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Norminha
Desde 18/08/2009
Nesta edição: 12 páginas Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - 51/09860-8 - Ano 12 - 27 de fevereiro de 2020 - Nº 560
[email protected] - [email protected] - [email protected] - www.norminha.net.br
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Norminha, 27/02/2020 (*) José Augusto da Silva Filho
Brasília / DF O MINISTÉRIO DA ECO-
NOMIA, Secretaria Especial de Previ-
dência e Trabalho, Secretaria de Traba-
lho, através da Coordenação-Geral de
Apoio aos Órgãos Colegiados expediu
orientação para todos os membros da
Comissão Tripartite Paritária Perma-
nente - CTPP, através do Secretário do
Trabalho e Presidente da CTPP, Bruno
Silva Dalcolmo, solicitando apresenta-
ção de contribuições, para serem con-
sideradas no processo de harmoniza-
ção das Normas Regulamentadoras.
Justifica tal solicitação pelo fato de ter
sido aprovada por consenso no âmbito
da CTPP o Gerenciamento dos Riscos
Ocupacionais - GRO, temática que será
incorporada a NR1 e que entrará em vi-
gor em um ano após a sua publicação
(prevista para primeira quinzena de
março/2020).
Prazo não significa aguardar o tér-
mino do prazo!
Este foi o prazo solicitado pela Ban-
cada dos Empregadores (havendo con-
MARÇO PUBLICAÇÃO DO GRO/PGR Contribuição da CTPP na Harmonização
governo irá iniciar este trabalho nas
próximas semanas, faculta-se às ban-
cadas (trabalhadores e empregadores),
a possibilidade de apresentar contribui-
ções a serem consideradas nesse pro-
cesso de harmonização.
O prazo dado às bancadas de traba-
lhadores e empregadores, segue abai-
xo:
• Até 10/03/2020 para as NRs 8, 11,
21, 23, 25 e 26;
• Até 1/4/2020 para as NRs 33, 34
e 35;
• Até 20/4/2020 para as NRs 13, 14,
22 e 36.
N
(*) Jornalista - Registro nº 0089062
(SRT/SP) Técnico de Segurança do Trabalho
Redação Norminha
SST na TV volta neste
sábado, 29/02
Luiz Augusto Damasceno Brasil e o
apresentador Nivaldo Barbosa
Norminha, 27/02/2020 O programa “SST NA TV” volta a ser
exibido neste próximo sábado, dia 29
de fevereiro. Será o primeiro de 2020.
Para a estreia em 2020 o entrevis-
tado será o professor Luiz Augusto Da-
masceno Brasil, que é Educador e Tec-
nologista Sênior da Fundacentro no
Distrito Federal, Coordenador de proje-
tos de Educação em Segurança e Saúde
no Trabalho, Consultor e Revisor Téc-
nico-Didático nas áreas de educação e
legislação na área de segurança e saúde
no trabalho, Colunista de Educação em
Segurança e Saúde no Trabalho da re-
vista Proteção.
O programa que foi idealizado e a-
presentado por Nivaldo Barbosa, vai ao
ar nesse próximo sábado 29 de feve-
reiro as 10h30 no canal 39.1 da TV Câ-
mara de João Pessoa (PB).
Nos outros estados você pode as-
sistir através do canal do YouTube
SSTNATV.
O programa também retransmitindo
pelo rádiosesmt1.agoranoar.com.br
N
CLIQUE AQUI E ASSISTA O VÍDEO
CORPORATIVO
senso), para que haja este tempo de a-
dequações nas organizações para rece-
pcionar o GRO e respectivo PGR (Siste-
ma de Gestão e Programa), e preparar e
adequar também os seus respectivos
profissionais da área da segurança e
saúde no trabalho, de SESMT ou não.
Tais requisitos poderemos citar al-
guns:
Criar a política de gestão vindo da
alta administração, contexto da organi-
zação, liderança e comprometimento,
mecanismos de participação dos traba-
lhadores, planejamento, suporte, opera
ção, critérios para avaliação de desem-
penho, de melhoria, indicadores, con-
trole e outros; principalmente destaca-
mos os treinamentos e curso sobre o
GRO / PGR para os profissionais da área
de SSO e, para os demais interessados
e envolvidos.
A aprovação desse novo marco re-
gulatório para SST (GRO), juntamente
com as novas NRs 7, 9 e 17, provoca a
necessidade de que seja realizada uma
análise crítica de diversas NRs com o
objetivo de se promover a harmoniza-
ção dessas com o novo arcabouço nor-
mativo.
Desse modo, conforme consta na a-
genda regulatória da CTPP, a bancada
de governo irá apresentar propostas de
harmonização para a CTPP, com a devi-
da exposição de motivos por meio de
Nota Técnica.
Nesse contexto, considerando que o
par, basta fazer inscrição no site:
http://www.sintesp.org.br/cursos
Como investimento de participação
os organizadores pedem para cada par-
ticipante levar 2kg de alimento não pe-
recível.
Não perca, terá sorteio de brindes!
RETIRADA DE AGENDA 2020
Por outro lado, o SINTESP avisa aos
Associados em dia com a anuidade
deste ano, que vá à sede do Sindicato
para retirar sua agenda de 2020 até dia
15 de março. Com estoque limitado a
retirada é de apenas 01 agenda por as-
sociado, retirada essa permitida so-
mente para o próprio associado. N
Versão Beta do eSocial retira riscos
ergonômicos e facilita envio com pendências
Norminha, 27/02/2020 Fruto de trabalho conjunto das secretarias
especiais de Previdência e Trabalho e da Receita
Federal do Brasil e sujeita a ajustes até a publi-
cação oficial, a versão Beta do layout simplifi-
cado do eSocial está disponível no
portal.esocial.gov.br para conhecimento dos de-
senvolvedores e usuários. Conforme explica-
ções contidas no site, houve, entre outras mu-
danças, “expressiva redução do número de cam-
pos do leiaute, inclusive pela exclusão de infor-
mações cadastrais ou constantes em outras ba-
ses de dados, e ampla flexibilização das regras
de impedimento para o recebimento de infor-
mações”, com pendências agora gerando alertas
em vez de erros. Continue lendo Proteção. N
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 560 - 27/02/2020 - Fim da Página 01/12
Norminha, 27/02/2020
Tradicionalmente o SINTESP (Sindicato
dos Técnicos de Segurança do Trabalho
do Estado de São Paulo) realiza no úl-
timo sábado de cada mês o “Sábado de
Capacitação” para proporcionar aos
profissionais melhor acompanhamento
dos assuntos que movimentam o setor
no momento.
O primeiro “Sábado de Capacitação”
de 2020 será realizado neste próximo
sábado, dia 29 de fevereiro, das 9 às 12
horas na sede do SINTESP, que fica na
Rua 24 de Maio, 104 - 5º Andar - Repú-
blica, Capital Paulista.
O tema do evento será “Vem aí um
novo ciclo da SST” a ser apresentado
por Armando Henrique (Diretor do SIN
TESP).
Com vagas limitadas, para participar,
Trabalho & Saúde
Luciana Mendes de Souza é Médica do
trabalho; Pericias médicas; Especializa-
ção em Geriatria; e a partir dessa edi-
ção, na página 06, estará apresentando
temas sobre Trabalho e Saúde.
Bem vinda Dra. Luciana! N
SECRETARIA TRABALHO - ARQUIVOS - INMETRO - ANAMT - CBO - OBSERVATÓRIO SST - OBSERVATÓRIO VIÁRIO - MINISTÉRIO DA ECONOMIA - FACEBOOK NORMINHA - FUNDACENTRO - OIT BRASIL - ABHO - NRs
Sintesp realiza 1º “Sábado de Capacitação” em 2020
5º encontro do GTHOST reúne com sucesso 70 profissionais em Três Lagoas
É a quinta vez que o GTHOST do Mato Grosso do Sul reúne numerosos profissionais da categoria para estudos e atualizações
Página 02/12 - Norminha - Nº 560 - 27/02/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 560 - 27/02/2020 - Fim da Página 02/12
Todos os presentes foram recepcio-
nados com um delicioso café da manhã
cedido pelos patrocinadores do evento
conseguidos pela equipe organizadora.
Próximo Encontro
Já está definida a data de 29 de maio
de 2020 a realização do 6º encontro do
GTHOST-MS em local a ser definido.
Os temas e apresentadores já estão
definidos:
“Programa de Gestão em Detecção
de Gases” a ser apresentado por Edu-
ardo Elias - Gerente Comercial na Ge-
neral Instruments, Técnico em Segu-
rança do Trabalho, atua desde 2004 na
área de Detecção de Gases & Espaços
Confinados
“Trajes de Proteção Química” por
Fernando Rosalvo - Consultor Técnico
DuPont, Técnico de Segurança do Tra-
balho e Marketing Communication
Especialista em proteção Química Termi
ca na DuPont.
Breve estaremos divulgando mais
informações sobre o novo encontro.
N
Norminha, 27/02/2020 Por Adonai Ribeiro*
0 atual governo vem agilizando as alte-
rações das normas regulamentadoras
(NR), processo que vem apimentando
os bastidores do Mundo do Trabalho e
as especulações em torno da CTPP
(Comissão Tripartite Paritária Perma-
nente), que é um grupo de trabalho com
representações do governo, do patrona
to e dos trabalhadores, encarregado de
discutir e aprovar tais mudanças
Embora muita gente seja contra,
considero importante a proposta de mu-
danças. Vale destacar, que tudo se
transforma e se moderniza com o pas-
sar dos anos, e, certamente muitas nor-
mas estão ou estavam defasadas em re-
lação à nossa realidade atual.
Sob este contexto, foram alteradas,
por exemplo, as NR 1, a NR 2 (que foi
revogada) e a NR 12, alvo de inúmeras
polêmicas e contestações durante anos,
a partir de 2010 quando foi renovada.
As demais estão na mira do gover-
no, com discussões tripartites em an-
damento, e devem passar por mudan-
ças em curtos espaços de tempo, se-
gundo se tem notícia.
Dentre entre processo de renovação,
modernização e simplificação, certa-
mente nascerão novas propostas, pos-
sivelmente incorporadas nos textos de
normas atuais, ou até mesmo como no-
vas normas. É o caso do chamado PGR
(Programa de Gerenciamento de Ris-
cos), que passará a ser chamado de
GRO (Gerenciamento de Riscos Ocupa-
cionais), bastante esperado por todos
que atuam, de alguma forma, na área de
Segurança e Saúde no Trabalho.
Vamos torcer para que as atuais e fu-
turas mudanças colaborem para um efe-
Norminha, 27/02/2020
Numa manhã muito chuvosa, impedin-
do a presença de diversos outros pro-
fissionais ao evento, o 5º Encontro do
Grupo Técnico de Higiene Ocupacional
e Segurança do Trabalho do Mato
Grosso do Sul reuniu 70 profissionais
do setor em Três Lagoas (MS), na ma-
nhã do último dia 21 de fevereiro de
2020.
O evento foi realizado no Anfiteatro
Dercir Pedro de Oliveira da UFMS II,
das 7 às 10h30.
A apresentação do Especialista Dr.
José Luis Garcia Navarro “Atualização
Previdenciária em Segurança do Traba-
lho, com ênfase na Higiene Ocupacio-
nal Aplicada no eSocial” despertou a
participação direta de todos os presen-
tes e várias interferências foram feitas
por parte do Especialista MS José Luiz
Lopes, enriquecendo a apresentação
com seus comentários e colocações
sobre o assunto.
Todos os presentes tiveram oportu-
nidades para fazerem perguntas aos a-
presentadores, proporcionando assim
uma melhor discussão sobre o tema.
No final do evento o Engenheiro Jo-
sé Luiz Lopes ainda teve tempo de fazer
uma breve apresentação sobre o tema
“Vibração de corpo inteiro”, tema esse
que poderá ser incluso nos próximos
encontros dos profissionais.
Que as alterações das Normas Regulamentadoras tornam uma gestão verdadeira e competente
tivo trabalho de prevenção - com reco-
nhecimento, eliminação e controle efe-
tivos - dos riscos nos locais de traba-
lho, promovendo preocupação e res-
ponsabilidade maior para os emprega-
dores e para os profissionais de SST,
obrigando estes últimos a se prepara-
rem para uma gestão verdadeira e com-
petente.
Afinal, a realidade e o tempo foram
implacáveis e nos mostraram que os
programas “de gaveta” não serviram pra
nada.
*Adonai Ribeiro - Técnico de segurança
do Trabalho, experiência na área de RH
por mais de uma década, e mais de 35
anos em campo na SST, em especial na
proteção em máquinas e equipamentos
na indústria, comércio, e terceiro setor;
conteudista e professor de SST e MA,
em escola técnica; Jornalista, Tecnólo-
go em Gestão de RH, Licenciado em
Pedagogia e em Sociologia, especialis-
ta em Tecnologias e Educação a Dis-
tância, e em Ergonomia. N
Sobre o novo Corona Vírus
Norminha, 27/02/2020 Trata-se de um artigo escrito por um
médico pesquisador que se transferiu
de Shenzen para WUHAN para estudar
mais profundamente o CORONA VI-
RUS.
Ele traz informações interessantes,
que tentarei sumarizar pra você.
1 - o vírus é fraco e não resiste ao
calor.
Temperaturas de 26 ou 27° C já ma-
tam o dito cujo.
2 - uma das características do vírus
é a tosse seca.
Por 3 a 4 dias ele fica restrito à gar-
ganta.
Assim, nesta fase fazer gargarejos já
ajuda a minimizar o impacto.
A 2a fase da doença dura 5 a 6 dias
e nesta fase o vírus causa coriza e tam-
bém infecta os pulmões causando
pneumonia.
A doença vencida este prazo se torna
letal...a pessoa tem a sensação de estar
respirando debaixo d'água.
3 - O vírus fica resistente nas mãos
por 10'. Assim, lavar as mãos frequen-
temente é muito importante é eficaz.
Mas, deve-se evitar coçar os olhos
ou nariz pois ele se propaga fácil.
4 - o vírus é muito mais resistente
em superfícies metálicas onde pode se
manter vivo por até 12 horas.
Assim, evitar passar as mãos em
corrimãos é importantíssimo.
5 - Conselhos:
Beber água quente ou chás quentes
para matar o vírus. N
Depressão grave justifica indenização a cobrador de ônibus?
Técnico de segurança do trabalho: a importância da
capacitação profissional contínua
Norminha, 27/02/2020 O técnico de segurança do trabalho é o profissional que tem como responsabilidade
elaborar planos de prevenção de acidente, prezar pela saúde dos funcionários, tirar
dúvidas sobre riscos, segurança, higiene, meio ambiente, dentre inúmeras outras
responsabilidades.
Muitas vezes, pela longa lista de atividades diárias e pela rotina desgastante do
trabalho, muitos desses profissionais acabam não atualizando os seus conheci-
mentos.
Abaixo mostramos para vocês a importância da capacitação profissional contí-
nua! Continue a leitura e entenda os motivos!
Estar pronto para o mercado de trabalho
O primeiro item a ser listado não poderia ser outro. Afinal, estudamos para nos
prepararmos para ele: o mercado de trabalho. Esteja você empregado ou não, estar
apto para quando surgir uma grande oportunidade é fundamental para alcançar o
sucesso profissional.
Por isso, você deve manter os seus conhecimentos atualizados, saber das alte-
rações nas normas, explorar ramos de atividades distintas do que você conhece ou
costuma atuar e, também, conhecer outros profissionais. A educação continuada é
uma boa oportunidade para criar o seu network.
Eliminar o olhar vicioso
Chamamos aqui de olhar vicioso o hábito, que muitas vezes nem sabemos que
temos, de sempre enxergar o mesmo ângulo das coisas e das situações. Exemplo:
se você trabalha na mesma empresa há 8 anos, você pode não focar e não perceber
riscos e problemas distintos dos mais recorrentes.
Isso é preocupante e pode ser muito grave, pois caso aconteça algum acidente
você será questionado como aquilo não foi identificado antes.
Quando fazemos cursos de atualização, de especialização, participamos de
eventos, palestras e afins estamos em contato com diferentes rotinas e experiências
que podem nos ajudar a ver o que está na nossa frente e a rotina não nos deixa per-
ceber.
Apresentar novos projetos para os clientes
Quando mencionamos clientes não estamos nos referindo apenas à empresa
que paga o seu salário ou a sua consultoria. Estamos falando principalmente dos
empregados que você tem contato direto. Sim! Comece a enxergá-los como clientes
e a sua percepção e responsabilidade podem até melhorar.
Ao passo que você chega com novas ideias, novas formas de passar o conheci-
mento e de fazê-los entender a importância de colocar as normas e regras em prá-
tica, você está fortalecendo a importância de manter um ambiente saudável e segu-
ro.
Esteja ciente de que você é o elo entre a teoria e a prática, então estar atualizado
e capacitado para exercer a profissão de técnico de segurança do trabalho é de-
monstrar responsabilidade com o que se propõe a fazer.
Conhecimento amplo e conhecimento específico
Quando você termina o seu curso de técnico de segurança do trabalho, você sai
com um conhecimento amplo sobre o assunto. O amplo conhecimento é impor-
tantíssimo para que se tenha uma visão macro, mas a cada dia o mercado tem
buscado profissionais especializados.
A maneira que você vai se especializar deve ser escolhida pensando na junção
“o que eu gosto de fazer” e “o que o mercado espera de mim”. Muitas vezes, o pri-
meiro item não aparece de forma tão clara, sobretudo para aqueles que ainda não
estão no mercado de trabalho ou os que tiveram pouca experiência profissional.
Por isso, mais uma vez, dar continuidade aos conhecimentos sobre a sua profissão
é importante até mesmo para que você se conheça e conheça novas áreas de atu-
ação. N Realizarte
Página 03/12 - Norminha - Nº 560 - 27/02/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 27/02/2020 Quer aprender mais sobre Direito do
Trabalho? Hoje vamos tratar sobre do-
enças adquiridas pelo trabalho e se es-
tas geram indenizações. Quer saber
mais, então não deixa de ler o artigo
completo!
Este artigo foi escrito com a colabo-
ração da colunista Mariana Melo, e a-
borda a seara do Direito do Trabalho.
Instagram da Autora - @adv.marimelo
Texto de responsabilidade, criação e
opinião do (a) Autor (a)!
Segue artigo completo:
A 3ª Turma do Tribunal Superior
Trabalhista (TST) entendeu que uma
empresa de Transportes de Mogi das
Cruzes (SP), deveria indenizar um co-
brador de ônibus que ficou incapaci-
tado para o trabalho em razão de dis-
túrbios psíquicos decorrentes de su-
cessivos assaltos.
No caso, o cobrador fora vítima de
cinco assaltos durante o expediente,
com uso de armas de fogo e faca, rece-
bendo agressões físicas e ameaças de
morte. Tais fatos geraram uma doença
ocupacional equiparada a acidente do
trabalho, conforme laudo pericial.
Explicite-se que acidente do traba-
lho é aquele que ocorre no exercício da
função e causa uma lesão ou uma per-
turbação funcional, gerando a incapaci-
dade laboral, ou, até mesmo a morte,
nos termos do art. 19 de Lei nº 8.213/
91, senão vejamos:
Acidente do trabalho é o que ocorre
pelo exercício do trabalho a serviço da
empresa ou pelo exercício do trabalho
dos segurados referidos no inciso VII
do art. 11 da referida Lei, provocando
lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte ou a perda ou re-
dução, permanente ou temporária, da
capacidade para o trabalho.
Frise-se que, é pacífico o entendi-
mento de que a doença ocupacional se
equipara a acidente do trabalho, assim,
vale a pena esclarecer que as doenças
ocupacionais podem ser definidas co-
mo aquelas geradas pela atividade la-
borativa exercida pelo empregado, divi-
dindo-se em duas espécies: doenças
profissionais e doenças do trabalho,
conforme analisamos abaixo:
a) Doenças Profissionais: são aque-
las decorrentes de situações comuns
aos integrantes de determinada catego-
ria profissional de trabalhadores. Estão
relacionadas no anexo II do Decreto nº
3.048/99 ou reconhecida pela Previdên-
cia Social.
b) Doenças do Trabalho: são aquelas
adquiridas ou desencadeadas em fun-
ção de condições especiais em que o
trabalho é realizado. Está relacionada di
nheiro do caixa”.
Por fim, a Terceira Turma do TST
condenou a empresa ao pagamento de
indenizações por danos morais e mate-
riais, demonstrando, com essa decisão,
uma grande sensibilidade.
Haja vista que, doenças como de-
pressão, síndrome do pânico e síndro-
me de burnout são cada vez mais co-
muns no cenário laboral, apontando
retamente às condições do ambiente, ou
seja, a atividade profissional desenvol-
vida não é a causadora de nenhuma do-
ença ou perturbação funcional, mas as
condições do ambiente que cerca o se-
gurado.
Nesse toar, a Terceira Turma con-
cluiu que existe a responsabilidade da
empregadora (empresa de transporte),
em razão do risco acentuado inerente à
atividade empresarial.
Na decisão o ministro Agra Belmon-
te explicitou que “o dever do Estado de
promover a segurança pública não ex-
clui a responsabilidade civil da empre-
sa. Uma vez que a responsabilidade
desta decorre do risco acentuado ine-
rente à atividade que expõe seus em-
pregados à potencialidade de danos no
desempenho de suas funções”.
Ressalte-se que, no acórdão a Ter-
ceira Turma aspirou que “o dano inde-
pende de demonstração do abalo psi-
cológico sofrido pelo empregado e exi-
ge somente a comprovação dos fatos
que deram motivo ao pedido de indeni-
zação”.
No caso, o ministro entendeu que a
atividade econômica da empresa ofere-
ce risco acentuado à integridade física
de seus empregados. “O transporte ur-
bano é sabidamente visado por crimi-
nosos, ante a facilidade de acessar o di-
CLIQUE AQUI E ASSISTA O VÍDEO CORPORATIVO
que algo está errado na relação de em-
prego, pois o ambiente do trabalho de-
veria ser o mais saudável, ético e ín-
tegro possível, nunca poderia causar
distúrbios psíquicos.
Processo:
RR-1000334-86.2017.5.02.0342
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N
dores de prevencionistas no tocante a
colocar no mercado de trabalho, pes-
soas despreparadas para uma função
de fundamental importância, como já
relatado nesse texto.
Juliana Bley em sua obra “Compor-
tamento Seguro – a Psicologia da Se-
gurança do Trabalho e a Educação para
a Prevenção de Doenças e Acidentes”
(2011), muito bem relata sobre o desa-
fio de educar e conscientizar os traba-
lhadores para a prevenção, porém, con-
sidero que esse desafio é ainda maior e
tem sua iniciação na escolha das esco-
las formadoras e dos profissionais que
trabalho que, lutam, se dedicam no a-
perfeiçoamento profissional e se sacri-
ficam para desenvolver um bom traba-
lho na formação destes futuros preven-
cionistas. Não é uma missão fácil, pois
às vezes tem de engalfinhar-se contra
escolas que priorizam o lucro, não fa-
zem um plano de aula ou sequer um
plano de curso, e vão conduzindo esse
processo de formação pensando so-
mente no dia, na semana e em pouquís-
simas vezes, pensam no mês, como se
apenas o fato de “pensar” possa ser
considerado como planejamento.
Torna-se necessário também comen
A formação Profissional dos agentes prevencionistas
Página 04/12 - Norminha - Nº 560 - 27/02/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 27/02/2020 Por Carlos Cesar Nunes Valbueno*
Muito se fala sobre a importância da
prevenção dos acidentes do trabalho
nas organizações e o papel dos agentes
prevencionistas nesse contexto. Essa
importância se destaca ainda mais ao
analisar os dados disponíveis no site da
FUNDACENTRO onde disponibiliza a
Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) rea-
lizada pelo IBGE em parceria com o Mi-
nistério da Saúde, onde evidenciou uma
diferença relevante entre os dados apre-
sentados pelo Ministério da Previdência
Social e o resultado da pesquisa em tela,
realizada no ano de 2013. Ao fazer uma
leitura criteriosa desses valores, quase
7 vezes superior aos dados da previdên-
cia, discute-se sobre a subnotificação
como uma das principais causas dessa
resultante, fator que deveria gerar gran-
de afligimento por parte todos. É notório
que, se os registros dos acidentes do
trabalho considerados “típicos” já são
facilmente subnotificados, podemos
também afirmar com a mesma facilidade
que os dados são muito mais alarman-
tes ao analisarmos as doenças do traba-
lho e/ou profissionais, que devido a ca-
racterística peculiar da demora da evo-
lução do agravo da saúde dos trabalha-
dores em contato com os agentes am-
bientais, pode dificultar a caracterização
do nexo causal.
Como observamos, a situação é
preocupante em todos os sentidos, pois
os trabalhadores são prejudicados pela
exposição ao risco, as empresas per-
dem com o aumento das ausências e ro-
tatividade da mão de obra na planta in-
dustrial, bem como o aumento dos ris-
cos de processos trabalhistas e indeni-
zatórios, a sociedade perde com o au-
mento de pessoas incapacitadas para o
trabalho, e o governo assumi muitas ve-
zes o passivo dos cuidados médicos e
aposentadoria precoce desses trabalha-
dores.
Muitos estudos apontam vários iti-
nerários para melhoria para a preven-
ção dos acidentes e destacam a impor-
tância e relevância das atividades de-
senvolvidas pelos engenheiros e técni-
cos de segurança do trabalho no âmbito
das organizações, porém, pouco ou na-
da se fala sobre o mérito da formação
técnica e científica desses profissionais
e a responsabilidade dos órgãos forma-
tar a postura de alguns alunos que são
“imediatistas” e pensam somente no
término do curso sem ter a preocupação
e a consciência que estão inseridos em
um processo de formação e é o mo-
mento de aprender as competências e
habilidades necessárias para o desen-
volvimento da função que escolheu para
ser exercida. Falta muitas vezes a moti-
vação necessária para acompanhar esse
processo de formação, onde mais uma
vez, desataca-se a importância do do-
cente. Um educador, no qual tive muito
prazer em trabalhar com ele, certa vez a-
briu um curso de formação em técnico
de segurança do trabalho e relatou que
“ao fazer esse curso sem se dedicar e ter
o comprometimento no aprender, é a
mesma coisa que ir numa loja e com-
prar uma geladeira sem a porta”, mas é
a pura verdade, um prevencionista sem
a formação adequada não tem muita
utilidade.
Portanto, concluo que o desafio que
temos na prevenção é genuinamente a
mudança cultural na área de formação
dos profissionais que desenvolverão
uma atividade muito importante para a
sociedade. Essa cultura deve ser trans-
formadora através da mudança do pen-
samento de todos inseridos nesse pro-
cesso. Deve partir dos gestores das or-
ganizações que formam prevencionis-
tas, traduzindo claramente qual é a mis-
são e os valores na formação profis-
sional e na vidas de seus alunos, dei-
xando de lado os aspectos pessoais que
possam interferir no processo de educa
ção, contratar profissionais com expe-
riência e proficiência para as competên-
cias que desenvolverão, e principal-
mente, juntamente com todos os do-
centes, a elaboração de um bom plano
de curso. Os docentes, acima de tudo,
é ter a consciência do seu papel como
educador e a importância do seu traba-
lho em sala de aula na formação de lí-
deres que atuarão nas mais diversas
plantas industriais. Buscar o conheci-
mento técnico científico, bem como, o
aprimoramento desse conhecimento, e
colocar como meta que a aprendizagem
deverá obedecer o comportamento in-
dividual, sempre direcionados para a
mudança comportamental e cultural
dos alunos. Para os alunos, é ter a
consciência da necessidade de dedica-
ção plena e diária no processo de for-
mação e que seu papel nesse processo
não é apenas tirar boas notas e sim ad-
quirir os conhecimentos e experiências
de modo que possa contribuir para que,
no futuro ele possa ser reconhecido co-
mo um profissional de destaque.
Com essa mudança de cultura por
parte de todos, ocorrerá com certeza
uma melhoria nesse processo de for-
mação dos agentes prevencionistas e
todos colherão bons frutos dessa um-
dança.
Carlos Cesar Nunes Valbueno
Graduado do Corpo de Bombeiros da
Polícia Militar do Estado de São Paulo,
Graduado em Administração de
Empresas e Pós Graduado em Sistema
de Gestão Integrada em Qualidade,
Responsabilidade Social, Meio
Ambiente e Saúde e Segurança do
Trabalho, MBA em Engenharia de
Produção, e Técnico de Segurança do
Trabalho.
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Animaseg anuncia
lançamento de registro próprio de
EPIs Norminha, 27/02/2020 A Associação Nacional da Indústria de
Material de Segurança e Proteção ao
Trabalho (Animaseg) definiu uma data
para o lançamento do Registro Anima-
seg: dia 10 de março, na sede da Asso-
ciação, em São Paulo.
Como ele havia explicado, a medida
não se trata de uma certificação, mas de
um registro para que os auditores fis-
cais, o mercado e os consumidores fi-
nais tenham como buscar todas as in-
formações que antes eram fornecidas
pelo CA e que hoje estão dispersas des-
de a publicação da Medida Provisória
905/2019. “A meta é manter o setor or-
ganizado”, explica.
Adesão
As empresas interessadas em aderir
à iniciativa, associadas ou não, já po-
dem fazer o encaminhamento da solici-
tação por meio do telefone (11) 5058-
5556. Para tanto, precisam fornecer
laudo de ensaio laboratorial e declara-
ção do representante legal que ateste
que o produto colocado à venda encon-
tra-se em conformidade com a normati-
zação de SST exigida.
Segundo Casanova Júnior, o Regis-
tro Animaseg será emitido com base
nesses dois documentos principais e,
inicialmente, poderá ser acessado por
meio de dois instrumentos já existen-
tes, que são os sites MobEPI e Consulta
CA.
No entanto, já está em andamento a
criação de um site próprio para essa fi-
nalidade. N Cipanet
são colocados como agentes multipli-
cadores e mediadores nas salas de au-
las, objetivando capacitar esses alunos
para desenvolver, futuramente, a pre-
venção dos acidentes e doenças. Há a
necessidade de termos uma visão mais
ampla e global do processo de forma-
ção, deixando de lado idealismo, meto-
dologias que às vezes não são ideais
para esse processo, a gestão do curso
sendo feita por pessoas não capacita-
dos para essa função, docentes sem a
qualificação necessária para multipli-
car assuntos de alta complexidade,
como por exemplo a higiene ocupacio-
nal e sistemas de gestão, e principal-
mente, docentes sem a vivência prática,
pois nunca atuaram de forma efetiva na
prevenção dos acidentes. O docente
inserido no processo de formação de
agentes prevencionista (técnicos ou
engenheiros de segurança do trabalho)
deve ter a consciência de que o papel
dele não é apenas fazer com que o alu-
no possa ter, ao final de um determi-
nado período, o direito a um diploma,
pois o que realmente vai fazer a diferen-
ça para esse aluno é a competência, co-
nhecimento e habilidades adquiridas
no processo de formação, que com cer-
teza, será o diferencial para atender as
necessidades das organizações e prin-
cipalmente para a prática efetiva da pre-
venção dos acidentes e conseqüente
re-dução dos mesmos.
Também torna-se notória a necessi-
dade de valorização dos profissionais
da educação em segurança e saúde do
Um corredor não pode ter um bom desempenho carregando uma mochila muito
pesada nas costas. Há pesos que prendem os nossos pés ao chão, nos impedindo
de avançar!
carregam um fardo pesado demais para
os seus frágeis e limitados lombos.
Ai, ui! Que dor!
A mochila pesou demais!
A mala já não fecha!
O zíper, mesmo sendo de excelente
qualidade, já estrangulou!
E a solução, minha senhora?
Caro empregador, fique atento aos
sinais da sua equipe. Perceba os limites
de cada profissional. Perceba que mo-
chila pesada demais, destrói ombros e
retrai talentos, por mais graciosos que
sejam. Discuta sobre qualidade de vida
no ambiente profissional.
Saiba cobrar, mas aprenda a ofertar!
Saiba atrair ouro, mas aprenda a lapidá-
los, observá-los, ter olhos atentos, não
só para a efetiva cobrança de resultados;
mas para as aspirações e limites físicos,
intelectuais, mentais e vitais do colabo-
rador.
Caro empregado, ao saber que o seu
limite está se esgotando, apite! Sinalize!
Dê um silvo breve! Seja sincero e trans-
parente com o seu empregador.
Oba! Serei manhoso e tinhoso!
Não! Não seja manhoso e nem ti-
nhoso, camarada. Não dê uma de es-
pertalhão! Empresário não é trouxa! Ele
está cercado de talentos tão brilhantes
quanto você e já levou umas 'lapadas'
na estrada da vida também, entendeu?
Não se aproveite da generosidade
do seu empregador. Seja ético, profis-
sional, hábil, tarimbado, competente,
seguro de si, mas plenamente consci-
ente de que uma mochila pesada de-
mais pode comprometer a sua saúde e
o retorno financeiro do seu emprega-
dor. Prejuízo para ambos!
E a real? Mudez maldita!
A real, é que nem sempre o empre-
gado e nem a empresa têm olhos aten-
tos aos sinais, exibindo, por fim, uma
unidade doente, travada, carente e mu-
da, infelizmente. Mudez maldita, defici-
tária, prejudicial e engessada!
Chacrinha dizia que quem não se
comunica, se trumbica! Santa sabedo-
ria do ‘velho guerreiro’.
Desta feita, fica a dica da Burégio:
Um corredor não pode ter um bom
desempenho carregando uma mochila
pesada nas costas! Todavia, o empre-
gador só saberá que a mochila do seu
colaborador resta pesada, se estiver
bastante atento (o que não é tão co-
mum), ou se você, caro empregado, der
um silvo breve, sem manhas e dramas,
mas evidenciando, sinceramente, o seu
tormento.
Felizes para sempre
E assim, se todos fizerem a sua par-
te, serão, como narro carinhosamente
ao meu netinho: Felizes para sempre!
N
Fátima Burégio
Especialista em Processo Civil,
Responsabilidade Civil e Contratos
Carreiras: A mochila pesada do corredor e o seu desempenho
Página 05/12 - Norminha - Nº 560 - 27/02/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
Distribuição gratuita. Permitido imprimir no formato A3 para uso interno - Direitos Reservados - www.norminha.net.br - TM&M Ltda. - 07843347 - Norminha 560 - 27/02/2020 - Fim da Página 05/12
Norminha, 27/02/2020 Um corredor não pode ter um bom
desempenho carregando uma mochila
muito pesada nas costas. Há pesos que
prendem os nossos pés ao chão, nos
impedindo de avançar!
Não, estas afirmativas não são de
minha autoria; embora gostaria imensa-
mente que fossem!
Tal frase fora dita por uma amiga ín-
tima, enquanto ela abria o coração, de-
sabafando.
Pois bem.
Neste post, falarei sobre o desem-
penho do profissional moderno, inseri-
do em um mundo dinâmico, tendo que
cumprir metas, por vezes, humana-
mente inatingíveis, carregando, literal-
mente, uma mochila muito pesada para
os seus ombros, dificultando, por fim, a
sua desenvoltura e desempenho.
O Causo Real
Estou acompanhando, de perto, al-
guns talentos que decidi, deliberada-
mente, dar as coordenadas profissio-
nais.
São pessoas jovens, talentosas,
cheias de vigor, munidas de conheci-
mentos técnicos memoráveis, ostentan-
do diplomas diversificados (sem contar
os cursos rápidos disto e daquilo ou-
tro), trilíngues, fizeram intercâmbios va-
riados, são bem remunerados, mas...
O ‘mas’ nosso de cada dia
Enxergando mais de perto o dia a dia
dos jovens talentos, precisei alertá-los
que uma mochila muito pesada pode vir
a trazer danos ao corpo e à mente, e que
pedir um help, dizendo onde está a dor,
é importante, crucial e fundamental para
a manutenção da 'carreira'.
Explicando
Já viu aquele profissional altamente
talentoso, produtivo, cheio de gás, e
que, de uma hora para outra empaca,
breca, igual um jumento do Nordeste?
A empresa fica sem compreender
como um jovem tão talentoso, inteli-
gentíssimo, e outrora bastante viçoso,
tornou-se, um farrapo, um bagaço de
gente, assim, tão de repente...
Não foi de repente! Olhe os sinais
vitais!
O corpo sinaliza.
A mente bloqueia.
A lucidez vai se esvaindo.
O mau humor fica evidente.
Se triscar, dá um pinote.
Sim; mas, e daí?
E daí é que a mochila pesada demais
causa adoecimento, meus amigos!
Sim, é necessário 'gritar', se abrir,
interagir, exibir suas dores e frustra-
ções.
No entanto, o que tem ocorrido no
mundo corporativo moderno, é que as
pessoas, no afã de manterem-se “em-
pregadas’ e faturando os seus dez, do-
ze, quinze mil reais (mais ou menos) ao
mês, por vezes, seguram uma barra ou
Confira nova diretoria do SINTEST-MG
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DIRETORES
Simone Aparecida Coimbra
Setor Asseio e Conservação - Detetiza-
ções - Região Central - Belo Horizonte;
Cristina Ferreira
Setor Saúde - Hospitalar Privado – Re-
gião do Centro- Oeste de MG – Divinó-
polis MG;
Janaína Maria de Oliveira
Setor de Serviços - Região do Centro-
Oeste de MG - Divinópolis MG;
Isabelita Regina Cerqueira Cantarino
Setor Saúde - Hospitalar Público – Re-
gião da Zona da Mata MG - Santos Du-
mont - MG;
Karla Alves Dantas
Setor Agronegócio - Granja - Região
Norte de MG - Montes Claros MG;
Daniela Alves Costa
Setor Clinica de Medicina e Segurança
do trabalho - Região do Vale do Mucuri
- Teófilo Otoni - MG;
Arlen Ramos da Silva
Setor Comércio e Serviços - Região
Norte de MG - Montes Claros MG;
REPRESENTANTES REGIONAIS
Ernani Luiz Namizaki Dezan
Setor Saneamento Básico - Região
Norte de MG - Montes Claros MG;
Sarley Freitas Dias
Setor Consultoria em SST - Região
Norte de MG - Montes Claros MG;
Wilson de Freitas Soares
Autonomo - Setor Consultoria em SST
- Região Zona da Mata - Juiz de Fora
MG;
Tânia Maria de Assis Machado
Setor Funcionalismo Público - Região
Zona da Mata - Juiz de Fora MG;
Vanilson Gomes de Oliveira
Setor Funcionalismo Público - Região
Zona da Mata - Juiz de Fora MG;
Carlos Alberto Deodoro da Fonseca
Aposentado - Setor Consultoria em
SST - Região Vale do Rio Doce – Go-
vernador Valadares - MG;
Lílian Souza Alves
Autonoma - Setor Consultoria em SST
- Região Vale do Aço - Ipatinga – MG
CONSELHO FISCAL
Emir Silva Costa - Belo Horizonte MG;
Clayton Nascimento de Moraes
Belo Horizonte MG;
Luiz Guilherme Corrêa Bispo
Contagem - MG
Marcelo José Batista - Barbacena;
Roberson Félix Pereira Sete Lagoas
Paloma Pereira Vieira de Souza
Montes Claros MG;
REPRESENTANTES JUNTO A FENA-
TEST: Cláudio Ferreira dos Santos;
Clever Pereira Santiago; Vanilson Go-
mes de Oliveira e Wilson de Freitas So-
ares. N
Norminha, 27/02/2020 Confira nova diretoria do Sindicato
dos Técnicos de segurança do Traba-
lho do Estado de Minas gerais, eleita
no último dia 15 de fevereiro:
DIRETORIA ADMINISTRATIVA
PRESIDENTE: Cláudio Ferreira dos
Santos - Setor Petroquímico - Região
Central - Belo Horizonte MG;
VICE-PRESIDENTE: Clever Pereira
Santiago - Setor previdência comple-
mentar e seguros - Região Central -
Belo Horizonte MG;
SECRETARIO GERAL:
Jeferson Vieira Caldeira - Setor do
agronegócios. Região Metropolitana
de Belo Horizonte - Mateus Leme -
MG;
1º TESOUREIRO: Geraldo Maurílio
dos Santos - Setor Petroquímico – In-
dustrial - Região Metropolitana de
Belo Horizonte - Caeté - MG
2º TESOUREIRO: Adélia Carolina Fe-
lício Bento Marcolino - Setor Saúde -
Hospitalar Psiquiátrica - Região Cen-
tral - Belo Horizonte MG;
1º SECRETÁRIO: Elias Otacílio Bispo
Setor Elétrico - Região Central - Belo
Horizonte MG;
2º SECRETÁRIO: Davidson de Lima
Setor Construção Civil - Extrativas -
Região Central - Belo Horizonte MG;
Usina Atena realiza com sucesso Sipat e Sipatr em Martinópolis (SP)
Página 06/12 - Norminha - Nº 560 - 27/02/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Abertura
Norminha, 27/02/2020
Usina Atena realiza a decima SIPAT/
SIPATR com grande aceitação do públi-
co que participaram de uma variedade
de eventos voltados a prevenção e saú-
de de todos os trabalhadores.
BLITZ
Foram eventos dinâmicos apresen-
tados durante toda semana, contando
com a já tradicional gincana que em
2020 a equipe industrial foi a vence-
dora.
Gincana
Foi oferecido também diversas ori-
entações ergonômicas para todos os
setores da Empresa.
Show de Talentos - Público
Na quarta-feira o evento contou com
a presença do Corpo de Bombeiros de
Martinópolis que trouxe informações
relevantes sobre animais peçonhentos
tais como, riscos, métodos de preven-
ção e socorro.
Logo após ocorreu uma gincana
voltada ao combate a incêndios, onde
alguns trabalhadores passaram por ori-
entações e posteriormente aplicaram
seus conhecimentos na prática, foi ava-
liado a agilidade, atenção, aplicação
dos conhecimentos de forma correta e
tempo de execução.
Outro evento marcante desta Sipat
foi na quinta feira quanto teve a presen-
Acidente com vítima
ça da equipe do Departamento Muni-
cipal de Trânsito de Martinópolis junta-
mente com o apoio do Corpo de Bom-
beiro também de Martinópolis, onde fo-
ram feitas medições com uso de um
radar móvel na estrada que da acesso a
Usina e na chegada a Empresa, uma ou-
tra equipe orientavam os motoristas em
relação as infrações, velocidade e os
riscos oriundos de uma má conduta e
pra fechar o Corpo de Bombeiros fez al-
gumas explanações sobre os riscos de
acidentes no transito com uma exposi-
ção de um veículo batido juntamente
com uma pessoa caracterizada de víti-
ma.
Ergonomia
A Sipat/Sipat contou também com
uma exposição de equipamentos agrí-
colas onde foram implantadas melho-
rias e proteções para prevenção de aci-
dentes.
Público da Gincana
Outro ponto fundamental foi a pre-
sença da equipe de Vigilância Epidemi-
ológica da cidade de Rancharia que trou
Vítima
Apresentação do Corpo de Bombeiros
com Animais Peçonhentos
xe informações extremamente impor-
tante sobre os cuidados e prevenções
referente a DENGUE.
Gincana Combate Incêndio
Na sexta feira e último dia do evento
foi apresentado o “SHOW DE TALEN-
TOS”, onde os trabalhadores demons-
traram seus talentos com muita músi-
cas, desenhos e imitações voltadas
sempre a prevenção, fechando assim a
SIPAT/SIPATR 2020 com chave de ou-
ro. N
Show de Talentos
A MENTE E SUAS DOENÇAS Norminha, 27/02/2020 Transtornos Mentais Ocupacionais estão mais evidentes no mundo do trabalho
nos tempos atuais, os quais são provocados pelo assédio moral e sexual, pelas jor-
nadas excessivas de trabalho, exigência de metas abusivas, eventos traumáticos,
perseguições e assédios aos trabalhadores por superiores despreparados, causan-
do o isolamento e doenças físicas e mentais dos trabalhadores, de modo com obje-
tivo de mais lucros para as empresas.
O meio ambiente onde o trabalhador permanece horas de trabalho tem a necessi-
dade de ser adequado e sádio prevenindo a saúde mental do trabalhador. O Brasil,
atualmente, vive uma verdadeira epidemia de doenças ocupacionais, com destaque
para as doenças mentais Evitar transtornos mentais relacionados ao trabalho é de-
safio a ser enfrentado nas novas formas de organização do trabalho não apenas pa-
ra garantir o direito dos trabalhadores à saúde, mas também como forma de dimi-
nuir os custos do trabalho e da Previdência Social, pois, no final das contas, trata-
se de questão de ordem pública e de relevante interesse social.
A intensa competitividade e o uso expressivo de novas tecnologias, além da co-
brança de metas cada vez mais difíceis de serem alcançadas, acabam se tornando
fatores de risco para o surgimento das doenças mentais. Além disso, o uso da tec-
nologia acaba destruindo as barreiras entre trabalho e vida pessoal, o que torna o
trabalhador permanece constantemente conectado ao trabalho.
O transtorno mental é a terceira causa de afastamento do trabalho por mais de
15 dias. O trabalhador utiliza meios para se livrar desse sofrimento. Uma delas é a
aceleração do trabalho, por exemplo, quando a pessoa pensa que, fazendo sua ati-
vidade mais rápido não vai ter tempo para pensar. O problema maior é que a pessoa
continua acelerada fora do trabalho, isto é, em casa, no ambiente familiar. Outra
estratégia seria a negação do sofrimento e a tendência a correr riscos desnecessá-
rios, causando acidentes.
E por último seria o isolamento do profissional. O resultado de tudo isso são as
patologias de sobrecarga, pós-traumáticas, a depressão e o suicídio.
Diante dessa situação, segundo estatísticas, 115 trabalhadores sofrem um aci-
dente do trabalho a cada 15 segundos pelo sofrimento no trabalho. A investigação
diagnóstica em saúde mental do trabalhador é a diferença entre o prescrito e o real
no trabalho, que pode trazer o sofrimento. É o que a pessoa faz disso, das exigências
físicas, mentais e psicoafetivas. Os sintomas mais frequentes dos transtornos men-
tais que atingem os trabalhadores, são: cansaço/fadiga, tensão muscular, insônia e
irritabilidade. Entre as doenças mais comuns, são: demência, delirium, transtorno
cognitivo leve, transtorno orgânico de personalidade, alcoolismo crônico, depres-
são, transtorno de estresse pós-traumático, neurose profissional, síndrome do es-
gotamento profissional (S. de Burnout) e finalmente o suicídio. Segundo estudos,
pessoas mais idealistas, isto é, que sonham muito, são as que mais desenvolvem
transtornos mentais, porque nem sempre a realidade possibilita a realização de seus
sonhos. Na tentativa de sempre fazer o melhor, elas se excedem, levam o trabalho
para casa, fazem horas extras, e vão sentindo exaustão emocional e acabam estafa-
das. Outra causa muito importante é o suicídio, que mata uma pessoa a cada três
segundos no mundo, sendo que o Brasil ocupa o 8º lugar em números absolutos
de suicídios e a 113ª posição na média mundial, (há subnotificação). Prevenir as
doenças mentais relacionadas ao trabalho devem ser necessárias e rotineiras, como
por exemplo: incluir grupos de discussão, atividades física e mentais, como medita-
ção, psicoterapia e as vezes medicamentos. A verdade é que os ambientes de traba-
lho não andam bem e as pessoas estão cada vez mais doentes física e psicológica-
mente, cabendo às empresas e ao Estado adotarem medidas de prevenção e de pre-
caução, uma vez que os prejuízos decorrentes desse adoecimento atingem os traba-
lhadores, seus familiares, as empresas e a Previdência Social. No Brasil, CVV (Cen-
tro de Valorização da Vida) é uma instituição que realiza apoio emocional e preven-
ção do suicídio, atendendo de forma voluntária e gratuita todas as pessoas que que-
rem e precisam conversar, sob total sigilo, por telefone, email, chat e voip 24 horas
todos os dias .A ligação para o CVV, tem parceria com o SUS, pode ser feita pelo
número 188. As ligações são gratuitas a partir de qualquer linha telefônica fixa ou
celular.
Também é possível acessar o site www.cvv.org.br para falar por chat, e- mail ou
obter mais informações. Procure sempre um cuidado maior consigo... invista em
você trabalhador brasileiro !! N
Luciana Mendes de Souza CRM 88671 - MTb 17012
Medica do trabalho; Pericias médicas; Especialização em Geriatria
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Uma estratégia de sobrevivência face à transformação digital
A era digital chegou. As empresas que não perceberem isto serão ultrapassadas.
Em diversos segmentos industriais e de mercados como, por exemplo, a
prestação de serviços em plataformas digitais, já podemos testemunhar como
startups e empresas em nichos de mercado específicos desencadearam uma
revolução.
Síndrome de Burnout: Quando o trabalho começa a
prejudicar a sua saúde
este princípio poderão tornar-se prota-
gonistas neste contexto, assumindo o
lugar reservado aos anteriores protago-
nistas nas respetivas indústrias.
A transformação digital consiste
num processo que passa por adotar a
mentalidade certa, ou seja, aquela que
visa criar experiências digitais inovado-
ras. Desde o início que o princípio o-
rientador da Amazon tem sido a expe-
rimentação contínua com enfoque no
cliente, tanto nas atividades de comer-
cio eletrónico como na Amazon Web
Services.
Fomos assim descobrindo que a or-
ganização dos nossos esforços de inova
ção em torno das necessidades dos cli-
Página 07/12 - Norminha - Nº 560 - 27/02/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 27/02/2020 As empresas que eram dominantes,
mas que acabam por assistir a todas as
mudanças em seu redor há demasiado
tempo sem reação, poderão acabar ra-
pidamente por ter que lutar pela sobre-
vivência - tal como na indústria de en-
tretenimento e música, onde os servi-
ços de streaming consumiram uma par-
te significativa do âmbito dos prestado-
res de cópia impressa. Quanto mais e
melhor for possível entender como e
por que razão os diferentes atores no
mercado, de pequena e média dimen-
são, poderão conquistar mercados de
caráter global, mais bem posicionado
estará para ser um vencedor.
formas eficientes, flexíveis e expansí-
veis de e-commerce, em ambiente
“cloud” e aplicação móvel constituem a
chave para disponibilizar produtos de
qualidade de forma célere. Comida ita-
liana à sua porta e a partir de alguns
cliques é agora uma realidade.
As empresas que querem adotar
uma mentalidade de inovação digital
devem optar por deixar as suas zonas
de conforto – mesmo que não sintam
(ainda) qualquer pressão para mudar.
Por outras palavras: é necessário de-
senvolver um impulso interno para não
atender apenas às necessidades de mu-
dança dos seus clientes mas, também,
antecipá-las.
O caso de uma empresa que o faz
bastante bem é o da Satispay, uma apli-
cação gratuita que permite enviar di-
nheiro para os seus amigos, bem como
fazer pagamentos em lojas e online. A
empresa e os seus fundadores compre-
enderam que as novas gerações, tendo
vivido e crescido com o smartphone,
iriam habituar-se rapidamente a pagar
qualquer tipo de produto ou serviço,
desde o pão na padaria até ao combus-
tível na bomba de gasolina, usando o
telemóvel.
Foi com este objetivo em mente que
criaram uma app que faz com que trans-
ferir dinheiro seja tão fácil quanto en-
viar uma mensagem, que não solicita
informações confidenciais nem dados
de cartão de crédito, permitindo o paga-
mento sem comissões ou tarifas men-
sais. Este é um projeto ambicioso que
oferece uma gama abrangente de servi-
ços e recursos em ambiente cloud a ní-
vel empresarial, com custos de opera-
ção e de instalação acessíveis para star-
tups.
A transformação digital abre novas
oportunidades às empresas para cria-
rem valor acrescentado. E adotar uma
mentalidade de inovação digital levará
a pensar que tipo de valor se quer adi-
cionar a um mercado no futuro. Por e-
xemplo, a Decisyon – criada em 2005 e
usada atualmente em mais de 200 em-
presas em todo o mundo – implementa
uma ampla gama de soluções IoT que
permite aos seus clientes unificar apli-
cações comerciais e operacionais, u-
sando a AWS para executar muitas das
suas “Internet das Coisas”, bem como
soluções de grandes volumes de da-
dos. Uma dessas soluções – a Deci-
syon 360 – foi usada para proporcionar
a otimização de ativos com vista à mo-
nitorização de um espaço com moinhos
de vento no estado do Wyoming (EUA),
o que resultou num aumento da receita
através da prevenção de inatividade, da
redução de custos de inventariação e
mão de obra e otimização de arma-
zenamento e logística. Não é possível
consolidar uma mentalidade de inova-
ção digital na sua empresa de um dia
para o outro. Mas, a avaliar pelo núme-
ro crescente de empresas bem-sucedi-
das na era digital depois de adotarem
essa mentalidade, vale a pena o esfor-
ço. N
Isacampinas
A transformação digital permite in-
clusivamente que as pequenas empre-
sas pensem numa dimensão maior por-
que coloca a tecnologia ao seu serviço,
o que anteriormente seria mais difícil de
aceder e mais caro de adquirir. No en-
tanto, adotar tecnologias modernas, por
si só, não basta para se ter sucesso no
mercado. Quando as novas tecnologias
são combinadas com a devida paixão
em colocar os interesses do cliente no
centro de tudo o que é feito, estas po-
dem dar às empresas com melhor ca-
pacidade um impulso decisivo para to-
marem a dianteira.
E as PME têm oportunidades fantás-
ticas, assim que tornem mais digitais
os seus respetivos modelos de negó-
cios existentes – especialmente em in-
dústrias manufactureiras, em que a in-
trodução de mais software permite
complementar o âmbito do hardware e
assim eliminar os custos fixos para
uma alavancagem mais rápida a um ní-
vel global. As empresas que seguirem
entes poderia desencadear a inovação
muito rapidamente.
Desde 2006, a Amazon Web Servi-
ces introduziu mais de 2.500 novos
serviços e recursos, sendo que cerca de
90% destes não são mais do que o
resultado de desejos previamente ex-
pressos pelos clientes.
O primeiro requisito para ver desen-
volvida uma mentalidade de inovação é
adaptar rapidamente a oferta face à mu-
dança do comportamento do cliente.
Por exemplo, a tendência de comprar
alimentos online com entrega ao domi-
cílio é algo novo adotado por vários
compradores. Uma das empresas que
compreendeu isso está em Itália, a Ea-
taly, e utiliza este conceito para tentar
chegar a um público mais global. A Ea-
taly quer promover a comida italiana de
alta qualidade e levá-la a casa das pes-
soas de todo do mundo.
A empresa está a expandir rápida-
mente a sua atividade comercial em di-
versos mercados, sendo que as plata-
Norminha, 27/02/2020 Você já ouviu falar sobre a Síndrome de
Burnout? Trata-se de um distúrbio psí-
quico causado por fortes tensões emo-
cionais e estresses no trabalho. Carac-
terizada por sua ação crônica, a Síndro-
me se manifesta especialmente em pes-
soas cuja profissão exige grande dedi-
cação e atividades intensas.
Profissionais das áreas de educação,
saúde, siderúrgicas, recursos humanos,
policiais, entre outros, correm maiores
riscos de desenvolver esse tipo de
transtorno. Mas, quais os principais si-
nais de que o profissional está passan-
do por um processo de esgotamento fí-
sico e emocional devido à sua jornada
de trabalho?
Principais sintomas da Síndrome de
Burnout
Eis algumas atitudes negativas que
são reflexo desse esgotamento: Ausên-
cia no trabalho; Agressividade; Isola-
mento; Mudanças bruscas de humor; Ir-
ritabilidade; Dificuldade de concentra-
ção; Lapsos de memória; Ansiedade;
Depressão; Pessimismo; Baixa autoes-
tima.
Além de sintomas como dores de ca-
beça, enxaqueca, cansaço constante,
sudorese, palpitação, pressão alta, do-
res musculares, insônia, crises de as-
ma, distúrbios alimentares e gastrintes-
tinais, que também podem estar asso-
ciados ao desenvolvimento da Síndro-
me.
Diagnóstico e tratamento
A Síndrome de Burnout pode ser di-
agnosticada através de testes clínicos
que levam em consideração o histórico
do paciente e a sua relação pessoal den-
tro do ambiente de trabalho.
Já o tratamento da doença inclui o
uso de antidepressivos e terapia psico-
lógica. Exercícios físicos e de relaxa-
mento também podem auxiliar no trata-
mento e controlar os sintomas.
Medidas que ajudam a evitar a Sín-
drome
Pequenas atitudes podem ajudar no
tratamento da doença como:
Evitar usar como desculpa a falta de
tempo para não praticar exercícios físi-
cos, desfrutar momentos de lazer e pro-
curar ajuda psicológica; Ser mais flexí-
vel quanto a mudanças no estilo de vi-
da; Conscientizar-se de que o consumo
de bebidas alcoólicas e outras drogas
não é um paliativo ou remédio para a so
lução deste problema; Perceber quais
atitudes dentro do ambiente de trabalho
estão causando e interferindo na sua
qualidade de vida e prejudicando sua
saúde física e mental; Estabelecer no-
vas dinâmicas na sua vida, como novas
atividades diárias e objetivos profissio-
nais; Ouvir a opinião de familiares e a-
migos de que você precisa de ajuda e
não percebe; Não hesitar em buscar au-
xílio profissional. Preocupar-se com
sua saúde mental é tão importante
quanto à física.
Principais causadores da Síndrome
de Burnout
Agora que temos tudo isso em men-
te, é importante ressaltar alguns dos
principais motivos que causam a Sín-
drome.
Estresse no cotidiano
Evite estresses dentro do ambiente
de trabalho, uma vez que passamos
mais tempo no trabalho do que em nos-
sas próprias casas. Sempre que algo
estiver drenando a sua paciência ou lhe
causando algum tipo de inquietação,
opte por não insistir no mesmo assun-
to.
Exercer suas atividades laborais sem
os EPIs, como no caso dos Conjuntos
Aluminizados para quem trabalha com
Altas Temperaturas, além de compro-
meter diretamente à sua saúde, influen-
ciam o estado mental do trabalhador,
gerando um nível de estresse prejudi-
cial.
Opções como: mudar de setor, equi-
pe ou local de trabalho, são válidos
nesses casos.
Assédio moral
Muitas pessoas adquirem a Síndro-
me a partir de sessões constantes de
assédios morais dentro do ambiente de
trabalho. Isso se dá a partir de cobran-
ças indevidas, pressões psicológicas e
outros fatores que levam o cérebro a es-
cassez mental. Fale com o RH respon-
sável da sua empresa e não permita que
esse tipo de caso se perpetue.
Transtorno de ansiedade
Vivemos numa época na qual a mai-
oria das nossas necessidades são ins-
tantâneas, causando em grande parte da
população uma ansiedade descomunal.
Nesses casos, é preciso que haja inter-
venção e auxílio profissional para que
as devidas providências sejam toma-
das. N
SUPREMA
pontos (somatório da idade com tempo
de atividade especial), para atividades
de médio risco
- 15 anos de atividade especial e 66
pontos (somatório da idade com tempo
de atividade especial), para atividades
de alto risco
4. Aposentadoria por Tempo de
Contribuição com atividade especial
Muitas pessoas trabalharam algum
tempo com alguma atividade especial,
mas não chegam a completar todos os
25 anos para terem direito à Aposen-
tadoria Especial.
Neste caso, não é possível se apo-
sentar com a Aposentadoria Especial,
mas é possível conseguir algumas van-
tagens na Aposentadoria por Tempo de
Contribuição.
Vantagens para quem teve atividade
especial por um período
Todo o tempo de atividade especial,
exposto a fatores insalubres e periculo-
sos, conta a mais no momento da sua
aposentadoria.
Normalmente, a atividade especial
do homem conta 40% a mais e a ativi-
dade especial da mulher 20% a mais.
Veja o exemplo do Fernando, que
trabalhou 10 anos como metalúrgicos,
exposto a muito ruído e a agentes quí-
micos, e outros 20 anos como gerente
comercial, sem qualquer exposição.
Fernando acredita que possui ape-
nas 30 anos de tempo de contribuição
(10 anos como metalúrgico + 20 anos
como gerente comercial). Acontece que
na atividade de metalúrgico Fernando
estava exposto a fatores insalubres, que
garantem um adicional de 40% na con-
tagem deste período de contribuição.
Isso significa que os 10 anos como
metalúrgico contam como 14 anos na
hora de se aposentar. O resultado disto
é que ele possui na verdade 34 anos de
tempo de contribuição, e não 30 anos, e
poderá se aposentar no ano que vem.
Ponto Positivo
Usar o tempo de atividade especial
para se aposentar é poder adiantar a
aposentadoria em até 10 anos e dimi-
nuir o impacto do fator previdenciário
no valor da aposentadoria.
Ponto Negativo
Assim como a Aposentadoria Espe-
cial, você precisa comprovar a atividade
especial para o INSS, algo que pode ser
difícil e necessitar de um processo ju-
dicial.
A reforma da previdência
Não será mais possível adiantar a
aposentadoria por tempo de contribui-
ção com a atividade especial depois da
reforma.
Foi totalmente extinto essa conver-
são. Isso é extremamente revoltante!
O governo acha que o tempo que
você trabalha em atividades nocivas a
saúde equivalem ao mesmo tempo em
atividades não nocivas…
Parece uma tentativa enorme de difi-
cultar a concessão da aposentadoria
especial…
Mas se você realizou atividades es-
peciais antes da reforma, fique calmo!
Todo o tempo feito antes da entrada
em vigor da nova lei previdenciária po-
derá ser convertido, de forma mais bené
As 5 principais Aposentadorias no INSS em 2020 ção for superior a 95 pontos para o ho-
mem, ou 85 pontos para a mulher, a a-
posentadoria não terá a redução do fator
previdenciário. Isto é incrível!
Os pontos necessários aumentam
conforme os anos.
A reforma está em vigor, e essa apo-
sentadoria por tempo de contribuição
por pontos ainda será progressiva ao
passar dos anos.
Ela é destinada para quem já estava
trabalhando antes da reforma e para
quem entrar depois dela!
Veja só como ficam os pontos a par-
tir do ano de 2019:
Quantidade de pontos para homens
Quantidade de pontos para mulheres
2019 96 86
2020 97 87
2021 98 88
2022 99 89
2023 100 90
2024 101 91
2025 102 92
2026 103 93
2027 104 94
2028 105 (limite) 95
2029 105 96
2030 105 97
2031 105 98
2032 105 99
2033 105 100 (limite)
2034 105 100
… 105 100
Ponto positivo
Não tem a redução do fator previden-
ciário!
Em raros casos os fator previdenciá-
rio pode aumentar o valor da aposenta-
doria, somente nesta situação é que ele
será aplicado à aposentadoria por pon-
tos 86/96.
Exemplo para você entender fácil
Vou dar o exemplo do Jonas que se
aposentou com esta regra.
Jonas nasceu em 1960, começou a
trabalhar com 16 anos e nunca mais
parou. Sua carreira foi de muito suces-
so e desde 1994 seu salário era acima
do teto do INSS.
Em julho de 2015 ele queria se apo-
sentar e fez uma simulação da sua apo-
sentadoria. Naquela época, ele estava
com 52 anos e meio de idade e 39 anos
e 6 meses de tempo de contribuição. A
idade mais o tempo de contribuição so-
mavam apenas 92 pontos, menos dos
95 pontos necessários para ele não ter
o fator previdenciário.
Sabendo da regra dos pontos, ele re-
solveu continuar trabalhando e esperar
mais um ano para se aposentar. Em ju-
lho de 2017, agora com 95 pontos, ele
se aposentou.
Se Jonas tivesse se aposentado em
2015, sem nenhum planejamento, esta-
ria recebendo hoje R$ 3.525,78.
Como ele sabia das suas possibili-
dades, ele esperou completar os 95
pontos. Graças a isto sua aposentadoria
hoje é de R$ 5.001,75, quase 40% ma-
ior se ele tivesse optado por se apo-
sentar em 2015.
Ponto Negativo
Você pode ter que esperar mais al-
guns meses ou anos para se aposentar.
Isso pode não valer a pena para todo
mundo.
Página 08/12 - Norminha - Nº 560 - 27/02/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Este é o caso do Claudinei, que nas-
ceu em 1965, trabalha desde os 16
anos como autônomo e sempre contri-
bui perto do salário mínimo.
Em janeiro de 2016 ele já podia se
aposentar, com 35 anos de tempo de
contribuição. No entanto, a soma da
idade e tempo de contribuição dele era
apenas 86,7 pontos.
Para completar os pontos necessá-
rios ele precisa esperar mais 5 anos, o
que não vale a pena no caso dele.
Ele, se aposentando agora ou mais
tarde com os pontos, receberá o salário
mínimo ou algo muito próximo disto.
3. Aposentadoria Especial
A Aposentadoria Especial foi criada
para proteger o direito de quem arrisca
a saúde e a vida para trabalhar.
Quantos anos de contribuição para
aposentadoria especial?
Tem direito a esta aposentadoria
quem trabalhou 25 anos (tanto homem
como mulher) com alguma atividade
especial, ou seja, exposto a fatores in-
salubres, como ruído, muito calor, mui-
to frio, agentes químicos e agentes bio-
lógicos, ou a fatores periculosos como
porte de arma e eletricidade.
Em alguns casos mais raros, é pos-
sível se aposentar com apenas 20 anos
de contribuição, quando o trabalho tem
exposição a amianto, ou 15 anos, quan-
do o trabalho é realizado em minas sub-
terrâneas.
Ponto Positivo
Não existe idade mínima para se a-
posentar, o fator previdenciário não po-
de diminuir o valor da aposentadoria e
é possível se aposentar muito mais ce-
do que na aposentadoria por tempo de
contribuição.
É muita coisa boa junta.
Ponto Negativo
Nem tudo é perfeito.
Você precisa comprovar a atividade
especial para o INSS, algo que pode ser
difícil e necessitar de um processo judi-
cial. Além disso, o STF está discutindo
a necessidade de o trabalhador ter que
se afastar das atividades insalubres a-
pós a aposentadoria.
A reforma da previdência
Além do tempo de atividade especial
(25, 20 ou 15 anos) que é necessário
para a concessão da aposentadoria es-
pecial, a reforma incluiu também a ida-
de mínima!
Isto é, se você começou a trabalhar
em atividade especial após a reforma,
precisará de, no mínimo:
60 anos de idade para atividades de
baixo risco
58 anos de idade para atividades de
médio risco
55 anos de idade para atividades de
alto risco
O ponto positivo anterior cai por
terra com a reforma, infelizmente…
Mas caso você já estivesse traba-
lhando antes até que veio a reforma, vo-
cê entrará na regra de transição da a-
posentadoria especial:
- 25 anos de atividade especial e 86
pontos (somatório da idade com tempo
de atividade especial), para atividades
de pouco risco
- 20 anos de atividade especial e 76
fica, para tempo de contribuição co-
mum, pois você tem direito adquirido.
5. Aposentadoria por Idade urbana
A aposentadoria por idade é muito
famosa.
Qual é a idade mínima para se
aposentar atualmente?
O homem precisa de 65 anos de
idade e a mulher 60 anos de idade para
se aposentar. Além disso, é exigido 180
meses de carência.
Quase todo mundo esquece desses
180 meses na aposentadoria por idade.
Atenção! Carência é diferente de
tempo de contribuição, trata-se de um
conceito mais complexo dentro do di-
reito previdenciário. É mais fácil enten-
der o que não conta para carência.
Preparei um resumo dos principais
períodos que, apesar de contar para
tempo de contribuição, não contam pa-
ra carência:
- O tempo rural sem contribuição
previdenciária averbado antes de 1991.
- Os pagamentos em atraso como
contribuinte individual ou facultativo,
quando a responsabilidade pelo reco-
lhimento do INSS é deles mesmos, e
não exista contribuição anterior realiza-
da dentro do prazo.
- O tempo adicional decorrente da
atividade especial (normalmente 40%
para o homem e 20% para a mulher).
Para deixar claro, vou dar um dos e-
xemplos que mais acontecem aqui no
escritório. Arrisco dizer que pelo menos
uma vez por semana eu respondo esta
pergunta.
Exemplo fácil para entender carên-
cia
Gabriel chegou no escritório com
uma dúvida. Ele já tem 65 anos de ida-
de, 13 anos de registro em CTPS e tra-
balhou como autônomo por 3 anos,
mas não fez nenhum recolhimento para
o INSS.
Ele quer saber se ele pode pagar em
atraso esses 3 anos para já se apo-
sentar.
A resposta é não.
Por que? Acontece que o tempo re-
gistrado em CTPS conta para a carência
(veja que não está nas exceções que
falei ali em cima), mas o recolhimento
em atraso não contará para carência.
Isso não quer dizer que ele não pode
recolher em atraso. Ele pode, o INSS até
deixará ele fazer isto, mas no final este
tempo recolhido em atraso não contará
para carência e ele continuará com os
13 anos de carência e sem direito à a-
posentadoria por idade.
Ponto positivo
Não existe a redução do fator previ-
denciário. Em raros casos os fator pre-
videnciário pode aumentar o valor da
aposentadoria, somente nesta situação
é que ele será aplicado à aposentadoria
por idade.
Pontos negativo
Tem que esperar até os 60/65 anos
para se aposentar. Caso você tenha me-
nos de 30 anos de contribuição a apo-
sentadoria por idade não será integral.
Existe uma alíquota da aposentado-
ria por idade que é 70% + 1% por ano
de contribuição.
Continua na página abaixo 09/12
Norminha, 27/02/2020 Atualizado com a Reforma da Previ-
dência por especialistas no assunto.
Você sabe quais são as 5 principais
aposentadorias no Brasil?
Parece um pouco óbvio mas acredi-
te, quase ninguém sabe como funcio-
nam, quais são os requisitos e detalhes
de cada uma das espécies de aposen-
tadoria.
Hoje vou explicar de uma maneira
bem simples:
Quais são as 5 principais Aposenta-
dorias em 2020.
Os requisitos de cada aposentadoria.
O principal ponto negativo delas.
O principal ponto positivo delas.
No final, ainda deixei 3 dicas para
vo-cê adiantar e não se estressar com a
re-forma, confira:
1. Aposentadoria por Tempo de con-
tribuição é a mais comum entre as apo-
sentadorias e é a mais fácil de entender.
Quem tem direito a aposentadoria
por tempo de contribuição?
A partir de 35 anos de contribuição
para homens e 30 anos de contribuição
para mulheres, você já tem direito a esta
aposentadoria. Não existe idade míni-
ma.
Como é feito o cálculo de aposenta-
doria por tempo de contribuição?
Para calcular o valor do benefício,
primeiro é preciso calcular o salário de
benefício. Ele é a média aritmética sim-
ples dos 80% maiores salários de con-
tribuição, corrigidos monetariamente
desde julho de 1994. Depois é aplicado
o fator previdenciário.
Atenção! Aumentar a contribuição só
nos últimos 3 anos não tem grande im-
pacto no valor da sua aposentadoria.
Não existe idade mínima para se a-
posentar.
Completou o tempo de contribuição,
pode se aposentar.
Ponto Negativo
A aplicação do fator previdenciário,
que pode cortar pela metade o valor da
sua aposentadoria.
A reforma da previdência
Foi extinta a aposentadoria por tem-
po de contribuição com a reforma! Mas
pode se acalmar! Há regras de transição
para quem já estava trabalhando e que-
ria se aposentar com essa modalidade.
2. Aposentadoria por Tempo de
contribuição por pontos 86/96
Esta aposentadoria na verdade é a
mesma Aposentadoria por Tempo de
Contribuição só que com uma grande
vantagem.
Ponto Positivo
O fator previdenciário não pode di-
minuir o valor da sua aposentadoria por
causa da regra de pontos 85/95.
Como é a regra da aposentadoria
86/96?
Se, além de completar os 35/30 a-
nos de tempo de contribuição, a soma
da sua idade mais o tempo de contribui
Continuação da página acima 08/12
Um homem com 65 anos de idade e
23 anos de tempo de contribuição tem
uma alíquota de 93% (70% + 23%) a-
plicada sobre o salário de benefício (a
média dos 80% maiores salários de
contribuição atualizados monetária-
mente desde 07/1994).
A reforma da previdência
A reforma veio e aumentou a idade
mínima para as mulheres e o tempo de
contribuição (e não mais carência) para
os homens.
Agora, se você começar a trabalhar
depois da reforma, serão necessários,
para poder se aposentar por idade, os
seguintes requisitos:
65 anos de idade para o homem ou
62 anos de idadepara as mulheres
20 anos de tempo de contribuição
para o homem ou 15 anos de contribui-
ção para a mulher
Além disso, o cálculo para o benefí-
cio piorou em relação a antes.
Agora serão utilizados como média
todos os salários (e não mais os 80%
maiores salários), e o que você ganhará
é 60% dessa média + 2% por ano que
ultrapassar 20 anos de tempo de con-
tribuição para os homens ou 15 anos de
tempo de contribuição para as mulhe-
res.
Isto é, você precisará de 40 anos, se
for homem, ou 35 anos, se for mulher,
de tempo de contribuição para receber a
aposentadoria integral.
Direito adquirido
Para deixar claro para você, essas
regras da Reforma da Previdência são
válidas para aqueles que ainda não
possuem todos os requisitos necessá-
rios para se aposentar ou que ainda vão
começar a trabalhar depois da reforma.
Agora, se você já possuía os requi-
Mercado de trabalho em alta para enfermagem leva Senac Prudente/SP a oferecer especialização
técnica em instrumentação cirúrgica
Em dúvida ainda, o papel efetivo do médico do trabalho nas organizações Norminha, 27/02/2020
Este artigo, finalizando o mês de fevereiro de 2020, traz aos leitores desta magnífica
Revista Digital Semanal, Norminha, a um debate de um tema inquietante na área de
Saúde do Trabalhador, qual seja, o papel do médico do trabalho, no contexto de
uma mudança de paradigma das políticas dirigidas às relações Saúde-Trabalho, a
partir do advento do Sistema único de Saúde-SUS.
A rigor, a medicina do trabalho deveria ser a especialização médica que visa a-
profundamento do olhar médico para aquelas enfermidades que, originadas na rela-
ção trabalho saúde, pudessem em ato médico continuado e coerente, alcançar o
“bem” finalístico da medicina-ciência. Não é, contudo, esta finalidade da medicina
do trabalho, posto que sua posição institucional não é a de tratar e, em conse-
quência, buscar o “bem” do paciente, mas antes, ao avaliar a capacidade física do
trabalhador de poder continuar ou não trabalhando. Muitas vezes o médico se tra-
duz na evolução do paciente às fontes determinantes de seu mal-estar original, em
outras palavras, o médico do trabalho não se situa no mundo do trabalho, e neste
institucionalmente se insere como “verdadeiro” médico e agente facilitador da cura.
Uma situação em que o médico do trabalho observa um trabalhador com proble-
ma cardíaco, não será ele que o tratará, mas o cardiologista que deverá ser acio-
nado, assim como o pneumologista que deverá ser acionado no caso das pneumo-
conioses e o dermatologista no caso das dermatoses ocupacionais, entre como ou-
tros casos exemplares. Então, a medicina do trabalho como clínica geral voltada
para os trabalhadores, no tocante aos seus males originais no trabalho seria interes-
sante? Não, visto que o médico do trabalho não tem como missão tratar os traba-
lhadores, propiciar a cura dos seus males, mas somente avaliar sua capacidade físi-
ca de continuar ou não trabalhando. No máximo, em situações limite de mal-estar
dos trabalhadores, capazes de impedir ou comprometer a capacidade de trabalhar,
o médico do trabalho pode agir como bloqueador desse mal-estar, pela via da medi-
calização paliativa de sintomas diversos ou pelo afastamento temporário, pelo me-
nor tempo possível que as exigências do processo produtivo permitam. Caso o pro-
grama de saúde seja grave, a ponto de comprometer mais definitivamente o traba-
lhador como elemento da produção, o afastamento poderá ser definitivo, e o pro-
blema de saúde-doença será resolvido por outro médico e, não pelo médico do
trabalho.
O médico do trabalho não trata do trabalhador por fugir do seu escopo de atua-
ção. Não há, como muitos acreditam, o objeto finalístico da cura no ato do médico
do trabalho. Seu ato se restringe a servir como intermediador dos danos infringidos
à força de trabalho, estabelecendo critérios, não para o diagnóstico do dano (ou do-
ença) em si, mas para o diagnóstico de aptidão para que o “paciente” continue tra-
balhando ou não.
O ato médico na medicina do trabalho configura-se, portanto, em ato intermedia-
dor, filtrante, de avaliação da aptidão do trabalhador para seguir ou não sua jornada,
ou se o “paciente” deve ou não realmente ir ao “verdadeiro” médico.
Volto a reforçar o entendimento de que ao médico do trabalho caberá um outro
tipo de ato finalístico: o de avaliar se há condições para manutenção da força de
trabalho na linha de produção. Logo, em última instância, não parece haver qual-
quer proximidade com o objeto da medicina ciência.
O binômio prevenção-cura aflora neste debate, pois a medicina navegou suas
velas, por muito tempo no oceano da cura, até os dias atuais do século XXI. Agora,
entra em cena o não menor universo das ciências da saúde e seus postulados da
prevenção, e não mais restrito campo da medicina e seus postulados curativos, em
última instância. Ou, mais precisamente, um campo teologicamente mais abran-
gente além do da cura: o da “cura antecipada”.
O movimento da reformulação do paradigma da Medicina do Trabalho (MT) para
esse campo rotulado de Saúde do Trabalhador (ST), consolidado na lei do Sistema
Único de Saúde (SUS) e incorporado gradativamente nos últimos anos pelas áreas
das relações Saúde-Trabalho no âmbito acadêmico, sindical e dos serviços de saú-
de, partiu da premissa de que o campo das relações Saúde-Trabalho tenderia a uma
evolução natural, no aspecto dos campos de conhecimento que lhe dizem respeito.
Vamos comparar a atuação do médico do trabalho e do profissional clássico de
saúde pública, em que se poderia alegar que, do mesmo modo que um sanitarista
nada pode fazer para evitar a desnutrição, causada pela fome, ou as doenças decor-
rentes da ausência de saneamento básico, pela incapacidade de influir diretamente
no processo político e ou, no modelo econômico que as acarreta, não se sustenta.
As descrições de doenças relacionadas ao trabalho, ocorre desde a mais Anti-
guidade, em papiros egípcios, textos judaicos, evidentemente em Hipócrates, Pla-
tão, Aristóteles, Plautus, Virgílio, Plínio, o velho; Lucrécio, chegando a Galeno entre
tantos outros citados ao longo da história.
Aos poucos, ainda na Idade Média, as doenças relacionadas ao trabalho foram
observadas com maior detalhamento, com Avicena (980-1037), que descreveu a
cólica plúmbica, com Dickerson observando a saúde dos trabalhadores em cate-
drais, em Ellenborg (1440-1499), que descreve um livro sobre os riscos dos ouri-
ves, com Vigo, sobre a febre dos marinheiros e, entre outros Agrícola, sobre a asma
dos mineiros. Com toda essa produção até então, é em 1700, que Bernardino Ra-
mazzini (1637-1714), o médico italiano com sua obra “”De Morbis Artificum Diatri-
ba” (Tratado sobre as doenças dos trabalhadores), estabelece sua sistematização e
uma amplitude sobre o tema até então não experimentada.
Continua na página abaixo 10/12
Página 09/12 - Norminha - Nº 560 - 27/02/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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sitos que te ensinei ao longo do texto
para algum tipo de aposentadoria antes
da reforma entrar em vigor, já tem di-
reito adquirido.
Se você tem atividade especial, pe-
ríodo rural, contribuições em atraso,
períodos no exterior ou qualquer as-
sunto pendente anterior à reforma, não
se preocupe.
Mesmo após a promulgação da re-
forma você pode resolver esses pontos,
garantir o direito adquirido e se apo-
sentar com as aposentadorias antigas,
caso complete os requisitos para as
aposentadorias antes da reforma.
N
Larissa Barros
Uma profissional comprometida com a
justiça, e focada em fornecer o acesso à ela.
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pressivo: o total de crianças entre zero e
14 anos será ultrapassado pelo nú-mero
de idosos.
Essa realidade levou o Senac Presi-
dente Prudente a relançar o curso Espe-
cialização Técnica em Instrumentação
Cirúrgica, destinado a profissionais da
área de enfermagem. Durante as aulas
do curso, com início previsto para 2 de
março, os alunos aprenderão a organi-
zar e preparar os instrumentais cirúrgi-
cos, processar e esterilizar os materiais
e realizar a instrumentação, auxiliando o
médico.
“O especialista em instrumentação
cirúrgica auxilia diretamente no desem-
penho da equipe hospitalar, contribui
para a diminuição do tempo do proce-
dimento, além da redução de índices de
infecção, melhoria dos indicadores de
saúde, bem como na humanização e ex-
periência do paciente”, comenta Ana
Carolina Bhering Alves do Amaral, co-
ordenadora da área de saúde e bem-
estar do Senac São Paulo.
O curso possui carga horária de 360
horas. Parte desse programa é reserva-
da para a realização de 60 horas de
estágio curricular obrigatório.
Após concluir o curso, o aluno es-
tará apto para atuar em centros cirúrgi-
Norminha, 27/02/2020 A Organização Pan-Americana da
Saúde (OPAS) e a Organização Mundial
da Saúde (OMS) comemoram em 2020
o ano internacional de profissionais de
enfermagem e obstetrícia. O marco co-
memorativo serve como análise sobre o
mercado de trabalho: até 2030 serão
necessários 800 mil profissionais a
mais para atender a demanda nos paí-
ses americanos, entre eles, o Brasil.
Um dos fatores que apontam para a
necessidade de profissionais de enfer-
magem qualificados no país é o enve-
lhecimento dos brasileiros. Dados
do Ministério da Saúde indicam que até
2030 o Brasil, que possui a quinta
maior população idosa do mundo, atin-
girá outro indicador demográfico ex-
Curso inclui estágio em hospital de referência e qualifica para atuação em
diferentes procedimentos cirúrgicos
co e obstétrico, em procedimentos ci-
rúrgicos de urgência, emergência e ele-
tivos, além de sala de recuperação a-
nestésica, central de material e esterili-
zação de hospitais e clínicas.
Mais informações estão disponíveis
no Portal Senac:
www.sp.senac.br/presidenteprudente.
N
Idemia Augmented Identity realizou em Cotia (SP) Curso Intermediário NR 20
Primeira Turma
Segunda Turma
Terceira Turma
Continuação da página anterior 09/12
A medicina do trabalho como especialidade médica surge na Inglaterra, na pri-
meira metade do século XIX com a revolução industrial. Naquele momento, o con-
sumo da força de trabalho, resultante da submissão dos trabalhadores a um proces-
so acelerado e desumano de produção, exigiu uma intervenção, sob a pena de tor-
nar inviável a sobrevivência e a produção do próprio processo, quando Robert
Dernhan, proprietário de uma fábrica têxtil, preocupado com o fato que seus traba-
lhadores não dispunham de nenhum cuidado médico...procurou o Dr. Robert Baker,
seu médico, pedindo que indicasse qual a maneira pela qual ele, como empresário,
poderia resolver tal situações, Backer respondeu-lhe: “coloque no interior de sua
fábrica o seu próprio médico, que servirá de intermediário entre você, os seus traba-
lhadores e o público”. Continuou: “deixe-o (o médico do trabalho) visitar a fábrica
sala por sala, sempre que existam pessoas trabalhando, de maneira que ele possa
verificar o efeito do trabalho sobre as pessoas. E se ele verificar que qualquer dos
trabalhadores está sofrendo a influência de causas que possam ser prevenidas, a
que competirá fazer tal prevenção”. Encerrou dizendo: dessa forma você poderá di-
zer: “meu médico é a minha defesa, pois a ele dei toda a autoridade no que diz res-
peito a proteção da saúde e das condições físicas de meus trabalhadores: se algum
deles vier a sofrer qualquer alteração da saúde, o médico unicamente é que dever
ser responsabilizado”. Chamar a sua responsabilidade sobre a saúde dos trabalha-
dores é poder intervir no processo produtivo, o que poderia ser sucesso e preven-
tivo nos dias atuais. N
Jorge Gomes – Especialista em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho
Página 10/12 - Norminha - Nº 560 - 27/02/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 27/02/2020 Por José Augusto da Silva Filho*
Aconteceu de 18 a 21 de fevereiro na
Idemia Augmented Identity em Cotia
(SP), o treinamento Intermediário da
NR 20 Segurança e Saúde no Trabalho
com Líquidos Combustíveis e Inflamá-
veis (in company), cobrindo tres turmas
dos respectivos turnos de trabalho.
Os treinamentos foram realizados pe-
la SAFE Gestão Medicina Ocupacional
e Segurança do Trabalho Ltda., através
do Técnico de Segurança do Trabalho
José Augusto da Silva Filho, Instrutor
com proficiência na NR-20, em Segu-
rança Química Intersetorialidade e Re-
gulamentação e em, Prevenção de Ex-
plosões e Áreas Classificadas. Capaci-
tado e com larga experiência compro-
vada, na área de Segurança e Saúde no
Trabalho, Prevenção de Incêndios, E-
mergências e Catástrofes.
Técnicos de Segurança do Trabalho:
Antonio Carlos, Jose Augusto e Eneida
Pontes
O Curso teve o monitoramento, au-
xiliando o Instrutor, através do Enge-
nheiro de Segurança do Trabalho Gus-
tavo Prado e pelos Técnicos de Segu-
rança do Trabalho Antonio Carlos Leite
e Eneida Pontes, todos eles da Idemia.
Foram capacitados 41 trabalhado-
res, sendo dois deles de uma presta-
dora de serviços.
“A atual e revisada NR 20, através
da Portaria SEPRT n.º 1.360, de 09 de
dezembro de 2019, trata-se de um sis-
tema de gestão em segurança de pro-
cesso e não apenas, nas ações de emer-
gências e respostas e no combate à in-
cêndio, mas ela proporciona apoio à
prevenção de acidentes industriais mai-
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Governo vai iniciar campanha nacional para esclarecer sobre Covid-19
Norminha, 27/02/2020 O governo federal deve lançar, nas próximas semanas, uma campanha nacional de
esclarecimento sobre o novo coronavírus (Covid-19), informou ontem (26) o minis-
tro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta. Ele e outros oito ministros participaram de
uma reunião, no Palácio do Planalto, para tratar das ações para o enfrentamento à
síndrome respiratória, que teve um primeiro caso de infecção confirmado no Brasil.
Foi também a primeira reunião interministerial comandada pelo novo ministro-che-
fe da Casa Civil, Braga Netto. N
ores (acidentes ampliados), através da
implantação de um sistema de Geren-
ciamento de Segurança de Processo,
vindo prever também, perigos e riscos
para a segurança e a saúde dos traba-
lhadores nas empresas”, comentou o
Instrutor.
Anteriormente a Idemia já havia ela-
borado o Prontuário das Instalaçoes e
Inventário de Riscos pela SAFE, onde
através de seus requisitos de gestão
contra os fatores de risco de acidentes
envolvendo atividades com inflamáveis
e líquidos combustíveis, tem como ob-
jetivo estimular uma visão prevencio-
nista na empresa, e disponibilizar uma
ferramenta de apoio à implantação de
um sistema de gestão de riscos.
N *José Augusto da Silva Filho
Jornalista - Registro nº 0089062 (SRT/SP)
Técnico de Segurança do Trabalho -Redação
Aplicativos colocam vida do trabalhador em risco O trânsito de São Paulo matou, em 2019, 311 motociclistas.
O sociólogo Ricardo Antunes acha que os aplicativos de entrega como Uber e Rappi tem parte da responsabilidade nisso
Eleição do Sindalco de Araçatuba tem 99,48% de aprovação
Página 11/12 - Norminha - Nº 560 - 27/02/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 27/02/2020
Em 2019, 311 motociclistas morreram
no trânsito de São Paulo. O registro é
do Infosiga, um banco de dados sobre
acidentes de trânsito da Prefeitura da
cidade, grande centro urbano que expe-
rimenta um cenário novo e ainda mais
caótico com a crescente presença de
motoristas e entregadores de aplicati-
vos. Os técnicos do Infosiga ainda estu-
dam o impacto desse movimento nos
acidentes, mas o sociólogo e professor
da Unicamp Ricardo Antunes denuncia
que as duras condições de trabalho
desse pessoal é uma das razões no de-
bate Uberização no mundo do trabalho
para todos: repercussões na vida da
pessoa, do 6º Congresso, disponível no
nosso canal do Youtube. "As conse-
quências sociais são profundas. Jovens
morrendo com as motos, com os pati-
netes, as bicicletas, automóveis. Ne-
nhum trabalhador do Uber que eu en-
trevistei até hoje, nenhum, me disse
que trabalhava menos do que 10 ou 12
horas por dia", diz ele.
O professor aponta as possibilida-
des infinitas da informação a distância
em tempo real: "Vamos para outro se-
tor, a Amazon. Há 15 anos comprava li-
vros. Hoje faço qualquer coisa, qual-
quer coisa. Se eu quiser traduzir um
texto meu, eu consigo numa das plata-
formas Amazon", diz. E critica: "E sem
uma intermadiação". Os aplicativos, na
explicação do professor, são o reflexo
da ideia de que é possível uma profunda
expoliação e exploração do trabalho
sem ter um patrão. "A figura, apersona,
a personificação do capital desaparece.
E é Global", diz.
O que deixa a classe trabalhadora
sem ter um canal para onde encaminhar
suas demandas. As tentativas de regu-
lamentação dos governos, que poderia
ajudar a controlar as empresas, estão
QUASE UM POR DIA - As áreas sombreadas em azul marcam os locais de
maior ocorrência. Bolinhas azuis indicam acidente com vítima e vermelhas,
quando há morte
comparado ao ano passado (360 aci-
dentes, contra 311 esse ano), mas os
técnicos ainda estudam se a medida
influenciou nessa redução. Ilustrando
este cenário, o PNAD mostra que em-
bora o desemprego tenha caído em 19
estados brasileiros no último trimestre
de 2019, o percentual de informalidade
subiu em 20 estados. A taxa média de
desocupação nacional era de 12,3% no
mês o período em 2018 e caiu para 11,
9% no ano passado. Apesar dessa que-
da no desemprego, a taxa de informa-
lidade atingiu recordes, chegando a
média nacional de 41,1% da população
ocupada/empregada. Destaque para o
estado de São Paulo, que saiu de 27,
4% de trabalhadores informais em
2016, para 32% ano passado. Em 11
estados a média de informalidade está
acima dos 50%.
N
Congresso Internacional do Trabalho
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ainda no começo. "Agora, como o Ro-
drigo (Carelli, procurador do Trabalho e
professor da Universidade Federal do
Rio de Janeiro) lembrou aqui, na Ingla-
terra e em outras partes do mundo, tem
havido restrição. Não é por acaso que a
Uber se expande em alguns setores e
em outros não", diz. Ricardo acredita
que esses trabalhadores digitais estão
perdendo as barreiras que separam a
vida pessoal e profissional, o que traz
sérios riscos a saúde dos trabalhado-
res.
O dia dessas pessoas tem, segundo
o professor, cada vez menos tempo vol-
tado para o cuidado próprio, físico ou
psicológico. São rotinas muito frenéti-
cas que, até pouco tempo atrás, eram
encorajadas pelas próprias empresas,
ao oferecer bônus para quem fizesse
mais entregas. Em São Paulo, a Prefei-
tura conseguiu proibir o estabeleci-
mento de metas para motoqueiros. Em
2019 houve uma pequena redução se
Norminha, 27/02/2020
Foi realizado nos dia 18 e 19 de feverei-
ro a eleição para eleger a nova diretoria
do SINDALCO (Sindicato dos Trabalha-
dores nas Indústrias Químicas, Farma-
cêuticas e da Fabricação do Álcool, Eta-
nol, Bioetanol e Biocombustível de Ara-
çatuba e Região) para o quadriênio
2020/2024.
O resultado das eleições sindicais
mostrou a satisfação dos trabalhadores
com a atuação da diretoria do Sindicato.
Os votos foram coletados através de
nove urnas, sendo duas fixas (Uma na
sede social em Araçatuba e outra na
subsede em Lins) e sete itinerantes que
percorreram as empresas. Após a apu-
ração das urnas foi constatada eleita a
chapa única com aprovação de 99,48%
dos votos coletados.
A votação terminou as 17h00 do dia
19 e a partir das 18h00 teve início a apu-
ração dos votos. Esse trabalho de apu-
ração foi todo presidido pelo Gerente
Regional da Agência Regional do Minis-
tério do Trabalho e Emprego de Araça-
tuba e Região, Dr. Marco Antônio Fi-
gueiredo. Estiveram presentes também
o presidente da Fequimfar (Federação
dos Trabalhadores nas Indústrias Quí-
micas e Farmacêuticas do Estado de
São Paulo), Sérgio Luis Leite, Edson
Dias Bicalho, secretário geral da Fe-
quimfar e Dra. Fabiana Cristina Silva,
advogada do SINDALCO.
Os trabalhos de coleta de votos fo-
ram realizados por diretores sindicais
de sindicatos filiados à Fequimfar, tais
como: Sindicato dos Químicos de Ri-
beirão Preto, Sindicato dos Químicos de
São José do Rio Preto, Sindicato dos
Químicos de Bauru, Sindicato dos Quí-
micos de Marília, Sindicato dos Quími-
cos de Presidente Prudente e também
dos seguintes sindicatos: Sindicato da
Saúde, Sindicato da Alimentação e Sin-
dicato dos Metalúrgicos, todos de Ara-
çatuba (SP).
O presidente reeleito do SINDALCO
José Roberto da Cunha, falou sobre o
resultado da eleição. “Somos gratos,
mais uma vez, a todos os trabalhadores
associados que votaram e nos deram
mais esse voto de confiança. O Sindi-
cato continuará lutando nesses próxi-
mos quatro anos por conquistas para
nossas categorias, esse é o nosso com-
promisso, sempre buscar melhores
condições para os trabalhadores por
nós representados”.
O início da nova gestão acontece no
dia 01 de abril de 2020 com termino em
31 de março de 2024. Os integrantes da
nova diretoria do SINDALCO serão em-
possados no próximo dia 30 de março.
Confira os Integrantes da Nova Dire-
toria:
Presidente: José Roberto Da Cunha
(Raízen/Univalem)
Vice-Presidente: Célio Donizeti Kiill
(Glencane)
Secretário Geral: Adail Golfeto Jú-
nior (Raízen/Mundial)
1º Secretário: Auriesler Alessandro
Moura (Alcoazul)
2º Secretário: Agnaldo Ribeiro (Raí-
zen/Destivale)
1º Tesoureiro: Alexandre Rossinoli
(Batatais Lins)
2º Tesoureiro: Valdeci de Matos (Di-
ana)
Jhonatan de Paula Souza (Virálcool)
Roberto Pereira Matos (Pioneiros)
Valdinei Evangelista (Clealco Quei-
roz)
Osmar Marin de Oliveira (Batatais
Lins)
João Roberto da Silva Pereira (Bioe-
nergia Univalem)
José Maria Rodrigues da Silva (Ge-
neralco)
Tiago Salles de Carvalho (Renuka)
Cláudio Sanches Vargas (Vale do
Paraná)
Edson Roberto Brasílio (Raízen/Be-
nálcool)
Leandro Fagundes Góes (Glencane)
Isaías Antônio da Silva (Raízen/Uni-
valem)
Edilson Aparecido Logarezo (Da
Mata)
Rodrigo Prates Galvão (Clealco
Queiroz)
N Priscila Rigon
Jornalista
Reunião do GTT ocorreu nos dias 28 e 29 de janeiro, na sede da Fundacentro, em
São Paulo/SP – Crédito: imagem cedida por José Augusto da Silva Filho
Realidade virtual leva idosos a locais nunca antes explorados por eles
Tecnologia é usada em instituições de longa permanência nos Estados Unidos.
Nos Estados Unidos, óculos de realidade virtual tem levado diversão e alegria
para idosos de instituições de longa permanência. Vamos conhecer também um
grupo de idosos extremamente engajado em novas tecnologias.
Novo texto da NR 4 não obtém consenso no Grupo de Trabalho Tripartite
Página 12/12 - Norminha - Nº 560 - 27/02/2020 - ANO 12 - DESDE 18/08/2009 - Diretor Responsável: Maioli, WC - Comendador de Honra ao Mérito da SST - Mte 51/09860
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Norminha, 27/02/2020 A próxima reunião da Comissão Tripar-
tite Paritária Permanente (CTPP) está a-
gendada para os dias 10 e 11 de março
e, entre os temas a serem deliberados,
está a proposta de novo texto para a NR
4, que trata dos Serviços Especializa-
dos em Engenharia de Segurança e em
Medicina do Trabalho. Antes do encon-
tro, no entanto, está prevista reunião de
coordenação de bancadas para tentar
um consenso sobre os pontos em que
houve discordância.
O principal ponto de discordância
no novo texto da NR 4 diz respeito à
possibilidade de terceirização do SES
MT. O coordenador do GTT (Grupo de
Trabalho Tripartite) da referida norma, o
auditor fiscal Mauro Müller, observa
que a alteração da Lei nº 6.019/1974
(dispõe sobre o trabalho temporário
nas empresas urbanas), em 2017, as-
sim como decisão de 2018 do Superior
Tribunal Federal, abriu a possibilidade
de terceirização da atividade principal
das empresas.
“Com essas mudanças legislativas,
nós não podemos nos furtar de fazer es-
sa atualização dentro do escopo do SES
MT. Estaríamos indo contra a lei e con-
tra a interpretação vigente nesse mo-
mento da lei”, afirma, acrescentando
que esse ponto é sensível, porque trata
de uma mudança na cultura do SESMT,
até hoje um órgão diretamente vincula-
do e sediado na empresa.
“Com a mudança na NR 4, o SESMT
continua sendo da empresa, mas existe
a possibilidade de contratação de uma
empresa terceira especializada que
possa prestar esse serviço, que tenha
os profissionais necessários àquele
SESMT. Na nossa visão de equipe de
governo, essa empresa especializada
vai ter que atender a todas as demais
regras da norma. Tanto a terceirizada
tem que cumprir seu papel, quanto a
contratante tem que ter essa responsa-
bilidade no sentido de manter o serviço
funcionando e funcionando bem, por-
que ele é de extrema importância para
manter a segurança e a saúde do traba-
lhador”, frisa Müller.
Trabalhadores e empregadores dis-
cordam sobre terceirização
A bancada dos trabalhadores, no en-
tanto, é totalmente contrária à possibli-
dade de terceirização do SESMT. “En-
tendemos que a CLT, na alínea “c” do
artigo 162, não permite a terceirização
desse serviço. Essa proposta vai preca-
rizar ainda mais a atuação dos profis-
sionais do SESMT, sem falar de sua
desvalorização, vai ser uma pejotização
total do SESMT”, afirma o represen-
tante da bancada dos trabalhadores na
CTPP, Robinson Leme, da NCST. Ele a-
crescenta que, atualmente, algumas
empresas de consultoria e assessoria
em SST já não apresentam bons servi-
ços.
“Na minha visão, a possibilidade de
terceirização do SESMT vai piorar e
descambar para o aumento de aciden-
tes e doenças do trabalho”, prevê.
Os trabalhadores ainda discordam
Os trabalhadores ainda discordam
da proposta do governo de que, quando
houver obrigatoriedade de contratação
de mais de um profissional de cada ca-
tegoria profissional do Quadro II, a or-
ganização deva manter, no mínimo,
50% do quantitativo de cada categoria
profissional, podendo substituir os de-
mais por outros profissionais com pós-
graduação em Ergonomia ou Higiene
Ocupacional. “Entendemos a proposta
como absurda, porque, atualmente, o
Quadro II é subdimensionado. Entende-
mos que esses profissionais (Ergono-
mia e Higiene Ocupacional) devem ser
acrescentados ao SESMT, mas não no
lugar de outro profissional”, explica.
Na avaliação do coordenador da
bancada dos empresários na CTPP,
Clovis Veloso de Queiroz Neto, repre-
sentante da CNSaúde, todas as vezes
que o governo coloca a NR 4 em dis-
cussão, afloram os interesses corporati-
vos para a obrigação legal de postos de
trabalho por entidades de classe.
“No passado foi assim e agora não
foi diferente. Esse tipo de postura polui
as negociações da norma, razão pela
qual, na tentativa anterior de revisá-la,
iniciada na década passada e que durou
longos sete anos, não se conseguiu
mudar nenhum item”, comenta.
Sobre a questão da terceirização,
Clovis afirma que se trata de um as-
sunto totalmente superado juridicamen-
te. “Pois um instrumento legal hierar-
quicamente superior a uma NR, que é
uma lei ordinária, permitiu de forma ex-
pressa terceirizar qualquer atividade
dentro de uma empresa. Se não fosse
suficiente, decisão do STF determinou
que o Tribunal Superior do Trabalho
extrapolou suas competências ao editar
a sua Súmula 331, que limitou a tercei-
rização apenas na atividade-meio, proi-
bindo na atividade-fim da empresa.
Dessa forma, não há limites para a ter-
ceirização, incluindo os serviços do
SESMT”, avalia.
Modelos de SESMTs foram defini-
dos
Em relação às modalidades de SES
MT, Mauro afirma que houve um avan-
ço no sentido da simplificação e melhor
definição. Foram estabelecidas três mo-
dalidades básicas: SESMT Individual
(quando só uma organização atinge o
número mínimo para fazer dimensiona-
mento); SESMT Regionalizado (quando
uma mesma organização atinge o di-
mensionamento e as demais não, a in-
dividual vai estender seus serviços aos
demais estabelecimentos); e SESMT
Estadual (quando houver, na mesma
unidade da Federação, estabelecimen-
tos de uma mesma organização que
não atingem dimensionamento, mas o
somatório sim). “É parecido com o que
existe hoje, mas estamos nomeando
essas modalidades e trazendo melhor
clareza para todos os envolvidos”, res-
salta.
Robinson observa, entretanto, que
sua bancada é totalmente contrária à
proposta do governo de que empresas
de mesma atividade econômica locali-
zadas em um mesmo município ou em
municípios limítrofes, cujos estabeleci-
mentos se enquadrem no Quadro II (Di-
mensionamento do SESMT), possam
constituir SESMT compartilhado, orga-
nizado pelo sindicato patronal corres-
pondente ou pelas próprias empresas
interessadas. “A proposta é excludente
e só prejudica a ação do sindicato dos
trabalhadores quando prioriza o sindi-
cato patronal. Atualmente, isso é possí-
vel, mas por meio de acordo ou con-
venção coletiva de trabalho. O governo
tem feito de tudo para fragilizar o mo-
vimento sindical e agora vem com essa
proposta que nada agrega para a me-
lhoria das condições de SST”, afirma.
Também existe a ideia de fazer uma
atualização periódica do Quadro I da
NR 4 (Relação da Classificação Nacio-
nal de Atividades Econômicas com cor-
respondente Grau de Risco para fins de
dimensionamento do SESMT). “Nunca
se atualizou esse quadro, então, esta-
mos debatendo a possibilidade de a-
tualização a cada cinco anos com base
em indicadores de acidentalidade que
também precisam ser construídos. Te-
mos muitos dados da Previdência So-
cial e da área de saúde, mas seria ne-
cessário um trabalho tripartite de cons-
trução desses indicadores”, adianta
Mauro. N
Por Martina Wartchow/Jornalista da Revista
Proteção
Seconsi Rio
Norminha, 27/02/2020 Segundo o IBGE, a população idosa vai
triplicar nas próximas décadas e passa-
rá de 19,6 milhões (10% da população
brasileira), em 2010, para 66,5 milhões
de pessoas, em 2050 (29,3%).
Junto com o envelhecimento da po-
pulação, estima-se que o número de pa-
cientes que sofrem em todo o mundo
com doenças como Alzheimer e Demên-
cia vá dobrar dos atuais 35,5 milhões
para 65,7 milhões em 2030, segundo o
Relatório de 2012 da Organização Mun-
dial da Saúde (OMS).
Meu pai é um dos idosos brasileiros
que sofre com demência e a dificuldade
para encontrar profissionais e institui-
ções preparadas para tratar desse pro-
blema (além do alto custo envolvido em
qualquer tratamento) foi um dos cho-
ques de realidade que eu tive desde que
minha família recebeu o triste diagnós-
tico da doença há 4 anos.
Por causa dele, comecei a conviver
com outros idosos que enfrentam situa-
ções semelhantes e a perceber que além
da questão da saúde em si, esse idosos
enfrentam outros desafios como falta de
acesso à entretenimento, falta de acesso
à atividades que estimulem o cérebro e
a solidão.
Foi por isso que me chamou a aten-
ção quando descobri, recentemente,
que entre diversas pesquisas sendo rea-
lizadas na área de saúde, uma tecno-
logia inesperada tem emergido como
potencial ferramenta para ajudar idosos
a navegar os desafios da terceira idade.
Trata-se da realidade virtual.
Como a realidade virtual pode ajudar
idosos
Aqui nos EUA, há diversos pesquisa-
dores e empresas criando soluções para
idosos usando realidade virtual.
Uma delas é a startup Rendever, cri-
ada por dois estudantes do MIT. A em-
presa quer ajudar idosos com limita-
ções financeiras e de locomoção a viajar
pelo mundo durante a terceira idade por
meio da realidade virtual.
A startup defende que, além dos be-
nefícios sociais, a ferramenta ajuda es-
timular a função cerebral e promove um
sentimento de realização nos usuários.
A empreendedora Sonya Kim tam-
bém está investindo em realidade vir-
tual para idosos. Sua empresa, criadora
de uma solução chamada Aloha VR, de-
senvolve filmes que misturam belas
paisagens, música e textos para trans-
portar pacientes idosos para outra rea-
lidade, ao menos por alguns minutos.
O objetivo é ajudar os usuários a re-
laxarem, estimular o cérebro e oferecer
uma alternativa para as diversas horas
em frente a TV. “(A realidade virtual)
permite que eles esqueçam dores crô-
nicas, ansiedade e o fato de que eles es-
tão sozinhos”, disse Sonya em uma en-
trevista à NPR.
Já o instituto britânico Alzheimer’s
Research UK está tentando aumentar o
entendimento sobre o que é viver com
Alzheimer. O instituto lançou A Walk
Through Dementia, um aplicativo gra-
tuito para smartphones com o sistema
Android que usa a realidade virtual para
mostrar como é viver com a doença.
Os usuários do aplicativo podem
usar o óculos de realidade virtual Go-
ogle Cardboard para sentir na pele as
limitações de pacientes com Alzheimer
em situações cotidianas, como fazer
compras no supermercado, caminhar
pelas ruas ou lidar com perda de me-
mória e alucinações.
A experiência pode ser assustadora
nos tempos atuais. Testei o aplicativo e
lembrei que meu pai foi diagnosticado
com demência (o Alzheimer é um dos
tipos de demência) aos 62 anos de ida-
de. A aposentadoria dele, desde então,
é uma fonte importante de renda para
ajudar com os custos do tratamento.
Pelas novas regras propostas pelo
governo eu conseguiria, com sorte, me
aposentar com valor integral aos 68 a-
nos de idade. Foi um daqueles momen-
tos em que realidade atual é tão assus-
tadora que deu vontade de fugir para a
realidade virtual. N
ISACAMPINAS