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REVISTA DA CASSEMS 6ª edição Abril 1

Revista da CASSEMS - 6ª Edição

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6ª edição da Revista da CASSEMS

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2011 é um ano especial para a CASSEMS. Estamos completando 10 anos de vida, cons-tituídos com muito esforço, trabalho e dedicação de todos os envolvidos nesse sonho que se transformou em realidade, principalmente você, beneficiário, que depositou a confiança necessária em nosso trabalho.

Nesta 6ª edição da Revista CASSEMS, pessoas que tiveram papel relevante na cons-trução do nosso plano de saúde – que hoje é referência nacional em assistência a ser-vidores públicos – contam um pouco da nossa história nesses primeiros 10 anos da Caixa dos Servidores e também apontam novos projetos para a próxima década.

Para esta edição preparamos também uma reportagem especial sobre os impactos do “Novo Rol de Procedimentos” da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar). A cada novo rol lançado pela Agência, mais onerosa se torna a manutenção dos planos de saúde. Assim como outros planos, a CASSEMS já ligou a luz de alerta e convoca seus beneficiários para discutirem a situação. O trânsito violento é outro assunto abordado nesta edição. Apesar de várias campanhas de conscientização, o número de mortes e acidentes continuam aumentando, o que gera uma grande demanda aos planos de saúde.

Espero que todos aproveitem bem a primeira edição da Revista CASSEMS do ano, como disse antes, ano esse muito especial para todos nós, conselhei-ros, diretores, gerentes, funcionários e, princi-palmente, para você be-neficiário, para quem nós trabalhamos arduamente em busca, sempre, da ex-celência da qualidade no atendimento.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO:Ricardo Ayache - Presidente Ademir Cerri - Vice-presidenteLauro Davi Alexandre Júnior CostaCarlos José da Silva dos SantosFélix Nazário PortelaGeraldo Alves GonçalvesLilian Olívia Aparecida FernandesRobelsi PereiraWilson Xavier Paiva

SUPLENTES:Celso Barros da SilvaDarlene Pereira MendesElcio Oliveira BastosLelisvaldo Silva MagalhãesVolindomar Paimel de Queiroz

CONSELHO FISCAL:Maria das Graças Freitas Claúdio Mário S. M. de SouzaGeraldo Celestino de CarvalhoJurandir Rodrigues de CarvalhoNoestor Jesus Ferreira LeiteRoberto Magno Botareli CesarFlávio Humberto Bernardinis

SUPLENTES:Adriana Oliveira AraújoFernando Ferreira de AnunciaçãoRicardo Alexandre Correa BuenoWilds Ovando Pereira

GESTÃO EXECUTIVA:Presidente - Ricardo AyacheDiretora de Assistência à Saúde - Maria Auxiliadora BudibDiretoria de Unidades Hospitalares - Flávio StivalDiretoria de Assistência Odontológica - Denise Garcia SakaeDiretoria de Finanças - Maria Antônia RodriguesDiretoria de Clientes - Jucli T. Stefanello PeruzoDiretoria Jurídica - Flávia Cristina Robert ProençaDiretoria de Tecnologia e Informação - Celciliana B. de MouraOuvidoria - Cecília D. Jeronymo Serra

GERÊNCIAS REGIONAISAquidauana - Valéria Lucena MatosCampo Grande - Sonilza de S. LimaCorumbá - Rosana Lídia da S. PereiraCoxim - Paulo Alves de SouzaDourados - Vera Lúcia de LimaJardim - Lindamar Aparecida P. RochaNaviraí - João Inácio de FariasNova Andradina - Ivone Ramos PereiraParanaíba - Soraya Rita E. de LimaPonta Porã - Aline Davi SanchesTrês Lagoas - Aelton Manoel A. de Oliveira

GERÊNCIAS HOSPITALARES Aquidauana - Júlio Antônio RossiDourados - Jean Davi RodriguesNaviraí - Maria Inês VidottoNova Andradina - Antônio Francisco JorgePonta Porã - Sônia CintasParanaíba - Arnaldo F. Oliveira

ASSESSORIASPresidência - Tatiane Alves de AndradePessoas - Samuel Rees DiasComunicação - Karoline Grubert BezerraInterior - Sonilza S. de LimaAtuarial - Cleidemir de PaulaContabilidade - AT ContábilAuditoria Independente - AscoplanTI - AZ Informática

CONSELHO EDITORIALPresidente - Ricardo AyacheRepresentante da Saúde - Maria Auxiliadora BudibRepresentante do Conselho de Administração - Felix Nazário PortelaRepresentante do Conselho Fiscal - Claúdio Mário S. M. de SouzaRepresentante da Comunicação - Karoline Grubert Bezerra

COORDENAÇÃO GERAL REVISTA DA CASSEMSKaroline Grubert BezerraProjeto Gráfico: Oceano Comunicação & Novos NegóciosFotos: Assessoria CASSEMSJornalistas: Gustavo de Deus DRT/MS 898 e Dayane ReisE-mail: [email protected] da Redação: (67) 3314-1065Tiragem: 70.000 exemplares

editorial

Índice1. Dicas CASSEMS2. Orgulho CASSEMS3. CASSEMS Informa: CASSEMS 10 anos, autoavaliação e planejamento para a próxima década Veja em quais redes sociais a CASSEMS marca presença CASSEMS promove SIPAT com tema Conscientização Ambiental Ricardo Ayache é empossado como presidente da CASSEMS Assembleia Geral Ordinária presta contas em abril4. Utilidade Pública: Acidentes de trânsito, um problema sem solução5. Serviço CASSEMS: II Encontro de prevenção aos participantes do Viva Saúde Circuito de Corrida e Caminhada Super 7 VO2 Centro Odontológico em Glória de Dourados é inaugurado6. Destaque CASSEMS: Impacto do novo Rol já é sentido na CASSEMS7. Especial 10 anos de CASSEMS8. Bem Estar: Dia Nacional de Saúde e Nutrição lança alerta saudável para as crianças9. Saúde CASSEMS: Azeite de oliva resgata sensação de saciedade, diz pesquisa10. Terceira Idade: Catarata, saiba mais sobre essa doença tão comum na terceira idade11. Hospital CASSEMS: Hospitais Próprios, melhor atendimento e controle de gastos12. Telefones Úteis13. Endereços Úteis14. Consulta Rápida

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Ricardo AyachePresidente da CASSEMS

CASSEMS 10 anos: nossa vida melhor

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dicacassems

Por Maria Cleide Figueiredo Leão

O Serviço Social é uma profissão regulamentada que só pode ser exercida por Assistentes Sociais. Não se deve

usar esta expressão para identificar práticas assistenciais.O Assistente Social tem compromisso com assuntos

referentes aos problemas e dificuldades apresentadas pelos beneficiários ou familiares e que dizem respeito à área das necessidades humanas e sociais; conduz um tra-

balho de informações, orientações, encaminhamentos e acompanhamentos de beneficiários, no sentido de iden-tificar recursos e fazer uso deles no atendimento e na defesa dos seus direitos.

O Setor de Serviço Social vem facilitando o elo da CASSE-MS com os beneficiários, oferecendo mais uma opção para que o trabalho desenvolvido faça a diferença na sociedade sul-mato-grossense.

Você sabe o que faz o profissional de Serviço Social da CASSEMS?

O Serviço Social da CASSEMS funciona na sede em Campo Grande e oferece os seguintes atendimentos:

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dicacassems

Você sabia?

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orgulhocassems

Porque eu tenho orgulho de ser CASSEMS

ÂNGELO MONTANHER NETOTécnico Parlamentar da Assembléia Legislativa

“ CASSEMS é saúde e vida para o funcionário público estadual".

MARIA HELENA LAUTERT ZANONServidora aposentada

“A companheira nas horas mais difíceis”.

PAULO PAESAssistente Administrativo na Escola EstadualDona Consuelo Müller

“Parabéns pelo atendimento médico e odontológico e a maneira com que a equipe CASSEMS vem trabalhando paramelhor atender seus beneficiários”.

RUTH CABRALFilha da beneficiária Dionízia Cabral - Professora aposentada

“Após minha mãe sofrer um AVC, a CASSEMS esteve ao nosso lado, oferecendo todos os cuidados necessários e o que ela precisava para ter uma melhor qualidade de vida”.

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cassemsinforma

CASSEMS 10 anos: autoavaliação e planejamento para a próxima década

Assessoria de Comunicação

A CASSEMS realizou uma série de encontros entre diretores, coor-

denadores e gerentes no início de 2011, buscando analisar sua trajetória nesses 10 anos, avaliando erros e acertos e planejan-do novos objetivos e metas para a próxima década.

A CASSEMS contabiliza em seu serviço principal, que é a assistência à saúde, 73 Unidades Administrativas, sendo 11 Uni-dades Regionais, Rede Credenciada de mais de 2.000 profissionais de saúde espe-cialistas em medicina, odontologia, nutri-ção, fisioterapia, psicologia, fonoaudiologia e prestadores de serviços de análise e diag-nóstico, Rede Própria com 06 Hospitais em Aquidauana, Dourados, Naviraí, Nova An-dradina, Paranaíba e Ponta Porã, mais 08 Centros Médicos e 13 Odontológi-cos em todo o Estado e 02 Convênios de Reciprocidade com CABESP e GEAP. Também oferece aos beneficiários serviços afins como Benefício Medica-mento, Póstumo e Cartão de Benefícios e programas de medicina e odon-tologia preventiva: Viva Saúde, Programa de Nutrição, Monitoramento de Pacientes Crônicos e Odontologia para Bebês.

Avaliando suas competências internas, a CASSEMS enxerga oportuni-dades e ameaças nos cenários futuros para a saúde suplementar e ten-dências epidemiológicas no Brasil. A partir disto, a empresa tem buscado estabelecer novos rumos para a Caixa de Assistência com o objetivo de oferecer um serviço cada vez melhor aos servidores públicos estaduais rumo a próxima década.

CASSEMS 10 anos: nossa vida melhor - Após uma década da sua criação, a CASSEMS marca o período com uma campanha come-morativa, selo alusivo aos 10 anos, modernização da marca e a 10ª Assembleia Geral Ordinária. Mais ações virão ao longo do ano.

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CASSEMS nas redes sociaisAssessoria de Comunicação

A informação sobre os serviços disponíveis, projetos desen-volvidos pela atual gestão, eventos realizados ou patrocina-

dos pela CASSEMS são alguns dos conteúdos disponibilizados aos usuários através dos meios de comunicação da Caixa.

A CASSEMS utiliza a Revista da CASSEMS, TV CASSEMS, o we-bsite e e-mail marketing para divulgar as informações mais im-portantes do plano e estimular a prevenção, trazendo conteúdo informativo e pedagógico. O plano de saúde também marca presença nas mídias sociais. Twitter, Facebook, Orkut, Foursqua-re e Formspring são algumas delas. No Youtube é possível con-ferir o conteúdo da TV CASSEMS na internet, no Issuu as edições da Revista da CASSEMS e no Flickr as fotos dos eventos realiza-dos pela entidade.

OuvidoriaA CASSEMS também possui uma Ouvidoria, dedicada a

colher sugestões, opiniões e reclamações dos usuários para melhorar cada vez mais os serviços prestados através do site,

e-mail ou telefone e também pelo formulário de pesquisa disponibilizado nos locais de atendimento próprio.

Mantenha seu cadastro atualizado inclusive o e-mail e o celular. Fique atento, par-ticipe, pergunte, retransmita nossas mensagens, faça sugestões. Assim

você contribui para melhorar o pla-no de saúde mais querido

dos servidores públi-cos estaduais.

Veja em quais redes a CASSEMS está marcando presença

Acesse:

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Assessoria de Comunicação

Aconteceu no final do ano de 2010, em Campo Grande e Aqui-dauana, o III SIPAT – Semana Interna de Prevenção de Acidente

de Trabalho. O programa tem por objetivo prevenir acidentes de tra-balho e no ano passado trabalhou com o tema “A nossa saúde e a do planeta em nossas mãos”, promovendo a conscientização ecológica e ambiental entre os colaboradores.

O evento contou com a participação de todos dessas unidades que aprenderam novos conceitos através das palestras ministradas sobre a preservação do meio ambiente e a prevenção em saúde no ambiente de trabalho.

Meio AmbienteA partir desse evento, a CASSEMS iniciou um projeto de substitui-

ção dos copos descartáveis por copos retornáveis e a coleta seletiva do lixo para reciclagem, principalmente de papéis. Para a Psicóloga de Recursos Humanos, Karina Filartiga, “é por meio dessas ações, que co-laboramos para um planeta mais saudável”. Segundo o funcionário da CASSEMS, Jeferson Centurião, a conscientização ambiental promovida pela empresa foi uma boa idéia, mas ele lembra que mudar o cotidia-no não é fácil. “O mau costume realmente prejudica muito todos nós”.

TrabalhoAs doenças por acidente de trabalho têm crescido nos últimos anos

segundo dados da OMS - Organização Mundial da Saúde. Não somen-te às relacionadas aos esforços repetitivos e problemas posturais, mas principalmente os relacionados à saúde mental e emocional como, por exemplo, a depressão. “Neste contexto, a CASSEMS procura criar um ambiente de trabalho cordial entre os seus colaboradores, ofere-cendo inclusive auxílio psicológico através do próprio plano de saúde aos que necessitam de ajuda”, afirma Samuel R. Dias, coordenador de RH. A Semana encerrou-se com avaliações físicas e exames laborato-riais, complementando o cuidado com o funcionário da empresa.

CASSEMS promove SIPAT com o tema conscientização ambiental

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cassemsinforma

Por Dayane Reis

O nosso objetivo é oferecer a me-lhor qualidade em saúde para

todos nós da família CASSEMS”. Esse foi o primeiro discurso de Ricardo Ayache, presidente da CASSEMS empossado no último dia 1º de fevereiro, em cerimô-nia realizada nos altos da Avenida Mato Grosso, mesmo local onde será construí-do o Hospital CASSEMS Unidade Campo Grande.

Segundo Ricardo, presidir a CASSEMS após 10 anos de sua criação, mesmo estando tão bem estru-turada, continua sendo um desafio. “É uma enorme respon-sabilidade continuar conduzindo a CASSEMS com a dedicação

que o antigo presidente Lauro Davi levou até aqui”. Na posse, Ricardo se emocio-nou ao lembrar-se de como chegou até ali. Seus pais eram caixeiros viajantes, libaneses que percorreram o Estado, co-mercializando produtos diversos antes de se estabelecerem em Campo Grande. “Tenho orgulho de ter recebido os valores passados por meus pais e hoje estar aqui nessa nova caminhada, para poder ver o orgulho nos olhos da minha família”.

Ricardo Ayache terminou agradecendo a confiança e reiterando seu compromis-

so de trabalho pelo futuro da CASSEMS. “Vamos trabalhar com afinco para construir o Hospital do Servidor em Campo Grande, consolidar a Rede Própria com Centros Médicos-Odontológicos e

Ricardo Ayache é empossado como presidente da CASSEMS

“ “Prevenir e promover a saúde para proporcionar não somente vida lon-ga, mas qualidade de vida. Todos merecemos viver mais e melhor, nós vamos humanizar a saúde”.

Ricardo Ayache

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aprofundar e ampliar os Programas de Prevenção a todo o Estado”.

O Governador do Estado de Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, tam-bém esteve presente na Posse do novo presidente da CASSEMS e reiterou seu apoio. “Eu não tenho dúvida de que meu colega Ricardo Ayache fará uma boa gestão. Se depender de nós, como executivo estadual, Ricardo terá nosso apoio, assim como teve o Lauro. Porque a CASSEMS é a Caixa dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul”.

Ricardo Ayache é servidor público, médico cardiologista do Hospital Regional. Ele participa da CASSEMS desde sua criação e é responsável pela estruturação do modelo de assistência à saúde que a Caixa implantou ao longo desses anos, pelos programas de prevenção Viva Saúde e Programa de Nutrição e pela adoção da Rede Própria de Hos-pitais. Desde 2008, Ricardo também ocupou o cargo de Diretor de Unidades Hospitalares da CASSEMS, que passou a ser dirigi-do por Flávio Stival, especialista em administração hospitalar.

CASSEMS 2050: a prevenção é o melhor remédioPara o presidente, a prevenção continua sendo a priorida-

de nessa nova fase da CASSEMS. Durante seu discurso, Ricar-

do propôs o lançamento de um projeto centrado fortemente na prevenção, o CASSEMS 2050. “Prevenir e promover a saúde para proporcionar não somente vida longa, mas qualidade de vida. Todos merecemos viver mais e melhor, nós va-mos humanizar a saúde”.

A Caixa desenvolve ações que estimu-lam ao servidor a mudar seus hábitos ali-mentares e físicos através do programa de medicina preventiva, Viva Saúde. Essa é uma forma de prevenir doenças como a hipertensão, doenças cardiovasculares diabetes, entre outras. “Mais que curar,

temos que atuar para que o beneficiário não fique doente”, enfatizou Ricardo.

O antigo prédio da CASSEMS, localizado na Rua Abraão Jú-lio Rahe, está sendo reformado para se tornar um Centro de Prevenção, onde serão ampliados os programas da área.

Lauro DaviO ex-presidente da CASSEMS, Lauro Davi, agradeceu o tra-

balho de todos durante os anos que esteve à frente da ad-ministração da Caixa. “Quero, além de agradecer a todos, lembrar que agora os novos desafios pela saúde passam pela Assembleia Legislativa. Agora estou à frente de outra

batalha”.

Lauro Davi foi empossado na manhã do mesmo dia como deputado estadual da Assembleia Legis-lativa com mais de 18 mil votos. Para o deputado, a posse é “acordar para a realidade”. Lauro lembrou que agora tem a responsabilidade de trazer para o Estado as propostas que foram feitas na campa-nha. “Agora começa um novo trabalho para contri-buir com o Estado de Mato Grosso do Sul, principal-mente com a proposta que tanto idealizamos, que é a melhoria da assistência à saúde no Estado”.

O deputado estadual Lauro Davi destaca que seu mandato tem como principal objetivo trabalhar pela saúde da população de Mato Grosso do Sul, repetindo fórmulas de sucesso que a CASSEMS revelou, e trabalhar pela Caixa numa esfera maior, auxiliando nas lutas do plano frente às legislações vigentes.

“Eu não tenho dúvida de que meu co-lega Ricardo Ayache fará uma boa ges-tão. Se depender de nós, como executi-vo estadual, Ricardo terá nosso apoio, assim como teve o Lauro. Porque a CASSEMS é a Caixa dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul”.

Governador André Puccinelli

Ricardo Ayache com o Conselho de Administração

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cassemsinforma

Por Dayane Reis

Criada em 2001, a CASSEMS está hoje entre as 10 maiores empresas de autogestão do Brasil. São seis

Hospitais, oito Centros Médicos e 13 Centros Odontológi-cos, construídos para proporcionar aos servidores públicos do Estado de Mato Grosso do Sul uma saúde de qualidade.

Esse sonho só pôde ser realizado graças ao empenho dos gestores, conselheiros, colaboradores e, principalmente, com o apoio de todos os servidores públicos que acredi-taram na Caixa. Essa participação é o que faz a CASSEMS crescer cada vez mais.

Exercício 2010Em 2010, foi inaugurada a reforma da Casa de Saúde de

Rio Verde, em parceria com a CASSEMS. O hospital foi mais um ganho para os beneficiários da Caixa, que podem contar com um local de atendimento com aparelhos novos e mo-dernos, além de uma estrutura ampliada, que facilita a vida de quem necessita de atendimento médico e hospitalar em Rio Verde e região.

Nesse ano, também foram inaugurados mais dois Centros Odontológicos em Dourados e Glória de Dourados, além do Hospital de Naviraí. A Unidade Hospitalar de Naviraí conta com 10 leitos para internação, três para observação de pa-cientes e um Centro Cirúrgico. Além desses serviços, Naviraí tem atendimento em diversas especialidades e exames de laboratório de análises clínicas e raios-X. O investimento fei-to pela CASSEMS para que houvesse a compra e a reforma desse Hospital chegou aos R$ 2 milhões.

Foi também em 2010 que a CASSEMS retornou com as atividades do Benefício Medicamento. Todo servidor pú-blico estadual beneficiário CASSEMS poderá adquirir medi-

Assembleia Geral Ordinária presta contas em abrilNo próximo dia 15 de Abril, às 14 horas, acontece no Clube Estoril a 10ª Assembleia Geral Ordinária (AGO) da CASSEMS - Exercício 2010. A AGO é realizada para prestar contas aos beneficiários titulares sobre tudo o que foi realizado pela Caixa durante o ano passado.

camentos sob encomenda e a preço de custo. Além disso, todos poderão fazer pedidos de remédios por telefone, o que facilita ainda mais a vida do beneficiário CASSEMS em todo o Estado.

Ainda preocupada com a saúde dos seus beneficiários, a CASSEMS intensificou o programa de medicina preventiva Viva Saúde, combatendo a diabetes, hipertensão e doenças cardíacas. O acompanhamento do paciente realizado perio-dicamente diminui os altos índices de doenças cardiovas-culares.

A Assembleia Geral Ordinária acontece anualmente para que você possa entender, com clareza, o que seu plano de saúde fez durante todo o ano. É demonstrada em número, a quantidade de atendimentos médicos, arrecadações, ba-lanços financeiros e resultados de investimentos realizados em 2010. É por esse motivo que você está convidado a par-ticipar da AGO e fazer valer seu orgulho de ser CASSEMS!

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utilidadepública

Por Dayane Reis

Em Mato Grosso do Sul, a situação é um pouco mais alar-mante. Mesmo dois anos após a implantação da Lei Seca,

o Estado não apresentou redução de mortes no trânsito. Só em Campo Grande, no último ano, foram registradas mais de 19 mil ocorrências no Corpo de Bombeiros. Dessas, 26% foram acidentes de trânsito que registraram mais de 48 vítimas fatais, que morreram no local do acidente. Na CASSEMS, o número de atendimentos também é preocu-pante. Entre os meses de dezembro de 2009 e dezembro de 2010 foram contabilizados mais de 18 mil atendimentos de urgência e emergência, no setor de Ortopedia, ou seja, 48 atendimentos diários.

Campo Grande está hoje em terceiro lugar, no ranking de capitais brasileiras com mais acidentes de trânsito do país, segundo um estudo feito pela Confederação Nacional dos Municípios. A Capital tem um índice de 29,69 acidentes de trânsito para cada 100 mil habitantes. Na sua frente, somen-te as cidades de Boa Vista (RO) com um índice de 34,2 aci-dentes, e a de Palmas (TO) segunda colocada com 31,4. Se-

Acidentes de trânsitoum problema ainda sem solução

gundo a assessoria do Corpo de Bombeiros de Mato Grosso do Sul, a imprudência dos motoristas e o desrespeito quanto aos limites de velocidade estão entre as maiores causas de mortes no Estado. Mas o aumento da frota de veículos do Estado também é um fator preocupante.

Um estudo realizado pelo Departamento Estadual de Trân-sito de Mato Grosso do Sul - DETRAN/MS mostrou que o número de veículos do Estado cresceu cerca de 120% nos últimos 10 anos, sendo que o maior número foi de moto-cicletas. Já a média anual de aumento de frota é de 9,4%. Esse crescimento tem um motivo: no ano passado, o go-verno aprovou a redução do Imposto sobre Produtos In-dustrializados (IPI) e facilitou a compra de automóveis pelos brasileiros. O Brasil fechou o ano com um aumento médio de 12%. Já em Mato Grosso do Sul, o crescimento chegou a 13,43%, o que significa a venda de mais de 78 mil veículos.

Esse aumento da frota, segundo o Corpo de Bombeiros, é um dos principais fatores para que uma cidade ainda em

Motoristas embriagados, velocidade acima do limite, falta de fiscalização, de atenção e de respeito entre as pessoas. Esses são alguns dos motivos listados diariamente por entidades e autoridades envolvidas na luta contra os aci-dentes para um problema que até agora não tem solução. São 35 mil pessoas que morrem por ano no Brasil, vítimas do trânsito, segundo dados do Ministério da Saúde.

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fase de crescimento como Campo Grande, com uma po-pulação de 750 mil habitantes, apresente um número tão grande de acidentes no trânsito.

MotociclistasPor ser um meio de transporte popular e barato, a venda

de motos tem aumentado muito nos últimos tempos. Con-sequentemente, elas se tornaram as maiores vítimas no trânsito de Mato Grosso do Sul. Dados do DETRAN/MS mostram que 91% dos acidentes de trânsito com vítimas fatais envolvem motociclistas, 85% dessas vítimas têm idade entre 17 e 35 anos. O país gasta cerca de R$ 28 bi-lhões, por ano, com acidentes envolvendo moto, segun-do o Departamento Nacional de Trânsito - DENATRAN.

O engenheiro da Associação Nacional de Transportes Públicos, Eduardo Vasconcelos, explica que “toda vez que uma nova tecnologia entra em uma sociedade, ela precisa ser muito bem analisada para ser introduzida no cotidiano das pessoas. Mas as motocicletas foram colocadas sem o de-vido cuidado”.

Álcool e trânsito, uma mistura perigosaSegundo a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego -

ABRAMET, três em cada dez traumas registrados têm a pre-sença de um dos envolvidos alcoolizados. Um trabalho reali-zado por pesquisadores da Universidade de São Paulo - USP analisou a dosagem alcoólica de motoristas e motociclistas que haviam morrido no trânsito. Os testes foram feitos no Instituto Médico Legal e constataram que 45% dos condu-tores haviam bebido no dia do acidente. Os que sobrevivem às colisões também convivem com sérias sequelas. Muitos perdem a mobilidade e com ela a independência. A gravida-de dos ferimentos é resultante da interferência que a bebi-da provoca nos reflexos. Por estes motivos, os tratamentos são longos e custam caro ao Sistema Único de Saúde - SUS – e unidades preparadas para reabilitação. Segundo a Da-taSus, os gastos registrados no SUS nesse mesmo período, somaram R$ 153 milhões para custear internações hospi-talares de acidentados no trânsito brasileiro, uma média de R$ 390 reais por minuto, retirados dos cofres públicos, refle-tindo também nos custos dos planos de saúde.

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CIRCUITO DE CORRIDA

CASSEMS participa e apoia o Circuito de Corrida e Caminhada Super 7 VO2

Nesta mesma tôni-ca de prevenção, a

CASSEMS apoiou o evento Circuito de Corrida e Cami-nhada Super 7 VO2, que ocorreu no final do ano passado, com percursos de 7 e 3 km respectivamente.

O presidente da CASSEMS, Ricardo Ayache, esteve pre-sente durante as cerimônias de premiação das catego-rias masculino e feminino, entregando os prêmios aos vencedores das duas categorias e destacou: “eventos como esse são fundamentais para in-centivar que as pessoas valorizem uma vida mais saudável”. Vale des-tacar que a CASSEMS também promove todos os anos a Copa Saúde CASSEMS de Futebol Society, incentivando os servidores a praticarem exercícios físicos.

serviçocassemsVIVA SAÚDE

2º Encontro de Prevenção aos participantes

A CASSEMS, por meio do Programa de Medicina Preventiva Viva Saú-de, promoveu em dezembro de 2010 o 2º Encontro do Programa

de Prevenção Viva Saúde - Cuidados do Coração no SESC Camilo Boni em parceria com o Instituto de Ação e Cidadania - IAC.

Durante o evento, os participantes do programa e seus familiares re-alizaram atividades preventivas e desportivas tais como aulas de dan-ça, fitness, hidroginástica, jogos e ioga, além de receberem orientação profissional sobre pressão arterial, alimentação, diabetes e obesidade. O presidente da CASSEMS, Ricardo Ayache, esteve presente no evento e destacou a importância dessas ações preventivas com o objetivo de melhorar o modelo de assistência à saúde para os servidores públicos.

Viva SaúdeLançado em 2007, o Programa de Medicina Preventiva Viva Saúde visa

melhorar a qualidade de vida e bem-estar dos beneficiários, com o in-centivo a uma alimentação equilibrada, exercícios e mudanças de hábito para prevenção de doenças. O Programa é realizado por meio de pales-tras, eventos como o Encontro do SESC e acompanhamentos individuais a cada participante.

Para mais informações sobre o Viva Saúde: (67) 3352-8026.

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serviçocassems

Assessoria de Comunicação

A CASSEMS inaugurou mais um Centro Odontológico, ago-ra no município de Glória de Dourados, no final de 2010.

O evento contou com a participação do presidente Ricardo Ayache, do presidente anterior Lauro Davi, da diretora de assistência odontológica Denise Sakae, além de autoridades locais, beneficiários e colaboradores.

Com aparelhagem nova e totalmente moderna, o Centro Odontológico de Glória de Dourados está preparado para atender a população local e cidades vizinhas. “A inaugura-ção do Centro Odontológico em Glória de Dourados marca a descentralização do atendimento médico odontológico que a CASSEMS prioriza há alguns anos desde a administração Lauro Davi” enfatizou Ricardo Ayache, presidente da CASSE-MS. Denise Sakae, também apontou esta inauguração como mais um passo em direção à cobertura completa no atendi-

Centro Odontológico em Glória de Dourados é inaugurado

mento odontológico em todo o Estado do MS através dos Centros Odontológicos.

Hoje, a CASSEMS conta com 13 Centros Odontológicos espalhados pelo Estado: em Campo Grande (3), Dourados, Aquidauana, Corumbá, Coxim, Glória de Dourados, Ribas do Rio Pardo, Naviraí, Três Lagoas, Sete Quedas e Sidrolândia.

Em Glória de Dourados são oferecidos atendimentos em clínica geral e odontopediatria. O horário de atendimento é realizado das 07h às 11h, retornando das 13h às 17h na Rua Projetada A, nº 15, em Glória de Dourados.

O telefone para informação é (67) 3466-1177.

Fátima do SulA CASSEMS iniciou o atendimento em Fátima do Sul desde

22 de fevereiro deste ano, no 16º Batalhão da Policia Militar, na Rua Campo Grande, 341.

Informações: (67) 3467-5364.

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Impacto do novo Rol da ANS já é sentido na CASSEMS

Por Gustavo de Deus

Prestes a completar um ano da implantação do novo “Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde” da ANS

(Agência Nacional de Saúde Suplementar), o impacto da adoção dos novos procedimentos ainda não pôde ser avalia-do pelos planos de saúde. A Agência só fará uma avaliação oficial após as novas medidas completarem um ano de apli-cação, mas, segundo números já compu-tados e analisados por algumas operado-ras de planos privados de assistência de saúde, os efeitos já são sentidos. Mesmo sendo um plano de saúde de autogestão – os próprios servidores públicos esta-duais administram e são beneficiados pelo plano – a CASSEMS segue as regras determinadas para um plano de saúde particular, portanto, deve atender às de-vidas obrigações que lhe cabem. Outros planos, que têm gestões parecidas com a da CASSEMS, já ligaram o sinal de aler-ta e antes mesmo da análise prometida pela ANS preveem que inevitavelmente terão que aumentar as mensalidades. Sendo assim, no final de toda essa com-plexa estrutura está o usuário, e é sobre ele que recairá o ônus maior. No caso dos usuários da CASSEMS, a situação torna-se ainda mais controversa, pois, além de usuários, os associados da Caixa também são donos do plano de saúde.

Essas novas medidas, que em um primeiro momento se-riam apenas benéficas aos usuários dos planos privados de assistência de saúde, podem, em pouco tempo, se transfor-ma em um “presente de grego”, pois, todo tipo de mudança que onera o sistema de saúde, seja ele público ou particular, vai contra às tendências mundiais que preveem uma nova filosofia calcada em menores investimentos resultando em melhorias na qualidade dos atendimentos. A ampliação do

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atendimento oferecido pela saúde públi-ca no Brasil. Dados da Organização Mun-dial de Saúde - OMS de 2010 mostram que no ranking mundial da saúde, o Brasil está na 125º posição, atrás de pa-íses como a Bósnia e o Líbano. Porém, na contramão desse crescimento no número de beneficiários, está a queda no número dos planos de saúde. Segun-do o consultor da CASSEMS, Cleidemir de Paula , a diminuição na quantidade dos planos vem acontecendo desde a criação da ANS, em 2000. “Desde 2000,

quando a Agência Nacional de Saúde Suplementar foi criada, o número de planos de saúde caiu de 1400 para 1080 e desses, cerca de 20% tem mais de 100 mil usuários, os outros 80% têm menos de 20 mil”, afirma Cleidemir. O consultor explica que esse achatamento de cerca de 33% no número dos planos pri-vados de assistência médica é o reflexo das revisões do rol de procedimentos instituídos pela ANS.

Aumento dos GastosNúmeros apurados pela CASSEMS indicam um aumento sig-

nificativo nos custos da Caixa. Em 2008, a média de exames por usuário era de 17 por mês; em 2009, esse número subiu para 18, e em 2010, para 20. Esse mesmo aumento é per-cebido também no número de exames por consulta e nas consultas por usuários. A leitura de vários indicadores mos-tra, em média, um aumento de 18% dos procedimentos de saúde da Caixa. Em 2010, os usuários da Caixa realizaram quase 400 mil exames a mais do que em 2008; no mesmo período, houve um aumento de quase 30 mil no número de consultas. Certamente, toda essa frieza dos números não combina em nada com a seriedade e a importância que a CASSEMS dá aos seus associados. Porém, como o usuário

da Caixa é quem também administra o plano, é fundamental que todos se envolvam e se preocupem em traçar metas a curto e a longo prazo com o intuito de preservar a qualidade do atendimento em saúde.

A CASSEMS está entre as dez maio-res empresas de autogestão do Brasil. Atualmente, são cerca de 160 mil vi-das protegidas pelo plano da Caixa, incluindo titulares, dependentes e agregados. Os 60 mil titulares contri-

buem com 5,25% que são descontados na folha de paga-mento dos servidores e o Governo Estadual contribui com mais 3%. O presidente da CASSEMS, Ricardo Ayache, já tem em mãos os primeiros cálculos “pós-Rol” e, apesar de já previsto, os números não são nada animadores. “Um estudo financeiro realizado em Novembro de 2010 –

Outros planos, que têm gestões pare-cidas com a da CASSEMS, já ligaram o sinal de alerta e antes mesmo da aná-lise prometida pela ANS preveem que inevitavelmente terão que aumentar as mensalidades.

leque de opções de tratamen-tos para um mesmo diagnósti-

co não resulta necessariamente em melhores serviços prestados

aos beneficiários, além de deixar as finanças dos planos de saúde privados

em situação delicada. Para se adaptarem aos novos procedimentos, os planos ine-vitavelmente terão que aumentar seus custos, sobretudo, por serem obrigados a oferecer algumas tecnologias que são mais caras e, na maioria das vezes, es-ses tratamentos só estão disponíveis nos grandes centros. A CASSEMS tem convênios de reciprocidade com a GEAP (Fundação de Seguridade Social) e a CABESP (Caixa Beneficente dos Funcionários do Banco do Estado de São Paulo), o que amplia a rede atendimento aos seus beneficiários. Porém, com as novas regras, é possível que, mesmo com essas alterna-tivas, o plano tenha que se sujeitar aos preços de uma realidade totalmente diferente da experiência e premissas que vem ope-rando até o momento.

O primeiro Rol de procedimentos foi instituído em 1998 pelo Conselho de Saúde Suplementar (CONSU), antecessor da ANS, com o objetivo de fixar a cobertura mínima obrigatória

a ser oferecida pelas operadoras de planos privados de assistência à saúde adquiridos a partir do dia

02 de janeiro de 1999. Também ficou previsto, no parágrafo 4º do Artigo 10 da Lei nº 9.656/98,

que esses procedimentos serão revisados pe-riodicamente por câmaras técnicas específi-cas formadas por representantes de diversos segmentos da sociedade envolvidos com a saúde. Desde então, aconteceram revisões em 2000, 2001, 2004, 2008, e a mais recen-te, publicada no Diário Oficial da União do dia 12 de janeiro de 2010, entrou em vigor no dia 07 de junho do mesmo ano. A últi-ma revisão incluiu 70 novos procedimentos, sendo 57 médicos e 16 odontológicos, mas a ANS não prevê apenas inclusões, 46 procedi-mentos também foram

excluídos do Rol. As novas tecnologias incorporadas pelo novo rol nem sempre substituem as antigas, além de serem mais caras que as anteriores. Em setembro de 2010, a ANS divulgou uma pesquisa apontando que o número de bene-

ficiários dos planos privados cresceu cerca de 40% entre dezembro de 2003 e setembro de 2010.

Boa parte desse aumento se deve à baixa qualidade do

A CASSEMS verificou um aumen-to de 12% nos custos dos proce-dimentos realizados, o que trouxe um grande impacto para o segundo semestre.

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destaquecassemscinco meses após a implantação do novo rol – a CASSEMS verificou um aumento de 12% nos custos dos procedi-mentos realizados, o que trouxe um grande impacto para o segundo semestre”, afirma Ayache. Seguindo esse fluxo de aumento, não só dos custos, mas também do núme-ro dos beneficiários e da expectativa de vida, o brasileiro está vivendo cada vez mais, o Brasil está seguindo o mesmo caminho de outros países que, equivo-cadamente, durante muito tempo as-sociaram que altos custos resultariam em uma melhor qualidade na saúde. “O modelo ocidental de saúde está visi-velmente defasado. O grande problema enfrentado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Oba-ma, é a saúde”, lembra Ayache.

Altos custos X Qualidade na saúdeProfessor titular da Harvard Business School e um dos

maiores especialistas em estratégia do mundo, Michael Porter lançou em 2006 o livro “Repensando a Saúde - Estra-tégias para Melhorar a Qualidade e Reduzir os Custos”, onde ele coloca o dedo na ferida do sistema norte-americano de saúde. Em entrevista à revista Amil-HSM (Health & Mana-gement) em 2006, Porter credita à falta de estratégia a cri-se dos planos de saúde nos Estados Unidos. “O sistema de saúde dos EUA é problemático porque mostra que o investi-

mento de dinheiro não é sinônimo de qualidade. Gastamos mais do que qualquer outro país do mundo com saúde, pro-porcionalmente e, mesmo assim, registramos um desenvol-

vimento sofrível no que diz respeito à qualidade, erros, tratamentos que não funcionam, etc. É incontestável que os resultados não são bons, apesar de os gastos aumentarem rapidamente”, explica Porter. Mesmo com o maior gasto per capita com saúde do mun-do – cerca de U$$ 7,2 mil – os Estados Unidos apresentam uma das piores expectativas de vida entre os países desenvolvidos: 78 anos. O Japão, por exemplo, gasta em média U$$ 2,5 mil por pessoa, e a expectativa de vida

da população é de 82 anos. O uso intensivo de tecnologia do modelo norte-americano não significa, necessariamente, que os resultados sejam positivos.

Apesar de se basear no sistema norte-americano de saú-de, a análise de Porter pode ser muito bem aplicada ao Brasil, principalmente quando ele distancia o termo “valorização” do aumento de custos. Para Porter, o valor está diretamente ligado a quão bom é o resultado para o paciente. Na mesma entrevista concedida à revista Amil-HSM, o professor afirma que o único modo de resolver o problema do sistema de saúde é aumentar o valor gerado para o paciente, ou seja, conseguir

Outros casosA CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do

Banco do Brasil) é um dos mais antigos planos de saúde de autogestão no país. Fundada em 1944, e com cerca de 700 mil beneficiários, a CASSI também está entre as maiores nessa modalidade de plano de assistência de saúde. A Caixa do Banco do Brasil publicou na edição de junho de 2010 de sua revista – mesmo mês em que o último rol de procedimentos entrou em vigor – uma matéria que indica que nos últimos cinco anos, os gastos da empresa cresceram o dobro da inflação. Segundo a reportagem, de 2004 até 2009, as despesas básicas su-biram de R$ 1,058 bilhão para R$ 1,728 bilhão por ano; esse aumento de 63% é mais do que o dobro da índice de inflação ao consumidor (IPC) que ficou em 31% no mesmo período.

O aumento dos custos da CASSI foi maior até do que o indicador de inflação do setor da saúde (IPC/Saúde), que somou 53%. Esse aumento se deve, principalmente, ao aumento do número de consultas, exames, internações, terapias e outros procedimentos médico-hospitalares.

Outros números mostrados na matéria reforçam ainda mais a situação delicada das finanças dos planos de saúde. Nesse mesmo período de cinco anos, o custo per capita anual dos usuários da CASSI aumentou de R$ 1,5 mil para R$ 2,5 mil. A reportagem ainda traz uma comparação entre os números da CASSI e das três maiores operadoras de plano de assistência à saúde e em todos eles, os números da Caixa são maiores. A quantidade de exames por consulta da CASSI é de 3,8, já a mé-dia das três operadoras varia entre 2 e 2,5, essa discrepância é ainda maior quando se trata do custo per capita anual dos be-neficiários, se em 2004 esse custo era de R$ 1,5 mil, em 2009 saltou para R$ 2,5 mil e segundo a matéria, isso se deve ao maior nível de utilização e ao aumento dos preços em saúde.

Diante dessa situação, a CASSI tem apostado no controle dos serviços prestados e na prevenção de doenças. No que tange à prevenção, melhorar a qualidade de vida por meio da adoção de hábitos saudáveis e um acompanhamento da saú-de dos beneficiários são as principais “armas” do plano para se adaptar à nova realidade. A prevenção, além de facilitar o diagnóstico precoce, reduz a utilização do plano e evita o de-senvolvimento e piora das doenças.

Se o paciente não colaborar, não tomar os remédios, não controlar o peso ou não fazer exercícios, o serviço do médico pode não ser muito bem sucedido.

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Os novos procedimentos adotados pela ANS, em muitos casos, não substituem outros métodos ex-cluídos, mas, como são mais caros, certamente incidirão em aumento dos custos.

Alinhada com essa tendência, a CASSEMS criou programas para melhorar a qualidade de vida dos beneficiários e, con-sequentemente, atuar na prevenção de doenças. “Programa de Nutrição”, “Viva Saúde” e “Odontologia Para Bebês” são

alguns dos projetos criados pela Caixa para orien-tar e ajudar os beneficiários nos cuidados

preventivos com sua saúde. A diretora de assistência odontológica da CASSE-

MS, Denise Garcia Sakae, afirma que os programas de prevenção ado-tados pela Caixa já apontam uma

preocupação maior por parte dos usu-ários. “Houve acréscimo no número de atendimentos, principalmente no projeto “Odontologia Para Bebês”. Em 2009, o total de crianças cadastradas eram 480, já em 2010 passou para 658”, conta De-nise. A diretora de assistência à saúde, Maria Auxiliadora Budib, compartilha da mesma visão. “Nesses próximos anos, vamos ampliar a prevenção, in-vestindo na descentralização dos pro-gramas para atingir o maior número de usuários possível. A prevenção é a cha-ve para uma saúde plena”, afirma Maria Auxiliadora.

O beneficiário é o maior patrimônio da CASSEMS, por isso, juntamente com a diretoria executiva, ele deve se empenhar para que a qualidade dos serviços prestados não seja influen-ciada pelos constantes aumentos de custos e pelas novas regras que pos-sam ser criadas pela ANS. Os novos procedimentos adotados pela ANS, em muitos casos, não substituem ou-tros métodos excluídos, mas, como são mais caros, certamente incidirão em aumento dos custos.

Diante desse cenário, todos os en-volvidos – usuários, médicos e gesto-res – devem cuidar da sua parcela de responsabilidade. Cabe aos gestores buscar uma maior participação junto ao Governo; aos médicos, um maior critério ao indicar exames e procedi-

mentos e, aos usuários, uma maior consciência de que tudo que possa onerar os custos de saúde de um plano de autoges-tão como a Caixa atinge a todos os envolvidos, principalmente ele mesmo. Afinal, como foi dito no início dessa matéria, na ponta de toda essa complexa estrutura está o beneficiário.

melhores resultados por um custo menor. “Quando se tenta controlar o custo, tem-se grande chance de aumentar custo. A melhor forma de controlar custo é aumentar a qualidade do atendimento de saúde; é a qualidade que reduz custo. Ou seja, fazer o melhor diagnóstico, ter menos complicações pós-operatórias, etc. Impulsionar a qualidade é a me-lhor forma de economizar dinheiro a longo prazo”, orienta Porter.

Outro ponto mencionado por Porter é o papel do beneficiário nessa engre-nagem toda. Segundo o professor, os beneficiários devem entender que o aten-dimento de saúde é um serviço produzido pelo médico e pelo paciente juntos, sendo assim, mesmo que o médico faça um exce-lente trabalho, se o paciente não colabo-rar, não tomar os remédios, não controlar o peso ou não fazer exercícios, o serviço do médico pode não ser muito bem sucedido. Geralmente, o pacien-te tem a visão de que o trabalho é exclusivamente do médico, mas as evidências são claras ao mostrar que as pessoas podem ter um grande impacto sobre sua saúde; então, é necessário que se crie uma nova relação e um novo sen-so de responsabilidade por parte dos beneficiários dos planos de saúde. “O paciente é co-responsável, trata-se de uma produção conjunta, mas não cos-tumamos ver esse tipo de atitude nos pacientes. Essa parceria não é apenas em termos de prevenção, mas tam-bém no tratamento da doença, no que chamamos hoje de “gestão da doença”: se você tem um problema crônico, como diabetes, é necessária uma nova aborda-gem, segundo a qual você trabalha com a assistência médica para controlar o problema, para que não fique pior e não tenha de ir para o hospital; e os médicos devem apoiar isso”, explica Porter.

O que está sendo feitoA prevenção já está na pauta dos pla-

nos de assistência de saúde, indepen-dentemente das exigências do novo rol de procedimentos da ANS. Tratada antigamente apenas como uma questão indivi-dual, que interessava única e exclusivamente à saúde e ao bem estar do paciente, hoje, os investimentos em prevenção entram diretamente nas estratégias dos planos de saúde.

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CASSEMS 10 anosJuntos construímos o plano de saúde referência nacional em assistência a servidores públicos estaduais do BrasilPor Karoline Grubert

A CASSEMS foi criada após a reforma administrativa do Estado em 2000, a partir da extinção

do órgão que oferecia assistência à saúde aos servidores públicos estaduais (Previsul). Depois

de um período de intensa discussão, os servidores públicos estaduais reuniram-se em Assem-

bleia para criar a Caixa de Assistência aos Servidores do Estado de MS, um novo modelo de

assistência à saúde no Estado.

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“O grande desafio foi obter a confiança dos profissio-nais de saúde na nova estrutura que estava sendo cria-da para que nós pudéssemos oferecer à família CASSE-MS atendimento digno. E, ao estabelecer uma relação de transparência e respeito com ambas as partes, nós conseguimos adquirir a confiança de todos os que pre-

senciaram o grande crescimento da Caixa”. Ricardo Ayache, atual presidente e diretor de assistência à saúde e unidades hospitalares na gestão 2001-10.

“Foi um momento difícil. Havia o receio do atendimen-to pelo SUS, muitos achavam que a criação da CASSE-MS era loucura, que não ía dar certo e que o servidor ficaria sem atendimento.” Lauro Davi, presidente da CASSEMS, em seus 10 primeiros anos.

“Enterramos o antigo Previsul e, como Secretário de Administração do então governador Zeca do PT, con-quistamos a autonomia necessária para tomar em nossas mãos a responsabilidade de conceber uma organização de autogestão, democrática, transparen-te e viável financeiramente, capaz de implantar uma

política de saúde à altura do papel do serviço público em nosso Estado.” Antônio Carlos Biffi, Deputado Federal e ex- Secretário de Administração.

“Como servidor e militante do movimento sindical, par-ticipei ativamente da criação do nosso plano de saúde. Não foi fácil, mas olhando para trás, nossa decisão co-rajosa de implantar e gerir nosso próprio plano valeu muito a pena”.Claudio Mário S. M. de Souza, conselheiro fiscal da CASSEMS há 10 anos.

“Participei do Conselho de Administração desde o início da CASSEMS e posso afirmar que havia muitas incertezas também para nós do Conse-lho. Um desafio muito grande, uma responsabilidade enorme em prote-ger a saúde de todos os servidores estaduais, mas aceitamos o desafio e fomos vencendo as dificuldades juntos, construindo, tijolo por tijolo, o plano que temos hoje, do qual nos orgulhamos muito. Temos que desta-car também a confiança da Rede Credenciada em nós, fundamental para nosso início”. Cecília D. Jeronymo Serra, ouvidora e conselheira de administração nos dois primeiros triênios da Caixa.

“Quando a CASSEMS foi criada, eu fiquei feliz porque quando tínhamos Previsul, ninguém queria nos atender. Com a Caixa, foi garantido o aten-dimento e resgatada a dignidade do servidor público estadual”. Carlinda de Figueiredo Ortiz, beneficiária CASSEMS há 10 anos.

O início da CASSEMS para nós foi maravilhoso. Acreditamos desde o início no plano de saúde. Não há nada igual a CASSEMS”.José Rodrigues Moreira e Adairtes de Paula Moreira, casados e usuários CASSEMS há 10 anos.

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Vencida essa etapa, foi escolhido o grupo de servidores que teria a missão de gerir o plano

de saúde recém-criado. “Os primeiros anos foram decisivos para colocarmos o projeto CASSEMS em prática. Mesmo com as nossas incertezas, contamos com o voto de confiança da Rede Credenciada, que retomou o atendimento dos beneficiários CASSEMS que, pouco a pouco, foram confiando na Caixa”, afi-ma Maria Antônia Rodrigues, diretora de finanças.

DesconfiançaOs primeiros anos foram marcados pelo medo e

desconfiança de muitos servidores em relação ao atendimento em saúde e dos profissionais de saú-de credenciados em relação aos pagamentos desse novo plano. Muitos beneficiários solicitaram a ex-clusão da Caixa; entretanto, com a consolidação da CASSEMS, o pagamento realizado aos credenciados pelos atendimentos foi efetuado conforme combina-do, aumentando a confiança de todos em relação ao novo plano.

“Enfrentamos muitos pedidos de exclusão de be-neficiários desconfiados do desconto que seria rea-lizado em seus salários, acreditando que não daria o retorno esperado, ou seja, que o plano de saúde que estava sendo criado fracassasse. Com o tempo, eles foram retornando, pedindo inclusão”, afirma Flá-via Cristina Robert Proença, diretora jurídica. “No iní-cio havia desconfiança. Nós já vínhamos de uma situ-ação penosa no Previsul, com pagamentos atrasados e demorados. Mas eu acreditei no professor Lauro, no Dr. Ricardo e, hoje a CASSEMS é um dos melhores convênios do Estado, inclusive com usuários muito satisfeitos”, diz o médico urologista Jamal Salem, credenciado da Rede CASSEMS há 10 anos.

“O maior ganho proporcionado pela CASSEMS é o cumprimento dos compromissos assumidos. Havia certo descrédito em relação aos pagamentos de-vido à experiência com o Previsul, mas, conforme a Caixa foi caminhando e estabelecendo os paga-mentos, fomos acreditando, e hoje, os compro-missos assumidos são honrados”, atesta o médico James Câmara de Andrade, credenciado da Rede CASSEMS há 10 anos. “Havia muitas incertezas no início, mas nós acreditamos sempre que podería-mos construir o nosso plano e fomos caminhando junto com todos os conselheiros e diretores nessa empreitada”, é a manifestação de Valéria Lucena Matos Pereira, gerente regional de Aquidauana e funcionária há 10 anos.

“O clima era de futuro incerto, nós, funcioná-rios, não sabíamos o que aconteceria, como seria

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a rotina de trabalho do novo plano. Mas tudo foi se acertando e hoje, temos orgulho de fazer parte desta empresa”, afirma Darci Marcelino de Olivei-ra do Santos, funcionária há 10 anos.

Rede Própria2003 foi um ano de grandes desafios, em que

a Caixa foi colocada à prova pelo movimento mé-dico para adoção da tabela CBHPM (Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Médi-cos), reajustando os pagamentos dos honorários médicos para todos os planos de saúde. Algumas greves foram realizadas, prejudicando o atendi-mento ao servidor estadual, o que fez com que a gestão da Caixa decidisse por criar sua Rede Pró-pria de Atendimento, garantindo o atendimento em saúde a todos os servidores, não importasse a circunstância.

Em setembro de 2004, foi adquirido o Hospital Mater Dei, em Dourados, primeiro hospital da Rede Própria que iniciou suas atividades em 2005.

“A decisão pela Rede Própria de Hospitais foi tomada baseada nas tendências em modelos de gestão para planos de saúde adotados pe-los maiores planos e na necessidade de garantir acesso à assistência à saúde ao servidor público estadual, compromisso assumido pelo grupo na criação do plano”, esclarece Lauro Davi, presiden-te da CASSEMS em seus 10 primeiros anos. “O Hospital CASSEMS em Dourados foi recebido com grande alegria pelos beneficiários locais, uma vez que o atendimento em determinadas especialida-des estava comprometido devido ao movimento dos médicos. O Hospital tornou-se a única opção para todo o Estado em algumas especialidades”, nas palavras de Ricardo Ayache, atual presidente e diretor de assistência à saúde e unidades hospi-talares na gestão 2001-10.

A experiência obteve êxito, comprovando o acerto da decisão estratégica tomada pela gestão da época, pautada em estudos sobre verticali-zação, tendência em gestão de planos de saúde adotada pela CASSEMS. Por isso, em 2006 foi con-gregado junto à Rede Própria mais um Hospital, agora em Nova Andradina.

Em 2008, em Aquidauana e Ponta Porã instala-ram-se outros dois Hospitais. Enquanto isso, o Hos-pital de Dourados, que já apresentava excesso de demanda, começava sua ampliação e modernização finalizada em 2010. Em 2009, a Caixa inaugurou o Hospital Paranaíba e iniciou a reforma de ampliação do Hospital Ponta Porã. Em 2010, foi inaugu-

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1) Ambulatório Odontológico CASSEMS. 2) Antiga sede da CASSEMS. 3) Atendimento no saguão da sede CASSEMS. 4) Hospital CASSEMS Dourados. 5) 1ª Assembleia Geral Ordinária.

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rado um Hospital em Naviraí e iniciada a reforma de outro em Coxim. “O Conselho de Administração sente o peso de sua res-ponsabilidade a cada reunião realizada porque entendemos a importância de mensurar e avaliar cada ação que vamos tomar, uma vez que o que está em jogo é a saúde de muitas pessoas. A Rede Própria mostrou-se eficaz na garantia desse atendimento e, mais ainda, descentralizou o atendimento da capital para todo o Estado”, afirma Félix Nazário Portela, conselheiro de administração há 10 anos. Os projetos para a Rede Própria não param e é comprada em Campo Grande a área destina-da ao Hospital do Servidor, projetado para atender deman-das de média e alta complexidade dos usuários CASSEMS em todo o Estado. Atualmente, são 6 Hospitais prontos a atender as principais demandas dos beneficiários. “A Rede Própria atualmente conta com 6 Hospitais disponibilizando 190 leitos. Só em 2010, foram realizadas 83.214 consultas, 8.113 internações e 3.180 cirurgias nas cidades e regiões em que cada hospital está localizado, o que demonstra a impor-tância da presença da CASSEMS no Estado do MS”, comenta Flávio Stival, diretor de unidades hospitalares.

“Durante minha atuação como diretor de assistência à saúde, buscamos gerir com eficiência os recursos da CAS-SEMS, priorizando a qualidade no atendimento e a garantia deste atendimento através da Rede Própria de Hospitais e dos Centros Médicos, estrategicamente descentralizados por todo o Estado; enfim, proporcionando uma vida melhor para todos”, diz Ricardo Ayache, atual presidente e diretor de assistência à saúde e unidades hospitalares na gestão 2001-10. A Rede Própria também é composta de Centros Médicos e Odontológicos. Os Centros Médicos já totalizam oito em todo o Estado (Campo Grande - 2, Dourados, Aquidauana, Corumbá, Jardim, Naviraí e Paranaíba) e os Odontológicos, treze (Campo Grande - 3, Dourados, Aquidauana, Glória de Dourados, Corumbá, Coxim, Ribas do Rio Pardo, Naviraí, Três Lagoas e Sete Quedas, Sidrolândia). Devido à dificuldade de profissionais especialistas com disponibilidade para atuar no interior, os Centros auxiliam na garantia de atendimento em todo o Estado.

Este modelo vai permanecer nos próximos anos e tende a ser ampliado com a melhoria de serviços através da as-sociação aos Centros de outros serviços afins tais como la-boratório, atendimento multidisciplinar encaminhado pelo médico e benefícios em medicamento. Exemplo disso é o que ocorre no Centro Médico Afonso Pena em Campo Grande, que agrega atendimento em medicina, nutrição, psicologia, fisioterapia, laboratório de análises clínicas e o Benefício Medicamento. O usuário sai com atendimento completo. “O ganho em satisfação do usuário CASSEMS é evidente, uma vez que ele não precisa se deslocar de um local ao outro, podendo realizar tudo num só lugar”, afirma Mirian Doroteia Lima Cangussu, coordenadora do Centro Médico Afonso Pena em Campo Grande. "A Odontologia está indo até o beneficiário ao disponibilizar atendimen-to em sete das 11 regionais e em alguns órgãos em Campo

Grande através de convênios efetuados. O nosso trabalho constante visa garantir o acesso a tratamentos odontológicos a todos os beneficiários, principalmente no interior do Esta-do, evitando ou reduzindo deslocamentos", diz Denise Garcia Sakae, diretora de assistência odontológica.

Programas de PrevençãoNa mesma época em que a CASSEMS iniciou sua Rede Pró-

pria, também passou a trabalhar com um modelo de assistên-cia baseado na prevenção, desenvolvendo os primeiros pro-jetos neste sentido: Programa de Odontologia para Bebês e o Monitoramento de Pacientes com Doenças Crônicas.

"O Projeto de Prevenção Odontologia para Bebês é inova-dor e foi estruturado para prevenir doenças bucais desde a gestação até os cinco anos de idade. Este Projeto tem con-tribuído na redução de cáries em bebês e crianças, pois os pais recebem orientações sobre a correta higienização, die-ta apropriada, entre outros, que proporcionam os cuidados adequados com a saúde bucal de seus filhos”, comenta De-nise Garcia Sakae, diretora de assistência odontológica. No ano de 2008, o programa de medicina preventiva evoluiu para o Viva Saúde através do Instituto de Ação e Cidadania - IAC que tem trabalhado junto aos servidores que fazem par-te do grupo de risco em seus locais de trabalho, prevenindo doenças cardíacas, hipertensão e diabetes, buscando retirá-los desse grupo. “A medicina preventiva trabalha com a mu-dança de hábitos, incentivando a alimentação equilibrada, a prática rotineira de exercícios, oferecendo palestras de cons-cientização e monitoramento dos resultados através do Viva Saúde. Nós merecemos viver mais e melhor”, são palavras de Ricardo Ayache, atual presidente e diretor de assistência à saúde e unidades hospitalares na gestão 2001-10.

O Programa de Nutrição foi outra atividade preventiva focada na alimentação desenvolvida em todo o Estado, al-cançando resultados impressionantes em relação à mudan-ça de hábitos alimentares. “O Programa de Nutrição dispo-nível em todas as Regionais CASSEMS atende 549 vidas ao mês, fazendo acompanhamento nutricional com cardápios, monitoramento de resultados na balança e com exames la-

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Centro Médico CASSEMS, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande/MS

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boratoriais. Uma alimentação saudá-vel e equilibrada é capaz de prevenir diversas doenças que hoje preocupam o país, como por exemplo, o crescen-te índice de obesidade infantil”, disse Lilian Keller Herrera, coordenadora do programa de nutrição. A atuação pautada na prevenção deve ser apro-fundada nos próximos anos, com o ob-jetivo de levar mais saúde aos servido-res públicos estaduais. “A prevenção é a melhor atitude a ser tomada por qualquer indivíduo e, a partir do mo-mento em que o plano de saúde adota esta medida, deixando a linha curativa e assumindo a linha preventiva, tem condições de contribuir na mudança de paradigmas em assistência à saúde

no país”, expressa Maria Auxiliadora Budib, diretora de assistência à saúde.

DemocraciaAs eleições CASSEMS são um capí-

tulo a parte nesta história de sucesso. A cada triênio, a gestão de Lauro Davi foi sendo referendada e reconhecida por sua atuação eficiente na reestru-turação dos serviços em assistência à saúde e pela adoção de práticas mo-dernas na gestão do plano. Também as Assembléias Gerais Ordinária, experi-mentavam crescimento em número de participantes a cada ano. Mais e mais servidores preocupavam-se em opinar e entender os caminhos pelos quais a CASSEMS trilhava sua trajetória

Benefícios A CASSEMS desenvolveu diversos benefícios no entor-

no de seu objetivo principal, a assistência à saúde, desti-nada aos beneficiários como forma de facilitar ainda mais o atendimento em saúde. Os convênios de reciprocidade foram adotados como solução para a deficiência de aten-dimento na região do Bolsão e para a cobertura nacional em caso de urgência e emergência. A CABESP (Caixa Beneficente dos Funcionários do Banespa) permite aos beneficiários da divisa com o Estado de São Paulo ser atendidos naquele Estado e a GEAP (Fundação de Seguridade Social) permite aos beneficiários em trânsito pelo Bra-sil cobertura em casos de urgência e emergência. “ A CASSEMS é um plano de saúde que muito contribui com a qualidade de vida do traba-lhador em educação. A lucidez dos dirigentes da CASSEMS em 10 anos fez o plano de saúde brilhar muito”, comenta Geraldo Alves Gonçalves, Conselheiro de Administração da CASSEMS.

O Benefício Medicamento veio oferecer uma alternati-va aos usuários que necessitavam de remédios, mas não tinham como comprá-los. Através do benefício é possível comprar com descontos de mais de 50% em relação a outras farmácias devido à isenção do ICMS. O Benefício Póstumo auxilia na obtenção de serviços funerários com agilidade em momentos delicados na vida dos beneficiários. O Car-tão de Benefícios oferece crédito com desconto em folha

de pagamento para compra de medicamentos tanto em farmácias conveniadas quanto no Benefício Medicamento bem como pagamento do fator participativo e franquias. O convênio realizado pela CASSEMS com a Clínica Odon-thics permite ao beneficiário acesso a tratamentos estéti-cos em odontologia a preços mais acessíveis.

A autorização online facilitou a vida de credenciados e beneficiários na autorização de exames, consul-tas e outros procedimentos, dando agilidade ao atendimento. “Chegar ao laboratório e ser atendido sem precisar vir até a CASSEMS para au-torizar exames é um ganho enor-me na agilidade do atendimento no serviço que a Caixa presta aos usuários. Estamos continuamente trabalhando para aprimorar os ser-viços cada vez mais no que diz res-peito a qualidade e celeridade do atendimento aos beneficiários CAS-SEMS, através de novas tecnologias”, afirma Celciliana Barros de Moura, diretora de tecnologia e informação.

A Ouvidoria foi criada para dar voz às reclamações e às sugestões do usuário, sempre na busca da melho-ria dos serviços oferecidos através da Rede Própria e da Rede Credenciada. “Ao oferecer ao beneficiário um canal de reclamações, sugestões, denúncias, somos capazes de monitorar a qualidade dos serviços prestados e aprimorá-los”, diz Cecília D. Jeronymo Serra, ouvidora e conselheira de administração nos dois primeiros triênios da Caixa.

Centro Médico CASSEMS, na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande/MS

“A CASSEMS é um plano de saúde que muito contribui com a qualidade de vida do

trabalhador em educação. A lucidez dos dirigentes da CASSEMS em 10 anos fez o plano de saúde brilhar muito”.Geraldo Alves Gonçalves, Conselhei-

ro de Administração da CASSEMS

“A Assembléia é o ór-gão máximo do nosso plano de saúde e pre-paramos nossa pres-tação de contas com

seriedade para apresentar aos nossos beneficiários. Por isso a fiscalização do plano feito pelo Conselho Fiscal tem papel importante na garantia da aplicação eficiente dos recursos arre-cadados”.

Maria das Graças Freitas, presidente do Conselho Fiscal

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de sucesso. Hoje, vamos realizar a 10ª Assembléia Geral Or-dinária. “A Assembleia é o órgão máximo do nosso plano de saúde e preparamos nossa prestação de contas com se-riedade para apresentar aos nossos beneficiários. Por isso a fiscalização do plano feita pelo Conselho Fiscal tem papel importante na garantia da aplicação eficiente dos recursos arrecadados”, atesta Maria das Graças Freitas, presidente do Conselho Fiscal. “Nós nos preparamos para apresentar o Relatório de Prestação de Contas do Exercício Anterior com muito respeito à Assembléia reunida porque é ela que apro-va nossas ações referendado-as através da votação”, com-plementa Flávia Cristina Robert Proença, diretora jurídica.

“As finanças da CASSEMS são geridas com muita serieda-de. Nós, da equipe de diretores executivos, entendemos a responsabilidade que carregamos ao administrar os recur-sos disponibilizados pelos servidores públicos para ter aces-so à saúde de qualidade”, conta Maria Antônia Rodrigues, diretora de finanças. “O nosso cliente é o servidor público es-tadual que integra a Assembléia Geral Ordinária, que vota nas Eleições CASSEMS, portanto este referendo é extremamente importante para cada um de nós. Como servidores públicos, devemos incentivar sempre o aumento do número de par-ticipantes na Assembléia anual e de votantes nas Eleições realizadas a cada triênio, contribuindo para uma gestão cada vez mais democrática em nosso plano de saúde”, ratifica Jucli Terezinha Stefanello Peruzo, diretora de clientes.

Reconhecimento NacionalAo final da primeira década de vida da Caixa, houve

reconhecimento nacional através do Prêmio Maiores e Melhores da Revista Exame concedido à CASSEMS, no Brasil e no Centro-Oeste, em 2009 e 2010, pela sua representatividade no segmento de saúde. Sem falar nas publicações especializadas tais como os Boletins de Indicadores do PROAHSA no qual a CASSEMS fi-gura como única com representatividade dentre os planos de saúde autogeridos no país.

Novos horizontesPreparando-se para a próxima década, a CASSEMS permi-

tiu ao então presidente Lauro Davi dois vices para ajudá-lo em suas atribuições: Ricardo Ayache e Ademir Cerri. Lauro Davi licenciou-se da Caixa de Assistência para concorrer a um cargo como deputado estadual com o objetivo de ser-vir aos interesses do plano de saúde que, a cada ano, cresce em importância perante o Estado de Mato Grosso do Sul, ali-nhando seus trabalhos ao do primeiro-vice e agora, presiden-te, Ricardo Ayache.

Ricardo Ayache está presente junto à CASSEMS, integran-do a diretoria executiva como diretor de assistência à saúde

desde a criação do plano. Oriundo do Hospital Regional foi responsável por muitas decisões na reestruturação da Rede Conveniada, na construção da Rede Própria e na mudança da linha curativa para a linha preventiva. Agora, preside a Caixa de Assistência com muito respeito pela década que se encerra e os olhos no futuro para a próxima década.

“A CASSEMS cresceu e tornou-se o que é hoje devido ao trabalho desempenhado por todos nós, servidores públicos estadu-ais, seja nos Conselhos de Administração

e Fiscal, seja na participação das Assembléias Gerais. Como vice-presidente, sinto-me orgulhoso de continuar escrevendo esta bonita história”.

Ademir Cerri, vice-presidente da CASSEMS

“São mais de 160 mil beneficiários CASSEMS que viven-ciaram e apoiaram no dia a dia, ouso dizer, o trabalho mais marcante no setor saúde do Mato Grosso do Sul na última década. Fruto de muita dedicação, austeridade, inspira-ção e ousadia de colaboradores, diretores e conselheiros .

Ricardo Ayache, atual presidente e diretor de assistência à saúde e unidades hospitalares

na gestão Lauro Davi

“A CASSEMS resgatou a dignidade do ser-vidor e sua família, dando segurança na questão da saúde, uma vez que na época do PREVISUL nem sempre tinhamos aten-dimento que precisávamos”.

Roberto M. Botareli Cesar, conselheiro fiscal

Alguns projetos já estão desenhados para os próximos anos tais como o Convênio de Reciprocidade com a CASSI (Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Bra-sil), que vai permitir ao beneficiário CASSEMS cobertura nacional por duas redes de atendimento CASSI e GEAP e o novo plano CASSEMS para agregar a linha horizontal de parentesco a um beneficiário CASSEMS – esse, uma rei-vindicação dos próprios beneficiários. No que diz respeito à Rede Própria, o Hospital CASSEMS – Unidade Coxim em reforma e o Hospital CASSEMS – Unidade Campo Grande em fase de captação de recursos financiados, mais Centros Médi-cos e Odontológicos no interior e um Centro de Prevenção com atendimento multidisciplinar.

especialcassems

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tram que, aproximadamente, 75% dos casos novos de doenças cardiovasculares ocorridos no mundo, entre as décadas de 70 e 80, poderiam ser explicados por dieta e atividade física ina-dequadas. Projeções para as próximas décadas apontam um crescimento das doenças crônicas, determinado principalmen-te pelo aumento da exposição aos fatores de risco, dentre eles a alimentação incorreta.

Esses índices de crescimento já podem ser medidos. A obe-sidade no Brasil, por exemplo, cresceu 240% nos últimos 20 anos. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, 6,7 milhões de crianças e adolescentes no país são obesos. Inclusive a incidência de obesidade mórbida está levando jovens à mesa de cirurgia em uma tentativa radical de emagrecer e regredir as complicações.

Segundo estimativas globais da OMS (Organização Mundial da Saúde), o insuficiente consumo de frutas e hortaliças é res-ponsável, anualmente, por 2,7 milhões de mortes, 31% das doenças isquêmicas - falta de suprimento sanguíneo - do co-ração, 11% das doenças cérebro-vascular e 19% dos cânceres gastrointestinais. As dislipidemias - excesso de gordura no san-gue - são causadas, na maioria das vezes, pelo consumo exces-sivo de gorduras saturadas de animais, determinantes de 4,4 milhões de mortes em todo o mundo.

No Centro Médico da CASSEMS, são atendidos diariamente cerca de 20 pacientes que procuram o Programa de Nutrição. Mas ainda segundo a nutricionista da CASSEMS, Ana Carolina Mello Dias, a maioria dos jovens acaba desistindo do tratamen-to. “Mais de 50% dos jovens que são atendidos pela Caixa são obesos e, apesar de eles terem mais facilidade para emagrecer do que pessoas mais velhas, acabam desistindo do tratamento”, explica.

bemestarcassems

Por Dayane Reis

Em 31 de março é comemorado o Dia Nacional da Saú-de e da Nutrição e também é dado início à Semana da

Merenda Escolar. Para que as crianças não se tornem jovens e adultos com alimentação inadequada, é importante que os há-bitos alimentares saudáveis se iniciem ainda na fase da escola. Uma boa alimentação é capaz de garantir à criança energia e nutrientes para o período de aula, proporcionando-lhe maior capacidade de concentração e memória. Mas uma grande di-ficuldade é tornar essa hora do lanche um processo saudável.

A nutricionista Andréia Gomes Martins, do Conselho Re-gional de Nutrição, explica que uma criança que se alimenta de forma inadequada tem prejuízos no rendimento escolar e pode ter o crescimento e desenvolvimento do corpo compro-metidos. “Sem nutrientes adequados, responsáveis pela con-centração e aprendizado, a criança não tem um bom desem-penho escolar, devido ao cansaço e, à falta de concentração”.

Para Andréia, a solução é o serviço de nutrição trabalhar em conjunto com a família e a escola, e inserí-la nessa reeduca-ção alimentar. “A família tem maior influência sobre os hábitos alimentares da criança, pois nem todas se alimentam exclusi-vamente com o que se oferece na cantina da escola. E se não houver uma conscientização da família em contribuir para me-lhores escolhas alimentares do seu filho, elas acabam optan-do por trazer guloseimas de casa, do que se alimentar com a merenda escolar”.

A alimentação inadequada é um dos diversos fato-res de risco para as doenças crônicas. Estudos mos-

Dia Nacional deSaúde e Nutrição lança um alerta para a alimentação saudáveldas criançasAlimentar-se bem na correria do dia a dia tornou se uma tarefa bastante difícil e os resultados desta falta de tem-po estão visíveis no aumento da obesidade, doenças cardiovasculares, gastrite, depressão, entre outros. Nos-so organismo necessita de cinco a seis refeições por dia para um bom funcionamento. E estas refeições devem conter todos os grupos de alimentos para que forneçam os nutrientes necessários.

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saúdecassems

Uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas - Uni-camp, revela que substâncias presentes no azeite de oliva

e na linhaça marrom podem resgatar a sensação de saciedade nas pessoas obesas. Os pesquisadores do estudo identificaram o efeito dos ácidos graxos ômega-3 e ômega-9 no cérebro de animais e constataram que eles impedem uma inflamação típi-ca de pessoas acima do peso. Para o estudo, aqueles que que consomem muita gordura saturada geram um processo infla-matório no hipotálamo, a região do cérebro responsável pelo controle da saciedade.

Se essa inflamação for persistente, devido à ingestão contínua de alimentos gordurosos, pode ocorrer a morte dos neurônios, processo que é chamado pelos pesquisadores de apoptose. Quando isso acontece, o hipotálamo perde gradualmente o con-trole natural da saciedade e, desta forma, quem está acima do peso não recebe o alerta de que o corpo já comeu o suficiente.

Dose certaPara identificar a dose ideal dos ácidos graxos, os pesqui-

sadores fizeram três tipos de testes em animais. Foram inje-tados direto no cérebro de ratos os ômegas 3 e 9 e testada uma dose que pode ser obtida em alimentos, outra dose que só pode ser obtida por suplementos alimentares e uma dose impossível de se alcançar. O melhor resultado foi alcançado com a menor dose, justamente aquela que pode ser adquirida por meio dos alimentos. Durante o pro-cedimento houve um desequilíbrio no cére-bro, que pode ser recuperado com esses ácidos graxos. O problema é causado pela ingestão de alimentos muito gordurosos, como carnes suína e bovina. Elas contêm ôme-ga-6, que deve ser ingerido numa quantidade pro-porcional aos ômegas 3 e 9”. Se uma pes-soa come mais

alimentos com ômega-6, ela poderá ter problemas, advertem os pesquisadores.

Alimentos certosAlém da semente de linhaça, o ômega-3 está presente tam-

bém no óleo de soja, na sardinha e no óleo de canola. Já o ômega-9 é encontrado no azeite de oliva, no amendoim, no abacate e também no óleo de soja. No entanto, para obter os benefícios destes alimentos, de acordo com o pesquisador, é preciso que eles sejam ingeridos com frequência. O ideal é de pelo menos três vezes por semana, recomendam os pesquisa-dores. Além de incluir essas opções na dieta, é necessário passar por uma reeducação alimentar e aban-donar a ingestão elevada de determinados alimentos para que o ciclo inflamatório não volte a acontecer.

Novos neurôniosO próximo passo da pesquisa é investigar a

possibilidade desses ácidos graxos favorecerem o surgimento de novos neurônios, processo cha-mado de neurogênese. A pesquisa encontrou marcadores que sugerem a neurogênese. Agora é necessário entender como acontece esse pro-cesso. Ao que tudo indica, os ácidos graxos agem sobre os neurônios afetados, revertendo o proces-so de morte instaurado pelas gorduras saturadas. Agora é preciso descobrir se isso ocorre no local

onde os neurônios foram mortos pelo excesso de gordura saturada. Ainda não se sabeaté

que ponto, e nem porque razão, mas o ômega-3 é capaz de estimular a mul-

tiplicação de neurônios, afirmam os pesquisadores.

Fonte: UNICAMP

Azeite de oliva resgata sensação de saciedade, diz pesquisa

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terceiraidade

Por Gustavo de Deus

A doença é a maior causadora de cegueira no Brasil e no mundo, estima-se que cerca de 550 mil pessoas são atin-

gidas anualmente pelo mal em todo o mundo. Em alguns ca-sos, muito raros, a catarata é congênita, mas, na maioria das vezes, ela é adquirida e, nessas situações, a principal causa é o envelhecimento. “A catarata é parte do processo natural de envelhecimento do olho humano. Ela é a opaci-ficação do cristalino, uma lente que possuímos dentro dos olhos e que é transparente. Com o passar dos anos, costuma haver uma per-da progressiva dessa transparência. O cristalino opaco é chamado de catarata”, aponta o oftalmolo-gista Luiz Taranta.

Em um olho jovem, o foco das imagens é níti-do, mas, com o passar dos anos, geralmente acima dos 50 anos, a luz não chega tão clara ao cristalino, deixando a visão “borrada”. Como os raios luminosos não conseguem atingir in-teiramente a retina, o doente de catarata tem dificuldade para enxergar com nitidez. Além do fa-tor “tempo”, doenças como diabetes e colesterol alto podem contribuir para o sur-gimento da catarata, bem como o uso excessivo do álcool e do taba-co e a exposição aos raios ultravioletas. Apesar de, na maioria das vezes, atingir indivídu-os com mais idade, há alguns casos de crianças que já nascem com a doença; geralmente, essas crianças são filhos de mães

CatarataSaiba mais sobre esta doença tão comum na terceira idade

que tiveram rubéola ou toxoplasmose nos primeiros três me-ses de gestação. A melhor maneira de diagnosticar a catarata é por meio de exames e testes realizados exclusivamente pelo oftalmologista; os principais exames são o de retina, teste de acuidade visual e o exame de pressão ocular. Esses exa-mes são feitos minuciosamente, onde o médico verifica se o cristalino possui alguma lesão. Normalmente, essa lesão se caracteriza por uma aparência de véu que deixa os olhos esbranquiçados. Segundo o oftalmologista Taranta, não existe atualmente nenhuma prevenção para a catarata. “A melhor maneira de prevenir seu avanço é sem dúvida consultar regularmente o oftalmologista, lembrando que as cataratas diagnosticadas e tratadas mais precocemente ten-dem a ter resultados melhores do que aquelas tratadas em fases avançadas”, alerta.

O único tratamento para a catarata é cirurgia, não existem co-lírios ou medicamentos capazes de reduzi-la. No procedimento cirúrgico o cristalino doente é substituído por uma lente artifi-cial que recuperará a função perdida. Logo após a intervenção cirúrgica, o paciente percebe os resultados, em no máximo, 24 horas, incluindo a restauração da visão. A cirurgia avançou mui-to nos últimos anos, aumentando a segurança e a previsibilida-de dos resultados; ainda assim, para o oftalmologista Taranta, existe um senso comum equivocado de que a cirurgia é sim-ples. “Como todo procedimento cirúrgico, a cirurgia da catarata envolve riscos. Ela exige uma grande habilidade por parte do

cirurgião e de toda a equipe de enfermagem e anes-tesia para que o resultado seja o esperado. Ainda

assim, existem casos em que a resposta pode não ser a desejada, especialmente se o

paciente não se empenhar em seguir as recomendações pós-operatórias. Os

avanços tecnológicos, o desenvol-vimento das técnicas cirúrgicas

e o contínuo treinamento dos cirurgiões contribuí-

ram para reduzir o tem-po cirúrgico e os riscos da cirurgia. Contudo, o procedimento não deve ser encarado como corriqueiro e isento de complica-

ções. O paciente deve estar ciente de que o

bom resultado é fruto de múltiplos fatores –

cirurgião, equipe, tecno-logia – e da importância de

seu empenho no processo de recuperação”, esclarece.

DiabéticosO oftalmologista Taranta alerta que o

diabetes faz com que essa opacificação acon-teça de maneira mais precoce. “A catarata nos diabéticos

pode ser mais complicada pelo fato de haver alterações da retina, causadas principalmente pelo diabetes descontrolado.

A catarata é uma lesão ocular que ataca o cristali-no, lente natural do olho situada atrás da íris e que ajuda a focalização das imagens na retina, tornan-do-o opaco e prejudicando a visão.

A beneficiária Alice Amorim

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Ou seja, tanto o aumento quanto as grandes variações na taxa de açúcar no sangue podem fazer com que a catarata evolua mais rapidamente, tornando o tra-tamento e a recuperação visual mais difíceis”, esclarece. Foi o que aconteceu com a beneficiá-ria da CASSEMS Alice Amorim, 67 anos, que tem problemas de visão desde muito nova, mas foi o diabetes que complicou o seu quadro. Depois de vários diagnósticos que asseguravam que ela não mais voltaria a en-xergar, foi no consultório do of-talmologista Marcelo Santana

que Alice encontrou uma nova esperança: a cirurgia. O próprio of-talmologista Marcelo se lembra da primeira consulta da Dona Alice. “A visão da Dona Alice era muito ruim; na primeira visita, podemos dizer que ela via apenas vultos. Até entrarmos na cirurgia, não sabía-mos exatamente o quanto a catarata comprometia a visão. Só durante a cirurgia, quando retiramos a córnea, vimos que a catarata tinha um papel relevante na baixa visual, mas a principal causa era a opacidade da córnea”, lembra.

Todo o processo de recuperação da visão da beneficiária Dona Alice foi realizado por um trabalho conjunto entre os oftalmologistas Luiz e Mar-celo. O oftalmologista Luiz recorda das dificuldades do tratamento da paciente. “No caso da dona Alice, eu e o Dr. Marcelo tínhamos qua-tro grandes desafios: o glaucoma, a catarata, a córnea com uma de-generação avançada e o diabetes. Precisávamos inicialmente controlar o glaucoma, pois ele causaria um dano irreversível à visão (cegueira). Após conseguirmos o controle com a cirurgia, passamos à cirurgia de transplante de córnea. Optamos por fazê-la no mesmo tempo cirúrgico da catarata, o que aumenta a dificuldade técnica para os cirurgiões, mas reduz o risco para o paciente. Após resolvida essa etapa, inicia-mos uma fase de seguimento com retornos frequentes devido ao alto risco de rejeição. Finalmente, passamos para o tratamento e segui-mento do diabetes no fundo do olho. O resultado dela foi o ideal e a qualidade da visão hoje supera nossas expectativas, graças ao nosso trabalho e, principalmente, ao empenho dela e da família”, come-mora. As dificuldades, os riscos e o resultado final do tratamento da beneficiária Alice também surpreenderam o oftalmologista Mar-celo. “Os riscos da cirurgia da Dona Alice eram muito grandes. Além de todos os riscos de uma cirurgia intra-ocular como infecção, inflama-ção, hemorragia, entre outros, podemos citar ainda o risco de rejeição do transplante associado ao aumento de pressão intraocular que ela apresentava, o que nos deixava em dúvida sobre a capacidade visual do olho. Para a beneficiária CASSEMS, todo o processo de “cura” não foi tão traumático como aparenta, ao contrário, para ela, o resultado final nada mais é do que a consequência da sua obsessão de voltar a enxergar. “De-pois de tantos tratamentos frustrados, eu procurei o Dr. Marcelo apenas com a esperança de otimizar a pouca visão que eu tinha, e ele, junto com o Dr. Luiz, disseram que eu tinha boas chances de voltar a enxergar e deixaria de sentir as dores terríveis que o glaucoma e a catarata me causavam. Em menos de um mês fiz a cirurgia de catarata e o transplante de um olho, pouco menos de um ano depois fiz o mesmo procedimento no outro olho. Tudo isso graças à boa vontade dos doutores e do apoio da CASSEMS, comemora Alice.

A beneficiária Alice Amorim

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hospitaiscassems

Por Gustavo de Deus

Nos últimos anos, os planos de saúde vêm sofrendo com o constante aumento nos custos dos serviços de saúde. Se-

jam pelos novos procedimentos do rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) ou pelo crescente aumento da longevida-de do brasileiro, as margens de rentabilidade dos planos está cada vez mais estreita. Den-tro deste contexto nada favorável aos planos de saúde, todos eles estão buscando saídas para equilibrar as contas e uma das opções é a verticalização. Na primeira impressão, esse termo soa um pouco confuso para quem não conhece o universo empresarial, mas na área da saúde, em relação aos planos de saúde, a verticalização nada mais é do que a oferta de todos os serviços de saúde pelo próprio plano, sem terceirização, ou seja, no caso da CASSEMS, Hospitais, Centros Médicos e Odontológicos Próprios, enfim Rede Própria.

O processo de verticalização na saúde torna-se cada vez mais assunto dos planos de assistência de saúde no Brasil. Desde a década de 1990, os planos de saúde começaram a abrir seus próprios hospitais e, em 2004, a CASSEMS seguiu essa tendência com a abertura do primeiro Hos-pital CASSEMS em Dourados. Na sequência vieram os hospitais de Nova Andradina, Aquidauana, Ponta Porã, Paranaíba e o mais recente, em Naviraí, inaugurado em 2010. Futuramente, Campo Grande também ganhará o seu Hospital CASSEMS. Foi adquirida uma área de 22 mil metros quadrados - nos altos da Avenida Mato Grosso - que terá a capacidade para atender os cerca de 60 mil

usuários de Campo Grande e região. Coxim também receberá uma unidade hospitalar própria.

Para o Presidente da CASSEMS, Ricardo Ayache, a Rede Pró-pria garante o acesso ao atendimento hospitalar e simplifica as transações de faturamento promovendo economias adminis-trativas e um melhor controle orçamentário. “Por meio da Rede Própria de hospitais é possível ter um maior controle dos gastos relativos à assistência, sendo assim, podemos prestar um aten-dimento com maior qualidade visando sempre às necessidades dos nossos beneficiários”, explica Ricardo. Além de melhorar o atendimento, a Rede Própria ameniza o relacionamento adver-so entre o plano de saúde e os prestadores, facilitando a troca e a coordenação de informações entre ambos. “Quando se tem um sistema verticalizado, organizado e integrado, é possível implantar um planejamento orçamentário dos valores que se

pretende gastar”, esclarece Ricardo.

A adesão da CASSEMS à verticaliza-ção, ou seja, Rede Própria, apresenta algumas peculiaridades. As seis unida-des da Caixa foram adquiridas devido às carências regionais, pelas necessi-dades dos beneficiários. Em algumas regiões, os beneficiários eram órfãos de atendimento, que era possível ape-nas por intermédio do SUS. “Além de entendermos que o modelo de verti-calização nos traz benefícios, como garantia de acesso, redução de cus-tos e uma melhor qualidade no aten-dimento do nosso cliente, tínhamos a necessidade de atendimento aos

beneficiários. Não tínhamos outro caminho a não ser am-pliar a nossa Rede Própria”, finaliza Ricardo Ayache. “Esta-mos constantemente analisando a necessidade de atendi-mento com o melhor custo/benefício ao nosso beneficiário, que é o dono do nosso plano de saúde. Com o aumento dos custos da saúde, os Hospitais se tornam alternativas viáveis para mantermos o plano saudável”, complementa o diretor de unidades hospitalares Flávio Stival.

Hospitais Próprios: melhor atendimento e controle de gastos

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Futuras instalações do Hospital CASSEMS em Campo Grande/MS

“Por meio da Rede Própria de hospi-tais é possível ter um maior controle dos gastos relativos à assistência, sendo assim, podemos prestar um atendimento com maior qualidade visando sempre as necessidades dos nossos beneficiários”.

Ricardo Ayache

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46 REVISTA DA CASSEMS ▪ 6 ª e d i ç ã o ▪ A b r i l

telefonesúteisAQUIDAUANA CENTRO MÉDICO: (67) 3241-3226CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3241-2469HOSPITAL: (67) 3241-7429

CORUMBÁ CENTRO MÉDICO: ( 6)7 3231-2385 CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3231-2385

COXIM CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3291-1101/3853

DOURADOS CENTRO MÉDICO: (67) 3411-7530CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3411-7530HOSPITAL: (67) 3410-0000

FÁTIMA DO SULCENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3467-5364

GLÓRIA DE DOURADOSCENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3466-1177

JARDIMCENTRO MÉDICO: (67) 3251-1811

NAVIRAÍ CENTRO MÉDICO: (67) 3461-1405CENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3461-1405HOSPITAL: (67) 3461-2200

NOVA ANDRADINA HOSPITAL: (67) 3441-2444

RIBAS DO RIO PARDOCENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3238-1122

SETE QUEDASCENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3479-2221

SIDROLÂNDIACENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3272-1919

PARANAÍBA CENTRO MÉDICO: (67) 3668-2622HOSPITAL: (67) 3668-2171

PONTA PORÃHOSPITAL: (67) 3431-4907

TRÊS LAGOASCENTRO ODONTOLÓGICO: (67) 3521-9046

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