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A SUA 1º REVISTA DO AGRONEGÓCIO NORDESTE PARIPUEIRA: A virada aconteceu, vamos mostrar os primeiros passos. ENCHENTES Resumo do Evento Climático A Volta das Cavalgadas Transformação Institucional do CECA-UFAL na Universidade Federal Rural de Alagoas (UFERAL) NÚMERO 07 - PREÇO R$ 5,00 PUBLICAÇÃO ESPECIAL Ano IV | Outubro/Novembro 2010 Pag. 14 Pag. 30 e 31 Pag. 26 e 27

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Revista de agronegocio

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A SUA 1º REVISTA DO AGRONEGÓCIO

NORDESTE

PARIPUEIRA:A virada aconteceu,

vamos mostraros primeiros passos.

ENCHENTESResumo do Evento

Climático

A Volta dasCavalgadas

Transformação Institucional do CECA-UFAL na

Universidade Federal Rural de Alagoas (UFERAL)

NÚMERO 07 - PREÇO R$ 5,00 PUBLICAÇÃO ESPECIAL

Ano IV | Outubro/Novembro 2010

Pag. 14 Pag. 30 e 31Pag. 26 e 27

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* Suítes Confortáveis* Vista para o Mar* Estacionamento

* Bar com Tv e DVD

* Suítes Confortáveis* Vista para o Mar* Estacionamento

* Bar com Tv e DVD

82 3293.1362Paripueira - Alagoas - Brasil

82 3293.1362Paripueira - Alagoas - Brasil

Léia’s HotelPousada e TerraçoPousada e Terraço

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Município turístico em língua tupi, “paripueira” significa “águas mansas”. O município tem

como atrações belas praias com piscinas naturais, como a Praia de Sonho Verde, que se destaca por sua beleza e por sua infra-estrutura. É nesse recanto ecológico que se refugia o peixe-boi, espécie em extinção, aqui protegido pelo Parque Municipal Marinho de Preservação do Peixe-Boi, único na América Latina.

PREFEITURA MUNICIPAL DE

PARIPUEIRA

A VIRADA ACONTECEU, VAMOS COMEÇAR A MOSTRAR OS PRIMEIROS PASSOS

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Saúde: o PSF do centro de Paripueira está oferecendo boa estrutura e bom atendimento. O PSF do Alto da Boa Vista hoje é uma realidade, as ambulâncias usadas foram recuperadas, chegaram novas ambulâncias e atualmente possui uma frota de cinco veículos. Os postos de saúde funcionam 24 horas com medicamentos gratuitos para a população, seja na parte baixa ou alta, com atenção especial a melhor idade, melhorando o nível da qualidade de vida.

Educação: escolas recuperadas com mais anexos para aumentar a capacidade de receber novos alunos, creches para crianças de dois a quatro anos com transportes escolares de boa qualidade, oferecendo novas vagas para o ano novo, no ensino fundamental e médio. Dessa forma Paripueira vai mostrando a sua nova cara.

Infra-estrutura e obras: reformas de caçambas, carros de apoio de limpeza diária das ruas, pavimentação da avenida principal Antônio Reinaldo, calçamento iniciado em várias ruas da parte baixa e da parte alta, como exemplo, a Pimenteira e muitas outras, a iluminação pública é uma questão de honra. Tudo sempre muito bem iluminado.

PREF

EIT

UR

A M

UN

ICIP

AL

DE

PAR

IPU

EIR

A

A VIRADA ACONTECEU, VAMOS COMEÇAR A MOSTRAR OS PRIMEIROS PASSOS:

Prefeito Abrahão Moura

O prefeito Abrahão Moura está parabénizando seu secretariado e corpo técnico pelos primeiros passos do início da sua administração.

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Esporte e lazer: promove campeonatos esportivos em várias modalidades, a exemplo do futebol e outros projetos que estão em andamento. O mais recente acontecimento foi a união dos desportistas com a comunidade no Dia Mundial da Limpeza de Praia.

Finanças: O Prefeito Abrahão, reconquistou o chamado “ Calque”, esta sigla significa colocar as finanças da prefeitura em dia e atualmente está livre para receber todos os convênios, sejam do governo do Estado ou do Federal.

Câmara de Vereadores: A mesma dá um grande exemplo de civismo quando tem a conveniência de aprovação dos melhores projetos para o beneficio da sua sociedade, segundo comunga deste pensamento a maioria dos vereadores.

Parabéns, senhor prefeito! O senhor é o exemplo da nova administração pública que o

Brasil precisa.

PREF

EIT

UR

A M

UN

ICIP

AL

DE

PAR

IPU

EIR

A

A VIRADA ACONTECEU, VAMOS COMEÇAR A MOSTRAR OS PRIMEIROS PASSOS:

O prefeito Abrahão Moura está parabénizando seu secretariado e corpo técnico pelos primeiros passos do início da sua administração.

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Direção: José Cavalcante - [email protected] | Jornalista Responsável: José Cavalcante | Administrativo e Comercial: José Cavalcante | Fotos: Valmir Pereira, Marcio Anjos, Israel Fotografias | Colaborador: Jacque Damasceno Pereira,

Marcos Carnaúba, Mauricio Dacal, Dr. Joaquim Ferro | Projeto Gráfico e Edição de Arte: Felipe Pitanga Machado - [email protected] | Impressão: Gráfica e Editora Mascarenhas - 82 3217.3600.

Revista Trevo Rural é uma realização da CR Comunicação Visual Ltda. CNPJ: 10.711.846/0001-93 - Av. Eraldo Lins Cavalcante, 215 Sala 06 - Serraria - Maceió - Alagoas CEP: 57046-570

Comercial: Residencial Recanto dos Lírios, 06 - Salvador Lyra - Tabuleiro dos Martins - Maceió - Alagoas CEP: 57000-000Fone: 82 8825.9245

As matérias são de responsabilidade de seus autores. Reprodução de artigos e matérias estão autorizadas, desde que citada a fonte.

EDITORIAL

EXPEDIENTE

SUMÁRIOPrefeitura Municipal de Paripueira 07

Fábrica de Pedras 12

Enchentes 14

Expedição a cavalo por Alagoas 16

Fala Dr. Veterinário 18

História da Nossa Terra 19

Chácará Mãe de Deus 22

Cavalgada de Joaquim Gomes 26

Cavalgada de Batalha 27

Ceca 30

Obstinação é a vontade de realizar, de conquistar, de criar um ideal mesmo sabendo que tem barreiras a enfrentar, mas é necessário usar

toda a sabedoria, a paciência e a experiência adquirida daqueles grandes idealistas que no passado e no presente souberam sair das suas dificuldades para conquistar a sua liderança, a sua marca, a sua personalidade. A exemplo desses grandes personagens podemos citar da sua época Assis Chateaubriand, Delmiro Gouveia, Tancredo Neves, Leonel Brizola, Mario Covas, Zilda Arns, Dom Helder Câmera, Nelson Mandela, Lula da Silva, Ayrton Senna e muitos outros acredito, é obstinação. A Revista Trevo Rural em sua sétima edição se espelha nesses grandes idealistas.

José Cavalcante Neto

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Estaca de Sabiá

DISK ESTACAS DE SABIÁ

82 9941.7521 8874.0131

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FÁBRICA DA PEDRA

IOFAL - Instituto Oftalmológico de AlagoasUnidade Ponta Verde - Maceió/AL - 82 3327.6563

Unidade Benedito Bentes I - Maceió/AL - 82 3374.9110Unidade Centro - Arapiraca/AL - 82 3522.1688Unidade Centro - Penedo/AL - 82 3551.3522

Delmiro montou o seu império em uma localidade que se encontrava a cerca de 130 quilômetros de Canudos e, apenas

tão somente, cinco anos depois. Os personagens desse intrigante teatro da história brasileira foram, exatamente, os mesmos (os sertanejos). (...) Delmiro confrontou a insânia e a insensatez desencadeada no fim do mundo de Canudos, contrapondo o socialismo de Antônio Conselheiro com o capitalismo de suas empresas; a agricultura de sobrevivência de Belo Monte com a indústria moderna de alta produtividade da Pedra; mártires com operários; guerrilheiros com

construtores, enfim, o paraíso prometido pelo beato Conselheiro no céu, com uma vida digna na terra. (entrevista ao O POVO, por e-mail, concedida pelo pesquisador Alberto Gonçalves em outubro de 2007). Ainda na fase da montagem da hidrelétrica e do edifício da fábrica, Delmiro achou oportuno fundar sociedade anônima que encampasse as responsabilidades da indústria nascente. Até então agira em nome da Iona & Cia., que foram os incorporadores da Cia. Agro-Fabril Mercantil, designação escolhida para a empresa fundada, cujos estatutos foram elaborados em maio de 1912, na

Delmiro Golveia - AL

por Jacque Damasceno Pereira

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Sede: Av. Camaçari, s/n - Colônia Pindorama, Coruripe-AL Fone: (82) 3274-6464/ Fax: (82) 3274-5127

Escritório central: Rua Goiás, 371 - Farol, Maceió/AL Fone: (82) 3216-5900 / Fax: (82) 3216-5901

capital pernambucana. Com o aproveitamento da água e energia da cachoeira da Paulo Afonso (Angiquinhos), através de adutora e linhas de transmissões respectivamente, até a localidade de vila da Pedra, Delmiro viajou a Europa para adquirir a maquinaria da sua sonhada fabrica de linhas. As máquinas foram fornecidas por Dobson & Barlow, da Inglaterra e em setembro de 1913, foi iniciada o edifício da fábrica, que seria inaugurada em 1º de julho de 1914. Técnicos europeus dirigiam o serviço de montagem das máquinas em suas bases, examinando peças, mandando colocá-las nos lugares e apertar os parafusos e juntas. Aqui a fiação, o fabrico ali, o polimento e encarretelagem acolá e a rotulagem e encaixotamento lá. Os técnicos estrangeiros ensinavam aos nossos os misteres e segredos dos mecanismos, a mexer nas alavancas e a resolver os enguiços. As máquinas estavam prontas, pois, para movimentar a manufatura, compreendendo linhas, fios e fitas de vários tipos e espessuras. A linha teria a marca registrada “Estrela” e, por símbolo, dois gigantes a puxar um fio, passando pelo polimento antes de ir para os carretéis, cujo enchimento seria assistidos por moças, atentas aos defeitos de fabricação. Os carretéis cheios seriam acondicionados em caixotes, estes com caixinhas de dúzias, doze dúzias destas em cada caixa. Somente os carretéis eram importados, vazios, da Finlândia, bem como o primeiro algodão que foi mandado vir do Egito. Depois foi que se utilizou, com vantagem, o nacional “seridó”, vindo do Rio Grande do Norte. Delmiro tentou introduzir este algodão produzindo no Rio Grande do Norte,

mas, não conseguiu produzir as fibras com o mesmo tamanho, talvez devido ao tipo e pobreza do solo sertanejo. Tudo mais, portanto era brasileiro e fabricado na fabrica da pedra. Ali se começou pela primeira vez, no sertão, a fabricar linha de coser, bem como a aproveitar, industrialmente, o homem e matéria-prima regional. A produção diária era de 216.000 carriteis de linha, para coser, para crochê, para bordar, além da malharia, cordão branco e de cores. Delmiro, verdadeiro capitão de indústria, homem de pulso forte e de cérebro esclarecido, escreveu, para os que com ele com ele trabalhavam na fábrica, as seguintes máximas:“Quem manufatura nunca está fazendo bem feito demais. Por mais minuciosa e bem cuidada, nunca a fiscalização è suficiente e completa. Nunca se conseguira ser tão asseado quanto se deveria. Jamais se poderá dizer que o produto è irrepreensível, ou livre de defeito. Enfim, todos os dias deve-se cuidar do melhoramento do produto. Não seguindo estes conselhos, tudo baqueará”. Coerente com a lógica que presidiu a concepção de núcleos fabris, Pedra foi concebida como um lugar do trabalho; como um espaço pensado para favorecer a produção de mercadorias e a reprodução de uma força de trabalho capacitada para o trabalho industrial e conduzida para respeitar o patrão e suas propriedades. Como uma extensão da fábrica, o núcleo existia para ela. Pedra foi estruturada como um meio onde todas as circunstâncias se atrelavam à produção, onde tudo conspirava para converter o morador em indivíduo previdente, ordeiro, metódico, trabalhador e obediente.

Continua na próxima edição.

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ENCHENTESDR. MARCOS CARNAÚBA

RESUMO DO EVENTO CLIMÁTICO

•Nos dias 16 e 17 de junho de 2010 um evento climático se apresentava com tendência a atingir o Litoral de Pernambuco, proximidades do Recife, o que gerou um Alerta da Diretoria de Meteorologia da SEMARH em conjunto como Radar da UFAL.•Sob a influência de uma Onda de Leste, oriunda da África, temperatura do oceano acima do normal e ventos de leste/sudeste, a nebulosidade de deslocou para o interior de Pernambuco gerando precipitações anômalas em curto espaço de tempo. Como exemplo choveu em Correntes 54 mm no dia16, e184 mm no dia 17 (chuva de um mm = 1 litro de água por metro quadrado.

FOTO

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COMENTÁRIOS E CONSEQUÊNCIAS

•Sob chuvas de trovoadas já ocorridas no semi-árido de Pernambuco e Alagoas a malha de acumulação de água estava praticamente cheia. Destaca-se a alta precipitação nos dias 03 e 04 de junho.•A precipitação anômala gerou o transbordamento de açudes e barragens de pequeno e médio portes, que fluíram para as calhas dos principais rios: Paraíba, Mundaú, Jacuípe, Una, Serinha é me outros, destruindo dezenas de cidades no percurso.•Não foi constatada a ruptura em série de barragens. Rompeu em Bom Conselho uma pequena barragem de 600 mil m³, o que não justifica o evento destruidor que atingiu os dois estados, em bacias hidrográficas distintas.

RIO LARGO - VISITA TÉCNICA

•Sob o chamamento do MP, amparado em Relatório Técnico da Defesa Civil elaborado em conjunto

como DNPM, técnicos da SEMARH, IMA e UFAL, visitaram a área afetada pelo rompimento de um pequeno barramento destinado à geração de energia elétrica e abastecimento da usina Santa Clotilde. As foto se comentários estão adiante.

COMENTÁRIOS

•O barramento existente tem forma poligonal, ao nosso entender fomentando a formação nociva de turbilhonamentos sob grande volume de descarga do rio. Rompeu no canto esquerdo, no vértice do L–ombreira.•As comportas estavam travadas, segundo informações, empenadas, sem condições de acionamento.•Propusemos, para rebaixar o nível da água, demolir parcialmente o barramento de alvenaria de pedra onde está assinalado. A reconstrução da área afetada deverá ter amparo em estudos hidrodinâmicos e geotécnicos para evitar destruição recorrente.

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EXPEDIÇÃO A CAVALO POR ALAGOAS

Sede: Av. Camaçari, s/n - Colônia Pindorama, Coruripe-AL Fone: (82) 3274-6464/ Fax: (82) 3274-5127

Escritório central: Rua Goiás, 371 - Farol, Maceió/AL Fone: (82) 3216-5900 / Fax: (82) 3216-5901

O Brasil tem hoje cerca de 35 mil criadores filiados as principais associações de raças eqüídeas. Este movimento é fruto

de importantes mudanças ocorridas nas últimas décadas, dentre as quais se destaca a inversão dos interesses da criação e utilização de cavalos em todo o mundo, sendo evidenciada em decorrência de uma sensível redução do efetivo animal, pela crescente mecanização do trabalho nas áreas rurais. Com isso, verificou-se uma aceleração da demanda de cavalos ligados a atividades esportivas, de entretenimento e fisioterápicos. Dentre as atividades esportivas que tem impulsionado a demanda por cavalos, está a cavalgada. Este segmento tem trazido milhões de pessoas, em todo o mundo, a usar o cavalo para passeios nos finais de semana, colaborando assim

para, devido à demanda, surgirem novos criadores, centros de equitação, hotéis para cavalos, turismo rural, etc. A cavalgada em Alagoas surgiu na década de 90, do século passado, na Zona da Mata de nosso Estado, chegando rapidamente a ser praticada no Litoral, mais precisamente em Marechal Deodoro, pela proximidade com a capital, despertou interesse nos empresários que viam na atividade que reunia muitas pessoas, uma maneira de divulgar produtos ligados ao mundo rural (rações, vacinas, medicamentos, etc.) e consequentemente na imprensa que rapidamente mostrou para todo o estado, a satisfação dos participantes de estarem com a família e/ou amigos mantendo contato com a natureza em lugares belíssimos.

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IOFAL - Instituto Oftalmológico de AlagoasUnidade Ponta Verde - Maceió/AL - 82 3327.6563

Unidade Benedito Bentes I - Maceió/AL - 82 3374.9110Unidade Centro - Arapiraca/AL - 82 3522.1688Unidade Centro - Penedo/AL - 82 3551.3522

2- Histórico:

Desta semente, surgiu o Centro de Equitação e Lazer – CEL, fundado em março de 2001, na antiga Hípica Country Park, no bairro da Serraria, Maceió. O CEL além de funcionar como hotel para cavalos, se propôs a organizar e realizar cavalgadas nos finais de semana, tanto próximo a sua sede, como também em diversas cidades do interior. Com a experiência adquirida, partimos para desafios maiores, tais como: Maceió/Garanhuns (03 dias) julho de 2001, Maceió/Japaratinga (02 dias) fevereiro de 2002, Palmeira dos Índios/Garanhuns (02 dias) janeiro de 2003; Marechal Deodoro/Major Isidoro (04 dias) junho de 2005, 2006, 2007 e 2008. Destas viagens para Major Isidoro surgiu a idéia da “EXPEDIÇÃO A CAVALO POR ALAGOAS”.

3- Justificativa: Nós, alagoanos, infelizmente não conhecemos, nem valorizamos as belezas naturais e os aspectos culturais de nosso Estado. Então, se realizarmos uma viagem a cavalo, saindo da capital em direção à cidade mais distante, passando por todas as regiões (Litoral, Zona da Mata, Agreste, Sertão e Alto Sertão) e por importantes municípios (Rio Largo, Atalaia, Maribondo, Tanque D’arca, Palmeira dos Índios, Cacimbinhas, Dois Riachos, Santana do Ipanema, Inhapi e Água Branca), despertaremos na população, na imprensa e nos governos interesse em conhecer esta aventura, através de um documentário que será produzido para a televisão mostrando o dia-a-dia da expedição e o conhecimento que proporcionará aos participantes.

4- Meta:

A nossa meta é percorrer os 300 km que separam, Maceió de Água Branca, em 10 dias de cavalgada – chegando à abertura do festival de inverno da cidade.

5- Objetivo Geral:

O nosso grande objetivo é conhecer em detalhes as regiões visitadas, costumes de seus habitantes, como vivem, o que produzem, os aspectos culturais, as opiniões dos participantes e registrar tudo isso em um documentário que será produzido para a televisão, que mostrará para todos, as experiências e conhecimentos que os participantes da EXPEDIÇÃO A CAVALO POR ALAGOAS, terão a oportunidade de adquirir.

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Históriada nossa terra

PENSANDO NUM GOVERNO NOVO?TERÁ QUE SER BOM

Dr. Joaquim FerroFazendo História

Chega um dia em que precisamos trocar de

político. Mesmo um indivíduo como eu, que

se apega às coisas e, em matéria de governo,

fica longo tempo com cada um deles sem usufruir

a satisfação de mantê-lo e conservá-lo como BOM,

porque observo que este não dá mais certo.

O perfil do nosso político tem apresentado

curiosidades interessantes. Existem aqueles

Tradicionais, de berço culturalmente fundamentado

nas origens políticas e aqueles que migram de diversos

segmentos sociológicos e profissionais, ditos Bons,

até se tornarem, também, Tradicionais. O tempo é

apenas suficiente para se concluir que os políticos

Bons não são Tradicionais e os Tradicionais não são

Bons.

O mercado político, ora apresentado, está

esquisito. Qualquer um que se tente escolher não

apresenta credenciais para a desenvoltura ideal do

Governo, pois, mesmo que não se queira, todos

viáveis portam, geneticamente, a mesma característica

do político Tradicional. Não se encontra um confiável

e capaz de Governar, potencialmente, voltado para

o interesse público, a não ser, claro, que surja um

obrigatoriamente Bom.

Encaro com muita desconfiança o

comportamento político dos candidatos e venho

procurando me instruir sobre o assunto. Os prováveis

a serem eleitos já tiveram suas oportunidades

governamentais anteriores. Uns, a meu ver, aceitáveis,

pois apresentaram uma pequena disposição em

desenvolver alguns programas visando a moralização

das contas públicas. No entanto, deixaram a desejar

nos principais segmentos formadores da sociedade,

ou sejam Educação, Segurança e Saúde. Outros,

infelizmente, nada de positivo podemos registrar. Além

do desprezo total aos três segmentos supracitados,

constatamos que suas gestões não passaram de

invenções que a maioria dos brasileiros adora e

adota, como criação de veículos administrativos

capazes de gerar inúmeros cargos e empregos

visando a acomodação dos “seus”, garantindo assim,

seu sucesso nos próximos pleitos eleitorais. São os

verdadeiros jeitinhos brasileiros...

Fico reticente para cumprir o meu direito

cívico de votar. Contudo, farei de tudo para que este

meu direito venha a se tornar um sentimento de

cumplicidade com o que possa acontecer de BOM

no próximo mandato governamental.

No demais, coloco a título de meditação, um texto

de Charles Chaplin em uma das suas alusões,

substituindo palavra VIDA pela palavra GOVERNO.

AO GOVERNO

“GOVERNAR É UMA PEÇA DE TEATRO QUE NÃO PERMITE

ENSAIOS. POR ISSO CONHEÇA, ESTRATEGIE, TRABALHE E GOVERNE

INTENSAMENTE, ANTES QUE A CORTINA SE FECHE E A PEÇA

TERMINE SEM APLAUSOS”

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CACHOEIRINHA-PE TEM TRADIÇÃO NA PRODUÇÃO DE SELAS, ARREIOS.

Cachueirinha é uma cidade da região do agreste de Pernambuco, localizada a 40 km de Caruaru, que transformou-se em um polo industrial

muito importante na fabricação de celas, arreios e ferragens para animal. Seja na produção artesanal ou industrial, de pequenas ou médias empresas, é uma referência nordestina para este seguimento, gerando emprego e renda para o povo desta região.

Pça. Engenho José Marques, 21 - CEP 55.380-000Telefax: 81 3742.1009 / 9982.4381

Cachoeirinha - PE

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A chácara Maria mãe de Deus está localizada na cidade de Rio Largo, próximo ao aeroporto de Maceió, é

um modelo na criação de carneiros das raças Santa Inês e Dorper. Com modernas baias em cerâmica, oferece conforto e eficaz tratamento aos animais. Da criação ao corte são submetidas as mais modernas técnicas de seleção e manejo, assegurando um ótimo sabor e rendimento à

CHÁCARA MARIA MÃE DE DEUS

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carne. Vários animais já contam com o Registro Nacional. O empresário Luiz Carlos Tavares, satisfeito com o investimento, está construindo um Centro de Beneficiamento de Carne, com câmera de resfriamento e alto padrão de qualidade. Muito em breve estará inaugurando a primenira loja exclusiva de carne de carneiro, que se chamará “ponto do Carneiro”, nas margens da BR-104, logo após o viaduto do aeroporto. Você pode visitar a Chacará Maria mãe de Deus, agendando pelo telefone: 82 3325.1056

Futura instalação da loja de carnePonto do Carneiro

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Av. Agamenon Magalhães, 1800 - Maurício de Nassau - Caruaru - PEFone: 81 3723. 2337 | www.viaregional.com.br

Av. Agamenon Magalhães, 1800 - Maurício de Nassau - Caruaru - PEFone: 81 3723. 2337 | www.viaregional.com.br

O Brasil era ainda uma colônia e Pernambuco, uma capitania. Os portugueses chegaram aqui no começo do século XVI para extrair, entre outras coisas, o pau-brasil,

do qual se tirava excelente corante vermelho e uma madeira nobre, de boa resistência. Depois, foi o açúcar. A terra era muito rica, como bem disse Pero Vaz de Caminha. Para que essa riqueza não caísse em mãos erradas, dos franceses, por exemplo, o jeito foi colonizar. Navios e mais navios chegaram à terra e do litoral para a zona das matas, foi um pulo. Nessa época, Caruaru não existia, era apenas um bom trecho de terra no caminho que ia até o sertão, habitado por índios. O que hoje se conhece como Caruaru começou tomar forma em 1681, quando o governador Aires de Souza de Castro, em 02 de junho, concedeu à família Rodrigues de Sá uma “sesmaria” com 30 léguas de extensão, à margem esquerda do Ipojuca. Mas a família só viria se instalar aqui, vinda do Recife, no final do século XVII e a Fazenda (do) Caruru, que foi o início de tudo, foi fundada logo depois, por

Simão Rodrigues de Sá. Em 1754, registra o professor Josué Euzébio Ferreira, Simão Rodrigues Duro, filho de Simão Rodrigues de Sá, casou-se com Antônia Thereza de Jesus, filha dos fundadores do sítio de Altinho. Tiveram três filhos: Joaquina Rodrigues de Jesus, JOSÉ RODRIGUES DE JESUS e Maria Conceição de Jesus. Após a morte dos pais, os irmãos foram morar na fazenda Juriti, ficando a Fazenda Caruru abandonada. Em 1776, José Rodrigues de Jesus decidiu voltar para a fazenda do pai, casando-se em 1781 com uma sobrinha, Maria do Rosário Nunes, filha de Manoel da Silva e Joaquina Rodrigues de Jesus, numa união que até hoje têm descendentes na nossa cidade. Pouco depois, a fazenda Caruru ganhava uma capela, dedicada à Nossa Senhora da Conceição, e uma pequena povoação começou a se formar dentro do terreno pertencente à fazenda, sendo administrada por José Rodrigues de Jesus até sua morte, em 1820, aos 64 anos de idade, sendo considerado o fundador de Caruaru pois foi de sua fazenda que nasceu a cidade.

História de Caruaru - PE

Continua na próxima edição.

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CAVALGADAde Joaquim Gomes - AL

Nino e filhos com apoio do Neto estão de parabéns.Segundo o levantamento feito pela

coordenação do evento, participaram mais de 700 cavaleiros e amazonas. De cavalo, carro, moto, às 08:00 horas deu início a concentração, no trevo da cidade (J.G.). Os cantores(as) Nunes, Jacson Macedo e Evaldo Silva, foram os responsáveis pelas toadas no percuso de toda cavalgada. O prefeito Bida, como sempre e por ser adepto ao evento, marcou presença, a família fragoso não deixou de prestigiar. Beto Tenório desta vez, cavalgou ao lado do seu filho, Alexandre Tenório. Entre os demais convidados estavam, Adriano Pinheiro, Márcio e humberto, Jonas e Stefany e Zuza Pereira. Agradecimentos: À Deus, FAT, Botequim do Macarrão, o empresário Ivaldo Barbosa, Tec Gás e a todos que prestigiaram o evento.

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CAVALGADAde Batalha - AL

No último 7 de Setembro a Fazenda Serrinha em Batalha-AL, foi palco de uma das maiores cavalgadas do nordeste. A policia militar

calculou entre 950 a 1100 cavalos que desfilaram nas ruas de Batalha e diversos poavoados. A concentração ocorreu no parque de exposição, com a chegada na Fazenda Serrinha, que durante todo o dia e a noite houve vários shows com bandas regionais. Com o público participante de aproximadamento 7000 pessoas presentes nas alturas da Serra com direito a grande e linda vista de Batalha e parte da região da bacia leiteira e o legendário Rio Ipanema. Homens, mulheres, crianças e idosos apaixonados por cavalgadas, vinham dos estados vizinhos em carro, ônibus e helicopteros para abrilhantar a grande festa da bacia leiteira. Todo 7 de Setembro acontece a Cavalgada da Serrinha. A gente se encontra lá.

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Os agricultores familiares do médio sertão de Alagoas podem contar com o apoio técnico dos professores do CECA. A parceria para

apoio técnico e experimento com sete população de milho alagoano e melhoramento da semente crioula (semente da resistência) é realizada entre o diretor do Centro de Ciências Agrária (CECA), Professor Paulo Vanderlei Ferreira, da Universidade Federal de Alagoas e o Centro de Desenvolvimento Comunitário de Maravilha (Cdecma), organização não governamental. “Queremos uma universidade diferente presente com os pequenos produtores, vendo a necessidade do nosso Estado e contribuindo para mudar essa realidade. Mudar para um Estado produtivo, destacou, o diretor do CECA.

Professores do CECA ultrapassam limite entre universidade e agricultores familiares

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A primeira experiência com as populações do milho alagoano no semi-árido ocorreu no período de 25 a 30 de setembro, na comunidade bananeira. De acordo com o professor Paulo Vanderlei a universidade tem obrigação em ajudar a sociedade, porque o Estado a mais de 15 anos fechou a empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (EMATER) e a empresa de Pesquisa Agropecuaria de Alagoas (EPEAL). A universidade tem um potencial e os professores precisam atuar junto as comunidades mais carente. Os agricultores familiares não dispõem de estudo da semente crioula (semente passada de geração para geração) e de assistência técnica do Estado esse fato associado ao solo pobre e salino compromete a produção agrícola. Segundo o diretor presidente do Cdecma, Albani Vieira da Rocha essa parceria com o CECA vai aumentar a produtividade dos agricultores e garantir a segurança alimentar. No último dia 3 de setembro dez servidores sendo professores e técnicos pesquisadores do CECA e um professor da Comunicação Social, José Wagner Ribeiro visitaram a barragem subterrânea na comunidade Bananeira, a cisterna de produção no sítio Macena , em São José da Tapera. Eles orientaram e elogiaram a atuação das familias pela produção, e parabenizaram as instituições da Articulação do Semi-árido (ASA), pela implementação de tecnologias sociais para apoiar os agricultores no combate a pobreza, a degradação ambiental e ao êxodo rural. Segundo o professor Cícero Alexandre Silva, responsável pelo laboratório de solo na UFAL ao falar sobre a produção do senhor Edésio Alves Melo conhecido como Dedé da comunidade Bananeira “encontramos um agricultor organizado apesar da limitação, devido ao solo pobre. Farei a análise do solo e da água para irrigação, embora esse papel não seja da universidade e sim do Estado, mas cada professor vai dar a contribuição necessária para melhorar as condições social e ambiental”. O professor Raimundo Nonato Gomes Junior, que coordena o canal do sertão disse que o senhor Dedé é uma pessoa da região semi-árida, do município e do Brasil considerado um dos mais pobres, porém ele demonstrou que com pouco recurso é possível proporcionar a família uma vida melhor. A experiência da barragem subterrânea deve ser multiplicada e o apoio da universidade através do CECA vai trazer benefícios.

Para o senhor Dedé que dispõe de uma produção orgânica de 96 espécies vegetais para alimentação humana, animal e medicinais. “Água é vida e se e o governo pensar em ajudar as famílias a ter acesso a água, ele vai tirar a miséria na região, pois com a barragem além de ter uma boa produção ainda dou água para os vizinhos que precisam. Em relação ao apoio dos professores e pesquisadores ressaltou que as informações vão ajudar a aumentar a produção, e quando eles retornarem vão ver que coloquei em prática tudo que ensinaram”.

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Sindicato dos Trabalhadores daUniversidade Federal de

Alagoas

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CECA Paulo Vanderlei FerreiraDiretor do CECA-UFAL

O Estado de Alagoas tem como âncora de sua economia a agropecuária, e nela o agronegócio alcança mais de 70% das

atividades desenvolvidas no Estado. Desse total, a cana-de-açúcar, sozinha, ocupa a maior área cultivada e o maior valor da produção. Na pecuária, destaca-se a criação de bovinos de leite no Agreste e Sertão, a bovinocultura de corte no Agreste e Zona da Mata e a ovinocultura em todo o Estado, ficando a criação de pequenos animais, inclusive a avicultura, restrita aos pequenos produtores de subsistência. Um dos grandes obstáculos ao desenvolvimento de Alagoas tem sido a baixa produtividade de quase todas as atividades rurais, não sendo possível competir com produtores de outros Estados nordestinos e, sobretudo, do Sudeste.Nos Super e Hiper mercados os produtos alagoanos têm presença pouco expressiva e sua produção se destina às feiras livres, pois faltam qualidade e preços competitivos. Esse cenário desfavorável à agropecuária e ao desenvolvimento sustentado de Alagoas decorre, em grande parte, da ausência de pesquisa na área de Ciência e Tecnologia, bem como pela falta de assistência técnica qualificada que permita a inserção dos produtos alagoanos nos mercados local, regional, nacional e internacional. O exemplo disso é a cana-de-açúcar produzida pelos grandes produtores que gera uma produtividade no campo e na indústria altamente competitiva, exatamente porque possuem um aparato de pesquisa e assistência técnica moderno. No entanto, a cana-de-açúcar produzida pelos pequenos fornecedores não tem acompanhado o nível de produtividade do que ocorre nas usinas, justamente por falta de uma assistência técnica qualificada, o que tem excluídos muitos produtores. A demanda por esses novos serviços e produtos, por parte dos produtores rurais, sempre exerceu uma grande pressão juntos aos governos

para a criação de um estabelecimento de ensino superior em Ciências Agrárias, visando disponibilizar profissionais habilitados e atender as demandas da área, em função da agropecuária e suas cadeias produtivas terem sido, até os dias atuais, a principal atividade econômica do Estado de Alagoas. Nessa perspectiva, foi criado em 1975 o Centro de Ciências Agrárias (CECA), que ficou atrelado a Universidade Federal de Alagoas (UFAL), iniciando suas atividades, de forma precária, na Fazenda São Luiz, doada pelo município de Viçosa à UFAL, com 13 docentes, dos quais apenas um Mestre, e 25 técnico-administrativos.Atualmente, o Centro de Ciências Agrárias encontra-se funcionando no município de Rio Largo, contando

com 63 docentes, destes 45 são Doutores e 15 Mestres, e 92 técnico-administrativos do quadro efetivo. Em termos proporcionais, é uma das Unidades Acadêmicas mais bem tituladas da UFAL em relação ao corpo docente. Além disso, possui estruturas fora da sede, cujas áreas somadas a sua sede totalizam, aproximadamente, 472 ha, que corresponde a 59,15% da área física total da UFAL. Na área de ensino, o CECA-UFAL conta, atualmente, com dois cursos de graduação:

um de Agronomia e outro de Zootecnia, bem como cinco cursos de pós-graduação, a saber: um doutorado em Proteção de Plantas, três no nível de mestrado: Produção Vegetal, Proteção de Plantas e Zootecnia, e um de especialização em Proteção de Plantas. Juntos esses cursos somam, atualmente, 718 alunos matriculados e já formou em torno de 1.200 profissionais (Engenheiros Agrônomos, Zootecnistas, Mestres em Agronomia e Especialistas em Proteção de Plantas), no período de 35 anos, desde a sua fundação. Conta, também, com projetos para criação de novos cursos de graduação e pós-graduação, a saber: Curso de Graduação em Biotecnologia, Curso de Graduação em Engenharia Florestal e Curso de Pós-Graduação em Cana-de-açúcar (nível: mestrado

Transformação Institucional do CECA-UFAL na Universidade Federal Rural de Alagoas (UFERAL)

“A demanda por esses novos serviços e produtos, por parte dos produtores rurais, sempre exerceu uma grande pressão juntos aos governos para a criação de um estabelecimento de ensino superior em

Ciências Agrárias”.

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profissional). Na pesquisa e extensão, o CECA-UFAL, para atender as demandas locais e regionais, tem desenvolvido importantes projetos e programas nas áreas de produção vegetal e animal através de seus diversos setores de estudos e laboratórios, envolvendo as áreas de biotecnologia, fisiologia vegetal, melhoramento genético de plantas, manejo e fertilidade do solo, irrigação e drenagem, fitossanidade, suinocultura, avicultura, ovinocultura, etc., destacando-se o Programa de Melhoramento Genético da Cana-de-açúcar (PMGCA), que desenvolve pesquisa em rede com 10 universidades, sendo quatro do Nordeste, três do Sudeste, duas do Centro-Oeste e uma do Sul. Além da participação anual efetiva na EXPOAGRO, com cerca de 300 alunos dos Cursos de Agronomia, Zootecnia e Medicina Veterinária distribuídos em todos os setores da exposição e com estande para divulgar as ações da Unidade Acadêmica. Recentemente foi criado no CECA em uma área de 50 há o Projeto Fazendinha, que será uma pequena propriedade modelo do Sistema Agro ecológico. O CECA tem feito um esforço enorme para atender apenas uma pequena fração da alta demanda reprimida de educação agrícola, ciência e tecnologia, mas, sobretudo, de assistência técnica aos produtores rurais, pois mesmo ocupando três grandes áreas físicas diferentes (Viçosa, Rio Largo e Murici), possui fortes limitações decorrentes da condição de sua estrutura institucional, que recebendo uma pressão de demanda própria de Universidade Rural, opera como Unidade Acadêmica da UFAL, sofrendo um grande constrangimento de pressão do pleito não atendido, pois com o fechamento da EMATER e da EPEAL a grande maioria das exigências científicas e tecnológicas é canalizada para o CECA, que ficando na dependência da UFAL só consegue atender, apenas, uma pequena parcela desses pleitos. A transformação do CECA na Universidade Federal Rural de Alagoas (UFERAL) terá papel

decisivo na melhoria significativa do padrão de desenvolvimento do Estado, principalmente incrementando e fortalecendo o meio rural, ocupado com atividades agrícolas e não-agrícolas, formando profissionais capacitados para atender as demandas da agropecuária e suas cadeias produtivas, bem como promovendo a educação continuada dos seus egressos e profissionais da região, a exemplo do que vem acontecendo em vários Estados da região Nordeste do país. Essa transformação do CECA-UFAL na UFERAL deve ser encarada como uma solução tanto para o setor agrícola como para a área educacional do Estado de Alagoas, caracterizando-se como uma separação benéfica para o Estado, a exemplo do que ocorreu nos Estados da Bahia (Escola de Agronomia da UFBA na Universidade Federal do Recôncavo Baiano), Paraíba (Campus de Campina Grande da UFPB na Universidade Federal de Campina Grande) e Rio Grande do Norte (ESAM na Universidade Federal Rural do Semi-Árido).

O desenvolvimento local para ser sustentável necessita de tecnologia de ponta, que aplicada localmente gere serviços e produtos competitivos ao nível global. Sem atender os pré-requisitos universais de qualidade e produtividade o desenvolvimento fica severamente comprometido. Para atender a nova demanda dos consumidores se faz necessário uma mudança no sistema de produção, de produtividade da agropecuária do Estado, o que não é possível ser feito com a dimensão

institucional de Unidade Acadêmica da UFAL. Portanto, como são notórios os benefícios que esta transformação trará para o Estado de Alagoas, espera-se, no entanto, contar com o apoio político incondicional dos parlamentares alagoanos a esta causa, para que este grandioso sonho da sociedade alagoana de ter uma instituição pública rural de nível superior, voltada para a vocação do Estado de Alagoas, possa se tornar realidade, viabilizando a transformação do CECA-UFAL na UFERAL.

“O desenvolvimento local para ser sustentável necessita de tecnologia de ponta, que aplicada localmente gere ser-viços e produtos competitivos ao nível global. Sem atender os pré-requisitos universais de qualidade e produtividade o desenvolvimento fica severa-

mente comprometido.”

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