores.

É preciso que os alunos se envolvam com os textos que produzem, tendo contato com a produção escrita de diferentes tipos de textos, a partir das experiências sociais que todos vivem.

Desenvolver atividades que incidem sobre aspectos discursivas, estruturais e gramaticais através da própria produção de textos e leitura de textos.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser diagnostica contínua, permanente e cumulativa.Pelo fato de tal processo ser uma relação da qual o professor e aluno

participem, ambos precisam ser avaliados e ser auto-avaliarem, uma vez que a construção do saber é mediada pelo conjunto de todas as atividades desenvolvidas em sala de aula, ou fora dela, individualmente ou em grupo.

A auto-avaliação permite ao aluno detectar seu próprio processo e deficiências, e ao professor, redimensionar sua ação educativa.

A avaliação pelos grupos suscita o debate, a maior responsabilidade, e engajamento de seus participantes na solução mais efetiva dos problemas existentes em sala aula, pela maior socialização do processo ensino-aprendizagem. As leituras, as pesquisas, as tarefas, os trabalhos em grupo, as apresentações e demais atividades são todas formas diferentes e necessárias para avaliar e ser avaliado, uma vez que possibilitam a análise e descrição ao processo que aluno e professor usam para orientar e realizar suas tarefas.

Os testes, tradicionais mecanismos de aprovação e reprovação, assumem um novo direcionamento, transformando-se em exercícios de produção de linguagem. Esta produção supõe a elaboração do conhecimento, a partir das funções realmente trabalhadas em sala de aula. Os testes tornam-se , assim, mais uma tarefa a ser analisada e interpretada pelo professor, a fim de levantar hipótese sobre as causas que induziram o aluno ao erro, criar estratégias para que ele as supere.

A oralidade será avaliada considerando-se a participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra ao expor suas idéias, a fluência da sua fala, o seu desembaraço, a argumentação que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e , de modo especial, a sua capacidade de adequar a discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

Leitura: preparar questões abertas, discussões, debates e outras atividades que permita avaliar as estratégias que eles empregaram no decorrer da leitura, a compreensão do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, valorizando a reflexão que o aluno faz a partir do texto.

Escrita: avaliar a produção textual através da qualidade e adequação dando importância a clareza na proposta de produção.

Os elementos lingüisticos utilizados nas produções dos alunos precisam ser avaliados em uma pratica reflexiva e contextualizada, que possibilita a eles a compreensão desses elementos no interior do texto.

Deve-se avaliar o desenvolvimento do aluno ao longo do processo ensino-aprendizagem, por intermédio dos mais variados instrumentos.

È imprescindível que a avaliação seja contínua e dê prioridade à qualidade e ao processo de aprendizagem, ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo.

BIBLIOGRAFIA

SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Fundamental da Rede de Educação

Básica do Estado do Paraná. Língua Portuguesa

Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná

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ANDREU, Sebastião. Aprendendo a ler e escrever textos 5º/6ª / 7ª /8ª séries: Manual

do professor Kátia P. G. Sanches. - 1ª ed. - Curitiba: Nova Didática, 2004. -(Coleção

Alet)

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da Língua Portuguesa. 45 Ed.

Editora Nacional – São Paulo, 2002.

BASSI, Cristina M; LEITE, Márcia. Português : leitura e expressão: 1º grau. São Paulo: Atual, 1996.CEREJA, Willian Roberto. Português: linguagens. São Paulo: Atual, 1998.PRATES, Marilda. Encontro e reencontro em Língua Portuguesa: reflexão e ação. São Paulo: Moderna, 1998.SARGENTIM, Hermínio G. Atividades de comunicação em Língua Portuguesa. São Paulo: IBEP.BERTOLIN, Siqueira. Português dinâmico. São Paulo: IBEP.TUFANO, Douglas. Curso Moderno de Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo: Moderna, 1991.FERREIRA, Mauro. Entre palavras. São Paulo: F.T.D, 2002.BRANDÃO. Ana Paula. Memórias das palavras. RJ: Fundação Roberto Marinho, 2006.

Língua Portuguesa e Literatura/vários autores. - Curitiba: SEED - Pr, 2006

SANTOS, Sônia Meire dos; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma educação do

campo.Brasília: DF, 2004.

ONÇAY, Solange Todero Von. Escolas das Classes Populares: contribuindo para a

construção de políticas públicas. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005.

DOURADO, Luiz Fernandes. A reforma do Estado Brasileiro: a gestão da educação e

da escola. Gestão da Educação Escolar. Brasília: Universidade de Brasília, 2006.6

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MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A matemática caracteriza-se como uma forma de compreender e atuar no mundo e o conhecimento gerado nessa área do saber como um fruto da construção humana na sua interação constante com o contexto natural, social e cultural.

A matemática é uma ciência viva , onde se verifica uma impressionante produção de novos conhecimentos que tem sido instrumentos úteis nas soluções de problemas científicos e tecnológicos da maior importância. Não se deve perder de vista o caráter especulativo, estético do conhecimento sem os quais se perde parte de sua natureza.

É preciso ainda, considerar que pela educação matemática almeja-se um ensino que possibilite aos estudantes a analises, discussões, conjucturas, apropriação de conceitos e formulação de idéias. Aprende-se matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias mais, para que, a partir dela o homem amplie seu conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

Para que ocorram as interações dos cidadãos no mundo do trabalho, mundo das relações e no mundo da cultura e que desenvolvam a critica diante das questões sociais, é importante que a matemática desempenhe no currículo, equilibrada e indissociavelmente seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio do aluno da sua aplicação a problema, situações da vida cotidiana, atividades do mundo e no apoio à construção de conhecimentos em outra áreas curriculares.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Números, Operações e Álgebra.

Sistema de numeração decimal e não-decimal; Números naturais e suas representações; Conjuntos numéricos (naturais, racionais, reais, inteiros e irracionais); As seis operações e suas inversas (adição, subtração, multiplicação, divisão, potenciação e radiciação); Transformação de números fracionários (na forma de razão/quociente) em números decimais; Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio de equivalência; Juros e porcentagem nos seus diferentes processos de cálculo (razão, proporção, frações e decimais); As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo a partir da substituição de letras por valores numéricos; Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção, semelhança e diferença; Grandezas diretamente e inversamente proporcionais; Equações, Inequações e sistemas de equações de 1º e 2º graus; Polinômios e os casos notáveis; Produtos notáveis; Ângulos; Fatoração; Cálculo do número de diagonais de um polígono; Expressões numéricas; Funções; Trigonometria no triângulo retângulo.

2. Medidas

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Organização do sistema métrico decimal e do sistema monetário; Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade, comprimento e tempo; Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações na resolução de problema algébricos; Capacidade e volume e suas relações; Ângulos e arcos-unidade, fracionamento e cálculo; Congruência e semelhança de figuras planas - Teorema de Talles; Triângulo retângulo - relações métricas e Teorema de Pitágoras; Triângulos quaisquer; Poliedros regulares e suas relações métricas.

3. GeometriaElementos da Geometria Euclidiana e noções; Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas; Construções e representações no espaço e no plano; Planificação dos sólidos geométricos; Padrões entre base, faces e arestas de pirâmides e prismas; Condições de paralelismo e perpendicularidade; Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e circuncentro; Desenho geométrico com o uso de régua e compasso; Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos; Ângulos, polígonos e circunferência; Classificação de triângulo; Representação cartesiana e confecção de gráficos; Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e pirâmides; Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas de equações; Representação geométrica dos produtos notáveis; Estudos dos poliedros de Platão; Construção de polígonos inscritos em circunferência; Círculo e cilindro; Noções de geometria espacial.

4. Tratamento da informaçãoColeta, organização e descrição de dados; Leitura e interpretação e representação de dados por meio de tabelas, listas e diagramas, quadros e gráficos; Gráfico de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de curvas e histogramas; Noções de probabilidade; Médias, moda e mediana. 5. Diversidade Cultural, étnico-racial– História da Cultura Afro-brasileira e Africana; Educação do Campo.

CONTEÚDOS POR SÉRIE

5ª Série

Sistema de numeração decimal- Símbolos e regras- O sistema de numeração decimal e os algarismos indo-arábicos- Leitura e escrita de números no sistema de numeração decimal

Números Naturais- Os números naturais e os processos de contagem- A reta numérica e os números naturais

Adição e subtração de números naturais- As idéias da adição e da subtração- O cálculo mental nas adições e subtrações- Estimando por arredondamento

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Multiplicação e divisão de números naturais- As idéias da multiplicação, divisão- Expressões numéricas-Propriedade distributiva da multiplicação-Vamos resolver mais problemas?

Potenciação e raiz quadrada de números naturais- Potenciação- Quadrados, cubos e potenciações- O expoente 0 e o expoente 1- Raiz quadrada

Múltiplos e divisores- Seqüência dos múltiplos de um número- Critérios de divisibilidade economizando cálculos- Os fatores de um número natural- Quando os múltiplos se encontram- Divisores comuns e o MDC- Jogando com múltiplos

Frações- Inteiro e partes do inteiro- Frações de uma quantidade- Números mistos e frações impróprias- Frações equivalentes- Comparação de frações- Operações com frações- Inversa de uma fração- Potenciação e raiz quadrada de frações

Números decimais- A notação decimal- Numerais decimais e o registro de medidas- Números decimais na forma de fração- Comparando números decimais- Adição e subtração de números decimais- Multiplicando e dividindo por 10,100,1000- Multiplicação de números decimais- Divisão de números naturais com quociente decimal- Divisão de números decimais

Porcentagens- O que é porcentagem?- Calculando porcentagens-A forma decimal das porcentagens

Medidas- O que é medir?-Comprimentos no sistema métrico decimal- Medindo superfícies

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- A área do retângulo- Medindo volumes- Quando usamos cada unidade?

Observando formas- As formas da natureza e as formas criadas pelo homem- Formas planas e não planas-Investigando os blocos retangulares- Construindo poliedros

Ângulos- Falando um pouco sobre ângulo-Ângulos – elementos e representação,- Medidas de ângulo- Utilizando o transferidor-Retas perpendiculares e retas paralelas- Os esquadros.

Polígonos e circunferências- Polígonos- Polígonos regulares- Triângulos- Quadriláteros- Perímetro- Circunferências- Simetria nos polígonos

Dados tabelas e gráficos de barras- Para que servem os gráficos?-Vamos fazer uma pesquisa estatística?

6ª SÉRIE

Aprendendo mais sobre frações e números decimais- Fração e divisão- Frações equivalentes- Frações e números decimais na reta numérica- Expressões numéricas- Potenciação e raiz quadrada de números decimais

Proporcionalidade- O que é grandeza?- Comparando grandezas- Grandezas diretamente proporcionais- Grandezas inversamente proporcionais - Escalas, plantas e mapas

Números negativos- Onde encontramos números negativos

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- Comparando números- Reta numérica- Adição e subtração com números negativos- Multiplicação e divisão com números negativos- Potenciação com base negativa- Raiz quadrada- Expressões numéricas

Equações- Letras e padrões- Letras e números desconhecidos- Algumas operações com letras- Balanças em equilíbrio e equações-Aplicando o que aprendemos na resolução de problemas

Inequações- Desigualdades – símbolos e propriedades- Inequações- Exercitando a resolução ou inequações

Razão e porcentagem- Porcentagem- Da parte para o todo- Cálculo direto de descontos e acréscimos

Sólidos Geométricos- Poliedros- Prismas e pirâmides- Poliedros regulares- Cilindros, cones e esferas

Áreas e Volumes- Uma, duas, três dimensões- Área-medida de superfície- Conversões entre as unidades de medida de superfície- Área do paralelogramo e área do triângulo- Mais cálculos de áreas- Relações entre as unidades de medida, de volume e de capacidade

Medidas de massa e medidas de tempo- Massa e suas medidas- O tempo e suas medidas

Ângulos- Ângulos suplementares- Ângulos complementares- Ângulos opostos pelo vértice- Grau e subdivisões do grau- Bissetriz de um ângulo

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-Os ângulos nos triângulos- Soma das medidas dos ângulos internos de um quadrilátero

Construindo e interpretando Gráficos- Porcentagens e gráficos- Construindo um gráfico de setores- Pictogramas- Médias- Moda- Estudando um orçamento familiar

7ª Série

Conjuntos Numéricos- Números naturais- Números inteiros- Números racionais- Números irracionais- Números reais

Potenciação e notação científica- Expoentes inteiros- Propriedades das potências - Potências de base 10- Multiplicação por potências de base 10- Notação científica

Produtos notáveis e fatoração

Cálculo algébrico - Variáveis - Expressões algébricas- Monômios e polinômios- Operações e expressões algébricas- Multiplicação de polinômios

Frações algébricas - Letras no denominador- Resolução de problemas- Simplificação de frações algébricas- Adição e subtração com frações algébricas

Sistemas de equações - Método da substituição- Método da adição- Dízimas periódicas na forma de fração

Radiciação - Raízes exatas

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- Raízes não exatas

Ângulos e polígonos - Retas e Ângulos- Soma dos ângulos internos de um triângulo- Ângulos de um triângulo isósceles- Ângulos de um triângulo eqüilátero- Ângulos de um polígono- Ângulos dos polígonos regulares

Circunferência e círculo- Posições relativas e duas circunferências- Posições relativas de uma reta e uma circunferência- Cordas- Arco e ângulo central- Comprimento de um arco- Construção de polígonos regulares- Ângulos inscrito

Sistema cartesiano- Localização- Sistema cartesiano- Coordenadas geográficas

8ª SÉRIE

Potenciação e Radiação- Revendo a potenciação- Propriedades das potências- Revendo a radiciação- Expoentes racionais- Propriedades dos radicais- Simplificação de radicais- Adição e subtração de radicais- Cálculos com radicais- Racionalização

Equações do 2º grau- Forma geral de uma equação do 2º grau - Trinômios quadrados perfeitos e equações do 2º grau- Fórmula geral de resolução da equação do 2º grau- Resolução de problemas - Soma e produto das raízes de uma equação do 2º grau- Equações irracionais- Equações biquadradas

Funções- As funções e suas aplicações- Interpretação de gráficos- Construção de gráficos de funções

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Porcentagem e Juro- Revendo porcentagens, descontos e acréscimos- Juro

Congruência e semelhança de figuras- Polígonos congruentes no espaço de vivência,- Congruências de triângulos,- Semelhança de triângulos,- Teorema de Tales.

Relações métricas nos triângulos retângulos- Teorema de Pitágoras, -Relações métricas nos triângulos retângulos,

Trigonometria no triângulo retângulo.- Razões trigonométricas,

Circulo e Cilindro- Área do circulo- Área da superfície e volume de um cilindro

Noções de Probabilidade- Qual é a chance- As possibilidades e a estatística – População e amostra

METODOLOGIA

Questionamentos e reflexões sobre o tema a ser trabalhado, para sondagem do conhecimento que os alunos têm do assunto.

Exposição oral e escrita.

Apresentação de fitas de vídeo, transparências ou cartazes para fixação dos conteúdos dados.Resolução de exercícios, como atividade individual ou em equipe, em classe e extra-classe.

Correção dos exercícios dados, com a participação dos alunos e comentários e explicações do professor sempre que necessário.

Calculo mental para a resolução de exercícios de fixação.

Trabalho em grupo para a resolução de exercícios de fixação.

Resoluções de situações problemas do dia a dia, de maneira informal para, posteriormente, sistematizar.

Utilização do preenchimento de cheques para a fixação de leitura e escrita de numerais.

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Apresentação das operações de adição e subtração a partir da idéia de oposto ou simétrico de um número natural.

Utilizar o cálculo de perímetro e área para introduzir o cálculo algébrico.

Elaborar a resolução (pelos alunos) de problemas que envolvam os assuntos trabalhados.

Realização de atividades que demonstrem que os instrumentos básicos do Desenho e da Geometria (régua, esquadros, compassos) são elementos auxiliares na construção de entes geométricos e na formação de conceitos.

Realização de pesquisas de campo e bibliográfica.

AVALIAÇÃO

Diagnóstica, continua e participativa, através de: testes escritos, relatórios, debates, observações diária do desempenho do aluno em sala de aula (resoluções de exercícios, participação em questões referentes à aula), pesquisa de campo (atividade extra classe).

BIBLIOGRAFIA

ANDRINI, Álvaro – Novo Praticando Matemática, 1º Grau / Álvaro Andrini, Maria

José C. de V. Zampirolo. 1. ed. - São Paulo: Brasil, 2002.

BONGIOVANNI, Vincenzo: Matemática e Vida, 1º Grau / Vincenzo Bongiovanni,

Olimpio Rundinin, José Luiz Tavares Laureano. 14ª ed. - São Paulo: Ática, 1999.

IEZZI, Gelson, 1939 - Matemática e Realidade / Gelson IEZZI, Osvaldo Dolce,

Antonio Machado. – 2. Ed. - São Paulo: Atual, 1991.

JAKUBOVIC, José, 1947 - Matemática na medida certa / José JAKUBOVIC e

Marcelo Lellis. – 2. Ed. – São Paulo: Scipione, 1994.

MALVEIRA, Linaldo – Matemática Fácil, 1º Grau / Linaldo Jose Malveira Alves. 5.

ed. - São Paulo: Ática, 1993.

NETTO, Scipione di Pierro: Matemática conceitos e Histórias. –3. Ed. - São Paulo:

Scipione, 1991.

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GIOVANNI, José Ruy – A Conquista da Matemática: a + nova / José Ruy Júnior,

Benedito Castrucci, José Ruy Giovanni Júnior. 1ª ed. – São Paulo:FTD,2002.

GIOVANNI, José Ruy – Aprendendo Matemática: novo / José Ruy Giovanni,

Eduardo Parente. – São Paulo:FTD,2002.

IMENES, Luiz Márcio – Matemática / Imenes & Lellis. – São Paulo:Spione,1997.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Primordialmente, objetiva-se restaurar o papel da língua estrangeira na formação educacional. A aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de todo cidadão, sendo assim a escola não pode mais se omitir em relação a essa aprendizagem.

Partindo do princípio que, o conhecimento de uma língua estrangeira moderna é reconhecido pela sociedade e forte influência a inclusão social. Entende-se a necessidade das escolas em tê-la como disciplina ofertada no ensino fundamental. Sendo visível em:

“No Paraná (...) onde tem sido ofertada a partir da 5ª série nas escolas estaduais, com urna carga - horária de duas aulas semanais, embora alguns municípios já venham introduzindo sua oferta desde as series iniciais...” (Versão Preliminar — Diretrizes Curriculares —Da educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná).

O envolvimento do aluno no uso de uma língua diferente o ajuda a aumentar sua autopercepção como ser humano e cidadão, pois ao entender o outro e sua alteridade, pela aprendizagem de urna língua estrangeira, o aluno pretende mais sobre si mesmo e sobre um mundo plural, marcado por valores culturais diferentes e maneiras diversas de organização política e social.

A língua estrangeira moderna se apresenta como espaço de construção discursiva, de produção de sentido indissociável dos contextos em que ela adquire sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são construídas por ela. A língua assim, deixa de lado suas supostas neutralidade e transparência para adquirir uma carga ideológica intensa e passa a ser vista como um fenômeno carregado de significados culturalmente marcados (sendo priorizada como elemento discursivo e não estrutura).

O processo de ensino-aprendizagem deverá possibilitar ao aluno um envolvimento na construção discursiva e desenvolvimentos das quatro habilidades (ouvir, escrever, falar, ler e também dar especial atenção a interação, podendo ser considerada uma quinta e importante habilidade a ser trabalhada. E importante garantir ao educando uma experiência (percepção) singular de construção de significados que poderão ser ampliados quando se fizer necessário em sua vida futura em sociedade e/ou comunidade escolar).

O propósito central da LEM é a formação para a cidadania. Nesse contexto irrelevante os seguintes aspectos: a LEM e a inclusão social; a LEM e o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade; a LEM e o reconhecimento da diversidade cultural; a LEM e o processo de construção de identidades sociais transformadoras.

As atividades metodológicas a serem trabalhadas devem produzir conhecimento de natureza cientifica.

A comunicação deve ser o primeiro passo para se conseguir definir metodologia adequada, após amplo diagnostico da realidade escolar. O professor deve propor atividades variadas, sejam elas coletivas ou individuais, sempre hei conjunto com os educandos.

Estes devem ser participantes do processo educativo. Devemos valorizar cultura de nosso aluno, mas sempre se possibilitando a própria superação.

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Devemos levar em consideração as diferenças individuais, procurando sempre fazer um encaminhamento interdisciplinar (nesta oportunidade deverá se incorporado e trabalhado nas atividades cotidianas escolares, os temas Sócio-Contemporâneos, e dentre estes, a Agenda 21 escolar e educação do campo).

Partindo do pressuposto que o objeto da Educação Básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo à sua volta, o ensino de língua estrangeira moderna ofertada nas escolas públicas deve contribuir para este fim.

O ensino de língua estrangeira deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e se centrar na educação, pois para que o aluno reflita e transforme a realidade que se lhe apresenta, é preciso que entenda essa realidade, seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais e inclusive, perceba que esta realidade não é estática e nem definitiva, mas é inacabada, está em constante movimento e transformação.

Neste sentido objetiva-se que o educando possa identificar no universo que o cerca, as línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico;

Vivencie experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua estrangeira, no que se refere às novas maneiras de se expressar e de ver o mundo;

Reflita sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;

Reconheça que o aprendizado de urna ou mais língua lhe possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;

Construa conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da língua materna;

Construa consciência lingüística e consciência critica dos usos que se fazem da língua estrangeira que está aprendendo;

Leia e valorize a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados;

Utilize outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações diversas;

Deve-se voltar a competência comunicativa para o uso efetivo da língua e não apenas para o estudo da ‘língua pela língua’, para a busca da interação e não apenas da precisão, para autenticidade da língua e contextos, atendendo às necessidades dos alunos no mundo real.

Aborde os problemas práticos que ocorrem numa comunidade heterogenia e na qual os aspectos sócio-culturais são fundamentais;

Valorize dos estudos sobre pragmática, a ciência do uso da língua, que analisa a linguagem a partir de seus usuários na prática lingüística e também as condições que governam essa prática;

Integre as quatro habilidades: ler, escrever, falar, compreender auditivamente para que o aluno amplie seu conhecimento do mundo e seja capaz de interferir criticamente na sociedade;

O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido apenas como um instrumento para que o aluno tenha acesso a novas informações,

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mas como uma nova possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

INTERDISCURSO

Nationalities, Countries, Occupations, Sports, Prepositions of time, Rooms and furniture, School objects, Days of the week, Months, Clothes, Abilities, Hobbies, Food, Types of music, Musical instruments, Numbers, Alphabet, Colors, Instructions, Personal information, Prepositions of place, Routines, Daily routines, Adverbs of frequency.INTRADISCURSOColors, Instructions, Personal information, Types of music, Family, Suggestions, Nationalities, Countries, Occupations, Sports, Rooms and furniture, School objects, Days of the week, Months, Clothes, Abilities, Hobbies, Food, Types of music, Musical instruments.LEITURAIntonation in questions, There is / there are, this / these; that / those, Describing people, Stress in questions, Numbers, Alphabet, Colors, Instructions, Personal information.ORALIDADEPresent simple, How many...?, do / does, Numbers (21 – 100), Intonation in questions, There is / there are, this / these; that / those, Describing people, Stress in questions, Numbers, Alphabet, Colors, Instructions, Personal information.ESCRITAPresent simple, How many...?, do / does, Numbers (21 – 100), Verb “to be”, Like; 1st – 3rd person, Have, has, Possessive ‘s, Can, Like / love + noun / gerund, Present

Continuous, Possessive pronouns, Demonstrative pronouns, countable/uncountable nouns, some / any, I’d like, Past simple, Present continuous / future.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

5ª SÉRIE

• Utilização de conhecimentos do mundo como recurso necessário e primordial para usar a língua estrangeira tanto na modalidade escrita quanto na oral;

• À convivência entre educandos na cultura da língua estrangeira;• Na leitura, na escrita e na produção e compreensão da fala;• No reconhecimento da função social do texto;• Participação e interações de natureza diversas;• Construção de pequenas histórias, instruções de jogos, anúncios, pequenos

diálogos, cartazes, canções, pequenas notícias;• Familiarizar-se, textos, verbete...;• Preocupar-se em compreender e ser compreendido na fala e na escrita;• Agenda 21 escolar.• Diversidade cultural: Educação do Campo

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6ª SÉRIE

• Utilização de conhecimentos do mundo como recurso necessário e primordial para usar a língua estrangeira tanto na modalidade escrita quanto na oral;

• Na utilização para reflexão sobre outras culturas, hábitos e costumes;• Como apoio aos educando na relação cultura-língua estrangeira;• Na leitura, na escrita e na produção e compreensão da fala;• No reconhecimento e na compreensão da organização textual;• Participação e interações de natureza diversas;• Construção de pequenos textos, pequenas histórias, instruções de jogos,

anúncios, pequenos diálogos, cartazes, canções, pequenas notícias...;• Familiarizar-se com programação de TV, textos, verbete;• Apreciação por pequenas escritas em outras línguas;• Estabelecer algumas preferências;• Línguas estrangeiras como subsídios e possibilidades de compreensão de valores

e interesses de outras culturas;• Aceitar ou recusar convites e outros;• Preocupar-se em compreender e ser compreendido (na fala e na escrita);• Agenda 21 escolar.• Diversidade cultural: Educação do Campo

7ª SÉRIE

• Utilizar o conhecimento do mundo como recursos necessários para usar a língua estrangeira tanto na modalidade escrita quanto na oral;

• Apreciação por produções escritas e orais;• Textos referentes a outras culturas, hábitos e costumes;• Noções de tempo e espaço;• Narrar fatos passados;• Expressar a noção de hipóteses;• Expressar a proibição e o dever;• Ocupações;• Leitura, escrita, produção e compreensão;• Elaboração de textos, jogos, diálogos, cartazes, cartas verbetes...• À convivência entre educandos na cultura da língua estrangeira;• Na leitura, na escrita e na produção e compreensão da fala;• No reconhecimento da função social do texto;• Participação e interações de natureza diversas;• Construção de pequenas histórias, instruções de jogos, anúncios, pequenos

diálogos, cartazes, canções, pequenas notícias;• Familiarizar-se, textos, verbete...;• Preocupar-se em compreender e ser compreendido na fala e na escrita;• Agenda 21 escolar.• Diversidade cultural: Educação do Campo

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8ª SÉRIE

• Utilização de conhecimentos do mundo como recurso necessário e primordial para usar a língua estrangeira tanto na modalidade escrita quanto na oral;

• Reflexão sobre outras culturas, hábitos e costumes;• Reconhecimento e compreensão textuais;• Noções de espaço – problema de locomoção até a escola, a vida em família,

atividades de lazer;• Envolver com textos, jogos, anedotas, diálogos, rótulos, cartazes, notícias;• Entrevistas, textos publicitários, cartas reportagens, verbetes, receita, declaração

de direitos;• Compreensão e produção e produção de textos.• Agenda 21 escolar.• Diversidade cultural: Educação do Campo

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As atividades metodológicas a serem trabalhadas devem produzir conhecimento de natureza científica.

A comunicação deve ser o primeiro passo para se conseguir definir a metodologia adequada, após amplo diagnóstico da realidade escolar. O professor deve propor atividades variadas, sejam elas coletivas ou individuais, sempre em conjunto com os educandos.

Estes devem ser participantes do processo educativo. Devemos valorizar a cultura de nosso aluno, mas sempre se possibilitando a própria superação.

Devemos levar em consideração as diferenças individuais, procurando sempre, fazer um encaminhamento interdisciplinar (nesta oportunidade deverá ser incorporado e trabalhado nas atividades cotidianas escolares, os Temas Sociais Contemporâneos, e dentre estes, a Agenda 21 escolar e Estudo do Campo).

Dentre as atividades metodológicas deve-se considerar os recursos tecnológicos, pensando sempre no amadurecimento do educando quanto à utilização dos mesmos no ensino-aprendizagem e na construção do conhecimento.

Para tal usaremos:• Pesquisas e projetos;• Recortes de revistas e jornais;• Diálogos, leituras complementares;• Exercícios orais e escritos;• Dramatizações;• Jogos, entrevistas, músicas;• Histórias em quadrinhos;• Cópias, montagem de dicionário (Vocabulários);• DVD, TVs, computador, internet e outros.

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AVALIAÇÃO

A avaliação deve se diagnóstica, contínua, permanente e cumulativa.Pelo fato de tal processo ser uma relação da qual o professor e aluno

participem, ambos precisam ser avaliados e ser auto-avaliarem, uma vez que a construção do saber é mediada pelo conjunto de todas as atividades desenvolvidas em sala de aula, ou fora dela, individualmente ou em grupo.

A auto-avaliação permite ao aluno detectar seu próprio processo e deficiências, e ao professor, redimensionar sua ação educativa.

A avaliação pelos grupos suscita o debate, a maior responsabilidade, e engajamento de seus participantes na solução mais efetiva dos problemas existentes em sala de aula, pela maior socialização do processo ensino-aprendizagem. As leituras, as pesquisas, as tarefas, os trabalhos em grupo, as apresentações e demais atividades são todas formas diferentes e necessárias para avaliar e ser avaliado, uma vez que possibilitam a análise e descrição ao processo que aluno e professor usam para orientar e realizar suas tarefas.

Os testes, tradicionais mecanismos de aprovação e reprovação, assumem um novo direcionamento, transformando-se em exercícios de produção de linguagem. Esta produção supõe a elaboração do conhecimento, a partir das funções realmente trabalhadas em sala de aula. Os testes tornam-se, assim mais uma tarefa a ser analisada e interpretada pelo professor, a fim de levantar hipótese sobre as causas que induziram o aluno ao erro, criando assim estratégias para que ele as supere (neste momento deve-se levar em conta a recuperação paralela como ponto estratégico, que será trabalhada de acordo com as necessidades dos alunos, propondo aos mesmos, atividades extras que ajudem no desempenho e aprendizagem).

BIBLIOGRAFIA

SILVA, Antônio de Siqueira e; BERTOLIN, Rafael. Compact Dynamic English. Editora Ibep: São Paulo.KLASSEN, Susana. Discovery . São Paulo: FTD, 2000AZEVEDO, Dirce Guedes de , GOMES, Ayrton de Azevedo. Blow up. São Paulo: FTD, 2000.LIBERATO, Wilson Antônio. Compact English Book. São Paulo:FTD, 1998.OXFORD ADVANCED LEARNER’S – Dictionary – New Edition.NADDEO, Maria Lucia Marcante. English for life. 1ª.edição . Educação & Cia. Campinas: 2004. FERRARI, Zuleica Águeda. Reform – 3. ed. São Paulo: Moderna, 2004ROCHA, Analuiza Machado. Take your time.BRASIL. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.Ensino Fundamental / Língua Estrangeira Moderna

BRASIL. Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná.

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ENSINO MÉDIO

ESTRUTURA DO CURSO

O Curso do Ensino Médio com duração de três anos, com a carga horária mínima anual de oitocentos horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar com os alunos.

Para o Ensino Médio noturno será de 2.400 (duas mil e quatrocentas ) horas.

As aulas serão de 48 (quarenta e oito) minutos, sendo no mínimo 75% de freqüência para a Base Nacional Comum e 25% de freqüência para a Parte Diversificada, integrada pelas seguintes disciplinas: Laboratório de Informática, Língua Estrangeira Moderna e Técnicas de Redação (Oficina de Texto).

A Base Nacional do Currículo do Ensino Médio será organizada em três áreas de ensino:

⇒ Arte;⇒ Biologia;⇒ Educação Física;⇒ Filosofia;⇒ Física;⇒ Geografia;⇒ História ; ⇒ Língua Portuguesa;⇒ Matemática;⇒ Química;⇒ Sociologia.

Parte Diversificada:

⇒ L.E.M – Inglês;

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ARTE

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A arte tem uma função tão importante quanto os outros conhecimentos no processo de ensino e aprendizagem. a área está relacionada com as demais áreas e tem suas especificidade.

A arte no Ensino Médio busca contribuir para o fortalecimento da experiência sensível e inventiva dos alunos, e para o exercício da cidadania e da ética construtora artística. Esse fortalecimento se faz dando continuidade aos conhecimentos de arte desenvolvidos na Educação Infantil e Fundamental, nas linguagens sejam, além de apreciados, compreendidos pelos alunos, para que possam ler as obras de arte profundamente e utilizar seus códigos no seu próprio fazer artístico, aliando o conhecer e o fazer na formação dos seus sentidos estéticos.

- ser humano que não conhece arte tem uma experiência de aprendizagem limita, aspa-lhe dimensão do sonho, da força comunicativa dos objetos à sua volta das criações musicais, das cores e formas, dos gestos e luzes que buscam o sentido da vida.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. ARTES VISUAISEstudo das cores, cores frias e quentes, cores análogas, monocromia, policromia, cores complementares, cores neutras.

2. LEITURA E REELEITURA DE OBRAS DE ARTEComposição abstrata. Sintética e Analítica.

3. POSITIVO, NEGATIVORitmo na composição. Articulação dos elementos visuais.

4. HUMORISMOCaricaturas, charges.

5. TEMPO HISTÓRICO LINEAR DA HISTÓRIA DO TEATROElementos da linguagem teatral.

6. TEATRO NA ANTIGÜIDADEGrego, romano, teatro medieval, a arte de representar, gêneros teatrais.

7. MÚSICAHistória da música, elementos da linguagem do som, música primitiva, música medieval.

8. MÚSICA NA ANTIGÜIDADEComposição e interpretação, instrumentos musicais.

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9. MÚSICA INDÍGENA.Conjuntos vocais e instrumentais, estilos musicais, classificação de vozes.

10.HISTÓRIA DA DANÇA, ELEMENTOS DA LINGUAGEM. Dança e suas manifestações, dança na antigüidade, dança medieval.

11.FUNDAMENTOS TÉCNICOS DA DANÇA, HISTÓRIA DA DANÇA, ESTILOS DE DANÇA.

12.O CORPO NO ESPAÇO COREOGRÁFICO, CORPO E MOVIMENTO.

13.SIMETRIA E ASSIMETRIAEquilíbrio, reprodução de formas reais ou imaginárias: desenho, pintura, gravura escultura. 14.NATUREZA MORTA, ESTILIZAÇÃO.

15.ARTES PLÁSTICAS E SEMANA DA ARTE MODERNA. Mestres da pintura brasileira.

16.NA PRÉ-HISTÓRIAEgito, Grécia, Roma, na idade Média Bizantinas, Românica, Gótica.

17.ARTE primitiva no brasil, arte indígena e arte brasileira.

18.GÊNIOS DA PINTURARenascimento barroco, impressionismo, expressionismo, surrealismo, cubismo, abstracionismo, dadaísmo.

19.A arte reflete a vida, a arte um espelho do passado, presente e futuro.

20.A RELIGIÃO: domina o mundo, sob o domínio do cristianismo.

21.ARTE – o homem descobre os nove mundos, a diversificação da manifestação artística.

22.Diversidade cultural - Cultura Afro-brasileira e Africana

23. Educação do campo.

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CONTEÚDOS

1º SÉRIE

ARTES VISUAIS- Ciclo cromático;- Estudo das cores frias e quentes, cores análogas, monocromia, policromia, cores

complementares, cores neutras etc...;- Leitura e releitura de obras de arte;- Composição abstrata: sintética e analítica;- Composição figurativa;- Positivo/negativo;- Ritmo na composição;- Articulação dos elementos visuais: humorístico (caricaturas, charges).TEATRO- Tempo histórico linear da história do teatro;- Elementos da linguagem teatral;- Teatro na antigüidade: Grego - Romano;- Teatro medieval;- A arte de representar;- Gêneros teatrais.

MÚSICA- História da música;- Elementos da linguagem musical;- Elementos formadores do som;- Música primitiva;- Música medieval;- Música na antigüidade;- Composição e interpretação;- Instrumentos musicais;- Música indígena;- Conjuntos vocais e instrumentais;- Estilos musicais;

- Classificação das vozes.

DANÇA- História da dança;- Elementos da linguagem dança e suas manifestações;- Dança primitiva;- Elementos formadores da dança;- Dança na antigüidade;- Dança medieval;- Fundamentos teóricos da dança;- História da dança na educação;- Estilos de dança;

- O corpo no espaço coreográfico;- O corpo e movimento.

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2ª SÉRIE

ARTES VISUAIS- Simetria e assimetria – equilíbrio;- Reprodução de formas reais ou imaginárias: desenho, pintura, gravura, escultura,

etc...;- Natureza morta;- Artes plásticas e Semana de Arte Moderna 22;- Mestres da pintura brasileira;- Reinterpretação de um objeto, modificando suas formas;- Estilização;- Sistematização das cores: cor luz e cor pigmento.

HISTÓRIA DA ARTE - Pintura – escultura – arquitetura;- Na pré –história;- Na antigüidade (Egito, Grécia, Roma);- Na idade média (bizantina, românica, gótica);- Na idade moderna e contemporânea; - Arte primitiva no Brasil;- A arte indígena;- Arte brasileira (artistas, estilos, movimentos em pintura, escultura e arquitetura);- Mascara teatrais;- Efeitos sonoros;- Exercícios de dicção, desinibição;- Espaço cênico;- Técnicas: corporal, dramática, vocal, mímica;- Aquecimento: físico-emocional-ideológico;- Pantomima;- Ação dramática a partir de um texto.

GÊNIOS DA PINTURA- Renascimento – Barroco – Impressionismo - expressionismo;- Surrealismo – cubismo – abstracionismo – dadaísmo – Pop art – Op art;- A arte reflete a vida;- A arte um espelho do passado, presente e futuro;- A religião domina o mundo ocidental;- O homem descobre novos mundos;- O homem volta o olhar para o homem;- Arte – Idade média – sob o domínio do cristianismo;- A diversificação da manifestação artística.

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METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As atividades serão desenvolvidas através de escolhas de conteúdos selecionados para que o trabalho artístico em sala de aula direcione os alunos a produzir, compreender e analisar os próprios trabalhos e aprender noções e habilidades para apreciação estética e analise critica do patrimônio cultural e artístico.

Na seleção dos trabalhos de arte serem utilizados, tanto brasileiros quanto outros povos, contemporâneos ou de outras épocas, é importante que o aluno aplique métodos estudados de diversos modos de elaboração de artísticas, diferentes materiais, valores, épocas, costumes, crenças e outras características manifestadas em outros trabalhos. Fazer com que o aluno possa comparar as formas de ensinar estudadas com a atualidade.

Utilização de vídeo, bibliografia básica, quadra de giz, CD, revistas, apostilas, sucatas, elemento humano, etc...

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Trabalhos individuais e/ou em grupos, apresentação em sala de aula, criação de formas artísticas demonstrando algum tipo de habilidade, Reconhecer e valorizar o desenvolvimento individual ou grupo em todas as linguagens de arte.

A recuperação paralela será trabalhada de acordo com a necessidade dos alunos, propondo aos mesmos, atividades extras que ajudem no desempenho e aprendizagem.

BIBLIOGRAFIA

COLI, Jorge. O que é arte. São Paulo: Brasiliense, 1981.

BARBOSA, Ana Mãe. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1999.

CALABRESE, Osmar. A linguagem da arte. Rio de Janeiro: Globo, 1987.

Marin, AldaJunqueira. Educação arte e criatividade. São Paulo: Pioneira,1976.

OSTROWER, Fayga. Acasos e criação artística. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

READ, Hebert. O sentido da arte. São Paulo: Livros que constroem, 1978.

REVERBEL, Olga. Um caminho do teatro na escola. São Paulo: Scipione, 1989. P.53-58.

O TEATRO no mundo: a história dos atores, dos figurinos, do público e dos cenários. São Paulo: Melhoramentos, 1998. P.50.

O MUNDO maravilhoso da música: arte, história, instrumentos, tecnologia. São Paulo: Melhoramentos, 1997. P.93.

JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. São Paulo: Scipione,1990.Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná de Arte.

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BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Biologia é a Ciência presente em cada momento histórico e as relações estabelecidas com o próprio momento em que se destaca, as interferências que sofre e provoca nesses momentos, e que influência o processo de construção de conceitos sobre o fenômeno VIDA.

Em meio à estas necessidades humanas, a Biologia procura a objetividade para ‘’encontrar explicações controláveis e sistemáticas sobre os fatos’’. Nada é natural. Nada é dado. Tudo é construído.

A Biologia é compreendida como processo de construção científica e produção do desenvolvimento humano.Sendo que no cotidiano do aluno é necessário que ele busque compreender e atuar na sociedade de forma crítica, que a meta principal da escola seja a de formar futuros cidadãos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. APRESENTAÇÃO DA BIOLOGIAConceitos da biologia. Características dos seres vivos. Organização celular. Formas de reprodução dos seres vivos. Idéias sobre o surgimento da vida na terra. Origem da vida. Abiogênese, biogênese. Evolução dos seres vivos.

2. COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS SERES VIVOSÁgua e sais minerais. Carboidratos. Lipídios. Proteínas. Ácidos nucleicos. Síntese de proteínas nas células. Vitaminas.

3. ECOLOGIA Introdução a ecologia. As populações. Hábitat e Nicho ecológico. Os ciclos biogeoquímicos. Ciclo da água. Ciclo do carbono. Ciclo do nitrogênio. Efeito estufa.

4. A VIDA NO NÍVEL DA CÉLULACélula. Membrana celular. Citoplasma. Núcleo celular. Organismos pluricelulares.

5. DIVISÃO CELULAR Mitose. Meiose. Células procariontes. Células eucariontes.

6. EMBRIOLOGIA HUMANAIntrodução a embriologia. Genôma humano. 7. CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOSClassificação e nomenclatura. Vírus, estrutura e mecanismo de infecção viral. O Reino Monera, bactérias, cianobactérias. Reino Protista, características gerais e sistemática. O Reino Fungi, características gerais, sistemática e os fungos mutualistas. Reino Plantae, algas pluricelulares, briófitas e pteridófitas, gimnospermas e angiospermas. Reino Animalia, invertebrados – nutrição, transporte, trocas gasosas, respiração, reprodução.

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8. PROCESSOS DE MODIFICAÇÃO DOS SERES VIVOSIntrodução a genética. Genética medeliana, Leis de Mendel. Pós Mendelismo. Biotecnologia, clonagem, transgênicos. Ciclos biogeoquímicos. Evolução, Leis básicas de Lamarck, Mecanismo evolutivo de Darwin. Ecologia, ecossistema e biosfera.

9. DIVERSIDADECultura Afro-brasileira, Educação no campo.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em estudo.

Apresentar, de forma organizada, o conhecimento biológico apreendido, através de textos, desenhos, esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, uso de microscópio, etc.

Conhecer diferentes formas de obter informações (observação, experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionando aquelas pertinentes ao tema biológico em estudo.

Relacionar fenômenos, fatos, processos e idéias em Biologia, elaborando conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo generalizações.

Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais etc.

Relacionar os diversos conteúdos conceituais de biologia (lógica interna) na compreensão de fenômenos.

Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo biológico.

Selecionar e utilizar metodologias científicas adequadas para a resolução de problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico na análise de dados coletados.

Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas apresentados, utilizando elementos da Biologia.

Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado (existencial ou escolar).

Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento de fatos ou processos biológicos (lógica externa).

Percepção sociocultural e histórica da biologia. Reconhecer a Biologia como um fazer humano, e portanto, histórico, fruto

da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos e tecnológicos.

Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos conhecimentos do senso comum relacionados a aspectos biológicos.

Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações intencionais por ele produzidas no seu ambiente.

Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam a preservação e implementação da saúde individual, coletiva e do ambiente.

Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e as concepções de desenvolvimento sustentável.

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CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

APRESENTAÇÃO DA BIOLOGIA- Conceitos da biologia;- Características dos seres vivos; - Organização celular;- Formas de reprodução dos seres vivos; - Idéias sobre o surgimento da vida na terra; - Origem da vida;- Abiogênese, biogênese; - Evolução dos seres vivos.

COMPOSIÇÃO QUÍMICA DOS SERES VIVOS- Água e sais minerais;- Carboidratos;- Lipídios;- Proteínas; - Ácidos nucleicos; - Síntese de proteínas nas células; - Vitaminas.

A VIDA NO NÍVEL DA CÉLULA- Célula;- Membrana celular; - Citoplasma;- Núcleo celular; - Organismos pluricelulares.

DIVISÃO CELULAR - Mitose;- Meiose; - Células procariontes;- Células eucariontes.

EMBRIOLOGIA HUMANA- Introdução a embriologia; - Genoma humano;- Cultura Afro-brasileira e Africana.

ECOLOGIA - Introdução a ecologia;- Educação no campo;- As populações;- Hábitat e Nicho ecológico; - Os ciclos biogeoquímicos;- Ciclo da água;- Ciclo do carbono;

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- Ciclo do nitrogênio; - Efeito estufa.

2ª SÉRIE

CLASSIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS- Classificação e nomenclatura; - Vírus;- estrutura e mecanismo de infecção viral; - Reino Monera;- Bactérias;- Cianobactérias; - Reino Protista;- Características gerais e sistemática; - Reino Fungi; - Características gerais; - Sistemática e os fungos mutualistas; - Reino Plantae; - Algas pluricelulares; - Educação no campo;- Briófitas e pteridófitas; - Gimnospermas e angiospermas;- Reino Animalia;- Invertebrados; - Nutrição;- Transporte; - Trocas gasosas; - Respiração; - Reprodução;- Cultura afro-brasileira e africana.

3ª SÉRIE

PROCESSOS DE MODIFICAÇÃO DOS SERES VIVOS- Introdução a genética;- Genética medeliana;- Leis de Mendel;- Pós Mendelismo; - Biotecnologia;- Clonagem;- Transgênicos; - Educação no campo;- Grupos sanguíneos;- Genética;- Transfusão;- Sistema ABO;- Fator RH;- Cultura Afro-brasileira e Africana; - Ciclos biogeoquímicos;

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- Evolução;- Leis básicas de Lamarck; - Mecanismo evolutivo de Darwin; - Ecologia, ecossistema e biosfera.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Para promover um aprendizado ativo, que, especialmente em Biologia, realmente transcenda a memorização de nomes de organismos, sistemas ou processos, é importante que os conteúdos se apresentem como problemas a serem resolvidos com os alunos.

É preciso, portanto, selecionar conteúdos e escolher metodologias coerentes com nossas intenções educativas. Elas incluem, com certeza, compreender a natureza como uma intrincada rede de relações, um todo dinâmico, do qual o ser humano é parte integrante, com ela interage, dela depende e nela interfere, reduzindo seu grau de dependência, mas jamais sendo independente. Implica também identificar a condição do ser humano de agente e paciente de transformações intencionais por ele produzidas.

Entre as intenções formativas, compreender a vida, do ponto de vista biológico, como fenômeno que se manifesta de formas diversas, mas sempre como sistema organizado e integrado, que interage com o meio físico-químico através de um ciclo de matéria e de um fluxo de energia; compreender a diversificação das espécies como resultado de um processo evolutivo, que inclui dimensões temporais e espaciais; compreender que o universo é composto por elementos que agem interativamente e que é essa interação que configura o universo, a natureza como algo dinâmico e o corpo como um todo, que confere à célula a condição de sistema vivo; dar significado a conceitos científicos básicos em Biologia, como energia, matéria, transformação, espaço, tempo, sistema, equilíbrio dinâmico, hereditariedade e vida; formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a partir de elementos da Biologia, colocando em prática conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos no aprendizado escolar.

As diversas metodologias aplicadas no processo ensino-aprendizagem sofreram várias modificações, do mesmo modo que a construção da ciência Biologia se dá sob a interferência de agentes sociais, políticos, religiosos e econômicos desencadeando uma gama relativamente complexa de mecanismos didáticos para a apropriação dos conceitos de Biologia.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Será ministrada mediante utilização de instrumentos avaliativos diversos: atividades individuais e/ou em grupo (resolução de exercícios propostos) participação durante a realização de trabalhos em grupo. Avaliação escrita, participação ativa da discussão, debate em sala de aula bem como realização das demais atividades.

A recuperação de estudos será ministrada sempre ministrada de forma paralela aos conteúdos trabalhados, através de novas oportunidades de apropriação do conhecimento (atividades de fixação, trabalho extra classe, estudo dirigido, monitoria, bem como avaliação propriamente dita).

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BIBLIOGRAFIA

PAULINO, W.R. Biologia Paulino. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2003.

MARCZWSKI, M.; VÉLEZ, E. Ciências Biológicas. São Paulo: FDT S.A., 1999.

SILVA JUNIOR, César da; SASSON, Sezar. Biologia César e Sezar. São Paulo: Saraiva, 2ª ed, 2000.

FONSECA, Albino. Biologia. São Paulo: Ibep, 2002.

Positivo: Harmonia do Universo. Curitiba: Posigraf S/A, 2003. LOPES, Sônia. Rosso Sérgio. Biologia. 1ª ed. São Paulo: Saraiva, 2005.

BIOLOGIA / vários autores – Curitiba SEED – PR, 2006.

DUARTE, Valdir P. Escolas Públicas do Campo: Problemáticas e perspectivas: um estudo a partir do projeto Vida na Roça.

Francisco Beltrão, 2003.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - Biologia.

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EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal.

Assumir uma postura ativa na prática das atividades físicas, e consciente da importância delas na vida do cidadão.

Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para que o grupo possa atingir os objetivos a que se propôs.

Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre diferentes pontos de vista postos em debate.

Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade física, enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social e de mercado de trabalho promissor.

Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como melhoria de suas aptidões físicas.

Desenvolver as noções conceituadas de esforço, intensidade e freqüência, aplicando-as em suas práticas corporais.Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades procedimentos para a manutenção ou aquisição de saúde.

Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressão.

Conhecer o corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação á sua saúde coletiva e à sua saúde coletiva.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. EDUCAÇÃO FÍSICA EM GERALIdade Média. Idade Contemporânea. Calistenia. Educação Física no Brasil. Fundamentos básicos de Educação. Jogos olímpicos. Copa do Mundo.

2. CULTURAL CORPORALConceito corporal. Esquema Corporal. Jogo Corporal.

3. DANÇAS EM GERALConceitos modernos.

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4. JOGOSJogos de socialização. Jogos de integração. Jogos recreativos. Jogos rítmicos. Jogos pré-desportivos. Jogos de dramatização. Jogos cooperativos. Jogos de raciocínio. Jogos de expressão. Jogos de observação. Jogos de imaginação. Jogos de tabuleiro.

5. GINÁSTICA EM GERALGinástica moderna. Ginástica terapêutica. Ginástica corretiva. Ginástica de compensação.

6. ESPORTEContextualização. Atletismo. Basquetebol. Futebol. Futsal. Handebol. Voleibol. Tênis de mesa. Rodízios, posições e marcações.

7. XADREZXadrez na sociedade. Registro de posições. Roque pequeno e grande. Empates. Aberturas. Jogo de combinação. Aberturas abertas, semi-abertas e curvadas. Meio jogo (estratégias). Grandes mestres história).

8. DINÂMICASMotivação. Individual. Em grupo. Interdisciplinariedade. Criatividade. Emoções e sentimentos. Habilidades de pensamentos. Sensibilizações.

9. SAÚDE E HIGIENEOrganização mundial da saúde. Osteoporose. Obesidade. Diabetes. Colesterol. Pressão arterial. Nutrição. Síndromes. Dietas de emagrecimento. Saúde física e mental. Avaliação medica. Avaliação física. Educação sexual. Primeiros socorros.

10.ÉTICA

11. EXERCÍCIOS DA CIDADANIA

12. MODISMO

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal.

Assumir uma postura ativa na prática das atividades físicas, e consciente da importância delas na vida do cidadão.

Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, compreendendo as diferenças individuais e procurando colaborar para que o grupo possa atingir os objetivos a que se propôs.

Reconhecer na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes de crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura democrática sobre diferentes pontos de vista postos em debate.

Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade física, enquanto objeto de pesquisa e área de interesse social e de mercado de trabalho promissor.

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Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como melhoria de suas aptidões físicas.

Desenvolver as noções conceituadas de esforço, intensidade e freqüência, aplicando-as em suas práticas corporais.Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz de discerni-las e reinterpretá-las em bases científicas, adotando uma postura autônoma, na seleção de atividades procedimentos para a manutenção ou aquisição de saúde.

Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e expressão.

Conhecer o corpo e dele cuidar, valorizando e adotando hábitos saudáveis como um dos aspectos básicos da qualidade de vida e agindo com responsabilidade em relação á sua saúde coletiva e à sua saúde coletiva.

OBJETIVOS ESPECIFICOS DA DISCIPLINA

A ampliação do campo de intervenção da educação física, para além das abordagens centradas na motricidade.

O desenvolvimento dos conteúdos elencados no cúrriculo de maneira que sejam relevantes e estejam de acordo com a capacidade cognoscitiva do aluno.

As práticas corporais tendo como príncipio básico o desenvolvimento do sujeito omnilateral.

A superação do caráter da educação físivca como mera atividade, de ‘Prática pela Prática’

A integração no processo pedagógico como elementos fundamentais para o processo de formação humana do aluno.

Propiciar ao aluno uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido.

CONTEÚDOS

1ª SERIE- Finalidade da Educação Física.- Xadrez- Doenças: osteoporose- Voleibol- Jogos desportivos- Dopping Esportivo- Tênis de mesa- Historia e Curiosidades do PAN.- Ética do aluno na Educação Física e convívio social- Futsal- Gincanas- Danças folclóricas- História e Cultura Afro-brasileira e Africana.- Nutrição

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- Controle de Peso- Qualidade de Vida- Esportes

2ª SERIE

- Exercício Físico- Nutrição- Voleibol- Xadrez- Classificação dos alimentos- Valores Calóricos- Futsal- Jogos PAN – Americano.- Tênis de mesa- Classificação das drogas- História e cultura afro-brasileira e africana- Esportes em geral- Gincanas- Qualidade de vida- Pressão Arterial.

3ª SERIE

- Exercício físico- Nutrição- Voleibol- Xadrez- Classificação dos alimentos e seus valores calóricos.- Futsal- História e curiosidades dos jogos PAN – Americanos- Tênis de mesa.- Classificação das drogas- Danças folclóricas- História e cultura afro-brasileira e africana- Esportes em geral- Gincanas- Qualidade de Vida- Pressão Arterial.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O conteúdo trabalhado nas aulas de Educação Física será desenvolvido de forma global e integrado a outras disciplinas, o qual deverá proporcionar ao educando experiências próprias e abrir caminhos que possam levá-lo ao alcance de níveis mais elevados em seu desenvolvimento, devendo então, servir de aprimoramento da cultura corporal, do movimento, do bem-estar físico (saúde e ludicidade).

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Os conteúdos metodológicos apresentados devem proporcionar ao educando uma tomada de consciência e domínio do seu corpo, procurando o desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação deverá ser contínua considerando seu desenvolvimento dentro dos limites apresentados. Na avaliação em Educação Física do Ensino Médio o professor e os alunos poderão discutir os critérios utilizados para tal. Essa abertura trará contribuições no entendimento do programa a ser desenvolvido naquele período letivo, como também, ampliará a compreensão dos alunos sobre o que o professor busca alcançar, responsabilizando a todos pela trajetória a ser percorrida.

Através da fundamentação teórica, da vinculação das aulas com as competências a serem desenvolvidas, com a não improvisação, e, principalmente, a elaboração de um plano que atenda às necessidades, interesses e motivações dos alunos parece-nos um dos caminhos para inserir a Educação Física dentro do currículo escolar colocando-a no mesmo grau de importância das outras áreas do conhecimento. Ao aluno cujo aproveitamento escolar for insuficiente será proporcionado recuperação de estudos de forma paralela, ao longo da série, será simultânea entre ensinar e o aprender.

BIBLIOGRAFIA

GALLARDO, J.S.P. ;OLIVEIRA, A.B. ; ARAVENA,C.J. O.. Didática de Educação Física : a criança em movimento : jogos, prazer e transformação. São Paulo : FTD, 1998.

MEDINA, J.P.S. A Educação Física cuida dio corpo... e ″mente″. 16ª ed. Campina/SP : Papirus, 1990.

BREGOLATO, R.A. Cultura corporal do jogo. 4 vol. São Paulo : Icone, 2005.

BREGOLATO, R.A. Cultura corporal do esporte. 3 vol. São Paulo : Icone, 2005.

BREGOLATO, R.A. Cultura corporal da ginastica. 2 vol. São Paulo : Icone, 2005.

BREGOLATO, R.A. Cultura corporal da dança. 1 vol. São Paulo : Icone, 2005.

TEIXEIRA, H.V. Educação Física e desportos. 3ª ed. São Paulo : Saraiva, 1997.

BUENO, A. et all. Conhecimentos específicos da Educação Física. São Paulo : Lógica, 2002.

BARROS, T.L.. O programa das 10 semanas. 1ª ed. São Paulo : Manole, 2002.

KAMEL, D. & KAMEL, J. Nutrição e atividade física. Rio de Janeiro : Sprint, 1996.

CEDDIA, R.B. Emagreça fazendo exercício. 2ª ed. Rio de Janeiro : Sprint, 1998.

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QUEIROZ, T.D. & JORDANO, I. Atividades práticas de dinâmicas de grupos e sensibilizações. 1ª ed. São Paulo : Rideel, 2004.

VIRGOLIM, A.M. R. ; FLEITH, D.S. ; PEREIRA, M. S.N. Toc, Toc... Plim, Plim ! Lidando com as emoções, brincando com o pensamento através da criatividade. 7ª ed. Campina/SP : Papirus, 2005.

FERREIRA, S.L. et all. Recreação Jogos Recreação. 4ª ed. Rio de Janeiro : Sprint, 2000.

GARDNER, M. Divertimentos Matemáticos. 4ª ed. São Paulo : Ibrasa, 1998.

FRITZEN, S.J. Exercícios Práticos de Dinâmica em grupo. 2º vol. 6ª ed. Petrópolis/RJ : Vozes, 1998

Seminário - Folclore em questão. Faxinal do Céu : IIDAC, 199..

ALMEIDA, M.B. Basquetebol iniciação. Rio de Janeiro : Sprint, 1998.

ZATZ, S. A magia dos jogos de tabuleiro - Uma peça a mais. São Paulo : CIA das Letras, 2005.

TIRADO, A. & SILVA, W. Meu primeiro livro de xadrez. 5ª ed. Curitiba : Expoente, 1999.

WILSON, F. & ALBERSTON, B. 202 xeques-mates surpreendentes. Rio de Janeiro : Ciência Moderna, 2002.

REINFELD, F. Manual completo de aberturas de xadrez. 16ª ed. São Paulo : Ibrasa, 200..

DOUBEK, J. Xadrez para principiantes. 11ª ed. Rio de Janeiro : Ediouro,1982.

KLEIN, E.C. Xadrez a guerra máxima. Canoas/RS : Ulbra, 2003.

CAPABLANCA, J.R. Lições elementares de xadrez. Curitiba : Hemus, 2002.

MANZANO, A.L. & VILA, J.S. Iniciação ao xadrez. São Paulo : Artmed, 2000.

Diretrizes Curriculares da Rede Publica de Educação Básica do Estado do Paraná de Educação Física.

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FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

‘’A verdadeira Filosofia é reaprender a ver o mundo’’.(Merleau-Ponty)

‘’ Uma vida sem busca não é digna de ser vivida’’.(Socrátes)

A palavra filosofia vem do grego e é composta por duas outras: philo e sophia. Philo deriva-se de philia, que significa amor, amizade. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.

Filosofia significa, portanto, amigo da sabedoria, amor pelo conhecimento. O filósofo é aquele que se aproximada sabedoria, que procura o conhecimento.

Todos nós, de certa forma, somos filósofos. O ser humano vive dando sentidoàs coisas e, diante dos problemas apresentados no dia-a-dia, tende para a reflexão e a análise, porém, não o faz de forma clara.

Todas as pessoas podem refletir e agir sobre suas realidades. Esse ‘’filosofar’’ espontâneo do homem comum é denomidado filosofia de vida. O homem comum, à medida que exercita essa busca pelo sentido e fundamento das coisas, vai sofrendo os efeitos da passagem do senso comum para o bom senso, que se caracteriza pelo olhar crítico sobre o mundo ao passo que o senso comum é fragmentário, incoerente, preso a preconceitos e a dogmas.

O filósofo especialista, mais que ter pensamentos sutis, deve amar o saber a ponto de viver de acordo com os ditames desse saber. Segundo o filósofo Will Durant, podemos estar certos de que, se conseguirmos controlar o saber, todas as demais coisas nos serão incorporadas. Lembra, ainda, uma advertência de Bacon: ‘’Procurem primeiro as boas coisas da mente e o resto lhes será proporcionado ou, então, a falta do resto não será sentida’’. A verdade para Durant, ‘’não nos fará riscos, mas tornará livres’’. A busca incansável e o encontro com a verdade é a grande tarefa do filósofo.

E qual será, de fato, a preocupação da Filosofia ? A Filosofia aceita a árdua e perigosa tarefa de lidar com problemas como o bem e o mal, a beleza e a feiúra, a ordem e a liberdade, a vida e a morte: tão logo um campo de investigação gere conhecimento que possa ter uma formulação exata, é chamado de ciência. Toda ciência começa como filosofia , surge da hipótese e flui para a realização. Conforme Durant, filosofia é uma interpretação hipotética do desconhecido (como na metafísica), ou do desconhecido de forma inexata (como na ética ou na filosofia política); é a trincheira adiantada no cerco à verdade. Ciência é o território capturado; e por trás dela ficam as regiões seguras nas quais o conhecimento e a arte constroem nosso mundo imperfeito e maravilhoso. A Filosofia parece estar parada, perplexa ; mas isto é só porque ela deixa os frutos da vitória para suas filhas, as ciências, enquanto ela própria segue adiante, divinamente descontente, em direção ao incerto e ao inexplorado.

Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de origem específica em torno do sócio político, histporico e cultural; o horizonte da sociedade científica e tecnológico, compreender historicamente que o surgimento dopensamento racional, conceitual entre gregos, foi decisivo no desenvolvimento da

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cultura da civilização ocidental é condição para que se entenda a conquista da autonomia da racionalidade.

Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos discursivos nas ciências naturais e humanos, chamar a atenção sobre os novos desafios da reflexão ética na vida moderna, defendendo a existência dos valores morais e do sujeito que age a partir de valores, com consciência, responsabilidade e liberdade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. ETIMOLOGIA DO CONCEITO DE FILOSOFIAOrigem da Filosofia. O homem e sua natureza e condição. 2. DO MITO AO NASCIMENTO DA FILOSOFIAO mito da Paixão. O mito hoje. 3. AS TRÊS GRANDES FIGURAS DO PERÍODO CLÁSSICOSéculo X e III a . C.4. TIPOS DE CONHECIMENTOSSenso comum. Características do senso comum. Conhecimento cientifico.5. PENSADORES E MÉTODOSO contexto de Sócrates. Pré-Socraticos. Pitágoras. Sofistas. Platão e as idéias. Aristóteles e realismo. Helenismo. O cristianismo. A Escolástica.6. RENASCIMENTO E A ERA MODERNAIdade Moderna. Idade das luzes.7. SÉCULO XIXAutonomia das Ciências.8. SÉCULO XX Século da transformação.9. FILOSOFIA E POLÍTICAÉtica. Violência. Cidadania. Ideologia. Materialismo. Tecnologia. Reflexão critica.10. A CULTURANatureza e cultura. Cultura e história. Antropologia.10.DIVERSIDADE CULTURALCultura afro-brasileira e Africana. Educação no campo.

CONTEÚDOS

3ª SERIE

Mito e Filosofia• Mito e Filosofia ;• deserto real ;• Ironia e Maiêutica.Teoria do Conhecimento• problema do conhecimento ;• Filosofia e Método ;• Perspectiva do Conhecimento.Ética• A virtude em Aristóteles e Sêneca ;

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• Amizade ;• Liberdade ;• Liberdade em sarte.Filosofia Política• Em busca da essência do Política ;• A política em Maquiável ;• Política e violência ;• A democracia em questão.Filosofia da Ciência • progresso da Ciência ;

• Pensar a Ciência ;

• Bioética.Estética• Pensar a beleza ;• A universalidade do gosto ;• Necessidade ou fim da Arte ?• O cinema e uma nova percepção.Diversidade cultural• Cultura Afro-brasileira e africana ;• Educação para o campo.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Considerando-se a flexibilidade dos conteúdos programáticos de filosofia, não é, entretanto, descabido acentuar-se uma direção prioritária para a determinação de assuntos estratégicos para efetivar atualmente o valor formativo desta disciplina. Pode – se propô-la como um trabalho de articulação cultural, de pensar e repensar a cultura através da representação que as ciências, as comunicações, a tecnologia e a história fazem hoje do mundo e, particularmente da realidade circundante. Esta posição implica a exploração do contato da filosofia com as demais disciplinas do currículo, para estender a experiência do conhecimento, suas articulações metodológicas e históricas. A abstração próprio a do trabalho filosófico não pode ser confundido com um trabalho abstratizante, pois a atividade racional é dinâmica traduzido e retraduzindo continuamente as relações entre teorias e experiências

vivências.Para a efetivação do sentido pedagógico do ensino de filosofia, podem ser

formuladas duas posições gerais:- Uma estreitamente filosófica, que transpõe os conteúdos e modos de saber

filosófico: a aprendizagem da filosofia é um exercício pessoal; aprende-se a Filosofia no seu próprio conteúdo, sintéticamente elaborado nos textos da tradição filosófica: neles estão os temas, os problemas, os conceitos, os métodos, os procedimentos, bastando adquiri-los.

- A Segunda enfatiza procedimentos gerais de pensamentos, estendidos como princípios metodológicos da atividade intelectual- desenvolvimento das capacidades de análise e leitura: de técnicas de raciocínio e argumentação; de métodos de questionamentos, problematização e expressão. Recursos didáticos : livros paradidáticos, videos, diretrizes curriculares, TV, rádio, CD, DVD.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Uma Avaliação voltada para a totalidade, com vista no qualitativo das ações; buscando uma postura crítica com função diagnostica, para verificar a passagem do senso comum para a sintetização dos conteúdos; uma nova ação pedagógica em procura de soluções adequadas para o sucesso do aluno.

A avaliação ocorrerá de maneira formal e informal. A avaliação formal se fará através de elaboração de trabalhos individuais e em grupos, pesquisas, análise e produção de texto, exercícios diversos; textos e provas. Enquanto que a avaliação informal se fará através de observações diárias do aluno sobre os aspectos de formação do ser humano que são participação, assiduidade, responsabilidade, produtividade, relacionamento com os outros colegas e professores.

A elaboração de trabalhos, organização e análise de textos, verificação subjetiva e objetiva servirão para averigua o nível de apropriação dos conhecimentos trabalhados e a simulação das competências e habilidades propostas.

BIBLIOGRAFIA

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Histórias da Educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2000.

MORAES, Amaury César. GUIMARÃES, Elisabeth da Fonseca. TOMAZI, Nélson Dácio. Orientações Curriculares do Ensino Médio – Sociologia, MEC – SEB – Departamento de Políticas de Ensino Médio. Brasília, 2004.

GONÇALVES, Luiz Alberto Oliveira. Currículo e Políticos Públicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

KUENZER, Acacia. Ensino Médio. Construindo uma Proposta para os que Vivem do Trabalho. São Paulo: Cortez, 2000.

SACRISTÀN, José Gimeno. O Currículo: Uma Reflexão sobre a Prática. 3ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Filosofia.

Saberes e Fazeres, v.3 : modos de interagir/coordenação do projeto Ana Paula Brandão.- Rio de Janeiro : Fundação Roberto Marinho, 2006. 152p. il. Color. – (A cor da cultura) inclui bibliografia, ISBN 85-7484-357-1.

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FÍSICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A história de ciência tem mostrado que o desenvolvimento do conhecimento não ocorre num espaço sociocultural vazio, mas é condicionado por fatores externos. O ensino de Física, em particular, deve acompanhar o contexto do momento que vivemos.

No ensino médio, a Física contribui para a formação de uma cultura científica efetiva, permitindo ao individuo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionando sua relação com a natureza em transformação.

A Física é um conhecimento que permite elaborar modelos de evolução cósmica, investigar mistérios do mundo microscópico, das partículas que compõem a matéria e, ao mesmo tempo, permite desenvolver novas fontes de energia e criar novos materiais, produtos e tecnologias.

O grande desafio na atualidade é que a atividade científica seja vista como uma atividade humana, com seus acertos, virtudes, falhas e limitações.

Não é objetivo da Física apenas transmitir conhecimentos, mas também possibilitar a formação critica, valorizando desde a abordagem de conteúdos específicos até suas implicações históricas. Isso ocorre quando o aluno consegue desenvolver suas próprias potencialidades e habilidades para exercer seus papel na sociedade, compreender as etapas do método científico e estabelecer um diálogo com temas do cotidiano que se articula com outras áreas do conhecimento.

O ensino da Física terá um significado real quando a aprendizagem partir de idéias e fenômenos que façam patê do contexto do aluno, possibilitando analisar o senso comum e fortalecer os conceitos científicos na sua experiência de vida.

Nesse sentido, os fenômenos físicos devem ser apresentados de modo prático e vivencial, privilegiado a interdisciplinaridade e a visão não fragmentada da ciência, a fim de que o ensino possa ser articulado e dinâmico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. INTRODUÇÃO A FÍSICAEvolução da física. Finalidade da Física. Grandezas Físicas. Ramos da Física. Sistema Internacional de Unidades. Notação Científica.2. CINEMÁTICACinemática Escolar. Cinemática Vetorial. Movimento Circular.3. DINÂMICAPrincípios fundamentais da dinâmica. Leis de Newton. Força no movimento circular. Gravitação universal energia.4. TERMOLOGIATemperatura. Equilíbrio térmica. Medida de temperatura. Conversão de escalas termométricas. Dilatação térmica. Dilatação linear. Dilatação superficial e volumétrica. Dilatação dos líquidos. Calor. Equilíbrio Térmico. Propagação do calor. Trocas de calor. Cálculo da quantidade de calor sensível. Cálculo da quantidade de calor latente.

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5. ÓPTICA GEOMÉTRICARaio de luz e feixe de luz. Meios ópticos. Fonte de luz. Princípio da propagação retilíneo da luz. Reflexão da luz e espelhos planos. Espelhos esféricos. Focos dos espelhos esféricos. Construção geométricas de imagens. Refração da luz. Velocidade da luz. Cor da luz. Índice de refração. Prismas e dispersão da luz. Lentes esféricas e aplicações.6. ONDULATÓRIAOnda. Natureza das ondas. Dimensão das ondas. Ondas longitudinais e transversais. Ondas periódicas. Fenômenos ondulatórios. Natureza do som e da luz. Ondas estacionárias. Ondas sonoras. Velocidade do som. Qualidades fisiológicas do som. Ondas luminosas. Luz visível. Defração da luz.7. ELETRICIDADEEletrostática. Força elétrica. Campo elétrico. Trabalho e potencial elétrico. Capacidade de um condutor. Capacitor. Eletrodinâmica. Corrente elétrica. Estudo de resitores. Medidores elétricos. Geradores e receptores. Circuitos elétricos. Eletromagnetismo. Campo magnético. Força magnética. Indução eletromagnética.8. DIVERSIDADES CULTURAL E ETNICO RACIALHistória e Cultura Afro-brasileira e africanaEducação do Campo

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

Compreender enunciados que envolvam códigos e símbolos físicos. Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos.

Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas para a expressão do saber físico. Ser capaz de discriminar e traduzir as linguagens matemáticas e discursiva entre si.

Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e objetiva o conhecimento aprendido, através de tal linguagem.

Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes, sabendo interpretar notícias cientificas.

Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos temas físicos trabalhados.Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,

sistematizar. Identificar regularidade. Observar, estimar ordens de grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar.

Conhecer e utilizar efeitos físicos, relacionar grandezas, quantificar, identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias físicas.

Compreender a física presente no mundo vivencial e nos equipamentos e procedimentos tecnológicos. Descobrir o “como funciona” de aparelhos.

Construir e investigar situações-problemas, identificar a situação física, utilizar modelos físicos. Generalizar de uma a outra situação, prever, avaliar, analisar previsões.

Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do saber cientifico.

Reconhecer a física enquanto construção humana, aspectos de sua história e relações com o contexto cultural, social, político e econômico.

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Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica coma a evolução do conhecimento cientifico.

Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela tecnologia.

Estabelecer relações entre conhecimento físico e outras formas de expressão da cultura humana.

Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que envolvam aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

- Introdução a Física;- Grandezas físicas;- Sistema Internacional de Unidades;- Notação cientifica;- Cinemática Escalar, ponto material, corpo extenso, repouso, movimento,

referencial, trajetória, posição escalar, deslocamento, velocidade média e instantânea;

- Aceleração média e instantânea;- Movimento acelerado;- Movimento uniforme e gráficos do M.U.;- Movimento uniformemente variado e gráficos do M.U.V.;- Quedas dos corpos;- Cinemática vetorial;- Operações com vetores;- Dinâmica;- Força;- Leis de Newton;- Massa e peso de um corpo;- Energia;- Trabalho.

2ª SÉRIE

- Temperatura, equilíbrio térmico;- Medida de temperatura;- Conversão de escalas termométricas;- Dilatação térmica;- Dilatação linear;- Dilatação superficial;- Dilatação volumétrica;- Dilatação dos líquidos;- Calorimetria;- Propagação de calor;- Trocas de calor;

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- Calor sensível e calor latente;- Calor específico;- Capacidade térmica de um corpo;- Óptica geométrica;- Reflexão da luz e espelhos planos;- Espelhos esféricos;- Refração da luz;- Lentes esféricas;- Ondas.

3ª SÉRIE

- Natureza do som e da luz (acústicas);- Eletricidade (eletrostática);- Corrente elétrica (eletrodinâmica);- Resistores;- Geradores e receptores;- Circuito elétrico;- Interação entre cargas elétricas;- Campo magnético;- Força magnética;- Transformador;- Indução eletromagnética;- Gravitação universal.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Nas últimas décadas têm sido desenvolvidas inúmeras pesquisas no Ensino de Física, procurando subsidiar a prática dos professores e esclarecer procedimentos de aprendizagem utilizados pelos alunos. Esse conjunto de conhecimentos novos deve tornar-se disponível para o professor de forma que ele possa manter-se permanentemente atualizado.

Uma parte significativa dessa forma de proceder traduz-se em habilidades relacionadas à investigação. Como ponto de partida, trata-se de identificar questões e problemas a serem resolvido, estimular a observação, classificação e organização dos fatos e fenômenos á nossa volta segundo os aspectos físicos e funcionais relevantes.

Assim, o aprendizado de física deve estimular os jovens a acompanhar as notícias cientificas, orientando-os para a identificação sobre o assunto que está sendo tratado e promovendo meios para interpretação de seus significados. Notícias como uma missão espacial uma possível colisão de um asteróide com a terra, um novo método par extrair água do subsolo uma nova técnica de diagnóstico médico envolvendo princípios físicos, o desenvolvimento da comunicação via satélite, a telefonia celular, são alguns exemplos de informações presentes nos jornais e programas de televisão que deveriam também ser tratados em sala de aula.

O caráter altamente estruturado do conhecimento físico requer uma competência específica para lidar com o todo, sendo indispensável desenvolver a capacidade de elaborar sínteses, através de esquemas articuladores dos diferentes conceitos, propriedades ou processos através da própria linguagem da Física.

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Será ministrada avaliação mediante utilização de instrumentos avaliativos diversos: atividades individuais e/ou em grupo (resolução de exercícios propostos) participação durante a realização de trabalhos em grupo. Avaliação escrita, participação ativa da discussão, debate em sala de aula bem como realização das demais atividades.

A recuperação paralela de estudos será ministrada sempre de forma paralela aos conteúdos trabalhados, através de novas oportunidades de apropriação do conhecimento (atividades de fixação, trabalho extra classe, estudo dirigido, monitoria, bem como avaliação propriamente dita).

BIBLIOGRAFIA

CIÊNCIAS da natureza, Matemática e suas tecnologias.

SECRETARIA de educação média e tecnológica . Brasilia: MEC; Sem TEC:2002.

FÍSICA completa: volume único; Ensino Médio/Regina Azinha Bonjorno.../[ET AL]. 2ª ED. – São Paulo: FTD, 2001.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná de Física.

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GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Os problemas espaciais que dizem respeito à Geografia são muitos e encontram-se em nossos lares, no trabalho, na escola, na igreja, no clube e em muitas outras instituições. Para conhecer um problema geográfico sem simplesmente reproduzir o que outros disseram é preciso defini-lo, objeto de reflexão e as categorias de análise que vão permitir chegar a conclusões nem que sejam, em um primeiro momento, conclusões transitórias.

A Geografia assim como as demais ciências humanas e sociais têm na escola o compromisso de contribuir para formar o homem inteiro, discurso lido em muitos momentos mas muito difícil de se realizar na prática do espaço social denominado ESCOLA.

A Geografia, como disciplina escolar, contribui para a formação do cidadão que participa dos movimentos promovidos pela sociedade, que conhece o seu papel no interior das várias instituições das quais participa. O professor precisa deter um conhecimento aprofundado no campo do conhecimento do qual é especialista e estabelecer a interface com as demais disciplinas, no sentido de complementar o conhecimento de determinados temas e objetos de pesquisa. O avanço do trabalho pedagógico faz-se na mediação que o mestre realiza entre o conhecimento da realidade do mundo e o desenvolvimento cognitivo, emocional e afetivo dos estudantes.

Uma forma de integrar os professores e alunos é realizar a leitura da realidade da escola em um trabalho de reflexão conjunta. Muitas questões surgem. Que tipo de trabalho os alunos desempenham? Quais os enfrentamentos do cotidiano de seu trabalho? Como conciliam o estudo e o trabalho? Seus sonhos? Seus devaneios? Suas crenças? A interferência da mídia sobre a maneira de ver e se relacionar com o mundo e a atual modernidade.

Esse estudo coletivo abre horizontes e auxilia o professor de Geografia e os demais a pensar na elaboração de um projeto pedagógico para a escola e como se dará um tratamento pedagógico à produção geográfica selecionada que mereça transformar-se em uma Geografia a ser ensinada.

A integração dos diferentes campos do conhecimento é importante para que o estudante conheça o seu papel no interior da sociedade e do mundo em que vive. Nesse sentido, qual é a contribuição da Geografia para a formação de um jovem que certamente já possui uma capacidade de abstração maior e, portanto, pode realizar generalizações mais elaboradas, tornando-se mais consciente dos problemas e situações de vida a enfrentar?

O papel da escola torna-se fundamental porque poderá contribuir com informações e relacionamentos para uma visão mais ampla e profunda do mundo.

Para tanto algumas considerações precisam ser feitas. O jovem sabe que passamos por grandes mudanças no mundo contemporâneo que afetam as sociedades humanas. No entanto, o estudante talvez não consiga, sem a escola, realizar um esforço intelectual sobre como e o porquê o mundo chegou a essa situação, afetando a vida coletiva e individual das pessoas e incentivando cada vez mais o desejo de consumo dos bens materiais.

A Geografia junto com as demais disciplinas do currículo terá o papel de proporcionar situações que permitam ao estudante pensar sobre o tempo e o

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espaço de vivência. A internacionalização da economia e da informação mudaram as noções de tempo e espaço, mudaram as relações de trabalho e as relações de poder político entre as nações.

A compreensão desses processos e a inserção dos alunos no mundo capitalista de hoje somente podem ocorrer se forem problematizados. Em relação ao ensino-aprendizagem da Geografia escreveu Marechal: problematizar os conhecimentos que servem de referência para o saber a ser ensinado. O saber deve ser bem compreendido como um “constructo” em contínua elaboração e redefinição entendido como um produto histórico elaborado. O docente de Geografia deve ser capaz de mostrar como este saber inscreve-se em uma problemática bem definida.

A Geografia e as diferentes linguagens buscam estudar com os jovens, nesse momento, o capitalismo que se consubstancia em um espaço geográfico já existente, reproduz esse espaço em conformidade com as múltiplas influências da política econômica, das necessidades básicas dos diferentes segmentos da população e das representações sociais que as pessoas desenvolvem nos diferentes contatos estabelecidos nas relações interpessoais e com as instituições (na família, na escola, na igreja) e hoje sobretudo através dos meios de comunicação de massa.

A Geografia pode aumentar o patamar de consciência dos alunos mostrando como a comunicação de massa forma opiniões e pode direcionar os leitores ou telespectadores a construírem representações mentais e sociais com interesses que nem sempre visam a melhoria das condições de vida das sociedades.

Como utilizar os meios de comunicação de massa e ao mesmo tempo minimizar a sua influência sobre as representações mentais, no confronto entre o que apresentam e a realidade da vida, pensando nos efeitos que eles têm sobre a maneira de ver e analisar o mundo.

A Geografia assim como outras ciências humanas podem contribuir para que o cidadão-estudante conheça os vários instrumentos utilizados pelos meios de comunicação para formar valores na população. Os alunos precisam ter consciência do poder que esses meios têm na formação de opinião, na possibilidade de enfatizar o desejo de consumo e de criar necessidades.

O conhecimento geográfico abre ao jovem a possibilidade de pensar o homem por inteiro em sua dimensão humana e social, aberto ao imprevisto, aberto ao novo com força ou poder para resistir e intervir na realidade da qual é participante.

Compreender o espaço geográfico como uma construção das sociedades humanas, as quais modelaram e modelam à sua imagem esta «matéria-prima», a superfície terrestre, na qual as sociedades imprimem suas necessidades e suas representações, seus sonhos, seus valores, conforme nos lembra Philipe Pinchemel. Entender o espaço geográfico como projeção e expressão da sociedade como instrumento graças ao qual a sociedade se constrói e se reconstrói certamente auxilia o jovem estudante do ensino médio a entender o seu papel na sociedade em consonância com o seu espaço e a sua história e a desenvolver a sua própria crítica.

É preciso considerar que o espaço geográfico é a herança da história das sociedades humanas, de sua economia e de sua cultura, portanto, qualquer espaço geográfico construído em alguma parte da superfície terrestre tem historicidade. Tanto as comunidades indígenas como as sociedades industriais ou pós industriais projetam na superfície terrestre o «desenho» de sua cultura e de suas instituições e as transformações definidas pela história das relações entre diferentes sociedades humanas.

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Na escola o jovem precisa aprender a dialogar com o espaço geográfico para compreender como os diferentes elementos desse espaço se relacionam. Nesse diálogo, formula questões e tenta dar respostas, discutindo com o professor e os colegas suas idéias, suas experiências e suas reflexões, compartilhadas e filtradas nos debates que se estabelecem em uma aula de Geografia.

O espaço geográfico precisa ser lido e compreendido pelos jovens como uma construção humana que se desenvolveu sobre um substrato da superfície terrestre que é também um meio biofísico, o qual constitui o habitat das comunidades animais e vegetais que povoam a Terra.

A dinâmica do meio biofísico precisa ser entendida para que após tantas intervenções dos homens sobre o espaço natural, o estudante possa hoje conhecer e contribuir para preservar aquilo que ainda resta para salvar. Isso só pode ser feito com o conhecimento dos processos naturais e dos processos históricos que conduziram as sociedades ao exaurimento e à degradação da natureza e de seus recursos, tendo a compreensão das razões sociais, econômicas e políticas responsáveis por práticas de utilização dos solos, dos rios, dos mares e do próprio ar.

O desconhecimento da dinâmica dos sistemas naturais responsáveis pela vida na Terra e o consumismo exacerbado levam a desastres ecológicos que precisam ser entendidos em suas raízes. As tecnologias modernas não substituem e nem eliminam o papel da natureza na vida humana, pelo contrário, podem acelerar a destruição de seus recursos.

O jovem precisa ser sensibilizado para esses valores de preservação desde criança, mas no ensino médio, com a capacidade de abstração mais desenvolvida, o estudante pode ampliar a percepção dos problemas intervenientes na vida do planeta.

Há necessidade de termos presente que não se conhece um espaço geográfico apenas pela paisagem ou pela aparência, pois as explicações podem estar no local, no entanto, camufladas ou precisam ser buscadas em outras dimensões do espaço ou em outras épocas históricas e muitas vezes na ação do próprio Estado. Mas é na paisagem e na sua observação sistematizada que vamos buscar as principais questões a serem confrontadas com o material escrito, com os filmes, com a literatura a que o estudante tem ou teve acesso.

O movimento hegemônico hoje no mundo denominado neoliberalismo responde por muitas das transformações que se verificam no espaço geográfico neste final de século. Não se pode pensar ou buscar explicações para o espaço geográfico sem considerar o modelo econômico vigente no País, , a economia de mercado e a privatização que em vários níveis se realiza, e interferem nas várias dimensões da vida inclusive na espacialidade dos fenômenos sociais de muitos países do mundo.

Cada vez mais o espaço geográfico se produz em uma articulação entre o local e o mundial, pois no mundo contemporâneo a reprodução das relações sociais não se explica por transformações endógenas nos limites da localidade ou do país, as influências externas necessitam ser compreendidas para explicar o que acontece no local.

Com a fragilização dos estados-nação, a abertura de fronteiras e a organização de novos blocos político-econômicos, o mundo torna-se complexo e o espaço geográfico somente poderá ser compreendido ao serem pesquisadas as novas relações de poder que se estabelecem e que de diferentes maneiras interferem na vida dos indivíduos em qualquer parte do mundo.

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Discutir com os alunos essa dificuldade e mostrar o dinamismo do conhecimento geográfico e como no século XX tivemos diferentes mapas do mundo que reproduziram os vários momentos históricos da dominação e exploração de blocos de países sobre os outros pode auxiliar a compreender melhor a construção do espaço geográfico.

Desse modo, podemos notar que as várias mudanças implicam em regionalizações, por vezes efêmeras e transitórias.

Boaventura Santos afirma que as identidades culturais nunca foram rígidas nem imutáveis, os processos de identificação são transitórios e fugazes, mesmo as identidades aparentemente mais sólidas como país europeu, país asiático escondem negociações de sentido, jogos de polissemia, conflitos de temporalidades em constante processo de transformação, assim, são identificações ainda em curso.

Desse modo, é difícil estabelecer com precisão o significado do conceito de região, embora a região esteja ligada as formas de produção que existem em determinado momento histórico. Também são importantes os contatos comerciais, as migrações e as conquistas que assumem ritmos distintos, isto é, duração e intensidades variadas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. GEOGRAFIA COMO CONHECIMENTO CIENTIFICO FRENTE AS NOVAS TECNOLOGIASConceito da Geografia. Indução do pensamento geográfico. Produção do conhecimento geográfico. Métodos da geografia. As fontes de pesquisas geográficas. Utilidades da geografia.

2. CARTOGRAFIAAs escolas espaciais. Definições de escolas. Tipos de escolas. O espaço zonal. Orientação. Coordenadas Geográficas. Fusos horários. Espaço regional. Divisão do

espaço brasileiro. Regiões Geoecônomicas.

3. AS PAISAGENS MUNDIAIS E BRASILEIRASPaisagens naturais do globo terrestre. Zonas Polares. Desertos. Altas Montanhas. Regiões temperadas. Áreas tropicais. Agricultura. Extrativismo. Organização da produção agrícola. Tecnologias agrícolas. Recursos florestais. Cooperativismo. Legislações ambientais. Poluição.

4. CLIMATOLOGIAA atmosfera. O clima. Climas do mundo, Brasil e Paraná. Massas de ar. Correntes marítimas. Elementos do clima. Previsão do tempo. Elementos da meteorologia. Mudanças climáticas.

5. GEOMORFOLOGIASolo. Origem do solo. Tipos de solo. Manejo e conservação do solo. Os solos do Mundo, do Brasil, do Paraná e do município ou bairro. Relevo. Dinâmica interna e externa. Geologia do mundo, Brasil e Paraná. Erosão. Alternativas para a conservação.

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6. GEOGRAFIA ECONÔMICA E AGRÁRIATecnologia agrícola. Modernização da agricultura. Êxodo rural. Relações trabalhos e campo. Trabalho assalariado e não assalariado. Capitalismo no campo. créditos rurais. Questões fundiárias. Grande e pequena propriedade. A reforma.

1. HIDROLOGIA E SEUS RECURSOSRecursos hídricos. Sistema hídrico mundial, brasileiro e paranaense. Fontes de energia. Energia hidrelétrica. Energia termelétrica. Combustíveis líquidos. Poluição do ar e da água. Questões ambientais.

2. GEOGRAFIA E OS PROCESSOS INDUSTRIAISIndústria. Tipologia de indústrias. Modernização e dependência. Mão-de-obra. Especialização da mão-de-obra. Capitalismo urbano industrial. Sistema financeiro. Matéria-prima. Tipologia de matérias-primas. Movimentos operários.

3. GEOGRAFIA URBANACidades. Integração espacial campo/cidades. Movimentos pendulares. Gênese do desenvolvimento das cidades. Urbanização do terceiro mundo. Urbanização do Paraná. População. População urbana e rural. Atividades urbanas e rurais. Regiões metropolitanas. Habitação na cidade e no campo. espaços peri-urbana. Espaço de lazer. Valorização do espaço.

4. ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIALComércio e circulação. Modos de comercialização. Meios de transportes. Tipos de transportes. Comércio e interdependência internacional. Corredores de exportação. O Brasil e o mundo.

5. GEOGRAFIA DO PARANÁ: história territorial do Paraná. Relevo e paisagens naturais. Geologia e atividades extrativas minerais. Clima, solo e agricultura. Hidrografia e seu aproveitamento. Vegetação primitiva e renascente. Povos indígenas e suas reservas. Fases da ocupação e do povoamento. Estruturação e consolidação da rede urbana. Atividades econômicas e sua integração no MERCOSUL. Formação étnica, folclore e festas populares. Turismo ecológico e cultural.

6. PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL: Fundamentos, conceitos, estratégias e escalas. Consórcios de municípios e o planejamento regional. Poder local e gestão estratégia do município. Planejamento do desenvolvimento econômico e social. Desenvolvimento físico-territorial e reforma urbana. Parcerias e participações da população no planejamento. Aplicações de instrumentos urbanísticos, administrativos e tributários nos roteiros. Casos concretos no planejamento.

7. GEOGRAFIA AGRÁRIA: O espaço rural no capitalismo tradicional: o surgimento da questão agrária. A questão agrária no capitalismo contemporâneo: as novas concepções sobre o espaço rural. O espaço rural no Brasil e no mundo. Os sistemas agrícolas contemporâneos. A modernização da agricultura e a revolução

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verde. Agricultura e biotecnologia. A produção camponesa e familiar. Políticas agrícolas, agrárias e de desenvolvimento rural.

8. GEOGRAFIA ECONOMICA: A geografia econômica tradicional. O espaço econômico no capitalismo concorrencial e monopolista. As teorias clássicas de organização econômica do espaço. A crise do fordismo e a restruturação da geografia econômica no espaço mundial e brasileiro. As geografias industrial, agrária, das redes, de infra-estrutura, do comércio e das serviços.

9. GEOLOGIA GERAL: Introdução a ciência geológica. Noções de estratigrafia. Mineralogia e petrografia. Estrutura, processos e produtos da dinâmica externa da Terra. Processos geológicos e a atividade humana. Origem e utilização dos recursos minerais: minérios, água subterrânea, recursos energéticos. Solos: origem, classificação e conservação. Geologia do Brasil e do mundo.

10.ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO MUNDIAL: As divisões do mundo: critérios e agrupamentos. A Ásia e a Bacia do Pacífico. A emergência do gigante chinês. Oriente Médio: petróleo e religião. A África Branca e a África Negra. O Continente australiano e os Micro-Estados. O projeto de integração da Europa Ocidental. A crise do Leste Europeu. A América Anglo-Saxônica. A América Latina.

11.GEOGRAFIA DO TURISMO: Aspectos teórico-metodológicos. Turismo e organização do espaço. Modalidades e tipos de turismo. Planejamento, desenvolvimento e manuseio turístico. Atividades turísticas. Recursos naturais e culturais como atrativo turístico. Impactos físicos, sociais e econômicos do turismo. Políticas e organização do turismo no Brasil e no mundo.

12.LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E URBANÍSTICA: Legislação Federal, Estadual e Municipal. Licenciamento ambiental e concessão para serviços públicos. Normas, qualidade e certificação ambiental. Códigos de mineração, águas, florestal e outros. Instrumentos da política urbana: urbanísticos, administrativos, tributários

e do direito privado.

13.EDUCAÇÃO NO CAMPO: O que é campo. Atividades do campo. Importância do campo. Tecnologia no campo. Saúde e educação no campo. Atividades econômicas no campo. Resgate de valores no campo.

14.CULTURA AFRO: Os diferentes grupos sociais. Cultura. Música. Modo de viver.

Influência para o restante do mundo.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

- Valorizar a importância de se conhecer a realidade brasileira;- Reconhecer as diferenças naturais e sociais do País;- Discutir e opinar sobre as características econômicas-sociais do Brasil e do

Mundo;- Reconhecer o potencial natural ao desenvolvimento regional;

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- Identificar os aspectos dos quadros naturais, humanos e físicos do Mundo e do Brasil;

- Estabelecer as causas do maior desenvolvimento econômico regional e mundial;- Entender a dinâmica e importância de se estudar o mundo no aspecto

geográfico;- Possibilitar entendimento da região e do mundo;- Conduzir a socialização do conhecimento e dos saberes.

CONTEÚDOS

1º SERIE

GEOPOLITICA- O que é Geopolitica;- O estudo da Geopolítica;- Objetivos da Geopolítica;- Conceito de Geografia;- Evolução do pensamento geográfico;- Produção do conhecimento geográfico;- Métodos da Geografia;- As fontes da pesquisa geográfica;- Utilidades da geografia.

ESPAÇO REGIONAL- A divisão do território brasileiro em regiões geoconomicas;- Nordeste;- Centro-Sul;- Amazonia.

PAISAGEM- As grandes paisagens naturais do globo terrestre;- As zonas polares;- Os desertos;- As altas montanhas;- As regiões temperadas;- As áreas tropicais.

2º SERIE

DINÂMICA CULTURAL E DEMOGRÁFICA- Tecnologia Agrícola- Modernização da Agricultura;- Êxodo Rural;- As Relações do trabalho no campo;- Trabalho assalariado e não assalariado;- Capitalismo no Campo;- Credito Rural;

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- Questão Fundiária;- A grande e a pequena propriedade;- A reforma.

INDÚSTRIA E EXTRATIVISMO MINERAL- Fontes de energia;- Sistema hídrico brasileiro;- Energia Hidrelétrica;- Geologia do Brasil e potencial mineral;- Energia Termelétrica;- Combustíveis líquidos;- Matéria-prima;- Tipologia de matérias-primas.

PROCESSO INDUSTRIAL- Tipologia de industrias;- Modernização e dependência;- Mão-de-obra;- Movimentos operários;- Especialização da mão-de-obra;- capitalismo urbano – industrial;- Sistema financeiro.

3ª SÉRIE

DIMENSÃO ECONÔMICA DA PRODUÇÃO- Comércio E Circulação;- Modos de comercialização;- Meios de transportes;- Transportes terrestres;- Transportes aquáticos; - Comercio e Interdependência Internacional;- Corredores de exportações;- Brasil e o mundo;- Problemas e Alternativas.

A INTEGRAÇÃO ESPACIAL NA CIDADE/CAMPO- Movimentos Pendulares;- A Gênese e o desenvolvimento das cidades;- Urbanização do Terceiro Mundo;- processo de Urbanização do Paraná.

INDUSTRIALIZAÇÃO- O que é Indústria;- Os tipos de indústrias;- Importância das indústrias.

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL

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- População- População Urbanas e Rurais;- Atividades Urbanas e Rurais;- Áreas Metropolitanas; - Questões de habitação na cidade e no campo;- Os espaços Peri-Urbano;- espaço do Lazer;- A valorização do Espaço.

ESPAÇOS DEGRADADOS- Questão Ambiental;- Poluição do Ar e da água;- Erosão;- Mudanças climáticas;- Legislação Ambiental;- Alternativas para a conservação.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Partindo do ponto de vista que a Geografia tem como compromisso contribuir para formar o "homem inteiro", os estudos e o ensino desta, exige hoje ângulos novos de análise que venham capacitar melhor os jovens a compreender o mundo em que está inserido, por isso se deve trabalhar com os conteúdos deformas dinâmicas e instigante para os alunos através de situações que problematizem os diferentes espaços geográficos materializados em paisagens, lugares e territórios, que disparem relações entre o presente e o passado, o específico e o geral, as ações individuais e as coletivas, promovendo o domínio de procedimentos que permitam aos alunos "ter a paisagem local e outras paisagens presentes em outros tempos e espaços".

A concepção de trabalho interdisciplinar pressupõe um procedimento metodológico que parta da idéia de que as ciências parcelares devem contribuir para a compreensão de determinados temas que orientam o trabalho escolar.

O espaço geográfico deverá ser estudado pela Geografia para analisá-lo em profundidade há que se utilizar dos conhecimentos de outras disciplinas.

Os jornais, fontes de orientação da opinião pública, são fundamentais para a seleção de temas e problemas a serem estudados, mesmo sem concordarmos com as suas respectivas análises.

Os estudos e o ensino da Geografia não é mostrar um elenco de conteúdos programáticos geográficos a seus alunos, mas considerar este documento como instrumento de apoio para que possam elaborar os respectivos projetos pedagógicos tendo por meta o entrelaçamento entre conteúdos programáticos que permitam a compreensão do espaço geográfico integrados aos métodos de apreensão desse espaço e ao uso da tecnologia disponível no mundo atual, considerando ao mesmo tempo a Geografia historicamente produzida e a Geografia que se pode produzir em pesquisa no ensino médio.

O ensino e a pesquisa precisam caminhar juntos.Os instrumentos metodológicos dar-se-ão por: aulas espositivas, livro

texto, atlas geográficos, leituras complementares, confecção e interpretação de mapas, textos e gráficos, seleção e recorte de reportagens, pesquisas...

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CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação deverá verificar a aprendizagem a partir daquilo que é básico, fundamental, para que ela se processe. Deve envolver a participação efetiva dos professores na definição de conteúdos básicos, a relação professor / aluno, o processo de construção do conhecimento e a concepção científica de Geografia.

Esse processo se fará de forma gradativa, diagnostica, contínua, participativa e levará o aluno a se instrumentalizar por meio dos conteúdos fundamentais, implícitos nos dois grandes eixos - as transformações que se processam no espaço através do trabalho, uma vez que os homens vivendo em sociedade criam e satisfazem necessidades por meio das relações que se estabelecem entre si e com a natureza; - a maneira como os homens organizam e produzem o espaço, considerando-se os diferentes ritmos e direções com que os objetos mudam no tempo.

Os instrumentos avaliativos serão: observação do professor, participação dos alunos às aulas, exercícios realizados, relatórios, correção de mapas e gráficos, interpretação dos dados obtidos com as reportagens, exposições e conclusões de pesquisas científicas, seminários, semanas culturais, atividades extra-classes, testes orais e escritos com ou sem pesquisas em material de apoio ou caderno

Durante o período letivo a recuperação será de forma paralela simultânea entre o ensinar e o aprender, evitando assim que o aluno apresente defasagem de conteúdo.

BIBLIOGRAFIA

CIGOLINI, Adilar; MELLO, Laercio de; LOPES, Nelci. Paraná: quadro natural, transformações territoriais e economia. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2001.

CAMARGO, João Borba de. Geografia física, humana e econômica do Paraná. 4ª ed. Maringá: Didático, 2001.

PIFFER, Osvaldo. Apostila: Geografia do Brasil. Volume único. Editora afiliada IBEP. São Paulo: 2000.

PIFFER, Osvaldo. Apostila: Geografia Geral. Volume único. Editora afiliada IBEP. São Paulo: 2000.

ALMEIDA, Lúcia Marina de; RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia: série novo ensino médio. 1ª ed. Ática. São Paulo: 2004.

GARCIA, Hélio Carlos; GARAVELLO, Tito Márcio. Geografia: de olho no mundo do trabalho. 1ª ed. Scipione. São Paulo: 2005.

IESDE, Brasil S.A. Geografia. Curitiba: 2004.

Secretária de Educação do Estado do Paraná. Superintendência de Ensino. Departamento de Ensino Médio. Orientações Curriculares de Geografia. Fev. 2006.

DCES – Secretária da Educação – Educação do Campo

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PAZ, Francisco Moraes (org). Cenários de Economia e Política – Paraná. Curitiba, Prephacio, 1991.

FERREIRA, Ângela D. D. Movimentos sociais rurais no Paraná. Curitiba: SEAG, 1182. Mimcogra fado. O Estado do Paraná, Curitiba, 1978 – 1980.

ARROYO, Miguel. Fernandes, Bernardo Mançano. A Educação Básica e o Movimento Social no Campo (Por uma Educação do Campo). Brasília, 1999.

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HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Construir a identidade social individual.Entender o tempo histórico como construção cultural.Construir noções de diferenças e semelhanças, bem como continuidade e

permanências.Compreender os sujeitos da história enquanto agentes de ação social.Utilizar conceitos para explicar as relações sociais, econômicas e culturais

de realidades Históricas singulares, com destaque para a questão da cidadania.Refletir sobre as grandes transformações tecnológicas e as modificações

que geram no modo de vida das sociedades.Debater idéias e expressá-las por escrito e por outras formas de

comunicação.Ter iniciativas e autonomia na realização de trabalhos individuais e

coletivos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. CONCEITOS SOBRE HISTÓRIAA história e a visão do historiador, A periodização da história, temporalidade e espacialidade .

2. FONTES HISTÓRICASTipos de documentos, formas de trabalho do historiador, historiografia

3. CIÊNCIAS AUXILIARES Ciências que contribuem no trabalho da História.

4. A ORIGEM DA HUMANIDADETeoria do evolucionismo, teoria religiosa sobre o surgimento do mundo e do homem, de onde viemos e onde surgimos.

5. A PRÉ-HISTÓRIAO paleolítico, o neolítico, a idade dos metais, o desenvolvimento das civilizações.

6. CIVILIZAÇÕES ANTIGAS: Mesopotâmia ,Egito, Fenícia, Hebreus, Persas, Grécia, Roma. Características gerais, vida social, econômica e religiosidade, artes arquitetura, filosofia, literatura.

7. NOÇÕES SOBRE A IDADE MÉDIAA formação do reinos bárbaros, o poder da igreja católica medieval, os reinos europeus, a vida no campo, feudalismo.

8. CRISE DO FEUDALISMOO surgimento do comércio, as revoltas camponesas , peste negra ,crise na agricultura.

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9. MERCANTILISMORiqueza e poder significava ter ouro e prata.

10. CONQUISTA E COLONIZAÇÃO DA AMÉRICANavegações européias do século XV, conquistadores e conquistados, domínio e riquezas para a Europa.

11. COLONIZAÇÃO DO BRASILA dominação dos índios , os jesuítas, a escravidão, ocupação territorial.

12. O RENASCIMENTOA mentalidade moderna, renascimento artístico, cientifico, humanismo.

13. REFORMA RELIGIOSALuteranismo, calvinismo reforma protestante, contestação do poder do papa.

14. O ILUMINISMOAntigo regime e burguesia, despotismo esclarecido, liberalismo econômico.

15. REVOLUÇÕES BURGUESASQueda do absolutismo, revoluções liberais.

16. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Avanços técnicos e a industrialização, capitalismo, progresso e exploração, as teorias socioeconômicas, novas formas de trabalho.

17. INDEPENDÊNCIA DAS COLÔNIAS AMERICANASCrise do sistema colonial, idéias novas na colônia.

18. IMPERIALISMO E NEOCOLONIALISMODominação européia, exploração da África. 19. PRIMEIRA GUERRA MUNDIALConflitos imperialistas e territoriais.

20. REVOLUÇÃO RUSSACrise do absolutismo, atraso tecnológico ,criação da União Soviética.

21. REGIMES TOTALITÁRIOSFascismo, nazismo.

22. SEGUNDA GUERRA MUNDIALMotivos da guerra, fases e conseqüências.

23. GUERRA FRIADisputa de potências mundiais Rússia e EUA.

24. BRASIL DE 1945 A 1964Getúlio Vargas no poder, desenvolvimento brasileiro, os militares no poder.

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25. INDEPENDÊNCIA DAS COLÔNIAS NA ÁFRICA E NA ÁSIA Conflitos regionais, fim da colonização européia.

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE

- Introdução a história;- Conceitos;- Fontes históricas;- Ciências auxiliares;- A origem da humanidade;- A pré-história- A pré-história na América;- Civilização Antigas: (política, economia, religião)- Mesopotâmia;- Egito;- Fenícia;- Hebreus;- Persas;- Grécia;- Roma;- Noções sobre Idade Média.

2ª SÉRIE

- Crise do feudalismo;- Formação dos Estados Nacionais;- Mercantilismo;- Conquista e colonização da América;- Colonização do Brasil;- O renascimento;- Reforma religiosa século XVI;- O Iluminismo;- Revoluções burguesas;- Revolução industrial;- Independência das colônias americanas.

3ª SÉRIE

- Imperialismo e neocolonialismo;- Primeira Guerra mundial;- Revolução Russa;- Regimes Totalitários;- Segunda Guerra mundial- Guerra fria;

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- Brasil de 1945 a 1964;- Independência das colônias na África e na Ásia.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos estruturantes da disciplina de história sejam abordados através de temas, na compreensão de que não é possível representar o passado em toda sua complexidade.

As imagens, livros, jornais histórias em quadrinhos, fotografias, pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, etc..., são documentos que podem ser transformados em materiais didáticos de grande valia na constituição do conhecimento histórico.

Formas diferentes de produzir e de organizar a vida individual e coletiva intercambiam-se com diversas perspectivas ou abordagens. Dentre elas pode-se destacar as do gênero (a participação das mulheres e homens nas relações entre trabalho formal, informal e doméstico) de parentesco ou de comunidade (posição dos membros na hierarquia da família e da comunidade relacionados a sua ocupação profissional) de geração ( as transformações históricas na relação entre o trabalho formalmente aceito em sociedade e trabalho infantil, além do trabalho como formação educativa nas dimensões professor(a)/ de aluno(a), mestre/aprendiz, entre outras); e de poder( tensões e conflitos entre os diferentes agentes sociais, profissionais e políticos.

A proposta da seleção é também pautada em relações interdisciplinares considerando que é na disciplina, no caso a história, que ocorre a articulação dos conceitos e metodologia entre as diversas áreas do conhecimento . Assim, narrativas, imagens, sons, etc., de outras disciplinas relacionadas devem ser tratadas com documentos a ser abordados historicamente.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

O acompanhamento do processo ensino aprendizagem, tem como finalidade principal dar uma resposta ao professor e ao aluno sobre o desenvolvimento desse processo e, assim permite refletir sobre o método de trabalho utilizado pelo professor, possibilitando ou redimensionando deste, caso seja necessário. A avaliação não deve ser realizada em momentos separados do processo de ensino aprendizagem. O professor deve acompanhar o processo, percebendo o quanto cada educando desenvolveu na apropriação de conhecimento histórico.

O aluno deverá compreender como se encontram as relações de trabalho no mundo contemporâneo, como estas se configuram e como o mundo do trabalho se constituiu em diferentes períodos históricos, considerando os conflitos inerentes às relações de trabalho.Deve ser diária, atendendo particularidades de cada educando, sendo assim deve acontecer de varias maneiras para não prejudicar o processo educativo.

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BIBLIOGRAFIA

COTRIM, Gilberto. História e consciência do mundo. São Paulo: Editora saraiva, 1997.

PILETTI, Nelson. PILETTI, Claudino. História e vida Integrada. São Paulo: Editora Àtica, 2001.

ORDONEZ, Marlene. QUEVEDO, Júlio. Coleção Horizontes. História: São Paulo, Instituto Brasileiro de Edições Pedagógicas.

MARQUES, Adhemar. BERUTI, Flávio. FARIA, Ricardo. Brasil História em Construção. Minas Gerais: Editora Lê LTDA, 1996.

Diretrizes Curriculares da Rede Publica de Educação Básica do Estado do Paraná de História.

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LÍNGUA PORTUGUESA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino da Língua Portuguesa durante anos vem obtendo mudanças. Durante o Brasil colônia somente os filhos da elite tinham o acesso ao uso correto da língua.

No século XIX o conteúdo gramatical de português passou a ser ensinado por professores com a regularização dos cargos.

Na década de 60 o ensino abrangeu várias classes sociais e durante a lei 5692/71 a disciplina torna-se pragmática, pois tinha características estruturais, sendo apenas um meio de comunicação e com isso provocou a decadência do professor, a repetência e a evasão escolar.

A literatura passa a ser trabalhada a partir da década de 70 de uma maneira que impedia o aluno a praticar a análise do texto.

Durante a década de 90 surgiram várias propostas, tais como, o currículo básico e os PCNs, os quais fundamentaram o ensino da língua através do discurso inserindo a linguagem oral e escrita.

Pensar o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as diferenças e contradições do quadro complexo da contemporaneidade.

Toda reflexão com e sobre a língua somente tem sentido se considerar, como ponto de partida, a dimensão dialógica da linguagem, presente em atividades que possibilitem, aos alunos e professores, experiências reais de uso da língua materna.

OBJETIVOS GERAIS DA DISCIPLINA

- Permitir o uso contínuo das atividades que utilizem à prática da oralidade e escrita, respeitando as variações lingüísticas.

- Superar as dificuldades da comunicação- Articular a leitura e a escrita e a interpretação oral- Despertar o interesse do aluno na interpretação de textos e na leitura de

romances.- Despertar no aluno o aprendizado dos elementos gramaticais inseridas no

contexto lingüístico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. MORFOLOGIA: Derivação prefixal. Derivação sufixal. Derivação parassintética. Composição por justaposição. Composição por aglutinação. Siglas. Redução. Hibridismo. Forma reduzida. Onomatopéia.

2. FONOLOGIA: Classificação dos fonemas. Encontros vocálicos. Encontros consonantais. Sílaba, tonicidade. Divisão silábica.

3. GRAMÁTICA NORMATIVA: O estudo das classes gramaticais inseridas no contexto textual. Substantivos, adjetivos, artigos, numerais, pronomes, verbos, advérbios, conjunções, preposições, interjeições e crase. Acentuação gráfica. Recursos ortográficos.

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4. SINTAXE: Oração, sujeito, oração sem sujeito. Predicado verbal e nominal. Orações coordenadas. Orações subordinadas. Regência verbal e nominal. Concordância verbal e nominal.

5. ESTUDOS LITERÁRIOS: O que é literatura. A história da literatura. Literatura e realidade. Funções da Literatura. Introdução à literatura portuguesa e brasileira. Trovadorismo. Humanismo. Classicismo. Barroco. Arcadismo. Romantismo. Realismo. Naturalismo. Simbolismo. Pré-modernismo. O estudo das poesias e prosas. Os níveis de leitura de um texto literário. A linguagem literária e não literária. Denotação e Conotação. Gêneros literários. Leitura de romances. História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Educação do Campo.

6. LINGUÍSTICA: Estudo dos recursos lingüísticos através dos tipos de textos. Variantes lingüísticas. Narração. Elementos narrativos. Dissertação. Argumentação. Figuras de linguagem.

7. ANÁLISE DO DISCURSO: O estudo e a análise discursiva dos textos. Leitura. Interpretação de textos. Interpretação de poemas. Discurso direto e indireto. Compreensão de textos. Produção de textos. Produção de poemas. Prática da oralidade.

8. SOCIOLINGUISTICA: Introdução a língua portuguesa. A história da língua no contexto social. As origens. Os países de língua portuguesa. Linguagem, língua e fala. Elementos da comunicação, funções da linguagem.

METODOLOGIA

A metodologia será desenvolvida através da prática de leitura, escrita, oralidade e literatura:- ORALIDADE: Uso da fala em situações reais, adequando a linguagem conforme

as circunstâncias, fazer uso dos mais variados recursos expressivos da língua e analisar textos discursivamente. Apresentação pessoal.Participar de atividades orais em dinâmicas de grupo. Leitura em voz alta dos textos do livro didático. Responder as questões feitas oralmente. Debater os temas propostos. Relatar resultados de discussões em grupo. Relatar historias. Depoimentos pessoais. Participar de entrevistas, teatros, apresentações.

- ESCRITA: Produções de textos narrativos, descritivos e dissertativos e a análise textual. Valorizar a experiência lingüística do estudante em situações específicas. Promover o contato do aluno com linguagens verbais e não-verbais. Reconhecer os recursos especiais utilizados na criação de textos. O professor deve dar oportunidade para que o aluno use a expressão escrita, para que este descubra as habilidades de como usá-la adequadamente como forma de comunicação interlocução. Produzir diversos tipos de textos nos mais variados gêneros. Produzir coletivamente. Produzir através de situações reais. Fazer socialização/troca dos textos produzidos. Compor textos a partir de dados obtidos

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em pesquisa.Compor textos a partir de figuras.

- LEITURA: Leitura de poemas, romances, textos narrativos, descritivos, dissertativos e textos atuais, produzidos em diferentes práticas sociais, que façam os alunos refletirem e desenvolverem uma atitude crítica. O aluno deve entender o texto como resultado de variáveis: autor/leitor/onde/quando e como foi produzido. Examinar a interação de elementos na composição de um texto. Observar semelhanças e diferenças entre textos. Interpretar a intertextualidade como recurso literário. Perceber a importância do contexto no processo de significação das palavras. Reconhecer diferentes níveis de linguagem. Transferir para sua realidade situações-problema do texto. Fazer leitura silenciosa/oral. Perceber o efeito produzido pela escolha intencional das palavras na produção dos textos. Adquirir o hábito pela leitura, valorizando suas diferentes modalidades: informar, formar, distrair, etc. Freqüentar a biblioteca escolar.

- LITERATURA: Análise de textos dos mais variados gêneros, orais ou escritos.

“Ler é tratar com os olhos uma linguagem feita para os olhos”. (FOUCAMBERT, Jean).

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será feita por meio dos textos lidos, produzidos ou reestruturados, sejam eles orais ou escritos, individuais ou coletivos. Para isso, as práticas da oralidade, leitura e escrita estarão sendo avaliadas segundo critérios que permitam ao professor perceber o que o aluno já domina com autonomia, o que necessita de ajuda para fazer, como deve ser a mediação e como trabalhar os aspectos a serem apropriados pelo educando.

A avaliação longitudinal e a melhor maneira de acompanhar o aluno, pois, a aprendizagem não é um processo linear e meramente cumulativo. Assim, espera-se que o educando evolua não só como usuário, mas que possa, além de assumir, monitorar a sua própria atividade lingüística, utilizando os conhecimentos adquiridos por meio da prática de reflexão sobre a língua para aprimorar a capacidade de compreensão e expressão da língua materna.

Outros instrumentos de avaliação também podem ser utilizados pelo professor, mas sempre com o objetivo de, identificando o que o aluno domina centralizar o trabalho nos aspectos a serem por ele apropriados.

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BIBLIOGRAFIA

SEED, Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa para o Ensino Médio.

Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná

CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da Língua Portuguesa. 45

Ed. Editora Nacional – São Paulo, 2002.

CEREJA, Willian Roberto. Português: linguagens. São Paulo: Atual, 1998.

PRATES, Marilda. Encontro e reencontro em Língua Portuguesa: reflexão e

ação. São Paulo: Moderna, 1998.

SARGENTIM, Hermínio G. Atividades de comunicação em Língua Portuguesa.

São Paulo: IBEP.

BERTOLIN, Siqueira. Português dinâmico. São Paulo: IBEP.

TUFANO, Douglas. Curso Moderno de Língua Portuguesa. 2. ed. São Paulo:

Moderna, 1991.

BRANDÃO. Ana Paula. Memórias das palavras. RJ: Fundação Roberto Marinho,

2006.

Língua Portuguesa e Literatura/vários autores. - Curitiba: SEED - Pr, 2006

SANTOS, Sônia Meire dos; MOLINA, Mônica Castagna. Por uma educação do

campo.Brasília: DF, 2004.

ONÇAY, Solange Todero Von. Escolas das Classes Populares: contribuindo para

a construção de políticas públicas. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005.

DOURADO, Luiz Fernandes. A reforma do Estado Brasileiro: a gestão da

educação e da escola. Gestão da Educação Escolar. Brasília: Universidade de

Brasília, 2006.

FARACO, Carlos Alberto. Português língua e cultura. Curitiba - PR, Base Editora 1ª

Edição, 2005.

NICOLA, José de. Literatura Brasileira das origens aos nossos dias. São Paulo,

Editora Scipione, 15º ed., 1999.

SARGENTIM, Hermínio. Redação no Ensino Médio. São Paulo, Editora IBEP.

SILVA, Antônio de Siqueira e; BERTOLIN, Rafael. Curso completo de português.

São Paulo - SP, Editora IBEP.

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MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

“A educação é um ato de amor e, portanto, um ato de coragem. Não pode temer o debate, a análise da realidade; não pode fugir à discussão criadora, sob pena de ser uma farsa”.(FREIRE, Paulo).

Entendemos que não é mais aceitável aprender matemática de forma passiva. Ao contrário, acreditamos que a participação ativa representa a melhor forma de construir o conhecimento. Assim, com esta proposta curricular, o educando irá discutir, ouvir, refletir, conjecturar, enfim, fazer matemática.

A presente proposta leva consigo a esperança de que educadores e educandos desenvolvam uma concepção de matemática que permita todos os acessos aos conhecimentos e instrumentos matemáticos presentes em qualquer codificação da realidade, como uma condição necessária para participarem e interferirem na sociedade, de forma crítica e transformadora.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Números e ÁlgebraConjunto dos números reais e noções de números complexos. Matrizes. Determinantes. Sistemas Lineares. Polinômios.

• FunçõesFunção afim. Função quadrática. Função exponencial. Função logarítmica. Função trigonométrica. Função modular. Progressão aritmética. Progressão geométrica.

• Tratamento de InformaçãoAnálise combinatória. Estatística. Probabilidade. Matemática Financeira. Binômio de Newton.

• GeometriasGeometria plana. Geometria espacial. Geometria analítica. Noções básicas de geometria não-euclidiana.

• Diversidade Cultural e Étnico-RacialHistória e Cultura Afro-brasileira e AfricanaEducação do Campo

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CONTEÚDOS POR SÉRIE

1ª Série

1. Números e Álgebra1.1 . Conjunto dos números reais

• Conjunto dos números naturais• Conjunto dos números inteiros• Conjunto dos números racionais• Conjunto dos números irracionais

1.2. Potenciação e Radiciação no conjunto dos números reais• A potenciação com expoentes naturais• A potenciação com expoentes inteiros • A radiciação no conjunto dos números reais

1.3. Teoria dos Conjuntos• Algumas idéias iniciais de conjuntos• Subconjuntos• Operações entre conjuntos• Conjuntos e lógica• Implicação lógica2. Funções• Definição de função• Gráfico cartesiano• Relação binária• Diagrama de flechas• Domínio, contradomínio e imagem de uma função.• Raiz ou zero de uma função• Qualidade de uma função (injetora, sobrejetora e bijetora)

2.1. Função Afim• Definição• Sinal de uma função afim• Função linear e proporcionalidade

2.2. Função Quadrática• Definição• O gráfico de uma função quadrática• A parábola e os eixos coordenados• O sinal de uma função quadrática• O vértice de uma parábola• Problemas de máximo e de mínimo

2.3. Função Exponencial• Definição• Equações Exponenciais• Função Exponencial

2.4. Função Logarítmica•Definição•Logaritmos

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•Propriedades operatórias dos logaritmos•Função logarítmica

2.5. Função Trigonométrica•Trigonometria no triângulo retângulo•Trigonometria no círculo•Funções trigonométricas•Relações trigonométricas em um triângulo qualquer•Operações com arcos

2.4. Progressão Aritmética• Seqüência ou sucessão• Progressão aritmética• Classificação de uma P.A• Termo Geral de uma P.A.• Soma dos n termos de uma P.A

2.5. Progressão Geométrica• Classificação de uma P.G

• Termo Geral de uma P.G

• Soma dos n termos de uma P.G

• O limite da soma dos termos de uma P.G

2ª Série1. Números e Álgebra

. . Sistemas Lineares• Definição• Sistemas de equações lineares• Resolução de um sistema linear• Sistemas lineares e determinantes

Geometrias

. . Geometria Plana• Definição e histórico• Conceitos primitivos e alguns postulados• Posições entre retas• Posições entre reta e plano• Posição entre planos• Perpendicularismo• Perpendicularismo de reta e plano• Perpendicularismo entre planos

. . Geometria Espacial• Definição• Poliedros• Algumas relações para poliedros• Prismas

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• Definição • Cálculo da medida da superfície de um prisma• Volume de um paralelepípedo reto-retângulo• O princípio de Cavalieri• O volume de um prisma• Cilindros• Definição• Secção meridiana de um cilindro• Área lateral e total de um cilindro• Volume de um cilindro• Pirâmides• Definição• Área da superfície de uma pirâmide• Volume de uma pirâmide• Cones• Definição• Cálculo da área de um cone• Volume de um cone• Esfera• Definição• Elementos de uma esfera• Volume de uma esfera• Área da superfície de uma esfera• Sólidos inscritos e circunscritos

Tratamento da Informação

. . Estatística• População e amostra• Freqüência absoluta e relativa• Representação gráfica• Medidas de tendência central• Medidas de dispersão

. . Análise Combinatória• Definição• Princípio fundamental da contagem• Princípio aditivo da contagem• Fatorial• Permutação• Arranjos simples• Combinações• Permutação com repetição

. . Probabilidade• Definição• Espaço amostral• Probabilidades

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• Propriedades das probabilidades• Adição de probabilidades• Multiplicando probabilidades

. . Binômio de Newton• Definição• Triângulo • Binômio de Newton• Cálculo com aproximações• Fórmula do termo geral

3ª Série• Números e Álgebra

a. Matrizes• Definição• Matrizes• Igualdade de matrizes• Adição e subtração de matrizes• Multiplicação de número por uma matriz• Multiplicação de matrizes• Matriz inversa

b. Determinantes• Definição • Determinantes• Matrizes, determinantes e sistemas lineares.• Teorema de Laplace• Algumas propriedades sobre determinantes

c. Polinômios• Definição• Polinômios• Valor numérico de um polinômio• Adição e multiplicação de polinômios• Divisão de polinômios• Teorema do resto• Divisibilidade pelo produto

d. Números Complexos• Definição• Números complexos• Igualdade de números complexos• Adição e multiplicação de números complexos• Divisão de números complexos• O plano complexo• Módulo de um número• Argumento de um número complexo• Forma trigonométrica do número complexo• Multiplicação e divisão na forma trigonométrica

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• Potenciação de números complexos• Radiciação de números complexos

e. Equações Algébricas• Definição• Equações• Conjunto solução de uma equação algébrica• Teoremas importantes• Teorema das raízes racionais• Teorema das raízes imaginárias• Relações de Girard• O teorema de Bolzano

• Geometrias• Geometria Analítica I

• Definição• Distância entre dois pontos• Ponto médio de um segmento• Equação da reta• Equação de uma reta por dois pontos• Coeficiente angular de uma reta• Equação reduzida da reta• Ângulo entre duas retas• Condição de paralelismo e perpendicularidade• Geometria Analítica II• Distância de ponto a reta• A circunferência• Equação reduzida da circunferência• Equação geral da circunferência• Geometria Analítica III• Elipse• Equação da elipse• Equação da elipse de Centro C(x0, y0).• Hipérbole• Equação da hipérbole• Parábola• Equação da parábola

• Tratamento da Informação• Matemática Financeira

• Porcentagem• Lucro• Desconto• Acréscimos sucessivos• Descontos sucessivos

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METODOLOGIA

Ao ensinar matemática devemos abordar seus conteúdos curriculares de forma que os mesmos tenham significado no cotidiano do aluno e haja articulação entre eles, bem como com as outras disciplinas, a fim de que a interdisciplinaridade seja um meio para a significância do que se pretende ensinar.

Temos em nossas mãos indivíduos com maneiras diferentes de apropriar-se do conhecimento, sendo assim devemos buscar maneiras diferentes de ensinar para que consigamos atingir a coletividade.

Ao abordar os conteúdos matemáticos, devemos partir da resolução de problemas, dando ao educando condições de buscar várias tentativas que apontem para a solução, estes problemas devem estar o mais relacionado possível com sua realidade, considerando situações de seu cotidiano (modelagem matemática).

Levando em consideração questões de relevância social, do ambiente cultural do educando, devem-se priorizar um ensino que valorize sua história, suas manifestações culturais como a arte e a religião (etnomatemática).

Estamos vivendo o momento onde a tecnologia impera, sendo assim, devemos possibilitar aos alunos o uso da mídia como metodologia no ensino da matemática. Os recursos tecnológicos (software, televisão, calculadoras, os aplicativos da internet, entre outras) favorecem as experimentações matemáticas possibilitando formas diferenciadas de ensinar e aprender, valorizando a produção de conhecimentos.

AVALIAÇÃO

A avaliação matemática deve propor atividades em sala de aula, que levem os alunos a explicitarem os procedimentos adotados para sua resolução, principalmente na resolução de problemas. È imprescindível buscar métodos diversos de avaliação, como testes, trabalhos individuais e em grupos, participação em sala, demonstração de conteúdos através de mini-aulas ministradas pelo aluno, bem como o uso adequado de materiais concretos.

Cabe ressaltar que o registro dos erros de raciocínio e de cálculo, uma vez subsidiados por novos encaminhamentos metodológicos por parte do professor, considera-se um importante instrumento de avaliação.

O diálogo entre professor e aluno, a tomada de decisão nas situações do cotidiano do educando, a observância no que avaliar e como avaliar, as constantes retomadas avaliativas, faz-se necessárias para que realmente a avaliação tenha significado para o docente, bem como para o discente.

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BIBLIOGRAFIA

BARRETO FILHO, Benigno, SILVA, Cláudio Xavier da. Matemática – Ensino Médio.BEZERRA, Manoel Jairo e JOTA, José Carlos Putnoki. Volume Único. Editora Scipione. 1994BIANCHINI&PACCOLA. Curso de Matemática. Volume Único. Editora Moderna. 1993HAROLD, H. N. Zöld, CORREA, Sergio. Nova Cultural Matemática. Editora Nova Cultural LTDA - São Paulo. 1993.LONGEN Adilson, Coleção Nova Matemática. Ensino Médio. Editora Positivo. 2004.SEED. Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Médio. Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.SEED. Diretrizes Curriculares para Educação do Campo. Governo do Estado do Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

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QUÍMICA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A consciência de que o conhecimento cientifico é assim dinâmico, mutável. Ajudará o estudante e o professor a Ter uma necessária visão crítica da ciência. Não se pode simplesmente aceitar que a ciência está pronta e acabada, e que os conceitos atualmente aceitos pelos cientistas e ensinados nas escolas são uma “verdade absoluta”.

A química participa do desenvolvimento científico-tecnológico com importantes contribuições específicas, cujas decorrências tem alcance econômico, social e político.

Conhecer química significa compreender as transformações químicas que ocorrem no mundo físico de forma abrangente e integrada, e assim poder julgar de forma mais fundamentada, as informações advindas da tradição cultural, da mídia e da escola e tomar suas próprias decisões, enquanto indivíduo e cidadão, de acordo com sua faixa etária e grupo social. Daí a importância da presença da química na escola formal e, especialmente, no ensino médio que completa a educação básica. Para tanto, a química no ensino médio deve possibilitar ao aluno uma estreita relação com as aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais sociais, políticas e econômicas.

O ser humano, na luta pela sua sobrevivência, sempre teve a necessidade de conhecer e entender e utilizar o mundo que o cerca.

Os conhecimentos difundidos no ensino de Química permitem a construção de uma visão de mundo mais articulada, menos fragmentada, contribuindo para que o indivíduo se enxergue como participante de um mundo em constante transformação.

Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas.Compreender os códigos e símbolos próprios da química atual.

Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da química e vice-versa. Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e reconhecer suas modificações ao longo do tempo.

Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em química : gráficos, tabelas e relações matemáticas.

Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes para o conhecimento da química (livro, computador, jornais, manuais, etc.).

Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico-empírica).

Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico-formal).

Compreender dados quantitativos, estimativos e medidas, compreender relações proporcionais presentes na química (raciocínio proporcional).

Reconhecer tendências em relações a partir de dados experimentais ou de outros dados (classificação, seriação e correspondência em química).

Selecionar e utilizar idéias e procedimentos científicos (leis, teorias, modelos) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em química, identificando e acompanhando as variáveis relevantes.

Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado à química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes.

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Desenvolver conexões hipotético-lógicas que possibilitem previsões à cerca das transformações químicas.

Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação do ser humano, individual e coletiva com o ambiente.

Reconhecer o papel da química no sistema produtivo, industrial e rural.Reconhecer as relações entre o desenvolvimento cientifico e tecnológico

da química e aspectos sócio-politico-culturais.Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no

desenvolvimento da química e da tecnologia.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

1. Estrutura AtômicaMatéria e energia. Mistura, substâncias simples e compostos. Modelos atômicos. Elementos químicos, número atômico, massa atômica. Configuração eletrônica dos átomos.

2. Tabela PeriódicaTeoria de Big-Bag. Tabela Periódica atual. Classificação dos elementos na tabela.

3. Ligações Químicas.Átomos estáveis. Teoria do Octeto. Ligação iônica. Ligação covalente. Ligação metálica.

4. Funções InorgânicasFunção química. Ácidos. Bases. Sais. Oxido, Hidrato.

5. Reações químicas.Reações químicas ou fenômenos químicos. Equação química. Balanceamento de equações. Tipos de reações químicas.

6. A quantidade de Matéria.Unidade de massa. Número de massa. Massa atômica. Massa molecular. Número Arogadro. Mol. Massa molar. Número de Moles. Volume molar dos gases.

7. EletroquímicaNúmero de oxidação (NOX). Processos de oxidação e redução. Eletrolise.

8. Química Orgânica.Características gerais. Átomo de carbono. Classificação dos carbonos em uma cadeia. Classificação das cadeias carbônicas. Nomenclatura dos compostos orgânicos. Função orgânica. Hidrocarbonetos. Haletos orgânicos.

9. Reações NuclearesRadiações não-ionizantes. Radiações ionizantes. Radioatividade. Leis da radioatividade. Meia-vida ou período de semidesintegração (P ou t ½). Transmutação. Fissão nuclear e Fusão Nuclear. A utilização da Energia Nuclear.

10.Meio Ambiente

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A Hipótese Gaia. Contaminação do meio ambiente. Recursos não-renováveis. Recursos renováveis. Ciclos Biogeoquímicos e suas relações com a biosfera e litosfera.

11.Diversidade cultural e Etnico RacialHistória e cultura Afro-brasileira e Africana. Educação do campo.

CONTEÚDOS

1ª SÉRIE- Matéria e energia;- Mistura, substância composta;- Modelos atômicos;- Elemento Químico: Numero atômico, numero de massa, isótopos, isóbaros e

isótopos. - Configuração eletrônica de átomos;- Tabela periódica: Introdução, períodos e famílias;- Ligações químicas: iônica e covalente, dativa e metálica;

2ª SÉRIE

- Funções inorgânicas: noções fundamentais;- Ácidos;- Bases;- Sais;- Óxido;- Reações químicas;- Equação química;- Balanceamento de equação;- Tipos de reações químicas; - Átomos e moléculas: massas e números de partículas;- Massa atômica;- Massa molar;- Massa molecular;- Massa Molar da substancia;- Número Arogadro e Mol;- Cinética química;- Eletro-química;- Número de oxidação (NOX)- Processos de reação de oxidação e redução;- Eletrólise.

3º SERIE- Química orgânica;- Compostos orgânicos;- Propriedades e características do carbono;- Classificação das cadeias carbonizas;- Classificação de compostos orgânicos;

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- Funções orgânicas (regras de nomenclatura)- Reações nucleares;- Radioatividade;- Fissão nuclear/ fusão nuclear;- A utilização da energia nuclear;- Meio ambiente;- Contaminação do meio ambiente;- A Hipotse Gaia;- Recursos Renováveis;- Recursos não-renováveis;- Ciclos biogeoquímicos e suas relações com a biosfera e litosfera;- O ciclo do carbono, oxigênio, água, nitrogênio e gás carbônico.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Na interpretação do mundo através das ferramentas da Química, é essencial que se explicite seu caráter dinâmico. Assim, o conhecimento químico não deve ser entendido como um conjunto de conhecimentos isolados, prontos e acabados, mas sim uma construção da mente humana, em contínua mudança. A História da Química, como parte do conhecimento socialmente produzido, deve permear todo o ensino de Química, possibilitando ao aluno a compreensão do processo de elaboração desse conhecimento, com seus avanços, erros e conflitos.

O aprendizado deve ser conduzido levando-se em conta essas diferenças. No processo coletivo da construção do conhecimento em sala de aula, valores como respeito pela opinião dos colegas, pelo trabalho em grupo, responsabilidade, lealdade e tolerância têm que ser enfatizados, de forma a tornar o ensino de Química mais eficaz, assim como para contribuir para o desenvolvimento dos valores humanos que são objetivos concomitantes do processo educativo.

Como o ensino atualmente pressupõe um número muito grande de conteúdos a serem tratados, com detalhamento muitas vezes exagerado, alega-se falta de tempo e a necessidade de “correr com a matéria”, desconsiderando-se a participação efetiva do estudante no diálogo mediador da construção do conhecimento. Além de promover esse diálogo, é preciso objetivar um ensino de Química que possa contribuir para uma visão mais ampla do conhecimento, que possibilite melhor compreensão do mundo físico e para a construção da cidadania, colocando em pauta, na sala de aula, conhecimentos socialmente relevantes, que façam sentido e possam se integrar à vida do aluno.

Os conteúdos nessa fase devem ser abordados a partir de temas que permitam a contextualização do conhecimento. Nesse sentido, podem ser explorados, por exemplo, temas como metalurgia, solos e sua fertilização, combustíveis e combustão, obtenção, conservação e uso dos alimentos, chuva ácida, tratamento de água etc. Não se pretende que esses temas sejam esgotados, mesmo porque as interrelações conceituais e factuais podem ser muitas e complexas. Esses temas, mais do que fontes desencadeadoras de conhecimentos específicos, devem ser vistos como instrumentos para uma primeira leitura integrada do mundo com as lentes da Química.

Tratados dessa forma, os conteúdos ganham flexibilidade e interatividade, deslocando-se do tratamento usual que procura esgotar um a um os diversos “tópicos” da Química, para o tratamento de uma situação-problema, em que os

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aspectos pertinentes do conhecimento químico, necessários para a compreensão e a tentativa de solução, são evidenciados.

Como se pode perceber, no primeiro momento da aprendizagem de Química prevalece a construção dos conceitos a partir de fatos. Já no segundo momento, prevalece o conhecimento de informações ligadas à sobrevivência do ser humano. Na interpretação dessas informações, utilizam-se os conceitos já construídos, bem como constroem-se outros, necessários para a compreensão dos assuntos tratados. As competências e habilidades desenvolvidas na primeira leitura do mundo físico sob a ótica da Química são reutilizadas e, nesse processo, podem ser aperfeiçoadas, de acordo com a complexidade das situações em estudo.

Como, nesses dois momentos, visa-se a uma aprendizagem ativa e significativa, as abordagens dos temas devem ser feitas através de atividades elaboradas para provocar a especulação, a construção e a reconstrução de idéias. Dessa forma, os dados obtidos em demonstrações, em visitas, em relatos de experimentos ou no laboratório devem permitir, através de trabalho em grupo, discussões coletivas, que se construam conceitos e se desenvolvam competências e habilidades. Por exemplo, a análise de dados referentes a um boletim de produção de uma indústria siderúrgica pode servir de ponto de partida para a compreensão das relações quantitativas nas transformações químicas e, por conseguinte, nos processos produtivos.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Será ministrada mediante utilização de instrumentos avaliativos diversos: provas objetiva, prova dissertativa, trabalho em grupo, debate, relatório individual, auto-avaliação, observação e analise do desempenho do aluno em fatos do cotidiano escolar ou em situações planejadas.

A recuperação será ministrada de forma paralela ao conteúdo trabalhado de acordo nas necessidades dos alunos.

BIBLIOGRAFIA

COVRE, Geraldo José, 1941. Química: o homem e a natureza – São Paulo: FTD, 2000.

UTIMURU, Teruko Yamamoto. Maria Linguanoto. Química: Livro único – ilustrações de Exata editoração S/C Ltda. São Paulo: FTD, 1998;

CIENCIAS da Natureza, matemática e suas tecnologias – Secretaria de Educação Média e Tecnológica – Brasília: MEC; SEM TEC. 2002.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná disciplina de Química.

Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná.

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SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Sociologia é uma ciência que nasceu na Europa no século XIX, criada para o estudo das sociedades modernas que surgiram após a Revolução Industrial e a Revolução Francesa.

Muitas transformações estavam ocorrendo, então, nas sociedades da Europa. Os trabalhadores agrícola, servos dos feudos, mudavam-se para as cidades com suas famílias e se transformavam nos modernos operários das novas indústrias que surgiram todos os dias.

Os reis, os nobres e os senhores feudais aos poucos foram sendo substituídos por uma nova classe dominante: os industriais e os banqueiros.

Todas essas transformações precisavam ser entendidas. Na França e na Alemanha, alguns estudiosos criaram novos métodos para se estudar as sociedades.

Os objetivos desses estudiosos, pessoas como os franceses Augusto Comte Emile Durkheim os alemães karl Marx e Max Weber, era entender as mudanças que ocorrem nas sociedades estavam se transformando em urbanas, industriais e capitalistas.

A sociologia é uma ciência que foi sendo construída desde então com o objetivo de entender as mudanças que ocorrem nas sociedades humanas. Estudar racionalmente as sociedades quer dizer analisar e explicar os acontecimentos sociais sem a necessidade de explicações religiosas ou baseados nos costumes.

No Brasil, graças aos esforços de pesquisadores como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda, Florestam Fernandes, Francisco de Oliveira e tantos outros, a Sociologia se desenvolveu oferecendo uma grande contribuição para entendermos como se estrutura a sociedade brasileira e como ala se relaciona com as demais sociedades.

O estudo de sociologia no Ensino Médio, tem como objetivo introduzir o aluno nos principais nas principais questões que fundamentam as áreas das ciências humanas e sociais.

A abrangência do conceito de cidadania fica evidente, pois a partir dele é possível a abordagem de várias outros conceitos, não só o da sociologia, como também de outras disciplinas.

Dessa forma, uma das estruturas da sociologia atual, é o de cidadania as relações entre indivíduo e sociedade, as instituições sociais e o processo de socialização, a definição de sistemas de poder e os regimes políticos, as formas de estado, a democracia, os direitos dos cidadãos, movimentos sociais, entre outros princípios, no atual. Estágio de desenvolvimento da sociedade globalizada, é que valores universais como cidadania, consciência ecológica, direitos humanos, democracia, e solidariedade, devem ser analisados pelo aluno.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

• Definição de Sociologia. Conceitualização. Percusores.• Socialização. Normas e Regras Sociais. Organização Social. Convívio Social.Comunidade. Cidadania. Minorias Sociais.• Instituições sociais.• Instituição Familiar – Origens Históricas. Famílias na Sociedade Contemporânea.

Organização Familiar.• Instituição Escolar – Origens Históricas. Diferentes Teorias. Diferentes Modelos.

Papel da Escola e atores na sociedade atual.

• Instituição Religiosa – Origens. Importância do Pensamento Religioso. Diferentes Práticas Religiosas.

• Cultura. Conceito. Derivações. Dominação Cultural. Diversidade Cultural. Cultura Erudita e Popular. Cultura de Massa.

• Diversidade Cultural – Cultura Afro-brasileira e Africana.• Trabalho e produção: Aspectos Históricos. Trabalho Organizado. Trabalho

Informal. Salário. Lucro. Desemprego. Terceirização. Voluntariado. Cooperativismo. Produtividade. Capital Humano. Reforma Agrária. Reforma Sindical. Privatização. Parcerias Público – Privado. Mercado de Trabalho. Educação do campo.

• Poder, política e ideológica: Relações de Poder. Política. Ideologia. Interesses Políticos. Sociedades Socialistas. Sociedade Capitalista. Relações de Poder X Política X Ideologia.

• Direito, Cidadania e Movimentos Sociais: Movimentos Sociais. Movimentos Agrários. Movimento Estudantil.

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A partir das diretrizes curriculares da disciplina as atividades metodológicas a serem desenvolvidas devem a partir de situações problemas significativas para construir o conhecimento, partindo da prática social do aluno e da comunidade na qual está inserido. Oferecendo uma linguagem sociológica com textos clássicos, pesquisa, filmes, músicas, para que ajudem a compreender melhor uma determinada teoria ou conceito e ajudar o aluno a desenvolver um raciocínio sociológico que visem a formação da consciência critica e intelectual provocando alterações de concepções e atitudes do educando. São utilizados vídeos, internet, TV, CD, DVD, rádio.

AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação será de forma critica, contínua, diagnostica que vem acompanhar a própria prática de ensino, com reflexão critica nos debates, nas pesquisas, nas produções de textos articulando teoria e prática. Numa dimensão orientadora permitindo o aluno a consciência de seus avanços e dificuldades, para que possam progredir na construção do conhecimento, atingindo o sentido da opressão, compreensão, reflexão dos conteúdos.

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BIBLIOGRAFIA

ABRAMO, Helena Wendel. Cenas juvenis. São Paulo: Scrita, 1995.

ALVES, Júlia Falivente. Identidade nacional em debate. São Paulo: Moderna, 1997.

ARRUDA, Rinaldo Sérgio Vieira. Pequeno bandidos. São Paulo: Global, 1983.

BOBBIO, Norberto. Direita e esquerda. São Paulo: Unesp, 1995.

BOFF, Clodovis. Cartas teológicas sobre o socialismo. Petrópolis: Vozes, 1989.

BOTTOMORE, T.B. Introdução a sociologia. Rio de Janeiro: Zahar, 1973.

BRANDÃO, Antônio Carlos & DUARTE, Milton Fernandes. Movimentos culturais da juventude. São Paulo: Moderna, 1990.

WEBER, Max. Ciencia e Politica: Duas vocações. São Paulo: Autrix 1993

MARX, Karl Miséria de lá. Filosofia Buenos Aires: Siglo XXI, 1974 DURKHEIM, É Sociologia. São Paulo: Ática, 1978

ABRABA, Jorge Luiz

Lauro de Freitas;BA

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná de Sociologia.

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LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Primordialmente, objetiva-se restaurar o papel da língua estrangeira na formação educacional. A aprendizagem de uma língua estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de todo cidadão, sendo assim a escola não pode mais se omitir em relação a essa aprendizagem.

Partindo do princípio que, o conhecimento de uma língua estrangeira moderna é reconhecido pela sociedade e forte influência a inclusão social. Entende-se a necessidade das escolas em tê-la como disciplina ofertada no ensino fundamental. Sendo visível em:

“No Paraná (...) onde tem sido ofertada a partir da 5ª série nas escolas estaduais, com urna carga - horária de duas aulas semanais, embora alguns municípios já venham introduzindo sua oferta desde as series iniciais...” (Versão Preliminar — Diretrizes Curriculares —Da educação Fundamental da Rede de Educação Básica do Estado do Paraná).

O envolvimento do aluno no uso de uma língua diferente o ajuda a aumentar sua autopercepção como ser humano e cidadão, pois ao entender o outro e sua alteridade, pela aprendizagem de urna língua estrangeira, o aluno pretende mais sobre si mesmo e sobre um mundo plural, marcado por valores culturais diferentes e maneiras diversas de organização política e social.

A língua estrangeira moderna se apresenta como espaço de construção discursiva, de produção de sentido indissociável dos contextos em que ela adquire sua materialidade, inseparável das comunidades interpretativas que a constroem e são construídas por ela. A língua assim, deixa de lado suas supostas neutralidade e transparência para adquirir uma carga ideológica intensa e passa a ser vista como um fenômeno carregado de significados culturalmente marcados (sendo priorizada como elemento discursivo e não estrutura).

O processo de ensino-aprendizagem deverá possibilitar ao aluno um envolvimento na construção discursiva e desenvolvimentos das quatro habilidades (ouvir, escrever, falar, ler e também dar especial atenção a interação, podendo ser considerada uma quinta e importante habilidade a ser trabalhada. E importante garantir ao educando uma experiência (percepção) singular de construção de significados que poderão ser ampliados quando se fizer necessário em sua vida futura em sociedade e/ou comunidade escolar).

O propósito central da LEM é a formação para a cidadania. Nesse contexto irrelevante os seguintes aspectos: a LEM e a inclusão social; a LEM e o desenvolvimento da consciência do papel das línguas na sociedade; a LEM e o reconhecimento da diversidade cultural; a LEM e o processo de construção de identidades sociais transformadoras.

As atividades metodológicas a serem trabalhadas devem produzir conhecimento de natureza cientifica.

A comunicação deve ser o primeiro passo para se conseguir definir metodologia adequada, após amplo diagnostico da realidade escolar. O professor deve propor atividades variadas, sejam elas coletivas ou individuais, sempre hei conjunto com os educandos.

Estes devem ser participantes do processo educativo. Devemos valorizar cultura de nosso aluno, mas sempre se possibilitando a própria superação.

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Devemos levar em consideração as diferenças individuais, procurando sempre fazer um encaminhamento interdisciplinar (nesta oportunidade deverá se incorporado e trabalhado nas atividades cotidianas escolares, os temas Sócio-Contemporâneos, e dentre estes, a Agenda 21 escolar e educação do campo).

Partindo do pressuposto que o objeto da Educação Básica é a formação de um sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo à sua volta, o ensino de língua estrangeira moderna ofertada nas escolas públicas deve contribuir para este fim.

O ensino de língua estrangeira deve ultrapassar as questões técnicas e instrumentais e se centrar na educação, pois para que o aluno reflita e transforme a realidade que se lhe apresenta, é preciso que entenda essa realidade, seus processos sociais, políticos, econômicos, tecnológicos e culturais e inclusive, perceba que esta realidade não é estática e nem definitiva, mas é inacabada, está em constante movimento e transformação.

Neste sentido objetiva-se que o educando possa identificar no universo que o cerca, as línguas estrangeiras que cooperam nos sistemas de comunicação, percebendo-se como parte integrante de um mundo plurilíngüe e compreendendo o papel hegemônico que algumas línguas desempenham em determinado momento histórico;

Vivencie experiência de comunicação humana, pelo uso de uma língua estrangeira, no que se refere às novas maneiras de se expressar e de ver o mundo;

Reflita sobre os costumes ou maneiras de agir e interagir e as visões de seu próprio mundo, possibilitando maior entendimento de um mundo plural e de seu próprio papel como cidadão de seu país e do mundo;

Reconheça que o aprendizado de urna ou mais língua lhe possibilita o acesso a bens culturais da humanidade construídos em outras partes do mundo;

Construa conhecimento sistêmico, sobre a organização textual e sobre como e quando utilizar a linguagem nas situações de comunicação, tendo como base os conhecimentos da língua materna;

Construa consciência lingüística e consciência critica dos usos que se fazem da língua estrangeira que está aprendendo;

Leia e valorize a leitura como fonte de informação e prazer, utilizando-a como meio de acesso ao mundo do trabalho e dos estudos avançados;

Utilize outras habilidades comunicativas de modo a poder atuar em situações diversas;

Deve-se voltar a competência comunicativa para o uso efetivo da língua e não apenas para o estudo da ‘língua pela língua’, para a busca da interação e não apenas da precisão, para autenticidade da língua e contextos, atendendo às necessidades dos alunos no mundo real.

Aborde os problemas práticos que ocorrem numa comunidade heterogenia e na qual os aspectos sócio-culturais são fundamentais;

Valorize dos estudos sobre pragmática, a ciência do uso da língua, que analisa a linguagem a partir de seus usuários na prática lingüística e também as condições que governam essa prática;

Integre as quatro habilidades: ler, escrever, falar, compreender auditivamente para que o aluno amplie seu conhecimento do mundo e seja capaz de interferir criticamente na sociedade;

O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido apenas como um instrumento para que o aluno tenha acesso a novas informações,

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mas como uma nova possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A – Ementa 1- Conhecimentos lingüísticos

Vocabulário, fonética, regras gramaticais, tempos verbais, pronomes, adjetivos, advérbios, conjunções e preposições, prefixos e sufixos.2- Conhecimentos discursivos

Adequação ao gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da atividade lingüística adequada (formal/informal), construção de um estilo, desenvolvimento da identidade do aluno constituindo-se como sujeito crítico, tividades diversificadas que proporcionem ao aluno subsídios para que ele consiga expressar-se na língua estrangeira.3 – Conhecimentos culturais e sócios pragmáticos

Falsas cognatas, dificuldades especiais, o mundo escolar e o mundo profissional, expressão de gostos e preferências individuais, consciência pessoal e identidade, desenvolvimento da capacidade de expressar-se oralmente e compreensão de enunciados orais, necessidade de adequação da variedade lingüística para as diferentes situações, educação do campo.

Uma abordagem do discurso em sua totalidade será realizada e garantida através de atividades significativas em língua estrangeira nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam entre si e constituam uma prática sócio-cultural.

CONTEÚDOS

1º SERIE

LEITURA E ESCRITA• Familiarização com os diferentes tipos textuais (literatura, publicidade,

jornalismo, identificar família, nacionalidade, características culturais...);• Leitura de textos não-verbais;• Identificar família/ nacionalidade• Escrita significativa• Adequação ao gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da

variedade lingüística, adequada (formal/informal);• Localizar determinados lugares em relação a outros pontos de referência da

cidade;• Descrever os meios de locomoção e opinar sobre os mesmos;FALA E COMPREENSÃO AUDITIVA• Diversidade de gêneros;• Adequação da variedade lingüística para diferentes situações (escrita e em

língua materna);• Apresentar-se;• Apresentar alguém formal e informalmente.

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• Solicitar e fornecer endereços;• Opinar sobre profissões, empregos... a partir de um texto/contexto;• Diversidade cultural: Educação do Campo

DISCURSO• Unidade significativa da língua, sob os seus vários gêneros (Eixo Central do

ensino de LEM);• Conhecimentos Discursivos• Textos falados, escritos (nos diferentes gêneros);• Coesão na forma (facilitar a interpretação) e coerência no significado (relações

entre os diferentes significados em um textos (significados literais, funções comunicativas e atitudes);

• Conhecimentos Sociolingüísticos• Comportamento social e verbal (escolher a forma lingüística adequada de acordo

com a situação, objetivando intenções do falante);• Conhecimentos Gramaticais• Domínio do código lingüístico ( vocabulário, pronúncia, ortografia, regras para

formação de palavras e frases...);• Conhecimentos Estratégicos

Conhecimento verbal (oral e escrito) ou não-verbal como eixo do estudo (simultaneamente).

2º SERIE

LEITURA E ESCRITA• Familiarização com os diferentes tipos textuais ( literatura, publicidade,

jornalismo...);• Leitura de textos não-verbais;• Escrita significativa• Adequação ao gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da

variedade lingüística, adequada (formal/informal );• Relatar fatos passados a partir da biografia de artistas/escritores...;• Diversidade cultural: Educação do Campo

FALA E COMPREENSÃO AUDITIVA• Diversidade de gêneros;• Adequação da variedade lingüística para diferentes situações (escrita e em

língua materna);• Comentar sobre relacionamento do grupo : familiar/ escolar/ profissional...;• Convidar informalmente pessoas para um evento;• Aceitar e agradecer/ recusar e justificar convites;• Pedir e fornecer informações;

DISCURSO• Unidade significativa da língua, sob os seus vários gêneros (Eixo Central do

ensino de LEM);• Conhecimentos Discursivos

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• Textos falados, escritos (nos diferentes gêneros);• Coesão na forma (facilitar a interpretação) e coerência no significado (relações

entre os diferentes significados em um textos (significados literais, funções comunicativas e atitudes);

• Conhecimentos Sociolingüísticos• Comportamento social e verbal (escolher a forma lingüística adequada de acordo

com a situação, objetivando intenções do falante);• Conhecimentos Gramaticais• Domínio do código lingüístico ( vocabulário, pronúncia, ortografia, regras para

formação de palavras e frases...);• Conhecimentos Estratégicos Conhecimento verbal (oral e escrito) ou não-

verbal como eixo do estudo (simultaneamente).

3º SERIE

LEITURA E ESCRITA• Familiarização com os diferentes tipos textuais (literatura, publicidade,

jornalismo...);• Leitura de textos não-verbais;• Escrita significativa• Adequação ao gênero, planejamento, articulação das partes, seleção da

variedade lingüística, adequada (formal/informal );• Manifestar posicionamento sobre... a partir de textos/contextos;• Estabelecer comparações;• Criar textos de propaganda comercial/ avisos e outros;• Opinar por escrito sobre o papel da escola na sociedade;• Diversidade cultural: Educação do Campo

FALA E COMPREENSÃO AUDITIVA• Diversidade de gêneros;• Adequação da variedade lingüística para diferentes situações (escrita e em

língua materna);• Manifestar gosto/aversão por programas de TV/ rádio/ cinema...;• Criticar ideologias contidas em textos de revistas, jornais...;

DISCURSO• Unidade significativa da língua, sob os seus vários gêneros (Eixo Central do

ensino de LEM);• Conhecimentos Discursivos• Textos falados, escritos (nos diferentes gêneros);• Coesão na forma (facilitar a interpretação) e coerência no significado (relações

entre os diferentes significados em um textos (significados literais, funções comunicativas e atitudes);

• Conhecimentos Sociolingüísticos• Comportamento social e verbal (escolher a forma lingüística adequada de acordo

com a situação, objetivando intenções do falante);

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• Conhecimentos Gramaticais• Domínio do código lingüístico ( vocabulário, pronúncia, ortografia, regras para

formação de palavras e frases...);• Conhecimentos Estratégicos• Conhecimento verbal (oral e escrito) ou não-verbal como eixo do estudo

(simultaneamente).

METODOLOGIA DA DISCIPLINA

As atividades metodológicas a serem trabalhadas devem produzir conhecimento de natureza científica.

A comunicação deve ser o primeiro passo para se conseguir definir a metodologia adequada, após amplo diagnóstico da realidade escolar. O professor deve propor atividades variadas, sejam elas coletivas ou individuais, sempre em conjunto com os educandos.

Estes devem ser participantes do processo educativo. Devemos valorizar a cultura de nosso aluno, mas sempre se possibilitando a própria superação.

Devemos levar em consideração as diferenças individuais, procurando sempre, fazer um encaminhamento interdisciplinar (nesta oportunidade deverá ser incorporado e trabalhado nas atividades cotidianas escolares, os Temas Sociais Contemporâneos, e dentre estes, a Agenda 21 escolar e Estudo do Campo).

Dentre as atividades metodológicas deve-se considerar os recursos tecnológicos, pensando sempre no amadurecimento do educando quanto à utilização dos mesmos no ensino-aprendizagem e na construção do conhecimento.

Para tal usaremos:• Pesquisas e projetos;• Recortes de revistas e jornais;• Diálogos, leituras complementares;• Exercícios orais e escritos;• Dramatizações;• Jogos, entrevistas, músicas;• Histórias em quadrinhos;• Cópias, montagem de dicionário (Vocabulários);• DVD, TVs, computador, internet e outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve se diagnóstica, contínua, permanente e cumulativa.Pelo fato de tal processo ser uma relação da qual o professor e aluno

participem, ambos precisam ser avaliados e ser auto-avaliarem, uma vez que a construção do saber é mediada pelo conjunto de todas as atividades desenvolvidas em sala de aula, ou fora dela, individualmente ou em grupo.

A auto-avaliação permite ao aluno detectar seu próprio processo e deficiências, e ao professor, redimensionar sua ação educativa.

A avaliação pelos grupos suscita o debate, a maior responsabilidade, e engajamento de seus participantes na solução mais efetiva dos problemas

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existentes em sala de aula, pela maior socialização do processo ensino-aprendizagem. As leituras, as pesquisas, as tarefas, os trabalhos em grupo, as apresentações e demais atividades são todas formas diferentes e necessárias para avaliar e ser avaliado, uma vez que possibilitam a análise e descrição ao processo que aluno e professor usam para orientar e realizar suas tarefas.

Os testes, tradicionais mecanismos de aprovação e reprovação, assumem um novo direcionamento, transformando-se em exercícios de produção de linguagem. Esta produção supõe a elaboração do conhecimento, a partir das funções realmente trabalhadas em sala de aula. Os testes tornam-se, assim mais uma tarefa a ser analisada e interpretada pelo professor, a fim de levantar hipótese sobre as causas que induziram o aluno ao erro, criando assim estratégias para que ele as supere (neste momento deve-se levar em conta a recuperação paralela como ponto estratégico, que será trabalhada de acordo com as necessidades dos alunos, propondo aos mesmos, atividades extras que ajudem no desempenho e aprendizagem).

BIBLIOGRAFIA

SILVA, Antônio de Siqueira e; BERTOLIN, Rafael. Compact Dynamic English.

Editora Ibep: São Paulo.

KLASSEN, Susana. Discovery . São Paulo: FTD, 2000

AZEVEDO, Dirce Guedes de , GOMES, Ayrton de Azevedo. Blow up. São Paulo: FTD,

2000.

LIBERATO, Wilson Antônio. Compact English Book. São Paulo:FTD, 1998.

OXFORD ADVANCED LEARNER’S – Dictionary – New Edition.

NADDEO, Maria Lucia Marcante. English for life. 1ª.edição . Educação & Cia.

Campinas: 2004.

FERRARI, Zuleica Águeda. Reform – 3. ed. São Paulo: Moderna, 2004

ROCHA, Analuiza Machado. Take your time.

BRASIL. Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná.

Ensino Fundamental / Língua Estrangeira Moderna

BRASIL. Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná.

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PLANO DE AÇÃO

JustificativaVisando complementar carga horária do Ensino Fundamental e Médio do

ano letivo de 2007, serão desenvolvidos projetos com atividades diversificadas (teórico-práticas) buscando efetivação do trabalho pedagógico.

Objetivo

- Propiciar aos educandos um maior conhecimento sobre questões desafiadoras tais como: meio ambiente, situações cotidianas envolvendo temas sociais, culturais e outros.

- Mobilizar o âmbito escolar a fim de que educadores e educandos tenham maior interação.

- Oportunizar o acesso à informações sistematizadas de assuntos atuais.

Encaminhamento metodológico

Os trabalhos serão desenvolvidos pelos professores em datas já previstas e distribuídas durante o ano letivo, de maneira a facilitar o trabalho pedagógica.

Avaliação

A avaliação será distinta a cada área de atuação, pelo acompanhamento do trabalho pedagógico escolar pela comunidade interna e externa, apresentando propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.

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PROJETOS A SEREM DESENVOLVIDOSPROJETO AGENDA 21 ESCOLAR

PROJETO CAIUBI

Nascentes de ÁguaArborização do espaço escolar e da comunidade

Justificativa

Despertar nos alunos e comunidade, a procura em usar seus talentos para recuperar, preservar e/ou encontrar soluções que diminuam as agressões ao ambiente. A água é a seiva do nosso planeta. Ela é condição essencial de todo ser vegetal, animal ou humano; e assim como a água, as plantas são fundamentais pois nos fornecem o que é vital.

Deste modo, desenvolver as atividades arborização torna nosso ambiente mais agradável e saudável.

Objetivos

Desenvolver a consciência ambiental:

• Reconhecer à real necessidade de preservação , dando ênfase aos trabalhos em conjunto (Colégio/Comunidade).

• Favorecer o desenvolvimento e manutenção ambiental.• Demonstrar ao aluno a importância das atividades de reflorestamento.• Conscientizar os alunos de que nosso planeta, assim como todo ser, precisa de

"cuidados" .

Metodologia

O presente projeto vem ao encontro com as necessidades para com a comunidade em geral, no anseio em buscar soluções, oportunidades de melhorias ambientais, tema levantado em reuniões feitas com a comunidade escolar.

Sendo trabalhados através de:• Palestras;• Apresentação de documentários;• Conscientização;• Atividades explicativas;• Visitas/Passeios Ecológicos;• Realização de grupos para visitas, plantio de árvores, etc.

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Participação na Agenda 21 Escolar:Professores, alunos, equipe Técnico-Pedagógica, Equipe Administrativa,

Serviços Gerais, Pais atuantes na APMF e/ou como representantes de turmas, Sociedade Civil Organizada (associação de moradores, igrejas, ONG, Governo Municipal).

Cronograma

Durante o ano letivo, entretanto dando ênfase na data de 03 de março de 2007.

Potenciais Parcerias

IAP, EMATER, Prefeitura Municipal, Empresas diversas, etc.

Projeção para o futuro

Todo projeto que envolve o meio ambiente, vem com o intuito de conscientização e preservação para uma melhoria para a vida.

Esperamos que as atividades desenvolvidas, tenham resultados positivos no futuro, assim como a arborização do colégio e outros.

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Projeto Caiubi e Com Ciência

Meio Ambiente

Introdução

Este projeto tem como proposta dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos no projeto Agenda 21- Nascentes de Água e Arborização do espaço escolar e da comunidade além de trabalhar conscientização ambiental enfatizando temas tais com: O lixo Reciclável, Higiene e Conservação do Ambiente Escolar.

Espera-se com esse projeto, despertar o interesse pela preservação do meio ambiente.

Justificativa

A justificativa fundamental é de fazer com que os alunos além de se conscientizarem, também ajam em beneficio do meio ambiente. Obtendo assim, requisitos para o exercício pleno da cidadania, desenvolvendo-se como um cidadão responsável em torno de sua vida individual e coletiva.

Levar o aluno a ser participativo, buscando a compreensão, interpretação dos problemas ambientais, identificando as causas, possíveis soluções e tomadas de atitudes para a prevenção de futuros problemas no meio ambiente.

É importante salientar que dentre os temas acima citados caberá ao(s) professor(es) coordenador(es) direcionar os trabalhos de acordo com os eventos (Agenda 21 - Caiubi - Com Ciência).

Objetivos

Levar aos alunos informações sobre o lixo reciclável;Compreender a importância de preservação do meio ambiente.Identificar-se como o ser integrante e participativo do meio ambiente.Desenvolver o senso crítico e o hábito de preservar o meio ambiente.

Metodologia

Este trabalho aborda o espaço que o aluno encontra-se inserido, nessa perspectiva, serão utilizados os seguintes procedimentos;

Passeio Ecológico;Observação: utilização dos sentidos, para perceber os fatos;Pesquisa: preservação, junto à comunidade;Palestras Educativas: preservação do meio ambiente;Registro: anotações das informações coletadas;Relato de experiências;

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Avaliação

Organizar uma discussão coletiva sobre o meio ambiente, suas transformações e problemas gerados a partir da ação humano (desperdício) .

Observar de forma direta e indireta as ações dos alunos integrados no projeto diante de fatos ambientais.

RecursosA natureza, trabalho de campo;Retroprojetor;Maquina fotográfica;Corda;Barbante;Papel sulfite;Lápis borracha;Livros.

Cronograma

Durante o ano letivo, entretanto dando ênfase na data de 22 de setembro de 2007.

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Ação Social

Projeto: Influência da Cultura Africana no Brasil

Introdução

Os dispositivos legais, bem como reivindicações e propostas do Movimento Negro ao longo do Século XX, apontam para a necessidade de diretrizes que orientam a formulação de projetos empenhados na valorização da história e cultura dos afro-brasileiros e dos africanos, assim como o comprometimento com a educação das relações étnico-raciais, visando a valorização e o reconhecimento às histórias e culturas que compõem a nação brasileira.

Objetivos

- Reconhecer e valorizar a história dos povos africanos e da cultura afro-brasileira na construção histórica e cultural brasileira;

- Resgatar a contribuição do povo negro nas áreas: social, econômica e política na história do Brasil.

- Estimular os alunos para que desenvolvam o interesse a pesquisa sobre a Cultura Afro-brasileira.

- Desenvolver a consciência e o respeito focalizando aspectos culturais e trazendo-os á realidade do educando.

- Proporcionar diferentes situações que contribuam para o conhecimento e apreciação das culturas Afro-brasileira.

- Oportunizar a reflexão sobre Cultura Afro-brasileira.

- Reconhecer as diferenças levando-os a perceber o quanto a cultura do outro é importante para a nossa formação sociocultural.

Metodologia

Este trabalho será realizado durante o ano letivo nas disciplinas: Língua Portuguesa, Artes e História. Entretanto, no mês novembro, por se tratar do mês da “Consciência Negra”, deve ser enfatizado e trabalhado especificamente o projeto em questão, através de: mini-projetos incentivando os alunos e a comunidade a pesquisas, grupo de debate, palestras, apresentações artísticas leitura de textos, concursos de poesia, cartazes com desenhos e frases etc.

Cronograma

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Durante o ano letivo, entretanto dando ênfase na data de 17 de novembro de 2007.

Avaliação:

Através da participação (apresentando opiniões, relatos...) interesse durante a realização das atividades, observação contínua a de verificar o conhecimento adquirido pelos alunos sobre o tema “Cultura Afro-brasileira”.

Recursos:

- Sala de aula;

- Textos informativos;

- Televisão e Vídeo;

- Internet;

- Retroprojetor;

- Máquina fotográfica;

- Papel sulfite;

- Livros;

- Outros.

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PROJETO LIXO RECICLÁVEL

Objetivos

Levar aos alunos informações sobre o tema;Ampliar conhecimentos sobre o Lixo Reciclável;Aplicar a criatividade dos alunos no desenvolvimento de trabalhos

artísticos, confeccionando objetos, roupas com a utilização de material Reciclável;Angariar fundos com o Lixo Reciclável, estabelecendo parcerias.

Justificativa

Conscientizar os alunos e comunidade escolar sobre a importância de preservar o meio ambiente, mobilizando a nossa comunidade em se trabalhar a reciclagem de modo normal para menor desperdício e maior aproveitamento, visto que onde há atividade humana sai lixo, isso é normal, o que não é normal é ignorá-lo.

Desenvolvimento

• Textos de divulgação:Definição: lixo reciclável;Lixo biodegradável;Lixo orgânico.

• Concurso de cartazes com desenhos e frases;• Confecção de materiais, roupas, objetos;• Concurso de roupas e objetos;• Coleta seletiva.

Cronograma

Durante o ano todo.

Recursos Materiais

• Sala de aula;• Textos informativos;• Materiais recicláveis;• Fita de vídeo.

Avaliação/Conclusão

São muitos os problemas causados ao meio ambiente, pelo lixo, tornando necessário um conhecimento mais preciso a respeito do mesmo, para que a cada instante pessoas se empenhem mais em preservar o meio ambiente,

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melhorando assim a sua qualidade de vida e de sua família, mobilizando outras pessoas a fazerem o mesmo.

PROJETO AGENDA 21 ESCOLAR

Nascentes de Água e ArborizaçãoCoordenador Técnico da Agenda 21 Escolar: Prof. Vanderlei Messias Rodrigues

Justificativa

Despertar nos alunos e comunidade, a procura em usar seus talentos para recuperar, preservar e/ou encontrar soluções que diminuam as agressões ao ambiente. A água é a seiva do nosso planeta. Ela é condição essencial de todo ser vegetal, animal ou humano. Objetivos

Desenvolver a consciência ambiental, focando eventuais pontos negativos.

• Reconhecer à real necessidade, dando ênfase aos trabalhos em conjunto (Colégio/Comunidade).

• Favorecer o desenvolvimento e manutenção ambiental.

Metodologia

O presente projeto vem de encontro com as necessidades para com a comunidade em geral, no anseio em buscar soluções, oportunidades de melhorias ambientais, principalmente em relação às Nascentes de Água do município, tema levantado em reuniões feitas com a comunidade escolar.

O início do trabalho se deu com o compromisso assumido pelo coordenador no Simpósio realizado em Ponta Grossa, tendo continuidade neste estabelecimento de ensino com reuniões, discutindo o foco de abrangência inicial, envolvendo alunos, pais e comunidades, tendo como meta os seguintes critérios:

• Fórum inicial;• Reuniões paralelas;• Conscientização;• Atividades explicativas;• Visitas ao foco do problema;• Realização de grupos para visitas, plantio de árvores, etc.

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Participação na Agenda 21 Escolar:

Comunidade EscolarParticipando

da Construção da Agenda

Número de professores 18Número de alunos 480Número de pessoas que trabalham na equipe Técnico-pedagógica

02

Número de pessoas que trabalham na Equipe Administrativa

03

Número de pessoas que trabalham no Serviços Gerais

06

Pais atuantes na APMF e/ou como representantes de turmas

05

Sociedade Civil Organizada (associação de moradores, igrejas, ONG, Governo Municipal, Tc.)

05

Cronograma

Início em 2005, sem término (inserido no Projeto Político Pedagógico).

Potenciais Parcerias

IAP, EMATER, Prefeitura Municipal, Empresas diversas, etc.

Projeção para o futuro

Todo projeto que envolve o meio ambiente, vem com o intuito de conscientização e preservação para uma melhoria para a vida.

Esperamos que as nascentes trabalhadas, tenham resultados positivos no futuro, assim como a arborização do colégio.

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PROJETO MARATONA DAS ÁREAS DO CONHECIMENTO ABORDANDO TEMAS SOCIAIS CONTEMPORÂNEOS

Objetivo

Promover a inderdisciplinaridade, o entrosamento entre conteúdos, professores e alunos;

Incentivar a leitura e a pesquisa;Tornar a escola mais atrativa e prazerosa.

Justificativa

Apesar de despertar nos alunos a competitividade, o seguinte projeto tem o propósito de envolver alunos e professores numa ação conjunta, resgatando o respeito mútuo a participação e o enriquecimento do conhecimento.

Desenvolvimento

Escolha dos temas: A escolha dos temas, em caráter coletivo, será feita sempre em reuniões pedagógicas previstas em calendário para planejamento, onde além de serem definidos os temas que poderão ser: Educação para a Paz, Meio Ambiente, Saúde, Orientação Sexual ....Serão definidos também critérios de avaliação. O tema escolhido para ano letivo de 2006 é: Ação pela Cidadania.

PREMIAÇÃO: 1º, 2º, 3º e 4º lugar por série.PRÊMIO: Passeio ( os passeios já realizados de acordo com a premiação

dos alunos, foram no Parque Ecológico da Klabin).

Cronograma

1º e 2º Semestre do ano letivo em andamento.

Recursos Materiais

Textos;Testes;Fita de Vídeo;Vídeo;Televisão;Ônibus;Autorização;Sala de aula;

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Recursos Humanos

Professores;Alunos;Palestrantes;Motorista;

Avaliação/ Conclusão

É de vital importância a integração de todas as disciplinas visando a melhor aprendizagem do aluno, e ao mesmo tempo adquirindo o gosto pelos estudos, um incentivo para permanecer com êxito no ambiente escolar.

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PROJETO JOGANDO E APRENDENDO XADREZ

Projeto em desenvolvimento no Estabelecimento desde 2002 sob a coordenação do Professor: Vanderlei Messias Rodrigues

Justificativa

A atividade recreativa em forma de jogo, vem com caráter de ensinar e procurar no aluno o seu auto - controle, a sua capacidade de memorização, buscando principalmente o seu raciocínio rápido e capacidade de obter resposta de imediato.

É nesse jogo que apresentamos o papel do jogo no processo educacional em todas as áreas do Ensino Fundamental e Médio.

Nesta educação envolve, de um lado, o ensino aprendizagem das normas e regras que servem de base para a organização de um grupo social ( formação Humana) e, de outro, os conhecimentos úteis para vivenciar o jogo.

É preciso que eles valorizem o seu tempo e o momento preciso da cada jogada, sua função é a de contribuir para o crescimento intelectual do aluno.

A autonomia do aluno é algo a ser buscado ao longo de todo o ensino, e oferecer oportunidade ao aluno para explorar, aprofundar ou focalizar questões de interesse, e colocar em ênfase o aperfeiçoamento e as modificações do conhecimento.

Não se trata de que alguns sabem mais do que os outros, mas sim de agir em cada situação.

É obvio que cada um chega a diferentes patamares, segundo as suas possibilidades, e os anseios de cada um. É preciso que aqueles que pensam em auxiliar os outros compreendam profundamente que não é auxilio nenhum tomar as decisões por esses outros. Auxilio é, se alguém tem mais informações do que os outros, por a serviço de todo o grupo essas informações a ser, depois, um voto igual aos outros na decisão dos rumos dos movimentos.

Ações do Jogo

- Criação de situações de ensino fundamentadas numa orientação de ação comum, constituída pela intenção do professor e pelos objetivos de ação dos alunos;

- Nesse tipo de jogo “xadrez”, o conteúdo do esporte é determinado como uma presença modificável, de formação e conceituação individual dos movimentos, mas concebido com posicionamentos e valores modificáveis;

- O modo de transmitir deve deixar espaço para o jogo de ações ( pensar), abrindo aos alunos a possibilidades de agirem autonomamente, visando a criatividade, o raciocínio e o resultado rápido da ação. Assim ele se torna sujeito de seu próprio processo de aprendizagem.

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Para Vygotsky ( 1991, p.105) “ existem jogos nos quais a própria atividade não é agradável, como por exemplo, predominantemente no fim da idade pré – escola, jogos que só dão prazer à criança se ela considerar o resultado interessante. Os jogos esportivos são, com muita freqüência, acompanhados de desprazeres, quando o resultado é desfavorável a criança”.Objetivos

Proporcionar diferentes situações de jogo que contribuam para a transição da movimentação reflexa a uma forma mais voluntária do raciocínio.

Inicia e estimular gradativamente os movimentos de manipulação e de coordenação visual motora e motora fina.

Desenvolver maior precisão no controle dos movimentos rápidos ( raciocínio).

Estimular as crianças para que desenvolvam diferentes possibilidades de exploração dos movimentos relacionados ao controle mental.

Organizar atividades que auxiliem as crianças a alcançar o estagio maduro de execução dos movimentos fundamentais: facilitar a apropriação teórico – pratica das atividades; possibilitar diferentes formas de convivência harmônica entre as crianças por meio de atividades que estimulem o raciocínio rápido, a memorização; responsabilidade, a independência e a criação de normas e estratégias de jogo.

Ampliar e aperfeiçoar as habilidade motoras e desenvolver a capacidade de organização de técnica e estratégias conhecendo e diversificando as formas de realização das atividades ( xadrez).

Metodologia

O desenvolvimento dessas ações facilitado pela própria ânsia de jogar e participar, característica dessa fase e das subsequentes, pela iniciação as atividades propriamente ditas – praticas que geralmente se realizam em grupo com regras, técnicas e estratégias especificas.

Os procedimentos metodológicos e didáticos a serem utilizados vão subsidiar o trabalho do professor e informar o aluno sobre seu processo de aprendizagem. As atividades serão desenvolvidas levando em conta o interesse e as possibilidades de compreensão dos alunos, articulando continuamente, teoria e pratica e aumentando gradativamente o nível de complexidade.

O trabalho em pequenos, médios e grandes grupos e a iniciação em alguns jogos ( xadrez) marcam a pratica pedagógica, alem da ampliação do trabalho, isso permite o acompanhamento de diferentes possibilidades de interação dos alunos.

- Alternância de jogadores com meninos e meninas;

- Formação de duplas por livre escolha deles;

- Crianças com habilidades mais desenvolvidas juntam-se a outras com alguma dificuldade ou limitação;

- Atividades que estimulem a participação e a competição tanto quanto possível em igualdade de condições – por oferecer algumas vantagens aos alunos, com dificuldades, para que se consiga certo equilíbrio durante a atividade competitiva, resgatando, assim, o prazer pela atividade.

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O professor pode interromper uma atividade para introduzir uma analise da experiência vivida: criação ou adaptação de regras e estratégias; discussão das habilidades motoras presentes; relação do jogo a outras atividades paralelas com o mesmo objetivo; descoberta de formas mais eficientes ou diversificadas para superar as dificuldades encontradas; escolha de material alternativo para dar continuidade ao jogo ( confecção do material e materiais mais simples); ligação do jogo com o trabalho desenvolvido em outras disciplinas ( Matemática, Educação Artística, etc.).

Uma forma interessante de trabalho é aquela em alguns alunos observam a realização de uma atividade enquanto outros a executam; depois, a situação se inverte. Também é importante recorrer a materiais e as fontes diversificadas de informação: vídeos, revistas, esquemas com estratégias, situações vivenciadas nos jogos, livros, etc..., para não cair em certo padrão estereotipado.

Aumentar a complexidade do jogo gradativamente e utilizar as diferentes estratégias de forma criativa para avaliar a sua capacidade individual e no grupo.

Para Manzano (2002, p.13) “O xadrez representa uma luta de idéias, uma batalha intelectual entre duas pessoas que podem criar verdadeiras obras de arte com suas jogadas. Ao contrário do que parece, o xadrez não é um jogo apenas para pessoas inteligentes. Todo aquele que tenha capacidade normal, dedicação objetiva e devoção ao jogo pode tornar-se um bom jogador!”.

Plano de divulgação:

Será divulgado nas aulas de Educação Física e através de informativos no Colégio.

Formas de avaliação:Dar-se-á de forma contínua e individual observando o desenvolvimento

individual.Infra –estrutura / Equipamentos disponíveis:

• Sala de aula do Colégio; • Tabuleiros disponíveis no Colégio; • Livros didáticos.

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PROJETO FESTIVAL DE DANÇAS

(O presente Projeto faz parte das ações desenvolvidas na Escola desde 2002).

Justificativa

A dança ou atividade física na infância e na adolescência e uma questão que deve ser trabalhada de uma forma geral. Sabemos que em alguns momentos, esta atividade é desvalorizada, pois o campo onde é trabalhado, encontra-se crianças e adolescentes largadas pela família, doentes, drogadas e a maioria sem os devidos cuidados com a higiene pessoal.

Para trabalhar nesta área é preciso de apoio, o qual está difícil para todos, pois estamos vivendo numa época muito problemática, e a atividade física, destinada a esta classe não será as mesmas utilizadas nas escolas.

Mas apesar de todos os problemas atuais, a atividade física em qualquer que seja a modalidade, na forma de recreação/jogos ou danças, tem importância fundamental, e o objetivo destas atividades é trabalhar com estas crianças para que elas possam reativar o espirito lúdico que estava apagado dentro delas, e também trabalhar fatores importantes, como a socialização com os diversos colegas com quem elas se encontram.

Objetivo Geral e Especifico

A busca de se trabalhar o movimento do corpo é contínuo, mas o principal também desse projeto, é trabalhar o psicológico dessas crianças e adolescentes com informações adequadas e reais, possibilitando à elas uma escolha melhor na sua vida, não deixando-as que ande por um caminho solitário.

Ao se iniciar o projeto, procura-se melhorias no desempenho escolar, social e afetivo de cada criança e adolescente, na expectativa de Ter bons frutos, e assim procurar melhorar a vida de cada uma delas de uma forma que não afete bruscamente o seu cotidiano.

Metodologia

Por se tratar de um trabalho curto, estaremos trabalhando com alguns alunos da escola procurando buscar o melhor de cada um através da dança e ao mesmo tempo passando informações sobre cultura e folclore e acumulando informações e conhecimentos dos quais poderemos estender não só a grande massa da escola, mas sim à toda comunidade, desenvolvendo um trabalho claro e objetivo na tentativa de mudar a idéia de que a dança bem trabalhada não se pode ser trabalhada com ambas os sexos, não é somente uma perspectiva de futuro, mas sim um futuro concreto à se realizar.

Através desse projeto procuraremos mostrar a todos de forma simples e objetiva, como é importante a dança e também mostrar a necessidade que todo o

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indivíduo (criança ou adolescente) tem, tanto para seu crescimento, quanto na sua formação pessoal.

Vemos que a dança, como em qualquer atividade física visa o encontro do homem consigo mesmo, criando o hábito para o aproveitamento sadio das horas, que propicia acima de tudo espaço para a liberação das atitudes, limites e disponibilidade de cada um.

Evitar as imposições da sociedade é impossível, de certo modo, na vida de cada um. As interações que estão entre os acontecimentos mais originais da natureza, ocorrem entre pessoas. Produzem resultados de grande diversidade, que são á base de todos os acontecimentos sociais subsequentes. Cada criança/adolescente é uma origem e um centro de efeitos psicológicos que se expande para o interior da vida de outros. As emoções e os motivos de uma criança/adolescente agem com força para por em movimento. Todas as relações sociais – de cooperação, suspeita, aversão e todas as ações subsequentes entre grupos ou entre um indivíduo e um grupo, baseia-se nos acontecimentos primários que ocorrem entre um indivíduo e outro.

Medidas são sempre tomadas, sem se pensar os efeitos que podem causar numa classe às vezes tão pouco visada hoje.

Há o desempenho social, onde não se utilizam recursos para programas de educação, esporte e lazer em benefício de crianças tão pouco visadas e muitas vezes esquecida, mas os professores de Educação Física, vendo a real necessidade, mesmo sem condições fazem mais que as instituições governamentais ou não, mostrando que tempo tem, e o que lhes falta, é a liberação de recursos e materiais, que muitas vezes ficam barrados na burocracia atual.

As crianças no auge de suas potencialidades se tornam esquecidas. Por isso observa-se ainda a alta incidência de marginalizações, crianças drogadas, roubos por menores, etc.

Para uma infância e juventude saudável, cheia de energia e de gosto pela vida é preciso fazer exercícios físicos, saindo da rotina e atendendo uma necessidade da saúde física e mental, buscando as diversas maneiras de se trabalhar o corpo de cada uma delas.

De maneira geral a criança e o adolescente que não brincam e não praticam atividade física, aos poucos vai diminuindo gradativamente a eficiência motora, a velocidade, a força, a resistência, a coordenação e a flexibilidade.

Em condições e materiais adequados, as crianças podem aprender e produzir igualmente, bastando que se mantenha o processo de aprendizado. Se estas crianças e adolescentes ficam confinados ou marginalizados da vida ativa, sua força mental diminui, como a física também.

O papel da educação física como elemento básico e fundamental para as crianças/ adolescentes é cada vez mais afirmado. Já algum tempo ela vem se solidificando e ganhando definitivamente o seu espaço como uma ciência que tem um dos objetivos mais importantes o ajuste e o equilíbrio biopsicosocial do homem. A educação física, hoje experimenta técnicas mais eficazes, novas técnicas de trabalho, dando ênfase ao controle e equilíbrio que deve existir em todo planejamento destinado às crianças e adolescentes.

O papel de um professor de educação física é de significativa importância, pois evita um atraso psicomotor mais acentuado, estimulando os seus desempenhos, para que etapas não vencidas, não provoquem novos problemas, e acima de tudo é nele que crianças e adolescentes confiam.

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O professor de educação física é o primeiro agente de todo esse trabalho na escola e na comunidade, e o primeiro objetivo do professor é conseguir um relacionamento afetivo com a criança/ adolescente a ser trabalhado. Através deste relacionamento o professor deve procurar obter a confiança deles, pois esta confiança depositada no professor será o cominho para desempenhos positivos desejados. Inicialmente nada deve ser exigido deles, elas devem acompanhar no que quiser nas atividades físicas, procurando comunicar-se com eles, estimulando a sua adaptação.

A atividade física é um fator de estímulos ao desenvolvimento intelectual e social às crianças e adolescentes. Ser alegre, motivar e sociabilizar são algumas características afetivo- sociais importantes dentro de uma atividade física , com intuito de promover a integração, ajustamento, interesse e participação deles. A criança é carente socialmente, por isso, é necessário que lhe sejam dadas plenas capacidades de desenvolver suas potencialidades criativas e espontâneas.

As pessoas preconceituosas, não acreditam na possibilidade de que eles possam criar e ser espontâneos em suas atividades. O educador deve dar segurança e acreditar que a criança vai responder a seus objetivos à serem atingidos, dentro de suas potencialidades.

Ao trabalhar com estas crianças, a meta é estabelecer uma simbiose, um acordo anatômico, fisiológico e psicológico. A dança para ser atraente, e conseguir a motivação do aluno, deverá ser realizada dentro do seu cotidiano fazendo com que a criança/ adolescente deixe de lado suas dificuldades e se entregue totalmente ao movimento.

A motivação para a criança está diretamente ligada ao professor e aos conteúdos, então deve prestar muita atenção a esses elementos, que o compõe, mas há outro fator que influencia todos os demais, é a sociedade que nos leva a agir conforme seus interesses e que move a motivação e desmotivação.

“ É por meio da atividade física que o professor de educação física irá despertar o interesse das crianças, através da motivação.”

Promover a parte social após uma atividade, é muito importante, pois nem sempre todos os alunos demostram interesse na importância da mesma, e havendo a fase social, esta contribuirá de certa forma para que os alunos permaneçam sempre reintegrados, participantes e motivados em todos os acontecimentos.

Saber aproveitar o momento em que a criança ou grupo sugere uma atividade é uma maneira de motivá-las.

O que depende de tudo isso acontecer, é o apoio desta entidade, afim de que tudo ande para frente e que possamos obter resultados em curto prazo.

Plano de Divulgação

A divulgação do projeto se dará através de cartazes no município ( bairro) e nas escolas onde estamos diretamente ligados e relacionando diariamente com os alunos.

Convites aos demais Núcleos Regionais de Educação para divulgação às escolas do mesmo.

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Formas de Avaliação dos Resultados

Dar-se-á com o número de inscritos no festival e uma pesquisa após com os professores responsáveis e alunos participantes.INFRA – ESTRUTURA/ EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS PARA A REALIZAÇÃO:

DO COLÉGIO• Quadra coberta e demais equipamentos;• Aparelhagem de som adequada;• Premiações: Prêmio de participação a todos os envolvidos.

DOS PROFESSORES• À vontade de trabalhar para que tudo ocorra nos seus devidos eixos.“A dificuldade é grande para se trabalhar, mas com o apoio certo teremos

a certeza que iremos mudar esta realidade, e colher frutos para o amanhã que nos espera.”

Regulamento básico do evento:1º Poderá participar do evento qualquer escola convidada com alunos de

qualquer faixa etária de idade;2º Não será aceito danças que ofenda moralmente a própria criança e os

demais espectadores;3º Cada grupo de cada escola deverá estar devidamente trajado no

momento da apresentação, não utilizando roupas ( mini saias e outras vestimentas inadequadas);

4º Uma hora antes, cada grupo deverá entregar ao professor responsável o CD original com o número destacado da música a ser apresentada ( não podendo ser CD falsificado, e para maior conforto ter uma fita gravada como garantia de qualquer falha”;

5º Os grupos inscritos obedecerão uma escala de apresentação de acordo com o critério escolhido pelo professor;

6º Cada escola deverá conter no mínimo cinco alunos em cada apresentação;

7º Os demais casos, serão resolvidos pelo professor de educação física do estabelecimento e pela comissão organizadora.

FICHA DE INSCRIÇÃO

Escola:Município:Música:Duração:N.º de alunos:Estilo de dança:Nomes:

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CONVITE

Temos a honra de convidar Vossa Senhoria à participar do Corpo de jurados no “ I festival de Danças do Colégio Estadual Pedro Marcondes Ribas – E.F.M de Ventania”, a realizar-se ..............., nas dependências do Colégio.

Certos de contarmos com a sua presença, agradecemos desde já.Ventania (PR) .............................

-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------OBS: Pedimos a sua confirmação o mais breve possível.

PROJETO - GINCANA ESPORTIVA

Atividades extra-classe: Gincana

Período de execução: Semana da Criança e ou Semana da Pátria

Número de participantes: equipe pedagógica, professores e alunos do estabelecimento.

Justificativa

A educação escolar como uma prática que tem a possibilidade de criar condições para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades e aprendam os conteúdos necessários para construir instrumentos de compreensão da realidade e de participação em relações sociais, políticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, condições estas fundamentais para o exercício da cidadania na construção de uma sociedade democrática e não excluente.

Considerando a necessidade de desenvolver atividades que propiciem o aprendizado de valores, procedimentos e atitudes, a instituição escolar proporá práticas educativas planejadas de maneira crítica e construtiva.

Visando o desenvolvimento de capacidades, como as de relação interpessoal, as cognitivas, as afetivas, as motoras, as éticas, as estéticas de inserção social, o Colégio promoverá um torneio esportivo e uma gincana cultural a qual envolverá os alunos e professores. A programação será organizada pelos professores em Reunião Pedagógica. Para tanto, justifica-se o presente projeto.

Objetivo

Levar os alunos a integrar-se através dos jogos e gincana cultural.

Metodologia

A forma de trabalho proposta aos alunos, tem como objetivo a socialização, e o desenvolvimento das inteligências múltiplas de forma pessoal.

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A gincana cultural com provas individuais e em grupos, onde cada aluno inscreve-se de maneira voluntária, não sendo obrigatório a participação em todas as atividades. O aluno decide por si só a prova que vai participar.

Nas provas coletivas ou seja em grupo, os alunos inscrevem-se voluntariamente, e os grupos são formados pelos professores, sociabilizando as séries.

Durante as competições os professores tem funções de Técnicos, tanto no individual quanto em grupo. Eles são responsáveis em promover a auto-estima dos alunos; e na hora da derrota a autoconfiança.

O projeto tem como objetivo competir e participar.No torneio de jogos coletivos visando o espirito de equipe, os times são

formados pelos alunos. Os quais tem responsabilidades de cumprir horários e datas estipuladas para a inscrição.

O torneio de futebol de salão é realizado por modalidades, feminino e masculino; e o de voleibol misto, promovendo a socialização entre meninos e meninas.

Avaliação

A avaliação será continua e de processo no desenvolver do projeto.

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PROJETO: (In) Disciplina

Coordenadores: Professores

Data da Execução: Durante o ano letivo

Objetivos

- Oportunizar a reflexão sobre (In)Disciplina e sua relação no ambiente escolar;

- Viabilizar espaço para discutir e aprofundar conhecimentos e concepções sobre (In)Disciplina.

Justificativa

Aparentemente, a questão da disciplina escolar é muito simples: “basta conseguir com que os alunos prestem atenção à aula”. Na verdade o problema é complicadíssimo. A questão da disciplina é bastante complexa, uma vez que um grande número de variáveis influencia o processo de ensino-aprendizagem. No entanto, apesar dessa complexidade, a verdade é que há um consenso sobre o fato de que sem disciplina não pode fazer nenhum trabalho pedagógico significativo.

As causas da indisciplina podem ser encontradas em cinco grandes níveis: Sociedade, Família, Escola, Professor e Aluno. Estes níveis são apontados mais para uma orientação da investigação para facilitar o estudo e para não se perderem de vistas os diferentes fatores de interferência; no entanto, é preciso tomar cuidado com uma certa tendência de ver estes aspectos isoladamente um do outro, na realidade estão profundamente entrelaçados. Esta tomada de consciência abre espaço para a luta, a resistência, a busca de uma contra-determinação. Há que se buscar, em cada realidade, qual a forma necessária e possível de ação.

Não pode haver ilusão e se achar que o trabalho é fácil. A disciplina não está pronta: é uma construção coletiva. Trata-se de uma luta, a grande diferença é que este é um trabalho efetivamente humanizador. Vai ser preciso interagir com os alunos, lutar com sua alienação – ao mesmo tempo em que luta com a própria – com as forças desumanas que trazem dentro de si como fruto de toda sua história de vida. Há necessidade da participação, do envolvimento de todos enfrentando o problema.

A disciplina em sala de aula e na escola é atualmente um dos grandes desafios colocados para os educadores, o que se constata é a oscilação entre o autoritarismo e o espontaneísmo da educação moderna.

Uma das dificuldades da problemática indisciplinar é a de encontrar um equilíbrio entre o que o indivíduo quer fazer, o que pretende dos outros e as restrições e limitações impostas pela sociedade em que vive.

A construção da disciplina consciente e interativa é necessária, possível e urgente.

Para tanto justifica-se o presente.

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Metodologia e Técnicas

O trabalho será desenvolvido em duas (2) sessões através das seguintes técnicas.

Caixa surpresa, debates, aula expositiva com recurso, trabalho em grupo.

Avaliação

Será contínua através de: relatórios, participação e pesquisa (aluno deverá pesquisar junto aos professores conceitos de disciplina).

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PROJETO: Mobilização para inclusão escolar e a valorização da vida.

Concebido pela Secretaria de Estado da Educação, em parceria com o Ministério Publico.

Objetivo

Seu objetivo maior é garantir que nenhuma criança fique fora da escola, impedindo que os números da evasão escolar, motivada por vários fatores históricos, sociais e mesmo educacionais, continuem a crescer no Paraná em proporções alarmantes.

Justificativa

A escola tem o papel mais importante nesta ação, pois o aluno está diretamente vinculado a ela em seu dia- a- dia. É necessário que a escola tome todas as iniciativas para garantir a permanência do aluno no sistema educacional, conscientizando – o da importância da educação em sua vida e para o seu futuro, mantendo contato freqüente e direto com os pais ou responsáveis, enfatizando a sua responsabilidade na educação e formação dos filhos.

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Metodologia

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Comunica por escrito à escola e permanece com a 3º via

Insucesso. Encaminha a 1ª via a Promotoria da Infância e

juventude

Conselho Tutelar adota medidas para promover o

retorno do aluno

Desenvolve ações para viabilizar a permanência e o sucesso do aluno

O aluno não retornou. A escola preenche o campo 4 da fica e encaminha a 1ª e 3ª vias ao

O aluno retornou. A escola preenche o campo 4 e 7 e

arquiva Fica

Obtendo sucesso, preenche o campo 5, devolve a 1ª via a

escola e arquiva a 3ª via

Promotor de justiça recebe a 1ª via da Fica e busca o

retorno do aluno

Insucesso. Registra campo 6 da Fica, apurando eventual responsabilidade de pais e

Sucesso. Preenche o campo 06, informa Conselho Tutelar

e devolve a Fica à escola

Desenvolve Fica à escola e comunica Conselho Tutelar

Professor comunica à direção e equipe

pedagógica

Equipe Pedagógica

Direção Conselho Tutelar

Entram em contato com a família, viabilizam o

retorno do aluno e preenche os campos

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EXECUÇÃO E AVALIAÇÃOControle Interno de Freqüência

( preenchimento pelo professor)

Nome do aluno:.............................................................................................................

Série/ Turma/ Turno.......................................................................................................

Disciplina:.....................................................................................................................

Nome do Professor: ......................................................................................................

......................................................................................................................................

Data das Faltas: .....................................................................................................................

Total das faltas:.............................................................................................................. Motivo das Faltas: ......................................................................................................................................

......................................................................................................................................

Iniciativas desenvolvidas pelo Professor:......................................................................

.....................................................................................................................................

Data da comunicação: Assinatura do Professor:

......................................... ........................................................

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FICHA DE COMUNICAÇÃO DE ALUNO AUSENTE – FICA

1. DADOS DA ESCOLAEstabelecimento:..........................................................................................................Endereço:......................................................................................................................Município:.....................................................Telefone:..................................................Rede Estadual ( ) Rede Municipal ( )

2. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO DO ALUNOAluno(a):.......................................................................................................................Sexo:........................Data de nascimento:................................ CGM:............................Filiação:............................................................e...........................................................

Endereço residencial:....................................................................................................Ponto de referencia:......................................................................................................Telefone para contato:..............................................Responsável Direto:..................... Nome e endereço de Parente ou Conhecido:...............................................................A família e/ ou o aluno estão inseridos em algum Programa Social?............................ Qual?.............................................................................................................................

3. HISTÓRICO DA SITUAÇÃO ESCOLARSérie/ Turma/ Turno: ..............................................Datas das Faltas:...........................Disciplina:....................................Nome do(s) Professor(es) e data da comunicação:.............................................................................................................................................................................................Data do recebimento e Assinatura do (a) ....................................................................Pedagogo(a):.......................................................................................................................................................................................................................................................

4. MEDIDAS TOMADAS PELA ESCOLADe que forma e data de Convocação do Responsável:.................................................Data de comparecimento do responsável:....................................................................Motivos das faltas ( vide Anexo III):..............................................................................Ações desenvolvidas pela escola:.................................................................................Data e assinatura do (a) Diretor(a):..............................................................................Data do encaminhamento da FICA ao Conselho Tutelar:..............................................Data do recebimento e assinatura do (a) Conselheiro (a) Tutelar:......................................................................................................................................................................

5. ATENDIMENTO E MEDIDAS APLICADAS PELO CONSELHO TUTELAR: ......................................................................................................................................Retornando o aluno – data de devolução da Fica à escola............................................Não retornando - data de encaminhamento ao Ministério Público:..............................Data e assinatura do Cons. Tutelar:..............................................................................Data de recebimento e assinatura do Promotor:...........................................................

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6.SÍNTESE DO ATENDIMENTO PELO MINISTÉRIO PÚBLICO.....................................................................................................................................Retornando o aluno à escola – data de devolução da Fica à escola e Comunicação do Conselho Tutelar em.....................................................................................................Não retornando ( providências adotadas):....................................................................Data e assinatura do (a) Promotor(a) de justiça:..........................................................

7. REGISTRO DE CONHECIMENTO DA ESCOLA E ENCAMINHAMENTO À SECRETARIA DA EDUCAÇÃORetorno da FICA em:.....................................................................................................Encaminhamento à Secretaria da Educação em:..........................................................Data e assinatura do (a) Diretor( a)..............................................................................

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PROJETO: Higiene e Conservação do Ambiente Escolar

Coordenador: Professores de Ciências.

Objetivos

Conscientizar os alunos sobre a importância e necessidade da limpeza do ambiente escolar, tornando-o mais agradável.

Destacar e valorizar o trabalho dos funcionários responsáveis pela limpeza da escola.

Justificativa

Percebendo a falta de limpeza do ambiente escolar, mais especificidade no que diz respeito a grande quantidade de lixo espalhada pelas salas de aula e banheiros ao final de cada período e pelo pátio após o recreio, deixando os ambientes com aspecto desagradável, além de sobrecarregar o trabalho dos funcionários encarregados da limpeza.

Após inúmeras e frustadas tentativas isoladas de solucionar o problema optou-se pela realização de um projeto de conscientização que atinja e envolva todos os alunos na solução do problema com que nos deparamos.

Metodologia

Será feito através de palestras com a participação dos funcionários encarregados da limpeza, confecção e exposição de cartazes, murais feitos pelos alunos.

Data da Execução

Durante o 1º bimestre do período letivo.

Avaliação

Através da participação e interesse durante a realização das atividades e observação contínua.

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Projeto: Oficinas Multidisciplinares de 5ª a 8ª série

Coordenadores: Professores

Objetivos

- Proporcionar atividades diferenciadas que conduzam o aluno a se sentir motivado para participar das aulas regulares;

- Promover a melhoria de desempenho dos alunos com dificuldades nas diferentes disciplinas;

- Promover a diminuição do índice de evasão e repetência nas Escolas Estaduais.

Justificativa

Em 1994 foi implantado em algumas Escolas Estaduais o Projeto de Reforço “Uma Proposta de Reversão do Índice de Evasão e Repetência nas Escolas Estaduais de 5ª a 8ª séries”.

O referido projeto prestava atendimento aos alunos de 5ª série com dificuldades de aprendizagem nas disciplinas de Português e Matemática.

Após análise do quadro demonstrativo do índice de evasão e repetência enviados pelas escolas, verificou-se que houve uma significativa redução do número de alunos reprovados nas disciplinas envolvidas no projeto, porém persistiu a reprovação em disciplinas de outras áreas do conhecimento.

Sendo assim, considera-se urgente e necessária a reformulação do que se expôs, buscando novos caminhos que propiciem a reversão desse quadro.

Nesse sentido, propõe-se um sistema de oficinas, com atividades diferenciadas, dinâmicas, envolvendo toda a comunidade escolar, o que, acredita-se possa diminuir tais anomalias no ensino de 5ª a 8ª série, bem como poderão provocar estimulo para a busca de novos conhecimentos.

O que se pretende não é apenas aprovação em massa de alunos que manipulam conteúdos com dificuldades, mas sim proporcionar condições para que obtenham rendimento igual ao dos melhores alunos da sala, transformando o ensino nas Escolas dos Distritos em um ensino de qualidade.

Metodologia

• Oficina de História:

- elaboração de um dicionário de História;

- montagem de história de quadrinhos envolvendo aspectos importantes de nossa história;

- teatro de fantoche a partir de fatos históricos relevantes;

- leitura e interpretação de textos;

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- produção de textos;

- análise de documentos históricos;

- entrevistas;

- trabalho com jornais e revistas;

- confecção de cartazes;

- elaboração de um jornal histórico, valorizando aspectos do cotidiano local;

- criação e confecção de mural (história do cotidiano);

- seminários;

- mini-palestras realizadas pelos próprios alunos;

- levantamento e análise de questões de ordem política, econômica, social e cultural, envolvendo a comunidade local e demais sociedades;

- discussão sobre filmes e livros relacionados à cultura nas diferentes sociedades, culminando com a produção de textos.

• Oficina de Geografia:

- utilização, confecção e análise de mapas;

- confecção de maquetes;

- observação “in loco” de diferentes aspectos da paisagem natural e cultural;

- leitura e interpretação de texto;

- produção de textos;

- entrevistas;

- trabalho com jornais e revistas;

- filmes variados mostrando aspectos importantes de toda produção humana em diferentes épocas e lugares;

- montagem de jogos “dominó geográfico” e “quebra-cabeça”, etc.;

• Oficina de Português:

- leitura e interpretação de textos científicos, conforme tema desenvolvido nas outras disciplinas;

- tempo de histórias através de narração, apresentação de vídeo, trabalho de construção de personagens, fatos, etc.;

- organização de livros de histórias das mais diversas naturezas (vide sugestões a parte);

- tempo de poesia (vide sugestões à parte);

- ações diversificadas criações e recriações diversas (vide sugestões à parte);

- tempo de informação (atividades com jornais conforme sugestões à parte);

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- jogos variados (jogo da roleta, dominó, etc., conforme sugestões à parte);

- clube da leitura (sugestões à parte).

• Oficina de Matemática:

- atividades individuais ou em pequenos grupos, com uso de material concreto;

- construção de conceitos através de exemplos práticos e situações-problemas;

- manuseio de material pedagógico;

- atividades interdisciplinares;

- pesquisas de dados para a construção de quadros estatísticos.

• Oficina de Ciências:

- atividades relacionadas a experimentos;

- atividades com textos científicos (leitura, vocabulário, interpretação e comparação).

Data de Execução

De fevereiro a novembro em horário oposto do freqüentado pelos alunos.

Avaliação

A avaliação deverá ser feita pelo docente e coordenador do projeto, observando e analisando o rendimento das crianças no decorrer das atividades nas oficinas e na sala de aula.

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Projeto: “Quadra da Escola”

Objetivo

• Envolver a comunidade num processo de gestão compartilhada;• Promovendo melhorias na quadra da escola.

Justificativa

O projeto visa uma conscientização dos alunos, pais, professores e comunidade, de problemas gerados pela falta de recursos e das necessidades que a escola possui de uma ação conjunta na execução de benfeitorias na quadra da escola.

Desenvolvimento

• Reuniões para tratar do assunto: • Busca de patrocinadores e colaboradores:• Realização de promoções para agariar fundos.

Recursos materiais

Sala para reunião entre outros.

Recursos Humanos

• Comunidade escolar• Comunidade Civil

Avaliação/Conclusão

O patrimônio escolar tem que ser cuidado, preservado, melhorando por todos.

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PROJETO “COMISSÃO DE FORMATURA”

Objetivo

• Propiciar apoio aos alunos formandos;• Orientar nas questões de como formar uma comissão de formatura;• Elaborar com os formandos planejamento de atividades proporcionais ou

organizações.

Justificativa

O que justifica o presente projeto é a necessidade de planejamento e acompanhamento prévio quanto as questões que envolvem o ato que é a formatura.

Desenvolvimento

Todas as atividades promocionais ou organizacionais realizadas pelos formandos deverá contar com planejamento prévio, devida aprovação e apoio da escola, dos pais e dos professores responsáveis;8ª Série A período manhã: Valdenir e Hellen8ª Serie B período da noite: Waldivia e Astrid3º ano Ensino Médio, período noturno: Neuri e VanderleiProfessores colaboradores: Todos

Cronograma

As atividades proporcionais serão desenvolvidas durante o ano todo.A Formatura tem data prevista para o dia 16 de dezembro e será

organizada por empresa a ser contratada.

Recursos Materiais

O recursos materiais serão organizados de acordo com cada atividade proposta.

Recursos Humanos• Professores• Pais• Alunos• Direção• Comunidade.

Avaliação/Conclusão

Concluímos que a realização de um ato cerimonial, como a formatura deve envolver a participação efetiva e a presença fundamental de todos os formandos, pais dos formandos, professores, funcionários e convidados especiais.

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PLANO ESPECIAIS PARA INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS.SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

JustificativaNecessidades de atendimento paralelo em Sala de Apoio à aprendizagem,

para alunos de 5ª série do Ensino Fundamental, com apresentação de deficiência na leitura, escrita e cálculo.

ObjetivoPromover ação pedagógica para enfrentamento dos problemas

relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos matriculados na 5ª série do Ensino fundamental, no que se refere aos conteúdos de leitura, escrita e cálculo.

Metodologia• Levantamento do número de alunos com necessidade de atendimento paralelo

em sala de Apoio à Aprendizagem. • Pedido de abertura de demanda.• Reunião com os pais dos alunos com necessidades de atendimento paralelo em

sala de Apoio à Aprendizagem, para esclarecimentos e parceria.• Parecer do professor regente, quanto a necessidade do aluno.• Intervenções do professor da Sala de Apoio. Desenvolvimento de atividades

diversificadas, planejadas conforme as necessidades apresentadas pelo aluno.• Constante avaliação e acompanhamento pelo professor regente e professor da

Sala de Apoio, para analisar o desenvolvimento do aluno e refletir a pratica pedagógica do professor através dos resultados obtidos.

• Dispensar o aluno após um período de atendimento ininterrupto, para que este de lugar a outro aluno, que também necessite de atendimento.

AvaliaçãoO processo de avaliação envolve o acompanhamento continuo por parte

do professor. As intervenções e registros dos alunos indicam os passos necessários no trabalho do diagnostico e reorientação do processo de ensino e aprendizagem.

Partimos do pressuposto básico que toda criança deve cursar a escola de ensino fundamental. Nesse contexto, a avaliação não é seletiva, ao contrario, é recuperadora, pois deve assegurar a permanência do aluno apreendendo. Como processo de acompanhamento ela envolve: Diagnostico, qualificação e reorientação do ensino e da aprendizagem.

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PLANO ESPECIAL DE ESTUDOS (Projeto Dependência)

Justificativa

Atendimento aos alunos com progressão parcial, ou seja, reprovado em até 03 disciplinas ou áreas de conhecimento da série onde lhe é permitido cursar o período subsequente, concomitantemente às disciplinas ou áreas nas quais reprovou. Havendo incompatibilidade de horário, é estabelecido plano especial de estudos por disciplina de dependência, plano esse devidamente registrado em relatório que deverá integrar a pasta individual do aluno conforme Instrução Normativa n.º 02/2000.

Metodologia

O plano especial de estudos deverá ser elaborado pelo professor da referida disciplina juntamente com a equipe pedagógica do estabelecimento de ensino e enviado ao NRE (Equipe de Ensino) para análise e aprovação.

Sugestão de Roteiro para elaboração do referido plano.

EstabelecimentoPlano Especial de Estudos

(Projeto Dependência)Professor(a):_________________________________________________________Aluno(a):_____________________________________________________________Disciplina:____________________________________________________________Série(da dependência):_______________________________________________

1. Objetivos2. Conteúdos (obs: pode ser separado por bimestre)3. Metodologia4. Cronograma de atendimento5. Avaliação

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PLANOS ESPECIAIS

Coordenadores: professores de todas as áreas de conhecimento.

Objetivos• Mobilizar os professores na participação responsável e nas iniciativas;• Incentivar o educando a sentir-se integrante do processo educativo;• Resgatar valores sociais e culturais.• Contribuir com a formação da cidadania.

JustificativaResgatar o interesse da comunidade escolar, através do seu envolvimento

nas atividades propostas intencionalmente. No intuito de contribuir na formação de cidadãos conscientes.

MetodologiaCada área de conhecimento será responsável por um tema proposto,

tendo a liberdade à iniciativa e escolha de como desenvolve-lo.Autonomia ao envolver toda comunidade escolar no desenvolvimento do

tema, quanto a realização dos tarefas.

CronogramaTema: "Semana da Leitura" de 27 a 31 de março de 2006.

Coordenadores: professores de Língua Portuguesa e Inglês.Tema: "Saúde: Drogas, Gravidez na Adolescência, Higiene e DST" de 10 a 13 de abril de 2006.Tema: "Semana Cultural/ Jogos Escolares" de 08 a 12 de maio de 2006.

Coordenadores: professores de Matemática, Física, História e Geografia.Coordenadores: professores de Ciências, Biologia e Química.

Tema: "Festividades Juninas" 07 de julho de 2006.Coordenadores: professores de Filosofia, Sociologia e Ensino Religioso.

Tema: "Festival de Danças envolvendo o Folclore" de 14 a 18 de agosto de 2006.

Coordenadores: professores de Educação Física e Educação Artística. Tema: "Semana da Pátria" de 04 a 08 de setembro de 2006.

Coordenadores: professores Pedagogos e Equipe Administrativa.Tema: "Gincana Cultural" de 09 a 11 de outubro de 2006.

Coordenadores: professores de Educação Física.Tema: "Cultura Afro-brasileira e Africana" de 20 a 24 de novembro de 2006.

Coordenadores: Professores de História e Língua Portuguesa.

Sugestões GeraisElaboração de jornal com notícias da comunidade escolar e local.Grupo de Capoeira com apresentação da fundamentação teórica,

palestras, vídeos, resgate histórico cultural, gincana entre escolas do bairro, músicas, pinturas, debates, poesias, paródias, cartazes, jogos cooperativos, distribuição de panfletos...

AvaliaçãoDeverá ser feita pelo professor coordenador, através do desenvolvimento

de cada tema proposto, observando e analisando o envolvimento dos professores e o rendimento dos alunos no decorrer das atividades.

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PLANO DE FORMAÇÃO CONTINUADA

ObjetivoPromover o envolvimento da comunidade escolar em momentos de

capacitação: Reuniões, Encontros, Jornadas Pedagógicas, Capacitação Descentralizada, Cursos, Palestras, Seminários, Simpósios...

JustificativaA formação continuada, visa principalmente a reflexão sobre as práticas,

precisamos entender que nosso trabalho é de extrema importância na e para a sociedade e também para que a comunidade escolar, no coletivo, privilegie a prática contextualizada comprometida com a dimensão ética e política da educação.

A formação continuada é um direito de todos os trabalhadores da educação, na perspectiva da especificidade de sua função.

Dos envolvidosDireção, professores, equipe pedagógica e funcionários: Os encontroa

descentralizados, simpósios, cursos, seguirão o cronograma da SEED, com divulgação através do NRE, onde os professores e funcionários poderão inscrever-se de acordo com sua área de atuação.

Grupo de trabalho constituído por todos os profissionais da educação do Estabelecimento, em reuniões previamente marcadas; em hora atividade dos professores, mediante às necessidades de aprimoramento do trabalho pedagógico. Temas propostos para o início do ano letivo: planejamento, livro registro de classe, avaliação, Projeto Político Pedagógico, Projetos como o FICA, Planos Especiais, (Sala de Apoio à Aprendizagem, Dependência) Projetos que abordam temas sociais contemporâneos etc.

MetodologiaO grupo de trabalho será constituído por todos os profissionais da

educação do Estabelecimento, nos encontros de capacitação previstos em calendários; no decorrer de cada bimestre para acompanhamento da freqüência e rendimento escolar dos alunos, utilizando uma parte da carga horária destinada para hora atividade, e se for necessário e encontros aos sábados. Nos encontros realizados no próprio estabelecimento serão considerados os seguintes aspectos: estudos de temas relevantes de acordo com a necessidade da escola e/ou da prática dos professores; a reflexão sobre a validade das práticas e problemas emergências que porventura existam; a discussão e a tomada de decisões conjuntas sobre tais situações e problemas.

Os temas selecionados serão trabalhados através de: discussões, debates, leituras e elaboração de mini projetos aplicáveis no cotidiano de sala de aula.

Os demais Encontros Descentralizados, Simpósios, Cursos, seguirão o cronograma da SEED, com divulgação através do NRE, onde os professores poderão estar se inscrevendo de acordo com sua área de atuação.

AvaliaçãoAtravés da participação expressando: Opiniões, propostas, considerações,

relatos.Mudanças de atitude na prática do dia a dia, aproximando teoria da

prática.

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PLANO DE AÇÃO2006/2007

DIRETORNELSON FACHI

Objetivos GeraisEste projeto visa nortear o Plano de Ação do Diretor do Colégio Estadual

Pedro Marcondes Ribas, para o próximo mandato de dois anos, dando subsídios fundamentais e imprescindíveis, para o andamento das ações a serem desenvolvidas pela Direção do Colégio.

Projeto prevê em todas as áreas de atuação da direção; dentro do recinto escola ou externo, seja nas áreas do conhecimento ou nas áreas burocráticas e de cunho administrativo.

Uma gestão voltada para uma administração democrática e ampla em seus segmentos, não perdendo de vistas as Leis que regem a Educação, o Projeto Político Pedagógico da escola e atendendo aos anseios dos educandos, pais de alunos e profissionais da educação ( professores e funcionários).

Criar condições para o desenvolvimento do educando de modo a formar pessoas com base no conhecimento cientifico, com caráter, idôneos e cidadãos conscientes.

Dos Segmentos da Escola e da Estrutura da Escola do Espaço FísicoBuscar junto a FUNDEPAR a adequação ou construção de ambientes em

número apropriado: salas de aula, laboratórios, biblioteca, casa de funcionários, etc. Providenciar a reforma dos prédios existentes e pintura dos mesmos e pleitear ainda a construção de muros em alvenaria substituindo os alambrados existentes. Providenciar o plantio de gramas nos espaços ainda em terra nua, arborização interna e externa do Colégio, a fim de criar um ambiente agradável e apropriado ao ser humano.

Dos ConvêniosPleitear junto às empresas convênio que venham a beneficiar os

educandos com palestras, recuperação de meio ambiente, etc.

Dos ProjetosAtuar junto aos docentes, sistematicamente afim de que os projetos

previstos no Projeto Político Pedagógico , se tornem realidade, os Projetos de Dsts, Inclusão, Agenda 21, Reciclagem do Lixo, Combate as Drogas, e outros que se tornem necessários em nosso meio.

Dos CursosEnsino Fundamental, criar oportunidades para os alunos que se encontram

fora de idade e série, criando o Ensino Fundamental no período noturno, em especial a 8ª série.

Ensino Médio, criar condições para que os alunos do ensino Médio tenham oportunidades de prosseguir seus conciliando estudos e trabalhos.

Atuar diante das empresas que ofertam seu emprego para viabilizar horário a fim de que possa dar continuidade em seus estudos.

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Dos Profissionais da EducaçãoViabilizar e dar condições aos profissionais da educação, professores e

funcionários, para que possam desenvolver seus trabalhos de modo digno e responsável. Oportunizar a eles condições que possam se aperfeiçoar e progredir em sua carreira, dando apoio logístico e moral.

DA APMFApoiar a APMF, no sentido de desenvolver sua potencialidade, capacitando

e orientando-a de acordo com o seu Estatuto, para que tenha mais atuação no âmbito escolar, podendo assim Ter sua potencialidade e representatividade difundida na comunidade escola.

Do Conselho EscolarDifundir seu Estatuto de forma que os conselheiros tenham conhecimento

da sua potencialidade e da área de atuação.

Do Grêmio EstudantilOrganizar o Grêmio Estudantil, realizando eleições, regularizar seu

Estatuto de forma a revitalizar o seu potencial de atuação dentro e fora da escola.

Do Representante de TurmaValorizar o sistema de liderança em sala de aula, dando oportunidade para

que os alunos possam Ter seus representantes democraticamente eleitos entre si, e exerçam com liberdade e responsabilidade os seus direitos.

DO CONSELHO DE CLASSEOrganizar e valorizar suas tomadas de decisões, afim de que surta efeito

representativo aquilo que foi decidido em seu recinto. Tornar mais democrático e representativo o seu meio.

Da Equipe PedagógicaOportunizar a Equipe Pedagógica a recuperação de seu espaço

representativo de modo a valorizar seus profissionalismo através de cursos de aperfeiçoamentos e estudos na área de atuação.

Dos AlunosAtuar de acordo com Projeto Político Pedagógico, desenvolvendo projetos

propostos pela SEED, NRE, Equipe Pedagógica, Professores, Grêmio Estudantil e alunos. Dar ênfase às atividades de lazer, recreativas, esportivas e incentivar atividades culturais e cientificas. Proporcionar aulas de informática (Internet).

ResponsávelSeu maior responsável será o Diretor do Colégio, Nelson Fachi, que

distribuirá as ações entre a equipe pedagógica, Walkiria Cantareli da Silva e Wanderléia Aparecida Bergamasco.

Avaliação do Plano de AçãoA avaliação será distinta a cada área de atuação da direção,

acompanhando sempre os de maior interesse do educando, como as ações a serem

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desenvolvidas pela Equipe Pedagógica após a cada Conselho de Classe, com vistas à recuperação de alunos que estejam com maior defasagem na aprendizagem. Acompanhar a freqüência do educando justamente com os professores para detectar possíveis abandonos e tomar medidas cabíveis a cada caso.

A auto avaliação do próprio Plano de Ação, será de forma continuada, dada situação da escola e a cada semestre uma avaliação entre os profissionais da educação, afim de detectar possíveis distorções e desenvolver ações e atitudes a serem tomadas no momento mais oportuno.

VENTANIA, 04 DE NOVEMBRO DE 2005

NELSON FACHI

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PLANO DE AÇÃO EQUIPE PEDAGÓGICA

Objetivo Geral

Planejar, organizar e aprimorar os serviços necessários à educação, junto a direção, o coletivo dos professores, funcionários, pais, alunos... em consonância com os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor, o Estatuto da Criança e do Adolescente.

AçõesCoordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto

Político Pedagógico e do plano de ação da escola; Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola, a partir das politicas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares Nacionais do CNE; participar e intervir, junto a direção, da organização do trabalho pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar; coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do Projeto Político Pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora atividade e de outras atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógica; coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinares a partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta pedagógica da escola; participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do processo de aquisição de livros e periódicos; orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo de professores da escola; organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo pedagógico desenvolvido em sala de aula; atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o processo de socialização do conhecimento cientifico e de construção do saber realmente se efetive. Colaborar na organização do Conselho de Classe, de forma a garantir o processo coletivo de reflexão ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvimento pela escola e em sala de aula; participar e/ou desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações; participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metologimente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar; propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola; promover junto ao coletivo da escola a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do compromisso ético-político com todas as categorias e classes sociais.

Avaliação do Plano de Ação

A avaliação será distinta a cada área de atuação, pelo acompanhamento do trabalho pedagógico escolar pela comunidade interna e externa, apresentando propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.

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Acompanhar a freqüência e o rendimento escolar dos alunos juntamente com os professores e os pais ou responsáveis, afim de detectar possíveis distorções e desenvolver ações e atitudes a serem tomadas em momentos oportuno.

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PLANO DE AÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS

OBJETIVO GERAL

Trabalhar em conjunto com a direção, supervisão e professores, visando criar condições para o desenvolvimento do educando, buscando formar cidadãos conscientes e capazes de enfrentar em seu cotidiano as dificuldades, encontrando soluções para as mesmas.

AÇÃO

Exercer a função de forma satisfatória, além, das atribuições que se referem ao funcionário. Participar e acompanhar o desenvolvimento do Projeto Político Pedagógico da escola.

Agir como educador, transmitindo idéias e experiências aos alunos que passam boa parte do seu dia na escola. Fazer com que o ambiente escolar seja propicio para a aquisição de conhecimentos e formação de cidadãos e que o aprender não se torne uma obrigação, mas algo que venha a instigar a criatividade e o aprendizado do aluno.

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Proposta de trabalho Hora-AtividadeJustificativa

Acatar a proposta do NRE de Telêmaco Borba, atividade buscando minimizar a fragmentação do trabalho pedagógico.

Objetivo

- Propiciar aos educadores espaços concretos de formação continuada a partir das possibilidades da hora-atividade.

- Viabilizar o assessoramento pedagógico pelo NRE/escolas e professores.

- Oportunizar aos professores melhores condições para desenvolver atividades inerentes a sua função (atendimento a pais e alunos, planejamento, correção de atividades dos alunos, entre outras).

Encaminhamento metodológicoDe acordo com a Instrução n.º 02/2003, o Diretor deverá proceder a

distribuição, o controle e o acompanhamento das ações a serem executadas na hora-atividade dos professores.

Organizar e expor o cronograma, de acordo com a tabela para cálculo do suprimento de hora-atividade, por área do conhecimento:

- Segunda-feira: Educação Física, Educação Artística, Arte e Química.

- Terça-feira: História, Geografia, Ens. Religioso, Filosofia e Sociologia.

- Quarta-feira: Matemática, Ciências, Biologia e Física.

- Quinta-feira: Língua Portuguesa e Inglês.A hora-atividade é destinada para planejamento, reuniões pedagógicas, correção de tarefas dos alunos, estudos e reflexões sobre os conteúdos curriculares e ações, projetos e propostas metodológicas, troca de experiências, atendimento de alunos e pais e outros assuntos educacionais de interesse dos professores.

AvaliaçãoO planejamento, execução, acompanhamento e avaliação das ações a

serem executadas na hora-atividade dos professores é de responsabilidade do conjunto de professores que vão desempenhar as ações, sob a orientação, supervisão e acompanhamento da equipe pedagógica ou do diretor da escola.

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Proposta de Trabalho da escola para articulação com a família e Comunidade

Justificativa

O necessário trabalho de conscientização dos pais e/ou responsáveis através da aproximação entre a comunidade e a escola.

ObjetivosObter o envolvimento e a participação da comunidade nos projetos e

iniciativas da escola; obter o envolvimento e a participação dos pais e/ou responsáveis no processo ensino e aprendizagem dos alunos.

DesenvolvimentoOficio, Convocação, Comunicado, Notificação ou Convite aos pais e/ou

representantes da Comunidade para comparecimento à Escola para:• Efetivação de matriculas;• Participação nos projetos e iniciativas da escola;• Esclarecimento, tomada de decisões conjuntas quanto postura didático-

pedagógica;• Participar do processo de Eleição de Diretor, APMF, Conselho Escolar...• Acompanhar o comportamento, a freqüência, o aproveitamento e o desempenho

dos alunos no processo ensino e aprendizagem.Em todas as situações proceder o registro do ocorrido em fichas ou livros próprios, com a devida obtenção de assinatura.

CronogramaDurante o ano letivo.

Avaliação

A avaliação será contínua através dos registros realizados em cada situação, a cada momento de contato com os pais ou responsáveis e representantes de comunidade, seja para esclarecimentos e/ou informações, participações e tomadas de decisões conjuntas.

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PLANO DE AVALIAÇÃO DO P.P.P.Justificativa

O ato avaliativo é um processo dinâmico e contínuo, presente em todo o empreendimento humano, por isso não poderia deixar de estar presente no decorrer de todas as propostas contidas neste projeto.

Objetivos

Verificar o desenvolvimento das ações contidas no projeto pedagógico.Aprimorar o trabalho pedagógico da escola, com o envolvimento de todos

os sujeitos do processo educativo, através da participação ativa na busca da solução de problemas, refletindo, discutindo e avaliando a realidade, em busca da melhoria da qualidade do ensino.

Metodologia

No decorrer do ano letivo proceder: Acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico escolar, pela equipe técnica pedagógica, membros integrantes de reuniões pedagógicas, convocados com essa finalidade ou não, apresentando propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar.

Toda vez, detectada a necessidade de alteração do P.P.P. os profissionais de educação, deverão observar para que seja feita correção no próximo ano letivo. Proceder as mudanças necessárias visando sempre melhorar a qualidade do ensino.

Será eleito um relator para que sejam registradas as idéias e as alterações que se fizerem necessárias.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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DEMO, Pedro. Confrontando-se com o fracasso escolar. Brasília, UnB, 1995.

BRANDÃO, Zaia (org) Democratização do ensino: mete ou mito? Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1987.

FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 10 ed. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1983.

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SEED-SUED. Instrução nº 02/2003.

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SASSAKI, Romeu Kazumi. Inclusão Social: Uma questão de Políticas Públicas.

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SEED, Instrução n.º 05/04. Sala de Recursos.

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SEED, CEE - Del.02/03, Normas para a Educação Especial.

MEC, CNE - Parecer n.º 17/2001, Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.

CNE-CEB, Resolução n.º 02 de 11 de fevereiro de 2001.

CADEP, Curso de Diretrizes Pedagógicas e Administrativos para a Educação Básica. Capacitação de 21 a 23 de julho de 2005.

REGIMENTO ESCOLAR - Col. Est. Pedro Marcondes Ribas.

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