12
R E V I S T A DE A R A G O N . Semanario de Ciencias, Letras, Artes é Intereses Generales. AÑO II.—DOMINGO 7 DE JUNIO DE 1879.—NÚMERO 22. C O L A B O R A D O R E S . Cávia (D.ª Pilar de). Gimeno(D.ªConcepcion). Sinués (D.ª María del Pilar). Alcalde y Prieto (D. Domingo). Alderete (D. Severino). Andrés (D. Ignacio). Arnau (D. Joaquin). Barcelona (D. Juan Pedro). Bas y Cortés (D. Vicente). Berbegal (D. Antonio). Blasco (D. Eusebio). Blasco y Val (D. Cosme). Bielsa (D. Julio). Campillo (D. Toribio del). Camo (D. Manuel). Cavero (D. Juan Clemente). Comin (D. Bienvenido). Escosura (D. Desiderio de la). Gil Berges (D. Joaquin). Gil y Gil (D. Pablo). Gil y Luengo (D. Constantino). GimenoRodrigo(D. Juan). Gimeno y Vizarra (D. Joaquin). Herranz (D. Clemente). Hernandez Fajarnés (D. Antonio). Isabal (D. Marceliano). Jardiel (D. Florencio), Presbítero. Lasala (D. Mário de). Leon(D.Pablo de). Llacer (D. José Maria). Marton (Ilmo. Sr. D. Joaquin). Martinez Gomez (D. Gregorio). Mediano y Ruiz (D. Baldomero). Matheu y Aybar (D. José M.ª). Miralles (D. Luis Anton). Mondría (D. Mariano) Moner (D. Joaquin M.ª). Monreal (D. Julio). Morales (D. Salvador). Nougués (D. Pablo). Ordás y Sabau (D. Pablo). Paraíio (D. Agustin). Peiro (D. Agustin). Perez Soriano (D. Agustin). Piernas (D. José Manuel). Pina (D. Victorio). Polo y Peyrolon (D. Manuel). Pou y Ordinas (D. Antonio J.). Puente y Villanúa (D. José). Salinas (D. German). Sanchez Muñoz (D. Mariano). Sancho y Gil (D. Faustino). Sañudo Autran (D. Manuel). Sellent (D. José Eduardo). Solsona (D. Conrado). Uguet (D. José M.ª). Villar (D. Martin). Ximenez de Embun (D. Tomás). Ximenez de Zenarbe (D. Feliciano). Zabala(D.Manuel). Zapata (D. Márcos). ZARAGOZA. IMPRENTA DEL HOSPICIO PROVINCIAL, 1879.

REVISTA DE ARAGON. - Diputación de Zaragoza · 2014-01-17 · REVISTA DE ARAGON SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS, ARTES é INTERESES GENERALES. PUNTOS DE SUSCRICION. ZARAGOZA : En el

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: REVISTA DE ARAGON. - Diputación de Zaragoza · 2014-01-17 · REVISTA DE ARAGON SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS, ARTES é INTERESES GENERALES. PUNTOS DE SUSCRICION. ZARAGOZA : En el

R E V I S T A D E A R A G O N .

S e m a n a r i o de C i e n c i a s , L e t r a s , Artes é Intereses G e n e r a l e s .

AÑO II.—DOMINGO 7 DE JUNIO DE 1879.—NÚMERO 22.

C O L A B O R A D O R E S .

Cávia (D.ª Pilar de). Gimeno (D.ª Concepcion).

Sinués (D.ª María del Pilar).

Alcalde y Prieto (D. Domingo). Alderete (D. Severino).

Andrés (D. Ignacio). Arnau (D. Joaquin). Barcelona (D. Juan Pedro). Bas y Cortés (D. Vicente). Berbegal (D. Antonio). Blasco (D. Eusebio). Blasco y Val (D. Cosme). Bielsa (D. Julio). Campillo (D. Toribio del). Camo (D. Manuel). Cavero (D. Juan Clemente). Comin (D. Bienvenido). Escosura (D. Desiderio de la). Gil Berges (D. Joaquin). Gil y Gil (D. Pablo).

Gil y Luengo (D. Constantino). Gimeno Rodrigo (D. Juan).

Gimeno y Vizarra (D. Joaquin). Herranz (D. Clemente). Hernandez Fajarnés (D. Antonio). Isabal (D. Marceliano). Jardiel (D. Florencio), Presbítero. Lasala (D. Mário de).

Leon (D. Pablo de). Llacer (D. José Maria). Marton (Ilmo. Sr. D. Joaquin). Martinez Gomez (D. Gregorio). Mediano y Ruiz (D. Baldomero). Matheu y Aybar (D. José M.ª). Miralles (D. Luis Anton). Mondría (D. Mariano) Moner (D. Joaquin M.ª).

Monreal (D. Julio). Morales (D. Salvador). Nougués (D. Pablo). Ordás y Sabau (D. Pablo).

Paraíio (D. Agustin). Peiro (D. Agustin). Perez Soriano (D. Agustin). Piernas (D. José Manuel). Pina (D. Victorio). Polo y Peyrolon (D. Manuel). Pou y Ordinas (D. Antonio J.). Puente y Villanúa (D. José). Salinas (D. German). Sanchez Muñoz (D. Mariano). Sancho y Gil (D. Faustino). Sañudo Autran (D. Manuel). Sellent (D. José Eduardo). Solsona (D. Conrado). Uguet (D. José M.ª). Villar (D. Martin). Ximenez de Embun (D. Tomás). Ximenez de Zenarbe (D. Feliciano).

Zabala (D. Manuel). Zapata (D. Márcos).

Z A R A G O Z A .

IMPRENTA DEL H O S P I C I O PROVINCIAL,

1 8 7 9 .

Page 2: REVISTA DE ARAGON. - Diputación de Zaragoza · 2014-01-17 · REVISTA DE ARAGON SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS, ARTES é INTERESES GENERALES. PUNTOS DE SUSCRICION. ZARAGOZA : En el

E S P E C T Á C U L O S .

El ú n i c o s u c e s o d e la s e m a n a ha s ido el e s t r e n o de El S a l t o del Pasiego, z a r z u e l a p ó s t u m a en prosa y

verso d e D. Lu i s de E g u i l a z , p u e s t a en m ú s i c a por el maes t ro F e r n a n d e z C a b a l l e r o . El p ú b l i co z a r a g o z a n o

i n v a d i ó en la n o c h e de l p a s a d o m a r t e s t o d o el e s p a -c i o s o local que le ofrece el G r a n T e a t r o de P i g n a t e l l i ,

y es lo c i e r t o q u e s u s e s p e r a n z a s no q u e d a r o n d e f r a u -d a d a s . La z a r z u e l a g u s t ó y p r o p o r c i o n a r á p i n g ü e s ga-n a n c i a s á la E m p r e s a de aquel co l i seo .

La p a r t e m á s e n d e b l e de la obra es el l ib ro . Com-p r e n d e m o s por q u é e1 d i f u n t o poeta le t u v o t a n a r r i n -c o n a d o a l l á n i el f o n d o de su esc r i to r io . Es u n m e l o -d r a m a á lo B o u c h a r d y , pe ro sin el c o r t e v i g o r o s o y l í n e a s s a l i e n t e s de e s t e g é n e r o l i t e ra r io ; sus t ipos , m á s c o n v e n c i o n a l e s q u e d r a m á t i c o s , y sus s i t u a c i o n e s , de m á s e f e c t o q u e i n t e r é s , h á l l a n s e d i l u i d a s en el v a g o s e n t i m e n t a l i s m o que so l í a a f e c t a r E g u i l a z ; y c o m o si e s t o n o b a s t á r a á d a r c i e r t o g u s t o e m p a l a g o s o á la o b r a , d e s a r r ó l l a s e la a c c i o n e n t r e nod r i za s , r e c i e n - p a -r i d a s y c h i q u i l l o s , c o n lo c u a l t o m a el a s u n t o un pro-n u n c i a d o s a b o r á vár ias c o s a s q u e r e i n a n é i m p e r a n d e p u e r t a s a d e n t r o en el h o g a r d o m é s t i c o , pe ro q u e f u e r a de él y en s i t ios p ú b l i c o s son c a r g a n t e s y-ya lo h e m o s d i c h o - - e m p a l a g o s a s .

P e r o si el l ib ro d e El Salto del Pasiego no es m a r a -villa, ni m u c h o m é n o s , la m ú s i c a , en c a m b i o , a c r e -dita u n a vez m á s al S r . F e r n a n d e z C a b a l l e r o de háb i l y f e c u n d o c o m p o s i t o r . C o n s t i t u y e n e s t a p a r t i t u r a te-m a s a g r a d a b l e s y s e n c i l l o s , i n s p i r a d o s los m á s en las m e l o d í a s p o p u l a r e s de las m o n t a ñ a s c a n t á b r i c a s y t r a i d o s al t e a t r o c o n m u c h a d e s t r e z a é i n g é n i o . S in h a c e r m e n c i o n e spec i a l d e los n ú m e r o s m á s s a l i e n t e s

de la o b r a , c o n s i g n a r e m o s q u e todos m e r e c i e r o n la a p r o b a c i o n del p ú b l i c o y que el d i s t i n g u i d o a u t o r fué l l a m a d o á la e s c e n a al f i na l del s e g u n d o a c t o en com-p a ñ í a de los a r t i s t a s .

Honor i g u a l o b t u v o v á r i a s veces el Sr . Mar in , a u t o r

de las b e l l í s i m a s d e c o r a c i o n e s q u e e x o r n a n la z a r z u e -la . T o d a s son d i g n a s de l m á s e x p e r t o p ince l e s c e n o -g r á f i c o , y t o d a s j u s t i f i c a n la r e p u t a c i o n q u e el S r . Ma-r in ha s a b i d o g a n a r s e : e l l a s son el m a y o r a t r a c t i v o q u e

á la c u r i o s i d a d d e las g e n t e s p r e sen t a El Salto del Pasiego.

La e j e c u c i o n fué m u y e s m e r a d a . La s e ñ o r i t a S o l e r D i - F r a n c o es tuvo c o m o c a n t a n t e y c o m o a c t r i z á g r a n a l t u r a : los s e ñ o r e s D a l m a u y B a n q u e l l s t r a b a j a r o n con s u s h a b i t u a l e s d i s c r e c i o n y b u e n g u s t o ; los s e ñ o r e s F e r r e r y T o r m o i n t e r p r e t a r o n c o n g r a c i a sus c ó m i c o s c a r a c t é r e s ; la s e ñ o r i t a G o n z a l e z y el S r . F r a n c e s c h c o m p l e t a r o n d i g n a m e n t e el c u a d r o e s c é n i c o . Los c o -ros , b i e n .

L a o r q u e s t a , c o m o d i r i g i d a por el S r . F e r n a n d e z C a b a l l e r o , n a d a dejó qué d e s e a r . M e n c i o n e s p e c i a l m e r e c e n e l p r i m e r violin Sr . E s p i n o y el o b o e s e ñ o r M a r t i n , a m b o s r e p u t a d o s p r o f e s o r e s .

En r e s ú m e n , El S a l t o del Pas iego , c o n l u n a r e s y todo , ha o b t e n i d o en Z a r a g o z a é x i t o e x c e l e n t e . Nos a l e g r a m o s de e l l o . — C .

M I S C E L Á N E A .

C o m o es n a t u r a l , ha o c u p a d o b a s t a n t e la p ú b l i c a a t e n c i o n el c o n f l i c t o s u r g i d o en Madr id e n t r e dos a l t o s r e p r e s e n t a n t e s d e l p a í s a r a g o n é s .

E s l á s t i m a q u e e n e s t a s r i v a l i d a d e s p e r s o n a l e s se d e s p e r d i c i e n el v i g o r y e n e r g í a de n u e s t r o s p a i s a n o s , c a r a c t e r í s t i c a s c u a l i d a d e s q u e , d e r e c h a m e n t e a p l i c a -d a s á f i n e s d e i n t e r é s c o m ú n , p r o d u c i r i a n g r a n d e s y p r o v e c h o s o s r e s u l t a d o s .

El dia 15 de e s t e mes a p a r e c e r á e n e s t a c a p i t a l , se-g u n nuestras no t i c ias , el n ú m e r o p r i m e r o de El D i a r i o Católico.

D i f i c u l t a d e s c o n t r a r i a s á los p r o p ó s i t o s de los fun-d a d o r e s del c o l e g a han i m p e d i d o q u e e s t e e m p e z á r a á p u b l i c a r s e en 1.º d e J u n i o , c o m o a q u e l l o s d e s e a b a n y noso t ro s a n u n c i a m o s .

Ayer s á b a d o c o m e n z a r o n los c o n c i e r t o s m u s i c a l e s en el j a rd in d e l c a f é de P a r í s . La o r q u e s t a , d i r i g i d a po r el jóven é i n t e l i g e n t e p ro feso r S r . M a l u m b r e s , es n u m e r o s a y s e l e c t a .

S e g u n n u e s t r o s i n f o r m e s , d u r a n t e el v e r a n o p r ó x i -mo se e j e c u t a r á n en a q u e l l o s c o n c i e r t o s las c o m p o s i -

c i o n e s de G o u n o d , S a i n t - S a ë n s y o t r o s m a e s t r o s , q u e m a s han s a t i s f e c h o los d e s e o s d e los a f i c i o n a d o s de Madr id en la ú l t i m a t e m p o r a d a m u s i c a l .

El d o m i n g o p a s a d o , con el c e r e m o n i a l d e c o s t u m -bre , fué c o n s a g r a d o en la Bas í l i ca del P i l a r por el

E m i n e n t í s i m o s e ñ o r C a r d e n a l , con a s i s t e n c i a d e los p r e l a d o s de H u e s c a y P a m p l o n a , el n u e v o o b i s p o d e S i g ü e n z a , S r . O c h o a , d i g n o a r c i p r e s t e q u e fué de la i g l e s i a m e t r o p o l i t a n a del S a l v a d o r .

Una n u m e r o s a c o n c u r r e n c i a a c u d i ó a l a c t o , t e r m i -n a d o el c u a l , el i l u s t r í s i m o c a b i l d o , p a d r i n o de l c o n -s a g r a d o . o b s e q u i ó á las d i g n i d a d e s y a c i t a d a s con u n e s p l é n d i d o b a n q u e t e q u e se s i rv ió en el S e m i n a r i o c o n c i l i a r .

El j u e v e s p a s a d o , á las c u a t r o de la t a r d e , r e u n i é -r o n s e e n la s ecc ion t e r c e r a del C o n g r e s o los s e n a d o r e s y d i p u t a d o s d e las p r o v i n c i a s a r a g o n e s a s , p a r a t r a t a r de a s u n t o s i m p o r t a n t í s i m o s q u e á las m i s m a s in te re -s a n .

D e s p u e s de a m p l i o d e b a t e , en el c u a l se m o s t r a r o n todos c o m p l e t a m e n t e c o n f o r m e s , se d e s i g n ó u n a co-

mision g e s t o r a , d e la c u a l es p r e s i d e n t e h o n o r a r i o el Sr . D. F r a n c i s c o S a n t a C r u z , p r e s i d e n t e e f e c t i v o n u e s -t ro r e s p e t a b l e a m i g o el S r . Gil B e r g e s y v o c a l e s los s e ñ o r e s R u a t a , Cavero, L a c a d e n a , V a l e r o y A l g o r a , H e r r a n d o , C a s t e l l a n o , I r anzo , G á l l e g o é I b a ñ e z .

Asist ieron á es ta r e u n i o n t r e i n t a y t r e s s e n a d o r e s y d i p u t a d o s .

Las o b r a s d e c o n s t r u c c i o n del f e r r o - c a r r i l de S e l g u a á B a r b a s t r o a d e l a n t a n n o t a b l e m e n t e , al d e c i r d e un

d i a r io del A l t o - A r a g o n .

P e r t e n e c e n e s t a s l í n e a s á El Diario de Huesca:

« E m p e ñ a d a La Corre spondenc ia de España en d a r u n a n o t i c i a d e b u l t o y de e x c e p c i o n a l i n t e r é s p a r a el

a l t o - A r a g o n h a d i c h o « q u e en b r e v e e m p e z a r á n l a s o b r a s de la l í n e a f é r r e a de l P i r i n e o C e n t r a l . »

El c o l e g a h a c a m i n a d o m u y de p r i s a . El p r o y e c t o de d i c h a l í n e a no e s t á a u n a p r o b a d o .

¿ S e p r e t e n d e , a c a s o , con s e d u c t o r a s e s p e r a n z a s c o n -l l e v a r l a s n e c e s i d a d e s q u e s u f r e nuestro p a í s ? L a mi-se r i a y el h a m b r e no d a n t r e g u a s p a r a d e s a r r o l l a r la c o n f i a n z a . »

P r o c e d e n t e de S a n P e t e r s b u r g o ha l l e g a d o á T e -ruel , su c i u d a d n a t a l , el a f a m a d o t e n o r D. A n d r é s M a r i n .

Dicen va r ios pe r iód i cos q u e el s e ñ o r m a r q u é s d e Orovio c o n s i g n a r á e n los p r ó x i m o s p r e s u p u e s t o s un d a t o f a v o r a b l e p a r a u n a i m p o r t a n t e o b r a p ú b l i c a de i n m e n s a u t i l i dad á las p r o v i n c i a s de A r a g o n y C a t a -l u ñ a .

Page 3: REVISTA DE ARAGON. - Diputación de Zaragoza · 2014-01-17 · REVISTA DE ARAGON SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS, ARTES é INTERESES GENERALES. PUNTOS DE SUSCRICION. ZARAGOZA : En el

R E V I S T A D E A R A G O N

S E M A N A R I O D E C I E N C I A S , L E T R A S , A R T E S é I N T E R E S E S G E N E R A L E S .

P U N T O S D E S U S C R I C I O N .

ZARAGOZA : En el taller de encuadernaciones, calle de San Félix, número 2, en el almacen de papel de La Bandera Españo-la, Coso, núm. 62, y en las librerías de la señora viuda de Here-dia, Bedera, Sanz, Francés, Osés y Menendez.-HUESCA: Librería de don Jacobo María Perez.—TERUEL: Administracion de El Tu-rolense.— MADRID: Librería de D. Mariano Murillo, Alcalá, 18. —Se insertan anuncios á precios convencionales.

P R E C I O S D E S U S C R I C I O N TRIMESTRE. SEMESTRE. AÑO.

En Zaragoza.............................. 8 rs. 15 rs. 28 rs. En Madrid y provincias. 10 » 18 » 32 »

Números sueltos, quince céntimos de peseta. Toda la correspondencia literaria y administrativa se dirigirá

al Director de la REVISTA DE ARAGON, D. Mariano de Cávia, Pi-no, 2, 2.º =Los anuncios, avisos y reclamaciones se reciben en la librería de Osés, D. Jaime I, 42, frente al restaurant de Fortis.

— No se devuelve ningún manuscrito.

S U M A R I O

I.—Cronica Aragonesa, por Saldubio. II.—Notas críticas sobre la tragedia clásica y su influencia en el

Teatro y Literatura modernas, por D. E. Sanz y Escartin. III.—De cómo se remediarán los vicios de la Córte que no acuda

á ella tanta gente inútil. — Discurso de Bartolomé Leonardo de Argensola.

IV.—La Defensa de Monjuich. (Episodio del sitio de Gerona), por D. Baldomero Mediano y Ruiz.—(Conclusion.)

V.—Libros recibidos en esta redaccion. VI.—Espectáculos, miscelánea y anuncios, en la cubierta.

C R Ó N I C A A R A G O N E S A .

L o s l a d r o n e s d e c a m i n o r e a l han p a s a d o y a á l a

h i s t o r i a . P o r a l g o t i e n e e l p r o g r e s o l e y e s i n e l u d i -

b l e s y c u y o i n f l u j o t r a s c i e n d e p o d e r o s a m e n t e á t o -

d a s l a s e s f e r a s . Y a n o s e a s a l t a n d i l i g e n c i a s ni s e

a t a c a á l o s p a s a j e r o s d e j á n d o l e s m a n i a t a d o s j u n t o

á l o s á r b o l e s del c a m i n o . El c a m p o de e s t a s p r o e -

z a s s e ha t r a s l a d a d o j u n t o á l o s r a i l s y t r a v i e s a s

d e l a s m o d e r n a s v í a s f é r r e a s : a l l í s e e n t r e g a n t r a n -

q u i l a m e n t e a l e j e r c i c i o d e s u p r o f e s i o n l o s d e s c e n -

d i e n t e s d e a q u e l l o s h é r o e s q u e t i e n e n s u e p o p e y a

e n c i e n j á c a r a s y r o m a n c e s .

A m p a r a d o s p o r l a s s o m b r a s d e l a n o c h e e s p e r a n

el p a s o d e u n t r e n ; h a c e n u n a s e ñ a l q u e e n g a ñ a

a l m a q u i n i s t a : é s t e d e t i e n e s u m á q u i n a y a c t o c o n -

t i n u o s e e n c u e n t r a c o n t r e s ó c u a t r o a r m a s d e

f u e g o q u e l e a p u n t a n a l p e c h o ; l o s l a d r o n e s a c u -

d e n a l s i t i o d o n d e vá el d i n e r o c o d i c i a d o ; s e i n c a u -

t a n d e é l s i n d e j a r r e c i b o , o r d e n a n q u e e l t r e n s i g a

s u m a r c h a , y é s t e . . . ¡ p a f ! ¡ p a f ! ¡ p a f ! s e a l e j a . En

s e ñ a l d e r e g o c i j o , d i s p a r a n l o s b a n d o l e r o s s u s c a -

r a b i n a s , e s c o p e t a s y t r a b u c o s ( d i g o , s i g a s t a n

t r a b u c o s , q u e e s t a y a e s a r m a d e m a l t o n o ) y al

e s t a m p i d o d e l a s a l v a , l a f u e r z a a r m a d a q u e c u s -

t o d i a b a e l t r e n d e s p i e r t a d e su sueño... La l o c o -

m o t o r a ¡ p a f ! ¡ p a f ! ¡ p a f ! s i g u e m a r c h a n d o á g r a n

v e l o c i d a d , l o s v i a j e r o s c o n t i n ú a n s a b o r e a n d o l a s

d u l z u r a s d e l s u e ñ o ó l a a c r i t u d d e a l g u n a n o v e l a

d e á p e s e t a , y l o s l a d r o n e s , g i n e t e s e n v e l o c e s p o -

t r o s , h u y e n c o n el o r o — ó l a c a l d e r i l l a , q u e e s l o

m á s f r e c u e n t e . — E s t o e s s e r l a d r o n s i n f a l t a r á n a -

d i e ; r o b a r c o n e l e g a n c i a y f i n u r a e s u n o d e t a n t o s

a d e l a n t o s d e l s i g l o . P o r a l g o t i e n e e l p r o g r e s o l e -

y e s i n e l u d i b l e s y c u y o i n f l u j o t r a s c i e n d e p o d e r o -

s a m e n t e á t o d a s l a s e s f e r a s . En a l g o h a b i a n de

d i s t i n g u i r s e l o s m o d e r n o s l a d r o n e s d e f e r r o - c a r r i l

d e l o s a n t i g u o s l a d r o n e s d e c a m i n o r e a l .

Y á t o d o e s t o , l o s que há p o c a s n o c h e s r o b a -

r o n el t r e n - c o r r e o d e M a d r i d c e r c a d e C a l a t a y u d ,

¿ h a n s i d o h a b i d o s ?

Hé a q u í o t r a d e t a n t a s l e y e s d e l p r o g r e s o . H o y

y a no s o n h a b i d o s l o s l a d r o n e s . A n t i g u a m e n t e , l o s

p r e n d i a n y l o s a h o r c a b a n ; a h o r a ni l o s a h o r c a n n i

l o s p r e n d e n . I n v o c a n d o el p r i n c i p i o d e l a l i b e r t a d

p r o f e s i o n a l , l o s d i s c í p u l o s d e J o s é M a r i a y d e l o s

s i e t e N i ñ o s p u e d e n e n t r e g a r s e t r a n q u i l a m e n t e á

s u s o r d i n a r i a s o c u p a c i o n e s . H a s t a l a s f r a s e s d e o r -

d e n a n z a e n e s t o s c a s o s v a r i a r á n . En v e z d e l a

b r u s c a i n t i m a c i o n d e a n t a ñ o ¡la bolsa ó la v i d a ! se

d i r á a s í :

— C a b a l l e r o , ¿ m e p e r m i t e V . t r a s l a d a r á m i b o l -

s i l l o e s e r e l o j ?

— E s V. m u y d u e ñ o .

— M u c h í s i m a s g r a c i a s . H o m b r e , ¡ q u é l i n d a s o r -

t i j a l l e v a V . !

— T a m b i e n e s t á á s u d i s p o s i c i ó n , a m i g o m i o .

— ¡Oh, n ó ! De n i n g u n m o d o e s o s e r i a a b u s a r . . .

Q u i e r o q u e l a c o n s e r v e V . e n r e c u e r d o m i o .

— A g r a d e z c o m u c h o l a b o n d a d d e V. N o sé c ó m o

m a n i f e s t a r l e m i g r a t i t u d .

— P e r o , s e ñ o r , s i e s t o n o v a l e n a d a . . . . . . . . .

— N o , p u e s V . n o s e v á d e m i lado s i n q u e m e

dé s u p e r m i s o p a r a s o l t a r l e u n p a r d e t i r o s c o n

e s t e r e w o l v e r .

— E s V. t a n p o r f i a d o q u e h a b r é d e d e v o l v e r l e e l

r e l o j .

— E s V . d e m a s i a d o a m a b l e .

A s i s e r á n e n e l p o r v e n i r l o s d i á l o g o s e n t r e l o s

l a d r o n e s y s u s v i c t i m a s . A s í d e b i ó s e r , p o c o m á s ó

m é n o s , el q u e s e e n t a b l á r a e n t r e l o s s a l t e a d o r e s

d e l t r e n - c o r r e o d e M a d r i d y l o s c o n d u c t o r e s d e

é s t e , s a l v a l a d i f e r e n c i a d e q u e e s t o s n o s a c a r o n

r e w o l v e r a l g u n o n i a q u e l l o s t u v i e r o n á b i e n d e v o l -

v e r los c a u d a l e s d e la C o m p a ñ í a de l c a m i n o d e

h i e r r o .

¡Qué país! ¡Qué paisage! ¡Qué paisanage! c o m o

d i j o e l d i f u n t o E g u í l a z .

E g u í l a z he d i c h o y, n a t u r a l m e n t e , El Salto del

P a s i e g o m e h a v e n i d o á l a m e m o r i a .

A ñ o I I . — N ú m . 2 2 . — D o m i n g o 8 d e J u n i o d e 1 8 7 9 .

i

Page 4: REVISTA DE ARAGON. - Diputación de Zaragoza · 2014-01-17 · REVISTA DE ARAGON SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS, ARTES é INTERESES GENERALES. PUNTOS DE SUSCRICION. ZARAGOZA : En el

REVISTA DE ARAGON. 170

Recomiendo á ustedes que vayan al teatro de Pignatelli á ver esta zarzuela; y digo á ver, y no

á oor, porque el mayor interés que ofrece está en sus brillantes condiciones de visualidad, en su vis-toso aparato escénico. La música es muy agrada-ble, hay versos muy sonoros y prosa muy mediana; pero el principal atractivo de El Salto del Pasiego son las bellas decoraciones pintadas por Marin.

Las impresiones del público en la noche del es-treno fueron gratas por punto general. El libro de la zarzuela fué lo que ménos satisfizo á las gentes, y con razon. He aquí algunas frases cogidas al vuelo.

—¿Qué le parece á V. El Salto del Pasiego? —Que con tanta nodriza y tanto chiquillo en

mantillas podria titularse tambien La Vía Láctea. —No acrecentará la fama del pobre Eguílaz

esta zarzuela. —¿Zarzuela? Esto es un biberon con música. —¿Y ese doctor Chinchilla que anda de aquí

para allá? —Ese debe ser algun especialista en obstetricia. —Diga V. lo que quiera, lo cierto es... —Lo cierto es, créame V., que eso parece una

casa de maternidad. —¿Y quién ha dado á luz esta obra póstuma de

Eguílaz? —Diego Luque. —Pues, mire V., ha tenido un feliz alumbra-

miento. —Si dice V. eso porque hay mucha luz Drum-

mond, concedido. Et sic de caeteris.

Injusto fuera no felicitar á Nenny por el éxito que alcanzan sus palabras.

—¿Quién es Nenny? —No lo sé; pero este pseudónimo, impreso asáz

frecuentemente en las columnas del Diario de Avi-sos de Zaragoza, se ha hecho ya popular en todo Aragon. La actividad de Nenny es grande; sus pensamientos variados é interesantes; sus ganas de escribir pasmosas. Apenas pasa dia sin que el ci-tado colega publique alguna carta suya, ora fe-chada en Pau, ora en Toulouse, ora en Oloron ó en Saint—Palais; hoy sosteniendo animada polémi-ca sobre la filoxera, mañana vapuleando á las doc-trinas espiritistas, ántes proponiendo la creacion de una Biblioteca Agrícola, despues la de una Liga contra el Hambre, luego excitando la atencion de todos hácia el proyectado ferro-carril del Pirineo Central, y lo mismo se permite dar una broma pe-sada á D. Emilio Castelar con motivo de la elec-cion del demagogo Blanqui que se deshace en elogios de Luis Veuillot ó canta las excelencias de la patata early rose.

De esta, especialmente, ha hablado tanto el cor-responsal francés que nos ha abierto á todos las ganas de comerla. Las tres Diputaciones Provin-ciales de Aragon han pedido ejemplares de la pon-derada patata de las dos cosechas para propagarla abundantemente entre los agricultores.

Si el cultivo de este tubérculo tomase aqui la importancia y extension que desea el corresponsal del Diario de Avisos, deberia cambiar su nombre

de bautismo por el de su padrino: deberia l lamar-se la patata Nenny.

No sé quién es este señor, pues guarda el incóg-nito cuidadosamente; pero sea quien fuere, me es grandemente simpático, porque veo en él un tipo de periodista legitimo y de buena raza.

Hasta en sus caidas.

Ya que hablo de periodistas, debo consignar que está entre nosotros uno de los más antiguos de Es-paña; y no digo de los más encanecidos en el ofi-cio, porque todavia conserva el cabello tan negro y lustroso como en sus buenos tiempos, allá cuando a r r e g l a b a para nuestro teatro las comedias Mujer

gazmoña y marido infiel, que ya no se representa, ó Un marido como hay muchos, que aún se ve en la

escena con agrado. Refiérome al infatigable cronista de los salones

de la córte, al revistero de la high l i f e , al célebre Pedro Fernandez de La Epoca, llamado en trasfor-

maciones sucesivas Asmodeo, Marqués de Valle-Alegre, etc.

No es para los zaragozanos un suceso insignifi-cante la visita de ese escritor. Con la autoridad que le dá su profesion y cumpliendo solícito su deber, trascribirá en las columnas de La Epoca las im-presiones que su estancia á orillas del Ebro y del

Huerva le produzca ¡Y Dios sabe las cosas que le pueden ocurrir!

Ya en otra ocasion expresó su agradable sor-presa al encontrar a q u í — ¡ n i que hubiera ido á Tombuctu!—anchas aceras, lujosos escaparates, buen alumbrado, y hasta gomosos en el Ska t ing-Ring y claque en el Teatro Principal. Tampoco ahora le faltarán motivos para sorprenderse: ahí tiene, sin ir más léjos, el pavimento del salon de Santa Engracia, que ofrece á los paseantes mate-ría práctica para un curso completo de geología. Amenidad y distraccion como ellas en ninguna parte las habrá encontrado Asmodeo: las recomien-do, pues, á sus elogios.

Esto en el caso de que al pasear por aquel sitio no se haya torcido un tacon, ó reventado un callo, ó dislocado un pié.

¿Han visto ustedes el paso de las mariposas? Estos interesantes lepidópteros entraron en Espa-

ña, en bandada inmensa, por las costas malague-ñas. procediendo sin duda del continente africano; recorrieron la provincia de Múrcia, atravesaron las de Alicante, Valencia y Castellon, penetraron en la de Teruel y, por fin, aparecieron en los campos y calles de Zaragoza, impulsadas por un suave vien-tecillo y girando en mil juguetonas vueltas y re-vueltas al influjo de los rayos solares.

Las gentes, en vez de contemplarlas con interés y simpatía, preguntaban con desconfianza, g r a -cias á la multitud de insectos dañinos que por to-das partes surgen:

—¿Será esta alguna nueva plaga? Las inocentes mariposas acaban de atravasar,

según las últimas noticias, la provincia de Huesca. Si intentan pasar el Pirineo, quizás perezcan entre sus nieves. Todo lo cual ofrece el grave inconve-niente de que puede inspirar á los poetas de cara-

Page 5: REVISTA DE ARAGON. - Diputación de Zaragoza · 2014-01-17 · REVISTA DE ARAGON SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS, ARTES é INTERESES GENERALES. PUNTOS DE SUSCRICION. ZARAGOZA : En el

REVISTA DE ARAGON. 1 7 1

m e l o y opoponax; e n c u y o c a s o q u e d a r á n j u s t i f i c a -

d o s p l e n a m e n t e l o s t e m o r e s d e l a s g e n t e s q u e

s o s p e c h a b a n u n a p l a g a m a s e n e s t a s m a r i p o s a s

t r a s h u m a n t e s .

— ¿ T e h a s e x a m i n a d o , h i j o m i o ?

-Sí, p a p á .

— Y ¿ q u é t a l ? ¿ q u é t a l ?

— A d m i r a b l e m e n t e ; t a n t o h e g u s t a d o á l o s p r o -

f e s o r e s q u e s e h a n e m p e ñ a d o en q u e r e p i t a e l e x á -

m e n e n S e t i e m b r e . SALDUBIO.

NOTAS CRÍTICAS SOBRE LA TRAGEDIA CLÁSICA

Y

SU INFLUENCIA EN EL T E A T R O Y L I T E R A T U R A MODERNAS. I.

Lírica, épica y dramática.—India.—Israel.

L a p o e s í a l í r i c a es la e x p r e s i o n del m u n d o i n t e r i o r , d e l a c o n c i e n c i a , d e los s e n t i m i e n t o s , a s p i r a c i o n e s , a l e g r i a s y t r i s t e z a s q u e c o n s t i t u y e n el o r g a n i s m o d e l a v i d a e s p i r i t u a l h u m a n a : es la poes í a s u b j e t i v a p o r e x c e l e n c i a . L a é p i c a c a n t a las l u c h a s d e los p u e b l o s , e l a n t a g o n i s m o d e dos c iv i l i z ac iones , el c h o q u e de e l e m e n t o s é i d e a s c o n t r a r i o s ; y es la poes í a o b j e t i v a , e x t e r i o r . P e r o y a q u e a d o p t a m o s d e l m o d o q u e la en-t e n d e m o s e s t a d iv i s ion g e n e r a l m e n t e e s t a b l e c i d a , no p o d e m o s m é n o s d e a p u n t a r por n u e s t r a p a r t e , q u e a s í c o m o j a m á s u n a f a c u l t a d se p o n e a i s l a d a en las m a n i -f e s t a c i o n e s d e l a h u m a n a a c t i v i d a d , e n t e n d e m o s q u e n o c a r e c e en a b s o l u t o d e e l e m e n t o o b j e t i v o y e x t e r i o r l a p o e s í a l í r i c a , d e s u b j e t i v o é i n t e r n o la é p i c a . La p e r s o n a l i d a d d e l p o e t a h á l l a s e en é s t a v e l a d a , p e r o e l l a p r e s t a su t o n o p e c u l i a r á la o b r a t o d a ; la r e a l i d a d e x t e r n a p a s a d e s a p e r c i b i d a e n a q u e l l a , p e r o de la r e a -l i d a d s e a l i m e n t a y en la r ea l i dad se d e s e n v u e l v e la f a n t a s í a de l p o e t a . E s t a u n i o n , m á s i g u a l y p e r f e c t a , e n c o n t r a m o s e n l a p o e s í a d r a m á t i c a ; por eso s e le ha. l l a m a d o s u b j e t i v o - o b j e t i v a ; el a u t o r h a b l a por b o c a d e s u s p e r s o n a j e s , s i e m p r e q u e su c a r á c t e r y s i t u a c i o n lo p e r m i t e n , c o m u n i c a n d o al e s p e c t a d o r su e s p í r i t u y s u s i d e a s ; po r o t r a p a r t e la a c c i o n se d e s e n v u e l v e c o n los c a r a c t é r e s d e u n a r e a l i d a d q u e p u d i é r a m o s l l a m a r plástica.

N o p o d e m o s e n t r a r e n el e s t u d i o d e la g é n e s i s e n l a r a z o n h u m a n a d e e s t a d e t e r m i n a c i o n d e su i n t e l i g e n -c i a . P e r o ya q u e e s to n o s e s t é v e d a d o po r las d i m e n -s i o n e s q u e h a b r i a q u e d a r á e s t e t r a b a j o , e s t a b l e z c a -m o s u n p r e c e d e n t e n o t a b i l í s i m o á n t e s d e p e n e t r a r de l l e n o e n el p u n t o c o n c r e t o d e n u e s t r o e s t u d i o .

E n l a I n d i a , en e se p a í s m i s t e r i o s o c u y a c iv i l i zac ion h a s i do d e s c o n o c i d a h a s t a n u e s t r o s d i a s , nos h a l l a m o s p o r v e z p r i m e r a c o n l a l i t e r a t u r a d r a m á t i c a , no e n u n e s t a d o e m b r i o n a r i o , s ino d e t a l s u e r t e , q u e p a r e c e c o r -r e s p o n d e r á u n e s t a d o d e c u l t u r a soc i a l i n e x p l i c a b l e e n t a n r e m o t o s t i e m p o s . « L a so l a i n d i c a c i o n , d i c e u n n o t a b l e e s c r i t o r , d e e s t a p i eza p a r a el t e a t r o , El le-vantarse ó nacer la luz de la inteligencia humana, d r a -m a e n q u e p e r s o n i f i c a d o s los s i s t e m a s f i losóf icos e n l a r a z o n , e l h o n o r , l a d e v o c i o n y la c o n t e m p l a c i o n , s e d i s p u t a n la p o s e s i o n d e l a l m a h u m a n a , m u e s t r a u n g r a d o d e c u l t u r a i n t e l e c t u a l e n las c l a s e s s u p e r i o r e s á q u e n o s o t r o s n o h e m o s l l e g a d o a ú n . » ( F . d e C a s t r o ) .

E l c o n c e p t o p a n t e i s t a q u e c o n s t i t u y e su r e l i g i o n d o m i n a e n t o d a l a l i t e r a t u r a i nd i a : á e s t e c o n c e p t o , á a q u e l l a n a t u r a l e z a e x u b e r a n t e q u e c o n t r i b u y e á su f o r m a c i o n en a q u e l p u e b l o , d é b e s e la r i q u e z a d e s u

l i t e r a t u r a , l l e n a d e s í m b o l o s y d e i m á g e n e s ; p e r o t a m -bien fué la c a u s a d e su e s t a c i o n a m i e n t o . F a l t a de t o d o idea l d e p r o g r e s o , e n c a j o n a d a en a q u e l l a o r g a n i z a c i o n d e c a s t a s q u e c o m o e m a n a d a s de Dios h a b i a n d e s e r e t e r n a s , sin e s t í m u l o q u e la i m p u l s a s e á a t r e v i d a s e m p r e s a s , a m o r t i g u a n d o su v i g o r p o r l a i n f l u e n c i a m ó r b i d a de l c l i m a , a q u e l l a soc i edad y con e l l a l a l i -t e r a t u r a s a n s c r i t a se es tac iona , en a q u e l su p r i m e r v u e l o .

La c r í t i c a n o v í s i m a ha c r e ído v i s l u m b r a r los e l e -m e n t o s d e u n a l i t e r a t u r a d r a m á t i c a e n t r e los H e b r e o s , p r i n c i p a l m e n t e en el ep i sod io d e J o b . No n o s es p o s i -ble d e t e n e r n o s en e s to , n i p a r a r a t e n c i o n e n la r i c a l i -t e r a t u r a H e b r e a , r e l i g i o s a t a m b i e n , p e r o f u n d a d a e n

el m o n o t e i s m o , en la u n i d a d d i v i n a , p e r s o n a l y d i s -t i n t a d e su c r e a c i o n .

II.

E1 mundo pagano. —El ideal clásico, ¿debe ser en abso lu to el n u e s -

t r o ? - L a tragedia.- Su r a z o n . — E s q u i l o . — S ó f o c l e s . - E u r í p i d e s . —

Juicio de la t r aged ia g r i e g a . — R o m a . - S é n e c a . — D e c a d e n c i a .

V a m o s á p a s a r d e lo d i v i n o á lo h u m a n o , d e la l i t e -r a t u r a t e o g ó n i c a á la l i t e r a t u r a n a t u r a l i s t a , de l s o b r e -c o g i m i e n t o q u e u n a c r e a c i o n a b s o r b e n t e i n f u n d e á l a r i s u e ñ a e x p a n s i o n no c o h i b i d a po r t e m o r e s , d e l a n i q u i -l a m i e n t o de l h o m b r e á su a p o t e ó s i s , de l a r t e o r i e n t a l q u e p r o d u c e la P a g o d a I n d i a q u e s o c a v a u n a m o n t a ñ a e n t e r a , las p i r á m i d e s , m o n o l i t o s , e t c . , a l a r t e h e l é n i c o q u e d i v i n i z a r á la h u m a n a f o r m a m o v i b l e , l i g e r o , d e e s b e l t a s l í n e a s , c o m o u n a a n t í t e s i s a l s e n t i m i e n t o r e -p o s a d o , in f in i to , q u e p a r e c e n e x p r e s a r a q u e l l o s m o n u -m e n t o s .

P e n e t r a m o s en el m u n d o c l á s i co q u e b u s c a a n h e -l a n t e la b e l l e z a s i q u i e r a la c o n c i b a so lo b a j o su a s -p e c t o p l á s t i c o , m a t e r i a l . Su e s t r e c h a m a n e r a d e c o n -c e b i r la h u m a n i d a d h a c e q u e s u s d i v i n i d a d e s s e a n p r o p i a s y e x c l u s i v a s d e c a d a p u e b l o , d e c a d a r a z a , y h a s t a d e c a d a f a m i l i a . F u e r a de la c i u d a d los h o m b r e s son b á r b a r o s , y e r a l í c i to , s e g ú n P l a t o n , h a c e r l e s p e r -p é t u a g u e r r a . P r o s i g u e s i e m p r e en la n a t u r a l e z a y le a t r i b u y e las c u a l i d a d e s y s e n t i m i e n t o s de l h o m b r e , y d e s d e e n t ó n c e s m u e v e la t e m p e s t a d N e p t u n o a i r a d o ,

l l é n a n s e las o n d a s d e d ú a d a s y n á y a d e s , s u e n a e n los a p a c i b l e s c a m p o s l a f l a u t a de l Dios P a n , p r e s i d e D i a n a la n o c h e s e r e n a , y Apo lo en su c a r r o de oro el e s p l é n d i -d o d i a . Su r e l i g i o n , e n vez d e t e n d e r c u a l o t r a s a l a n i -q u i l a m i e n t o d e la m a t e r i a , m u e v e al h o m b r e á r o d e a r l a d e a d o r n o s y a t r a c t i v o s , y l a f o r m a h u m a n a e n s u t ipo m á s be l l o es hermoseada, e n t a n t o q u e la n a t u r a l e z a , con p r ó v i d a m a n o , b r i n d a con c u a n t o e l l a p u e d e d a r p a r a h a c e r g r a t a la e x i s t e n c i a . R e v é l a n s e s u s a s p i r a -c i o n e s e n su c u l t o á V é n u s — l a b e l l e z a y el s e n s u a l d e -l e i t e ; — á M a r t e — l a g u e r r a , q u e t a m b i e n e n t r a b a e n s u m i s i o n p a r a d i f u n d i r po r t o d a s p a r t e s los r a y o s d e su g é n i o ; — á M i n e r v a — l a s a b i d u r í a , l a v e r d a d q u e b u s c a n los filósofos y h á c i a la c u a l d a n p a s o s g i g a n t e s c o s d e s d e P i t á g o r a s á S ó c r a t e s , P l a t o n y E p i c t e t o . L a l i -t e r a t u r a , r e f l e jo fiel d e l m o d o d e se r soc ia l d e un p u e -b l o , d e s u s c r e e n c i a s y c o s t u m b r e s , l l e g a á a l c a n z a r l a m a y o r b e l l e z a . E l p o e t a d e s a p a r e c e c a s i s i e m p r e d e su c o m p o s i c i o n , y y a n a r r a n d o las l u c h a s d e los s e m i -d i o s e s en las p r i m e r a s e d a d e s , y a el c o m b a t e d e l h o m -b r e con el d e s t i n o , y a c a n t a n d o las g l o r i a s d e la p á t r i a y el sacr i f i c io por e l l a , los p l a c e r e s b á q u i c o s y e r ó t i c o s , s e d e s e n v u e l v e en u n a r e l a c i o n d i r e c t a é i n m e d i a t a al m u n d o e x t e r n o , r a r a vez e s t u d i a el f e n ó m e n o p u r a m e n t e i n t e r n o y s u b j e t i v o . S u r i q u í s i m o i d i o m a se p r e s t a á t o -d a s las i n f l e x i o n e s d e l r i t m o , á t o d a s las m o d u l a c i o n e s q u e p u e d e n r e f l e j a r l as d i f e r e n t e s i m p r e s i o n e s p r o d u -c i d a s en n u e s t r o e s p í r i t u . P r i n c i p a l m e n t e , b a j o el p u n t o de v i s t a p u r a m e n t e f o r m a l , e n c o n t r a r e m o s en la l i t e r a -t u r a g r i e g a e t e r n o s m o d e l o s , m a s áun en e s t o no e s p o -

Page 6: REVISTA DE ARAGON. - Diputación de Zaragoza · 2014-01-17 · REVISTA DE ARAGON SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS, ARTES é INTERESES GENERALES. PUNTOS DE SUSCRICION. ZARAGOZA : En el

REVISTA DE ARAGON. 172

s ible intentar en absoluto la imitacion: en el continuo mudar progresivo de la humanidad en sus manifesta-ciones, nada se libra de la ley de la transformacion y del cambio. Las formas son el molde en que se encierra la idea encarnada en algo de material y apreciable por los sentidos: habiendo cambiado de radical manera el pensamiento humano, ¿se adaptará sin perder mucho de su peculiar carácter en las antiguas formas? Pero se nos dirá tal vez que el ideal del arte es siempre el mismo, que la belleza en la antigüedad es la belleza en nuestros dias. Es verdad; la belleza siempre es la misma; pero ¿la concibe siempre el hombre de idén-tica manera? ¿Ha llegado el hombre á lo absoluto en este órden? Seguramente que no. La ley del progreso rige aquí como en el órden de la ciencia, como en el

órden moral y religioso; no son, empero, esos tipos superiores al hombre los que varían, es el hombre quien varía y su manera de concebir esos distintos ideales. Mas no por eso se crea que la marcha de la humanidad hácia el progreso se realiza de una manera arbitraria: no rechaza jamás una época en absoluto lo que creyó y respetó la pasada; la naturaleza del hom-bre es siempre igual en la esencia, y hé aquí la razon de que, en la primera manifestacion humana, exis-tiera la semilla del bien que á fuerza de sufrimientos y de caidas esa misma humanidad habia de desenvol-ver, acercándose en su totalidad en el espacio y en el tiempo á su Providencial Destino.

Veamos, pues, sentadas estas consideraciones, la suerte que cabe en Grecia á la literatura dramática en su forma más importante y elevada, en la Tragedia.

El sentimiento religioso le dá origen, las tradicio-nes semi-divinas y heróicas le dan ricos elementos, el gusto estético del pueblo griego le alimenta y el gé-nio de eminentes poetas le dá definitivo asiento y es-plendor vivísimo.

Hay en la mitología pagana una fuente riquísima y misteriosa de inspiracion que los clásicos no explo-tarán jamás. Es el lado sombrío de la complicada y profunda religion de los griegos; el romanticismo, como afirma un escritor francés, de la antigüedad clá-sica. Tiene su centro bajo el cielo sombrío de la Tra-cia y al N. E. de la Tesalia: de allí descienden á la Grecia, que apénas pronuncia en el silencio y con ter-ror sus nombres, los Rabnis, las Gorgonas, Phorkia-des, Larvas, Lamias, Sirenas, Dactilos, etc. No forma aquí sus concepciones la Tragedia griega: recibe su inspiracion de esferas que no carecen de sombras, pero más serenas, más iluminadas por la luz de la belleza clásica.

El ser humano necesita creer, saciar la sed del in-finito debida á su divino orígen, descansar su espíritu en la esperanza de una finalidad, de algo que dé com-plemento y equilibrio á lo que aquí en la tierra se nos aparece truncado, inestable, contingente. De aquí la necesidad de la Religion.

En oposicion á esta tendencia hay en el hombre una actividad inquieta, un impulso incesante y eternas as-piraciones.

Muchas veces vemos chocar ambos elementos: aquel que tiende á mantenerlo invisible, éste que lo lleva más allá del hecho realizado, porque como dice Fr. Luis de Granada, «nunca llegan las obras á los propósitos.» Este antagonismo que se dibuja ligera-mente en Esquilo, se destaca con energía en Sófocles, y se manifiesta abiertamente en Eurípides.

Este punto de vista, esta manera de apreciar en parte el marcado carácter religioso de la tragedia, que apuntamos como generador tambien de la accion trá-gica, no sabemos que haya sido anteriormente indi-cado al ménos en este último sentido que nosotros le damos.

Por otra parte es ley impuesta á la humanidad, la sujecion á fuerzas de su actividad independientes y con las cuales lucha durante su vida terrestre; impo-sicion necesaria que es aguijon de la energía humana y que revestida por el pensamiento en forma de con-cepcion religiosa, se llama hoy fatalidad en el Oriente, se llamó destino en el mundo clásico.

La lucha del hombre con imposiciones por cima de las que busca algo más y más perfecto su razon, el combate con leyes inexplicables que le abruman, y la tradicion histórica y divina: tal creemos que es, por decirlo así, la materia y la forma de la tragedia an-tigua.

Un pueblo de imaginacion tan fecunda y ánimo tan impresionable como el griego, debia interesarse viva-mente por los grandes caractéres que se le presenta-ban en la escena; la narracion de sus desgracias debia herir profundamente sus almas, la enseñanza que en esta forma, se diera, debia de dejar hondas é indelebles huellas. El pueblo en masa comulgando en un mismo sentimiento, nutriendo sus inteligencias y elevándose por unas mismas ideas; aquellos vastos teatros en que libremente penetraban la luz del sol y las auras per-fumadas del Atica; los actores engrandecidos por el coturno trágico, formaban un espectáculo de una grandeza en armonía con las aspiraciones del génio.

Este cumplió sobradamente su mision, y su personi-ficacion, fuera de la cual nada hay de esencial, la en-contramos en Esquilo, Sófocles y Eurípides.

A Esquilo puede aplicarse con toda precision el concepto que más generalmente se dá de la tragedia griega. Grandioso en la concepcion de caractéres, enérgico en la accion, muévese en una esfera supra-terrena, y el espíritu religioso presta el carácter á sus creaciones. El fatum es la fuerza que dirige al hombre en la vida, esta es la lucha con el destino inmutable, espíritu que parece inspirado en aquellas palabras de Homero: «Pues los Dioses han decretado que los mí-seros mortales vivan en el sufrimiento: ellos en tanto permanecen tranquilos é impasibles». (Illiada XXIII.)

Veamos, si no, su gigantesca trilogía: Agamenon, en la lucha entre sus sentimientos naturales, la voz ín-tima de su ser y el inexorable destino que le ordenaba el sacrificio de su hija, la inocente Ifigenia, es vencido por éste y clava en su albo seno el puñal homicida. Clitemnestra su esposa dá muerte, en la segunda parte, á Agamenon: Ifigenia queda vengada; y el triste Orestos, finalmente, desgarra en desagravio de la muerte de su padre el propio seno que lo alimentára y contuviera al nacer.—Era verdaderamente la fatali-dad en su sentido más odioso el Destino para Esquilo. Al presentar, no obstante, el poeta aquellos horribles cuadros encierran tal vez bajo el exterior sentido una latente reivindicacion del sentimiento individual y humano contra las ciegas leyes de un poder sombrío, por todos acatado y cuyos oráculos y dictámenes se cumplian sin vacilar. A los héroes de Esquilo podrian propiamente aplicarse aquellas palabras de un emi-nente poeta pensador y artista: «El personaje trágico es castigado por sus acciones, aunque sus acciones no

dependan de su voluntad, y así en su hermosa frente se reúnen á un tiempo las negras sombras del crímen y la alba luz purísima de la inocencia. Aquellos hé-roes con las manos manchadas de sangre, son puros; aquellos asesinos de sus hijas, de sus esposas y de sus madres, son inocentes: mezcla sublime de horror y de grandeza que no ha vuelto nunca á tener el arte.» En su Prometeo vemos la lucha incesante de la honradez y la injusticia; vemos la protesta de lo ideal contra lo real. Prometeo, arrebatando la luz divina, es el noble anhelo de nuestro espíritu, la aspiracion incesante á la verdad y al bien; el infeliz aherrojado en una roca solitario del Cáucaso, es la imágen del resultado efec-

Page 7: REVISTA DE ARAGON. - Diputación de Zaragoza · 2014-01-17 · REVISTA DE ARAGON SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS, ARTES é INTERESES GENERALES. PUNTOS DE SUSCRICION. ZARAGOZA : En el

REVISTA DE ARAGON. 173

tivo en un tiempo dado de dichos esfuerzos impuestos por ley de la propia naturaleza humana, que tanto más se engrandece cuanto más se acerca al ideal, siquiera en el camino se deshojen muchas flores que prestaban aromas y dulcedumbre á la existencia.

Pero cuando la tragedia es elevada á su forma tí-pica, por decirlo así, y crea los eternos modelos de su género, en Sófocles es en quien realiza la armonía que dentro de aquel género fundado en el desequilibrio cabe. En él se dejan ver de una manera ostensible las hue-llas del adelanto y marcha de las ideas en la humana razon. Examinemos la tragedia de Sófocles en su obra fundamental: la trilogía formada por Edipo Rey, Edi-po Colonio, y Antígona. En ella el hombre lucha con esos formidables enemigos que son sus pasiones, y si es vencido sufriendo horribles desgracias en castigo, brota de su dolor y arrepentimiento magnifica rehabi-litacion. El jóven Edipo, al marchar á Tebas despues de largos viajes, dá muerte cerca de esta ciudad á un anciano que le disputaba la preferencia de camino en un desfiladero y que era el mismo padre del infeliz y criminal Edipo. Edipo llega á Tebas en donde en pre-mio de su triunfo contra la Esfinge obtiene la mano de Jocasta, viuda del anciano Layo.

E. SANZ Y ESCARTIN. (Se continuará.)

DE CÓMO SE REMEDIARÁN LOS VICIOS DE LA CÓRTE

Y QUE NO ACUDA Á ELLA TANTA GENTE INÚTIL.

Discurso de Bartolomé Leonardo de Argensola, á peticion de los Ministros de S. M. que para esto se juntaron. (1)

Cuando la enfermedad está conocida, várias son las disputas que no se encaminan á la aplicacion de los remedios, pero para acertar en ellos, es precisamente necesario el conocimiento de las causas de ella. La enfermedad de la Córte son vicios de mala calidad, y los que más parece que se señalan, codicia, rapiña y deshonestidad escandalosa en todos géneros de gente, dificultosos de curar por la muchedumbre de ella, y así también se propone por uno de los daños que se han de remediar.

Estos accidentes y enfermedades morales han pa-decido muchas veces las metrópolis de las grandes re-públicas y las córtes de los reyes, así las que se mue-ven á diferentes lugares como las que están de asiento en alguno. Las causas de estas inundaciones de gen-tes, y por el consiguiente de los vicios que con las várias amistades se contraen, y de enfermedades, ó pestilenciales, ó esparcidas, que imitan mucho á las primeras, suelen ser obligacon y deleite. Por la pri-mera acuden pleiteantes y pretendientes para asistir

á negocios de justicia ó de gracia. Y por el deleite hombres ociosos, amigos de regalos, curiosos y parle-ros, tibios en la virtud, y otros peores, ministros de venganzas, apóstatas de religiones, eclesiásticos au-sentes de sus residencias, labradores que por no tra-bajar en sus tierras las desamparan y vienen á quitar la limosna á los verdaderos pobres. De todas estas co-sas, más particularmente que en otras partes, trata el

Emperador Justiniano en el auténtico de Quaestore, Co-llat. 6, donde muy particularmente discurre en cada una de ellas y pone remedios proporcionados para el daño presente y para el venidero, que estas dos con-

(1) Este trabajo, debido á la pluma del insigne escritor aragonés Dr. Bartolomé Leonardo de Argensola, se halla en un volúmen ma-

nuscrito en 4.ª, cuya signatura es X 53, y existe en la Biblioteca Na-cional con el título: Libros de várias cosas en prosa, de hombres insig-nes en l e t ras y política, y de Razon de Estado, F. 125, 134. Lo publi-

camos en la REVISTA DE ARAGON restituido á la moderna ortografía.

diciones han de tener para ser perfectos, «Invenimus enim (dice el Emperador) quia paulatim provinciae qui-dem, suis habitatoribus spoliantur; magna vero haec ci-vitas nostra populosa est turbis diversorum hominum, et maxime agricolarum suas civitates et culturas re-linquentium.» Y así presuponiendo que estas dos son las verdaderas causas del mal, es cierto que ocurrien-do á ellas se curará todo el cuerpo de la república. Y si el que pretende un fin está obligado á poner medios

á propósito, como para alcanzar la salud son necesa-rios médico y medicinas, así para este caso parece que hay necesidad de un magistrado y de leyes conve-nientes que este tal aplique y ejecute. Esto es tan por sí mismo notorio que sería supérfluo probarlo.

Habria de ser este magistrado distinto de los demás y que no tenga otra ocupacion. Platon dice que ese ministerio pide y ocupa todo el hombre. Aristóteles afirma lo mismo, y ningun político lo contradice. Y aunque en Esparta hicieron este oficio los Eforos jun-tamente con otros diferentes, pudieron muy bien en república tan pequeña; pero el censor romano á esto atendia principalmente, aunque al principio se insti-tuyó para lo tocante al censo. Y Justiniano en el dicho auténtico para solo esto crió ó renovó el magistrado

Cuestor, que antiguamente (segun él dice) se lla-ma inquiridor, y él le dá nombre de nuevo cíngulo por la insignia de la dignidad y salario grande del Tesoro público y tanta mano y jurisdiccion como la tenía el antiguo Censor en Roma, que castigaba cuan-do queria sin estruendo de juicio, secreta ó pública-mente, á todo género de gente, en particular aquellos delitos indefinidos que son contra el ejemplo público y la recta vivienda moral; y era tan respetado, que juntando algunas veces los censores el Senado, tem-blaba de ellos, y con razon, porque las ejecuciones que se hacian y la obediencia á aquel sacro magistra-do eran de admiracion, como se entenderá por lo que escribe Tito Livio, lib. 39: «Censores M. Portius et Lucius Valerius metu, mixta expectatione, senatum le-

gerunt, septem moverunt senatu; ex quibus unum in-signem et nobilitate et honoribus L. Quintum Flami-riuni consularem,» y sin embargo de su grandeza dice que los trataba ásperamente, «Catonis et aliae quidem acerbae orationes extant in eos quos aut senatorio loco movit aut quibus aequos ademit, etc.». De manera que los privó del oficio de senadores y de los caballos pú-blicos, y los maltrató severamente por ciertas livian-dades, como adelante lo declara.

Este negocio es tan importante que no tomándolo muy de propósito se perderá el tiempo y la obra, y co-menzándose á ponerlo en ella, como es justo, podrán fácilmente los otros ministros de justicia administrarla mejor, de que resultará el primor remedio para la pri-mera de las dos causas referidas, que es despachar los negociantes á quien la obligacion llevó á la Córte, re-medio de Justiniano en el lugar referido: «Citius eas discernere pro quibus venerunt causas et remitere me-rentes, etc.,» porque por las grandes ocupaciones de los jueces que tienen á su cargo la censura pública y juntamente la determinacion de los pleitos vienen á no poder ejecutar lo uno, y á tardar en lo otro dema-siadamente, y de aquí nace el acudir gente á la Córte y esta en ella tan de asiento.

Y así parece que se debe dar traza en que los jue-ces determinen lo más presto que ser pudiere las cau-sas que penden en sus tribunales, ó limitando el tiem-po para ello, ó remitiendo las que buenamente se pudiere á los inferiores y jueces de las provincias, y en cualquiera caso parece que convendria que el dicho magistrado tuviese cuidado de solicitar á todos los jueces que vean y determinen los pleitos, como se hacia en la república de Venecia, segun escriben el

cardenal Contareno, lib. De magistratibus et repu-

Page 8: REVISTA DE ARAGON. - Diputación de Zaragoza · 2014-01-17 · REVISTA DE ARAGON SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS, ARTES é INTERESES GENERALES. PUNTOS DE SUSCRICION. ZARAGOZA : En el

R E V I S T A D E A R A G O N . 174

blica, vene torum, y Q u e r i n o P i s o n c o m p a r a n d o los m a -g i s t r a d o s r o m a n o s con los v e n e c i a n o s , in repetitio-ne a d . 1. I. fl. De o f f i c i o ejus cui mandata est juris-dictio, c o m o se c o n t i e n e e n el a u t é n t i c o m u y a j u s t a d o

á n u e s t r a e s p e c u l a c i o n : « S i vero neque agricolarum sit adveniens multiludo, sed quidam f o r s i t a n alii aut e t iam litigaturi a d v e r s u s alios, et hic tardent, non quiescere, sed cum omni instantia judices urgere cum

f e s t i n a t i o n e , eos contentionibus absolvere, et litibus li-teratos remittere in suas c i v i t a t e s et provincias habi-tare. Si vero forsam eum institerint auditores litis aut agricolarum domini qui a nobis sunt judices s t a t u t i , ut litigantes aut observantes liberent, ipsi adhuc d i f -ferant, et non citius eos a litis observa t ione l iberave -rint: t u n c ipsum qui a nobis inhoc cingulo constitutus est, deducere ad se litigantes, aut agentes aliquo jure a possesoribus, proinde non merentes examinare, et citus disponere pro quibus illi h u i c m a g n a e observant civi-t a t i , ad suas remittere patrias, aut o m n i n o ex quibus venerun t locis, e t c . » Con e s to c o n v i e n e la l e y 3 . a , t í -t u l o 17, l ib . 2 de las O r d e n a n z a s , q u e m a n d a q u e se h a g a e l ecc ion d e u n a p e r s o n a g r a v e q u e se e n c a r g u e de so l i c i t a r e l d e s p a c h o d e las c a u s a s c o n t o d o s los j u e -c e s y a l c a l d e s , y si no lo h i c i e r e n lo a v i s e al Rey p a r a q u e p r o v e a d e p e n a á los n e g l i g e n t e s , que son las ú l -t i m a s p a l a b r a s d e a q u e l l a l e y . Y p o r q u e p u e d e a c a e -c e r q u e p a r t e d e e s t a c u l p a ( c u a n d o la h a y ) e s t é en los R e l a t o r e s , p a r e c e q u e s e r á b ien que se les d i e s e l a m i s m a p r i e s a , p o r q u e e s to s y o t ro s p r o v e c h o s se s a c a -r á n de q u e e l los s e a n d i l i g e n t e s y l imp ios de m a n o s .

C u a n t o á los q u e v i e n e n á p r e t e n d e r si son h o m b r e s q u e s i g u e n la g u e r r a , es d a ñ o s í s i m a su a s i s t e n c i a p o r e l ocio y la n e c e s i d a d , p o r q u e lo p r i m e r o les e s t r a g a los á n i m o s y lo s e g u n d o l a s c o n c i e n c i a s , y a s í n o se d e b e r i a n a d m i t i r en la C ó r t e , p o r q u e a d e m á s q u e es d e s a c r e d i t a r á los g e n e r a l e s y d a r ocas ion p a r a q u e no s e a n t a n o b e d i e n t e s c o m o c o n v i e n e , s u e l e n t r a e r p a -p e l e s d e a b o n o fa l sos , ó n e g o c i a d o s y n o d i g n o s d e q u e s e dé fé a l g u n a , y a s í p a r a c o n e l lo s y p a r a p r e t e n -d i e n t e s de o t r a p r o f e s i o n , p a r e c e q u e c u a n d o e1 d e s -e n g a ñ o no los e c h e de la C ó r t e ( q u e s e r á d e g r a n d e f u e r z a s i s e u s a d e é l ) s e r í a b ien q u e e n t e n d i e s e n q u e l e s h a d e d a ñ a r p a r a t e n e r s u c e s o su p r e s e n c i a y soli-c i t u d , d e s p u e s de i n t r o d u c i d a s u p r e t e n s i o n , y q u e d e e s t o se h i c i e s e l e y , c u y a e j e c u c i o n t o c a s e t a m b i e n el m a g i s t r a d o , p u e s d e s p u e s d e p r e s e n t a d o s m e m o r i a l e s y r e c a d o s de los m é r i t o s de c a d a u n o , no s i r v e n s u s d i l i g e n c i a s s ino d e c a u s a r á los m i n i s t r o s y c o h e c h a r ( c u a n t o e s de su p a r t e ) á los c r i a d o s y v i o l e n t a r l as e l e c c i o n e s .

Y e n r a z o n de es to se r í a b i en e s c r i b i r á t o d o s los P r e l a d o s q u e a g r a v e n c e n s u r a s c o n t r a los e c l e s i á s t i -

c o s q u e s a l e n s in s u s l e t r a s e n f o r m a , a c r e d i t a n d o s u s p e r s o n a s y el v i a j e , y q u e en n i n g u n a m a n e r a se les o t o r g u e n p a r a v e n i r á e s t a Cór te , s in q u e les c o n s t e d e l a c a u s a q u e t r a e n , l as c u a l e s l e t r a s d e a b o n o y l i c e n -c i a h a y a n d e p r e s e n t a r en l l e g a n d o á la C ó r t e , y s e e x a m i n e n á n t e s d e l i n g r e s o d e s u s n e g o c i o s , ó por e l t a l m a g i s t r a d o , ó por los C o n s e j o s d o n d e h a de n e g o -c i a r , c o m o lo p r i m e r o e s t á d i s p u e s t o por d i v e r s o s d e -r e c h o s , q u e por se r t an g r a v e s las p e r s o n a s con q u i e n se t r a t a no se a l e g a n , a u n q u e c u a n t o á ser e s t e i n c o n -v e n i e n t e p e c u l i a r á las g r a n d e s c o r t e s se h a n d e p o n -d e r a r las p a l a b r a s de la l ey i m p e r i a l « V o l u m u s autem cingulum habentes , etc., require ad magnam hanc ci-vitatem venientes, ex quacumque provincia sunt viros, sive mulieres, aut clericos seu monachos, vel monachas, sive externarum civitatum advocatos aut alterius cujuscumque f o r t u n a e vel dignitatis existanl, et pers-c r u t a r i , qui sint, aut unde vener int et qua occasione.»

(Se concluirá.)

LA D E F E N S A D E M O N J U I C H .

(EPISODIO DEL SITIO DE GERONA.)

(CONCLUSION.)

T r i u n f a n t e s o j u z g a el f r a n c o . . . y e n t r e l a s n u b e s q u e f o r m a n las y a d e s h e c h a s p a r e d e s y el d e n s o h u m o d e la p ó l v o r a , e n l a b r e c h a , c u a l i m a g e n r a d i a n t e de la v i c t o r i a , m u é s t r a s e G u i l l e r m o N a s h c l a r o v a r o n , a l m a h e r ó i c a . . . el e s t a m p i d o del t r u e n o y l a e x p l o s i o n d e la b o m b a d o m i n a n d o , po r los á m b i t o s r u g e su voz p o d e r o s a . . . y a l par q u e su b iza r r ía á los c o n t r a r i o s a s o m b r a el p a t r i ó t i c o c o r a j e d e los s i t i ados r e d o b l a . A s í , c u a n d o u n p r o y e c t i l la i n s i g n i a l a n z ó que f lo ta d e M o n j u i c h en la a l t a c i m a al foso, e n t r e u n a f u r i o s a l l u v i a de b a l a s , b a j ó s e

é intrépido r e c o b r o l a e l t e m e r a r i o M o n t o r o , d e r e c o r d a c i o n f a m o s a . Al f u e g o el f u e g o r e s p o n d e ,

y d i a d e m a a b r a s a d o r a , b r o t a d o q u i e r d e los m u r o s

y los b a l u a r t e s c o r o n a . . . El s i t i a d o r r e t r o c e d e

a l c o n t e m p l a r la a n i m o s a a c t i t u d d e los s i t i a d o s , y el r u d o a t a q u e d e m o r a . T a n so lo c u a n d o la luz d e l d i a m u e r e e n t r e s o m b r a s

avanzan con precaucion h a s t a la mole r u i n o s a

de M o n j u i e h . . . ¡Néc ios , s u p o n e n q u e d u e r m e n los q u e la h o n r a

de Ibe r i a g u a r d a n . . . ! Y c u a n d o l l e g a n h a s t a el m u r o , b r o t a un t o r r e n t e d e m e t r a l l a q u e l a s l e g i o n e s d e s t r o z a y q u e p o n e a l s i t i a d o r en h u i d a v e r g o n z o s a . Y e n el m u r a d o c a s t i l l o , y e n la p r ó x i m a G e r o n a , é m u l a d e l h e r o i s m o d e su h e r m a n a Zaragoza, el b i z a r r o g e r u n d e n s e u n h i m n o d e t r i u n f o e n t o n a . . . ¡ H i m n o c u y o eco s u b l i m e h a d e r e p e t i r la h i s t o r i a . . . !

II.

— « ¿ C ó m o , e s f o r z a d o s c a u d i l l o s , s o p o r t a m o s la v e r g ü e n z a d e q u e u n m e z q u i n o b a l u a r t e , c o n mil p r a c t i c a b l e s b r e c h a s , de l á g u i l a v e n c e d o r a el t r i u n f a l v u e l o d e t e n g a ? Se is d i a s h á q u e á M o n j u i c h c o n q u i s t a r en v a n o i n t e n t a n los q u e en u n o , d e l a u r e l e s s e c o r o n a r o n en J e n a ;

Page 9: REVISTA DE ARAGON. - Diputación de Zaragoza · 2014-01-17 · REVISTA DE ARAGON SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS, ARTES é INTERESES GENERALES. PUNTOS DE SUSCRICION. ZARAGOZA : En el

REVISTA DE ARAGON. 175

¿ c o n s e n t i r e i s q u e esos m u r o s p a d r o n d e i g n o m i n i a s e a n

á los q u e , c o m o n o s o t r o s , f u e r o n r a y o de la g u e r r a . . . ? A n t e s q u e t a l d e s h o n o r el l u s t r e d e mis e m p r e s a s m a n c h e , l a m u e r t e a r r o s t r a n d o c o n j u r a r é t a n t a m e n g u a . » As í c o n n o b l e a r r o g a n c i a , y en s e c r e t a c o n f e r e n c i a , e x c l a m ó el c o r o n e l Muf f . Los j e f e s q u e su e x p e r i e n c i a c o n o c e n y en él a d m i r a n un v a l o r á t o d a p r u e b a , l a d i r e c c i o n de l a s a l t o

á s u p e r i c i a e n c o m i e n d a n . Y él d i c e : — « C u a n d o l a n o c h e su l ó b r e g o m a n t o e x t i e n d a t r e m o l a r á n en M o n j u i c h n u e s t r a s a l t i v a s e n s e ñ a s ,

ó y o , con g l o r i o s o f in , r e d i m i r é m i v e r g ü e n z a ! » Y con i n c a n s a b l e brío

á s u s l e g i o n e s c o n g r e g a , y p u e s t o á su f r e n t e , m a n d a h a c e r de l a s a l t o s e ñ a .

¿ V i s t e i s l a s r u g i e n t e s o l a s c u a n d o e n c r e c i e n t e m a r e a se e x t i e n d e n po r la l l a n u r a r o m p i e n d o d i q u e s y p r e s a s ? P u e s a ú n m á s e m b r a v e c i d a s y c o n f u r i a m á s t r e m e n d a

á los m u r o s d e M o n j u i c h l l e g a n l a s h u e s t e s f r a n c e s a s . A n t e s u r u d a e m b e s t i d a los s i t i a d o s n o f l a q u e a n , y d e n o d a d o s s e a g o l p a n

á c o m b a t i r e n la b r e c h a . Ruge d o q u i e r el c a ñ o n , d o q u i e r c l a r i n e s r e s u e n a n y si f u r i o s o el a t a q u e o b s t i n a d a es la d e f e n s a . D e s c a r g a d o s los f u s i l e s c r ú z a n s e l a s b a y o n e t a s , y c u a n d o a l g u n s i t i a d o r

á p i s a r l l e g a l a b r e c h a b ien p r o n t o con mi l h e r i d a s h a s t a e l h o n d o foso r u e d a . E l ¡ay! d e los m o r i b u n d o s , l a r o j a s a n g r e q u e h u m e a , el z u m b i d o d e l a s b a l a s q u e e n las m u r a l l a s se e s t r e l l a n

ó q u e d e los s i t i a d o r e s en l a s c o l u m n a s se c e b a n , e l e s t a l l a r d e l a s b o m b a s q u e s u r c a n r a u d a s l a a t m ó s f e r a y c o n t o r v a l u z a l u m b r a n l a s m á s h o r r i b l e s e s c e n a s , t o d o e s t o á los c o m b a t i e n t e s a n i m a , e n t u s i a s m a y c i e g a . . . y l a l u c h a , á c a d a i n s t a n t e , e s m á s feroz y s a n g r i e n t a . . . ! ¡ C u á n t o s h e r ó i c o s h e c h o s , c u á n t a s i l u s t r e s p r o e z a s de a q u e l dia en el t r a s c u r s o m i r ó l a a s o m b r a d a e s f e r a . . . ! E l a u d a z M i g u e l P i e r s o n , q u e c o m a n d a b a e n l a b r e c h a , e m u l a n d o el p a t r i o t i s m o de los h é r o e s d e G r e c i a , p re f i r ió , á c e j a r u n p a s o , e l s u c u m b i r d e f e n d i é n d o l a . ¡De i n m a r c e s i b l e s l a u r e l e s

c o r o n e la m u s a i b e r a l a t u m b a de l e s f o r z a d o m á r t i r d e la I n d e p e n d e n c i a . . . ! Ni d e A n c i o , h u m i l d e t a m b o r , l l e g u e á o l v i d a r la r e s p u e s t a : — « N o p r e t e n d a i s r e t i r a r m e , p o r q u e a u n q u e h e r i d o m e vea ,

á r e d o b l a r e n la c a j a a u n m i s b r a z o s no s e n i e g a n . » Al l í d e G r i f o l s y F o u r n a s , con i n d o m a b l e fiereza, a l t o r e n o m b r e a d q u i r i e r o n en l a r e ñ i d a c o n t i e n d a . . . y c u a l s i e m p r e , el b r a v o N a s h , m a n d a , c o m b a t e y a r e n g a , a c u d i e n d o dó es la l u c h a m á s e m p e ñ a d a y s a n g r i e n t a .

E n t a n t o el c o r o n e l Muf f , con i r a c u n d a s o b e r b i a , a n t e t a n i n e s p e r a d a t i t á n i c a r e s i s t e n c i a , d e v e n c e r ó d e m o r i r su j u r a m e n t o r e n u e v a . . . T r e s v e c e s al pié de l m u r o l levó las h u e s t e s f r a n c e s a s y o t r a s t a n t a s r e c h a z a d a s f u e r o n con e n o r m e p é r d i d a ; q u e el b i za r ro g e r u n d e n s e un solo p a l m o n o c e j a . . . El a i r e h i e n d e u n a b o m b a d e f u l g u r a n t e e s p o l e t a y la t o r r e d e S a n J u a n , b a l u a r t e a v a n z a d o , i n c e n d i a h a c i e n d o e s t a l l a r la p ó l v o r a con d e t o n a c i o n m o r t í f e r a . . . De t a n h o r r i b l e c a t á s t r o f e el t e n a z Muff se a p r o v e c h a y á d a r la c u a r t a e m b e s t i d a c o n s u s l e g i o n e s se a p r e s t a . . . C a n d y , d i s c r e t o c a u d i l l o d e los que c u b r e n la b r e c h a , u n o b ú s h a s t a la b o c a de b a l a s d e fus i l l l e n a y al l l e g a r el s i t i a d o r le a p l i c a e n c e n d i d a m e c h a . . . C u a l s o n o r o v e n d a v a l en a l a s d e la t o r m e n t a r o m p e , d e s t r o z a , a n i q u i l a , t a l a , m a r c h i t a y a s u e l a , a s í la boca i n f l a m a d a de a q u e l e s p a n t o s o E t n a l u t o , s a n g r e y d e s t r u c c i o n e n los s i t i a d o r e s s i e m b r a , d i s i p a n d o s u s c o l u m n a s c o m o á f a n t á s t i c a n i e b l a . T a m b i e n la s a n g r e d e M u f f el m u r o d e M o n j u i c h r i e g a m a l o g r a n d o un h e r o i s m o d i g n o d e m á s j u s t a e m p r e s a . I n m e n s o g r i t o d e j ú b i l o ca s t i l l o y c i u d a d a t r u e n a y d e « V i c t o r i a » los ecos d i f u n d e n m o n t e s y v e g a s .

Cobra el e s p a ñ o l m á s br ios y el g a l o s e a s o m b r a y t i e m b l a . . .

n u n c a h a l l a r i m a g i n ó t a n colosa l r e s i s t e n c i a q u e las g l o r i a s d e S a g u n t o y d e N u m a n c i a r e c u e r d a . E n vez d e a s a l t a r a u d a z , ora p r u d e n t e b l o q u e a

Page 10: REVISTA DE ARAGON. - Diputación de Zaragoza · 2014-01-17 · REVISTA DE ARAGON SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS, ARTES é INTERESES GENERALES. PUNTOS DE SUSCRICION. ZARAGOZA : En el

R E V I S T A D E A R A G O N . 1 7 6

t e m i e n d o q u e a q u e l l a s r u i n a s t u m b a d e s u g l o r i a s e a n . T r a s d e r u d o s p a r a p e t o s , b a t e r i a s y t r i n c h e r a s

á d e m o l e r s e d e c i d e h a s t a la ú l t i m a p i e d r a d e M o n j u i c h . . . y los s i t i a d o s n i a u n a s í se d e s a l i e n t a n . C o n í m p e t u i r r e s i s t i b l e y s o b r e h u m a n a v i o l e n c i a e n s u s f r e c u e n t e s s a l i d a s m a t a n , d e s t r u y e n y q u e m a n y a l g a l o a t ó n i t o h a c e n r e p l e g a r s e e n s u s t r i n c h e r a s . S ó l o c u a n d o es el c a s t i l l o u n m o n t o n d e p o l v o y p i e d r a s G u i l l e r m o N a s h y los s u y o s a q u e l l o s e s c o m b r o s d e j a n y de la i n m o r t a l G e r o n a e n el r e c i n t o p e n e t r a n .

S i n a t e n d e r al g e n t í o q u e d o q u i e r los v i c t o r e a , l e n t a m e n t e se d i r i g e n d e A l v a r e z á la p r e s e n c i a . L o s d o s i n v i c t o s c a u d i l l o s m ú t u a m e n t e se c o n t e m p l a n c o n r e s p e t o , y al fin N a s h e x c l a m a c o n voz e n é r g i c a : — « C u a n d o ni a u n h o r a s c r e i a n q u e s o s t e n e r m e p u d i e r a , d o s m e s e s h e h e c h o f r e n t e

á l a s l e g i o n e s f r a n c e s a s . D e n o v e c i e n t o s q u e é r a m o s a l p r i n c i p i a r la d e f e n s a s e i s c i e n t o s h a n s u c u m b i d o , y d e los p o c o s q u e q u e d a n n i n g u n o ha s a l i d o i l e so e n l a r e ñ i d a c o n t i e n d a . T a n so lo c u a n d o el c a s t i l l o h a n r e d u c i d o á p a v e s a s d i e z y n u e v e b a t e r i a s q u e d i s p a r a b a n s in t r é g u a , q u e e r a i m p o s i b l e h e j u z g a d o c o n t i n u a r la r e s i s t e n c i a . A u n q u e h e h e c h o t o d o a q u e l l o q u e c a b e en h u m a n a s f u e r z a s , y a u n q u e c u a t r o m i l s o l d a d o s la l u c h a al f r a n c é s le c u e s t a ,

c o m o h e d e j a d o á M o n j u i c h s i n c o n t a r c o n tu l i c e n c i a v e n g o á s o m e t e r m e al f a l l o d e tu C o n s e j o d e g u e r r a . » — « ¡ Q u e f a l l e p o r él la H i s t o r i a . . . ! » M a r i a n o A l v a r e z c o n t e s t a , y d e e m o c i o n l l e n o , a l h é r o e e n t r e s u s b r a z o s e s t r e c h a .

¡ B i e n h a y a s , c u n a de b r a v o s , i l u s t r e n a c i o n I b e r a . . . !

¡ C u a n d o t a l e s a d a l i d e s y t a l e s h e c h o s c o n t e m p l a , en p i n d á r i c o e n t u s i a s m o a r r e b a t a d o e l p o e t a , p r e t e n d e u n h i m n o g i g a n t e t r i b u t a r á t u s g r a n d e z a s y a l l u c h a r c o n lo i m p o s i b l e s u i m p o t e n t e l i r a q u i e b r a . . . !

BALDOMERO MEDIANO Y RUIZ.

LIBROS RECIBIDOS EN ESTA REDACCION.

CONFERENCIAS SOBRE LA PLURALIDAD DE MUNDOS, por Fon tene l le , tra-ducidas y aumentadas con un prólogo y notas por Baldomero Me-

diano y Ruiz.— Madrid, 1879.— Un volúmen en 8.º de 173 páginas.

El eminente crítico Marmontel ha calificado este libro clásico de «digno y quizá único modelo en su género» donde á la par se admi-

ran un estilo original é interesante y una inimitable sencillez—como hace observar el traductor—que ameniza las verdades más triviales,

facilitando la aprension de las teorías y fenómenos más complica-dos. La vulgarizarizacion de la ciencia y de sus prodigiosos secretos es en nuestros dias objeto de las solícitas tareas de muchos escritores ilustradísimos; pero á pesar de la suma de conocimientos de que hoy se dispone y del progreso que en ciertos géneros literario-científicos se ha alcanzado, puede decirse que ninguno de nuestros contempo-ráneos ha superado en esta loable propaganda del saber al ilustre

Fontenelle, uno de los más preclaros pensadores del siglo XVIII. Traducir al castellano obras de este linage es empresa meritoria,

y más cuando se traducen con la pulcritud y esmero que el Sr. Me-diano y Ruiz ha puesto de relieve en su trabajo. Ni se ha limitado á esto; poniendo á contribucion su inteligencia y eruditos conoci-mientos, ha adornado nuestro muy querido amigo y compañero la obra de Fontenelle con un prólogo acerca de este autor y abundan-tes notas que colman con todos los datos de la ciencia moderna los vacíos inevitables en un libro escrito hace siglo y medio próxi-mamente.

De esta suerte, e1 que acaban de publicar los editores madrileños Sres Gonzalez y Ferriz es digno de toda recomendacion. Valga la nuestra que es sincera, para que los lectores de la REVISTA compren esa obrita.

NUEVA BIBLIOTECA UNIVERSAL.— Seccion Jurídica.—SISTEMA DEL DERECHO ROMANO ACTUAL, por M. F. C. de Savigny, t r a d u c i d o de l

aleman por M. Ch. Guenoux, vertido al castellano por Jacinto Me-sia y Manuel Poley.—Tomo IV. —Madrid, 1879.—Un volúmen en 4.º de 395 páginas.

La casa editorial de los Sres. Góngora y Compañía, establecida en Madrid, acaba de poner á la venta el tomo VII de su escogida

Biblioteca jurídica, que publica por suscricion, cuyo tomo es el IV de la más notable obra del ilustre Savigny.

Sabemos que este libro ha obtenido muy buena acogida en las provincias de Cataluña, Aragon, etc., donde tan necesario es al Abogado el conocimiento del Derecho Romano actual. Si, como anuncian los editores, aparece dentro de pocos dias el tomo V de este libro, veremos en breve concluida la obra, cuya edicion caste-llana constará de unos seis tomos. El precio de cada uno para el público en general son 28 reales y á 20 para los que se suscriban á dicha Biblioteca, tomando todo lo publicado.

BIBLIOTECA ENCICLOPÉDICA POPULAK ILUSTRADA.— Seccion 6 . ª — N O -VÍSIMO ROMANCERO ESPAÑOL, por vár ios d i s t i n g u i d o s p o e t a s . —

Tomo III.—Madrid, 1879. —Un tomo en 8.º de 256 páginas.

Aunque no haya en este tomo composicion alguna superior en mérito á las de los volúmenes anteriores, no puede decirse que

sea en conjunto inferior á ellos. Veinte romances de otros tantos poetas, casi todos de bien sentada reputacion, contiene el libro que nos ocupa. Sus asuntos son variados y muy diversos los tonos que recorre la inspiracion de los poetas: prestan, por consiguiente, estas condiciones al Novísimo Romancero Español un carácter de agrada-ble amenidad que le asegura buen éxito y general aceptacion.

DISCURSO SOBRE EL POSIBILISMO, pronunciado en G r a n a d a el 27 de Abril de 1879, por José de Carvajal.—Un folleto de 73 páginas

en 4.º—Madrid, 1879.

Agena la REVISTA DE ARAGON á las cuestiones de carácter político en su expresion más concreta y dentro de los límites de laactua-lidad, no podemos juzgar este discurso como merecen su índole é importancia. Sin embarco, tenémoslo como uno de los documentos políticos de más resalte y trascendencia que desde la Restauracion se han expuesto al juicio del país. En él se condensan las doctrinas del partido que aspira á realizar en lo posible, por medios prácticos y gubernamentales, las aspiraciones de la democracia. El Sr. Carva-jal ofrece al partido llamado posibilista un credo, una fórmula, un programa, y á todo hombre estudioso un trabajo político donde á la par se observan la madurez del pensamiento y la galanura de la forma.

No en vano la pública opinion sonata al Sr. Carvajal como uno de nuestros primeros estadistas.

ZARAGOZA: IMP. DEL HOSPICIO PROVINCIAL.

Page 11: REVISTA DE ARAGON. - Diputación de Zaragoza · 2014-01-17 · REVISTA DE ARAGON SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS, ARTES é INTERESES GENERALES. PUNTOS DE SUSCRICION. ZARAGOZA : En el

La Voz del Vero, c o l e g a b a r b a s t r e n s e , m u e s t r a g r a n d e a l a r m a p o r q u e , s e g u n d e p ú b l i c o s e d i c e , v á á c o n f i a r s e a q u e l l a d i ó c e s i s en a d m i n i s t r a c i o n a p o s t ó -l i c a a l I l m o . S r . O b i s p o d e H u e s c a .

Si el h e c h o c o n f i r m a lo q u e el r u m o r a s e g u r a , a ñ a d e a q u e l p e r i ó d i c o , B a r b a s t r o e s p e r i m e n t a r á la p é r d i d a d e u n a de s u s m á s l e g í t i m a s g l o r i a s y u n n o t a b l e q u e -b r a n t o e n s u s i n t e r e s e s r e l i g i o s o s , m o r a l e s y m a t e -r i a l e s .

E l n ú m e r o 37 d e l a i m p o r t a n t e revista s e m a n a l Crónica de la Música c o n t i e n e los i n t e r e s a n t e s a r t í c u -lo s y n o t i c i a s q u e e x p r e s a e l s i g u i e n t e s u m a r i o :

TEXTO.—I . G l o r i a s n a c i o n a l e s . Félix Antonio Ca-bezon ( c o n c l u s i o n ) p o r I l d e f o n s o J i m e n o . —II. C a n t a t a

á E l c a n o , de l m a e s t r o A r r i e t a . —III . A s o c i a c i o n g e n e -ral d e m ú s i c o s . — I V . C ó m o t r a b a j a b a M o z a r t . - V . L a ó p e r a de P a r í s . - V I . C a n t a t a á D o n i z e t t i , d e l m a e s t r o

P o n c h i e l l i . - V I I . L a s o b r a s n u e v a s . — V I I I . La c u e s t i o n W a g n e r en F r a n c i a : c a r t a d e O s c a r C o m e t -t a n t . — I X . N o t i c i a s v á r i a s .

En la e n t r e g a d e m ú s i c a c o r r e s p o n d i e n t e á e s t e n ú -m e r o p u b l i c a u n a b o n i t a p o l k a n u e v a e s c r i t a e x p r e s a -m e n t e p a r a l a C r ó n i c a de la Música p o r el r e p u t a d o c o m p o s i t o r D. J. C a n s i n o , t i t u l a d a ¡Una pollita de 15!

Solucion de la charada inserta en el número anterior.

M E - C O .

A N U N C I O S .

L A E S C O L A R .

L I B R E R I A DE P R I M E R A Y S E G U N D A E N S E Ñ A N Z A .

D . J a i m e I, 4 2 .

E n e s t a l i b r e r í a s e s i r v e n c o n p r o n t i t u d y e c o n o m í a

lo s p e d i d o s q u e s e h a c e n d e los a r t í c u l o s á q u e se d e -

d i c a .

S e r e c i b e n c o m i s i o n e s y e n c a r g o s .

D i r i g i r s e á J U A N O S E S .

C O N F E R E N C I A S

S O B R E L A P L U R A L I D A D D E M U N D O S

POR FONTENELLE,

traducidas y aumentadas con un prólogo y notas POR

BALDOMERO MEDIANO Y RUIZ.

F o r m a u n v o l ú m e n d e 176 p á g i n a s e n 8.º y s e h a l l a d e v e n t a á 4 . r e a l e s e j e m p l a r e n l a s l i -b r e r í a s d e l a S r a . v i u d a d e H e r e d i a , M e n e n d e z , O s é s y F r a n c é s . — E n M a d r i d , e n c a s a d e M u r i l l o y e n l a s p r i n c i p a l e s l i b r e r í a s .

L I T O G R A F I A A R A G O N E S A DE

F É L I X V I L L A G R A S A ,

P o r c h e s d e l P a s c o , n ú m e r o 1 6 ,

Z A R A G O Z A .

L Í B R O S R A Y A D O S

Y

OBRADOR DE ENCUADERNACIONES DEL HOSPICIO PROVINCIAL

D E Z A R A G O Z A .

Á C A R G O D E E M I L I O F O R T U N .

H a y u n g r a n s u r t i d o y m u e s t r a r i o d e t o d a s c l a s e s á

precios de prospecto e n el Coso , B a n d e r a E s p a ñ o l a . S e

r e c i b e n t o d a c l a s e d e t r a b a j o s , c o m o m o d e l o s d e r a -

y a d o s , p o r d i f í c i l e s q u e s e a n , p a r a e l o b r a d o r d e d i c h o

H o s p i c i o , y e s c r i b i e n d o p o r el c o r r e o i n t e r i o r s e p a s a r á

á d o m i c i l i o . LA SALDUBENSE

D E P Ó S I T O D E L I B R O S

O B J E T O S D E E S C R I T O R I O

Y T A L L E R DE E N C U A D E R N A C I O N DE

F R A N C I S C O F R A N C E S .

COSO. — 104

Z A R A G O Z A .

E S P E C I A L I D A D E N L I B R O S

Y OBJETOS PARA LAS ESCUELAS DE PRIMERA ENSEÑANZA.

L A B A N D E R A E S P A Ñ O L A .

C O S O , Z A R A G O Z A .

I N M E N S O Y V A R I A D O S U R T I D O D E O B J E T O S D E E S C R I T O R I O .

DEPÓSITO DE PAPELES PINTADOS DE LAS MEJORES FABRICAS.

N O V E D A D Y B U E N G U S T O . — V A R I E D A D Y E C O N O M Í A .

C O S O , Z A R A G O Z A .

L A B A N D E R A E S P A Ñ O L A .

Page 12: REVISTA DE ARAGON. - Diputación de Zaragoza · 2014-01-17 · REVISTA DE ARAGON SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS, ARTES é INTERESES GENERALES. PUNTOS DE SUSCRICION. ZARAGOZA : En el

¿ ¿ Q U I É N H I Z O I G U A L -

" S I N G E R , ,

HA VENDIDO EN EL AÑO 1878

3 5 6 . 4 3 2 M Á Q U I N A S PARA C O S E R

Ó S E A N

7 3 . 6 2 0 M A S Q U E E L A N O 1 8 7 7 .

LA ELOCUENCIA DE ESTAS CIFRAS NO ADMITE RAZONAMIENTO EN PRÓ DE LA

LEGÍTIMA

"SINGER,,

BASTAN LOS HECHOS PARA DEMOSTRAR QUE NO TIENE RIVAL EN EL MUNDO.

ACEPTACION U N I V E R S A L . V e n t a á p lazos . 10 rea les s e m a n a l e s .

A l f o n s o I, 41, Z a r a g o z a .

L A P U B L I C I D A D ,

L I B R E R Í A Y O B J E T O S DE ESCRITORIO

D E J O S É M E N E N D E Z ,

JA ME I, 54.

En este establecimiento se encuentra un gran sur-tido de devocionarios, Semanas Santas, obras de reli-gion y de texto para todas las carreras.

Se suscribe á toda clase de periódicos, tanto nacio-nales como extranjeros, de medicina, farmacia, dere-cho, literatura, etc.

C U A D R O S S I N O P T I C O - A U X I L I A R E S

PARA EL ESTUDIO

DE LA

SINTAXIS CASTELLANA Y DE LA ACENTUACION DE LAS PALABRAS,

POR DON CAYETANO CABELLO,

PROFESOR DE LA ESCUELA NORMAL DE MAESTROS

DE ZARAGOZA

Se venden á 6 rs. ejemplar en la librería de Oses,

d. Jaime I, 42.

R E V I S T A D E A R A G O N

SEMANARIO DE CIENCIAS, LETRAS. ARTES É INTERESES GENERALES.

Se pub l i ca en Z a r a g o z a todos los domingos y cons ta de o c h o pág inas en fólio y diez y seis c o l u m n a s .

La REVISTA DE ARAGON es la m á s ba ra ta que en E s p a ñ a se pub l i ca .

L a REVISTA DE ARAGON es un reflejo fiel y e x a c t o , en c u a n t o es pos ib l e , de la c u l t u r a y ade l an tos , a s p i r a c i o n e s é in te reses de la region a r a g o n e s a .

La REVISTA DE ARAGON cuen ta e n t r e sus c o l a b o r a d o r e s á los más d i s t ingu idos h i jos de este pa ís , sean c u a l e s q u i e r a sus ideas pol í t icas .

La REVISTA DE ARAGON se p ropone ir m e j o r a n d o p r o g r e s i v a m e n t e sus cond ic iones de todo g é n e r o , has ta p o n e r s e á la a l t u ra de las rev is tas m á s no tab les ; y p a r a l og ra r es te r e -su l t ado , que ena l t ece r í a s o b r e m a n e r a el n o m b r e de A r a g o n , r ec l ama el c o n c u r s o de todas las p e r s o n a s i l u s t r adas y a m a n t e s de su país.