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Colégio de Nossa Senhora do Rosário Fevereiro 2011 APRENDER CNSR no 1.º lugar do ranking das escolas secundárias Piscina em funcionamento!

Revista Aprender

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Revista Aprender Fevereiro 2011

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Colégio de Nossa Senhora do Rosário

Fevereiro 2011

APRENDER

CNSR no 1.º lugar do

ranking das escolas

secundárias

Piscina em funcionamento!

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Abertura

Fevereiro 2011

PropriedadeInstituto das Religiosas do Sagrado

Coração de Maria em Portugal Colégio de Nossa Senhora do Rosário

Porto

DirecçãoJoão Trigo

Coordenação EditorialJorge Teixeira

Telefone/Fax226197590/226197596

[email protected]

ImpressãoMultiponto, S.A. - Porto

Tiragem3500 exemplares

Depósito Legal 177340/02

É permitida a reprodução dos artigos

publicados nesta edição da revista

Aprender desde que seja citada a fonte.

Exames nacionais do ensino secundário. Pelo terceiro ano consecutivo o Colégio posiciona-se no primeiro lugar, de

exames do conjunto das disciplinas, em escolas com mais de 100 exames. Os jornalistas perguntam: qual é o segredo? Eu respondo: o segredo é trabalho! Muito trabalho! Feito com dedicação, com competência, com ambição, com alma!

Alguns desvalorizam. Argumentam que estes resulta-dos não dizem tudo. Estamos de acordo! Tenho, con-victamente, a ideia que somos uma escola bem melhor do que aquilo que estes resultados revelam! O exame é uma medida limitada para avaliar o conhecimento, a competência, o nível cultural. Mais limitada ainda para avaliar os valores, a formação integral, o grau de humanidade.

Para quem não vive este projecto por dentro ou não está tão atento, talvez com-preenda melhor o que pretendo dizer com alguns exemplos, baseando-me em factos recentes, bem ilustrados nas páginas desta revista.

Em Setembro. Entrada em funcionamento das novas instalações desportivas. Mais uma clara manifestação da nossa forte aposta no Desporto, na Arte, na Cultura! A nossa convicção de que uma escola não pode centrar-se apenas em conhecimen-tos mas deve orientar-se para a Formação Integral da Pessoa.

Dias 11 e 12 de Dezembro. Campanha em dois hipermercados Continente a favor das famílias mais carenciadas dos bairros de Ramalde e Campinas. Cerca de 200 voluntários no terreno, entre alunos, pais, professores e outros membros da nossa comunidade. O nosso Espírito de Comunhão em torno de valores e ideais e o nosso compromisso de Educar para a Justiça, dando especial atenção aos mais desprotegidos da nossa sociedade.

Dia 20 de Dezembro. Dia dedicado ao voleibol, nas instalações desportivas do Colégio. Entre clubes convidados e os nossos atletas, mais de 150 praticantes, dos 6 aos 16 anos, dedicaram um dia inteirinho das suas férias de Natal ao desporto. A iniciativa foi apadrinhada por duas referências da modalidade, Miguel Maia e João Brenha, assinalando a sua disponibilidade para colaborar com o nosso projecto. Apresentar aos mais jovens modelos de sucesso é um contributo para fomentar uma Cultura de Excelência.

o nosso Colégio, o Colégio Alemão do Porto e o OBS – Oporto British School. A

artísticos mais nobres da cidade, em torno de um objectivo solidário e oportuni-dade de trabalho em conjunto de três escolas, com projectos educativos bem dis-tintos. Uma escola aberta à comunidade e ao mundo, a diferentes culturas, capaz de trabalhar em rede, incentivando os seus alunos a uma Integração Ética no Mundo Global.

Dia 7 de Janeiro. Concerto de Reis, na Igreja dos Congregados. O Colégio e o seu Coro de adultos ofereceram o concerto à cidade. Envolvidos mais de uma centena

-pleta, com mais de 500 pessoas a assistir. Indescritível a magia, a sintonia e beleza

olhos resplandecentes das crianças, a alegria dos pais, a admiração de gente anó-nima que partilhou aquela noite connosco. A dimensão Espiritual da Pessoa!

Compatibilizar sucesso escolar com verdadeira formação dos alunos! Não deixar que a procura de resultados académicos prejudique a Formação Integral da Pessoa do aluno, que é aquilo que uma boa Escola não pode deixar de fazer. Formar jovens capazes de construir, por si e para si, verdadeiros projectos de vida e de serem geradores de vida nas comunidades em que se insiram.

João Trigo

Novas instalações desportivas já em funcionamento

Finalistas do 12.º ano recebem diplomas.Resultados dos exames nacionais

Voleibol:1.º Torneio Maia/Brenha no Colégio

Antigos alunos encontram-se no Colégio

Voluntariado: os projectos sociais e dois testemunhos

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Colégio de Nossa Senhora do Rosário - Porto

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APRENDER

CNSR no 1.º

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Piscina em funcionamento!

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Novas instalações d esportivasjá estão a funcionar

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Novas instalações d esportivasjá estão a funcionar

O sonho deu lugar à realidade e, no início deste ano lectivo, as portas das novas insta-lações desportivas do Colégio abriram-se de par em par para receber os primeiros alu-nos.

Depois de ultrapassados os imensos obs-táculos que naturalmente uma obra desta natureza implica, é com grande alegria que vemos agora concretizada esta ambição.

A piscina de 25m de comprimento e 12m de largura, com 6 pistas, inclui um sistema de regulação do nível da água que permite pas-sar de uma altura de 1,2m-1,4m para 0,8m-0,9m em cerca de 30 minutos, adequando assim aquele nível aos grupos etários mais baixos. Com condições regulamentares para acolher provas de natação o tanque é, sem

-cio, mas os espaços criados no piso superior, dão outras possibilidades de aproveitamento às novas instalações.

Com este equipamento, abrem-se agora novas oportunidades para a prática despor-tiva no Colégio. A natação, desde há vários anos uma das modalidades mais procuradas pelos alunos como actividade de enriqueci-mento curricular, e que era desenvolvida com recurso a instalações externas, passa agora a fazer parte integrante do currículo da discipli-na de educação física, abrangendo os alunos de todos os níveis de escolaridade do Pré-Es-colar ao Secundário. No âmbito do enrique-cimento curricular, as aprendizagens podem ser desenvolvidas de acordo com um progra-ma próprio e de longo prazo, permitindo a

A ginástica, o ballet, a dança jazz e a ex-pressão motora são, também, modalidades que passam a ter outras possibilidades de or-ganização e desenvolvimento com os novos espaços. Mas novas modalidades se perspec-tivam e outras já estão a funcionar como é o caso da nova escola de Karate.

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Novas instalações desportivas

1. Vista da entrada principal do novo edifício e do respectivo hall. Este espaço inclui a recepção e uma loja, servindo ainda como área de espera.

2. Esta imagem da área adjacente à entrada principal permite a quem entra no edifício obter uma perspectiva completa da piscina, através da porta envidraçada de emergência. Esta porta encontra-se normalmente fechada, uma vez que o acesso dos utilizadores da piscina é efectuado a partir dos balneários.

3. As dimensões das janel as, o tipo de iluminação e o branco das paredes co nferem uma grande claridade aos espaços das novas instalações.

6. O mezanino, espaço elevado entre a fachada principal do edifício e a nave da piscina, é uma zona de acesso privilegiado a quem pretender acompanhar as actividades na água, estando contudo fora

do ambiente aquecido da piscina. As superfícies totalmente envidraçadas que envolvem esta área possibilitam uma vista panorâmica sobre o tanque e a entrada directa de luz natural.

7-8. Na grande nave que integra o tanque da piscina, de 25m de comprimento, predomina o ferro e o vidro. Os painéis coloridos de um lado e os pilares curvos,

na parede oposta, complementam as marcas visuais de maior impacto deste espaço.

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Novas instalações desportivas

3. As dimensões das janel as, o tipo de iluminação e o branco das paredes co nferem uma grande claridade aos espaços das novas instalações.

4. Aspecto da recepção e da loja. O balcão laranja, iluminado na base dá uma nota de cor ao espaço envolvente.

5. Outra perspectiva da recepção. Acessos ao elevador, ao WC de pessoas com mobilidade condicionada, à enfermaria e aos balneários.

9. Pormenor da estrutura elíptica da nave da piscina. Os

grandes pilares curvos são a imagem de marca deste

espaço. Construídos em ferro, combinam-se harmoniosamente

com as vigas em madeira que seguem para o piso superior.

Estes pilares são também o suporte para a bancada

colocada ao longo da piscina.

10. O acesso das crianças ao tanque da piscina,

nomeadamente quando a água se encontra no nível inferior,

bem como o acesso dos utilizadores com mobilidade

condicionada, está assegurado por uma rampa.

A ligação entre a piscina e este canal é efectuada por

uma porta que uma vez

imperceptível.

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portuguesas) e a STIER Lda. (Empresa líder na área das soluções acústicas) tiveram

nos espaços por ela intervencionados: Nova Piscina e Pavilhão Multiusos existente.

www.stier-acustica.com

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Novas instalações desportivas

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3. Vista da fachada principal a partir da janela da cafetaria.

4. Perspectiva da piscina obtida ao subir as escadasinteriores de acesso às salas de actividades.

1-2. Aspecto do mezanino. Isolado em termos de temperatura e humidade do ambiente da piscina, este é um espaço com uma perspectiva privilegiada sobre a nave principal. Com acesso a partir do hall de entrada e funcionando como um prolongamento da cafetaria, será nesta zona que os pais poderão acompanhar as

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5. As amplas janelas das salas de actividades permitem entrada directa da luz do dia e ventilação natural do espaço. Em cada uma das três salas existe uma parede revestida a espelhos, um precioso auxiliar dos professores na correcção de posições e colocações, nomeadamente nas classes de dança.

6. Aula de educação física do 1.º Ciclo a decorrer nas salas

de actividades 2 e 3.Estas salas têm a

particularidade de se transformarem num espaço

único, através de uma parede amovível, permitindo receber iniciativas que envolvam um

maior número de pessoas.

7. À direita uma imagem captada numa aula de

Ballet.

8. Em baixo uma das classes de Dança Jazz

em actividade.

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Novas instalações desportivas5

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Novas instalações desportivas

Equipa

1. Perspectiva de um dos seis balneários para alunos agora disponíveis.

2. Pormenor das instalações sanitárias

3. Novo espaço reservado aos professores de Educação Física.

4. Área situada no piso intermédio onde será instalada uma cafetaria.

A loja é uma das novidades que surge com a entrada em funcionamento do novo espaço despor-tivo. Para além dos equipamentos ligados á natação, os encar-regados de educação poderão aqui encon-trar e encomendar as peças que constituem o uniforme do Colégio e o equipamento de Educação Física, bem como o equipamento para o Ballet e outras actividades desportivas.

Tem um percurso ligado às artes iniciado na Escola Artística de Soares dos Reis. É licenciada em Design de Comunicação pela Escola Superior de Artes e Design, tendo concluído o curso em 2009. Frequentou

Nas suas novas funções é responsável pela recepção do edifício e pela loja.

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Possui o Curso de Monitores de Natação Pura, da Federação Portuguesa de Natação, concluído em 1992. Os 26 anos de actividade como professor de natação, 15 dos quais como coordenador de escolas, conferem-lhe uma grande experiência no ensino da modalidade que agora coloca ao serviço dos alunos do Colégio.

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Quatro caras novas fazem agora parte do

quotidiano de quem frequenta estas

instalações.São os colaboradores

que entraram recentemente em

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Novas instalações desportivas

Possui o Curso de Monitores de Natação e Actividades Aquáticas - 4º Nível e o Curso de Salvamento e Resgate Aquático, concluído em 1999. É Monitor de Natação desde 1997, tendo desempenhado ainda funções de árbitro de Pólo Aquático. Integra o grupo de professores de natação do Colégio.

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5-6. A conclusão do edifício das novas instalações desportivas veio possibilitar a

abertura de um novo acesso ao Colégio situado junto à fachada norte (em cima à

direita). Embora exclusivamente para peões a nova portaria permitiu reorganizar as entradas

viaturas no perímetro do Colégio.

7-8. Duas perspectivas exteriores da fachada principal do novo edifício. Uma de dia,

e outra de noite que permite obter uma vista geral do interior das instalações.

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É licenciado no Curso de Professores do 2.º Ciclo - variante Educação Física, leccionando, desde 2002/2003. Possui o 1.º nível de treinador de natação, sendo professor da modalidade desde 2007/2008.

ainda trabalho com alunos com necessidades educativas especiais.

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Componente CurricularA partir deste ano lectivo a modalidade de Natação passou a estar incluida no programa curricular da disciplina de Educação Física, abrangendo todos os alunos do Colégio. Atra-vés de um sistema de rotação de turmas foi

modo a que os diferentes níveis de escolari-dade possam ter aulas de natação durante o ano lectivo.Nas salas de actividades, no piso suprior do edifício são leccionadas as aulas de Expres-são Motora, para os alunos do Pré-Escolar e 1.º Ciclo.

Enriquecimento curricularNo âmbito das actividades de enriquecimen-to curricular várias modalidades partilham as novas instalações. A piscina é utilizada pela recém-criada Escola de Natação, onde estão integrados 242 alunos enquadrados em três níveis de evolução. Nas salas do piso superior funcionam as restantes actividades: as clas-ses de Ballet, com 115 alunos, a Dança Jazz, com 60, o Play Gym, com 65 e o Karaté, com 14 praticantes.

Outras actividadesNa piscina funcionam dois programas de adaptação ao meio aquático e de iniciação à natação. Um para bebés dos 6 aos 36 meses e outro para crianças dos 3 aos 4 anos. Am-bos estão disponíveis para toda a Comunida-de Educativa.As instalações estão ainda abertas duas vezes por semana para os colaboradores do Colégio.

Actividade

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Escola de Karaté arranca no Colégioe acolhe cintos negros da Associação Shotokai de Portugal

É ao Mestre Tetsuji Murakami que se deve a difusão do Karate-do Shotokai na Europa. Nasceu em Shizuoka, Ja-pão, em 1927 e, com 19 anos, começou a praticar Karaté--do sob orientação do Mestre Masaji Yamagushi, aluno de O-sensei (o Grande Professor). Em 1957, depois de cerca de 10 anos em que estudou também outras artes mar-ciais, como Kendo e Aikido, parte para França a convite da academia francesa de artes marciais. A partir desse

-vamente ao resto da Europa, nomeadamente na Alemanha, Bélgica, Inglaterra, Itália, Jugoslávia e Suiça. Em 1968 viaja de novo para o Japão onde encontra o Mestre Shigeru Egami, sucessor do fundador do Karaté moderno, Mestre Fu-nakoshi. Impressionado com a sua técnica decide iniciar uma profunda transforma-ção na sua própria técnica e prática, tornando-se um dos mais importan-tes representantes do Shotokai na Europa e no mundo. Regressa à Europa como representante da Nihon Karate-do Shotokai e in-troduz o Karaté em Portugal no primeiro estágio que realiza em Lisboa, em Agosto de 1969. Nos anos seguintes a expansão do Murakami Shotokai conti-nua, incluindo Portugal, onde orienta 5 estágios por ano, em Lisboa e no Norte. Tetsuji Murakami morre em Paris em 1987.

Tetsuji Murakami1927-1987

A Escola de Karaté Murakami do Porto foi instituida em Setembro passado, tendo iniciado a sua actividade no dia 28 desse mês, fruto de uma cooperação há muito desejada pelo CNSR e a Associação Shotokai de Portugal (ASP). A ASP é representante no nosso país da Nihon Karate-do Shotokai, instituição japonesa sede do Shotokai mundial e onde nasce o Karaté moderno, pelas mãos do Mestre Gichin Funakoshi (1868-1957). A escola agora formada desenvolve a sua actividade nas novas instala-ções desportivas, inauguradas no início deste ano lectivo, enquadrando-se na oferta de actividades de enriqueci-mento curricular do Colégio.

Os treinos decorrem às terças e sextas-feiras, das 17h30 às 18h30, orientados pelos professores Paulo Antunes (4.º Dan), Responsável Técnico da escola, e Tia-go Marques (1.º Dan). Frequenta actualmente a esco-la de Karaté um grupo de 14 alunos, todos inscritos na Federação Nacional de Karaté - Portugal.

A prática de Karaté Shotokai, com o método do Mestre Tetsuji Murakami é uma clara mais valia na for-mação integral dos alunos, pelas suas virtudes pedagó-

vida, para a disciplina e organização, para a socialização e -

mento na busca de objectivos, individuais e colectivos, com entusiasmo e competência. Tudo isto é conseguido colocando o praticante em relação com um espaço de treino (o Dojo), com o professor, com os colegas e, sobre-tudo, consigo mesmo.

Imagens do grupo inicial de alunos que aderiu à escola Murakami do Porto - Colégio do Rosário. Actualmente o grupo é constituído por 14 alunos.

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arranca no Colégio e acolhe cintos negros da Associação Shotokai de Portugal

A Escola Murakami do Porto – Co-légio do Rosário, recebeu, no dia 16 de Outubro, nas suas recentes instalações, o Conselho Nacional de Graduações da As-sociação Shotokai de Portugal (ASP) e os candidatos aos exames nacionais de 2.º e 3.º Dan da Região Norte, num treino técnico de avaliação, a que se seguiu um Porto de Honra assinalando a inauguração da nossa escola.

Estiveram presentes José Patrão (5.º Dan), Coordenador Técnico Nacional da ASP, Fernando Sarmento (4.º Dan), Res-ponsável Técnico da Região Norte, Ale-xandre Gueifão (4.º Dan), representante da ASP na Federação Nacional de Kara-té – Portugal, e Paulo Antunes (4.º Dan), Professor e Responsável Técnico da Esco-la Murakami do Porto.

Foi realizada uma visita às novas insta-lações, houve um treino com os candida-tos aos exames nacionais (que se realiza-ram de tarde na Escola Murakami da Maia, sede da Região Norte da ASP) e, a seguir, um pequeno convívio onde os presentes se congratularam pela nova escola, salien-tando a qualidade das suas instalações.

Fernando Sarmento

complexo!O Colégio do Rosário já percorreu um longo

Colégio tem em si mesmo um sentimento, que sendo

É, pois, com enorme alegria que vejo nascer esta

caminho desta Escola, será o Karate-Do.Felicito o Colégio do Rosário, na pessoa do seu Director,

Responsável Técnico da Escola Murakami do Porto – Colégio do Rosário, Prof. Paulo Antunes.

Breves declarações à APRENDER a propósito da Escola Murakami do Porto – Colégio do Rosário e a sua integração no Karate-Do Shotokai.

Á esquerda o responsável técnico da região norte da ASP, Fernando Sarmento, médico oftalmologista; ao centro João Trigo, Director do Colégio; à direita o responsável técnico da Escola Murakami do Porto-Colégio do Rosário, Paulo Antunes, professor na Escola das Artes da Universidade Católica Portuguesa.

Um dos momentos da iniciativa organizada pelo Conselho Nacional de Graduações da Associação Shotokai de Portugal, que se realizou nas novas instalações desportivas do Colégio.

Responsável Técnico da Região Norte

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Imagem do actual Edifício do Colégio, pouco tempo depois da sua inauguração em 1958.

Colégiocomemora138 anos

A celebração eucarística de dia 7 de Outu-bro reuniu alunos - do pré-escolar ao secun-dário - pais, professores e outros membros da nossa Comunidade e foi o ponto alto da comemoração do Dia do Colégio.

Presidida pelo Pe. Almiro Mendes, Páro-co de Ramalde, a missa foi, este ano, pela primeira vez, celebrada no renovado espaço do Pavilhão Gimnodesportivo, cujas recentes

transformou num recinto polivalente capaz de acolher iniciativas de natureza diferente.

A celebrar connosco estiveram também a Superiora Provincial do Instituto das Religio-sas do Sagrado Coração de Maria, Ir. Teresa Nogueira, e as Conselheiras Ir. Teresa Fonseca e Maria Alice Santos.

No altar destacavam-se como pano de fundo as três palavras chave do tema deste ano lectivo - Fé, Abraço e Zelo - que foram co-locadas em momentos diferentes da liturgia.

A actividade educativa das irmãs do Sagrado Coração de Maria tinha começado na escola de Miss Henessey, em Setembro de 1871, marcando também o início da presença do IRSCM em Portugal. Miss Henessey, de nacionalidade irlandesa, tinha tomado conta do Colégio em meados do século XIX e, apesar do sucesso que tinha grangeado para

religioso. Foi assim que, após várias cartas dirigidas ao Pe. Jean Gailhac, fundador do Instituto em 1949, obtém deste a resposta que pretendia com a chegada de duas religiosas ao Porto. Estava, assim, iniciado um percurso

Sabemos que as primeiras instalações se situavam num dos edifícios da Rua da Picaria, na Baixa da cidade, tendo

na localização actual a partir de Outubro 1958.

Tendo iniciado a sua activida-de integrado no Instituto das Religiosas do Sagrado Cora-ção de Maria, em 1872, o Co-légio foi forçado a interromper as aulas em 1910, com a im-plementação da República. O dia 7 de Outubro foi a data em que reabriu, com o nome de Colégio de Nossa senhora do Rosário, em 1926.

DIA DO COLÉGIOFé, Abraço, Zelo

7 de Outubro - DIA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Os temas da Eucaristia

A Eucaristia do Dia do Colégio reuniu mais de 1000 membros da Comunidade Educativa.

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Sistema de Gestão AmbientalUm instrumento de apoio ao desenvolvimento sustentável

As questões ambientais estão hoje mais do que nunca na actualidade. Todos os dias somos confrontados com diferentes reptos lançados à nossa consciência ambiental, numa tentativa para mudar os nossos comportamentos individuais e colectivos e contribuir deste modo para que a forma como vivemos hoje não coloque em causa a vida das gerações futuras: o tão falado desenvolvimento sus-tentável.

A maior sensibilização das sociedades actuais para as questões ambientais e, mais recentemente, o tema recor-

anos uma pressão crescente sobre as organizações para que introduzam na sua actividade métodos para controlar os impactes negativos sobre o meio envolvente. A im-plementação de sistemas de Gestão Ambiental foi, ini-cialmente, uma preocupação das empresas industriais,

-ência maior sobre as variáveis ambientais, pelo menos na perspectiva dos cidadãos.

Seja por razões de mercado, e portanto da imagem de

de responsabilidade social, que não estão completamen-te desligadas das primeiras, muitas organizações imple-mentam Sistemas de Gestão Ambiental como ferramenta fundamental do seu próprio desenvolvimento e adminis-tração, numa perspectiva de melhorar a sua competitivi-

dade. Mas também as instituições do sector dos serviços,

sua responsabilidade em matéria ambiental e da impor-tância que estas questões têm na melhoria global da sua gestão e desempenho.

As escolas, de todos os graus de ensino, não estão de fora deste movimento a favor de um mundo ambiental-mente melhor. Há já vários anos que muitas instituições de ensino incluem nos seus projectos educativos, orien-tações no domínio da educação ambiental, e trabalham com os seus alunos aspectos concretos neste âmbito. Na maior parte das situações a primeira oportunidade séria de contacto das crianças e jovens com os assuntos liga-dos ao ambiente é na escola. O próprio Currículo Nacional para o Ensino Básico, em documento publicado em 2006, estabelece nos seus Princípios e Valores Orientadores do

conducente à valorização e preservação do património

curriculares e os docentes de cada escola a operacionali-zar estas orientações de uma forma transversal.

No Colégio o tema está claramente enquadrado no -

prometidos com a comunidade envolvente e a sociedade em geral, no exercício de uma cidadania responsável em

-petência Gerais, com orientações no

o sentido de cidadania, exercendo --

ecológica conducente ao respeito, valorização e preservação do meio

São muitos os projectos desen-volvidos com os alunos do Colégio

Política Ambiental

MelhoriaContínua

Implementação e Operação

Recursos, atribuições, responsabilidadese autoridadeCompetência, formação e sensibilizaçãoComunicaçãoDcumentaçãoControlo dos documentosControlo operacionalPreparação e resposta a emergências

Monitorização e mediçãoAvaliação da conformidadeNão conformidades, acções correctivas e acções preventivasAuditoria interna

Revisão pela GestãoAspectos ambientaisRequisitos legais e outros requisitosObjectivos, metas e programas

Planeamento

O SGA deve ser organizado com base numa abordagem do tipo PDCA (do inglês Plan, Do, Check, Act), de modo a que todos os aspectos ambientais sejam sistematicamente

-rizados. O esquema à direita inclui os principais requisitos a considerar tendo como objectivo obter uma dinâmica de melhoria contínua e conseguir melhorias do desempenho ambiental.

SGA

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que visam alertar para a necessidade de agir sobre os problemas ambientais e que incluem medidas concretas de envolvimento da comunidade educativa nesta maté-ria. Para além do bem conhecido programa internacio-nal Eco-Escolas, onde o Colégio marca presença desde 2004/2005, podemos referir iniciativas como o Projecto Tampinhas (recolha de tampas plásticas), a recolha de óleo usado, a recolha de pilhas, a recolha de rolhas de cortiça, recolha de tinteiros de impressoras, etc, isto na área da reciclagem. No domínio dos resíduos sólidos, por exemplo, a separação faz já parte do nosso quotidiano e muitas outras medidas no âmbito da reutilização, recicla-gem, poupança de água e energia, bem como a gestão dos espaços verdes, poderiam ser aqui enunciadas.

Se o Colégio já tem este nível de comprometimento, poderíamos perguntar: então o que falta?

O passo seguinte é articular todo este conjunto de orientações e acções, dando-lhes uma estrutura organi-zativa clara e que todos conheçam, assente no princípio

-bilidades e procedimentos a adoptar, permitindo evoluir gradualmente na gestão e no comportamento ambiental. Estamos, pois, a falar da implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA). Esta ferramenta, cuja acção en-volve os alunos e membros do Colégio e se estende a toda a comunidade educativa, situa-se ao nível da administração da escola, enquanto organização, e tem como objectivos

sobre o desempenho do Colégio neste domínio.Para além de todas as vantagens inerentes à aplicação

do SGA, a intencionalização de um mecanismo estrutura-do para reduzir o efeito da actividade do Colégio no meio ambiente, encerra também um enorme potencial educati-vo. Ao assumir para si própria e para o seu funcionamen-to os princípios valores e práticas do desenvolvimento sustentável, a escola dá o melhor exemplo de como pro-ceder quando, no futuro, os nossos alunos estiverem em posições de decisão, ou simplesmente a contribuir com a sua actividade para fazer o mundo avançar.

A implementação de um SGA está tipicamente asso--

nem o conjunto de requisitos a considerar. Para além de funcionarem como um guião nas diferentes etapas de desenvolvimento do sistema, estes referenciais permitem obter posteriormente o reconhecimento nacional e inter-

-nização. Em Portugal existem actualmente dois tipos de normativos que podem ser adoptados na implementação de um SGA: o EMAS (Eco-Management and Audit Scheme - Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria), Regu-lamento n.º 1221/2009, emitido pelo Conselho Europeu,

EN ISO 14001:2004, referencial internacional largamente reconhecido e aceite. A compatibilidade deste documento com a norma ISO 9001, já usada há vários anos no Colé-gio como um dos instrumentos orientadores para a gestão da qualidade, faz a escolha pender, naturalmente, para o documento da ISO. Nele encontramos aspectos funda-

A implementação de um Sistema de Gestão Ambiental (SGA) de acordo com o referencial ISO 14001 surge muitas vezes associada ao processo

realidade a manutenção em vigor do Sistema é, por si só, a garantia de que o desempenho em

-biental ISO 14001, não é mais do que o reconheci-mento por uma entidade acreditada para o efeito, de que uma organização cumpre os requisitos da-quele documento normativo. É, portanto, uma ati-tude voluntária que deve ser ponderada quanto às suas vantagens e desvantagens. Há, contudo, um conjunto de aspectos motivadores que em mui-tos casos, após o período de implementação do

-

do comportamento responsável da organização é certamente um dos mais relevantes, mas também a exigência de actualização permanente, avaliada periodicamente por auditores externos, indepen-dentes, funciona como um factor de mobilização,

do Colégio será uma opção a avaliar.

Um factor mobilizador?

Em cima um dos quatro ecopontos distribuídos pelos espaços exteriores

do Colégio que possibilita a recolha selectiva de resíduos sólidos.

Nos espaços interiores estão coloca-dos cerca de maia centena de eco-pontos como o da imagem à direita.

Rosário VerdeColégio avança no sentido da certi cação ambiental

Page 20: Revista Aprender

P20

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Page 21: Revista Aprender

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e que, por serem comuns à gestão da qualidade, estão já interiorizados no Colégio. O primeiro de todos é a orien-tação para a melhoria contínua, um princípio estabelecido no Compromisso Educativo do Colégio, editado em 2006.

monitorização de indicadores e a revisão do sistema pela gestão, são alguns dos diferentes requisitos abordados na NP EN ISO 14001. Todos devem ser alvo de interpretação por forma a que sejam adequados à realidade do nosso

Colégio. É este o cami-

nho que estamos já a percorrer assumindo inequivocamente um duplo papel: por um lado sermos uma or-ganização proactiva e consciente da sua responsabilidade para um desenvolvimento

como escola, servir de exemplo aos nossos alunos e à sociedade envolvente.

Um grupo de alunos do 12.ºE escolheu a área am-biental como tema para o seu trabalho, no âmbito da disciplina da Área de Projecto. Tendo como referencial a norma NP EN ISO 14001 e o Colégio como organi-zação alvo, o grupo pretende fazer uma abordagem à situação actual e produzir um relatório com uma pro-posta que possa ser tido em conta na implementação do Sistema de Gestão Ambiental (SGA) do Colégio.

Numa primeira fase foi desenvolvido um trabalho de recolha de informação e de inter-pretação dos requisitos da norma de referência. Na sequência deste estudo a equipa iniciou o levantamento do im-pacte causado pelas actividades exe-cutadas, donde resultará o conjunto de medidas a propor para reduzir a

sobre o meio ambiente. Como etapa

-cação do Sistema como meio de au-mentar o efeito demonstrador para a sociedade da atitude responsável do Colégio na gestão dos aspectos ambientais.

Na imagem o grupo de alunos do 12.º E que se encontra a desenvolver um trabalho no âmbito da Norma NP EN ISO 14001. Da esquerda para a direita: Miguel Carneiro, António Rodrigues, Gonçalo Figueiredo, Miguel Teixeira, Gonçalo Veloso e Gustavo Borges

Resultado do trabalho será considerado nas diferentes etapas de implementação do SGA do Colégio

Alunos do 12.º ano desenvolvem projecto com base na ISO 14001

Em cima o novo equipamento de deposição de resíduos sólidos urbanos de grande capacidade, colocado nas imediações da nova

do Colégio. À esquerda o “Depositrão” onde são recolhidas pilhas e equipamentos elétricos e electrónicos usados.

Rosário Verde

Page 22: Revista Aprender

Comemora este ano uma década de actividade

DO COLÉGIOO CCR – Coro do Colégio do Rosário foi criado em

2001, com o objectivo de proporcionar um espaço de desenvolvimento musical, através do canto, a quem gosta de cantar e de o fazer em coro. Inicialmente era consti-tuído exclusivamente por membros do Colégio, tais como professores, auxiliares de acção educativa e elementos de outros serviços. No entanto, a abordagem de repertórios variados e o espírito de comunidade educativa, levaram a que cada vez mais Encarregados de Educação aderissem também ao Projecto. Actualmente o CCR integra cerca de 40 elementos com diferentes formas de ligação ao Colé-gio e com níveis diversos de formação musical, mas com um denominador comum: o gosto pelo canto e a disponi-bilidade para o desenvolvimento de um trabalho semanal que permita apresentações regulares.

-tituições congéneres para o estabelecimento de parce-rias performativas (Coro Académico da Universidade do Minho, Orfeon Académico de Coimbra, Coro Anonymus,

-táculo, Orquestra Sinfonieta de Braga, Orquestra Portu-guesa de Guitarras e Bandolins e Orquestra Clássica do Centro).

Em cima, concerto na Igreja de S. Francisco, no Porto.

Em baixo, Concerto de Reis realizado na Igreja de Santo António dos Congregados, no Porto, no passado dia 7 de Janeiro. Organizada pelo CCR a iniciativa contou com o envolvimento do Coro Infantil do Colégio, com as participações do Orfeon Académico de Coimbra e da Orquestra Clássica do Centro, bem como com solistas do Curso Superior de Canto da ESMAE - Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo.

Page 23: Revista Aprender

P23

-nador do Departamento de Artes Performativas do Colégio, fundou o CCR em 2001, concretizando uma ideia que vinha ganhando forma há já algum tempo. Assume desde en-tão as funções de Director Musical.

Licenciado em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, é Bacharel em Composição pela

e das Artes do Espectáculo, e Pós

Faculdade de Medicina da Univer-sidade do Porto. No âmbito dos estudos musicais, trabalhou com compositores como Cândido Lima, Filipe Pires, Fernando Lapa, Eugénio Amorim e Carlos Guedes, entre outros e estudou Direcção Coral com Ferreira dos Santos, Barbara Franke e Hubert Velten e Harmonia com F. Stoiber.

Direcção Musical

Concerto no MetroEstação de metro de S.Bento(Porto) - 24 de Outubro

Concerto de AniversárioIgreja do Foco (Porto) - 20 de Novembro

Concerto da NatividadeSé Velha (Coimbra) - 10 de Dezembro

Concerto de ReisIgreja de St. António dos Congregados (Porto) - 7 de Janeiro

Concertos da PáscoaPonte de Lima - Abril

Concertos da PáscoaPorto - Abril

Concertos do ano lectivo 2010/2011

Concerto na Estação de Metro de S. Bento, na cidade do Porto.

A opção pelo trabalho em parceria tem por base a ideia de criar sinergias no sentido de juntar o melhor de cada formação em favor da optimização da performance do conjunto, tendo em conta as características do reper-tório a apresentar. Este trabalho em parceria tem propor-cionado oportunidades de crescimento artístico dos ele-mentos do coro, tendo em conta que alguns dos parceiros

Por outro lado, o CCR tem vindo a apresentar-se tam-bém com o Coro Infantil do Colégio, o que constitui para as crianças a vivência de experiências musicais às quais, por si sós, não teriam ainda acesso.

-cas históricas e de enquadramentos estéticos diversos,

acordo com as possibilidades técnicas do Coro em cada momento da sua evolução.

Para além das apresentações regulares nas celebra-ções e eventos do Colégio, o CCR já se apresentou em concerto cerca de 50 vezes, em diferentes locais do norte e centro do país, entre Valença e Coimbra. De destacar a

parceria com a Orquestra Sinfonieta da ESMAE, aquando da apresentação, em conjunto com o Coro Infantil do Co-légio, da ópera Hänsel und Gretel, de Humperdinck.

--

Missa Brevis em Ré menor, de Mozart, a Oratória de Natal, de Camille Saint-Saens e motetes como Sicut Cervus, de Palestrina. Está em preparação o Glória, de Vivaldi e o Tantum ergo, nas versões de Carlos Seixas e de Déodat Sévérac.

Participação do Coro num dos momentos litúrgicos do Colégio.

Page 24: Revista Aprender

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Coro Infantil, Flautas de Bilsel, Orquestra Orff e classe de Ballet do Colégio e ainda os coros do Colégio Alemão e Colégio

da Liga dos Amigos do Hospital de Santo António. Actua-ram em primeiro lugar as classes de conjunto e um grupo

S. Long, musicada por Allen Pote, utiliza como base a história do nascimento, vida e morte de Jesus Cristo, abordando de uma forma simples os valores que deveriam ser importantes na nossa conduta em busca dos sonhos.

Seguiram-se o coro da pri-mária do Colégio Alemão, e o Coro Sénior do Colégio Inglês, que apresentaram peças de vá-rios autores, predominando os temas ligados ao Natal.

dos três colégios, que interpreta-

de John Lennon.

A favor da Liga dos Amigos do Hospital de Santo António

Carta de agradecimento do Presidente da Liga dos

Amigos do Hospital de Santo António pelo envolvimento

do Colégio na iniciativa. Á direita os alunos dos três colégios logo após a interpretação em conjunto

.

Coro infantil do Colégio do Rosário, acompanhado pela Orquestra Orff e o grupo Flautas de Bisel, interpretando a obra “A Lenda das Três Árvores”.

Page 25: Revista Aprender

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Coro do Colégio Alemão

Coro do Colégio Inglês

o que deve ser ’escola’. Foi fruto de muito trabalho que juntou várias comunidades escolares em torno de um projecto comum, revestido de valores de dádiva social. E a escola deve ser exactamente isso: um espaço onde se valoriza a educação como dimensão da própria vida, um espaço de sensibilização relacional. Por isso este espectáculo foi muito mais do que uma iniciativa solidária de angariação de fundos, foi um momento de partilha intercultural que faz todo o sentido no nosso contexto europeu e na educação que pretendemos dar aos nossos alunos enquanto cidadãos desta Europa Comunitária.

Esperamos que tenha sido a primeira de muitas iniciativas de cooperação, principalmente neste ano de 2011, Ano Europeu do Voluntariado. É destes momentos que é feita a nossa vida, são estas recordações que precisamos para dar ainda mais sentido ao nosso trabalho, mobilizando toda a comunidade na educação dos nossos jovens.

Mónica Reis, Directora Portuguesa do Colégio Alemão

As alunas das classes de Ballet do CNSR enriqueceram o espectáculo, actuando durante a interpretação da “Lenda das Três Árvores”.

As alunas do Coro Sénior do Colégio Inglês iniciaram a sua actuação com uma interpretação do Ave Verum, de Mozart, a solo. Seguiram-se três temas de Natal que completaram o programa da apresentação.

Page 26: Revista Aprender

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Page 27: Revista Aprender

Durante o mês de Outubro foram entregues os diplomas relativos aos exames de Cambridge no âmbito do Projecto de Inglês Avançado do Colégio.

Movers, PET e FCE não são uma novidade, já os diplomas CAE marcam uma nova etapa.

O resultado mais elevado a nível na-cional no exame CAE

-ced English), realizado pela Universidade de Cambridge, foi obtido pelo José Pedro Bar-bosa, do 12.ºA, um dos pioneiros do Pro-jecto de Inglês Avan-çado que o Colégio desenvolve em parceria com o British Council. A notícia foi anunciada no passado dia 29 de Outubro, no âmbito da cerimónia anual de entrega de diplomas de Cambridge, por Lucy Bravo, responsável do British Council pelo Serviço de Exames, no Porto.

A iniciativa, que decorreu no auditório do Colégio, contou ainda com a presença do Director do Colégio, João Trigo, da Coordenadora do Dep.

de inglês. O objectivo foi entregar aos alunos que realizaram no ano

que, para além da distinção do José Pedro, que recebeu uma pequena lembrança enviada por Cambridge, foram entregues os primeiros diplo-mas CAE aos alunos pioneiros do Projecto de Inglês Avançado.

Atribuídos primeiros diplomas

!"#Advanced English

Foi entre palmas e muitos sorrisos que cada um dos alunos pioneiros do Projecto de Inglês Avançado recebeu o seu diploma, num ambiente de alegria e orgulho por mais esta etapa agora alcançada.

CAMBRIDGE

Melhor nota a nível nacional foi do José Pedro, 12.º A

Exame CAE de Cambridge

Page 28: Revista Aprender

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10 alunos, pioneiros do Projecto de Inglês Avançado, obtiveram o CAE, 6 deles com a

O CAE é um exame avançado que avalia a competência de comunicação em Inglês no trabalho e nos estudos, o segundo nível mais elevado na hierarquia do esquema de

É reconhecido em Portugal e internacionalmente por instituições educacionais, empresas e órgãos

Facilita o acesso ao ensino superior e a programas de pós-graduação em Portugal e no estrangeiro.

Advanced English

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Desde 1890

Page 29: Revista Aprender

P29

!"# in English

É com muito orgulho e satisfação, que onze anos depois continuo a fazer parte

para o futuro. Resta-me agradecer ao Colé-gio e em particular à excelente equipa do-cente que durante estes anos ensinou de

resultados obtidos nos exigentes exames de Cambridge.

Ricardo Maia, 12.º ano - CAE

A decisão do Colégio de iniciar o ensino de Inglês logo nos primeiros anos de escolaridade reve-

ou outros média directamente da banda sonora original (preferida desde sempre sobre qualquer tipo de dobragem), à compreensão dos manuais ou documentação técnica dos variados equipamentos utilizados e cujos textos são originalmente em Inglês...

-

obrigado!

Zeferino José Osório, Encarregado de Educação

‘orgulho e satisfação’

‘meta arrojada’

58 alunos realizaram o exame de

(FCE), 42 do 9.º ano e 16 do 10.º

30% dos alunos conseguiram a

(FCE) é reconhecido por parte de instituições educacionais e empresas de todo o mundo como garantia de conhecimentos sólidos de inglês a nível intermédio.

O contacto com a língua Inglesa desde muito cedo, permitiu-me uma aprendizagem mais intuitiva e com menor esforço. Por esta razão é mais fácil, hoje, para mim, a assimilação de novas técnicas em todas as vertentes da aprendizagem e do aperfeiçoamento da língua.

Este projecto possibilita, por outro lado, que

reconhecidas a nível mundial as nossas competências em Inglês.

Sinto-me muito contente por ser um dos pioneiros deste projecto cujo sucesso se deve em grande parte aos nossos professores que trabalham incessantemente para nos preparar da melhor forma possível.

Zeferino João Osório, 12.º ano - CAE

‘Aprendizagem intuitiva’

Page 30: Revista Aprender

P30

Em cima e à esquerda imagens de alunos exibindo os seus

Preliminary English Test (PET) durante a cerimónia de entrega destes diplomas.

!"#

Preliminary English Test

Well done!

No ano lectivo passado, realizei um dos exames de Cambridge, o PET (Preliminary English Test). Foi uma boa oportunidade de testar os meus conhecimentos e conseguir desde já um diploma reconhecido em muitas partes do mundo. Mas o que quero salientar como mais importante, proporcionado pelo Projecto de Inglês Avançado do Colégio, é o facto de aprendermos uma língua falada universalmente, preparando-nos para o presente e alargando as nossas possibilidades no futuro.

Benedita Viana, 7.º B

‘alargar possibilidades’

Preliminary English Test (PET), 26 do 6.º ano,

Merit Pass. Apenas um

O nível PET é uma etapa intermédia de preparação para os níveis mais avançados

de Cambridge. Este patamar permite já comunicar em muitas situações do dia-a-dia.

Page 31: Revista Aprender

P31

!"#$"%$&

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A imagem mostra um grupo de alunos que realizou o teste Movers. Quer neste nível quer no nível Starters são avaliadas quatro competências linguísticas: compreensão auditiva, expressão oral, leitura e expressão escrita. Todos os alunos que realizam estes

a indicação do seu desempenho em cada uma das competências.

Os testes Starters e Movers, são o primeiro contacto dos alunos do Projecto de Inglês Avançado com a avaliação das suas aprendizagens em língua inglesa.

Inglês também no Pré-EscolarO projecto de ensino da Língua Inglesa abrange também os alunos mais pequenos do Pré-Escolar desde 2003/2004, ano em que foram incluidas nas actividades das turmas dos 5 anos duas sessões de Inglês por semana. A partir de 2009/2010 o projecto estendeu-se também às crianças dos 4 anos, já com sessões diárias, e desde o início deste ano lectivo, as turmas de 3 anos integraram-se igualmente neste modelo, com duas sessões semanais.Well done!

‘inglês sem legendas’No início deste ano, numa cerimónia no auditório,

-

fases do projecto de inglês que comecei com cinco anos. Depois de uns momentos de alguma ansieda-

me entregaram o diploma. Os resultados que alcancei foram muito bons e senti que o esforço destes anos

-soras de inglês.

Agora, no 5.º ano, continuo no Inglês Avançado e estou disposta a trabalhar muito para ultrapassar os diferentes níveis.

Para mim aprender inglês é fundamental, pois as-sim consigo perceber as letras das minhas canções

Beatriz Viana, 5.º D

79 alunos do 2.º ano e 75 do 4.º ano

passado os exames Starters e Movers, respectivamente. No primeiro foi alcançada uma média global de 4,35, numa escala de 1 a 5, enquanto que no segundo a média

Nas três competências avaliadas (reading & writing, listening e speaking) no exame Starters a média foi superior a 4, sendo speaking

No exame Movers a competência com a

Cerca de 82% dos alunos conseguiram obter um ou mais níveis 5 no exame Starters e 22% alcançaram mesmo o nível

No exame Movers foram 87% os alunos com um ou mais níveis 5.

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Antigos alunosencontram-se no ColégioClasse de 1970/74 da primária

O primeiro momento de encontro foi no auditório de música, constituindo este mesmo espaço a primeira surpresa do dia. A imagem que os antigos alunos guardavam deste local era a de

Reviver o passado no Rosário do presente

35 anos de memórias

O Colégio de Nossa Senhora do Rosário no Porto está na actualidade, pelos índices de sucesso que continuamente apresenta. Estava, igualmente, nas nossas memórias de infância, mais ou menos vivas ou ténues.

Quando, por iniciativa de algumas de nós, iniciámos este reencontro de antigas colegas da Primária de 1970 a 1974, após 35 anos de ausência, longe estávamos de imaginar o sucesso que foi aquele Domingo de Dezembro. Contactámos o Colégio para saber se poderíamos tirar

que bem recebidos. Fomos recebidos de forma calorosa, acolhedora e com o cuidado que não esperaríamos ao

conhecíamos. Tiveram a paciência de nos explicar as diferenças de 35 anos de memórias, de nos corrigir quando nos enganávamos no local, de reviver connosco aqueles momentos passados. Depois, mostraram-nos,

edifícios, instalações e infraestruturas.

para sempre nas nossas memórias, como uma Instituição que fez parte da nossa vida e que, calorosamente, quis fazer parte de uma memória de um reencontro há muito esperado. Muito obrigado!

Lígia Pinho, antiga aluna

Há pouco tempo recebi por mensagem de email de uma das alunas do meu primeiro ano como educadora no colégio do Rosário, um convite para um almoço, o qual me deixou muito surpreendida e feliz, pois ao

aquelas que foram umas crianças amorosas, que sem

Foram tempos inesquecíveis, na altura era eu uma jovem de 21 anos e essas crianças, meninas e meninos tinham na altura três, quatro e cinco anos. Nesse tempo não se ouvia falar de palavras ou sentimentos como

e tudo o que se fazia era motivo de prazer e alegria, de uma forma diferente de hoje em dia.

Passados 43 anos, todas estas crianças são agora

mais me fascina, é que depois de toda esta evolução e crescimento, eu continuo a ser educadora de 26 crianças, estas também extraordinárias, obviamente mais irreverentes e consumistas do que as de outrora,

Page 33: Revista Aprender

Antigos alunosencontram-se no Colégio

Foi um encontro maravilhoso o que se realizou no pas-sado dia 12 de Dezembro de 2010, no Colégio de Nossa Senhora do Rosário.

A ideia partiu de uma antiga aluna – Gabriela Seruca – que possuindo uma alma sensível, empreendedora e saudosa, convidou algumas amigas que prontamente se dispuseram a colaborar. Todas juntas deitaram mãos à obra, reunindo num só abraço antigas professoras e cole-gas que frequentaram nos anos de 1970 a 1974, o ensino básico no Colégio.

muitos olhos. Lágrimas de alegria e saudade. As profes-soras estavam estupefactas! Como era possível, as suas meninas e os seus pequeninos estarem transformados em Senhoras e Senhores? Muitos com curso superior, ou-tros realizados na vida de forma diversa, mas que, com os seus olhos sorridentes e agora saudosos, abraçavam com verdadeiro carinho as professoras que outrora haviam ali-cerçado as suas vidas.

Senti-me inundada por uma imensa alegria e comoção porque pude reviver o colégio onde passei grande parte

O Senhor Director, Dr. João Trigo, foi de um disponi-bilidade e gentileza sem limites. Permitiu-nos o acesso às zonas que nos foram mais familiares, mostrou-nos as obras de restauro e de inovação que tem efectuado e,

de partirmos para um almoço convívio. Para ele o meu muito obrigada!

Aos nossos antigos alunos queremos agradecer a ini-ciativa, o carinho que nos manifestaram e o afectuoso abraço onde nos transmitiram, a saudade e o verdadeiro afecto que ainda sentem pelas professoras que jamais haviam esquecido.

Para as Religiosas, que na altura dirigiam ou trabalha-vam no Colégio, enviamos um abraço saudoso e amigo.

Agradecemos ainda ao Senhor Director o ter conti-nuado e ampliado a obra que na altura ajudámos a desa-brochar, mas que se situa agora, na vanguarda do ensino em Portugal. É que, ao recordar o nosso Colégio e ao vê-lo remodelado, actual e na senda do sucesso esco-lar, sentimos muito orgulho por termos pertencido ao seu corpo docente.

Maria Júlia Barroso de Castro, Professora da primária do Colégio até 1977

Um encontro Feliz

no entanto tão cheias de vida, alegres e simpáticas. Estando a par da evolução, que as crianças do meu primeiro ano jamais pensariam existir, como a internet ou

Muitas coisas mudaram, os espaços físicos, as pessoas, mas uma coisa tem permanecido dentro deste colégio que amo de coração, que é a amizade que nos envolve, podendo dizer que este encontro de gerações

vez a ponte foi lançada entre pessoas que não se viam há quarenta e três anos. E é com todo o optimismo que espero reencontrar os meus actuais alunos daqui a alguns anos.

Laura Maria Reid, Educadora do Colégio, desde 1967 até ao presente

Aquele 8 de Janeiro de 2011 não foi mais um dia! Quanta expectativa e emoção o envolveram!

Há já muito tempo que era nosso desejo promover um encontro entre aquelas que estiveram no Lar Uni-versitário, que na década de setenta do século xx exis-tiu no Colégio de Nossa Senhora do Rosário do Porto. Se este era um grande desejo, logo outros se lhe juntaram:

poder reviver naquele local, com a solenidade dos sen-timentos de amizade, generosidade e solidariedade, o

pelo local que nos acolheu e propiciou a partilha de mo-mentos que foram muito importantes nas nossas vidas.

Ao nosso pedido todas as portas se abriram graças à disponibilidade e espírito de entrega dos responsáveis desta Instituição!

E assim, passados mais de trinta anos, naquela que foi durante algum tempo a nossa casa, pudemos dar aquele abraço que levava a alegria, saudade e amizade que tão ciosamente guardamos nos nossos corações.

Viemos de lá contentes, deram-nos atenção, cari-

diferente! Pudemos ver o brio em manter vivas as me-mórias! Pudemos sentir o que lá aprendemos, executar com antevisão do futuro e respeito pelo passado, com competência e zelo. Sentimos a educação, a disciplina, a presença dos valores pelo ser humano, sentimos a continuidade do lançar das sementes para o despertar e desenvolvimento das áreas complementares das com-petências, sentimos evolução e adaptação ao presente!

Sentimo-nos na nossa casa, nos braços de valores

Sentimos que fazemos parte desta Família e somos. Chegadas pela mão dos nossos Pais, que aqui nos trou-xeram para o Colégio onde permanecemos e algumas continuámos no Lar Universitário, criado para nós.

Bem-hajam pela vossa entrega, pela vossa gene-rosidade e perseverança na tão dura Missão que já atravessa gerações e que tanto respeito nos merece: EDUCAR!

Lúcia Veiga, Luísa Santos e Lurdes Castro,Antigas residentes do lar universitário

Recordar LarUniversitário dadécada de 70

P33

Page 34: Revista Aprender

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Page 35: Revista Aprender

P35

tema central das Jorna-das Pedagógicas realiza-das em Fátima, dias 9 e 10 de Setembro, dina-mizadas para centenas de elementos perten-centes aos três Colégios

do Instituto das Religio-sas do Sagrado Coração

de Maria. Para este evento, a orga-

nização propôs um conjunto de

-

-

Michel Renaud) foram os temas actuais e profícuos das comunicações apresentadas por quem está bem ciente da importância de partirmos de um conhecimento detalhado da identidade de cada um, da realidade do mundo e da pessoa de Jesus Cristo para aperfeiçoar a nossa missão educativa.

Com palavras sábias, os oradores expuseram linhas -

car o nosso compromisso pedagógico de zelar pelo que

construir um mundo de Verdade, enraizado nos valores transmitidos por Jesus Cristo, mais solidário e tolerante.

No segundo dia, a Eucaristia de Encerramento, presi-dida pelo Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, reforçou o nosso sentido de pertença a uma Comunidade Cristã que deseja gerar a mudança através de um percurso de Fé, exigência e qualidade.

Teresa Silva Leite, professora CNSR

INSTITUTO DAS

RELIGIOSAS

DO SAGRADO

CORAÇÃO DE MARIA

EM PORTUGAL

IDEÁRIO

ajudam a viver, a comunicar e explicar a nossa identidade comum

Construir identidade no mundo globalJornadas Pedagógicas 2010

opções claras que, decorrendo da nossa identidade, nos inspiram, orientam, diferenciam na nossa acção e serviço,

apontamos, nas prioridades que agarramos - qualquer que seja a obra ou presença.

Assim, na nossa acção educativa e formativa, nos nos-

assumindo:

A centralidade na Pessoa de JesusCristo e Missão evangelizadoraA formação integral da PessoaEducação para a JustiçaIntegração ética no mundo globalEspírito de ComunhãoExigência de Qualidade

de cada ministério e obra. Acreditamos que deste modo, estamos a colaborar na formação da identidade de todos

-mação do nosso mundo, para que todos tenham mais vida, vida em abundância!

Retirado da comunicação da Ir. Teresa Nogueira, Superiora Provincial das IRSCM, nas Jornadas Pedagógicas

Page 36: Revista Aprender

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Um dia especial

Por ocasião do Natal o sector Pré-Escolar organiza tradicionalmente uma festa que envolve os alunos dos 3 aos 5 anos, e também os seu pais e familiares. Durante uma hora e meia a atmosfera tansforma-se e ganha a magia dos momentos que nos marcam para sempre.

Queridos Pais e Educadoras, a Festa de Reis do Pré-Escolar cuja data sincrónica foi o passado dia 8 de Janeiro, mas indubitável e diacronicamente intemporal, despertou em mim a mensagem do conhecido Profeta Khalil Gibran e, inspirada nele, espero poder retratar

nas células da nossa Alma de Pais e Mães Adoptivas, vulgo as nossas Educadoras.

»

A festa de Natal do Pré-Escolar, que teve lugar no Auditório da Exponor já no início deste ano de

e, principalmente, de enorme ternura. As crianças das salas dos 3, 4 e 5 anos foram os actores e

E se os adultos esquecessem o Natal?da Educadora Filipa Marques, um espectáculo que

e que foi seguido atentamente por cerca de um milhar de pessoas.

Os encarregados de educação das crianças das salas dos 5 anos tinham também uma surpresa preparada. Reunidos no palco, encenaram uma pequena mas divertida peça sobre um dia no Pré-

Page 37: Revista Aprender

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» dos Avós, dos Amigos, das Educadoras, da nossa Instituição Colégio do Rosário. Podemos, todos nós, outorgar-lhes o nosso Amor, mas eles têm os seus próprios pensamentos, alegrias, tristezas, energias, sorrisos e lágrimas. Podemos pedir-lhes que representem para nós no palco da Exponor ou no grande palco da Vida, mas as suas Almas são livres e representam para o seu próprio imaginário que vive daquele momento genuíno, mas que nos dá o vislumbre da construção da mansão do amanhã! Nós, Pais, Educadores, Educadoras não podemos ousar pedir-lhes para fazer como nós, mas antes esforçarmo-nos por ser como eles, não só nos breves momentos em que simulamos as suas canções, mimamos os seus gestos,

seus trabalhos, mas sim em todos os dias das suas Vidas. E lá estivemos, no Presente, porque não nos foi permitido esquecer que era Natal e tivemos que fazer um plano: não nos demorarmos nos dias passados, não nos ancorarmos na falta de tempo, não deixar desvanecer o que os nossos Filhos nos dão todos os dias, porque a vida não anda

lembrança! Sim, nós somos o arco e ao mesmo tempo os

pelo arco que permanece instável, isto é, o Amor por

Sem palavras, apenas um Obrigada a todos!

, Encarregada de Educação

Hoje foi um dia muito especial para as nossas crian-

melhor que têm e sabem. A mensagem era simples mas sentida. Os seus dias são todos especiais, porque amam e são amados, porque têm os pais que têm e também porque têm a escola que os pais escolheram.

--

timento que nos guia hoje e todos os dias das nossas

É essa responsabilidade que nos arranca o que temos de melhor, mas é o sorriso e o amor que vemos nos rostos

Hoje foi um dia especial para as nossas crianças por-

Hoje foi um dia muito especial para as nossas crian-

Hoje foi um dia especial para as nossas crianças por-que os pais mostraram que vêem tudo o que vivemos

Emília Tomé e Filipa Marques,Educadoras das salas de 5 anos

Sentimentoque nos guia

Momentos da Festa de Natal organizada em Janeiro passado no

auditório da Exponor. As crianças tiveram

o papel principal mas os Encarregados de Educação das duas

salas dos 5 anos também participaram

activamente no espectáculo.

ao palco para, em conjunto, cantarem

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PUBLICIDADE 9 LACTOGAL

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Embarcar na

Missão

A equipa da pastoral do Colégio lançou a ideia e a adesão dos professores e de outros colaboradores à iniciativa foi pronta. A proposta tinha por base o tema do ano, Fé, Abraço e Zelo - Movidos pelo espírito de Fé e Zelo lançar pontes num mundo dividido e, também, a Missão 2010, projecto lançado pelo Bispo do Porto, D. Manuel Clemente, que visa o envolvimento de todos os diocesanos

problemas da sociedade de hoje.

Tendo como

enquadramento

o cenário único das pontes

sobre o Douro, colaboradores

do Colégio partilham uma

oração e convívio.

Partimos do cais de Gaia e fomos subindo o Rio em Direcção à ponte de S. João, onde nos (re)lembraram as origens da nossa cidade. Quando começamos a descer em direcção à foz, a cada um foi lançado o de-

de alguns edifícios da cidade, como o Paço Episcopal, a Sé, o Seminário de Nossa Senhora da Conceição ou a Igreja de S. Francisco. E um pouco da sua história foi recordada.

nosso papel na Igreja, na sociedade e no Colégio e permitiu-nos contemplar as pontes que unem as mar-gens do Douro que nos acolheu.

águas do Rio Jordão que Jesus foi baptizado e ini-ciou a sua missão. Foi também nas margens do Lago de Tiberíades que Jesus chamou alguns dos que o

Rio Douro deixamo-nos «embarcar» com o Mestre e, quem sabe, abrimos portas para que Ele nos leve a criar pontes com tantos rostos que procuram Cristo.

Paulo Costa, Equipa da Pastoral

Page 40: Revista Aprender

P40

rankingsHá já 10 anos que, a partir dos dados disponibiliza-

dos pelo Ministério da Educação, diversos órgãos de co-municação social publicam listas de escolas secundárias ordenadas pela média obtida nos exames. Ao longo deste período e enquadrado em di-ferentes critérios, o Colégio

primeiras posições destas listas, mantendo uma regu-laridade quase exclusiva.

tendência tornou-se mais evidente: em 2008 e 2009 diversos jornais situavam o desempenho do Colégio na primeira posição das res-pectivas listas e em 2010 a nossa escola surge invaria-velmente no primeiro lugar das tabelas publicadas por todos os meios de comunicação social.

Se, por um lado, estes dados representam apenas um indicador do percurso escolar dos alunos do Colégio, que pretendemos seja muito mais dos que resultados acadé-micos, por outro lado, a comunidade educativa não pode deixar de se sentir orgulhosa pelos desempenhos alcan-çados pelos nossos alunos.

A média de todos os exa-mes efectuados em cada um

-passou sempre a fasquia dos

evolução) atingindo os 15,20

aliás o melhor de sempre. Mas há outros dados esta-tísticos relevantes no perío-do em análise. A diferença

-ção de frequência (CIF) e a

situou-se sempre abaixo dos 2 valores registando-se a diferença mínima de 1,08 (a menor de sempre) em 2010. Por outro lado a diferença

-mos 3 anos, com o máximo a ser obtido em 2010. Neste mesmo ano a taxa de positivas dos cerca de 400 exames

com 95% das provas com valores positivos.

Nos últimos 3 anos a média de todos os exames efectuados pelos alunos do secundário (linha azul)

Em 2010 a diferença entre os resultados de frequência e de exame foi de cerca de 1 valor.

Segundo o critério que considera o conjunto dos exames das diferentes disciplinas

CNSR há três anos consecutivos no primeiro lugar

Evolução das nossas médias (dados expressos em valores)

acentuar-se. No último ano essa diferença foi a maior de

sempre cifrando-se em quase 4 valores.

Comparativo com resultados nacionais

Secundário

Secundário

Page 41: Revista Aprender

P41

1.º lugar em todos os media

2010

Em cima 2 exemplos de publicações dos rankings das escolas secundárias de 2009/2010. Neste ano, independentemente dos critérios utilizados, o Colégio surgiu no primeiro lugar nas listas de todos os órgãos de comunicação social.

Acesso aoEnsino superior

Engenharia

Medicina

Economia/Gestão

Direito

Farmácia

Arquitectura

Enfermagem

Gestão Hoteleira

Jornalismo

Medicina Veterinária

Design Comunicação

Psicologia

Outros

Curso Alunos

28

15

12

7

6

5

3

3

2

2

2

2

13

A maioria dos alunos do Colégio que se candidataram

-tabelecimento de ensino a que se candidatou em primeiro lugar, sendo a média da opção de colocação 1,94. A dis-tribuição por cursos não é muito diferente de anos ante-riores. Engenharia, com 28 alunos colocados e Medicina, com 15 alunos, são os cursos que continuam a merecer

a preferência dos alunos do Colégio que ingressam na fa-culdade. A Economia/Gestão surge logo a seguir com 12 alunos, enquanto que Direito e Farmácia foram as áreas escolhidas respectivamente por 7 e 6 candidaturas. De referir ainda a Arquitectura, com notas de acesso muito elevadas, foi a opção preferida de 5 alunos. As restantes

no BásicoOs resultados dos 221 exames nacionais das disciplinas de

Língua Portuguesa e de Matemática, do Ensino Básico, efectu-ados pelos alunos do Colégio, perfazem a média de 3,95, na conhecida escala de 1 a 5.

Este desempenho colocou o Colégio no 8.º lugar do ranking, entre cerca de 1233 escolas com ensino básico e que levaram a exame mais de 25 alunos (50 provas).

Também neste nível etário o Colégio tem obtido bons resul-

a ser publicados rankings com base nos exames nacionais. A média das provas realizadas desde o ano lectivo 2004/2005, ano em que foram iniciados os exames, foi aumentando gradu-

Evolução das médias CNSREnsino Básico

Page 42: Revista Aprender

P42

A palavra certa para descrever este encontro no Colégio será, muito provavelmente saudade. Saudade que, sei, sentirei sempre, porque as experiências que tive, as pessoas que conheci e tudo o que aprendi marcaram o meu percurso de vida. Espero que cada um de nós leve consigo os princípios e os valores do Colégio. Que leve consigo o conhecimento que construiu com a ajuda de professores e auxiliares ao longo de todo este tempo. Mas, sobretudo, espero que nenhum de nós esqueça

que aquela noite de 17 de Setembro não tenha sido um

Maria João Nogueira, 12.ºA

de 2009/2010 regressaram ao Colégio para parti-ciparem na cerimónia de entrega dos diplomas de conclusão do ensino secundário. Na presença da Direcção do Colégio, de professores e de Pais, cada

um percurso de sucesso e sinal de um novo ciclo que agora se inicia.

Finalistas do 12.º anoregressam ao Colégio

Para receberem os res pectivos diplomas de conclusão do secundário

connosco. Um pouco do melhor de cada um de vós permanece e faz o Colégio crescer e ser aquilo que, indiscutivelmente, é: uma escola de qualidade que, com uma equipa coesa, desenvolve a imaginação, a cooperação, a amizade, a entreajuda, a alegria e assim a aprendizagem acontece.Cresceram, nós vimos e vivemos parte desse crescimento e agora está na hora de continuar a caminhada.

Anabela Roque, Ex-Directora de Turma do 12.º A

Page 43: Revista Aprender

P43

Primeiro jovem do Projecto Raiz integrado no Colégio conclui percurso escolar

Vitor Pereira tinha apenas 9 anos quando em Setembro de 2002 iniciou o seu percurso escolar no Colégio, integrando uma das turmas do 5.º ano de escolaridade. Nessa ocasião Vitor era uma das crianças do Bairro de Ramalde envolvidas no Projecto Raiz, um projecto social e de voluntariado do Colégio que apoia, há já vários anos, as crianças, jovens e famílias dos bairros de habitação social de Ramalde e das Campinas, na Freguesia de Ramalde. Como reconhecimento pela sua participação regular na Sala de Estudo do Projecto, foi-lhe atribuída uma bolsa de estudos que cobriu todos os encargos necessários à frequência do Colégio.

Após os cinco anos do ensino básico, Vitor optou, no Secundário, pelo Curso de Ciências e Tecnologias

valores. É com satisfação que o vemos chegar com

prosseguir os seus estudos no Instituto Superior de Engenharia do Porto, no Curso de Engenharia Civil, onde foi colocado.

No verão de 2010 mais um grupo de estudantes concluía o 12.º ano no Colégio do Rosário. Em Setembro, o regresso ao Colégio teve por objectivo a participação numa cerimónia totalmente dedicada a estes jovens. Esta iniciativa constituiu uma excelente oportunidade de os antigos alunos e respectivas famílias, bem como professores se reencontrarem e fortalecerem os contactos entre si. Com este gesto, o Colégio assume-se como uma ponte entre estes alunos e como elo entre o passado que aí viveram e o futuro que agora vivem noutras instituições e contextos.

Paula Pinto Costa, Encarregada de Educação

Finalistas do 12.º anoregressam ao Colégio

Para receberem os res pectivos diplomas de conclusão do secundáriodiplomas 2009/2010

Page 44: Revista Aprender

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Page 45: Revista Aprender

P45

1.º Torneio Maia-Brenha

Já com tradição no Colégio, a modalidade tem vindo a crescer de ano para ano com cada vez mais alunos a aderir ao Clube de Volei. Actualmente estão constituídas equipas femininas nos escalões de mini-volei, infantis e juvenis

-ciais, quer da iniciativa da Associação de Voleibol do Porto, quer da Federação Portuguesa de Voleibol. Em Dezembro a realização do 1.º Torneio Maia/Bre-nha foi pretexto para uma grande jornada de promoção da modalidade.

Clube

A realização do Torneio Maia-Bre-nha, em Dezembro, trouxe ao Colégio mais de 150 atletas de vários escalões etários, todos com a mesma paixão: o Voleibol. A iniciativa, organizada pelo Clube de Volei, foi apadrinhada pelos conhecidos voleibolistas nacio-nais Miguel Maia e João Brenha que, com a sua presença representaram um factor adicional de entusiasmo para todos os atletas envolvidos.

Para além das equipas do Rosário participaram no torneio a Academia Maia-Brenha, de Espinho, o Clube Juventude Pacense, de Paços de Ferreira, a Ala Nun´Álvares, de Gondomar e a Associação Académi-ca de S. Mamede. O programa do dia incluiu a reali-zação de jogos entre os diversos clubes e também, em simultâneo, o desenvolvimento de várias activi-

mais vida ao evento. Antes da cerimónia de entrega de medalhas às equi-

pas participantes houve ainda a oportunidade ímpar de ver em acção a equipa principal sénior de Voleibol do Sporting Clube de Espinho, que se disponibilizou para uma demonstração de gestos técnicos e de táctica co-lectiva. O clube, que detém o recorde nacional de títu-los da modalidade, integra nesta equipa os padrinhos do Torneio, Miguel Maia, como jogador e João Brenha, como treinador.

Volei

Page 46: Revista Aprender

P46

Em baixo uma foto de grupo com os atletas presentes no Torneio, incluindo os jogadores do Sporting de Espinho.

Craques mostram como é!Os jogadores do Sporting de Espinho não pouparam esforços na demonstração de gestos técnicos, deixando presos aos seus movimentos os jovens atletas presentes no Pavilhão Gimnodesportivo do Colégio.

oportunidade para ver em acção jogadores de nível internacional. Durante este período algumas atletas do Clube de Volei do Colégio foram convidadas a entrar no recinto de jogo e a participar activamente. Jogar com os craques foi um sonho tornado realidade

muito tempo.

À esquerda a equipa de Juvenis A, no momento em que fazem o ritual da saudação. Nos novos equipamentos das atletas é visível o logótipo da “Escola Virtual”, marca da Porto Editora, um dos patrocinadores do Clube de Volei.

Page 47: Revista Aprender

Equipas

Mickeys - 6 a 8 anos | 28 elementosMinis A - 8 / 10 anos | 25 elementosMinis B - 10 / 12 anos | 32 elementos

Escalão Mini-Volei (6 a 12 anos)

Escalão Infantis (13 anos)

3 Equipas

1 Equipa | 16 elementos

Escalão Juvenis (15 a 16 anos)

2 EquipasJuvenis A | 13 elementosJuvenis B | 17 elementos

Para além do seu envolvimento no Torneio, Miguel Maia e João Brenha estiveram no Colégio em Dezembro por mais duas ocasiões, apoiando com a sua experiência as sessões de treino do Clube de Voleibol. Esta presença vai manter-se no futuro com alguma regularidade.

Colégio do RosárioAcademia Maia/Brenha

ParceriaJoão Brenha e Miguel Maia (na imagem à direita) são

o rosto mais visível da modalidade em Portugal tendo ga-nho maior notoriedade no voleibol de praia. Obtiveram nesta especialidade os momentos mais altos da sua car-reira desportiva com as vitórias no Torneio de Ostende,

1999, bem como os brilhantes desempenhos nos Jogos Olímpicos de Atlanta, em 1996 e de Sydney, em 2000.

Em Agosto de 2010, concretizando uma vontade há muito anunciada, Maia e Brenha criaram uma Academia de Voleibol tendo como objectivo passar aos mais jovens a experiência adquirida nas diversas competições em que estiveram envolvidos. Embora com origem em Espinho, desde logo a Escola pretendeu alargar a sua actividade a outros locais e instituições. É neste contexto que nasceu a parceria Colégio do Rosário-Academia Maia/Brenha, que

-duzirá no desenvolvimento da modalidade no Colégio.

DirecçãoPresidente

João Trigo - Director CNSRVice-Presidente

José Eduardo Leal - Encarregado de Educação1.º Vogal

Celso Ribeiro - Coord. Activ. Enriquecimento Curricular2.º Vogal

Filipe Brandão - Encarregado de EducaçãoSecretário

António Luís Oliveira - Encarregado de EducaçãoResponsável do Departamento

José Meireles - Membro da Equipa Técnica

VoleiClube

Equipa TécnicaAna Santos – Treinadora da equipa das infan-tis femininas. É licenciada em Educação Física, leccionando actualmente na Escola Secundária Augusto Gomes - Matosinhos. Possui o Mestra-do em Psicologia Desportiva e o curso de treina-dores de voleibol Nível I. Foi praticante durante 22 anos tendo sido campeã nacional sénior e integrado selecções de juniores e seniores.

Bárbara Coelho – Treinadora de Minis e Ju-venis. É licenciada em Desporto e Educação Física, sendo professora do CNSR desde 2007. Treina escalões de formação desde 2003, de-tendo o curso de Nível II. Atleta durante 16 anos, foi campeã nacional por três ocasiões,

das quais na 1.ª divisão) e integrou a selecção nacional em vários escalões.

José Meireles – Treinador da equipa de Ju-venis. É licenciado em Educação Física, leccio-nando no CNSR desde 1989 onde, em 2001, foi responsável pelo arranque da modalidade como actividade de enriquecimento curricular. Iniciou a carreira de treinador em 1983, possuindo o curso de Nível III. Foi praticante durante 13 anos período em que representou diversos clubes, tendo sido campeão nacional da 2.ª divisão.

Mariana Delgado – Treinadora das equipas de Minis e Mickeys. É licenciada em Desporto e Educação Física, sendo professora do CNSR desde 2005. Tem 13 anos de experiência como treinadora dos escalões de formação e possui o curso de treinadores de voleibol Nível II. Foi praticante durante cerca de 15 anos, tendo integrado as selecções regionais e jogado nos escalões seniores ao mais alto nível.

Miguel MaiaJoão Brenha

P47

Page 48: Revista Aprender

P48

Escrevo no dealbar de um novo ano. Nesta época, faz parte da higiene habitual abrandar o frenético movimento para pensar perspectivamente. São-nos oferecidos, em diferentes formatos e temporizações, balanços e leituras do ano transcorrido: políticas, sociais, educativas, que im-pelem a uma análise pretérita do nosso vivido. Análises pessoais – sem necessidade de profundidade submarina - reportam, habitualmente, tempo gasto inadvertidamente

com êxito e alguns por cumprir que espreitam à porta da nossa vida para poderem entrar. Não raro queixamo-

-ma airosa ausências ou incompetências. O facto é que o espartilho temporal nos afecta. Estamos envolvidos em

energia, e corremos muito para cumprir as suas exigentes exigências, embora nem sempre no sentido da meta, e nem sempre com a consciência das consequências cola-terais de tal frenesim (o que ganhamos?, o que podemos hipotecar?). O nosso movimento frenético muitas vezes

Talvez por isso, apesar do déjà vu do exercício, quando o ano se recolhe no cemitério-dos-anos-passados, todos, de forma mais ou menos explícita, pensamos no tempo que passou e como o (des)aproveitámos.

O tempo pode ser encarado de muitas formas, de entre as diferentes possibilidades em presença, escolhi a versão

irritante que penetra por todos os poros, quem pode sor-

Poderíamos prolongar este exercício, mas não há tempo. É evidente que vivemos em contexto e o ambiente físico

comprometedora. A capacidade de governarmos o nosso agir, por contraposição à possibilidade de sermos gover-nados, é vital para a assumpção do controlo do nosso comportamento e das nossas responsabilidades. Não te-remos oportunidade de repetir um momento, prolongando o deleite, ou reformulando o feito. Esta é a inexorável lei

teimoso e uniforme, deveria ser motivo para planearmos com mais consciência, para projectarmos com mais ciên-

descuidados, incapazes de projectar para além do fugaz presente. Mas como nos poderia avisar D. Quixote, somos

-

tempo educativo que não seja de qualidade. Se entendi-da a qualidade, neste particular, como uma oportunidade para promover o crescimento e a autonomia dos edu-

que ajudem os educandos a enquadrar os seus proble-

na realização de tarefas e jogos, equipando-os mais do que realizando as tarefas por eles, impondo limites e ba-lizando comportamentos e gastos que contribuam para o incremento do seu sentido de responsabilidade pessoal e

Há tempo,

há sempre

tempo, desde que

adequadamente

para realizar muito

mais tarefas do que

as que realizamos

habitualmente

O tempo é um inimigo subtil que ataca fugindo. Tagore

Tempo: oportunidade

que não volta

Page 49: Revista Aprender

P49

cívica. Os educadores estão sempre de serviço, não tiram férias, mesmo de férias. Nem sempre podemos estar o

-de que às vezes estamos e nem sempre aproveitamos -, e nem sempre acertaremos nas opções educativas, mas podemos sempre rever os nossos planos educativos (te-mos algum intencionalizado?) e fazer os reajustes que consideramos necessários. A boa notícia é que não exis-tem manuais pré-formatados de validade universal que apontem o caminho para Êxito-educativo. No processo educativo, seguindo a toada do poeta, não há nada com-pletamente errado, mesmo um relógio parado, está certo duas vezes por dia.

Tempo é oportunidade, é escasso e por isso exige prio-rizar. Em Yale, há uns anos, foi realizada uma investigação nos diferentes campi sobre o que diferenciava os alunos com sucesso académico dos que, tendo entrado na exi-gente universidade, não o conseguiam no mesmo nível. O livro que relata a investigação discorre sobre muitas variáveis em presença, que não seria oportuno detalhar,

e releva a priorização das tarefas como a variável-chave

na explicação do sucesso académico em Yale. Yale vive longe da nossa realidade, mas neste particular, talvez não tanto. Quando se tem muitas tarefas a que dar resposta, e vontade de o fazer, utilizar sequências e rotinas des-perdiçadoras de tempo, é um luxo. Há tempo, há sempre

para realizar muito mais tarefas do que as que realiza-mos habitualmente, e sem tanto atabalhoamento. Mas tal exige uma exigente priorização, controlo e monitorização

importante projecto educativo. Os resultados da investigação são corroborados pela

intuição popular que sugere a encomenda de tarefas a quem está ocupado, não a quem tem muito tempo dispo-

se não permitimos a experiência da gestão de tempo e a

tarefas, não facilitamos o crescimento pessoal. É sempre mais fácil e rápido atribuir as tarefas a quem expectamos que as realize bem e com pouca supervisão, porque nos

como noutros, nem sempre o caminho mais linear é o mais adequado para a promoção da autonomia.

Responsabilidade e consequênciali-dade são aprendizagens a excitar

-damental para ajustarmos o rumo. Gosto especialmente de uma es-tória popular que relata a aventura de um jovem lenhador. Sem expe-riência pessoal na função, por ne-cessidade, um jovem tentou a sua sorte com o machado. Animava-o a

-ros dias, o produto do seu trabalho foi muito bom, sobretudo atendendo à inexperiência. Um enfático louvor do encarregado adubou o entusiasmo e investimento do jovem que, nos dias seguintes, dirigiu a boca do machado aos rugosos troncos com redobrado vi-gor. No entanto, o seu ritmo foi dimi-nuindo repercutindo-se na produção. O jovem não compreendia o sucedido, e atirava-se à tarefa com o suor como testemunha, mas nem assim a produ-ção se assemelhava à dos dias iniciais. Vendo a sua perturbação, o encarregado derrubou-o com uma pergunta assassina:

por Pedro RosárioDocente do Departamento

de Psicologia da Universidade do Minho

Page 50: Revista Aprender

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Page 51: Revista Aprender

No período de 11 a 15 de Dezembro, o Projecto Raiz

conjunto de acções dinamizadas por todos os projectos

o país durante aquela semana.No âmbito desta iniciativa, o Projecto dinamizou um

-nas de Expressão Plástica, Teatro e Malabarismo, tendo participado cerca de 60 crianças envolvidas no Projecto.

Escolhas de Portas Abertas 2010

No dia 11 de Dezembro, foi realizada mais uma Assembleia de Jovens do Projecto, a terceira durante o ano de 2010. Esta Assembleia teve lugar no Colégio, ten-do sido desenvolvidas diversas dinâmicas de grupo nas quais houve espaço para partilha de opiniões e avaliação das actividades do projecto ao longo do ano. Numa outra fase da reunião os participantes manifestaram também os seus gostos e interesses para que os mesmos fossem considerados na construção de um plano de actividades

iniciativa em ambiente de festa e boa disposição.

Em Outubro o Projecto Raiz participou com um

ACISJF -Associação Católica Internacional ao Serviço da Juventude Feminina, realizado na Universidade Católica. Neste seminário os jovens puderam dar o seu testemunho sobre a sua vivência no Projecto Raiz e sobre os aspectos positivos que o mesmo tem trazido para as suas vidas.

Assembleia de Jovens do Projecto Raiz

Seminário na Universidade Católica

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Page 52: Revista Aprender

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Page 53: Revista Aprender

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10

No dia 22 de Julho uma equipa de voluntários do Colégio iniciou a 11.º Missão Moçambique, um pro-jecto integrado no programa AJUDA, que todos os anos, no Verão, leva um pouco de auxílio àquele país afri-cano. O grupo, formado por 11 alu-nos do CNSR, uma jovem residente no Lar do Livramento e 5 adultos, teve como destino a cidade de Que-limane, a maior cidade da província da Zambézia, a cerca de 2000 Km de Maputo, capital do país.

Durante um intenso mês a equi-pa desenvolveu diversas actividades de apoio ao Lar das Religiosas do Sagrado Coração de Maria, Lar das Noviças, Casa Apollonie, Casa Famí-lia e Casa Hóspedes, voltando com o coração cheio de experiências hu-manas extraordinárias.

colónia de fériasTal como acontece todos os anos, em

Julho de 2010 realizaram-se as Colónias de Férias.

A primeira, destinada às crianças que têm entre 6 e 12 anos que frequentam o Projecto Raiz, decorreu na Casa de S. José, em Resende. Durante 6 dias, 46 crianças dos bairros de Ramalde e Cam-pinas puderam partilhar experiências que de outra forma jamais seria possí-vel viverem. 14 alunos do Colégio e 10

voluntariado

professores disponibilizaram-se para que essa experiência fosse possível, sendo a organização e o acompanhamento das actividades da sua responsabilidade.

semana de Julho, no seminário de Resen-de, uma casa que já nos acolheu em 2009. Desta vez o grupo envolveu 42 rapazes e raparigas dos bairros de Ramalde, Cam-pinas e Aldoar, com idades que vão dos 13 aos 18 anos. A acompanhá-los estive-ram 3 ex-alunas, 2 professores e 3 cola-boradores do Projecto Raiz, uma equipa que, durante os 6 dias em que decorreu a Colónia, trabalhou para conseguir moti-var os jovens para a sã convivência, para

-dades desportivas e culturais.

Page 54: Revista Aprender

P54

projectoPortalegre

As actividades de intercâmbio entre os alunos do Co-légio e as meninas do Lar do Livramento, que se realizam ao longo do ano lectivo, continuam a fortalecer os laços que unem as duas instituições e proporcionam momentos especiais de aprendizagem. A imagem à direita é uma foto de grupo numa das visitas das turmas do 5.º ano ao Lar. Estes encontros, ora no Lar ora no Colégio, são oportunidades de conhecimento de realidades diferentes. As actividades realizadas incluem apresentação de coreo-

Em baixo, fotos de um workshop na área das artes e tecnologias, organizada no Colégio pelos professores do Dep. de Artes, que proporcionou a 10 jovens universitárias e do ensino secundário residentes no Lar o contacto com

projecto Lar do Livramento

Foram 10 intensos dias intei-ramente dedicados às crianças do CAT de Portalegre. De 18 a 28 de Julho, 6 alunos e 3 professores viveram a intensa experiência de cuidar dos mais novos acolhidos naquela Instituição das Religiosas do Sagrado Coração de Maria. São crianças que têm idades que vão desde os poucos meses de vida e os 12 anos e que esperam por uma família que as adopte.

Foi uma experiência rica em emoção e afectividade. Enquan-to uns cuidavam dos mais novos, dispensando-lhes o tão desejado carinho (quase) familiar, outros preparavam as actividades que iriam ter com os mais velhinhos. Jogos, danças, culinária, pinturas,

-tar laços e deixar marcas.

voluntariadovoluntariadovoluntariado

Page 55: Revista Aprender

P55

Iniciativas da Rede de Instituições de Apoio aos Sem Abrigo

Que estratégias para as Pessoas Sem Abrigo? - Debate que se realizou na Universidade Católica do

Pobreza, que Presente? Que Futuro? - promo-vido pela AMI, no Auditório do Parque Biológico de

Porto Comum - iniciativa da Optimus que decor-reu à noite no tempo de Natal, na Praça da Batalha. Pretendeu-se com este momento, sensibilizar e infor-mar as pessoas da cidade da realidade dura dos que

24 Horas - Conjunto de acções desenvolvidas no Por-

projecto PAS(apoio aos sem abrigo)

Com mais de 200 voluntários envolvidos, entre actuais alunos, antigos alunos, encarregados de educação, co-laboradores e amigos do Colégio, o Projecto de Acom-panhamento Social - PAS, continua a desenvolver a sua actividade de apoio à comunidade dos Sem Abrigo da ci-dade de Porto. Ás terças, quintas e sextas-feiras, depois de um momento de interioridade na Capela, as equipas constituídas por 8 elementos partem do Colégio a cami-

conhecido pelos nossos amigos da rua!Assumindo uma dinâmica de evolução permanente

o Projecto PAS tem dado passos para um crescimento sustentado. Fruto das ligações estabelecidas com outras instituições, o Colégio integrou, há cerca de um ano, a Rede de Instituições de Apoio aos Sem Abrigo do Porto (ver caixa ao lado). Entretanto, tendo tomado consciência da necessidade de descobrir novas formas de organização para melhor servir, os Movimentos de Voluntariado, que desenvolvem um trabalho de proximidade junto da co-munidade Sem Abrigo, têm procurado optimizar os seus esforços através do trabalho em rede, e é com grande expectativa que surgiu recentemente a Plataforma de Or-ganizações de Voluntariado.

AANP - Associação dos Albergues Nocturnos do Porto

Abraço - Associação de Apoio aos Doentes HIV Sida

ACISJF - Associação Católica Internacional ao Serviço da Juventude Feminina

AJUDARIS

AMI - Fundação de Assistência Médica Internacional (Porto e Gaia)

APDES - Agência Piaget para o Desenvolvimento

APF - Associação para o Planeamento da Família

Associação Terra Viva

CAIS

Caritas Diocesana do Porto

Centro São Cirilo

Clínica do Outeiro

Centro Novas Oportunidades Miragaia

Colégio de Nossa Senhora do Rosário

Cooperativa ARRIMO

Cruz Vermelha de Matosinhos (LNES)

Cruz Vermelha do Porto

CSNSV - Centro Social e Paroquial Nossa Senhora da Vitória

CSPSN - Centro Social e Paroquial de S. Nicolau

DGRS - Direcção Geral de Reinserção Social

Espaço T - Associação para o Apoio a Integração Social e Comunitária

HJU - Hospital Joaquim Urbano

IDT-Região Norte/CRI´s Central, Oriental e Ocidental

ISS,IP - Segurança Social

Liga dos Combatentes

MdM - Médicos do Mundo

Mão Amiga Cristã

REAPN - Rede Europeia Anti-Pobreza / Portugal

SCMP - Santa Casa da Misericórdia do Porto - Projecto Casa da Rua

SAOM - Serviços de Assistência Organizações de Maria

SAÚDE - Unidade de Cuidados na Comunidade da Batalha

UMAR - União de Mulheres Alternativa e Resposta

Universidade Católica

Universidade Portucalense

Rede de Apoio aos Sem Abrigo - PortoInstituições parceiras

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Page 56: Revista Aprender

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Page 57: Revista Aprender

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para quem o pratica, ajudando a crescer psicologicamente

julgamos.Muitos pensam que uma só pessoa não pode mudar

o mundo, o que é verdade. Mas é essa pessoa que vai contribuir para um mundo melhor, mostrar àqueles que necessitam da nossa ajuda que a esperança não morreu e que há quem queira oferecer o seu auxílio.

Se não fosse o Colégio de Nossa Senhora do Rosário do Porto a incentivar os alunos a participarem nos projectos de voluntariado com os Sem-Abrigo e com as crianças do bairro de Ramalde, eu nunca teria pensado em viajar para um lugar completamente diferente daquele que conheço para continuar a missão que iniciei ha três anos.

Participei nos projectos de que o Colégio dispunha, adorando a experiência que me deu a conhecer as realidades da nossa sociedade e as suas imperfeições.

grande felicidade e responsabilidade ao estar a socorrer aqueles que necessitavam da minha ajuda.

Quando optei por fazer o que os ingleses chamam de

vez de me matricular logo na faculdade, os meus colegas, professores e amigos repetiram uma questão que acabou

Porque quis agarrar uma oportunidade que muito provavelmente não iria ter no futuro. A oportunidade para viajar e descobrir o mundo, uma oportunidade para amadurecer e obter experiências pelas quais a maioria das pessoas, provavelmente, não passará.

Porém, ao longo deste ano, queria fazer algo que valesse a pena, não só para mim, mas para os demais. Queria continuar com o trabalho voluntário que começara

Uma semana mais tarde, após muito pensar e pesquisar, deparei-me com a organização Moroccan Children’s Trust que trabalhava com crianças orfãs,

para o fazer, bem como a educação da mulher, algo que é muito subvalorizado em Marrocos (80% da população feminina sofre de analfabetismo).

Candidatei-me quase de imediato para a posição de

voluntária, uma vez que vim a saber que, na sociedade árabe, estes grupos sociais são marginalizados. Pensei que se conseguisse entrar poderia ajudar a mudar esse sentimento de rejeição ao esforçar-me por dar amor e atenção a estas pessoas que tanto carecem destes sentimentos.

Se não fosse o Colégio nunca teria pensado em viajar para um lugar completamente diferente daquele

que conheço

As experiências de voluntariado de uma ex-aluna e de uma actual aluna do Colégio, aqui contadas na primeira pessoa, são reveladoras do papel determinante do Programa AJUDA na forma como olham para o mundo. Philipa enviou-nos um texto de Marrocos onde, durante um ano, trabalhou como voluntária. Eunice fala-nos do seu primeiro contacto com a dura realidade dos sem abrigo, numa das saídas da equipa do projecto PAS.

Testemunhos

Quis agarrar uma oportunidade que muito provavelmente não iria ter

no futuro

voluntariadovoluntariadovoluntariado

Natural de Oxford, Inglaterra, onde nasceu em 3 de Junho de 1991, Philipa Ramos Brebner iniciou o seu percurso esco-lar no Colégio no ano lectivo 2003/2004, no 7.º ano de esco-laridade. No secundário optou pelo curso de Ciências Sociais

e Humanas que concluiu com a

Tendo mostrado grande interesse nos projectos sociais do Colégio, Philipa

começou a sua actividade como voluntária, no Projecto Raiz, que envolve crianças e jovens dos bairros de Ramalde e Campinas, na cidade do Porto. Aí deu apoio ao Centro de Estudo, entre ou-tras intervenções. Participou ainda activamente no Projecto de Acompanhamento Social, onde esteve envolvida nas equipas de rua de apoio aos sem abrigo.

Actualmente está em Coimbra, na Faculdade de Direito. Após a licenciatura pretende especializar-se em Direitos Humanos.

PERFIL

Page 58: Revista Aprender

P58

Todos os nossos gestos são correspondidos com um sorriso, um

olhar ou um riso que derretia o coração

Embora já conhecesse algumas cidades de Marrocos, após visitas prévias, nada me conseguiria preparar para o que iria enfrentar dentro de pouco tempo e me estava a

desconhecida, numa cidade que me era estranha, durante três meses.

Em meados de Setembro cheguei ao meu destino.Quando entrei na casa que seria o meu lar durante

os meses seguintes não sabia o que esperar, tendo-me deparado com uma habitação grande, mas acolhedora. As condições são óptimas e quando vi o meu quarto simples e pequeno senti-me logo em casa. Porém, devo admitir que, apesar de já estar à espera da sanita ser (literalmente!) um buraco no chão, isto não deixou de me surpreender no meu primeiro dia embora claro, me tivesse adaptado e agora pense naquilo como sendo uma mera trivialidade.

A família que me acolheu é extremamente simpática e, embora existisse um pouco de tensão durante os

primeiros dias (o que é compreensível), agora consigo falar um pouco de Árabe com eles, ajudo na preparação das refeições e participo nas várias actividades e festas que cá se realizam, fortalecendo a minha relação com os membros da família.

Antes de começar o trabalho com as crianças, estou neste momento a ter duas semanas de aulas, com mais duas voluntárias (uma inglesa e outra americana), que me ajudam a compreender melhor a cultura e o estatuto da mulher em Marrocos, bem como a aprender um pouco da língua Árabe. Vimos, também, como é o orfanato e o tipo de trabalho que vamos realizar brevemente, trabalho esse que parece ser difícil e de grande concentração, sobretudo quando se está a trabalhar com bébés órfãos

que dispomos. Já trabalhei com as crianças de 1 mês a 5 anos de idade

Todos os nossos gestos sao correspondidos com um sorriso, um olhar ou um riso que derretia o coração. Damos-lhes

de comer, brincamos com eles, dispensamos a cada um muito amor e carinho que recebem calorosamente e com felicidade, o que me faz sorrir sem parar ao longo do tempo que estou com eles.

Quando fui trabalhar pela primeira vez numa das tardes, reparei num rapaz que era cego. Parecia ser o mais velho, pois tinha quatro anos. Estava sozinho no canto, ninguém lhe prestava atenção. Fui para a beira do menino e peguei nele. Ele correspondeu o sentimento ao pôr os seus braços à volta do meu pescoço e sussurrou

foi um momento comovente, tendo passado, depois, a maior parte da tarde a brincar com ele e a ouvi-lo gritar de felicidade enquanto andava no triciclo. Era tão bom vê-lo sorrir!

O trabalho, devo admitir, é árduo e cansativo, mas nem por um momento penso que é um desperdício do meu tempo, pelo contrário, fez-me desejar regressar no dia seguinte o mais cedo possivel!

Estou cá em Taroudante há pouco mais de duas semanas e já penso neste lugar, que inicialmente me era estranho, como uma segunda casa tendo esquecido o medo que agora me parece ter sido tão desnecessário. Nunca pensei estar nisto sozinha, pois a minha família e os meus amigos não deixaram de me apoiar o que me deu a coragem para seguir em frente com um projecto tão intenso e ambicioso.

Philipa Brebner, Ex-aluna do Colégio

Nem por um momento penso que é um desperdício do meu tempo

voluntariadovoluntariadovoluntariado

Page 59: Revista Aprender

P59

Na minha primeira saída como voluntária do projecto

espírito de cooperação existente entre os vários membros do projecto, grupo ao qual eu também me juntei com enorme satisfação.

nossa missão ajudou-nos a sentirmo-nos mais próximos uns dos outros e da palavra de Deus, pois penso que a força da fé é essencial a todos os voluntários.

Na primeira paragem estava prestes a contactar com pessoas sobre as quais eu conhecia a sua vida na rua, as

tinha convivido. O impacto em mim deste primeiro encontro foi de um misto de tristeza, por ver um ser humano tão fragilizado e incapaz de se manifestar em plenitude e, ao

mesmo tempo, de satisfação por estar envolvida numa acção em que há pessoas atentas ao sofrimento e se disponibilizam a atenuá-lo, levando-lhes algum conforto,

logo notei que a carrinha do Colégio, que três vezes por semana sai à rua, tem muita importância para eles. Muitos encontravam-se nitidamente à nossa espera ansiando pelo que lhes levávamos.

Senti-me muito bem recebida por todos os membros desta equipa do Projecto que desde logo se apressaram

“(…) Em cada noite sem rumotu és igual a mim

de cada vez que procuropreciso um abrigo

eu sou igual a ti (…)”.

Mafalda Veiga, “Igual a Mim”.

Contra a corrente do individualismo

Eunice Soares chegou ao Colégio em 2009 para frequentar o 10.º ano do Curso de Artes Visuais. Logo que tomou contacto com os projectos sociais do Programa AJU-DA entusiasmou-se com a possibilidade de fazer parte das equipas de rua que desenvol-vem o trabalho de apoio aos sem abrigo da cidade do Porto. Está, desde então, envolvi-da activamente no Projecto. Paralelamente frequenta as acções de formação da Missão Moçambique, à qual de candidatou, prepa-rando uma possível experiência internacio-nal de voluntariado com a equipa do Colégio que no Verão tem como destino aquele país africano.

Atenta ao mundo que a rodeia Eunice ambiciona uma carreira ligada às Artes, pos-sívelmente à Arquitectura.

PERFIL

w

a ensinar-me como tudo funcionava, contando-me algumas curiosidades sobre alguns sem-abrigo, como por exemplo, a simpatia do Sr. Graça, que eu própria tive a oportunidade de comprovar.

pela próxima saída. Encaro estas acções como uma luta contra a corrente de individualismo e de comodismo da sociedade actual, e espero crescer em termos de motivação para contribuir para um mundo mais fraterno.

Eunice Soares, 11.º D

voluntariadovoluntariado voluntariadovoluntariadovoluntariado

Page 60: Revista Aprender

Campanha

120! é a quantia necessária para assegurar durante um ano as despesas básicas de vida e de educação de cada criança das Florinhas do Aeroporto, em Maputo, ou da Casa Apollonie, em Quelimane, Moçambique. No total são 150 os meninos acolhidos por estas duas instituições cujo

Comunidade Educativa.

2010-2011Cons truir pontes com África

o nosso presépio...

no âmbito da Campanha de Natal, decorreu no

de géneros alimentares nos Hipermercados Con-

tinente, de Gaia e Matosinhos. A iniciativa tem

98 famílias carenciadas dos bairros de Ramalde

e Campinas, levando assim algum conforto aos

que mais precisam.Os resultados obtidos (ver tabela) eviden-

ciam uma extraordinária resposta da parte de

tanta gente anónima, revelando uma generosi--

dentemente da repetida crise económica em que

vivemos.Na iniciativa estiveram envolvidos cerca de

200 voluntários do Colégio, entre alunos, encar-

regados de educação e colaboradores, que se

responsabilizaram pela mobilização dos doado-

res, recolha, transporte e acondicionamento dos

bens e organização da distribuição aos destina-

tários. Todos podem estar orgulhosos do grande

sucesso desta missão.

Massas (embalagens)

Arroz (Kg)

Enlatados (unidades)

Leite (litros)

Bolachas (embalagens)

Farinha (Kg)

Flocos/Cereais (embalag.)

Óleo (garrafas)

Azeite (garrafas)

Açucar (Kg)

Chocol./Sumos (unidades)

Diversos (unidades)

GéneroQtd

3926

2894

2500

1313

588

262

212

204

108

94

37

492

Recolha de génerosCampanha

Page 61: Revista Aprender

Cons truir pontes com África

propôs a toda a comunidade educativa que se una nesta Campanha em torno

temos vindo a construir com África. Uma ponte que esbate as diferenças,

estreita distâncias, induz a proximidade. Uma Ponte de Afectos. Um verdadeiro

ABRAÇO aos nossos irmãos africanos e que se vai concretizar no apoio a cerca

de 150 crianças carenciadas.

turmas do Colégio, na quadra natalícia, traçando como objectivo que cada uma

angarie os recursos necessários para apadrinhar três crianças.

... transformou-se numa ponte

A Campanha de recolha defundos a favor de 150 crianças carenciadas de Moçambique prolonga-se até Maio.

Page 62: Revista Aprender

contente. / Ditoso seja quem, estando absente, / Não sente mais que a pena das lembranças, / Porque, inda mais que se tema de mudanças,

Ditoso seja aquele que somente / Se queixa de amorosas esquivanças; / Pois por elas não perde as esperanças / De poder nalgum tempo ser contente. / Ditoso seja quem, estando absente, / Não sente mais que a pena das lembranças, / Porque, inda mais que se tema de mudanças,

Ditoso seja aquele que somente / Se queixa de amorosas esquivanças; / Pois por elas não perde as esperanças / De poder nalgum tempo ser contente. / Ditoso seja quem, estando absente, / Não sente mais que a pena das lembranças, / Porque, inda mais que se tema

textos premiados

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Page 63: Revista Aprender

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Se vir muita confusão,E estiver rodeado pela multidão,

Faça lá um poema!

Se provar um sabor extravagante,Com um toque deslumbrante,

Faça lá um poema!

Se ouvir um belo canto,Que o deixa mudo de espanto,

Faça lá um poema!

Se sentir beleza,Ao tocar no tema da natureza,

Faça lá um poema!

Se cheirar um odor,Que lhe lembra o amor,

Faça lá um poema!

Se tem cinco sentidos aguçadosE um olhar especial,

É o poeta ideal!

Benedita Viana, 7.º ano

Faça lá um poema

Por entre montanhas e veredas, campos e socalcos,havia uma voz,uma voz há muito soterrada,mas que nunca se calava.

No terror e nos corredores da morte,

a voz acesa cantava,a mais bela das canções.

Cantava a liberdade,apesar de rodeada de vultos,cantava a igualdade,apesar dos contrastes.

Havia ainda outra voz,que morreu a prosear,falou pelos que nunca falaram,falou para companheiros poder libertar.

Depois da liberdade,nasceu uma voz, e outra, e outra,hoje, as vozes continuam acesas,e nunca se hão-de apagar.

Gil Maia, 11.º ano

A voz

contente. / Ditoso seja quem, estando absente, / Não sente mais que a pena das lembranças, / Porque, inda mais que se tema de mudanças,

Ditoso seja aquele que somente / Se queixa de amorosas esquivanças; / Pois por elas não perde as esperanças / De poder nalgum tempo ser contente. / Ditoso seja quem, estando absente, / Não sente mais que a pena das lembranças, / Porque, inda mais que se tema de mudanças,

Ditoso seja aquele que somente / Se queixa de amorosas esquivanças; / Pois por elas não perde as esperanças / De poder nalgum tempo ser contente. / Ditoso seja quem, estando absente, / Não sente mais que a pena das lembranças, / Porque, inda mais que se tema

textos premiadosPremiado no Concurso de Poesia 2010 “Faça Lá Um Poema”, uma iniciativa conjunta do Plano Nacional de Leitura e do Centro Cultural de Belém Premiado na 13.a ediçao

do Concurso Literário “Dar Voz à Poesia”, promovido pela Câmara Municipal de Ovar e Pela Escola Secundária Júlio Dinis, tendo obtido o 1.o lugar no grupo B.

~

Page 64: Revista Aprender

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PUBLICIDADE 15TROTINETE

contente. / Ditoso seja quem, estando absente, / Não sente mais que a pena das lembranças, / Porque, inda mais que se tema de mudanças,

Ditoso seja aquele que somente / Se queixa de amorosas esquivanças; / Pois por elas não perde as esperanças / De poder nalgum tempo ser contente. / Ditoso seja quem, estando absente, / Não sente mais que a pena das lembranças, / Porque, inda mais que se tema de mudanças,

Ditoso seja aquele que somente / Se queixa de amorosas esquivanças; / Pois por elas não perde as esperanças / De poder nalgum tempo ser contente. / Ditoso seja quem, estando absente, / Não sente mais que a pena das lembranças, / Porque, inda mais que se tema

textos premiados

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Page 65: Revista Aprender

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Numa noite, após um concerto esgotado, duas amigas permaneceram na Casa da Música na esperança

A Casa da Música estava vazia, o que era bastante

branco…

que era Beethoven quem estava a tocar.

hora.

representado. Será que me podiam ajudar a desfazer o

Uma Aventura na Casa da Música

quebrado.Procuraram-no durante horas e horas… Procuraram-no

(embora só o fantasma o pudesse fazer, visto que

instrumentos), nos camarins… procuraram-no em todo o

música.

a gente…

encantadora, que enfeitiçava os ouvidos de todos…

Mafalda Mogas, 7.º ano, e

Premiado no concurso “Uma Aventura... Literária 2010”, promovido pela Editora Caminho, tendo obtido o 2.o lugar entre mais de 10 mil trabalhos.

contente. / Ditoso seja quem, estando absente, / Não sente mais que a pena das lembranças, / Porque, inda mais que se tema de mudanças,

Ditoso seja aquele que somente / Se queixa de amorosas esquivanças; / Pois por elas não perde as esperanças / De poder nalgum tempo ser contente. / Ditoso seja quem, estando absente, / Não sente mais que a pena das lembranças, / Porque, inda mais que se tema de mudanças,

Ditoso seja aquele que somente / Se queixa de amorosas esquivanças; / Pois por elas não perde as esperanças / De poder nalgum tempo ser contente. / Ditoso seja quem, estando absente, / Não sente mais que a pena das lembranças, / Porque, inda mais que se tema

textos premiados

Page 66: Revista Aprender

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É uma prática de há vários anos. Regular-mente um grupo de membros do Colégio vai ao encontro das fontes do Instituto, em Bèziers. Em 2010 foram cerca de 30 os elementos envolvidos nesta viagem. O es-paço acolhedor da Casa Mãe foi também o

da Pastoral do Colégio, um dos pontos do programa da jornada.

-ção com forte mobilização da Comunidade Educativa. Com palcos e outros centros de interesse distribuídos pelos diferentes espaços do Colégio, nesse dia cria-se um

-lebração da alegria.

um grande espectáculo protagonizado pelas classes de dança do Colégio. De-senvolvido em duas partes distintas, uma dedicada ao ballet clássico, outra à dança jazz, o evento encheu o Auditório do Euro-parque, em Santa Maria da Feira.

uma manifestação de movimento, luz e cor em que os protagonistas são os alunos das

--

ria com a Associação de Pais e que trouxe até nós personalidades de relevo da cidade do Porto e do país para debater temas de

Em Bèziers

Festa Final

Espectáculo de Dança

2010 foi um ano intenso. De entre tantas

que, como outras, marcam a história des-

a Bèziers, coração do Instituto das RSCM, no âmbito ainda do bicentenário do nasci-

-mula recordes de participação da comuni-

!"#$%&'(#)$*(+#,-.-

Page 67: Revista Aprender

P67

Vinho e Tripas à Moda do PortoTemaBento Amaral, enólogo, e Hélio Loureiro, chefe de cozinha, juntamente com o moderador Manuel Serrão, empresário, foram os protagonistas da primeira sessão. O tema, com a inclusão de duas áreas com forte ligação à cidade do Porto, foi fonte de inspiração para incursões históricas e comentários ao estado actual da vida da cidade,

do moderador Manuel Serrão.

1

Porto e a CiênciaTemaPara esta edição da iniciativa a organização contou com a participação do Prof. Doutor Manuel Sobrinho Simões, director do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) e do Prof. Doutor Cláudio Sunkel, director do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC). O moderador foi o Prof. Doutor Francisco Carvalho Guerra, antigo vice-reitor da Universidade do Porto e Presidente da Comissão Administrativa do Centro Regional do Porto da Universidade Católica Portuguesa.

3

Porto e a ArteTema2 O painel da segunda sessão integrou três convidados: o arquitecto portuense Souto Moura, o poeta e dramaturgo João Negreiros e o impulsionador do movimento galerista no Porto, Fernando Santos. O moderador das intervenções foi o artista plástico e director do Conselho Directivo da Faculdade de Belas Artes do Porto, Francisco Laranjo. Com uma intervenção crítica sobre o estado da Arte no Porto e em Portugal Souto Moura abriu uma sessão que se revelaria muito animada e de grande interesse.

Porto EmpreendedorTema

DesPortoTemaCoube ao ex-árbitro internacional de futebol, Paulo Paraty, o papel de moderador do painel sobre Desporto. As outras personalidades participantes foram Paulo Trindade, antigo nadador olímpico, Fernando Peres, piloto de automóveis e ex-campeão nacional da modalidade, Joaquim Vaz Ferreira, o mais internacional jogador de Raguebi português e Arnaldo Lhamas, médico e especialista em pesca submarina.

4

5Porto FuturoTema

propunha uma visão futura sobre o Porto, estiveram em debate o Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Rio e o Presidente da Associação Comercial do Porto, Rui Moreira. O jornalista Carlos Magno foi o moderador de um debate vivo e interessante.

6

O Empreendedorismo foi o tema da 4.ª sessão. Como oradores participaram o Eng.º Paulo Ferreira dos Santos, Director executivo da Tomorrow Options, o Eng.º João Serrenho, Presidente do Conselho de Administração da CIN e

e o Prof. Ruben Jorge, cientista e empreendedor. O debate foi moderado pelo Director Adjunto do Jornal Vida Económica, Dr. João Peixoto Sousa.

café com Porto

Da esquerda para a direita: Manuel Serrão, Bento Amaral e Hélio Loureiro

Da esquerda para a direita: João Negreiros, Fernando Santos, Francisco Laranjo e Souto Moura

Da esquerda para a direita: Manuel Sobrinho Simões, Francisco Carvalho Guerra e Cláudio Sunkel

Da esquerda para a direita: Paulo Ferreira dos Santos, João Serrenho, João Peixoto Sousa e Ruben Jorge.

Da esquerda para a direita: Joaquim Vaz Ferreira, Arnaldo Lhamas, Paulo Paraty, Paulo Trindade e Fernando Peres

Da esquerda para a direita: Rui Rio, Carlos Magno e Rui Moreira

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Page 68: Revista Aprender

P68

Notícias do Pré-Escolar

Na Quinta das Manas

Festejar S. Martinho

Estar próximo dos animais da quinta gera

momentos especiais de emoção.

No mês de Outubro as salas de 4 anos tiveram a opor-tunidade de participar no Hospital dos Pequeninos, inicia-tiva a cargo da Associação de Estudantes de Medicina do

dos 3 aos 5 anos. A iniciativa, já na sua sexta edição, visa ajudar as crianças a perder o medo de vir ao hospital, tão ca-racterístico daquela faixa etária, e dar-lhes uma visão amigável da Medicina.

Através da relação afectuo-sa que estabelecem os futuros médicos conseguem fazer a des-

assim o medo da bata branca. Cada criança assumiu o pa-

pel de pai/mãe e vivenciou (si-mulando) uma ida à urgência

papel assumido pelo boneco(a) preferido(a). Após a passagem por um gabinete de triagem,

para o médico da especialidade para ser tratado e medicado. Esta abordagem tem a vanta-gem de as crianças lidarem com os seus medos em relação ao hospital sem a pressão de serem elas os doentes.

dia de alegre convívio no qual participaram todas as crian-ças do pré-escolar. A Quinta da Manas, perto de Guima-rães, foi o local escolhido para realizar-mos o nosso magusto. O convívio entre todos, o passeio pelos espaços da quinta, o contacto com os animais e a natureza, a apanha das castanhas, as brincadeiras à volta de uma fogueira gigante, sabo-

o passeio de tractor, foram alguns dos momentos marcantes deste dia.

Hospital dos Pequeninos

Apanhar castanhas pode ser uma tarefa

verdadeiramente divertida.

Page 69: Revista Aprender

P69

Notícias do P

ré-Escolar

No âmbito da Semana da Alimentação, que decorreu no Pré-Escolar no mês de Outubro, os diferentes grupos etários dialogaram sobre os alimentos que nos ajudam a viver de uma forma saudável mas também sobre aque-les que devemos evitar consumir. Através de diferentes actividades, como a confecção de uma sopa, massa ve-getariana e o fabrico de queijo, criaram-se espaços de aprendizagem que permitiram às crianças compreender um pouco mais sobre o papel importante que os alimen-tos ocupam na nossa vida.

No início de Dezembro uma constru--

redor do Pré-escolar: seria uma casa, seria uma chaminé? Era um bonito pinheiro de Natal que rapidamente se encheu de luz, cor e muita ternura, com as mensagens que cada uma das famílias do pré-escolar colocou nesta linda árvore que abraçava o presépio. De repente tudo se transformou: as salas encheram-se de brilho, os pinheiros encheram-se de cor e com muita alegria se construíam presépios com Maria, José e Jesus. De novo a colaboração das famílias e o seu en-volvimento na vida da escola foi feito com gran-de entusiasmo, criatividade e muita alegria.

Celebrar o Natal

Educação para a saúde

Saber comer

Foram muitos os sinais que, no Colégio, anunciaram aquele período único de Natal. Nos espaços do Pré-Escolar também não poderiam faltar. Na imagem o momento em que se acenderam as luzes da árvore de Natal e da decoração especial do corredor.

Meter literalmente as mãos na massa foi o

divertido como comer.

Page 70: Revista Aprender

P70

Pontes para o futuro

Certo dia, uma menina chamada Rita fez uma visita aos monumentos da cidade do Porto.

A pequena Rita saiu da escola, muito cedo, com a sua turma, para iniciar a viagem que tanto ansiava. Esperava descobrir diversas curiosidades para, quem sabe, um dia, as transmitir a outras pessoas.

Naquele dia, a menina visitou a Sé e deslumbrou-se com a altura da igreja e com os vitrais coloridos que deixavam entrar a luz. Seguiu viagem até à estação de São Bento, mas pelo caminho foi surpreendida por uma exposição de representações de Jesus Cristo. Ficou encantada com tanta inspiração! Quando chegou à estação de comboios, Rita observou

que alguns estavam a ser recuperados e limpos para manterem o seu encanto.

A menina continuou a sua caminhada e percorreu a avenida dos Aliados para poder conhecer um dos edifícios mais importantes na cidade do Porto: a câmara Municipal. A turma descobriu que lá se tomavam decisões sobre a

vida da cidade Invicta.

A minha cidade

A viagem prosseguiu e Rita parou na Torre dos Clérigos.

deixou a turma da Rita muito cansada e, por isso, estava na hora de recuperar energia com um belo almoço. Depois da refeição e da brincadeira, estavam todos prontos para seguir caminho em direcção ao Palácio da Bolsa. Rita e os colegas admiraram a riqueza e a grandeza dos salões, especialmente do salão Árabe.

A viagem de Rita terminou da melhor forma: fez um cruzeiro, no qual viu as pontes que atravessam o rio Douro.

Foi um dia em cheio e inesquecível para todos!

Texto colectivo do 3.º ano, Prof.ª Lídia

Foi com algum nervosismo que vi entrar naquele salão os 27 alunos da sala da Prof.

deu sobre o que me iriam perguntar.

veste preta que todos os magistrados têm que envergar antes de entrar numa sala de audiências), alguns códigos (instrumentos fundamentais do meu trabalho) e um processo (objecto sobre o qual recai o meu labor).

Tentei explicar-lhes, em traços largos, em

audiência de julgamento, tendo também partilhado com eles algumas experiências de vida.

Fiquei agradavelmente surpreendida com a inteligência e perspicácia das perguntas que se seguiram, resultado de uma boa preparação prévia com os respectivos professores, a quem desde já dou os meus parabéns pelo seu óptimo trabalho.

Não sei se criei em alguns dos meus pequenos

sendo que não era essa a minha função ou intenção, mas

mais curiosidade lhes suscitou, por pouco saberem a seu respeito.

que todos me receberam.

Bárbara Sousa Guedes,Encarregada de Educação

Not

ícia

s do

1.º

Cic

lo

Page 71: Revista Aprender

P71

Área de Projecto do 2.º ano

Abraço de gerações

Escola Segura

Prevenção rodoviária

Os alunos do 1.º Ciclo e também do Pré-Escolar fo-

novo serviço de apoio domiciliário a pessoas com mobili-dade reduzida.

-

envolvendo as duas salas dos 4 anos. Na publicação, que está já à venda, participaram 28

Porto, sendo os textos enriquecidos com imagens produ-zidas por 50 ilustradores e artistas plásticos.

Quem desejar adquirir o livro deverá dirigir-se às lojas do Jornal de Notícias ou à Livraria Rés, na Praça Marquês de Pombal, no Porto.

Alunos escrevem Histórias paraAJUDAR

No âmbito da disciplina de Estudo do Meio os agentes da Escola Segura estiveram no Colégio numa acção de sensibilização para a prevenção rodoviária. Numa primeira fase, em sala, foram relembradas algumas regras fundamentais. Num segundo momento as regras foram postas em prática, num mini circuito construído

condutores saíram-se muito bem.

Notícias do 1.º Ciclo

No âmbito da Área de Projecto e inspirados no tema

do 2.º ano, promoveu em Dezembro uma oportunidade rara de encontro entre os alunos e os seus avós na sala de aula, estabelecendo uma ponte entre gerações.

Foi um dia verdadeiramente diferente com netos e avós a partilharem actividades, tarefas, momentos de alegria e boa-disposição.

Gostei muito de participar em todas as actividades e ver as actividades que as crianças tinham preparado com a ajuda dos seus professores, para nos receberem.

Foi muito bom poder conhecer um pouco melhor as instalações, os professores e outros colaboradores que fazem parte da vida dos meus netos, reconhecer o seu trabalho e esforço e reconhecer ainda que todos eles aí passam bons momentos.

Agradeço a todos esta iniciativa!

Maria Liseta CardosoAvó da Rita Nina - 2.º Ano - Prof.ª Susana

Tivemos a oportunidade de partilhar com o nosso neto uma experiência inesquecível. Foi-nos dada a possibilidade de viver de perto a sua realidade escolar. Cantámos, dançámos, rimos, escrevemos em duas línguas, sempre acompanhados e guiados

partilhar, com os avós, um pouco do seu dia-a-dia escolar foi uma maravilha.

Além da boa organização, dos temas inteligentemente escolhidos, e do timing, existia a satisfação de estarmos juntos.

Parabéns. Ficamos à espera do próximo.

Francisco Manuel e Maria José Fonseca e CastroAvós maternos do Francisco Tavares - 2.º Ano - Prof.ª Raquel

Page 72: Revista Aprender

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Área Projecto 3.º ano

O pássaro da almaHá quem o ouça raras vezes, Há quem o ouça

Estejam atentos!!!!

A leitura e exploração do livro

formas encontradas pelos profes-sores do 3.º ano para trabalhar o tema deste ano da Área de Projec-

da escritora israelita Michal Snunit tornou-se um best seller interna-cional pela forma sublime como consegue abordar as emoções e os sentimentos, explicar de forma

poética o que é a alma e fazê-lo de modo a que as crianças o compreendam. Considerado um texto essencial num mundo que muitos criticam pela crescente falta de valores, este livro apela a um conhecimento interior mais íntimo e profundo, traduzindo através de um pássaro, clara metáfora, aquilo que sentimos, como o sentimos e porque o sentimos.

Para evidenciar a importância da obra estudada foi construído um pássaro em esferovite, que foi colocado num dos acessos pricipais do 1.º Ciclo como sinal perma-nente de interrogação a quem por ali passa.

Comunicar com gestos

Concurso de Presépios 2010

E o vencedor é...Já com mais de 10 anos de tradição a iniciativa

pela Associação de Pais - Aprosário e pelo 1.º Ciclo, bateu na edição deste ano lectivo o recorde de par-ticipações, com 214 trabalhos apresentados.

O Super Prémio, atribuído por um juri constitu-ído por professores do 1º Ciclo, professores de Ex-pressão Plástica e representantes da APROSÀRIO, foi ganho pelo aluno do 2.º ano, Francisco Maga-lhães Quesado.

Pontes de Tolerância foi o tema proposto para o tra-balho de sensibilização desenvolvido este ano lectivo com os alunos do 3.º ano, no âmbito da educação para o Res-peito pela Diferença, e como preparação da celebração do Dia In-ternacional da Pessoa

Dezembro de 2010. Esta sensibilização decorreu nas aulas de EMRC e envol-veu também o serviço de En-fermagem do Colégio. Numa das sessões foi possível contar com a pre-sença da Dr.ª Antonieta Martins e da Dr.ª Joana, ambas docentes na Escola EB2/3 de Paranhos, escola de referência no que diz respeito ao tra-balho desenvolvido com alunos surdos.

que trabalhar com alunos portadores deste tipo

-que há muitas lições que os professores também recolhem da actividade que desenvolvem com aqueles alunos.

Uma das partes interessantes desta sessão foi a oportunidade de conhecer a Língua Gestual Portuguesa. No pouco tempo disponível foi possí-

Descobrir a riqueza e complementaridade nas dife-

Todos os presépios estiveram expostos

na Igreja de Ramalde a convite do Pároco

Almiro Mendes, incluindo o presépio vencedor do Super Prémio, na

imagem.

Notícias do 1.º C

iclo

Page 74: Revista Aprender

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Eucaristia e Ceia de Natal

Entre as várias actividades dinamizadas pelo Depar-tamento de Ciências da Natureza, durante a Semana das Ciências realizada em Dezembro, destaca-se a Feira dos Minerais por ter sido a que mais envolveu a comunidade

educativa. Como já vai sendo habitual, esta iniciativa desperta não só o interesse

dos alunos mas também o dos pais e de outros familiares que visi-

tam o Colégio nas horas de

dos objectivos principais foi dar a conhecer uma grande variedade de ro-chas e minerais, como a azurite, cinábrio carbo-rindo, amazonite e ou-tros, bem com as suas aplicações. No entanto,

a angariação de fundos a favor dos projectos so-

ciais do Colégio, sobretudo numa altura em que a proxi-

midade do Natal nos torna mais sensíveis e solidários, foi também

um dos propósitos da Feira.Tudo foi vendido, desde os presépios

em quartzo aos minerais de cada signo. À semelhança dos anos anteriores a magnetite fez o maior sucesso, uma vez que os conjuntos de imane foram os artigos com

Departamento decidido atribuir 1000! ao Programa AJU-DA. O restante será aplicado na aquisição de uma área de terreno no Parque Biológico de Gaia que se destina a ser

2.

Semana das Ciências

Feira das rochas e minerais

notíciasoutras

Nasceu uma escritora

Aluna do Colégiopublica livro

Inês Maia, aluna do 12.º A do Curso de Ciências e Tecnologias verá publicada durante o mês de Fevereiro

estava no 9.º ano e a inspiração surgiu-lhe com uma

simples interrogação: se apenas Deus pode ser perfeito, como serão os anjos? A partir daqui foi ganhando forma a história de Gabriel, um anjo que não se encaixa no estereótipo comum.

Quando nas férias de Verão de 2009 terminou o manuscrito, decidiu enviá-lo a algumas editoras e esperar a resposta. Dois meses depois foi contactada pela Editorial Presença, iniciando-se o processo que conduziria à publicação.

Inês, agora com 18 anos, passou a maior parte da infância com os seus pais e avós, que sempre incentivaram o seu gosto pela literatura. Ingressou no Colégio aos dez anos de idade e pouco tempo depois já tinha dois textos

O gosto pela literatura deve-o à família, diz Inês,

de Português do colégio, a prof.ª Maria Henriqueta, a

O livro é dedicado ao seu avô, que faleceu em

homenagear e mostrar-lhe que a sua dimensão material

No dia 20 de Dezembro celebrou-se a Eucaristia de Natal dos membros do Colégio. Presidida pelo Pe. Almiro Mendes, a liturgia teve início junto ao presé-pio construído na portaria principal onde, no âmbito de uma pequena ceri-mónia, foi entregue

-rio do Instituto das Religiosas do Sa-grado Coração de

-caristia seguiu-se a ceia e o habitual convívio completando assim um dos

-

Page 75: Revista Aprender

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1.º Ano da Catequese no Colégio

Cerimónia doAcolhimento

Neste ano lectivo de 2010/2011 foi dado início à catequese no Colégio com um grupo de 68 crianças do 1.º ano de escolaridade. Com o 1.º ano de cate-quese começa a primeira etapa do itinerário catequé-tico intitulada «inserção na comunidade» tendo como objectivo, nesta fase, valorizar a experiência de vida cristã das crianças, expressa e alimentada na oração, na participação na eucaristia, no compromisso na co-munidade cristã e no testemunho do amor.

A família tem também um papel primordial na cate-quese pois é a primeira responsável pela educação dos

-clui a dimensão religiosa.

A missão da catequese é criar um itinerário de for-mação na fé, esperança e caridade, ajudando os outros a encontrarem pessoalmente Jesus Cristo e educar nas diversas dimensões da fé: a fé professada, a fé vivida e a fé rezada.

Neste primeiro ano de catequese, a linguagem mais utilizada na catequese é uma linguagem religio-sa, fundamentalmente simbólica, através da qual se pretende ajudar as crianças a entender a mensagem de Jesus Cristo e a comunicar com Deus.

Estão previstos nesta fase alguns momentos que pretendem marcar este ano inicial. O primeiro, a Fes-ta do Acolhimento, teve lugar na Capela do Colégio, no passado dia 14 de Dezembro, que contou também com o envolvimento dos pais e encarregados de edu-

e desenvolver o sentido da vida comunitária nas crian-ças, contribuindo para que se sintam acolhidas, quer no grupo em que são integradas, quer na comunidade cristã a que pertencem.

sinal da etapa que estão a percorrer.

Sandra Santos, Professora e Catequista

Há sempreEsperançaque um grupo de alunos do 12.º ano de 2009/2010 desenvolveu, no âmbito da disciplina de Área de Projecto e que visou a angariação de fundos para trazer crianças

O Colégio do Rosário é uma das 20 escolas envolvidas no projecto Make It Possible, desenvolvido no âmbito da campanha Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, da ONU. A iniciativa é organizada pela primeira vez no nosso

40 voluntários com formação superior, vindos de países da União Europeia, que pretendem contribuir para um mundo mais justo e sustentável, irão desenvolver diversas acções em escolas do Porto e também em Aveiro, Covilhã, Coimbra, Lisboa e Faro, em que darão a conhecer aos alunos participantes os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. No Colégio estarão, durante 6 semanas, Annemiek Leuvenink, de 24 anos, holandesa e Elisabetta Naborri, de 25 anos, italiana.

Vamos acabar com a pobreza

tratamento. A parceria estabelecida entre aquela unidade

vidas a crianças com cardiopatias graves, mas esbarra muitas vezes com a falta de verbas para assegurar as deslocações até ao nosso país.

A entrega simbólica dos cerca de 1000! recolhidos nas várias acções levadas a cabo pela equipa do projecto foi efectuada no passado dia 25 de Janeiro. Para o efeito

Bissau, Dr. José Manuel Pavão, onde foi recebido pelo director, João Trigo, por um representante do grupo de alunos, António Hierro, e pela prof.ª Irene Santa Comba, responsável pela disciplina de Área de Projecto.

O Cônsul da Guiné, Dr. José Manuel Pavão (à esquerda), a prof.ª Irene Santa Comba e o ex-aluno do Colégio, António Hierro.

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-tamento de Língua Portuguesa do Colégio de Nossa Se-nhora do Rosário. Após alguns dias de testes, o blogue,

-mente a toda a comunidade educativa.

O principal intuito deste espaço é o de envolver todos os alunos do Colégio com a disciplina de Língua Portugue-sa/Português. Pretende-se publicar aqui textos meritórios dos alunos do Colégio, produzidos no âmbito da discipli-na, dar a conhecer de modo distinto, através de vídeos, imagens ou noutros formatos, a riqueza e a importância

vezes, os restantes membros da comunidade educativa) a participarem nas iniciativas do Departamento.

-ria, foi pensado para permitir um espaço de informação e formação para e com os alunos. Procura promover os valores humanos e cristãos, tendo como mínimo denomi-nador comum tudo o que de bom, belo e verdadeiro vai nascendo no nosso mundo e permite um olhar novo sobre a realidade.

Nesse sentido, o blogue abarca interrogações sobre

ao fenómeno religioso e uma abordagem explicitamente cristã.

Também se procura fazer a ligação entre a fé cris-tã e o mundo da cultura, nomeadamente na chamada

nas tendências culturais contemporâneas e procurando

Paralelamente, deseja ser um espaço de partilha das diferentes áreas do saber presentes no Colégio, querendo contribuir para aquilo que o Ideário das Religiosas do Sa-grado Coração de Maria designa como síntese entre a fé, a ciência, a cultura e a vida.

notíciasoutras /%$01+)

Este ano lectivo entraram em vigor os novos uniformes do Colégio para os alu-nos do 1.º ao 6.º anos de escolaridade. Depois de um período de natural adap-tação, a nova imagem do vestuário agora adoptado está já assumida, resul- tando num visual um pouco mais formal que o ante-rior mas também mais elegante e bonito.

[email protected]

Equipa da Pastoral

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blogs.sapo.pt

Uma nova equipa de trabalho passou, desde o início deste ano lectivo,

do Colégio mais directamente ligadas à sua identidade de Escola Católica.

competências, envolvendo professores de diferentes áreas curriculares e outros membros da Comunidade, manifestando pela própria constituição do grupo a nossa perspectiva de que a tarefa evangelizadora é transversal a toda a vida da escola. Integra, ainda, este grupo o Pe. Almiro Mendes, Pároco de Ramalde, que tem acompanhado mais de perto as actividades pastorais do Colégio e é nosso parceiro em acções de intervenção no meio envolvente, nomeadamente no âmbito do Projecto Raiz.

como missão elaborar ao longo do corrente ano lectivo o Plano de Pas-toral do Colégio. São, nomeadamente, da competência desta equipa: a catequese, a liturgia, iniciativas de formação para os diferentes grupos da comunidade e a coordenação dos projectos sociais que integram o Programa AJUDA.

Paralelamente com esta equipa continua a funcionar o Departamento Curricular de Educação Moral e Religiosa Católica, constituído por todos os professores de EMRC, directamente focado nas questões curriculares da disciplina. Passamos a apresentar a constituição da Equipa:

Isabel Pinho – professora de Biologia no SecundárioJoão Pedro Lisboa – professor de Matemática no 3º CEB e SecundárioJoão Trigo – directorJosé Aranda – professor de EMRC e coordenador do Ensino SecundárioJosé Pinho – responsável do Centro de RecursosMaria Helena Ayres, Ir. – religiosa do SCM e responsável da CantinaMaria Luisa Marinho, Ir. – religiosa do SCM e professora de Físico-Química no SecundárioPedro Martins – professor de EMRC no 3.º CEB e Direito no SecundárioPaulo Costa – professor de EMRC no SecundárioPaulo Jorge – professor de Português no Secundário Sandra Santos – professora de EMRC no 1.º e 2.º CEBSandra Valentão – professora de Português no 2.º CEBSusana Sousa – assessora do director

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ConcertoAJUDA

Miguel Amaral, do 12.ºB, foi um dos quatro elementos do grupo de estudantes lusos que em Setembro passado,

-gal nas Olimpíadas Ibero-americanas de Matemática.

-junto a 5.ª posição tendo o Miguel alcançado uma meda-lha de bronze, das quatro (uma de prata e mais duas de bronze) atribuídas ao grupo português.

O evento, que se realiza desde 1985, levou a re-presentação lusitana até à cidade de Assunção, capital do Paraguai, onde estiveram a competir equipas de 14 países. Valeu assim a pena percorrer os cerca de 8.600

quilómetros para representar o país numa das mais prestigiadas competições de Ma-temática a nível pré-universitário.

Para conseguir o direito à participa-ção naquela prova internacional o Miguel teve de ultrapassar várias etapas. Numa primeira fase alcançou uma medalha de prata nas Olimpíadas Portuguesas da Ma-temática (OPM), entre dezenas de milha-res candidatos. Do grupo de medalhados foram então seleccionados os elementos que constituiram a equipa portuguesa que participou nas Olimpíadas Ibero-america-nas, no Paraguai.

O brilhante desempenho deste aluno do Secundário nas Olimpíadas da Mate-

em 2008 um outro aluno - José Pedro Bar-bosa, actualmente no 12.ºA - tinha con-

encontraram os 60 melhores num universo de cerca de 30.000 concorrentes, tendo depois alcançado uma me-dalha de bonze.

-ais das OPM, passaram já a primeira eliminatória, estando naturalmente a disputar a segunda etapa da prova.

Dois casos sérios a Matemática

Olim

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das

Portuguesas d

e M

atemátic

a

Vamos cantaras Janeiras

Colégio no CLASP

A Associação de Estudantes do CNSR, em colaboração com a Associação de Pais (APROSÁRIO), organizou pelo terceiro ano consecutivo o Concerto AJUDA. O evento, que tem como principal objectivo a angariação de fundos para os projectos sociais do Colégio, teve lugar no Hard Club (antigo mercado Ferreira Borges) no dia 8 de Janeiro. Para além das actuações das bandas e DJ’s previstas no programa do concerto, estiveram ainda em palco as classes de Dança Jazz do Colégio que, assim, também contribuiram para uma noite divertida.

Conselho Local deAcção Social do Porto

A tradição cumpriu-se mais uma vez. Acompanhados

alunos do 1.º Ciclo deram ao dia 11 de Janeiro um colorido especial. Bem ensaiados, percorreram alguns dos espaços do Colégio onde cantaram temas alusivos às Janeiras.

O Colégio é desde Dezembro de 2010 membro do Conselho Local de Acção Social do Porto (CLASP). Trata-se de uma rede social implementada pelo Município/Fundação Porto Social, que visa promover a articulação e congregação de esforços entre os agentes sociais activos

à pobreza e promover o desenvolvimento social.O CLASP é presidido pela Câmara Municipal do Porto

concelho aderiram à Rede Social. É neste enquadramento que se integra o Colégio.

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Vitor Baía participa em iniciativa do Projecto Raiz

Para dar pontapé de saída em torneio

de futebol

Vitor Baía, ex-jogador do FC Porto, esteve no Indor--

organizada pelo nosso Projecto Raiz, em parceria com o projecto promovido pela Junta de Freguesia de Ramalde

-

jovens entre os 11 e os 14 anos.À chegada, acompanhado pelo Pe. Almiro Mendes,

Pároco de Ramalde, e por João Trigo, Director do nosso Colégio, o antigo craque foi recebido com entusiasmo pe-los participantes no torneio, tendo distribuído autógrafos

Em cima uma foto do grupo do Projecto Raiz com Vitor Baia.Em baixo o momento em que o antigo jogador rubrica uma das bolas do Torneio, tendo a seu lado o Director do Colégio, João Trigo, e o Pároco de Ramalde, Pe. Almiro Mendes.

Lactogal apoiaProjecto de Acompanhamento Social

Apoio aos sem abrigo

A Lactogal, empresa líder no sector dos lacti-cínios em Portugal, celebrou recentemente com o nosso Colégio uma parceria para apoio ao Projecto de Acompanhamento Social. Neste projecto, que desenvolve a sua actividade junto da comunida-

do Porto, os voluntários das equipas levam consi-gam afecto e atenção, mas também algum agasalho e alimento. Ao contribuir com 100 litros de leite por sema-na e outros produtos lác-teos das suas prestigiadas marcas a Lactogal envolve- -se no esforço efectuado no

âmbito desta iniciativa do Programa AJUDA, adop-tando um comportamento de responsabilidade so-cial, que promove o desenvolvimento da sociedade em que se integra.

Tudo a postos para começar a primeira partida do torneio.O pontapé de saída esteve a cargo do ex-craque do Futebol Clube do Porto, Vítor Baia.

teve ainda oportunidade para se dirigir ao grupo, salien-tando as virtudes do desporto como forma de aprendiza-gem para a vida, nomeadamente o respeito, o trabalho em equipa e a capacidade de saber ganhar e perder.

notíciasoutras

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