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sportS REVISTA ATLETAS DA ‘MELHOR IDADE’ NO PÓDIO NAS ALTURAS COM FABIANA ARMADA ‘TENÍSTICA’ DA HÍPICA ANDRÉ HELLER FALA SOBRE RIO 2016 A SUPERLIGA DE VÔLEI VEM AÍ INVASÃO DAS FORÇAS ARMADAS CAMPINAS - OUTUBRO - EDIÇÃO 4

Revista Sports | Edição 4

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Destaques da quarta edição da Revista Sports: matéria especial com a preparação da campineira Fabiana Murer para a Rio 2016, atletas de Campinas e região brilham nos Jogos Regionais dos Idosos, Brasil Kirin se prepara para a Superliga de Vôlei e está próximo da final no Paulista, garotos da Hípica se dedicam ao sonho de serem campeões no Tênis e muito mais. Com a Revista Sports você sabe de tudo que rola nos esportes em Campinas e Região.

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sportSrevista

atletas da ‘melhor idade’ no pódio

nas alturas

com Fabiana

armada ‘tenística’ da

hípica

andré heller Fala sobre

rio 2016

a superligade vôlei

vem aí

invasão das Forças

armadas

Campinas - outubro - Edição 4

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A quarta edição da Revista Sports vai fazer todo mundo saltar junto com uma campineira que há muitos anos está entre as melhores atletas do salto em altura do mundo e que irá intensificar ainda mais seus treinamentos para chegar nas alturas nas Olimpíadas do Rio 2016. Vindo de uma sequência de bons resultados, Fabiana Murer contou um pouco de sua história e da percepção que a maioria das adversárias da sua geração estão parando. Aos 34 anos, a campineira vai se preparar como nunca não só tecnicamente, como também para saber lidar com toda a pressão que terá por competir em casa.Enquanto a experiência é um trunfo de Fabiana, outros atletas estão batalhando arduamente para buscar o sucesso em outra modalidade individual. É o caso de uma geração de tenistas da Sociedade

Hípica de Campinas, que deixa de curtir os prazeres da idade para se dedicar ao esporte que já fez ídolos como Gustavo Kuerten e Maria Esther Bueno.O vôlei também tem espaço especial com a expectativa das equipes do Brasil Kirin, no masculino, e do Renata/Country Valinhos, no feminino, pelas disputas da Superliga, que começa em novembro. Se por um lado os campineiros terão a experiência da equipe para buscar o título, as inexperientes meninas valinhenses irão debutar na principal competição do país e terão pela frente estrelas não só da seleção brasileira, como também de outros países.Ainda irão conferir a invasão de mais de 500 militares para a disputa dos jogos na Escola Preparatória de Cadetes do Exército (EsPCEx), em Campinas. Outra invasão em território campineiro foi dos atletas da melhor idade, com mais de 3,5 mil pessoas, representando 214 municípios que participaram do tradicional Jogos Regionais dos Idosos (JORI).E, como todo mundo já pensa nos Jogos Olímpicos, você terá ainda uma visão geral do que André Heller, campeão olímpico e com uma carreira super vitoriosa, espera das Olimpiadas dos Rio 2016.... Boa leitura!

Foto da capa: Agência Lux/BM&F Bovespa

edito

rial

Vamos saltar juntos com Fabiana murer, torcer para uma garotada apaixonada pelo tênis, Vôlei, nae, jori...

revista sports

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dice

28 mais de 3,5 mil atletas da ‘melhor idade’ brilharam no Jori

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Fabiana Murer se prepara e quer medalha olímpica

Invasão militar agita a EsPCEx

Garotada apaixonada

pelo tênis

André Heller faz projeção olímpica

Brasil Kirin e Renata Country na Superliga

Em Campinas

Castelo / ChapadãoBanca NakazonePadaria TrapicheNico Paneteria (24h)Restaurante ChimarrãoPanificador Pão do CasteloClínica Mário SabhaBanca XaropinhoCorpo de Luz

Guanabara / Vila itapuraClínica SalludysRestaurante MataroboiBonfimPão de Açúcar

CambuíPanificadora Pão do CambuíPanificadora Massa PuraBanca do BosquePadaria dos AlecrinsPapelaria CambuíPão de Açúcar

Chácara primavera / taquaral / parque taquaral / alto do taquaralPadaria Império dos PãesPadaria PrimaveraShopping PrimaveraCentro Cultural CPFLThe MallPadaria Nova DiamanteRestaurante VilaniRestaurante Takeda

parque pradoCondomínio Chácara PradoShopping PradoPão de Açúcar

VinhedoThe Gardener Place

barão GeraldoPraça do CocoBanca CentralPosto FuturoFrutaria Rio das PedrasBerçário PetParque das UniversidadesFrutaria Perpétua

paulínaPadaria PãolíniaPrefeitura Municipal Clubes em CampinasRegatasTênis ClubeFonte São PauloSociedade Hípica

Clubes em ValinhosClube AtléticoCountry Club

Clube em paulíniaPaulinense

pontos Fixos

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Inscrições limitadas20/9 - Barão Geraldo – já realizada11/10 - Nova Aparecida – já realizada22/11 – Campo Grande20/12 – Ouro VerdeInformações pelo site: www.minhasinscricoes.com.brCada corredor inscrito ganhará um Kit Atleta.

1° CIRCUITO DE CORRIDA DISTRITOS DE CAMPINAS6K | BARÃO GERALDO | NOVA APARECIDA | CAMPO GRANDE | OURO VERDE

MAIS IMPORTANTE DO QUE QUEBRAR RECORDESÉ QUEBRAR A ROTINA.PARTICIPE DO 1º CIRCUITO DE CORRIDA DISTRITOS DE CAMPINAS.

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fotos: AgênciA Luz/BM&fBoVEsPA

Fabiana nas

alturas

Top 10 por dez anos consecutivos,

a campineira dá mostras que vai

chegar voando na Olimpíada do Rio

Para chegar no topo, um atleta

precisa de uma energia que a faça

voar em busca de resultados. Mas

para ficar nas alturas, o desafio ainda

é maior. A campineira Fabiana Mu-

rer, por exemplo, conseguiu superar

todos os obstáculos e, pelo 10º ano

consecutivo, terminou entre as 10

primeiras do mundo. Fabiana con-

quistou a medalha de prata no Pan-

-Americano, no Campeonato Mun-

dial e na Liga Diamante.

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Agora, depois de férias merecidas, Fabiana Murer começa a sua prepa-ração visando à Olimpíada de 2016. Antes, da competição no Rio, ela vai disputar uma série de torneios indoor. A campineira quer chegar voando nos Jogos Olímpicos.

Fabiana comemorou muito mais uma conquista. “Eu vejo que todo mundo da minha geração está paran-do, só estamos eu, a Jennifer (Suhr, campeã olímpica) e a Martina (Strutz, prata no Mundial de Daegu/2011). A Holly Bradshaw (saltadora britânica) tem dez anos a menos que eu! Vejo no-vas atletas vindo, uma nova geração, e fico contente por me manter em alto nível por todos esses anos”, avaliou a saltadora.

“Dez anos atrás eu estava entrando nesse circuito de provas internacio-nais. Nem imaginava até onde poderia chegar, mas sempre tive muita von-tade de ganhar. Isso me fez crescer. Comecei na era da Yelena Isinbaye-va, que batia recordes e recordes. E eu ficava imaginando: será que um dia serei a primeira? Será que vou ter alguma chance? Sempre soube que só seria possível se eu conseguisse evo-luir. E eu fui campeã mundial duas vezes com ela na prova. Aproveitei as oportunidades que tive.”

De olho num ouro olímpico, Fa-biana Murer deu uma entrevista para a Revista de Sports. Acompanhe a se-guir.

Olimpíada do Rio está próxima.

Como será a sua programação de treinos até a competição em 2016?

Eu comecei a treinar em outubro já pensando no ano que vem. Nesse ano, não tenho mais competições, mas no fim de janeiro começo a temporada em pista coberta, que é importante para a Olimpíada também - em março tem o Mundial, que será disputado em Portland, nos EUA. Depois da temporada indoor, aí sim começa a preparação direta para a Olimpíada. Treino por uns dois meses e volto a disputar competições que serão preparatórias para a Olimpíada em junho. É importante estar lá fora para encontrar as meninas, ver como elas estão saltando, pensar na minha estratégia de competição. Vou fazer tudo como tenho feito nos últimos dois anos e que tem dado certo.

perFilNome: Fabiana

de Almeida

MurerData e local de

nascimento:

16/3/1981, em

Campinas (SP)

Peso: 57 kgAltura: 1,72 m

Prova: Salto com

varaTécnico: Elson

Miranda

Pelo seu alto nível, os detalhes definem uma prova. Qual é o de-talhe que você pretende trabalhar para chegar no auge no Rio?

Uma coisa que eu sempre foco no treino, com o que eu sempre me preo-cupei, é a técnica. Então sempre exis-tem coisas que eu posso melhorar, por exemplo, trabalhar para que o quadril fique um pouco mais alto na hora do salto porque, na hora que a vara de-senvergar, ela vai me jogar mais alto. A parte física é importante também - estar forte, veloz, mas não exagerar para que eu não me machuque. Se eu estiver saudável e bem treinada, eu vou conseguir colocar a técnica que treinei na competição.

Fabiana, você compete muito fora e também treina nos grandes centros do Mundo. Em relação a estrutura no Brasil, como será a adaptação?

Toda a parte de treinos fortes que eu faço é no Brasil. Quando viajo para competir, faço apenas alguns treinos fora, mais para manter a forma. O Centro de Treinamento do meu clube, o Clube de Atletismo BM&FBOVESPA, em São Caetano do Sul, é muito bom. É lá onde eu faço todos os meus treinos. Tem pista aberta e pista coberta, então consigo fazer todas as minhas sequências de treinamento. Eu vou fazer

todos os meus treinos para a Olimpíada lá, minha preparação vai ser toda em São Caetano do Sul. O Engenhão é um estádio de competição e vai ter o evento--teste em maio. Vou participar e fazer um reconhecimento do local, já que tenho essa oportu-nidade. Vai ser importante para chegar bem na Olimpíada.

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Há alguns anos, a russa Yelena Isinbayeva foi a grande rival. Hoje, a cubana Yarisley Silva é uma adver-sária difícil. Como você analisa os estilos?

A Yelena foi uma grande atleta e a Yarisley é muito boa também, mas temos outras grandes atletas que também vão buscar medalha na Olimpíada. Algumas não foram tão bem no Mundial, outras ainda são um pouco novas, mas temos atletas crescendo, como a grega (Nikoleta Kyriakopoulou). Então, não é só a Yarisley, existem outras atletas fortes com as quais tenho de estar atenta. O estilo da Yarisley e da Yelena são completamente diferentes. A Yarisley é baixinha, veloz e muito forte. A Yelena também é forte e veloz, mas não tanto quanto a Yarisley. A Yelena saltava com vara de fi-bra de vidro e a Yarisley salta com vara de fibra de carbono, e cada vara desenverga de um jeito diferente. A de fibra de vidro é mais lenta, e a de carbono, mais rápida. Elas tam-bém têm uma corrida diferente: a Yarisley dá 14 passadas e a Yelena, 16

E como neutralizar a cubana?

O salto com vara não é um combate direto, não tem como neutralizar uma rival. Eu tenho que pensar em mim, fazer o meu salto, estar bem física e tecnicamente. Tenho que saltar alto, o mais alto possível, e que esse salto seja suficiente para conquistar uma medalha. Meu objetivo é a medalha, não importa a cor.

resultadosmundiaisPequim/2015: 2º lugar - 4,85 m (recorde sul-americano)Moscou/2013: 5º lugar - 4,65 mDaegu/2011: 1º lugar – 4,85 m (recorde sul-americano)Berlim/2009: 5º lugar – 4,55 mOsaka/2007: 6º lugar – 4,65 m Helsinque/2005: 14º lugar – 4,40 m (recorde brasileiro) mundiais indoorSopot/2014: 4º lugar - 4,70 mDoha/2010: 1º lugar – 4,80 mValência/2008: 3º lugar – 4,70 m (recorde sul-americano)Moscou/2006: 15º lugar – 4,35 m olimpíadasLondres/2012: 14º lugar - 4,50 mPequim/2008: 10º lugar – 4,45 m pan-amEriCanosToronto/2015: 2º lugar - 4,80 mGuadalajara/2011: 2º lugar – 4,70 mRio de Janeiro/2007: 1º lugar - 4,60 m (recorde pan-americano) diamond lEaGuEs2015 - Medalha de prataEtapa de Birmingham: 1º lugar - 4,72 mEtapa de Nova York: 1º lugar - 4,80 mEtapa de Paris: 3º lugar - 4,63 mEtapa de Estocolmo: 3º lugar - 4,71 mEtapa de Zurique: 2º lugar - 4,72 m

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O atletismo é esquecido no dia a dia. Sempre ganha destaque na Olimpíada. E todos querem medalhas? Como você encara essa pressão?

A Olimpíada é uma competição muito difícil, todos os atletas que estão lá querem uma medalha. E o atletismo é muito competitivo, são três atletas por país em cada prova, é a modalidade mais competitiva. A pressão é legal para mim, porque eu gosto de ter a torcida a meu favor. Isso é bom, porque a maioria dos atletas cresce. E o atleta tem de saber lidar com a pressão, porque faz parte. Eu estou bem tranquila para a Olim-píada, fiz um bom ano, estou mais experiente e tranquila para encarar a pressão.

Fabiana, você é referência de

medalha para os brasileiros. Todos esperam te ver no pódio. Como é ser a atração para os brasileiros em pistas em todo o mundo?

O salto com vara era uma prova que não tinha tradição nenhuma no

as dez temporadas no topo e as melhores marcas de cada ano

2015 - 2ª - 4,85 m (Mundial de Pequim, China, 26/8)2014 - 1ª - 4,80 m (Diamond League de Nova York, EUA, 14/6)2013 - 6ª - 4,75 m (Volksbank Stabhochsprung Meeting Beckum, Alemanha, 25/8)2012 - 3ª - 4,77 m (Diamond League de Nova York, EUA, 12/6)2011 - 2ª - 4,85 m (Mundial de Daegu, Coreia do Sul, 30/8)2010 - 2ª - 4,85 m (Ibero-Americano de San Fernando, Espanha, 4/6)2009 - 2ª - 4,82 m (Troféu Brasil, Rio de Janeiro, Brasil, 7/6)2008 - 3ª - 4,80 m (Troféu Brasil, São Paulo, Brasil, 29/6)2007 - 9ª - 4,65 m (Mundial de Osaka, Japão, 28/8)2006 - 6ª - 4,66 m (Super GP de Mônaco, Mônaco, 20/8)

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Brasil. Os atletas não saíam do país para competir, e aos poucos eu fui conseguindo conquistar esse espaço. Fui melhorando minha técnica, con-seguindo material, estrutura, até con-seguir sair e competir. Fico contente com o reconhecimento que tenho lá fora, de ver que as pessoas admiram meu trabalho e sabem que agora tem salto com vara no Brasil. Também temos resultados no masculino, com atletas que já fizeram finais de Mundial. O salto com vara brasileiro é reconhecido, o trabalho existe. Sou muito feliz em ter conseguido ajudar a fazer o salto evoluir no Brasil.

Você começou no atletismo

da hoje Orcampi/Unimed, que também cresceu como você. Hoje, eles treinam no Cear, mas ainda têm pouca ajuda. Como mudar a atual realidade?

Eu acho que melhorou muito o atletismo de Campinas. Eu comecei em pista de terra, na PUC. Não tinha colchão, era um monte de blocos de espuma que a gente tinha que montar e desmontar na pista. Agora a cidade tem uma pista sintética, com estrutura, colchão específico, ou seja, melhorou bastante. A Orcampi é uma equipe grande, que fica em segundo lugar no Troféu Brasil e tem apoio, investimento, com atletas bons que vão para Olimpíada, Mundial. E ter o Vanderlei Cordeiro de Lima em Campinas, em contato com os atletas, é uma grande motivação para o atletismo ir em frente. A evolução leva tempo, não é de uma hora para a outra. Acho que já evoluiu muito desde quando comecei, e a tendência é melhorar.

Como é suportar a pressão dos treinos para continuar no Top10 por tanto tempo? Nos últimos 10 anos, você sempre esteve entre as melho-res.

É muito difícil chegar ao alto nível mundial, estar entre as 10 melhores do mundo, e é muito difícil se manter. Muitas atletas acabam não conseguin-do, se machucam, param, perdem a motivação. Eu passei por altos e bai-xos, tive dificuldades, passei por mo-mentos em que não tive tanta motiva-ção, mas gosto muito do que eu faço. Então meu treino é muito bem pensa-do, para eu estar fortalecida e evitar lesões. Ter uma boa técnica me ajudou muito, acho que fez toda a diferença.

Você estava em férias (as férias

de Fabiana terminaram em 14 de outubro). Como é ficar longe das pistas? E o que gosta de fazer quando não tem nada para fazer?

Eu sempre tenho um mês de férias, e esse mês é para não fazer nada, sem nenhum exercício físico, fico fora de forma mesmo. Mas depois das primei-ras semanas já começa a dar vontade de fazer alguma coisa, parece que o corpo pede. Então isso é bom porque eu volto mais motivada para treinar. Eu sempre procuro viajar nas férias, e sempre no Brasil, porque fico tempo muito longe e não quero nem pegar avião. A gente tem um país tão bonito, então viajo por aqui, vou de carro. Eu sou uma pessoa muito sossegada, gosto de praia, fi-car tomando sol sem fazer nada, para descansar a cabeça e o corpo. Quando volto de viagem, gosto de reencontrar os amigos, a família, sair para jantar e colocar o papo em dia.

outdoor4,85 m – Pequim (26/8/2015)4,80 m – Nova York (14/6/2014)4,75 m – Beckum/Alemanha (25/8/2013)4,77 m - Nova York (9/6/2012)4,85 m – Daegu (30/8/2011)4,85 m – San Fernando (4/6/2010)4,82 m – Rio de Janeiro (7/6/2009)4,80 m – São Paulo (29/6/2008)4,65 m – Osaka (28/8/2007)4,66 m – Bruxelas (25/8/2006)4,66 m – Mônaco (20/8/2006)4,40 m – Helsinque (7/8/2005)4,40 m – Porto Alegre (9/7/2005)4,25 m – São Paulo (11/7/2004)4,06 m – São Paulo (6/9/2003)3,91 m – São Paulo (16/6/2001)3,90 m – São Paulo (17/6/2000)3,81 m – São Paulo (8/5/1999)3,66 m – São Caetano do Sul (15/8/1998) indoor4,83 m – Nevers (7/2/2015)4,70 m – Sopot (9/3/2014)4,65 m – Moscou (3/2/2013)4,74 m – Nova York (28/1/2011)4,82 m – Birmingham (20/2/2010)4,81 m – Donestk (15/2/2009)4,70 m – Valência (8/3/2008)4,66 m – Paris (23/2/2007)4,41 m – Wuppertal (27/1/2006)4,11 m – Santa Fé (28/9/2005)3,79 m – Carbondale (12/2/2000)

evolução da marca

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Quem Quer ser um gorila?

O Ponte Preta Gorilas – o time de futebol americano da Ponte Preta – está fazendo uma seletiva para descobrir novos talentos para o esporte e abriu inscrições para o que eles chamam de “tryout”, para a temporada 2016.

O chamado, que está na pági-na do time no facebook é claro. “Se você é maior de 16 anos, está apto a praticar atividade física de contato e tem muita força de von-tade, venha participar! Alto, baixo, gordo ou magro, o que importa é a vontade de vestir o manto alvi--negro em um esporte dinâmico e apaixonante!”, diz a convocação.

Para isso, basta preencher um e comparecer na data da seletiva trajando roupas apropriadas para a prática esportiva (camiseta e ber-muda), além de chuteiras de campo.

derrota e despedida na liga nacional

Em uma partida difícil e que em parte conseguiu equilibrar as ações, o Gorilas Ponte Preta acabou derrotado pela fortíssima equipe do Vipers/Soro-caba por 56 a 25. Com esse resultado, o Gorilas está fora dos playoffs a Liga

Nacional de Futebol Ameri-cano. Agora, a expectativa é para a partida diante do Pi-

ratas, que será disputada dia 8 de novembro, em Vinhedo, no

encerramento da fase classificató-ria. Os pontepretanos conseguiram

dar trabalho aos Vipers e chegaram ao final da partida em desvantagem de 35 a 25, mas não conseguiram evitar a superioridade dos Vipers que deslan-charam no final e decretaram a vitória com uma vantagem de 31 pontos.

a inscrição custa r$10,00, a serem pagos no dia da seletiva.link do formulário: http://tinyurl.com/tryoutgorilasa seletiva acontece no dia 22 de novembro de 2015, das 9h às 13h, no Campo

da planalto: rua Frank swalles, nº

150, em Vinhedo (sp), próximo

a represa ii.

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o Que esperar dos Jogos

olímpicos no brasil?

por andré heller

Ouro e prata em Olimpíadas e,

de quebra, seis vezes campeão da Liga Mundial

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No mês de agosto alcançamos o marco de 1 ano para os Jogos Olímpicos no Brasil, e a data foi lembrada e comemorada pelas entidades que administram o esporte no país, pelos clubes e atletas. O COB por sua vez realizou um belo evento no Rio de Janeiro que contou com a presença de medalhistas olímpicos e celebridades. O entusiasmo é real, contagiante e justificável, afinal de contas sediar o maior evento esportivo do planeta é inédito no Brasil. A grande questão, ao meu ver, é o que realmente esperamos das Olimpíadas no nosso país. As expectativas são inúmeras e dependem da origem das nossas percepções. Como torcedores, obviamente esperamos muito além de um grande evento. Queremos medalhas, de ouro de preferência, e não nos contentamos com elas, queremos medalhas conquistadas com grandes performances, afinal de contas somos brasileiros, não basta vencer, temos que “jogar bonito”. Como profissionais que trabalham no ambiente esportivo nos mais variados setores, aguardamos as novas oportunidades de trabalho, negócios, parcerias, investimentos. O ambiente de negócios esportivos se caracteriza por sua alta capilaridade, e os Jogos Olímpicos naturalmente movimentam uma quantidade enorme de setores no mercado. Agora, quanto a nossa percepção como cidadãos, o que esperamos? Que expectativas temos? Sabemos todos das

quantias enormes de dinheiro gastas em obras, construções, infraestrutura (e as notícias que chegam de superfaturamentos) para que possamos atender adequadamente à todas as “demandas olímpicas”, além de conseguir receber bem os mais de 10.500 atletas dos mais de 200 países. O que realmente esperamos?? Os benefícios deste grande evento vão muito além de medalhas e oportunidades de negócios. Através dos Jogos Olímpicos no nosso país, podemos finalmente entender qual é o verdadeiro papel do esporte aqui no Brasil. O esporte além de promover o desenvolvimento físico/cognitivo do praticante, tem o poder de transformar vidas através da construção de valores. Crianças com vivências no esporte, entendem a importância de seguir regras, respeitar os companheiros e adversários, trabalhar em equipe, saber

vencer e perder, além de outras tantas situações que são aplicadas na vida em sociedade. Em tempos de crise hídrica, crise econômica, crise política, a verdadeira crise que nos castiga, é a crise de valores. As Olímpiadas no Rio de Janeiro 2016 é a oportunidade que nos faltava para enxergar no esporte a sua verdadeira função: ferramenta de educação e cidadania.

Carreira de sucesso no Brasil

e na Itália

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brasilKirin na

luta pelo

títulodo paulista

Campineiros derrotaram o Taubaté e dependem de mais uma vitória para garantir vaga na final

O Brasil Kirin, enquanto aguarda o início da Liga Nacional, está na luta pelo título do Campeonato Paulista e saiu na frente por uma vaga à final ao derrotar Funvic/Taubaté por 3 a 0, com parciais de 35/33, 25/20 e 27/25, mesmo jogando na casa do adversário. Agora, basta repetir a dose na segunda partida, que será disputada no sábado (24/10), às 21h30, no Ginásio do Taquaral. Em caso de derrota, a vaga será decidida no Golden set. Na outra semifinal, o São José dos Campos saiu na fren-te do Sesi, ao vencer de virada por 3 a 2, com parciais de 16/25, 25/16, 22/25, 25/23 e 15/09. Já no feminino, o Renata Country/Valinhos – eliminado nas quartas-de-final pelo Sesi/São Paulo - vai acompanhar a decisão entre Nestlé/Osasco - que eliminou o São Caetano - e Sesi, que passou pelo Concilig/Bauru.

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Kirin estreia na superliga em campinas. renata/country Valinhos ‘debuta’ em brasília

O vôlei da Região Metropolitana de Campinas (RMC) na Superliga Nacio-nal de Vôlei já está pronto para estre-ar na temporada 2015/2016. O Brasil Kirin, no masculino, será o primeiro a entrar em quadra e vai encarar o Copel/Maringá, dia 7 de novembro, no Ginásio do Taquaral, em Campinas, às 13h00, com transmissão ao vivo pela SporTV. Já o Renata/Country Valinho irá debu-tar na Liga Feminina e terá pela frente o Brasília Vôlei, dia 9 de novembro, às 20h00, em Brasília. De acordo com o regulamento, todas as equipes irão se enfrentar entre si e as oito melho-res garantem vagas às quartas-de-final. Os atuais campeões da Superliga são o Rexona-Ades, representante do Rio de Janeiro, no feminino, e o Sada Cruzeiro (MG), um dos destaques entre os vários mineiros na competição, no masculino.

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ESTREIA DO KIRIN NA SUPERLIGA SERÁ EM CAMPINAS. JÁ O RENATA/COUNTRY VALINHOS VAI ‘DEBUTAR’ EM BRASÍLIA

O vôlei da Região Metropolitana de Campinas (RMC) na Superliga Nacio-nal de Vôlei já está pronto para estrear na temporada 2015/2016. O Brasil Kirin, no masculino, será o primeiro a entrar em quadra e vai encarar o Copel/Maringá, no Ginásio do Taquaral, em Campinas, às 13h00, com transmissão ao vivo pela SporTV. Já o Renata/Country Valinhos, que irá debutar na Liga Feminina, terá pela frente o Brasília Vôlei, dia 09 de no-vembro, às 20h00, em Brasília. De acordo com o regulamento, todas as equipes irão se enfrentar entre si e as oito melhores ga-rantem vagas às quartas-de-final. Os atu-ais campeões da Superliga são o Rexona--Ades, representante do Rio de Janeiro, no feminino, e o Sada Cruzeiro (MG), um dos destaques entre os vários mineiros na competição, no masculino.

CONFIRA OS JOGOS:

BRASIL KIRIN07/11 – 13h00 – Ginásio do Taquaral - Brasil Kirin x Copel Maringá12/11 – 20h00 – Ginásio do Taquaral - Brasil Kirin x Minas Tênis Clube14/11 – 18h00 – Ginásio do Taquaral - Brasil Kirin x Monte Claros21/11 – 18h00 – Canoas – Ledes/Gedore/Canoas x Brasil Kirin26/11 – 15h00 – Taubaté – Funvic/ Taubaté x Brasil Kirin28/11 – 18h00 – São José dos Campos – São José x Brasil Kirin05/12 – 20h00 – Rio de Janeiro – Voleisul/Paquetá x Brasil Kirin10/12 – 20h00 – Ginásio do Taquaral - Brasil Kirin x Sada/Cruzeiro12/12 – 18h00 – Ginásio do Taquaral - Brasil Kirin x Juiz de Fora17/12 – 20h00 – Rio Grande do Sul – Bento Vôlei/Isabela x Brasil Kirin22/12 – 20h00 – São Paulo – Sesi x Brasil Kirin Renata/Country09/11 – 20h00 – Brasília – Brasília Vôlei x Renata/Country Valinhos13/11 – 21h30 – Rio de Janeiro – Rexona x Renata/Country Valinhos21/11 – 19h30 – Bauru – Concilig/Bauru x Renata/Country Valinhos24/11 – 19h30 – Valinhos – Renata/Country Valinhos x Dental/Praia Grande27/11 – 19h00 – São Bernardo – São Bernardo x Renata/Country Valinhos01/12 – 19h30 – Valinhos - Renata/Country Valinhos x Camponesa/Minas04/12 – 20h15 – Rio Grande do Sul/ – Rio do Sul/Equibrasil x Renata/Country Valinhos08/12 – 20h00 – São Paulo – Sesi x Renata/Country Valinhos11/12 – 20h00 – São Caetano – São Cristóvão Saúde x Renata/Country Valinhos15/12 – 20h00 – Valinhos – Renata/Country Valinhos x Vôlei Nestlé

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e suasrosendo

novatasAgora é a hora de encarar as estrelas da modalidade

Uma das atrações e que debuta na Superliga Feminina desta temporada é formada por jovens atletas e tem uma folha salarial que está bem distante das grandes equipes do Brasil. O técnico da equipe, André Rosendo, conversou com a Revista Sports. Falou sobre o fato de ter montado uma equipe de novatas e a expectativa de enfrentar as gigantes do vôlei nacional. “Há casos em que o salá-rio de uma atleta de um time adversário paga toda a nossa folha”, diz.

O time é formado por atletas iniciantes, sem os chamados medalhões. Isso foi uma opção ou uma circunstância?

Foi a única forma de montar a equipe. Busquei atletas que estavam saindo do juvenil e outras já adultas que estavam fora do cenário principal do voleibol

O time chegou antes do que

vocês imaginavam à elite?Com certeza foi bem antes. Nosso

planejamento era para uma etapa em 2 ou 3 anos.

A diferença para equipes de ponta é muito grande? Quanto se poderia dimensionar numa escala de 1 a 10?

É evidente que é enorme. As equipes de ponta possuem atletas

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experientes, tanto em nível nacional quanto em nível internacional. De 0 a 10, posso falar 7.

Qual o custo a folha de pagamento das atletas em comparação com os times chamados grandes?

Uma diferença enorme. Temos casos em que uma atleta das equipes adversárias paga todas as nossas atletas.

Quando você assumiu o grupo em 2014, disse que teria de priorizar treinar fisicamente as meninas. Hoje em que estágio elas estão?

Hoje elas estão bem melhores. Agora, nosso foco é trabalhar mais na evolução tática da equipe.

Na Superliga, a preparação física é mais importante que a técnica?

A parte física sempre terá sua prioridade. Acredito que a atleta de ponta precisa estar muito bem fisicamente para suportar todas as dificuldades da partida.

Como as meninas de Valinhos estão encarando desafios como enfrentar os grandes, como Rexona, Sesi, Pinheiros e vários outros? Como vocês têm preparado psicologicamente o time?

Mostro que a única diferença é a experiência. Todos erram, acertam. Insisto que podemos fazer um jogo de igual para igual até nos finais de set, mesmo sabendo da grande dificuldade.

Você tem um trabalho na seleção brasileira? Qual é sua função e como isso ajuda na preparação de um time onde as opções são menores?

Atualmente trabalho com a seleção sub-20 feminina. Tenho a função de estatístico, faço a análise de desempenho das atletas e toda análise tática do adversário. Esse último me condiciona a ter uma boa visão do jogo como um todo e em partes. Também me ajuda a buscar pontos fortes e fracos do adversário. Além, evidentemente, da convivência com os grandes técnicos do Brasil, aprender com os treinos e formar de liderar a equipe. Sou uma pessoa que gosta de analisar e aprender.

busquei atletas que estavam saindo do

juvenil e adultas que estavam fora do

cenário principal”

Como integrante da comissão técnica da

seleção brasileira Sub-20, André aperfeiçoa seus conhecimentos

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Aproximadamente 500 atletasagitaram as dependências da EsPCEx

durante 11 dias de disputas

campinasé invadida

pelasForças

armadas

Cadetes do Marinha (Naval), Aeronáutica e Exército fazem a festa em disputa de jogos em Campinas

Uma verdadeira festa do esporte. Foi com esse espírito que aproxima-damente de 500 atletas das três escolas preparatórias das Forças Armadas dis-putaram em Campinas a 47ª edição da NAE. Em sete dias, 11 modalidades reuniram alunos da Marinha (Naval), Aeronáutica e Exército na EsPCEx. De acordo com os organizadores, a classificação final não é divulgada, pois o objetivo principal é a confrater-nização entre os militares através de competições esportivas.

O Coronel Marcos de Sá Affonso da Costa, Comandante da EsPCEx, ressaltou, por diversas vezes, os mo-

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Sítio do Chuca, s/n Guaxatuba Cabreúva / SP

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SPA Recanto,o destino ideal para quem procura conforto, relaxamento e lazer, bem pertinho de casa.

dois

4doi

s

tivos que fazem da NAE um sucesso: “Amizade, integração, companhei-rismo, laços de amizade cultivados, união e coesão criada entre as Forças.”

Entre os momentos mais impor-tantes da solenidade de encerramento, a união de todos os atletas em apenas um grupamento dando a conhecida e marcante “volta olímpica”, o que re-presenta o espírito e os valores forta-lecidos pela NAE. No ano que vem, a competição acontecerá no Colégio Naval.

O Colégio Naval fez a festa na des-pedida do NAE ao conquistar o título no futebol. Após uma partida equili-brada e que terminou empatada sem gols no tempo regulamentar, a equipe do Coçégio Naval derrotou a Escola Preparatória de Cadetes do Exército (ExPCEx) por 1 a 0. Além da disputa em campo, o destaque também ficou apara o entusiasmo das torcidas.

Companheirismo, laçosde amizade e muita

competição marcaram osjogos militares

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Jogo

rÁpido

ELiAndro figuEirA – scs/PMi

campeão sulamericano é atração Os alunos do programa de caráter educacional Esporte Cidadão, desenvolvido pela Secretaria de Esportes de Indaiatuba com apoio da ONED - Organização Nacional das Entidades do Desporto, ganharam nesta terça, dia 13 de outubro, uma visita especial do campeão sulamericano de atletismo Daniel Chaves. O atleta é especialista em 10km e, entre várias conquistas, tem o melhor tempo deste ano na América do Sul e o 5º melhor tempo da história no Brasil, garantiu 2º lugar há duas semanas na Corrida Integração em Campinas e também participou dos Jogos Panamericanos no Canadá. Chaves foi recebido pelo professor de atletismo do programa, Vinicius Lopes, e conversou com crianças e jovens dos núcleos Centro Esportivo do Trabalhador (CET) e Campo do São Conrado. O objetivo do encontro, além de proporcionar aos alunos o contato com grandes ídolos esportivos, foi reforçar valores trabalhados no projeto como ética, trabalho em equipe, disciplina e respeito, fundamentais para a formação do caráter dos futuros cidadãos e inerentes à atuação de todos os atletas bem-sucedidos.

garotada inicia luta pelo título do Futsal em noVa odessa

Com 33 equipes na luta pelo título, já está em disputa a edição 2015 do Campeonato Municipal de Futsal das Categorias de Base de Nova Odessa. O pontapé de largada foi dado dia 13 de outubro. Organizado pela Liga Novaodessense de Futebol, em parceria com a Prefeitura de Nova Odessa através da Secretaria de Esportes, os times disputam o título de campeão das categorias Sub-10, Sub-12, Sub-14 e Sub-16. Na abertura da competição, pelo Sub-10, o Gol de Placa goleou o Elite da Bola por 7 a 2, enquanto o Juventude passou pelo São José por 4 a 3.

garotada Vinhedense terá mais Vagas e modalidades para praticar esportes O acesso à prática esportiva vai ficar mais fácil para crianças e jovens de Vinhedo, com idade entre 6 a 17 anos. Graças a nova parceria firmada entre a Prefeitura de Vinhedo, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, e o Serviço Social da Indústria - Sesi–SP, já está tudo certo para a ampliação do Programa Atleta do Futuro – PAF. A Adelbras é a empresa madrinha do programa em Vinhedo. Com essa parceria será possível ampliar em 600% o número de vagas do PAF, que passará de 240 para 1.440, Serão mais seis novas modalidades esportivas: atletismo, basquete, ginástica artística, handebol, judô e taekwondo. Os últimos detalhes desta ampliação foram tratados nesta quarta-feira, dia 14, em reunião realizada na Secretaria de Esporte e Lazer entre o prefeito Jaime Cruz; o secretário da pasta, Gustavo ‘Tubarão’ Zampieri; o diretor do Sesi-SP, Paulo Casati; e o diretor do Senai, Luiz Carlos Allegretti.

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Futsal de hortolândia deFine campeões 2015

As equipes do Esporte Clube Remanso e Brazucas fizeram a festa do Futsal de Hortlândia. O Remanso conquistou o título de Campeão Municipal, enquanto o Brazucas fez a festa ao sagrar-se Campeão Regional. Ainda na Copa Regional, o vice-campeão foi a equipe Deportivo. O artilheiro foi Endrio, do Brazucas, com 17 gols. O time campeão ganhou também como defesa menos vazada, com apenas nove gols sofridos. No Municipal, o vice-campeão foi o time Strickers, que ficou também com a defesa menos vazada.

ginástica artística de indaiatuba brilha com 50 medalhas

Com destaques principais para Ingrid Barbosa Santana, Gabriel Henrique de Paula Silva e Jéssica Silva Castro – que conquistaram medalha de ouro na Categoria Iniciante Sub 10 -, as equipes masculina e feminina de ginástica artística de Indaiatuba, apoiadas pela Secretaria Municipal de Esportes, conquistaram o total de 50 medalhas. Além das três de ouro, foram mais 15 de prata e 32 de bronze, na IV Etapa do Troféu Liga de Ginástica, realizada em 10 de outubro, em Indaiatuba. Também participaram da competição atletas das cidades de Boituva, Atibaia, Campinas, Hortolândia, Itatiba, Jundiaí, Paulínia e Taubaté.

Futebol amador de paulínia inicia seu tradicional campeonato

Um dos mais tradicionais da Região Metropolitana de Campinas (RMC), já está em disputa o Campeonato Amador de Futebol de Paulínia, organizado pela Secretaria de Esportes e Recreação. A competição será dividida em três categorias: Primeira Divisão, Segunda Divisão e Veteranos. Na Divisão Principal foram inscritos 16 equipes, divididas em 2 Grupos, que jogam entre si, classificando 4 equipes de cada grupo para as quartas de finais. Na Segunda Divisão foram inscritos 20 times, divididos em 5 Grupos, classificando 3 equipe e a quarta melhor colocada, na somatória de todos os grupos. Na categoria Veteranos são 7 equipes, que jogam em turno e returno para conhecer o Campeão.

casa da impermeabilização é campeã no Futsal em Vinhedo

A equipe S.E. Casa da Impermeabilização é a campeã da Série Ouro do Campeonato de Futsal de Vinhedo, após derrotar o E.C Unidos da Vila João XXIII, por 3 a 1, na final disputada dia 16 de outubro, no Centro Esportivo e Recreativo – C.E.R. Carlos Luiz Saltori, no Jardim São Matheus. A Casa da Impermeabilização também apresentou a defesa menos vazada. O título de artilheiro da competição foi Guilherme Fernando Possati Silva, do E.C. Unidos da Vila João XXIII, com 13 gols marcados. Além do campeão, S.E. Casa da Impermeabilização e do vice-campeão, E.C. Unidos da Vila João XXIII também brigaram pelo título da Série Outo os times Classe A, Star Supri, Arigajompers, Fresk-Folks Atletic Klub, Projeto Êxodo-A, P.E.C.

casa da impermeabilização é campeã no Futsal em Vinhedo

A equipe S.E. Casa da Impermeabilização é a campeã da Série Ouro do Campeonato de Futsal de Vinhedo, após derrotar o E.C Unidos da Vila João XXIII, por 3 a 1, na final disputada dia 16 de outubro, no Centro Esportivo e Recreativo – C.E.R. Carlos Luiz Saltori, no Jardim São Matheus. A Casa da Impermeabilização também apresentou a defesa menos vazada. O título de artilheiro da competição foi Guilherme Fernando Possati Silva, do E.C. Unidos da Vila João XXIII, com 13 gols marcados. Além do campeão, S.E. Casa da Impermeabilização e do vice-campeão, E.C. Unidos da Vila João XXIII também brigaram pelo título da Série Outo os times Classe A, Star Supri, Arigajompers, Fresk-Folks Atletic Klub, Projeto Êxodo-A, P.E.C.

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armada ‘tenística’

Aos 16 anos, Marcelle, campeã da Copa Nike Junior, em 2014, é apontada como uma das mais promissoras

tenistas do país: “Tenho muito que me esforçar

para chegar ao nível das melhores”

Sem um ídolo na atualidade do tênis brasileiro,

mas com muita vontade, a garotada da hípica se dedica diariamente aos ensinamentos e árduo

trabalho do professor Gil

ANTôNIO FORNAZIERI JUNIORANTôNIO FORNAZIERI JUNIORESPECIAL

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Comprometidos com a forte carga de treinos a que são submetidos diaria-mente pelo professor Gil, conforma-dos em abdicar, por causa do esporte, de muitas atividades que são comuns às pessoas que têm a mesma idade e empolgados com o sucesso de algu-mas estrelas atuais do tênis, princi-palmente o do sérvio Novak Djokovic – atual número 1 do mundo –, alguns dos alunos que já revelam potencial para se darem bem na modalidade não sabem, entretanto, se terão vida lon-ga no esporte. “As dificuldades são muitas”, sintetiza Marcelle Cirino, de 16 anos, apontada como uma das me-lhores e mais promissoras tenistas do país.

Segunda melhor colocada no ranking nacional (categoria 16 anos), Marcelle se diz consciente das muitas barreiras que ainda terá pela frente se quiser ser uma profissional na acepção da palavra, daquelas que sobrevivem apenas com o esporte. “Tenho muito que me esforçar para chegar ao nível das melhores”, comenta ela, sem dis-farçar que se sente orgulhosa de já ter, em seu currículo, conquistas de peso, caso do título da Copa Nike Júnior de 2014, que lhe rendeu convite para a disputa de um torneio nos Estados Unidos.

“Não gosto do rótulo de ser apon-tada como a melhor. Aumenta muito a pressão sobre mim, mas desejo muito jogar bem, me destacar e representar o país lá fora”, diz a jovem que recente-mente sagrou-se campeão sul- ameri-cana e que junto com a equipe brasi-leira obteve o nono lugar no Mundial. Marcelle diz que conta com o apoio e o incentivo dos pais que a levaram para uma quadra de tênis quando ela tinha apenas sete anos de idade. “Des-de então o tênis tem sido minha vida. Abri mão de muitas coisas, mas a re-compensa vem com as vitórias, com as boas partidas que já fiz e coma von-tade de vencer no tênis.”

Seis anos mais novo que Marcelle, Bruno Bueno Foldes, é um dos caçulas da escolinha de tênis da Hípica. Mas nem a pouca idade, tira a concentração de Bruno durante as três horas de trei-no que se repetem três vezes por se-mana. “Eu preciso treinar muito para poder jogar como o Djokovic”, afirma ele, que é segundo no ranking da Fe-deração Paulista (categoria 10 anos estreante). “Jogo desde os seis anos e

O caçulinha Bruno, que se

espelha em Novak Djokovic:

“Jogo desde os seis anos e quero ser

profissional”

Aos 15 anos, Isabela ‘Belinha’ encara o tênis com muito profissionalismo e como porta de entrada para uma faculdade no exterior

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quero ser profissional”, acrescenta o garoto, confessando que precisa ainda melhorar muito o seu saque.

Detentora de vários atributos téc-nicos que a levaram ao sétimo posto no ranking nacional e ao terceiro lugar no estadual, na categoria 16 anos, Isa-bela ‘Belinha’ Campos Bifano, de 15 anos, encara o tênis como a porta de entrada para ingressar em uma facul-dade no exterior. “Penso em ser pro-fissional, mas se não der pelo menos quero conseguir, com o tênis, estudar fora.” O abrevio de uma carreira mais duradoura no tênis em favor de outros objetivos pessoais é, segundo o pro-fessor Gil, uma das causas que impe-de o Brasil de ter ídolos consagrados internacionalmente na modalidade, apesar da boa oferta de jogadores com potencial.

E é por causa do tênis que Breno Renato de Paula Lodi, de 19 anos, se mudará o ano que vem para Maryland, nos Estados Unidos. Os bons resulta-dos alcançados em torneios nacionais e internacionais garantiram ao jovem uma bolsa de estudos na universidade daquele estado norte-americano. Bre-no garante que continuará a jogar tê-nis com o objetivo de fazer carreira no esporte, mas não sabe se conseguirá freqüentar as quadras de tênis depois de formado. Tudo dependerá, admite ele, do que for mais vantajoso: ser jo-gador de tênis ou ser um profissional em outra área.

Nó último Challenger de Campi-nas, torneio da ATP disputado em se-tembro nas quadras da Hípica, Breno viveu a experiência de enfrentar, pela chave principal, um jogador mais ve-lho e que é top Five do ranking brasi-leiro. O adolescente perdeu de André Ghem, de 31 anos, mas disse que se sentiu vitorioso por ter feito “um bai-ta jogo” contra um profissional. “Foi muito bom para ganhar experiência”.

Breno vê no tênis uma modalida-de esportiva muito importante para o crescimento de quem o pratica, prin-cipalmente quando se é jovem. “Com o tênis, que é um esporte individual, aprendi a crescer sozinho, sem ter que depender muito dos outros”. E graças aos seus esforços, Breno conta em seu cartel de vitórias com vários títulos de torneios futures, disputados por pro-fissionais. “Em julho, ganhei do Alex Blumenberg, brasileiro que já esteve entre os 600 melhores do mundo.”

Iniciado no Projeto Social de Tê-nis “Raquete para Todos” Prof. Pedro Stucchi, em Valinhos, Joel Henrique Lobo Alves Paulino, de 12 anos, está na escolinha da Hípica há pouco tem-po, mas já desperta admiração de seus colegas, que o chamam de Tsonga – por causa do francês Jo-Wilfried Tson-ga, um dos mais carismáticos jogado-res do circuito mundial . Joel também teve uma passagem pela escolinha do Corinthians, onde afirma ter aprendi-do muito e, hoje no clube campinei-ro, só pensa em aperfeiçoar seu jogo, “para me tornar um jogador profissio-nal como sempre sonhei.”

Matheus Cury Bueres, outro garo-to de 12 anos, busca em Djokovic a inspiração para enfrentar a carga de treinos diários, de segunda a sexta--feira, e se tornar um grande jogador. “Não é fácil não. Todos já me falaram que preciso me esforçar muito para conseguir vencer em um esporte em que você só depende de você mes-mo”, comenta ele, garantindo que não se arrepende de deixar de lado muitas coisas que outros garotos fazem na sua idade. Matheus já ganhou um Banana Bowl, na categoria 12 anos, um tor-neio dos mais importantes e emblemá-ticos para tenistas jovens.

Aos 19 anos, Breno já está de mala pronta para morar nos EUA

Aos 12 anos, Joel é fruto da Escolinha do Professor Stucchi e para os colegas uma versão do francês

Tsonga: sonho de se tornar profissional

Aos 12 anos, Matheus busca em Djokovic a inspiração para enfrentar a carga de treinos diários: vencedor em sua categoria de um Banana Bowl, um torneio dos mais importantes do calendário mundial

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Frustrado. Assim Gil Monteiro da Costa, que há 32 anos coordena as equipes de base da Hípica, se diz sen-tir ao ver um pupilo seu desistir do tê-nis por não acreditar em suas chances de se tornar um reconhecido jogador de tênis profissional. “O que falta hoje para muitos desses jovens é acreditar que eles podem superar todas as difi-culdades impostas pelo esporte.”

Segundo o coordenador, atualmen-te é muito mais difícil que um garo-to deslanche na carreira do que era há tempos atrás. “Com o advento da internet e de outros dispositivos tec-nológicos, fica difícil você encontrar quem queira encarar por muito tem-po todas as dificuldades pertinentes a um esporte que para ser disputado com alto rendimento demanda uma excepcional carga de treinos, além dos gastos necessários para se poder estar nas principais competições nacionais e internacionais.”

O técnico especializado em tênis também lembra que, hoje, existe ainda uma maior e justificável pressão para que os jovens estudem. “É um outro fator que inevitavelmente comprome-te e interfere no desenvolvimento do jogador, embora os estudos devam realmente ser encarados como priori-dade na vida de todos.” Na avaliação de Gil, o tênis, diante de tal realidade, se tornou um meio para que muitos jo-

vens conquistem bolsas de estudo para universidades de outros países. “Mui-tos deles alcançam este objetivo e pas-sam a deixar o tênis de lado, pois não acreditam que conseguirão concluir os estudos e também se tornarem jogado-res de tênis.”

Por causa disso e por outras razões é Gil afirma que está cada vez mais di-fícil do Brasil revelar ídolos no tênis. Casos como o de Guga e o de Maria Ester Bueno, segundo o técnico, são exceções para um país que vem siste-maticamente perdendo em quantida-de e qualidade a capacidade de gerar campeões. “Hoje, é muito difícil que coloquemos mais de um ou dois joga-dores entre os 150 melhores do mun-do. Dessa maneira fica difícil conse-guir se destacar entre outros países, caso da Argentina, que quase sempre tem um número maior de jogadores entre os melhores. No tênis atual, ficar entre o 150º e o 300º do mundo já per-mite que um jogador sobreviva com o tênis, mas não dá muita visibilidade e nem garante uma carreira mais dura-doura.”

Com a experiência de quem já per-deu a conta do número de jogadores que treinou, Gil não nega que o Bra-sil tenha, em diversas categorias, ex-celentes jogadores, mas lamenta que só poucos se disponham a enfrentar as dificuldades do esporte. “No caso

das meninas, o que dificulta muito é o excesso de zelo dos pais em permi-tirem que elas viajem para a disputa de torneios. É justificável por causa da violência, mas é lamentável por-que muitas deixam de adquirir expe-riência. Meninas do Leste Europeu, com 12 anos de idade, por exemplo, já contam com a bagagem de vários tor-neios disputados ao redor do mundo. Experiência de jogos conta muito em qualquer modalidade.”

Buscar entre os pegadores de bola novos talentos para o tênis, o que era comum no Brasil nos anos 70 e 80, já não é mais possível, pois desde a im-plantação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), menores de 18 anos não podem exercer tal atividade. “Muitos catadores de bola se torna-ram excelentes tenistas, caso de João Soares e de Givaldo Barbosa, pois estavam envolvidos com tênis desde pequenos.”

Para Gil, o caminho para o tênis formar ídolos com maior freqüência é o de se romper com a cultura domi-nante de o próprio tenista não acredi-tar em si. “Hoje, o jovem tira cedo o pé do tênis, e deixa de lado as chances de se tornar um profissional de proje-ção, capaz de vencer os mais temidos adversários. Eu, no entanto, torço e acredito em nosso potencial. Muitos Gugas estão por vir...”

Frustração com a concorrência Virtual

Professor Gil (ao centro) e seus professores auxiliares: “O que falta hoje para muitos desses jovens é acreditar que eles podem

superar todas as dificuldades impostas pelo esporte.”

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Vários tenistas que conseguiram ultrapassar a árdua tarefa de treina-mentos e chegar ao profissionalis-mo são da Região Metropolitana de Campinas (RMC). Entre eles, estão Luciana Tella, Ricardo Mello, Flávio Saretta e Leonardo Kirche. Todos eles se destacaram em algum momento de suas carreiras. Os três primeiros, inclusive, figuraram entre os 50 me-lhores do mundo, enquanto Kirche obteve resultados expressivos na fase juvenil.

A campineira Luciana Tella esteve entre as melhores do Brasil por muitos anos e foi a melhor do ranking brasi-leiro nos anos de 1994, 1995 e 1996. Começou sua brilhante carreira ainda juvenil, com os títulos Estadual, Bra-sileiro e Sul Americano. Repetiu os títulos Estadual e Brasileiro na cate-goria adulto. Foi integrante da equipe brasileira do Federation Cup (a Davis feminina) e conquistou inúmeros tí-tulos em solo brasileiro e no exterior. Em 1997, iniciou sua carreira como técnica. Atulamente, é coordenadora da Tella Tênis, uma das mais renoma-das do Estado, e ainda brilha no Cir-cuito Masters.

O também campineiro Ricardo Mello começou sua dedicação ao tênis com apenas 6 anos, ainda em Araras. Como juvenil, foi número 1 do Brasil nas categorias 12, 14, 16 e 18 anos e em 1999, quando se profissionalizou, era o 15º melhor tenista juvenil do mundo. Foi o 2º tenista brasileiro mais jovem a conquistar pontos na ATP, aos 15 anos. Seu ponto alto, foi a conquista do ATP de Delray Beach, nos EUA, em 2004, nos EUA. Esse título o colocou em um grupo seleto de apenas seis tenistas na história do tênis brasileiro (Luiz Mattar, Guga, Fernando Meligeni, Thomaz Koch e Jaime Oncins. Em 2005, alcançou o melhor ranking da carreira pro-fissional como número 1 do Brasil e 50 do mundo. Foi integrante titu-lar da Copa Davis por 2 anos. Ou-tra momento memorável da carreira de Mello foi início de 2005. Como principal atração do Brasil Open, que pela primeira vez não contaria com Gustavo Kuerten, não decep-cionou: venceu três partidas e alcan-çou a semifinal. Encarou um ainda

destaques da rmc têm tella, saretta, mello e Kirche

ascendente Rafael Nadal. Em partida duríssima, o brasileiro chegou a ter uma quebra de vantagem no set deci-sivo, mas levou a virada. Na seqüên-cia da temporada, o espanhol não só levou o título na Costa da Sauípe, como ficou com os troféus dos Mas-

ters Series de Monte Carlo, Roma e de Roland Garros.

O tenista Flávio Saretta, de Ame-ricana despontou para o tênis quando terminou a temporada de 1998 como o 12º melhor tenista juvenil do mundo. Naquele mesmo ano, ele passou a ser

A campineira Luciana Tella

Saretta, de Americana

Kircher, de Santa Bárbara

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Falta menos de um ano para os Jogos Olímpicos do Brasil na cidade do RJ. É um período em que todos os nadadores estão em treinamentos intensivos para as eliminatórias olímpicas. No caso dos nadadores brasileiros serão apenas 02 competições em que eles terão chances de obter os índices estipulados pela Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos. Vale ressaltar que cada país tem o seu critério de convocação, mas os nadadores precisam atingir os índices estabelecidos pela FINA - Federação Internacional de Natação Amadora. A primeira tentativa de índice olímpico para os brasileiros será no mês de dezembro, em Palhoça/SC, entre os dias 19 e 21. Já a segunda (e última) chance para os nadadores obterem os índices será em abril de 2016, já na piscina oficial dos Jogos Olímpicos.Como cada país tem suas estratégias, seus calendários são diferentes. Dentre as maiores potências, a Austrália terá apenas uma tentativa em abril. Já os americanos terão suas eliminatórias olímpicas pouco mais de um mês antes do início dos Jogos, o que já é um costume.Parece longe, mas não é. Até lá muito treino e muita dedicação para a realização de um sonho... nadar os Jogos Olímpicos em casa! Boa sorte a todos. Estamos em contagem regressiva.Abraços Aquáticos

Cassiano Schalch Lealatleta olímpico de natação. mba administração esportiva pela FgV consultor de negócios da mgb e myrtha.

o caminho para as olimpíadas

profissional. Seu primeiro resul-tado de destaque foi logo uma surpresa daquelas. Na primeira rodada do Brasil Open em 2001, ele superou nada mais, nada me-nos do que Guga, que à época era o número 1 do mundo. Esta vitória deu um grande impulso ao tenista, que no ano seguinte venceu Thomas Johansson em Wimbledon. Ao final da tempo-rada, terminou entre os 100 me-lhores do mundo. Em 2003, teve o melhor ano da carreira e o pon-to alto da temporada foi superar o russo Yevgeny Kafelnikov na segunda rodada de Roland Gar-ros. Foi neste ano que ele con-seguiu seu melhor posto na car-reira, o 44º lugar, em setembro. Em 2009, Saretta encerrou sua carreira sem uma despedida e en-saiou um retorno ao circuito pro-fissional em 2014. Atualmente disputa o Circuito Masters e faz parte da equipe de comentaristas da ESPN Brasil.

Ainda na luta por resultados no circuito profissional, o tenista Leonardo Kirche, de Santa Bár-bara D’Oeste, começou a treinar

com 8 anos de idade e aos 14 anos decidiu se dedicar exclusi-vamente aos tênis, indo treinar em São Paulo. Na categoria ju-venil, figurou como o 8° melhor do mundo. Seus primeiros tor-neios profissionais aconteceram em 2001, e sua primeira vitoria na ATP foi sobre Iverson Barros em 2002. Em 2006 no Future de Londrina foi campeão em du-plas ao lado de Caio Zampieri. Ainda juvenil, Kirche chegou na sua primeira final em 2007 em Brasilia, mas perdeu para Thomas Bellucci. Após ficar fora do circuito por um ano com uma contusão, Kirche voltou ao circuito em março deste ano e saficou com o título do Future de Antalya, na Turquia. Após passar pelo qualy, venceu seu oitos jogos ao derrotar o espa-nhol Oriol Roca Batalla, cabe-ça de chave nº 1 do torneio, por 2/6 7/6 7/6. Foi seu 11º título de nível future na carreira, sendo esse seu 1º torneio ganho fora do Brasil. Em quantidade de títulos futures, Kirche é o 7º brasileiros mais vitorioso.

paula gonçalVes

Uma campineira que aos 8 anos deu suas primeiras raquetadas no Círculo Militar já está há algum tempo na luta por uma boa posição no ranking mundial. Paula Gonçalves, aos 25 anos, vem obtendo bons resultados nas duplas e está muito próxima de chegar entre as 100 melhores. Nas simples, em junho deste ano, ela alcançou seu melhor ranking, o 238º lugar. Atualmente em 293º lugar, Paula estreou com vitória no ITF de US$ 25 mil de Florence, na Carolina do Sul, em quadras duras. Na quarta-feira (21/10), derrotou a ucraniana Alyona Sotnikova, 351ª do mundo, por 6/0 e 6/4, no ITF de US$ 25 mil de Florence, na Carolina do Sul, em quadras duras. Na temporada de 2015, Paula conquistou as duplas do WTA de Bogotá com Bia Haddad Maia, o ITF de Albuquerque (EUA) ao lado de Sanaz Marand (EUA) e o ITF de Palm Harbor (EUA) com Petra Krejsova (TCH).

A campineira Paula Gonçalves (à esq.): títulos em duplas

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E CAMPINAS CAMPEÃO

TODOS NO PÓDIO

Jogos Regionais dos Idosos reuniu 3,5 mil atletas com representantes de 214 municípios

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E CAMPINAS CAMPEÃO

TODOS NO PÓDIO

Jogos Regionais dos Idosos reuniu 3,5 mil atletas com representantes de 214 municípios

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Em uma competição em que todos já garantem seu lugar no ponto mais alto do pódio, Campinas garantiu o título na classificação geral dos Jogos Regionais do Idoso (JORI-2015) com 79 pontos. Na segunda posição, ficaram os atletas de Pi-racicaba. Foi a primeira vez na história, Campinas sediou os Jogos Regionais do Idoso (JORI-201) e não deixou por menos. Numa disputa que contou com equipes de 214 municípios paulista, 14 modalidades e nada menos que 3,5 mil atletas com mais de 60 anos, a cidade levantou a taça, 13 pontos à frente de Piracicaba , que foi a segunda colocada. São José dos Campos, com 55 pontos foi a terceira. O mascote dos Jogos foi uma andorinha- o símbolo da cidade – desenhado pelo cartunista Dal-cio Machado. Essa é a primeira vez que a delegação campineira, vence a competição desde sua criação em 1997.

A equipe de Campinas conquistou a medalha de ouro em duas categorias dife-rentes: malha e natação feminina. A me-dalha de prata foi obtida com vitórias na bocha, dominó feminino e natação mascu-lina. O tênis masculino e a dança de salão garantiram o bronze. Também foram pon-tuadas as seguintes modalidades: coreo-grafia, damas feminino, damas masculino, truco, tênis feminino A, tênis masculino B, tênis de mesa masculino B, vôlei adaptado feminino A, vôlei adaptado feminino B e xadrez feminino. Ao todo, os atletas cam-pineiros conquistaram 79 pontos e garanti-ram o título inédito.

De acordo com o secretário de esportes, Dário Saadi, o Jori foi um dos maiores even-tos que Campinas já realizou para o público da terceira idade. “Foram alojadas 3.150 pes-soas e as demais se hospedaram hotéis.

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Milton Oliveira Xavier, de 91 anos, também participou do anúncio do Jori. Ele disputou os jogos em Mogi Guaçu na modalidade atletismo e é um exemplo de que a prática de esportes faz muito bem ao corpo, mente e alma. “Há 70 anos, não tomo um só remédio”, garantiu o atleta.

CAMPINAS TEVE DELEGAÇÃO DE 112 ATLETAS

Por ser sede dos Jogos, Campinas contou com representantes em todas as modalidades. Ao todo, a delegação cam-pineira foi composta por 112 atletas e ou-tros dez integrantes que ficaram concen-trados no Centro de Vivência do Idoso (CVI) durante a competição. Os demais atletas foram alojados em outros 20 lo-cais da cidade.

Em 2013, em Santos, Campinas con-quistou duas medalhas de ouro: vôlei adaptado e atletismo, resultados que ga-rantiram a sexta colocação na classifica-ção geral. Com a conquista do primeiro lugar, o vôlei adaptado tornou-se tricam-peão estadual. Em 2014, em Presidente Prudente, Campinas também obteve a sexta colocação na classificação geral.

Em 2015, a delegação de Campinas obteve a terceira colocação na classifi-cação geral do Jori, disputado em Mogi Guaçu, com destaque para as seguintes modalidades: em primeiro lugar a nata-ção tanto feminino quanto masculino; em primeiro lugar o tênis feminino A e o feminino B. Em segundo lugar, o tênis masculino B, a dama masculino e o vôlei adaptado feminino B. Em terceiro lugar, o tênis de mesa masculino B, o vôlei adap-tado feminino A e o xadrez feminino.

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CLUBES ABRIRAM SUA PORTAS

As competições foram realizadas em 14 clubes da cidade. A cerimônia de abertura do Jori - Final Estadual foi na Arena Concórdia, no distrito de Sousas. Os atletas competiram nas modalidades de atletismo, bocha, buraco, coreografia, dança de salão, damas, dominó, malha, natação, tênis, tênis de mesa, truco, vôlei adaptado e xadrez.

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CLUBES ABRIRAM SUA PORTAS

As competições foram realizadas em 14 clubes da cidade. A cerimônia de abertura do Jori - Final Estadual foi na Arena Concórdia, no distrito de Sousas. Os atletas competiram nas modalidades de atletismo, bocha, buraco, coreografia, dança de salão, damas, dominó, malha, natação, tênis, tênis de mesa, truco, vôlei adaptado e xadrez.

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CLUBES ABRIRAM SUA PORTAS

As competições foram realizadas em 14 clubes da cidade. A cerimônia de abertura do Jori - Final Estadual foi na Arena Concórdia, no distrito de Sousas. Os atletas competiram nas modalidades de atletismo, bocha, buraco, coreografia, dança de salão, damas, dominó, malha, natação, tênis, tênis de mesa, truco, vôlei adaptado e xadrez.

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Próximas etapas serão no

Campo Grande (22/11) e Ouro Verde (20/12)

CIRCUITO DE CORRIDAS

Com mais de 700 inscritos, sendo 187 atletas da Região Metropolitana de Campinas (RMC), a segunda prova do Circuito de Corrida dos Distritos de Campinas fez a festa do esporte em Nova Aparecida, na prova disputada em 11 de outubro. Com o objetivo de incentivar a prática de esportes e pro-mover a integração entre as regiões da cidade, o evento reafirma o sucesso

NOVA APARECIDAda Prefeitura Municipal de Campinas, através da Secretaria de Esportes, de descentralizar as corridas de ruas e atividades físicas pelos bairros campi-neiros. Os grandes vencedores foram Natalia Regina Painelli e José Claudio Cazuza dos Santos.

Todos os participantes que com-pletaram o percurso receberam me-dalha de participação. Os cinco pri-

FEZ A FESTA EM

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Próximas etapas serão no

Campo Grande (22/11) e Ouro Verde (20/12)

CIRCUITO DE CORRIDAS

Com mais de 700 inscritos, sendo 187 atletas da Região Metropolitana de Campinas (RMC), a segunda prova do Circuito de Corrida dos Distritos de Campinas fez a festa do esporte em Nova Aparecida, na prova disputada em 11 de outubro. Com o objetivo de incentivar a prática de esportes e pro-mover a integração entre as regiões da cidade, o evento reafirma o sucesso

NOVA APARECIDAda Prefeitura Municipal de Campinas, através da Secretaria de Esportes, de descentralizar as corridas de ruas e atividades físicas pelos bairros campi-neiros. Os grandes vencedores foram Natalia Regina Painelli e José Claudio Cazuza dos Santos.

Todos os participantes que com-pletaram o percurso receberam me-dalha de participação. Os cinco pri-

FEZ A FESTA EM

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meiros colocados – masculino e feminino – além da medalha receberam um troféu e um kit presente. As inscrições serão limita-das a 800 atletas por prova e poderão ser feitas pelo site www.minhasinscricoes.com.br. Quem ainda não se inscreveu para o pa-cote de quatro provas, pode fazê-lo agora e pagará uma taxa de R$ 25,00. Todo partici-pante receberá um kit que contém uma ca-miseta, chip descartável de cronometragem (apenas corredores) e número de peito. A entrega dos kits será feita no dia anterior de cada etapa, no local de largada, no horário das 13h às 16h.

O prefeito Jonas Donizette, mais uma vez, marcou presença. “Estamos muito fe-lizes porque essa é a segunda prova de um total de quatro e tem se mostrado um suces-so, com muita gente participando, famílias e pessoas que, ao acompanhar o atleta, aca-bam se exercitando também. Nosso lema é: mais importante do que quebrar o recorde é quebrar a rotina”, ressaltou. Para o secretá-rio Dário Saadi, “O grande objetivo é levar a corrida de rua para os distritos com uma estrutura de primeira classe para que possa-mos incentivar a prática dessa modalidade esportiva e integrar as diferentes regiões da cidade”, comentou. As próximas etapas se-rão no Campo Grande, em 22 de novembro, e no Ouro Verde, em 20 de dezembro.

VENCEDORES

Masculino

1º José Cláudio Cazuza dos Santos2º José da Silva Neto3º Felipe Aparecido Angelino4º Claiton Cesar de Souza5º Moises Gomes dos Santos Feminino

1º Natalia Regina Painelli2º Maria Cecília Teixeira Favoratto3º Aline Navarro4º Tereza Solange Pinto5º Rosângela Muniz Calastro Silva

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recomeço

Medalha de bronze em Atenas (2004) e Pequim (2008), o judoca Le-andro Guilheiro chega aos 31 anos, numa espécie de recomeço. Por conta de uma contusão grave no joelho – quatro cirurgias e dois anos de recupe-ração – ele retoma a carreira e começa a frequentar os pódios. Em 2013, no início do ciclo olímpico para os Jogos Pan-Americanos do Rio, Leandro rom-peu o ligamento cruzado anterior do joelho e desde então, vem se transfor-mando num exemplo de perseverança. Nesta entrevista exclusiva à Revista de Sports, ele conta com foi o período de recuperação e revela que teve de mudar o jeito de lutar.

Como você avalia esse teu re-torno ao judô depois daquele longo período em recuperação?

R.: Desafiador. O fato de ficar 2 anos sem vestir quimono me fez recomeçar do zero e a evolução não é simples e linear. É um desafio diário.

Esses últimos anos têm sido mais difíceis do que tinha imaginado?

R.: Sim. Confesso que subestimei um pouco as dificuldades que enfren-taria, já que o meu parâmetro era o retorno de lesões anteriores. Desta vez o tempo foi muito maior e, além disso, a dinâmica das competições de judô mudou nesse período. Regras impor-

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tantes foram alteradas e não tive o tempo de adaptação que os outros atletas tiveram.

Você ainda sente algum tipo de restrição de movimento? E a cabe-ça? Psicologicamente, ainda existe algum bloqueio?

R.: Hoje não tenho qualquer pro-blema com a lesão que deixou tanto tempo afastado. Faz alguns meses que não sinto qualquer dor, restrição de movimento ou receio em relação ao meu joelho.

Qual foi a parte mais difícil da recuperação? O tratamento, treina-mento, ou as primeiras lutas?

R.: Todas as fases são complica-das. O processo que envolve a notícia da lesão, cirurgia e a reabilitação, por si só, já é estressante. No meu caso, podemos multiplicá-lo por 4, que foi o número de procedimentos que precisei fazer. Depois, no retorno aos treinos, a evolução é gradativa e é preciso se redescobrir, relembrar como se faz e retomar a sensibilidade que se tinha ao lutar. Fora que no início, existe muita restrição física. Ao voltar a competir, tudo parece novo e, como disse antes, a dinâmica mudou muito. Além de eu ter que res-gatar o meu modo de lutar, existe um adaptação aos novos desafios que a competição de hoje impõe. Assim, em algumas delas, fui derrotado logo no primeiro confronto e isso nunca foi uma coisa normal na minha carreira.

Em quanto tempo você acha que

voltará a atingir o mesmo estágio físico de antes da parada ?

R.: Fisicamente estou muito bem. Inclusive, posso afirmar que estou mais forte e veloz do que antes. E o legal é saber que estas valências ainda podem melhorar e continuam sendo trabalhadas ao longo da temporada.

Você já disse uma vez que, durante o período de recuperação, parece ter se esquecido da forma como se lutava. Como é essa sensa-ção? E hoje. Como você se sente em relação ao esporte?

R.: Esse é o maior desafio de todos. Quando lutamos, o adversário apresenta uma série de problemas

O fato de ficar 2 anos sem vestir quimono me fez

recomeçar do zero e a evolução não é simples e linear. é um desafio diário.

“que devemos resolver rapidamente, seja em como segurar da melhorar forma no quimono, como atacar e como defender. E existem inúmeras formas de se fazer isso. No meu retorno, era como se a minha “caixa de ferramentas” estivesse fechada. Hoje, a “caixa” está aberta e conto com mais ferramentas do que antes. A grande questão está em como usá-las no momento adequado. Quando isso acontecer, os resultados virão.

O jeito que você luta hoje é diferente?

R.: Hoje eu tenho mais recursos que antes, mas estou precisando adap-

tar a minha forma de lutar à realidade das regras impostas na competição atual. A Federação Internacional de Judô deu poder para que os árbitros conduzam o combate. Isso quer dizer que os atletas são muito mais punidos durante uma luta do que antes. A con-sequência é que muitos atletas hoje não buscam mais projetar os seus oponentes, mas sim fazer um número de entradas de golpes cada vez maio-res, mesmo que estas entradas sejam feitas de qualquer jeito. Assim, mui-tas lutas são definidas em punições e não mais por quedas.

Qual a avaliação que você faz das competições que disputou este ano? Como o Mundial, por exem-plo?

R.: Eu estou evoluindo, mas não de forma linear. No Mundial dei um salto de desempenho muito grande e consegui colocar em prática alguns ajustes determinados pelos técnicos da seleção brasileira. O que falta ago-ra é encaixar o meu jogo à essa nova realidade de entradas de golpes sem o objetivo de projetar o adversário e as muitas punições impostas pelos árbi-tros, já que a maioria esmagadora das minhas derrotas foi por esse motivo.

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