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Revista Leros&Leros

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Cada vez mais, é tempo de estimular a leitura e ao mesmo tempo, saber reconhecer o valor da diversão. São esses os principais focos. desta edição da Leros&Leros, que acha na diversidade dos assuntos, muita coisa interessante pra se falar.

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Editorial

Sim, cada vez mais, é tempo de es-timular a leitura e ao mesmo tempo, saber reconhecer o valor da diversão. São esses os principais focos desta edição da Leros&Leros, que acha na diversidade dos assuntos, muita coisa interessante pra se falar. O primeiro destaque e de maior engajamento é o Sis-tema de Bibliotecas da Unama, que tem feito atividades notórias, no que diz respeito ao in-vestimento no conheci-mento e ao auxílio à co-munidades carentes. São campanhas que arrec-adam livros e leite para ajudar comunidades carentes.A beneficiada da vez foi a Associação AmaLin-das, que recebeu esse auxílio com muita alegria. Nada compra a beleza de ver tanta crian-ça brincando. Curiosas... com sede de aprender. De outro lado, a diversão noturna. O foco agora são os adul-tos, que buscam uma fuga da agitação do dia-a-dia. O Cosanostra proporciona a boemia, e ótimos drinks. Ótima pedida para os aprecia-dores da vida noturna.

Para completar a diversão noturna, a preparação dos djs que agitam a cidade. O curso de djs ofertado pelo Café Com Arte tam-bém consta nessa edição, especial de diversão. E pra finalizar, a nossa equipe propor-ciona ao leitor, um mo-mento de aproximação do que passa por trás de todo o trabalho de pre-paração da revista. São os conceitos que usamos para que a leitura seja prazerosa e interessante.

Espero que gostem e boa leitura!

Equipe Leros&Leros

Edição Experimental dos Alunos de Jornalismo da Universidade da Amazônia - 4° semestre.

Nov 2010 - Edição 0129.11.2010

Professor ResponsávelRenato Malcher

EdiçãoCarolina Lourenço

Jéssica Oliveira

Ilustração CapaLeonardo Ferraz

Imagens Rogério Uchôa (Cosanostra)

Agência + Foto (Profissão DJ)

Redatores/AlunosBianca Levy

Carolina LourençoJéssica Oliveira

BR 316, s/nAnanindeua - PA - Brasil

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Universidade Cidadã

04 Universidade da Amazônia Beneficia Comunidades com Biblioteca

06Bares e Restaurantes

O Cosanostra Café com-pleta 24 anos com muitas histórias para contar

08 Noite de Belém

Cursos profissionalizantes formam os Djs do futuro

Leros&Leros

10Fazendo Arte

A melhor maneira de planejar graficamente as reportagens para agrado do leitor

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Universidade Cidadã

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Universidade da Amazônia beneficia comunidades

A biblioteca foi instalada no bairro de Águas Lindas

O Sistema de Bibliotecas da Unama beneficiou mais uma co-munidade. Dessa vez, foi o bairro de Águas Lindas, onde foram instaladas uma Biblioteca e Brin-quedoteca, que fazem parte da campanha: “Compartilhando Son-hos Através da Leitura”. A inauguração foi no sábado (30/10), na Associação AmaLin-das, que possui uma escola-núcleo e atende crianças de 5 a 9 anos, a maioria filhos de cata-dores de lixo no Aurá. Na ocasião, foram realizadas pal-estras com noções de higiene, na qual as crian-ças aprenderam a cuidar da saúde e dos dentes, com a distribuição de es-covas e pastas dentárias. Ações sociais também beneficiaram outras pessoas da comu-nidade, como a emissão de carteira de trabalho, serviço de orientação ju-rídica e corte de cabelo. No grupo de voluntaria-do, a participação de mo

radores da comunidade e de alunos da Unama. A programação fez parte da Semana da Biblioteca e a Comuni-dade, que acontece de 8 a 12 de novembro e tem o objetivo de in-centivar o hábito da leitura nas comunidades carentes de oportuni-dades. O evento con-tará ainda com a arrec-adação de livros edu-cacionais e leite, para ajudar várias instituições. Para a biblio-tecária-chefe da Una-ma, Célia Santana, é de suma importância o acesso à leitura, nas comunidades carentes. “O Sistema de Bibliote-cas da Universidade se compromete todo ano a ajudar uma instituição. A arrecadação acontece meses antes, com uma campanha em todas as bibliotecas da Unama, para que os alunos doem livros e leite. Assim, con-seguimos promover essa implantação da bibliote-ca que permite o maior

acesso à leitura às comu-nidades carentes”, conta. Já o presidente da Associação, Paulo César de Oliveira Silva, destacou o histórico de mobilização na comuni-dade, para que projetos como esse se efetivas-sem. O lugar onde é hoje a Associação AmaLindas estava em ruínas e foi reaproveitado para a uti-lização de cerca de 300 crianças beneficiadas. O objetivo é que outros projetos façam parte do cotidiano des-sas crianças. “Estamos agora querendo inve-stir em cursos de in-clusão digital. Para isso, estamos precisando de doações de computado-res”, anuncia Paulo César.

Colaboração: Para colaborar com a Associação dos Moradores do bairro Águas Lindas, basta ligar para o 8168-2094 (Paulo). A biblioteca comunitária fica na rua Paulo Fon-teles, número 20, esquina com a Rua 23 de abril.

Jéssica Oliveira

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A festa não tem hora pra acabar...

O Cosanostra Café completa 24 anos com muitas histórias para contar

O primeiro Pub de Belém acaba de completar 24 anos. É o CosanostraCafé, fundado em 1986 pelo argentino radica-do no Brasil, GualbertoDedini. Com uma proposta democráti-ca nasceu um bar que funciona 24h e

esbanja charme e história.O local é composto por dois ambientes e man-têm a decoração original,baseada nos pubs argen-tinos. Meia luz, fumó-dromo, quadros, balcão emesas de madeira são marcas inconfundíveis do lugar. Há outroselementos de agregação histórica, como o balcão

pendurado na parede,que foi usado desde a inauguração até 1994 e as 21 gavetas embutidas,onde os clientes mais antigos guardam suas garrafas de wisky.Segundo Beto Dedini, essas referências sur-giram da relação dosclientes com o bar. “A gen-te mantém esses elemen-

tos porque muita gentese conheceu aqui e construiu histórias de amizade”, conta.O proprietário fala que essa relação de amor pelo bar é tão forte quepassa de geração em geração. “Não faz muito tempo aconteceu umasituação engraçada. Es-tava tomando um chopp

Bianca Levy

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Bares e Restaurantes

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com um cliente, cada umolhando para um lado, quando percebi uma bela loira olhando pra mesa.Ela veio em nossa di-reção, e eu fui ficando constrangido. Foi quandoela parou, olhou para o meu companheiro e disse: ‘Pô, pai, já disseque na quinta é o meu dia!’”, lembra entre risos.

Recordações

O charme da casa sempre agre-ga novos clientes, mas não há ninguémmelhor para contar bons causos do que a dupla de amigos José Martins,50, e Luis Carlos, 65. Os dois se con-heceram no Cosa-nostra e freqüentama casa desde sua inaugu-ração. “Desde que o Cos-

anostra surgiu, eu nãotenho mais vida social, pois não quero ir à out-ro lugar que não sejanele!”, adianta Luiz Car-los, que é complemen-tado por José Martins: “Aqui é um lugar onde to-dos se conhecem, onde construímos grandesamizades. É o melhor lugar para relaxar e encon-trar os amigos, tomandoo melhor chopp da cidade”. A dupla relem-bra histórias que es-tão registradas no bar, como o famoso“Canto do Nikola”, placa afixada em um pi-lar específico da casa.“Nikola é um amigo búl-garo que viveu em Belém entre 94 e 2002. Sempreque ele vinha aqui, sen-tava no mesmo lugar e ficava calado, bebendo

por horas. Quando ele voltou para o seu país, foi feita essahomenagem”, rememora Martins. O famoso Nikola nunca mais voltou à Belém. Luis Carlos brinca com ocauso. “Essa placa já vi-rou uma lenda. Daqui há uns anos vão dizer queele está enterrado em pé neste pilar!”, se diverte. Outro el-emento sugestivo é o relógio que fica na porta de entrada. Eleestá sem ponteiros e adivinhe de quem foi a idéia? “Esse relógio émuito bonito, mas sug-erimos ao Beto que ti-rasse os ponteiros, pois agente não precisa sab-er as horas quando está aqui”, finaliza LuisCarlos.

Outros atrativos:

Se tanta história não for o bastante, a casa tem motivos a mais: Os pratos e drinks. Como o local nunca fecha, qualquer hora é hora para provar uma boa tábua de canapés, frango recheado, espaguet-ti, carpaccio e camarão à milanesa. No horário do almoço são servidos pra-tos executivos com peixe, carne, frango e massa.

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Noite de Belém

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Profissão Dj

Cursos profissionalizantes formam os Djs do futuro

Bianca Levy

Fama, glam-our e...muito trabalho. Esse é o dia-a-dia dos Djs, aqueles que com seus setlists e mixagens fazem a alegria da galera nas pistas. Esta antiga, porém dialética profis-são, nos últimos anos vem despertando a aten-ção de muita gente- em especial dos mais jovens, que procuram em cursos profissionalizantes sua satisfação pessoal. Os motivos são os mais variados: status, curiosidade, profission-alização e por aí vai. E tendo em vista o aumen-to dessa demanda é que começaram a surgir na cidade cursos específicos para a formação dessas pessoas. Um exemplo de-les é o curso oferecido pelo Café com arte. O projeto criado por Rob-erto Figueiredo há qua-tro anos, tem como ob-jetivo ensinar as técnicas de mixagem tendo em vista a realidade do cam

po profissional. “Hoje em dia, muitas pessoas procuram os cursos pelo glamour de ser Dj. Por isso sempre ressaltamos que é uma profissão a ser levada à sério”, afirma Roberto, que há 22 anos trabalha na área. Ele também res-salta a importância da aptidão e percepção mu-sical na formação do Dj: “Cada Dj tem que ter a sua identidade. É ela que vai dar consistência ao seu setlist. E para ter cara própria é preciso estudar e ter noção da sua prefer-ência musical, sempre respeitando a diferença entre os ritmos”. E nesse ponto ninguém é mais apro-priado para falar do que Maria do Pilar. A engen-heira agrônoma que no auge dos seus 58 anos, resolveu fazer o curso de Djs, afirma que as pes-soas devem estar sem-pre abertas para novas experiências e ritmos: “Há muito tempo tenho vontade de fazer um cur-

so desses, pois eu acho que ele abre novos hori-zontes. Gosto de música sem preconceitos e esse curso será um aprendi-zado para mim”. O aprendizado também irá se estender para as amigas Thaís Silva, 20 e Ana Leonard, 21. As duas estudantes de moda pretendem usar o conhecimento adquir-ido na composição dos setlists de seus desfiles. “Nós trabalhamos com moda, e a música faz parte da composição do desfile. Então vai ser uma experiência ao mesmo tempo profissional e pes-soal, pois ali eu vou me descobrir musicalmente”, afirma Thaís. A estudante tam-bém fala sobre a auto-afirmação que muitos jovens buscam nas pis-tas. “Tem muita gente que quer ser descolado e que busca a fotografia e a música para se auto-afirmar. Mas eu acho que são casos isolados, e o que vale mesmo é inve-

stir no que se gosta de verdade”, conclui. Já Ana, aponta a profissionalização como o seu principal motivo para fazer o curso. “Para ser Dj de verdade é pre-ciso ter base teórica. Não basta só tocar na noite e pronto. Por isso eu quero conhecer um pouco mais da profissão e quem sabe até atuar profissional-mente”, anuncia.

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Serviço: Curso de Djs do Café com ArteDia: Quarta 01.12 à 14.12 Horário: das 14h às 16hLocal: Café com Arte. Rui Barbosa ,1437.Informações: 3224-8630 / 8147- 8333

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Os Bastidores da Criação.

Fazendo Arte

A melhor maneira de planejar graficamente as reportagens para agrado do leitor

Carolina Lourenço

A revista Leros&Leros tem como um objetivo levar a in-formação de forma des-contraída mas sem per-der a credibilidade e o conteúdo de suas ma-térias. Nesta edição, foi abordado assuntos diver

gentes e que falem um pouco sobre o cotidiano do paraense, suas fes-tas, curiosidades sobre bares e a cidadania que as universidades geram em seu núcleo estudantil. A parte técnica da revista teve a intenção de

passar um aspecto leve, clássico, simples, mas também visando a parte da diversão com bases nas cores usadas em tí-tulos de matérias e da revista, inclusive na capa. As cores usadas foram escolhidas conforme

a combinação com as cores das fotos e o tema que cada matéria aborda. Na primeira ma-téria, foi usada a cor verde escuro por remeter ao logotipo da Universidade da Amazônia (UNAMA) e também trás a sua parte

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simbólica que é trazer as boas novas, harmo-nia, equilíbrio e tantos outros adjetivos que são ligados a tranqüilidade. A cor usada na matéria sobre bares, foi o laranja com um tom mais escuro, combinando com as fotos do bar Cosa-nostra que tem como indentidade a sua ilumi-nação alaranjada. O lar-anja representa energia, criatividade, e ludismo, contrastando assim com ambiente boemio do cosanostra. Na terceira maté-ria a cor usada foi tam-bém o verde, mas com um tom mais leve, claro, combinando também com as fotos da reporta-

gem. Dando um ar mod-erno das boates alternati-vas de Belém. A foto usada ocupa uma página e uma coluna da seguinte, dando ênfase ao que a matéria aborda, que é sobre a construção de uma nova biblioteca no bairro de Águas Lindas oferecido pela Unama. A organização foi admin-istrada com a ajuda de um box localizado no fi-nal de cada matéria, com objetivo de informar de-talhes, curiosidades ou horários de eventos. Outro ponto elaborado foi o alinha-mento, tanto entre fo-tos como na parte es-crita, o alinhamento é

essencial pois é ele que dá o ar da organização entre páginas, o encaixe certo para cada foto. Na matéria so-bre o bar Cosanostra as fotos então alinhas em diagonal, dando as-sim harmonia ao texto e tranqüilidade para quem lê. Sim, tranqüilidade, pois por mais que a ma-téria esteja boa, com ótimo conteúdo, a foto é parte fundamental para também passar informação e se ela n estiver no lugar certo e de forma que dê ao texto uma harmoni-zação, a matéria pode ficar confusa e desor-ganizada, perdendo as-

sim pontos com o leitor. Há também a criação de um “box” localizado no final de cada matéria, com ob-jetivo de informar de-talhes, curiosidades ou horários de eventos. A capa da Re-vista surge com uma brincadeira em seu tí-tulo, a troca de posição da palavra “Leros” trás assim a referencia que a revista trazendo em todo o seu conteúdo, que é a da descon-tração, animação, mas sem deixar de ter o seu cunho intelec-tual em suas páginas. Um toque cria-

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Leros

&

soreL

Ano 1 10 Edição

tivo é bem feito é o que temos como ob-jetivo para o leitor. A capa trás cores fortes mas que se comple-mentam, dando tam-bém um ar de serie-dade que se contrasta com as letras que lem-bram simbolicamente as de circo, grandes e enfeitadas, dando as-sim o foco para uma leitura rápida e fácil. O sumário tam-bém trás o colorido em sua formação, al-inhamento entre ima-gens e palavras. O título mais uma vez recorda o objetivo da revista, tendo palavras coloridas e que for-mam por conseguinte um terceiro “Leros”. E não podendo esquecer da ultima

matéria da revista que é esta a qual você está lendo, assim como análise das outras, ela foi elaborada visando a harmonia das lo-cações de imagens, texto, cores. A cor us-ada é mais um vez o laranja com um tom claro, estabelecendo uma leitura mais leve por se tratar de um as-sunto técnico. Outro fato é o alinhamento entre imagens que são feitas diagonal-mente, mostrando to-dos os detalhes desde a capa e sumário, à matérias realizadas. A Leros&Leros é uma revista experi-mental, mas que tem informações de quali-dade e visa também o bom gosto pela leitura .