RI 406 - Analise MacroeconomicaFrom the SelectedWorks of Elói
Martins Senhoras
Winter January 1, 2010
Available at: https://works.bepress.com/eloi/182/
Slides das Aulas Slides das Aulas
Prof. Dr. Elói Martins Senhoras
[email protected]
http://works.bepress.com/eloi
Carga Horária: 60 horas, 4 créditos
Semestre: 2º Semestre de 2010
Professor responsável: Elói Martins Senhoras
Horário e local das aulas: 4as feiras, das 08 às 12hs. Sala 154.
Bloco I
Horário de atendimento estudantil: 2as feiras, das 08 às 12hs
(Realizar prévio agendamento com a secretaria do Departamento de
Relações Internacionais, em sala de aula com o professor ou via
e-mail:
[email protected]).
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
ProgramaPrograma do do CursoCurso RI406 RI406 –– AnAnáálise
Macroeconômicalise Macroeconômica
Ementa: Teorias em macroeconomia. Evolução histórica da
macroeconomia. Políticas econômicas. Análise de conjuntura.
Mercados financeiros e de bens. Modelo keynesiano simples. Modelo
IS-LM de economia fechada. Modelo IS-LM-BP de economia aberta.
Modelo de Demanda e Oferta Agregada. Inflação. Desemprego. Ciclo
econômico.
Objetivos: Oferecer aos alunos instrumentos teóricos e subsídios
históricos que lhes possibilitem compreender e analisar a dinâmica
macroeconômica, bem como desenvolver o raciocínio lógico em
macroeconomia e análise conjuntural.
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
ProgramaPrograma do do CursoCurso RI406 RI406 –– AnAnáálise
Macroeconômicalise Macroeconômica
Conteúdo Programático
2 – História da macroeconomia
4 – PIB e modelo keynesiano simples
5 – Consumo, Investimento, Gastos Governamentais, Exportações e
Importações
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
ProgramaPrograma do do CursoCurso RI406 RI406 –– AnAnáálise
Macroeconômicalise Macroeconômica
Conteúdo Programático
7 – Modelo IS-LM para economia fechada
8 - Modelo IS-LM-BP para economia aberta
9 – Modelo de Oferta e Demanda Agregada. Inflação e
desemprego
10 – Análise de conjuntura: macroeconomia, finanças públicas,
contabilidade social
11 – Brasil, políticas econômicas e ciclo econômico
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
ProgramaPrograma do do CursoCurso RI406 RI406 –– AnAnáálise
Macroeconômicalise Macroeconômica
Atividades de ensino-aprendizagem: Professor: Aulas expositivas
(120 minutos). Alunos: Seminários (120 minutos).
Recursos: Quadro-negro, datashow e disponibilização de slides e
materiais complementares no site
http://works.bepress.com/eloi
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
ProgramaPrograma do do CursoCurso RI406 RI406 –– AnAnáálise
Macroeconômicalise Macroeconômica
Avaliação e/ou Fixação do Conteúdo:
Dentro da sala de aula: Avaliações individuais + apresentação de
seminário em grupo, atividades realizadas toda aula.
Fora da sala de aula: Clippings de notícias sobre a economia
brasileira e a economia internacional + trabalho de análise de
conjuntura (apresentados em sala de aula).
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
ProgramaPrograma do do CursoCurso RI406 RI406 –– AnAnáálise
Macroeconômicalise Macroeconômica
Peso das Avaliações:
** Escala das Notas: 0 a 10. Toda avaliação abaixo de 7 é
considerada Insuficiente (“I”) e deverá ser refeita e entregue na
aula seguinte.
40% 20% 20% 20%
3 - Seminário 4 - Clippings semanais
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
ProgramaPrograma do do CursoCurso RI406 RI406 –– AnAnáálise
Macroeconômicalise Macroeconômica
Bibliografia obrigatória: (AULAS) CURADO, M. Manual de
Macroeconomia para concursos. São Paulo: Editora Saraiva, 2008.
GREMAUD, A. P. et al. Economia brasileira contemporânea. São Paulo:
Editora Atlas, 2009. MONTORO FILHO, A. F. et al. Manual de
Economia. São Paulo: Editora Saraiva, 2009.
Bibliografia obrigatória: (SEMINÁRIOS) SOUZA, N. J. Desenvolvimento
econômico. São Paulo: Editora Atlas, 2005.
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
ProgramaPrograma do do CursoCurso RI406 RI406 –– AnAnáálise
Macroeconômicalise Macroeconômica
Bibliografia complementar:
BLANCHARD, O. Macroeconomia: teoria e política econômica. Rio de
Janeiro: Campus, 1999. DORNBUSCH, R.;FISCHER, S. Introdução à
Macroeconomia. Rio de Janeiro: McGraw-Hill, 1993. DORNBUSCH, R. et
al. Introdução à Economia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. FROYEN,
R. Macroeconomia. São Paulo: Saraiva, 2001. KENNEDY, P. E. Economia
em contexto. São Paulo: Saraiva, 2004.
LANZANA, A. E. T. Economia brasileira: fundamentos e atualidade.
São Paulo: Atlas, 2008. LIMA, G. T., SICSÚ, J. & DE PAULA, L.
F. (orgs.). Macroeconomia Moderna: Keynes e a economia
contemporânea. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LOPES L.;
VASCONCELLOS, M. (orgs.) Manual de Macroeconomia: Nível Básico e
Nível Intermediário. São Paulo, 2000.
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
ProgramaPrograma do do CursoCurso RI406 RI406 –– AnAnáálise
Macroeconômicalise Macroeconômica
Cronograma de aulas: 13 aulas presenciais + 3 aulas com atividades
não presenciais
FÉRIASDEZEMBRO 01 / 08
AGOSTO 11 / 18 / 25
PolPolííticas Econômicasticas Econômicas
PolPolííticas Econômicasticas Econômicas
14
1 1 -- PolPolíítica Fiscaltica Fiscal
15
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
• Função alocativa: A ação do governo pode corrigir as “falhas de
mercado”.
• Função distributiva: o governo arrecada imposto de determinadas
classes sociais ou regiões para transferi-los a outras
• Função estabilizadora: uso de política econômica para tentar
garantir o máximo de emprego e crescimento econômico, com
estabilidade de preços
FUNFUNÇÇÕES DO GOVERNOÕES DO GOVERNO
1 1 -- PolPolíítica Fiscaltica Fiscal
16
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
• Função alocativa: A ação do governo pode corrigir as “falhas de
mercado”.
• Função distributiva: o governo arrecada imposto de determinadas
classes sociais ou regiões para transferi-los a outras
• Função estabilizadora: uso de política econômica para tentar
garantir o máximo de emprego e crescimento econômico, com
estabilidade de preços
FUNFUNÇÇÕES DO GOVERNOÕES DO GOVERNO
1 1 -- PolPolíítica Fiscaltica Fiscal
Impactos da Política Fiscal na Demanda Agregada:
• Impostos – alteram a renda disponível dos indivíduos
• Gastos – fazem parte da demanda agregada
17
1 1 -- PolPolíítica Fiscaltica Fiscal
18
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
•• Centraliza suas preocupaCentraliza suas preocupaçções nos gastos
do setor ões nos gastos do setor ppúúblico e nos impostos cobrados
da sociedade.blico e nos impostos cobrados da sociedade.
•• Procura o equilProcura o equilííbrio entre a arrecadabrio entre
a arrecadaçção tributão tributáária e as ria e as despesas
governamentais.despesas governamentais.
•• Objetiva atingir determinadas metas sociais e macroObjetiva
atingir determinadas metas sociais e macro--
econômicas.econômicas.
•• AtravAtravéés da modificas da modificaçção da carga tributão da
carga tributáária, influencia a ria, influencia a renda disponrenda
disponíível e o consumo agregado. Assim, um vel e o consumo
agregado. Assim, um aumento de impostos gera uma reduaumento de
impostos gera uma reduçção do consumo.ão do consumo.
•• Perspectiva liberal: Aumento dos gastos pPerspectiva liberal:
Aumento dos gastos púúblicos blicos impacta indiretamente na
reduimpacta indiretamente na reduçção dos investimentos ão dos
investimentos das empresas (Efeito das empresas (Efeito
CrowdingCrowding Out).Out).
1 1 -- PolPolíítica Fiscaltica Fiscal
19
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: Justificativa dos gastos
de governoJustificativa dos gastos de governo
20
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: Eficiência ou Eficiência
ou óótimo de timo de ParetoPareto dos gastos de governodos gastos
de governo
21
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: Papel do Governotica Fiscal: Papel do
Governo
22
Divisão dos Gastos do governoDivisão dos Gastos do governo:
• Despesas correntes – funcionários públicos e bens e
serviços
• Transferências – previdência, assistência, pagamento de juros
etc.
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: Natureza dos gastos tica Fiscal:
Natureza dos gastos
23
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: Natureza dos gastos tica Fiscal:
Natureza dos gastos
24
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: Natureza dos gastos (G7) tica Fiscal:
Natureza dos gastos (G7)
25
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: Gastos do Governotica Fiscal: Gastos do
Governo
26
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: Beneftica Fiscal: Benefíícios Sociais
cios Sociais
(%PIB, 1998)
Despesas Públicas no Brasil Despesas
Tesouro Nacional 1994 1995 1996 1997 1998 1999 Pessoal e encargos
sociais 17.932 35.497 40.505 42.848 47.296 50.169 Tranferências a
estados e municípios 9.053 18.320 20.830 25.042 29.166 33.432
Outras vinculações 3.454 6.266 6.357 7.151 9.302 6.630 Encargos da
dívida mobiliária 3.325 7.078 10.809 10.169 18.475 24.618 Operações
oficiais de crédito 1.969 3.443 2.288 2.522 2.394 2.414 Encargos da
dívida contratada - interna e externa 2.141 4.661 5.183 7.806 9.231
11.321 Custeio e Investimento 8.848 14.351 18.007 24.252 32.469
35.125 Restos a Pagar 88 640 2.278 1.890 0 0 Total da despesa
46.810 90.256 106.257 121.680 148.333 163.709
Previdência Social Benefícios 17.407 33.142 41.388 48.775 55.650
60.842 Pessoal 1.092 2.487 2.090 2.055 2.174 2.336 Outras despesas
652 1.398 5.190 1.601 3.268 1.758 Tranferências a terceiros 1.463
2.972 3.309 3.822 3.501 3.296 Total 20.614 40.000 51.977 56.253
64.593 68.232
ANO
28
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: Beneftica Fiscal: Benefíícios Sociais
cios Sociais
Previdência Previdência
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: Beneftica Fiscal: Benefíícios Sociais
cios Sociais Previdência: Previdência:
Problemas do regime de repartiProblemas do regime de repartiçção
ão
30
1 1 -- PolPolíítica Fiscaltica Fiscal
31
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: Efeito tica Fiscal: Efeito
CrowdingCrowding OutOut
32
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: Teoria da polTeoria da
políítica fiscaltica fiscal
- FinanciamentoFinanciamento dos dos gastosgastos: a) Tributação b)
Empréstimos c) Dívida Pública
- AnAnááliselise dada polpolííticatica fiscalfiscal: a) Variação da
Tributação b) Variação dos Gastos c) Variação da Dívida
Pública
33
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: Teoria da polTeoria da
políítica fiscaltica fiscal
- FinanciamentoFinanciamento dos dos gastosgastos: a) Tributação b)
Empréstimos c) Dívida Pública
- AnAnááliselise dada polpolííticatica fiscalfiscal: a) Variação da
Tributação b) Variação dos Gastos c) Variação da Dívida
Pública
34
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: Teoria da polTeoria da
políítica fiscal tica fiscal –– Estoque x FluxoEstoque x
Fluxo
35
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: TributaTributaçção e
eficiência dos gastos de governoão e eficiência dos gastos de
governo
36
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: TributaTributaçção e
eficiência dos gastos de governoão e eficiência dos gastos de
governo
Curva de Laffer
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: TributaTributaçção e
eficiência dos gastos de governoão e eficiência dos gastos de
governo
38
Tipos de impostosTipos de impostos:
•• Impostos diretosImpostos diretos – incidem diretamente sobre o
agente pagador (recolhedor) do imposto. Exemplo: impostos sobre a
renda e impostos sobre a riqueza
•• Impostos indiretosImpostos indiretos – incidem sobre o preço das
mercadorias. Exemplo: imposto sobre a circulação de mercadorias e
imposto de produtos industrializados
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: Teoria dos ImpostosTeoria
dos Impostos
39
O que determina o nível de arrecadação?
• Aumento da renda aumenta arrecadação com impostos diretos.
• Aumento do produto aumenta arrecadação dos impostos
indiretos
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: Teoria dos ImpostosTeoria
dos Impostos
A estrutura tributária tem impacto sobre o nível de renda, a
organização econômica, a distribuição de renda, a competitividade
da economia etc.
40
O que determina o nível de arrecadação?
• Aumento da renda aumenta arrecadação com impostos diretos.
• Aumento do produto aumenta arrecadação dos impostos
indiretos
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: Teoria dos ImpostosTeoria
dos Impostos
A estrutura tributária tem impacto sobre o nível de renda, a
organização econômica, a distribuição de renda, a competitividade
da economia etc.
Aspectos de estruturaAspectos de estruturaçção de um sistema
tributão de um sistema tributááriorio:
• Gerar recursos necessários para financiar os gastos públicos •
Afetar a distribuição de renda, definir quem na sociedade
deve
pagar os impostos • Eficiência econômica; deve criar o mínimo de
distorções possíveis
em termos de preços relativos, para que estes possam sinalizar as
preferências sociais e os custos de produção das mercadorias
• Estimular o desenvolvimento; pode ser usado para estimular
setores econômicos específicos
• Flexibilidade; deve ser adaptável à conjuntura econômica para
facilitar o cumprimento de metas socialmente desejáveis
41
O que determina o nível de arrecadação?
• Aumento da renda aumenta arrecadação com impostos diretos.
• Aumento do produto aumenta arrecadação dos impostos
indiretos
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: Teoria dos ImpostosTeoria
dos Impostos
A estrutura tributária tem impacto sobre o nível de renda, a
organização econômica, a distribuição de renda, a competitividade
da economia etc.
Aspectos de estruturaAspectos de estruturaçção de um sistema
tributão de um sistema tributááriorio:
• Gerar recursos necessários para financiar os gastos públicos •
Afetar a distribuição de renda, definir quem na sociedade
deve
pagar os impostos • Eficiência econômica; deve criar o mínimo de
distorções possíveis
em termos de preços relativos, para que estes possam sinalizar as
preferências sociais e os custos de produção das mercadorias
• Estimular o desenvolvimento; pode ser usado para estimular
setores econômicos específicos
• Flexibilidade; deve ser adaptável à conjuntura econômica para
facilitar o cumprimento de metas socialmente desejáveis
Sistema TributSistema Tributáário e Distribuirio e
Distribuiççãoão
• Progressivo – quando a participação dos impostos na renda dos
indivíduos aumenta
conforme a renda aumenta. • Regressivo
– quando a participação dos impostos na renda dos agentes diminui
conforme a renda aumenta.
• Neutro – quando a participação dos impostos na renda dos
indivíduos é a mesma
independente do nível de renda.
42
O que determina o nível de arrecadação?
• Aumento da renda aumenta arrecadação com impostos diretos.
• Aumento do produto aumenta arrecadação dos impostos
indiretos
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: Teoria dos ImpostosTeoria
dos Impostos
A estrutura tributária tem impacto sobre o nível de renda, a
organização econômica, a distribuição de renda, a competitividade
da economia etc.
Aspectos de estruturaAspectos de estruturaçção de um sistema
tributão de um sistema tributááriorio:
• Gerar recursos necessários para financiar os gastos públicos •
Afetar a distribuição de renda, definir quem na sociedade
deve
pagar os impostos • Eficiência econômica; deve criar o mínimo de
distorções possíveis
em termos de preços relativos, para que estes possam sinalizar as
preferências sociais e os custos de produção das mercadorias
• Estimular o desenvolvimento; pode ser usado para estimular
setores econômicos específicos
• Flexibilidade; deve ser adaptável à conjuntura econômica para
facilitar o cumprimento de metas socialmente desejáveis
Sistema TributSistema Tributáário e Distribuirio e
Distribuiççãoão
• Progressivo – quando a participação dos impostos na renda dos
indivíduos aumenta
conforme a renda aumenta. • Regressivo
– quando a participação dos impostos na renda dos agentes diminui
conforme a renda aumenta.
• Neutro – quando a participação dos impostos na renda dos
indivíduos é a mesma
independente do nível de renda.
CaracterCaracteríísticas do sticas do sistema tributsistema
tributáário brasileiro:rio brasileiro:
– Sistema regressivo, grande participação de impostos
indiretos
– Grande número de impostos – A maior parte dos impostos é de
competência da União
43
O que determina o nível de arrecadação?
• Aumento da renda aumenta arrecadação com impostos diretos.
• Aumento do produto aumenta arrecadação dos impostos
indiretos
1 1 -- PolPolíítica Fiscal: tica Fiscal: Teoria dos ImpostosTeoria
dos Impostos
A estrutura tributária tem impacto sobre o nível de renda, a
organização econômica, a distribuição de renda, a competitividade
da economia etc.
Aspectos de estruturaAspectos de estruturaçção de um sistema
tributão de um sistema tributááriorio:
• Gerar recursos necessários para financiar os gastos públicos •
Afetar a distribuição de renda, definir quem na sociedade
deve
pagar os impostos • Eficiência econômica; deve criar o mínimo de
distorções possíveis
em termos de preços relativos, para que estes possam sinalizar as
preferências sociais e os custos de produção das mercadorias
• Estimular o desenvolvimento; pode ser usado para estimular
setores econômicos específicos
• Flexibilidade; deve ser adaptável à conjuntura econômica para
facilitar o cumprimento de metas socialmente desejáveis
Sistema TributSistema Tributáário e Distribuirio e
Distribuiççãoão
• Progressivo – quando a participação dos impostos na renda dos
indivíduos aumenta
conforme a renda aumenta. • Regressivo
– quando a participação dos impostos na renda dos agentes diminui
conforme a renda aumenta.
• Neutro – quando a participação dos impostos na renda dos
indivíduos é a mesma
independente do nível de renda.
CaracterCaracteríísticas do sticas do sistema tributsistema
tributáário brasileiro:rio brasileiro:
– Sistema regressivo, grande participação de impostos
indiretos
– Grande número de impostos – A maior parte dos impostos é de
competência da União
Carga Tributária Bruta = Total de Impostos arrecadados no
país
44
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
Impostos – Brasil (distribuição) Impostos 1980 1983 1986 1989 1992
1994 1996
Tributos sobre Comércio Exterior 2,85 1,67 1,83 1,78 1,59 1,75 1,87
Tributos sobre Bens e Serviços 43,55 41,77 40,78 45,38 47,61 51,83
45,94 Cumulativos 10,9 12,62 5,71 8,88 6,67 17,2 13,16 Outros 32,65
29,16 35,07 36,5 37,64 34,64 32,78 Tributos sobre Patrimônio 1,09
0,85 1,22 0,5 1,43 1,33 3,06 Tributos sobre Renda 12,28 15,74 19,11
21,37 19,65 16,12 17,79 Tributos sobre Mão de Obra 30,32 31,1 31,27
27,15 25,16 24,58 26,58 Outros 9,91 8,87 5,81 3,83 4,57 4,39 4,76
Diretos 46,78 49,93 53,31 49,79 45,32 43,78 46,32 Indiretos 53,22
50,07 46,69 50,21 54,68 56,22 53,68
45
Arrecadação Tributária: Distribuição por Nível de Governo
Distribuição da Receita Tributária por ente da federação
0
20
40
60
80
% d
Receita Disponível: Distribuição por nível de governo
R e c e ita D is p o n íve l p o r e n te d a fe d e ra ç ã o
0
25
50
75
19 60 1 973 1 978 19 83 198 8 1 993
% d
10
15
20
25
30
35
1947 1952 1957 1962 1967 1972 1977 1982 1987 1992
% d
CARGA TRIBUTÁRIA BRASILEIRA
Renda p/ capita (B) A/B
Brasil (1996) 28,9 6,6 22,3 1430,3 4944,0 0,289 Dinamarca 52,4 1,7
50,7 14712,0 28095,0 0,524 Suecia 50,3 14,1 36,2 12558,8 24974,3
0,503 EUA 29,7 6,9 22,8 7225,1 24325,1 0,297 Alemanha 44,2 15,6
28,6 8813,9 19947,7 0,442 Israel 40,1 2,7 37,4 4958,0 12368,2 0,401
Espanha 36,2 12,1 24,1 5352,6 14773,0 0,362 Australia 32,9 0,0 32,9
5435,1 16519,0 0,329 Japão 21,0 0,0 21,0 4796,5 22856,5 0,210 Chile
19,9 1,4 18,5 744,0 3729,5 0,199 México 18,3 1,8 16,5 315,6 1725,1
0,183 Coreia do Sul 17,9 1,5 16,4 1524,9 8540,4 0,179 Argentina
15,3 4,5 10,8 666,6 4342,6 0,154 Peru 14,3 1,6 12,7 308,5 2164,1
0,143 Gana 12,7 0,0 12,7 46,8 367,4 0,127 Fonte: FMI( 1995)
Carga Tributária Brasileira: comparação com países
selecionados
49
Gana Peru México
0 5000 10000 15000 20000 25000 30000 Renda p/ capita
C ar
ga T
rib ut
ár ia
T ot
DDíívida Pvida Púúblicablica
Estas medidasEstas medidas criam dcriam díívidasvidas
ao Tesouroao Tesouro comprometendocomprometendo
parte daparte da arrecadaarrecadaççãoão
DDíívida Pvida Púúblicablica
Estas medidasEstas medidas criam dcriam díívidasvidas
ao Tesouroao Tesouro comprometendocomprometendo
parte daparte da arrecadaarrecadaççãoãoMeios de financiamento do
déficit:
• Vendendo títulos públicos ao setor privado • Vendendo títulos
públicos ao Banco Central (emissão de moeda)
52
DDíívida Pvida Púúblicablica ReceitasReceitas
Brutas deBrutas de ImpostosImpostos
TransferênciasTransferências do Governodo Governo
ReceitasReceitas LLííquidas dequidas de
PoupanPoupançça a emem
Conta CorrenteConta Corrente - ==
PoupanPoupançça a emem
Conta CorrenteConta Corrente
DDíívida Pvida Púúblicablica
Aumento Aumento dede
FREIO AOFREIO AO CONSUMOCONSUMO
54
DDíívida Pvida Púúblicablica
Aumento Aumento dede
FREIO AOFREIO AO CONSUMOCONSUMO
setor privadosetor privado e desestimulae desestimula a atividadea
atividade produtivaprodutiva
PorPor queque se se preocuparpreocupar com a com a ddíívidavida
ppúúblicablica??
• “Déficits” • Impostos futuros • Condições de solvência • Inflação
• Expectativa dos atores econômicos
55
CCíírculo Viciosorculo Vicioso
AMORTIZADOS COMAMORTIZADOS COM NOVAS EMISSÕES DENOVAS EMISSÕES
DE
TTÍÍTULOS OU COM TULOS OU COM EMISSÕES MONETEMISSÕES
MONETÁÁRIASRIAS
NOVO DESEQUILNOVO DESEQUILÍÍBRIOBRIO DO SISTEMA ECONOMICODO SISTEMA
ECONOMICO
DESEQUILDESEQUILÍÍBRIO DOBRIO DO SISTEMA ECONÔMICOSISTEMA
ECONÔMICO
56
Necessidade de Financiamento do Setor PNecessidade de Financiamento
do Setor Púúblico blico Não Financeiro (NFSP)Não Financeiro
(NFSP)
• Atores: – contempla como setor público o governo central, os
governos regionais (Estados e
Municípios), a previdência social, as empresas estatais e as
agências descentralizadas. – Considera o tipo de gasto: consumo,
investimento e rolagem da dívida pública
• Objetivo: medir a pressão do setor público não-financeiro sobre
os recursos financeiros (tanto internos como externos) da
economia
• Este conceito tem o inconveniente de ser muito suscetível às
variações nas taxas de inflação
• Conceitos da NFSP: – NFSP conceito nominal (NFSPcn)
» engloba gastos com despesas financeiras (pagamento de juros sobre
a dívida pública) – NFSP conceito operacional (NFSPco)
» deduz as correções monetária e cambial pagas sobre a dívida. » é
conhecida como Déficit Operacional do Setor Público
57
Necessidade de Financiamento do Setor PNecessidade de Financiamento
do Setor Púúblico blico Não Financeiro (NFSP)Não Financeiro
(NFSP)
• Atores: – contempla como setor público o governo central, os
governos regionais (Estados e
Municípios), a previdência social, as empresas estatais e as
agências descentralizadas. – Considera o tipo de gasto: consumo,
investimento e rolagem da dívida pública
• Objetivo: medir a pressão do setor público não-financeiro sobre
os recursos financeiros (tanto internos como externos) da
economia
• Este conceito tem o inconveniente de ser muito suscetível às
variações nas taxas de inflação
• Conceitos da NFSP: – NFSP conceito nominal (NFSPcn)
» engloba gastos com despesas financeiras (pagamento de juros sobre
a dívida pública) – NFSP conceito operacional (NFSPco)
» deduz as correções monetária e cambial pagas sobre a dívida. » é
conhecida como Déficit Operacional do Setor Público
58
Necessidade de Financiamento do Setor PNecessidade de Financiamento
do Setor Púúblico blico Não Financeiro (NFSP)Não Financeiro
(NFSP)
• Atores: – contempla como setor público o governo central, os
governos regionais (Estados e
Municípios), a previdência social, as empresas estatais e as
agências descentralizadas. – Considera o tipo de gasto: consumo,
investimento e rolagem da dívida pública
• Objetivo: medir a pressão do setor público não-financeiro sobre
os recursos financeiros (tanto internos como externos) da
economia
• Este conceito tem o inconveniente de ser muito suscetível às
variações nas taxas de inflação
• Conceitos da NFSP: – NFSP conceito nominal (NFSPcn)
» engloba gastos com despesas financeiras (pagamento de juros sobre
a dívida pública) – NFSP conceito operacional (NFSPco)
» deduz as correções monetária e cambial pagas sobre a dívida. » é
conhecida como Déficit Operacional do Setor Público
NFSP conceito nominal = G – T + iB onde:
G: gastos públicos não financeiros T: arrecadação não financeira i:
taxa de juros nominal (taxa de juros real mais correção monetária
ou cambial) B: estoque de títulos públicos
NFSP conceito operacional = G – T + rB onde:
r: taxa real de juros
59
Necessidade de Financiamento do Setor PNecessidade de Financiamento
do Setor Púúblico blico Não Financeiro (NFSP)Não Financeiro
(NFSP)
• Atores: – contempla como setor público o governo central, os
governos regionais (Estados e
Municípios), a previdência social, as empresas estatais e as
agências descentralizadas. – Considera o tipo de gasto: consumo,
investimento e rolagem da dívida pública
• Objetivo: medir a pressão do setor público não-financeiro sobre
os recursos financeiros (tanto internos como externos) da
economia
• Este conceito tem o inconveniente de ser muito suscetível às
variações nas taxas de inflação
• Conceitos da NFSP: – NFSP conceito nominal (NFSPcn)
» engloba gastos com despesas financeiras (pagamento de juros sobre
a dívida pública) – NFSP conceito operacional (NFSPco)
» deduz as correções monetária e cambial pagas sobre a dívida. » é
conhecida como Déficit Operacional do Setor Público
NFSP conceito nominal = G – T + iB onde:
G: gastos públicos não financeiros T: arrecadação não financeira i:
taxa de juros nominal (taxa de juros real mais correção monetária
ou cambial) B: estoque de títulos públicos
NFSP conceito operacional = G – T + rB onde:
r: taxa real de juros
DDééficit / Superficit / Superáávit Primvit Primááriorio
É a diferença entre as receitas não financeiras e os gastos não
financeiros. Mostra efetivamente a condução da política fiscal do
governo ao apurar somente a arrecadação de impostos e os gastos
correntes e de investimento, independentes da dívida pública.
• Déficit Primário = G – T • Déficit Primário = NFSP – receitas e
despesas financeiras
60
NFSP/PIB
Período Nominal Operacional Primário Juros Reais/PIB
1993 65,00 1,00 -2,00 3,00 1994 27,00 -1,00 -5,00 4,00 1995 7,40
5,10 -0,30 5,40 1996 5,87 3,75 0,09 3,66 1997 6,16 4,34 1,02 3,32
1998 8,06 7,52 -0,01 7,53 1999 9,52 3,22 -3,08 6,30
Fonte: Boletim do Banco Central, Maio 2000.
61
Dívida/PIB - Brasil
Período (dezembro)
Empresas Estatais
1993 32,80 9,60 9,30 13,90 1994 28,50 12,30 9,50 6,70 1995 32,20
14,10 11,10 7,00 1996 33,30 15,90 11,50 5,90 1997 34,58 18,81 13,00
2,78 1998 42,38 25,40 14,38 2,60 1999 46,95 28,74 15,52 2,69
62
2 2 -- PolPolíítica Monettica Monetááriaria
63
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
2 2 -- PolPolíítica Monettica Monetááriaria ENFATIZA SUA
ATUAENFATIZA SUA ATUAÇÇÃO SOBRE OS MEIOS DE PAGAMENTO,ÃO SOBRE OS
MEIOS DE PAGAMENTO, TTÍÍTULOS PTULOS PÚÚBLICOS E TAXAS DE JUROS,
MODIFICANDO OBLICOS E TAXAS DE JUROS, MODIFICANDO O
CUSTO E O NCUSTO E O NÍÍVEL DE OFERTA DE CRVEL DE OFERTA DE
CRÉÉDITO.DITO. ESTA POLESTA POLÍÍTICA TICA ÉÉ EXECUTADA PELO
BACENEXECUTADA PELO BACEN, QUE POSSUI, QUE POSSUI
PODERES E COMPETÊNCIA PRÔPRIOS PARA CONTROLARPODERES E COMPETÊNCIA
PRÔPRIOS PARA CONTROLAR A QUANTIDADE DE MOEDA NA ECONOMIA.A
QUANTIDADE DE MOEDA NA ECONOMIA.
InstrumentosInstrumentos de controlede controle
monetmonetááriorio
Recolhimentos compulsRecolhimentos compulsóóriosrios
Redesconto BancRedesconto Bancááriorio
64
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
POLPOLÍÍTICA MONETTICA MONETÁÁRIARIA EXPANSIONISTAEXPANSIONISTA ÉÉ
AQUELA AQUELA QUE ELEVA A LIQUIDEZ DA ECONOMIA, INJETANDOQUE ELEVA
A LIQUIDEZ DA ECONOMIA, INJETANDO MAIOR VOLUME DE RECURSOS NOS
MERCADOS E MAIOR VOLUME DE RECURSOS NOS MERCADOS E
ELEVANDO, EM CONSEQELEVANDO, EM CONSEQÜÜÊNCIA, OS MEIOS DEÊNCIA, OS
MEIOS DE PAGAMENTO.PAGAMENTO.
ATRAVATRAVÉÉS DE UMA POLS DE UMA POLÍÍTICA MONETTICA MONETÁÁRIA RIA
RESTRITIVRESTRITIVAA,, AS AUTORIDADES MONETAS AUTORIDADES
MONETÁÁRIAS PROMOVEM REDURIAS PROMOVEM REDUÇÇÕESÕES
DOS MEIOS DE PAGAMENTO DA ECONOMIA,DOS MEIOS DE PAGAMENTO DA
ECONOMIA, RETRAINDO A DEMANDA AGREGADA (CONSUMO ERETRAINDO A
DEMANDA AGREGADA (CONSUMO E
INVESTIMENTO) E A ATIVIDADE ECONÔMICA.INVESTIMENTO) E A ATIVIDADE
ECONÔMICA.
2 2 -- PolPolíítica Monettica Monetááriaria
65
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
A POLA POLÍÍTICA MONETTICA MONETÁÁRIARIA EXPANSIONISTAEXPANSIONISTA
SE APLICA PARASE APLICA PARA DINAMIZAR O CONSUMO E O
INVESTIMENTODINAMIZAR O CONSUMO E O INVESTIMENTO
AGREGADOS, COM REFLEXOS POSITIVOS SOBRE AAGREGADOS, COM REFLEXOS
POSITIVOS SOBRE A EXPANSÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA. APLICAEXPANSÃO
DA ATIVIDADE ECONÔMICA. APLICA--SE EM SE EM
MOMENTOS DE RETRAMOMENTOS DE RETRAÇÇÃO ECONÔMICA.ÃO
ECONÔMICA.
A POLA POLÍÍTICA MONETTICA MONETÁÁRIARIA RESTRITIVRESTRITIVAA, VISA
A RESTRIGIR, VISA A RESTRIGIR A OFERTA DE CRA OFERTA DE CRÉÉDITO E
ELEVAR SEU CUSTO, DE DITO E ELEVAR SEU CUSTO, DE
FORMAFORMA DE ADEQUAR O CONSUMO E O INVESTIMENTODE ADEQUAR O
CONSUMO E O INVESTIMENTO
AGREGADOS AGREGADOS ÀÀ OFERTA MONETOFERTA MONETÁÁRIA DA
ECONOMIA.RIA DA ECONOMIA.
2 2 -- PolPolíítica Monettica Monetááriaria
66
Recolhimentos CompulsRecolhimentos Compulsóóriosrios
•• Percentual incidente sobre os depPercentual incidente sobre os
depóósitos captados sitos captados pelos bancos comerciais, que
deve ser colocado a pelos bancos comerciais, que deve ser colocado
a disposidisposiçção do Banco Central.ão do Banco Central.
•• Instrumento de controle monetInstrumento de controle monetáário
que atua sobre rio que atua sobre os meios de pagamento atravos
meios de pagamento atravéés do multiplicador s do multiplicador
bancbancáário.rio.
•• Pode incidir sobre depPode incidir sobre depóósitos a vista e
sobre os sitos a vista e sobre os diferentes tipos de depdiferentes
tipos de depóósitos a prazo.sitos a prazo.
•• A alteraA alteraçção das taxas de recolhimento compulsão das
taxas de recolhimento compulsóório rio determina a expansão ou a
retradetermina a expansão ou a retraçção da atividade ão da
atividade econômica.econômica.
67
OperaOperaçções de Mercado Abertoões de Mercado Aberto •• Estas
operaEstas operaçções funcionam como instrumento ões funcionam como
instrumento áágil gil
de polde políítica monettica monetáária para melhorar o fluxo ria
para melhorar o fluxo monetmonetáário da economia e influenciar os
nrio da economia e influenciar os nííveis das veis das taxas de
juros a curto prazo.taxas de juros a curto prazo.
•• FundamentamFundamentam--se na compra e venda de tse na compra e
venda de tíítulos da tulos da ddíívida pvida púública no mercado,
processadas pelo blica no mercado, processadas pelo BacenBacen na
qualidade de agente monetna qualidade de agente monetáário do
governo.rio do governo.
•• Para aumentar os meios de pagamento o governo Para aumentar os
meios de pagamento o governo resgata tresgata tíítulos ptulos
púúblicos, injetando dinheiro.blicos, injetando dinheiro.
•• Para reduzir os meios de pagamento e aumentar a Para reduzir os
meios de pagamento e aumentar a taxa de juros, o governo emite e
coloca novos ttaxa de juros, o governo emite e coloca novos
tíítulos tulos da dda díívida em circulavida em
circulaçção.ão.
68
OperaOperaçções de Mercado Abertoões de Mercado Aberto
•• Principais objetivos possPrincipais objetivos possííveis de
serem alcanveis de serem alcanççados ados com operacom operaçções
de mercado aberto: ões de mercado aberto: –– Controle diControle
diáário do volume de oferta de moeda, adequando rio do volume de
oferta de moeda, adequando
a liquidez da economia a liquidez da economia àà
programaprogramaçção monetão monetáária do ria do
governo.governo.
–– ManipulaManipulaçção das taxas de juros a curto prazo.ão das
taxas de juros a curto prazo. –– Permite que as instituiPermite que
as instituiçções utilizem suas disponibilidades ões utilizem suas
disponibilidades
monetmonetáárias ociosas em diversas operarias ociosas em diversas
operaçções financeiras de ões financeiras de curto e curtcurto e
curtííssimo prazo.ssimo prazo.
–– CriaCriaçção de liquidez para os tão de liquidez para os
tíítulos ptulos púúblicos.blicos.
69
OperaOperaçções de Mercado Abertoões de Mercado Aberto
•• Mercado primMercado primáário:rio: corresponde a
negociacorresponde a negociaçção direta ão direta e (prime
(primáária) entre o emitente dos tria) entre o emitente dos
tíítulos (governo) e tulos (governo) e seus adquirentes
(instituiseus adquirentes (instituiçções financeiras).ões
financeiras).
•• Mercado secundMercado secundáário:rio: realiza a transferência
ou realiza a transferência ou renegociarenegociaçção para terceiros
dos tão para terceiros dos tíítulos adquiridos no tulos adquiridos
no mercado primmercado primáário.rio.
•• Leilões:Leilões: utilizamutilizam--se para a colocase para a
colocaçção primão primáária dos ria dos ttíítulos ptulos púúblicos
e são coordenados pelo BC. Podem ser:blicos e são coordenados pelo
BC. Podem ser: –– Formais:Formais: permitem a participapermitem a
participaçção das instituião das instituiçções ões
financeiras interessadas.financeiras interessadas. –– Informais (Go
Informais (Go aroundaround):): ssóó para para dealersdealers, que
depois , que depois
repassam os trepassam os tíítulos para as outras instituitulos para
as outras instituiçções.ões.
70
OperaOperaçções de Mercado Abertoões de Mercado Aberto
•• Overnight: Overnight: operaoperaçções que se desenvolvem dentro
do ões que se desenvolvem dentro do mercado aberto, pelas quais os
poupadores adquirem mercado aberto, pelas quais os poupadores
adquirem ttíítulos no mercado secundtulos no mercado secundáário
com o compromisso de rio com o compromisso de negocianegocia--lhos
no dia seguinte. Esta modalidade apresenta lhos no dia seguinte.
Esta modalidade apresenta prazo e preprazo e preçço de recompra
predeterminados, sendo sua o de recompra predeterminados, sendo sua
caractercaracteríística o seu curtstica o seu curtííssimo
prazo.ssimo prazo.
71
CentralCentral
Todas as IFTodas as IF interessadasinteressadas
DealersDealers
B R O K E R SB R O K E R S
Mercado SecundMercado Secundááriorio
Redesconto BancRedesconto Bancáário e rio e EmprEmprééstimo de
Liquidezstimo de Liquidez
O BANCO CENTRAL COSTUMA REALIZARO BANCO CENTRAL COSTUMA REALIZAR
EMPREMPRÉÉSTIMOS DE STIMOS DE ASSISTÊNCIA DE LIQUIDEZASSISTÊNCIA DE
LIQUIDEZ ÀÀS INSTITUIS INSTITUIÇÇÕES FINANCEIRASÕES FINANCEIRAS
VISANDO EQUILIBRAR SUAS NECESSIDADES DE CAIXA NOVISANDO EQUILIBRAR
SUAS NECESSIDADES DE CAIXA NO
CASO DE AUMENTO ACENTUADO DA DEMANDA DE RECURSOSCASO DE AUMENTO
ACENTUADO DA DEMANDA DE RECURSOS DOS DEPOSITANTES.DOS
DEPOSITANTES.
A TAXA DE JUROS COBRADA PELO BC NESSAS OPERAA TAXA DE JUROS COBRADA
PELO BC NESSAS OPERAÇÇÕESÕES CHAMACHAMA--SESE TAXA DE
REDESCONTOTAXA DE REDESCONTO. ESTA TAXA AGE SOBRE. ESTA TAXA AGE
SOBRE
O NO NÍÍVEL DE LIQUIDEZ MONETVEL DE LIQUIDEZ MONETÁÁRIA DA ECONOMIA
E SOBRERIA DA ECONOMIA E SOBRE AS TAXAS DE JUROS PRATICADAS PELOS
BANCOS. AS TAXAS DE JUROS PRATICADAS PELOS BANCOS.
73
Redesconto BancRedesconto Bancáário e rio e EmprEmprééstimo de
Liquidezstimo de Liquidez
O REDESCONTO PERMITE REDUZIR OU EXPANDIR O REDESCONTO PERMITE
REDUZIR OU EXPANDIR M1M1
ParaPara REDUZIR o REDUZIR o M1M1
••Aumento taxa redescontoAumento taxa redesconto ••ReduReduçção
prazos resgateão prazos resgate ••ReduReduçção limites
operacionaisão limites operacionais ••Maior restriMaior restriçção
s/tão s/tíítulos redesconttulos redescontááveisveis
••ReduReduçção taxa redescontoão taxa redesconto ••Aumento prazos
resgateAumento prazos resgate ••Aumento limites operacionaisAumento
limites operacionais ••Menor restriMenor restriçção s/tão
s/tíítulos redesconttulos redescontááveisveis
ParaPara AUMENTAR o AUMENTAR o M1M1
74
Redesconto BancRedesconto Bancáário e rio e EmprEmprééstimo de
Liquidezstimo de Liquidez
SE A TAXA DESE A TAXA DE REDESCONTOREDESCONTO
< TAXA MERCADO< TAXA MERCADO
> TAXA MERCADO> TAXA MERCADO
de crde crééditodito
75
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
FormaFormaçção dos Jurosão dos Juros O JURO EXPRIME O PREO JURO
EXPRIME O PREÇÇO DE TROCA DE ATIVOSO DE TROCA DE ATIVOS
DISPONDISPONÍÍVEIS EM DIFERENTES MOMENTOS DO TEMPO.VEIS EM
DIFERENTES MOMENTOS DO TEMPO. TRATATRATA--SE DE UMA REMUNERASE DE
UMA REMUNERAÇÇÃO PELA ALOCAÃO PELA ALOCAÇÇÃOÃO
DE CAPITAL.DE CAPITAL.
TAXA DE REFERÊNCIA:TAXA DE REFERÊNCIA: AS DECISÕES FINANCEIRAS
SÃOAS DECISÕES FINANCEIRAS SÃO CONSIDERADAS ATRAENTES SOMENTE SE
HOUVER CONSIDERADAS ATRAENTES SOMENTE SE HOUVER
EXPECTATIVA DE RETORNO SUPERIOR A TAXA DE JUROSEXPECTATIVA DE
RETORNO SUPERIOR A TAXA DE JUROS DO DINHEIRO UTILIZADO.DO DINHEIRO
UTILIZADO.
NUM MERCADO LIVRE, A TAXA DE JUROS NUM MERCADO LIVRE, A TAXA DE
JUROS ÉÉ FORMADA COMFORMADA COM BASE NAS TAXAS DE PREFERÊNCIAS
TEMPORAIS DOSBASE NAS TAXAS DE PREFERÊNCIAS TEMPORAIS DOS
AGENTES APLICADORES E NO RETORNO ESPERADO AGENTES APLICADORES E NO
RETORNO ESPERADO PELOS TOMADORES. PELOS TOMADORES.
76
AnAnááliselise MacroeconômicaMacroeconômica Prof. Dr. Prof. Dr.
ElElóóii Martins Martins SenhorasSenhoras
FormaFormaçção dos Jurosão dos Juros O GOVERNO TEM O CONTROLE
EXCLUSIVO DOS MEIOSO GOVERNO TEM O CONTROLE EXCLUSIVO DOS MEIOS DE
PAGAMENTO E DA EMISSÃO DE TDE PAGAMENTO E DA EMISSÃO DE TÍÍTULOS
PTULOS PÚÚBLICOS, BLICOS,
ADMITIDOS COMO ATIVOS SEM RISCO.ADMITIDOS COMO ATIVOS SEM
RISCO.
TAXA PURA OU LIVRE DE RISCO:TAXA PURA OU LIVRE DE RISCO: ÉÉ AQUELA
QUE PRECIFICA AQUELA QUE PRECIFICA OS ATIVOS DO GOVERNO NO MERCADO,
CONSTITUOS ATIVOS DO GOVERNO NO MERCADO,
CONSTITUÍÍNDONDO--SESE
NA TAXA DE JUROS BASE DO SISTEMA ECONÔMICO.NA TAXA DE JUROS BASE DO
SISTEMA ECONÔMICO.
A TAXA PURA SA TAXA PURA SÓÓ INCLUI A REMUNERAINCLUI A REMUNERAÇÇÃO
PELO SACRIFÃO PELO SACRIFÍÍCIOCIO DA POUPANDA POUPANÇÇA, CONSTITUA,
CONSTITUÍÍNDONDO--SE NO PISO PARA ASE NO PISO PARA A
ESTRUTURA DE TAXAS DE RETORNO DA ECONOMIA, NASESTRUTURA DE TAXAS DE
RETORNO DA ECONOMIA, NAS QUAIS TEREMOS, TAMBQUAIS TEREMOS, TAMBÉÉM,
A REMUNERAM, A REMUNERAÇÇÃO POR RISCO. ÃO POR RISCO.
77
3 3 -- PolPolíítica Cambialtica Cambial
78
3 3 -- PolPolíítica Cambialtica Cambial •• Baseada na
administraBaseada na administraçção das taxas de câmbio, ão das
taxas de câmbio,
promovendo alterapromovendo alteraçções das cotaões das cotaçções
cambiais e no ões cambiais e no controle das transacontrole das
transaçções internacionais de um paões internacionais de um
paíís.s.
•• Taxa de câmbio:Taxa de câmbio: estabelece a conversibilidade de
uma estabelece a conversibilidade de uma moeda em outra. moeda em
outra. ÉÉ a quantidade de moeda nacional a quantidade de moeda
nacional necessnecessáária para adquirir outra moeda.ria para
adquirir outra moeda.
•• Taxas fixas:Taxas fixas: têm seu valor atrelado a um ativo
padrão têm seu valor atrelado a um ativo padrão (ouro, d(ouro,
dóólar ou similar). Para manter as taxas fixas, se lar ou similar).
Para manter as taxas fixas, se altera a quantidade de moeda
negociada no mercado.altera a quantidade de moeda negociada no
mercado.
•• Taxas flutuantes:Taxas flutuantes: as taxas acompanham as
oscilaas taxas acompanham as oscilaçções ões da economia. Ajustamda
economia. Ajustam--se mediante alterase mediante alteraçções em
seus ões em seus valores.valores.
79
Mercado livre de CâmbioMercado livre de Câmbio
Oferta deOferta de DivisasDivisas
DemandaDemanda de Divisasde Divisas
Taxa deTaxa de CâmbioCâmbio
EE
E1E1
E2E2
E = equilE = equilííbriobrio E1 = oferta > demandaE1 = oferta
> demanda E2 = oferta < demandaE2 = oferta < demanda
80
VariaVariaçção Cambialão Cambial
A DESVALORIZAA DESVALORIZAÇÇÃO CAMBIAL ESTIMULA AS EXPORTAÃO
CAMBIAL ESTIMULA AS EXPORTAÇÇÕESÕES E ENCARECE AS IMPORTAE ENCARECE
AS IMPORTAÇÇÕES, DESESTIMULANDO ESTA ÕES, DESESTIMULANDO ESTA
FORMA DE COMFORMA DE COMÉÉRCIO.RCIO.
COM A DESVALORIZACOM A DESVALORIZAÇÇÃO, OS INVESTIMENTOS
ESTRANGEIROS ÃO, OS INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS NO PANO PAÍÍS GANHAM
INCENTIVOS, DADO QUE COM O MESMO S GANHAM INCENTIVOS, DADO QUE COM
O MESMO VOLUME DE MOEDAESTRANGEIRA VOLUME DE MOEDAESTRANGEIRA ÉÉ
POSSPOSSÍÍVEL ADQUIRIR VEL ADQUIRIR
MAIOR NMAIOR NÚÚMERO DE RECURSOS NACIONAIS.MERO DE RECURSOS
NACIONAIS.
COM A DESVALORIZACOM A DESVALORIZAÇÇÃO, OS EMPRÃO, OS EMPRÉÉSTIMOS
DO EXTERIOR STIMOS DO EXTERIOR SE ENCARECEM, DIFICULTANDO O
PAGAMENTO DA DSE ENCARECEM, DIFICULTANDO O PAGAMENTO DA
DÍÍVIDA.VIDA.
81
Controle CambialControle Cambial
DEFINE UNILATERALMENTE QUEM PODE OU NÃO TROCARDEFINE
UNILATERALMENTE QUEM PODE OU NÃO TROCAR A MOEDA LOCAL POR MOEDA
ESTRANGEIRA.A MOEDA LOCAL POR MOEDA ESTRANGEIRA.
EM GERAL, SE ADOTA O CONTROLE DE CÂMBIOS EMEM GERAL, SE ADOTA O
CONTROLE DE CÂMBIOS EM MOMENTOS DE CRISES ECONÔMICAS, PARA EVITAR
AMOMENTOS DE CRISES ECONÔMICAS, PARA EVITAR A
FUGA DE DIVISAS.FUGA DE DIVISAS.
EMBORA JUSTIFICADO NO CURTO PRAZO, O CONTROLE DEEMBORA JUSTIFICADO
NO CURTO PRAZO, O CONTROLE DE CAMBIOS PROMOVE DESCONFIANCAMBIOS
PROMOVE DESCONFIANÇÇA DA COMUNIDADEA DA COMUNIDADE
INTERNACIONAL E INTERNAMENTE FACILITA A CORRUPINTERNACIONAL E
INTERNAMENTE FACILITA A CORRUPÇÇÃO.ÃO.
82
– Exportações – Importações
• B. Balança de Serviços – Viagens internacionais, fretes, seguros,
lucros, juros e
dividendos, serviços governamentais e diversos • C. Transferencias
Unilaterais • D. Saldo em Conta Corrente (A+B+C) • E. Movimento de
Capitais
– Investimentos, re-investimentos, empréstimos, financiamentos,
amortizações, outros
• F. Erros e Omissões • G. Saldo do Balanço de Pagamentos
(D+E+F)
Federal University of Roraima, Brazil
From the SelectedWorks of Elói Martins Senhoras
Winter January 1, 2010
RI 406 - Analise Macroeconomica